NETZSCH INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS DE … · Município: Timbó - SC. CEP: 89120-000...
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NETZSCH INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS DE MOAGEM LTDA
“PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE MATA CILIAR “
PROPRIETÁRIO: Netzsch Indústria e Comércio
CONTRATANTE:
Netzsch Indústria e Comércio
RESPONSÁVEL TÉCNICO: Eng° Florestal Jonathan Prochnow
CREA/SC: 075545-0
.
Pomerode, Agosto de 2013.
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SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES ENVOLVIDAS .................................. 3
2. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 4
3. JUSTIFICATIVA DO PROJETO.............................................................. 5
4. OBJETIVO ............................................................................................... 6
5. IMPORTÂNCIA DA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS
DEGRADADAS ................................................................................................. 7
6. SUCESSÃO ECOLÓGICA ....................................................................... 8
6.1. Espécies pioneiras ......................................................................................................8
6.2. Espécies secundárias ..................................................................................................9
6.3. Espécies clímax ..........................................................................................................9 7. CARACTERÍSTICA DA VEGETAÇÃO ................................................. 9
8. CARACTERÍSTICA DO LOCAL - DIAGNÓSTICO
ATUALIZADO ..................................................................................................10
9. PREPARO DA ÁREA .............................................................................12
9.1. Solo ......................................................................................................................... 12
9.2. Isolamento da Área .................................................................................................. 12 10. TRATOS SILVICULTURAIS – EXECUÇÃO DO PLANTIO ................12
10.1. Controle das formigas ........................................................................................... 12
10.2. Plantio e manutenção ............................................................................................ 13
10.2.1. Calagem na cova: .............................................................................................. 13
10.2.2. Adubação: ......................................................................................................... 13
10.2.3. Porte das mudas: ............................................................................................... 13
10.2.4. Plantio: ............................................................................................................. 13
10.2.5. Coroamento: ..................................................................................................... 14
10.2.6. Tutoramento: .................................................................................................... 14
10.2.7. Consolidação: ................................................................................................... 14 11. ESPÉCIES A SEREM PLANTADAS ......................................................15
11.1. Informações ecológicas das espécies pioneiras ...................................................... 15
11.2. Informações ecológicas das espécies secundárias .................................................. 16
11.3. Informações ecológicas das espécies clímax ......................................................... 17
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12. ESPAÇAMENTO E QUANTIDADE DE MUDAS A SEREM
PLANTADAS. ...................................................................................................17
13. DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL ..................................................................18
14. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO .........................................................19
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................20
16. ANEXOS .................................................................................................20
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1. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES ENVOLVIDAS
Imóvel: Identificação: Netzsch Indústria e Comércio de Equipamentos de Moagem Ltda Matrícula n°: 12.898 – Ofício de Registro de Imóveis de Pomerode-SC Endereço: Rua Emílio Marquardt Bairro: Ribeirão Souto Município: Pomerode/SC Cep: 89107-000 Latitude: 26° 49’ 27” S Logitude: 49° 18’ 62” W Área do imóvel: 26.750,00m² Área de Recuperação em APP: 4.606,40m² Área Total de Recuperação: 4.606,40m² Proprietário / Empreendedor: Identificação: Netzsch Indústria e Comércio de Equipamentos de Moagem Ltda CNPJ: 07.389.050/0001-51 Endereço: Rua Luiz Abry N°: 2500 Bairro: Centro Município: Pomerode - SC CEP: 89107-000 Contatos: Tel Com: (47) 3387-7020 Tel Fax: (47) 3387-7007 Email: [email protected] Responsável Técnico: Nome: Jonathan Prochnow CPF: 036.917.299/08 RG: 3.770.129 SSP/SC Profissão: Engenheiro Florestal CREA-SC: 075545-0 Cargo: Autônomo Endereço: Rodovia Ralf Knaesel, Km 54 , Bairro São Roque. Município: Timbó - SC. CEP: 89120-000 Contatos: Tel Com: (47) 3382-0035 Tel Cel: (47) 9977-9138 Email: [email protected]
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2. INTRODUÇÃO
Ao passar dos anos o Meio Ambiente sofreu grave impacto decorrente do
aumento da população e posteriormente da industrialização. Hoje vários estudos
comprovam a importância da natureza para a sobrevivência/ e ou permanência
do homem aqui na terra.
