N.º 68 - doroteefrassinetti.org · Vivi momentos de paz, alegria, felicidade… Pedacinhos de...

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R. do Lindo Vale, 464 – 4200-370 PORTO � Al. das Linhas de Torres, 2 – 1750-146 LISBOA

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Pela primeira vez, alguém que recebeu a sua formação nas nossas Escolas, desde a Infantil até ao final do Secundário, é ordenado Sacerdote. É o «nosso menino», que vimos crescer... Sentimos tanto como festa nossa que até a data do Conselho Provincial Ampliado, marcado para 28/29 de Junho, foi alterado em parte por coincidir com a data da Ordenação do João Vergamota, que manifestou, em carta dirigida à Irmã Lúcia Soares, o grande desejo da presença de muitas Irmãs que o marcaram pro-fundamente na sua vocação. O Externato do Parque recebeu-o na Infantil; a Irmã Gracinda Martins foi a sua professora (e mais do que isso!) na Primária; o Colégio de Santa Doroteia acompanhou-o do 5º ao 12º ano. Por isso damos a palavra às Calvanas, ao Parque, à Irmã Gracinda:

Já todos o conhecem. Ordenado Diácono a 2 de Dezembro de 2007, recebe a sua ordenação sacerdotal no dia 29 de Junho, pelas 16 horas, no Mosteiro dos Jerónimos. Feliz coincidência, no ano Jubilar de S. Paulo e de Santa Paula, por quem o João tem um especial carinho e devoção. Santa Paula é uma grande referência da sua vida. Por isso, no canto da Ladainha dos Santos, ecoou pelo Mosteiro dos Jerónimos «Santa Paula Frassinetti, rogai por nós». Com o João foram ordenados mais 6 Presbíteros e 4 Diáconos. Foi uma celebração rica de densidade, que aqueceu os corações, não só pelo seu significado como pela beleza litúrgica. Cá fora, todos aguardavam o João para o felicitar: Irmãs, Professores do Parque e das Calvanas, antigos cole-gas dos dois colégios, amigos… Era com graça e admiração que se lhe dirigiam chamando-lhe “Padre João”. O João estava comovido, e não conseguia esconder a sua emoção!

No dia seguinte, pelas 11h30, celebrou a Missa Nova no Externato do Parque, onde iniciou a sua vida escolar. A concelebrar com ele estava o Padre António Pedro, também antigo Aluno do Parque e que o acompanhou e ajudou na sua decisão vocacional, enquanto capelão dos Alunos no Colégio das Calvanas. Foi mais um momento celebrativo, carregado de sentido e emoção, que as Irmãs do Parque prepararam com especial cuidado e carinho, e que contou com a colaboração dos

Professores e as vozes frescas de um grupo de Alunos. A homilia do João dirigiu-se directamente aos mais pequeninos. Os “mais crescidos” foram convidados por ele a tirar dela conclusões. No momento do Ofertório, o João recebeu das mãos dos Pais o pão e o vinho que iria consagrar, profundamente dominado pela emoção. No fim, e de acordo com o ritual, o João deu a beijar as suas mãos de Sacerdote, gesto previamente explicado pelo Padre António Pedro. Os Pais, Professores, antigos colegas do Parque e das Calvanas, Amigos acompanharam-no no almoço de confraternização oferecido pelo Colégio. Os girassóis que decoravam a Capela e o refeitório foram semeados pelos Alunos actuais e, por feliz coincidência, desabrocharam a tempo de se juntarem à festa. Acompanhemos agora o João com a nossa oração, para que Santa Paula continue a protegê-lo sempre, e sobretudo na missão que lhe vai ser

entregue em Óbidos, a partir de Setembro. Termino com as palavras do seu Magnificat, transcritas no seu “livro de curso” do seminário: ”A minha alma glorifica o Senhor pela presença amiga das Irmãs Doroteias e das suas escolas na minha formação humana e cristã”. Irmã Maria Fernanda Anciães

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Palavras de Introdução na Missa Nova, ditas pela Irmã Elvira Reis, Directora do Externato do Parque: Em Setembro de 1986, com 4 anos, entrava o João nesta Casa,

pela mão de seus pais. Vestia uma bata às riscas, depois bata preta, tendo transitado, no fim do 1º ciclo, para o Colégio de Santa Doroteia.

Passados 22 anos, abre-se de novo a porta do Externato do parque, agora para o Padre João entrar, de vestes brancas, conduzido pela Mão de Deus, para celebrar a sua primeira Eucaristia, nesta capela onde recebeu Jesus pela primeira vez, numa Eucaristia como esta.

É um momento de grande alegria, de Festa, de Acção de Graças. É uma bênção de Deus neste Ano Jubilar da Congregação.

É para nós, Doroteias, e para toda a Comunidade Educativa, uma confirmação, um estímulo a entregarmo-nos sempre com mais entusiasmo à missão de Educar segundo a pedagogia de Santa Paula Frassinetti.

Obrigada, Padre João!

