Newsletter Novembro final - Municipio de Oliveira de … do que nunca, temos de encarar as...

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Newsletter Novembro 2011

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Newsletter Novembro 2011

Caros munícipes/cidadãos:

Nesta Quadra Natalícia, plena de valores como a união, a paz e a solidariedade, quero deixar uma palavra de otimismo, con�ança e de esperança em relação ao futuro. Neste momento de particular di�culdade, o Município de Oliveira de Frades continuará a dar a atenção necessária, a apoiar e de alguma forma a proteger as faixas etárias mais expostas aos efeitos da crise, como o caso dos nossos idosos e das nossas crianças.Mais do que nunca, temos de encarar as di�culdades como um desa�o e investir muito no trabalho, na poupança dos recursos que temos à disposição e reforçar a união e o espírito de solidariedade, característicos desta época, para juntos ultrapassarmos as adversidades.Imbuído neste espírito de partilha, entreajuda e compreensão, desejo a todos um Feliz Natal em paz e harmonia no aconchego da família.

Luís Vasconcelos

Pavilhão Municipalde Oliveira de Frades

Circular Nascente

Requali�cação da Z. I.

Limpezas na Freguesia de Reigoso

Reposição de calçadasnos Cadavais

Pintura da estrada do Cunhedo

Via Estruturante

Abertura de rua no Alveiró

Pavilhão de Arcozelo das Maias

Bene�ciação doPavilhão de S. Vicente

Nova Biblioteca Municipal

Limpeza de caminhos em Paredes de Gravo

Pavilhão de Ribeiradio

Bancada Coberta

Execução de muro na Circular Nascente

Vist

o à

lupa A Câmara Municipal de Oliveira de Frades

tem a decorrer a construção de um Pavilhão Multiusos, na Freguesia de Arcozelo das Maias, que visa melhorar a qualidade de vida da população desta freguesia e que �cará ao dispor das associações e das populações locais.Esta obra, executada pela empresa “Cons-truções Laurindo de Almeida, Lda.”, repre-senta um investimento municipal que ronda os 450 mil euros, encontrando-se, neste momento, em fase �nal de construção.Esta infraestrutura dispõe de um campo de

Pavilhão Multiusos de Arcozelo das Maias em fase �nal de conclusão

jogos, gabinetes de apoio às associações, bancadas �xas, entre outras valências, sendo possível para além da prática desportiva, a realização de eventos de carácter cultural e recreativo não só promovidos pela popula-ção local, como por toda a população conce-lhia.Este investimento municipal que se fundou no superior interesse da satisfação das neces-sidades dos munícipes vem, assim, dar uma resposta efetiva no âmbito das infraestrutu-ras e equipamentos existentes no concelho, prevendo-se para breve a sua utilização.

Vist

o à

lupa No topo poente do Parque Desportivo

Municipal de Ribeiradio, o Município de Oliveira de Frades, consciente das suas atribuições desportivas, culturais e educati-vas está a �nalizar a construção de um Pavi-lhão Multiusos.Este espaço, construído pela empresa “Cons-truções Irmãos Peres, SA.”, cujo investimento municipal é de cerca de 450 mil euros, disponibilizará para além do Campo de Jogos, Bancadas e Salas de Apoio. Com esta infraestrutura, o Município visa de uma forma condigna propiciar um “Desporto

Pavilhão Multiusos – um marco nodesenvolvimento de Ribeiradio

para todos”, uma atividade desportiva, cultural ou recreativa à população local, asso-ciações, escolas, bem como às demais insti-tuições de solidariedade social existentes nas freguesias do concelho.Localizado, sobranceiramente, na freguesia de Ribeiradio, em pleno Parque Desportivo, este é um bom exemplo das políticas que o Município tem vindo a desenvolver para fomentar a �xação nas freguesias mais distantes da sede do concelho.

Município distribui fruta biológica pelas crianças do Ensino Pré-escolar e do 1º Ciclo

O Município de Oliveira de Frades, este ano letivo, para além de distribuir fruta biológica pelos alunos do 1º ciclo (iniciativa que tem vindo a fazer há 3 anos), está também a fazer a sua distribuição pelas crianças do Ensino Pré-escolar, permitindo-lhes assim criar mais cedo hábitos de vida saudáveis. Esta iniciativa surgiu na sequência de uma candidatura aprovada pelo IFAP, Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P. e abrange cerca de 640 crianças (200 do ensino pré-escolar e 440 do 1º ciclo) do concelho. O objetivo é sensibilizá-las para a importância do consumo de alimentos bené�cos para a saúde, possibilitando-lhes assim adquirir uma alimentação saudável.

ARCA - A Alma da Serra

Queremos aqui e agora tecer algumas consi-derações sobre os principais motivos históricos e paisagísticos da freguesia de Arca. De imediato nos salta à mente a celebrada “Pedra de Arca”. É esta um valioso monumento da cultura megalítica, não só no âmbito concelhio, mas ainda no da região de Lafões e de toda a Beira. Depois, porque o cenário natural que a envolve tem um encanto que bem justi�ca que José Júlio César, ilustre �lho que foi de S. João do Monte, tenha considerado o Caramulo como a “mais linda Serra de Portugal”. Acerca desta e de outras construções megalíti-cas, o melhor é citarmos, com a devida vénia, a palavra autorizada de Monsenhor Celso Tava-res da Silva, saudoso pároco da nossa vila, no número relativo ao 4º trimestre de 1977 da revista “Beira Alta”, editada pela Assembleia Distrital de Viseu: “Sabe-se que não passavam de sepulturas coletivas, para nelas se inumarem os cadáveres de tribos muito primitivas, junto dos quais se colocavam os objetos usados em vida ou as suas reproduções votivas, bem como os vasos

destinados a oferendas rituais. (…) A nossa imaginação, por mais engenhosa que seja, queda-se assombrada perante o esforço gigantesco que o homem de então, servido apenas das mais rudimentares técni-cas, houve que empregar para arrastar e erguer pedras com doze e mais toneladas, a �m de construir a morada dos mortos, quando para se abrigar não possuía mais do que a frágil choupana de ramagens ou a anfractuosidade das fragas.Só a força (…) conduzida já pela certeza da espiritualidade, a mesma, a�nal, que levantou as pirâmides do Egito ou as grandes catedrais góticas, poderá ter constituído o dinamismo criador de tão remota e grandiosa civilização”. É fácil o acesso à anta de Arca. Se o leitor vier pela estrada que desce de Varzielas para Para-nho, mais ou menos a meia distância, tome à direita a estrada �orestal, junto à antiga Casa do Guarda, atravesse o frondoso parque do

Carvalhedo da Gândara, uma autêntica joia botânica do nosso Município. Cerca de mil metros volvidos, deparar-se-lhe-á este bem conhecido dólmen que, só por si, bem justi�-caria a visita. Mas continue pela estrada que segue para o campo de futebol, ali bem perto, ladeie a escola primária e suba ao “Bico do Ou-teiro”, um lindo miradouro onde o são bairrismo e a fé �zeram construir um pequenino mas belo templo dedicado à Senhora da Paz, a abençoar o casario e os campos da terra progressiva de Paranho de Arca. Depois retome a mesma estrada em direção à Urgueira. À entrada da povoação corte à direita, subindo poucas centenas de metros. Encon-trará o posto de vigia �orestal, mais um palco encantador a prender-lhe os olhos e o coração. Com um vasto horizonte à sua volta, ali está, quase a seus pés, no fundo de uma cova dotada de autêntico microclima, a típica aldeia de Covelo, rodeada de campos mimosos, qual oásis bendito neste belo recôncavo da Serra.

