Neurologia - O Doce Da Vida - Carboidratos - Informações Complement Ares - Medicina Preventiva

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Ciência Neurologia O doce da vida Por que adoramos comer tortas, bolos e outros doces Maria Guimarães, Edição Impressa 147 - Maio 2008 Revista Pesquisa FAPESP - Açúcar ativa o cérebro Atrás da vitrine de uma doceria, tortas de limão, musses de chocolate e outros doces atiçam o apetite. Cremosos, crocantes ou macios, para fincar os dentes ou derreter na boca, doces de sabor delicado, forte ou azedo deixam as glândulas salivares em polvorosa. Difícil não querer uma porção, mais difícil ainda parar na primeira colherada. Gula? Neurocientistas têm outro nome: sistema dopaminérgico de recompensa. Sentir o gosto açucarado na língua leva o cérebro a produzir dopamina, neu-

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Ciência Neurologia

O doce da vidaPor que adoramos comer tortas, bolos e outros doces

Maria Guimarães,

Edição Impressa 147 - Maio 2008Revista Pesquisa FAPESP -  

Açúcar ativa o cérebro

Atrás da vitrine de uma doceria, tortas de limão, musses de chocolate e outros doces atiçam o apetite. Cremosos, crocantes ou macios, para fincar os dentes ou derreter na boca, doces de sabor delicado, forte ou azedo deixam as glândulas salivares em polvorosa. Difícil não querer uma porção, mais difícil ainda parar na primeira colherada. Gula?

Neurocientistas têm outro nome: sistema dopaminérgico de recompensa. Sentir o gosto açucarado na língua leva o cérebro a produzir dopamina, neurotransmissor que estimula neurônios responsáveis pelo prazer. Esse mecanismo fez com que por muito tempo o paladar fosse considerado o principal instigador ao consumo de açúcar, mas o neurocientista Ivan de Araújo descobriu que a absorção de calorias pelo organismo também estimula o sistema de recompensa. Os resultados, publicados na edição de março da revista científica Neuron, podem ajudar a entender a atração por doces na origem de muitos problemas de obesidade. 

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Radicado no Laboratório John B. Pierce, afiliado à universidade norte-americana Yale, Araújo acredita que o paladar, uma ferramenta para encontrar alimentos calóricos na natureza, ajuda os animais a sobreviver. Mas ele queria entender melhor o mecanismo que leva à preferência por calorias. Por isso aprofundou sua especialização durante um pós-doutorado na Universidade Duke, nos Estados Unidos, onde Sidney Simon e o brasileiro Miguel Nicolelis uniram conhecimento sobre o funcionamento das células que detectam o paladar na língua a técnicas de registro detalhado de atividade cerebral que acompanham a atividade de conjuntos de neurônios em tempo real. Os dois pesquisadores criaram assim uma linha de pesquisa que busca esmiuçar as conexões entre as papilas gustativas da língua e o cérebro – a neurofisiologia da gustação.

Associado a esse grupo, Araújo montou um experimento usando camundongos geneticamente modificados que não produzem uma proteína necessária para sentir sabores doces, amargos ou de aminoácidos. Ele verificou que se puderem optar por beber água pura ou com sacarose, camundongos normais preferem a água doce. Para os alterados, não faz diferença. O pesquisador deu então aos camundongos alterados um tempo maior para que pudessem usar os efeitos metabólicos para avaliar cada um dos líquidos. Em dias alternados, punha em um lado da gaiola uma garrafa com água pura ou uma garrafa com água doce no lado oposto. Ao oferecer cada líquido separadamente, o animal tinha tempo suficiente para absorver – ou não – o açúcar e sentir seus efeitos. O resultado apareceu no comportamento: quando o pesquisador punha garrafas de água nos dois lados das gaiolas ao mesmo tempo, os camundongos sem paladar rapidamente preferiam o lado da gaiola onde nos dias anteriores encontravam água adoçada. Eles tinham aprendido a associar a localização da garrafa ao conteúdo energético do líquido.

“Fica claro que a recompensa que  os animais buscam não é o paladar, mas as calorias”, conclui Araújo. Para não deixar margens à dúvida, repetiu o experimento com camundongos novos.  Desta vez usou sucralose, um adoçante com sabor semelhante ao do açúcar,  mas que não é absorvido pelo intestino. De novo as cobaias com paladar intacto escolhiam a água doce. No entanto, como o produto não é usado pelo organismo, os camundongos modificados já não podiam contar com a via metabólica para detectar açúcar e não desenvolveram preferência por nenhum dos

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lados da gaiola. 

