NBR 6118 Projeto de Estrutura de Concreto - Procedimento Completa

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estrutura de concreto

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Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004 ABNT NBRNORMA

BRASILEIRA 6118Primeira edio31.03.2003 Verso corrigida31.03.2004Projeto de estruturas de concreto -

Procedimento

Vlida a partir de30.03.2004Design of structural concrete - Procedure Palavras-chave: Projeto. Estrutura. Concreto simples. Concreto armado. Concreto protendido Descriptors: Design. Structural. Plain concrete. Reinforced concrete. Prestressed concrete. Concrete ICS 91.080.40 Nmero de referncia ABNT NBR 6118:2003 221 pginas ABNT 2004 Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 ABNT 2004 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicao pode ser

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Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 Sumrio Pgina Prefcio ..............................................................................................................................................................iv

Introduo .........................................................................................................................................................iv

1 Objetivo ........................................................................................................................................................... 1

2 Referncias normativas ................................................................................................................................. 1

3 Definies ....................................................................................................................................................... 4

4 Simbologia ...................................................................................................................................................... 6

5 Requisitos gerais de qualidade da estrutura e avaliao da conformidade do projeto .......................13

6 Diretrizes para durabilidade das estruturas de concreto .........................................................................15

7 Critrios de projeto que visam a durabilidade ..........................................................................................17

8 Propriedades dos materiais ........................................................................................................................21

9 Comportamento conjunto dos materiais ...................................................................................................30

10 Segurana e estados limites .....................................................................................................................50

11 Aes ...........................................................................................................................................................51

12 Resistncias ................................................................................................................................................63

13 Limites para dimenses, deslocamentos e abertura de fissuras .........................................................66

14 Anlise estrutural .......................................................................................................................................73

15 Instabilidade e efeitos de segunda ordem ...............................................................................................88

16 Princpios gerais de dimensionamento, verificao e detalhamento ................................................. 102

17 Dimensionamento e verificao de elementos lineares ....................................................................... 105

18 Detalhamento de elementos lineares ..................................................................................................... 130

19 Dimensionamento e verificao de lajes ............................................................................................... 141

20 Detalhamento de lajes .............................................................................................................................. 153

21 Regies especiais .................................................................................................................................... 157

22 Elementos especiais ................................................................................................................................ 162

23 Aes dinmicas e fadiga ....................................................................................................................... 172

24 Concreto simples ..................................................................................................................................... 180

25 Interfaces do projeto com a construo, utilizao e manuteno .................................................... 187

ANEXOS

A Efeito do tempo no concreto estrutural .................................................................................................. 189

B ndice geral ................................................................................................................................................. 198

C ndice de figuras e tabelas ........................................................................................................................ 205

D ndice remissivo ......................................................................................................................................... 207 i ABNT 2004 - Todos os direitos reservados Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 Prefcio A ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - o Frum Nacional de Normalizao. As Normas

Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de

Normalizao Setorial (ABNT/ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por

representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros

(universidades, laboratrios e outros). A ABNT NBR 6118 foi elaborada no Comit Brasileiro de Construo Civil (ABNT/CB-02), pela Comisso de

Estudo de Estruturas de Concreto Simples, Armado e Protendido (CE-02:124.15). O Projeto de Reviso

circulou em Consulta Pblica conforme Edital Especial de 31/08/2001, com o nmero Projeto NBR 6118. Esta Norma contm os anexos A, B, C e D, de carter informativo. Devido mudana de escopo desta Norma com relao ao documento de origem (ABNT NBR 6118:1980),

estabeleceu-se a necessidade de reviso da ABNT NBR 7187:1987 - Projeto e execuo de pontes de

concreto armado e protendido Procedimento - e tambm da ABNT NBR 8681:1984 - Aes e segurana

nas estruturas, alm da elaborao da ABNT NBR 14931:2003 - Execuo de estruturas de concreto -

Procedimento. Esta informao tem por finalidade alertar os usurios quanto convenincia de consultarem

as edies atualizadas dos documentos citados. Para facilitar a consulta e a aplicao desta Norma, tendo em vista sua extenso e abrangncia, as tabelas e

figuras esto identificadas em funo da seo em que esto inseridas. Dessa forma, o nmero de

identificao de cada tabela ou figura tem inicialmente o nmero da seo, seguido pela numerao

seqencial dentro da seo. Esta Verso corrigida incorpora a errata 1 de 31.03.2004. Introduo Para a elaborao desta Norma foi mantida a filosofia das anteriores: ABNT NBR 6118 (historicamente

conhecida como NB-1), ABNT NBR 7197, ABNT NBR 6119 e ABNT NB-49, de modo que a esta Norma cabe

definir os critrios gerais que regem o projeto das estruturas de concreto, sejam elas de edifcios, pontes,

obras hidrulicas, portos ou aeroportos etc. Assim, ela deve ser complementada por outras normas que fixem

critrios para estruturas especficas. ii ABNT 2004 - Todos os direitos reservadosLicena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 6118:2003Projeto de estruturas de concreto Procedimento 1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa os requisitos bsicos exigveis para projeto de estruturas de concreto simples, armado

e protendido, excludas aquelas em que se empregam concreto leve, pesado ou outros especiais. 1.2 Esta Norma aplica-se s estruturas de concretos normais, identificados por massa especfica seca