Prof. Manuel Lopes Martinho

Inscrições abertas para o Projeto FicActivo

O projeto FicActivo tem vindo a aumentar o seu número de participantes ao longo dos anos, contando, atualmente, com cerca de oitenta partici-pantes, divididos em quatro grupos. Neste momento existem aulas de Ginástica de Manutenção/Recreação no Cine-Teatro Dr. Morgado de Oliveira de Frades, de 2ª a 5ª feira, das 10h00 às 11h30 e aulas de Hidroginástica na Piscina Municipal de Oliveira de Frades também, de 2ª a 5ª feira, mas num horário diferente, das 9h30 às 10h15.De relembrar que este projeto é destinado aos munícipes com idades iguais ou superiores a 55 anos do concelho e tem como objetivo promover um momento de diversão aliado ao bem-estar físico dos munícipes.

Inscrições Piscina Municipal de Oliveira de Frades (232760303)

Exposição de Nuno Nascimento no Museu Municipal

Está patente no Museu Municipal de Oliveira de Frades, a Exposição de trabalhos em madeira, da autoria de Nuno Nascimento, até ao próximo dia 8 de janeiro de 2012.Esta exposição mostra assim o talento que o autor evidencia através da sua arte em diver-sos trabalhos feitos, manualmente, em madeira, “dando novas formas ao que até então eram apenas troncos e raízes perdidas duma imensa e muito respeitável �oresta”.

“Energybus” visitou o concelho de Oliveira de Frades

A Exposição Itinerante “Energybus”, da EDP, visitou o concelho de Oliveira de Frades entre os dias 26 e 29 de novembro. O Autocarro �cou estacionado na Praça Luis Bandeira (em frente ao Museu Municipal), tendo recebido estudantes de diversos níveis de ensino e a comunidade local.“O Energybus é um projeto desenvolvido pela EDP para levar a todos os cidadãos o conhecimento da E�ciência Energética, utili-zando diferentes linguagens, para responder aos diferentes públicos: crianças, jovens e adultos. Através de suportes de comunicação interativos e experienciais, todos podem tomar contacto com os temas: produção e transformação de energia, e�ciência energé-tica, energias renováveis, para adotarem comportamentos mais e�cientes e amigos do ambiente”. Este projeto que está a percorrer pelo país desde o último trimestre deste ano, vai con-tinuar a fazê-lo até ao �nal do ano de 2012, seguindo assim para outros concelhos.

Prémio Nacional paraAgrupamento de Escolas de Oliveira de Frades

O Agrupamento de Escolas de Oliveira de Frades tem razões para estar em festa pois acaba de receber um Prémio Nacional, atribuído pela Fundação Montepio, no valor de € 25000, que consagra a escolha do Projeto apresentado a concurso “ESCOLA SUSTEN-TÁVEL, DOIS ES(PASSOS) EM FRENTE” como um dos melhores do País.O júri, constituído por individualidades ligadas ao Ensino e Cultura, onde constam três minis-tros da Educação (David Justino, Isabel Alçada e Nuno Crato) considerou o Projeto apresen-tado como inovador e exequível, ao mesmo tempo que o considera um exemplo a seguir, dada a sua integração nas políticas de proteção do ambiente.O Projeto do nosso Agrupamento de Escolas desenvolve-se em duas vertentes: uma de índole ambiental e outra de teor relacional, ou seja: uma privilegia a Natureza e a outra incide

sobre o relacionamento humano, nas suas práticas inter geracionais. Assim, a Escola Sede do Agrupamento propõe-se diminuir a emissão de CO2 para a atmosfera, através do controlo do consumo de energia e ainda produzir energia limpa para parte do seu con-sumo, recorrendo à montagem de painéis foto-voltaicos, sobre o edifício, em obras, cuja cons-trução está mais adiantada. É um projeto pioneiro que, no futuro pode ser replicado noutras situações de requali�cação e amplia-ção de equipamentos públicos. Neste âmbito, será criada a Plataforma “Be Green . aeof . pt” que funcionará como incubadora de ideias, ações e projetos. Este é um PASSO do projeto. O outro PASSO tem a ver com a recuperação do relacionamento entre as várias gerações de Alunos e Professores que frequentaram a atual Escola sede e que podem ser uma mais valia para os atuais, e antigos alunos e professores, pondo à sua disposição a sua experiência pro�ssional, o seu percurso académico, a sua visão do mundo e da vida, sob a perspetiva das suas vivências pessoais. Propõe-se um inter-câmbio de gerações, funcionando numa plata-

forma, também a criar, em que atuais e novos alunos e professores possam aceder e que possa evoluir para a constituição, num futuro próximo, de uma associação formal de contato inter geracional que será enriquecedora para todos!Este Projeto, que fomos convidados a apresen-tar devido aos bons resultados da Escola, foi executado por uma equipa constituída pelos docentes: Cláudia Romão, Francisco Matos, Hugo Morgado, Maria Dulce Martinho e Sandra Machado.Não vai ser fácil, também, proceder à imple-mentação deste(s) Projeto(s) e, como tal, conta-mos com a colaboração da Comunidade extra escolar e escolar, da Direção da Escola e da Parque Escolar, como dona da obra em curso no Agrupamento, bem como das Instituições locais, Autarquia e Empresas para nos ajuda-rem, com o seu conhecimento e experiência, a edi�car este projeto que, desde início, acarinhá-mos com toda a dedicação, esforço e elevado espírito de missão.

Francisco Matos (Coordenador do Projeto)

Entrevista com…Sera�m Oliveira Soares Provedor da Misericórdia Nossa Sra. dos Milagres

1 - Sendo a Misericórdia uma Instituição particu-lar de Solidariedade Social, que valências podemos encontrar no apoio que presta à comu-nidade?

