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ЛЮТИЙ 2017 N.o 505 (3929) FEVEREIRO 2017 BOLETIM INFORMATIVO DA SOCIEDADE UCRANIANA DO BRASIL Інформативний бюлетень Українського Товариства Бразилії Al. Augusto Stellfeld, 795 - CEP 80410-140 Curitiba - Paraná - Brasil - Fone/Fax: (41) 3224-5597 - e-mail: [email protected]

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ЛЮТИЙ 2017N.o 505 (3929) FEVEREIRO 2017BOLETIM INFORMATIVO DA SOCIEDADE UCRANIANA DO BRASIL

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EDITORIAL

Enquanto na Ucrânia um bando de gente imbecil resolve se aglomerar para, sob a liderança de outros idiotas, objetivando tomar legítimo território ucraniano, sem ter para isto um único argumento razoável, nós, aqui, distantes daquele conflito desmedido continuamos nossa saga de mostrar toda cultura que nossos pais e avós, os primeiros imigrantes que aportaram neste Brasil, da Ucrânia trouxeram e nos foi legada.

E é por conta disto, dando sequência a saga, que a Sociedade Ucraniana do Brasil, através do Folclore Ucraniano Barvinok estará, nos dias 11 e 12 de março realizando mais uma edição do DIA DA UCRÂNIA EM CURITIBA.

Serão dois dias onde estarão expostas para venda peças do mais popular artesanato ucraniano e que tanto encantam os nossos irmãos de outras etnias que aqui também se radicaram. Teremos a disposição alimentos tradicionais da culinária ucraniana como o Verenek, o Holuptsi e sanduiches de cracóvia e pernil com Hrin e pepino. Teremos muitos doces com recheios típicos.

Folclore?

Durante todo o dia Grupos Folclóricos se alternarão em apresentações, trazendo ao público muita cor e alegria das danças de várias regiões da Ucrânia.

Serão muitas atrações para a comunidade Curitibana, dando continuidade ao trabalho de preservação e divulgação da cultura ucraniana que a Sociedade Ucraniana do Brasil faz desde sua fundação em 1922.

Vamos lá, estejam lá conosco para conhecer, rever, enfim, uma arte secular e que nós, aqui do Paraná, da nossa querida Curitiba há tantos anos, dentro da Sociedade Ucraniana do Brasil, iniciamos o processo de preservação e que hoje vemos, de forma prazerosa, outras dezenas de instituições ucranianas seguirem o mesmo caminho.

Que este trabalho que parte das instituições mais jovens até as quase centenárias, como a Sociedade Ucraniana do Brasil, seja mais um incentivo aos nossos irmãos ucranianos que se encontram na defesa da soberania ucraniana.

SLAVA UKRAINI !

ROBERTO ANDRÉ ORESTEN

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Embaixadora dos EUA na ONU condena ações russas na Ucrânia

Em reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, Nikki Haley diz que Washington vai

manter sanções contra Moscou até que o controle sobre península da Crimeia seja retornado à Ucrânia.

A nova embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, condenou nesta quinta-feira (02/02) as "ações agressivas" da Rússia na Ucrânia. O gesto contraria as expectativas de que o governo do presidente Donald Trump aliviaria as sanções impostas contra Moscou. "Essa escalada de violência precisa parar", disse a diplomata durante reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre o conflito. "Os EUA estão ao lado da população da Ucrânia, que tem sofrido por quase três anos com a ocupação russa e a intervenção militar." Haley afirmou que Washington vai manter as sanções impostas depois da anexação da Crimeia até que o controle da península seja retornado à Ucrânia. A embaixadora acrescentou que os EUA querem melhorar as relações com a Rússia, mas isso não significa que o país não deva condenar "a terrível situação no Leste da Ucrânia". Na quarta-feira(01), o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, disse que um alívio das sanções internacionais iria "sustentar a agressão da Rússia contra a Ucrânia e colocar toda a Europa em perigo". Ao menos 13 pessoas morreram numa nova escalada do conflito entre soldados ucranianos e rebeldes pró-russos nesta semana no leste da Ucrânia. Segundo a ONU, cerca de 10 mil pessoas foram mortas no conflito iniciado em 2014. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusou as autoridades da Ucrânia de quererem intensificar as tensões para se aproximar de Trump, depois de terem apoiado a democrata Hillary Clinton durante a campanha presidencial americana. Putin ainda disse que o governo de Kiev não está disposto a cumprir os acordos de paz de Minsk e busca uma desculpa para conseguir a revogação. Mudanças nas sanções: Nesta quinta(02), o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos modificou as

condições de venda de produtos informáticos à Rússia, incluindo isenções para o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), órgão encarregado de outorgar licenças para importações tecnológicas. O anúncio gerou especulações de que a medida seria o princípio de uma progressiva suspensão das sanções econômicas ao país. O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, minimizou a importância da decisão, dizendo que se trata de um procedimento habitual. "É uma prática bastante comum do Departamento do Tesouro, depois que se tenham aplicado sanções, voltar e olhar se fazem falta ou não modificações específicas para o bem de diferentes setores, produtos e serviços", explicou. Apesar de ter afirmado em várias ocasiões que consideraria retirar as sanções se Moscou colaborasse com Washington, Trump assegurou na sexta-feira(03) passada que as sanções à Rússia devem prosseguir.

(fonte: terra.com.br/KG/dpa/ap/afp/efe)

Ucrânia: milhares de crianças fora das escolas devido a aumento nos

combates

POR CLAUDIO NOGUEIRA07/02/2017 17:44Foto: | Unicef / Hetman

O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, e seus parceiros condenaram fortemente o bombardeio indiscriminado de escolas no leste da Ucrânia. As instituições pediram a todos os lados que imediatamente se comprometam de novo ao cessar-fogo assinado na cidade de Minsk em agosto de 2015. Milhares de crianças estão fora da escola na região devido ao aumento dos

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combates na última semana. Inaceitável! Para a representante do Unicef na Ucrânia, Giovanna Barberis, o bombardeio de escolas é "inaceitável e deve ser interrompido". Ela alertou para o sofrimento das crianças no leste do país e defendeu ser necessário garantir que elas tenham "espaços seguros onde possam buscar consolo e apoio". Pelo menos cinco escolas e dois jardins de infânica foram danificados por fortes combates. Outras 11 escolas tiveram de ser fechadas, de acordo com organizações humanitárias que apoiam a reposta emergencial à educação na Ucrânia. Medo! Mais de 2,6 mil crianças de 13 escolas em áreas controladas pelo governo no leste do país foram afetadas pelo aumento nos combates, assim como outras centenas em locais não controlados pelo governo. Na cidade de Avdiika, sete escolas e creches continuam fechadas com quase 1,4 crianças sem estudar. Famílias no local e outras aldeias na área estão com receio de mandar seus filhos às escolas que permanecem abertas por conta dos fortes combates e medo de explosivos não detonados nas ruas. Crise O último fechamento de escolas piorou a crise educacional em curso que já está afetando mais de 600 mil crianças no leste da Ucrânia. Depois de quase três anos de conflito, mais de 740 escolas, uma em cada cinco, foram danificadas ou destruídas deixando meninos e meninas sem aula por muitos meses. Em nota conjunta, o Unicef e a ONG Save the Children fizeram um apelo a todas as partes no conflito que respeitem a lei humanitária internacional e garantam que escolas e outra infraestruturas civis nunca sejam atacadas ou colocadas na linha de fogo.