O QUE VIVI E GUARDO NO CORAÇÃO

Esperava ansiosamente por este dia. O convite chegou acompanhado de palavras amigas ditadas pelo coração do meu amigo João. Sinto-me feliz por ter entrado na sua vida deste jeito simples e amigo que Deus, no seu amor infinito, me foi proporcionando. Só Ele sabe o porquê dos acontecimentos da história que envolve a nossa vida. Voltando ao postal do convite, gostei de sentir, através das palavras, a sua vontade de entrega total a Deus e à Igreja, a alegria que tem de se sentir o 5º Irmão de Paula e a feliz coincidência do Ano Jubilar. É assim o nosso Deus, que chega até nós pelo avançar lento do tempo!... Gosto de dizer que vivi com intensidade cada momento da Eucaristia da sua Ordenação Sacerdotal, com o pensamento nele, procurando fazê-lo oferenda-entrega no coração de Deus. E como o coração de Deus é grande, pedi-lhe um recanto para cada um dos que, como ele, se consagra-vam, naquele momento, ao Senhor Deus da Vida e do Amor. Agora, no Externato do Parque, o dia da “primeiríssima” missa na qual eu tinha que estar presente con-forme o desejo expresso pelo João e que era também o meu. Senti-me feliz ao ser presença-expressão no ofertório, com os símbolos da luz e da entrega. Gostei da sua homilia dirigida às crianças, atingindo, deste modo, o coração dos adultos. O momento da consagração foi de grande intimidade, sentindo Deus presente, vivo e verdadeiro, atra-vés do João agora seu representante. Ao comungar das suas mãos o nosso Deus feito presença viva e verdadeira, foi um momento íntimo de encontro pessoal, de entrega renovada. Depois, chegou o outro momento de beijar as suas mãos ungidas, consagradas para abençoar, santificar, acolher, perdoar… Em cada momento da Eucaristia entregava-o no Coração de Deus que o escolheu, selou e consagrou desde o dia do seu baptismo. Vivi momentos de paz, alegria, felicidade… Pedacinhos de céu! Na refeição partilhada e o convívio com os amigos, cada alimento tinha o sabor da ternura e do carinho com que fora preparado. As fotografias para recordar, o canto de parabéns, a partilha do bolo, a abertura dos presentes foram momentos de grande alegria, estampada no rosto de cada um, que eu registei. Aqui, no Externato do Parque, tive uma vivência diferente. Fui recordando momentos vividos com o João e com os colegas, meus alunos, e entreguei-os a todos no coração do nosso Deus, conduzidos pela mão carinhosa de Paula. Algumas recordações do passado trouxeram-me sabores mais doces e menos doces, que a vida sempre se encarrega de nos trazer a todos, e senti o forte desejo de os envolver e polvilhar com pozinhos de Fé, Espe-

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rança, e Confiança, de os digerir, com Amor, numa entrega total, porque os ingredientes utilizados lhes davam um sabor mais delicioso traduzido na aceitação da Vontade de Deus, muito ao jeito de Santa Paula.

Casa de Retiros – Sardão, 4 de Julho de 2008 Irmã Gracinda Martins

Cartão distribuído no fim da Eucaristia, no Externato do Parque. (Os alunos da 1ª classe trabalharam as Fichas «Era uma vez...», da Irmã Fernanda Bourbon).

MP3 – Parar em Movimento Irmã Judite Moinheiro

Os jovens que estão a preparar-se para as várias missões de verão (Açores, Angola e S. Tomé), fizeram, de 6 a 8 de Junho, um retiro orientado por um escolástico Jesuíta, João Delicado.

Desta vez, o retiro teve uma dinâmica diferente dos anos anteriores. Os jovens tiveram oportunida-de de olhar e reflectir sobre o seu dia-a-dia sem se retirar dele.

O retiro começou na 6ªf dia 6, à noite, na Obra Social Paulo VI, com a apresentação do filme “Bara-ka”; no final, os jovens fizerem a sua ressonância. Este primeiro momento chamou-se: PARAR EM MOVIMENTO.

No dia 7, o período da manhã foi marcado por dois momentos fundamentais: “O CORPO TAMBÉM REZA” e “O ESTILHALHAÇAR DO ANONIMATO”. O primeiro momento foi orientado pelo jovem Miguel Carmo, convidado do João Delicado, que nos levou, pelo movimento e percepção, a abrirmo-nos às coisas criadas e rezá-las. O segundo momento centrou-se na abertura à interioridade através do Corpo. Estes dois momentos foram vividos no Estádios Universitário – campo de futebol pelado.

O ESTILHAÇAR DO ANONIMATO realizou-se em frente ao hospital de Santa Maria. Esta reflexão des-pertou-nos para a consciência do tipo das relações que temos com as pessoas, e foi seguido de um momento prático: rezar as pessoas, indo de Metro da Cidade Universitária ao Campo Pequeno.

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O almoço foi no jardim da Gulbenkian. Depois de um breve descanso, alguns jovens que já tinham ido em voluntariado partilharam connosco o modo como vivem as pessoas das realidades que nos esperam. Esta partilha abriu-nos para o momento que se iria viver: PÔR-ME NA PELE DO OUTRO, daqueles que vamos encontrar na nossa missão. Assim, com o seu olhar e não o nosso, passámos pelo Corte Inglês, observando as compras numa outra perspectiva – a aberração do consumismo.

