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    Sumrio Pgina

    Prefcio Nacional.......................................................................................................................................................vi

    1 Escopo............................................................................................................................................................1

    2 Referncias normativas ................................................................................................................................1

    3 Termos e definies......................................................................................................................................2

    4 Grupos de equipamentos e classificao de temperatura........................................................................4

    5 Juntas prova de exploso .........................................................................................................................45.1 Requisitos gerais...........................................................................................................................................45.2 Juntas no roscadas.....................................................................................................................................55.2.1 Comprimento das juntas (L).........................................................................................................................55.2.2 Interstcio (i) ...................................................................................................................................................55.2.3 Juntas de encaixe..........................................................................................................................................65.2.4 Furos nas superfcies da junta.....................................................................................................................75.2.5 Juntas cnicas...............................................................................................................................................95.2.6 Juntas com superfcies cilndricas parciais (no so permitidas para o grupo IIC)..............................95.2.7 Requisitos adicionais para juntas de equipamentos eltricos do grupo IIC ..........................................95.2.8 Juntas serrilhadas.......................................................................................................................................105.3 Juntas roscadas ..........................................................................................................................................135.4 Gaxetas (incluindo anis de vedao do tipo O-ring)..........................................................................135.5 Equipamentos que utilizam capilares .......................................................................................................15

    6 Juntas seladas.............................................................................................................................................156.1 Generalidades..............................................................................................................................................156.2 Resistncia mecnica .................................................................................................................................15

    6.3 Comprimento de juntas seladas ................................................................................................................167 Eixos de operao.......................................................................................................................................16

    8 Requisitos suplementares para eixos e mancais ....................................................................................168.1 Juntas de eixos............................................................................................................................................168.1.1 Juntas cilndricas ........................................................................................................................................168.1.2 Juntas de labirinto.......................................................................................................................................168.1.3 Juntas com buchas flutuantes...................................................................................................................178.2 Mancais.........................................................................................................................................................198.2.1 Mancais de bucha........................................................................................................................................198.2.2 Mancais de rolamentos...............................................................................................................................19

    9 Partes transmissoras de luz.......................................................................................................................19

    10 Dispositivos de drenos e respiros que formam parte de um invlucro prova de exploso ............1910.1 Aberturas para respiros ou drenos ...........................................................................................................2010.2 Limites de composio...............................................................................................................................2010.3 Dimenses....................................................................................................................................................2010.4 Elementos com caminhos mensurveis ...................................................................................................2010.5 Elementos com caminhos no mensurveis............................................................................................2010.6 Dispositivos removveis..............................................................................................................................2010.7 Arranjos de montagem de elementos .......................................................................................................2010.8 Resistncia mecnica .................................................................................................................................2110.9 Dispositivos de drenagem e respiro quando utilizados como componentes Ex .................................2110.9.1 Arranjos de montagem de elementos e componentes............................................................................2110.9.2 Ensaios de tipo para dispositivos de dreno e respiro utilizados como componentes Ex ..................2110.9.3 Certificados de componentes Ex...............................................................................................................24

    11 Dispositivos de fixao, furos associados e bujes ...............................................................................25

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    12 Materiais e resistncia mecnica de invlucros Materiais internos aos invlucros.........................27

    13 Entradas para invlucros prova de exploso........................................................................................2713.1 Prensa-cabos ...............................................................................................................................................2813.2 Dispositivos de selagem de eletrodutos...................................................................................................2813.3 Plugues, tomadas e dispositivos acoplveis para cabos .......................................................................2913.4 Buchas..........................................................................................................................................................29

    14 Verificaes e ensaios ................................................................................................................................29

    15 Ensaios de tipo ............................................................................................................................................3015.1 Ensaio da capacidade do invlucro suportar a presso.........................................................................3115.1.1 Generalidades..............................................................................................................................................3115.1.2 Determinao da presso de exploso (presso de referncia) ............................................................3115.1.3 Ensaio de sobrepresso.............................................................................................................................3315.2 Ensaio de no propagao de uma ignio interna ................................................................................3415.2.1 Equipamentos eltricos dos grupos I, IIA e IIB........................................................................................3515.2.2 Equipamentos eltricos do grupo IIC........................................................................................................3615.3 (Reservado para utilizao futura).............................................................................................................3815.4 Ensaios de invlucros prova de exploso com dispositivos de drenagem e respiros ....................3815.4.1 Ensaio da capacidade do invlucro para suportar presso ...................................................................38

    15.4.2 Ensaios trmicos.........................................................................................................................................3815.4.3 Ensaio de no propagao de uma ignio interna ................................................................................39

    16 Ensaios de rotina.........................................................................................................................................39

    17 Conjuntos de manobra para o Grupo I......................................................................................................4117.1 Meios de isolao........................................................................................................................................4117.2 Portas ou tampas.........................................................................................................................................4117.2.1 Portas ou tampas de atuao rpida.........................................................................................................4117.2.2 Portas ou tampas fixadas por parafusos..................................................................................................4117.2.3 Portas ou tampas roscadas........................................................................................................................41

    18 Porta-lmpadas e bases de lmpada.........................................................................................................4218.1 Dispositivo para evitar que a lmpada afrouxe em operao.................................................................4218.2 Suportes e protetores para lmpadas com protetores cilndricos ........................................................4218.3 Suportes para lmpadas com protetores roscados ................................................................................42

    19 Invlucros no metlicos e partes no metlicas de invlucros...........................................................4219.1 (Reservada para utilizao futura).............................................................................................................4219.2 Requistos construtivos especiais .............................................................................................................4219.2.1 Resistncia ao trilhamento e distncia de escoamento em superfcies internas das paredes do

    invlucro.......................................................................................................................................................4219.3 Requisitos suplementares para ensaios de tipo......................................................................................4319.3.1 Ensaios para verificao das caracteristicas prova de exploso.......................................................4319.3.2 Inflamabilidade.............................................................................................................................................43

    20 Marcao ......................................................................................................................................................4420.1 Generalidades..............................................................................................................................................44

    20.2 Marcaes de advertncias........................................................................................................................4420.3 Marcaes informativas..............................................................................................................................44

    Anexo A (normativo) Requisitos adicionais para elementos em chapa prensada (colmia) de dispositivosde drenagem e respiro ................................................................................................................................45

    Anexo B (normativo) Requisitos adicionais para elementos com caminhos no mensurveis, dedispositivos de drenagem e respiro..........................................................................................................46

    B.1 Elementos de metal sinterizado.................................................................................................................46B.2 Elementos de telas metlicas prensadas..................................................................................................46B.3 Elementos de metal poroso........................................................................................................................47

    Anexo C(normativo) Requisitos adicionais para dispositivos de entrada prova de exploso.....................48C.1 Generalidades..............................................................................................................................................48C.2 Requisitos construtivos..............................................................................................................................48C.2.1 Mtodos de vedao ...................................................................................................................................48C.2.2 Roscas ..........................................................................................................................................................49

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    C.2.3 Requisitos construtivos para bujes Ex...................................................................................................50C.2.4 Requisitos construtivos para adaptadores roscados Ex........................................................................50C.3 Ensaios de tipo ............................................................................................................................................50C.3.1 Ensaio de vedao ......................................................................................................................................50C.3.2 Ensaio de resistncia mecnica ................................................................................................................52C.3.3 Ensaio de tipo para bujes Ex ...................................................................................................................52

    C.3.4 Ensaio de tipo para adaptadores roscados Ex ........................................................................................53

    Anexo D(normativo) Invlucros vazios prova de exploso como componentes Ex .....................................55D.1 Generalidades..............................................................................................................................................55D.2 Observaes preliminares..........................................................................................................................55D.3 Requisitos para invlucro como componentes Ex..................................................................................55D.4 Converso de um certificado de componente Ex em um equipamento completamente certificado.57D.4.1 Procedimento...............................................................................................................................................57D.4.2 Aplicao da relao de limitaes...........................................................................................................57

    Anexo E(normativo) Acumuladores e baterias utilizadas em invlucros prova de exploso d ...............58E.1 Observaes preliminares..........................................................................................................................58E.2 Sistemas eletroqumicos aceitveis ..........................................................................................................58E.3 Requisitos gerais para acumuladores (ou baterias) no interior de invlucros prova de exploso 59E.4 Arranjos de dispositivos de segurana ....................................................................................................60E.4.1 Preveno de temperaturas excessivas e danos aos acumuladores....................................................60E.4.2 Preveno de reverso de polaridade do acumulador ou carga reversa por outro acumulador na

    mesma bateria..............................................................................................................................................60E.4.3 Preveno de carregamento inadvertido de uma bateria por outras fontes de tenso no invlucro

    .......................................................................................................................................................................61E.5 Recarga de acumuladores secundrios no interior de invlucros prova de exploso ....................61E.6 Faixa de proteo de diodos e garantias dos dispositivos de proteo...............................................62

    Anexo F(informativo) Propriedades mecnicas para parafusos e porcas.........................................................63

    Anexo G(informativo) Introduo de um mtodo alternativo de avaliao de risco incluindo os nveis deproteo de equipamento (EPL) para equipamentos Ex.........................................................................64

    G.0 Introduo ..........................................................................................................................................................64G.1 Base histrica ..............................................................................................................................................64G.2 Generalidades..............................................................................................................................................65G.2.1 Minas de carvo sujeitas a gs metano (Grupo I)....................................................................................65G.2.2 Gases (Grupo II)...........................................................................................................................................65G.2.3 Poeiras (grupo III) ........................................................................................................................................66G.3 Proteo proporcionada contra o risco de ignio .................................................................................66G.4 Implantao..................................................................................................................................................67

    Bibliografia ................................................................................................................................................................69

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    Prefcio Nacional

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Foro Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras,cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de NormalizaoSetorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comisses deEstudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidorese neutros (universidade, laboratrio e outros).

