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NEWS Março 2017 #15 Os cuidados que devem ser tomados de acordo com o ambiente em que o animal vive PRAIA, CAMPO OU CIDADE? SEGURANÇA MÁXIMA COMO DEIXAR A CASA SEGURA E PROTEGIDA PARA OS CACHORROS MUSICOTERAPIA MÉTODO UTILIZADO PARA TRATAR FOBIAS, ESTRESSE, ANSIEDADE E LAMBEDURA

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NEWS Março2017

#15

Os cuidados que devem ser tomados de acordocom o ambiente em que o animal vive

PRAIA, CAMPO OU CIDADE?

SEGURANÇA MÁXIMACOMO DEIXAR A CASA SEGURA E PROTEGIDA PARA OS CACHORROS

MUSICOTERAPIAMÉTODO UTILIZADO PARA TRATAR FOBIAS, ESTRESSE, ANSIEDADE E LAMBEDURA

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Criação e produção

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Editora Responsável Simone Tavares [email protected]

Subeditora Camilla Chevitarese

Repórter e Atendimento Thayna Santos

Diretor de Arte Paulo Albergaria

Assistente de Arte Bruna Fritoli

Colaborador Leonardo Andolini

Foto de Capa Shutterstock

Produção Gráfica Fernando Veiga e Márcio Santos

Revisão Kelly Rodrigues

Pré-impressão Grupo Rái

Impressão Stilgraf

Tiragem 30 mil exemplares

ANÚNCIOSTel.: (11) [email protected]

Ter um animal traz muitos benefícios, mas também exige cuidados para garantir uma convivência saudável. Na matéria de “Comportamento”, mostramos as diferenças nos cuidados com os pets que moram na cidade, na praia ou no campo. Ao contrário do que muita gente pensa, o ambiente influencia no calendário de vacinação, na rotina diária e na própria saúde dos animais.

Seja qual for o local, é fundamental manter a casa segura para o pet. Em “Amigo cão”, contamos quais são os maiores perigos domésticos para quem tem cachorro e o que pode ser feito para evitá-los. Quem tem piscina, por exemplo, precisa cercar o espaço com uma grade.

Ainda nesta edição, há uma matéria sobre mudanças de endereço, que costumam ser complicadas para os gatos. Naturalmente territorialistas e individualistas, os felinos podem sofrer quando estão diante de novos cheiros, sons e ambientes. Descubra o que fazer para tornar esse processo menos doloroso e garantir que vivam com saúde e bem-estar.

Não deixe de ler a reportagem sobre os benefícios da musicoterapia e o “Bate-papo” com o ator Daniel Rocha.

Uma boa leitura e até a próxima!

Em qualquer ambiente

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Editorial

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NotasDicas, aplicativos, cuidados, passeios e muito mais

Raio-XCuriosidades sobre a raça Chihuahua

Amigo cãoCuidados para deixar a casa segura

FelinosComo fazer a mudança de endereço sem traumas

Mundo animalPapagaios conseguem imitar sons humanos

Úteis e agradáveisNovidades à venda nas prateleiras da Cobasi

ComportamentoCuidados com animais que vivem na praia, na cidade e no campo

Saúde e bem-estarConheça a musicoterapia, técnica indicada para evitar estresse e ansiedade

Bate-papoDaniel Rocha

Cobasi respondeHipertermia canina: o que fazer ?

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Índice

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Notas

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Um levantamento feito pela plataforma digital DogHero revelou os 25 nomes de cachorros mais populares no Brasil. Para chegar ao resultado, foi realizada uma pesquisa com base nos 108 mil animais cadastrados no sistema. Confira os dez nomes mais populares para fêmeas e machos.

Fêmeas1. Mel2. Nina3. Luna4. Lola / Lolla5. Meg / Maggie6. Amora7. Belinha8. Cacau9. Bela / Bella10. Frida

Machos1. Thor2. Bob3. Fred4. Billy5. Nick6. Chico7. Jack8. Marley9. Bruce10. Lucky / Luck

Nomes mais populares

Um lugar: Livraria CulturaEntrar em uma livraria e vivenciar uma infinidade de emoções fica ainda melhor quando feito com uma companhia. A Livraria Cultura do Conjunto Nacional permite a entrada de animais e conta com 4.300 m² de diversão para amantes de todos os tipos de artes. Além dos livros, comercializa CDs, DVDs, gibis, revistas, itens de papelaria e acessórios eletrônicos. Abriga ainda o Teatro Eva Herz, palco de concertos, shows, palestras e sessões de autógrafos.A Livraria Cultura fica na Avenida Paulista, 2.073, Consolação – São Paulo – SP.