maior do que 2 000 kg/m3, no excedendo 2 800 kg/m3, do grupo I de resistncia (C10 a C50), conforme

classificao da ABNT NBR 8953. Entre os concretos especiais excludos desta Norma esto o concreto-

massa e o concreto sem finos. 1.3 Esta Norma estabelece os requisitos gerais a serem atendidos pelo projeto como um todo, bem como

os requisitos especficos relativos a cada uma de suas etapas. 1.4 Esta Norma no inclui requisitos exigveis para evitar os estados limites gerados por certos tipos de

ao, como sismos, impactos, exploses e fogo. 1.5 No caso de estruturas especiais, tais como de elementos pr-moldados, pontes e viadutos, obras

hidrulicas, arcos, silos, chamins, torres, estruturas off-shore, ou em que se utilizam tcnicas construtivas

no convencionais, tais como formas deslizantes, balanos sucessivos, lanamentos progressivos e concreto

projetado, as condies desta Norma ainda so aplicveis, devendo no entanto ser complementadas e

eventualmente ajustadas em pontos localizados, por Normas Brasileiras especficas. 2 Referncias normativas As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem

prescries para esta Norma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como

toda norma est sujeita a reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que

verifiquem a convenincia de se usarem as edies mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT

possui a informao das normas em vigor em um dado momento. ABNT NBR 5674:1999 - Manuteno de edificaes - Procedimento ABNT NBR 5732:1991 - Cimento Portland comum - Especificao ABNT NBR 5733:1991 - Cimento Portland de alta resistncia inicial - Especificao ABNT NBR 5735:1991 - Cimento Portland de alto-forno - Especificao ABNT NBR 5736:1991 - Cimento Portland pozolnico - Especificao ABNT NBR 5737:1992 - Cimento Portland resistente a sulfatos - Especificao ABNT NBR 5738:1994 - Moldagem e cura de corpos-de-prova cilndricos ou prismticos de concreto -

Procedimento ABNT NBR 5739:1994 - Concreto - Ensaio de compresso de corpos-de-prova cilndricos - Mtodo de ensaio ABNT NBR 6004:1984 - Arames de ao - Ensaio de dobramento alternado - Mtodo de ensaio 1 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 ABNT NBR 6122:1996 - Projeto e execuo de fundaes - Procedimento ABNT NBR 6123:1988 - Foras devidas ao vento em edificaes - Procedimento ABNT NBR 6153:1988 - Produto metlico - Ensaio de dobramento semi-guiado - Mtodo de ensaio ABNT NBR 6349:1991 - Fios, barras e cordoalhas de ao para armaduras de protenso - Ensaio de trao -

Mtodo de ensaio ABNT NBR 7190:1997 - Projeto de estruturas de madeira ABNT NBR 7222:1994 - Argamassa e concreto - Determinao da resistncia trao por compresso

diametral de corpos-de-prova cilndricos - Mtodo de ensaio ABNT NBR 7477:1982 - Determinao do coeficiente de conformao superficial de barras e fios de ao

destinados a armaduras de concreto armado - Mtodo de ensaio ABNT NBR 7480:1996 - Barras e fios de ao destinados a armaduras para concreto armado - Especificao ABNT NBR 7481:1990 - Tela de ao soldada - Armadura para concreto - Especificao ABNT NBR 7482:1991 - Fios de ao para concreto protendido - Especificao ABNT NBR 7483:1991 - Cordoalhas de ao para concreto protendido - Especificao ABNT NBR 7484:1991 - Fios, barras e cordoalhas de ao destinados a armaduras de protenso - Ensaios de

relaxao isotrmica - Mtodo de ensaio ABNT NBR 7680:1983 - Extrao, preparo, ensaio e anlise de testemunhos de estruturas de concreto -

Procedimento ABNT NBR 8522:1984 - Concreto - Determinao do mdulo de deformao esttica e diagrama tenso-

deformao - Mtodo de ensaio ABNT NBR 8548:1984 - Barras de ao destinadas a armaduras para concreto armado com emenda

mecnica ou por solda - Determinao da resistncia trao - Mtodo de ensaio ABNT NBR 8681:2003 - Aes e segurana nas estruturas - Procedimento ABNT NBR 8800:1986 - Projeto e execuo de estruturas de ao de edifcios (Mtodo dos estados limites) -

Procedimento ABNT NBR 8953:1992 - Concreto para fins estruturais - Classificao por grupos de resistncia -

Classificao ABNT NBR 8965:1985 - Barras de ao CA 42S com caractersticas de soldabilidade destinadas a armaduras

para concreto armado - Especificao ABNT NBR 9062:2001 - Projeto e execuo de estruturas de concreto pr-moldado - Procedimento ABNT NBR 11578:1991 - Cimento Portland composto - Especificao ABNT NBR 11919:1978 - Verificao de emendas metlicas de barras de concreto armado - Mtodo de

ensaio ABNT NBR 12142:1991 - Concreto - Determinao da resistncia trao na flexo em corpos-de-prova

