ni da costa

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Dominique Gonzalez-Foerster, 2011óleo e grafite sobre painel de mdf83 X 110 cm

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Miguel Rio Branco, 2011óleo e grafite sobre painel de mdf83 X 110 cm

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Ana 1, 2011óleo e acrílica sobre painel de mdf83 X 110 cm

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Plano-Fixo: ela e ele 1, 2011acrílica sobre painel de mdf30 X 60 cm (díptico)

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Plano Fixo: Vivi e Gloria, 2011acrílica sobre painel de mdf30 X 60 cm (díptico)

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Plano Fixo: Letícia e Vivi, 2011acrílica sobre painel de mdf30 X 60 cm (díptico)

Page 8: ni da costa

Plano Fixo: Lu e Bia, 2011acrílica sobre painel de mdf30 X 60 cm (díptico)

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Rafael e Gabi, 2010óleo e esmalte sintético sobre linho54 X 74 cm

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Kacau, 2010óleo e esmalte sintético sobre linho54 X 74 cm

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Pedro, 2010óleo e esmalte sintético sobre linho54 X 74 cm

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Nara, 2010óleo e esmalte sintético sobre linho54 X 74 cm

Page 13: ni da costa

2 Jucas, 2010acrílica sobre painel de mdf22 X 44 cm (díptico)

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3 Dodôs, 2010acrílica sobre painel de mdf22 X 22 cm

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3 Jucas, 2010acrílica sobre painel de mdf22 X 22 cm

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Jucas, 2009óleo sobre linho54 X 74 cm

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Zoom na Praia, 2008acrílica sobre linho73 X 115 cm

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Anna Helena, 2004óleo e acrílica sobre tela145 X 110 cm

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Jayme e Bertha - prata, 2003óleo e esmalte sintético sobre tela145 X 220 cm (díptico)

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2-10-02, 2003óleo sobre tela81 X 110 cm

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25-10-02, 2003óleo e cera de abelha sobre tela81 X 110 cm

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2-04-2003, 2003óleo sobre tela81 X 110 cm

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Me, Myself and I, 1999óleo, acrílica, esmalte sintético e grafite sobre tela90 X 210 cm

Page 24: ni da costa

Nem Um, Nem Outro, Nem Sempre, 1998óleo e acrílica sobre tela110 X 145 cm

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Mútua Receptividade, 1998óleo, acrílica e folha de ouro sobre tela110 X 145 cm

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A infinita abertura que se dá [ criança, poltrona, alguns sapatos, duas mulheres, mais pol-tronas, pretas?, quatro pés de um mesmo cérebro, outros pés cobertos, sete telas, os ver-melhos e os azuis, a sala no espaço entre as pinturas, paredes do lugar da porta à soleira dos pés, mas do chão ] às vistas de quem vê a estranha menina que altiva lhe recebe, caro espectador(a), não sai ilesa do jogo de conduzir espectros ( cujo apagamento ainda não se evidencia), imobilizada que está na impossibilidade da visão, repouso e privilégio daquilo que nasce de gestos de mãos que desenham. Espécie de pictura poiesis, que diz desde si e faz ecoar a mensagem sem destinatário - os interlocutores são meus olhos – proeza de reta sem curva, rigidez sem sombra, apatia. Pernas dos rostos invisíveis que vêm e vão, cruzam-se e se descruzam em um não-movimento de Figuras cujo fundo monocromático recorta e destaca imagens - fotografias? - dom da memória. Rastro que vos fala ao silenciar-se; em estado de afasia ela fita do alto da estranha poltrona flashback todo o passado que auto-in-venciona o lugar sem-lugar atual da memória: a lembrança de si frente ao esquecimento de si, por dar-se aberta e infinita arremessa o texto flashforward antes mesmo de seu conteúdo sofrer precipitação. Acolhe em palavras aquilo que vê e também o que não vê e pelo que escapa inventa um novo mundo (im)possível. Estranho diálogo este convite amoroso da Ni da Costa ao pensamento. Pensar sobre sua memória - o espaço-entre onde aparece e desa-parece a consciência no jogo spectral de dobrar-se sobre si mesma - requer um recuo em direção ao lugar que é ele mesmo a abertura: anterior à visão e portanto anterior à promessa à qual um texto, ao tentar fazer-se texto, está já intrinsecamente ligado . O susto que acom-ete uma estranha hipótese, acolhe no sobressalto imprevisível do movimento, a estrutura semântica impossível do paradoxo. Um aceno: é já invisibilidade.

