Nietzsche 1 Resumo Por Capítulo.
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Vontade de poder como arte.
Devir só é quando ele é fundamentado no ser como ser. Que tudo retorna é a proximação mais extrema de um mundo do devir ao mundo do ser.
Ele pensa o pensamento fundamental de tal modo que acaba por retornar ao começo da filosofia ocidental com sua metafisica
Vontade de poder como eterno retorno: agora que rebate em si mesmo; essencia velada do tempo.
Questionamento através da confrontação com a obra de Nietzsche as questões genuínas da filosofia. Em nome da coisa comum mais intrínseca a filosofia ocidental
Carater fundamental do ente: vontade de poder. O ser é eterno retorno do mesmo Niilismo: perda da força criadora. modo fundamental do questionamento historico que
requer e fomenta em longos percursos uma certa elevação criadora Uma nova instauração de valores encerra em si a criação e a fixação das necessidades
e das requisições que vem ao encontro dos novos valores. (disciplina e cultura). Vida como vontade de poder é ela mesma o fundamento e o principio da instauração de
valores. O ser determina o dever. Conceber o ente segundo o seu carater de vontade não é nenhuma visao singular e sim
uma necessidade da historia do seraí que eles fundamentam o querer quer o que quer como tal e o querer estabelece o que é querido como tal
(relação?) A vontade traz a partir de si mesma uma determinação corrente para o interior de seu querer.
vontade é, como afeto do comando, o sinal decisivo do autoassenhoramento e da força.
vontade é sempre querer para além de si. O primeiro que normativamente obedece é o si mesmo (colocarse sob o comando é condição para o comando) Exercer poder sobre o que é aberto no querer e fixado nele, na decisçao como algo apreendido.
querer para alem de si é em si mesmo poder. poder é o querer que é constanet em si. poder como meta da vontade ao inves da felicidade ou da supressão dos sentidos, etc,
altera a determinação essencial da vontade estar para alem de si no afeto (modo fundamental como o homem confronta o aí).
vontade de poder como modo originario do afeto vontade é o acometimento que viabiliza que nos possamos estar e estejamos mesmo
efetivamente para alem de nos mesmos. A vontade nunca pode ser querida. Sempre estamos no querer.
vontade como afeto. Paixao e aquilo em tomamos pé sobre nos mesmos e de maneira clarividente nos apoderamos do ente a nosso redor e em nós.
afeto e paixao lançam luz sobre a essencia da vontade de poder Sentimento com carater de abrir e manter aberto e tambem como fechamento
(tonalidade afetiva ser e tempo). querer como sentimento. vontade inserida no querer. Vontade tem aquele carater de sentimento, do manter
aberto o estado mesmo. Vontade como sentimento que compele (para fora de si). Na
vontade capturamos a nós mesmos, vamos ao encontro de nos mesmos. No querer sabemos que nos mesmos estamos voltados para fora de nos Ser senhor sobre.
na vontade se esconde uma pluralidade de sentimentos, pluralidade de figuras. Paixao, afeto, sentimento (bertura, confrontação do aí) como vontade de poder. Alegria do sentirse mais forte, ser para alem de si.(cf vontade como afeto paixao e sentimento)
representação na vontade. Como os metafisicos modernos concebiam a vontade antes de Nietzsche?(5054
ver na integra) vontade como querer ser mais (vontade de poder) reside a intensificação, a elevação Um querer permanecer em cima (auto afirmação) é constantemente retornar á essencia,
a origem. Auto afirmação é afirmação originária da essencia. diferente da auto conservação (darwin) somente se atém ao simplesmente dado , ficando cego em relação á sua propria essencia.
vontade de poder diz respeito ao ser e a essencia do ente, vontade de poder é uma vontade essencial.
todo trazer para o alto, transformar envolve destruição. (negatividade, como concebida por Hegel, por exemplo, o negativo do seio do ser). O repulsivo, o feio, o mau pertencem a criação, a vontade de poder, ao ser mesmo. Assehorarse para alem de si é tambem aniqulação, poder é a essencia da vontade.
vontade nietzscheana: dar uma vez mais peso as coisas; batar com o martelo nas coisas para ver se elas dão aquele som oco.
ser artista=poder produzir= poder posicionar algo que ainda não é no ambito do ser. Essencia do ser como vontade de poder; ser artista é o modo mais transparente e conhecido da vontade de poder.
