NBR 9654 - 1997 - Indicador de Pressao Para Extintores de Incendio
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ABNT-AssociaçãoBrasileira deNormas Técnicas
Palavras-chave: Extintor de incêndio. Indicador de pressão 4 páginas
NBR 9654ABR 1997
Indicador de pressão para extintores deincêndio
SUMÁRIO1 Objetivo2 Documentos complementares3 Definições4 Condições gerais5 Inspeção6 Formação das amostras7 Ensaios8 Condições específicas9 Aceitação e rejeição
1 Objetivo
Esta Norma fixa as condições exigíveis para indicadoresde pressão destinados ao uso em extintores de incêndio.
2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 5770 - Determinação do grau de enferrujamentode superfícies pintadas - Método de ensaio
NBR 8094 - Material metálico revestido e não revestido- Corrosão por exposição à névoa salina - Método deensaio
DIN 50017 - Atmospheres and their technical application,condensation water test atmospheres
DIN 50018 - Corrosion tests; Testing in alternatingcondensation atmosphere containing sulphur dioxide
3 Definições
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de3.1 a 3.3.
3.1 Pressão de trabalho ou carregamento
Pressão de carregamento a 20°C.
3.2 Escala
3.2.1 Faixa de operação
Faixa determinada pelos valores máximos e mínimos per-mitidos da pressão de carregamento.
3.3 Lote de fabricação
Entende-se por lote de fabricação todo lote fabricado deforma contínua, a partir de uma remessa uniforme de ma-téria-prima.
4 Condições gerais
4.1 Classificação
4.1.1 Quanto à pressão de trabalho, os indicadores de pres-são classificam-se em:
a) até 1,38 MPa;
b) acima de 1,38 MPa.
Especificação
Origem: Projeto de Emenda NBR 9654/1996CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança Contra IncêndioCE-24:302.03 - Comissão de Estudo de Extintores de IncêndioNBR 9654 - Pressure gauge for fire extinguisher - SpecificationDescriptors: Fire extinguisher. Pressure gaugeVálida a partir de 30.05.1997Incorpora a Emenda nº 1 de ABR 1997Esta Norma substitui a NBR 9654/1986
2 NBR 9654/1997
4.1.2 Quanto ao gás de pressurização, os indicadores depressão classificam-se em:
a) gases permanentes;
b) gases liquefeitos.
4.1.3 Quanto à temperatura, em relação aos valoresfixados na faixa de operação, os indicadores de pressãoclassificam-se em:
a) faixa I: -10°C a 60°C;
b) faixa II: -10°C a 85°C.
4.2 Detalhes construtivos
4.2.1 No mostrador do indicador de pressão, devem serindicados, numericamente, os seguintes valores:
a) pressão de trabalho;
b) valores extremos da escala;
c) faixa de operação.
4.2.2 Na escala do mostrador do indicador de pressão, azona anterior à faixa de operação deve ser identificada emcor alaranjada ou vermelha e a faixa de operação, na corverde. A cor do fundo do mostrador deve ser branca ouamarela.
4.2.3 Junto à zona identificada na cor alaranjada ou vermelha,deve haver a expressão “RECARREGAR”.
4.2.4 As indicações numéricas obrigatórias não devem teraltura inferior a 1,5 mm e as alfabéticas, 1 mm.
4.2.5 O diâmetro visível mínimo do mostrador deve ser de28 mm.
5 Inspeção
Para verificação das condições gerais exigidas nesta Nor-ma, deve ser realizada a inspeção por lotes de indicadoresde pressão fabricados.
6 Formação das amostras
6.1 Para ensaio de corrosão
Em cada lote, um indicador de pressão escolhido ao acasodeve ser submetido ao ensaio de corrosão.
6.2 Para o ensaio de resistência à temperatura
Em cada lote, um indicador de pressão escolhido ao acasodeve ser submetido ao ensaio de resistência à temperatura.
6.3 Para a verificação da indicação de pressão
Todos os indicadores de pressão devem ser submetidosao ensaio de verificação da indicação de pressão.
6.4 Para o ensaio de reprodutibilidade
Em cada lote, um indicador de pressão escolhido aoacaso deve ser submetido ao ensaio de reprodutibilidade.
6.5 Para o ensaio de resistência à ruptura
Em cada lote, um indicador de pressão escolhido aoacaso deve ser submetido ao ensaio de resistência àruptura.
6.6 Para o ensaio de vedação
Em cada lote, um indicador de pressão escolhido aoacaso deve ser submetido ao ensaio de vedação.
