NBR 7370 (Maio 1982) - Tubos de PVC rígido envolvidos em areia - Determinação da deformação...

download NBR 7370 (Maio 1982) - Tubos de PVC rígido envolvidos em areia - Determinação da deformação diametral, pela ação de cargas externas

of 8

Transcript of NBR 7370 (Maio 1982) - Tubos de PVC rígido envolvidos em areia - Determinação da deformação...

  • Copyright 1982,ABNTAssociao Brasileirade Normas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28 andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210 -3122Fax: (021) 240-8249/532-2143Endereo Telegrfico:NORMATCNICA

    ABNT-AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

    Palavra-chave: Tubo de PVC 8 pginas

    NBR 7370MAIO 1982Tubos de PVC rgido envolvidos emareia - Determinao da deformaodiametral, pela ao de cargas externas

    SUMRIO1 Objetivo2 Aparelhagem3 Execuo do ensaio4 ResultadosANEXO - Figuras e Tabelas

    1 Objetivo

    1.1 Esta Norma prescreve a maneira pela qual se devedeterminar a deformao diametral vertical, pela ao decargas externas, sob forma de presso de solo, de tubosde PVC rgido para esgotos, envolvidos em areia.

    1.2 A aparelhagem descrita nesta Norma para ensaiartubos de no mximo 250 mm de dimetro nominal.

    2 Aparelhagem

    Para a realizao deste ensaio, so necessrios os apare-lhos e acessrios, descritos nos itens seguintes.

    2.1 Instalao para submeter os tubos, envolvidos em areia,a cargas externas de compresso igual descrita nasFiguras 1 e 2 do Anexo e Tabela 1 do Anexo.

    2.2 O macaco hidrulico, de comando manual ou meca-nizado (ref. n 13), deve permitir aplicao de cargas at50 t/m2 sobre a areia que envolve o tubo. Deve contar compeas cilndricas de ferro que permitam aplicao crescente

    de carga, vencendo os recalques da areia, que devem sercolocadas sobre seu disco de carga, embaixo da viga dereferncia n 1, da Figura 2 do Anexo.

    2.3 As pranchas de madeira referidas na Figura 1 do Anexo,pelo n 14, devem ser removveis, para facilitar a carga e adescarga da areia. As pranchas inferiores devem ser recor-tadas de tal forma que permitam a passagem livre do tubo aser ensaiado, de maneira que seu interior seja acessvel ainstrumentos de medida, dotados de haste.

    2.4 Toda a instalao deve ser construda em local abrigadoe dotado de instalaes necessrias aos operadores.

    2.5 O macaco hidrulico de referncia n 13, na Figura 2 doAnexo, deve ser dotado de manmetro calibrado em tone-ladas de fora sobre seu disco de carga, para medidas at50 t, com preciso de 0,5 t.

    2.6 Para medida das deformaes diametrais internas dotubo, durante o ensaio, deve-se dispor de um cilindro dotadode uma haste graduada e varivel, colocada na extremidadede uma haste metlica de 2,00 m no mnimo, conforme es-quema da Figura 3 do Anexo. Tal aparelho, quando colocadono interior do tubo submetido s cargas externas, registra omenor dimetro na zona de deformao vertical do tubo,que pode ser medida posteriormente sua retirada, comum instrumento apropriado. Podem ser utilizados, nessasmedidas, outros tipos de aparelhos, desde que seja possvela obteno de uma preciso de 1 mm, na medida dodimetro interno mnimo.

    Origem: Projeto MB-863/1975CB-02 - Comit Brasileiro de Construo CivilCE-02:009.01 - Comisso de Estudo de Tubos de PVC Rgido para EsgotosSanitrios

    Mtodo de ensaio

  • 2 NBR 7370/1982

    3 Execuo do ensaio

    3.1 Corpos-de-prova

    3.1.1 O tubo de PVC rgido a ser ensaiado, quer seja dedimetro nominal 150, 200 ou 250 mm, deve ter 3,00 m decomprimento.

    3.1.2 Deve-se dispor de aproximadamente 2,00 m3 de areialavada, que se pretende utilizar no assentamento dos tubos.

    3.2 Procedimento

    3.2.1 A areia mencionada em 3.1.2 deve ser colocada nocaixo de madeira do aparelho de ensaio, em camadassucessivas de espessura de no mximo 10 cm.