Para investigar o mecanismo por trás do comportamento, o grupo mediu os teores de dopamina no cérebro das cobaias. Viram que nos animais normais a quantidade do neurotransmissor no cérebro aumenta tanto em resposta à água com sacarose como na com sucralose, mas os alterados só reagiram à sacarose. Para Araújo, os resultados provam que duas vias independentes estimulam o sistema de recompensa: a gustativa e a metabólica.

Os adoçantes se acoplam aos receptores nas células da língua da mesma forma que o açúcar, e assim enganam o organismo. Mas não por muito tempo. Um estudo publicado este ano por pesquisadores norte-americanos mostrou que alimentos com adoçantes na verdade levam animais a ingerir mais calorias no longo prazo. “É provável que o perfil temporal da liberação dopaminérgica nas duas vias seja diferente”, explica Araújo. O paladar provoca uma produção instantânea de dopamina, mas o pesquisador acredita que a estimulação não dure mais do que alguns segundos. Já o efeito da via metabólica, que depende da absorção do açúcar pelo organismo, pode durar minutos ou mesmo horas. Por isso mesmo provoca uma produção mais sustentada de dopamina. “Parece que a via metabólica tem um efeito cumulativo que a via do paladar não tem”, especula o neurocientista, que ressalta a importância de mais estudos usando uma tecnologia mais precisa para medir as concentrações de dopamina ao longo do tempo. 

Circuitos açucarados – Quando um animal consome sacarose, o organismo produz insulina, um hormônio essencial para processar açúcares. Essa insulina é transportada para o cérebro e ali potencialmente estimula os neurônios dopaminérgicos. A dopamina que é produzida em conseqüência ativa uma série de circuitos cerebrais que afetam as emoções. Araújo ainda não sabe em detalhes como essa via que parte da detecção de calorias pelo organismo atua no cérebro. 

A dificuldade em traçar a rota do paladar não é problema para o pesquisador. Pelo contrário, ele parece preferir trajetos intrincados. Formado em filosofia, Araújo se encantou pela lógica e fez mestrado em matemática. Ainda em busca da lógica, se embrenhou por redes neurais virtuais num mestrado na área de inteligência artificial e robótica. Descobriu ao fim que as redes de neurônios 

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reais são mais interessantes e se doutorou em neurofisiologia do comportamento alimentar. Agora quer mapear as conexões entre os neurônios ligados ao paladar e os que incitam a comer.

Em busca de parceiros de pesquisa, Araújo apresentou um seminário no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP). Lá conheceu a neuroanatomista Sara Shammah-Lagnado, que lhe mostrou os resultados da exploração anatômica pela região cerebral que abriga o reconhecimento de alimentos calóricos. Em artigo a ser publicado este ano na revista Neuroscience, Sara e sua equipe mostram interconexões entre uma área do cérebro ligada a motivação e outra vinculada a reações motoras. “É uma interface entre motivação e ação”, resume a pesquisadora. 

O encontro fortuito entre grupos de pesquisa deu início a uma busca multidisciplinar. Araújo espera em breve ter um mapa detalhado dos circuitos cerebrais envolvidos na via de sinalização entre a insulina e o sistema de recompensa, entre ver um chocolate e comê-lo. “Nós vemos relações anatômicas e não podemos lhes atribuir funções”, diz Sara, “e o Ivan faz experimentos funcionais que permitem testar hipóteses baseadas em circuitos neurais”. Com a abordagem integrada, a equipe da USP espera indicar exatamente em que zonas do cérebro Araújo deve medir a concentração de dopamina depois que um camundongo ingere calorias. 

Os dados preliminares do grupo de Sara indicam que estão procurando a relação entre comer e sentir-se satisfeito no lugar certo. “É uma linha de pesquisa que ainda vai frutificar”, ressalta ela. É a busca pela morada da gula, que antes de ser pecado garantiu a sobrevivência e a proliferação da vida animal no planeta.