A capacidade de filtrar toda água que escoa pela bacia de drenagem, onde
é filtrada pela vegetação, atenuando a entrada de poluentes, partículas de areia,
silte e argila, para dentro dos cursos da água;
Reduzir a velocidade do escoamento da água, diminuindo o impacto das
vazões e promovendo a retenção dos sedimentos, atenuando processos de erosão
dos solos, impedindo o assoreamento e erosão das encostas;
Outro aspecto que merece destaque é a recuperação da biodiversidade e
principalmente sua conservação.
A Floresta Atlântica de Santa Catarina vem sofrendo ao longo de décadas
sucessíveis degradações ocasionadas pela ação de desmatamentos e processos de
uso e ocupação do solo a exposição do mesmo vem ocasionando erosões,
assoreamento de rios, ribeirões, enxurradas e diminuição da extensão dos cursos
d’água.
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3. JUSTIFICATIVA DO PROJETO
Elaboração de Projeto para Recuperação de Mata Ciliar, com área de
4.606,40m², visando restabelecer a função ambiental do meio biótico no local.
O imóvel de propriedade da Netzsch Indústria e Comércio de
Equipamentos de Moagem Ltda, está localizado a rua Emílio Marquardt, no
município de Pomerode.
Imagem 01. Localização do Imóvel.
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Foto 01. Imagem geral do imóvel da empresa Netzsch.
4. OBJETIVO
A Recuperação da Mata Ciliar tem como objetivo restabelecer a função
ambiental do meio biótico e de preservar os cursos hídricos e o solo,
recuperando a paisagem e a biodiversidade no local, assegurando o bem-estar
da população humana.
Este projeto visa à recuperação de 4.606,40m² de mata ciliar.
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Imagem 02. Área de preservação permanente a ser recuperada.
5. IMPORTÂNCIA DA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS
DEGRADADAS
A recuperação de Áreas Degradadas tem fundamental importância para o
equilíbrio ambiental do micro e macro regiões restabelecendo as condições para
o desenvolvimento da fauna, flora e minimizar os impactos ambientais
decorrentes das ações antrópicas.
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Foto 02. Imagem de mata ciliar preservada.
6. SUCESSÃO ECOLÓGICA
Visando o melhor desenvolvimento das mudas, as espécies serão
distribuídas em módulos combinando pioneiras, secundárias iniciais e
climáxicas, prevendo o processo de sucessão ecológica.
6.1. Espécies pioneiras
Espécies claramente dependentes de luz que não ocorrem no sub-bosque se
desenvolvendo em clareiras ou nas bordas das florestas.
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6.2. Espécies secundárias
Espécies que ocorrem em condições de sombreamento médio ou
luminosidade não muito intensa, ocorrendo em clareiras pequenas, bordas de
clareiras grandes, bordas de florestas ou no sub-bosque não densamente
sombreado.
6.3. Espécies clímax
Espécies que se desenvolvem no sub-bosque em condições de sombra leve
ou densa, podendo aí permanecer toda a vida ou então crescer até alcançar o
dossel ou a condição emergente.
7. CARACTERÍSTICA DA VEGETAÇÃO
As futuras espécies a serem recomendadas deverão possibilitar o
consórcio de diferentes categorias ecológicas, polinização e dispersão; tipos de
flores, de frutos, de recursos alimentares; épocas de floração e frutificação que
propiciarão a atração de diferentes agentes e favorecerão a recomposição da
cobertura vegetal.
As áreas de mata ciliar demandam prioridade para as ações de revegetação
e/ou enriquecimento. Essas matas têm um papel estratégico na conservação da
biodiversidade de flora e fauna e na preservação. As respostas à luz que
determinadas espécies têm no início e durante seu desenvolvimento
caracterizam grupos ecológicos, tais como as pioneiras, as secundárias iniciais,
as secundárias tardias e especialistas em sub-bosque, definido por (PINA-
RODRIGUES et al. 1990) e citado por SEVEGNANI (2000a).
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As pioneiras são plantas adaptadas a colonizarem e crescerem em áreas
abertas e em clareiras na mata. Assim, têm rápido crescimento e são exigentes
em luz. O grupo das espécies conhecidas como secundárias compõem a estrutura
definitiva da floresta. O padrão geral de comportamento das não-pioneiras é um
ritmo de crescimento mais lento do que as pioneiras e uma maior tolerância ao
sombreamento e sensibilidade à plena-luz, para algumas espécies.
