N.º 17 o ideias janeiro 98 ano iii digital

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SUMÁRIO Pág. 2 Pág. 2 Pág. 2 Pág. 2 Pág. 2 Cabo-Verde: Uma Economia Cabo-Verde: Uma Economia Cabo-Verde: Uma Economia Cabo-Verde: Uma Economia Cabo-Verde: Uma Economia em Crescimento em Crescimento em Crescimento em Crescimento em Crescimento Pág. 4 Pág. 4 Pág. 4 Pág. 4 Pág. 4 Nova Legislação Nacional Nova Legislação Nacional Nova Legislação Nacional Nova Legislação Nacional Nova Legislação Nacional Pág. 6 Pág. 6 Pág. 6 Pág. 6 Pág. 6 Residência Nova Com Residência Nova Com Residência Nova Com Residência Nova Com Residência Nova Com Problemas a Envelhecer Problemas a Envelhecer Problemas a Envelhecer Problemas a Envelhecer Problemas a Envelhecer Pág. 9 Pág. 9 Pág. 9 Pág. 9 Pág. 9 Rui Costa Rui Costa Rui Costa Rui Costa Rui Costa Pág. 10 Pág. 10 Pág. 10 Pág. 10 Pág. 10 Nuno Bernardo Nuno Bernardo Nuno Bernardo Nuno Bernardo Nuno Bernardo Pág. 11 Pág. 11 Pág. 11 Pág. 11 Pág. 11 Momentos de Poesia Momentos de Poesia Momentos de Poesia Momentos de Poesia Momentos de Poesia Praceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉM Praceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉM Praceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉM Praceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉM Praceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉM Telef.: 29009 Telef.: 29009 Telef.: 29009 Telef.: 29009 Telef.: 29009 Praceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉM Praceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉM Praceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉM Praceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉM Praceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉM Telef.: 29009 Telef.: 29009 Telef.: 29009 Telef.: 29009 Telef.: 29009 A Sua Nova Escola A Sua Nova Escola A Sua Nova Escola A Sua Nova Escola A Sua Nova Escola de de de de de Línguas em Línguas em Línguas em Línguas em Línguas em Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém A Sua Nova Escola A Sua Nova Escola A Sua Nova Escola A Sua Nova Escola A Sua Nova Escola de de de de de Línguas em Línguas em Línguas em Línguas em Línguas em Santarém Santarém Santarém Santarém Santarém ESCOLA DE LÍNGUAS DE SANTARÉM, LDA Janeiro 98 Ano III Nº 17 50$00 A faculdade de compreender as relações entre as coisas assume uma importância fulcral na vida dos seres humanos, pelos vistos, os únicos dotados de inteligência. Existem inclusivé testes que servem para medir a nossa inteligência, ou melhor, as nossas inteligências, já que todos nós somos dotados de vários tipos de inteligência. A actividade intelectual projecta junto dos mins e dos eus dos outros os nossos mins e os nossos eus, sempre em função do nosso estado e do nosso estádio de espírito: da nossa tristeza ou da nossa alegria, do nosso ódio ou do nosso amor. Assim qualquer acto é uma acção ou uma reacção que procura o ser, mas por norma apenas encontra o estar. De facto ser calmo é diferente de estar calmo, ser deprimido é diferente de estar deprimido, ser excitado é diferente de estar excitado, ser impaciente é diferente de estar impaciente, ser apaixonado é diferente de estar apaixonado... Mas o valor intelectual e moral do Homem está intimamente relacionado com a atmosfera psicossociológica do tempo e do espaço, pois não é por acaso que se fala em Trevas e em Iluminismo. quando compreendermos tudo o que sentimos e sentirmos tudo o que compreendemos poderemos afirmar que encontrámos o ser. Nestes termos não actividade intelectual sem actividade afectiva e é a conjugação de ambas que origina os nossos actos (acções ou reacções) que por sua vez conferem a nossa pequenez ou a nossa grandeza. José Luís Carvalho

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SUMÁRIO

Pág. 2Pág. 2Pág. 2Pág. 2Pág. 2 Cabo-Verde: Uma EconomiaCabo-Verde: Uma EconomiaCabo-Verde: Uma EconomiaCabo-Verde: Uma EconomiaCabo-Verde: Uma Economiaem Crescimentoem Crescimentoem Crescimentoem Crescimentoem Crescimento

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Pág. 6Pág. 6Pág. 6Pág. 6Pág. 6 Residência Nova ComResidência Nova ComResidência Nova ComResidência Nova ComResidência Nova ComProblemas a EnvelhecerProblemas a EnvelhecerProblemas a EnvelhecerProblemas a EnvelhecerProblemas a Envelhecer

