Newsletter Biblioteca Municipal Afonso Duarte

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ler para saber edição nº 8 setembro 2012 1 CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-VELHO VAMOS PARTILHAR LIVROS. É missão das Bibliotecas de Leitura Pública colaborar com as Escolas e as Famílias nessa tarefa que nem sempre se coloca fácil que é criar bons hábitos de Leitura desde a mais tenra idade. É com esse intuito que a Biblioteca Municipal Afonso Duarte, pelo quarto anos consecutivo, no decorrer do ano letivo 2012/2013, vai percorrer as escolas do 1º Ciclo do concelho a “Contar histórias” e a “partilhar livros” com as crianças e suas famílias 17 / 2.ª | 11H00 | EB1 | FORMOSELHA | 1 Sessão 17 / 2.ª | 14H30 | EB1 | MEÃS | 1 Sessão 18 / 3.ª | 9H30 | EB1 | CASAL NOVO | 1 Sessão 18 / 3.ª | 14H30 | EB1 | PORTELA | 1 Sessão 20 / 5.ª | 14H30 | EB1 | TENTÚGAL | 1 Sessão 24 / 2.ª | 11H00 | PRÉ-ESCOLAR | MEÃS | 1 Sessão 24 / 2.ª | 14H30 | PRÉ-ESCOLAR | CARAPINHEIRA | 1 Sessão 25 / 3.ª | 9H30 | EB1| ARAZEDE | 2 Sessões 25 / 3.ª | 14H30 | EB1| BUNHOSA | 1 Sessão 27 / 5.ª | 14H30 | EB1| TOJEIRO | 1 Sessão novidades. MONOGRAFIAS AUDIOVISUAIS Alice: ano novo vida nova Phyllis Reynolds Naylor Alice: abaixo a Monotonia Phyllis Reynolds Naylor Igreja de Santo Estêvão (História e Arte) Correia Góis A Idade do Gelo 3 Madagáscar 2

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setembro 2012. número 08. newsletter das atividades desenvolvidas pela Biblioteca Municipal Afonso Duarte, em Montemor-o-Velho.

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ler para saberedição nº 8

setembro 2012

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CÂMARA MUNICIPAL DE MONTEMOR-O-VELHO

VAMOS PARTILHAR LIVROS.

É missão das Bibliotecas de Leitura Pública colaborar com as Escolas e as Famílias nessa

tarefa que nem sempre se coloca fácil que é criar bons hábitos de Leitura desde a mais tenra idade. É com esse intuito que a Biblioteca Municipal Afonso Duarte, pelo quarto anos consecutivo, no decorrer do ano letivo 2012/2013, vai percorrer as escolas do 1º Ciclo do concelho a “Contar histórias” e a “partilhar livros” com as crianças e suas

famílias

17 / 2.ª | 11H00 | EB1 | FORMOSELHA | 1 Sessão17 / 2.ª | 14H30 | EB1 | MEÃS | 1 Sessão18 / 3.ª | 9H30 | EB1 | CASAL NOVO | 1 Sessão18 / 3.ª | 14H30 | EB1 | PORTELA | 1 Sessão20 / 5.ª | 14H30 | EB1 | TENTÚGAL | 1 Sessão

24 / 2.ª | 11H00 | PRÉ-ESCOLAR | MEÃS | 1 Sessão24 / 2.ª | 14H30 | PRÉ-ESCOLAR | CARAPINHEIRA | 1 Sessão25 / 3.ª | 9H30 | EB1| ARAZEDE | 2 Sessões

25 / 3.ª | 14H30 | EB1| BUNHOSA | 1 Sessão27 / 5.ª | 14H30 | EB1| TOJEIRO | 1 Sessão

novidades.

MONOGRAFIAS AUDIOVISUAIS

Alice: ano novo vida novaPhyllis ReynoldsNaylor

Alice: abaixo a Monotonia Phyllis ReynoldsNaylor

Igreja de Santo Estêvão (História e Arte) Correia Góis

A Idade do Gelo 3

Madagáscar 2

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MUNDOS PARA EXPLORAR NAS FÉRIAS DE VERÃOVamos contar e jogar a história

O macaco sem rabode Elsa Pestana Magalhães (texto) e Rui Cardoso (ilustrações)

QUANDO | 5 setembro, 14h30-17hONDE | Biblioteca Municipal Afonso DuarteQUEM | ATL da Associação Fernão Mendes Pinto

Vamos ver um filme

George, o curioso

QUANDO | 10 setembro, 14h30-17hONDE | Biblioteca Municipal Afonso DuarteQUEM | ATL da Associação Fernão Mendes Pinto

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NINITA AZEVEDO. pintura e escultura

EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA

Maria da Conceição Marques de Azevedo Ferreira, nasceu em Paços da Serra, Gouveia, a 29 de Novembro de 1952. Pintora e desenhadora. Assina os seus trabalhos como “Ninita Azevedo”, nome familiar, que uma sua tia lhe atribuiu na infância e que adopta carinhosamente.Dedicada ao desenho desde muito nova, cresceu e estudou em Coimbra mas desenvolveu os seus conhecimentos artísticos em Connecticut (E.U.A.), onde viveu durante vinte e cinco anos. Convidada para ensinar na “Roberts Ave School”, ali exerceu atividade docente durante dois anos. Ninita Azevedo conta com algumas exposições individuais e coletivas, nos E.U.A. e em Portugal. Atualmente divide a sua vida e o seu trabalho entre os dois países. Está representada em algumas coleções particulares.