prismticos - Mtodo de ensaio 2 ABNT 2004 - Todos os direitos reservadosABNT NBR 6120:1980 - Cargas para o clculo de estruturas de edificaes - Procedimento Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 ABNT NBR 12655:1996 - Concreto - Preparo, controle e recebimento - Procedimento ABNT NBR 12989:1993 - Cimento Portland branco - Especificao ABNT NBR 13116:1994 - Cimento Portland de baixo calor de hidratao - Especificao ABNT NBR 14859-2:2002 - Laje pr-fabricada - Requisitos. Parte 2: Lajes bidirecionais ABNT NBR 14931:2003 - Execuo de estruturas de concreto - Procedimento ABNT NBR ISO 6892:2002 - Materiais metlicos - Ensaio de trao temperatura ambiente ABNT NBR NM 67:1998 - Concreto - Determinao da consistncia pelo abatimento do tronco de cone 3 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 12654:1992 - Controle tecnolgico de materiais componentes do concreto - Procedimento Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 3 Definies Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definies: 3.1 Definies de concreto estrutural 3.1.1 concreto estrutural: Termo que se refere ao espectro completo das aplicaes do concreto como

material estrutural. 3.1.2 elementos de concreto simples estrutural: Elementos estruturais elaborados com concreto que no

possui qualquer tipo de armadura, ou que a possui em quantidade inferior ao mnimo exigido para o concreto

armado (ver 17.3.5.3.1 e tabela 17.3). 3.1.3 elementos de concreto armado: Aqueles cujo comportamento estrutural depende da aderncia entre

concreto e armadura, e nos quais no se aplicam alongamentos iniciais das armaduras antes da

materializao dessa aderncia. 3.1.4 elementos de concreto protendido: Aqueles nos quais parte das armaduras previamente alongada

por equipamentos especiais de protenso com a finalidade de, em condies de servio, impedir ou limitar a

fissurao e os deslocamentos da estrutura e propiciar o melhor aproveitamento de aos de alta resistncia

no estado limite ltimo (ELU). 3.1.5 armadura passiva: Qualquer armadura que no seja usada para produzir foras de protenso, isto ,

que no seja previamente alongada. 3.1.6 armadura ativa (de protenso): Constituda por barra, fios isolados ou cordoalhas, destinada

produo de foras de protenso, isto , na qual se aplica um pr-alongamento inicial. 3.1.7 concreto com armadura ativa pr-tracionada (protenso com aderncia inicial): Concreto

protendido em que o pr-alongamento da armadura ativa feito utilizando-se apoios independentes do

elemento estrutural, antes do lanamento do concreto, sendo a ligao da armadura de protenso com os

referidos apoios desfeita aps o endurecimento do concreto; a ancoragem no concreto realiza-se s por

aderncia. 3.1.8 concreto com armadura ativa ps-tracionada (protenso com aderncia posterior): Concreto

protendido em que o pr-alongamento da armadura ativa realizado aps o endurecimento do concreto,

sendo utilizadas, como apoios, partes do prprio elemento estrutural, criando posteriormente aderncia com

o concreto de modo permanente, atravs da injeo das bainhas. 3.1.9 concreto com armadura ativa ps-tracionada sem aderncia (protenso sem aderncia): Concreto protendido em que o pr-alongamento da armadura ativa realizado aps o endurecimento do

concreto, sendo utilizados, como apoios, partes do prprio elemento estrutural, mas no sendo criada

aderncia com o concreto, ficando a armadura ligada ao concreto apenas em pontos localizados. 3.1.10 junta de dilatao: Qualquer interrupo do concreto com a finalidade de reduzir tenses internas

que possam resultar em impedimentos a qualquer tipo de movimentao da estrutura, principalmente em

decorrncia de retrao ou abaixamento da temperatura. 3.1.11 junta de dilatao parcial: Reduo de espessura igual ou maior a 25% da seo de concreto. 3.2 Definies de estados limites 3.2.1 estado limite ltimo (ELU): Estado limite relacionado ao colapso, ou a qualquer outra forma de runa

estrutural, que determine a paralisao do uso da estrutura. 4 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados

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Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 3.2.2 estado limite de formao de fissuras (ELS-F): Estado em que se inicia a formao de fissuras.

Admite-se que este estado limite atingido quando a tenso de trao mxima na seo transversal for igual

a fct , f (ver 13.4.2 e 17.3.4). 3.2.3 estado limite de abertura das fissuras (ELS-W): Estado em que as fissuras se apresentam com

aberturas iguais aos mximos especificados em 13.4.2 (ver 17.3.3). 3.2.4 estado limite de deformaes excessivas (ELS-DEF): Estado em que as deformaes atingem os

limites estabelecidos para a utilizao normal dados em 13.3 (ver 17.3.2). 3.2.5 estado limite de descompresso (ELS-D): Estado no qual em um ou mais pontos da seo

transversal a tenso normal nula, no havendo trao no restante da seo. Verificao usual no caso do

concreto protendido (ver 13.4.2). 3.2.6 estado limite de descompresso parcial (ELS-DP): Estado no qual garante-se a compresso na

seo transversal, na regio onde existem armaduras ativas. Essa regio deve se estender at uma distncia ap da face mais prxima da cordoalha ou da bainha de protenso (ver figura 3.1 e tabela 13.3). Figura 3.1 - Estado limite de descompresso parcial 3.2.7 estado limite de compresso excessiva (ELS-CE): Estado em que as tenses de compresso

atingem o limite convencional estabelecido. Usual no caso do concreto protendido na ocasio da aplicao