Pág. 9Pág. 9Pág. 9Pág. 9Pág. 9 Rui CostaRui CostaRui CostaRui CostaRui Costa

Pág. 10Pág. 10Pág. 10Pág. 10Pág. 10 Nuno BernardoNuno BernardoNuno BernardoNuno BernardoNuno Bernardo

Pág. 11 Pág. 11 Pág. 11 Pág. 11 Pág. 11 Momentos de PoesiaMomentos de PoesiaMomentos de PoesiaMomentos de PoesiaMomentos de Poesia

Praceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉMPraceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉMPraceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉMPraceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉMPraceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉMTelef.: 29009Telef.: 29009Telef.: 29009Telef.: 29009Telef.: 29009

Praceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉMPraceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉMPraceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉMPraceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉMPraceta Alves Redol, 15 - 2000 SANTARÉMTelef.: 29009Telef.: 29009Telef.: 29009Telef.: 29009Telef.: 29009

A Sua Nova EscolaA Sua Nova EscolaA Sua Nova EscolaA Sua Nova EscolaA Sua Nova Escolad ed ed ed ed e

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ESCOLA DE LÍNGUASDE SANTARÉM, LDA

Janeiro 98 Ano III Nº 17 50$00

A faculdadede compreender

as relações entreas coisas assume uma

importância fulcral na vidados seres humanos, pelos

vistos, os únicos dotados deinteligência. Existem inclusivé testes

que servem para medir a nossa inteligência,ou melhor, as nossas inteligências, já quetodos nós somos dotados de vários tipos deinteligência.

A actividade intelectual projecta juntodos mins e dos eus dos outros os nossosmins e os nossos eus, sempre em função donosso estado e do nosso estádio de espírito:da nossa tristeza ou da nossa alegria, donosso ódio ou do nosso amor. Assimqualquer acto é uma acção ou uma reacçãoque procura o ser, mas por norma apenasencontra o estar. De facto ser calmo édiferente de estar calmo, ser deprimido édiferente de estar deprimido, ser excitado édiferente de estar excitado, ser impaciente édiferente de estar impaciente, serapaixonado é diferente de estarapaixonado...

Mas o valor intelectual e moral doHomem está intimamente relacionado com aatmosfera psicossociológica do tempo e doespaço, pois não é por acaso que se fala emTrevas e em Iluminismo. Só quandocompreendermos tudo o que sentimos esentirmos tudo o que compreendemospoderemos afirmar que encontrámos o ser.

Nestes termos não há actividadeintelectual sem actividade afectiva e é aconjugação de ambas que origina os nossosactos (acções ou reacções) que por sua vezconferem a nossa pequenez ou a nossagrandeza.

José Luís Carvalho

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O Ideias

O Jornal "O Ideias" épublicado nos meses deJaneiro, Março, Abril, Maio,Junho, Novembro e Dezembrocom uma tiragem de 600exemplares.

Pode ser fotocopiadopara distribuição gratuita.

Director: José Luís CarvalhoRedacção: Nuno Bernardo, AdrianoCruz, Marco Ventura e AntónioBraçaisMontagem: Rui CostaRevisão: José Luís CarvalhoPublicidade: Nuno BernardoImpressão: Tipografia EscolarF

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Jornal "O Ideias" - Escola Superior deGestão de SantarémComplexo AndaluzApartado 2952003 Santarém CodexTel.:332121 Fax: 332152

Cabo-Verde: Uma Economia em Crescimento

Já deixei transparecer em artigosanteriores a opinião de que Portugaldeve reforçar as suas relações bilateraiscom os Países Africanos de LínguaOficial Portuguesa (PALOP’s) e com oBrasil. É certo que muitos nãoconcordarão comigo porque nãoconseguem alcançar as consequênciasdesastrosas da concentração do nossocomércio externo, porque a“ingenuidade” não lhes permite ver quea União Europeia não nos dá nada deborla e porque se deixam levar pelosestímulos emotivos provocados peloeuro-entusiasmo.

É pois, nestes termos que maisuma vez vou tentar invocar nestaspáginas as vantagens de Portugalprotagonizar uma viragem para as suasex-colónias, no caso concreto, para CaboVerde.

Para compreendermos melhor oactual cenário económico de Cabo Verdeconvém recordarmos que este paísafricano foi durante séculos uma colóniaportuguesa que esteve sujeita ao poderde decisão sitiado em Lisboa e que comoqualquer outra colónia portuguesa viuparte da sua riqueza ser explorada porempresários portugueses, enquantoacolhia a produção industrialportuguesa de fraca qualidade e que porisso mesmo não conseguia penetrar nosmercados europeus. Na década de 70 e àsemelhança de muitas outras ex-colónias(ou ex-províncias ultramarinas) CaboVerde alcançou a independência eregistou um crescimento anual médio de11% até 1980. A década de 80, por suavez, consubstanciada por dois planos dedesenvolvimento registou umcrescimento médio anual de 5% a 6%,números estes que se ficaram a dever auma grande prudência da políticaeconómica cabo-verdiana financiadasobretudo pelas remessas dos seusemigrantes e pela ajuda internacional.