Ana Fay, julho 2011

“O invisível é então o que não se pode deixar de ver, o in-cessante que se faz ver. O ‘ fantasma’ está ali para ocultar e apaziguar o fantasma da noite “ Maurice Blanchot.

“ (…) Quincas Borba recusou-os [ sapatos, agasalho, cham-bre ] com um gesto. Tinha outro ar agora; os olhos metidos para dentro viam pensar o cérebro “ Machado de Assis

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Ni da Costa

Ni da Costa trabalha com desenho e pintura. E mesmo suas pequenas esculturas são materi-alizações de seus desenhos. Trata-se de uma obra que acontece entre as variações de forma e cor.Seu trabalho pode ser descrito como uma série de anotações sobre o cotidiano. Um dia a dia ávido de fazer-se potencia. E faz-se, na medida em que a artista o captura em sua brevi-dade. Tudo o que pode ser agitado como medida da vida. Assim seu olhar recai sobre as situações mais corriqueiras. O cãozinho que brinca. O retrato dos amigos. A paisagem vista de sua janela. O caderno de anotações. Nenhum tema monumental. Apenas a constatação de que o lugar é onde se está. O que tenta Ni da Costa é dar corpo às atividades mais simples. Mas a artista aborda o dia-a-dia com um meio difícil e grave: a pintura; E outro profundo e sensível: o desenho. Daí nota-se que há mesmo a tentativa de encorpar o cotidiano e os meios escolhidos para tal labor são aqueles mais antigos da historia da arte: o desenho e a pintura.

Alberto SaraivaCrítico de Arte e Curador do Espaço Cultural Oi FuturoRio de Janeiro – Outubro de 2007

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Seu trabalho tem uma característica ambígua: a artista brinca e camufla técnicas com a semelhança de outras técnicas, dando um aspecto de desenho à gravura, de pintura à foto-grafia ou de fotografia à pintura.

Oriunda da escola de gravura, desenvolveu bastante a produção em litografia e metal. Em 1994 começa a flertar com a pintura, técnica que vem aprimorando e pesquisando até hoje, valendo-se de uma parceria com a fotografia. Utiliza-se de práticas diversas de tratamento da imagem, como scanner e Xerox, para esgarçar, granular e escurecer a foto, dando-lhe um aspecto muitas vezes fantasmagórico, para ser, ou não, tranportado para a pintura.

Em sua produção recente, Ni retira imagens fotográficas de arquivos pessoais ou de revistas, e as projeta sobre a tela para pintar retratos. Desse processo, surgiu o interesse em pintar “cenas” preparadas previamente, construídas com amigos convidados, que são fotografadas e reproduzidas na tela.

A artista também se interessa por processos demorados que propiciam uma construção len-ta e minuciosa do conjunto da obra. Entre os trabalhos com essa característica, encontra-se a série de fotografias-pintura da sombra de um abacateiro, tiradas ao longo de uma ano no quintal de seu ateliê. Diariamente, a artista fotografava a sombra da árvore, o que resultou numa curiosa série de telas “em movimento” com um aspecto meio pintura/ meio fotogra-fia, mas que é totalmente pesquisa visual.

