NÚMERO DO DIA 3,5 Mancha Verde; escola de samba foi a ... · termos de olhar de forma relutante...

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O Cruzeiro apresentou nesta quarta-feira (6) o novo patrocinador máster do time. A equipe fechou uma parceria com o Banco Renner, que usará a marca para operações digitais, a Digi+. O modelo de negócio é seme- lhante ao apresentado pelo Corinthians com o BMG no início deste ano. A Digi+ ficará no espaço máster da camisa do time por um ano. Depois, a inicia- tiva deverá seguir com a conta digital do time com a instituição financeira. O Cru- zeiro ficará com 50% do lucro, assim como na plataforma entre Corinthians e BMG. Será repassado também uma cota fixa, mas os valores não foram divulgados. Sem citação direta, a entrada do BMG no futebol com um modelo de negócio semelhante foi lembrada na coletiva de imprensa realizada nesta quarta, em Bue- O BOLETIM DO MARKETING ESPORTIVO DO POR REDAÇÃO Cruzeiro segue rival e cria banco com Renner 1 NÚMERO DO DIA EDIÇÃO 1198 - QUINTA-FEIRA, 7 / MARÇO / 2019 De Reais doou a Crefisa para a montagem de carnaval da Mancha Verde; escola de samba foi a vencedora deste ano. 3,5 mi

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O Cruzeiro apresentou nesta quarta-feira (6) o novo patrocinador máster do time. A equipe fechou uma parceria com o Banco Renner, que usará a marca para operações digitais, a Digi+. O modelo de negócio é seme-

lhante ao apresentado pelo Corinthians com o BMG no início deste ano.A Digi+ ficará no espaço máster da camisa do time por um ano. Depois, a inicia-

tiva deverá seguir com a conta digital do time com a instituição financeira. O Cru-zeiro ficará com 50% do lucro, assim como na plataforma entre Corinthians e BMG. Será repassado também uma cota fixa, mas os valores não foram divulgados.

Sem citação direta, a entrada do BMG no futebol com um modelo de negócio semelhante foi lembrada na coletiva de imprensa realizada nesta quarta, em Bue-

O B O L E T I M D O M A R K E T I N G E S P O R T I V O

DO

POR REDAÇÃO

Cruzeiro segue rival e cria banco com Renner

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N Ú M E R O D O D I A EDIÇÃO 1198 - QUINTA-FEIRA, 7 / MARÇO / 2019

De Reais doou a Crefisa para a montagem de carnaval da Mancha Verde; escola de samba foi a vencedora deste ano. 3,5 mi

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nos Aires, local do jogo do time na Libertadores. Inclusive pela crítica de que o Co-rinthians estaria deixando o peso financeiro da parceria nas mãos dos torcedores.

O diretor comercial do Cruzeiro, Rene Salviano, ressaltou mais de uma vez que não quer “transferir a responsabilidade”, mas apresentar serviços vantajosos aos cruzeirenses. “Queremos R$ 100 milhões, R$ 150 milhões. Não quero jogar a res-ponsabilidade para o torcedor, mas eu acredito no Cruzeiro”, afirmou.

O presidente do clube, Wagner Pires, foi mais direto ao abrir a entrevista coleti-va: “Eu convoco vocês, 10 milhões de torcedores: venham para nós. Junto com a gente vocês vão beneficiar enormemente o Cruzeiro”.

A estimativa otimista, tão presente em São Paulo com o BMG, também esteve na parceria cruzeirense, pelo menos no discurso oficial. “Um milhão de contas no primeiro ano seria aceitável”, cravou João Urbaneja, presidente do Banco Renner, ao tentar estabelecer uma meta para a parceria com o clube.

Apesar de o projeto ter sido apresentado apenas nesta semana, o Cruzeiro afir-ma ter sido o primeiro clube com essa proposta. “Nós fomos pioneiros nesse mo-delo, mas não queríamos lançar sem ter nada. Não tivemos nenhuma ansiedade para anunciar a parceria. Queríamos entregar o projeto pronto”, afirmou Salviano.

Diferentemente do que fez o Corinthians, que lançou a plataforma com o BMG posteriormente ao anúncio da parceria, o Digi+ para o Cruzeiro já está à disposi-ção dos torcedores. A diretoria do time afirmou ter buscado uma série de institui-ções financeiras para o projeto, mas fechou com a Renner pelo empenho em criar uma marca inteiramente personalizada para a equipe mineira.