da protenso (ver 17.2.4.3.2.a). 3.2.8 estado limite de vibraes excessivas (ELS-VE): Estado em que as vibraes atingem os limites

estabelecidos para a utilizao normal da construo. 3.3 Definio relativa aos envolvidos no processo construtivo 3.3.1 contratante: Pessoa fsica ou jurdica de direito pblico ou privado que, mediante instrumento hbil de

compromisso, promove a execuo de servios e/ou obras atravs de contratado tcnica, jurdica e

financeiramente habilitado. 5 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 4 Simbologia 4.1 Generalidades A simbologia adotada nesta Norma, no que se refere a estruturas de concreto, constituda por smbolos-

base (mesmo tamanho e no mesmo nvel do texto corrente) e smbolos subscritos. Os smbolos-base utilizados com mais freqncia nesta Norma encontram-se estabelecidos em 4.2 e os

smbolos subscritos em 4.3. A simbologia geral encontra-se estabelecida nesta seo e a simbologia mais especfica de algumas partes

desta Norma apresentada nas sees pertinentes, de forma a simplificar a compreenso e, portanto, a

aplicao dos conceitos estabelecidos. As grandezas representadas pelos smbolos constantes desta Norma devem sempre ser expressas em

unidades do Sistema Internacional (SI). 4.2 Smbolos-base 4.2.1 Generalidades Alguns smbolos-base apresentados em 4.2.2 a 4.2.4 esto acompanhados de smbolos subscritos, de forma

a no gerar dvidas na compreenso de seu significado. 4.2.2 Letras minsculas a - Distncia ou dimenso - Menor dimenso de um retngulo - Deslocamento mximo (flecha) b - Largura - Dimenso ou distncia paralela largura - Menor dimenso de um retngulo bw - Largura da alma de uma viga c - Cobrimento da armadura em relao face do elemento d - Altura til - Dimenso ou distncia e - Excentricidade de clculo oriunda dos esforos solicitantes MS d e NS d - Distncia f - Resistncia (ver seo 8) h - Dimenso - Altura 6 ABNT 2004 - Todos os direitos reservadosLicena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 i - Raio de girao mnimo da seo bruta de concreto da pea analisada k - Coeficiente l - Altura total da estrutura ou de um lance de pilar - Comprimento - Vo n - Nmero - Nmero de prumadas de pilares r - Raio de curvatura interno do gancho - Rigidez s - Espaamento das barras da armadura t - Comprimento do apoio paralelo ao vo da viga analisada - Tempo u - Permetro w - Abertura de fissura x - Altura da linha neutra z - Brao de alavanca - Distncia 4.2.3 Letras maisculas A - rea da seo cheia Ac - rea da seo transversal de concreto As - rea da seo transversal da armadura longitudinal de trao As - rea da seo da armadura longitudinal de compresso D - dimetro dos pinos de dobramento das barras de ao E - Mdulo de elasticidade (ver seo 8) (EI) - Rigidez F - Fora - Aes (ver seo 11) G - Aes permanentes (ver seo 11) Gc - Mdulo de elasticidade transversal do concreto H - Altura 7 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 Ic - Momento de inrcia da seo de concreto K - Coeficiente M - Momento - Momento fletor M1 d - Momento fletor de 1a ordem de clculo M2 d - Momento fletor de 2a ordem de clculo MR d - Momento fletor resistente de clculo MS d - Momento fletor solicitante de clculo Nd - Fora normal de clculo NR d - Fora normal resistente de clculo NSd - Fora normal solicitante de clculo Q - Aes variveis (ver seo 11) R - Reao de apoio Rd - Esforo resistente de clculo Sd - Esforo solicitante de clculo T - Temperatura - Momento toror TR d - Momento toror resistente de clculo TSd - Momento toror solicitante de clculo Vd - Fora cortante de clculo 4.2.4 Letras gregas a - ngulo - Parmetro de instabilidade - Coeficiente - Fator que define as condies de vnculo nos apoios - ngulo - Coeficiente c - Coeficiente de ponderao da resistncia do concreto f - Coeficiente de ponderao das aes (ver seo 11) 8 ABNT 2004 - Todos os direitos reservadosLicena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 m - Coeficiente de ponderao das resistncias (ver seo 12) p - Coeficiente de ponderao das cargas oriundas da protenso (ver tabela 11.1 e 17.2.4.3) s - Coeficiente de ponderao da resistncia do ao d - Coeficiente de redistribuio - Deslocamento e - Deformao especfica ec - Deformao especfica do concreto ep - Deformao especfica da armadura ativa es - Deformao especfica do ao da armadura passiva - Rotao - ngulo de inclinao - Desaprumo - ndice de esbeltez - Coeficiente - Momento fletor reduzido adimensional - Coeficiente de Poisson - Fora normal adimensional - Taxa geomtrica de armadura longitudinal de trao c - Massa especfica do concreto m n - Taxa geomtrica mnima de armadura longitudinal de vigas e pilares p - Taxa geomtrica da armadura de protenso s - Taxa geomtrica de armadura aderente passiva sc - Tenso compresso no concreto sct - Tenso trao no concreto sp - Tenso no ao de protenso sR d - Tenses normais resistentes de clculo ss - Tenso normal no ao de armadura passiva sSd - Tenses normais solicitantes de clculo tR d - Tenses de cisalhamento resistentes de clculo 9 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 tS d - Tenso de cisalhamento solicitante de clculo tTd - Tenso de cisalhamento de clculo, por toro tw d - Tenso de cisalhamento de clculo, por fora cortante f - Dimetro das barras da armadura fl - Dimetro das barras de armadura longitudinal de pea estrutural fn - Dimetro equivalente de um feixe de barras fp - Dimetro nominal de fio ou cordoalha ft - Dimetro das barras de armadura transversal fvib r - Dimetro da agulha do vibrador - Coeficiente de fluncia 4.3 Smbolos subscritos 4.3.1 Generalidades Os smbolos subscritos so apresentados apenas em 4.3.2 a 4.3.4 em mesmo tamanho do texto corrente, de

