NBR 7731 NB 616 - Guia Para Execucao de Servicos de Medicao de Ruido Aereo e Avaliacao Dos Seus e

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    GUIA PARA EXECUCAO DE SERVICOS DE MEDICA DE RUiDO 06.095

    ACRE0 E AVALIACAO DOSSEUS EFEITOSSDBRE 0 HOMEM NBR 7731

    Procedimento FEV163

    1 Objetivo

    2 Norma elou documentos complementares

    3 Definiq6er

    4 Equacionamento b&ico dos principais problemas tipiws de ruido

    5 Escolha dor m&todos de medie%

    6 Avaliac% don resultados

    7 Avaliack dos efeitos do ruido sobre 0 home4

    APCNDICE - obwvag6es gerais

    1 OBJETIVO

    1.1 Esta Norma fixa as condi@es gerais e as grandezas exigiveis para a execu~Y$o

    de ServiGors relacionados corn a mediG& e avaliask do ruido aereo.

    1.2 Seu objetivo 6 dar 05 principios gerais necessaries na abordagem de proble-

    mas bisicos de medisk de ruidos aereos, inclusive 05 concernentes ?I aval iqao

    dos seus efeitos no homem. Serve tambern coma ma introduqk 5s instrus&s sobre

    cases mais especializados contidos em normas brasileiras e internacionais.

    2NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

    Na aplicagao desta Norma 6 necessario consultar:

    Resolu+ CONMETRO l/82, de 27/04/82

    [EC Publication 50 (08) - Electroacoustique

    IEC Publication 123, Recommendations for sound.level meters

    IEC Pub1 ication 179, Precision sound level meters

    [EC Publication 225, Filtres de bandes doctave, de demi-octave et de tiers

    doctave destines 5 Ianalyse d-is .bruits et :~des

    vibrations

    Origem: ABNT - NB-616/79 CB-06 - Comit& Brasileiro de AeronButica e Espaqo CE-06:002.06 - Comiss?ao de Estudo de Ruido Aeron&dico

    SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA METROLOGIA, NORMALIZACAO

    DE NORMAS TECNICAS E OUALIDADE INDUSTRIAL

    0

    I NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

    CDU: 629.7:534.6 Tados os dimitos resewados 11 $ginas

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    ? NEIR 7731/83

    ISO/R 3l/Part VI I - Quantities and units of acoustics

    ISO/R 131 - Acoustics - expression of physical and subjective

    magnitudes of sound or noise in air

    ISO/R 226 - Normal equal-loudness contours for pure tones and normal

    threshold of hearing under free field listening

    150/266

    ISO/R 357

    ISO/

    conditions

    - Acoustics-preferred frequencies for measurements

    - Expression of the power end intensity levels of sound or

    noise

    - Acoustic - 'relation between sound pressure levels of

    narrow hand< of noise in a diffuse field in a frontally-

    -incident free field for equal loudness

    ISO/R 495 - General requirements for the preparation of test codes

    for measuring the noise emitted by machines

    IS0 R 507 - Methode de representation du bruit des aeronefs au

    yoisinage d'un aerodrome ,.

    ISO/ - Acoustics - methode for calculating loudeness level

    ISO/R 1680 - Test code for the measurement of the airborne n&ise

    emitted by rotating electrical machinery

    ISO/DIS 1683.2 - Acoustics - Preferred reference quantities for acoustic

    levels

    ISO/R 1761 - Monitoring aircraft noise around an airport

    ISO/R 1996/l - Acoustics - description and measurementebf environmental

    noise - Part I: basica quantities and procedures

    Iso/ - Acoustics - Assessment of occupational noise exposure for

    hearing conservation purposes

    ISO/ - Measurement of airborne noise emitted by compressor/

    primemover-units intended for outdoor use

    150/2204 _ Acoustics - Guide to international standards on the

    measurement of airborne acoustical noise and evaluation

    of its effects its effects on human beings

    ISO 2880 - Acoustics - Determination of sound power emitted by small

    noise sources reverberation rooms - Part I- Broad-band

    sound sources

    ISO 2946 - Acoustics - Determination of sound power emitted by small

    noise sources in reverberation romms - Part II

    Discrete-frequency and narrow-band sound sources

    Is0 3891-1978 (E) - Acoustics - Procedure for describing aircraft noise heard

    on the ground

    mo t n : As normas internacionais citadas no texto serao utilizadas at6 que se pu -

    blique Norma brasileira sobre o assunto.