    Os Documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) chama ateno para a possibilidade de que alguns doselementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT no deve ser consideradaresponsvel pela identificao de quaisquer direitos de patentes.

    A ABNT NBR IEC 60079-1 foi elaborada no Comit Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comisso de

    Estudo de Requisitos Gerais de Equipamentos Ex, Equipamentos com Invlucros Prova de Exploso (Ex d),Imerso em Areia (Ex q), Imerso em leo (Ex o), Encapsulamento em Resina (Ex m), EquipamentosEltricos com Nvel de Proteo de Equipamentos (EPL) Ga e Luminrias para Capacetes para Minas Sujeitas aGrisu (CE-03:031.02). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 03, de 10.03.2009a 08.04.2009, com o nmero de Projeto ABNT NBR IEC 60079-1.

    Esta Norma uma adoo idntica, em contedo tcnico, estrutura e redao, IEC 60079-1:2007, quefoi elaborada pelo Technical Committee Equipment for Explosive Atmospheres (IEC/TC 31), conformeISO/IEC Guide 21-1:2005.

    Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 5363:1998.

    Esta segunda edio cancela e substitui a edio anterior (ABNT NBR IEC 60079-1:2007), a qual foi tecnicamenterevisada.

    As principais alteraes tcnicas introduzidas nesta edio da ABNT NBR IEC 60079-1, com relao edioanterior so as seguintes:

    a) reviso da Seo 5, relativa s marcaes e condies de utilizao segura quando a dimenso de uma junta prova de exploso for diferente das mnimas e mximas aplicveis;

    b) reviso da Tabela 1, relativa ao mximo interstcio para juntas flangeadas, cilndricas ou de encaixe;

    c) reviso da Tabela 4, relativa aos requisitos para juntas roscadas cnicas;

    d) reviso da Seo 10, relativa s restries ao volume e condies de ensaio associadas com dispositivos dedrenos e respiros;

    e) reviso da Seo 11, relativa aos requisitos de acessrios de fixao, furos associados e bujes;

    f) reviso da Seo 12, relativa s restries associadas com zinco e ligas de zinco;

    g) reviso da Tabela 5, relativa s condies para a determinao das temperaturas mximas de superfcie;

    h) reviso da Seo 15, relativa determinao da presso de exploso (presso de referncia);

    i) reviso da Tabela 6, relativa reduo no comprimento de uma junta roscada para ensaios de nopropagao;

    j) reviso da Tabela 7, relativa aos fatores de ensaios para a elevao da presso ou interstcio de ensaio (iE);

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    k) reviso da Tabela 8, relativa distncia mnima de obstrues de aberturas flangeadas;

    l) reviso da Seo 19, relativa aos ensaios de explosividade;

    m) reviso da Seo 20, relativa coleo tabulada de requisitos de marcao;

    n) reviso do Anexo C, relativa aos requisitos adicionais para dispositivos de entrada a prova de exploso;

    o) reviso do Anexo D, relativa aos invlucros prova de exploso vazios como componentes Ex;

    p) adio de um novo Anexo F, relativo s propriedades mecnicas para parafusos e porcas; e

    q) adio de um novo Anexo G, relativo aos nveis de proteo para equipamentos Ex.

    A aplicao desta Norma no dispensa o respeito aos regulamentos de rgos pblicos que a instalao e osequipamentos devem satisfazer. Podem ser citadas como exemplos de regulamentos as NormasRegulamentadoras do Ministrio do Trabalho e Emprego e as Portarias Ministeriais elaboradas pelo Inmetrocontendo o Regulamento de Avaliao da Conformidade (RAC) para equipamentos eltricos para atmosferasexplosivas, nas condies de gases e vapores inflamveis e poeiras combustveis.

    O Escopo desta Norma Brasileira em ingls o seguinte:

    Scope

    This part of ABNT NBR IEC 60079 contains specific requirements for the construction and testing of electricalequipment with the type of protection flameproof enclosure d, intended for use in explosive gas atmospheres.

    This Standard supplements and modifies the general requirements of ABNT NBR IEC 60079-0. Where arequirement of this standard conflicts with a requirement of ABNT NBR IEC 60079-0, the requirement of thisstandard will take precedence.

    NOTE Equipment protection by flameproof enclosures d provides Equipment Protection Level (EPL) Gb. For further

    information, see Annex G

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    NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 60079-1:2009

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    Atmosferas explosivasParte 1: Proteo de equipamento por invlucro prova de exploso d

    1 Escopo

    Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 contm requisitos especficos para a construo e ensaios de equipamentoseltricos com o tipo de proteo por invlucro prova de exploso d, destinados para utilizao em atmosferasexplosivas de gs.

    Esta Norma suplementa e modifica os requisitos gerais da ABNT NBR IEC 60079-0. Quando um requisito destaNorma conflitar com um requisito da ABNT NBR IEC 60079-0, os requisitos desta Norma prevalecem.

    NOTA O tipo de proteo de equipamento por invlucros prova de exploso d proporciona nvel de proteo deequipamento (EPL) Gb. Para informaes adicionais, ver Anexo G.

    2 Referncias normativas

    Os seguintes documentos referenciados so indispensveis para a aplicao deste documento. Para refernciasdatadas, somente a edio citada aplicvel. Para referncias sem data, a edio mais recente do documentoreferenciado (incluindo quaisquer emendas) aplicvel.

    ABNT NBR IEC 60079-0:2006, Equipamentos eltricos para atmosferas explosivas Parte 0: Requisitos Gerais

    ABNT NBR IEC 60079-7,Atmosferas Explosivas Parte 7: Proteo de equipamentos por segurana aumentadae

    ABNT NBR IEC 60079-11,Atmosferas explosivas Parte 11: Proteo de equipamentos por segurana intrnsecai

    ABNT NBR IEC 60079-14:2006, Equipamentos eltricos para atmosferas explosivas Parte 14: Instalaeseltricas para reas classificadas (exceto minas)

    ABNT NBR ISO 965-1:2004, Rosca mtrica ISO de uso geral Tolerncias - Parte 1: Princpios e dadosbsicos

    ABNT NBR ISO 965-3:2004, Rosca mtrica ISO de uso geral - Tolerncias Parte 3: Afastamentos para roscasde construo

    IEC 60061 (all parts), Lamp caps and holders together with gauges for the control of interchangeability and safety

    IEC 60079-1-1, Electrical apparatus for explosive gas atmospheres Part 1-1: Flameproof enclosures d Methodof test for ascertainment of maximum experimental safe gap

    IEC 60086-1:2000, Primary batteries Part 1: General

    IEC 60112, Method for the determination of the proof and the comparative tracking indices of solid insulatingmaterials

    IEC 60127 (all parts), Miniature fuses

    IEC 60529:1989, Degrees of protection provided by enclausures (IP Code)

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    IEC 60623:2001, Secondary cells and batteries containing alkaline or other non-acid electrolytes Vented nickel-cadmium prismatic rechargeable single cells

    IEC 60662:1980, High-pressure sodium vapour lamps

    IEC 60695-11-10, Fire hazard testing Part 11-10: Test flames 50 W horizontal and vertical flame test methods

    IEC 61951-1:2003, Secondary cells and batteries containing alkaline or other non-acid electrolytes Portablesealed rechargeable single cells Part 1: Nickel-cadmium

    IEC 61951-2:2003, Secondary cells and batteries containing alkaline or other non-acid electrolytes Portablesealed rechargeable single cells Part 2: Nickel-metal hydride

    ISO 185:1988, Grey cast iron Classification

    ISO 2738:1999, Sintered metal materials, excluding hard metals Permeable sintered metal materials Determination of density, oil content and open porosity

    ISO 3864:1984, Safety colours and safety signsISO 4003:1977, Permeable sintered metal materials Determination of bubble test pore size

    ISO 4022:1987, Permeable sintered metal materials Determination of fluid permeability

    ANSI/ASME B1.20.1-1983 (R 2001), Pipe threads, general purpose (inch)

    3 Termos e definies

    Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definies, adicionalmente quelesapresentados na ABNT NBR IEC 60079-0.

    NOTA Definies adicionais aplicveis a atmosferas explosivas podem ser encontradas naABNT NBR NM IEC 60050-426.

    3.1invlucro prova de exploso dinvlucro no qual as partes que podem causar a ignio de uma atmosfera explosiva de gs so confinadas,e que capaz de suportar a presso desenvolvida durante uma exploso interna de uma mistura explosiva,e que impede a transmisso da exploso para a atmosfera explosiva de gs ao redor do invlucro

    3.2volumevolume total interno do invlucro. Entretanto, para invlucros cujos contedos so essenciais em servio, o volumea ser considerado o volume livre remanescente

    NOTA Para luminrias, o volume determinado sem as lmpadas montadas.

    3.3junta prova de explosolocal onde as superfcies correspondentes de duas partes de um invlucro, ou a conjuno de invlucros, se unem,e que impede a transmisso de uma exploso interna para a atmosfera explosiva ao redor do invlucro

    3.4comprimento de juntaLmenor caminho atravs de uma junta prova de exploso do interior para o exterior de um invlucro

    NOTA Esta definio no se aplica para juntas roscadas.