(fonte: http://blogs.oglobo.globo.com /Rádio ONU)

Trump diz a Poroshenko que vai tentar restaurar paz na Ucrânia

'Trabalharemos com a Ucrânia, Rússia e outras partes envolvidas', afirmou presidente americano. Conversa aconteceu após uma semana de confrontos em Avdiivka.

Agence France-Presse

O presidente americano, Donald Trump, disse neste sábado (4) ao presidente ucraniano, Petro Poroshenko, que trabalhará com Kiev e Moscou para tentar pôr fim ao banho de sangue na Ucrânia. A conversa aconteceu após uma semana de confrontos em torno da cidade industrial de Avdiivka, que causou a morte de pelo menos 35 pessoas. Tratam-se dos confrontos mais graves desde que foi decretado um cessar-fogo "ilimitado" no fim de dezembro, e do balanço mais grave desde o período mais violento da guerra, em 2014 e 2015. O governo ucraniano e a União Europeia (UE) acusam a Rússia de apoiar militarmente os separatistas, o que Moscou nega. A esperança de Poroshenko de obter dos Estados Unidos o mesmo apoio e compromisso conquistados durante o mandato de Barack Obama foi frustrada pelas declarações de Trump. "Trabalharemos com a Ucrânia, Rússia e outras partes envolvidas para ajudá-las a restabelecer a paz na fronteira", disse Trump, citado pela Casa Branca. Poroshenko quis destacar a parte positiva da conversa. Seu gabinete afirmou que "ambas as partes expressaram preocupação com a escalada da violência e a deterioração da situação humanitária". Além disso, ambos os presidentes foram favoráveis a "fomentar o diálogo com o novo governo americano em todos os níveis". A conversa seguiu a que tiveram por telefone Trump e Putin em 28 de janeiro, que ambas as partes classificaram de construtiva. O conflito entre os separatistas pró-Rússia e o Exército ucraniano já deixou mais de 10 mil mortos desde o seu início, em abril de 2014, consequência da chegada de um governo pró-

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ocidental a Kiev e da anexação da península da Crimeia pela Rússia.

(fonte: http://g1.globo.com)

Aumento da violência no leste da Ucrânia coloca em perigo civis,

alerta ONU

Crianças comem refeição quente em um abrigo emergencial em Avdiivka, Ucrânia, na sequência de combates intensos no

final de janeiro. Foto: UNICEF/Aleksey Filippov

A intensificação dos combates entre forças do governo e não governamentais em áreas densamente povoadas no leste da Ucrânia está colocando em perigo muitos civis no país. O Programa Mundial de Alimentos apoia 220 mil pessoas vulneráveis. A intensificação dos combates entre forças do governo e não governamentais em áreas densamente povoadas no leste da Ucrânia

Ucrânia declara estado de emergência energética devido à escassez de

carvão

O Governo da Ucrânia declarou o estado de emergência energética face a uma grave escassez de antracite, carvão produzido nos territórios pró-russos do leste.

O Governo da Ucrânia declarou, esta quarta-feira(15), o estado de emergência energética face a uma grave escassez de antracite, carvão produzido nos territórios pró-russos do leste e que grupos ultranacionalistas ucranianos estão impedindo que entre na zona oeste do país. O estado de emergência implicará restrições nas horas de fornecimento de energia elétrica à população. O primeiro-ministro ucraniano, Volodymyr Groysman, apelou aos grupos ultranacionalistas radicais ucranianos para terminarem com o bloqueio e recordou que algumas das principais cidades do país podem ficar sem eletricidade caso as centrais térmicas não receberem antracite, uma variedade do mineral carvão essencial para o seu funcionamento. “Estas ações são absolutamente intoleráveis. E julgo que as entregas de carvão devem ser desbloqueadas o mais rapidamente possível”, afirmou Groysman no decurso de uma reunião de emergência do seu gabinete. O chefe do Governo advertiu que “o bloqueio implicará o encerramento das indústrias metalúrgicas do país que dão emprego a 300.000 pessoas”. As atuais reservas de antracite, que se utiliza para produzir mais de 10% da energia elétrica, poderão terminar no prazo de nove

dias. Um grupo de radicais, incluindo antigos combatentes e atuais deputados do parlamento, mantêm bloqueadas desde há três semanas as vias férreas que transportam este mineral produzido nos territórios pró-russos do leste da Ucrânia para as outras regiões do país. Os ultranacionalistas argumentam que o comércio com os territórios separatistas é uma fonte de financiamento para as milícias armadas pró-russas que combatem as tropas governamentais de Kiev. Na sequência da sublevação armada em 2014 no leste da Ucrânia, os fornecimentos de carvão ao resto do país foram suspensos devido aos combates, apesar de mais terem sido restabelecidos em parte. Das 14 centrais elétricas existentes na Ucrânia, sete operam apenas com o carvão proveniente da zona hulhífera de Donetsk.

(fonte: http://observador.pt/)

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está colocando em perigo muitos civis no país. A informação é do coordenador humanitário da ONU para a região, Neal Walker. “A situação no leste da Ucrânia é realmente grave. Entre os dias 21 de janeiro e 3 de fevereiro, os combates se intensificaram muito”, afirmou Walker, notando frequentes violações do cessar-fogo em regiões próximas às cidades de Avdiivka, Yasynuvata, Makiivka e Donetsk. “Houve também combates extremamente intensos entre os dias 29 de janeiro e 3 de fevereiro”, acrescentou. Walker observou que o número de violações do cessar-fogo ultrapassou 30 mil em um mês. O conflito no leste da Ucrânia entrou em erupção em março de 2014. Um cessar-fogo foi negociado em Minsk, Belarus, em fevereiro de 2015, mas houve violações frequentes. A última trégua começou em 23 de dezembro do ano passado. “A distância que separa as partes em conflito se estreitou incrivelmente”, disse Walker. “Os lados estão agora frente a frente. Há também uma maior presença de armas pesadas, o que viola diretamente o acordo de Minsk”, destacou. Segundo Walker, a situação humanitária está também muito crítica. “Não vamos esquecer que as temperaturas nas últimas semanas estiveram entre 10 e 20 graus abaixo de zero”, disse. O coordenador da ONU alertou ainda sobre danos à infraestrutura civil devido aos bombardeios. “Provavelmente, há entre 800 mil e 1 milhão de deslocados internos (pessoas internamente deslocadas) em áreas controladas pelo governo da Ucrânia”, acrescentou Walker. “Nós estimamos que outros 200 mil retornaram às áreas não controladas pelo governo, saindo das regiões controladas pelas autoridades do país”, continuou. Desde o início do conflito, cerca de 10 mil pessoas foram mortas devido à violência, com mortes de civis em ascensão.

