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8/14/2019 NG3-DEPRESSO
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ESCOLA SECUNDRIA de FERREIRA DIAS
S.T.C. S2
PROFESSOR TOMAZ
PAULA MARQUES
3\10\2009
TTULO: A DEPRESSO
ndice
Titulo ------------------------------------------------------------------- pagn1
Quais so os factores de risco ----------------------------------- pagn2
Tipos de depresso e factores negativos --------------------- pagn3
possvel prevenir a depresso -------------------------------- pagn4
Quais so os sintomas da depresso ------------------------- pagn4
Quais as causas da depresso ---------------------------------- pagn5
Como se diagnostica a depresso ----------------------------- pagn6
Causas, factores e situaes descendentes da
depresso ------------------------------------------------------------ pagn6
Como se trata a depresso ------------------------------------- pagn7
Concluso ----------------------------------------------------------- pagn8
A depresso a principal causa de incapacidades e a segunda causa de perda de anos
de vida saudveis entre as 107 doenas e problemas de sade mais relevantes. Oscustos pessoais e sociais da doena so muito elevados.
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Uma em cada quatro pessoas em todo o mundo sofre, sofreu ou vai sofrer dedepresso. Um em cada cinco utentes dos cuidados de sade primrios portuguesesencontra-se deprimido no momento da consulta.
A depresso uma doena mental que se caracteriza por tristeza mais marcada ou
prolongada, perda de interesse por actividades habitualmente sentidas comoagradveis e perda de energia ou cansao fcil.
Ter sentimentos depressivos comum, sobretudo aps experincias ou situaes quenos afectam de forma negativa. No entanto, se os sintomas se agravam e perdurampor mais de duas semanas consecutivas, convm comear a pensar em procurar ajuda.
A depresso pode afectar pessoas de todas as idades, desde a infncia terceira idade,e se no for tratada, pode conduzir ao suicdio, uma consequncia frequente dadepresso. Estima-se que esta doena esteja associada perda de 850 mil vidas por
ano, mais de 1200 mortes em Portugal.
A depresso pode ser episdica, recorrente ou crnica, e conduz diminuiosubstancial da capacidade do indivduo em assegurar as suas responsabilidades do dia-a-dia. A depresso pode durar de alguns meses a alguns anos. Contudo, em cerca de20 por cento dos casos torna-se uma doena crnica sem remisso. Estes casosdevem-se, fundamentalmente, falta de tratamento adequado.
A depresso mais comum nas mulheres do que nos homens: um estudo realizadopela Organizao Mundial de Sade, em 2000, mostrou que a prevalncia de episdios
de depresso unipolar de 1,9 por cento nos homens e de 3,2 por cento nas mulheres.
Quais so os factores de risco?
Pessoas com episdios de depresso no passado; Pessoas com histria familiar de depresso; Pessoas do gnero feminino a depresso so mais frequente nas mulheres,
ao longo de toda a vida, mas em especial durante a adolescncia, no primeiroano aps o parto, menopausa e ps-menopausa;
Pessoas que sofrem um qualquer tipo de perda significativa, maishabitualmente a perda de algum prximo;
Pessoas com doenas crnicas - sofrendo do corao, com hipertenso, comasma, com diabetes, com histria de tromboses, com artroses e outras doenasreumticas, SIDA, fibromialgia, cancro e outras doenas;
Pessoas que coabitam com um familiar portador de doena grave e crnica(por exemplo, pessoas que cuidam de doentes com Alzheimer);
Pessoas com tendncia para ansiedade e pnico;
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Pessoas com profisses geradoras de stress ou em circunstncias de vida quecausem stress;
Pessoas com dependncia de substncias qumicas (drogas) e lcool; Pessoas idosas.
Tipos de depresso e factores negativos
A depresso pode ser classificada de acordo com a causa, com a presena ou
no de um componente gentico (histria familiar), com os sintomas e com agravidade do quadro, em:
Primria (quando no tem uma causa detectvel) ou secundria (atribuvel a doenas
fsicas ou a medicamentos).
Gentica, de acordo com o padro de aparecimento em membros de uma mesma
famlia (espordica, espectral ou familiar).