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    3.5distncialmenor caminho atravs de uma junta prova de exploso, onde o comprimento de junta L interrompido por furos

    destinados a passagem de dispositivos de fixao para montagem de partes do invlucro prova de exploso

    3.6interstcio de junta prova de explosoidistncia entre as superfcies correspondentes de uma junta prova de exploso quando o invlucro doequipamento eltrico est montado

    NOTA Para superfcies cilndricas, formando juntas cilndricas, o interstcio a diferena entre os dimetros do furoe o componente cilndrico.

    3.7mximo interstcio experimental seguro (para uma mistura explosiva)

    MESG Maximum Experimental Safe Gapmximo interstcio de uma junta de 25 mm de comprimento que impede qualquer transmisso de uma explosodurante 10 ensaios feitos sob condies especificadas na IEC 60079-1-1

    3.8eixoparte da seo transversal circular utilizado para a transmisso de movimento rotativo

    3.9eixo de operaocomponente utilizado para transmisso dos movimentos de controle, os quais podem ser rotativos ou lineares,ou uma combinao dos dois

    3.10pr-compressoresultados de uma ignio, em um compartimento ou subdiviso de um invlucro, de uma mistura gasosapr-comprimida, por exemplo, devido a uma ignio primria em outro compartimento ou subdiviso

    3.11porta ou tampa de ao rpidaporta ou tampa provida com um dispositivo que permita a abertura ou fechamento por uma operao simples, talcomo o movimento de uma alavanca ou pela rotao de um volante. O dispositivo montado de tal forma quea operao tenha dois estgios:

    um para travar ou para destravar,

    outro para abertura ou fechamento

    3.12porta ou tampa fechada por fixadores roscadosporta ou tampa, cuja abertura ou fechamento requer a manipulao de um ou mais dispositivos de fixaoroscados (parafusos, prisioneiros ou porcas)

    3.13porta ou tampa roscadaporta ou tampa que montada em um invlucro prova de exploso por meio de uma junta roscada provade exploso

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    3.14dispositivo com respirodispositivo que permite uma troca entre a atmosfera no interior de um invlucro e a atmosfera externacircunvizinha, e que mantm a integridade do tipo de proteo

    3.15dispositivo de drenodispositivo que permite que lquidos fluam para o exterior de um invlucro e que mantm a integridade do tipo deproteo

    3.16bujo Exbujo roscado ensaiado separadamente de um invlucro, mas que possui certificado e que se destina a sermontado no invlucro de um equipamento, sem consideraes adicionais

    NOTA 1 Isto no exclui que o bujo seja certificado como componente de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0. Exemplosde bujes como mostrado na Figura 22.

    NOTA 2 Bujes no roscados no so considerados equipamentos.

    3.17adaptador roscado Exadaptador roscado ensaiado separadamente do invlucro, mas que possui certificado e que destinado a sermontado no invlucro de um equipamento sem consideraes adicionais

    NOTA Isto no exclui um componente certificado para adaptadores roscados de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0.Exemplos de adaptadores roscados so mostrados na Figura C.2.

    3.18invlucro como componente Exinvlucro prova de exploso vazio, fornecido com um certificado de componente Ex, sem que os equipamentos

    internos estejam definidos, de forma a permitir que o invlucro vazio esteja apto para a incorporaode componentes para um um equipamento certificado, sem a necessidade de repetio de ensaios de tipo

    4 Grupos de equipamentos e classificao de temperatura

    Os grupos de equipamentos e classificao de temperaturas definidas na ABNT NBR IEC 60079-0, paraa utilizao de equipamentos eltricos em atmosferas explosivas de gs, so aplicveis aos invlucros prova deexploso. As subdivises A, B e C para equipamentos eltricos do Grupo II tambm so aplicveis.

    5 Juntas prova de exploso

    5.1 Requisitos gerais

    Todas as juntas prova de exploso do invlucro, se permanentemente fechadas ou projetadas para seremabertas eventualmente, devem atender, na ausncia de presso, aos requisitos aplicveis da Seo 5.

    O projeto das juntas deve ser apropriado aos esforos mecnicos nelas aplicados.

    As dimenses dadas em 5.2 a 5.5 inclusive, especificam os valores mnimos ou mximos que podem seraplicados aos parmetros essenciais do caminho da chama. Nas distncias onde a dimenso de uma junta prova de exploso diferente do mximo ou mnimo aplicvel (por exemplo, para atender ao ensaio deno-transmisso de uma ignio interna), o equipamento deve ser marcado com X, de acordo com 29.2 item ida ABNT NBR IEC 60079-0, e as condies especficas de uso no certificado devem estar de acordo com um dos

    itens seguintes:

    a) as dimenses das juntas prova de exploso devem ser detalhadas; ou

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    b) os desenhos de referncia especficos que detalhem as dimenses da junta prova de exploso; ou

    c) orientao especfica para contatar o fabricante original para informao sobre as dimenses das juntas prova de exploso.

    A superfcie da junta pode ser protegida contra corroso.

    Revestimento com pintura no permitido. Outros materiais de revestimento podem ser utilizados se o materiale procedimento de aplicao tiverem mostrado no afetar adversamente as propriedades prova de exploso dajunta.

    Uma graxa para inibir a corroso pode ser aplicada nas superfcies da junta antes da montagem. A graxa, seaplicada, deve ser de um tipo que no endurea com o tempo, no contenha solvente que evapore e no causecorroso da superfcie da junta. A verificao da adequabilidade deve estar de acordo com as especificaes dofabricante da graxa.

    As superfcies das juntas podem ser protegidas por eletrodeposio. O metal de eletrodeposio, se aplicado, no

    pode ter espessura maior do que 0,008 mm.

    5.2 Juntas no roscadas

    5.2.1 Comprimento das juntas (L)

    O comprimento das juntas no deve ser menor do que os valores mnimos especificados nas Tabelas 1 e 2.O comprimento das juntas para partes metlicas cilndricas encaixadas sob presso nas paredes de um invlucrometlico prova de exploso de volume no maior do que 2 000 cm3pode ser reduzido para 5 mm, se

    o projeto no considerar apenas uma montagem por interferncia para evitar que a parte se movimentedurante os ensaios de tipo da Seo 15, e

    a montagem atender ao requisito do ensaio de impacto especificado na ABNT NBR IEC 60079-0, levando emconsiderao o pior caso das tolerncias da montagem por interferncia, e

    o dimetro externo da parte montada sob presso, onde o comprimento da junta medido, no exceder60 mm.

    5.2.2 Interstcio (i)

    O interstcio, se existir um, entre as superfcies de uma junta em nenhum lugar deve exceder os valores mximosdados nas Tabelas 1 e 2.

    As superficies da junta devem ser tal que a rugosidade mdia Ra(proveniente da ISO 468) no exceda 6,3 m.Para juntas flangeadas, no deve existir nenhum interstcio intencional entre as superfcies, exceto para portasou tampas de ao rpida.

    Para equipamento eltrico do grupo I, deve ser possvel verificar, direta ou indiretamente, os intertcios das juntasflangeadas das tampas e portas projetadas para serem abertas eventualmente. A Figura 1 mostra um exemplo deconstruo para verificao indireta de uma junta prova de exploso.

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    L

    A su pe rfi cie do pino-gu ia deveestar alinhada superfcieda tampa

    Tampa

    Comprimento de junta

    Pino cilndrico

    pressionado no furo

    Invlucro prova de exploso

    Figura 1 Exemplo de construo para verificao indireta de uma junta flangeada prova de exploso do Grupo I

    5.2.3 Juntas de encaixe

    Para a determinao do comprimentoLde uma junta de encaixe, um dos seguintes casos deve ser considerado:

    a parte cilndrica e a parte plana (ver Figura 2a). Neste caso, o interstcio no deve em nenhum lugar excederos valores mximos dados nas Tabelas 1 e 2;

    somente a parte cilndrica (ver Figura 2b). Neste caso, a parte plana no precisa estar de acordo com osrequisitos das Tabelas 1 e 2.

    NOTA Para gaxetas, ver tambm 5.4.

    1

    c f

    f

    d

    1

    L

    Figura 2a Parte cilndrica e parte plana Figura 2b Somente parte cilndrica

    Legenda

    L= c + d (I, IIA, IIB, IIC)

    c 6,0 mm (IIC)

    3,0 mm (I, IIA, IIB)

    d 0,50 L(IIC)

    f 1,0 mm (I, IIA, IIB, IIC)

    1 interior do invlucro

    Figura 2 Juntas de encaixe

    L

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    5.2.4 Furos nas superfcies da junta

    Onde uma junta plana ou a parte plana ou superfcie parcialmente cilndrica (ver 5.2.6) de uma junta interrompida por furos para a passagem de fixaes roscadas para montagem de partes de um invlucro prova

    de exploso, a distncia l para a extremidade do furo deve ser igual ou maior que

    6 mm quando o comprimento de junta Lfor menor do que 12,5 mm,

    8 mm quando o comprimento de junta L for igual ou maior do que 12,5 mm, mas menor do que 25 mm,

    9 mm quando o comprimento de junta Lfor igual ou maior do que 25 mm.

    NOTA Os requisitos para folga dos furos das fixaes so especificados na ABNT NBR IEC 60079-0.

    A distncia I determinada como segue.

    5.2.4.1 Juntas flangeadas com furos externos ao invlucro (ver Figuras 3 e 5)

    A distncia l medida entre cada furo e a parte interna do invlucro.

