No Centro Do Brasil

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No centro do Brasil! A região centro-oeste, sofreu influência de outras regiões brasileiras, como Sudeste, Nordeste e Sul, assim como influência indígena, deste modo, o estilo de roupa que predomina no cotidiano das pessoas dessa região, é composto de uma diversidade que se estende desde, o estilo fazendeiro, cowtry e sertanejo até o mais formal e social possível. Por toda a região, o mais comum é encontrar pessoas vestidas com calça jeans desbotada, camisa, se conservando o lenço de cor que peões e boiadeiros levam atado ao pescoço, o cochipó. No Mato Grosso do Sul, notadamente na fronteira com o Paraguai, por exemplo, o traje tradicional inclui um poncho vermelho chamado puintã. Já no Pantanal, os vaqueiros, costumam usar longas perneiras de couro macio, assim como a pele de animais como o veado que é comum em suas campinas. Esse estilo é resultado da economia agropecuária predominante da região. Contudo, ele é facilmente contrastado com a formalidade exigida pela capital do Brasil. Basta ir até o Distrito Federal para sentir-se em uma outra região, uma região mais “urbana e da moda” no quesito vestimenta, posto que em Brasília, o estilo de vida das pessoas, acompanha o desenvolvimento do restante do país, estando sempre atenta para as tendências mais “modernas” . Como em Brasília, a economia predominante é diferente do restante da região, destacando principalmente os serviços e cargos públicos, a

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No centro do Brasil!

A região centro-oeste, sofreu influência de outras regiões brasileiras, como Sudeste, Nordeste e Sul, assim como influência indígena, deste modo, o estilo de roupa que predomina no cotidiano das pessoas dessa região, é composto de uma diversidade que se estende desde, o estilo fazendeiro, cowtry e sertanejo até o mais formal e social possível.

Por toda a região, o mais comum é encontrar pessoas vestidas com calça jeans desbotada, camisa, se conservando o lenço de cor que peões e boiadeiros levam atado ao pescoço, o cochipó.

No Mato Grosso do Sul, notadamente na fronteira com o Paraguai, por exemplo, o traje tradicional inclui um poncho vermelho chamado puintã.

Já no Pantanal, os vaqueiros, costumam usar longas perneiras de couro macio, assim como a pele de animais como o veado que é comum em suas campinas.

Esse estilo é resultado da economia agropecuária predominante da região. Contudo, ele é facilmente contrastado com a formalidade exigida pela capital do Brasil.

Basta ir até o Distrito Federal para sentir-se em uma outra região, uma região mais “urbana e da moda” no quesito vestimenta, posto que em Brasília, o estilo de vida das pessoas, acompanha o desenvolvimento do restante do país, estando sempre atenta para as tendências mais “modernas” .

Como em Brasília, a economia predominante é diferente do restante da região, destacando principalmente os serviços e cargos públicos, a vestimenta tende a ser mais formal, optando-se pelo social como o uso de ternos, gravatas por exemplo.

Curiosidade

O clima em Brasília, é comparado ao deserto, posto que durante o dia, o calor é muito intenso, chegando a trinta e cinco graus e ao anoitecer, o frio prevalece, às vezes atingindo dez graus centígrados.

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Portanto, é muito comum, dizer que Brasília é uma das únicas cidades Brasileiras em que se sai de casaco de manhã e no começo da tarde trocam-se as roupas pesadas de inverno pelas leves e soltas do verão; e, ao final do dia, mais uma vez, é hora de mudar o vestuário pelas roupas quentes de inverno.

Gastronomia

Conforme citado anteriormente, a região sofreu influência de vários estados de outras regiões, e assim sendo, sua gastronomia é muito rica, sendo ela, uma mistura de várias outras.

Alguns dos pratos mais famosos são:

- Feijão Frito;

- Feijão Tropeiro;

- Pamonha;

- Mandioca com queijo;

- Peixes;

- Churrasco;

- Carne de porco assada;

- Broa de fubá.

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Em sua gastronomia, existem vários doces, os quais se destacam:

- Paçoca;

- Pé-de-moleque;

- Cocadas de mel;

- Doce de manga;

- Doce de casca de jabuticaba;

- Doce de casca de melancia.

Algumas bebidas:

- Licor de Jenipapo;

- Licor de maracujá;

- Ponche Goiano.

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Cultura da região Centro-Oeste

A cultura da região Centro-Oeste é bastante diversificada devido à influência de outras. As danças, costumes, comidas típicas, como também o folclore compõem a riqueza que podemos encontrar . Anessa região. Há, também, aquelas músicas caipiras, que ficaram famosas no Brasil inteiro e que são sucesso, mesmo as mais antigas. 

As duplas sertanejas, modas de viola, as festas religiosas, todas essas coisas são produtos da riqueza proporcionada pela região Centro-Oeste. Quando você vai à padaria, encontra aquele empadão, o delicioso bolinho de mandioca, a pamonha e outras derivações do milho, aquele arroz com pequi – só para quem gosta, pois tem gente que lê e fala: “eca!”. 