Fonte:http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=3521&bd=1&pg=1&lg=

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Açúcar, açúcar, açúcar... CARBOIDRATOS

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Obesidade – diabetes – dislipidemias – doenças cardíacas – hipertensão – medicina preventiva – curas naturais – saúde & qualidade de vida

Qual o verdadeiro papel dos carboidratos na saúde humana? O ser humano utiliza corretamente os carboidratos em sua alimentação? Devemos consumir de preferência os carboidratos complexos ou os carboidratos refinados? Mesmo os carboidratos complexos, podemos consumi-lo em maior quantidade que os carboidratos simples? Podemos incluir o açúcar refinado, a farinha de trigo refinada (farinha de trigo branca) em nossa alimentação, mesmo em pequenas quantidades? A quantidade de carboidratos que consumimos no verão deve ser maior que a quantidade que consumimos no inverno? O consumo de carboidratos pode influenciar o nosso metabolismo, no sentido de provocar alguma enfermidade, como a obesidade e a diabetes? Qual a dieta mais correta do ponto de vista científico, que pode auxiliar os obesos a perderem os seus quilos à mais? Como encarar as doenças cardíacas no obeso e o consumo de carboidratos? Qual a relação entre o consumo de carboidratos (açúcar...) e a manutenção de um sistema metabólico equilibrado? Podemos consumir carboidratos a partir das 18h00? O obeso pode consumir carboidratos à vontade, ou deve restringir ao mínimo necessário o seu consumo? Qual o mínimo de carboidratos que o obeso pode consumir diariamente? Existe algum tipo de “dieta” que verdadeiramente pode auxiliar a perder peso de maneira saudável? Existe alguma dieta ou hábito saudável que pode auxiliar a perder o excesso de peso, e ao mesmo tempo prevenir e mesmo curar algumas enfermidades, como diabetes, hipertensão, doenças cardíacas, câncer etc?

A resposta para estas perguntas – e muitas outras – são o fruto de pesquisas realizadas por vários cientistas e médicos, e estão à sua disposição. Mas, onde encontrar estas pesquisas? Qual o nome dos pesquisadores? O trabalho destes pesquisadores é realmente sério? Vale a pena investir algum tempo na leitura e estudo destas pesquisas? Estas informações poderão me auxiliar de alguma maneira?

A grande imprensa, a mídia em geral, os canais de TV, Jornais e Revistas, todos os dias nos bombardeiam com informações sobre

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saúde & qualidade de vida, dietas & dietas, nomes de novos e revolucionários medicamentos [???], tecnologias de ponta prometendo revolucionar a medicina....... Quanta propaganda enganosa e mentirosa são apresentadas de forma maciça, diariamente à todas as pessoas. E isto acaba por desviar a nossa atenção das informações corretas, das informações que verdadeiramente podem nos auxiliar, seja na prevenção das enfermidades e da saúde, como, auxiliar a curar algumas enfermidades já adquiridas, como sejam a obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão, doenças cardíacas, algumas formas de câncer, artrite, artrose, alergias, ansiedade, depressão, distúrbios afetivos (unipolar e bipolar), problemas emocionais e cognitivos etc...

Selecionamos alguns autores e algumas de suas obras, todas elas com informações sérias e de grande poder transformador em nossas vidas. São textos (alguns em linguagem bastante simples, mas grandiosos em seu conteúdo) que trazem informações surpreendentemente importantes, que, uma vez colocados em prática, vão revolucionar o nosso antigo modo de pensar e ver as coisas. Algumas informações são bastante simples, mas encerram em si mesmas, idéias avançadas sobre medicina preventiva e curas naturais.

A primeira sugestão de leitura, é o livro “A Semente da Vitória”, escrito pelo prof. Nuno Cobra Ribeiro, prof de Educação Física. Obra clara, objetiva, que encerra em sua simplicidade, informações valiosíssimas para todos que desejam ter saúde física, mental e emocional. Os quatro itens básicos de seu “Método” (“Método Nuno Cobra”), são para a vida toda! Se ainda não conhece, adquira já este maravilhoso livro, transformador de milhares de vidas. Verdadeira fábrica de campeões. Não se esquecendo de que todos somos atletas, sim, “Atletas da Vida!”

Um outro livro magistral e que deve ser lido, relido, estudado e

analisado por todos, é “Apague a Luz!” durma melhor e: perca peso, diminua a pressão arterial e reduza o estresse, T. S. Wiley e Bent Formby, Ph.D., Rio de Janeiro, Editora Campus, 2000. Neste livro você vai conhecer os segredos da “melatonina”, este hormônio fabricado por nossa glândula pineal, principalmente no período noturno, bem como aprender a evitar os perigos da toxicidade da luz artificial. É um convite ao sono-reparador, a ir dormir mais cedo, fugir da luz artificial, e com isto, fortalecer o organismo (naturalmente) contra os males da vida moderna, que