    5.2.4.2 Juntas flangeadas com furos internos ao invlucro (ver Figura 4)

    A distncia l medida entre cada furo e a parte externa do invlucro.

    5.2.4.3 Juntas de encaixe onde, para as extremidades dos furos, a junta consiste em uma partecilndrica e uma parte plana (ver Figura 6)

    A distncia l definida como segue:

    a soma do comprimento a da parte cilndrica e o comprimento b da parte plana, se f for menor ou iguala 1 mm e se o interstcio da parte cilndrica for menor ou igual a 0,2 mm para equipamentos eltricos dosgrupos I e IIA, 0,15 mm para equipamentos eltricos do grupo IIB, ou 0,1 mm para equipamentos eltricos dogrupo IIC (interstcio reduzido); ou

    somente o comprimento b da parte plana, se qualquer uma das condies acima mencionadas no foratendida.

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    L

    l

    1

    L

    l

    1

    Figura 3 Figura 4

    L

    l

    1

    i

    1

    a

    f

    b f

    Ll

    i 0,20 mm (I,IIA)

    i 0,15 mm (IIB)

    i 0,10 mm (IIC)

    Figura 5 Figura 6

    1

    l

    L

    l

    1

    L

    Figura 7 Figura 8Legenda

    1 interior do invlucroFiguras 3, 4, 5 Furos nas superfcies das juntas flangeadas

    Figuras 6, 7, 8 Furos nas superfcies das juntas de encaixe

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    5.2.4.4 Juntas de encaixe onde, para a borda dos furos, a junta consiste somente na parte plana (verFiguras 7 e 8), desde que as juntas flangeadas sejam permitidas (ver 5.2.7)

    A distncia l o comprimento da parte plana entre o interior do invlucro e um furo, onde o furo externo

    ao invlucro (ver Figura 7) ou entre um furo e o exterior do invlucro onde o furo interno ao invlucro(ver Figura 8).

    5.2.5 Juntas cnicas

    Onde as juntas incluem superfcies cnicas, o comprimento da junta e o interstcio normal para superfcies dasjuntas devem atender aos valores relevantes das Tabelas 1 e 2. O interstcio deve ser uniforme ao longo da partecnica. Para equipamentos eltricos do grupo IIC, o ngulo de conicidade no deve exceder 5.

    NOTA O ngulo de conicidade considerado entre o eixo vertical e a superfcie do cone.

    5.2.6 Juntas com superfcies cilndricas parciais (no so permitidas para o grupo IIC)

    No deve existir interstcio intencional entre as duas partes (ver Figura 9a).

    O comprimento da junta deve atender aos requisitos da Tabela 1.

    Os dimetros das superfcies cilndricas de duas partes que formam uma junta prova de explosoe suas tolerncias devem atender aos requisitos relevantes para interstcio de uma junta cilndrica, dados naTabela 1.

    Figura 9a Exemplo de uma junta com superfcie cilndrica parcial

    5.2.7 Requisitos adicionais para juntas de equipamentos eltricos do grupo IIC

    Juntas flangeadas somente so permitidas para equipamentos eltricos do grupo IIC destinados ao usoem atmosferas explosivas contendo acetileno e considerando todas as condies encontradas como segue:

    a) interstcio i0,04 mm;

    b) comprimento L9,5 mm; e

    c) volume 500 cm3.

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    5.2.8 Juntas serrilhadas

    Juntas serrilhadas no precisam atender aos requisitos das Tabelas 1 e 2, mas devem ter

    a) no mnimo cinco filetes completamente acoplados,

    b) um passo maior ou igual a 1,25 mm, e

    c) um ngulo de inclinao de 60 (5).

    Juntas serrilhadas no devem ser utilizadas para partes mveis.

    Juntas serrilhadas devem satisfazer os ensaios requeridos em 15.2, com um interstcio de ensaio, iE, entre dentesacoplados, como especificado em 15.2, com base no interstcio de fabricao mximo, iC.

    Se o interstcio de fabricao mximo for diferente daquele apresentado nas Tabelas 1 ou 2 para uma juntaflangeada de mesmo comprimento (determinado pela multiplicao do passo pelo numero de filetes),

    as condies de uso requeridas de 5.1 so aplicadas.

    Ver Figura 9b.

    X

    X

    T

    Y

    Y 5T

    Test length =Y

    1,5

    T 1,25 mm

    = 60 (5)

    Figura 9b Exemplo de junta serrilhada

    Y 5T

    Comprimento para ensaio =5,1

    Y

    T 1,25 mm

    a = 60 5

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    Tabela 1 Comprimentos mnimos de juntas e interstcios mximospara invlucros dos grupos I, IIA e IIB

    Interstcio mximo

    mmPara um volume

    cm3V100

    Para um volumecm3

    100 < V500

    Para um volumecm3

    500 < V2 000

    Para um volumecm3

    V> 2 000

    Tipo de junta

    Compri-mentominimo

    da junta L

    mmI IIA IIB I IIA IIB I IIA IIB I IIA IIB

    6 0,30 0,30 0,20

    9,5 0,35 0,30 0,20 0,35 0,30 0,20 0,08 0,08 0,08

    12,5 0,40 0,30 0,20 0,40 0,30 0,20 0,40 0,30 0,20 0,40 0,20 0,15

    Juntas flangeadas,cilndricas ou de encaixe

    25 0,50 0,40 0,20 0,50 0,40 0,20 0,50 0,40 0,20 0,50 0,40 0,20

    6 0,30 0,30 0,20

    9,5 0,35 0,30 0,20 0,35 0,30 0,20

    12,5 0,40 0,35 0,25 0,40 0,30 0,20 0,40 0,30 0,20 0,40 0,20

    25 0,50 0,40 0,30 0,50 0,40 0,25 0,50 0,40 0,25 0,50 0,40 0,20

    Mancais debucha

    40 0,60 0,50 0,40 0,60 0,50 0,30 0,60 0,50 0,30 0,60 0,50 0,25

    6 0,45 0,45 0,30

    9,5 0,50 0,45 0,35 0,50 0,40 0,25

    12,5 0,60 0,50 0,40 0,60 0,45 0,30 0,60 0,45 0,30 0,60 0,30 0,20

    25 0,75 0,60 0,45 0,75 0,60 0,40 0,75 0,60 0,40 0,75 0,60 0,30

    Juntascilndricaspara eixos

    demquinaseltricasgirantes

    com: Mancais derolamentos

    40 0,80 0,75 0,60 0,80 0,75 0,45 0,80 0,75 0,45 0,80 0,75 0,40

    NOTA Recomenda-se que os valores de fabricao arredondados de acordo com a ABNT NBR ISO 31-0 sejamconsiderados quando for determinado o interstcio mximo.

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    Tabela 2 Comprimento mnimo da junta e interstcio mximo para invlucros do grupo IIC

    Interstcio mximomm

    Tipo de junta

    Compri-mento

    mnimo da

    junta L

    mm

    Para um volumecm3

    V100

    Para um volumecm3

    100 < V500

    Para um volumecm3

    500 < V2 000

    Para um volumecm3

    V>2 000

    6 0,10

    9,5 0,10 0,10

    15,8 0,10 0,10 0,04 Juntas flangeadasa

    25 0,10 0,10 0,04 0,04

    c6 mm 12,5 0,15 0,15 0,15

    d 0,5 L 25 0,18b 0,18b 0,18b 0,18b

    L = c + d 40 0,20c 0,20c 0,20c 0,20c

    Juntas deencaixe(Figure 2a)

    f 1 mm6 0,10

    9,5 0,10 0,10

    12,5 0,15 0,15 0,15

    25 0,15 0,15 0,15 0,15

    Juntas cilindricas

    Juntas de encaixe

    (Figura 2b)

    40 0,20 0,20 0,20 0,20

    6 0,15

    9,5 0,15 0,15

    12,5 0,25 0,25 0,25

    25 0,25 0,25 0,25 0,25

    Juntas cilindricas paraeixos de mquinaseltricas com mancaisde rolamento

    40 0,30 0,30 0,30 0,30

    a Juntas flangeadas so permitidas somente para misturas explosivas de acetileno e ar de acordo com 5.2.7.

    b O interstcio mximo da parte cilndrica deve ser aumentado para 0,20 mm, sef< 0,5 mm.

    c O interstcio mximo da parte cilndrica deve ser aumentado para 0,25 mm, se f< 0,5 mm.

    NOTA Recomenda-se que os valores de fabricao arredondados de acordo com a ABNT NBR ISO 31-0sejam considerados quando for determinado o interstcio mximo.

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    5.3 Juntas roscadas

    As juntas roscadas devem atender aos requisitos da Tabela 3 ou 4.

    Tabela 3 Juntas cilndricas roscadas

    Passo 0,7 mma

    Qualidade dos filetes e tipo de rosca Qualidade da tolerncia fina ou mdia, conforme ABNT NBR ISO 965-1 eABNT NBR ISO 965-3b

    Filetes acoplados 5

    Profundidade do acoplamento

    Volume 100 cm3

    Volume > 100 cm3

    5 mm

    8 mm

    a Onde o passo exceder 2 mm, precaues especiais de fabricao podem ser necessrias (por exemplo, maior nmero

    de filetes acoplados) para assegurar que o equipamento eltrico possa atender ao ensaio de no propagaoconforme 15.2.

    b Juntas cilndricas que no estejam conforme com a ABNT NBR ISO 965-3 em relao qualidade dos filetes e tipo derosca so permitidas, se o ensaio de no propagao conforme 15.2 tiver sido atendido quando o comprimento da

    junta roscada especificada pelo fabricante reduzida pelo fator especificado na Tabela 6.