artista como produtor criador, suas experiencias sobre o belo precisam se tornar normativas
conceito ampliado de artista; arte acontecimento fundamental de todo ente, o ente é algo que se cria, algo criado. (falta o destruir)
arte como carater fundamental do ente na arte a vontade de poder se torna propriamente visivel, no entanto sobre a vontade de
poder é a base onde se estabelecerão avaliações. O principio da nova avaliação (antes religiao, moral), a instauração da nova ligação da vontade de poder tem de partir da arte.
arte como afirmação do mundo sensvel. dizer sim a aparencia ao <nao verdadeiro: dizer sim a nao verdade.
artista como criador e configurador. filosofo artista estabelece formas onde o ente na totalidade se manifestano homem.
<vonta de aparencia, de ilusao, de engano, de devir e de mudança é mais profunda e metafisica que a vontade de verdade, de realidade, de ser.>
a vontade de sensivel é metafisica. vontade de verdade q visa o verdadeiro abriga em si um risco de perecimento da vida
ascendente arte é uma configuração da vontade de poder
estetica=conehcimento do comportamento sensivel, sensorial, afetivo, assim como disso por meio do qual ele é determinado. (Verdadeiro, bem, belo, a triade metafisica classica)
A partir de Platao cunhagem do termo materia e forma. delimitador forma, delimitado materia.( Forma=eidos, aspecto, ideia?)
técne x physis tecne;saber que porta e conduz toda irrupção humana em meio ao ente. dirigir e
fundamentar a confrontação e dominaçãodo ente nos quais entes novos sao geradls e produzidos sobre a base dos entes q ja vieram a ser (physis)
artista é tecne(..) porque tem o saber que irrompe e procede de acordo com esse saber em meio á physis e em função da physis
modernidade: o gosto do homem transformase em tribunal para o julgamento do ente. certeza de todo ser e de toda verdade está fundada na autoconsciencia do eu singular. Eu mesmo e meus estados somos o ente primeiro. (cogito me cogitare). tudo que posa ser interpelado como ente é medido a partir de e de acordo com este ente assim certo. estetica como logica da sensibilidade.
modernidade ainda: a arte e sua obra abrem para o homme a verdade do ente na totalidade e preservam essa manifestação na obra. absoluto como normativo no ambito do homem historico
decadencia; arte perde poder em relação ao absoluto e e seu poder absoluto wagner: obra como estimuladora de experiencias vitais. (se interessar ver obras de
Wagner e embate Nietzsche Wagner assim como nascimento da tragedia no espirito da musica)
interesse do jovem Nietzsche em Wagner: arrebatamento que impele para o todo a partir da embriagues. Wagner: intensificação do dionisiaco e autodissipação. Nietzsche: agrupar forças dionisiacas para conformálo. inevitavel fissura dos dois
o que hegel expressou sobre a arte o fato de ela ter perdido poder como configuração e preservação normativa do absoluto foi reconhecido por nietzsche em relação aos valores supremos, a religiao,a moral e a filosofia. Ausencia e falta de força e de vinculação criadora em meio a fundação da existencia historicohumana sobre o ente na totalidade. Porém, diferente de hegel, nietzsche busca na arte o contramovimento. arte contra o niilismo.
estetica como fisiologia. pergunta pela arte nietzscheana é estetica (recore ao estado sentimental do homem) fisiologia para manter uma unidade entre <psiquicocorporal> do vivente (ambito dos estados esteticos) feisiologia=estado corporal
estado artistico tambem remete á uma relação com a arte, criativa ou receptiva. embriaguez como grande empenho do desejo, afecção forte, embriaguez de
movimentos extremos, da vontade. estados nos quais a arte entra em cena: apolineo e dionisiaco (sonho e embriaguez) o essencial na embriaguez é o sentimento de elevação de força e de plenitude.
sentimento. sentimento como sentirse pertence a essencia do ser. o sentimento efetua de antemao
a inserção do corpo em nossa existencia
o sentimento(tonalidade afetiva) é o modo de ser fundamental como nos nos encontramos fora de nos mesmos (aí). essencial e constantemente.