Agência das Nações Unidas alimenta cerca de 220 mil pessoas no país

O acesso à comida está se tornando mais difícil no leste da Ucrânia, já que os preços estão superando os rendimentos, disse hoje (15) a agência alimentar de emergência das Nações

Unidas, alertando que sem intervenção em longo prazo, mais pessoas precisarão de ajuda humanitária nos próximos meses e até anos. “Os preços dos alimentos estão aumentando em um momento em que as rendas das famílias são afetadas pelo desemprego, e vemos muitas famílias recorrendo a estratégias de enfrentamento negativas diante das dificuldades econômicas”, disse a representante do Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA) na Ucrânia, Dorte Ellehammer. A agência da ONU informou que há cerca de 70 mil pessoas no leste da Ucrânia consideradas “mais vulneráveis”. Este grupo inclui idosos, famílias chefiadas por uma mãe solteira, pessoas com doenças crônicas ou deficiências e pessoas que não recebem ajuda humanitária. Além disso, há até 150 mil pessoas consideradas “moderadamente inseguras em termos alimentares”, o que significa que elas lutam para encontrar ou comprar alimentos suficientes diariamente, de acordo com o PMA.

(fonte: https://nacoesunidas.org)

Declaração do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia por ocasião do terceiro ano da agressão

militar da Federação Russa contra a Ucrânia

Em 20 de Fevereiro, de 2014, a Federação Russa lançou a agressão militar contra o Estado soberano da Ucrânia.

Três anos se passaram desde o ataque traiçoeiro pelo estado vizinho, apesar de seu compromisso de respeitar a soberania e a independência da Ucrânia, bem como o seu estatuto de um dos garantidores da segurança e da integridade territorial da Ucrânia de acordo com o Memorando de Budapeste/ 1994. Embora a Revolução de Dignidade claramente reafirmou as aspirações do povo ucraniano em construirum Ucrânia Europeia, democrática e próspera, o Kremlin responderam

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Ucrânia terá trégua entre rebeldes e exército a partir de segunda-feira(20)Conflito de quase três anos deixou quase 10 mil mortos.

Teve início na segunda-feira(20) uma trégua entre os rebeldes pró-russos e o exército ucraniano no leste da Ucrânia, em virtude de um acordo alcançado por Ucrânia, Rússia, Alemanha e França durante uma reunião em Munique, anunciou neste sábado (18) o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov.

com uma tentativa de privar os ucranianos do direito de definir o seu futuro por conta própria. A Rússia lançou uma operação militar bem planejada, que resultou na ocupação temporária da Crimeia e da cidade de Sevastopol, bem como no derramamento de sangue no Donbas. Assim, a Rússia tem desafiado a ordem mundial baseada em valor, em uma tentativa de reviver o pensamento geopolítico do passado com a dominação do império da força e esferas de influência. O número terrível de vítimas destaca a imoralidade da guerra do Kremlin contra o povo ucraniano: mais de 9 800 pessoas ucranianas foram mortas, cerca de 23 000 feridas e quase 1,8 milhões de pessoas deslocadas internamente. 7,2% do território ucraniano foi apreendido pela Rússia e milhões de cidadãos da Ucrânia lá vivem sob a ocupação e terror sem fim. Rússia persiste no envio de novos combatentes, armas e munição para a Ucrânia através da seção da fronteira do Estado ucraniano-russa de 409,7 km de extensão, que permanece fora do controle do governo ucraniano. Ocupada a Crimeia, fechada para qualquer forma de controle e monitoramento internacional, é agora uma área para a violação sistemática dos direitos humanos e das liberdades fundamentais, segmentação, antes de tudo, os ativistas ucranianos e os povos indígenas da Crimeia - tártaros da Criméia. Os cidadãos da Ucrânia estão sendo infundadamente detidos e presos, ativistas estão desaparecendo, suas famílias e amigos estão enfrentando intimidações. O Mejlis, um órgão representativo do povo tártaro da Criméia, foi proibido. Rússia continua a alimentar o conflito no Donbas, envia tropas regulares e mercenários ao território, que está fora de controle por parte do Governo da Ucrânia, e mantém reforçados seus militantes e terroristas com o armamento sofisticado e equipamento militar. Rússia continua disposta a não aplicação dos Acordos de Minsk minando, assim, todos os esforços feitos pela Ucrânia e pela comunidade internacional no sentido de escalonamento de DE e estabilização da região. Propagandas de Moscou não tem limites para a mentira, falsificação e dualidade. A vida humana não tem valor para o agressor. Além de suas ações na Ucrânia, as estruturas russas foram

regularmente vistas interferindo nos assuntos internos de outros estados soberanos. A política agressiva da Federação da Rússia representa uma ameaça para toda a ordem mundial. Somos gratos a todos os parceiros pelo seu forte apoio e solidariedade. Ao adotar as resoluções da Assembleia Geral das Nações Unidas "integridade territorial da Ucrânia" e "" Situação dos direitos humanos na República Autônoma da Crimeia e da cidade de Sevastopol (Ucrânia) "o mundo tem dito claramente" não "a violação da integridade territorial e da soberania de um estado independente, condenando o ocupante e reconfirmando seus compromissos de direitos humanos. Sanções pessoais e econômicas têm sido uma poderosa demonstração da unidade de propósitos dos países líderes mundiais em resposta ao ultraje e desafiador à lei internacional pelo Estado agressor. A única resposta digna por parte da comunidade internacional, que não tem outra alternativa, será manter a solidariedade com a Ucrânia na luta contra a agressão russa através do reforço da pressão política, diplomática e econômica sobre o estado agressor. Rússia deve implementar plenamente os seus compromissos na resolução pacífica do conflito no Donbas como signatário dos Acordos de Minsk, que ponham imediatamente termo à violação dos direitos humanos e liberdades fundamentais nos territórios ocupados, liberte todos os reféns e presos políticos, desocupem a península da Criméia. É somente o regresso da Rússia com os princípios do direito internacional que vai garantir a paz e a estabilidade no continente europeu e vai estagnar a ameaça de caos e da dominação da força nas relações internacionais.

(fonte: http://brazil.mfa.gov.ua)

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Presidente da Ucrânia pede reforço de sanções contra Rússia

O país critica o decreto do presidente da Rússia, Vladimir Putin, que reconheceu documentos emitidos por

separatistas

Kiev – O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, pediu nesta terça-feira(21) mais sanções contra a Rússia em resposta ao reconhecimento por parte de Moscou dos documentos emitidos pelos separatistas pró-Rússia nas regiões de Donetsk e Lugansk.