Do alto do Parque Eduardo VII, vivemos o momento: REZAR A CIDADE QUE EU SOU. Foi momento de perceber os nossos marcos históricos, o rumo da nossa vida, se estamos a seguir na estrada cer-ta ou se entramos num beco sem saída, ressaltando a possibilidade de sair deste.

Caminhando para a baixa, dois a dois, fomos partilhando a reflexão: “PARTILHAR A MINHA VIDA”.

Ao fim do dia partimos para a margem Sul, de barco. Jantámos à beira do Rio. Também foi uma experiência interessante, jantar todos juntos à beira do rio, observando o entardecer!

De seguida fomos para o Centro Paroquial de Seixal. Lá reflectimos sobre os vários modos de encon-tro com Deus. Três jovens do grupo partilharam a sua experiência Cristã.

Dormimos na nossa comunidade do Seixal. De manhã foi o momento da revisão desta experiência, feita a partir de uma montagem de algumas fotografias de toda esta caminhada. Neste momento, o João Delicado explicou o porquê do MP3: são as três dimensões da nossa relação - com Deus, com os outros e connosco.

Terminámos a experiência participando na Eucaristia na Paróquia do Seixal, que estava em festa, seguida de almoço partilhado com a Comunidade.

Todo este percurso foi vivido de surpresa em surpresa, pois os jovens não sabiam o que iria aconte-cer no momento seguinte; apenas viviam o presente de uma forma intensa. Esta é a realidade da nossa vida, vida planificada mas cheia de surpresas.

As três Irmãs - Alice Simões, Lisete Gonçalves e Judite Moinheiro - participaram nesta experiência, acompanhando os jovens. Foi possível viver esta experiência de uma forma dilatada graças à equipa de apoio que fez chegar a cada local as refeições e a nossa bagagem. Obriga Irmãs Milita, Mila, Puri-ficação e Comunidade do Seixal. Um obrigada grande a todas as Irmãs que nos acompanharam com a sua oração e amizade.

Foi também muito importante a carta que os jovens receberam:

Caro/a peregrino/a! No meio do rebuliço do teu dia-a-dia… Por entre dezenas de mails e telefonemas e SMS´s que envias e recebes de ami-gos, namorado/a, família e colegas… No aperto das milhentas tarefas a cumprir em cada momento… Na aflição de acorrer a todos os “incêndios” que acontecem à tua volta, nunca te sentiste quase a rebentar? A entrar em parafuso? A não saber a quantas andas? A sentir “mas o que é que eu ando aqui a fazer”?

É a vida a dizer-te que tens que parar. O problema é que é preciso saber parar. E na escola, na faculdade, não nos ensinam a parar. Das muitas formas de parar, uma delas é Parar em Movimento. É isso que vamos fazer.

Estás prestes a participar numa experiência nunca antes realizada! É verdade. O que tinhas na agenda era que haveria um “retiro” este fim-de-semana. Não está mal… mas o nome talvez não seja o mais adequado. Decidimos chamar-lhe MP3-Parar em Movimento.

Vão ser dois dias de treinos com exercícios de parar interiormente enquanto te movimentas exteriormente. No fim não há exames nem classificações. Tu é que vais perceber se paraste ou não.

Estás preparado/a para PARAR EM MOVIMENTO?

Actividades de Voluntariado Jovem

☺ Missão nos AçoresMissão nos AçoresMissão nos AçoresMissão nos Açores: 17 jovens, 25 Julho a 10 Agosto, acompanhados pela Ir. Alice Simões; vão trabalhar em três locais atendidos pela nossa Comunidade dos Açores.

☺ Missão na praia de Quarteira Missão na praia de Quarteira Missão na praia de Quarteira Missão na praia de Quarteira –––– Algarve Algarve Algarve Algarve, 23 a 30 de Julho, com o apoio da nossa Comunidade de Loulé e acompanha-dos pelas Irmãs Arminda Oliveira e Goreti Faneca .

☺ Serviço a um Povo em BServiço a um Povo em BServiço a um Povo em BServiço a um Povo em Boa Fé oa Fé oa Fé oa Fé ---- Évora Évora Évora Évora, com o apoio da nossa Comunidade de Évora, acompanhados pelas Irmãs Armin-da Oliveira e Anabela Pereira - 2 a 10 de Agosto.

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☺ Missão em Lichinga Missão em Lichinga Missão em Lichinga Missão em Lichinga –––– Moçambique Moçambique Moçambique Moçambique: um grupo de dois professores e duas alunas da ESE de Paula Frassinetti;, 26 Julho a 26 Agosto.

☺ Missão em S. Tomé e PríncipeMissão em S. Tomé e PríncipeMissão em S. Tomé e PríncipeMissão em S. Tomé e Príncipe: um grupo de 7 jovens, acompanhados pela Irmã Lisete Gonçalves – 28 Julho a 25 Agosto.

☺ Missão em Benguela Missão em Benguela Missão em Benguela Missão em Benguela ---- Angola Angola Angola Angola: um grupo de 17 jovens acompanhados pela Irmã Judite Moinheiro - 31 Julho a 30 Agosto.