    Tabela 4 Juntas roscadasa

    Filetes em cada parte 5b

    a Roscas interna e externa devem ser do mesmo tamanho nominal.

    b Roscas NPT devem ser conforme ANSI/ASME B1.20.1 e devem ser acopladas firmemente com ferramenta

    As roscas macho com trecho no roscado devem ser projetadas com:

    1) um comprimento efetivo de rosca no menor do que a dimenso L2; e

    2) um comprimento no menor do que a dimenso L4 entre a face sem rosca e o ultimo filete de rosca

    Rosca fmea devem ser calibradas nivelando de duas voltas utlizando um calibre L1

    5.4 Gaxetas (incluindo anis de vedao do tipo O-ring)

    Se uma gaxeta de material compressvel ou elstico for utilizada, por exemplo, para proteger contra a penetraode umidade ou poeira ou contra vazamento de um lquido, esta deve ser aplicada como um suplemento; isto querdizer que nem o material compressvel nem o material elstico devem ser considerados na determinao do

    comprimento de junta prova de exploso nem interromp-la.

    A gaxeta deve ser montada de modo que:

    o interstcio permissvel e o comprimento da junta flangeada ou parte plana de uma junta de encaixe sejammantidos,

    o comprimento mnimo de junta, de uma junta cilndrica ou da parte cilndrica de uma junta de encaixe sejamantido antes e depois da compresso.

    Estes requisitos no se aplicam aos prensa-cabos (ver 13.1) ou s juntas que contenham uma gaxeta de selagemde metal ou de material compressvel no inflamvel com um revestimento metlico. Tal gaxeta de selagemcontribui para a proteo de exploso, e neste caso o interstcio entre cada superfcie da parte plana deve ser

    medido aps a compresso. O comprimento mnimo da parte cilndrica deve ser mantido antes e apsa compresso.

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    1

    2

    L

    1

    2

    L

    Figura 10 Figura 11

    1

    3

    L

    1

    3

    L

    Figura 12 Figura 13

    12

    L

    1

    L

    3

    Figura 14 Figura 15

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    1

    L

    4

    Figura 16

    Legenda

    1 interior do invlucro2 Anel de vedao O-ring3 gaxeta4 gaxeta metlica ou revestida de material metlico

    Figuras 10 a 16 Ilustraes dos requisitos relativos s gaxetas

    5.5 Equipamentos que utilizam capilares

    Os capilares devem estar de acordo com as dimenses de interstcio dadas na Tabela 1 ou Tabela 2, para juntascilndricas utilizando 0 como dimetro da parte interna ou, quando os capilares no atenderem aos valores deinterstcios dados nestas tabelas, o equipamento deve ser avaliado de acordo com o ensaio de no propagaode uma ignio interna conforme 15.2.

    6 Juntas seladas

    6.1 Generalidades

    Partes de um invlucro prova de exploso podem ser seladas diretamente na parede do invlucro, de tal formaque constitua uma montagem inseparvel, ou em uma moldura metlica tal que a montagem possa ser substitudacomo uma unidade sem danificar a selagem.

    Se uma junta selada no atender aos requisitos da Seo 5 na ausncia do material de selagem, este deve sersubmetido ao ensaio de resistncia trmica ao calor e ao frio, conforme ABNT NBR IEC 60079-0.

    6.2 Resistncia mecnica

    Juntas seladas somente so permitidas para garantir a vedao de invlucros prova de exploso do qual elasfazem parte. Arranjos devem ser feitos na construo tal que a resistncia mecnica do conjunto no dependasomente da adeso da selagem. Juntas seladas devem atender aos ensaios com os valores relevantes desobrepresso dados em 15.1.3 e baseados nos critrios decritos em C.3.1.1.

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    6.3 Comprimento de juntas seladas

    O menor caminho atravs da junta selada do interior para o exterior de um invlucro prova de exploso devolume V deve ser:

    3 mm, se V10 cm3

    6 mm, se 10 cm3< V100 cm3

    10 mm, se V> 100 cm3

    7 Eixos de operao

    Onde um eixo de operao passar atravs da parede de um invlucro prova de exploso, os seguintesrequisitos devem ser atendidos.

    7.1 Se o dimetro do eixo de operao exceder o comprimento mnimo da junta especificada nas Tabelas 1 e 2,o comprimento da junta deve ser pelo menos igual a este dimetro, mas, entretanto, sem exceder 25 mm.

    7.2 Se a folga diametral aumentar como resultado do uso em servio normal, arranjos apropriados devem serfeitos para facilitar o retorno ao estado original, por exemplo, por meio de uma bucha substituvel. Alternativamente,o aumento do interstcio devido ao desgaste pode ser evitado, utilizando-se mancais de acordo com a Seo 8.

    8 Requisitos suplementares para eixos e mancais

    8.1 Juntas de eixos

    Juntas prova de exploso de eixos de mquinas eltricas girantes devem ser projetadas de tal maneira que noestejam sujeitas ao desgaste sob condies normais de operao.

    As juntas prova de exploso podem ser

    uma junta cilndrica (ver Figura 17), ou

    uma junta de labirinto (ver Figura 18), ou

    uma junta com bucha flutuante (ver Figura 19).

    8.1.1 Juntas cilndricas

    Onde uma junta cilndrica possuir ranhuras para reteno de graxa, a regio contendo as ranhuras no deve ser

    levada em considerao na determinao do comprimento da junta prova de exploso nem interromp-la(ver Figura 17).

    A folga radial mnima k (ver Figura 20) dos eixos de mquinas eltricas girantes no deve ser menor do que0,05 mm.

    8.1.2 Juntas de labirinto

    As juntas de labirinto que no atendem aos requisitos das Tabelas 1 e 2 podem, entretanto, ser consideradasem conformidade com os requisitos desta Norma, se os ensaios nas Sees 14 a 16 forem atendidos.

    A folga radial mnima k (ver Figura 20) dos eixos de mquinas eltricas girantes no deve ser menor do

    que 0,05 mm.

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    8.1.3 Juntas com buchas flutuantes

    A determinao do mximo grau de flutuao da bucha deve levar em considerao a folga do mancal e odesgaste permitido do mancal conforme especificado pelo fabricante. A bucha pode mover-se livremente no

    sentido radial junto com o eixo e axialmente no eixo, mas deve permanecer concntrica com este. Um dispositivodeve prevenir a rotao da bucha (ver Figura 19).

    Buchas flutuantes no so permitidas para equipamentos eltricos do grupo IIC.

    Figura 17 Exemplo de junta cilndrica para eixo de mquina eltrica girante

    Figura 18 Exemplo de junta com labirinto para eixo de mquina eltrica girante

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    1

    2

    1

    L

    L

    Legenda

    1 Interstcio2 Trava para evitar a rotao da bucha

    Figura 19 Exemplo de junta com bucha flutuante para eixo de mquina eltrica girante

    mdk

    D

    Legenda

    k Folga radial mnima permissvel sem frico

    m Folga radial mxima considerando k

    D-d Folga diametral

    Figura 20 Junta de eixo de mquinas eltricas girantes

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    8.2 Mancais

    8.2.1 Mancais de bucha

    Uma junta prova de exploso de um eixo associado com um mancal de bucha deve ser fornecida adicionalmente junta do prprio mancal de bucha, e deve ter um comprimento de junta pelo menos igual ao dimetro do eixo,mas no excedendo 25 mm.

    Se uma junta cilndrica ou de labirinto prova de exploso for usada em uma mquina eltrica girante com ummancal de bucha, pelo menos uma face da junta deve ser de metal no centelhante (por exemplo, lato comchumbo) sempre que o entreferro entre o estator e o rotor for maior do que a folga radial mnima k (ver Figura 20)especificada pelo fabricante. A espessura mnima do metal no centelhante deve ser maior que o entreferro.

    Mancais de bucha no so permitidos para mquinas eltricas girantes do grupo IIC.

    8.2.2 Mancais de rolamentos

    Em eixos equipados com mancais de rolamento, a mxima folga radial m (ver Figura 20) no deve excederdois teros do interstcio mximo permitido para tais mancais, conforme Tabelas 1 e 2.

    NOTA 1 reconhecido que, montadas, todas as partes no existiro nas suas piores dimenses simultaneamente.Um tratamento estatstico das tolerncias, tal como RMS Root Mean Square, pode ser requerido para a verificao de me k.

    NOTA 2 No um requisito desta Norma que os clculos de m e k pelo fabricante sejam verificados. Tambm no um requisito desta Norma que me ksejam verificados por medio.

    9 Partes transmissoras de luz

    Para outras partes transmissoras de luz que no vidro, aplicam-se os requisitos da Seo 19 desta Norma.

    NOTA Precaues devem ser tomadas de modo que a montagem das partes transmissoras de luz de qualquer materialno produza esforos mecnicos interno nestas partes.

    10 Dispositivos de drenos e respiros que formam parte de um invlucro prova deexploso

    Dispositivos de drenos e respiros devem incorporar elementos permeveis que possam suportar a presso criadapor uma exploso interna no invlucro no qual esto montados e devem evitar a propagao da exploso parauma atmosfera explosiva ao redor do invlucro.

    Estes dispositivos devem tambm suportar os efeitos dinmicos das exploses dentro do invlucro prova deexploso sem danos ou deformaes permanentes que prejudiquem suas propriedades extintoras de chama.Estes dispositivos no so projetados para suportar queima contnua em sua superfcie.