Petro Poroshenko Presidente da Ucrânia: segundo Moscou, o reconhecimento dos documentos é uma

medida temporária (Fabrizio Bensch/Reuters)

“Do ponto de vista do direito internacional, isto é um elemento de reconhecimento de formações ilegais e, de fato, uma renúncia ao processo (de paz) de Minsk”, disse Poroshenko em reunião com o comissário europeu de Ajuda Humanitária e Gestão de Crise, Christos Stylianides, citado pela presidência ucraniana. O chefe de Estado indicou que o decreto do presidente da Rússia, Vladimir Putin, sobre o reconhecimento dos documentos emitidos pelos separatistas é um “fenômeno alarmante que exige ações decididas, como o reforço das sanções”. “Serão reconhecidos como válidos os documentos de identidade, acadêmicos e de qualificação, certidões de nascimento, de casamento, de mudança de nome e de óbito, registro e placas de veículos”, afirma o decreto de Putin. Segundo Moscou, o reconhecimento dos documentos emitidos nas regiões que se encontram fora do controle de Kiev é uma medida temporária, adotada por motivos humanitários, e ficará em vigor “até o acerto político da situação”

Os ministros das Relações Exteriores da Ucrânia, Pavlo Klimkin, da França, Jean-Marc Ayrault, da Rússia, Sergey

Lavrov, e da Alemanha, Sigmar Gabriel, em conferência em Munique (Foto: Sven Hoppe/Pool Photo via AP)

Há quase três anos, a Ucrânia sofre com um conflito que deixou quase 10 mil mortos, no qual se enfrentam as forças governamentais contra separatistas pró-russos que, segundo Kiev e países ocidentais, seriam apoiados militarmente pela Rússia, o que Moscou nega. Apesar do cessar-fogo instaurado no fim de dezembro no leste do país, os enfrentamentos são frequentes e deixaram quase 30 mortos no começo de fevereiro. "É positivo que o grupo de contato (os ministros das Relações Exteriores ucraniano, russo, alemão e francês) tenha acordado um início do cessar-fogo em 20 de fevereiro", disse Lavrov a jornalistas russos, ressaltando, no entanto, a ausência de "progressos importantes" no encontro. O acordo fixa também o "começo da retirada de armas pesadas" no leste da Ucrânia, informou o ministro. O grupo "examinou até que ponto são aplicados os acordos alcançados pelos presidentes de Rússia, França, Ucrânia e a chanceler alemã [Angela Merkel]" em outubro, em Berlim, afirmou Lavrov. "Constatamos que não houve grandes avanços quanto aos resultados das decisões tomadas em Berlim", lamentou. O ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, Palvo Klimkine, confirmou o acordo de cessar-fogo, mas advertiu que "é necessário que (a trégua) não seja um slogan político, mas que seja uma situação real".

(fonte: Agence France-Presse)

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no leste da Ucrânia. Poroshenko informou ao comissário europeu que tanto Rússia quanto os separatistas descumprem de maneira permanente os acordos assinados em Minsk em fevereiro de 2015 para solucionar do conflito armado, no qual Kiev acusa Moscou de apoiar os dissidentes. “Não só vemos violações do regime de cessar-fogo, mas também a cínica decisão de reconhecer documentos falsos de repúblicas igualmente falsas”, disse o presidente ucraniano. (fonte: http://exame.abril.com.br/)

Declaração do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia

sobre o decreto do Kremlin sobre o reconhecimento dos assim chamados documentos emitidos nos territórios

de algumas áreas das regiões de Donetsk e Luhansk

A Ucrânia condena veemente e não reconhece o decreto do Kremlin sobre o reconhecimento dos assim chamados documentos emitidos nos territórios de algumas áreas das regiões

de Donetsk e Luhansk da Ucrânia. De fato, o Kremlin com seu decreto fez o ato de reconhecimento do controle pela Rússia de autoridades ilegais nos territórios ucranianos ocupados de Donbass. A Parte Russa mais uma vez violou a soberania estatal e a integridade territorial da Ucrânia, desrespeitou seus compromissos internacionais, bem como os princípios dos Acordos de Minsk. Encorajamos nossos parceiros internacionais a aumentar a pressão sobre a Rússia, para conseguir rigoroso cumprimento dos Acordos de Minsk e o retorno do Kremlin para o quadro jurídico internacional.

(fonte: http://brazil.mfa.gov.ua/pt/press-center/news/)

Agência da ONU para refugiados aumenta assistência humanitária

para vítimas do conflito no leste da Ucrânia

Desde o final de janeiro, uma nova onda de violência no leste da Ucrânia levou à destruição de 150 casas e 30 apartamentos na cidade de Avdiivka, localizada em região controlada pelo governo do país. Em Donetsk, sob o domínio de outras autoridades, mais de 20 aldeias estavam sem eletricidade no início de fevereiro. Em meio a temperaturas que poderiam chegar aos -20ºC, a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) tem distribuído suprimentos, roupas, cobertores e materiais de abrigo.

Na cidade ucraniana de Avdiivka, Alexander, de 80 anos, limpa seu apartamento que foi atingido por bombardeios.

Foto: ACNUR/Evgeny Maloletka Com o recrudescimento do conflito no leste da Ucrânia, a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) informou na semana passada (7) que ampliou a prestação de assistência humanitária à população civil. Objetivo é socorrer e proteger inocentes em meio à recente onda de violência que deixou 150 casas e 30 apartamentos avariados na cidade de Avdiivka. Residências foram atingidas por bombardeios e também pelos confrontos diretos entre tropas. Ao final de janeiro, o organismo internacional havia entregado 40 toneladas de itens de emergência e materiais para abrigo para 2 mil pessoas vivendo no município. A operação era parte de uma iniciativa liderada pelo próprio governo. Suprimentos incluíam cobertores, conjuntos de toalha e roupa de cama, baldes, vestimentos para o inverno e recipientes para líquidos. Nesta semana, 20 famílias perderam suas

