N.º 6 - 2 Junho 2010

alcaxetequinzenal regional

Ano 1 - N.º 6 - 2 Junho de 2010 - Quinzenal - Preço: 0.01€ - Director: Eng.ª Teresa Pedrosa

SAMOUCO e S. FRANCISCOsem serviço dos CTT

S. Franciscoem Festa!

Pags 7 e 8

Pag 3

Pag 3

Demissõesna Concelhiado

Pag 5

Apresentação da Matriz Energética dos concelhos de

Alcochete, Barreiro,

Moita e Montijo

Cursos de Informáticano Samouco Pag 12

Vinhos de Pegõespremiados na Europae em Portugal Pag 13

02 2 Junho 2010alcaxetequinzenal regional

Editorial

Ficha Técnica:

Proprietário e Editor: Mário M. P. Silva - Rua Manuel Gomes Nepomuceno, 9B - 2870-127 Montijo - Tel: 21 231 49 54 - Fax: 21 230 12 17 * Director: Eng.ªTeresa Pedrosa * Director-Adjunto: João Silva * Sub-Director: Mário Silva * Redacção: Fernando Magueta

Publicidade: Ângela Correia * Paginação e Grafismo: MS - Artes Gráficas e Publicidade * Colaboradores: Miguel Boeiro, Fernando Pinto, Joana Roque Lino, Hernani Lopes Pereira, Ana Maria Thomä, Mary Smith, Fátima Vieira, Augusto Silva, Pedro Santos, Marco Pereira * N.º de Registo Definitivo 125834 * Tiragem: 10.000 Exemplares* Periodicidade: Quinzenal * Sede de Redacção: Rua Ruy de Sousa Vinagre - Edífico Monte Novo r/c 2890-999 Alcochete * Tel: 21 098 76 31 * E-mail: [email protected] * Impressão: Coraze - Oliveira de Azeméis.

“A propósito do Dia Mundial do Ambiente…”

Foi no final do último milénio que decidi dedicar uma parte da minha formação académica à área do ambiente. Na altura era um tema inovador com p rob lemá t i cas t r ansve rsa i s a praticamente todas as áreas do conhecimento. Um dos professores que tive na altura, assessor da presidência da república para os assuntos ambientais, dizia-nos várias vezes que um engenheiro do ambiente deveria ter como missão facilitar a comunicação entre todos os profissionais cujas funções pudessem directa ou indirectamente afectar o meio ambiente e as pessoas que com ele interagem. Comparava-nos com humor a uma “raça rafeira” que possuía na sua constituição os genes de todas as outras raças, reunindo por isso condições privilegiadas para estabelecer as pontes necessárias rumo a um desenvolvimento sustentável.

Entretanto muito foi feito para preservar o ambiente, muitos foram os objectivos alcançados e são agora os profissionais que nas mais diversas áreas abordam as problemáticas ambientais.

Actualmente todos estamos familiarizados, por exemplo, com o conceito de Ecoponto. Suponho que todos conhecemos o ecoponto mais perto de nós e as cores que integra; e que todos fazemos a separação dos lixos em casa; e que todos poupamos água e que preferimos lâmpadas economizadoras; e que compramos preferencialmente a “produção nacional”, e sempre que possível nos deslocamos a pé, de bicicleta ou de transportes públicos, etc. Digo “suponho” porque estes temas estão “sobejamente” divulgados e assumo que todos somos a favor do desenvolvimento sustentável…

No próximo dia 5 de Junho comemora-se o Dia Mundial do Meio Ambiente, que este ano decorrerá na cidade de Pittsburgh, América do Norte. “Muitas espécies, um Planeta, um Futuro” foi o tema escolhido para este ano, assinalando assim o ano internacional da Biodiversidade (dois mil e dez, o mesmo ano em que ocorre o mais grave desastre ecológico de sempre!).

Durante esta semana estão planeadas um pouco por todo o país diversas actividades organizadas tanto por ONG´s, como por escolas e autarquias com o objectivo de continuar a sensibilizar, a envolver e a educar todos os intervenientes para as questões ambientais numa sociedade que está em constante transformação.

Numa tentativa de dar continuidade ao espírito ambientalista de outros tempos e já que moro à beirinha de uma reserva natural, uma “pérola” às portas de Lisboa, relembro o princípio mais básico – a regra dos 3 R´s - aquela que diz que em primeiro lugar devemos REDUZIR para minimizar os impactos, em segundo lugar, REUTILIZAR, e só quando os dois R´s anteriores não foram mais possíveis, RECICLAR! A reciclagem é bastante popular entre nós mas é sempre bom lembrar isto.

E como não há regra sem excepção, esta também as suas. Por exemplo, o primeiro R não é aplicável à promoção e à realização de actividades de assinalem o Dia Mundial do Ambiente no nosso concelho. Ainda vamos a tempo e acho que vale a pena pensar em algumas questões:

* Será que este dia é destinado apenas às crianças e ao meio escolar?* Será que estamos todos de parabéns e merecemos uma medalha de boas práticas ambientais?* Como vão assinalar este dia os vários organismos e instituições que desenvolvem em Alcochete um trabalho importante em prol do ambiente?

Ao Alcaxete ainda não chegou o papel reciclado mas atrevo-me a lançar este desafio: o de divulgar nas próximas edições os esforços e o trabalho que tem sido desenvolvido no nosso concelho em prol da protecção ambiental. Estão todos convidados a participar e a enviar o material que considerarem enquadrável no tema para [email protected].

032 Junho 2010 alcaxetequinzenal regional

Actualidade

A população da Vila de Samouco e da Freguesia de S. Francisco, vão perder o serviço prestado pelos CTT, q u e a c t u a l m e n t e e r a assegurado por um posto móvel.

SAMOUCO e S. FRANCISCOsem serviço dos CTT

O Presidente da Junta de Freguesia de Samouco, António Almeirim, declarou que «não foi contactado oficialmente pelos CTT, a dar conhecimento do encerramento do referido posto».Será sem dúvida um grande transtorno para a população local, pois terá que passar a des locar-se à Vi la de Alcochete ou à Cidade de M o n t i j o , s e m p r e q u e necessite de tratar de assuntos, que actualmente eram garantidos pelo serviço móvel dos CTT.« C o m e c e i a o u v i r a população a comentar o assunto – acrescentou o Presidente da Junta – mas

sempre pensando que se tratava de boato. Para tirar d ú v i d a s , c o n t a c t e i pessoalmente com o funcionário, que prestava serviço no posto móvel, q u e a c a b o u p o r m e confirmar, o encerramento dos referidos serviços».Numa altura que tanto se fala em descentralização e em simplificação de serviços públicos, esta será mais uma medida para que os CTT de Alcochete e Montijo, fiquem sobrecarregados com mais utilizadores.« D e p o i s d e v á r i o s te lefonemas para os responsáveis dos CTT, acabou por se confirmar, aquilo que já se previa, o serviço ia mesmo encerrar portas. – acrescentou António Almeirim - Os CTT

ponderam ainda a hipótese de entregar os serviços a um estabelecimento local».Por sua vez, o Presidente da Freguesia de S. Francisco, António Soares, disse-nos «que aguarda serenamente p e l o d e s e n r o l a r d o s a c o n t e c i m e n t o s » . Acrescentou ainda que - «estou convencido que será encontrada uma boa s o l u ç ã o , p o d e n d o o serviço ser assegurado por u m e s t a b e l e c i m e n t o comercial». Contrariamente ao que seria de esperar, visto que são duas Freguesias com um g r a n d e p o t e n c i a l d e crescimento de população, seria mais lógica a instalação de postos fixos, o que pelos vistos não irá acontecer.Uma vez mais, os interesses económicos, se sobrepõem a o s i n t e r e s s e s d a s populações, que por acaso

até são os mesmos que p a g a m o s c h o r u d o s ordenados, prémios anuais, cartões, automóveis e todas a s m o r d o m i a s a o s administradores dos CTT.Assim vai (mal) o nosso País.

Mário Silva

Membros da Concelhia do PS demitem-se um mês após a sua integração no secretariado - Presidente da Concelhia não confirma nem desmente

A recém-eleita Comissão P o l í t i c a d o P a r t i d o S o c i a l i s t a ( P S ) d e A l c o c h e t e e s t á desfragmentada. A Comissão Pol í t ica liderada por João Barata anuncia os primeiros sinais de fragilidade com a renúncia de Francisco Giro ao cargo de membro de secretariado. Com ele saem Carlos Fradiano e Joana Roque Lino.

Na carta alegadamente enviada pelos membros d e m i s s i o n á r i o s a o presidente da concelhia e às instâncias distritais e nacionais do Part ido Socialista, e à qual o Alcaxete teve acesso, Francisco Giro justifica os motivos desta demissão com o que aconteceu “na ú l t i m a r e u n i ã o d a Comissão Política” em que afirma que João Barata assumiu “uma postura arrogante e autoritária, desrespeitou todos os elementos eleitos pela nossa lista e respectivos votantes na mesma”. O Alcaxete tentou averiguar detalhes do acontecido m a s n ã o c o n s e g u i u contactar Francisco Giro. A c r e s c e n t a o s e u comunicado que “em

conjunto com os nossos eleitos foi decidido que o nosso rumo político será o u t r o , d e f o r m a a distinguirmos um Partido Socialista já de início perdedor, porque o grupo B a r a t a é i s s o q u e representa”.

O comunicado enviado compara ainda “a forma a p r e s s a d a e s e m dignidade utilizada para a

entrada em funções” de João Bara ta com a “dignidade conferida ao mesmo acto pela nossa camarada Presidente Maria Amélia Antunes” na tomada de posse das Comissões Po l i t i cas Concelhias de Alcochete e Montijo, respectivamente.

Destaca-se ainda que o elemento da concelhia do PS que apresenta a sua renúncia ao cargo é o candidato derrotado por João Barata em Abril ú l t i m o . D e p o i s d a

desistência de uma terceira c a n d i d a t u r a e d e conquistar a liderança local do PS por escassos dois votos, João Barata é confrontado com este final de un ião da famí l ia s o c i a l i s t a q u e n ã o comenta, porque “não tenho conhecimento oficial dessa situação”, justificou ao nosso jornal. Até à hora de fecho desta edição também não conseguimos

obter quaisquer respostas d e V í t o r R a m a l h o (presidente da Federação Distrital do PS), José Sócrates (secretário-geral do partido) ou Almeida Santos. O Alcaxete sabe que internamente Barata já não congrega unanimidade entre as hostes socialistas, nem entre alguns dos que o apoiaram quando há cerca de dois meses foi eleito sucessor de Antón io Maduro. I ronicamente os t rês elementos que renunciam

o s e u c a r g o n o secretariado do PS de Alcochete integravam a cand ida tu ra «Jun tos Seremos Mais».

O futuroO futuro do novo PS de A l c o c h e t e e s t a r i a supos tamen te a se r delineado desde o dia seguinte à estrondosa de r ro ta nas ú l t imas Autárqu icas . Antón io

Maduro, então candidato à câmara municipal, ainda sobreviveu na liderança local do partido cerca de sete meses, tempo que deixava antever que a nova comissão política seria sólida e orientada para trabalhar as eleições de 2013. Apoiado pelas instâncias superiores do partido, João Barata surgiu como candidato capaz de ganhar a conce lh ia , aglutinar os socialistas locais e lutar pela chefia do governo local dentro de t r ê s a n o s . A p ó s a

desistência da terceira lista candidata Barata saiu vencedor das eleições internas, mas fragilizado por escassos dois votos de vantagem. No espaço de u m m ê s a f a c ç ã o demissionária do (suposto) novo PS de Alcochete sublinhou a sua saída do secretariado da Comissão P o l í t i c a a t r a v é s d e comunicado oficial a todas as instâncias distritais e nacionais do partido. Até à hora de fecho desta edição o Alcaxate não obteve qualquer manifestação por parte das mesmas.N o s e i o d a f a m í l i a socialista, em off, há quem queira recomeçar tudo de novo. E ninguém nega que se r i a me lho r que a conce lh i a f osse se r liderada por alguém que venha a ser catapultado p a r a u m a f u t u r a candidatura à câmara, de preferência que seja um candidato de origem local.

