Nº nº nº_nº_grupo7
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- 1. NDICECAPANDICE: Introduo I. O que a Reforma? II. Quais os seus objectivos? III. Que factores impulsionaram esse movimento? IV. Quais foram as principais entidades desse movimento? V. Quais as suas consequncias: 1. Na Europa 2. Na Pennsula Ibrica e em Portugal VI. O que a Contra-Reforma? VII. Quais os objectivos desse movimento? VIII. De que meios esse movimento se servia? IX. Quais as suas origens? X. Que pessoas tiveram mais influncia nesse movimento? XI. O que que esse movimento originou: 1. Na Europa 2. Na Pennsula Ibrica e em Portugal XII. Biografias XIII. Documentos relevantes XIV. Sntese final XV. Curiosidades XVI. Fontes 1
- 2. Introduo ao TrabalhoNeste trabalho vamos abordar factos sobre a Reforma e a Contra-Reforma.Tambm abordaremos questes e temas relacionados com os mesmos. As questesque esclareceremos neste trabalho sero as seguintes: O que a Reforma? Quais os seus objectivos? Que factores impulsionaram esse movimento? Quais foram as principais entidades desse movimento? Quais as suas consequncias: Na Europa Na Pennsula Ibrica Em Portugal O que a Contra-Reforma? Quais os objectivos desse movimento? De que meios esse movimento se servia? Quais as suas origens? Que pessoas tiveram mais influncia nesse movimento? O que que esse movimento originou: Na Europa Na Pennsula Ibrica Em PortugalNo trabalho tambm iremos colocar algumas imagens, e, no final deste, biografiasde algumas entidades importantes relativas ao tema, alguns documentos, umasntese, as fontes e, possivelmente, algumas curiosidades.I. O que a Reforma?A Reforma Protestante foi um movimento reformista Cristo iniciado no sculo XVI porMartinho Lutero, que, atravs da publicao das 95 Teses, organizou protestos contradiversos pontos da doutrina da Igreja Catlica, propondo uma reforma no Catolicismo. 2
- 3. Os princpios fundamentais da Reforma Protestante so conhecidos como as CincoSolas: Sola fide (somente a f); Sola scriptura (somente a Escritura); Solus Christus(somente Cristo); Sola gratia (somente a graa); Soli Deo gloria (glria somente aDeus).II. Quais os seus objectivos?Os seus objectivos eram modificar alguns aspectos e hbitos que achavamincorrectos, na Igreja Catlica, para alm de alguns costumes adquiridos pelosmembros eclesisticos que no lhes agradavam, como a venda de indulgncias, acorrupo, o luxo e a opulncia.III. Que factores impulsionaram esse movimento?No incio do sculo XVI, a mudana na mentalidade das Sociedades Europeiasreflectiu tambm no campo religioso. A Igreja, to omnipotente na Europamedieval, foi duramente criticada.A instituio catlica estava em descompasso com as transformaes do seutempo.Alm disso, uma srie de questes propriamente religiosas colocavam a Igreja comoalvo da crtica da sociedade: a corrupo do alto clero, a ignorncia religiosa dospadres comuns e os novos estudos teolgicos.As graves crticas Igreja j no permitiam apenas consertar internamente acasa. As insatisfaes acumularam-se de tal maneira que desencadearam ummovimento de ruptura na unidade crist: a Reforma Protestante.Assim, a Reforma foi motivada por um complexo de causa que ultrapassaram oslimites da mera contestao religiosa. Vejamos detalhadamente algumas dessascausas.No incio do sculo XVI, a mudana de mentalidade das sociedades da Europasurgiu tambm efeito no campo da religio. A Igreja, que era to poderosa naEuropa Medieval, foi criticada com dureza.A instituio catlica no estava compassada com as transformaes que estavama ocorrer no seu tempo.Outros factores foram o desenvolvimento do Capitalismo, o confronto teolgicoentre as doutrinas do Livre Arbtrio e da Predestinao, o conflito da burguesia coma Igreja tradicional, e o confronto entre as ideias humanistas do Nacionalismo (ideiade individualismo) e o Universalismo (ideia de unio), pois, com o fortalecimento dos 3