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casas por causa de bombardeios na noite da última segunda-feira (13). Cerca de 300 pessoas, incluindo 135 crianças, foram voluntariamente evacuadas de Avdiivka nos primeiros dias de fevereiro. Segundo o ACNUR, combates e danos à infraestrutura básica podem provocar novos deslocamentos entre as mais de 800 mil pessoas que ainda residem na zona de conflito. Embora a eletricidade, a água e o aquecimento já tenham sido reestabelecidos na maior parte da cidade, as pessoas que vivem em casas perto da linha do confronto ainda estão sem serviços. Segundo organizações humanitárias parceiras, cerca de 40 crianças desacompanhadas chegaram à cidade vizinha de Slovyansk, algumas sem documentação. O ACNUR está trabalhando com as autoridades locais para fornecer assistência jurídica e abrigo aos jovens. O conflito também está afetando gravemente os civis que vivem em Mariupol e nos arredores, no sudeste da Ucrânia. Durante o fim de semana, a cidade, que acolhe meio milhão de pessoas, ficou sem eletricidade durante várias horas. Em aldeias próximas, 70 casas foram danificadas. Em nota, o ACNUR elogia o papel mais ativo que o governo da Ucrânia está começando a desempenhar na coordenação da assistência humanitária, tanto a nível regional, como central. Zonas não controladas pelo governo Segundo a agência da ONU, a luta também está afetando áreas não controladas pelo governo. Comunidades que vivem ao longo da linha do conflito, perto da cidade de Donetsk, são particularmente afetadas, com mais de 20 aldeias ainda sem eletricidade por conta dos novos confrontos. Ao longo das semanas iniciais de fevereiro, a expectativa era de que as temperaturas chegassem aos -20ºC. De acordo com as autoridades que detêm o controle da região de Donetsk, cerca de 500 pessoas foram deslocadas desde a eclosão dos combates ao final de janeiro. Atualmente, a maioria está abrigada em centros coletivos. Em Donetsk, o ACNUR distribuiu lonas e artigos básicos de socorro aos mais vulneráveis e aos alojados nesses locais. Cerca de 2 mil famílias em situação de risco também receberam carvão, como parte do programa de assistência para o inverno em áreas não controladas pelo governo.

(fonte: nacoesunidas.org)

“Ucrânia e Brasil, rica parceria”Artigo do Embaixador da Ucrânia Rostyslav Tronenko no

jornal “Folha de São Paulo”

A Ucrânia e o Brasil estabeleceram relações diplomáticas há 25 anos, em fevereiro de 1992 -dois meses após a realização do referendo nacional que aprovou a independência, a integridade territorial e a

soberania ucranianas. No entanto, a história em comum de nossos países tem mais de 125 anos, período de rica troca cultural e econômica. Os ucranianos deram ao Brasil as tradições de pêssankas e bordados coloridos que atualmente são os símbolos do Estado do Paraná, enriqueceram o patrimônio cultural brasileiro com a arquitetura de suas igrejas e fizeram uma contribuição importante no cooperativismo agrário do Brasil. Todos conhecem personalidades de origem ucraniana que marcaram a cultura brasileira -as escritoras Clarice Lispector e Helena Kolody, o arquiteto Gregori Warchavchik, o pintor Miguel Bakun. A Ucrânia sempre considerou o Brasil como um parceiro importante na região da América do Sul e se converteu num sócio confiável, buscando desenvolver as parcerias nas áreas de interesse comum. Está hoje comprometida com a cooperação de longo prazo nas áreas política, econômica, cultural e científica. Dez estudantes brasileiros que fizeram o curso aeroespacial ucraniano, por exemplo, estão agora contratados pela Agência Espacial Brasileira. Em 2009, os dois Estados deram um passo adiante e elevaram as relações até o nível da parceria estratégica. Foram criados os mecanismos intergovernamentais necessários para definir os caminhos para o diálogo e a realização dos acordos celebrados em cinco encontros de nossos presidentes. Estamos convencidos de que o comércio e investimentos devem ser acompanhados também pela cooperação na área internacional, com prioridade de atenção aos problemas de cumprimento do direito internacional, da

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promoção dos direitos humanos, da segurança global, da luta contra o terrorismo e o crime organizado. Neste contexto, esperamos que, em face da luta contínua da Ucrânia pela soberania e integridade territorial na resolução de conflitos internacionais, a posição do Brasil seja mais visível e se junte às vozes de outras nações democráticas. Nossos países defendem a necessidade de reforma no Conselho da Segurança da ONU. A Ucrânia apoia a candidatura do Brasil ao conselho, do mesmo modo que o Brasil apoiou a participação da Ucrânia na qualidade do membro não permanente para o período de 2016-2017. Os primeiros 25 anos de relações diplomáticas dão-nos a confiança de que estamos no caminho certo. Graças aos intensos intercâmbios humanos, através de arte e cultura, tradições, história e esportes, a Ucrânia e o Brasil se descobrem mutuamente para o fortalecimento da cooperação abrangente entre os governos e povos.

ROSTYSLAV TRONENKO, mestre em relações internacionais, é Embaixador da

Ucrânia no Brasil

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2017/02/1860544-ucrania-e-brasil-rica-parceria.shtml)

Apelo do Presidente da Ucrânia por ocasião do Dia dos Heróis

da Centena Celestial

20 Fevereiro Сьогодні ми вшановуємо пам’ять Героїв Небесної Сотні – наших мужніх співвітчизників, які віддали життя за свободу й незалежність України, за право свого народу стати рівноправним членом спільноти вільних націй, за демократичні принципи, що гарантують кожній людині повагу до її гідності та можливість вільно жити і розвиватися. Доленосні події, які відбулися три роки тому у самому серці України, сколихнули увесь світ. Перемога Революції Гідності зірвала давно виплекані плани Москви щодо упокорення України, поступового перетворення її у підімперську колонію та подальшої експансії. Самовідданість і жертовність лицарів Майдану пробудила патріотичний дух нашого народу та показала усім, що є цінності, дорожчі навіть за власне життя. Завдяки героїчному чину цих людей ми живемо уже в іншій державі, вповні усвідомлюємо себе великим, гордим народом.

Герої не вмирають!

Їх імена – назавжди у когорті славних українських звитяжців. Вони будуть викарбувані на величному Меморіалі у столиці України. А головне – завжди залишатимуться у народній пам’яті. Подвиг Небесної Сотні – наша національна гордість і безапеляційний орієнтир – вирвати Україну з чіпких лап хижого двоголового російського орла та перетворити на процвітаючу європейську державу.

Ми обов’язково втілимо мрію Героїв у реальність.

Ми переможемо!

Слава Україні! Слава її Героям!

(fonte: http://brazil.mfa.gov.ua/pt/press-center/news/54931-zvernennya-prezidenta-ukrajini-u-zvjazku-z-dnem-gerojiv-

nebesnoji-sotni)

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Felicitação do Vice-Ministro das Relações

Exteriores da Ucrânia aos ucranianos do exterior

por ocasião do Dia Internacional da Língua Ucraniana

Шановна світова українська громадо!