☺ Missão em RecifMissão em RecifMissão em RecifMissão em Recife (CECOSNE) e (CECOSNE) e (CECOSNE) e (CECOSNE) –––– Brasil Brasil Brasil Brasil: um grupo de 3 alunas da ESE, sendo 2 recém-licenciadas, acompanhados pela Irmã Maria da Conceição Oliveira, irão trabalhar nas Favelas. 28 Julho a 23 Agosto.

☺ A celebração de envioA celebração de envioA celebração de envioA celebração de envio para todos os que vão em missão realiza-se no dia 20 d20 d20 d20 de Julho,e Julho,e Julho,e Julho, como sempre na Obra Social Paulo VI, em Lisboa

ESE DE PAULA FRASSINETTI EM LICHINGA Todas sabemos como tem sido um desafio para a Congregação a resposta à realidade da Escolinha de Lichinga… Todas sabemos da situação dessas Crianças… Vimos dizer a todas que a ESE de Paula Frassinetti se sentiu responsável por fazer parte desta solu-ção, conseguindo uma Educadora para essa Escolinha.

O desafio foi lançado às nossas finalistas de Educação de Infância. A resposta não se fez tardar. A Susana Oliveira disponibilizou-se para esta missão. Nem temos palavras para exprimir a nossa alegria e a nossa gratidão a Deus por ter ouvido, desta forma, o “clamor” daquelas crianças… Como Escola, criámos um projecto que nos exige percorrer vários passos. Começamos por desafiar todas as pessoas a quem esta informação chegar:

Em Lichinga até 2015 - Educação Direito de Cidadania! Dê o primeiro passo! No próximo dia 27 de Setembro, dê o primeiro passo para concretizar o apelo da Organização

das Nações Unidas (ONU) expresso nos “Objectivos de Desenvolvimento do Milénio”, no sentido de oferecer o ensino básico universal a todas as crianças do mundo.

Caminhando connosco, dará início a uma iniciativa que visa enviar e manter uma educadora até 2015 na Província do Niassa, proporcionando às crianças de Lichinga o acesso à educação. Lichinga - uma das regiões mais pobres de Moçambique. A ESE de Paula Frassinetti acredita que esta pobreza será “vencida” pela força da educação, da cul-tura e da qualidade da presença de quem se comprometer com este projecto de desenvolvimento. Este 1º passo será concretizado através de uma caminhada, partindo da Praça do Marquês com des-tino ao Colégio do Sardão. Todos os participantes darão 5€. Outros passos serão dados…

ESE de Paula Frassinetti em Festa Com o falecimento da nossa Irmã Abecasis, lembrei-me da importância e necessidade de informar todas as comunidades de que estamos a organizar a celebração dos 45 anos de existência da Escola. Lembro que a Escola nasceu em 22 de Outubro de 1963, no provincialato da Irmã Furta-do Martins, e precisamente com a Ir. Abecasis como 1ª directora da Escola.

Essa celebração será nos dias 24 e 25 de Outubro, nas instalações da Casa Diocesana de Vilar e em parceria com a nossa FAFIRE – Brasil.

Abordaremos a temática “Educação e Diversidade: Diálogos e dinâmicas de Inclusão”.

Para mais informações ver www.esepf.pt

A partir deste momento estão todas convidadas. Não é só palavra. É mesmo desejo de ter connosco, nessa altura, um grande número de Irmãs. 45 anos já é muito tempo para deixarmos que passe sem lhe dar a devida importância…

Uma forma de valorizar este acontecimento, e como membros da mesma família, pode ser o passar a indicação da nossa página da Internet para que muitos possam saber do acontecimento e do que fazemos aqui. Irmã Maria da Conceição Ribeiro

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Angolana de nascimento; das primeiras alunas do Colégio de Benguela, mãe de três filhos, Doroteia desde 1978. Foi Conselheira Provincial, e durante muitos anos Ecóno-ma Provincial e Professora no Seminário.

MARIA MARIA MARIA MARIA LUÍSA MIRANDALUÍSA MIRANDALUÍSA MIRANDALUÍSA MIRANDA Através de alguns acontecimentos, de episódios que vou descrever, direi «quem sou e o que fui».

Nasci em Angola (Benguela) quando era uma Província Portuguesa. Os meus Pais eram portugueses. Fui das pri-meiras alunas do Colégio das Irmãs Doroteias, aberto em 1939. Tinha eu 10 anos e frequentava a 4ª classe.

O Colégio funcionava num edifício de construção antiga, e só duas salas eram ocupadas pelo reuzido número de alunas da 4ª classe e pelo grupo de jovens já com idade superior a 15 anos. Neste tempo o ensino limitava-se à primária. As alu-nas das primeiras classes estavam instaladas dentro de um toldo, armado no quintal, como usam nos circos.

Apesar desta precariedade éramos felizes e muito amigas das Irmãs.