    3.2.2 Primeiramente, deve-se executar um leito de 150, 100ou 50 mm, respectivamente, quando o tubo for de 150, 200ou 250 mm de dimetro nominal, de tal forma que, indepen-dentemente do dimetro, a geratriz superior do tubo fique300 mm acima do fundo, conforme indica a Figura 4 doAnexo.

    3.2.3 Aps a execuo do leito de areia, o tubo deve serposicionado de tal forma que a sua geratriz superior fique a300 mm do fundo, com preciso de 10 mm. Nesse instantedevem ser colocadas as pranchas removveis referidaspelo n 14 da Figura 2 do Anexo.

    3.2.4 O tubo deve ser envolvido em areia, tendo-se o cuidadode no provocar deformaes diametrais, quer no sentidohorizontal, quer no sentido vertical, maiores que 1% dodimetro externo.

    3.2.5 Tendo-se sempre o cuidado de no provocar defor-maes no tubo, deve-se completar o caixo de areia, emcamadas sucessivas, at atingir a configurao final daFigura 4 do Anexo.

    3.2.6 Completado o enchimento, deve-se colocar a chapade ao referida pelo n 5 da Figura 2 do Anexo, e sobre ela omacaco hidrulico com os cilindros de transmisso decarga, para a viga de referncia n 1 da Figura 2 do Anexo.

    3.2.7 Uma vez completadas essas operaes, o macacodeve ser posic ionado e carregado at sensibilizar levementeo manmetro, porm com carga zero.

    3.2.8 Nessa condio, deve-se medir o dimetro interno dotubo, na direo vertical, na seo mediana, ou seja, a1,50 m de uma das extremidades. Essa mdia deve ser amnima registrada em uma distncia de 15 cm, da seomdia, devendo ser utilizado para isso o aparelho descritoem 2.6.

    3.2.9 O dimetro interno medido deve ser comparado com odimetro externo menos duas vezes a espessura de parededo tubo (d

    e - 2e ). A diferena obtida, em valor absoluto, no

    deve ser maior que 1 % do dimetro externo do tubo; no ca-so da diferena ser maior que 1%, deve-se retirar o tubo e

    executar novamente o seu assentamento, pois no foramobservadas as recomendaes de 3.2.4 e 3.2.5.

    3.2.10 Satisfeita a condio de 3.2.9, deve-se admitir queesta a medida do dimetro interno (di) vertical do tubo,com carga externa nula, pois deve-se desprezar no ensaioo efeito da massa da areia, chapa de ao, macaco e cilindrosde transmisso de fora.

    3.2.11 Deve-se carregar o macaco com 2 t (Q), medir odimetro interno (di1), na seo mdia do tubo, comprocedimento semelhante ao de 3.2.8.

    3.2.12 Aps a medida, carrega-se o macaco com mais 2 t(Q), procedendo-se nova medida de dimetro interno (di2),e assim sucessivamente, at 20 t; depois os aumentos decarga devem ser de 5 em 5 t. Antes de cada medida dodimetro interno deve-se conseguir a estabilizao completada carga do macaco.

    3.2.13 A operao deve prosseguir at que a deformaodiametral atinja o valor fixado pela especificao correspon-dente, ou ento o macaco atinja a sua carga mxima de50 t.

    4 Resultados

    4.1 Deve-se tabelar a carga aplicada pelo macaco (Q),contra a deformao diametral vertical, na seo medianado tubo, expressa porcentualmente em relao ao seudimetro externo, conforme indica a Tabela 2 do Anexo.

    4.2 Deve-se lanar em grfico, a presso total sobre o tubo(P em kPa) em ordenadas contra a deformao porcentual( em %) em abscissas, ligando-se os pontos por linhasretas, conforme exemplo da Figura 5 do Anexo.

    4.2.1 Pela abscissa, no ponto da mxima deformaodiametral porcentual, a que o tubo deve ser submetidoconforme a especificao, deve-se traar uma reta perpen-dicular que intercepte a linha quebrada. Este ponto de inter-cepo deve ser ligado com o ponto das ordenadas, queantecedem a primeira deformao observada (ver Figu-ra 5 do Anexo), obtendo-se a reta r.

    4.2.2 Passando pela origem (carga zero e deformao zero)deve-se traar a reta r, paralela a r, que considerada alinha de carga x deformao, do tubo assentado.