- 4. reinos, cada reino considerava a Igreja uma entidade estrangeira que interferia comos outros reinos (passando assim as ideias de Universalismo para Nacionalismo).IV. Quais foram as principais entidades desse movimento?As principais entidades desse movimento foram os reformadores, como MartinhoLutero, Joo Calvino e John Knox e Henrique VIII de Inglaterra, que no se podeconsiderar um reformador, pois a sua doutrina no era completamente Protestante.Para alm dessas entidades tambm estiveram (apesar de indirectamente)relacionadas com a Reforma, como o Papa Leo X e o Imperador Carlos V.V. Quais as suas consequncias: 1. Na Europa Figura1_Territrios da Europa de maiorias Protestantes (azul) e Catlicas (verde) no sculo XVI.Com o surgimento da Reforma, seguiu-se o aparecimento de novas religiesprotestantes no Norte da Europa, houve uma quebra na Unio da Igreja Catlica,que deu incio a um movimento destinado a combater a Reforma, a Contra-Reforma. A reforma tambm fortaleceu o Capitalismo, sobretudo a partir dadoutrina calvinista (de Joo Calvino, um reformador francs) e a traduo da Bblia,que originou a hiptese de qualquer pessoa que soubesse ler a sua lngua, mas nosoubesse latim, poderia ler a Bblia, e consequente incentivo alfabetizao.Martinho Lutero foi excomungado pelo Papa Leo X e, por no se ter retractado aoimperador Carlos V, foi expulso do Sacro imprio Romano-Germnico, vindo-seobrigado a refugiar-se num palcio, onde traduziu a Bblia para alemo. 4
- 5. 2. Na Pennsula Ibrica e Portugal Na Pennsula Ibrica e em Portugal, as medidas tomadas pela Igreja, quanto Reforma foram feitas, espalhando a ideia do movimento eclesistico de combate Reforma, a Contra-Reforma, provocando na Pennsula Ibrica uma estagnao cultural e um clima de medo entre as pessoas, que receavam a denncia, que, uma vez feita, no voltava a ser retirada e a pessoa que era denunciada estava, assim, condenada.VI. O que a Contra-Reforma?Tambm chamada reforma catlica, a contra-reforma foi um movimento da IgrejaCatlica que se deu no sculo XVI, como resposta s crticas de diversos membrosda Igreja e de importantes membros de ordens religiosas importantes (tais como osFranciscanos, os Dominicanos e os Agostinhos), que apelavam o regresso pureza eausteridade primitivas e tambm como resposta s crticas humanistas. A contra-reforma surge tambm com o avano feito pela Reforma Protestante (iniciada porMartinho Lutero). Assim, este movimento de contra-reforma procura redefinir aDoutrina da Igreja e a disciplina do clero, ao mesmo tempo que procura combatere impedir o avano do protestantismo. Os principais meios utilizados pela IgrejaCatlica para efectuar a sua reforma foram: a criao de novas ordens religiosas,onde se destacou a Companhia de Jesus, a realizao do Conclio de Trento e acriao da Inquisio e do ndex. 5