embriagu4z como elevação da força e plenitude (o que nietzsche acentua no sentimento de embriaguez, nao o estar mamado). elevação de força como capacidade para se lançar para alem de si, com uma relação com o ente na qual o ente mesmo é experimentado. Não se entende aqui uma elevação como instalação objetivamente. aqui é compreendido essencialmente como tonalidade afetiva.
a embriaguez é um sentimento: estar afinado que se corporifica. o estar afinado abre o seraí como um ente que se eleva e o desdobra na plenitude de suas capacidades que se excitam mutuamente e promovem a sua elevação. modo de estar corporificador afinado em relação ao ente na totalidade.
embriaguez como oposto de deleite desinteressado (kant). Interpretação erroneo por Nietzsche. Heidegger concebe o deleite estético kantiano como um vir diante de nós como ele mesmo, em sua estatura e dignidade (livre favor) Empenho supremo de nossa essencia, liberação de nosso si mesmo para a restituição livre do que tem uma dignidade propria em si, puramente.
Nietzsche interpreta como a suspensao do interesse que impede qualquer ligação essencial com o objeto. Na verdade, no desinteresse ganha a aparencia como objeto puro.
agradar como o que corresponde ao que se acha de si mesmo. o que se requer a si mesmo
Nietzsche: o belo como aquilo que nos determina, nosso comportamento e capacidade, porquanto nos requisitamos supremamente em nossa essencia, porquanto nos alçamos para alem de nos mesmos (embriaguez). O belo mesmo transpoe para esse sentimento de embriaguez.
O belo é dotador de medida. Força como levar a termo o juizo do belo:capacidade da existencia historica de se agarrar e levar a termo sua determinação essencial mais elevada..
embriaguez e beleza, elevarse alem de si mesmo tocando no carater de decisão, no carater normativo e hierarquico intrinseco ao criar.
a forma determina primeiramente o ambito no qual o estado da força que se eleva e da plenitude do ente preenche a si mesmo.
embriaguez: a conquista mais clara possivel da forma (forma:criação e recepção). forma como imediatidade em relação com o ente.
Prazer estetico pela forma remonta a certas condições de realização da vida (que se corporifica, forma). Vida é elevação da vida e a vida ascendente é a embriaguez.
a embriaguez como estado sentimental explode precisamente a subjetividade do sujeito. no ter sentimento para a beleza, o sujeito é levado para alem de si mesmo (não é mais sujeito).
o estado estetico nao é subjetivo nem objetivo, beleza e embriaguez os transpassam. a beleza rompe o confinamento do objeto e o leva a uma pertinencia originaria ao sujeito
grande estilo:atenção especial. arte contra o niilismo deve ser uma hierarquia, um fundamento para instauração de novas medidas e novos valores, diferenciação, e
decisao. Medida e lei colocadas em vigor na contenção do caos e subjugação, contenção do elemento proprio a embriaguez.
arte do grande estilo: quietude simples da subjugação que preserva a suprema plenitude da vida (lembrar que ao contrario de wagner a arte nao visa um dissipar de forças e sim um preservar, conformar, configurar e transformar). rica contraditoriedade (do arco e da lira).
modo originario de despontar do caos e a originariedade da lei (estilo classico). sob o peso de um jugo a livre capacidade de dispor desse jugo (distante e diferente da cristalização da forma doutrinaria e do dissipamento na embriaguez)
meditação estetica porque visa o gozo e a criação, estetica extrema pois esse estado é perseguido ate o ultimo grau do estado corporal, distanciado o maximo possivel do espirito (lembrar embriaguez e beleza, diferente de schopenhauer e kant)
arte como vontade de poder, como o grande estimulante da vida. o que traz para o comando o grande estilo.
a arte é em si legisladora, cria a lei (aquilo que precisa ser criado) em sua inesgotabilidade pensamento estetico de nietzsche é metafisico. arte: elemento criador, fundador, legislador grande estilo é um querer doador e afirmativa em relação ao ser. o superfluo que
contense no simples. para ser classico é preciso que se tenham todos os desejos fortes e contraditorios e que eles sigam uns cons os outros sob um jugo
ativo e reativo, ser e devir em unidade (v p, et r) abrir caminho ao ambito metafisico atraves da essencia da arte. romantismo:evasao. classico: quere a si mesmo, para alem de si mesmo, querer vir a
ser o que se é.nesse excederse a vontade captura o querente, o insere em si transformandoo
o poder se faz prensente na simplicidade da quietude, no qual o contraditorio é mantido, transfigurado na unidade do jugo que sustenta um arco. o poder une tudo a partir de sua supeioridade onde a vontade libera as coisas para a sua essencia e seus limites.