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Cães-guia no BrasilO cão é um grande amigo principalmente para os deficientes visuais. No Brasil, o número de animais treinados para isso ainda é muito reduzido. São cerca de 6,5 milhões de cegos no País, mas somente 160 deles têm cães-guias. Dificuldades para treinar o animal, falta de profissionais capacitados e custo elevado (aproximadamente R$ 30 mil por cachorro) são alguns dos entraves que justificam tais números. Ao todo, 30 raças foram registradas no mundo como cães-guias, entre elas, Poodle standard, Pastor alemão e Golden retriever. O treinamento leva em conta a altura e o comportamento do animal, além de uma socialização feita por voluntários que dura 15 meses.

Diário do petCom o aplicativo Petphone, é possível reunir todas as informações do animal em um único lugar. Entre as funcionalidades, está a organização das consultas veterinárias, histórico de alimentação, acompanhamento de peso, vacinas e medicações. Os dados podem ser separados para cada pet da casa e são sincronizados automaticamente com o calendário do smartphone.

Informações completasDisponível para iOS e Android, o aplicativo Dog 360 reúne dados de mais de 70 raças de cães para ajudar os tutores a entender o comportamento dos pets. Além de apresentar a anatomia, a estrutura óssea e os tipos de orelhas dos cachorros, traz fotos e a possibilidade de escutar diferentes latidos.

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S impático e brincalhão, o Chihuahua se tornou um dos cães mais populares do mundo e serviu de inspiração para a criação do divertido cachorrinho Bruiser Woods

no filme “Legalmente Loira”. Normalmente, mede entre 15 e 22 cm e tem um peso aproximado de três quilos, por isso, a raça é considerada a menor do mundo canino.

Apesar de algumas teorias mostrarem que o Chihuahua foi originado na China, a mais provável aponta a raça como descendente do techichi, um cão pequeno da América Central. O próprio nome Chihuahua é o mesmo de um estado do México. Não existe a data precisa de seu surgimento, mas a raça foi registrada em 1904, sendo que o padrão oficial só foi fixado em 1952.

Com corpo compacto, mais comprido do que alto, apresenta orelhas grandes e cauda curvada. A pelagem pode ter as cores fulvo-clara, areia, marrom ou branca com manchas pretas. Costuma apresentar pelos curtos, mas também existe uma variação alongada e ondulada.

Por conta do tamanho, o Chihuahua é ótimo para viver em apartamentos e espaços pequenos. Como tem baixa resistência para o frio, pode sofrer se for colocado do lado de fora da casa. Embora pareça frágil, é extremamente fiel e tem instinto protetor. Late alto e com bastante frequência.

Uma das atividades favoritas da raça é passear, mas também adora aproveitar os momentos em casa para brincar e correr. Se for bem cuidado, pode chegar facilmente aos 18 anos de idade.

Com cerca de 20 cm de altura, a raça se destaca pela fidelidade, pelo instinto protetor e pela vontade de brincar POR CAMILLA CHEVITARESE

Chihuahua:

Atualmente, o título de menor cão do mundo pertence à Chihuahua Miracle Milly com apenas 9,65 cm de altura

Corajoso na hora de defender os tutores, pode ficar apreensivo com a presença de outros pets

Resistente a doenças, exige cuidados na alimentação para manter o peso e evitar problemas de saúde, como bronquite

O MENOR CÃO DO MUNDO

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Segurança MÁXIMAPOR LEONARDO ANDOLINI

Não basta boa alimentação, higiene e carinho. É preciso adequar o ambiente para deixá-lo mais seguro ao pet. Confira algumas dicas de como fazer

Enquanto assistia à televisão, Fernando Mantovani ouviu um barulho vindo do quintal, especificamente da piscina. Resolveu ir conferir e, ao chegar ao local, se deparou com seu cão, Duque, da raça Dachshund (o popular salsicha), fazendo um esforço danado para “nadar”. Não havia degraus na piscina para ajudar a subida do animal. “Se eu não estivesse em casa, certamente ele não resistiria por muito tempo”, conta o tutor do pet.