6.7 Para o ensaio de vazamento
Todos os indicadores de pressão devem ser submetidosa um ensaio para verificação de vazamentos.
7 Ensaios
7.1 Ensaio de corrosão
7.1.1 Verificação da resistência à corrosão de peçasmetálicas pintadas
7.1.1.1 Aparelhagem
Conforme a NBR 8094.
7.1.1.2 Corpo-de-prova
Peças ou amostras significativas das partes metálicaspintadas.
7.1.1.3 Procedimento
Conforme a NBR 8094.
7.1.1.4 Resultado
Indicar o grau de corrosão de acordo com a NBR 5770.
7.1.2 Verificação da resistência à corrosão das peçasmetálicas zincadas e/ou cromatizadas amareladas
7.1.2.1 Aparelhagem
Conforme DIN 50018, enquanto não existir normabrasileira.
7.1.2.2 Corpo-de-prova
Peças ou amostras significativas das partes metálicaszincadas e/ou cromatizadas.
7.1.2.3 Procedimento
Conforme DIN 50018, enquanto não existir normabrasileira.
NBR 9654/1997 3
7.1.2.4 Resultado
Indicar, em função da área total, o percentual das áreasonde ocorre o aparecimento de produtos brancos de cor-rosão de zinco.
7.2 Ensaio de resistência à temperatura
7.2.1 Aparelhagem
Estufa de aquecimento e câmara frigorífica.
7.2.2 Corpo-de-prova
Indicador de pressão.
7.2.3 Procedimento
Ensaiar obedecendo às seguintes condições:
a) montar o indicador de pressão em dispositivo,pressurizando-o até que atinja a pressão detrabalho;
b) resfriar o conjunto em câmara frigorífica até -10°Ce mantê-lo nesta temperatura durante 4 h; apóseste período, retirá-lo da câmara e aguardar entre4 h e 24 h para que o mesmo atinja a temperaturaambiente;
c) aquecer o conjunto até a temperatura máxima pre-vista de sua faixa de operação e mantê-lo nestatemperatura por 4 h; após este período, aguardarentre 4 h e 24 h para que o mesmo atinja a tempera-tura ambiente.
7.2.4 Resultado
Expressar o resultado com as seguintes indicações:
a) indicar se houver perda real de pressão pelo indi-cador de pressão;
b) indicar se houver alteração na translucidez ou formado visor e na legibilidade do mostrador.
7.3 Ensaio de verificação da indicação de pressão
7.3.1 Aparelhagem
Bomba de teste com manômetro padrão aferido.
7.3.2 Corpo-de-prova
Indicador de pressão.
7.3.3 Procedimento
Pressurizar o indicador nas pressões máxima, máximada faixa de operação de trabalho e mínima da faixa deoperação. Despressurizar totalmente.
7.3.4 Resultados
Verificar o percentual de erro na indicação de pressãonas pressões indicadas em 7.3.3 e no valor zero.
7.4 Ensaio de repetibilidade
7.4.1 Equipamento
Bomba de teste com manômetro padrão aferido.
7.4.2 Corpo-de-prova
Indicador de pressão.
7.4.3 Procedimento
Ensaiar obedecendo às seguintes condições:
a) pressurizar até o limite superior da faixa deoperação;
b) manter a pressão por 60 s;
c) aliviar a pressão até zero;
d) repetir a operação 25 vezes.
7.4.4 Resultados
Anotar os valores indicados na pressurização.
7.5 Ensaio de resistência à ruptura
7.5.1 Aparelhagem
Bomba hidráulica de pressão.
7.5.2 Procedimento
Atarraxar o corpo-de-prova na aparelhagem e aplicar umincremento de pressão da ordem de 2 MPa por minuto, atéuma pressão de 5 vezes a pressão de carregamento, man-tendo-a neste ponto por 60 s; a seguir, incrementar a pressãoaté que a ruptura ocorra ou atinja 8 vezes a pressão de car-regamento. Anotar se houve ruptura e, em caso positivo,em que pressão, e se houve fragmentação.
7.6 Ensaio de vedação
7.6.1 Aparelhagem
Conforme DIN 50017.
7.6.2 Corpo-de-prova
Indicador de pressão.
7.6.3 Procedimento
Conforme DIN 50017 enquanto não existir normabrasileira.
7.6.4 Resultado
Indicar a formação de condensados no interior doindicador de pressão.
4 NBR 9654/1997
7.7 Ensaio de vazamento
7.7.1 Equipamento
Dispositivo de pressurização.