Fernando Magueta

Concelhia do PS Alcochete


Opinião

O assunto não é novo e infelizmente ainda vai perdurar no tempo. De nada nos serve saber que os tempos difíceis estão para ficar, em toda a Europa sopram ventos inabaláveis de mudança que nos criam dificuldades acrescidas em todos os n íve is mas sobretudo no capítulo sócio-económico.

Existe um projecto europeu

do qual fazemos parte integrante e que não podemos nem devemos abandonar. É necessário defendermos a Europa e a moeda única, que é também a nossa moeda.

Só é possível esgrimir argumentos perante a difícil conjuntura financeira que nos assola, com elevado sentido de responsabilidade e fundamentalmente com a estabilidade politica que permita a defesa dos supremos interesses do País e da sua população.

Estamos a ser sufocados por um défice que exige um esforço adicional de todos nós, indispensável numa atitude global de várias medidas europeias que visam acalmar os mercados financeiros. As medidas a tomar são impopulares, difíceis de assumir e bastante exigentes, mas importa que todos tenham

consciência de que são m e d i d a s d e v e r a s necessárias para que o nosso País continue a ser credíve l , para que a confiança na economia seja cada vez maior, para que o í n d i c e d a s n o s s a s e x p o r t a ç õ e s s u b a m significativamente.

Um dos nossos problemas r e s i d e n a f r a c a competitividade do nosso País, apesar de todo o esforço no sentido de inverter esta tendência, no entanto o crescimento é demasiadamente lento.

Estou convicto que o crescimento da nossa economia e o aumento do emprego são prioridades a estabelecer rapidamente. Devemos encarar esta fase com a vontade de ter um País diferente, melhor, com mais oportunidades. Para isso deve coexistir em todas a s m e n t a l i d a d e s ,

d e t e r m i n a ç ã o , m a s simultaneamente rigor.

Apenas e só ass im , poderemos baixar o défice. O n o s s o p l a n o d e austeridade não é de todo o ideal, no entanto e no interesse nacional espero e desejo que o sector privado da nossa economia reaja de forma francamente positiva ao mesmo. Era elementar que o Estado e sobretudo a nossa c lasse po l i t ica soubessem dosear o exemplo a partir das mais altas estâncias de forma a cumprirmos rigorosamente um plano de reabilitação sócio-económico para o País. Assim, estou em crer q u e a m é d i o p r a z o , podemos consolidar a nossa posição perante a Europa. Para ta l , os intervenientes directos na nossa economia, incluindo naturalmente o Estado devem estar imbuídos deste espírito de esforço, de abnegação , pa ra em conjunto construirmos uma base de sustentação mais forte, mais competitiva, mais moderna, com maior qualificação e que permita a todos beneficiarem de mais

oportunidades.

Independentemente de tudo o que possamos fazer, creiam que os desafios e os problemas irão sempre surgir.

Como diz Robert Bogaard, um dos grandes nomes do empreendedorismo, “Os desafios e os problemas mantêm-se. O que muda é a natureza e a dimensão dos mesmos. Quanto maior o nosso negócio, maior a dimensão dos desafios e dos problemas, mas geralmente também maior é a nossa capacidade de lidar com os mesmos.”

Temos que nos superar, é preciso acreditar num futuro mais radiante, a confiança é inimiga da crise – essa foragida da lei!

Fernando Pinto

D e p u t a d o M u n i c i p a l Independente eleito pelo PS

[email protected]

A Câmara Municipal aprovou ontem, 26 de Maio, por unanimidade, na reunião de Câmara descentralizada em Samouco, um voto de protesto face à decisão dos CTT em encerrar os serviços que, até à data, eram assegurados no Concelho de Alcochete através de um posto móvel.

Através do Voto de Protesto, q u e s e r á r e m e t i d o à administração dos CTT, a Câmara Municipal manifesta o seu total desagrado face a esta decisão e lamenta o facto de as Autarquias não terem sido

previamente informadas.

Ontem, durante a sessão de Câmara que decorreu no Salão da Junta de Freguesia de Samouco, o Vereador Paulo Machado informou os presentes que a Câmara Municipal teve conhecimento desta situação através dos Presidentes das Juntas de Fregues ia de Samouco e de São Francisco.

De forma a assegurar os direitos de comunicação da população, a Câmara Municipal reuniu em São Francisco, no passado dia 20 de Maio, com uma das representantes deste serviço de

forma a encontrar soluções alternativas, sendo que a possibilidade de encontrar uma parceria junto do comércio local f o i u m a d a s s o l u ç õ e s ponderadas.

É d e s a l i e n t a r q u e o e n c e r r a m e n t o d o p o s t o itinerante dos CTT foi baseado em factores económicos e j u s t i f i c a d o p e l a p o u c a rentabilidade do negócio.

Face a esta situação, e também na sequência do encerramento das consultas médicas na freguesia de São Francisco, o P r e s i d e n t e d a C â m a r a

Munic ipa l lamentou que, diariamente, se venha a registar uma “depauperação dos serviços públicos em Portugal e, em concreto, no Concelho de Alcochete”.

“Estamos a falar de serviços relacionados com a educação, c o m a s a ú d e , c o m o s transportes e comunicações e, portanto, é absolutamente lamentável aquilo a que temos vindo a assistir”, referiu Luís Miguel Franco.

A propósito do encerramento do posto itinerante dos CTT, Luís Miguel Franco destacou de igual

Câmara apresenta voto de protesto contra encerramento do posto móvel dos CTT

CriseEssa foragida da lei!

modo que “a privatização das entidades que prestam serviços públicos visam a racionalização dos custos, acabando por p r o v o c a r e s t e s t e r r í v e i s resultados”.

“Enquan to c idadãos não podemos negligenciar estas situações e temos de assumir frontalmente a repulsa quanto a es tas so luções que são a d a p t a d a s . S e n o s conformarmos com estas pretensões, estas propostas e políticas afectar-nos-ão no presente e ainda mais no futuro”, concluiu o autarca.

O Movimento de Utentes dos Serviços Públicos de Alcochete (MUSPA) na sequência das iniciativas para a reabertura do a tend imen to méd ico na Extensão de Saúde de S. F r a n c i s c o p a r t i c i p o u , juntamente com mais de três dezenas de cidadãos de S. Francisco, numa concentração de protesto no passado, dia 26 de Maio, junto ao centro de Saúde de Alcochete. Este protesto contou também com o apoio da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia de Alcochete.

O M U S P A t e n t o u , simultaneamente, estabelecer um d iá logo com a Sr ª . Coordenadora do Centro de Saúde, que se most rou indisponível para receber um seu representante. Com esta p r e t e n s ã o p r e t e n d i a - s e sensibilizar a Directora do Centro de Saúde para a utilidade das consultas médicas em São Francisco, tendo em conta que a maioria dos f r e g u e s e s q u e v ã o regularmente à Extensão do Cent ro de Saúde des ta Freguesia são pessoas de

terceira idade com dificuldades de mobilidade, sendo muitos obrigados a percorrer os cerca de 3 quilómetros até Alcochete a pé.O MUSPA não pode deixar de lamentar a falta de abertura para o diálogo por parte da Directora do Centro de Saúde de Alcochete e continuará a lutar pelo direito da população do Concelho de Alcochete a ter serviços de saúde dignos e deslocalizados e tem previstas m a i s i n i c i a t i v a s , nomeadamente, solicitar uma audiência na Assembleia da

República com a qual se pretende sensibilizar os grupos par lamentares para esta situação e fazer a entrega de um abaixo-assinado que tem estado a decorrer em vários pontos do concelho.

MUSPA organiza Concentração junto ao Centro de Saúde de Alcochete

O MUSPA está convicto de que só com a mobilização de todos os cidadãos é possível defender e reforçar da qualidade dos serviços públicos a que todos temos direito.


Educação

Apresentação da Matriz Energética dos concelhos de Alcochete, Barreiro, Moita e Montijo

No passado dia 28 de Maio, a Galeria Municipal do Montijo foi o palco da apresentação da Matriz Energética dos concelhos de Alcochete, Barreiro, Moita e Montijo. Esta matriz é o resultado do levantamento realizado pela S. Energia (ver caixa) e tem como objectivo a “análise quantitativa dos consumos

Actualidade Matriz Energéticaenergéticos nos concelhos de Alcochete, Barreiro, Moita, Montijo, assim como permitir a identificação dos sectores de actividade prioritários em termos da aplicação de medidas que se traduzam na poupança e conservação de energia”. O estudo permite ainda a realização de um diagnóstico ao consumo da energia e a determinação da “evolução d o s v e c t o r e s s o c i o e c o n ó m i c o s , ambientais, energéticos,

assim como a quantificação das emissões de Gases com E f e i t o d e E s t u f a , r e l a c i o n a d o s c o m o s consumos energéticos”. A análise agora efectuada se rv i r á de apo io aos decisores públicos e privados na “ implementação de medidas e investimentos concretos, com o objectivo de obter uma maior eficiência energética e a diminuição dos custos associados a esta c o m p o n e n t e ” , p r o p o r c i o n a n d o

s i mu l t a n e a me n te u ma consc ienc ia l i zação da p o p u l a ç ã o p a r a o s problemas resultantes do consumo de energia.O estudo será futuramente concluído com a publicação de um Plano de Acção para a Energia que definirá as linhas orientadoras para a acção prioritária.

Es ta aná l i se , que se p r e t e n d e c o n t í n u a e dinâmica, contribui para a definição da estratégia de

s u s t e n t a b i l i d a d e d o s municíp ios envolv idos, potenciando igualmente o investimento e a inovação em tecnologias energéticas eficientes, o que se traduzirá em benefícios associados à competitividade económica dos diversos sectores de actividade.

Acerca da entidade responsável pelo estudoS.energia - Agência Regional de Energia para os concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete tem por missão promover e desenvolver actividades que contribuam para uma maior eficiência energética e uma maior utilização de recursos energéticos endógenos nos concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete.A S.energia é uma associação privada sem fins lucrativos que tem por objectivo contribuir para a eficiência energética, o melhor aproveitamento dos recursos energéticos endógenos e a gestão ambiental na interface com a energia, tendo em vista a promoção de um desenvolvimento local sustentável. Este projecto envolve mais três agências de energia congéneres de Itália, Malta e Roménia, e é apoiado pelo Programa “Energia Inteligente – Europa” financiado pela Comissão Europeia, pretendendo também divulgar as actividades de investigação, cooperação e novas áreas de intervenção, em que esta venha a estar envolvida, nomeadamente pela participação em outros Projectos Europeus.