Mantovani evitou o pior, mas como dizem por aí, é melhor não dar sopa para o azar. Por isso, cuidar de animais vai além de boa alimentação, higiene e carinho. É preciso adequar o ambiente e deixá-lo mais segu-ro para que o pet tenha uma vida tranquila. E já que falamos da piscina, seguem algu-mas dicas sobre o que fazer, nesse e em outros ambientes, para manter seu animal de estimação a salvo.

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Perigo na piscina“Ah, todos os cães sabem nadar”. Mito. En-tenda que os cachorros têm peso e tamanhos diferentes. “Cães braquicefálicos, aqueles que têm o focinho achatado (Pug e Shih-tzu) vão se cansar muito mais rápido”, explica Carolina Rocha, veterinária comportamentalista. A dica é colocar uma grade ao redor da piscina para evitar o acesso ao local. A capa de piscina é ou-tra opção, mas não considerada segura, já que o animal pode ficar preso na parte de baixo.

Sem correntesVamos combinar uma coisa? Deixar o cão pre-so à corrente é um ato de crueldade, portanto, nada disso, ok? Além disso, ele pode se enfor-car acidentalmente. Se o animal tem quebrado objetos pela casa ou sofre de ansiedade de se-paração, busque ajuda especializada. Mantê-lo preso só irá estressá-lo e machucá-lo.

Quintal da frenteAnimais, principalmente cães, precisam gas-tar energia. Deixar o pet restrito ao quintal da frente irá entediá-lo, sem contar o risco de ser envenenado ou mesmo roubado por um desconhecido. Libere alguns ambientes do lar para que ele possa circular. Caso fique sozinho, deixe o rádio ligado, esconda pe-tiscos pela casa e compre brinquedos para entreter o animal.

Objetos pela casaEstá aqui um dos motivos que mais levam o pet a fazer cirurgias. Quando estressados, cães roem o que veem pela frente. Óculos, brinquedos pequenos, chupetas, cigarro, vela, podem envenenar o pet ou mesmo sufocá--lo, portanto, não deixe esses e outros objetos ao alcance deles. “Alimentos como chocolate, uva e cebola são tóxicos ao ani-mal”, alerta Carolina. Quanto aos produtos de

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limpeza e medicamentos, guarde em armários altos ou com trancas. No caso dos brinquedos, verifique se não con-têm partes que, quando soltas, podem ser inge-ridas. Elas podem se enrolar no intestino, cau-sando complicações graves.

Invista em telasAs telas são fundamentais para a segurança dos animais e para prevenir acidentes com altura. Quando escapam, podem ser atropelados, enve-nenados ou mesmo contrair doenças.

Jardim isoladoCães costumam “fuçar” no jardim e até che-gam a mastigar as plantinhas. O problema é que algumas delas são venenosas ao pet, como arruda, azaleia, hortência, jasmin-manga, comigo-ninguém-pode, lírio, tulipa, dentre outras. Para evitar intoxicação, crie uma bar-reira com uma grade para que não tenham acesso às plantas.

Lixo longe da miraCachorros adoram mexer no lixo. Isso au-menta o risco de se engasgarem com um osso, por exemplo, ou prenderem o focinho em uma lata. Colocar o lixo dentro de tambores não é seguro, pois eles conseguem derrubar facilmente. O melhor mesmo é deixar o lixo fora de alcance dos cães ou adestrá-lo para não causar problemas.

Tomadas: risco de choqueNão deixe nenhuma fiação exposta, use pro-tetores de tomadas para evitar choques elétricos. É bem verdade que os casos são raros, mas acontecem e podem ser fatais dependendo da intensidade de carga elétri-ca e do tamanho do cachorro. “Não deixe a cama do pet perto da tomada porque ele fica muito mais exposto”, avisa a veterinária.

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UGatos costumam sofrer quando mudam de casa.