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são a obesidade, hipertensão, diabetes tipo 2, alergias, doenças cardíacas, ansiedade, depressão, distúrbios afetivos unipolar e bipolar, vários tipos de câncer, osteoporose, e paranóias em geral etc... O livro também nos mostra com clareza, o grande perigo causado pelos alimentos industrializados e processados, o grande perigo do consumo dos carboidratos, do açúcar refinado, da farinha de trigo refinada, dos doces de padaria, pão branco (anti-alimento), roscas, bolos, bolachas encontradas nos supermercados, alimentos com “baixos teores de gordura” [todos eles são perigosíssimos para a saúde], adoçantes artificiais, alimentos industrializados repletos de açúcar e xarope de milho (utilizados como conservantes) etc... Quem deseja emagrecer, se ver livre da obesidade, de maneira saudável, utilizando principalmente os recursos do sono-reparador, não pode deixar de ler este livro. Recomendo vivamente!!!

Quem desejar se aprofundar nos estudos sobre a “melatonina”, não pode deixar de ler “MELATONINA”, de Russel J. Reiter, Ph.D, e Jo Robinson, com prefácio do Dr. David E. Blask, Ph.D., Rio de Janeiro, Editora Record, 1996. Russel Reiter é um dos pioneiros na pesquisa da melatonina, tendo trazido luz a quase todos os aspectos do funcionamento desse hormônio. “A melatonina é o mensageiro da noite e a pesquisa de seus profundos efeitos nos dá uma nova percepção da depressão sazonal, da síndrome pré-menstrual, dos estados psicológicos, e do modo pelo qual se pode mudar a programação de nossos relógios biológicos. Essa é uma excitante pesquisa de base, que amplia nossa compreensão sobre nós mesmos e o modo como funcionamos”. “Russel Reiter é a mair importante autoridade internacional sobre o comportamento da melatonina. Seu trabalho mais recente sobre a melatonina, como um potente antioxidante que combate o envelhecimento e, possivelmente, o câncer contribui para mantê-lo no papel do farol que orienta esse campo. Sua pesquisa tem um significado profundo para a saúde humana”. “Russel Reiter desvendou os mistérios da melatonina, explicando como essa substância promove a saúde, da primeira infância até a velhice.”

Agora, para falar sobre os carboidratos, sobre a única dieta que realmente funciona no combate à obesidade, às doenças cardíacas, à diabetes tipo 2 e todos os problemas de saúde a ela relacionados, bem como várias outras enfermidades, fica com a palavra, o Dr. Robert Atkins. O Dr. Robert Atkins escreveu três excelentes livros, que auxiliaram milhares e milhares de pessoas a se verem livre do excesso de peso. Os livros do Dr. Atkins são estes:

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Em 1972, o Dr. Atkins lançou: “A Dieta Revolucionária do Dr. Atkins”, Emagreça comendo bem com a sensacional dieta do momento, Robert C. Atkins, Editora Artenova S.A., 1972.

Em 1981, o Dr. Atkins lançou: “A Nutrição Revolucionária do Dr., Atkins” Como tratar e evitar doenças através da nutrição racional e com um programa de vitaminas e sais minerais, Editora Artenova Ltda., 1981.

E, em 1992, o Dr. Atkins lançou: “A Nova Dieta Revolucionária do Dr. Atkins” Um método sem fome que já ajudou milhões de pessoas em todo o mundo a: perder grandes quantidades de peso em apenas 14 dias; manter o peso ideal; desfrutar de uma vida saudável; evitar doenças do coração e diabetes; manter a forma para sempre, sem deixar de comer as delícias da cozinha internacional, Rio de Janeiro, Record, 2001.Os livros do Dr. Atkins, tendo sido publicados no Brasil já há alguns anos, podem ser encontrados também em sebos de livros mais antigos, sendo que, 2 novos livros (abaixo), podem ser adquiridos nas livrarias ou sites na internet:

1. A Dieta de Duas Semanas do Dr. AtkinsCenter, Atkins / Best Seller Ltda

2. A Dieta do Dr. Atkins no Dia - A - DiaAtkins, Robert C. / Best Seller Ltda

Resumindo, os livros e os autores aqui apresentados, trabalham de forma saudável, o corpo físico, o corpo mental e o corpo emocional. Uma “mente forte e saudável” não pode se estabelecer em um corpo débil e fraco. Para isto, precisamos ter uma vida com hábitos saudáveis, alimentando-se corretamente, utilizando os recursos do “movimento” (Atividade Física Regular); da “alimentação correta”, de alguns minutos diários de meditação, e ter uma boa noite de sono, através do “Sono-Reparador”.É importante a compreensão de que, os alimentos industrializados e processados, bem como os remédios sintéticos (os fabricados pelos laboratórios farmacêuticos) são perigosíssimos para a saúde, mesmo quando prescritos pelos médicos. Os medicamentos sintéticos, são a causa direta de grande número de enfermidades. Se você deseja ter saúde e qualidade de vida, fique longe dos