estado estetico como visualização mais transparente do ente. arte como configuração transparente da vp
a arte vale mais que a verdade. a arte como sensivel é mais essente que o supra sensivel, arte como o maximamente ente no ente. arte contra o niilismo (platonismo)
palavras fundamentais e suas interpretações sao fundadoras de historia conhecer pra platao é adequarse representacionalmente ao supra sensivel, conhecer é
essencialmente teorico. nessa concepção de conhecimento achase uma determinada interpretação do ser. a cisao entre teorico e pratico so eh possivel com respeito a respectiva determinação do ser..
inversao do platonismo baseada numa interpretaçao historica metafisica como ausencia de metas. instauraçao de metas eh confrontaçao
arte eh afirmaçao do sensivel
questionamento de platao sobre a arte se da teoricamente sobre o plano do estado (nao politico) sobre o plano da verdade
arte em platao como mimesis ser em platao aprendido na visualização do aspecto multiplicidade dos singulares articulavel com a unidade de seu aspecto uniforme a casalinguagem, isso como casaaspecto. muitos singulares, uma ideia só. muitas mesas, uma ideai só de mesa. O uno que
permanece subsistente em meio a todas as modificações das estruturas que sua subsistencia mantem. No aspecto mostrase o que algo que vem ao encontro é. ao ser pertence então a constancia.. Tudo o que vem a ser e se altera, portanto, nao possui nenhum ser. o ser em platao esta sempre em uma contradição excludente com o devir.
a constancia é para a esfera dos muitos e como em torno dos muitos o carpinteiro olha para para a ideia para fazer a mesa. ele tem em vista o aspecto geral
de uma mesa. porem nenhum artesao é capaz de produzir a ideia mesma. (limite entre teoria e pratica?). teoria e pratica sao uma unidade na verdade porquanto o carpinteiro precisa ter em vista a ideia para poder fabricar algo..
O produzido é porque a ideia torna possivel que ele seja, que se apresente no aspecto um artesao é alguem que leva o aspecto de algo ate o interior da presença de sua
visibilidade sensivel. a ideia o dirige. o mostrarse como nao mostrarse por meio de um outro(espelho). seu aspecto(eidos)
deve perfazer seu ser. deus, o construtor e o pintor. tres modos de presidir do aspecto. physis o que se presenta desdobrandose a partir de si. verdade em platao: ausencia de distorção, abertura para aquilo que efetivamente se
mostra. u ultrapassarse da representação a partir de uma multiplicidade em direção a uma
unidade deus deixa a essencia emergir. cuida da eclosao do puro aspecto pintor: imita e obscurece a essencia daqueles que produzem para a disposição da
esfera publica. Nem mantem a essecia disponivel como deus o faz. a mimesis é o terceiro modo de trazer a tona a ideia. na pintura aquilo que é nao se mostra utilizavel nem se mostra puramente como tal(deus).
mimesis é: produção subordinada. e nao a reprodução ou a copia, o trazer a tona. se distancia em terceiro grau de acordo com o puro aspecto, com o ser. inclusive na mimesis se expressa um ponto de vista do objeto, nem mesmo a presença se presenta completamente, como na produção). obscurece e distorce, distancia.
no que concerne a produção do ser em meio ao ente desvelado (aleteia) a mimesis é algo subordinado.
a arte em platao encontrase bem abaixo da verdade. ligação com o ser concede a ligaçao do homem com o ente. o hommem tem em vista o
ser por meio da teoria na qual o ente se mostra
sem a visao da mesmidade e da diversidade (diferença?) nunca poderiamos experimentar o outro e a nos mesmos, entao nunca conseguiriamos construir nada. o homem seria impossivel se nao reinasse nele a visao do ser
ser alçado para alem de si e atraido pelo ser mesmo:eros. tentativa da conservação da visao do ser, o bem mais perturbavel, mais facilmente
desfiguravel; algo que traga o mais prontamente possivel algo distante. O belo para Platao (possibilitação e conservação do ser.