L O N D R E S T E R Á F Ó R M U L A E

C O B E R TA

M E L I G E N I C R I T I C A G E S TÃ O D O T Ê N I S N O B R A S I L

Londres irá receber, na temporada 2019/2020, uma etada coberta da Fór-mula E. O plano da cidade inglesa é colocar a disputa dos carros dentro do pavilhão de exposição ExCel, em um percurso de 2,4 km.

O traçado da pista e todo o proje-to ainda não estão garantidos porque precisam do aval da FIA. O plano, no entanto, é exaltar a tecnologia limpa usada nas pistas da Fórmula E.

Por ora, a confirmação oficial é da volta da categoria de carros elétricos à Londres. Apesar de fechada, a corrida acontecerá no verão inglês. A disputa na cidade ocorrerá entre os dias 25 e 26 de julho, no fim da temporada.

Fernando Meligeni foi um dos rostos mais vistos durante a semana de disputa do Rio Open no Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro. Com ações para Fila, Peugeot e Claro. Em um raro momento de “fol-ga”, “Fininho” conversou com a Máquina do Espor-te, fez críticas e falou sobre o mercado do tênis no Brasil, como lida com as marcas e também sobre as mudanças no circuito desde a época em que jogava.

Veja a entrevista completa aqui.

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O P I N I Ã O

Patrocínio não é só marca na camisa?

O acerto do Cruzeiro com o grupo Renner é a boa nova do começo de março. Nem tanto pelo acerto em si, mas por mostrar uma nova reali-dade dentro do mercado brasileiro: o patrocínio no futebol parece que

finalmente está deixando de se restringir à exposição de marca na camisa.Curiosamente, quem está fazendo o mercado se mexer nesse sentido é o segmen-

to financeiro. Foi primeiro no acordo São Paulo e Banco Inter e agora com BMG no Corinthians e Atlético-MG e com a Renner no Cruzeiro. Todos esses contratos repre-sentam uma grande evolução. Afinal, eles pressupõem que clube e empresa trabalhem no engajamento dos torcedores para conseguir aumentar a receita do patrocínio.

É o melhor dos mundos. A parceria prevê uma verba fixa e outra variável confor-me as duas partes trabalharem para gerar essa receita. Esse é que passa a ser o ponto

central para o negócio dar certo.Com mais de um ano de parceria, o

Banco Inter e o São Paulo não consegui-ram fazer decolar o projeto de banco con-junto. Não tanto pela falta de esforço da empresa, mas talvez pelo clube, que tem concentrado esforços em várias áreas, mas não tem atendimento dedicado ao seu maior parceiro para fazer o negócio creser.

Da mesma forma, o Corinthians e o Atlético têm agora a obrigação de fazer com que a plataforma criada com o BMG

consiga gerar frutos comerciais para os dois lados. Isso só será possível se houver al-guém dentro do clube empenhado em falar com o torcedor, mas atendendo à neces-sidade do banco. Não é nada de outro mundo o trabalho a ser feito, mas é algo que não é corriqueiro no universo do patrocínio esportivo brasileiro. Geralmente existe um esforço em fazer o negócio acontecer. Depois, pouco se trabalha para mantê-lo.

Na apresentação da parceria, o Cruzeiro fez questão de dizer que pode vir a ter o maior patrocínio do país e que isso só depende do torcedor. Balela. O clube precisa trabalhar para converter o seu torcedor em cliente de uma instituição bancária. Não basta a boa vontade e o amor da torcida. É preciso o trabalho constante do clube.

É por isso que, apesar das boas novas que sopram no mercado neste ano, ainda termos de olhar de forma relutante para o sucesso desse novo modelo que começou a ser adotado a fórceps no futebol. O clube precisa entender que o patrocinador é um cliente dele e trabalhar por ele também. Do contrário, o patrocínio continuará a ser o que sempre foi. Mera exposição na camisa, em vez de uma boa relação comercial.

Para que a parceria entre clubes e

bancos funcione, será necessário esforço

inédito dos clubes em formar parceria

POR ERICH BETING

diretor executivo da Máquina do Esporte

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Premier League veta Facebook em

países da Àsia

As equipes de Milão, Inter e Mi-lan, deram mais um passo para con-struir um novo estádio.

Segundo informações do jor-nal “La Repubblica”, a entrega do novo San Siro/Giuseppe Meazza está projetada para 2023. O projeto já tem a aprovação do Milan e da prefeitura da cidade. No momento, falta apenas a Inter acertar os det-alhes para tirar o projeto do papel.