forma a facilitar sua visualizao. 4.3.2 Letras minsculas apo - apoio c - concreto cor - corrigido d - valor de clculo ef - efetivo e - equivalente eq - equivalente f - feixe fad - fadiga fic - fictcia g - aes permanentes h - horizontal i - nmero seqencial inf - inferior 10 ABNT 2004 - Todos os direitos reservadosLicena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 k - valor caracterstico - nmero seqencial lim - limite m - mdia mx - mximo mn - mnimo nec - necessrio nom - nominal p - ao de armadura ativa q - aes variveis r - radial s - ao de armadura passiva sec - secante ser - servio sup - superior t - trao - transversal tot - total u - ltimo - de ruptura v - vertical - viga vo - vo vig - viga w - alma - transversal x e y - direes ortogonais y - escoamento do ao 11 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados j - idade (referente cura do concreto) Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 4.3.3 Letras maisculas R - resistncias S - solicitaes 4.3.4 Nmeros 0 - incio - instante de aplicao da carga 28 - aos 28 dias 12 ABNT 2004 - Todos os direitos reservadosLicena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 5 Requisitos gerais de qualidade da estrutura e avaliao da conformidade do

projeto 5.1 Requisitos de qualidade da estrutura 5.1.1 Condies gerais As estruturas de concreto devem atender aos requisitos mnimos de qualidade classificados em 5.1.2,

durante sua construo e servio, e aos requisitos adicionais estabelecidos em conjunto entre o autor do

projeto estrutural e o contratante. 5.1.2 Classificao dos requisitos de qualidade da estrutura Os requisitos de qualidade de uma estrutura de concreto so classificados, para efeito desta Norma, em trs

grupos distintos, relacionados em 5.1.2.1 a 5.1.2.3. 5.1.2.1 Capacidade resistente Consiste basicamente na segurana ruptura. 5.1.2.2 Desempenho em servio Consiste na capacidade de a estrutura manter-se em condies plenas de utilizao, no devendo

apresentar danos que comprometam em parte ou totalmente o uso para o qual foi projetada. 5.1.2.3 Durabilidade Consiste na capacidade de a estrutura resistir s influncias ambientais previstas e definidas em conjunto

pelo autor do projeto estrutural e o contratante, no incio dos trabalhos de elaborao do projeto. 5.2 Requisitos de qualidade do projeto 5.2.1 Qualidade da soluo adotada A soluo estrutural adotada em projeto deve atender aos requisitos de qualidade estabelecidos nas normas

tcnicas, relativos capacidade resistente, ao desempenho em servio e durabilidade da estrutura. A qualidade da soluo adotada deve ainda considerar as condies arquitetnicas, funcionais, construtivas

(ver ABNT NBR 14931), estruturais, de integrao com os demais projetos (eltrico, hidrulico,

ar-condicionado e outros) explicitadas pelos responsveis tcnicos de cada especialidade com a anuncia do

contratante. 5.2.2 Condies impostas ao projeto 5.2.2.1 Todas as condies impostas ao projeto, descritas em 5.2.2.2 a 5.2.2.6, devem ser estabelecidas

previamente e em comum acordo entre o autor do projeto estrutural e o contratante. 5.2.2.2 Para atender aos requisitos de qualidade impostos s estruturas de concreto, o projeto deve

atender a todos os requisitos estabelecidos nesta Norma e em outras complementares e especficas,

conforme o caso. 5.2.2.3 As exigncias relativas capacidade resistente e ao desempenho em servio deixam de ser

satisfeitas, quando so ultrapassados os respectivos estados limites (ver sees 3 e 10). 13 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 5.2.2.4 As exigncias de durabilidade deixam de ser atendidas quando no so observados os critrios

de projeto definidos na seo 7. 5.2.2.5 Para tipos especiais de estruturas, devem ser atendidas exigncias particulares estabelecidas

em Normas Brasileiras especficas. NOTA Exigncias particulares podem, por e xemplo, consistir em resistncia a exploses, ao impacto, aos sismos,

ou ainda relativas estanqueidade, ao isolamento trmico ou acstico. 5.2.2.6 Exigncias suplementares podem ser fixadas em projeto. 5.2.3 Documentao da soluo adotada 5.2.3.1 O produto final do projeto estrutural constitudo por desenhos, especificaes e critrios de

projeto. As especificaes e os critrios de projeto podem constar nos prprios desenhos ou constituir

documento separado. 5.2.3.2 Os documentos relacionados em 5.2.3.1 devem conter informaes claras, corretas, consistentes