O belo é a forma mais imediata do ente que nos arrebata para o ser verdade e beleza estao unidas em um ponto: tornar o ser manifesto. o ser so se abre na visao do ser. a beleza eh o luzir disso mesmo, o arrebatamento para
a visao do ser. a verdade do ser se essencializa no supra sensivel. portanto o lugar da beleza é no nao
ser, na aparencia. discordia porem o belo nos reconduz ao verdadeiro, porque o belo ja sempre resguardou a
verdade do ser como supra sensivel (platao) tanto a beleza(arrebatamento fascinante no interior do sensivel em direção ao ser )como
a verdade(desentranhamento do ser em meio ao pensamento filosofico) se relacionam com o ser
a inversao do platonismo precisa suprimir tanto o mundo supra sensivel como o sensivel.
virtude recusa o mundo sensivel em direçao ao supra. a ideia potencializa todo ente a tornarse presente.
A obra de platao ainda nao eh nenhum platonismo. A obra de platao é criativa em si mesma a partir de si mesma. o mundo verdadeiro nao eh objeto de uma teoria, mas o poder da existencia, a presença iluminadora, o puro aparecer.
ruptura na essencia e na existencia do homem, ambiguidade, promessa do alem (platonismo, nao platao).
supra sensivel como postulado da razao pratica em kant. salvar para a legalidade da razao um fundamento suficiente. colocase em duvida o acesso ao supra sensivel por meio do conhecimento, mas apenas para dar lugar á crença na razão. a imagem de mundo crista nao é alterada por kant. toda luz do conhecimento recai sobre a experiencia. itnerpretação mtmcientificonatural do mundo (naturalismos). o que se acha fora desse conhecimento é indeterminado ao incognoscivel. <o velho sol> da ideia obscurecido pela nevoa ceticista. transformase o mundo ante a clareza simples na qual se mantinha platao em relação ao supra sensivel como ser visualizavel (pelo virtuoso). nada pode ser conhecido do supra sensivel para kant (teologia crista inabalada). O idealismo abala a incognoscibilidade do absoluto em kant
manha cinzenta do positivismo. supressao do mundo supra sensivel. porem < o que nunca diz respeito á existencia do homem em aspecto algum não pode erguer nenhuma requisição para que seja afirmado.
o mundo supra sensivel é suprimido porem o positivismo mantem o sensivel ocupado. tratase agora de uma confrontação com esse ultimo.
com o mundo verdadeiro suprimimimos tambem o aparente! (nietzsche)
historia do platonismo contada como a cada vez um tipo de homem comporta uma relação com esse mundo <verdadeiro>. e por fim o giro apra forma dele provoa uma metamorfos desse homem.
ponto apice da humanidade, culminante. saber se com o fim do platonismo tambem deve chegar o ultimo homem e se é possivel superalo e alçálo ao alem do homem.
a essencia do homem ate aqu é aquela determinada pelo platonismo em uma ou muitas de suas formas.
o alem do homem revela descreve uma nova relação do homem com a transcendencia. o mundo verdadeiro, supra, mundo aparente, permazem aquilo que se encontra em
oposição ao puro nada. o que acontece quando os suprimimos. (a falta de determinação, o semvalor do ente na totalidade, vontade de poder)
novo esquema ordenador, hierarquico, uma nova avaliação do ente. a inversao precisa se tornar um giro para fora do platonismo
inversão tem o motor de que a realidade deve ser determinada de maneira nova depois que o mundo aparente e o supra sao suprimidos, nietzsche conquista uma base
de sustentação para o seu pensamento. Embriaguez como elevação de forças, para alem de si, vir a si mesmo na suprema transparencia do ser, nao como evaporação cega em meio a vertigem(wagner). Ai tambem resisde a irrupção do abismo da vidaalgo a ser afirmado. O fisiologico, o corporeo tem em si esse para alem de si..
o sensivel esta direcionado para a ordem do que é dominavel e solidamente estabelecido. o sensivel perfaz a realidade propriamente dita.
elemento perspectivistico como condição fundamental. tudo que é real e vivente é perspectivistico e se afirma em sua perspectiva contra outros. perpectivisticopercepiente=sensivel. Todo ser é agora sensivel.
plurissignificancia das multiplas perspectivas mostrase um elemento indeterminado. o individuo se guia a partir das perspectivas. Toda essa esfera representa o ambito do
ser e do verdadeiro. A perspectiva que se cristaliza (semblancia) é fixado como unicamente normativo em detrimento de outras perspectivas. O ser portanto é mera aparencia, erro.