O ENCERRAMENTO DAS CONSULTAS MÉDICAS NA EXTENSÃO DE SAÚDE DE A L C O C H E T E E M S . FRANCISCO

“ Todos têm direito à protecção da saúde e o dever de a defender e promover “. Começa assim o artigo 64.º da Constituição da República Portuguesa, o mesmo artigo onde é possível ler que este direito deve ser realizado “através de um Serviço Nacional de Saúde (SNS) universal e geral e, tendo em c o n t a a s c o n d i ç õ e s económicas e sociais dos cidadãos, tendencialmente gratuito “. O t e x t o c o n s t i t u c i o n a l responsabiliza ainda o Estado pela garantia de “ acesso de t o d o s o s c i d a d ã o s , independentemente da sua condição económica, aos c u i d a d o s d e m e d i c i n a preventiva, curativa e de reabilitação “ e a “ uma racional e eficiente cobertura de todo o país em recursos humanos e unidades de saúde “.Mas será que os Estados cumprem aquilo a que estão obrigados?A Saúde que temosA prestação de cuidados de saúde em Portugal é um dos assuntos mais mediatizados dos últimos tempos, nem sempre por bons motivos. Os Governos PS e PSD têm vindo a desenvolver um conjunto de políticas cuja perspectiva é a p e n a s e c o n o m i c i s t a , esquecendo que certas medidas comprometem o acesso dos portugueses aos cuidados básicos de saúde. Não obstante a reestruturação

dos cuidados de saúde primários e a criação dos Agrupamentos de Centros de S a ú d e ( D e c r e t o - L e i n.º28/2008), onde se destacam as várias unidades funcionais entre elas as Unidades de Saúde Familiares (USF), constatamos que continua a haver um deficit de médicos e enfermeiros que originam graves problemas de acesso da população aos cuidados de saúde primários. Associado ao p r o b l e m a d e r e c u r s o s humanos na área da saúde, temos vindo a assistir ao encerramento dos blocos de parto, o encerramento dos Serviços de Atendimento P e r m a n e n t e ( S A P ) , o encerramento de vár ios serviços nos hospitais, o a u m e n t o d a s t a x a s moderadoras, entre outras.

O caso da Extensão de Saúde de Alcochete em S. FranciscoÉ do conhecimento geral da população do concelho de Alcochete que, no dia 16 de Abril, foram encerradas as c o n s u l t a s m é d i c a s n a Extensão de Saúde do Centro de Saúde de Alcochete em S. Francisco. Este serviço de saúde é fundamental para a população desta freguesia já que a par da população de si já envelhecida, tem recebido inúmeras famílias de novos residentes que procuram um lugar aprazível para aí viver.O “ Posto Médico “ como assim é conhecido pela população de S. Francisco, tinha uma médica e uma en fe rme i ra que prestavam cuidados de saúde à população, 3 vezes por s e m a n a . A p e s a r d e insuficiente, não só para a

população mais envelhecida como também para o número c r e s c e n t e d e n o v o s moradores, os serviços de saúde e ram p res tados minimamente.Ora, com a transferência da médica da referida extensão de saúde para o Centro de Saúde de Alcochete, e sem a devida reposição de outro médico no local, as consultas no posto médico acabaram s i m p l e s m e n t e p o r desaparecer! Mas é importante referir o quanto isto é dramático para um número significativo de residentes daquela freguesia. Refiro particularmente os mais idosos que são obrigados a deslocar-se em autocarro para Alcochete, para obter uma simples receita médica para uma doença crónica ou para obter uma consulta médica. No 1.º caso, quando havia m é d i c a n a F r e g u e s i a , deslocavam-se ao Posto Médico de manhã para depois à tarde levantar a receita. A c t u a l m e n t e , t ê m q u e deslocar-se um dia de manhã ao Centro de Saúde de Alcochete, deixam o nome dos medicamentos e, só passada uma semana é que podem levantar a receita médica. E como a maior parte das reformas são miseráveis basta fazer um pequeno exercício ao custo de um bilhete nos TST para verificar que para além do custo dos medicamentos acresce um valor de cerca de €4,40 por cada vez que um reformado se deslocar em autocarro ao Centro de Saúde de Alcochete para ir buscar uma receita m é d i c a . N o 2 . º c a s o ,

A Saúde que temos e a Saúde que queremos

particularmente a marcação de uma consulta, verifica-se que a população de S. Francisco não melhorou o acesso aos cuidados de saúde visto que alguns utentes esperam cerca de um mês para obter consulta da sua médica de família. Mediante este cenário é de todo inadmissível que esta s i t uação se man tenha ! Algumas diligências foram já efectuadas. No dia 7 de Maio, na freguesia de S. Francisco ocorreu uma sessão pública promovida pela Assembleia Municipal de Alcochete e o Movimento de Utentes dos S e r v i ç o s P ú b l i c o s d e Alcochete (MUSPA) no salão da Junta de Freguesia de S.Francisco. A constituição da mesa contou com a presença do Presidente da Assembleia Municipal, do Presidente da Câmara Municipal, a deputada Pau la San tos do PCP, Presidente da Junta de Freguesia de S. Francisco, um e lemen to da Comissão Permanente Nacional do Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) e da Comissão do MUSP de Alcochete. Mais de uma centena de residentes de S. Francisco compareceram na referida sessão tendo sido unânime a disposição de lutar por todos os meios para conseguir a reposição dos seus direitos aos serviços médicos de qualidade.Também no dia 21 de Maio, foi realizada uma Vigília da Saúde em S. Francisco e, passados 5 dias, junto ao Centro de Saúde de Alcochete, a população de S . F r a n c i s c o , a p o i a d a incondicionalmente pelos Órgãos Autárquicos locais, mais uma vez mostrou que com a saúde não se brinca! Apenas a Junta de Freguesia de S. Francisco não marcou presença nestas duas acções, facto que se lamenta visto que nestas situações a união e a

convergência dos órgãos autárquicos e da população é fundamental para conseguir atingir os objectivos das acções realizadas – a melhoria do acesso de cuidados de saúde à população.Mas a população do Concelho de Alcochete nunca foi resignada e em momentos difíceis sempre contou com um e s p í r i t o d e u n i ã o , d e solidariedade e de justiça social. É c o m b a s e n e s t e s pressupostos que os Órgãos Autárquicos loca is e o Movimentos dos Utentes dos S e r v i ç o s P ú b l i c o s d e Alcochete, estão solidários com a população da Freguesia de S. Francisco para a melhoria do acesso aos cuidados de saúde e tudo farão para que seja reposta a situação na Extensão de Saúde de Alcochete em S. Francisco!

Cristina SamouqueiroComissão Concelhia de Saúde da Assembleia Municipal de Alcochete


Cultura/Associativismo

Sabe que os alcochetanos tiveram um papel muito importante no fornecimento de energia eléctrica à cidade de L i sboa a t ravés da transformação do carvão? É, no mínimo, curioso, ver como os destinos das duas cidades se entrelaçam tantas vezes ao longo da história. Tudo teve lugar na Central

Tejo, na descarga do carvão, desde o interior de grandes navios até à praça daquela central eléctrica. No decurso desta operação, fazia-se a trasfega do carvão dos grandes navios para fragatas,

Nós, os Alcochetanose destas fazia-se o transporte manual do carvão para o parque exterior da central. N e s t a o p e r a ç ã o participavam centenas de pessoas, que levavam o carvão à cabeça até à praça da central eléctrica. Das pilhas que se iam formando, o c a r v ã o e r a d e p o i s transportado em vagonetas

q u e o s o p e r á r i o s empurravam até ao sistema mecânico de alimentação das fornalhas da central eléctrica.Quando havia necessidade de arranjar trabalhadores

para a descarga do carvão, em Lisboa, uma das formas pelas quais se dava a conhecer a necessidade de trabalhadores era através do pregoeiro de Alcochete, figura que anunciava com os seus pregões a oportunidade de trabalho na outra margem do r io, com a mesma sabedoria e entusiasmo com que apregoava o peixe que havia usualmente para venda.O carvão era descarregado na central de electricidade de Lisboa por alcochetanos que, nessa altura, se dedicavam à faina do sal, indo também trabalhar no transporte e descarga do carvão, para Lisboa, porque este trabalho, embora fosse muito duro, era melhor remunerado. A contratação de alcochetanos para este serviço explicar-se-á p e l o f a c t o d e o s alcochetanos já fazerem este tipo de trabalho naquela época, na fábrica do gás, no aterro da Boa Vista.Os trabalhadores dividiam-se em dois grupos: o dos mais velhos, que carregavam as canastras com o carvão; e o dos ma is novos , que

transportavam as canastras à cabeça, através das pranchas que faziam a ponte entre os barcos - varinos ou fragatas - e o cais. Para atravessar as pranchas com as canastras à cabeça era preciso arte, pois quem não soubesse “pranchar”, como se chamava à passagem sobre as pranchas, podia desequilibrar-se e cair ao rio.Depois de chegarem a Lisboa para trabalharem no carvão, só quando o trabalho estivesse terminado é que regressavam a casa. Este regresso podia demorar mais de uma semana, o que s ign i f i ca que os trabalhadores de Alcochete que i a m a t é à c e n t r a l d e electricidade para tentar ganhar um pouco mais ficavam muitas vezes longe da família por largos períodos de tempo. Este nosso legado histórico, bem como a herança cultural que ele constitui para o concelho de Alcochete e para todos os alcochetanos – quer estejamos a pensar nos que nasceram cá, quer estejamos a pensar nos que adoptaram a terra para cá investir as suas vidas -, deve ser recordado com orgulho, pois é de estórias assim que o bilhete de identidade alcochetano se foi

construindo.E já nessa altura existiam preocupações de ordem social com os descarregadores de Alcochete, como constitui exemplo a publicação de apelos orientados nesse sentido no jornal «A Voz de Alcochete», para que fossem melhoradas as condições de a c o m o d a ç ã o d o s alcochetanos, quando fossem trabalhar na descarga do carvão, em Lisboa.Que a Voz de antanho possa ser o palco do presente e a esperança do futuro.

Joana Roque Lino

Realizou-se no passado sábado, dia 29 de Maio, no Salão Nobre da Junta de Freguesia de A lcochete , pe las 10h, a inauguração da exposição "Meu P a i . . . M i n h a M ã e " , u m a organização conjunta das A s s o c i a ç õ e s d e P a i s e Encarregados de Educação das Escolas Básicas do Monte Novo, Valbom e da Escola Básica com J a r d i m d e I n f â n c i a d a Restauração, com o apoio da Câmara Municipal, da Junta de Freguesia e do Agrupamento Vertical de Escolas de Alcochete. Esta exposição, que estará patente até dia 11 de Junho no h o r á r i o h a b i t u a l d e funcionamento da Junta de Freguesia, apresenta os 300 trabalhos realizados em conjunto por adultos e crianças no âmbito das comemorações do dia "do Pai" (uma banda desenhada com o título "O dia ideal com o meu pai") e do dia "da Mãe" ("Mãe, a flor do meu jardim"). Os melhores trabalhos de cada tema foram seleccionados através de uma prova cega (os trabalhos estavam identificados apenas por um número) em que o Júri, constituído por um elemento da Câmara Municipal, um representante da Junta de Freguesia e dois representantes do Agrupamento Vertical de Escolas, avaliou os trabalhos segundo quatro cr i tér ios: originalidade da construção, o r i g ina l i dade da técn ica utilizada, expressividade dos desenhos para os trabalhos do