Em 1991 inicia-se uma nova viragem napolítica económica deste país, pois com atomada de posse de um novo governo oobjectivo primordial passa a ser aliberalização económica e a progressivaredução do intervencionismo estatal naeconomia nacional. É certo que o sentidodesta política económica foi influenciadopelo exterior, pois não nos esqueçamosque durante a década de 80 Cabo Verderecebeu uma grande ajuda internacional,por isso a questão que se coloca é a desaber se houve também ou não factoresinternos de natureza económica (e nãode natureza política) que terãoinfluenciado o sentido da referidapolítica económica. Pessoalmente pensoque o cenário macroeconómicoverificado no início da década de 90 terátido um peso significativo nas decisõesdo governo que terá previstoatempadamente algumas dificuldadeseconómicas resultantes da redução daajuda internacional. De facto em 1991,quando o novo primeiro ministro tomaposse assistia-se a uma desaceleração docrescimento económico, à redução doinvestimento, ao aumento preocupanteda taxa de desemprego, etc. Nestestermos foram tomadas uma série demedidas que ficaram expressas no IIIPlano de Desenvolvimento Nacional(1992-95) e que tinha como principaisobjectivos a melhoria dos indicadoresmacroeconómicos, o combate à pobrezae o desenvolvimento harmonioso eequilibrado entre as diferentes ilhas. Maseste III Plano de DesenvolvimentoNacional é igualmente importante paracompreendermos não só a evoluçãorecente da economia cabo-verdiana, mastambém a evolução futura. De facto esteplano além das medidas de curto prazoenunciadas expressava duas medidas demédio prazo extremamente importantes:o incentivo ao investimento estrangeiro ea orientação da economia para aexportação, sobretudo através do

desenvolvimento da pesca e daindústria, pelo que as prioridades dogoverno cabo-verdiano passam pelaconstrução e melhoramento das infra-estruturas, pela reforma do sectorfinanceiro e pela implementação de umprograma de privatizações.

É óbvio que apesar do cenário queacabei de descrever nem tudo é um marde rosas em Cabo Verde. De facto estepaís africano é um país pequeno einsular sobre o qual se abatemocasionalmente longos períodos de secae ao contrário de Angola não possuimatérias-primas e recursos naturais emabundância, o que coloca desde logoalgumas limitações ao seu própriodesenvolvimento. Quero com isto dizerque os empresários portugueses nãopodem esperar de Cabo Verde o mesmoque é lícito esperar do Brasil, em todo ocaso penso que Cabo Verde deve fazerparte do “Plano Estratégico deDesenvolvimento” do nosso país.

Nestes termos e no que se refere aosector primário penso que onde Portugaltem maiores e melhores oportunidadesde investimento é nas pescas porque esteé um sector com grandes perspectivas dedesenvolvimento que ocupa apenas 6%do total da população activa, dos quais65% na pesca artesanal, o que faz comque actualmente as capturas estejam amais de 50% abaixo daquilo que seriapossível se houvesse uma modernizaçãoda frota e dos métodos de pesca. Asprincipais espécies são o atum e alagosta, mas é possível pescar tambémgaiado, albacora e mariscos, pelo queoutra actividade atractiva para osportugueses pode ser a transformaçãode peixe. Aliás em termos industriais oúnico sector onde Portugal pode operaruma implementação significativa é naindústria da transformação de peixe,pois as restantes indústrias cabo-verdianas não são suficientementeatractivas apesar do país dispor de mão-

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de-obra barata, com alguma formação efacilmente adaptável. Por outro ladoCabo-Verde dispõe de uma situaçãogeográfica vantajosa devido àproximidade aos mercados da Europa,da África e da América.

Contudo é no sector dos serviçosque Portugal pode colher maioresvantagens em Cabo Verde. O sector dosserviços é o sector mais dinâmico de todaa economia empregando um terço dapopulação activa. Dentro deste sectorPortugal pode apostar no comércioretalhista e grossista, que representacerca de 40% do valor acrescentadobruto de todo o sector, facto a que não éalheia a orientação da economia cabo-verdiana para a exportação, as fortesnecessidades de importação e alocalização geográfica que permite, porexemplo, a reexportação de combustíveis

através do aeroporto do Sal e dos portosde Praia e Porto Grande.