- 6. VII. Quais os objectivos desse movimento?Os objectivos desse movimento eram combater a Reforma Protestante, defendendoa Igreja e os seus costumes e hbitos e tentando fazer com que as pessoaspercebessem que a Igreja que estava certa e que a Reforma Protestante era,meramente, um movimento que se rebeliava contra a diocese da Igreja Catlica,tentando destru-la. Para alm desse movimento de luta contra as doutrinasProtestantes, a Contra-reforma tambm foi um movimento de Renovao Interna,de forma que a Contra-Reforma pretendia no s combater o Protestantismo, comoverificar internamente se de facto havia motivos para as crticas a que a Igreja erasujeita.VIII. De que meios esse movimento se servia?O movimento da Contra-reforma servia-se dos seguintes meios: A Companhia deJesus, O Tribunal do Santo Ofcio (Inquisio), o ndex e a realizao do Conclio deTrento. A Companhia de Jesus, que fora fundada por Incio de Loyola era oexrcito de Deus e servia para evitar a converso de Catlicos para Protestantes.O Tribunal do Santo Ofcio, que fora reanimado, servia para julgar e condenar todosaqueles que no fossem praticantes da f Catlica. O ndex era uma espcie decatlogo de livros que no podiam ser lidos por Catlicos, sob pena de denncia Inquisio e o Conclio de Trento serviu para a Igreja verificar se as crticas a que erasujeita tinham ou no sentido, de maneira que fosse corrigida.IX. Quais as suas origens?As origens da Contra-Reforma so eclesisticas, ou seja, da Igreja, maisprecisamente da Reforma Protestante. Alguns historiadores afirmam que as origensda contra-reforma diferem, de maneira que a nica parte da Contra-Reforma quese originou a partir da Reforma foi a luta contra as doutrinas protestantes, enquantoque a parte da renovao interna no teve qualquer relao com a Reforma. AReforma Protestante defendia a doutrina Protestante, que era atacada pela Igrejaindirectamente, usando o ndex, a Inquisio e a Companhia de Jesus, que foramoriginados e formados no Conclio de Trento.X. Que pessoas tiveram mais influncia nesse movimento?As pessoas que tiveram mais influncia nesse movimento foram membroseclesisticos, nomeadamente Papas, como o Papa Leo X e os membros dealgumas ordens religiosas, como os Dominicanos, que eram da Inquisio e aCompanhia de Jesus 6
- 7. XI. O que que esse movimento originou: 1. Na Europa Na Europa, a Contra-Reforma fez com que a Doutrina Eclesistica ficasse mais defenida, tanto interna como externamente, originou perseguies aos Reformadores e s pessoas que os apoiavam e tambm originou o aparecimento do barroco, em Itlia. O barroco era uma arte de imaginao, inveno, sumptuosidade e contrastes, o que se opunha austeridade protestante. 2. Na Pennsula Ibrica e em Portugal Na Pennsula Ibrica, o movimento contra-reformista provocou uma estagnao a nvel cultural, pois a Igreja vigiava a cultura a partir do ndex e da Inquisio e a Inquisio perseguia os Judeus, o que, consequentemente, originou uma estagnao financeira, pois muitos dos Judeus que emigraram da Pennsula Ibrica eram possuidores de muita riqueza. 7
- 8. XII. Biografias Reformadores:Martinho LuteroMartinho Lutero nasceu em Eisleben, a 10 deNovembro de 1483 e morreu no mesmo local, a 18 Figura2_Martinhode Fevereiro de 1546. Lutero foi um sacerdote Luteroagostiniano e Professor de teologia alemopercussor da Reforma Protestante. Confrontou ovendedor de Indulgncias Johann Tetzel, poracreditar que o perdo de Deus sobre os pecadosdas pessoas no pudesse ser comprado, atravsdas 95 Teses em 1517. A sua recusa de se retractara pedido do Papa Leo X e do Imperador Carlos V resultou na sua excomunhopelo Papa sua expulso do Sacro Imprio Romano-Germnico, por ordem doImperador.Joo CalvinoJoo Calvino nasceu em Noyon, no dia 10 de Julho de Figura3_Joo1509 e morreu em Genebra, no dia 27 de Maio de 1564. CalvinoCalvino foi um telogo cristo francs que teve umagrande influncia durante a Reforma Protestante. Adoutrina