Unipolar (quando no h ocorrncia de episdios de mania) ou bipolar (quandoocorrerem sintomas intercalados ou concomitantes de mania).
A depresso pode variar muito em relao a sintomas, histria familiar,
resposta ao tratamento e evoluo. Alguns subtipos de depresso so claramente
distintos, com implicaes na escolha do tratamento e no prognstico:
Depresso melanclica ou endgena
Forma grave, com acentuado retardo ou agitao psicomotora, anedotiza,
humor no reactivo a estmulos agradveis, despertar matinal precoce, sintomas
piores de manh.
Depresso atpica
Humor reactivo a estmulos (a pessoa consegue se alegrar com estmulos
agradveis), inverso dos sintomas vegetativos (ao invs de insnia e falta de apetite, a
pessoa tem hipertonia e aumento de apetite), ansiedade acentuada, queixas fnicas.
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Depresso sazonal
Relacionada luminosidade diurna, com episdios que se repetem no
Outono/inverno e sintomas atpicos. Mais frequente em pases com inverno rigoroso,
melhora com fototerapia (exposio diria prolongada a luz forte).
Depresso com sintomas psicticos
Forma rara, porm grave, com delrios e alucinaes.
Depresso ps-parto
Ocorre entre 2 semanas a 12 meses aps o parto, com risco maior em mulheres
com antecedentes de depresso. Considera-se que o parto (e as mudanas que ele
traz, hormonais e de vida) seja um potente estridor, desencadeando depresso emmulheres com tendncia mes
possvel prevenir a depresso?
Como em todas as doenas, a preveno sempre a melhor abordagem,designadamente para as pessoas em situao de risco, pois permite a intervenoprecoce de profissionais de sade e impede o agravamento dos sintomas.
Se sofre de ansiedade e/ou ataques de pnico, no hesite em procurar ajuda mdicaespecializada, pois muitas vezes so os primeiros sintomas de uma depresso.
Se apresenta queixas fsicas sem que os exames de diagnstico encontrem umaexplicao ento aborde o assunto com o seu mdico assistente.
Quais so os sintomas da depresso
Diferencia-se das normais mudanas de humor pela gravidade e permanncia dossintomas. Est associada, muitas vezes, a ansiedade e/ou pnico.
Os sintomas mais comuns so:
Modificao do apetite (falta ou excesso de apetite); Perturbaes do sono (sonolncia ou insnia);
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Fadiga, cansao e perda de energia; Sentimentos de inutilidade, de falta de confiana e de auto-estima,
sentimentos de culpa e sentimento de incapacidade; Falta ou alteraes da concentrao; Preocupao com o sentido da vida e com a morte; Desinteresse, apatia e tristeza; Alteraes do desejo sexual; Irritabilidade; Manifestao de sintomas fsicos, como dor muscular, dor abdominal, enjoo.
Quais so as causas da depresso
As causas diferem muito de pessoa para pessoa. Porm, possvel afirmar-se que hfactores que influenciam o aparecimento e a permanncia de episdios depressivos.Por exemplo, condies de vida adversas, o divrcio, a perda de um ente querido, odesemprego, a incapacidade em lidar com determinadas situaes ou em ultrapassarobstculos, etc.
Determinar qual o factor ou os factores que desencadearam a crise depressiva podeser importante, pois para o doente poder ser vantajoso aprender a evitar ou a lidarcom esse factor durante o tratamento.
Algumas doenas podem provocar ou facilitar a ocorrncia de episdios depressivosou a evoluo para depresso crnica. So exemplo as doenas infecciosas, a doenade Parkinson, o cancro, outras doenas mentais, doenas hormonais, a dependnciade substncias como o lcool, entre outras. O mesmo pode suceder com certosmedicamentos, como as corticites, alguns anti-hipertensivos, algunsimunossupressores, alguns citostticos, medicamentos de teraputica hormonal desubstituio, e eurocpticos clssicos, entre outros.
Como se diagnostica a depresso
Pela avaliao clnica do doente, designadamente pela identificao, enumerao ecurso dos sintomas bem como pela presena de doenas de que padea e de
medicao que possa estar a tomar.
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No existem meios complementares de diagnstico especficos para a depresso, e abem da verdade, to pouco so necessrios: o diagnstico clnico fcil e bastantepreciso.