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remédios sintéticos, dos antibióticos (existem excelentes recursos na medicina natural e preventiva que substituem com grande vantagem os efeitos colaterais e altamente tóxicos dos medicamentos sintéticos...), dos refrigerantes, mesmo os diet e light, dos adoçantes, carboidratos refinados, pães-brancos (anti-alimento, alimento-lixo) das bolachas e doces encontrados nos supermercados, microondas, produtos com “baixos teores de gordura”, também evite ou deixe completamente o consumo do leite e seus derivados. O leite de vaca serve somente para o bezerro, e nada mais. Nenhum animal, exceto o homem, consome leite em idade adulta. Informe-se, e se ainda não sabe, ficará surpreso com os perigos do consumo diário do leite e seus derivados. Não se deixe enganar! Informe-se!

Abaixo, um pequeno trecho do livro “A Nova Dieta Revolucionária do Dr. Atkins”, de 1992:

Pág 31 isto é, os níveis altos demais de insulina, um hormônio essencial ao corpo humano. A insulina controla o mecanismo básico através do qual o corpo acumula gordura. Quando encontrada em nível excessivamente alto – nós médicos denominamos esse estado de hiperinsulinismo –, ela promove vigorosamente o diabetes, a aterosclerose e a hipertensão. A dieta de Atkins, portanto – parcialmente por um acaso feliz, porque eu não tinha intenção de combater as modernas doenças degenerativas quando formulei a dieta –, ocupa um lugar central no planejamento de saúde para uma vida longa e vigorosa.

Esta Dieta Deve Mudar a Maneira Como Você Vê seu Corpo

Defeito metabólico. Hiperinsulinismo. DRD. Logo, logo você vai compreender esses termos. Mas eles já lhe dão um palpite do motivo por que você tem um problema de peso. Por ora, lembre-se simplesmente do seguinte: dietas ricas em açúcar e em carboidratos refinados elevam radicalmente a produção de insulina pelo corpo, e esta, como observou um ilustre cientista, é “o melhor índice isolado de adiposidade”. No jargão médico, a palavra final significa gordura.

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Aposto que você conhece pessoas que comem mais que você, fazem menos exercícios e, ainda assim, jamais engordam. Elas não estão mentindo sobre o que dizem que comem, não mais do que você. Elas comem muito. Enlouquecedor, porém verdadeiro. Que fato revolucionário! De certa maneira, é também motivo para comemoração. Se você tem excesso de peso mas não é uma pessoa glutona, nem fraca de vontade, nem preguiçosa, nem mimada, nem uma pessoa horrível, é, com toda probabilidade, uma pessoa metabolicamente desventurada. Isso não faz muito mais sentido? Comer demais? Raramente isso é verdade. A maioria come quando está com fome e pára quando se sente farta. Neste caso, como podeia estar comendo demais? Está fazendo

Pág 32 o que o corpo lhe diz para fazer e o corpo tem um tipo de sabedoria. O fator crítico é o que você come.

O Que É Que Há de Errado com os Carboidratos

Se você entende por isso o que há de errado com um galhinho de brócolis ou um raminho de espinafre, a resposta é quase nada, eles são alimentos excelentes. Quando falo em carboidratos estou me referindo aos que são prejudiciais à saúde – açúcar e farinha de trigo refinados de todos os tipos, comida-lixo e coisas semelhantes. Mas pelo menos durante a parte de perda de peso da dieta Atkins até mesmo os carboidratos potencialmente saudáveis, tais como amidos e a maioria das frutas, devem ser monitorados. Uma vez que tenha perdido os quilos extras, você pode voltar aos amidos e frutas em um grau que não perturbe seu equilíbrio metabólico e o leve a voltar a engordar. Os alimentos refinados que acabei de mencionar, porém, simplesmente não são bons para você – nunca. Estou defendendo uma dieta com alto teor de gordura? Não a longo prazo. Como meus críticos há vinte anos foram obrigados a reconhecer quando estudaram o assunto, e como foi provado pelo professor John Yudkin, esta não é uma dieta rica em gordura. A pessoa comum que segue uma dieta baixa em carboidratos come menos gordura do que estava consumindo na anterior dieta “balanceada” – a dieta típica da América nos dias atuais. Há muitas razões para isso, sobre as quais falarei mais adiante. Por ora, examinemos a questão de se ou não estaremos procurando problemas se comemos à vontade bifes e cachorros-quentes.