Fundada em 1929 a Misericórdia tem vindo a crescer notoriamente alargando a sua área de intervenção junto da comunidade local sendo as áreas de maior destaque: o apoio à infância, o apoio aos idosos e saúde. A Misericórdia iniciou a sua atividade na área de saúde através do Hospi-tal onde se faziam pequenas cirurgias, interna-mento e tratamentos diversos. Nos anos 70, o hospital foi entregue à administração estatal mas foi apenas com a saída do Centro de Saúde para as novas instalações em 2003 que a instituição decidiu enveredar e apostar novamente na área da saúde através da criação de uma Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI), com 16 camas na longa duração e 8 camas na média duração e consultas de especialidade.Esta é a valência mais recente mas para além desta, a instituição possui uma Creche, um Jardim de Infância, um ATL, um Lar, 9 unidades

residenciais e 2 Centros de Dia e 2 Serviços de Apoio Domiciliário. Em 2001 a Misericórdia apre-sentou candidatura ao Programa de Apoio Inte-grado a Idosos (PAII) para o Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) de Ribeiradio e em 2004 cele-brou acordo de cooperação para um Serviço de Apoio Domiciliário em Oliveira de Frades respon-dendo deste modo às solicitações desta institu-ição. Em 2005, a creche sofreu obras de remo-delação e ampliação do espaço através de uma candidatura ao PODFS, permitindo deste modo o alargamento da sua capacidade e melhorar a qualidade dos serviços.Simultaneamente ao aumento das respostas sociais, foi necessário investir e aumentar os recursos humanos e igualmente proporcionar--lhes formação, investir em meios de transportes de apoio às valências tendo sido adquiridas nos últimos 7 anos, 6 carrinhas para o Apoio Domici-liário, 2 carrinhas de 9 lugares, uma delas, adap-tada para transporte de cadeiras de rodas e este ano adquirimos também um autocarro de 28 lugares para as nossas crianças e idosos poderem passear de forma mais regular e confortável uma vez que o nosso anterior auto-carro já era antigo e obsoleto.

2 - Neste momento quantos utentes tem a

Misericórdia?

Entre crianças e idosos apoiados nas nossas valências a instituição tem atualmente 323 utentes. Estes encontram-se distribuídos da seguinte maneira: 52 em creche, 71 no Jardim de Infância, 7 no ATL, 25 no SAD de Ribeiradio, 18 no Centro de Dia de Ribeiradio, 48 no SAD de Oliveira de Frades, 6 no Centro de Dia de Oliveira de Frades, 60 utentes no lar, 12 nas unidades residenciais e �nalmente 24 utentes na UCCI.

3 - Atualmente estamos a viver uma crise económica que está fortemente a abalar o país. Como está a Misericórdia a enfrentá-la? Quais têm sido as principais di�culdades?

Estamos obviamente expectantes a aguardar as novas diretrizes para as instituições de solidarie-dade social. Ouve-se falar em cortes, alguns não passaram de rumores mas julgo que não havendo cortes o desbloqueio de verbas vai ser mais difícil se não mesmo nulo. Algumas insti-tuições estão na iminência de encerrar face às di�culdades cada vez maiores. A nossa em particular, já há alguns anos vive di�culdades nomeadamente nos serviços de apoio domici-liário e Centro de Dia de Ribeiradio para as quais

tem apenas acordo de cooperação para 31 utentes estando em extra acordo 60 utentes, quer isto dizer que estes não recebem qualquer apoio da segurança social. A instituição conta apenas com as comparticipações familiares que não chegam para superar as despesas estando estas valências a dar prejuízos que têm vindo obviamente a acumular. Por parte da Segurança Social, veio o parecer favorável ao alargamento do acordo de cooperação mas a verba ainda não foi desbloqueada. Esta é uma realidade que nos preocupa pois se até ao momento não nos foi concedido o apoio �nanceiro temo que nos próximos tempos isso não se venha a concreti-zar. Com os aumentos generalizados, a institui-ção vai enfrentar sérias di�culdades agravadas com o facto dos nossos idosos, com baixos rendi-mentos, e elevadas despesas na saúde, nomea-damente medicação com cortes nas compartici-pações, não poderem contribuir mais na com-participação familiar. Em algumas situações, vi-me obrigado a baixar as comparticipações caso contrário os nossos utentes/famílias, também não têm forma de fazer face às despe-sas. A instituição tudo faz para que nada falte aos utentes mas esta é uma tarefa que não tem sido nada fácil. No dia a dia a instituição procura reduzir despesa mas não há muito onde cortar

sob pena de afetar a qualidade dos serviços e isso é o que não pretendemos.

4 – Em que medida a entreajuda entre institui-ções (Câmara, Misericórdia, Segurança Social, etc) permitem um maior apoio nesta fase?

Neste momento toda a ajuda é bem-vinda mas as di�culdades inerentes à crise que se vive não são sentidas exclusivamente pelas instituições de solidariedade social, mas por todas as insti-tuições sendo as instituições públicas as princi-pais lesadas. Assim sendo, se estas próprias lutam contra as suas próprias di�culdades não lhes restará grande margem de manobra para dar apoio e neste caso à misericórdia, por muita vontade que tenham. No entanto, é neste momento de di�culdade geral que as institui-ções devem articular esforços e recursos de modo a rentabilizar recursos e reduzir provavel-mente os custos. No que concerne ao apoio direto à nossa misericórdia, não posso deixar de salientar o apoio da segurança social na distri-buição de géneros alimentares aos nossos utentes mais desfavorecidos e que de certa maneira ajudam a contrabalançar as despesas que são muitas. No futuro, espero que a segu-rança social possa alargar efetivamente o apoio

�nanceiro nas respostas de apoio domiciliário. Relativamente à Câmara Municipal, a misericór-dia é parceira na Rede Social onde efetivamente há um empenho no sentido de concertação de esforços de todos os parceiros envolvidos mas também das outras instituições e organizações no sentido de continuar a promover ações que visem melhorar a qualidade de vida dos residen-tes do concelho. As relações entre estas enti-dades são salutares e estou certo de poder continuar a contar com o apoio da Câmara Municipal.

5 - Está previsto para breve a construção de um novo espaço (Lar) na Freguesia de Ribeiradio. Este projeto vem assim fazer face às necessidades do concelho?