Dirija-se sempre ao seu mdico de famlia ou clnico geral: estes mdicos podem
reconhecer a presena da doena, e caso considerem necessrio, podem contactarcom um mdico psiquiatra para esclarecimento do diagnstico e para orientaoteraputica (o medicamento a usar, a dose, a durao, a resposta espervel face aotipo de pessoa, a indicao para um tipo especfico de psicoterapia, a necessidade de
outros tipos de interveno, etc.
Causas, factores e situaes desencadeantes da Depresso (quase sempre umacombinao de mais de uma causa): ALGUNS TIPOS DE DOENA
Predisposio gentica. Depresses anteriores. Depresso, quanto mais tem mais tem e quanto menos
tem menos tem. Por isso importante tratar o quanto antes. Personalidade perfeccionista, detalhista. Distimia. Situaes difceis, desgastantes, frustrantes. Perdas: de pessoa querida, de dinheiro, de posio profissional ou social,
aposentadoria, etc. Gravidez, Parto e Menopausa. Sndrome do Pnico. Distrbio Obsessivo Compulsivo. Stress Ps Traumtico, depois de assalto, sequestro, acidente, diagnstico ou
doena grave, etc. Psicose. Plula Anticoncepcional, Implantes Hormonais, DIUs hormonais. Corticides, Quimioterapia, Interferon, Betabloqueadores, Parlodel, Digitlicos,
Dissulfiram, Reserpina, Cinarizina. Neurolpticos, Benzodiazepnicos, Barbitricos, etc. Drogas e lcool. Anabolizantes, Anfetaminas, Frmulas para emagrecer. Apnia Obstrutiva do Sono. Hiper - e Hipotireoidismo, Tireoidite de Hashimoto. Hepatite (principalmente C), Cncer, Pneumonia, Mononucleose, Reumatismo,
Artrite, Artrite Reumatide, Insuficincia Cardaca, Infarto, Ponte de Safena, Asma,
Insuficincia Respiratria, Doena de Cushing, Diabetes, Anemia Perniciosa, Lupus,
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Aids, Hipovitaminoses, Doena de Wilson, Sfilis, Coreia de Huntington, LupusEritematoso, Poliarterite Nodosa, Hipovitaminoses, Insuficincia Renal.
Traumatismos Cranianos, Acidente Vascular Cerebral (AVC ou "derrame"),Insuficincia Circulatria Cerebral, Alzheimer, Arteriosclerose, Esclerose Mltipla,Parkinson, tumores, Epilepsia, Aneurismas, Enxaqueca, etc.
Dores crnicas, Fibromialgia. Radioterapia, Quimioterapia. Manifestao pra-neoplsica.
Como se trata a depresso
Normalmente, atravs do uso de medicamentos, de intervenes psicoteraputicas,ou da conjugao de ambas.
As intervenes psicoteraputicas so particularmente teis nas situaes ligeiras ereactivas s adversidades da vida bem como em associao com medicamentos nassituaes moderadas e graves. A deciso de iniciar uma psicoterapia deve ser sempredebatida com o seu mdico: a oferta de servios grande, no auto-regulada, e difcil a pessoa deprimida conseguir escolher o que mais lhe convm sem ajudamdica.
Os medicamentos usados no tratamento das depresses so designados porantidepressivos. Estes medicamentos so a pedra basilar do tratamento dasdepresses moderadas e graves e das depresses crnicas, podendo ser teis nas
depresses ligeiras e no criam habituao nem alteram a personalidade da pessoa.Com a evoluo da cincia e da farmacologia, estes medicamentos so cada vez maiseficazes no controlo e tratamento da depresso, nomeadamente por interfernciacom a aco de neurotransmissores, como a semitnica e a noradrenalina, no hipotlamo, a zona do crebro responsvel pelo humor (emoes).
Se o mdico lhe prescrever medicamentos antidepressivos, siga as suas indicaes enunca pare o tratamento sem lhe comunicar as razes. Estes medicamentos no tmefeito imediato: pode demorar algumas semanas, 4 a 6, at comear a sentir-semelhor. O tratamento duro no mnimo quatro a seis meses. Obtenha toda a
informao e esclarea todas as dvidas com o seu mdico.
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