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Dificilmente preciso falar sobre a maneira como nos alimentamos. Todos nós conhecemos os corredores de supermercados, recheados de biscoitos e bolachas, sorvetes, bolos e tortas congeladas,

Pág 33 refrigerantes e pães brancos-lixo tão repugnantes ao metabolismo que numerosas formas de roedores – mais sábios do que nós – jamais comem, exceto como último recurso. Eles não são alimentos autênticos. São falsos alimentos, inventados. Estão cheios de açúcar, carboidratos altamente refinados e gordura (para não dizer de um pavoroso conjunto de aditivos químicos). Durante milhares de anos os seres humanos tiveram sorte – não existia nada desses alimentos. Agora, estamos entalados com eles. E porque são terrivelmente lucrativos, são também amplamente distribuídos. Mas não há uma única pessoa neste planeta que deveria comê-los. Estou aqui para lhes dizer que, se quer ser esbelto e vigoroso, você não pode comer assim, mas pode comer como um rei ou uma rainha – e certamente como um príncipe ou uma princesa. (Quando ler as receitas da parte V e tomar conhecimento de algumas das delícias preparadas para você por nosso chef especialista em baixo teor de carboidratos, Graham Newbould – antigo chef de cozinha do príncipe e da princesa de Gales –, verá como é corretoque eu faça essa declaração.) com a dieta de Atkins, você pode comer os alimentos animais e vegetais naturais, sadios, que pessoas comeram e com os quais ficaram robustos nos séculos de antanho. Você não tem que ser rigoroso ou esquisito neste particular. Não tem que comer como um coelho: pode comer como um ser humano. Pode saborear saladas e peixe, um pernil de cordeiro e uma lagosta, manteiga e brócolis, e mesmo aquele insistente pesadelo dos dietistas – presunto e ovos no café da manhã. Agora, respondendo à pergunta que inicia esta seção: O Que É Que Há de Errado com os Carboidratos? A resposta é: nada, se você está querendo perder peso e se eles são os carboidratos certos. A dieta de Atkins é descrita como baixa em carboidratos porque, durante os primeiros dois estágios, os únicos que come são porções moderadas de hortaliças e saladas. Mais tarde, quando tiver alcançado o peso ideal, poderá comer porções mais generosas de alimentos contendo carboidratos saudáveis, enquanto permanecer

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Pág 34 abaixo do Nível Crítico de Carboidrato para Manutenção (NCCM), que a imipede de recuperar o peso perdido. A dieta Atkins não é uma dieta esquisita, exótica. É a dieta humana elevada a sua forma mais perfeita e enxugada das invenções do século XX em matéria de alimento e que são tão economicamente deliciosas e tão fisiologicamente desastrosas. A sugestão de que essa não é uma maneira perfeitamente sadia de comer, porque eu não lhe digo que fuja apavorado de um bife, é divertida mas também triste. Grandes mentiras se escondem nas florestas médicas e uma das coisas que este livro vai lhe mostrar é como identificá-las.

O Que Você Precisa Saber

Eu gostaria de lhe pedir que experimentasse a dieta durante 14 dias. Esse tempo será mais do que suficiente não só para você perder um volume surpreendente de peso, mas para descobrir que se sentirá maravilhoso(a) com um plano de refeições de baixo teor de carboidratos e que é bom perder quilos e centímetros enquanto come tanto quanto quiser. Há um bocado de dietas com as quais você pode perder peso temporariamente e, ao mesmo tempo, sentir-se na pior enquanto a segue. Esta não é uma delas. Claro, quando lhe proponho que experimente a dieta durante 14 dias, tenho certeza de que compreende que não deve parar nisso. Estou tentando atraí-lo(a) para uma dieta que dure a vida inteira. A segunda razão para manter rigorosa vigilância do que lhe acontece nos primeiros 14 dias é que ela ajudará a saber o grau de sua resistência metabólica à perda de peso. (Ver a tabela de peso no Capítulo 17.)