Outra actividade promissora paraos portugueses é o turismo porque o paísapresenta uma oferta reduzida face àprocura em termos de alojamento e deinfra-estruturas turísticas, e porque 40%dos turistas que visitaram oArquipélago em 1993 eram portugueses.Por outro lado convém salientar que umdos pontos fracos deste país africano sãoprecisamente os transportes e ascomunicações, pelo que Portugal temnestes dois sectores duas oportunidadesúnicas de negócio, até porque o GovernoCabo Verdiano está ciente de que semuma rede de transportes e decomunicações eficiente odesenvolvimento do País ficaráaltamente comprometido.

Finalmente convém salientar que

face à situação da balança comercial deCabo Verde e ao facto de Portugal sersimultaneamente o principal cliente e oprincipal fornecedor de Cabo Verde aviragem de Portugal para este país devesobretudo assumir a forma deinvestimento directo, pois tal comoacabei de demonstrar é através doinvestimento directo que ambos os paísesmelhor poderão promover odesenvolvimento das respectivaseconomias.

José Luís Carvalho

Na edição n.º 15 de Novembro de 1997 não incluímos na Constituição do Conselho Científico na página 6 o nome doProfessor João Paulo Rodrigues Silva Samartinho. Aos nossos leitores e ao professor visado pedimos as nossas desculpas.

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Na edição n.º 16 de Dezembro de 1997 divulgámos na página 11 que os novos órgãos directivos da Associação deEstudantes tomaram posse a 27 de Fevereiro quando na verdade tomaram posse a 27 de Novembro, como é óbvio. Mais umavez pedimos as nossas desculpas aos nossos leitores.

Numa breve visita pela Internet consultámos algunssites que aconselhamos vivamente a todos os colegas. Se porventura conheceres sites que consideres interessantes, enviaos respectivos endereços para o nosso jornal para que sejampublicados na próxima edição. Ficamos à espera e diverte-tecom as nossas sugestões.

www.DN.pt Þ site do Diário de Notíciaswww.unitel.net/futuromacau/home.html Þ notíciasde Macau, Hong-Kong e Chinawww.publico.pt Þ versão on-line do jornal Públicowww.TSF.pt Þ site da TSF na Webwww.tvcabo.pt Þ informações diversas sobre atelevisão por cabo e sobre os diversos canais.www.TVI.pt Þ a TVI na internet com actualização

diáriawww.circuloleitores.pt Þ o catálogo do Círculo de

Leitores na internetwww.sectorzero.pt Þ milhares de títulos de software

para PC e Macwww.ANJE.pt Þ Associação Nacional de Jovens

Empresárioswww.BVL.pt Þ informações sobre a Bolsa de Valores

www.ccp.pt Þ site da Confederação do Comércio eServiços de Portugal

www.IAPMEI.pt Þ Instituto de Apoio às PME’s e aoInvestimento

www.jurinfor.pt Þ legislação portuguesa actualizadawww.sonae.pt Þ site do grupo Sonaewww.parlamento.pt Þ informações sobre a ÚltimaExposição Mundial do Século XXwww.primeiro-ministro.gov.pt Þ Gabinete do

Primeiro Ministrowww.infocid.pt Þ Informação ao Cidadãowww.min-edu.pt Þ Ministério da Educaçãowww.pcm.gov.pt Þ Presidência do Conselho de

Ministroswww.sejuventude.pt Þ Informações da Secretaria de

Estado da Juventudewww.supra.pt/abraco/index.htm Þ Associação

Abraçowww.priberam.pt Þ Dicionário de Língua Portuguesa

www.uc.pt/Timor/Timornet.html Þ Informações sobreTimor

Internet

“ O Ideias” errou

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O Ideias

Nova Legislação Nacional

• • • • • Administração Pública· Despacho Normativo n.º 70/97 de 22/11- reconhece uma

série de habilitações tidas como adequadas ao provimentoem carreiras técnico-profissionais da função pública.

· D.L. n.º 331/97 de 27/11- Estabelece a título excepcionalum regime para a celebração de contratos a termo certodos auxiliares de acção educativa pelas autarquias locais.

• • • • • Agricultura e Florestas· Port. n.º 1108/97 de 5/11- revoga a portaria n.º 522/74 de

21/8 que se refere às penalidades a aplicar aquando dacolheita e transporte de pinheiro manso entre os dias 1/9e 31/12

• • • • • Arrendamento rural· Dec. Legisl. Regional n.º 19/97/A de 4/11- introduz

alterações no Decreto Regional n.º 18/80/A de 21/8(estabelece o regime jurídico do arrendamento rural dosbaldios)

• • • • • Associações Juvenis· D.L. n.º 328/97 de 27/11- aprova o novo estatuto do

dirigente associativo juvenil• • • • • Centros de apoio à criação de empresas

· Port. n.º 1191/97 de 21/11- estabelece o regime jurídicodos centros de apoio à criação de empresas

• • • • • Centros de Classificação e Selecção· Dec. Regul. n.º 47/97 de 18/11- estabelece as atribuições,

as competências e a organização dos centros declassificação e selecção

• • • • • Cheques· D.L. n.º 316/97 de 19/11- altera o regime jurídico do

cheque sem provisão· Contribuições e Impostos· D.L. n.º 321/97 de 26/11- regulamenta a unidade de

coordenação da Luta Contra a Evasão e a Fraude Fiscal eAduaneira.