Acredito que sim, pelo menos foi esse o objetivo que esteve na base para o seguimento deste projeto. Aproveitamos a infraestrutura já exis-tente para integrar mais esta resposta social que julgo ser bené�ca para a população e freguesias visto que contribuirá para dar outro impulso à freguesia onde está localizada mas também às freguesias limítrofes. É de lembrar que a criação desta valência vai também trazer novas oportuni-dades de emprego. O facto também de ser uma

extensão das valências já existentes irá contri-buir para incrementar novas dinâmicas na insti-tuição. Considero também que na aprovação da candidatura teve relevância o facto de este lar se integrar na infraestrutura já existente contri-buindo deste modo para reduzir os custos da obra. Atualmente, aguardamos o início das obras deste lar que terá a capacidade para 15 utentes, número que consideramos su�ciente para colmatar as necessidades do concelho. No entanto, receio que no futuro possa haver di�cul-dades em protocolar esta resposta social pelos motivos já apontados e que se prendem com o facto do país neste momento não ter dinheiro. Tal situação deixar-me-ia muito desapontado e amargurado.

6 - No futuro, quais são os novos projetos, ideias e objetivos da Misericórdia?

Obviamente que a instituição continua sempre a alimentar o objetivo de aumentar os serviços proporcionando um leque diversi�cado nas respostas de modo a melhor garantir a satisfação das necessidades da comunidade na qual se insere. Neste momento, face à conjuntura atual, receio que os objetivos não passem apenas de sonhos. No entanto e sem esmorecer, preten-

demos avançar para mais um projeto social a ser construído em terreno contíguo às instalações da UCCI. Neste momento, estamos apenas a aguardar diretrizes mais concretas no que concerne a programas de apoio �nanceiro de forma a podermos avançar com a candidatura uma vez que o projeto já existe. Brevemente, estamos a contar com a concretização efetiva das convenções para a �sioterapia uma vez que também já recebemos a con�rmação positiva. Outros projetos surgirão se houver condições para tal, pois neste momento há que ter cautela para que não se corram riscos de fazer investi-mentos pesados ou insustentáveis para a insti-tuição em projetos que inclusivamente se podem tornar inviáveis no futuro. No entanto, estaremos sempre atentos a novas oportuni-dades que possam trazer benefício direto à insti-tuição, utentes e comunidade em geral.

Entrevista com…Sera�m Oliveira Soares Provedor da Misericórdia Nossa Sra. dos Milagres

1 - Sendo a Misericórdia uma Instituição particu-lar de Solidariedade Social, que valências podemos encontrar no apoio que presta à comu-nidade?

Fundada em 1929 a Misericórdia tem vindo a crescer notoriamente alargando a sua área de intervenção junto da comunidade local sendo as áreas de maior destaque: o apoio à infância, o apoio aos idosos e saúde. A Misericórdia iniciou a sua atividade na área de saúde através do Hospi-tal onde se faziam pequenas cirurgias, interna-mento e tratamentos diversos. Nos anos 70, o hospital foi entregue à administração estatal mas foi apenas com a saída do Centro de Saúde para as novas instalações em 2003 que a instituição decidiu enveredar e apostar novamente na área da saúde através da criação de uma Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI), com 16 camas na longa duração e 8 camas na média duração e consultas de especialidade.Esta é a valência mais recente mas para além desta, a instituição possui uma Creche, um Jardim de Infância, um ATL, um Lar, 9 unidades

residenciais e 2 Centros de Dia e 2 Serviços de Apoio Domiciliário. Em 2001 a Misericórdia apre-sentou candidatura ao Programa de Apoio Inte-grado a Idosos (PAII) para o Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) de Ribeiradio e em 2004 cele-brou acordo de cooperação para um Serviço de Apoio Domiciliário em Oliveira de Frades respon-dendo deste modo às solicitações desta institu-ição. Em 2005, a creche sofreu obras de remo-delação e ampliação do espaço através de uma candidatura ao PODFS, permitindo deste modo o alargamento da sua capacidade e melhorar a qualidade dos serviços.Simultaneamente ao aumento das respostas sociais, foi necessário investir e aumentar os recursos humanos e igualmente proporcionar--lhes formação, investir em meios de transportes de apoio às valências tendo sido adquiridas nos últimos 7 anos, 6 carrinhas para o Apoio Domici-liário, 2 carrinhas de 9 lugares, uma delas, adap-tada para transporte de cadeiras de rodas e este ano adquirimos também um autocarro de 28 lugares para as nossas crianças e idosos poderem passear de forma mais regular e confortável uma vez que o nosso anterior auto-carro já era antigo e obsoleto.

2 - Neste momento quantos utentes tem a

Misericórdia?

Entre crianças e idosos apoiados nas nossas valências a instituição tem atualmente 323 utentes. Estes encontram-se distribuídos da seguinte maneira: 52 em creche, 71 no Jardim de Infância, 7 no ATL, 25 no SAD de Ribeiradio, 18 no Centro de Dia de Ribeiradio, 48 no SAD de Oliveira de Frades, 6 no Centro de Dia de Oliveira de Frades, 60 utentes no lar, 12 nas unidades residenciais e �nalmente 24 utentes na UCCI.

3 - Atualmente estamos a viver uma crise económica que está fortemente a abalar o país. Como está a Misericórdia a enfrentá-la? Quais têm sido as principais di�culdades?

Estamos obviamente expectantes a aguardar as novas diretrizes para as instituições de solidarie-dade social. Ouve-se falar em cortes, alguns não passaram de rumores mas julgo que não havendo cortes o desbloqueio de verbas vai ser mais difícil se não mesmo nulo. Algumas insti-tuições estão na iminência de encerrar face às di�culdades cada vez maiores. A nossa em particular, já há alguns anos vive di�culdades nomeadamente nos serviços de apoio domici-liário e Centro de Dia de Ribeiradio para as quais

tem apenas acordo de cooperação para 31 utentes estando em extra acordo 60 utentes, quer isto dizer que estes não recebem qualquer apoio da segurança social. A instituição conta apenas com as comparticipações familiares que não chegam para superar as despesas estando estas valências a dar prejuízos que têm vindo obviamente a acumular. Por parte da Segurança Social, veio o parecer favorável ao alargamento do acordo de cooperação mas a verba ainda não foi desbloqueada. Esta é uma realidade que nos preocupa pois se até ao momento não nos foi concedido o apoio �nanceiro temo que nos próximos tempos isso não se venha a concreti-zar. Com os aumentos generalizados, a institui-ção vai enfrentar sérias di�culdades agravadas com o facto dos nossos idosos, com baixos rendi-mentos, e elevadas despesas na saúde, nomea-damente medicação com cortes nas compartici-pações, não poderem contribuir mais na com-participação familiar. Em algumas situações, vi-me obrigado a baixar as comparticipações caso contrário os nossos utentes/famílias, também não têm forma de fazer face às despe-sas. A instituição tudo faz para que nada falte aos utentes mas esta é uma tarefa que não tem sido nada fácil. No dia a dia a instituição procura reduzir despesa mas não há muito onde cortar

sob pena de afetar a qualidade dos serviços e isso é o que não pretendemos.