por ele defendida, apesar de tambm serProtestante, diferente da defendida por MartinhoLutero (o Luteranismo), e por isso tem outro nome:Calvinismo.Ulrich ZwinglioUlrich Zwinglio nasceu em Wildhaus, Canto de So Galo, a 1 Figura4_Ulrichde Janeiro de 1484 e morreu em Kappel am Albis a 10 de ZwinglioOutubro de 1531. Zwinglio foi um telogo suo e principallder da Reforma Protestante no seu pas. Ulrich Zwingliochegou a concluses semelhantes s de Luterorelativamente ao estudo teolgico.John KnoxJohn Knox nasceu em Haddington, East Lothian em 1514 e morreuem Edimburgo a 24 de Novembro de 1572. John Knox foi um Figura5_John Knox 8
- 9. reformador escocs que liderou uma reforma na Esccia, que apoiava a DoutrinaCalvinista. O seu local e data de nascimento ainda so debatidos, admitindo-secomo o local mais provvel Gifford Gate, prximo de Haddington, a 20 quilmetros deEdimburgo.Guilherme FarelGuilherme Farel nasceu no dia 13 de Setembro de1565 e foi um evangelista francs e um dos Figura6_Guilhermefundadores da Reforma nalguns cantes da FarelSuia. Ele convenceu Joo Calvino a ficar emGenebra em 1536 e, aps ter sido expulso em1538, a retornar em 1541. Eles influenciaram ogoverno de Genebra at este se tornar numestado teocrtico, a Roma Protestante, paraonde foram alguns refugiados durante a Contra-reforma. Papas:Jlio IIO Papa Jlio II (Giuliano della Rovere) nasceu em Savona, Figura7_Papa Jlioa 5 de Dezembro de 1443 e morreu em Roma, a 21 de IIFevereiro de 1513 e foi Papa desde 1 de Novembro de1503 at sua morte. Era um frade franciscano.Leo XO Papa Leo X (Giovanni di Lorenzo de Medici) nasceu a 11de Dezembro de 1475 e morreu a 1 de Dezembro de 1521 efoi Papa desde 1513 at sua morte. Ele foi o ltimo Papano-sacerdote. Ele muito conhecido principalmente por ser Figura7_Papa Leo Xo Papa do incio da Reforma Protestante. Ele vinha da ricafamlia de banqueiros Medici, e era filho de Lorenzo de Medici(como o prprio nome indica: Giovanni di Lorenzo de Medici),o governante mais famoso da repblica de Florena. Outros:Santo Incio de LoyolaSanto Incio de Loyola (igo Lopez) nasceu em Azpeitia a 1 Figura8_Santode Maio de 1491 e morreu em Roma, a 31 de Julho de 1556 e Incio de Loyolafoi o fundador da Companhia de Jesus, cujos membros sedenominam jesutas, uma ordem religiosa Catlica Romanaque teve grande importncia na Contra-Reforma. 9
- 10. XIII. Documentos escritos para analisar Documento 1 Concluses No dia 20 de Setembro de 1492, o Conclui-se a partir deste documento Papa Alexandre VI nomeou vinte que os Papas podiam ter filhos, e, cardeais, [] entre os quais o seu portanto, no eram castos e no prprio filho, Csar Brgia; e tambm obedeciam assim s regras do o filho de Gabriel de Cesarini, irmo Clero, levando uma vida pouco do seu genro; e ainda um elemento digna. Os Papas tambm podiam, da famlia Farnese, parente da bela atravs de nomeaes por eles Jlia, sua amante; e muitos outros. feitas, ter benefcios materiais. Para Graas a estas nomeaes, segundo alm disso, este documento d a se diz, Alexandre VI recebeu mais de entender que o Papa no cem mil ducados. imparcial a nomear pessoas para altos cargos eclesisticos, pois Stefano Infessura, Dirio da Cidade nomeia os da sua prpria famlia. de Roma, Sculo XVI Documento 2 Concluses Jlio II foi um Papa dotado de Os Papas, segundo este documento, coragem e firmeza invulgares, mas s vezes no tinham os impetuoso e de ambio desmedida comportamentos nem a []. Tudo isto seria digno de um mentalidade certos de grande louvor se se tratasse de um desempenharem