• • • • • Ensino· D.L. n.º 304/97 de 8/11- regula o pagamento das propinas

às instituições de ensino superior

• • • • • Função Pública· Dec. Reg. n.º 51/97 de 24/11- cria a carreira de auxiliar de

acção educativa na administração local• • • • • Imposto sobre os produtos petrolíferos

· Port. n.º 11/96-A/97 de 24/11- fixa novas taxas sobre osprodutos petrolíferos

• • • • • Jornalistas· D.L. n.º 305/97 de 11/11- publica o novo regulamento da

Carteira Profissional do Jornalista• • • • • Municípios

· Lei n.º 124/97 de 27/11- altera a Lei-Quadro da Criação deMunicípios

• • • • • Ordens· Lei n.º 118/97 de 13/11- autoriza o Governo a criar a

Ordem dos Economistas• • • • • Protecção de Animais

· Port. n.º 1131/97 de 7/11- altera a port. n.º 1005/92 de 23/10 que aprova os requisitos técnicos de protecção deanimais a submeter a experiências com fins científicos

• • • • • Segurança Social· D.L. n.º 307/97 de 11/11- Transpõe para o direito interno

português a Directiva n.º 96/97/CE, do Conselho, de 20/12 que se refere à igualdade de tratamento entre homens emulheres nos regimes profissionais de Segurança Social

• • • • • Trabalho e Segurança Social· D.L. n.º 311/97 de 13/11- estabelece a permissão da

bonificação do tempo de serviço militar obrigatórioprestado em condições especiais de dificuldade ou deperigo por parte dos beneficiários abrangidos pelo RegimeGeral de Segurança Social

• • • • • União Europeia· Resol. Assembl. República n.º 65/97 de 8/11- apreciação

parlamentar da participação de Portugal no processo deconstrução da União Europeia durante o ano de 1996.

O Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) está a organizar o 1.ºCongresso de Sociologia Económica que deverá realizar-se em Março de 1998. Sequiseres participar contacta o Conselho Directivo da nossa escola para maisinformações.

1.º Congresso deSociologia Económica

Almoço de Natal do IPSRealizou-se no passado dia 22 de Dezembro pelas 13 horas no

Ginásio da Escola Superior Agrária de Santarém um almoço de natalpromovido pelo Instituto Politécnico de Santarém.

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3.º Congresso do Ensino Superior Politécnico

Os Institutos Politécnicos de Coimbra, de Lisboa e deSantarém estão a organizar o 3.º Congresso do Ensino SuperiorPolitécnico que terá lugar nos dias 18, 19 e 20 de Fevereiro naEscola Superior de Comunicação Social e na Escola Superior deEducação do Instituto Politécnico de Lisboa.

Este 3.º Congresso tem como objectivos:· proporcionar um espaço de reflexão e de debate

sobre a especificidade deste tipo de ensino;· promover a produção, o intercâmbio e a divulgação

de experiências e de saberes nas suas áreas de intervenção;· perspectivar linhas de desenvolvimento futuro;

Para atingir estes objectivos o Congresso comporta doisformatos: um consiste na apresentação de comunicaçõessegundo as seguintes áreas a funcionar em sessões paralelas:

1- Educação

Reunião do Conselho Directivo de 30 de Julho de 1997Reunião do Conselho Directivo de 30 de Julho de 1997Reunião do Conselho Directivo de 30 de Julho de 1997Reunião do Conselho Directivo de 30 de Julho de 1997Reunião do Conselho Directivo de 30 de Julho de 1997

Resumo das deliberações tomadas

� aprovar na generalidade o regulamento do horário detrabalho do pessoal não docente;

� designar o Presidente do Conselho Directivo paraoutorgar o acordo com a ADSE em representação daEscola;

� autorizar a abertura do concurso para o pessoal nãodocente e contactar o Centro de Emprego pararecrutamento de elementos ao abrigo dos programasocupacionais previstos na portaria n.º 192/96, de 30/05.

� autorizar o desencadeamento dos processos pararealização das seguintes obras:

� ampliação de mais um piso no edifício “M”;� construção da Biblioteca;� criação de duas salas no sótão do edifício principal para

utilização dos núcleos da A.E. e para o Jornal “OIdeias”.