7.7.2 Corpo-de-prova
Indicador de pressão.
7.7.3 Procedimento
Montar o indicador de pressão no dispositivo e pressurizá-lo até a pressão de 90% da pressão final de escala.
7.7.4 Resultado
Verificar a existência de vazamentos.
8 Condições específicas
8.1 Escala
8.8.1 Valores extremos: zero e a pressão equivalente a, nomínimo, duas vezes a pressão de carregamento a 20°C.
8.2 Verificação da indicação da pressão
8.2.1 A tolerância da indicação da pressão referida à pressãode trabalho não deve exceder os seguintes parâmetros:
a) na faixa de operação do indicador: ± 5%;
b) no zero: −+
0 20%;
c) na pressão máxima de alcance do indicador: ± 20%.
8.3 Repetibilidade
O indicador de pressão não deve apresentar desvios supe-riores a ± 5% da leitura inicial feita à pressão de carrega-mento, após 25 ciclos do ensaio previsto em 7.4.
8.4 Resistência à ruptura
O indicador de pressão, após submetido por 60 s à pressão5 vezes a pressão de carregamento, não deve se romper;se houver rompimento, antes da pressão de 8 vezes apressão de carregamento, não deve haver desprendimentode seus componentes.
8.5 Vedação
No interior do visor não pode haver formação de conden-sados após o indicador de pressão ser submetido aos en-saios da SFW DIN 50017, durante três ciclos.
8.6 Corrosão
8.6.1 Peças metálicas pintadas do indicador de pressão
Não devem apresentar sinais de corrosão e bolhas (grau F,conforme a NBR 5770), após serem submetidas aos ensaiosda NBR 8094 durante 96 h.
8.6.2 Peças metálicas zincadas e cromatizadas amareladas
As superfícies das peças zincadas e cromatizadas não de-vem apresentar produtos de corrosão do metal base apóstrês ciclos de ensaio SFW 2,0 S DIN 50018, enquanto nãoexistir norma brasileira. As superfícies cromatizadas amare-
ladas não devem apresentar produtos brancos de corrosãodo zinco em mais de 10% da área total após dez ciclos deumidade SK DIN 50017, enquanto não existir norma bra-sileira.
8.7 Resistência à temperatura
8.7.1 O indicador não deve apresentar perda de pressão.
8.7.2 Após a última solicitação de temperatura, a tolerânciana indicação de pressão, medida com referência a um ma-nômetro padrão aferido, não deve exceder ± 5% da leiturainicial feita à pressão de carregamento, na faixa de operação.
8.7.3 O visor não deve ter alterações em sua translucidez ena sua forma geométrica inicial.
8.7.4 O mostrador não deve ter alterações em sua legibi-lidade.
9 Aceitação e rejeição
9.1 Ensaio de corrosão
O lote cujo corpo-de-prova representativo não satisfizer àscondições específicas previstas nesta Norma deve ser rejei-tado, à exceção do previsto em 9.8.
9.2 Ensaio de resistência à temperatura
O lote cujo corpo-de-prova representativo não satisfizer àscondições específicas previstas nesta Norma deve ser re-jeitado, à exceção do previsto em 9.8.
9.3 Ensaio de verificação da indicação de pressão
Todo indicador de pressão que, submetido ao ensaio de ve-rificação da indicação de pressão, não satisfizer às con-dições previstas nesta Norma deve ser rejeitado.
9.4 Ensaio de repetibilidade
O lote cujo corpo-de-prova representativo não satisfizer àscondições específicas prescritas nesta Norma deve serrejeitado, à exceção do previsto em 9.8.
9.5 Ensaio de resistência à ruptura
O lote cujo corpo-de-prova representativo não satisfizer àscondições específicas prescritas nesta Norma deve serrejeitado, à exceção do previsto em 9.8.
9.6 Ensaio de vedação
O lote cujo corpo-de-prova representativo não satisfizer àscondições específicas prescritas nesta Norma deve serrejeitado, à exceção do previsto em 9.8.
9.7 Ensaio de vazamento
Todo indicador de pressão que, submetido ao ensaio de ve-rificação da indicação de pressão, não satisfizer às con-dições previstas nesta Norma deve ser rejeitado.
9.8 Reensaio
No caso de resultado não satisfatório nos ensaios de cor-rosão, resistência à temperatura, reprodutibilidade, resis-tência à ruptura e vedação, o fabricante pode realizar o(s)mesmo(s) ensaio(s) em dobro; persistindo o resultado nãosatisfatório, o lote deve ser rejeitado.