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Outras influências na cultura do Centro-Oeste são os paraguaios, que têm o costume de tomar um mate gelado e o tererê. O arroz carreteiro,  macarrão boiadeiro, pacu assado, farofa de banana, de carne, galinha caipira, o licor de pequi e outros. Todos esses elementos são comidas típicas da região Centro-Oeste.

Para as pessoas mais animadas, a região Centro-Oeste tem o Cururu, o Siriri, a Guarânia, a Viola-de-Cocho, que são danças típicas do Centro-Oeste, comuns no estado de Mato Grosso. Os eventos bastante conhecidos são: o Carnagoiânia, as Romarias do Divino Pai Eterno, Congada de Catalão, as Cavalhadas de Pirenópolis, são festas que acontecem no estado de Goiás. 

Na capital, acontece o Brasília Music Festival, onde são recebidos artistas nacionais e internacionais. Outros festivais acontecem em Brasília e são bem famosos. O Capital Fashion Week, um grande evento de moda de Brasília, os festivais de cinema, o Brasília Indoor, que recebe grandes bandas brasileiras como o Asa de Águia. 

No Distrito Federal, mais do que essas festas religiosas, tem várias opções de saída nos fins de semana. São muitas casas de shows, bares, pubs, que oferecem atrações de música, espetáculos teatrais, cinemas, bem típicos de grandes centros urbanos. 

O Mato Grosso do Sul tem a cultura parecida com a do Mato Grosso, em relação às danças, manifestações, festas.  Nelas, acontecem as quadrilhas, que fazem parte do folclore da região Centro-Oeste também. O polca-rock é um ritmo musical bem popular no Mato Grosso do Sul e é resultado da mistura de alguns ritmos como: blues, folk, pop, metal, grunge, progressivo e jazz. 

A região Centro-Oeste é bastante influenciada por outras culturas. A música sertaneja é um movimento muito forte da região, bem como o forró, visto que tem uma grande porcentagem de nordestinos. O rock, axé, funk, forró, tecno brega, eletrônica são ritmos com grande destaque, principalmente, nas regiões metropolitanas. No interior, é mais fácil se deparar com as modas de viola e duplas, músicas mais tranquilas – lembrando que isso não é regra.

DANÇAS FOLCLÓRICAS BRASILEIRAS

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Entende-se por Danças Folclóricas as expressões populares desenvolvidas em conjunto

ou individualmente, frequentemente sem sazonalidade obrigatória. Tudo indica que é na

coreografia que reside seu elemento definidor. Existe grande número delas no Brasil.

Para a organização do inventário que se segue, foi necessária uma seleção, aqui definida

pelos critérios de abrangência nacional e por algumas particularidades, regionais e/ou

locais.

Região Centro-Oeste

· Caninha-verde (toda a região) – consta de uma roda de homens e mulheres que

cantam e dançam permutando de lugares e formando pares. Os textos cantados são

tradicionais e circunstanciais, acompanhados por viola, violão e pandeiro.

· Catira (GO) – semelhante à existente no sudeste, esta dança é executada por homens

que sapateiam, rodopiam e palmeam um ritmo sincopado, intercalando com moda de

viola, executada por dois violeiros.

· Siriri (MT) - dança de pares soltos que se organizam em duas fileiras, uma de homens

e outra de mulheres. No meio delas ficam os músicos. O início é dado com os homens

cantando o “baixão”, acompanhados das palmas dos demais participantes. A seguir um

cantador “joga” uma quadra que é repetida por todos. Neste momento um cavalheiro sai

de sua fileira e se dirige à dama que lhe fica à frente, fazendo-lhe reverência e voltando

ao lugar inicial. A dama o acompanha até o meio do caminho, quando então se dirige a

outro cavalheiro retorna também ao seu lugar inicial. Este cavalheiro repetirá a

movimentação do primeiro, e a dança assim prossegue até que todos os participantes

tenham feito este solo. Os passos não têm marcação rígida, isto é são individualizados. O

acompanhamento musical pode ser apenas rítmico, executado em tambor e reco-reco; às

vezes também apresenta instrumentos melódicos, como a sanfona e a viola de cocho.

· Tambor (GO) – executada com um solista no centro de um círculo formado pelos

dançadores. O ritmo é marcado por tambores e o canto é coletivo. A coreografia,

desenvolvida pelo solista, distingue partes que recebem denominações específicas:

“Jiquitaia”, “Serrador”, “Negro-velho”. A troca de solistas no centro da roda se processa

através da umbigada.

· Vilão (GO) – dança de conjunto cujos participantes se subdividem pela função:

Batedores, Balizadores, Músicos, Regente e Chefe do grupo. Organizados em

semicírculo, os Batedores, trazendo longos bastões de madeira, dão batidas nos bastões

do parceiro, ao ritmo da marcação do apito do Regente e da execução musical da banda.