Pág 35

Resistência Metabólica – Um Pouco ou Muito

Nem todos perdem peso com a mesma facilidade, mesmo seguindo uma dieta baixa em carboidratos. Pessoas com um grau abaixo da média de resistência metabólica perderão alguma coisa entre 4,5 e 7,5 kg em duas semanas de dieta; com o nível médio, um pouco menos. Não obstante, pessoas com resistência realmente metabólica não perderão absolutamente muito peso sem fazer mais exercícios ou

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tomar suplementos nutritivos para ajudar na perda, ou mesmo restringindo ligeiramente a quantidade de alimentos que ingere – ou uma combinação das três coisas. E se você é uma dessas raras pessoas com enorme resistência metabólica à perda de peso, eu lhe mostrarei exatamente o que fazer. Nesse caso, o programa será um pouco mais rigoroso do que para todas as demais. Curiosamente, muitas pessoas que lutaram a vida inteira com a obesidade e que nunca conseguiram perder peso por muito tempo com outras dietas apresentam apenas um grau bem moderado de resistência metabólica e perdem-no rápida e facilmente com a dieta Atkins. Ninguém fica mais surpreso do que esse tipo de pessoa quando descobre que os quilos estão sumindo rapidamente. Como velho profissional nesse jogo, digo-lhe que é um prazer especial observar a alegria dessas pessoas. A todos os meus leitores quero ter oportunidade de dizer: Tenho esperança de deixá-los estarrecidos, como deixei milhões de pessoas no passado que seguiram a dieta que prescrevo. Quero que você faça uma surpresa a si mesma. Jamais pense que isso não pode ser feito. Foi feito e é feito. A dieta que proponho foi comprovada – e ampliada, refinada e, penso, tornada melhor. Ainda assim, em essência, é a mesma dieta que ajudou milhões de pessoas a perder peso. Nenhuma outra dieta no mundo tem igual recorde de sucesso.

Abaixo, um pequeno trecho do livro “Apague a Luz!”, da pesquisadora norte-americana T. S. Wiley e Bent Formby, Ph.D.:

A ESCOLHA DOS CARBOIDRATOS

T S Wiley, Antropóloga e teórica médica, com passagem pelo jornalismo investigativo. Trabalha atualmente em pesquisa médica, com especial interesse nas áreas de endocrinologia e biologia evolutiva

No inverno, o tipo de carboidrato que você consome é importante porque, nos tempos pré-históricos, você só encontrará à disposição verduras e cascas, junto com ervas e grama seca. Atualmente,

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essas escolhas se traduziram em cenouras e batatas refogadas em cebolas e tomilho, com uma aspirina de sobremesa (casca). Um termo importante a ser compreendido é o teor glicêmico, uma medida de como o organismo digere os carboidratos e com que rapidez o açúcar digerido é encontrado pela insulina. O teor glicêmico de qualquer alimento pode ser alterado, se o combinarmos com a gordura. Lembre-se: quanto maior o teor glicêmico, mais rapidamente o açúcar penetra o sistema e maior a resposta insulínica. Inversamente, quanto menor o teor glicêmico, mais baixa e lenta será a resposta insulínica. Verduras verdes também retardam o tempo de trânsito ao longo do trato digestivo e, com isso, baixam o teor glicêmico. Isso funciona também no caso das proteínas e das verduras que não contém amido. Você pode alterar o teor glicêmico de qualquer alimento, acrescentando uma gordura a qualquer carboidrato. Adicione manteiga ou creme azedo a uma batata assadas e você desacelera até a atividade enzimática na boca. Lubrifique suas enzimas profilaticamente. Pense na gordura como se fosse uma camisinha para seus carboidratos.

Se você precisa perder peso, não importa qual seja a estação do ano, coma alimentos com teores glicêmicos mais baixos.

Os carboidratos são os únicos alimentos que você precisa contar.

Quando você comer carboidratos no verão, aproveite. Mas lembre-se de que junk-food rico em carboidratos vai matá-lo.

Leia os rótulos. Sugar-free (sem açúcar)? Nunca. Este é um rótulo extremamente enganoso. Em geral, todo sugar-free significa que o produto não contém sacarose (açúcar de cana ou de beterraba). Muitos “produtos alimentícios” (está certo, “produtos alimentícios” não são comida de verdade) cujo rótulo exibe a expressão sugar-free contêm outros adoçantes que elevarão o açúcar em seu sangue e provocarão picos de insulina, exatamente como o açúcar real.

Tente conferir a lista de ingredientes e verificar a quantidade de carboidratos e açúcar por porção. Se esta informação não estiver lá, eles devem estar escondendo alguma coisa.

Não beba leite. Você já é adulto!

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COMA VERDURAS

As verduras são importantes. Seu teor de fibras torna mais lento o processo digestivo, o que baixa o teor glicêmico da refeição como um todo. Embora elas não se convertam em estruturas vitais, possuem valor no que toca a vitaminas, minerais e fibras.