a logica humana torna constante e abarcavel a visao que vem ao encontro. aquilo que a logica chama do verdadeiro, posiciona firmente, petrifica, é apenas aparencia. A aparencia mesma pertence a realidade como cristalização de uma perspectiva a cada vez dada, a verdade, o ente. O fimrmemente estabelecido nunca é senão uma possibilidade de aparencia que se torna dominante, isto é, um erro.
a verdade, como fixação e constancia,é um tipo de aparencia que se justifica como condição necessaria da vida. o aparecer provem da perspectiva.
realidade é aparencia. o ser real é perspectivistico, é um mostrarse. Um nome determinado para essa realidade seria vontade de poder
arte como conexao com o aparecer perspectivistico trazer a vida mesmo o poder do grande estilo. colocar a vida na claridade do ser.
intensificação do aparecer, do trazer para a reluzencia a verdade é a aparição a cada vez firmemente estabelecida que deixa a vida resisdir
sobre determinada perspectiva. a verdade paralisa, obstrui e destroi a vida.
arte é o elemento transfigurador. a vida é sempre elevação vital. a verdade já é um simtoma de degeneração da vida.
arte e verdaed sao perspectivisticos. a arte como transfiguração é mais elevadora da vida que a verdade como fixação de uma aparição. transfigurarse para alem di si, sobressairse na semblancia do que é criado na artelançarse contra a verdade.
a vontade de aparencia de ilusao, de engano de aparencia de devir é mais profunda que a vontade de verdade. porem verdade e arte sao igualmente necessarias para a realidade
com a morte do deus moral a existencia so consegbue agora resistir em meio a criação a vontade de poder é em si aquele ser que quer a si mesmo na medida em que quer ser
o degir. com a vontade de poder nietzsche consegue pensar a unidade originaria da antiga contradição entre ser e devir. ser como constancia deve deixar o devir ser um devir. vida é o titulo para o ser na nova interpretação na medida em que ela é um devir
o grande estilo deve se tornar a legislação para o ser do ente. exige o saber sobre o acontecimento do niilismo
o alem do homem é o homem que funda o ser de maneira nova no rigor do saber e do grande estilo do criar.
ETERNO RETORNO DO MESMO doutrina nietzscheana fundamental ultima posição alcançada pelo pensamento ocidental. é preciso perguntar se a pergunta
faundamental da filosofia é colocada em questão e como. <a forma mais elevada de afirmação que um dia possa ser alcançada (et.r)> (N) tal projeto abre o ente de forma que todas as coisas alterem sua face e seu peso.
imiscuirse na claridade que a ideia abre. se encontrar ja com toda a vontade de todas as decisoes ai inseridas.
et.r como um abalo do ser como um todo. tomar os sitios de seu desdobramento. contemporaneos como “pais” daquilo que precisa vir. o saber propriamente dito reside na relação fundamental do homem com o ente, ou seja,
no modo da verdade e da decisão estabelecida com essa relação fundamental o pensamento como peso. o peso atrai todas as forças para si, as reune e da
determinação. um peso nos compele para baixo e nos compele tambem a nos amntermos eretos. o peso então tambem se mostra como o risco de escorregar para baixo e permanecer embaixo. Desse modo o peso tambem é um obstaculo e exige ser constantemente tomado e superado. o peso cria novas leis de movimento para a força disponivel.
contra a doutrina dos meios. a maior forçaé a do pensamento. o et. r pensa o ente na totalidade, nos coloca no cerne do ente e nos impele para fora.
todas as coisas perderam seu peso o pensamento de nietzsche sobre o novo peso mais pesado esta enraizado na historia
de dois mil anos solidao mais solitaria: estar nas relações essenciais de sua existencia historica em meio
ao ente na totalidade
no ser si mesmo é colocado em decisao que peso o homem e as coisas tem. com que balança e quem faz a pesagem
ente na totalidade (o que o ente é como tal e como ele é) ET.R. incipit tragoedia tragedoa da totalidade do ente. tragico elemento estetico. arte
como valor mais elevado. arte mais elevada é o tragico. o tragico constitui a essencia metafisica do ente. o espirito tragico acolhe em si as contradições e todas as coisas dignas de questao. o tragico se faz presente onde o espirito domina
et.r mais elevada afirmação, pois afirma até o nao extremo, a aniquilação e o sofrimento pertencentes ao ente. incipit tragoedia incipit zaratustra.