entre si e com as exigncias estabelecidas nesta Norma. 5.2.3.3 O projeto estrutural deve proporcionar as informaes necessrias para a execuo da estrutura. 5.2.3.4 Com o objetivo de garantir a qualidade da execuo de uma obra, com base em um determinado

projeto, medidas preventivas devem ser tomadas desde o incio dos trabalhos. Essas medidas devem

englobar a discusso e aprovao das decises tomadas, a distribuio dessas e outras informaes pelos

elementos pertinentes da equipe multidisciplinar e a programao coerente das atividades, respeitando as

regras lgicas de precedncia. 5.3 Avaliao da conformidade do projeto 5.3.1 Dependendo do porte da obra, a avaliao da conformidade do projeto deve ser requerida e

contratada pelo contratante a um profissional habilitado, devendo ser registrada em documento especfico

que acompanha a documentao do projeto citada em 5.2.3. 5.3.2 A avaliao da conformidade do projeto deve ser realizada antes da fase de construo e, de

preferncia, simultaneamente com a fase de projeto, como condio essencial para que seus resultados se

tornem efetivos e conseqentes. 5.3.3 A seo 25 estabelece os critrios de aceitao e os procedimentos corretivos, quando necessrios. 14 ABNT 2004 - Todos os direitos reservadosLicena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 6 Diretrizes para durabilidade das estruturas de concreto 6.1 Exigncias de durabilidade As estruturas de concreto devem ser projetadas e construdas de modo que sob as condies ambientais

previstas na poca do projeto e quando utilizadas conforme preconizado em projeto conservem suas

segurana, estabilidade e aptido em servio durante o perodo correspondente sua vida til. 6.2 Vida til de projeto 6.2.1 Por vida til de projeto, entende-se o perodo de tempo durante o qual se mantm as caractersticas

das estruturas de concreto, desde que atendidos os requisitos de uso e manuteno prescritos pelo projetista

e pelo construtor, conforme 7.8 e 25.4, bem como de execuo dos reparos necessrios decorrentes de

danos acidentais. 6.2.2 O conceito de vida til aplica-se estrutura como um todo ou s suas partes. Dessa forma,

determinadas partes das estruturas podem merecer considerao especial com valor de vida til diferente do

todo. 6.2.3 A durabilidade das estruturas de concreto requer cooperao e esforos coordenados de todos os

envolvidos nos processos de projeto, construo e utilizao, devendo, como mnimo, ser seguido o que

estabelece a ABNT NBR 12655, sendo tambm obedecidas as disposies de 25.4 com relao s

condies de uso, inspeo e manuteno. 6.3 Mecanismos de envelhecimento e deteriorao 6.3.1 Generalidades Dentro desse enfoque devem ser considerados, ao menos, os mecanismos de envelhecimento e

deteriorao da estrutura de concreto, relacionados em 6.3.2 a 6.3.4. 6.3.2 Mecanismos preponderantes de deteriorao relativos ao concreto a) lixiviao: por ao de guas puras, carbnicas agressivas ou cidas que dissolvem e carreiam os compostos hidratados da pasta de cimento; b) expanso por ao de guas e solos que contenham ou estejam contaminados com sulfatos, dando origem a reaes expansivas e deletrias com a pasta de cimento hidratado; c) expanso por ao das reaes entre os lcalis do cimento e certos agregados reativos; d) reaes deletrias superficiais de certos agregados decorrentes de transformaes de produtos ferruginosos presentes na sua constituio mineralgica. 6.3.3 Mecanismos preponderantes de deteriorao relativos armadura a) despassivao por carbonatao, ou seja, por ao do gs carbnico da atmosfera; b) despassivao por elevado teor de on cloro (cloreto). 6.3.4 Mecanismos de deteriorao da estrutura propriamente dita So todos aqueles relacionados s aes mecnicas, movimentaes de origem trmica, impactos, aes

cclicas, retrao, fluncia e relaxao. 15 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 6.4 Agressividade do ambiente 6.4.1 A agressividade do meio ambiente est relacionada s aes fsicas e qumicas que atuam sobre as

estruturas de concreto, independentemente das aes mecnicas, das variaes volumtricas de origem

trmica, da retrao hidrulica e outras previstas no dimensionamento das estruturas de concreto. 6.4.2 Nos projetos das estruturas correntes, a agressividade ambiental deve ser classificada de acordo

com o apresentado na tabela 6.1 e pode ser avaliada, simplificadamente, segundo as condies de

exposio da estrutura ou de suas partes. Tabela 6.1 - Classes de agressividade ambiental Classe de Risco de deteriorao agressividade Agressividade Classificao geral do tipo de ambiente para efeito de projeto da estrutura ambiental Rural I Fraca Submersa Insignificante II Moderada Urbana1 ), 2) Pequeno Marinha1)III Forte Industrial1 ), 2) Grande Industrial 1), 3 )IV Muito forte Elevado Respingos de mar 1) Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda (um nvel acima) para ambientes

intern os secos (salas, dormitrios, banheiros, cozinhas e reas de servio de apartamentos residenciais e

conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura). 2) Pode-se admitir uma classe de a gressividade mais branda (um nvel acima) em: obras em regies de clima

seco, com umidade relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegidas de chuva em ambientes

predominantemente secos, ou regies onde chove raramente. 3) Ambientes q uimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em in dstrias de