    Estes requisitos aplicam-se igualmente aos dispositivos transmissores de som, mas no abrangem dispositivospara:

    alivo de presso na ocorrncia de exploso interna, ou

    utilizao com linhas pressurizadas que contenham gs capaz de formar uma mistura explosiva com o are a uma presso maior que 1,1 vez a presso atmosfrica.

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    Se necessrio, um anel de fixao ou similar pode ser utilizado para manter a integridade do invlucro.O elemento de drenagem ou respiro pode ser montado

    por dentro, e neste caso a acessibilidade dos parafusos ou anel de fixao deve ser possvel somente pelo

    lado interno, ou

    pelo lado externo do invlucro; neste caso os fechos devem atender Seo 11.

    10.8 Resistncia mecnica

    O dispositivo e sua proteo, se existirem, devem, quando montados normalmente, ser aprovados no ensaio deresistncia ao impacto da ABNT NBR IEC 60079-0.

    10.9 Dispositivos de drenagem e respiro quando utilizados como componentes Ex

    Em adio s Sees 10 at 10.6, inclusive, os seguintes requisitos devem ser aplicados aos dispositivos dedrenagem e respiro que so avaliados como componentes Ex.

    10.9.1 Arranjos de montagem de elementos e componentes

    Os elementos de drenagem e respiro devem ser sinterizados ou selados de acordo com a Seo 6, ou fixados poroutros mtodos em uma montagem adequada para formar a montagem do componente.

    A montagem do componente assegurada por fixadores ou por fechos ou parafusados no invlucro como umaunidade substituvel de acordo com os requisitos relevantes das Sees 5 e 6 e, onde apropriado, da Seo 11.

    10.9.2 Ensaios de tipo para dispositivos de dreno e respiro utilizados como componentes Ex

    A unio da amostra do dispositivo sob ensaio deve ser feita no final do invlucro de ensaio, montado da mesma

    maneira que este possa normalmente ser montado no invlucro prova de exploso. O ensaio realizadona mesma amostra aps o ensaio de impacto de 10.8 e de acordo com 10.9.2.1 at 10.9.2.3.

    NOTA O ensaio de impacto pode ser realizado na amostra, separada do ensaio do invlucro, quando esta montada emuma placa que forma a parte final do invlucro de ensaio montado.

    Para dispositivos com caminhos no mensurveis, o tamanho mximo do poro da amostra de ensaio de bolhano deve ser menor do que 85 % do tamanho mximo especificado do poro do ensaio de bolha. Ver B.1.2.

    10.9.2.1 Ensaio da capacidade do dispositivo de dreno ou respiro de suportar presso

    10.9.2.1.1 Procedimento de ensaio

    As presses de ensaio de referncia para cada grupo de gs so:

    Grupo I 1 200 kPa

    Grupo IIA 1 350 kPa

    Grupo IIB 2 500 kPa

    Grupo IIC 4 000 kPa

    Para fim de ensaio, uma fina membrana flexvel ajustada por cima das superfcies internas dos dispositivos dedrenagem e respiro. A presso de referncia uma das presses relevantes dadas acima para o grupo de gs

    para o qual o componente projetado.

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    Um dos seguintes ensaios de sobrepresso deve ser aplicado:

    1,5 vez a presso de referncia, por um perodo de pelo menos 10 s. Ento cada componente deve sersubmetido ao ensaio de rotina, ou

    4 vezes a presso de referncia, por um perodo de pelo menos 10 s. Se o ensaio for satisfatrio,no solicitado ao fabricante aplicar o ensaio de rotina em todos os componentes a serem produzidos dotipo ensaiado.

    10.9.2.1.2 Critrio de aceitao

    Aps os ensaios de sobrepresso, o dispositivo no deve apresentar deformao permanente ou danos queafetem o tipo de proteo.

    Esta amostra deve ser utilizada para todos os ensaios de tipo subseqentes.

    10.9.2.2 Ensaios trmicos

    Dispositivos de drenagem e respiro como componentes Ex devem ser submetidos aos ensaios trmicos baseadosno volume mximo projetado do invlucro prova de exploso, mas no menos que o volume do ensaio conformeFigura 21.

    NOTA Quando for utilizado o ensaio da Figura 21, o volume mximo pode ser calculado para ser aproximadamente 2,5 L.

    Dispositivos de drenagem e respiro projetados para uso mltiplo em qualquer invlucro prova de exploso nicodevem ser ensaiados adicionalmente com o invlucro.

    10.9.2.2.1 Procedimento de ensaio

    Para invlucros com volume menor ou igual a 2,5 L, a montagem do dispositivo de ensaio com todas asquatro sees, como mostrado na Figura 21, deve ser utilizada e o procedimento de ensaio deve ser conduzidocomo segue:

    a posio da fonte de ignio deve estar na entrada do invlucro e a 50 mm do lado interno do final da placade alojamento do dispositivo e os resultados observados;

    as misturas de ensaio devem ser conforme 15.4.2.1, como apropriado;

    a temperatura externa de superfcie do dispositivo deve ser monitorada durante os ensaios;

    qualquer dispositivo deve ser operado como especificado na documentao do fabricante. Aps cada cinco

    ensaios, a mistura explosiva deve ser mantida externamente ao dispositivo por um tempo suficiente parapermitir que qualquer queima contnua na face do dispositivo se torne evidente, por pelo menos 10 min, paraaumentar a temperatura da superfcie externa do dispositivo ou para fazer a transferncia de temperaturapara a face externa possvel;

    os ensaios devem ser realizados cinco vezes para cada mistura de gs, para o grupo de gs para o qualo dispositivo for projetado.

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    10.9.2.3.1 Procedimento de ensaio

    A posio da fonte de ignio deve ser conforme mostrado na Figura 21:

    na extremidade da entrada, e

    a 50 mm do lado interno do final da placa do alojamento do dispositivo.

    Para as finalidades do ensaio, o dispositivo deve ser montado para cada grupo de gs, de acordo com aFigura 21, e deve possuir os seguintes nmeros de sees.

    grupo I e grupo IIA: uma seo montada do dispositivo de ensaio;

    grupo IIB e grupo IIC: quatro sees montadas do dispositivo de ensaio.

    A mistura de gs dentro do invlucro montado para ensaio deve sofrer ignio e os ensaios devem ser realizadoscinco vezes em cada ponto de ignio.

    Para dispositivos de drenagem e respiro dos grupos I, IIA e IIB possuindo caminhos tanto mensurveis como no

    mensurveis, o ensaio de no propagao de 15.2.1 deve ser aplicado.

    Para dispositivos de drenagem e respiro do grupo IIC com caminhos mensurveis, o ensaio de no propagao de15.2.2 e o de 15.4.3.2.1 ou 15.4.3.2.2 devem ser aplicados.

    Para dispositivos de drenagem ou respiro do grupo IIC com caminhos no mensurveis, o descrito em 15.4.3.2.1(mtodo A) ou 15.4.3.2.2 (mtodo B) deve ser aplicado.

    10.9.2.3.2 Critrio de aceitao

    Durante o ensaio, nenhuma ignio deve ser propagada para a cmara de ensaio circunvizinha.

    10.9.3 Certificados de componentes Ex

    O certificado do componente Ex deve registrar todos os detalhes necessrios para especificar adequadamenteo dispositivo de drenagem ou respiro para conexo ao tipo de invlucro prova de exploso ensaiada.O certificado do componente Ex deve indicar

    a) o nome do fabricante e identificar desenhos e especificaes;

    b) a presso de referncia limite;

    NOTA A determinao do dispositivo utilizado como um componente realizada de tal forma que a presso de referncialimite do dispositivo no seja menor que a presso de referncia do invlucro prova de exploso (ensaiado com as entradasdos dispositivos de drenagem e respiro bujonadas) ao qual os dispositivos devam ser conectados.

    c) a temperatura mxima de superfcie registrada obtida durante o ensaio de tipo corrigido para 40 C, ou paraa mais alta temperatura ambiente marcada;

    d) o grupo, isto , I, IIA, IIB ou IIC;

    e) o volume mximo permitido do invlucro (baseado no ensaio trmico), se maior que 2,5 L.

    Adicionalmente, o certificado do componente Ex deve requerer que cada componente Ex ou conjunto decomponentes Ex seja acompanhado por uma cpia do certificado, juntamente com a declarao do fabricanteatestando

    conformidade com as condies do certificado;

    confirmao do material, mxima dimenso de poro do ensaio de bolha e mnima densidade, quandoaplicvel;

    instrues especiais de montagem, se houver.

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    11 Dispositivos de fixao, furos associados e bujes

    11.1 Os dispositivos de fixao acessveis pela parte externa, necessrios para a montagem das partes deum invlucro prova de exploso, devem

    para o grupo I, ser dispositivos de fixao especiais, atendendo aos requisitos da ABNT NBR IEC 60079-0,com as cabeas encobertas ou fornecidas com furos rebaixados ou inerentemente protegidos pela construodo equipamento,

    para o grupo II, ser dispositivos de fixao especiais, atentendo aos requisitos da ABNT NBR IEC 60079-0.

    NOTA Para aplicaes para o grupo I, a inteno do requisito de encobrir as cabeas ou rebaixar o alojamento forneceralguma proteo bsica contra impactos.

    11.2 No permitida a utilizao de dispositivos de fixao de materiais plsticos ou ligas leves.

    11.3 Na realizao dos ensaios especificados na Seo 15, as porcas e parafusos especificados pelo fabricante

    devem ser utilizados.