� Incluir no orçamento para o próximo ano os encargoscom o recrutamento de treze docentes e doisencarregados de trabalhos;

� Tentar a abertura dos Serviços Académicos duranteduas horas de funcionamento nocturno um dia porsemana;

� Felicitar por escrito a aluna Maryline Bento pela boaclassificação obtida no Concurso Bolsagest promovidopela Caixa Geral de Depósitos;

� Contactar uma individualidade de reconhecidoprestígio para proferir a oração de sapiência naabertura do Ano Lectivo de 1997/98.

- O Conselho Directivo tomou conhecimento de:� pedido de demissão do cargo de vice-presidente do IPS

da Dr.ª Maria do Céu Roldão;� renovação de protocolo entre IPS e Caixa Geral de

Depósitos;� intenção do Ministério da Ciência e Tecnologia de criar

núcleos de Investigação nos Institutos Politécnicos;� realização em Fevereiro/98 do III Congresso do Ensino

Superior Politécnico;� aprovação no Conselho Geral do IPS da proposta da

Escola para contratação de dois docentes comoequiparados a professores adjuntos enquanto oprocesso de recrutamento para professor adjunto está adecorrer;

� da regularização perante a escola das dívidasexistentes por parte da Associação de Estudantes daEscola;

� funcionamento da internet na Escola no final docorrente ano podendo, no entanto, ser já utilizada apartir de Outubro/97 na Biblioteca da Escola.

- O Conselho Directivo deliberou:� indicar como representante da Escola para a

organização e divulgação do III Congresso dosInstitutos Politécnicos a Dr.ª Teresa de Jesus FloresMiguel Reis Ferreira;

� solicitar ao aluno José Luís Beliz Carvalho a suacolaboração com o Vice-Presidente Dr. Emílio ManuelQuental Mateus nas acções a desenvolver na área dedivulgação de informação na Escola;

2- Artes e Comunicação3- Engenharia e Tecnologia4- Gestão, Administração e Turismo5- Agricultura6- Saúde e EnfermagemO segundo formato consiste em Painéis temáticos a

serem desenvolvidos por entidades convidadas pela ComissãoOrganizadora:

- Formação e Desenvolvimento Regional- Investigação, Desenvolvimento e Serviços - o papel do

ensino politécnico- Ensino Politécnico e Desafios do Futuro

Fica atento porque as fichas de inscrição devem chegarbrevemente à nossa escola.

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O Ideias

Residência Nova Com Problemas a Envelhecer

Com apenas dois anos a residência de estudantes doComplexo Andaluz conta já com uma história atribulada.Depois das polémicas surgidas em torno da abertura daresidência e do respectivo regulamento, eis que surgem novosproblemas. “O Ideias” foi ver e ouvir o que se passava esimplesmente ficou estupefacto perante a situação. Os alunosqueixam-se da ineficiência dos serviços de limpeza, havendoquem prefira fazer aquilo que é da responsabilidade dessesserviços. Há mesmo quem coloque avisos nas portas dosquartos do género: “É favor não limpar o meu quarto”. Mas se oúnico problema fossem as limpezas provavelmente estaria tudobem. Os residentes queixam-se também do facto da porta desegurança estar quase sempre fechada e de abrir ao contrário,apesar das recomendações feitas por uma inspecção dosbombeiros há pelo menos um ano. Além disso existem tambémdiversas avarias nos estores, nas fechaduras, nos lavatórios eem diversos equipamentos. Mas como se tudo isto não fosse

suficiente existem também, segundo alguns alunos, indícios defuga de gás, no entanto o problema mais visível são asinfiltrações de água. “O Ideias” recolheu o testemunho devários alunos que afirmam haver infiltrações de água em pelomenos uma das cozinhas, no quadro da luz, em algunsquartos, em casas de banho e num dos alarmes. Porconsequência das infiltrações há já paredes que começam aabrir brechas, o chão está constantemente cheio de humidade ehá móveis que começam a apodrecer.

Nestes termos os alunos da Escola Superior de Gestãode Santarém, porventura os mais descontentes, deram conta aopresidente do Conselho Directivo da nossa escola e ao colegaAlexandre Silva (os nossos representantes no ConselhoConsultivo para a acção social) da actual situação que se arrastapraticamente desde a abertura da residência, mas que se temvindo a agravar sem que alguém tivesse feito qualquer coisapara resolver estes problemas.

Em cima à esquerda: cadeiras emmau estado devido à acção da água quese infiltra nas paredes e caidirectamente para cima dos móveis.

Em cima à direita: humidade nochão.

Do lado esquerdo: o recipientevermelho serve para aparar a água quecai para cima do fogão.

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Contactar: José Luís Carvalho, Nuno Bernardo e Rui Costa ou deixarrecado (por escrito, de preferência) na Associação deEstudantes.

