Neurodegenerativos - Farmacologia
Transcript of Neurodegenerativos - Farmacologia
![Page 1: Neurodegenerativos - Farmacologia](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022071920/55cf9a17550346d033a06b8b/html5/thumbnails/1.jpg)
Distúrbios Neurodegenerativos
Aluna: Evelyn PachecoAluna: Evelyn Pacheco
![Page 2: Neurodegenerativos - Farmacologia](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022071920/55cf9a17550346d033a06b8b/html5/thumbnails/2.jpg)
Mecanismos de Morte Neuronal
Excitotoxicidade
Apoptose
Estresse oxidativo
![Page 3: Neurodegenerativos - Farmacologia](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022071920/55cf9a17550346d033a06b8b/html5/thumbnails/3.jpg)
Excitotoxicidade
Os aminoácidos excitatórios (EAA), por ex glutamato podem causar morte neuronal.
A excitotoxicidade está associada principalmente à ativação dos receptores NMDA.
A excitoxicidade resulta de uma elevação persistente da concentração intracelular de Ca++.
Pode ocorrer excitoxicidade em condições patológicas (p. ex. isquemia cerebral)
A elevação da [Ca++]i provoca morte celular por vários mecanismos: ativação de proteases, formação de radicais livres e peroxidação de lipídios
![Page 4: Neurodegenerativos - Farmacologia](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022071920/55cf9a17550346d033a06b8b/html5/thumbnails/4.jpg)
Excitotoxicidade
A formação de ácido araquidônico e de NO está envolvida no processo de excitoxicidade.
Mecanismos de proteção dos neurônios contra a excitotoxicidade sistemas de transporte de cálcio, função mitocondrial e eliminadores de radicais livres.
![Page 5: Neurodegenerativos - Farmacologia](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022071920/55cf9a17550346d033a06b8b/html5/thumbnails/5.jpg)
Estresse Oxidativo
O estresse oxidativo refere-se a condições (p. ex, hipóxia) caracterizadas por comprometimento dos mec protetores a suscetibilidade dos neurônios à lesão excitotóxica.
A excitotoxicidade pode ser causada por substâncias químicas ambientais.
Medidas (em estudo) para reduzir a excitoxicidade:
- uso de antagonistas de glutamato
- bloqueadores dos canais de cálcio
- eliminadores de radicais livres
![Page 6: Neurodegenerativos - Farmacologia](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022071920/55cf9a17550346d033a06b8b/html5/thumbnails/6.jpg)
Demência e Doença de Alzheimer
A doença de Alzheimer (DA) é uma demência comum relacionada com a idade, distinta da demência vascular associada a infarto cerebral.
A prevalência com a idade de 5% aos 65 anos para aproximadamente 90% aos 95 anos.
A DA está associada a geral do tecido cerebral.
Perda localizada de neurônios hipocampais e cérebro anterior basal.
![Page 7: Neurodegenerativos - Farmacologia](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022071920/55cf9a17550346d033a06b8b/html5/thumbnails/7.jpg)
Demência e Doença de Alzheimer
Principais características: placas amilóides, emaranhados neurofibrilares, e perda de neurônios (particularmente dos neurônios colinérgicos do prosencéfalo basal).
PLACAS AMILÓIDES fragmentos A da proteína precursora amilóide (APP).
![Page 8: Neurodegenerativos - Farmacologia](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022071920/55cf9a17550346d033a06b8b/html5/thumbnails/8.jpg)
Demência e Doença de Alzheimer
Causas que levam à formação excessiva de A permanecem desconhecidas, mas podem incluir:
- mutações que afetam APP
- fosforilação excessiva de APP
- APP-proteases anormais.
Os emaranhados neurofibrilares consistem em agregados de uma forma fosforilada de uma proteína neuronal anormal.
Acredita-se que a perda de neurônios colinérgicos seja responsável por grande parte do déficit de aprendizagem e memória na DA.
![Page 9: Neurodegenerativos - Farmacologia](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022071920/55cf9a17550346d033a06b8b/html5/thumbnails/9.jpg)
Demência e Doença de Alzheimer
O gene APP situa-se no cromossoma 21, que sofre duplicação na Síndrome de Down, podendo levar à demência precose.
![Page 10: Neurodegenerativos - Farmacologia](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022071920/55cf9a17550346d033a06b8b/html5/thumbnails/10.jpg)
Demência e Doença de Alzheimer
Terapias empregadas
Pouco eficazes
• Anticolinesterásicos
-Tacrina
- Donezepil
![Page 11: Neurodegenerativos - Farmacologia](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022071920/55cf9a17550346d033a06b8b/html5/thumbnails/11.jpg)
Demência e Doença de Alzheimer
Tacrina
Deve ser administrada 4 vezes por dia.