um papel prncipe secular. Ou ainda se ele eclesistico de to alta importncia tivesse colocado o entusiasmo que e que se portavam como reis ou ps no engrandecimento temporal prncipes, combatendo e ganhando da Igreja pela fora das armas ao mais riquezas e territrios. servio da pureza e da perfeio espiritual do povo de Deus. Francisco Guicciardini, Histria da Itlia, 1535 Documento 3 Concluses Todos somos pecadores. Mas um Aqui Martinho Lutero apresenta uma erro pensar-se que este mal se pode das crenas em que a sua doutrina curar com as boas obras. A acreditava: as boas obras no experincia mostra-nos que as nossas tornam um homem bom. Este obras, por muito grandes que sejam, aspecto, por ser religioso, e, por isso, no nos impedem de pecar. As boas interpretvel, no se deve discutir, obras no fazem o homem bom. contudo, ele neste documento Mas, se o homem for bom, far boas revela retrica, conseguindo, obras. partida, convencer quem o l. Lutero, Comentrio Epstola aos Romanos Documento 4 Concluses Devers possuir uma f profunda e Neste documento Martinho Lutero confiante em Deus. Graas a ela, apresenta outra crena dele: s a f triunfars das tentaes e sers recto, em Deus torna os homens bons, mais verdadeiro, pacfico e justo; assim, uma vez, este aspecto no cumprirs os mandamentos. discutvel, e, desta vez, no revela 10 tanta retrica. Lutero, A Liberdade do Cristo
- 11. Documento 5 Concluses claro que difcil pr as 95 teses[]19. Ainda no parece ter sido num s documento, e por isso difcilprovado que todas as almas do tambm comentar todas, mas s opurgatrio tenham certeza de sua facto de haver tantas teses, j nos dizsalvao e no receiem por ela, no que, no sculo XVI, a Igreja tinhaobstante ns teremos absoluta muitos erros.certeza disto.[]38. Entretanto se no devedesprezar o perdo e a distribuiopor parte do papa. Pois, conformedeclarei, o seu perdo constitui umadeclarao do perdo divino.[]57. Que no so bens temporais, evidente, porquanto muitospregadores a este no distribuemcom facilidade, antes os ajuntam.[]76. Bem ao contrrio, afirmamosque a indulgncia do papa nemmesmo o menor pecado venial podeanular no que diz respeito culpaque constitui.[]95. E assim esperem mais entrarno reino dos cus atravs de muitastribulaes do que facilitados diantede consolaes infundadas.Lutero, 95 TesesDocumento 6 ConclusesO Santo Conclio ordena que [], Pode-se verificar no documento quenos assuntos da f e dos costumes, s a ltima parte deste que umaningum [] tenha a audcia de mudana para a Igreja,interpretar as Sagradas Escrituras com provavelmente porque achavamum sentido diverso daquele que lhe que as outras partes estavamd a Santa Madre Igreja. [] Praticai correctas, ou ainda por teremboas obras, porque Deus justo e orgulho em algumas pessoas estaremno esquecer as boas aces e a a corrigir a Igreja, e no serem eles, ocaridade praticada em Seu nome. Alto Clero.[] A Igreja deve introduzir cerimnias,luzes, ornamentos, para despretar oesprito dos fiis, atravs desses sinaisvivos de piedade e de religio [].Os bispos devem ser irrepreensveis noseu comportamento, sbrios e castosDecretos do Conclio de Trento. 1545-1563 11