Quem eram elas? A Ir. Cabral, superiora, Ir. Laura Faria, Ir. Alice Moura e Ir. Esteves, Ir. Anjos e Ir. Mateus. Aqui estudei até ao 3º ano do Liceu; depois fui para o colégio do Lubango, onde fiz o 6º ano. Para fazer o 7º (hoje 12º) tínhamos que passar para o Liceu, continuando no Colégio. Apesar de estar dispensada do exame de aptidão à faculdade, não estudei mais; tinha de vir para Portugal e, na altura, não era possível.

Quando estudava na 4ª classe, a Ir. Faria disse numa aula de Religião: “As Irmãs Doroteias, hoje, são 999. Falta uma para mil. Quem será ela? No meu íntimo, eu respondi: serei eu.

O tempo passou, e continuei a pensar em fazer-me religiosa; mas a minha mãe foi construindo outro caminho para mim, e o seu sonho era ver-me casada. Perante a sua atitude e a minha falta de persistência, acabei por obedecer-lhe. Casei. Leccionei dois anos no Colégio e, depois, 13 anos numa Fazenda Açucareira fora de Benguela. Enviuvei, e voltei para Benguela, passando a dar aulas de matemática no Liceu e, mais tarde, português no Seminário.

Os filhos - 3 rapazes - cresceram e seguiram o seu rumo. Então, resolvi retomar o meu sonho. Deus voltava a ocu-par o seu lugar na minha vida, e Santa Paula dizia-me: és minha.

Escrevi, então, à Ir. Maria Gabriela Figueiredo, Superiora Geral, na altura, pedindo para entrar para a Congregação. Foi grande a alegria quando recebi a sua resposta dizendo-me que não havia dificuldade nenhuma, conheciam bem a minha vida e recebiam-me. A Ir. Júlia Maria abriu o Noviciado em Benguela, e eu, e mais duas angolanas, começámos a fazer a nossa preparação. A Mestra de Noviças era a Ir. Júlia Maria.

Depois, fui colocada na Comunidade ligada ao seminário, e comecei então a dar aulas de Português aos semina-ristas, além de matemática no Liceu.

Mais tarde, entregaram-me o Economato, substituindo a nossa querida Ir. Reis, e acabo agora de deixar este meu trabalho.

Vivi com as Irmãs o tempo difícil das confrontações dos Movimentos MPLA, UNITA e FNLA, que lutavam entre si já depois da Independência para se apoderarem do Governo do país. O nosso refúgio foi o colégio, onde algumas pessoas que moravam perto procuravam também refúgio. O nosso bispo, D. Óscar, também deixou o Paço e ficou connosco, ouvindo as balas que tilintavam no telhado ou ficavam cravadas na parede exterior do Colégio. Dias de incerteza, esperando pelo fim dos combates. A oração enchia as nossas horas. Noutro momento das confronta-ções, como a Ir. Socorro (brasileira, então Provincial) tinha de se deslocar a Luanda, deixou-me na Casa Provincial, responsabilizando-me pelo grupo das mais novas que aí viviam. Éramos 5 ou 6, fechadas no corredor que era o lugar que dava mais segurança. Lembro-me de duas que tremiam de medo ao ouvirem o tiroteio, de madrugada. “Vamos morrer” - diziam elas. Para as distrair brincava e fazia-me forte.

Uma vez, tendo parado o ruído das balas, preparámos alguns géneros alimentares e levaram-se aos que na rua vigiavam. Já há alguns dias que não comiam, estavam cheios de fome. Foi grande a sua gratidão.

Mais tarde, anos após a independência, o Governo entregou à Igreja os edifícios, colégios de que se tinha apode-rado. Então a Ir. Socorro pediu-me para eu organizar tudo e abrir o colégio que passou a ser, de novo, nosso! Foi um pouco difícil, pois a casa estava vazia de móveis, de carteiras, etc., de coisas que eles tinham tirado para outras escolas e também roubado.

Valeu-nos a Ir. Maria Gabriela, que nos enviou, de Roma, carteiras, com as quais preparei 4 salas de aula. Os Diri-gentes da Educação que tinham sido meus alunos, também me ajudaram com a oferta de algum material. Tudo se foi reorganizando, e o Colégio cresceu. Hoje temos salas até à 9ª classe para os alunos diurnos e nocturnos.

Tenho 79 anos; foi uma vida muito cheia. Agora, estou reformada graças à ajuda de um antigo aluno seminarista que me tratou de tudo. O senhor nunca me abandonou; provou que esteve sempre comigo.

Obrigada, meu Senhor; obrigada, Santa Paula, que me quiseste sempre.

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Recordando a Irmã Abecasis Recordando a Irmã Abecasis Recordando a Irmã Abecasis Recordando a Irmã Abecasis ---- uma espécie de «Que diz de si?» uma espécie de «Que diz de si?» uma espécie de «Que diz de si?» uma espécie de «Que diz de si?» Há 2 anos a Irmã Abecasis escreveu este texto. Estava guardado para «um dia». E o dia che-gou... o dia em que ela, de vestido branco, entrou na sua Casa, na sua Morada, para sempre! Hoje recordamo-la, com a sua veste branca, cheia de uma alegria que não tem fim.