Descubra o que fazer para tornar esse processo menos doloroso e garantir a qualidade de vida do pet

POR CAMILLA CHEVITARESE

ma das características mais marcantes do gato é o comportamento territorialista, que faz com que arranhe e se esfregue nos móveis para marcar seu território. Por isso, é comum que sofra na hora de mudar de casa. Para facilitar esse processo, basta seguir algumas dicas e ficar atento ao comporta-mento do pet.

Segundo Daniel Calvo, médico veterinário, os fe-linos costumam ser individualistas, observadores e detalhistas. Com isso, ficam sensíveis a mudanças de ambientes, sons, odores e objetos. Uma simples visi-ta ao médico veterinário ou a locais pouco frequen-tados podem deixar o animal estressado.

“Ele pode deixar de se alimentar, apresentar lam-bedura excessiva, ter falta de pelo em determinadas regiões do corpo, ficar agressivo e inquieto e até de-monstrar dificuldade para urinar – problema conheci-do como Síndrome de Pandora”, explica.

De acordo com Nilton Abreu Zanco, coordenador do curso de medicina veterinária da Universidade Metodista de São Paulo, é fundamental transportar o felino cuidadosamente em uma caixa de transporte. “Se for possível, mantenha-o em um espaço reduzi-do, como um quarto, nos primeiros dias e, depois, aos poucos, permita que conheça todo o imóvel. Não se esqueça de proteger janelas e sacadas com grades ou telas de proteção”, afirma.

Como resolver?Infelizmente, não existem raças de felinos que se adaptam melhor à mudança de lar. Qualquer gato pode sofrer com a troca de ambiente, mas a persona-

lidade é um fator determinante em relação ao estres-se. Pets mais agressivos, por exemplo, tendem a ter mais dificuldades de adaptação.

Calvo explica que não há um momento cer to para fazer a mudança. “Uma dica para minimizar o estresse do animal é realizar a mudança primei-ro e levá-lo por último. Outra solução é borrifar difusores de hormônios nos ambientes, que são identificados pelos felinos e tornam o processo menos doloroso”, conta.

É preciso ficar atento ao comportamento do gato, especialmente nos primeiros sete dias, quando os sin-tomas de estresse costumam surgir. Normalmente, ele se acostuma sozinho com a nova casa, mas, caso seja necessário, consulte um especialista para um tra-tamento mais específico.

Para Calvo, um dos erros mais comuns é modificar a rotina ou os utensílios do gato. “Muitas vezes, isso pode provocar ainda mais desconforto e insegurança no animal. O ideal é manter a mesma caixa de areia, o mesmo alimento nos potes e levar brinquedos que ele já esteja acostumado”, conta.

É imprescindível que seja tratado com carinho e atenção. Um tutor que mantém uma ligação próxima com seu gato perceberá com facilidade se ele está fe-liz ou triste.

“Nos meses seguintes após a mudança, o tutor deve ficar atento na alimentação e na higiene do gato. Esses dois itens mostrarão se ele já se adaptou ou se há algo de errado. Caso haja, será necessário prosse-guir com o tratamento indicado pelo médico veteri-nário”, conclui Zanco.

Novo endereço Felinos

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DICAS PARA UMA MUDANÇA TRANQUILA

Evite que o gato veja objetos sendo encaixotados;

Trate-o da mesma forma, com carinho e atenção;

Se possível, evite vaciná-lo nos dias antes da mudança, pois uma eventual reação pode deixá-lo ainda mais estressado;

Coloque no novo ambiente os mesmos brinquedos com os quais está acostumado;

Fique perto do gato nos primeiros dias após a mudança;

Mantenha portões fechados e coloque telas de proteção nas janelas para evitar a fuga.

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De bico aberto POR LEONARDO ANDOLINI

Com um complexo sistema de vocalização e comunicação, os papagaios conseguem imitar sons humanos e até de outros animais

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animal

Mundo

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Com o perdão do trocadilho, a estrela dessa reportagem é boa de bico. Longe de ser um problema, afinal, quem não se diverte ao ouvir um papagaio “falar”? E como fala! Inclusive, temos uma expressão popular para denominar um tagarela, a famosa “Fala mais que maritaca”, ave da mesma família do papagaio, das cacatuas, dos periquitos, das calopsitas e das araras. Esse seleto grupo tem habilidade de imitar músicas, latidos, tossidos e até risadas.