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    NBR 7731183 3

    3 DEFlNlCdES

    pat-a 05 efeitos desta Norma sao adotadas as defini@es 3.1 a 3.15.

    Campo ac!istico que se encontra numa area distante das superficies refletoras de

    r modo que as mesmas exergam efeito desprezlvel sobre a regiao de interesse, Num

    campo I ivre, o nivel cai de 6 dB cada vez que a dist^ancia 5 fonte 5onora for do -

    brada.

    3.2 camp0 difu.so

    Campo actistico de densidade energetica sonora uniforme em que a potencia ac;sti-

    ca por unidade de Srea 6 a mesma em todas as dire@%.

    3.3 cmpo reverberanto

    Porqao de urn campo acljstico no qua1 6 desprezivel a influencia de som recebido

    diretamente da fonte.

    3.4 campo semi-rcverberante

    Campo aclistico predominante em uma czmara de grandes dimens& corn superf;cies

    moderadamente refletoras.

    3.5 ~mpo hemisfericamante divergente

    Campo ac;stico de uma fonte unidireciona! situada prhima de uma superficie pla -

    a, dura e refletora (usualmente o solo), porem livre de outras obstruG&s.

    3.6 c&ara de reverberaq&

    C$mara especialmente projetada visando a produgao de campo difuso

    3.7 .&p&w de freq&mh

    Representasao do valor das grandezas (e as vezes das fases) das componentes se -

    noidais de urn som complexo, em fur@o das respectivas freqzencias.

    3.7.1 Espectro de fr&ncia cont&uo

    Aquele na qua1 a energia acfistica esta distribuida mais ou men05 uniformemente

    ao longo de grande parte da faixa de freqkncia aud;vel.

    3.7.2 cspectro de freqkcia de tons discretos audiveis

    Aquele em que tons discretos s%o claramente audiveis.

    3.8 Fon

    N;vel de audibilidade de um som que, em ensaio de cariter psico-fisico normaliza -

    do, 6 igualmente audivel a urn som de freqkncia igual a 1000 hertz e de n;vel de

    intensidade sonora igual a I decibel (Resoluq~o CONMETRO l/82, de 27/04/82).

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    4 NBR 7731183

    3.9 ~iwel de press& a&stica

    Aquele expresso em decibels, igual a 20 veze~ o logaritmo decimal de uma rela

    $So entre uma press% acistica a medir, e ma outra press% acljstica de refer;"-

    cia a seguir fixada.

    Nota: A me"05 que explicitamente indicado, fica entendido que o nivel de pres sao acfistica 6 efetivo (rms).

    Press% convencionalmente escolhida e igual a 2 x 10 -5 Pa .

    3.11 Nivel de som

    Nivel de pressao ac6stica compensado, obtido pelo "so de medidores que nbede$am

    as caracteristicas e calibragem das "ormas IEC 123, IEC 179, dot. IEC - curvy

    ponderada D e que se exprime atraves de quatro CUrYas de resposta denominadas

    A, B, C e D.

    3.12 Nivel de ruido percxhido - NRP ("'Perceived noise level-PIVL")

    Nivel de pressao acustica (refergncia 2 x low5 Pa de uma faixa oitava de urn rui-

    do erratic0 centrado na freqii^ encia de 1000 HZ apresentado frontalmente a urn ob

    servador normal e julgado ter a mesma ruidosidade percebida pelo som em teste. r

    expresso em decibels (NRP dB).