    4.2.3 Para se obter a deformao diametral porcentual dotubo assentado, na presso do solo, estabelecida pela espe-cificao, basta traar uma reta, a exemplo de s na Figu-ra 5 do Anexo, pelo ponto das ordenadas. Na interseo dareta s com r, imediatamente abaixo, na escala das abscis-sas, obtm-se a porcentagem de deformao diametraldurante o ensaio.

    4.3 A deformao diametral vertical do tubo ensaiado deveser considerada igual ao valor obtido conforme 4.2 e seguin-tes, multiplicada pelo fator 1,5 que representa os efeitos re-siduais de deformao ao longo do tempo, por acomodaodo tubo e solo, expressa em porcentagem do dimetro ex-terno.

    /ANEXO

  • NBR 7370/1982 3

    ANEXO - Figuras e tabelas

    Unid.: mm

    Figura 1

  • 4 NBR 7370/1982

    Unid.: mm

    Figura 2

  • NBR 7370/1982 5

    Tabela 1 - Descrio dos componentes das figuras

    N Material Quantidade Com. bruto(mm)

    1 Viga I 10" x 4.5/8" x 1420 - alma = 15,09 1 1430

    2 Viga I 10" x 4.5/8" x 1300 - alma = 15,09 2 2620

    3 Viga I 10" x 4.5/8" x 2260 - alma = 15,09 3 6810

    4 Chapa de ao - esp. = 10 6 -

    5 Chapa de ao - 760 x 700 x 19,05 1 -

    6 Prancha de madeira 200 x 50 x 3000 2 6050

    7 Prancha de madeira 300 x 50 x 3000 7 21070

    8 Sapata de concreto 6 -

    9 Chapa de ao 50 x 10 x 920 2 1860

    10 Chapa de ao 50 x 10 x 920 6 -

    11 Cantoneira 1. 1/2" x 3/16" x 800 4 6440

    12 Viga I 10"x 4.5/8" x 850 - alma = 15,09 4 4220

    13 Macaco - at 50 t 1 -

    14 Prancha de madeira 300 x 50 x 800 4 3250

    Figura 3

  • 6 NBR 7370/1982

    Unid.: mm

    Figura 4

    Figura 5

  • NBR 7370/1982 7

    Tabela 2 - Determinao da deformao diametral pela ao de cargas externas de tubos de PVC rgido envolvidosem areia

    Operadores ...........................................................................................................................................................................

    Local do ensaio .................................................................... Data ..................................................................................

    Caractersticas do tubo de PVC rgido:

    Dimetro nominal DN = ...................................... mm Classe .............................................................................

    Dimetro externo de = ......................................... mm Espessura de parede e = .............................................mm

    Dimetro interno di = ........................................... mm

    Dimetro interno di = .......................................... mm (carregado)

    de - 2

    e = .............................................................. mm 1% d

    e = ................................. mm

    Carga do Presso total Dimetro interno Deformao diametral verticalmacaco sobre o tubo vertical mnimo Absoluta Porcentual

    Q P di (100%)

    t kPa mm mm -

    0 0 di 0 0

    2 20 di1 di - di1d - d

    d x 100i i1

    e

    4 40 di2 di - di2d - d

    d x 100i i2

    e

    6 60 di3 di - di3d - d

    d x 100i i3

    e

    8 80 di4 di - di4d - d

    d x 100i i4

    e

    10 100 di5 di - di5d - d

    d x 100i i5

    e

    12 120 di6 di - di6d - d

    d x 100i i6

    e

    14 140 di7 di - di7d - d

    d x 100i i7

    e

    16 160 di8 di - di8d - d

    d x 100i i8

    e

    18 180 di9 di - di9d - d

    d x 100i i9

    e

    /continua

  • 8 NBR 7370/1982

    /continuao

    Carga do Presso total Dimetro interno Deformao diametral verticalmacaco sobre o tubo vertical mnimo Absoluta Porcentual

    Q P di (100%)

    t kPa mm mm -

    20 200 di10 di - di10d - d

    d x 100i i10

    e

    25 250 di11 di - di11d - d

    d x 100i i11

    e

    30 300 di12 di - di12d - d

    d x 100i i12

    e

    35 350 di13 di - di13d - d

    d x 100i i13

    e

    40 400 di14 di - di14d - d

    d x 100i i14

    e

    45 450 di15 di - di15d - d

    d x 100i i15

    e

    50 500 di16 di - di16d - d

    d x 100i i16

    e

    licenca: Cpia no autorizada