    A classe do parafuso ou porca, ou limite de resistncia e tipo do parafuso ou porca, utilizados durante os ensaiosdeve ser

    a) marcada sobre o equipamento, de acordo com 20.2(a), Tabela 9, ou

    b) especificada no certificado aplicvel.

    NOTA Ver Anexo F para detalhes informativos adicionais sobre propriedades mecnicas para parafusos e porcas.

    11.4 Os parafusos prisioneiros devem estar de acordo com 11.3 e ser seguramente fixados, isto , devem estarsoldados ou rebitados ou permanentemente fixados ao invlucro por algum outro mtodo igualmente eficaz.

    11.5 Os dispositivos de fixao no devem atravessar as paredes de um invlucro prova de exploso, a menosque estes formem uma junta prova de exploso com a parede e no sejam destacveis do invlucro,por exemplo, atravs de solda, rebite ou um mtodo igualmente eficaz.

    11.6 No caso de furos para parafusos ou parafusos prisioneiros que no atravessem as paredes dos invlucros prova de exploso, a espessura restante da parede do invlucro prova de exploso deve ser de pelo menosum tero do dimetro nominal do parafuso ou prisioneiro, com um mnimo de 3 mm.

    11.7 Quando os parafusos estiverem totalmente apertados nos furos cegos do invlucro, sem a montagem dearruelas, pelo menos um filete inteiro da rosca tem que permanecer livre na base do furo.

    11.8 Se, para facilidade de fabricao, a parede de um invlucro prova de exploso necessitar ter um furopassante, o furo resultante deve ser posteriormente fechado por um dispositivo de forma que as propriedades prova de exploso do invlucro sejam mantidas. Este dispositivo deve ser fixado de forma segura de acordo comos requisitos de 11.4 para parafusos prisioneiros.

    11.9 Se um invlucro prova de exploso possuir entradas roscadas (por exemplo, para prensa-cabo ou entradade eletroduto) e estas no forem utilizadas, estas aberturas devem ser fechadas por dispositivos de fechamento(bujes) de forma que as caractersticas prova de exploso do invlucro sejam mantidas (ver Figura 22 paraexemplos).

    Os dispositivos de fechamento devem estar de acordo com o Anexo C.

    O dispositivo de fechamento tem que ser construdo de forma que possa ser colocado ou retirado pela parte

    interna ou externa da parede do invlucro prova de exploso.

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    Elementos de fechamento com trava mecnica ou por frico devem estar de acordo com um ou mais dosrequisitos de 11.9.1 a 11.9.3.

    11.9.1 Se o dispositivo de fechamento for removvel pela parte externa, esta remoo somente deve ser possvel

    aps a desconexo do dispositivo de reteno na parte interna do invlucro (ver Figura 22a).

    11.9.2 Pode ser projetado para ser colocado ou removido somente com a utilizao de uma ferramenta (verFigura 22b).

    11.9.3 Se for feito de uma construo especial na qual a insero realizada por um mtodo diferente daqueleutilzado para a remoo. A remoo somente deve ser realizada atravs de um dos mtodos especificados em11.9.1 ou 11.9.2, ou atravs de uma tcnica especial (ver Figura 22c).

    11.9.4 Um dispositivo de fechamento no deve ser utilizado com um adaptador.

    11.10 Portas e tampas roscadas devem ser adicionalmente fixadas por meio de conjuntos de parafusos comcabea sextavada, ou um mtodo igualmente eficaz.

    Figura 22a

    Figura 22b

    Figura 22c

    Figura 22 Exemplos de bujes para aberturas no utilizadas

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    identificao do tipo e tamanho especfico da rosca como parte do documento de instrues de instalao,com uma marcao de referncia na plaqueta de identificao (atravs de texto ou smbolo ISO B.3.1 daISO 3864), de acordo com 20.3(b), Tabela 10.

    O fabricante deve declarar as seguintes informaes na documentao que define o equipamento eltrico:

    a) os locais onde as entradas podem ser instaladas; e

    b) o nmero mximo permitido destas entradas.

    Cada entrada no deve possuir mais do que um adaptador roscado quando um adaptador for utilizado.Um elemento de fechamento no deve ser utilizado com um adaptador.

    13.1 Prensa-cabos

    Os prensa-cabos do tipo integrado ou separado devem estar de acordo com os requisitos desta Norma e comos requisitos aplicveis do Anexo C, e devem criar, no invlucro, os comprimentos das juntas e interstcios

    prescritos na Seo 5.

    Onde prensa-cabos so parte integrantes do invlucro ou especficos para o invlucro, estes devem ser ensaiadoscomo parte integrante do invlucro avaliado.

    Quando os prensa-cabos so separados:

    prensa-cabos roscados Ex podem ser avaliados como um equipamento. Tais prensa-cabos no devem sersubmetidos aos ensaios de 15.1 nem aos ensaios de rotina da Seo 16;

    outros prensa-cabos somente podem ser avaliados como um componente Ex.

    13.2 Dispositivos de selagem de eletrodutos

    Dispositivos de selagem de eletrodutos do tipo integrado ou separado devem atender aos requisitos desta Normae aos requisitos de C.2.1.2 e C.3.1.2 com dispositivos de selagem de eletrodutos substitudos por prensa-cabose devem criar, no invlucro, os comprimentos de juntas e interstcios prescritos na Seo 5.

    NOTA Como tais construes impossibilitam a reutilizao, onde o requisito de C.2.1.2, em que um dispositivode selagem de eletroduto for capaz de ser instalado e removido sem danificar o composto de selagem aps o perodo de curaespecifico do composto, a reutilizao destes dispositivos de selagem nem sempre aplicvel.

    Quando dispositivos de selagem de eletrodutos so integrais com o invlucro ou especfico ao invlucro, estesdevem ser ensaiados como parte do invlucro ensaiado.

    Quando dispositivos de selagem de eletrodutos so separados:

    dispositivos de selagem Ex de eletrodutos roscados podem ser avaliados como um equipamento.Tais dispositivos de selagem de eletrodutos no devem ser submetidos aos ensaios de 15.1 nem aos ensaiosde rotina da Seo 16;

    outros dispositivos de selagem de eletrodutos somente podem ser avaliados como um componente Ex.

    13.2.1 Entradas por eletrodutos so permitidas somente para equipamentos eltricos do grupo II.

    13.2.2 Um dispositivo de selagem como uma unidade seladora com a aplicao do selante por cura deve serinstalado, tanto como parte do invlucro prova de exploso ou imediatamente na entrada deste invlucro. Istodeve satisfazer o ensaio de tipo de selagem prescrito no Anexo C. Um dispositivo de selagem aprovado pode ser

    aplicado pelo instalador ou usurio do equipamento de acordo com as instrues fornecidas pelo fabricantedo equipamento.

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    NOTA Um dispositivo de selagem considerado como montado imediatamente na entrada do invlucro prova deexploso quando o dispositivo estiver fixado no invlucro diretamente ou atravs de um acessrio necessrio paraacoplamento.

    O(s) composto(s) de selagem e o(s) mtodo(s) de aplicao devem ser especificados no certificado da unidadeseladora ou do equipamento completo prova de exploso. A parte da unidade seladora entre o composto devedao e o invlucro prova de exploso deve ser tratada como um invlucro prova de exploso, isto , asjuntas devem estar de acordo com a Seo 5 e a montagem deve ser submetida aos ensaios de no propagaode 15.2.

    A distncia da face da selagem mais prxima ao invlucro (ou invlucro de utilizao final pretendida) e a paredeexterior do invlucro (ou invlucro de utilizao final pretendida) deve ser to pequena quanto possvel, mas emnenhum caso deve ser maior que o tamanho do eletroduto ou 50 mm, o que for menor.

    13.3 Plugues, tomadas e dispositivos acoplveis para cabos

    13.3.1 Plugues e tomadas devem ser construdos e montados de forma que no alterem as propriedades prova

    de exploso do invlucro no qual so montados, at mesmo quando as duas partes dos plugues e tomadas foremseparadas.

    13.3.2 Os comprimentos e os interstcios das juntas prova de exploso (ver Seo 5) dos invlucros prova deexploso de plugues, tomadas e conectores acoplveis de cabos devem ser determinados pelo volume que existeno momento da separao dos contatos, outros alm daqueles utilizados para aterramento ou eqipotencializao,ou aqueles que so partes de circuitos que estejam de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-11.

    13.3.3 Para plugues, tomadas e conectores acoplveis de cabos, as propriedades prova de exploso doinvlucro devem ser mantidas no evento de uma exploso interna, quando plugues e tomadas ou conectoresacoplveis de cabos so conectados em conjunto e no momento da separao destes contatos, alm daquelesutilizados para aterramento ou equipotencializao, ou aqueles que so partes do circuito que estejam de acordocom a ABNT NBR IEC 60079-11.

    13.3.4 Os requisitos de 13.3.2 e 13.3.3 no se aplicam para plugues e tomadas nem para conectores acoplveisde cabos fixados um ao outro por meio de dispositivos especiais de fixao, em conformidade com 11.1 e os quaisutilizam plaqueta com a advertncia de acordo com 20.2(b), Tabela 9.

    13.4 Buchas

    Buchas do tipo integral ou separado devem atender aos requisitos desta Norma e aos requisitos aplicveis doAnexo C, e criar, no invlucro, os comprimentos e interstcios de junta prescritos na Seo 5.

    Quando as buchas so do tipo integral com os invlucros ou especfica para o invlucro, elas devem serensaiadas como parte do invluco envolvido.