    3.13 Noyl

    Ruidosidade percebida de urn ruido de 40 NRP dB.

    3.14 Ruido

    a) mistura de sons cujas frequencias nao seguem nenhuma lei precisa:

    b) todo som indesejavel.

    3.14.1 R&o abeo e som a&e0

    Ruido ou som produzido e transmitido atra&s do ar (P.ex.: vozes, som de alto-fa

    Iantes, etc).

    3.14.2 R&do cont;nuo

    Aquele corn flutuas&s de nivel de pressso acfistica tao pequenas que podem ser

    desprezadas dentro do perrodo de observa&.

    (1) Derivadwda palavra inglesa "nuisance", aquilo que aborrece.

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    NBR 7731183 5

    Aquele cujo n;vel de press.& acljstica muda significativamente durante o period0

    de observa&.

    3.14.4 R&do m-0 continua flutuantc

    Aquele cujo nivel de press% auistica varia continuamente e num grau apreciavel

    durante o periodo de observa+.

    Aquele cujo nivel de press& aaistica cai bruscamente ao nivel do ambiente, v.5 -

    rias vexes durante o periddo de observaqao, desde que o tempo em que o nivel se

    mantern corn valor constante diferente daquele do ambiente seja da ordem de grande -

    za de urn Segundo ou mais.

    3.14.6 hido &io continua impulsive

    Aquele que consiste em uma ou mais explosoes de energia acljstica, tendo cada uma

    dura@ menor do que cerca de um Segundo. A energia das explosoes se caracterira

    par ser dependente do interval0 de tempo t, a t2 em que ela ocorre, e al& disso,

    igual a zero antes do tempo t, e apes o tempo t2.

    3.14.6.1 R&do impukivo quaso continue

    Aquele que consiste numa serie de explosoes ackticas de amplitudes energeticas

    comparkeis, sendo que OS intervalos entre as explosoes individuais Go inferio -

    res a 0,2 segundos.

    Nota: A envolvente (envelope) da forma da onda de uma explos50 isolada podera

    5er constante, ou podera ser de decaimento transitorio.

    3.15 sane

    Audibilidade de urn SIXI cujo nivel de audibilidade 6 igual a 40 fans. (Resolug&

    CONMETRO l/82, de 27/04/82).

    4 EQAC,ONAMENTO BASIC0 DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS TiPlCOS DE RUl-DO

    4.1 Para OS problemas de ruido relacionados corn uma ou mais fontes sonora5, as

    medi$&es de ruido a serem realizadas S&J no sentido de determinar pelo meno~ uma

    quantidade fisica, usualmate o nivel de press% acljstica num ou mais pontos de -

    terminados. Entretanto, em diversos ~a505 outras caracteristicas de ruido devem

    ser descritas pelo se espectro de freqlencia, pela variasao dos niveis de pres -

    s&I aclistica corn rela$ao a0 tempo e pelas caracteristicas do camp0 ac;stico, Es -

    te tipo de problema 6 em geral relative ,a gera$k e transmissk do ruido.

    4.2 Para 05 problemas de ruido relacionados corn a avalia@o e previsao do5 efei -

    to5 do ruido sobre o homem considerado coma receptor, a finalidade das medi@es

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    6 NER 7731183

    de ruTdo a serem realizadas 6 no sentido de determinar o valor das grandezas fi -

    picas do est;mulo sonoro,correlacionando-as corn seus efeitos sobre o ser humane.

    Este tipo de problema 6 em geral concernente 5 recep& do ruido.

    4,.3 D5 dois tipos de problemas referidos em 4.1 e 4.2 nao se excluem mutuamen -

    te. Diversos problemas de ruido poderao surgir correlacionados corn ambos OS ti -

    pas. P.ex.: o objetivo de muitos projetos de controle de ruido emitido por uma

    fonte 6 o de reduzj-lo a urn tal nivel em que 05 seus efeitos sejam tol eravei 5

    pelo homem.