8. CARACTERÍSTICA DO LOCAL - DIAGNÓSTICO ATUALIZADO
Conforme já mencionado anteriormente, este estudo visa à recuperação de
uma área de 4.606,40m², em área de preservação permanente – app. A mata
ciliar a ser recuperada está as margens do Ribeirão Souto, onde o mesmo será
revegetado a uma distância de 30 metros de sua margem.
Foto 03. Imagem do Ribeirão Souto.
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Está área do imóvel encontra-se coberto em sua totalidade por gramíneas,
principalmente por capim gordura (Panicum melinis). Também foram
identificadas 03 árvores nativas esparsas: 01 Pinheiro Araucária (Araucaria
angustifolia) e 02 Camboatá vermelho (Cupania vernalis)
Foto 04. Imagem da área de preservação permanente recoberto por capim gordura.
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9. PREPARO DA ÁREA
9.1. Solo
No local, será realizada a roçada manual com roçadeira costal, para eliminar a
mato competição presente, principalmente o capim gordura (Panicum
melinis). Posteriormente será realizado o coroamento manual com enxada,
com diâmetro de 50 cm. Logo em seguida serão feitas as aberturas das covas
e o descompactamento do solo com enxadões. As covas terão dimensões de
50 cm de diâmetro por 50 cm de profundidade.
9.2. Isolamento da Área
A área objeto do projeto será cercada para impedir a presença de animais de
grandes portes que possam prejudicar o desenvolvimento das mudas.
10. TRATOS SILVICULTURAIS – EXECUÇÃO DO PLANTIO
10.1. Controle das formigas
Trinta dias antes do início do plantio fazer a eventual destruição de
formigueiros e a aplicação de iscas formicidas. Exemplo, MIREX-S ou
BLITZ. Uma vez por mês fazer uma nova aplicação, com maior intensidade
ao redor dos locais mais atacados.
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10.2. Plantio e manutenção
10.2.1. Calagem na cova:
Após aberto as covas, incorporar ao solo 50 g/cova de calcáreo
dolomítico e fechar, deixando reagir por 30 dias.
10.2.2. Adubação:
Incorporar ao solo adubo químico e inorgânico:
- Químico: 200 g/cova de NPK 6-30-6 (ao lado da cova – 10 cm);
- Orgânico: 200 g/cova de composto orgânico (esterco de aviário/casca
de arroz queimado/barro de jardim).
10.2.3. Porte das mudas:
As mudas produzidas em saco plástico deverão ser plantadas com altura
de no mínimo de 80 cm e fuste retilíneo com espessura mínima de
5,0mm.
10.2.4. Plantio:
O plantio devera ser realizado após 30 dias da abertura e calagem das
covas e se estendera por dois anos. No primeiro ano serão plantadas as
espécies pioneiras.
No ano seguinte será realizado o coroamento em todas as mudas,
replantio das espécies pioneiras e plantio das espécies secundárias.
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No terceiro ano, novamente será realizado o coroamento e replantio das
espécies já plantadas, e plantio das climáxicas. Os respectivos
coroamentos poderão ser realizados mais de uma vez ao ano, conforme
necessidade, determinando-se por avaliação visual.
Atenção para o não destorroamento do substrato original do saco plástico
ao retirar a muda. A seguir coloca-la na cova já fertilizada, compactando
adequadamente a muda, mantendo o colo em concordância com a
superfície do terreno.
10.2.5. Coroamento:
Todo o excesso de terra, após o plantio, deverá ser colocado em coroa ao
redor da muda, com um raio mínimo de 50 cm, para melhor captação da
água das chuvas, além de evitar a competição das ervas daninhas em
relação às mudas.
10.2.6. Tutoramento:
Todas as mudas deverão ser tutoradas, com amarrio, nas dimensões
aproximadas de 1,50m x 0,03m, com a extremidade aérea pintada de
branco para maior facilidade de fiscalização.
10.2.7. Consolidação:
Período de duração mínima de 02 anos, iniciando a partir da 2° Quinzena
de Setembro/2013, na qual o responsável pelo plantio e suas
manutenções, manterá constantes tratos culturais de controle de
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formigas cortadeiras, capinas, coroamentos, irrigação e replantios de
mudas mortas, que deverão ser realizados conforme necessário.