Exposição “Meu Pai... Minha Mãe”dia do Pai / recurso a reciclagem de materiais para os trabalhos do dia da Mãe, e por fim, cooperação adulto/criança (servindo este ú l t i m o c o m o c r i t é r i o d e desempate). Desta avaliação resultaram os “melhores de cada escola” por ano, e entre estes seleccionou-se, para cada ano, "o melhor dos melhores" entre as 3 escolas. O Presidente da Junta de Freguesia, Estêvão Boieiro, como anfitrião do evento, iniciou um ciclo de discursos, dando os parabéns a todos pelos trabalhos realizados, realçando a tarefa difícil que o júri teve na avaliação dos mesmos. O Vereador da Divisão de Ambiente e Espaços Ve r d e s , J o r g e G i r o , e m representação da Câmara Municipal, também elevou a iniciativa e a honra que teve em fazer parte desta selecção. O Agrupamento Vertical de Escolas fez-se representar neste Júri pela Directora Augusta Alves e pelo Subdirector Avelino Pinto. A Directora proferiu também umas palavras alteando a importância de se conseguir conciliar a vida dinâmica dos dias de hoje com as actividades em família, sendo que o resultado é realmente meritório, tal como expressa esta exposição. De seguida, a comissão organizadora teve oportunidade de dar os parabéns e de agradecer a todos pela participação nestes dois desafios lançados às três escolas, que permitiram esta demonstração magnífica de trabalho em equipa entre adultos e crianças. De

s e g u i d a p r o c e d e u - s e à distribuição dos prémios aos vencedores absolutos e aos v e n c e d o r e s p o r e s c o l a , perfazendo um total de 26 trabalhos galardoados. (ver caixa) A comissão organizadora do evento fo i composta por Elisabeth Simão pela APEE do Monte Novo, Nélia Soares pela APEE do Valbom e Joana A l m e i d a p e l a A P E E d a Restauração. Em entrevista a este jornal disseram: "A adesão superou as nossas expectativas. É uma experiência a repetir no próximo ano. Este modelo de colaboração inter-escolas funcionou muito bem. O esforço foi largamente recompensado. Não podemos de ixar de agradecer à Junta de Freguesia a cedência do espaço e o beberete, e à Câmara Municipal os prémios disponibilizados": e n t r a d a s f a m i l i a r e s e m espectáculos do Fórum Cultural para os 10 grandes vencedores, e 6 bilhetes familiares para o museu Municipal, 5 inscrições fami l ia res para passe ios p e d e s t r e s d o p r o g r a m a Alcochet'Aventura e 5 entradas familiares na piscina Municipal para os restantes premiados. "Sabemos que nem sempre é fácil, nos dias que correm, arranjar um bocadinho para "encaixar" a realização destes trabalhos. Mas da nossa experiência vemos que aquilo que à partida pode parecer uma obrigação depressa se converte em prazer: o prazer de partilhar

momentos especiais com os nossos filhos."

Como prometido, também houve lugar para o sorteio de prémios entre os presentes nesta inauguração. Mais uma vez as crianças surpreenderam com o seu entusiasmo na simplicidade deste momento. A opinião geral das cr ianças também fo i favorável: "estou a gostar muito da exposição" foi uma das frases mais repetidas pelo público jovem. Tal como o descrito pelos v á r i o s c o m e n t á r i o s e assinaturas, de adultos e crianças, deixadas no Livro de Visita disponibilizado de forma a perpetuar o evento.

A sessão de inauguração terminou com uma apresentação do Clube de Leitura em Voz Alta, subordinada ao tema "Quando eu for grande..." com leituras variadas de poesia de autores de língua portuguesa.

Entrevista a Beatriz Almeida, de 8 anos, Monte Novo, uma das Grandes Vencedoras:

alcaxete: Ganhaste dois prémios. Estavas à espera?Beatriz Almeida: Nãoa: Ficaste contente?BA: Sima: Ajudaste muito os teus pais a fazer os trabalhos?BA: Dei algumas ideiasa: Gostas mais de pintar, desenhar ou de trabalhos manuais?BA: De desenhara: E quem desenha melhor? Tu ou o teu pai?BA: Eua: Tu ou a tua mãe?BA: Não sei...a: O que é que gostarias de fazer que ainda não fizeste?BA: Andar a cavalo.a: Sabemos que moras há pouco tempo em Alcochete. O que gostas mais daqui?BA: É mais pequeno e gosto da praia.a: Que actividades tens cá?BA: Ando no Judo com o meu irmão.a: Quem costuma ganhar no Judo?BA: Os dois.


Próximos Cartéis

Tauromaquia

S. Francisco, 3 Junho - 17H00 Feriado Nacional Ganadaria: Jose Luis MarcaLuis Rouxinol - Carlos Alves - Marcos BastinhasForcados: Amadores de Alcochete - A. Elvasintegrada nas Festas de Conf. Camponesa

Redondo, 5 JunhoGanadaria: Brito PaesJoaquim Bastinhas - Luis Rouxinol - Brito PaesForcados: Cascais - Elvas - Redondo

Santarém, 6 JunhoGanadaria: António SilvaRui Salvador - Luis Rouxiniol - Tito SemedoJosé Manuel Duarte - Sónia Matias - Tomás PintoForcados: Santarém - Montemor

Santarém, 10 JunhoGanadaria: Fermin BohorquezJoão Moura - Diego Ventura - João Moura jr.Forcados: Santarém - Am. Alcochete

Santarém, 12 JunhoGanadaria: Ernesto de Castro António Telles - João Salgueiro - Moura CaetanoForcados: Santarém

Reguengos, 13 JunhoGanadaria: Murteira GraveJoão Salgueiro - Leonardo Hernandez - João Telles Forcados: Évora - Monsaraz

Campo Pequeno, 17 JunhoGanadaria: José Luis PeredaAntónio Telles - Manuel LupiRivera Ordoñez - António FerreraForcados: Amadores de Coruche

Montijo, 26 JunhoGanadaria: José Samuel LupiJoão Moura - João Salgueiro - Manuel LupiForcados: Am. Montemor - Am. Montijo

Realiza-se já amanhã pelas17h30 uma grandiosa corrida de toiros em S. Francisco «Alcochete», integrado nas festas locais.O cartel é compsoto pelos cavaleiros Luís Rouxinol, Carlos Alves e Marcos Tenório Bastinhas.Pegam os Grupos de Forcados Amadores de Alcochete e os Académicos de Elvas, um imponente curro de toiros da famosa ganadaria espanhola de José Luis Marca.Poderá adquirir bilhetes para esta corrida desde os 12,50�.

Amanhã Grande Corrida de Toirosem S. Francisco

Feira de S. Juanem Badajoz

Realiza-se de 19 a 24 de Junho a tão aguardada Feria de S. Juan em Badajoz. Devido à proximidade com Portugal muitos são os aficionados Portugueses que se deslocam aquela localidade para ver toureio a pé na integra.Este ano apenas um Português está anunciado, é ele o novilheiro «Cuqui» que actua no dia 21 de Junho na novilhada sem picadores.Este ano a Feria de Badajoz conta com 6 espectáculos.

Sábado 19 de Junho. Toiros de Fermín Bohórquez Fermín Bohórquez, Hermoso de Mendoza e Diego Ventura. Domingo 20 de Junho. Toiros de Montalvo Israel Lancho, Ambel Posada e Julio Parejo. Segunda 21 de Junho. Erales de Bernardino Píriz Joaquín Ribeiro ‘Cuqui', Rafael Cerro, Carlos María, José Manuel Garrido, Rubén Lobato, Posada Maravillas. Terça 22 de Junho. Toiros de Juan Pedro Domecq Morante de la Puebla, El Fandi e Jose Maria Manzanares. Quarta 23 de Junho. Toiros de Daniel Ruiz El Juli, Miguel Ángel Perera e Alejandro Talavante. Quinta 24 de Junho. Toiros de Zalduendo Enrique Ponce, Sebastián Castella e Cayetano.

SantarémMais um ano o empresário alcochetano João Pedro Bolota realiza a III Feira Internacional do Toureio Equestre na Monumental Celestino Graça com 3 Grandiosas Corridas de Toiros (ver agenda) em Santarém.

Santarém e a sua Monumental continuam na moda e são o destino preferido dos aficionados nesta altura da Temporada. A Feira Nacional da Agricultura será inaugurada a 5 de Junho e decorre até ao dia 13 com um conjunto de atractivos fabuloso n o m e a d a m e n t e c o m o s almejados Concertos, as famosas Largadas, Provas de P e r i c i a s d e C a m p i n o s , Exposições de Cavalos e Éguas e muitissimo mais pelo que aconselhamos a consulta do Programa Definitivo.

Esperam-se centenas de milhares de pessoas em Santarém nestes dias e junto da Monumental Celestino Graça haverá estacionamento em volta da Praça para comodidade de todos.As corridas de toiros em Santarém são as únicas em Portugal onde se pratica preços desde os 5 euros.

6 - 10 - 12 Junho


Em Foco...

SaudaçãoA Junta de Freguesia de S. Francisco, agradece à Associação das Tradicionais

Festas de Confraternização Camponesa o empenho, dedicação e

disponibilidade que tem vindo a dedicar, de ano para ano, à organização das

nossas Festas.

O Executivo

Quando nos deslocamos a alguma Festa ou Romaria, das muitas que existem de norte a sul do País, não passa pela cabeça da maior ia dos visitantes, as horas perdidas e o trabalho árduo, que um grupo de homens e mulheres, durante vários meses, a troco de nada, dedicam aos festejos da sua terra.Chamam-lhes Comissão de Festas.As Festas de S.Francisco, não são excepção, e pelo terceiro ano consecutivo, a Comissão de Festas, trabalhou no sentido d e a p r e s e n t a s u m a programação condigna, que vá ao encontro das expectativas da população e forasteiros, que por estes dias visitam a Freguesia de S.Francisco.Estivemos à conversa com alguns membros da Comissão, a quem fizemos as seguintes perguntas:

Em relação ao ano anterior, houve mais ou menos dificuldade, em fazer a p r o g r a m a ç ã o p a r a a s Festas?Este ano foi decidido, devido ao feriado de 3 de Junho, aumentar o período das festas e m m a i s u m d i a . N a preparação das mesmas, o b t i v e m o s d i v e r s o s orçamentos, talvez devido à crise instalada. Em função do o r ç a m e n t o d i s p o n í v e l decidimos optar pela empresa que connosco tem vindo a colaborar nos últimos anos. Em resu l tado não podemos considerar que houve mais dificuldade na escolha do programa para as festas. Com o a p o i o d o s d i v e r s o s elementos da comissão de festas e sugestões de diversos fregueses tentámos elaborar um programa diversificado, de forma a gradar a população em geral.

Qual o apoio dado pelas entidades oficiais, a esta Comissão, para levar por diante o vosso objectivo? A C â m a r a M u n i c i p a l financeiramente dá um apoio de 12.000€ e a Junta de Freguesia 8.000€, valores esses que não cobrem todas as despesas das festas. A nível

logístico a Câmara Municipal executa a l impeza dos terrenos e a preparação dos mesmos para a realização dos eventos, apoia-nos no corte das vias públicas, etc. Este ano estamo-nos a deparar com algumas dificuldades de logística, não existe até agora cobertura no palco, o toldo que habitualmente é colocado e p e r t e n c e à C â m a r a M u n i c i p a l e n c o n t r a - s e danificado. Quanto à Junta de Freguesia apoia-nos e em m u i t o n a s q u e s t õ e s burocráticas.

Acham que estão reunidas as condições, para que no final, as receitas sejam pelo menos iguais às despesas? Todos os anos realizamos um peditório pela freguesia, e foi ai que fomos encontrar uma população um pouco mais contida no seu donativo. È certo que este ano existiram a lguns cont ratempos e começámos o nosso peditório mais tarde e não conseguimos à semelhança de anos anteriores passar duas vezes na mesma casa. Assim sendo apelamos à população que queira ainda contribuir que o faça na Junta de Freguesia. Apesar das dificuldades esperamos conseguir fazer frente a todas as despesas.

A população e o comércio local, têm apoiado a vossa iniciativa?A nível do comércio não temos grandes queixas, apesar de todos quererem as festas à sua porta e isso é de todo impossível. Em relação À população á mais complicado, pois enquanto uns querem as largadas À porta outros dizem “até vos pago para não as fazerem”, outros queixam-se de tudo e mais alguma coisa, l a m e n t a m o s m a s n ã o conseguimos agradar a todos. P e d i m o s q u e t e n h a m paciência pois é só uma vez no ano que acontecem as festas.