“Essas aves são inteligentes, entendem a lógica que ocorre em um ambien-te, mas na verdade trata-se de um ‘arremedo’”, explica a médica veterinária Lídia T. S. Augusto. Ou seja, tudo não passa de uma imitação ou reprodução dos estímulos que elas recebem. Isso significa que eu posso ensinar o meu papagaio a falar o que quiser? Vamos com calma.

No Brasil, a espécie mais comum é o Papagaio-verdadeiro (Ama-zona aestiva), também conhecida como Papagaio-grego, Ajuruetê, Ajurujurá, dentre outras denominações. Tem como característica plumas verdes, com manchas amarelas e azuis na cabeça. Acontece que a ave pos-sui um complexo sistema de vocalização e comunicação. Quando criada perto de humanos, aprende a imitar alguns sons.

Segundo Lídia, o animal desenvolve a habilidade de “falar” após o cresci-mento das plumas, mais ou menos a partir de 60 dias de vida. A ave pode fazer isso mesmo sem o apoio de petiscos. Quando condicionada a recompensas,

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Papagaio legalOs papagaios são aves protegidas pelo IBAMA devido ao fluxo de animais silvestres que existe no País. Para adquirir um, é preciso buscar um local que tenha a chancela do órgão e toda a documentação que envolve o registro da ave. Sem isso, pode significar que o pássaro foi roubado de seu ambiente natural (crime) e até ter sofrido maus tratos.

no entanto, pode ter mais facilidade para falar determinada frase. Mas aqui fica um aviso: se até mesmo os seres hu-manos têm dificuldade para aprender algo e, às vezes nem aprendem, não espere que um papagaio decore o hino do seu time do coração. Pode ser que ele consiga ou não. “Lembre-se que eles imitam esses sons, não vão ‘aprender’ com gritos em um ambiente estressante. Jamais bata ou es-tresse uma ave”, alerta Lídia.

Senta que lá vem a história...Então você viu um louro e ficou admirado como ele fala de tudo. Bom, sabemos que a ave precisa de estímulos. Vamos a algumas dicas:

Primeiro, desenvolva um relacionamento com o pássaro. As espécies capazes de falar são animais sociais. É importan-te desenvolver essa relação conversando com ele frequen-temente para que confie em você e se habitue à sua voz.

Em seguida, vá devagar. Podem ser palavras ou expres-sões simples, como “oi”, “tchau”, “bom dia”. Mas acrescente entusiasmo e alegria quando falar. Isso chamará a atenção do pássaro. Repita o processo, mas dê tempo ao animal. Assim que ele imitá-lo, repita a palavra. Papagaios apren-dem a imitar pela repetição. Caso queira oferecer uma recompensa, sementes germinadas e pedaços de frutas, como banana, melão e maçã são ótimas opções.

Outro caminho é usar um gravador com as palavras que você quer que o animal fale, mas seja breve, algo em torno de cinco minutos, para não entediar o papagaio. E cuidado: “se você não quer um papagaio falando palavrão, jamais use estes termos perto dele, pois irá imitá-lo”, aconselha a mé-dica veterinária.

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Na praia, no campoOU NA CIDADE?

O ambiente em que o animal vive determina seu estilo de vida e os cuidados que devem ser tomados para que tenha saúde e bem-estar

POR CAMILLA CHEVITARESE

Não restam dúvidas de que os brasileiros são apaixonados por pets. Uma pesquisa divulgada pela Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) mostra que existem mais de 100 milhões de animais domésticos no Brasil – dado que levou o País a ter a segunda maior população de cães e gatos do mundo.

Grande parte desses animais vive em cidades, mas também existe uma parcela que mora na praia ou no campo. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, é necessário tomar cuidados específicos de acordo com o ambiente para garantir que os pets tenham qualidade de vida.

Segundo Gustavo Nogueira, parceiro da Comissão de Animais de Companhia (COMAC) do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (SINDAN), é preciso entender que o estilo de vida do pet muda conforme o ambiente. “Cães e gatos que vivem no campo costumam ter mais espaços para se exercitar, enquanto os que moram na cidade passam mais tempo dentro de casa e apresentam um risco maior para problemas relacionados ao peso”, explica.