    5 ESCOLHA DOS MfTODOS DE MEDICA

    A escolha do metodo de mediG% das grandezas fisicas do ruido dependera:

    a) do tipo do problema do ruido (ver capitulo 4);

    b) da categoria do ruido (ver 3.14) e da fonte;

    c) da categoria do campo acfistico (ver 3.1 a 3.4);

    d) do grau de precisao exigido para solu& do problema em foco.

    Ds pontos de medi$ao devem ser escolhidos de maneira a se poder evitar influen -

    cia5 significativas de pequenas irregularidades da forma da fonte, ou da presen

    ~a de outros objetos ou fontes sonoras. Se estas interferkcias nao puderem ser

    el iminadas, I as suas influencias sobre 05 resultados devem ser determinadas

    5.1 @w,ntidades eT~si~eas a serem medidas

    para a solu& dos problemas tipicos (ver 4.1) e imprescindivel medir pelo menos

    0 nivel de press& ac!istica expresso em dB (ref. 2 x 10 -5

    Pa). Na maioria dos ca - r

    50s torna-se necessario relacionar o novel de pressso actistica em fun+, do tern - po. De acordo corn as caracteristicas do problema, (ver capitulo 5) o nivel de

    pressso acljstica podera ser medido abrangendo de urn modo global a toda faixa de

    freqkcia audivel, ou alternativamente dividindo o ruido em faixas de l/l, 113

    de oitava, ou menos. As medi@es de freqii^ encia poder;io ser feitas ou Go nas es -

    calas ponderadas A, B, C ou D (ver 3.11).

    A analise precisa do problema de ruido, requer o registro de niveis de press& a -

    Gstica, em faixa de freqikcias estreitas, mensuraveis mediante localizasao ade -

    quada do microfone, em intervalos apropriados de tempo. Para determinados proble -

    rnas, tal precisao pode ser desnecessaria, e conseqientemente urn metodo de med i -

    gao simplificado podera ser perfeitamente adequado 5s finalidades objetivadas pe

    las medi@es.

    (1) 0s metodos de medida de ruido, continua, S~O bem determinados e relativamen -

    te simples; entretanto, as medi@es dos ruidos impulsivos slao muito compli-

    cadas e n& se acham adequadamente bem estruturadas.

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    NBR 7731/83 7

    Exige menos tempo e equipamento, servindo para comparar fontes de ruido de cara= -

    ter;sticas identicas. 0 campo acljstico 6 descrito pelo nivel de som registrado

    pelo medidor de nivel de som. Urn n6mero limitado de pontos 6 levantado e n:o 6

    feita uma analise detalhada do meio ambiente acistico. Entretanto,na maioria dos

    CFiSO5, 6 necessario qua seja anotada a variasao do ruido em rela~ao ao tempo. 0

    use dos circuitos de compensa$ao de freqkcia A ou C 6 recomendavel, embora Pas -

    sa vir a ser mais apropriada a utilizaGao de Outros circuitos tome o linear.

    Em muitos cases prsticos, o nivel de som C 6 uma aproximaqao satisfatoria do ni-

    el de preSSi acljstica global (overall sound pressure level). A curva compen-

    sada da escala A 6 6til para a avaliasao das rea@es humanas ao ruido. OS requi-

    sites minimos para as espec(fica$es do medidor de niveT de som sao encont rados

    a norma IEC 123. Quando houver exigencia de maior precisk, estas especifica-

    @es devem obedecer a norma IEC 179.

    5.3.1.1 Este metodo 6 de valor limitado se houver necessidade de avaliar med i - das de correqao Qara reduzir o ruido. NZO 6 aplicavel a ruidos impulsivos.