E os novos residentes, aderem e colaboram, com a Comissão?Em relação aos novos moradores, não tem aderido muito bem, mas quando para

cá vieram morar as mesmas já existiam há muitos anos. Temos a salientar que existem novos moradores inseridos na comissão de festas.Na programação não está incluída a Procissão. Há algum problema com os representantes da Igreja?Quando fomos falar com o Sr. Padre este estava a contar com as festas na última semana de Maio. Devido à crise e com um feriado no início de Junho achámos por bem não fazer as festas na ultima semana de Maio pois pensámos nos feirantes que contam com as festas para fazerem o seu negócio e consequentemente é mais algum dinheiro que vem para a comissão… No fim de semana das festas o Sr. Padre está em Roma, por parte da Igreja não nos foi apresentada qualquer solução para que a proc issão pudesse ser realizada. A Comissão de festas lamenta pois o ano passado conseguiu trazer de novo para as nossas festas a procissão e tive grande aceitação por parte de toda a população.

A Comissão, está no final do mandato. À para continuar ou esperam que entre sangue novo?Pergunta difícil… Foi um ano complicado, com muitas dificuldades. Esta comissão vai cumprir o seu terceiro ano, nunca foram fechadas portas a ninguém e eram e são sempre bem vindos os que querem a judar. Vamos esperar pelo final das festas p a r a d e c i d i r. È m u i t o complicado agradar a todos, e ao contrário do que muitos pensam, para a realização das festas á necessário muitas horas de trabalho, prejudicando mesmo a nossa vida pessoal. Pertencer à comissão de festas não é só vestir a t-shirt durante quatro ou cinco dias, é trabalhar, rir a até mesmo chorar...não trabalhamos para nós, esta comissão orgulha-se de todo o trabalho realizado e espera que estes cinco dias corram pelo melhor. Fica um talvez até para o ano…

Os Bastidores da Festa


Em Foco...

19H30- Recepção às Entidades Convidadas Local: Edifício da Junta de Freguesia de S.Francisco21H00- Baile com o Duo “Daniel Matos” Local: Palco do Largo 1º de Maio

11H00- 1ª Largada de Touros - Local: Traseiras da Cantina Escolar11H00- Torneio Quadrangular organizado pelo Futebol Clube de S.Francisco Local: Polidesportivo de S.Francisco17H00- Corrida de Toiros (Ver programa definitivo)21H00- Actuação do Grupo de Cavaquinhos da Soc. Filarmónica 1º Dezembro Local: Palco do Largo 1º de Maio22H00- Baile com Grupo “Medley” Local: Palco do Largo 1º de Maio

19H30- 2ª Largada de Touros Local: Traseiras da Cantina Escolar21H00- Actuação do Grupo de tambores “Batucando” Local: Largo 1º de Maio21H30- Espectáculo de Dança com Grupo “G-Motion” Local: Largo 1º de Maio22H30- Espectáculo de Tributo a Guns n’Roses com o Grupo “Bang Bang Roses” - Local: Palco do Largo 1º de Maio

02H00- 3ª Largada de Touros - Local: Tras. Cantina Escolar11H00- Torneio Quadrangular org: F. C. S.Francisco Local: Polidesportivo de S.Francisco12H30- Encontro Tuning organizado pelo restaurante “O Flute” Local: Estacionamento das traseiras do “O Flute” 15H00- Jogo de Futsal Soc. R. S.Francisco – F. C. S.Francisco Local: Polidesportivo de S.Francisco17H00- Concentração de Motorizadas Antigas Local: Avenida S.Francisco de Assis19H30- 4ª Largada de Touros Local: Traseiras da Cantina Escolar21H00- Espectáculo de Sevilhanas da ADS (Associação Desportiva Samouquense) Local: Palco Largo 1º de Maio22H00- Espectáculo Musical de Tributo a Carlos Paião com Pedro Migueis Local: Palco Largo 1º de Maio 00H00- Grandiosa noite da Sardinha Assada Local: Recinto das Festas (Grátis)

00H30- Saída da Charanga - Local: Recinto das Festas02H30- 5ª Largada de Touros Local: Traseiras da Cantina Escolar16H00- Prova de Cicloturismo Local: Artérias da Freguesia19H00- 6ª Largada de Touros Local: Traseiras da Cantina Escolar22H00- Espectáculo Musical com a artista “Romana” Local: Largo 1º de Maio00H00- Espectáculo Piro Musical, seguido do encerramento da 36ª edição das festas de Confraternização Camponesa de S. Francisco.

QUARTA, 2 JUNHO

QUINTA, 3 JUNHO

SEXTA, 4 JUNHO

SÁBADO, 5 JUNHO

DOMINGO, 6 JUNHO

Feriado

Rua Ruy de Sousa Vinagre, Lt,27- Lj - 2890-090 Alcochete - Tel./Fax: 212 340 759 - Tlm.:916 866 732 - [email protected] (junto aos CTT)

Afinação de Cores

Afinação de Cores


- Dia 9 de Junho de 2010 (4.ª feira)- 20,00h - Cerimónia de Abertura Oficial- 20,30h – 1.º Jogo de Escolas (Série A): CB Alcochete / CB Q.ª Conde- 21,10h – 1.º Jogo de Veteranos masculinos: EP Montijo / CB Q.ª Conde-22,20h – 2.º Jogo de Veteranos masculinos: CB Alcochete / CB Sesimbra

- Dia 10 de Junho (5.ª feira, Dia de Portugal e de Camões…)- 09,00h – 1.º Jogo de Pré-Escolas: CB Alcochete / GDMUP Azeitão- 09,40h – 2.º Jogo Pré-Escolas: José Mira FC / CB Sesimbra- 10,20h – 1.º Jogo de Juniores fem. (Série A): CB Q.ª Conde / CB Alcochete- 11,10h – 2.º Jogo de Escolas(Série A): CB Q.ª Conde / CB Charneca da Caparica - 11,50h – 2.º Jogo de Juniores fem. (Série B): UA Povoense / Paio Pires FC

- 12,40h – 3.º/4.º lugares dos Pré-Escolas- 13,20h – 3.ºJogo dos Escolas (Série B): CB Sesimbra / SL Évora- 14,00h – 3.º Jogo das Juniores fem. (Série A): CB Alcochete / Carnide C.- 14,50h – 4.º Jogo Escolas (Série B): S Lagos Benfica / CB Sesimbra - 15,30h – 5.º Jogo Escolas (Série A): CB Charneca da Caparica / CB Alcochete- 16,10h – 6.º Jogo Escolas (Série B): SL Évora / S Lagos Benfica- 16,50h – 4.º Jogo das Juniores fem. (Série B): Sport Lisboa e Benfica / UA Povoense- 17,40h – 5.º Jogo das Juniores fem. (Série A): Carnide C. / CB Q.ª Conde- 18,30h – 6.º Jogo das Juniores fem. (Série B): Paio Pires FC / Sport Lisboa Benfica- 19,20h – Final Pré-Escolas - 20,00h - Semifinal em Escolas - 20,40h – Final de Escolas- 21,20h – Semi-Final das Juniores fem.- 22,10h – Final das Juniores fem.- 23,00h – Cerimónia de Entrega de Prémios e Festa-Convívio- Dia 11 de Junho (sexta-feira)- 20,00h – 3/4.º lugares dos Veteranos masc.- 21,10h – 1.º Jogo dos Seniores masc.: CB Alcochete / CAS Vicentense- 22,20h- Final de Veteranos masc.

- Dia 12 de Junho (Sábado)- 09,00h – 1.º Jogo dos Juniores masc.: CAD Coruche / CB Alcochete- 10,10h – 1.º Jogo dos Infantis: CB Acochete / CB Charneca da Caparica- 11,00h –2.º Jogo dos Juniores masc.: CB Viseu / CB Vila Pouca Aguiar- 12,10h – 1.º Jogo Seniores fem.: CB Setúbal / CB Alcochete- 13,20h – 2.º Jogo dos Infantis: CB Pataias / CB Sesimbra-14,10h – 3.º/4.º lugar Juniores masc.- 15,20h – 3.º/4.º lugar Infantis- 16,10h – 2.º Jogo dos Seniores fem.: Prodeco / Factime- 17,20h – Final dos Infantis- 18,10h - 2.º Jogo Seniores masc.: CB Vendas Novas / CB Vila Pouca de Aguiar- 19,20h – 3.º/4.º lugares de Seniores Femininos- 20,30h – Final dos Juniores masc.- 21,40h – Final das Seniores fem.- 22,50h – Cerimónia de Entrega de Prémios- 23,00h – Festa-Convívio

- Dia 13 de Junho (Domingo)- 9,00h – 1.º Jogo dos Iniciados: CB Alcochete / CB Q.ª Conde- 9,50h – 1.º Jogo dos Juvenis (Série A): ATM / CB Alcochete- 10,40h – 2.º Jogo dos Iniciados: CB Viseu / CB Pataias- 11,20h – 2.º Jogo dos Juvenis (Série B): Sport Lisboa Benfica / CB Viseu- 12,10h – 3.º e 4.º lugares dos Seniores masc.- 13,20h – 3.º/4.º lugar dos Iniciados- 14,10h – 3.º Jogo dos Juvenis (Série A): CB Alcochete / GDR Pantufas- 15,00h – 4.º Jogo dos Juvenis (Série B): CB Viseu / CRC Q.ª Lombos- 15,50h – 5.º Jogo dos Juvenis (Série A): GDR Pantufas / ATM- 16,40h – 6.º Jogo dos Juvenis (Série B): CRC Q.ª Lombos / Sport Lisboa Benfica- 17,30h – Final dos Iniciados- 18,20h – Final dos Seniores masc.- 19,30h – Semi-Final dos Juvenis- 20,20h – Final dos Juvenis- 21,10 – Cerimónia de Entrega de Prémios- 21,30h -Encerramento do Torneio e Festa-Convívio

“Por favor, mantenha o seu telemóvel ligado!” Pode ser ass im que começa a representação numa noite de comédia no Teatro Villaret. I m a g i n e o l e i t o r q u e e n q u a n t o a s s i s t e à improvisação dos Commedia a La Carte o telemóvel toca. O mais provável é que quem lhe liga entre em cena porque alguém vai abandonar o palco para conversar com que “teve a ousadia” de ligar para a plateia… Com tudo isto, em cada noite o espectáculo é diferente, nunca se repetindo, porque é o público quem manda em

«Nesta Peça, Peça Tudo».Até ao dia 20 de Junho vai ser sempre ass im . Césa r Mourão, Carlos M. Cunha (ver caixa) e Ricardo Peres vão animar as noites do Teatro Villaret (de quarta a sábado, 21h30) e as tardes de domingo (17h00) ao longo de mais de uma hora e meia de humor. Sempre suportado p e l a c a p a c i d a d e d e improvisação dos t rês performers, juntos há cerca de oito anos. Este conceito de espectáculo nasceu da ideia de…“Nesta peça, peça tudo!”, exigem os Commedia a La

Carte. Eles são “os únicos actores a trabalhar em improvisação no país”, sublinha Sónia Patriarca. “ N ã o n e c e s s i t a m d e absolutamente mais nada em palco a não ser dos seus principais adereços, rapidez, inteligência e criatividade”, acrescenta a gestora de p r o j e c t o d a e m p r e s a produtora do espectáculo. Os três actores apresentam-se” num formato único de espectáculo em que o publico é que decide, na hora, ao que quer assistir. Os três juntam-se à magia do som, sendo

S é r g i o M o u r a t o o responsável pela criação dos ambientes sonoros e de toda a s o n o p l a s t i a d o espectáculo, também esta completamente improvisada.