"O IDEIAS"Além de sermos um importante veículo de comunicação interna que prima pela

divulgação, pelo debate e pela reflexão, somos também o rosto desta escola e a provadaquilo que os estudantes conseguem fazer, mesmo sem as condições mais adequadas.

Estamos a expandir a área de cobertura do jornal para fora da escola,nomeadamente para as empresas da região, para outras escolas e para os órgãos de

comunicação social. Seremos a imagem de marca da ESGS.

PROCURAMOS PARA ADMISSÃO IMEDIATA COLABORADORES

Perfil Requerido• Ser estudante (e não somente aluno);• Elevado sentido de responsabilidade;• Gosto pela escrita;• Com ou sem experiência;

Oferece-se• Formação específica;• Integração em equipa jovem e dinâmica;• Valorização pessoal;

Em cima: o resultado das infiltrações num dos quartos

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Janeiro/1998

Irei hoje abordar um dos assuntos maisfocados quando por qualquer motivo sefalava do Windows 3.xx.

A enorme confusão de ficheiros quenormalmente proliferavam pelasdirectorias do Windows obrigavam outilizador a perguntar se aquelesficheiros eram mesmo todos doWindows e se pelo menos metade deleseram realmente necessários. Por cadaaplicação instalada entravam mais unsficheiros para as referidas directorias(por favor não me peçam novamente paraescrever 'directórios', sou Português commuito orgulho), e por cada aplicaçãodesinstalada eram mais alguns ficheirosque lá ficavam meio encalhados meio àderiva.

Com o Windows 95 era de esperarque esta situação fosse resolvida, masnem por isso. O "Uninstall" - Iniciar»»Definições » Painel de Controlo »»Adicionar/Remover Programas - não éperfeito e por vezes as aplicações trazemo seu próprio Uninstall que se nalgunscasos mostram à Microsoft o que ésoftware de qualidade noutros casosrevelam-se um verdadeiro desastre.

No meio de toda esta confusãosurgem alguns utilitários que são umautêntico oásis no meio do deserto. É ocaso do Quarterdeck CleanSweep.

Esta aplicação não promete fazermilagres, mas às vezes faz, poupandoao utilizador horas de trabalho euns jeitosos Megabytes deespaço em disco.

Irei começar pordescrever dois pequenosprogramas que fazem parte doCleanSweep e que se destinam a ficar

residentes em memóriaaquando do arranque doPC, no entanto é o

utilizador quem toma estadecisão no momento dainstalação deste software.

O primeiro, o Usage Monitordestina-se a registar a todo o momentoquais os ficheiros utilizados pelo PC,independentemente do seu tipo oufunção. É possível assim determinar, porexemplo, quais os ficheiros que não sãoutilizados há mais de um ano. Pode-seainda ordenar que o Usage Monitoralerte o utilizador, com a colocação deuma janela de aviso em primeiro plano eum alerta sonoro, sempre que um

ficheiro alcance um número n de diassem ser utilizado, sendo o n determinadopelo utilizador.

Infelizmente este programanem sempre funcionacorrectamente, supostamentepor incompatibilidade comalgumas aplicações.

O outro programaresidente em memória é umapreciosidade e por incrível que pareçafunciona bem melhor que o própriosistema de instalações do Windows 95.

O seu nome é Install Monitor, e éisso mesmo, um Monitor de Instalações.Este programa não necessita exactamentede estar sempre em memória, basta que oesteja sempre que se faz a instalação deuma qualquer aplicação.

A função essencial desteaplicativo é registar todas asalterações que são efectuadas aosistema durante a instalação deuma aplicação, de modo quep o s t e r i o r -mente sep o s s adesinstalar am e s m arevertendotodas asa c ç õ e sr e g i s t a d a spelo InstallM o n i t o r .S ã oregistadas desde sobreposições deficheiros, alterações de INI's, alteraçõesao Registry do Windows, criação de

directorias...Na larga maioria das vezes o

utlizador consegue desinstalar comple-tamente, e quero dizer mesmo comple-tamente, as aplicações que instalou seafectar em nada o bom funcionamentoquer do sistema quer das restantesaplicações.

Abordemos agora o aplicativoprincipal deste conjunto, o CleanSweep.Quando instalei pela primeira vez oQuarterdeck CleanSweep, dado o poderdesta aplicação, esperava ver-me umpouco perdido com as diversas opções eas consequências de cada uma, masmais uma cez a Quarterdeck surpreendeao produzir uma janela que serve debase a todo o programa, com umconjunto mínimo de botões cujas funções

estão extremamente explícitas, dandocada um acesso a um assistente simples,eficiente e com margens de erro muitoreduzidas.