- 12. Documento 7 ConclusesAquele que desejar tornar-se num Neste documento podemos ver assoldado de Deus na nossa Ordem [] principais actividades e regras a quedever [] consagrar-se estavam sujeitos os jesutas e quepropagao da f, pregando mentalidade deveriam ter, umapublicamente, ensinando a palavra mentalidade baseadade Deus, fazendo exerccios principalmente na obedinciaespirituais e aces piedosas e, absoluta.sobretudo, dando s crianas umaeducao religiosa []. Se o Papanos enviar a propagar a f, ou aconverter as almas entre os infiis,mesmo que seja s ndias, deveremosobedecer-lhe sem reservas []. Osmembros da Companhia de Jesusdevem distinguir-se por umaobedincia absoluta, verdadeira,cega, renunciando sua prpriavontade.Incio de Loyola, Regra daCompanhia de Jesus, 1540Documento 8 ConclusesSe sabem ou ouviram que algum Neste documento esto todas ascristo tenha dito ou feito alguma aces que o Tribunal do Santocoisa contra a nossa Santa F Ofcio condenava: para alm de noCatlica, ou seja simpatizante da ser catlico, tambm no poderia terseita de Lutero, Calvino, ou outro livros proibidos ou praticar artes deherege, que seja condenado pela adivinhar. E, no final do documento,Santa F Apostlica; [] est escrito que se algum noSe sabem ou ouviram que alguma denunciar uma pessoa que sejapessoa faa feitiarias []. praticante dessa lista de coisas, essaSe sabem ou ouviram que alguma pessoa ainda ter um castigo maior,pessoa exera astrologia, leia ou esta medida era provavelmente paratenha livros dela ou de outra arte de incentivar a denncia.adivinhar [].Se sabem ou ouviram que algumapessoa tenha ou leia livros proibidos[]. Devero denunci-lo ao SantoOfcio []. E se no o fizerem, serosujeitos pena de excomunhomaior.Edital da F 12
- 13. Documento 9 ConclusesFui preso apesar de estar inocente. Este documento retrata toda a[] Em cento e cinquenta presos da crueldade que a Inquisio tinha:Inquisio nem cinco so culpados. prender pessoas inocentes; tortur-las[] As provas de culpa fazem-se para que denunciassem mais pessoasfora das torturas que eles praticam, e at se denunciassem a elasat em meninos com oito anos ou mesmas; torturavam at crianas e,pouco mais. [] Estive preso perto da no final do documento apresenta aCasa do Tormento e pude ouvir a justificao para tanta crueldade: ocrueldade com que se obtinha a dio dos cristos-velhos aos cristos-confisso e ouvir o queixume dos -novos, que, por isso, eram os maioresatormentados. [] Por esta razo [os alvos de vigia e condenao dapresos] confessam o que nunca Inquisio.tinham feito ou sequer sonhado, eculpam por cmplices quantaspessoas lhes vm cabea []apenas para se verem livres datortura. [] Tudo isso acontece pelodio que os cristos-velhos tm aoscristos-novos.De um processo da Inquisio, 1605Documento 10 ConclusesVi, por mandado do Ilustrssimo e Neste documento est escrito umReverendssimo Senhor Arcebispo de caso de um livro , Os Lusadas, de LusLisboa, Inquisidor-Geral destes reinos, de Cames, que, provavelmente,Os Lusadas, de Lus de Cames, [] tinha ideias erradas nele escrito, mas,o qual livro, assim emendado como como diz no texto que o autoragora vai, no tem cousa contra a f mostrou nele muito engenho ee os bons costumes, e pode imprimir- sabedoria., os Inquisidores tiveram-se. E o autor mostrou nele muito receio de simplesmente, o proibir, e,engenho e sabedoria. por isso, apenas o corrigiram.Frei Bartolomeu Ferreira. 1572XIV. Sntese finalCom este trabalho conseguimos ficar a perceber melhor o que aconteceu, quandoaconteceu, quem fez com que acontecesse e porque aconteceu a ReformaProtestante e a Contra-Reforma, um movimento que se opunha ReformaProtestante. Conseguimos ver que est tudo ligado e relacionado e que osacontecimentos foram-se sucedendo devido a acontecimentos passados. 13