Por isso, o primeiro passo é avaliar as condições climáticas da cidade e consultar um médico veterinário para saber o que deve ser feito antes e depois da chegada do pet.

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SUGESTÃO DE RAÇAS MAIS INDICADAS PARA CADA AMBIENTEPRAIA

CÃES: Golden retriever, Labrador e Setter irlandês GATOS: Maine coon, Gato-de-bengala e Angorá

CAMPO CÃES: Pastor alemão, Boxer e Border collie GATOS: American shorthair, Scottish fold e Siamês

CIDADE CÃES: Buldogue inglês, Pug e Lhasa apso GATOS: Ragdoll, Exótico e Burmese

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Na praiaMorar a poucos metros do mar não é um sonho apenas dos humanos. Algumas raças de cachorros, como Golden retriver e Labrador, adoram brincar no mar. Mas é importante lembrar que cidades praianas costumam ser mais quentes, por isso, é preciso verificar se o animal tem tolerância ao calor.

Por falar nisso, é essencial que o animal fique exposto ao sol antes das 10h ou depois das 16h, quando a incidência dos raios solares é menor. Esse cuidado evita alergias e doenças, como der-matite e câncer de pele.

Nogueira lembra que os pets que vivem na praia estão em ambientes úmidos, por isso, são mais resistentes a problemas do sistema respiratório. No entanto, estão mais expostos a doenças transmitidas por mosquitos, entre elas, o verme do coração.

“Eles devem ser vermifugados frequentemente e precisam re-ceber medicações que previnem picadas de insetos. É importante manter a pelagem seca e limpa. Caso o animal se molhe ou se suje de areia, o ideal é que tome banho em locais especializados para evitar problemas causados pela umidade excessiva”, afirma.

No campoTutora de mais de dez animais (entre cães e gatos), a estudante de medicina veterinária Victoria Scarabel mora em uma fazenda. “Eles têm um amplo espaço para correr e brincar, são mais ágeis e hiperativos. Eles levam uma vida diferenciada, estão em contato permanente com a natureza e são suficientemente livres para reali-zar diversas atividades”, comenta.

Esse estilo de vida faz com que se exercitem mais e mantenham o peso, mas é fundamental estabelecer limites para que saibam até onde podem ir. Nas casas de campo, eles devem ser treinados para que aprendam a respeitar portões e cercas.

Os pets de Victoria são divididos em canis e soltos de acordo com uma escala de comportamento. “Soltamos em horários dife-rentes. Alguns estão acostumados a caminhar pela fazenda por mais tempo, enquanto outros são mais calmos e apegados a nós. Desse modo, garantimos que todos aproveitem o espaço”, conta.

No campo, é comum que os pets durmam em espaços exter-nos. Para que tenham conforto e segurança, verifique se a casinha é resistente a ventos e chuvas. Ela precisa ser fechada, forrada com material acolchoado e, se possível, colocada em um local protegi-do. Por estarem próximos da natureza, os animais precisam tomar vacinas e medicações para prevenção de ectoparasitas, como car-rapatos, pulgas, piolhos e mosquitos.

Na cidadeAnimais que vivem em cidades têm um estilo de vida mais sedentário e, como estão expostos a poluição, têm uma chance maior de desenvolver problemas respira-tórios. Para diminuir o risco de obesidade, é essencial reservar um horário do dia para passear com o pet.

Outro cuidado fundamental para cuidar de animais que moram em ambientes urbanos é oferecer alimentação ba-lanceada e vacinar para prevenir doenças, principalmente as virais, que são mais comuns em cidades grandes.

“Verminoses também podem acontecer, então é necessário procurar um médico veterinário para que indique a melhor maneira de aplicar vermífugos e de prevenir ectoparasitas, como pulgas e carrapatos”, explica Nogueira.

Em alguns casos, os pets passam algumas horas do dia sozinhos e podem sofrer com a ausência dos tu-tores. “Para contornar a situação, vale deixar peças de roupas que tenham o cheiro dos tutores ou mantê-los em um espaço com brinquedos para que fiquem entre-tidos. Além disso, o retorno do dono deve ser tratado como um evento normal, assim os animais não ficam ansiosos”, comenta.