Щиро вітаю вас з Міжнародним днем рідної мови! На ХХХ сесії Генеральної конференції ЮНЕСКО у 1999 році було оголошено про підтримку мовного та культурного різноманіття та багатомовності і, починаючи з 2000 року, 21 лютого щороку відзначається Міжнародний день рідної мови. ЮНЕСКО прагне підтримувати мову як ознаку культурної приналежності особи, адже мова та багатомовність є ключами до взаєморозуміння та взаємоповаги. Саме про це сказав видатний український письменник Олександр Олесь: «Мова – це не просто спосіб спілкування, а щось більш значуще. Мова – це всі глибинні пласти духовного життя народу, його історична пам’ять, найцінніше надбання віків». У системі сучасних мов світу українська мова займає своє визначне місце і має довгу та складну історію. Українську мову називають милозвучною, співучою, але її також називають стражденною через ті утиски, які довелося пережити українському слову. І завжди кращі українські письменники, цвіт нації, ставали справжніми борцями за своє слово, рідну мову. Велику роль у збереженні української мови відіграють і українці, які, перебуваючи за межами своєї історичної Батьківщини, бережуть пам'ять про неї, виховують у своїх дітях почуття любові та поваги до України, зберігають рідну мову. Часи змінюються, але проблема збереження рідної мови залишається й досі. Це до нас, сьогоднішніх, звернуті слова українського поета Максима Рильського:

«Як парость виноградної лози Плекайте мову. Пильно й ненастанно Політь бур’ян. Чистіша від сльози Вона хай буде. Вірно і слухняно Нехай вона щоразу служить вам,

Хоч і живе своїм живим життям».

Переконаний, що краса і сила української мови сприяє єдності українців, де б вони не проживали, буде запорукою впевненого поступу та процвітання незалежної, соборної України. Зичу щастя і здоров’я, злагоди та взаєморозуміння. Нехай кожна оселя повниться достатком, а в серцях панує мир, радість та любов. З повагою С.Кислиця, Заступник Міністра, Голова Національної комісії України у справах ЮНЕСКО

(fonte: embaixada da Ucrânia no Brasil)

Pavlo Klimkin reuniu-se com o Secretário-Geral das Nações Unidas

António Guterres

Em 21 de fevereiro de 2017 durante sua visita à sede da ONU, Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia Pavlo Klimkin reuniu-se com Secretário-Geral das Nações Unidas António Guterres. As partes discutiram os resultados do debate aberto do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre os conflitos na Europa, bem como possíveis áreas de cooperação da ONU com as organizações regionais para aumentar a eficácia da diplomacia preventiva na Europa. Foi dada especial atenção à questão do conflito russo-ucraniana eo estado de implementação dos Acordos de Minsk. Pavlo Klimkin renovou o convite ao Secretário-Geral para visitar a Ucrânia.

(fonte: http://brazil.mfa.gov.ua/pt/press-center/news/)

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“A agressão russa contra a Ucrânia tem como objetivo destruir a unidade europeia e transatlântica como elementos básicos da ordem

de segurança global” Pavlo Klimkin no Conselho de

Segurança da ONU Em 21 de fevereiro, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia Pavlo Klimkin presidiu o debate aberto do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre os conflitos na Europa. "Como os acontecimentos ao longo da última década têm demonstrado, ignorar os conflitos na Europa e não aprender com eles não é mais uma opção. Temos de colocar a segurança na Europa de volta para o foco do Conselho de Segurança", o Sr. Klimkin disse na sessão . O ministro das Relações Exteriores destacou que esses conflitos na Europa que continuam por se resolver têm uma característica comum - participação ativa da Rússia, que os utiliza em seus próprios interesses geopolíticos. “Se esta agressão não for controlada, cada conflito prolongado vai se tornar um ativo, enquanto o agressor vai continuar a criar novas ameaças e desafios em lugares estáveis”. Em sua declaração, o ministro Klimkin também se voltou para a questão da agressão russa contra a Ucrânia. Ele ressaltou que a Rússia violou o Memorando de Budapeste de 1994 e começou a guerra contra a Ucrânia há três anos. Assim, o sistema de segurança europeu, que foi considerado como um dos mais estáveis, agora está duvidosa.

Ao examinar possíveis áreas de ação das Nações Unidas e do Conselho de Segurança, em particular, para resolver a situação na Europa, o Sr. Klimkin observou a importância de reformar o Conselho de Segurança a fim de eliminar os abusos de poder de veto. "É inaceitável que o n.º 3 do artigo 27 da Carta, ou seja, que" uma parte em uma controvérsia se absterá de votar ", continua a ser flagrantemente ignorada», Ministro Klimkin ressaltou. Ele também convidou a ONU a adotar uma abordagem mais pró-ativa na gestão e resolução de conflitos, nomeadamente através de uma maior utilização das opções previstas no Capítulo VI da Carta da ONU, que empregam bons ofícios do Secretário-Geral das Nações Unidas, bem como o reforço da cooperação entre a ONU e as organizações regionais. Neste contexto, o ministro pediu ao secretário-geral da ONU para elaborar opções de "presença política e de segurança da ONU na Ucrânia e formas de cooperação com a OSCE para garantir a plena implementação da resolução do Conselho de Segurança 2202 (2015)." Os principais oradores no debate incluía o secretário-geral da ONU, António Guterres, Secretário-Geral da OSCE, Lamberto Zannier e secretário-geral do Serviço de Acção Helga Schmid Europeia Externa. Até 50 delegações dos Estados membros das Nações Unidas e ao Secretário-Geral da GUAM participaram do debate.

(fonte: http://brazil.mfa.gov.ua/pt)

У центрі Львова планують побудувати перший підземний

паркінг на 350 місць

У Львівській міській раді найближчим часом планують оголосити конкурс на будівництво багаторівневого підземного паркінгу навпроти ЛНУ імені Івана Франка. Тимчасову домівку для машин розмістять під усією площею перед університетом. «Ми робили первинне гідрогеологічне дослідження і за його результатами можемо говорити про побудову паркінгу на два рівні, де зможе одночасно запаркуватися близько 350 автомобілів», − розповіла у коментарі «Львівській газеті» начальниця управління

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інвестицій та проектів ЛМР Ольга Сивак. Будуватимуть паркінг за кошти інвестора. Ідея у тому, щоб інвестор профінансував проектування та будівництво, а після цього займався операційною діяльністю − паркував машини та отримував з цього прибуток. Натомість місто надасть інвесторові безкоштовно ділянку під забудову, проведе туди усі комунікації та забезпечить дослідження ділянки, зокрема геологічні та археологічні, а також облаштує площу після завершення будівництва.