espirito tragico no interior do ente. o homem ate aqui nao consegue pensar a doutrina do et r. ele precisa ser lançado para
alem de si mesmo e metamorfoseado no alem do homem. Alem do homem = para alem de.
ultimo homeme: mediano, mediore, moderado afimração da vida em sua dor extrema e alegria mais radiante pensamento do enigma como salto. exploração do aberto velado, intransitado.
desvelamento desse maximamente velado a verdade. arriscar da verdade do ente na totalidade.
dois caminhos em direções opostas rumo a eternidade. sobre o portal esta escrito instante. grande circulo que se revolve em si mesmo. autocirculação do tempo em circulo, retornar sempre do mesmo Modo como o ente na totalidade é.
não simplifique as coisas tao de leve. infinitude do tempo. realidade do tempo(nao é forma subjetiva). finitude das coisas e
seus decursos coisais. tempo infinito, curso de um mundo finito deve já se ter consumado. exigencia de um posicionamento no tempo e sua temporalidade.
aguia. gira em circulos e se mantem no alto. aguia é altiva. nivel hierarquico mais alto que emerge de sua propria tarefa
vida, sofrimento, circulo se copertencem verdade como que fixa , arte como o que cria. essencia da vp. conhecimento tragico a dureza do pensamento do et.r. o fato desse pensamento ser o grito provindo do
fundo de uma penuria. té o ior dos males é necessário, se deve retornar com o et. r para que o homem alcance
o seu melhor. o saber que sufoca precisa ser sabido se se pretende questionar o ente na totalidade.
passar ao largo é admitir, como anao, que as duas ruas se encontram na eternidade. porem elas se encontram no instante. e uma colisao ocorre no instante, para que o homem nao permanece como espectador, e sim, se lance para frente.
a tarefa e o dom. ver o instante significa: ficar nele. No entanto o anao permanece fora, encarapitase para o seu lado. as coisas contraditorias se chocam no instante. o que retorna é determinado aí. decisão. que a eternidade esteja no instante., que o instante não seja o agora fugaz, que não seja um momento para meros espectadores mas sim a colisão entre futuro e passado.
superação do enfado do pequeno homem, e ver que tambem o pequeno homem tem de retornar.
valor do ha de mais breve e transitorio declinio significa partida como travessia; descida como reconhecimento do abismo. a eternidade do instnte que abarca em si todas as coisas: declinio o desprezo que emerge do amor á tarefa. sim a necessidade do mal, do sofrimento, da
destruição. <quando criei o alem do homem, dispus em torno dele o grande véu do devir e deixei o
sol do meio dia ficar sobre ele> o VÈU do devir é o RETORNO como a VERDADE do ente na totalidade. O SOL do meio dia é o INSTANTE da sombra mais curta.a claridade maximamemnte clara, a imagem sensivel da eternidade.
zaratustra, a obra, tem por tarefa poetica compor a figura do homem que pensa o pensamento mais pesado.
o sofrimento, a dor, não é objeção contra a vida. sabedoria tragica. o tragico nietzscheano é contra a resignação
necessidade do espetaculo, porque no fundo, tem necessidade de si, se torna necessario,
deus esta morto, o deus moral, porque o homem o estimaram pelas suas pequenezas e suas carencias de recompensa. o deus moral foi destituido de seu poder porque ele era um engodo do homem que nega a si mesmo e a vida.
nao se pode atribuir a nietzsche um ateismo vulgar como o cientista que nao acha deus na proveta, ou aquele que transforma deus na noção de progresso.
tal pensamento precisa nos determinar para a meditação para que nos livremos daquilo que é corrente
incorporação do pensamento. este pensamento como a postura fundamental de todo o pensar.
desaparecimento do carater pecaminoso do ente. o jogo da vida agora visao ao tempo. 1 efeito da doutrina do et.r sobre o homem. 2 incorporação da doutrina, o
convalescente, transformação do homem; 3 o ente na totalidade mesmo. carater metafisico a doutrina.