Fernando Magueta

Carlos M. Cunha é uma espécie de cidadão do mundo que descobriu Alcochete há uns anos. Deambulou pelo país, viajou e viveu – durante anos” como um hippy alentejano”– até que Alcochete se atravessou no seu caminho com a ajuda de Cupido. Entre nós ficou mais conhecido com a

interpretação da personagem do cigano nas tardes da SIC. Nos tempos mais recentes Carlos Cunha tem-se dedicado a outros projectos profissionais, como a escrita e acções de marketing ou team building

para empresas. Cada vez mais ocupado e com menos tempo para os dois filhos (que já usam traje de forcado), Carlos Cunha sublinha a sua faceta de alcochetano adoptivo com a participação activa na direcção do Barrete Verde.

O cigano alcochetano

Alcaxete oferece bilhetes aos leitoresEm colaboração com a empresa produtora H2N Events Consulting, o Alcaxete oferece aos seus leitores cinco ingressos duplos para ver os Commedia a La Carte no Teatro Villaret até dia 20.Os bilhetes devem ser levantados na redacção do jornal durante o dia de amanhã (quinta-feira), das 21 às 22 horas, mediante a apresentação de um exemplar desta edição.


Página Verde

Tive a grata oportunidade de servir de guia a um grupo numeroso de estudantes de f i t o t e r a p i a d o I n s t i t u t o H i p ó c r a t e s , s a b i a m e n t e orientado pelos meus amigos professores João Ribeiro Nunes e Carlos Ventura. A ideia era identificar plantas selvagens do litoral estuarino que predominam no inter land alcochetano. Começávamos nos terrenos da antiga fábrica do Alumínio (Alto dos Moinhos), passando pelo Forno da Cal, Hortas, Sapal das Hortas, Pinhal das Areias e Freeport (que tem muitas curiosidades para mostrar, mesmo de carácter botânico).Infelizmente o tempo fez-nos uma negaça. Tão primaveril que estava antes, desabou a chover fortemente naquele domingo de Abril. Mesmo assim, o passeio efectuou-se e a lição trouxe proveitos. Apenas anulámos o percurso pelo sapal que iria até ao rio das Enguias que, sem dúvida, constitui um santuário importante da flora halófita, ou

Erva-Línguaseja, das plantas que se desenvolvem em terrenos salgadiços.Não vou descrever as plantas que fomos encontrando à medida que caminhávamos. Estavam verdadeiramente no auge da sua actividade sexual após um inverno chuvoso e uma p r i m a v e r a q u e j á t i n h a d e s p o n t a d o q u e n t e e prometedora. Os prados eram uma miscelânea de espécies f lor idas com pol inizações intensas, efectuadas com a a juda dos insectos , dos pássaros e do vento. É sabido que cada ser tem a sua estratégia própria para prolongar a espécie e assim continuar o milagre da criação. No reino da botânica, alguns processos são d e v e r a s f a s c i n a n t e s . É concretamente o caso das orquidáceas, as quais se e n c o n t r a m n o t o p o d o aperfeiçoamento da flora.Trata-se duma família muito complexa que nos causa sempre admiração, quer pela beleza das flores, quer pela sofisticação do seu desenvolvimento. Devo confessar que as orquídeas não são a minha especialidade e d e l a s m i n g u a m - m e conhecimentos. Daí talvez o fascínio que me desperta e que

se integra na atracção pelo desconhecido, característica muito própria do curioso, que me prezo de ser.Toda esta conversa preliminar serve para revelar que, no nosso percurso, encontrámos várias exemplares duma determinada orquídea. Refiro-me à Serapias lingua L., também conhecida por erva-língua ou serapião. É uma pequena erva vivaz, glabra e tuberosa com caule florífero que quase não se distingue no meio da “floresta” de ervas, pois talvez não atinja os 30 cm de altura. As folhas são caulinares e dispostas h e l i c o i d a l m e n t e . C o m o p o d e m o s o b s e r v a r n a generalidade das orquídeas, as folhas são lanceoladas e lineares e quase não se notam. A inflorescência apresenta-se erecta com flores púrpuras ou violáceas com tons exteriores acinzentados. A particularidade desta flor é que o labelo, largo e comprido tem a forma de uma língua. Essa língua conduz a um pequeno orifício com uma calosidade em forma de grão de café onde os insectos vão fazer a sua pseudo cópula, pensando que estão a encontrar a fêmea. Vejam só a malandrice das orquídeas!As “serapias” que nós fomos

detectando, quer no Alto dos Moinhos, quer ao pé da antiga nora do Forno da Cal estavam quase sempre agrupadas, formando colónias no meio do ervedo.Dizem os compêndios que esta orquídea gosta de solos siliciosos e pouco azotados e zonas quentes, mas para florir não prescinde da humidade. Tal e qual como nos foi dado observar.Bem, agora digam lá para que serve a “Serapias lingua”? Serve para aprender História e Latim. “Serapias” vem do nome de um

deus egípcio que talvez fosse da simpatia do Lineu. “Lingua”, sem acento, porque os romanos não os usavam, está mesmo a explicar que a planta tem língua comprida.Então e as propriedades medicinais? Pois, não foram ainda determinadas. Então para que presta, afinal, esta erva selvagem? Presta para observar, para reflectir sobre a natureza, para di latar os s e n t i d o s e p a r a r e d i g i r …croniquetas.Boa Primavera!

Miguel Boieiro

No próximo dia 4 de Junho, sexta-feira, realiza-se na Escola Básica Nº 1 de Alcochete a segunda edição do "Mercadinho do Monte Novo", uma acção i n t e g r a d a n a s comemorações do Dia do Ambiente que envolve pais, professores e alunos desta escola e que está aberta ao público durante o horário de funcionamento da escola. No mercadinho podem comprar-se bolos, sumos e flores, mas sobretudo p rodu tos ho r t í co las , alguns originários de produção própria, pois a e s c o l a p o s s u i u m a pequena horta que é mantida pelos alunos.

II Mercadinho do Monte NovoPretende-se dar ênfase à impor tânc ia de uma a l imentação var iada, nomeadamente no que respeita o consumo de frutos e legumes, e em certa medida sensibilizar para o consumo de produtos locais como forma de reduzir impactos sobre o meio ambiente. A escola do Monte Novo é uma das beneficiárias do p r o g r a m a " F r u ta n a Escola", uma iniciativa dos Ministérios da Agricultura, Saúde e Educação que permitiu que o lanche escolar passasse a incluir fruta. Em foco estarão ainda a reciclagem (continua a iniciativa de recolha de

tinteiros usados) e a compostagem, com uma banca de compostagem domést ica. Os mais curiosos podem visitar o minhocário e, quem sabe, comprar umas minhocas para iniciar a sua própria pilha de compostagem doméstica ou... para ir à pesca! A s r e c e i t a s d o mercadinho revertem para a Associação de Pais da Escola do Monte Novo, que as aplica na íntegra em melhoramentos a efectuar na escola. O resultado do ano passado permitiu que fossem comprados 2 armários para as salas de aula. Não falte!

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ALCOCHETEAJUDE-NOS A SALVAR...

CONTRIBUA PELO MENOS COM 1 EURO...NIB PARA CONTRIBUIÇÃO: 001000002303978000158

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Actualidade

EDITAL N.º 36/2010

DELIBERAÇÕES DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 26 DE MAIO DE 2010

LUÍS MIGUEL CARRAÇA FRANCO, Presidente da Câmara Municipal do Concelho de Alcochete:

TORNA PÚBLICO, que para cumprimento do n.º 1 do artigo 91.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, na reunião ordinária realizada em 26 de Maio de 2010, foram presentes os seguintes assuntos:

A Câmara deliberou homologar o seguinte auto:

“Construção da Zona Desportiva e de Lazer do Valbom” – Proc.º I-07/08 – Homologação do Auto de Recepção Provisória.

A Câmara deliberou aprovar:

- Aprovação da Minuta do Contrato relativa à Autorização para Contracção de um Empréstimo de Médio e Longo Prazo para Construção do Núcleo de Ensino Básico do Centro Escolar de S. Francisco;

- Repartição do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) para o ano 2011 – remetido à Assembleia Municipal;

- 1.ª Revisão às Grandes Opções do Plano de 2010 – Actividades Mais Relevantes e Plano Plurianual de Investimentos – remetido à Assembleia Municipal;

- 1.ª Revisão ao Orçamento de 2010 – remetido à Assembleia Municipal;

- Alteração de sentidos de trânsito em algumas ruas na vila do Samouco;

- Proposta de Fraccionamento do Pagamento da Dívida – cliente n.º 1277339;

- Propostas para Alteração do Regulamento da Embarcação Tradicional “Alcatejo” e para a actualização de preços para 2010;

- Voto de Protesto – Encerramento do posto móvel dos CTT

no concelho de Alcochete.

Foram atribuídos os seguintes subsídios:

- Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense – €10.000,00 (em 2 tranches de €5.000,00 cada)

- Alfaiate – Associação para a Defesa e Protecção dos Animais em Alcochete -€800,00 (em 2 tranches de €400,00 cada)

- Vulcanense Futebol Clube – €250,00- Rancho Folclórico “Os Camponeses de S. Francisco” – €200,00- Grupo Desportivo da Fonte da Senhora – €250,00- Associação Equestre de Alcochete – €250,00

E, para constar, se lavrou o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos do costume.

E eu, (Idália Bernardo), Coordenadora Técnica, o subscrevi.

Paços do Concelho de Alcochete, 28 de Maio de 2010

O PRESIDENTE DA CÂMARA,

Luís Miguel Franco (Dr.)

Se partirmos do princípio que “Serviço Público é aquele que é instituído, mantido e executado pelo Estado, com o objectivo de atender aos seus próprios interesses e de satisfazer as necessidades colectivas”, facilmente depreendemos que há algo de errado nesta definição ou, talvez, os nossos Governantes, actuais e passados, não a conheçam e, como tal, não a aplicam.De facto, tem sido móbil dos últimos Governos a redução continuada dos Serviços Públicos e a abertura do caminho para a privatização, em que a v e r t e n t e s o c i a l e p ú b l i c a é secundarizada em benefício da vertente economicista.O nosso concelho, infelizmente para todos, não tem sido excepção nesta política destruidora de Serviços prestados às populações. Tome-se como exemplo apenas 2 áreas: a s a ú d e e a s comunicações/telecomunicações.Na Saúde, a falta de investimento e a progressiva degradação de Serviços tiveram o seu expoente máximo no recente encerramento da extensão de Saúde, na freguesia de S. Francisco. Esta atitude, do Governo Central, nega o direito universal à saúde garantido pela Constituição e é prova de que “serviços públicos” são entendidos de forma muito redutora pelo Governo do Partido Socialista.A incapacidade de planeamento e gestão dos recursos humanos da saúde, por um lado, e uma estratégia de destruição do SNS que tem como uma das componentes fundamentais facilitar a fuga de profissionais para o privado, por outro, estão na génese da política de direita dos sucessivos governos.Nas comunicações, a prestação do serviço de Correios foi, também, recentemente retirada às populações do Samouco e S. Francisco sem que os Serviços dos CTT se dignassem sequer a comunicar formalmente tal decisão. Há muito que se percebeu a

Serviços Públicos: Uma Presa Fácil em Alcochete

intenção deste Governo em privatizar os CTT, importante e lucrativa empresa que tem como dever legal manter e melhorar a rede pública postal, uma vez que, apesar de privada, tem capitais públicos, isto é, o dinheiro de todos nós!Reafirmamos a nossa total oposição ao prosseguimento da destruição dos serviços prestados pelos CTT, exigindo em simultâneo que o Governo assuma as suas responsabilidades e obrigue a empresa a proceder em conformidade com os níveis de qualidade e continuidade dos serviços prestados às populações.E de privatização em privatização e de encerramento em encerramento, as populações vão sendo prejudicadas e vão-lhes sendo retirados direitos consagrados e conquistados, sem que tal pese na consciência dos nossos governantes, para quem o princípio constitucional fundamental que impõe, a “ subordinação do poder económico ao poder político democrático” é meramente letra de lei!Admitir que empresas privadas possam exercer as actividades dos serviços de interesse geral, abrindo caminho à privatização dos serviços públicos essenciais e, assim, pondo em causa, na prática, os princípios da igualdade, da universalidade, da coesão social e, sobretudo, a possibilidade de concretização, na prá t ica , de d i re i tos humanos fundamentais, é um mau caminho!É de todo desejável que as populações se unam em defesa dos seus interesses, que contem com os seus representantes locais para que, todos juntos, concertem posições e garantam a continuidade e, sempre que possível, a melhoria, dos serviços que lhes são prestados!