    Quando as buchas so separadas:

    buchas Ex roscadas podem ser avaliadas como equipamento. Tais buchas no devem ser submetidas aosensaios de 15.1, nem aos ensaios de rotina da Seo 16; e

    outras buchas somente devem ser avaliadas como um componente Ex.

    14 Verificaes e ensaios

    Os requisitos de ensaios e verificaes da ABNT NBR IEC 60079-0 relativos verificacao e ensaios so, para otipo de proteo por invlucro prova de exploso d, suplementados pelos seguintes requisitos:

    A determinao da mxima temperatura de superfcie, especificada na ABNT NBR IEC 60079-0 deve ser realizadasob as condies definidas na Tabela 5 desta Norma.

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    Tabela 5 Condies para a determinao da mxima temperatura de superfcie

    Tipo do equipamento eltrico Tenso de ensaio Condies de sobrecarga ou falta

    Luminrias (sem reator) Un+ 10 % Nenhum

    Reator, tipo eletromagnticoUn+ 10 %

    Un+ 10 %

    Efeito do retificador simulado por diodo a

    Reator, tipo eletrnico Un+ 10 %c

    Motores Un 10 %b Nenhum

    Resistores Un+ 10 % Nenhum

    Eletroms Un+ 10 % Une o pior caso de entreferro no ar

    Outros equipamentos Un 10 % Como especificado pelas normas aplicveis paraequipamento industrial

    NOTA Un a tenso nominal do equipamento. Para equipamentos envolvendo uma faixa de tenso (em oposio a tenses

    nominais discretas), o ensaio de tenso deve ser no pior caso de tenso dentro da faixa.aO efeito do retificador somente para ser simulado em casos de reatores para lmpadas fluorescentes tubulares.bAlternativamente, a determinao da temperatura mxima de superficie pode ser realizada a somente Un 5 % (de acordo

    com a IEC 60034-1). Neste caso, esta faixa para utilizao deve ser marcada sobre o equipamento e includa nas instruesdo fabricante.

    cEnsaios adicionais para determinar a temperatura da luminria durante o fim-de-vida da lmpada esto sendo considerados.Orientao adicional pode ser encontrada na ABNT NBR IEC 60079-7.

    15 Ensaios de tipo

    Os ensaios de tipo devem ser realizados na seguinte seqncia em uma das amostras nas quais foramsubmetidas aos ensaios do invlucro de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0:

    a) determinao da presso de exploso (presso de referncia) de acordo com 15.1.2;

    b) ensaio de sobrepresso de acordo com 15.1.3;

    c) ensaio de propagao de uma ignio interna de acordo com 15.2.

    Os ensaios podem ser desviados desta seqncia, o ensaio de sobrepresso esttica ou dinmica pode ser feitoaps o ensaio de propagao de uma ignio interna ou uma outra amostra que tenha sido submetida a outrosensaios, afetando os esforos mecnicos j aplicados na primeira amostra. Em nenhum caso, aps o ensaio desobrepresso, as juntas do invlucro devem sofrer uma deformao permanente nem devem sofrer qualquer danoafetando o tipo de proteo.

    O invlucro deve, em geral, ser ensaiado com todo o equipamento montado. Entretanto, isto pode ser substitudopor modelos equivalentes.

    Se o invlucro for projetado para diferentes tipos de equipamentos e componentes, com os arranjos detalhados demontagem declarados pelo fabricante, o invlucro pode ser ensaiado vazio, desde que submetido mais severacondio de presso de exploso aplicada e submetido a outros requisitos de segurana daABNT NBR IEC 60079-0 que possam ser confirmados.

    Se o invlucro for projetado para que possa ser utilizado na ausncia de uma parte do equipamento interno, oensaio deve ser realizado sob as condies consideradas como a mais severa. Em ambos os casos o certificadodeve indicar os tipos de equipamentos internos permitidos e seu arranjo de montagem.

    Juntas de partes removveis de invlucros prova de exploso devem ser ensaiadas nas piores condies demontagem.

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    ABNT NBR IEC 60079-1:2009

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    15.1 Ensaio da capacidade do invlucro suportar a presso

    15.1.1 Generalidades

    O objetivo destes ensaios verificar se o invlucro pode suportar a presso de uma exploso interna.

    O invlucro deve ser submetido aos ensaios de acordo com 15.1.2 e 15.1.3.

    Os ensaios so considerados satisfatrios se o invlucro no sofrer deformao permanente ou dano quecomprometa o tipo de proteo. Adicionalmente, as juntas no podem em nenhuma parte ter sidopermanentemente aumentadas.

    15.1.2 Determinao da presso de exploso (presso de referncia)

    A presso de referncia o maior valor da mxima presso regular relativa presso atmosfrica, observadadurante este ensaio. Para regularizao, um filtro passa-baixa com um ponto 3 dB de 5 kHz 10 % deve ser

    utilizado.

    Para equipamentos eltricos destinados para utilizao a uma temperatura ambiente abaixo de 20 C, a pressode referncia deve ser determinada atravs de um dos seguintes mtodos:

    Para todos os equipamentos eltricos a presso de referncia deve ser determinada a uma temperaturano maior do que a mnima temperatura ambiente.

    Para todo equipamento eltrico a presso de referncia deve ser determinada a uma temperaturaambiente normal, utilizando misturas de ensaios definidas, mas com um aumento de presso.A presso absoluta de uma mistura de ensaio (P), em kPa, deve ser calculada pela seguinte frmula,utilizando Ta, minem C:

    P= [293 / (Ta, min+ 273)] kPa

    Para equipamentos eltricos outros que mquinas eltricas girantes (tais como motores eltricos,geradores e tacmetros) que envolvam geometria interna simples (ver Anexo D) com o volume doinvlucro no excedendo 3 L, quando vazio, tal que a pr-compresso no considerada provvel, apresso de referncia deve ser determinada temperatura ambiente normal utilizando a(s) mistura(s)de ensaio definida, mas com um aumento de presso pelos fatores dados na tabela abaixo.

    Para equipamentos eltricos outros que mquinas eltricas girantes (tais como motores eltricos,geradores e tacmetros) que envolvam geometria interna simples (ver Anexo D) com o volume doinvlucro no excedendo 10 L, quando vazio, tal que a pr-compresso no seja considerada provvel,a presso de referncia deve ser determinada temperatura ambiente normal utilizando a(s) mistura(s)de ensaio definida(s), mas com um aumento de presso pelos fatores dados na tabela abaixo.Para esta alternativa o ensaio de presso para o ensaio de tipo de sobrepresso de acordo com15.1.3.1 deve ser 4 vezes maior que a presso de referncia. O ensaio de rotina no permitidopara 1,5 vez.

    Mnima temperatura ambienteC

    Fator de ensaio

    20 (ver Nota) 1,0

    30 1,37

    40 1,45

    50 1,53

    60 1,62

    NOTA Isto cobre equipamentos projetados para a faixa de temperaturaambiente padro especificada na ABNT NBR IEC 60079-0.

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    15.1.2.1 Cada ensaio consiste na ignio de uma mistura explosiva no interior do invlucro e medio dapresso desenvolvida pela exploso.

    A mistura deve ser ignitada por uma ou mais fontes de ignio. Entretanto, quando o invlucro contiver um

    dispositivo que produza centelha, capaz de provocar a ignio da mistura explosiva, este dispositivo pode serutilizado para produzir exploso. (Contudo isto no necessrio para produzir a potncia mxima para a qual estedispositivo projetado).

    A presso desenvolvida durante a exploso deve ser determinada e registrada durante cada ensaio. A localizaodas fontes de ignio, bem como aquelas dos dispositivos de registro de presso, so determinadas pelolaboratrio para encontrar a combinao que produza a mais alta presso. Quando gaxetas removveis soespecificadas pelo fabricante, elas devem ser fixadas ao equipamento eltrico sob ensaio.

    O nmero de ensaios a serem executados e a mistura explosiva a ser utilizada, na razo volumtrica com o ar e apresso atmosfrica, so os seguintes:

    equipamentos eltricos do grupo I: trs ensaios com (9,8 0,5) % de metano;

    equipamentos eltricos do grupo IIA: trs ensaios com (4,6 0,3) % de propano;

    equipamentos eltricos do grupo IIB: trs ensaios com (8 0,5) % de etileno;

    equipamentos eltricos do grupo IIC: trs ensaios com (14 1) % de acetileno e trs ensaios com (31 1) %de hidrognio.

    15.1.2.2 Mquinas eltricas girantes devem ser ensaiadas em repouso e em movimento. Quando elas soensaiadas em movimento, elas podem ser movidas pelo prprio motor ou por um motor auxiliar. A rotao mnimade ensaio deve ser de pelo menos 90 % da rotao mxima nominal da mquina.

    NOTA Se o motor for destinado a ser acionado por conversor de freqncia, necessrio que o fabricante considere asespecificaes das rotaes nominais que cubram as aplicaes presentes e futuras.

    Todos motores devem ser ensaiados com pelo menos dois transdutores, sendo um localizado no final de cadaextremidade do eixo do motor. A ignio deve ser iniciada em cada extremidade do motor de cada vez, com omotor tanto em repouso como em movimento. Isto resulta em pelo menos quatro sries de ensaios. Se uma caixade ligao for fornecida de modo que esteja interconectada ao motor e no seja selada, um terceiro conjunto detransdutor e uma srie adicional de ensaios so necessrios.

    15.1.2.3 Nos casos onde pode ocorrer pr-compresso durante o ensaio de propagao dos invl