meio dia e eternidade. o projeto escolhe as determinações temporais mais elevadas para uma obra que deve tratar do ente na totalidade e da nova vida no interior dele. sol no ponto mais elevado as coisas nao possuem qualquer sombra
citação importante e longa na pagina 249 o meio dia onde as dimensoes temporais se entrechocan e entao ganha espaço a
decisao. nova vida como um novo modo de estar em meio ao ente na totalidade, um novo modo de verdade, uma transformaçao do ente.
o carater corrente do mundo eh força. vontade de poder. força como limitada e finita pois se alimenta de excedente e nao de uma potencia infinita. a totalidade do mundo é finita: como uma delimitação fixa que provem do ente como tal
infinitude de efeitos e fenomenos. devir constante nao existe espaço, tudo é força. o tempo é infinito
o carater conjunto do mundo é caos. deixar aquilo que vem a ser ficar consigo mesmo e nao ser derivado de um carater
multiplo a partir do uno. quer esse uno seja o demiurgo, a materia prima, o espirito, etc. no caos permanecem excluidas unidade e forma. devir necessario caos, fenda, bocejo, abismo que se abre; caos: defesa contra a humanização do ente na
totalidade (fica ambiguo mais a frente). humanização é toda imposição de ordem, beleza, sabedoria ao mundo, atribuição de razao ao mundo ou irrazao. tampouco reside no ente uma pulsao de auto conservação, isso é humanização.
no ente não ha finalidades, metas e intenções, e se não ha nenhuma meta esta excluido tambem aquilo que é desprovido de meta, o acaso. A lei é uma humanização juridico moral, o tipo de verdade humanizada, fixada, pelo homem.
as representações de uma sabedoria, de uma providencia, no curso do mundo sao apenas sombras que o cristianismo continua deixando para tras mesmo depois que a fé desaparece.
irromper da physis, desdivinização do ente somente pela desanuviação do ente, pela desdivinização é que podese requistar a
suprema humanização do ente na vontade de poder. do caos nada pode ser anunciado (teologia negativa sem o deus cristao) coas, falta de ordem. necessidade disso (necessidade, caracteristica do pensamento
ocidental) pensamento ligado ao ente na totalidade e ao memso tempo ao homem: et. r. peso mais
pesado. ligação do pensamento com o homem que o pensa. o retorno só pode ser pensado a partir do instante.
a interpretação é humana, determina o modo como o homem finca pé no ente na totalidade e se coloca em relação a ela (a concepção do ente)
visar significa: transofrmar em algo meu a propria tentativa de desumanização é algo humano. ver pg 278. inicio, meio fim. falar de humanização sem decidir, sem colocar a questao o que é o homem é apenas
falatorio. essa questao nao é colocada, sempre se parte de uma resposta dogmatica desde onde e a partir de onde a essencia do homem deve ser determinada adormecimento filosofico: niilismo. um tempo que nao tem mais tempo algum para a
questao qu é o homem. adendo heideggeriano: linguagem como resosnancia da verdade de um mundo antes o homem interpretava o ente na totalidade, agora o proprio homem precisa ser
interpretado a partir do ente na totalidade. instante e et.r exigencia de q pensemos o homem a partir do mundo e o mundo a partir
do homem <a desumanização, vontade mais elevada de humanização. et.r como modo de ser do ente na totalid. força:fechamento, finitude do mundo e do devir. devir precisa se voltar sobe si mesmo
(pois eh finito). entao o devir é constante, isto é, eterno. ver pagina 286. muitas duvidas na pg 286.
et.r como caos eterno da necessidade. 288290 refutação do carater cientifico.
a humanização é inevitavel (perspectivismo nietzscheano), mas nietzsche o sabia quando concebeu o ente na totalidade como caos (mas como tomar pé sobre o ente na totalidade, assumindo assim uma ausencia de perspectivismo, de ponto de vista?)
nietzsche se decide tanto pela vontade de desumanização do ente quanto pelo carater perspectivistico do homem. ele exige a mais extrema humanização do ente e a mais extrema naturalização do homem.
o homem se funda no seraí. o aí é lugar possivel para a localização necessaria de seu ser a cada vez. a essencialidade da perspectiva é determinada por quanto mais o homem conhece e funda o seraí como tal. na amplitude com a qual o ente na totalidade é experimentado e concebido segundo seu unico aspecto decisivo, a saber, o ser.