O que não vem nem nunca virá nos Diários das nossas Casas…

Já há muito tempo penso isto: o que se não vê, o que ninguém sabe, o que passa totalmente desper-cebido mas é pura acção de Deus, é o mais lindo, mas pertence àquela zona imensa do segredo que os olhos humanos não desvendam. Porque estou eu hoje a escrever isto e, mais do que a escrever, a pensá-lo e a senti-lo? Não é só hoje que isto acontece em mim, é sempre que se passa o dia 10 de Junho, muito especialmente desde que adoeci. E faz 52 anos do dia 10 de Junho de 1944. Que tem, então, de tão especial o dia 10 de Junho de 1944? Foi o dia da inauguração do Estádio Nacio-nal, mas, embora o que eu lembro esteja relacionado com isso, não é, evidentemente, isso. Foi o dom da minha Comunhão Solene, Profissão de Fé e Crisma no Colégio do Parque. Estava eu, então, no 2º ano do liceu, e tinha 12 anos; o que melhor sabia fazer era brincar, a horas e a desoras. Ninguém me levava a sério, e as asneiras que apareciam feitas tinham, em geral, a marca da autora: «De certeza foi a Abecasis»; e, em geral, não se enganavam… Chegou a hora de nos prepararmos para o Crisma. Quem nos preparou foi uma Madre Belo, muito bai-xinha, de óculos, que, penso, veio a morrer nas missões. Não recordo nada de especial dessa preparação, talvez a oração ou o sacrifício da Madre Belo a tives-sem fecundado. Chegou o dia 9 de Junho, e eu fiz a primeira confissão geral - muito séria - da minha vida. Ainda hoje respeito esse lugar: foi o confessionário que está à entrada da Capela do Parque quando se entra pela portaria. Penso que, como diz o Salmista, fiquei como a neve. Seguiu-se o dia da Profissão de Fé, Comunhão Solene, e Crisma. E tive plena consciência de assumir as responsabilidades que por mim tinham sido assumidas no Baptismo; de tal modo que, no verão seguin-te, a minha mãe um dia disse-me: «Maria Amélia, amanhã é a Primeira 6ª feira, não te queres ir con-fessar?» E eu respondi só: «A mãe não sabe que isso agora é comigo?» E a conversa acabou. Faço notar que à minha mãe não se respondia de qualquer maneira, mas penso que ela me entendeu. Ainda gostava de contar outra coisa: a minha irmã Teresa, que tinha então 23 anos, e eu, dormíamos no mesmo quarto, e ela era a minha grande confidente e orientadora. Uns dias depois do célebre 10 de Junho, ela acordou comigo a chorar e perguntou-me: «Porque está a chorar?». Respondi-lhe: «Por-que fiz a primeira asneira depois da Comunhão Solene». «Que foi?», perguntou ela. E eu respondi: «Chamei parvo ao Henrique». O Henrique era o noivo dela. Não me lembro do que me respondeu; con-to isto para ver a sensibilidade de consciência com que aquela dor me deixou. Volto ainda ao dia da Comunhão Solene: Quando chegámos a casa a mãe disse-me: «Vai depressa ao quarto do Duartinho (meu irmão), que está lá o fato novo para vestires, e tira o vestido da Comunhão; depois vamos almoçar, que temos que sair depressa para ir à inauguração do Estádio Nacional (como o meu pai tinha que ir, e os meus irmãos também, íamos todos). Eu fui para o quarto do Duartinho, olhava para o vestido novo (o que não era assim de todos os dias, pois éramos muitos) e olhava para o vestido da Comunhão, que nem sequer era novo, pois já tinha ser-vido à minha irmã 11 anos antes; e não era capaz de tirar o vestido da Comunhão Solene… Como eu não chegava à mesa, a mãe disse à Teresa: «Vai ver o que aconteceu à Maria Amélia, que nunca mais aparece». Ela foi e encontrou-me a chorar. «Porque está a chorar?». Respondi-lhe: «Por-que não quero tirar o vestido branco da Comunhão Solene». Ela só me respondeu: «Agora tem que o tirar porque temos que ir embora, mas procure viver de tal maneira que, quando vestir outra vez um vestido branco, a sua alma esteja tão branca como agora». E foi-se embora. Eu tirei o vestido branco da Comunhão Solene, e quando vesti outra vez um vestido branco foi no dia da minha vestição… Escrevo isto porque são aquelas coisas que nos estão escritas na alma e, como disse, nunca se encon-trarão nos Diários do Colégio do Parque. E, como esta, tantas…