- 14. Cronologia1443 Nasce o Papa Jlio II1475 Nasce o Papa Leo X1483 Nasce Martinho Lutero1484 Nasce Ulrich Zwinglio1491 Nasce Santo Incio de Loyola1509 Nasce Joo Calvino1513 Morre o Papa Jlio II1514 Nasce John Knox Martinho Lutero prega na porta de uma igreja de Wittenberg, Alemanha, 95 teses1517 crticas contra a Igreja Catlica. Este facto d incio Reforma.1519 Ulrich Zwingli inicia a Reforma na Suia.1521 Lutero expulso da Igreja; Morre o Papa Leo X1531 Morre Ulrich Zwinglio1532 Joo Calvino inicia o movimento Protestante em Frana.1534 Incio de Loyola funda os jesutas [Companhia de Jesus].1536 Dissoluo dos mosteiros em Inglaterra.1541 John Knox leva a Reforma para a Esccia.1546 Morre Martinho Lutero1549 Um novo livro de oraes, o Book of Common Prayer, introduzido em Inglaterra.1556 Morre Santo Incio de Loyola1562 Guerras religiosas em Frana entre Catlicos e Huguenotes (Protestantes).1564 Morre Joo Calvino; nasce Guilherme Farel1568 Revolta dos Protestante holandeses contra o domnio Espanhol1572 Morre John Knox1588 Derrota da Invencvel Armada junto das costas britnicas.1598 O dito de Nantes d aos Protestantes e Catlicos em Frana direitos iguais.XV. Curiosidades 1. Dia da Reforma ProtestanteO dia da Reforma Protestante um dia que celebrado pelos Luteranos e poroutras igrejas crists que tiveram origem na Reforma Protestante iniciada porMartinho Lutero, no dia 31 de Outubro de 1483. Figura10_As 95 teses de Martinho Lutero 14
- 15. 2. O que est escrito no ndex? Index Liborum ProhibitorumFigura11_Index Cum Regulis confectis per Patres a Tridentina Synodo delectos, auctoritate Sanctifs. D.N. Pij IIII, Pont. Max comprobatus. (Smbolo dos Estados da Igreja, com as duas chaves de S. Pedro cruzadas.) Venetiis, M. D. LXIIII. Lista dos livros proibidos Com regras concludas por Padres do corpo do Conclio de Trento, Autoridade Santificada. Nosso senhor Pio IV [Papa da poca], Pontfice Mximo comprovado. Veneza [Local de impresso], ano de 1564 3. Quantos Protestantes existem no Mundo? Religies do mundo Cristos Cristianismo Islamismo Figura12_Grficos Hindusmo Budismo Catlicos relativos ao nmero Ortodoxos Skhismo Protestantes de Cristos, e, Judasmo Animismo dentro destes, de Protestantes existentes no Mundo (em milhares) Protestantes Luteranos Anglicanos Calvinistas Outros 15
- 16. 4. Monumento da Reforma O muro dos reformadores um monumento dedicado Reforma Protestante. Situa-se em Genebra, na Suia, e tem representados 4 reformadores: Joo Calvino, Guilherme Farel, Teodoro de Beza e John Knox. Figura13_Muro dos ReformadoresXV. Fontes 1. ImagensCapa Histria geral com Gibson Dantas, Gibson Dantas, pgina consultada a 25de Abril de 2011, (1 imagem);Renascimento Cultural, Ol!Somos alunas do 2 ano do Ensino Mdio da escolaCAIC Raimundo Gomes de Carvalho. Visite o nosso blog!, pgina consultada nodia 25 de Abril de 2011,. (2 imagem)Figura 1Wikipdia, "A Enciclopdia livre", pgina consultada no dia 23 de Fevereirode 2011, .Figura 2Igreja Ortodoxa Hispnica, Igreja Una Santa Catlica e Apostlica,pgina consultada no dia 25 de Abril de 2011,.Figura 3Igreja Ortodoxa Hispnica, Igreja Una Santa Catlica e Apostlica,pgina consultada no dia 25 de Abril de 2011,.Figura 4Igreja Ortodoxa Hispnica, Igreja Una Santa Catlica e Apostlica,pgina consultada no dia 25 de Abril de 2011,.Figura 5Igreja Ortodoxa Hispnica, Igreja Una Santa Catlica e Apostlica,pgina consultada no dia 25 de Abril de 2011,. 16