4 – Em que medida a entreajuda entre institui-ções (Câmara, Misericórdia, Segurança Social, etc) permitem um maior apoio nesta fase?

Neste momento toda a ajuda é bem-vinda mas as di�culdades inerentes à crise que se vive não são sentidas exclusivamente pelas instituições de solidariedade social, mas por todas as insti-tuições sendo as instituições públicas as princi-pais lesadas. Assim sendo, se estas próprias lutam contra as suas próprias di�culdades não lhes restará grande margem de manobra para dar apoio e neste caso à misericórdia, por muita vontade que tenham. No entanto, é neste momento de di�culdade geral que as institui-ções devem articular esforços e recursos de modo a rentabilizar recursos e reduzir provavel-mente os custos. No que concerne ao apoio direto à nossa misericórdia, não posso deixar de salientar o apoio da segurança social na distri-buição de géneros alimentares aos nossos utentes mais desfavorecidos e que de certa maneira ajudam a contrabalançar as despesas que são muitas. No futuro, espero que a segu-rança social possa alargar efetivamente o apoio

�nanceiro nas respostas de apoio domiciliário. Relativamente à Câmara Municipal, a misericór-dia é parceira na Rede Social onde efetivamente há um empenho no sentido de concertação de esforços de todos os parceiros envolvidos mas também das outras instituições e organizações no sentido de continuar a promover ações que visem melhorar a qualidade de vida dos residen-tes do concelho. As relações entre estas enti-dades são salutares e estou certo de poder continuar a contar com o apoio da Câmara Municipal.

5 - Está previsto para breve a construção de um novo espaço (Lar) na Freguesia de Ribeiradio. Este projeto vem assim fazer face às necessidades do concelho?

Acredito que sim, pelo menos foi esse o objetivo que esteve na base para o seguimento deste projeto. Aproveitamos a infraestrutura já exis-tente para integrar mais esta resposta social que julgo ser bené�ca para a população e freguesias visto que contribuirá para dar outro impulso à freguesia onde está localizada mas também às freguesias limítrofes. É de lembrar que a criação desta valência vai também trazer novas oportuni-dades de emprego. O facto também de ser uma

extensão das valências já existentes irá contri-buir para incrementar novas dinâmicas na insti-tuição. Considero também que na aprovação da candidatura teve relevância o facto de este lar se integrar na infraestrutura já existente contri-buindo deste modo para reduzir os custos da obra. Atualmente, aguardamos o início das obras deste lar que terá a capacidade para 15 utentes, número que consideramos su�ciente para colmatar as necessidades do concelho. No entanto, receio que no futuro possa haver di�cul-dades em protocolar esta resposta social pelos motivos já apontados e que se prendem com o facto do país neste momento não ter dinheiro. Tal situação deixar-me-ia muito desapontado e amargurado.

6 - No futuro, quais são os novos projetos, ideias e objetivos da Misericórdia?

Obviamente que a instituição continua sempre a alimentar o objetivo de aumentar os serviços proporcionando um leque diversi�cado nas respostas de modo a melhor garantir a satisfação das necessidades da comunidade na qual se insere. Neste momento, face à conjuntura atual, receio que os objetivos não passem apenas de sonhos. No entanto e sem esmorecer, preten-

demos avançar para mais um projeto social a ser construído em terreno contíguo às instalações da UCCI. Neste momento, estamos apenas a aguardar diretrizes mais concretas no que concerne a programas de apoio �nanceiro de forma a podermos avançar com a candidatura uma vez que o projeto já existe. Brevemente, estamos a contar com a concretização efetiva das convenções para a �sioterapia uma vez que também já recebemos a con�rmação positiva. Outros projetos surgirão se houver condições para tal, pois neste momento há que ter cautela para que não se corram riscos de fazer investi-mentos pesados ou insustentáveis para a insti-tuição em projetos que inclusivamente se podem tornar inviáveis no futuro. No entanto, estaremos sempre atentos a novas oportuni-dades que possam trazer benefício direto à insti-tuição, utentes e comunidade em geral.

Entrevista com…Sera�m Oliveira Soares Provedor da Misericórdia Nossa Sra. dos Milagres

1 - Sendo a Misericórdia uma Instituição particu-lar de Solidariedade Social, que valências podemos encontrar no apoio que presta à comu-nidade?

Fundada em 1929 a Misericórdia tem vindo a crescer notoriamente alargando a sua área de intervenção junto da comunidade local sendo as áreas de maior destaque: o apoio à infância, o apoio aos idosos e saúde. A Misericórdia iniciou a sua atividade na área de saúde através do Hospi-tal onde se faziam pequenas cirurgias, interna-mento e tratamentos diversos. Nos anos 70, o hospital foi entregue à administração estatal mas foi apenas com a saída do Centro de Saúde para as novas instalações em 2003 que a instituição decidiu enveredar e apostar novamente na área da saúde através da criação de uma Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI), com 16 camas na longa duração e 8 camas na média duração e consultas de especialidade.Esta é a valência mais recente mas para além desta, a instituição possui uma Creche, um Jardim de Infância, um ATL, um Lar, 9 unidades

residenciais e 2 Centros de Dia e 2 Serviços de Apoio Domiciliário. Em 2001 a Misericórdia apre-sentou candidatura ao Programa de Apoio Inte-grado a Idosos (PAII) para o Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) de Ribeiradio e em 2004 cele-brou acordo de cooperação para um Serviço de Apoio Domiciliário em Oliveira de Frades respon-dendo deste modo às solicitações desta institu-ição. Em 2005, a creche sofreu obras de remo-delação e ampliação do espaço através de uma candidatura ao PODFS, permitindo deste modo o alargamento da sua capacidade e melhorar a qualidade dos serviços.Simultaneamente ao aumento das respostas sociais, foi necessário investir e aumentar os recursos humanos e igualmente proporcionar--lhes formação, investir em meios de transportes de apoio às valências tendo sido adquiridas nos últimos 7 anos, 6 carrinhas para o Apoio Domici-liário, 2 carrinhas de 9 lugares, uma delas, adap-tada para transporte de cadeiras de rodas e este ano adquirimos também um autocarro de 28 lugares para as nossas crianças e idosos poderem passear de forma mais regular e confortável uma vez que o nosso anterior auto-carro já era antigo e obsoleto.

2 - Neste momento quantos utentes tem a

Misericórdia?