Daniela Labra - Pesquisadora e curadora independente, Artesquema – Rio de Janeirojunho de 2004

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2006 - 13º Salão da Bahia - Solar do Unhão - Salvador - BA - Pinturas - Solar Grandjean de Montigny - PUC - RJ - Um Certo Objeto - Galeria Mauá - RJ - Mão-dupla - Intercâmbio Rio-Rosário - MACRO - Rosário - ARGENTINA2005 - Coletivo Chave Mestra - l’Orangerie du Thabor - Rennes - FRANÇA - Mão-dupla - Intercâmbio Rio-Rosário - EAV Parque Lage - RJ2004 - Posição 2004 - EAV Parque Lage - RJ2003 - En El Acto - Centro de Expreciones Contemporaneas - Rosario - ARGENTINA - Bandeiras do Brasil - Museu da República - RJ2001 - Cumplicidade - Centro Cultural UFMG - Belo Horizonte - MG - Coletiva do Programa de Exposições 2001- Centro Cultural São Paulo - SP - Efeitos Especiais de Baixa Tecnologia - Espaço Cultural dos Correios - RJ2000 - 32º Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba - SP - Novíssimos 2000 - IBEU - RJ - 9ª Salão Paulista de Arte Contemporânea - SP - 7ª Bienal Nacional de Santos - SP1995 - Bandeiras - Galeria de Arte - Faculdade Estácio de Sá - RJ1994 - 1ª Bienal Nacional de Gravura - São José dos Campos - SP1993 - Gravuras - Galeria da Caixa - Juiz de Fora - MG1991 - Bienal de San Juan del Grabado Latinoamericano y el Caribe - San Juan - PUERTO RICO1990 - IX Mostra de Gravura de Curitiba - PR - Gravura - Palácio do Ingá - Niterói - RJ - Mostra Petrobrás de Novos Artistas - Espaço Cultural Petrobrás - RJ1988 - IV UNIART - Salão Nacional Universitário de Artes Plásticas - SP - 1º Salão de Artes Plásticas da UFRJ - RJ - 12º Salão Carioca de Artes - RJ1987 - Premio La Joven Estampa - Casa de Las Americas - La Habana - CUBA - Salão de Arte Contemporânea de Pernambuco - Recife - PE - 44º Salão Paranaense de Arte - Curitiba - PR

PREMIAÇÕES

1990 - II Salão de Artes da UFRJ - RJ - 2º lugar em Gravura 1987 - Curitiba Arte 3 - PR - Referência Especial do Júri1986 - 1º Salão de Artes Plásticas Cândido Portinari - RJ - Menção Honrosa

FORMAÇÃO

1983/1989 - Bacharelado em Gravura pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro 1994/1996 - 1998/2001 - Diversos cursos na EAV do Parque Lage - RJ

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS

2008 - Duas Séries - Centro Cultural Candido Mendes - RJ2007 - Ni da Costa - TemosEspaço Galeria de Arte - RJ2003 - Tempo-Luz - Museu da República - RJ2002 - Fotografia - SESC Niterói - Niterói - RJ2001 - III Mostra do Programa de Exposições 2001 - Centro Cultural São Paulo - SP - 10 d 2001 - EAV do Parque Lage - RJ

PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES COLETIVAS

2011 - Dois Artistas, Duas Maneiras de Olhar - Museu da Chácara do Céu - RJ - Só Para Raros, Só Para Loucos - Curadoria Daniela Name - Galeria Jaqueline Martins - SP - Fuzuê - Largo das Artes - RJ2010 - Metrópole - Hanoi-Paris-Rio - Centro Cultural Parque das Ruínas - RJ - Couleurs Pour Hanoi - CCV en France - Paris - FRANÇA - Experiência Múltipla - Estúdio Dezenove - RJ - Metrópole - Hanoi-Paris-Rio - CFDT - Paris - FRANÇA2009 - Estranho Cotidiano - Galeria Movimento - RJ2008 - Zoom - Galeria do Lago - Museu da República - RJ - Da idéia pintura - Galeria do Lago - Museu da República - RJ - Zoom - Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto - RJ - Zoom - Centro Cultural Candido Mendes - RJ - VG - Verdadeira Grandeza - Ateliê da Imagem - RJ2007 - Arte Contemporânea a 180º - Hotel Rio 180º - RJ - Ao Colecionador... abraços - Galeria Mauá - RJ - Movimento Luminoso - Centro Cultural Laurinda Santos Lobo - RJ

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(5521)81921786