Após 90 dias do plantio, fazer adubação em sulco de profundidade de 05
cm, na altura da projeção da copa. Deverá ser aplicado 200gr de adubo
químico NPK 15-5-30. Após 01 ano repetir, caso necessário.
11. ESPÉCIES A SEREM PLANTADAS
As espécies a serem plantadas deverão pertencer a Floresta Ombrofila
Densa – Mata Atlântica, do Vale do Itajaí, considerando a diversidade das
espécies e respectivamente os estágios sucessionais. Segue abaixo a tabela com
as espécies a serem selecionadas para o plantio, conforme a disponibilidade de
mudas nos Viveiros da região.
11.1. Informações ecológicas das espécies pioneiras (PM – Pioneira Marginal PC – Pioneira Complementar)
Nome Científico Nome Popular Família Floração Frutificação Carac.
Ingá sessilis Ingá - macaco Fabaceae Set - Fev Jul - Ago PM
Lithraea brasiliensis Aroeira Anacardiaceae Set - Out Nov - Fev PM
Cecropia glaziovi Embaúba Cecropiaceae Ago - Dez Nov - Fev PM
Trichilia pallida Baga -de -morcego Meliaceae Nov - Fev Dez - Mar PM
Eugenia uniflora Pitanga Myrtaceae Ago - Nov Out - Jan PM
Campomanesia eugenioides Gabirobeira Myrtaceae Out - Nov Dez - Jan PM
Syagrus romanzoffiana Coqueiro - gerivá Arecaceae Set - Mar Fev - Ago PM
Inga marginata Ingá - feijão Fabaceae Out - Fev Mar - Maio PM
Carica quercifolia Mamãozinho-do-mato Caricaceae Out - Jan Out - Fev PM
Trema micrantha Grandiúva Ulmaceae Set - Jan Jan - Maio PM
Cytharexyllum myrianthum Tucaneira Verbenaceae Out - Dez Jan - Mar PM
Piptadenia gonoachanta Pau - jacaré Fabaceae Out - Jan Set - Out PC
Peltophorum dubium Farinha - seca Fabaceae Dez - Fev Mar - Abr PC
Psidium catteianum Araçá - amarelo Myrtaceae Jul - Dez Set - Mar PC
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Psidium spp. Araçá - vermelho Mytaceae Jul - Dez Set - Mar PC
Schizolobium parahyba Guapuruvu Fabaceae Ago - Set Abr - Jul PC
Sapium glandulatum Pela - Cavalo Eufhorbiaceae Out - Jan Jan - Mar PC
Jacaranda puberula Carobinha Bignoniaceae Ago - Set Fev - Mar PC
Luehea paniculata Açoita - cavalo Tiliaceae Ago - Set Out - Nov PC
Vitex cymosa Tarumã Verbenaceae Set - Nov Nov - Jan PC
Caesalpinia peltophoroides Sibipiruna Fabaceae Ago - Nov Jul - Set PC
Duguetia lanceolata Cortiça Annonaceae Out - Nov Mar - Maio PC
Rheedia gardneriana Bacupari Guttiferae Ago - Set Dez - Fev PC
Rapanea ferrugia Capororoca Myrsinaceae Maio - Jun Out - Dez PC
Casearia decandra Cafezeiro-do-mato Flacourtiaceae Jul - Ago Out - Dez PC
Xylopia brasiliensis Pindaíba Annonaceae Nov - Jan Set - Nov PC
Eugenia florida Guamirim Myrtaceae Ago - Set Dez - Jan PC
Myrcia rostrata
Guamirim-da-folha-miúda Myrtaceae Nov - Dez Jan - Mar PC
11.2. Informações ecológicas das espécies secundárias (SI – Secundária Inicial)
Nome Científico Nome Popular Família Floração Frutificação Carac.