    5.3.2 !ktodo de engenharia ac&tica

    Neste metado , as medidas dos niveis de som ou de pressao acustica Go suPIaman-

    tadas par medidas de press& acfistica em faixas de frequencia. 0 meio ambiente a -

    cljstico 6 analisado corn a finalidade de determinar a sua infIu

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    8 NBR 7731183

    Go escolhidas de acordo corn as caracteristicas da fonte de ruido e do meio am -

    biente. Se possivel o efeito do meio ambiente sobre as medi@es 6 quantificado ,

    inclusive procedendo medi@es coti controle de laboratorio, coma par exemplo, em

    campo livre ou em Gmara de reverbera&. 0 use do metodo de precisao 6 utiliza -

    do na solu$ao de problemas complexes, onde a analise precisa do campo acustico 6

    necessaria. OS instrumentos empregados devem estar de acordo corn 85 ~Ormas

    IEC 179 e IE% 225. Alguns problemas podem exigir o use de outras especifica@s,

    corn0 por exemplo, no case de medidas~de ruidos impulsivos.

    6 AVALlAC,iO DOS RESULTADOS

    A avaliaGZo varia de acordo corn o @todo utilizado.

    6.1 Atraves das mediG&s feitas pelo metodo de levantamento acljstico, 6 POSSi

    vel calcular o nivel do som media. As instru@es para este c~lculo sao encontra-

    das na ISO/R 1680.

    6.2 Atraves das medi@es feitas pelos metodos de engenharia acustica e acljstico

    de precisao, I I -

    & poss~vel calcular o nlvel medio de ruTdo tanto em faixa larga co -

    mo estreita de frequencias. Se.9 ambiente for adequado, tambern 5 possivel calcu-

    lar o nivel de potcncia acistica da fonte e medir sua diretividade. lstru+s

    para os c~lculos sao encontradas nas ISO/R 495, ISO/R 1680, IS0 2880 e IS0 2946.

    E possivel avaliar a distribuiG:o do tempo em funSso dos nrveis de ruidos flu -

    tuantes e intermitentes. Em alguns cases, esta funqao pode ser usada para a COm -

    puta$Zo de n?vel de ruido continua que tern o mesmo efeito que o ruido em anali-

    se. Instru@es para os c.5lculos sao encontrados nas ISO/R I996 e Is0 lyyg ( ver

    capitulo 2).

    6.3 As mediG& feitas pelo metodo acljstico de precisao, permitem que se faGam

    avalias&s do nivel de potencia ac!istica de pequenas fontes em csmaras de rever-

    bera$o. E tambern possivel a determinasao de outras CaracterTsticas da fonte co

    mo por exemplo a sua diretividade.

    6.4 A comparasao dos dados obtidos de medi@es feitas de acordo corn este guia

    corn outros dados ac;sticos, deve ser feita corn o devido cuidado, de modo a asse -

    gurar a validade da compara$ao em todos o seus aspectos.

    7 A,,ALI/,,$D DDS EFEITOS DO RUiDO SOBRE 0 HOMEM

    OS efeitos de ruido sobre o homem, nao 5% suscetiveis de mensuraqks diretas

    corn os instrumentos fisicos atualmente disponiveis. Entretanto podem ser avalia-

    dos corn o emprego dos metados aqui ja referidos, que fornecem os dados eCeSS5 -

    rios ao calculo aproximado da determinaqao dos efeitos corn tela.

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    9

    7.1 Qmntidades a sercm detcminaaas

    Entre as diversas quantidades que descrevem o efeito do ruido sobre o homem te -

    mos :

    a) nivel de audibilidade do ruido;

    b) nTve1 de ruido percebido;

    c) o gra do risco de dano ao mecanismo da audi$ao causado pelo ruido;

    d) o grau de inccmodo de interferencia corn a5 atividades humanas (p.ex.: na

    comunicaG;o e intelegibilidade verbal no trabalho, no descanso, no Sono

    etc) .

    Estes efeitos n;io podem 5er diretamente medidos corn o instrumental atualmente

    disponivel. Contudo, par VU~S torna-se poss;vel relacionar algumas propriedades

    fTsicas do ruido corn ma escala disponivel de efeitos subjetivos. Isto geralmen-

    te SO se torna possivel se tivermos dados completes da influZncia.de varies fat0 -

    ,res fiiiol6giCOS psicolOgicos, *

    e sociais do efeito do ruldo sobre o home,,.