Há uma série de movimentos que compreendem giros de corpo, volteios dos bastões,

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troca de lugares, encerrando com uma sequência de sete outros gestos rapidíssimos,

chamados “Cerradinhos”, que constam de batidas realizadas com os batedores

agachados.

Aspectos Culturais da Região Centro-Oeste

A cultura do Centro-Oeste brasileiro é bem diversificada, pois recebeu contribuições

principalmente dos indígenas, paulistas, mineiros, gaúchos, bolivianos e paraguaios. São

manifestações culturais típicas da região: a cavalhada, no estado de Goiás; o cururu, em Mato

Grosso e Mato Grosso do Sul; além da culinária como o arroz com pequi, sopa paraguaia, arroz

carreteiro, arroz boliviano, Maria Isabel, entre outros.

Em Goiás se destacam os eventos culturais, como a Cavalhada e a Procissão do Fogaréu.

As Cavalhadas ocorrem na cidade de Pirenópolis, é uma apresentação teatral ao ar livre em que

homens montados a cavalo representam uma luta medieval entre Cristãos e Mouros. Essa é uma

das principais atrações turísticas da Festa do Divino de Pirenópolis, em Goiás.

Durante as comemorações da Páscoa ocorre na cidade de Goiás a Procissão do Fogaréu, na

quarta-feira da Semana Santa. Esse evento cultural atrai cerca de 10 mil turistas.

Procissão do Fogaréu

Em muitos lugares do Brasil o tear manual se tornou peça de museu. Porém, em alguns

municípios ainda são encontradas tecelãs confeccionando várias peças de tecido, agora

valorizadas pelo turismo.

Destacam-se entre os pratos principais goianos a galinhada com pequi e guariroba, o empadão

goiano e os diversos frutos do cerrado.

O Mato Grosso apresenta como manifestação cultural o cururu, dança de provável origem

indígena, que homenageia santos padroeiros de cidades do interior do Mato Grosso. Os homens,

únicos participantes da festa, dançam em círculos ao som de viola de concho e reco-reco.

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Cururu

Outros eventos culturais são a festa de São Benedito, Siriri, Rasqueado Cuiabano, Viola-de-

Cocho.

A culinária é marcada pelo bolo de arroz, mojica de pintado, Maria Isabel e farofa de banana.

O artesanato do Mato Grosso é conhecido principalmente pela viola-de-cocho e pelas redes

bordadas, que atualmente são vendidas até para outros países. Se destacam também as

bonecas de pano, artesanato em madeira e cerâmica.

As manifestações culturais no Mato Grosso do Sul apresentam aspectos parecidos com os do

Mato Grosso. Destacam-se as danças como o cururu, siriri, guarânia e os pratos típicos: arroz

boliviano, caribeu, farofa de banana, sopa paraguaia, arroz carreteiro, farofa de carne.

Arroz carreteiro

A população do Distrito Federal é oriunda de imigrantes de diversos estados brasileiros, esse fato

é o grande responsável pela diversidade na culinária, sotaques, costumes, comidas típicas e

músicas. São principalmente nordestinos, goianos, mineiros e paulistas, havendo características

culturais de todos esses locais.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco

Graduado em Geografia

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As danças da região Centro-Oeste

Caninha-verde

Consta de uma roda de homens e mulheres que cantam e dançam permutando de lugares e formando pares. Os textos cantados são

tradicionais e circunstanciais, acompanhados por viola, violão e pandeiro.

Siriri

Dança de pares soltos que se organizam em duas fileiras, uma de homens e outra de mulheres. No meio delas, ficam os músicos. O início é dado com os

homens cantando o "baião", acompanhados das palmas dos demais participantes. A seguir, um cantador "joga" uma quadra que é repetida por todos. Neste momento, um cavalheiro sai de sua fileira e se dirige à dama que lhe fica à frente, fazendo-lhe reverência e voltando ao lugar inicial. A

dama o acompanha até o meio do caminho, quando então se dirige a outro cavalheiro e, depois, retorna também ao seu lugar inicial. Este cavalheiro

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repetirá a movimentação do primeiro. O acompanhamento musical pode ser apenas rítmico,  executado em tambor e reco-reco; às vezes, também apresenta instrumentos melódicos, como a sanfona e a viola de cocho.

Cururu

 Canto formado por trovas repentistas, chamadas originalmente de carreiras ou linhas, cantadas por vários caminhantes em agradecimento a um santo. Os instrumentos são viola artesanal feita com árvores nativas e ganzá (tipo de reco-reco) de bambu. Foi levado a Mato Grosso pelos bandeirantes. Era

inicialmente dançado, hoje é só cantado.

Mascarados

Originária dos costumes indígenas, foi modificada e enriquecida pelos colonizadores espanhóis e portugueses. Dura cerca de duas horas e meia, tem doze partes, com diferentes passos, e exige grande esforço físico. Por isso, antigamente só os homens participavam dessa manifestação cultural.

Para que os que faziam papel de mulher não fossem identificados, todos usavam máscaras.

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