Tabebuia avellanedae Ipê - roxo Bignoniaceae Jun - Ago Ago - Nov SI
Caryocar brasiliense Pequiá Caryocaraceae Set - Nov Nov - Fev SI
Croton urucurana Licurana Eufhorbiaceae Dez - Jun Fev - Jul SI
Talauma ovata Baguaçu Magnoliaceae Out - Dez Ago - Set SI
Tabebuia alba Ipê - amarelo Bignoniaceae Jul - Set Out - Nov SI
Cabralea canjerana Canjerana Meliaceae Set - Out Ago - Nov SI
Euterpe edulis Palmito - juçara Arecaceae Set - Dez Abr - Ago SI
Cupania vernalis Camboatá - vermelho Sapindaceae Mar - Maio Set - Nov SI
Matayba elaeagnoides Camboatá - branco Sapindaceae Set - Nov Dez - Jan SI
Chorisia speciosa Paineira - rosa Bombacaceae Dez - Abr Ago - Set SI
Cassia ferrugia Canafístula Fabaceae Set - Dez Ago - Out SI
Miconia cinnamomifolia Jacatirão Melastomataceae Nov - Jan Abr - Jun SI
Lochocarpus muehlbergianus Timbó Fabaceae Nov - Jan Mar - Maio SI
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11.3. Informações ecológicas das espécies clímax (ST – Secundária Tardia / Clímax)
Nome Científico Nome Popular Família Floração Frutificação Carac.
Nectandra lanceolata Canela - amarela Lauraceae Set - Dez Jan - Mar ST
Lochocarpus campestris Pau-de-óleo Fabaceae Out - Dez Jun - Jul ST
Ocotea catharinensis Canela - preta Lauraceae Dez - Jan Jun - Ago ST
Eugenia involucrata Cerejeira Myrtaceae Set - Nov Out - Dez ST
Ocotea puberula Canela - babosa Lauraceae Jul - Agp Nov - Dez ST
Eugenia brasiliensis Grumixama Myrtaceae Set - Nov Nov - Dez ST
Simira sampaioana Araribá Rubiaceae Dez - Jan Set - Out ST
Ficus guaranitica Figueira - branca Moraceae Set - Out Dez - Jan ST
Cedrela fissilis Cedro Meliaceae Ago - Set Jun - Ago ST
Virola oleifera Bicuíba Miristicaceae Jan - Maio Jul - Nov ST
12. ESPAÇAMENTO E QUANTIDADE DE MUDAS A SEREM
PLANTADAS.
As espécies deverão ser plantadas conforme o esquema especificado
abaixo:
Classes
ecológicas
Área Total
Plantio (m²)
4.606,40
Espaçament
o
(m)
N° mudas
(unidades
)
Replanti
o
(10%)
Total p/
classe
ecológica
Pioneiras 76,42% 3 x 3 512 51 563
Secundárias 19,10% 6 x 6 128 13 141
Climáxicas 4,48% aleatório 30 3 33
Total Mudas 670 67 737
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13. DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL
Esse modelo (figura 01) representa um modulo, para que as espécies
recomendadas sejam distribuídas de forma a garantir uma homogeneidade na
distribuição das mesmas.
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3m
6m
3m
3m
6m
6m
Espécies pioneiras espaçamento: 3m x 3m.
Espécies secundárias espaçamento: 6m x 6m
Espécies clímax espaçamento: aleatório.
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14. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
PERÍODO 2013 2014 2015
ATIVIDADE SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET
COMBATE - FORMIGA X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
ABERTURA E CALAGEM DA COVA X X X X X X
PANTIO PIONEIRAS X
ADUBAÇÃO X X X X X
READUBAÇÃO X X
REPLANTIO PIONEIRAS X X
PLANTIO SECUNDÁRIAS X
PLANTIO CLIMÁXICAS X
REPLANTIO SECUNDÁRIAS X
TUTORAMENTO X X X X X
COROAMENTO X X X X X
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15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SEVEGNANI, L. Programa de Recuperação da Mata Ciliar. In: IV
SIMPÓSIO NACIONAL DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS
DEGRADADAS, 2000, Santa Catarina. Anais.: Sociedade Brasileira de
recuperação de Áreas Degradadas. p. 62.
RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS, III CURSO DE
ATUALIZAÇÃO UFPR, 1996, Paraná.
CARPAMEZZI, A. A.; PEREIRA, J. C. D.; CARVALHO, P. E.
Zoneamento ecológico para plantios florestais no Estado de Santa Catarina,
1988, Paraná. EMBRAPA. p. 113.
LORENZI, Harri. Árvores Brasileiras. Manual de Identificação e Cultivo
de Plantas Arbóreas, 2000, São Paulo.
16. ANEXOS
- ART;
- MATRÍCULA DO IMÓVEL