celulose e papel, armazns de fertilizantes, indstrias qumicas. 6.4.3 O responsvel pelo projeto estrutural, de posse de dados relativos ao ambiente em que ser

construda a estrutura, pode considerar classificao mais agressiva que a estabelecida na tabela 6.1. 16 ABNT 2004 - Todos os direitos reservadosLicena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 7 Critrios de projeto que visam a durabilidade 7.1 Simbologia especfica desta seo De forma a simplificar a compreenso e, portanto, a aplicao dos conceitos estabelecidos nesta seo, os

smbolos mais utilizados, ou que poderiam gerar dvidas, encontram-se a seguir definidos. A simbologia apresentada nesta seo segue a mesma orientao estabelecida na seo 4. Dessa forma, os

smbolos subscritos tm o mesmo significado apresentado em 4.3. cmi n - Cobrimento mnimo cno m - Cobrimento nominal (cobrimento mnimo acrescido da tolerncia de execuo) UR - Umidade relativa do ar c - Tolerncia de execuo para o cobrimento 7.2 Drenagem 7.2.1 Deve ser evitada a presena ou acumulao de gua proveniente de chuva ou decorrente de gua

de limpeza e lavagem, sobre as superfcies das estruturas de concreto. 7.2.2 As superfcies expostas que necessitem ser horizontais, tais como coberturas, ptios, garagens,

estacionamentos e outras, devem ser convenientemente drenadas, com disposio de ralos e condutores. 7.2.3 Todas as juntas de movimento ou de dilatao, em superfcies sujeitas ao de gua, devem ser

convenientemente seladas, de forma a torn-las estanques passagem (percolao) de gua. 7.2.4 Todos os topos de platibandas e paredes devem ser protegidos por chapins. Todos os beirais devem

ter pingadeiras e os encontros a diferentes nveis devem ser protegidos por rufos. 7.3 Formas arquitetnicas e estruturais 7.3.1 Disposies arquitetnicas ou construtivas que possam reduzir a durabilidade da estrutura devem ser

evitadas. 7.3.2 Deve ser previsto em projeto o acesso para inspeo e manuteno de partes da estrutura com vida

til inferior ao todo, tais como aparelhos de apoio, caixes, insertos, impermeabilizaes e outros. 7.4 Qualidade do concreto de cobrimento 7.4.1 Atendidas as demais condies estabelecidas nesta seo, a durabilidade das estruturas altamente

dependente das caractersticas do concreto e da espessura e qualidade do concreto do cobrimento da

armadura. 7.4.2 Ensaios comprobatrios de desempenho da durabilidade da estrutura frente ao tipo e nvel de

agressividade previsto em projeto devem estabelecer os parmetros mnimos a serem atendidos. Na falta

destes e devido existncia de uma forte correspondncia entre a relao gua/cimento, a resistncia

compresso do concreto e sua durabilidade, permite-se adotar os requisitos mnimos expressos na tabela 7.1. 17 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 Tabela 7.1 - Correspondncia entre classe de agressividade e qualidade do concreto Classe de agressividade (tabela 6.1) Concreto Tipo I II III IV Relao CA = 0,65 = 0,60 = 0,55 = 0,45 gua/cimento em massa CP = 0,60 = 0,55 = 0,50 = 0,45 CA = C20 = C25 = C30 = C40 Classe de concreto (ABNT NBR 8953) CP = C25 = C30 = C35 = C40 NOTAS

1 O concreto empregado na execuo das estruturas deve cumprir com os requisitos estabelecidos na

ABNT NBR 12655.

2 CA corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto armado.

3 CP corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto protendido. 7.4.3 Os requisitos das tabelas 7.1 e 7.2 so vlidos para concretos executados com cimento Portland que

atenda, conforme seu tipo e classe, s especificaes das ABNT NBR 5732, ABNT NBR 5733,

ABNT NBR 5735, ABNT NBR 5736, ABNT NBR 5737, ABNT NBR 11578, ABNT NBR 12989 ou

ABNT NBR 13116, com consumos mnimos de cimento por metro cbico de concreto de acordo com a

ABNT NBR 12655. 7.4.4 No permitido o uso de aditivos contendo cloreto na sua composio em estruturas de concreto

armado ou protendido. 7.4.5 A proteo das armaduras ativas externas deve ser garantida pela bainha, completada por graute,

calda de cimento Portland sem adies, ou graxa especialmente formulada para esse fim. 7.4.6 Ateno especial deve ser dedicada proteo contra a corroso das ancoragens das armaduras

ativas. 7.4.7 Para o cobrimento deve ser observado o prescrito em 7.4.7.1 a 7.4.7.7. 7.4.7.1 Para atender aos requisitos estabelecidos nesta Norma, o cobrimento mnimo da armadura o

menor valor que deve ser respeitado ao longo de todo o elemento considerado e que se constitui num critrio

de aceitao. 7.4.7.2 Para garantir o cobrimento mnimo (cm in ) o projeto e a execuo devem considerar o cobrimento

nominal (cno m), que o cobrimento mnimo acrescido da tolerncia de execuo ( c). Assim, as dimenses

das armaduras e os espaadores devem respeitar os cobrimentos nominais, estabelecidos na tabela 7.2,