Entre crianças e idosos apoiados nas nossas valências a instituição tem atualmente 323 utentes. Estes encontram-se distribuídos da seguinte maneira: 52 em creche, 71 no Jardim de Infância, 7 no ATL, 25 no SAD de Ribeiradio, 18 no Centro de Dia de Ribeiradio, 48 no SAD de Oliveira de Frades, 6 no Centro de Dia de Oliveira de Frades, 60 utentes no lar, 12 nas unidades residenciais e �nalmente 24 utentes na UCCI.

3 - Atualmente estamos a viver uma crise económica que está fortemente a abalar o país. Como está a Misericórdia a enfrentá-la? Quais têm sido as principais di�culdades?

Estamos obviamente expectantes a aguardar as novas diretrizes para as instituições de solidarie-dade social. Ouve-se falar em cortes, alguns não passaram de rumores mas julgo que não havendo cortes o desbloqueio de verbas vai ser mais difícil se não mesmo nulo. Algumas insti-tuições estão na iminência de encerrar face às di�culdades cada vez maiores. A nossa em particular, já há alguns anos vive di�culdades nomeadamente nos serviços de apoio domici-liário e Centro de Dia de Ribeiradio para as quais

tem apenas acordo de cooperação para 31 utentes estando em extra acordo 60 utentes, quer isto dizer que estes não recebem qualquer apoio da segurança social. A instituição conta apenas com as comparticipações familiares que não chegam para superar as despesas estando estas valências a dar prejuízos que têm vindo obviamente a acumular. Por parte da Segurança Social, veio o parecer favorável ao alargamento do acordo de cooperação mas a verba ainda não foi desbloqueada. Esta é uma realidade que nos preocupa pois se até ao momento não nos foi concedido o apoio �nanceiro temo que nos próximos tempos isso não se venha a concreti-zar. Com os aumentos generalizados, a institui-ção vai enfrentar sérias di�culdades agravadas com o facto dos nossos idosos, com baixos rendi-mentos, e elevadas despesas na saúde, nomea-damente medicação com cortes nas compartici-pações, não poderem contribuir mais na com-participação familiar. Em algumas situações, vi-me obrigado a baixar as comparticipações caso contrário os nossos utentes/famílias, também não têm forma de fazer face às despe-sas. A instituição tudo faz para que nada falte aos utentes mas esta é uma tarefa que não tem sido nada fácil. No dia a dia a instituição procura reduzir despesa mas não há muito onde cortar

sob pena de afetar a qualidade dos serviços e isso é o que não pretendemos.

4 – Em que medida a entreajuda entre institui-ções (Câmara, Misericórdia, Segurança Social, etc) permitem um maior apoio nesta fase?

Neste momento toda a ajuda é bem-vinda mas as di�culdades inerentes à crise que se vive não são sentidas exclusivamente pelas instituições de solidariedade social, mas por todas as insti-tuições sendo as instituições públicas as princi-pais lesadas. Assim sendo, se estas próprias lutam contra as suas próprias di�culdades não lhes restará grande margem de manobra para dar apoio e neste caso à misericórdia, por muita vontade que tenham. No entanto, é neste momento de di�culdade geral que as institui-ções devem articular esforços e recursos de modo a rentabilizar recursos e reduzir provavel-mente os custos. No que concerne ao apoio direto à nossa misericórdia, não posso deixar de salientar o apoio da segurança social na distri-buição de géneros alimentares aos nossos utentes mais desfavorecidos e que de certa maneira ajudam a contrabalançar as despesas que são muitas. No futuro, espero que a segu-rança social possa alargar efetivamente o apoio

�nanceiro nas respostas de apoio domiciliário. Relativamente à Câmara Municipal, a misericór-dia é parceira na Rede Social onde efetivamente há um empenho no sentido de concertação de esforços de todos os parceiros envolvidos mas também das outras instituições e organizações no sentido de continuar a promover ações que visem melhorar a qualidade de vida dos residen-tes do concelho. As relações entre estas enti-dades são salutares e estou certo de poder continuar a contar com o apoio da Câmara Municipal.

5 - Está previsto para breve a construção de um novo espaço (Lar) na Freguesia de Ribeiradio. Este projeto vem assim fazer face às necessidades do concelho?

Acredito que sim, pelo menos foi esse o objetivo que esteve na base para o seguimento deste projeto. Aproveitamos a infraestrutura já exis-tente para integrar mais esta resposta social que julgo ser bené�ca para a população e freguesias visto que contribuirá para dar outro impulso à freguesia onde está localizada mas também às freguesias limítrofes. É de lembrar que a criação desta valência vai também trazer novas oportuni-dades de emprego. O facto também de ser uma

extensão das valências já existentes irá contri-buir para incrementar novas dinâmicas na insti-tuição. Considero também que na aprovação da candidatura teve relevância o facto de este lar se integrar na infraestrutura já existente contri-buindo deste modo para reduzir os custos da obra. Atualmente, aguardamos o início das obras deste lar que terá a capacidade para 15 utentes, número que consideramos su�ciente para colmatar as necessidades do concelho. No entanto, receio que no futuro possa haver di�cul-dades em protocolar esta resposta social pelos motivos já apontados e que se prendem com o facto do país neste momento não ter dinheiro. Tal situação deixar-me-ia muito desapontado e amargurado.

6 - No futuro, quais são os novos projetos, ideias e objetivos da Misericórdia?

Obviamente que a instituição continua sempre a alimentar o objetivo de aumentar os serviços proporcionando um leque diversi�cado nas respostas de modo a melhor garantir a satisfação das necessidades da comunidade na qual se insere. Neste momento, face à conjuntura atual, receio que os objetivos não passem apenas de sonhos. No entanto e sem esmorecer, preten-

demos avançar para mais um projeto social a ser construído em terreno contíguo às instalações da UCCI. Neste momento, estamos apenas a aguardar diretrizes mais concretas no que concerne a programas de apoio �nanceiro de forma a podermos avançar com a candidatura uma vez que o projeto já existe. Brevemente, estamos a contar com a concretização efetiva das convenções para a �sioterapia uma vez que também já recebemos a con�rmação positiva. Outros projetos surgirão se houver condições para tal, pois neste momento há que ter cautela para que não se corram riscos de fazer investi-mentos pesados ou insustentáveis para a insti-tuição em projetos que inclusivamente se podem tornar inviáveis no futuro. No entanto, estaremos sempre atentos a novas oportuni-dades que possam trazer benefício direto à insti-tuição, utentes e comunidade em geral.

Dia de S. Martinho assinalado

O Dia de S. Martinho foi comemorado em diversas localidades do concelho por várias associações, tais como a Associação Lendas e Aventuras, o Agrupamento de Escuteiros de Oliveira de Frades, a ACROF, o Grupo de Cate-quese de Oliveira de Frades, a Associação Académica de Santa Cruz e a Associação Cultural e Recreativa de Virela. Este dia traduziu-se assim num momento de partilha e convívio, onde não faltaram as tradicionais castanhas assadas e a boa disposição.