Ir. Maria Amélia Abecasis

Lisboa, Casa Paula Frassinetti, 10 de Junho de 2006

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Mães de Paula em FátimaMães de Paula em FátimaMães de Paula em FátimaMães de Paula em Fátima No dia 5 de Julho reuniram-se em Fátima, na Casa de Nª. Srª. das Dores, os Grupos de Mães de Paula. Estavam pre-sentes 140 ‘mães’, alguns maridos, Irmãs que acompanham os grupos e outros familiares. Unidas num só coração e numa só alma, entregámos a Nossa Senhora todas as Mães do mundo e as Irmãs Doroteias. O acolhimento foi feito com muito entusiasmo e espírito de família, que se fez sentir ao longo de todo o dia. Almoçámos, e seguiu-se o terço na Capelinha com a participação de todos os grupos. Regressámos à Casa de Nª Srª das Dores, onde, num convívio alegre e fraterno, cada grupo partilhou a sua experiência e nos presenteou com uma surpresa. As mensagens dos grupos dos Açores, Angola, Moçambique, a carta da Clélia e o SMS da Irmã Lúcia foram transmitidos e muito aplaudidos por todos. Terminámos com a Eucaristia, ponto alto do dia; no espírito do Jubileu quisemos rezar a Oração e levar ao altar os símbolos de Santa Paula que nos são tão queridos. O peditório da Missa foi para a Casa do Sorriso, em Moçambique(rendeu mil e cem euros). Levamos mais força e luz para a caminhada, e queremos ser fiéis ao carisma de Santa Paula nesta nossa missão de amor. Cada vez nos sentimos mais família doroteia.

Tuxa Albuquerque Vaz, grupo de Lisboa

•••• A Irmã Maria Antónia Marques Guerreiro, que regres-

sou da primeira Reunião da Comissão Pré-capitular, diz que este primeiro momento foi vivido num clima sereno, de discernimento e... de intenso calor! Opor-tunamente o Governo Geral enviará o fruto do traba-lho realizado.

•••• Aproximando-se a data do Encontro de Ecónomas, em Roma, teremos, em Lisboa, a passagem rápida de 6 Irmãs brasileiras. A Irmã Cornélia, angolana, não pôde afinal vir por não ter conseguido o passaporte. Seguem todas no dia 9, e também as nossas Irmãs Teresa Magalhães, Maria Manuel Oliveira, São Rodri-gues (Portugal Norte e Sul) e Maria Alice Monteiro, nova Ecónoma de Angola.

•••• A Irmã Diana Barbosa afinal regressa de Roma mais cedo, chegando já no próximo dia 10 de Julho.

•••• As Casas do Norte que foram ‘visitadas’ pelas mis-sionárias Rita Ermelinda (Angola) e Maria Emília Mesquita (Moçambique) tiveram uma grande alegria, porque geralmente são menos ‘contempladas’...

•••• As Irmãs Maria Luísa Miranda e Rita Ermelinda, em

Portugal desde 30 de Março, e cujo regresso estava marcado para 28 de Junho, partiram só no dia 3 devido a uma crise de paludismo da Irmã Rita. Che-garam bem, e um pouco mais refeitas de saúde. A Irmã Rita conseguiu bastantes ofertas para o novo Colégio de Moçâmedes, de que é Directora; o San-tuário de Fátima foi muito generoso na oferta de imagens para a Capela, pois é necessário pratica-mente começar do zero...

•••• A Irmã Maria Amélia Gonçalves da Silva (Lisboa – Calvanas) foi submetida a uma operação delicada. Está já na Casa Paula Frassinetti, e conta com a oração de todos.

•••• A situação em que se encontrava a perna da Irmã Menas (Vila do Conde) agravou-se, obrigando a uma amputação. Já regressou à Comunidade, e mantém o seu bom humor no meio desta prova bem difícil.

•••• A Irmã Emília Azevedo (Linhó), que há algum tempo não se sentia bem, teve um AVC. Está muito debilitada.

•••• A Irmã Orlanda Costa (Açores) foi operada às varizes, de que sofre há muito tempo. Correu tudo bem

Faleceram ⇒ no passado dia 28 de Junho, no Sardão, a nossa Irmã Maria de Sousa Pereira.

Deixou em todos os que com ela lidaram uma imagem de carinhosa presença e de disponibilida-de simples, nunca desmentida. Deixamos aqui um momento da Eucaristia:

No Evangelho ouvimos Jesus dizer: "Eu Te bendigo, ó Pai, porque ocultaste estas coisas aos grandes e poderosos e as revelaste aos humildes". Hoje queremos bendizer-te ó Pai. pela encar-nação destas palavras na vida da nossa Irmã Sousa Pereira, tão forte na sua fraqueza, tão grande no seu espírito de sacrifício, que a levou a ir muito mais longe do que podia, para aliviar os outros, para ajudar, quando ela é que precisava de ser ajudada; a profunda humildade com que aceitou

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sempre os seus limites e amorosamente, por amor do seu Amor, procurou pô-los a render; a serenidade do seu passar pela vida até ao entrar na vida verdadeira, a paz que irradiava e a gra-tidão que sabia manifestar; o seu jeito de ser presença, com as delicadezas que sempre sabia encontrar para dar gosto e expressar amizade; a amizade profunda que dedicava à sua família de sangue e à família religiosa, tendo uma preocupação orante por todos e procurando ser presen-ça sempre, nos momentos de tristeza ou alegria.

⇒ Na noite de 6 de Julho, a Irmã Adelaide Ribeiro, em Vila do Conde. Teve sempre um grande amor ao trabalho, que manteve até perder a consciência. Mas mesmo então, com a sua benga-la, andava pelos corredores a «varrer»... Estava acamada há pouco mais de um ano. Apesar de todos os cuidados, não resistiu a uma segunda broncopneumonia (a que tinha tido anteriormente foi comple-tamente curada), que lhe provocou uma morte dolorosa.

