No dia 7 de Maio de 1945 o documento preliminar da ... · assinou um termo de rendição no Quartel...

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No dia 7 de Maio de 1945 o documento preliminar da rendição foi assinado na cidade de Rheims. No dia 8 de Maio de 1945 os representantes da Alemanha, na presença do Alto Comando das Forças Aliadas e do Alto Comando das Forças Armadas Soviéticas, assinaram em Berlim a ata final de rendição, que entrou em vigor a partir da meia-noite do mesmo dia.

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No dia 7 de Maio de 1945 o documento preliminar da rendição foi assinado na cidade de Rheims. No dia 8 de Maio de 1945 os representantes da Alemanha, na presença do Alto Comando das Forças Aliadas e do Alto Comando das Forças Armadas Soviéticas, assinaram em Berlim a ata final de rendição, que entrou em vigor a partir da meia-noite do mesmo dia.

Depois da assinatura, o general Jodl (centro), levantou-se, pediu permissão para falar e em alemão disse: “Com esta assinatura o povo Alemão e as forças armadas alemãs entregam-se, para bem ou para mau, em mãos dos vencedores. Nesta guerra que durou mais de cinco anos, o povo e as forças armadas foram capazes de realizar gestos memoráveis, sofrendo talvez mais que qualquer outro povo no mundo. Nesta hora só posso expressar a esperança de que os vencedores lhes tratem com espírito generoso”.

Para os brasileiros que lutavam na Itália o Dia da Vitória chegou mais cedo.. No dia 2 de Maio de 1945 as 14 horas, as forças alemãs que resistiam na Itália se Com Mussolini capturado e morto pelos partigiani em 28 de Abril de 1945 e, enfim, o suicídio de Adolf Hitler no dia 31 de Abril de 1945, o Eixo Roma-Berlim desaparecia renderam ao IV Corpo de Exército, do qual fazia parte a FEB, resultado de negociações secretas, onde o General alemão Schlemmer assinou um termo de rendição no Quartel General do IV Corpo.

Declarava-se, então, 2 de Maio de 1945, O Dia da Vitória na Itália. Foi um período de ocupação em que os brasileiros saborearam diferentes manifestações do povo libertado, até o dia da esperada notícia

FONTE: BLOG PORTAL DA FEB

JORNAL O GLOBO ON LINEApós a guerra, pracinhas desfilam na Rio Branco sob aplausos dos cariocas

Brasileiros que lutaram na Itália, de 1944 a 1945, recebem homenagem da população

18 de Julho de 1945, Geral, página 1

18 de Julho de 1945, Geral, página 5

18 de Julho de 1945, Geral, página 16

18 de Julho de 1945, Geral, página 1

FOTOGALERIA

EM FOCO: MEMÓRIAS DOS BRASILEIROS QUE LUTARAM NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Pelo menos uma cena marcou os cariocas ao fim da Segunda Guerra Mundial: o desfile dos pracinhas na Avenida Rio Branco, em 15 de julho de 1945. Tudo que os brasileiros, de qualquer idade, sabiam do conflito era o que os filmes e os jornais ensinavam. E isso com um lapso de tempo enorme, devido às dificuldades de comunicação entre os continentes. Não foi à toa que a Rio Branco, no Centro, ficou lotada na recepção dos heróis brasileiros. Eles foram recebidos por uma multidão no desembarque no Porto do Rio, na Praça Mauá, e orgulhosos, marcharam até o Obelisco.

Os pracinhas integravam a Força Expedicionária Brasileira (FEB), que lutou ao lado dos Aliados na Itália, durante a Segunda Guerra. No total, foram mandados para a Europa 25.334 homens. A campanha nacional teve como lema “A cobra está fumando”, numa alusão à indecisão do governo brasileiro em participar do confronto. Dizia-se na época que era mais fácil “uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra”.

A FEB iniciou sua operação na Itália em 16 de setembro de 1944. Ao fim da campanha, em 2 de maio de 1945, registrava 463 mortos em combate, entre praças e oficiais, sem falar em oito pilotos da Força Aérea Brasileira. Além disso, as tropas nacionais perderam dois mil homens feridos em combate e tiveram mais de 12 mil baixas por mutilação ou doença.

Em 1960, as cinzas dos brasileiros mortos na Itália foram transferidas do cemitério de Pistóia para o Monumento aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo.