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Válida a partir de  edição ABNT NBR NORMA BRASILEIRA  © ABNT 2013 ICS ISBN 978-85-07- Número de referência 7 páginas 10966-4 Primeira 02.12.2013 02.01.2014 V eículos rodoviários automotores — Sistema de freio Parte 4: Disposições relativas às fontes de energia e dispositivos de armazenamento de energia (reservatórios de energia) para veículos das categorias M, N e O Road vehicles — Braking system Part 4: Provisions relating to energy sources and energy storage devices (energy accumulators) for vehicles of categories M, N and O 43.040.40 04720-9 ABNT NBR 10966-4:2013    E   x   e   m   p    l   a   r   p   a   r   a   u   s   o   e   x   c    l   u   s    i   v   o      T    A    R    G    E    T    E    D    I    T    O    R    A    G    R     Á    F    I    C    A    L    T    D    A      0    7  .    9    0    7  .    4    0    2    /    0    0    0    1      1    3    (    P   e    d    i    d   o    4    5    1    2    2    4    I   m   p   r   e   s   s   o   :    0    9    /    0    1    /    2    0    1    4    ) A r q u i v o d e i m p r e s s ã o g e r a d o e m 1 6 / 1 0 / 2 0 1 5 1 1 : 2 5 : 4 0 d e u s o e x c l u s i v o d e R E N A T O C A N S I G L I E R I O R S I [ 0 9 6 . 0 1 7 . 6 0 8 - 0 6 ]  Arquivo de impressão gerado em 16/10/ 2015 11:25:40 de uso exclusivo de RENATO CANSIGLIERI ORSI [0 96.017.608-06]

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 edição

ABNT NBRNORMABRASILEIRA

 © ABNT 2013

ICS ISBN 978-85-07-

Número de referência

7 páginas

10966-4

Primeira02.12.2013

02.01.2014

Veículos rodoviários automotores — Sistema defreioParte 4: Disposições relativas às fontes deenergia e dispositivos de armazenamento de

energia (reservatórios de energia) para veículosdas categorias M, N e O

Road vehicles — Braking system Part 4: Provisions relating to energy sources and energy storage devices(energy accumulators) for vehicles of categories M, N and O 

43.040.40 04720-9

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Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv

1 Escopo ................................................................................................................................12 Referências normativas .....................................................................................................1

3 Sistema de freio a ar comprimido .....................................................................................1

3.1 Capacidade dos dispositivos de armazenamento de energia (reservatórios

de energia) ..........................................................................................................................1

3.1.1 Generalidades .....................................................................................................................1

3.1.2 Veículos rodoviários automotores ....................................................................................2

3.1.3 Reboques (veículos rodoviários rebocados) ...................................................................2

3.2 Capacidade das fontes de energia ...................................................................................3

3.2.1 Generalidades .....................................................................................................................3

3.2.2 Definições ...........................................................................................................................3

3.2.3 Condições de medição ......................................................................................................3

3.2.4 Interpretação dos resultados ............................................................................................3

3.2.5 Ensaios adicionais .............................................................................................................3

3.2.6 Veículos rebocadores ........................................................................................................4

4 Sistema de frenagem a vácuo ...........................................................................................4

4.1 Capacidade dos dispositivos de armazenamento de energia (reservatórios

de energia) ..........................................................................................................................4

4.1.1 Generalidades .....................................................................................................................4

4.1.2 Veículos rodoviários automotores ....................................................................................4

4.1.3 Reboques (somente para as categorias O1 e O2) ..........................................................5

4.2 Capacidade das fontes de energia ...................................................................................5

4.2.1 Generalidades .....................................................................................................................5

4.2.2 Condições de medição ......................................................................................................5

5 Sistemas de frenagem hidráulicos com energia armazenada .......................................6

5.1 Capacidade dos dispositivos de armazenamento de energia (acumuladores

de energia) ..........................................................................................................................6

5.1.1 Generalidades .....................................................................................................................6

5.1.2 Veículos rodoviários automotores ....................................................................................65.2 Capacidade das fontes de energia para fluido hidráulico ..............................................7

5.3 Características dos sistemas de alarme ..........................................................................7

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas

Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismosde Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sãoelaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de quealguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve serconsiderada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 10966-4 foi elaborada no Comitê Brasileiro Automotivo (ABNT/CB-05), pela Comissãode Estudo de Sistema de Freios (CE-05:103.05). O Projeto circulou em Consulta Nacional conformeEdital nº 08, de 29.08.2013 a 27.10.2013, com o número de Projeto 05:103.05-13/4.

Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 10969:2010.

Esta Norma é baseada na ECE R13:2003, Anexo 7.

Esta Norma, sob o título geral “Veículos rodoviários automotores – Sistema de freio ”, tem previsãode conter as seguintes partes:

 — Parte 1: Disposições uniformes relativas à aprovação quanto à frenagem para veículos das

categorias M, N e O; 

 — Parte 2: Ensaios de frenagem e desempenho para veículos das categorias M, N e O; 

 — Parte 3: Procedimentos de medição de tempo de resposta em veículos equipados com sistemasde freio pneumático das categorias M, N e O; 

 — Parte 4: Disposições relativas às fontes de energia e dispositivos de armazenamento de energia(reservatórios de energia) para veículos das categorias M, N e O; 

 — Parte 5:Prescrições relativas às condições específicas para sistemas de freio de mola acumuladora(spring brake) para veículos das categorias M, N e O; 

 — Parte 6: Requisitos de ensaio para veículos das categorias M, N e O equipados com sistemaantitravamento; 

 — Parte 7: Distribuição de frenagem entre os eixos e requisitos de compatibilidade entre os veículostratores e rebocados das categorias M, N e O; 

 — Parte 8: Prescrições relativas a ensaios em veículos equipados com freio de inércia;

— Parte 9: Casos em que os ensaios tipo I e tipo II ou IIA não são exigidos para freios de veículosrebocados e ensaios alternativo.

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O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope This Standard prescribes the requirements regarding to the sources and energy accumulators ofcompressed–air brake system and hydraulic with energy reservoirs.

This Standard applies to road vehicles, their towed and combined, defined on ABNT NBR 6067 andABNT NBR 13776.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 10966-4:2013

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Veículos rodoviários automotores — Sistema de freioParte 4: Disposições relativas às fontes de energia e dispositivos dearmazenamento de energia (reservatórios de energia) para veículos das

categorias M, N e O

1 Escopo

Esta Norma prescreve os requisitos relativos às fontes e aos reservatórios de energia do sistemade freio a ar comprimido e hidráulicos com energia armazenada.

Esta Norma aplica-se aos veículos rodoviários automotores, seus rebocados e combinados, definidosnas ABNT NBR 6067 e ABNT NBR 13776.

2 Referências normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Parareferências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 10966-1, Veículos rodoviários automotores – Sistema de freio – Parte 1: Disposiçõesuniformes relativas à aprovação quanto à frenagem para veículos das categorias M, N e O 

ABNT NBR 6067, Veículos rodoviários automotores, seus rebocados e combinados – Classificação,terminologia e definições 

ABNT NBR 13776, Veículos rodoviários automotores, seus rebocados e combinados – Classificação 

3 Sistema de freio a ar comprimido

3.1 Capacidade dos dispositivos de armazenamento de energia (reservatórios deenergia)

3.1.1 Generalidades

3.1.1.1 Os veículos nos quais o funcionamento do sistema de freio requeira a utilização de ar com-primido devem estar equipados com dispositivos de armazenamento de energia (reservatório de ener-gia), de uma capacidade de acordo com os requisitos de 3.1.2 e 3.1.3.

3.1.1.2 Deve ser possível identificar facilmente os reservatórios dos diferentes circuitos.

3.1.1.3 Contudo, os dispositivos de armazenamento de energia não são obrigados a ter umacapacidade prescrita, se o sistema de frenagem funcionar de forma que, na ausência total de reservade energia, seja possível alcançar um desempenho de frenagem pelo menos igual ao prescrito parao sistema de frenagem secundário (freio de emergência).

3.1.1.4 Na verificação do atendimento aos requisitos de 3.1.2 e 3.1.3, os freios devem estar ajustadoscom a menor folga possível.

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3.1.2 Veículos rodoviários automotores

3.1.2.1 Os dispositivos de armazenamento de energia (reservatórios de energia) de veículos rodovi-ários automotores devem ser tais que, após oito atuações em curso máximo do sistema de controle do

freio de serviço, a pressão restante no(s) dispositivo(s) de armazenamento de energia não seja inferiorà pressão necessária para obter o desempenho especificado para o sistema de frenagem secundário(freio de emergência).

3.1.2.2 O ensaio deve ser realizado em conformidade com os requisitos de 3.1.2.2.1 a 3.1.2.2.3.

3.1.2.2.1 O nível de energia inicial no(s) dispositivo(s) de armazenamento de energia deve sero especificado pelo fabricante e deve ser de forma a permitir que o desempenho prescrito do sistemade freio de serviço seja alcançado.

NOTA O nível de energia inicial deve ser indicado no relatório de ensaio.

3.1.2.2.2 Os dispositivos de armazenamento de energia não podem ser alimentados. Além disso,qualquer dispositivo de armazenamento de energia para equipamento auxiliar deve ser isolado.

3.1.2.2.3 No caso de um veículo rodoviário automotor cujo engate de um reboque seja permitidoe com uma linha de controle pneumático, a linha de alimentação deve ser interrompida e um reservatóriode ar comprimido de 0,5 L de capacidade deve ser ligado diretamente à válvula de engate da linhade controle pneumático. Antes de cada operação de frenagem, a pressão neste reservatório de arcomprimido deve ser completamente eliminada. Após o ensaio referido em 3.1.2.1, o nível da energiafornecida à linha de controle pneumático não pode cair abaixo de um nível equivalente a 50 % do valorobtido na primeira aplicação do freio.

3.1.3 Reboques (veículos rodoviários rebocados)

3.1.3.1 Os dispositivos de armazenamento de energia (reservatórios de energia) com os quaissão equipados os reboques devem ser tais que, após oito atuações em curso máximo do sistemade controle do freio de serviço do veículo rebocador, a energia fornecida aos atuadores do freioque utilizam a energia não caia abaixo de um nível equivalente à metade percentual do valor obtidona primeira aplicação do freio, sem o acionamento do sistema automático ou do sistema de freiode estacionamento.

3.1.3.2 O ensaio deve ser realizado em conformidade com os requisitos de 3.1.3.2.1 a 3.1.3.2.5.

3.1.3.2.1 A pressão nos dispositivos de armazenamento de energia no início de cada ensaio deveser de 8,5 bar.

3.1.3.2.2 A linha de alimentação deve ser interrompida. Além disso, qualquer dispositivo de armaze-namento de energia para equipamentos auxiliares deve ser isolado.

3.1.3.2.3 Os dispositivos de armazenamento de energia não podem ser realimentados duranteo ensaio.

3.1.3.2.4 Em cada aplicação dos freios de serviço, a pressão de controle pneumático deve serde 7,5 bar.

3.1.3.2.5 Em cada aplicação dos freios, o valor de demanda digital na linha de controle elétrico devecorresponder a uma pressão de 7,5 bar.

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3.2 Capacidade das fontes de energia

3.2.1 Generalidades

Os compressores devem atender aos requisitos estabelecidos em 3.2.2 a 3.2.6.

3.2.2 Definições

3.2.2.1 p 1 é a pressão correspondente a 65 % da pressão p 2 definida em 3.2.2.2.

3.2.2.2 p 2 é o valor indicado pelo fabricante e referido em 3.2.2.1.

3.2.2.3 t 1 é o tempo necessário para a pressão relativa aumentar de 0 a p 1, e t 2 é o tempo necessá-rio para a pressão relativa aumentar de 0 para p 2.

3.2.3 Condições de medição

3.2.3.1 Em todos os casos, a velocidade do compressor deve ser aquela obtida quando o motor estáfuncionando em rotação correspondente à sua potência máxima ou à rotação permitida pelo regulador.

3.2.3.2 Durante os ensaios para determinar o tempo t 1 e o tempo t 2, os dispositivos de armazenamentode energia para equipamento auxiliar devem ser isolados.

3.2.3.3 Caso se pretenda acoplar um reboque a um veículo rodoviário automotor, o reboque deveser representado por um dispositivo de armazenamento de energia cuja pressão máxima relativa p (expressa em bar) é a que pode ser alimentada através do circuito de alimentação do veículorebocador e cujo volume V , expresso em litros, é dado pela fórmula p x V  = 20 R  (sendo R  a massa

máxima admissível, em toneladas, sobre os eixos do reboque).

3.2.4 Interpretação dos resultados

3.2.4.1 O tempo t 1  registrado para o dispositivo de armazenamento de energia menos favorecidonão pode ultrapassar:

 a) 3 min, no caso de veículos nos quais o engate de um reboque não é permitido;

 b) 6 min, no caso de veículos nos quais o engate de um reboque é permitido.

3.2.4.2 O tempo t 2  registrado para o dispositivo de armazenamento de energia menos favorecidonão pode ultrapassar:

 a) 6 min, no caso de veículos nos quais o engate de um reboque não é permitido;

 b) 9 min, no caso de veículos nos quais o engate de um reboque é permitido.

3.2.5 Ensaios adicionais

3.2.5.1 Se o veículo rodoviário automotor estiver equipado com um ou mais dispositivos de arma-zenamento de energia para equipamento auxiliar, com uma capacidade total superior a 20 % dacapacidade total dos dispositivos de armazenamento de energia de frenagem, um ensaio adicional

deve ser realizado, durante o qual nenhuma irregularidade deve ocorrer na operação das válvulas quecontrolam o enchimento dos dispositivos de armazenamento de energia para equipamentos auxiliares.

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3.2.5.2 Deve ser verificado durante o referido ensaio que o tempo t 3 necessário para aumentara pressão de 0 para p 2 no dispositivo de armazenamento de energia de frenagem menos favorecidoé menor que:

 a) 8 min, no caso de veículos nos quais o engate de um reboque não é autorizado;

 b) 11 min, no caso de veículos nos quais o engate de um reboque é autorizado.

3.2.5.3 O ensaio deve ser efetuado nas condições prescritas em 3.2.3.1. e 3.2.3.3.

3.2.6 Veículos rebocadores

Veículos rodoviários automotores nos quais o engate de um reboque está autorizado devem tam-bém atender aos requisitos descritos em 3.2.5 para os veículos nos quais o reboque não é auto-rizado. Nesse caso, os ensaios 3.2.4.1, 3.2.4.2 e 3.2.5.2 devem ser conduzidos sem o dispositivode armazenamento de energia mencionado em 3.2.3.3.

4 Sistema de frenagem a vácuo

4.1 Capacidade dos dispositivos de armazenamento de energia (reservatórios deenergia)

4.1.1 Generalidades

4.1.1.1 Os veículos nos quais o funcionamento do sistema de frenagem requeira a utilização de vá-cuo devem estar equipados com dispositivos de armazenamento de energia (reservatórios de energia)de capacidade que atendam aos requisitos de 4.1.2 e 4.1.3.

4.1.1.2 Contudo, os dispositivos de armazenamento de energia não são obrigados a ter a capa-cidade prescrita se o sistema de frenagem funcionar de tal forma que, na ausência total de reservade energia, se for possível alcançar um desempenho de frenagem pelo menos igual ao prescrito parao sistema de frenagem secundário (freio de emergência).

4.1.1.3 Na verificação do atendimento aos requisitos de 4.1.2 e 4.1.3, os freios devem estar ajusta-dos com a maior proximidade possível.

4.1.2 Veículos rodoviários automotores

4.1.2.1 Os dispositivos de armazenamento de energia (reservatórios de energia) de veículos rodovi-ários automotores devem ser de tal forma que ainda seja possível alcançar a eficiência prescrita para

o sistema de frenagem secundário (freio de emergência):

 a) após oito atuações em curso máximo do sistema de controle de freios de serviço onde a fontede energia é uma bomba de vácuo;

 b) após quatro atuações em curso máximo do sistema de controle de freios de serviço onde a fontede energia é o motor.

4.1.2.2 O ensaio deve ser realizado em conformidade com os requisitos de 4.1.2.2.1 a 4.1.2.2.3.

4.1.2.2.1 O nível de energia inicial no dispositivo de armazenamento de energia deve ser o espe-cificado pelo fabricante. Deve ser de forma a permitir que o desempenho prescrito para o sistemade freios de serviço seja alcançado e deve corresponder a um vácuo que não exceda 90 % do vácuomáximo fornecido pela fonte de energia.

NOTA O nível inicial de energia é indicado no relatório de ensaio.

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4.1.2.2.2 O dispositivo de armazenamento de energia não pode ser alimentado; além disso, qualquerdispositivo de armazenamento de energia para equipamentos auxiliares deve ser isolado.

4.1.2.2.3 No caso de um veículo rodoviário automotor no qual o engate de reboque seja autorizado,

a linha de alimentação deve ser interrompida e um dispositivo de armazenamento de energia de 0,5 Lde capacidade deve ser ligado à linha de controle. Após o ensaio referido em 4.1.2.1, o nível de vácuona linha de comando não pode ter ficado abaixo de um nível equivalente à metade do valor obtidona primeira aplicação dos freios.

4.1.3 Reboques (somente para as categorias O1 e O2)

4.1.3.1 Os dispositivos de armazenamento de energia (reservatórios de energia) com que sãoequipados os reboques devem ser tais que o nível de vácuo fornecido aos pontos de uso não fiqueabaixo de um nível equivalente a 50 % do valor obtido na primeira aplicação dos freios após um ensaioabrangendo quatro atuações em curso máximo do sistema de freios de serviço do reboque.

4.1.3.2 O ensaio deve ser realizado em conformidade com os requisitos de 4.1.3.2.1 e 4.1.3.2.2.

4.1.3.2.1 O nível de energia inicial no dispositivo de armazenamento de energia deve ser o especi-ficado pelo fabricante. Deve ser de forma a permitir que o desempenho prescrito do sistema de freiosde serviço seja alcançado.

NOTA O nível de energia inicial é indicado no relatório de ensaio.

4.1.3.2.2 O dispositivo de armazenamento de energia não pode ser alimentado. Além disso, qualquerdispositivo de armazenamento de energia para equipamentos auxiliares deve ser isolado.

4.2 Capacidade das fontes de energia

4.2.1 Generalidades

Partindo da pressão atmosférica ambiente, a fonte de energia deve ser capaz de alcançar no dispositivode armazenamento de energia, em 3 min, o nível inicial especificado em 4.1.2.2.1. No caso de umveículo rodoviário automotor cujo engate de um reboque seja autorizado, o tempo necessário paraatingir esse nível, nas condições especificadas em 4.2.2, não pode exceder 6 min.

4.2.2 Condições de medição

4.2.2.1 A velocidade da fonte de vácuo deve ser:

 a) onde a fonte de vácuo é o motor do veículo, a rotação do motor é obtida com o veículo estacionado,em marcha lenta e com a transmissão em neutro;

 b) onde a fonte de vácuo é uma bomba, a velocidade é obtida com o motor funcionando a 65 %da rotação correspondente à sua potência máxima de saída;

 c) onde a fonte de vácuo é uma bomba e o motor está equipado com um regulador, a velocidadeé obtida com o motor funcionando a 65 % da rotação máxima permitida pelo regulador.

4.2.2.2 Nos casos de engate a um veículo rodoviário automotor de um reboque cujo sistema

de freios de serviço seja assistido por vácuo, o reboque deve ser representado por um dispositivode armazenamento de energia com uma capacidade V , em litros, determinada pela fórmula V  = 15 R ,onde R  é o valor máximo permitido de massa, em toneladas, sobre os eixos do reboque.

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ABNT NBR 10966-4:2013

5 Sistemas de frenagem hidráulicos com energia armazenada

5.1 Capacidade dos dispositivos de armazenamento de energia (acumuladoresde energia)

5.1.1 Generalidades

5.1.1.1 Os veículos nos quais o funcionamento do sistema de frenagem requeira a utilizaçãode energia acumulada fornecida por fluido hidráulico sob pressão devem ser equipados com dispositivosde armazenamento de energia (acumuladores de energia) de capacidade que atenda aos requisitosde 5.1.2.

5.1.1.2 Contudo, os dispositivos de armazenamento de energia não são obrigados a ter umacapacidade prescrita se o sistema de frenagem funcionar de forma que, na ausência total de reservade energia, seja possível com o sistema de controle de freios de serviço alcançar um desempenho defrenagem pelo menos igual ao prescrito para o sistema de frenagem secundário (freio de emergência).