    E importante enfatizar que 05 atuais conhecimentos sobre este efeito 6 limitado.

    OS metodos de conversao relacionando propriedades fisicas de ruido corn os seus

    efeitos subjetivos, existem somente para caso5 especiais. Geralmente, OS dados

    obtidos pelo metodo do levantamento acistico 5% de limitado valor na avaliaqao

    dos efeitos do ruido sobre o homem. Em varies caws, urn conhecimento da compoii -

    F&J energetica espectral 6 necessario, 0 seja, o metodo de engenharia acljstica

    ou aciistico de precisao devera ser usado. Em outros cases, torn?-se necessZri0

    conhecer informask suplementares concernentes ao ruido. P. ex.: distribis%

    dos niveis de flutuask, rela$% da draGao e repetiqso dos ruidos intermitentes,

    tipo do ruido de fundo, etc. Nestes CFISOS, teremos que recorrer ao m6todo acSsti -

    co de precisao. De urn modo geral, a conversao de propriedades fisicas do ruido

    para ma medida aproximada de 5~s efeitos subjetivos sobre o homem 6 valida, so -

    mente para ma limitada faixa de situa$o.

    7.3 ~ivel de audibilidadc e audibiLidade (cfilculo)

    Instru@es para o calculo aproximado do nivei de audibilidade e da audibilidade

    de urn ruido continua, Go encontradas na lSO/532. OS dados necess.5rios ao &lC -

    lo s& os niveis de pressao aciistica do ruido medidbs em l/3 e l/l de faixas de

    Oitavas. Cuidados muito especiais devem ser tomados se houver presenga de picas

    em faixas estreitas de freqUencia que podem alterar os resultados de varies fans.

    7.4 ProbZemas de midos de ueroportos

    para 05 problemas de ruido de aeroportos 6 recomendkl a adoGaa do nivel de rui -

    do percebido, cujo c~lculo consta da IS0 R/507 (ver capitulo 2). OS dados nece~ -

    sarios ao calculo 550 05 n:veis de pressao ac;stica medidos em faixas l/l e l/3

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    10 NBR 7731/83

    de oitavas. Atualmente esta sendo considerado pela IS0 o problema relative a uma

    melhor identificafao entre 05 valores callculados e 05 medidos, do nivel de ru;do

    percebido dos aeroportos. 0 use da escala ponderada 0 & recomendavel.

    7.5 probahilidn~dc de dam a audi&o pm exposi&o no mido

    A suscetibilidade de dano ao sistema de audiG% por efeitos do ruido, varia con -

    sideravelmente entre as pessoas e nao pode s.er predita individualmente para cada

    case. Portanto OS limites permissiveis para exposi@o ao ruido nao devem 5er uti -

    lizados coma valores absolutes. OS procedimentos para a avalia$ao do risco em

    quest:0 relativa 5 exposi$ao ocupacional ao ruido, sk encontrados na IS0 1YYY'.

    Em muitos cases torna-se necesssrio calcular o Leq ou seja, o nivel de som conti .-

    nuo equivalente, expresso em dB A

    , e que tern o mesmo potential de dano atiditivo

    que urn sorn continua.

    7.6 ~nc~mmodo causado pelo ruido

    7.6.1 A solu$"ao do problema de avaliack do incomodo causado pelo ruido tendo

    par base medi@es fisicas 6 tao complicado que o conhecimento atual da materia

    somente nos da uma solu& aproximada. Para enfoque de alguns aspectos do proble

    ma sao encontradas orienta@es na ISO/R 1996, que pretende ser urn guia para a rr15

    dida da rea& de diversos tipos de comunidades (coma no ca50 de conjuntos resi

    denciais, escritorios, oficinas, restaurantes, etc) 30s diversos tipos de ru; -

    do. De acordo corn a ISO/R 1996, o ruido continua sem tons discretos audiveis 6 2

    valiado em term05 da escala compensada dBA. Para ruidos continues corn tons dis -

    cretos audiveis, ruidos flutuantes ou intermitentes, calcula-se,b nivel de ruido

    sem tons discretos audiveis, que se admite provocar a mesma rea@ da comunidade.