Efeitos colaterais: naúseas e cólicas
Hepatotóxica
Donezepil Não é hepatotóxico
![Page 12: Neurodegenerativos - Farmacologia](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022071920/55cf9a17550346d033a06b8b/html5/thumbnails/12.jpg)
Demência e Doença de Alzheimer
Terapias empregadas
Supostos vasodilatadores (diidroergotoxina)
Agonistas muscarínicos (arecolina, pilocarpina)
intensificadores da cognição (piracetam, aniracetam)
Essas drogas não proporcionam nenhum benefício demonstrável e ainda não foram oficialmente
aprovadas.
![Page 13: Neurodegenerativos - Farmacologia](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022071920/55cf9a17550346d033a06b8b/html5/thumbnails/13.jpg)
Demência e Doença de Alzheimer
Terapias Hipotéticas
Fatores neurotróficos – fator de crescimento do nervo (NGF) e outros
Inibidores da formação amilóide – inibidores da secretase, inibidores da fosforilação de APP
Inibidores da deposição da -proteína
![Page 14: Neurodegenerativos - Farmacologia](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022071920/55cf9a17550346d033a06b8b/html5/thumbnails/14.jpg)
Demência e Doença de Alzheimer
Terapias Hipotéticas
Inibição da excitotoxicidade – inibidores de proteases, antagonistas de glutamato, bloqueadores de canal de cálcio.
Agentes antiinflamatórios – AINES
Antioxidantes - tocoferol.
![Page 15: Neurodegenerativos - Farmacologia](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022071920/55cf9a17550346d033a06b8b/html5/thumbnails/15.jpg)
Doença de Parkinson
É um distúrbio progressivo do movimento que ocorre mais comumente no indivíduo idoso.
Causa tremor em repouso, rigidez muscular e hipocinesia, freqüentemente demência.
TREMOR DE REPOUSO – geralmente começa nas mãos ( rolar pílulas)
RIGIDEZ MUSCULAR - aumento da resistência ao movimento passivo.
HIPOCINESIA - supressão dos movimentos voluntários.
![Page 16: Neurodegenerativos - Farmacologia](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022071920/55cf9a17550346d033a06b8b/html5/thumbnails/16.jpg)
Doença de Parkinson
Freqüentemente de causa idiopática
Pode ocorrer após AVC, infecção viral, induzida por drogas neurolépticas
Associada a uma perda acentuada de dopamina nos gânglios da base.
Pode ser induzida por MPTP, uma toxina que afeta os neurônios de dopamina no corpo estriado.
![Page 17: Neurodegenerativos - Farmacologia](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022071920/55cf9a17550346d033a06b8b/html5/thumbnails/17.jpg)
Doença de Parkinson
Principais mecanismos:
-Neutralizar a deficiência de dopamina nos gânglios da base
- Bloquear os receptores muscarínicos
Drogas utilizadas na doença de Parkinson
![Page 18: Neurodegenerativos - Farmacologia](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022071920/55cf9a17550346d033a06b8b/html5/thumbnails/18.jpg)
Doença de Parkinson
Drogas mais utilizada LEVODOPA precurssor da dopamina, atravessa a barreira hematoencefálica
Administrada com um inibidor da dopa descarboxilase periférica (carbidopa ou benserazida) para os efeitos colaterais.
A LEVODOPA é eficaz na maioria dos pacientes nos primeiros 2 anos.
Terapêutica Utilizada
![Page 19: Neurodegenerativos - Farmacologia](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022071920/55cf9a17550346d033a06b8b/html5/thumbnails/19.jpg)
Doença de Parkinson
DISCINESIA -movimentos involuntários, principalmente da face e membros
Efeitos “liga e desliga” imprevisível
Náusea
Hipotensão postural
Sintomas psicóticos – desencadeados pelo aumento da dopamina, síndrome semelhante à esquizofrenia ( + raros)
Efeitos Indesejados da LEVODOPA
![Page 20: Neurodegenerativos - Farmacologia](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022071920/55cf9a17550346d033a06b8b/html5/thumbnails/20.jpg)
Doença de Parkinson
Bromocriptina (agonista da dopamina)
Selegilina (inibidor da MAO-B)
Amantadina (potencializa a liberação de dopamina)
Benztropina antagonista dos receptores muscarínicos utilizados para o parkinsonismo causados por agentes antipsicóticos)
Outras Drogas Úteis