O acesso às diversas funçõesencontra-se agrupado por um conjuntode cinco separadores (Program, Cleanup,Restore, View e Restore). No separadorProgram encontramos opções criarCópias de Segurança comprimidas dequalquer aplicação, dando uma dasopções a hipótese de remover aaplicação, uma opção para moveraplicações para outra drive e/oudirectoria, para copiar aplicações paraoutro computador e a que talvez maisinteresse à maiorira dos leitores, umaopção para desintalar aplicações que émuito eficiente e segura, quase sempre

completamentesegura se setiver utilizadoo InstallM o n i t o raquando dainstalação damesma.

N os e p a r a d o rC l e a n u pacedemos a

cinco opções para pesquisa eremoção de ficheiros onde podemoseliminar ficheiros duplicados,ficheiros DLL e VBX que já não sãoutilizados por nenhuma aplicação,

ficheiros de determinados tipos que nãosão normalmente usados (BAK, OLD,TXT, ASD, ~*.*, *.~*, *.$$$...), ficheirosque foram registados pelo UsageMonitor como tendo muito pouco usoou mesmo nenhum e ficheiros quepareçam ter sido aban-donados paratrás por uma aplicação já desinstalada(DLL, INI, associações de ficheiros,Readme*.*...).

No separador Restore temos apossibilidade de restaurar umaaplicação que tenha sido arquivada como CleanSweep ou restaurar uma Cópiade Segurança realizada também comesta aplicação.

No separador View podemosvisualisar todas as acções realizadaspelo CleanSweep e finalmente o últimoseparador que nos dá acesso a todas asconfigurações desta aplicação.

Para quem deseja uma manutençãoeficiente aos ficheiros que possui nodisco este é até ao momento a melhoraplicação que já vi. É pena que algumasdas opções e funcionalidades desta

Software

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Janeiro/1998

Momentos de Poesia

Recado à Sónia

O Sol adormeceu.As estrelas acordaram.O tempo foi passando,A noite foi amadurecendoE eu fiquei lendo!Fiquei lendoA tua almaDe poetisa(E de mulher);Fiquei lendoO teu coraçãoDe donzela apaixonada(E de prisioneira amargurada);Fiquei lendoOs teus momentosDe esperança(E de desespero);Enfim,Fiquei lendoAqueles teus lindosVersos de amor,E de sofrimento!

E naquela linguagemSimples e puraOnde é difícil saberOnde começa a ingenuidadeE acaba a loucuraEu descobri a poetisa!

E no seio daquelasDoces palavrasQue tanto amargamDentro daquelesCalorosos versosQue congelaram minha almaEu reconheci a poetisa!

E naquela sinceridadeQue faz mover o espaçoE parar o tempo,Que aborta o corpoE fecunda o espíritoEu senti a poetisa!

Mas quando dei por mimJá me invadia uma tristeza enorme,Já havia lido no verso de teus versosTão pouca dedicaçãoEm tão grande talentoE tanta falta de créditoEm tão sólida vocação!

José Luís CarvalhoJosé Luís CarvalhoJosé Luís CarvalhoJosé Luís CarvalhoJosé Luís Carvalho

Está deitado em cima da sua cama,Ali pensando pobre pensamento,Mas querendo mostrar o seu talento,Rica voz, a da Lírica, que o chama!

Resolve então deixar aquele dramaE exprimir um qualquer seu sentimentoQue já tomou lugar no esquecimentoE cujo esquecimento mesmo inflama:

Lembra-se da sua pobre reflexãoE vê que feliz não se pôde verE se se viu foi tudo uma ilusão.

Estar feliz já não é seu querer,Eis que grita mais alto a depressão:Agora quer feliz somente ser!

José Luís CarvalhoJosé Luís CarvalhoJosé Luís CarvalhoJosé Luís CarvalhoJosé Luís Carvalho

À nossa colega Luzia Valentim (ex-directorade “O Ideias”)

Num simples gesto calmo, terno e lentoAcompanho o nascer de cada versoQue no espírito meu vive submersoPelas águas do meu pensamento.

Dilato deprimido o sofrimentoQue já não cabe em mim no universo,Encolho sem querer ser controversoMinha tristeza em pleno crescimento,

Busco em minhas palavras perfeição,Transcendo-me, fugindo do vulgar,Moldo a forma da minha inspiração,

Pretendo ao mundo um pouco de mim dar,Por isso nesta minha confissãoManifesto o desejo de acordar!

José Luís CarvalhoJosé Luís CarvalhoJosé Luís CarvalhoJosé Luís CarvalhoJosé Luís Carvalho

Se também tu queres ver os teus poemas publicadosna secção "Momentos de Poesia" só tens que osenviar à direcção do Jornal "O Ideias" através daAssociação de Estudantes!

Que as Musas Inspiradoras estejam convosco!