PAULA PEREIRABancada da CDU na Assembleia Municipal

No passado dia 29 de Maio realizou-se no Salão Nobre da Junta de Freguesia do Samouco a I Sessão Solene de entrega de Diplomas a duas turmas que recentemente finalizaram a formação de iniciação à informática. Esta sessão teve por objectivo homenagear os vinte e quatro formandos que, em idade adulta, se participaram na formação em informática no Samouco com o objectivo de aumentar os seus conhecimentos numa área fundamental e que se impõe cada vez mais no quotidiano de cada cidadão, muitos dos quais inclusive nunca tinham tido contacto com a informática.Durante a Sessão Solene foram projectados vídeos dos formandos com as suas opiniões sobre o curso e a importância do mesmo, estatísticas de análise do curso e entrega de diplomas, tendo sido finalizada com uma actuação do Grupo de Sevilhanas da Associação Desportiva Samouquense e um moscatel de honra.Este projecto continua a ser desenvolvido por quatro formadores: Ana Santos, Cristina Catita, Magda Reis e Pedro Rodelo, com o patrocínio da Junta de Freguesia do Samouco. Tem a duração de

Cursos de Informáticano Samouco

30 horas e visa criar bases aos formandos incentivando-os para o uso das novas tecnologias. Baseia-se nas temáticas mais importantes (O que é um computador, Word, Excel e Internet), ministradas na sala da Biblioteca da Junta de Freguesia. Encontra-se a decorrer neste momento as formações para a 3ª e 4ª turmas.


Actualidade

M O N T I J O ...em Destaque!

A Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões venceu, com o vinho Adega de Pegões Touriga Nacional 2008, a Medalha de Ouro (única de Portugal) e o prémio do Melhor Vinho de Portugal no prestigiado concurso mundial de vinhos “International Wines&Spirits Competition”, que se realiza anualmente em Londres. Este reconhecido concurso internacional, que decorreu em Maio, contou com a participação de 8000 vinhos de todo o mundo e Portugal ob teve ce rca de 150 distinções nos seus vinhos de mesa, sendo a mais alta

para o Touriga Nacional de Pegões. A Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões obteve ainda mais quatro medalhas de prata e quatro de bronze, com vinhos diversos como o Fonte do Nico Ligth (vinho jovem e refrescante de preço muito acessível) ou o Adega de P e g õ e s C o l h e i t a Seleccionada Branco e Tinto (v inhos r icos e mui to encorpados).Em Abril, a Cooperativa de Pegões tinha vencido a Grande Medalha de Ouro no “Concurso Mundia l de Bruxelas” com o Alicante

Vai decorrer nos dias 19 e 20 de Junho de 2010 no Pavilhão Municipal nº1 - Montijo, o 1º Torneio de Futsal Paulo Futre.O Torneio tem como objectivo angariar apoios para a formação de uma secção de Futsal do Clube Olímpico do Montijo.Os prémios vão ser, para o 1º C l a s s i f i c a d o , 5 0 0 € , 2 º classificado, um jogo completo de equipamentos de uma marca desportiva, 3º classificado, desconto de 400€ na aquisição de um veículo no Stand Automóveis Montimotor e para o 4º classificado, 12 bolas Sport Zone. Todos os atletas vão receber um prémio de participação, assim c o m o v a i s e r s o r t e a d o constantemente prémios para o público, como telemóveis, jantar em restaurantes no Montijo para 2 pessoas, t-shirts, entre outros.O torneio vai ter animação constante na zona exterior ao Pavilhão, onde vai estar um bar com comidas e bebidas, zona de lazer e confraternização, um c a m p o s i n t é t i c o p a r a

aquecimento das equipas ou público em geral praticar desporto, zona de street-soccer 2 contra 2, jogos com direito a prémios e exposição de artigos desportivos.A inscrição para o torneio é de 125€+25€ de caução e pode ser f e i t a a t r a v é s d o m a i l : [email protected] ou pelo telemóvel: 91 254 14 64.

Torneio Paulo Futre

SMPC testa Planos de Emergência O Serviço Municipal de Protecção Civil (SMPC) da Câmara Municipal de Montijo tem vindo a desenvolver diversas actividades com o Agrupamento de Escolas de A f o n s o e i r o / S a r i l h o s Grandes.

As actividades que tiveram como objectivo a execução, actualização e treino dos Planos de Emergência, passaram por exercícios de evacuação interna, bem como pela formação e sensibilização do pessoal, docente e não docente, para a utilização de extintores. O trabalho desenvolvido, com o agrupamento, em prol de cultura de prevenção e segurança, culminou nos dias 18 e 25 de Maio com a realização, no total, de seis simulacros em escolas do A g r u p a m e n t o . N e s t a s

acções estiveram envolvidos os Bombeiros Voluntários de Montijo, a Guarda Nacional Republicana e o Núcleo de Montijo da Cruz Vermelha Portuguesa.

R e c o r d e - s e , q u e o s simulacros servem, também, pa ra tes ta r / t re ina r as capacidades dos agentes de protecção civil, os seus conhecimentos sobre a estrutura física da escola e os meios operacionais da mesma.

O Serviço Municipal de Protecção Civil procura, assim, numa óptica de cultura de prevenção do risco, promover uma maior p r e p a r a ç ã o d o s intervenientes (agentes de protecção civil e comunidade escolar) e dar resposta à política do município para a segurança das escolas.

Vinhos de Pegõespremiados na Europae em Portugal

Bouschet 2008, um prémio muito importante, pois Portugal só conseguiu cinco grandes medalhas de ouro no referido concurso. No dia 20 de Maio, em Palmela, no “X Concurso de Vinhos da Península de Setúbal”, organizado pela C o m i s s ã o V i t i v i n í c o l a Regional da Península de Setúbal, a Cooperativa de Pegões foi premiada com cinco medalhas de ouro e duas de prata. A Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões é uma adega de referência no sec to r v i t i v in íco la em P o r t u g a l . È a m a i o r vendedora de vinhos de Península de Setúbal com uma quota de 30 por cento de mercado. Nos últimos 12 anos tem-se destacado nos maiores concursos mundiais de vinho, tendo obtido mais de 200 prémios.

No âmbito do Dia Mundial da Criança, a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco do Montijo inaugurou, no dia 1 de Junho, às 10h30 , na Esco la Profissional de Montijo, a exposição "Direitos da

Exposição «Direitos da Criança»Criança". A mostra foi composta por trabalhos dos alunos do pré-escolar, da educação especial e do 1.º ciclo do ensino básico dos agrupamentos de escolas do Montijo, de Pegões, Canha e Santo Isidro, do Afonsoeiro e

Sarilhos Grandes e do Agrupamento de Escolas Maestro Jorge Peixinho.Pode visitar esta exposição nas instalações da Escola Profissional de Montijo até ao dia 8 de Junho.

No dia 28 de Maio, o Gabinete Sénior da Câmara Municipal de Montijo realizou um passeio ribeirinho com idosos do concelho.

A actividade iniciou-se às 11h30, com uma visita ao Museu dos Pescadores, na Sociedade Cooperat iva U n i ã o P i s c a t ó r i a Aldegalense (SCUPA), a que se seguiu, no mesmo local, um almoço cuja ementa, como não poderia deixar de ser, foi a famosa Caldeirada à Pescador. Pelas 14h00 teve lugar um passeio de barco

Autarquia promove passeio ribeirinho

pela zona Ribeirinha. Estas e outras iniciativas promovidas pelo Gabinete do Idoso, ao longo do ano,

p rocu ram comba te r o isolamento, privilegiar o convívio e melhorar a qualidade de vida dos idosos do concelho.

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Actualidade

Fecharam o centro de saúde de S. Francisco. Já todos sabiam...Será que também sabiam que S. Francisco, Samouco e restantes Freguesias do Concelho deixaram de ter o serviço dos CTT, que era feito através duma carrinha que diariamente visitava essas Freguesias?Pois é meus amigos, não sei o q u e e s t e s n o s s o s governantes estão a pensar, embora haja serviços que, tal como o encerramento do centro de saúde de S. F ranc i sco , t enha s ido decidido por uma pessoa. Uma pessoa que deixou de ter “pachorra” para aturar os utentes desse mesmo centro. Uma pessoa que, como deve ter dinheiro, se esquece que poderia estar a tratar do seu pai ou da sua mãe. Claro que a sua família terá certamente outro tipo de tratamento...Voltando ao serviço dos CTT, u m a v e z m a i s e s t ã o “obrigados” os utentes desse serviço, a terem de se deslocar a Alcochete. Como se não bastasse terem de vir ao médico, agora estão obrigados a vir a Alcochete para receber as magras reformas depois duma vida de trabalho.Meus amigos, mais uma vez afirmo que não tenho veia política, mas também não sou cega. Que quererão fazer deste País?Por falar em política, foi com bastante tristeza que, quer na vigília feita à porta do centro de saúde de S. Francisco, quer na manifestação feita à porta do centro de saúde de Alcochete, não pudemos

contar com a presença do Presidente da Junta de Freguesia de S. Francisco.Sr. Presidente, não defendo nenhum partido graças-a-Deus. Defendo e luto por pessoas. Pessoas tais como as que encheram a sala da Junta que representa e que, em grande percentagem andavam com imensa d i f i c u l d a d e . P e s s o a s humildes mas honestas que merecem muito mais do que aquilo que estão a receber.Já no último jornal escrevi sobre este tema. Volto a escrever porque não tenho mais nada para dizer? Não, simplesmente porque estou seriamente preocupada..Centros de saúde que já funcionam tão mal, fecham. Serviço de CTT, fecha.O que se seguirá? Que medidas tomarão a seguir? Fechar o Centro de Saúde de Alcochete? Também já acabaram com o SAP, portanto....Estão a brincar com a nossa

saúde tal como brincam com a nossa educação. Dois valores que, considero eu, são dos mais importantes para podermos ter uma vida digna.Não importa para quem, importa porquê. Toca a todos e só quando o sentirmos assim dentro do nosso coração, conseguiremos ser ouvidos.LUTEMOS PELOS NOSSOS DIREITOS! JUNTEM-SE QUANDO H O U V E R MANIFESTAÇÕES! Nunca o fiz, estou a fazê-lo agora porque estou deveras preocupada.

Um abraço com imenso carinho

Ana Maria Thomä[email protected]

Cenas do Quotidiano

H O R Ó S C O P OMary SmithConsultório no Montijo: 211 518 590 * 964 896 990

Carneiro:De 21/03 a 20/04

AMOR:semana mais calma para por a sua relação mais sadia pois têm andado um pouco nervoso(a)TRABALHO:tera uma agradavel surpresa bons ventos ai veêmSAÚDE:como na semana passada as cartas dizia, tome atenção a fortes dores de cabeça.tente descansar um pouco mais.