QUANDO | 4 a 30 de setembro de 2012ONDE | Biblioteca Municipal Afonso Duarte

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livro do mês.

Exortação aos Crocodilosde António Lobo AntunesEditora: Dom Quixote Edição: 2008ISBN: 9789722033572

Princesas, Príncipes, Fadas e Piratas com Problemasde Ana Cristina Leonardo, Ana Luísa Amaral, Gonçalo M. Tavares, João Pedro Mésseder, Rita Saldanha, Rui Zink Editora: Porto EditoraEdição/reimpressão: 2009ISBN: 978-972-0-04289-7

Exortação aos crocodilos narra a vida de quatro mulheres que recordam os chefes terroristas que conheceram em Lisboa ligados ao General Spínola depois da revolução dos cravos, numa história que envolve o adultério, incesto, doença e assassínio. Sem um fio narrativo, sem discursos morais ou ideológicos, a leitura de “Exortação aos crocodilos” deixa-nos praticamente indefesos perante a violência das palavras, os estilhaços das bombas, o inferno das vidas, a invasão da morte, numa prosa viva, intensa, emotiva. Este é o 13º romance de António Lobo Antunes, vinte anos após a sua estreia literária com “Memória de Elefante”.

Afinal, os heróis são iguaizinhos a ti. Têm sonhos, projetos, e monstros debaixo da cama. Um dia levantam-se e tornam-se grandes lutadores!Este livro, com histórias de piratas, fadas, princesas e príncipes com problemas, foi feito para ti.Queres lê-lo? Para te tornares um herói nas aventuras deles, e nas tuas próprias aventuras?

leitor do mês.

MONOGRAFIAS AUDIOVISUAISRita Camarneiroleitor nº 546

Paulo Pinheiroleitor nº 121

“Olho para as centenas de livros no meu gabinete e apercebo-me que não toquei na maior parte deles depois de os ter lido ou dado uma vista de olhos pela primeira vez. Mas nem sequer considero a hipótese de me desfazer deles – então, e se eu quiser abrir este ou aquele um dia destes?...”

“…Comprar livros novos é um prazer muito diferente do prazer de ler: examinar, cheirar, folhear um livro novo é a própria felicidade. […] Todos os livros têm um odor próprio: quando abrimos um livro e cheiramos, cheiramos a tinta, e é diferente em cada livro…”Alexander Puschkine, in ‘Diário Secreto’

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escritor do mês. António Lobo Antunes Escritor que leva já quinze obras publicadas, nasceu em 1942, em Lisboa, na zona de Benfica, onde cresceu. “Tive a sorte de ter uma infância muito boa, passada em Benfica que, na altura, era um microcosmos, das várias classes sociais, tudo aquilo misturado, larguinhos, pracinhas.”António Lobo Antunes licenciou-se na Faculdade de Medicina, em Lisboa – afirmou ter ido para medicina por acaso. Isso acontecia à maior parte de filhos dos médicos. “Na verdade, nunca quis ser médico. Mas eu era o mais velho e, naquela altura, quando se chegava ao quinto ano, tínhamos de escolher entre ciências e letras. Ora, eu tinha treze anos – o meu pai perguntou-me o que é que eu queria fazer, eu disse que queria ser escritor e, portanto, queria ir, naturalmente para a Faculdade de Letras.(…) lembro-me de o meu pai me dizer, na altura, que, se eu queria ser escritor, o melhor seria tirar um curso técnico, que isso me daria uma preparação melhor. Eu penso que ele estava preocupado com a ideia de eu ter de ser professor de liceu e que tivesse uma vida mais ou menos difícil e triste, e achava que a medicina poderia ser uma via melhor para mim.” Especializou-se em psiquiatria por pensar que era parecido com literatura.Foi, sensivelmente, a partir de 1985 que Lobo Antunes se dedicou quase exclusivamente ao ofício da escrita. Referiu apenas ter conhecido pessoas do meio artístico depois de se tornar escritor. Entre elas José Cardoso Pires, um dos seus melhores amigos. Embora não diretamente ligado

ao meio artístico, é de referir Daniel Sampaio, que foi fundamental para a publicação das suas primeiras obras, uma vez que foi ele que se preocupou em falar com as

editoras – nomeadamente, a sua primeira obra, Memória de Elefante, datada de 1979.

Os temas abordados nas suas obras são a Guerra Colonial (essencialmente nas primeiras); a morte; a solidão; a frustração de

viver/não amar e a ternura. A sociedade urbana da média burguesia é a mais retratada nos seus livros, uma vez que esta sociedade

caracterizou o seu próprio ambiente familiar. Quanto a publicações, Lobo Antunes tem várias no estrangeiro e quanto a Portugal diz “não ter necessidade de as publicar cá: porque o meu nome não aparece em parte nenhuma, porque recuso tudo: entrevistas, convites. Às vezes pergunto-me porque o faço, julgo que, por um lado, é porque tenho tido lá for a uma aceitação que não encontro cá;…”Sobre a escrita, Lobo Antunes diz: “Eu escrevo livros para corrigir os anteriores, E ainda tenho muito para corrigir.” Numa outra entrevista afirmou também: “no fundo, a nossa vida é sempre uma luta contra a depressão e, em relação

a mim, escrever é uma forma de fuga ou de equilíbrio… Por outro lado, há a sensação de qualquer coisa que nos foi dada

e que temos obrigação de dar às outras pessoas: quando não trabalho sinto-me culpado. Há ainda a sensação do tempo, ou

seja, ter na cabeça projectos para 200 anos e saber que não vamos viver 200 anos...”