Encontro de Carros Antigos e Jantar convívio decorreu com êxito

No dia 26 de novembro decorreu um encon-tro de carros antigos e um jantar convívio, organizado pela Associação Cultural e Recreativa de Jovens de Vilarinho. Estes even-tos tiveram como principal objetivo a anga-riação de fundos para a construção da sede, tão desejada pela comunidade local.

Reunião de Câmara de 10 de novem-bro de 2011

1 -PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA2 -APROVAÇÃO DA ATA DA REUNIÃO ANTERIORAprovada, por unanimidade.3 -RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIAConhecimento.4 -PAGAMENTOSConhecimento.5 -Gestão do Parque Desportivo Municipal 6 -Lote 146 da ZIOF – Ocupado pela �rma “Toscca”Revogar a deliberação da reunião de Câmara de 27-07-2007, relativa à atribuição de lotes à “Toscca” e a atribuir os lotes n.os 145 e 146 à �rma “Toscca, L.da”, com a área total de 5885 m2, ao preço de 10,00€/m2 (dez euros/m2), por unanimidade.7 -Informação n.º 44/2011 GAS: Isenção do pagamento da refeição e do prolongamento de horárioConcordar com a informação e isentar a referida família do pagamento do valor da refeição da criança Ruben Almeida e isentar do pagamento das mensalidades (prolongamento de horário e refeição) a criança Marco Lopes, desde que não ocorram alterações económicas, por unanimidade.8 -Informação n.º 45/2011 GAS: Isenção do pagamento da refeiçãoConcordar com informação e isentar a referida família do pagamento do valor das refeições das crianças Anastacia e Madalena, desde setembro a dezembro de 2011, por unanimidade.9 -Informação n.º 46/2011 GAS: Atribuição do valor da rendaConcordar com a informação e aprovar o valor da renda referido, por unanimidade.10 -Comemoração do Dia do Município: Homenagem - Melhor Aluno residente no ConcelhoAtribuir o valor de 1.000,00 € (mil euros) à aluna Viktorya Lizanets, no âmbito da comemoração do feriado municipal, por unanimidade.11 -Rati�cação do Parecer de Compropriedade relativo à Informação n.º 242/2011Rati�cado, por unanimidade.12 -Rati�cação do Parecer de Compropriedade relativo à Informação n.º 247/2011Rati�cado, por unanimidade.

13 -Aprovação de instalação de empresaDar parecer favorável à implantação em causa, que deve respeitar os condicionalismos impostos pelo PDM e demais legislação especí�ca aplicada, considerando o empreendimento de indiscutível interesse económico para o Concelho, por unanimidade.14 -Exercício do Direito de Preferência em Processo de Alienação de AçõesNão adquirir ações, por não estar interessada no aumento da sua posição no capital da empresa, por unanimidade.15 -Desnível Bar: Pedido de alargamento de horárioAutorizado, por unanimidade.16 -Construção da via estruturante – 1.ª fase (alteração de áreas de aquisição de parcelas)Concordar com a informação técnica e aprovar a proposta do Senhor Presidente, adquirindo o terreno utilizado para os taludes da estrada pelo valor de 5,00€ (cinco euros/m2 ), por unanimidade. Assim, ao valor aprovado na Reunião de Câmara de 12.05.2011 e constante da informa-ção n.º 105/2011 acresce o montante de 4.800,00€ (quatro mil e oitocen-tos euros).17 -Aquisição de terreno: Carlos Alberto SilvaAprovar o acordo apresentado (no seguimento do deliberado a 25.08.2011), devendo o mesmo ser assinado por ambas as partes, e sendo o pagamento faseado em quatro pagamentos de dois em dois meses, sendo o primeiro em fevereiro de 2012, por unanimidade.

CONHECIMENTO:1 -Obras em ExecuçãoConhecimento.2 -Circular 149/2011 ANMP: Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2012Conhecimento.

Reunião de Câmara de 24 de novem-bro de 2011

1 -PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA2 -APROVAÇÃO DA ATA DA REUNIÃO ANTERIORAprovada, por unanimidade.3 -RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIAConhecimento.4 -PAGAMENTOSConhecimento.5 -Alteração da data próxima Reunião de Câmara, por coincidir com o Feriado – Imaculada ConceiçãoA reunião foi adiada para o dia 15 de dezembro, quinta-feira, às 09:00 horas, por unanimidade.6 -Exercício do Direito de Preferência em Processo de Alienação de AçõesNão adquirir ações por não estar interessada no aumento da sua posição no capital da empresa, por unanimidade.7 -Escola Secundária de Vouzela: Pedido de Parceria para a realização de EstágioAutorizar a realização dos dois estágios (formação em contexto de trabalho) solicitados, por unanimidade.8 -Venda de terrenos na ZIOF à “Granimundo” – Rati�cação de Despacho Rati�cado, por unanimidade.9 -Regulamento do IV Concurso de Montras de Natal de Oliveira de Frades: Rati�caçãoRati�cado, por unanimidade.10 -ACROF: Cedência das instalações da Escola Básica n.º 1: Rati�caçãoRati�cada, por unanimidade.11 -Empréstimo Quadro (BEI): Amp. Req. ZIOF (Pav. Saneamento, Passeios, Depósitos/Reservatórios, Conduta Elevatória e Rep. Açudes) – 362.123,00€A Câmara deliberou, por unanimidade, concordar com a informação técnica; aprovar a contratação do empréstimo nos termos da candidatura; adjudicar ao IFDR e aprovar as cláusulas contratuais constantes do contrato de �nanciamento. Submeter o assunto à apreciação da Assem-bleia Municipal.12 -Empréstimo Quadro (BEI): Abertura e Pavimentação Estrada Circular Nascente EN 16 – EN 333-3 EN 16 – 93.565,00€A Câmara deliberou, por unanimidade, concordar com a informação