Não existe um só nutriente ou vitamina encontrado nas frutas que não esteja presente também nas verduras.

Não tome aquelas estranhas pílulas à base de verduras em vez de comer as próprias verduras, a menos que você seja um astronauta.

Coma as verduras da estação. Uma boa regra para ter na ponta da língua é que o que cresce debaixo da terra (com exceção da família das cebolas, que consiste em açúcar verdadeiro) é amido, o que significa que tem mais carboidratos. É por isso que você é recompensado com eles no inverno, quando os carboidratos do resto do planeta estão adormecidos. Se nascer acima do solo (com exceção de ervilhas, milho e feijões), não tem amido.

CARNE MORTA

É final de setembro. Nos Estados Unidos, a maior parte das coisas que você plantou já se acabou. Algumas verduras de colheita tardia ainda virão, mas as frutas acabaram por algum tempo – a menos que você viva em terra de maçãs. Sua refeição, nessa época do ano, é formada principalmente de proteínas e de alguma coisa verde. Se você vivesse no ambiente pastoral que acabamos de descrever, como seu corpo reagiria à mudança na luz, no alimento disponível e no tempo? Seu corpo reagiria perdendo peso. Como você estaria vivendo com menos carboidratos, menos verduras e mais proteínas, você começaria a queimar a própria gordura acumulada para sustentar a energia necessária aos processos internos. Até seu coração começaria a se alimentar de ácidos graxos livres, em vez de glicose direto. Lembre-se, a gordura corporal pode substituir a energia dos carboidratos em todos os processos metabólicos. É assim que os ursos sobrevivem durante a hibernação. E é por isso que não existem carboidratos essenciais, apenas gorduras e proteínas essenciais.

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As proteínas que você agora está ingerindo em maior quantidade são transformadas em enzimas, que funcionam como as matérias-primas e também como as ferramentas que realizam o trabalho. Quando as proteínas chegam ao estômago, não foram parcialmente digeridas, como os carboidratos. O cozimento e a amilase em sua saliva não as afetam da mesma forma que afetam os carboidratos. As proteínas esperam para passar por um lento processo de transformação no estômago. O ácido hidroclorídrico no estômago ativa uma enzima chamada pepsina, que é uma enzima protease, que quebra outras proteínas. As proteases transformam as proteínas novamente em aminoácidos, que são absorvidos pela corrente sangüínea ou se tornam neurotransmissores, fatores coagulantes ou parte das membranas celulares. Os aminoácidos fazem com que o seu intestino delgado envie sinais de “satisfação” ao seu cérebro, através do hormônio chamado colecistocinina, ou CCK. Este diz ao seu cérebro que você não está mais com fome. Quando é produzido em excesso, o CCK provoca dores e náuseas. Isto significa que você não pode comer proteínas em excesso. Você possui controles reguladores embutidos que dizem ao organismo quando ele deve parar de comer proteínas. Se viver à base de proteínas e gorduras por um tempo, você na verdade também está dando ao seu coração um descanso de toda a produção de radicais livres. Num estudo publicado em 1971 na revista Lancet – “O padrão de lipídios e de lipoproteínas no plasma dos esquimós da costa oeste da Groelândia” –, conduzido por um grupo de pesquisadores dinamarqueses, 130 esquimós, cuja dieta consistia basicamente em carne e gordura de baleia, tinham colesterol e contagem de triglicerídeos marcadamente inferiores às dos cidadãos dinamarqueses não-esquimós. Essas descobertas corroboram o conhecido “paradoxo” de que não existe doença cardíaca nem diabetes entre as populações esquimós. O estudo resumiu os hábitos alimentares desses habitantes da Groelândia com uma nota de rodapé pouco sensível: “Seus hábitos alimentares são muito parecidos com os dos animais carnívoros.” Lembre-se de que isso aconteceu 29 anos antes desse livro ser escrito. A noção de “politicamente correto” ainda estava engatinhando. Eles também incluíram em seu ensaio crítico a definição da palavra “esquimó”, apenas para desestimular qualquer debate. Diziam eles: “A palavra esquimó tem origem entre os índios pele-vermelha e significa pessoas que comem carne crua.” Nem tente um relativismo cultural como esse no ano 2000.

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(Trecho do livro “Apague a Luz!”, páginas 208 a 211)

“Apague a luz!” Durma melhor e: perca peso, diminua a pressão arterial e reduza o estresse, Bent Formby e T. S. Wiley, 384 páginas, Rio de Janeiro, Editora Campus, 2000.

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