Оцінюють спорудження такого паркінгу у міській раді у 8-10 млн євро. Окупність схожих проектів у Європі − близько 15 років. За умовами договору, який сьогодні готують у міській раді, інвестор одразу після будівництва передасть об’єкт місту, але зможе ним керувати протягом 30 років. За словами Ольги Сивак, у Європі схожі проекти роблять за схемою приватно-публічного партнерства. Однак українське законодавство у цьому питанні недосконале, тому у Львівській міській ради шукають інші шляхи, як втілити проект у життя. Оголосити інвестиційний конкурс планують вже в березні. Питання обіцяють винести на розгляд депутатів на найближчій сесії ЛМР. Після цього протягом 30 днів у міській раді збиратимуть пропозиції потенційних інвесторів. Зголоситися на конкурс зможуть як українські, так й іноземні компанії. Однак аншлагу інвесторів у міській ради не дуже чекають. «Гарантії, що ми матимемо чергу інвесторів, немає. Тим паче, щое це проект з довгою окупністю. А зважаючи на ризики, які

є в нашій країні, небагато є охочих вкладати в такі проекти», − говорить Ольга Сивак.Якщо все вдасться, 2017 року планують проводити дослідження ділянки та проектування. А вже після завершення будівництва на площу перед університетом очікують зміни. «Ми обговорювали це питання зі студентами університету, які висловили бажання отримати після будівництва паркінгу велику площу перед головним корпусом ЛНУ. Це означає перенесення дороги з-під стін вишу. Чинна зупинка та постійне скупчення людей під стінами університету сьогодні створюють незручності для студентів та викладачів. Зараз опрацьовуємо можливість закриття цієї дороги. Але для цього потрібно напрацювати нову транспортну схему, куди зможуть їздити тролейбуси, автобуси та автомобілі», − розповіла Ольга Сивак. Нагадаємо, це вже не перша спроба Львова побудувати підземні паркінги у центрі міста. У червні 2007 року міська рада ухвалила концепцію місця розташування земельних ділянок у місті, які призначено для будівництва готельних і торговельних комплексів, автостоянок. Відповідно до неї, у 39 місцях мали б постати багатоповерхові домівки для машин. Першим інвесторам вирішили віддати чотири найпривабливіші ділянки. Йдеться про площу Петрушевича, вул. Вітовського, вул. Батуринську та ріг вулиць Коперника й Стефаника. Конкурс на інвестора будівництва підземного паркінгу на кожній з цих ділянок провели ще 2009 року. Тоді де-юре знайшли забудовників трьох ділянок. Підземні стоянки на площі Петрушевича мало побудувати ТОВ «ІЛ Лев», а на вул. Вітовського − ТОВ «ІЛ Вест», на розі вулиць Коперника та Стефаника − ТзОВ «Річ девелопмент». Охочого будувати домівку для машин не було лише на вул. Батуринській. Як тоді було модно у Львові, інвестори зобов’язувалися спорудити паркінги до Євро-2012. Однак від часу конкурсу минуло чотири роки. Обіцяних паркінгів немає навіть на папері, тобто потенційні інвестори ще не розробили проектів. За розрахунками фахівців інституту «Містопроект», які розробляли Генеральний план Львова, у центральній частині міста

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MEMÓRIAS... Os ucranianos chegaram ao Brasil no mesmo período das grandes imigrações européias no final do século XIX, após a abolição da escravatura. A duas primeiras grandes levas provindas da região da Galícia e Bukovyna (parte ocidental da Ucrânia), calculadas aproximadamente em mais de cinco mil famílias de agricultores chegam em 1895 e 1896. Entre 1897 a 1907 chegam mais de mil imigrantes. Após 1917 e 1945 tenham sido novas levas de imigrantes, agora por razões mais políticas, constituído por imigrantes operários e profissionais de varias categorias, militares, ex-prisioneiros de guerra e refugiados políticos.

IVAN FRANKÓ – Poeta Ucraniano (1856-1916)

Poema para o Brasil

Oh, transbordaste, desdita rutena, Pela Europa, e além-oceanos! Docas de Hamburgo – e em que ferrovias Lágrimas tuas copiosas caíam! ? Todos de ti arrancavam quinhões: Nobres polonos e agentes teutões. Inda no Mar – que te aguarda por lá?

Світовий Конґрес Українців вшанував Героїв Небесної Сотні в третю річницю Революції Гідності

20 лютого 2017 р. Світовий Конґрес Українців (СКУ) та українці всього світу приєдналися до народу України у вшануванні Героїв Небесної Сотні, чия жертовність мусить завжди нагадувати всьому міжнародному співтовариству про принципи і цінності, які українці до сьогодні змушені захищати від іноземного агресора.

У листопаді 2013 р. український народ зробив свій чіткий вибір – гідно і вільно жити в справді незалежній, демократичній, європейській Україні. Оскільки гібридна війна Російської Федерації проти України майже щоденно продовжує забирати життя мужніх воїнів та невинних цивільних, а невпинна дезінформаційна кампанія спрямована на дискредитацію України і її народу, міжнародне співтовариство мусить усвідомити важливість не лише подальшої підтримки України, але й посилення тиску на Російську Федерацію для виведення її збройних сил з української території.

“Світовий Конґрес Українців вшановує пам'ять і перемогу Героїв і учасників Революції Гідності, насамперед Небесної Сотні, та закликає міжнародну спільноту посилити свою підтримку українського народу та тим самим забезпечити, щоб його голос був почутий,” - заявив Президент СКУ Евген Чолій.

Джерело: http://www.ukrainianworldcongress.org/news.php/news/1588

Colaboração: MIRNA SLAVA K. VOLOCHEN

(або ділянках, що наближені до неї) потрібно забезпечити чотири-п’ять тисяч паркомісць для тимчасового зберігання авто.

Джерело: http://gazeta.lviv.ua/2017/02/24/priparkuvatisya-pid-frankom/

Colaboração: MIRNA SLAVA K. VOLOCHEN

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Estréia no mês de Fevereiro nos cinemas: O Genocídio de Stalin que matou

milhões pela fome proposital:

“BITTER HARVEST ( COLHEITA AMARGA )” Filme ucraniano que vem para mostrar ao mundo o horror do socialismo pleno. Como todos já sabem, inclusive aqueles que defendem o socialismo, o que aconteceu na extinta União Soviética foi, certamente, um dos experimentos mais bem sucedidos do ideal socialista. Sim, muito bem sucedido! Enganam-se aqueles que pensam que o socialismo deu errado apenas porque resultou em milhões de mortes, miséria e devastação civilizacional. Para o socialismo dar errado ele teria que gerar prosperidade, oportunidades melhores para as pessoas e, acima de tudo, qualidade de vida, e se assim fosse ele seria de fato um socialismo fracassado. Seja como for, os horrores desta ideologia nefasta e da experiência socialista poderão ser bem abordados em um filme sobre o Ucrânia e o genocídio intencional por meio da fome. Deem uma olhada nesse trailer:

https://youtu.be/__DY3YM9sM4

A ideia do filme é mostrar como Stalin massacrou uma população inteira em nome do poder, além de ter feito isso de uma forma extremamente cruel. Claro que dá para traçar paralelos com muitos outros genocidas, como Idi Amin Dada, Adolf Hitler, Pol Pot, Mao Tsé Tung, etc. O caso ucraniano, no entanto, é sem nenhuma dúvida um dos mais elementares.

(fonte: http://www.ceticismopolitico.com/)

Evolução da imagem de serpente em cerâmica de Trypillia (5500 - 2750 aC)

Dizem que Serpente é do calendário chinês. Era e é também o nosso simbolo ucraniano, há milhares de anos. Serpentes ficam nos nossos símbolos solares, padrões de cerâmica, bordados e ovos de Páscoa, nos contos de fadas e lendas ucranianas.