⇒ A antiga empregada da mãe portuguesa da Rositta, a Anica. Estava já com muita idade, e desde há algum tempo num Lar, para poder ser mais acompanhada. Claro que para a Rositta é um momento difícil, porque a Anica ajudou-a a crescer...

JMJ 2008 – Com a presença de Bento XVI, realiza-se em Sydney (Austrália), de 15 a 20 de Julho15 a 20 de Julho15 a 20 de Julho15 a 20 de Julho, a XXIII XXIII XXIII XXIII Jornada Mundial da JuventudeJornada Mundial da JuventudeJornada Mundial da JuventudeJornada Mundial da Juventude subordinada ao tema "Recebereis a força do Espírito Santo, que virá sobre vós, e sereis "Recebereis a força do Espírito Santo, que virá sobre vós, e sereis "Recebereis a força do Espírito Santo, que virá sobre vós, e sereis "Recebereis a força do Espírito Santo, que virá sobre vós, e sereis minhas testemunhas"minhas testemunhas"minhas testemunhas"minhas testemunhas" (Act 1, 8) Bento XVI vai encontrar-se com alguns jovens de Sydney «com outro estilo de vida», a seu pedido. "Trata-se de jovens distantes das muitas mensagens positivas do JMJ". Segundo a organização do JMJ, que será realizada em colaboração com a comunidade judaica australianaem colaboração com a comunidade judaica australianaem colaboração com a comunidade judaica australianaem colaboração com a comunidade judaica australiana, Bento XVI vai almoçar com 12 jovens de todo o mundoalmoçar com 12 jovens de todo o mundoalmoçar com 12 jovens de todo o mundoalmoçar com 12 jovens de todo o mundo e celebrar uma missa especial para os seminaristas e os relmissa especial para os seminaristas e os relmissa especial para os seminaristas e os relmissa especial para os seminaristas e os reliiiigiososgiososgiososgiosos.

Sínodo dos Bispos - Aproximando-se a data da realização do SÍNODO DOS BISPOS com o tema SÍNODO DOS BISPOS com o tema SÍNODO DOS BISPOS com o tema SÍNODO DOS BISPOS com o tema «A Palavra de Deus na vida e missão da Igrej«A Palavra de Deus na vida e missão da Igrej«A Palavra de Deus na vida e missão da Igrej«A Palavra de Deus na vida e missão da Igreja»a»a»a», , , , recordamos as palavras do Secretário-Geral do Sínodo em Novembro de 2007:::: «O Sínodo sobre a Palavra de Deus já começou: não se deve esperar até o dia 5 de Outubro de 2008, quan-do o canto do ‘Veni creator spiritus’ dê início aos trabalhos da assembleia presidida pelo Papa, porque em todo o mundo a Igreja já está ‘dentro’ desta grande experiência de comunhão e de diálogo». «E a conclusão do Sínodo não acontecerá em 26 de Outubro, com a Missa que o Papa vai celebrar: um Sínodo não se encerra nunca, não dura ape-nas quatro semanas, porque seus frutos se vêem no quotidiano da Igreja, tanto no tempo da preparação como no sucessivo da actuação.» O tema, escolhido pelo Papa, é fruto de uma ampla consulta eclesial. Celebra os 40 anos de ‘Dei Verbum’, e coincide com o Ano Paulino: «Com São Paulo, também nós estamos convidados a redescobrir e anunciar a Palavra de Deus».

Neste sentido, uma interessante iniciativa do Vaticano:

Bento XVI vai inaugurar, no dia 5 de Outubro5 de Outubro5 de Outubro5 de Outubro, um ciclo de leitura diária da Bíblia. «A Bíblia dia e noite» é o nome do projecto, da responsabilidade da estrutura Rai-Vaticano, que promete a leitura ininterrupta da Bíblialeitura ininterrupta da Bíblialeitura ininterrupta da Bíblialeitura ininterrupta da Bíblia e do Novo Testamento, dia e noitedia e noitedia e noitedia e noite, entre os dias 5 e 11 de Outubroentre os dias 5 e 11 de Outubroentre os dias 5 e 11 de Outubroentre os dias 5 e 11 de Outubro. Este ciclo vai marcar a abertura do Sínodo dos Bispos sobre a Palavra de Deus e no âmbito do Ano Paulino, durante aproximadamente uma hora. Será transmi-tido no canal público italiano RaiUno, à tarde. O Papa vai ler o primeiro capítulo do Génesis. No decurso da semana, os encarregados da leitura diária serão pessoas de todas as categorias sociais e crenças religiosas. A conclusão do ciclo será feita pelo Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano, que lerá o Capítulo XXII do Apocalipse.

Na 4ª feira dia 2 de Julho, iniciou um novo ciclo de catequeciclo de catequeciclo de catequeciclo de catequeses, dedicado a Paulo de Tarsoses, dedicado a Paulo de Tarsoses, dedicado a Paulo de Tarsoses, dedicado a Paulo de Tarso, por ocasião do Ano Pauli-no, apresentando São Paulo como «homem de três culturas», «levando em conta a sua origem judaica, o seu idioma grego e a sua prerrogativa de “civis romanus”».