    Quando medidas corretivas forem exigidas, podera ser necessario avaliar o ruido

    par comparaGZ0, atrav& da familia de curvas de avaliaG% de ruidos, constante

    da ISO/R 1996 ja citada, tendo por base medi@es de niveis de pressao acustico

    em faixas de freqtlencias.

    7.6.2 A interferencia do ruido corn a comunicask verbal podera ser estimada pe

    ]o c~lculo do indice de al'ticu~U~~0. A partir deste indice a intelegibilidade da

    palavra em presenqa do ruido podera ser avaliada. OS niveis de pressao accstica.

    par faixa de frequencias bem coma outros dados poderao ser necessaries ao calcy

    IO.

    1 A Norma IS0 1933 n& 6 aplicivel a ruidos impulsivos.

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    NBR 7731183 11

    APENDICE (Observa&s gerais)

    A-l As normas brasileiras e as publicas6es da 1SO referentes a ruido contern in -

    formas&s que orientam quanta ao procedimento adequado na escolha dos metodos de

    medi$ao, dos pontos a serem medidos, das corre+es conseqkntes de ruido de fun -

    do, das providencias resultantes da investiga$k das peculiaridades de meio am

    biente acljstico, inclusive daqueles resultantes de fontes de ruido especificas

    (exemplos: maquinas, maquinaria elkStric.3 rotativa, veiculo, aviaGS0 e outros),

    etc

    A-2 0s procedimentos deste c2lculo s% complicados e o melhor confronto entre

    05 valores calculados e os subjetivamente medidos 6 o obtido por comparaG% a si -

    nais de ruido continua corn larga faixa espectral. Urn metodo mais simples 6 aque -

    le que se baseia em medi@es de niveis de pressao acfistica medidos em faixas de

    oitava centradas em 500 HZ, 1000 HZ e 2000 HZ. Pela media destes niveis de pres

    sao acljstica, por faixas de frequencias 6 possivel estimar o nivel de interferzn

    cia verbal. 0 problema 6 relatado em literatura aciistica especialirada, sendo

    que atualmente a IS0 ests estudando o assunto, visando obter urn p,rocedirixnto

    mais simples de ck!lculo que conduza a resultado de valor prstico.

    A-3 Pela ansilise deste guia, demonstra-se ser impossivel que urn simples metodo

    possa ser aplicado a todos OS tipos de ruido, face 5 complicada natureza dos fe -

    n6menos fisiologicos, psicol6gicos e fisicos concernentes 5 audiqk. Sob certas

    condisoes o mctodo do levantamento acljstico fornece dados valiosos para a avalia -

    ~lao do estimulo provocado pelo ruido sobre OS sere~ humanos. Pelqs dados obtidos

    atraks dos m6todos de levantamento acljstico e de engenharia acistica 6 possivel

    calcular corn raz05vel precisk, algumas quantidades de natureza psico-fisica que

    correlacionam o efeito do ruido sobre OS seres humanos. Esta Norma nao pretende

    cobrir todos 05 cases de medi@es de ruido e a avaliaqk do seus efeitos sobre o

    homem. Embora trate-se de urn guia-resume, isto 6, no qual os metodos indi~cados

    s&3 incompletos em alguns pontos, podem ser iteis em muitos caso~ praticos.

    A-4 Quando as nc~rmas citadas do tipo Recommendation ou Draft forem substituidas

    par normas definitivas da 150, ou por normas brasileiras equivalentes estas 'subs -

    titui~oes ser& consideradas coma se pro~es~anao automaticamente no texto desta

    Norma.

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