Mesmo que vivam em apartamentos compactos, cães e gatos precisam de ambientes seguros e protegidos. Evite deixar fios elétricos expostos e guarde objetos que possam ser engolidos. A caminha precisa ficar em um ambiente confortável e longe do local definido para as necessidades fisiológicas. Com esses cuidados, eles fica-rão com a saúde em dia e terão mais qualidade de vida.

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A musicoterapia pode ser utilizada em animais para tratar ansiedade de separação, estresse, lambeduras, fobias de barulhos dentre outros problemas

Essa música é animal!

POR LEONARDO ANDOLINI

Já diz o ditado popular: “Quem canta, os males espanta”. Bom, isso vale também para quem sabe escutar. É o que promete a musicoterapia, um processo terapêutico que busca o bem-estar e auxilia no tratamento de problemas comportamentais e físicos

por meio da música.A técnica, já utilizada por humanos, também pode ser aplicada

em animais, como explica Cleber Santos, comportamentalista ani-mal. “Os principais efeitos são relaxamento, equilíbrio do sistema cardiorrespiratório e até mesmo efeito analgésico e anestésico”, conta. O especialista ainda afirma que a musicoterapia é capaz de alterar vários tipos de comportamento, como ansiedade de separa-ção, estresse e ansiedade.

Apesar de ser comumente aplicada em cães e gatos, Santos diz que a técnica pode ser utilizada em qualquer animal. O tratamento deve ser feito por um profissional, que avalia o pet e escolhe a música correta.

Na práticaSem contraindicação, cada tratamento envolve uma música diferen-te, mas todas são instrumentais. Alguns cuidados são tomados, por exemplo, o volume do som (a audição dos cachorros é mais aguçada).

Paulo Ogata, dono do Toddy, Labrador com três anos de ida-de, procurou o tratamento há seis meses. Quando saía para o trabalho, o cão começava a latir e, em seguida, bagunçava a casa. Após dez sessões, ele conta que o comportamento do cachorro mudou 100%. “Hoje Toddy reage totalmente diferente, com muito mais calma. Parece que agora ele sabe que vou voltar para ficar junto e brincar”, afirma.

Para casos de necessidade de calma e concentração, o pet fica em uma sala e é estimulado a relaxar, trazendo o foco dele para a música to-cada. Segundo o comportamentalista, não existe uma quantidade exata de sessões, isso depende de cada caso e do objetivo da família. “A musi-coterapia é uma terapia secundária que ajuda e acelera os treinamentos de comportamento, além de outros tratamentos, como a fisioterapia”.

EFEITO INVERTIDO Animais também podem “ser” a terapia. A Terapia Assistida por Animais (TAA) envolve cães e outros animais como facilitadores em tratamentos psicológicos ou físicos. Eles constituem um instrumento eficaz para romper barreiras entre terapeutas e pacientes, sobretudo crianças. Nas sessões desenvolvidas por uma equipe interdisciplinar, pode haver interação entre um ou mais pacientes, e um ou vários animais, conectados por meio de um terapeuta.

Saúde ebem-estar

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Apaixonado por Sansa e Olga, o ator Daniel Rocha aproveita seu tempo livre ao lado delasPOR THAYNA SANTOS

dose duplaAmor e carinho em

Bate-papo

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Você sempre conviveu com animais?Sim, desde pequeno. Meu primeiro cão foi um Chow-chow chamado Kiko. Ele está com 15 anos e vive com os meus pais em São Paulo (SP).

Como foi a chegada da Sansa e da Olga na sua vida?Sansa é a mais velha e faz parte da família desde setembro de 2015. Foi um presente de aniversário que eu dei para a minha namorada. Acabamos gostando ainda mais dos Whippets e, poucos meses depois, ela também me deu de aniversário a Olga. Essa raça é muito amorosa, dócil, vive pedindo carinho e é extremamente apegada. Elas gostam muito de correr, assim como eu.

O que mais gosta de fazer quando está com elas?Embora sejam da mesma raça, elas são completamente diferentes. Sansa é mais esperta, ativa e apegada a mim. A Olga é tranquila e fica mais próxima

o ar como o misterioso Gustavo na novela “A Lei do Amor”, da Rede Globo, o ator Daniel Rocha é o oposto de seu personagem. Longe das câmeras,

ele é carismático e se desdobra para conciliar os compro-missos com os cuidados de Sansa e Olga, da raça Whippet, que ele chama de filhas.