O plano é demolir o antigo es-tádio e construir um novo ao lado, a poucos metros da antiga arena. A construção está orçada em € 600 milhões, cerca de R$ 2,5 bilhões. O valor é o dobro do que pretende gastar a Roma e mais de três vezes o custo do campo da Juventus.

I N T E R E M I L A N P R O J E TA M N O V O E S TÁ D I O Ú N I C O PA R A 2 0 2 3

A ESPN celebrará três anos do projeto espnW, com conteúdo voltado ao público feminino. E, para isso, fará

uma programação em homenagem ao Dia Internacional das Mulheres. Os programas estarão na televisão,

nas plataformas digitais da emissora e na ferramenta de streaming Watch

ESPN. No conteúdo, haverá discussão sobre o transgênero no esporte, além de um painel com a história de vida da maratonista Ana Luiza dos Anjos

Garcez, conhecida como Ana Animal.

ESPN TERÁ PROGRAMAÇÃO EXCLUSIVA EM

HOMENAGEM ÀS MULHERES

POR REDAÇÃO

No início de julho do ano passado, o Facebook havia fe-chado seu primeiro acordo com a Premier League para paí-ses asiáticos, no caso Tailândia, Vietnã, Laos e Camboja. No entanto, o que era para ser um contrato inédito e precursor de novas atividades do gigante das redes sociais na região se tornou um fracasso antes mesmo de entrar em vigor. Isso porque o acordo simplesmente não existe mais.

De acordo com o site SportBusiness, ficou claro apenas agora que não houve um contrato assinado de fato. A Pre-mier League teria entrado em um “contrato de suspensão” com o Facebook, dando à plataforma de mídia social um período de negociação exclusivo por ter dado o maior lan-ce. Só que as duas partes aparentemente não conseguiram chegar a um acordo sobre uma série de questões após oito meses de negociações e decidiram não seguir adiante.

O contrato, que tinha o valor estimado em £ 200 milhões, deveria começar na próxima temporada até 2021/2022.

Com o cancelamento, a Premier League será forçada a co-locar os direitos de transmissão de volta no mercado para encontrar um novo parceiro de transmissão para a região. Dessa forma, as favoritas passam a ser BeIN Sports e Fox Sports Asia, ambas interessadas desde o início da venda de direitos, mas superadas financeiramente pelo Facebook.

O acordo do Facebook com a Premier League foi o primei-ro dos movimentos da empresa para cobertura ao vivo das principais ligas do futebol europeu no mercado asiático.

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POR ERICH BETING

A Nike ativou o patrocínio à CBF para exaltar o futebol feminino. A marca aproveitou o Dia Internacional das Mulheres e a proximidade da Copa do Mundo da categoria para fazer uma exposição a céu aberto em São

Paulo, com imagens espalhadas ao longo da Avenida Paulista.Entre os dias 5 e 11 de março, a via paulistana terá painéis com a história de joga-

doras que fizeram história no futebol. Andressa Alves, Andressinha, Bia Zaneratto e Adriana Silva foram as escolhidas para terem as imagens divulgadas na avenida.

“Se para a Nike o esporte é um agente de transformação, para nós, brasileiros, essa transformação só é possível com uma mudança de mentalidade no futebol. Essa campanha é o começo de uma jornada com a qual vamos aumentar a parti-cipação feminina no esporte. Queremos que, um dia, no Brasil, o futebol e todas as outras modalidades se tornem um hábito diário para as mulheres”, declarou a diretora da Nike para mulheres, Martina Valle, em nota para a imprensa.

A exposição está alinhada ao mais recente posicionamento global da Nike, com a campanha “dream crazier”. No vídeo da companhia, as mulheres do esporte são exaltadas, contra frases machistas que costumam ouvir. São personagens “chama-das de loucas pelo simples fato de acreditar em seus sonhos”. Além disso, a ini-ciativa no Brasil reforça o peso que a Nike tem dado à Copa do Mundo de futebol feminino neste ano, a ser disputada em junho, na França.

A exposição em São Paulo contou com o apoio da Confederação Brasileira de Futebol e com a curadoria do Museu do Futebol da cidade. A campanha foi idea-lizada e realizada pela agência Wieden + Kennedy SP.

Nike faz exposição para futebol feminino

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POR REDAÇÃO