técnica; aprovar a contratação do empréstimo nos termos da candidatura; adjudicar ao IFDR e aprovar as cláusulas contratuais constantes do contrato de �nanciamento. Submeter o assunto à apreciação da Assem-bleia Municipal.13 -Adenda ao Contrato de Adesão celebrado entre a CMOF e a ANCP, EPEAprovada, por unanimidade.14 -Taxa Municipal de Direitos de Passagem.Não �xar a taxa municipal de direitos de passagem para o ano de 2012, por maioria. Submeter o assunto à apreciação da Assembleia Municipal.15 -Informação n.º 59/2011: Pavimentação da Estrada da Feira a Reigoso (Nó da A25)Concordar com a informação e aprovar os trabalhos a mais, a menos e os suprimidos, dando a obra como concluída pelo valor constante na informação, por maioria.16 -Informação n.º 60/2011: Pavimentação da Estrada da Zona Industrial de Reigoso à SobreiraConcordar com a informação e aprovar os trabalhos a mais, a menos e os suprimidos, dando a obra como concluída pelo valor constante na informação, por maioria.17 -Atribuição de subsídios Atribuir os subsídios constantes do quadro apresentado, por unanimi-dade.18 -Requali�cação de edifício para instalação da Biblioteca: pedido de prorrogação de prazoAutorizar a prorrogação do prazo, por unanimidade.19 -3.ª Revisão ao Orçamento 2011.Aprovada, por unanimidade. Submeter o assunto à apreciação da Assem-bleia Municipal.20 -3.ª Revisão às Grandes Opções do Plano 2011-2014.Aprovada, por unanimidade. Submeter o assunto à apreciação da Assem-bleia Municipal.21 -Regulamento do Concurso “Árvores de Natal Recicladas” Aprovado, por unanimidade.22 -Protocolo a estabelecer entre o Município de Oliveira de Frades e a Klifrades Aprovado com a inclusão da proposta do senhor Vereador Porfírio Carvalho, por unanimidade.CONHECIMENTO:1 -Obras em ExecuçãoConhecimento.2 -Circular 151/2011 ANMP: Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2012. Resolução do Conselho.Conhecimento.

2011dezembro1 (a 6 de janeiro 2012)Presépio

1015h00_gdof x ud vilamaiorense

parq. desp. o.f._futebol jun.

10h30_acd ribeiradio x gdofparq. desp. ribeiradio_futebol inf. sub 13

15h00_acof x cd s. bernardopav. desp. municipal_andebol ini.

415h00_acof x gigantes de mangualde

pav. desp. municipal_andebol juv.

11h00_gdof x estrela almeidaparq. desp. o.f._futebol ini.

feira s. joão da serra

17h00_gdof x aif taroucapav. desp. municipal_futsal fem. sen.

311h30_gdof x ard vila chã sá

parq. desp. o.f._futebol esc. sub 10

10h15_gdof x cf os viriatosparq. desp. o.f_futebol inf. sub 12

15h00_gdof x aj soutelo(amigável)parq. desp. o.f._futebol inf.

15h00_encontro de mini campeõespav. desp. municipal_acrof(org)

119h00_gdof x gd resende

parq. desp. o.f._futebol juv.

10h00_acof x ea moimenta beirapav. desp. municipal_andebol inf.

11h00_gdof x nds guardaparq. desp. o.f._futebol ini.

15h00_gdof x nogueirenseparq. desp. o.f._futebol sen.

16h00_concerto musical de natalcine-teatro dr. morgado_comunidades evangélicas de viseu(org)_entrada livre

feira ribeiradio

largo conego fernando rosa_a.c.r.e. prova(org)

7 9h-12h30 e 14h30-17h30_coleita de sanguecine-teatro dr. morgado_centro regional

de sangue de coimbra(org)

8 17h00_encontro de corosigreja n.ª sr.ª da conceição_

paróquia de oliveira de frades(org)

5 6

9

2

12 feira oliveira de frades

1710h15_gdof x viseu futsal 2001

parq. desp. o.f._futebol inf. sub 12

9h00_gdof x cd santacruzenseparq. desp. o.f_futebol inf. sub 13

25

11h30_gdof x viseu futsal 2001parq. desp. o.f._futebol esc. sub 10

18 15h00_gdof x ud sampedrenseparq. desp. o.f._futebol sen.

24 convívio de natal

feira oliveira de frades

sede_a.c.r. virela(org)

31 21h00_festa de passagem de anosede_a.a. santa cruz(org)

21h00_festa de passagem de anosede_a.c.r. virela(org)

2627 28 29 30

16151413

22 23212019

até 8 de janeiro

museu municipalNuno Nascimento_artesanato

até 3 de janeiro“número oito”

josé carlos_pinturacastanheira cabeleireiros

de 5 a 19 de dezembro“corte o cabelo, mas não corte nas prendas”

venda de natal de produtos assolcastanheira cabeleireiros

até 3 de janeiro

“Exposição de pintura”Paulo Loureiro_pintura

quinta das delicias(santiaguinho)

“Exposição de trabalhos em madeira”

e a

ind

a...

exp

osi

çõ

es

percurso dos cogumelos

festas religiosas

a.a. santa cruz(org)presépio

sede_a.c.r. ferreiros(org)

santa bárbaraarcozelo das maias

souto de lafões

santa luziafornelo (arcozelo das maias)

covelinho (s. joão da serra)

n.ª sr.ª da Conceiçãoarcozelo das maias

benfeitas (destriz)oliveira de frades

prova (pinheiro de lafões)

farm

ác

ias 1 e 4 – Pessoa

5 a 11 – Martinho12 a 18 – Oliveirense19 a 25 – Pessoa26 a 31 – Martinho

Câmara Municipal de Oliveira de FradesLargo Dr. Joaquim de Almeida3680 - 111 Oliveira de FradesTelef. 232 760 300Fax 232 [email protected]

[email protected]

Gabinete de Apoio à Presidência e Órgãos Autárquicos [email protected]

Serviço Municipal de Proteção [email protected]

Unidade Flexível de 2º Grau – Administrativa e [email protected] Unidade Flexível de 2º Grau – Desenvolvimento Social, Cultural e [email protected] Unidade Flexível de 2º Grau – Planeamento, Urbanismo e [email protected]

Gabinete de Ação [email protected]

Gabinete Técnico Florestal [email protected]

Assembleia [email protected]. Geral: 232 760 300Fax: 232 761727

Biblioteca MunicipalTelef: 232 760 [email protected]

Museu MunicipalTelef. 232 763 [email protected]

Cine-Teatro Dr. MorgadoTelef. 232 760 301

Pavilhão MunicipalTelef. 232 760 302

Piscina MunicipalTelef. 232 760 [email protected]

Central de CamionagemTelef. 232 761 005

EcocentroTelef. 232 761 839

Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em RiscoRua da Estação (Central de Camionagem)3680 – 121 Oliveira de FradesTelef. 232 760 304Telemóvel: 96 8493083Fax: 232 763 [email protected]

Rede SocialRua da Estação (Central de Camionagem)3680 – 121 Oliveira de FradesTelef. 232 763 848Fax: 232 763 848 [email protected]

Gabinete de Apoio ao CidadãoRua da Estação (Central de Camionagem)3680 – 121 Oliveira de FradesTelef. 232 763 848

Número Verde : 800 960 123