“Às vezes, até deixo de sair para ficar em casa. Quando viajo, a Laíse (namorada do ator) cuida delas e se nós dois temos algo para fazer, deixamos com outra pessoa de confiança”, diz.

Mais agitada, Sansa foi a primeira a chegar como presen-te de Daniel para a namorada. Em retribuição, Laíse presen-teou o namorado com Olga, que é tranquila e adora “traba-lhar” como modelo fotográfica.

O ator é padrinho da ONG Paraíso dos Focinhos e estrela de campanhas de adoção. “Sempre que tem al-gum evento, procuro estar presente. Quem adota, vê a vida mudar com a presença de um animal em casa. Eles realmente têm o poder de nos transformar em pessoas melhores”, completa.

da Laíse. Adoramos fazer fotos com elas. É difícil fazer a Sansa ficar parada, mas a Olga é uma verdadeira modelo profissional.

Qual foi a situação mais curiosa que já passou ao lado delas?Todo dia é uma surpresa. Recentemente, a Sansa empurrou minha namorada enquanto ela dormia e, quando acordei, descobri que estava dividindo o travesseiro com minha filha peluda.

Sua vida mudou muito depois da chegada da Olga e da Sansa?Sempre penso sobre isso e acabo me perguntando a mesma coisa: como consegui viver tantos anos sem essas filhas lindas na minha vida.

Como você faz para matara saudade quando ficalonge delas?Procuro reservar um tempo livre todos os dias para ficar ao lado delas. Às vezes, até deixo de sair para ficar em casa. Quando viajo, a Laíse cuida delas

e se nós dois temos algo para fazer, deixamos com outra pessoa de confiança.

Pensa em ter outros animais?Sim, amo animais e gostaria de ter mais, mas moro em apartamento e, por enquanto, só consigo cuidar das duas.

Qual a importância dos projetos que incentivam a adoção?Sempre que tem algum evento, procuro estar presente. As notícias são sempre positivas de quem adota, é ótimo ver a vida mudar com a presença de um animal. Eles realmente têm o poder de nos transformar em pessoas melhores. Precisamos ajudar para que todos encontrem um lar, mas, no fim, eles é que escolhem a gente.

Você já tem algum projeto para depois da novela?Vou voltar a fazer teatro. Estamos na fase de captação de recursos e acredito que a estreia seja ainda neste semestre.

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CobasiResponde

urante o verão, aumentam os casos de cães que morrem ao serem esquecidos por seus tutores dentro do carro. Manter o animal preso em um am-

biente quente, sem ter acesso a água fresca, pode causar hipertermia, ou seja, o aumento excessivo da temperatura do corpo do bichinho. O problema também é ocasionado por passeios feitos em horários de muito sol e calor.

Os sintomas variam de acordo com o tempo de exposição e com as características fisiológicas de cada pet. Dificuldade respiratória, alteração na coloração da língua e na parte in-terna das orelhas, apatia, andar cambaleante, confusão men-tal, excesso de salivação, vômito, diarreia e convulsão são alguns sintomas. É importante lembrar que a hipertermia pode ocorrer com qualquer raça, mas é agravada em cães braquiocefálicos, por terem o focinho curto.

POR CARLA STORINO BERNARDES, MÉDICA VETERINÁRIA

Hipertermia canina: o que fazer?

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Sempre alertaSe o cão passar mal, o primeiro passo é adotar algumas medidas para baixar a temperatura e, em seguida, consultar um médico veterinário.

• Retire-o do sol e deixe-o em um local fresco e ventilado;

• Ofereça sempre água fresca em grande quantidade;

• Use toalhas molhadas ou coloque água sobre o animal para resfriá-lo;

• Evite passeios entre 10h e 16h, período em que há maior incidência de raios solares.

Por fim, fique atento a doenças dermatológicas, otites e dirofilariose (verme do coração), que também são comuns nesta época, especialmente em cães que vivem na praia. Lembre-se de aplicar protetor solar específico para uso em animais sempre que for passear. Dessa forma, a temperatura do pet se mantém estabilizada.

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