5.1.1.3 Na verificação do atendimento aos requisitos de 5.1.2.1, 5.1.2.2 e 5.2.1, os freios devemestar ajustados com a menor folga possível e, para 5.1.2.1, a taxa de atuações em curso máximo deveser de forma a fornecer um intervalo de ao menos 60 s entre cada acionamento.

5.1.2 Veículos rodoviários automotores

5.1.2.1 Os veículos rodoviários automotores equipados com um sistema de frenagem hidráulicocom energia armazenada devem atender ao seguinte requisito: após oito atuações em curso máximodo sistema de controle de freios de serviço, deve ainda ser possível alcançar, na 9º atuação,o desempenho prescrito para o sistema de freio secundário (freio de emergência).

5.1.2.2 O ensaio deve ser realizado em conformidade com os seguintes requisitos: a) o ensaio deve ter início a uma pressão que pode ser indicada pelo fabricante, mas não pode ser

superior à pressão de funcionamento (cut in );

 b) o dispositivo de armazenamento de energia não pode ser alimentado. Além disso, qualquerdispositivo de armazenamento de energia para equipamentos auxiliares deve ser isolado.

5.1.2.3 Veículos rodoviários automotores equipados com um sistema de frenagem hidráulico comenergia armazenada que não possa atender aos requisitos da ABNT NBR 10966-1, 4.2.1.5.1 devemser considerados satisfatórios para aquela subseção, caso seja atendido o seguinte requisito:

Após qualquer falha individual na transmissão, deve ainda ser possível, após oito atuações em curso

máximo do sistema de controle de freio de serviço atingir, na 9º atuação, pelo menos o desempenhoprescrito para o sistema de freio secundário (freio de emergência), ou quando o desempenho requeridopara utilização do reservatório de energia é alcançado por um controle separado, deve ser possívelapós oito atuações em curso máximo para atingir, na 9º aplicação, o desempenho residual prescritona ABNT NBR 10966-1, 4.2.1.4.

5.1.2.4 O ensaio deve ser realizado em conformidade com os seguintes requisitos:

 a) com a fonte de energia estacionária ou operando a uma velocidade correspondente à marchalenta do motor, qualquer falha de transmissão pode ser induzida. Antes de induzir tal falha,o dispositivo de armazenamento de energia deve estar a uma pressão que pode ser indicada pelofabricante, mas que não exceda a pressão de funcionamento (cut in );

 b) os equipamentos auxiliares e os seus dispositivos de armazenamento de energia, se houver,devem ser isolados.

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ABNT NBR 10966-4:2013

5.2 Capacidade das fontes de energia para fluido hidráulico

5.2.1 As fontes de energia devem atender aos requisitos definidos em 5.2.1.1 a 5.2.1.3.

5.2.1.1 Definições

5.2.1.1.1 p 1 representa a pressão máxima operacional do sistema (pressão de corte) no dispositivode armazenamento de energia especificada pelo fabricante.

5.2.1.1.2 p 2 representa a pressão após quatro atuações em curso máximo com o sistema de controlede freio de serviço, a partir de p 1, sem alimentação do dispositivo de armazenamento de energia.

5.2.1.1.3 t   representa o tempo necessário para que a pressão suba de p 2  a p 1  no dispositivode armazenamento de energia, sem aplicação do sistema de controle de freio de serviço.

5.2.1.2 Condições de medição

5.2.1.2.1 Durante o ensaio para determinar o tempo t , a taxa de alimentação da fonte de energiadeve ser a obtida quando o motor está funcionando à velocidade correspondente à sua potênciamáxima ou à rotação máxima permitida pelo regulador.

5.2.1.2.2 Durante o ensaio para determinar o tempo t , os dispositivos de armazenamento de energiapara equipamentos auxiliares devem ser isolados automaticamente.

5.2.1.3 Interpretação dos resultados

5.2.1.3.1 No caso de todos os veículos, exceto os das categorias M3, N2 e N3, o tempo t  não pode

exceder 20 s.

5.2.1.3.2 No caso dos veículos das categorias M3, N2 e N3, o tempo t não pode exceder 30 s.

5.3 Características dos sistemas de alarme

Com o motor parado e iniciando a uma pressão que pode ser indicada pelo fabricante, mas que nãoexceda a pressão de funcionamento (cut in ), o sistema de alarme não pode funcionar após duas atu-ações em curso máximo do sistema de controle de freio de serviço.

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