- 17. Figura 6Protestantismo, pgina consultada a 25 de Abril de 2011,.Figura 7Denncias e Crticas, Amando Cintra, pgina consultada a 25 de Abril de2011, .Figura 8 Wikipdia, a Enciclopdia livre, pgina consultada a 25 de Abril de2011, .Figura 9Plinio Corra de Oliveira, Plinio Corra de Oliveira, pgina consultada a 25de Abril de 2011,.Figura 10Semperreformanda - Teologia, Apologtica Evanglica, "Teologia eApologtica Evanglica em Portugal. Reflexes bblicas e sociais luz das Escrituras"Pgina consultada a 19 de Maro de 2011, .Figura 11Wikipdia, "a Enciclopdia Livre", pgina consultada a 27 de Maro de2011, .Figura 12Grficos feitos em Microsoft Excel, e com informaes de sites e livros,contidos nas fontes deste trabalho.Figura 13Guitarra de Coimbra, Parte I, pgina consultada a 25 de Abril de 2011,. 2. PPTs4Shared, "Free File Sharing" Pgina consultada a 19 de Maro de 2011,.EJT, "Crescendo e Educando" Pgina consultada a 19 de Maro de 2011,.SlidesPowerPoint, "Portal de Slides em Powr Point" Pgina consultada a 19 de Marode 2011, .Soaulas.com,(NTD) Pgina consultada a 19 de Maro de 2011,. 3. SitesAlgo Sobre,Pgina consultada a 20 de Maro de 2011,.Colgio web, pgina consultada a 20 de Maro de 2011,. 17
- 18. Histria de tudo, pgina consultada a 23 de Fevereiro de 2011,.Infopdia, "Enciclopdia e dicionrios Porto Editora",Pgina Consultada a 20 deMaro de 2011, .Sapo, pgina consultada a 23 de Fevereiro de 2011, .Sua Pesquisa, pgina consultada a 23 de Maro de 2011,.Orbita Starmdia, pgina consultada a 27 de Maro de 2011,.Wikipdia, a Enciclopdia livre, pgina consultada a 25 de Abril de 2011,.Wikipdia, a Enciclopdia livre, pgina consultada a 25 de Abril de 2011,.Wikipdia, a Enciclopdia livre, pgina consultada a 25 de Abril de 2011,.Wikipdia, a Enciclopdia livre, pgina consultada a 25 de Abril de 2011,.Wikipdia, a Enciclopdia livre, pgina consultada a 25 de Abril de 2011,.Wikipdia, a Enciclopdia livre, pgina consultada a 25 de Abril de 2011,.Wikipdia, a Enciclopdia livre, pgina consultada a 25 de Abril de 2011,.Wikipdia, a Enciclopdia livre, pgina consultada a 25 de Abril de 2011,.Santa Inquisio, pgina consultada a 25 de Abril de 2011,. 18
- 19. 4. Fontes BibliogrficasEnciclopdia da Histria Mundial: Da Idade da Pedra ao Sculo XXI, Lisboa,Parragon Books, 2005, pp. 118-119.DINIZ, Maria Amlia; TAVARES, Adrito; CALDEIRA, Arlindo M.; Histria Histria oitoParte 1, lisboa editora, 2010, pp 72-77SARAIVA, Jos Hermano, Histria Universal, Europa sculos XVI-XVIII, volume VI,Lisboa, Publicaes Alfa, 1985, pp 90-91 pp 94-98. 5. DocumentosDocumento 1 DINIZ, Maria Amlia; TAVARES, Adrito; CALDEIRA, Arlindo M.; HistriaHistria oito Parte 1, lisboa editora, 2010, pp 73Documento 2 DINIZ, Maria Amlia; TAVARES, Adrito; CALDEIRA, Arlindo M.; HistriaHistria oito Parte 1, lisboa editora, 2010, pp 73Documento 3 DINIZ, Maria Amlia; TAVARES, Adrito; CALDEIRA, Arlindo M.; HistriaHistria oito Parte 1, lisboa editora, 2010, pp 73Documento 4 DINIZ, Maria Amlia; TAVARES, Adrito; CALDEIRA, Arlindo M.; HistriaHistria oito Parte 1, lisboa editora, 2010, pp 73Documento 5 Portal da Histria, Onde o passado encontra o futuro, pginaconsultada a 25 de Abril de 2011, .Documento 6 DINIZ, Maria Amlia; TAVARES, Adrito; CALDEIRA, Arlindo M.; HistriaHistria oito Parte 1, lisboa editora, 2010, pp 75Documento 7 DINIZ, Maria Amlia; TAVARES, Adrito; CALDEIRA, Arlindo M.; HistriaHistria oito Parte 1, lisboa editora, 2010, pp 75Documento 8 Externato Marista de Lisboa, Prova escrita de Histria, 8 ano, 2 testedo 2 perodo lectivo, 2010-2011, documento HDocumento 9 DINIZ, Maria Amlia; TAVARES, Adrito; CALDEIRA, Arlindo M.; HistriaHistria oito Parte 1, lisboa editora, 2010, pp 77Documento 10 DINIZ, Maria Amlia; TAVARES, Adrito; CALDEIRA, Arlindo M.;Histria Histria oito Parte 1, lisboa editora, 2010, pp 77 19