Balança: De 24/09 a 23/10

AMOR: tente levar uma vida calma para não deitar tudo a perderTRABALHO:ajude um colega que de si irá precisar SAÚDE: semana sem problemas de maior

Touro: De 21/04 a 21/05

A M O R : q u e t a l aprender a namorar mesmo sendo casada(o)a vida e cheia de surpresas e poderá perder a pessoa amadaTRABALHO:semana mais calma no trabalho mas mesmo assim não faciliteSAÚDE:tome atenção a sua saude o seu sistema nervoso poderá agravar

Escorpião: D e 2 4 / 1 0 a 2 2 / 11

AMOR: deixe de ser uma pessoa fria e abra mais o seu coração para a pessoa que amaTRABALHO: como e uma pessoa muito responsavel preocupa-se demais tenha calmaSAÚDE: procure um medico faça exames

Gémeos: De 22/05 a 21/06

AMOR:o amor paira no ar mas aprenda a respeitar as ideias dos outrosTRABALHO: terá que resolver um problema de trabalho que lhe causará alguma pertubação vá com calmaSAÚDE: atenção com tenção arterial e rins

Sagitário:23/11 a 21/12

AMOR: boa semana para si viva esse romance com garraTRABALHO: poderá ter que se ausentar SAÚDE: atenção com dores de cabeça

Carangueijo : De 22/06 a 23/07

AMOR: quem muito quer tudo perde deixe de ser egoista e pense mais nos sentimentos dos outrosTRABALHO:semana de boas colheitas alguem lhe dará os parabens S A Ú D E : c o r a ç ã o e p a r t e respiratorio precisa de ser cuidada

Capricórnio:2 2 / 1 2 a 2 0 / 0 1

AMOR: voce não pensa nos outros so em si mas isso não levará o seu futuro a bom porto.não faça birras por tudo e por nadaTRABALHO: gosta de por defeitos ao que os outros fazem mas ninguem e perfeito nem voce respeiteSAÚDE.trate da sua saude indo ao medico poderá cair numa cama

Leão: De 24/07 a 23/08

AMOR: voce consegue com o seu charme tudo o que quer mas não exija demaisTRABALHO: e uma pessoa muito activa e normalmente consegue tudo o que querSAÚDE: trate dos seus rins

Aquário: De 21/01 a 19/02

AMOR: meu amigo ou minha amiga voce está muito desgostoso(a)na sua relação tentem chegar a uma conclusãoTRABALHO: semana com alguns problemas mas que conseguirá resolver com calma e perspicaciaSAÚDE: tome atenção aos diabetes

Virgem: De 24/08 a 23/09

AMOR:porque não fazer umas ferias e arejar as ideias com o seu parTRABALHO:semana calma no trabalho até haverá algumas anedotas para passar o tempo SAÚDE: atenção as alergias

Peixes: De 20/02 a 20/03

AMOR: boa semana para reconciliações TRABALHO:a estrela guia esta do seu lado boa semana para novos progressos SAÚDE: não apanhe muito sol poderá ter alergias de pele

P i n t u r a , p o e s i a e f a d o p r e e n c h e r a m m a i s u m a iniciativa promovida pela Casa da Malta no âmbito das c o m e m o r a ç õ e s d o 2 7 . º aniversário desta colectividade que, com o apoio da Câmara Municipal, inaugurou no dia 22 de Maio, na Galeria Municipal, a exposição de pintura de Jorge Alexandre “Toiros, Campo e Tejo”, evento que contou ainda com a apresentação da obra “Horizontes da Poesia” de Euclides Cavaco e com uma s e s s ã o d e f a d o s . Este evento cultural contou com a participação da Vereadora da Cultura, Susana Custódio, acompanhada da secretária do Gabinete do Presidente, Paula Pereira, do Presidente da Junta de Freguesia de Alcochete, Estêvão Boieiro, do Presidente da Direcção da Casa da Malta, Augusto Madeira, do pintor Jorge Alexandre e do poeta E u c l i d e s C a v a c o .A V e r e a d o r a d a Cultura~salientou ser a “Câmara Municipal de Alcochete mais uma vez anfitriã de uma das muitas iniciativas que compõem o vasto e interessante programa de comemorações de mais um aniversário da Casa da Malta” com a i naugu ração “da exposição de um grande amigo da Casa da Malta e também promover o livro de poesia de Euclides Cavaco”.Susana Custódio fez ainda questão de agradecer o apoio e contributo dos funcionários da Autarquia na organização dos vár ios eventos cul tura is .Augusto Madeira, presidente da Direcção da Casa da Malta, destacou o convite endereçado ao pintor Jorge Alexandre e ao poeta Euclides Cavaco para participarem no programa de aniversário da colectividade e ofereceu-lhes os emblemas de malteses.Em resposta aos anteriores oradores, Jorge Alexandre fez

um especial agradecimento ao presidente da Direcção da Casa da Malta e à Câmara Municipal de Alcochete, sublinhando ser “uma Câmara amiga, uma Câmara que sente os problemas da cultura e só com a cultura poderemos elevar o nível deste País”.O Presidente da Junta de F regues ia de A l coche te destacou a elevada participação de pessoas neste evento e a capacidade organizativa da Casa da Malta. “A Casa da Malta es tá bem o rgan i zada e consegue multiplicar a amizade por tudo o que é sítio e é um p r i v i l ég io pa ra qua lquer presidente de Junta ter um grupo como a Casa da Malta e artistas como o Jorge Alexandre e o poeta Euclides Cavaco nesta iniciativa”, disse.O evento prosseguiu com a intervenção de Manuel Janicas, que procedeu à apresentação do currículo do seu amigo de infância e poeta Euclides Cavaco, que definiu como “um incondicional apaixonado pelo fado”, poeta que brindou os presentes com a recitação de alguns dos seus poemas.Após uma pausa para o moscatel de honra, o evento prosseguiu com um excelente apontamento de fado pelos fadistas Américo Pires, Rui Pinheiro, Caetano Chefe, Maria da Conceição, Manuel de Almeida e Bia dos Santos, acompanhados por Pedro Vilanova na guitarra portuguesa, por José Clemente, na guitarra portuguesa, e por João Manuel V e l u d o , n o b a i x o .A s a g u a r e l a s d e J o r g e Alexandre, inspiradas nas vivências da lezíria ribatejana, podem ser apreciadas até ao próximo dia 4 de Junho, na Galeria Municipal dos Paços do Concelho, no horár io de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 18h00.

Pintura, Poesia e Fado assinalam 27.º aniversário da Casa da Malta


Agenda Cultural


Todos nós ao longo da nossa vida, projectamos alcançar, para nós ou para os nossos filhos, objectivos, pelos quais nos batemos na esperança de os poder alcançar. Nem sempre o conseguimos. Por vezes, nem é por falta de aptidão. São os imponderáveis da vida, que muitas vezes, fazem ficar pelo caminho, alguns dos nossos sonhos. Derivado à minha vida profissional, fui testemunha, da luta de um homem humilde, que apenas vivendo do seu trabalho, sonhou um dia, que o seu filho haveria de ser cavaleiro tauromáquico. Tive o prazer de conviver com ele várias vezes. Ficou na memória, um jantar que tivemos em Lisboa, na Casa de Fados, (Nove & Tal), pertença de um seu grande amigo, Nuno da Câmara Pereira, onde convivemos com dois grandes forcados, o saudoso Nuno Salvação Barreto e o José Luís Gomes. Foi uma noite bem passada, que terminou, a ouvirmos a bonita voz de Teresa Tarouca.Depois de vencer as mais variadas adversidades, que dominam o mundo da tauromaquia, chegou enfim o grande dia. No dia 23 de Agosto de 1997, na Praça de Toiros Carlos Relvas, em Setúbal, perante um toiro da ganadaria Vale Sorraia, seu filho, CARLOS Jorge da Silva ALVES, com 23 anos de idade, tirou a alternativa de cavaleiro profissional, tendo como padrinho Luís Miguel da Veiga. Tinha enfim alcançado o seu sonho.Nas épocas que se seguiram, acompanhou o filho, por todo o País e estrangeiro, vendo-o alternar com as grandes figuras do nosso meio taurino. A crítica augurava-lhe mesmo um grande futuro, pois valor era coisa que não faltava. Inesperadamente, quando nada fazia prever, partiu para o além, deixando uma grande saudade. Mas a vida não podia parar e o Carlos, tinha que

continuar a prosseguir o seu sonho.Começaram então a surgir nos nossos “ruedos”, os cavaleiros de dinastia, gente jovem, oriunda de famílias com pergaminhos no mundo taurino, que legitimamente, também sonham que os seus filhos, sigam as suas pisadas. Perante esta nova realidade, e com meios completamente desproporcionais, o nosso cavaleiro de S. Francisco, não consegue ganhar espaço no novo panorama taurino e vai sendo afastado, aos poucos, dos principais cartéis e praças do País. Dentro do figurino que a nossa “Festa” está organizada, situações como a do nosso conterrâneo, têm actualmente poucas hipóteses de entrar em cartéis de relevo, ficando-lhes destinados os espectáculos de segundo plano.Não é justo, que depois de tantos anos de trabalho, sempre em prol da festa brava, com tantos espectáculos taurinos

efectuados no nosso País, só porque não nasceu em berço de oiro, os nossos empresários, mesmos aqueles ao pé da porta, não dêem uma oportunidade ao Carlos, de manter vivo, o seu sonho de menino. Vai entretanto estrear-se no papel de empresário, montando na sua terra natal, Quinta-feira, 3 de Junho (Feriado Nacional), uma Grandiosa Corrida de Toiros, por ocasião das Festas de Confraternização Camponesa, que contará com o apoio do Município de Alcochete, da Freguesia de S. Francisco, do comércio local, de um grupo de Amigos e como não podia deixar de ser, do “Alcaxete”.Estão reunidas as condições para se assistir a um bom espectáculo. Os dados estão lançados. Esperemos que tudo corra pelo melhor.

Sorte Carlos. Não desistas.

Mário Silva

Ao correr da Manga

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Depois de várias edições, sempre ao mais alto nível, este ano, por manifesta falta de i n t e r e s s e d o s e c t o r d a restauração, não se realiza a t r a d i c i o n a l F e s t a d a Gastronomia de Alcochete.Numa altura, em que todos os sec to res económicos se queixam, com uma redução drástica e falta de poder de compra dos clientes, derivado ao momento actual da nossa economia e quando o Município tenta dar maior visibilidade e atrair visitantes a Alcochete, através da sua Festa da Gastronomia, a restauração, um dos sectores mais importantes d o C o n c e l h o , p u r a e simplesmente, não compareceu à chamada. De cerca de meia centena de restaurantes existentes no Concelho, segundo informação que nos chegou, apenas dois Restaurantes, o Moinho da Praia no Samouco e o Arco-Íris em S. Francisco, se mostraram interessados em aderir ao

FESTA DA GASTRONOMIASem ovos não se fazem omoletasFESTA DA GASTRONOMIASem ovos não se fazem omoletas

certame.Com tantos Festivais/Concursos de Gastronomia, que se realizam por esse Pais fora, que tantos dinamizam turisticamente as suas regiões e as economias locais, Alcochete, não deve ficar de f o ra des tes ro te i r os gastronómicos, pois corre o risco de se tornar futuramente, em apenas mais um dormitório da Área Metropolitana de Lisboa.Será talvez altura de reformular os moldes em que a Festa era efectuada, passando-a a Festival ou então a Semana da Gastronomia de Alcochete.Esperemos, que para o ano, os nossos p ro f i ss iona i s da restauração, com tanta coisa boa que sabem fazer e apresentar, se juntem ao M u n i c í p i o e f a ç a m d a Gastronomia, mais um atractivo, para todos aqueles, que visitam esta bonita vila da borda-d'água.

Mário Silva

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N.º 6 - 2 Junho 2010

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