Кажуть, що Змія - то з китайського календаря. Але вона була і є нашою, українською споконвічно: у солярних знаках, у візерунках на кераміці, вишивці і писанках, у казках і легендах.

(fonte: www.facebook.com/Descobrir-Ucrânia)

Ou no Brasil, ou no tal Paraná? Que paraíso se abre-te mais No Espírito Santo ou em Minas Gerais?

Гей, розіллялось ти, руськеє горе, Геть по Європі і геть поза море! Доки гамбурзькі, важкі паровози – Де ви не ллялися, руськії сльози! Всі з тебе, русине, драли проценти: Польськії шляхтичі й швабські агенти. Що то ще жде тебе на океані? Що у Бразілії, в славній Парані? Що то за рай ще тобі отвираєсь В Спіріту Санто і Мінас Джераес?

(fonte: www.facebook.com/Descobrir-Ucrânia)

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Curiosidades sobre o Cemitério de Lychakiv em Lviv

Pode parecer um tanto estranho escrever sobre um cemitério, mas o “Личаківський цвинтар” na cidade histórica de Lviv, na Ucrânia não é um cemitério qualquer. Trata-se do mais antigo na Europa – onde em 40 hectares há mais de 300 mil pessoas enterradas. O cemitério surgiu no ano de 1786, quando o governo austríaco proibiu que as pessoas fossem enterradas ao redor das igrejas nas cidades maiores. Mais que um cemitério, detém o status de museu histórico-cultural, uma vez que aqui encontraram sua última morada muitas celebridades.

Em 230 anos, o cemitério mudou sua aparência, o estilo dos túmulos e esculturas, sendo possível apreciar v e r d a d e i r a s obras-primas e c o m p o s i ç õ e s

dos mais famosos escultores e arquitetos. Há inscrições nos túmulos em várias línguas e um verde exuberante cresceu por todos os lados. Aqui encontram-se enterrados o grande poeta Ivan Frankó, cujo belíssimo túmulo foi criado por Serhij Lytvynenko, a maior cantora ucraniana de ópera Sofia Krushel’netska, em cujo túmulo há uma escultura do jovem Orfeu tocando harpa, simbolizando a música que ela tanto amou durante sua vida. O criador desta escultura foi o famoso Teodósio Brij. Também: Wolodymyr Ivasyuk, Markyan Shashkevych, Wolodymyr Barvinskiy, Viktor Chukarin e muitos outros famosos aqui se encontram enterrados. Da mesma forma que o cemitério cresceu, surgiram lendas, atraindo a curiosidade de muitos visitantes e os próprios moradores da cidade.

Uma das lendas conta que, pela rua Mechnikova, que beira o cemitério, com frequência passeia uma senhora em trajes pretos, que não tem face. Dizem que, tão logo foi vista por um moço jovem que andava à noite próximo ao cemitério, logo outras pessoas começaram também a relatar que tinham visto tal mulher. Visitantes frequentes do cemitério dizem que, às vezes, vêm um casal de “fantasmas” apaixonado, que passeia pelas alamedas, e que simplesmente desaparece no ar. Trata-se do casal Artur Grottger, famoso pintor e designer gráfico polonês, um dos mais destacados artistas do início dos anos 1800 e de Vanda Monnet. O romance deles foi tragicamente rompido com a morte de Artur, por tuberculose, na conhecida estância de Amélie-les-Bains, na França. Vanda vendeu todos os seus bens de valor, suas jóias, com a finalidade de trazer o corpo de seu amado Artur para Lviv. No ano de 1868, seguindo seu pedido em testamento, o enterraram no Cemitério de Lychakiv, exatamente no lugar que ele escolhera numa de suas caminhadas. No caixão, foram colocados o anel de noivado de Vanda e uma carta. A amada de Grottger continuou a visitar o túmulo de seu amado até a morte, embora tenha se casado com Karl Mlodnitskyi. Pessoas de diversos

lugares da Ucrânia costumam visitar o túmulo do Bispo Mykola Charnetsky. Dizem que os doentes que não foram curados pela medicina, foram curados após visitar o túmulo do Bispo. E muitos visitantes

chegam a levar consigo um punhado de terra de seu túmulo, fazendo com que frequentemente os funcionários do cemitério precisem recolocar a terra neste local. Mas também há fatos cômicos. Por volta dos anos 1890, alguns túmulos no lado norte do cemitério encontravam-se em mau estado de

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E na sexta-feira (10), o Folclore Ucraniano Barvinok foi convidado a participar de uma entrevista ao vivo para o programa: "Direto ao Ponto - com Ogier Buchi" da Rede Mercosul - Record News Paraná. Ao tratar de assuntos sobre a comunidade ucraniana no Brasil, e sobre a Ucrânia, alguns de nossos componentes, juntamente com a ilustre presença do Embaixador da Ucrânia no Brasil, Rostislav Tronenko, dissertaram sobre a comunidade atuante na preservação da cultura ucraniano no Brasil, sobre situação atual da Ucrânia, entre outros assuntos ao decorrer do programa. O Folclore Ucraniano Barvinok agradece, em nome da comunidade ucraniana, a Rede Mercosul - Record News Paraná, pela oportunidade e pelas palavras de carinho que a todos foi dirigida pelo apresentador Ogier Buchi e pelo nosso querido embaixador, Rostislav Tronenko. Clique no link abaixo e veja um trecho do programa:

https://www.youtube.com/watch?v=9nQdIO4yOfk

Solange M. Melnyk Oresten

BARVINOK EM FEVEREIRO

Mais um dia de muito trabalho na preparação para o II DIA DA UCRÂNIA EM CURITIBA! Primeiro dia de produção de vareneky!

Quer saborear este e outros pratos da culinária ucraniana? Venha para a Sociedade Ucraniana do Brasil nos dias 11 e 12 de março e participe da nossa festa! Curta nossa página para acompanhar as novidades!#Barvinok87anos#CulturaUcraniana#CulináriaUcraniana

conservação, alguns até abertos. Num deles, dois moradores de rua se instalaram. Certa vez, o diretor do cemitério numa de suas incursões viu o túmulo aberto, percebeu luz vindo de dentro e ouviu conversas. Enquanto ele foi chamar os seguranças, um grupo de turistas que procurava o túmulo do renomado economista Franciszek Stefchyk, viu a mesma cena. Porém, estes se assustaram e começaram a gritar dizendo que Franciszek estava vivo e saíram correndo. O túmulo que procuravam ficava justamente ao lado do túmulo habitado pelos mendigos. O Cemitério de Lychakiv, sem dúvida é um local turístico onde é possível apreciar as belíssimas esculturas, relembrar famosos e quem sabe, para aqueles que acreditam...viver experiências inusitadas.

Mirna Slava K. VoloschenBaseado em texto de: prolviv.com

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