para c = 10 mm. 7.4.7.3 Nas obras correntes o valor de c deve ser maior ou igual a 10 mm. 7.4.7.4 Quando houver um adequado controle de qualidade e rgidos limites de tolerncia da

variabilidade das medidas durante a execuo pode ser adotado o valor c = 5 mm, mas a exigncia de

controle rigoroso deve ser explicitada nos desenhos de projeto. Permite-se, ento, a reduo dos

cobrimentos nominais prescritos na tabela 7.2 em 5 mm. 7.4.7.5 Os cobrimentos nominais e mnimos esto sempre referidos superfcie da armadura externa,

em geral face externa do estribo. O cobrimento nominal de uma determinada barra deve sempre ser: 18 ABNT 2004 - Todos os direitos reservadosLicena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 b) cno m = f feixe = fn = f n ; c) cno m = 0,5 f bainha. 7.4.7.6 A dimenso mxima caracterstica do agregado grado utilizado no concreto no pode superar

em 20% a espessura nominal do cobrimento, ou seja: dm x = 1,2 cn omTabela 7.2 - Correspondncia entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal para c = 10 mm Classe de agressividade ambiental (tabela 6.1) I II III IV3 )Tipo de estrutura Componente ou elemento Cobrimento nominal mm Laje2) 20 25 35 45 Concreto armado Viga/Pilar 25 30 40 50 Concreto protendido1 ) Todos 30 35 45 55 1) Cobrimento nominal da armadura passiva que envolve a bainha ou os fios, cabos e cordoalhas, sempre superior ao

especificado para o elemento de concreto armado, devido aos riscos de corroso fragilizante sob tenso. 2) Para a face superior de lajes e vigas que sero revestidas com argamassa de contrapiso, com revestimentos finais

secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento tais como pisos de elevado

desempenho, pisos cermicos, pisos asflticos e outros tantos, as exigncias desta tabel a podem ser substitudas

por 7.4.7.5, respeitado um cobrimento nominal = 15 mm. 3) Nas faces inferiores de lajes e vigas de reservatrios, estaes de tratamento de gua e esgoto, condutos de

esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes qumica e intensamente agressivos, a armadura deve ter

cobrimento nominal = 45 mm. 7.4.7.7 No caso de elementos estruturais pr-fabricados, os valores relativos ao cobrimento das

armaduras (tabela 7.2) devem seguir o disposto na ABNT NBR 9062. 7.5 Detalhamento das armaduras 7.5.1 As barras devem ser dispostas dentro do componente ou elemento estrutural, de modo a permitir e

facilitar a boa qualidade das operaes de lanamento e adensamento do concreto. 7.5.2 Para garantir um bom adensamento vital prever no detalhamento da disposio das armaduras

espao suficiente para entrada da agulha do vibrador. 7.6 Controle da fissurao 7.6.1 O risco e a evoluo da corroso do ao na regio das fissuras de flexo transversais armadura

principal dependem essencialmente da qualidade e da espessura do concreto de cobrimento da armadura.

Aberturas caractersticas limites de fissuras na superfcie do concreto dadas em 13.4.2, em componentes ou

elementos de concreto armado, so satisfatrias para as exigncias de durabilidade. 7.6.2 Devido sua maior sensibilidade corroso sob tenso, o controle de fissuras na superfcie do

concreto na regio das armaduras ativas deve obedecer ao disposto em 13.4.2. 19 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados a) cno m = f barra; Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 7.7 Medidas especiais Em condies de exposio adversas devem ser tomadas medidas especiais de proteo e conservao do

tipo: aplicao de revestimentos hidrofugantes e pinturas impermeabilizantes sobre as superfcies do

concreto, revestimentos de argamassas, de cermicas ou outros sobre a superfcie do concreto,

galvanizao da armadura, proteo catdica da armadura e outros. 7.8 Inspeo e manuteno preventiva 7.8.1 O conjunto de projetos relativos a uma obra deve orientar-se sob uma estratgia explcita que facilite

procedimentos de inspeo e manuteno preventiva da construo. 7.8.2 O manual de utilizao, inspeo e manuteno deve ser produzido conforme 25.4. 20 ABNT 2004 - Todos os direitos reservadosLicena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 8 Propriedades dos materiais 8.1 Simbologia especfica desta seo De forma a simplificar a compreenso e, portanto, a aplicao dos conceitos estabelecidos nesta seo, os

smbolos mais utilizados, ou que poderiam gerar dvidas, encontram-se a seguir definidos. A simbologia apresentada nesta seo segue a mesma orientao estabelecida na seo 4. Dessa forma, os

smbolos subscritos tm o mesmo significado apresentado em 4.3. fc - Resistncia compresso do concreto fcd - Resistncia de clculo compresso do concreto fcj - Resistncia compresso do concreto aos j dias fck - Resistncia caracterstica compresso do concreto fcm - Resistncia mdia compresso do concreto fct - Resistncia do concreto trao direta fct ,m - Resistncia mdia trao do concreto fct ,f - Resistncia do concreto trao na flexo fct ,sp - Resistncia do concreto trao indireta fst - Resistncia trao do ao de armadura passiva fy - Resistncia ao escoamento do ao de armadura passiva fpt - Resistncia trao do ao de armadura ativa fpy - Resistncia ao escoamento do ao de armadura ativa Eci - Mdulo de elasticidade ou mdulo de deformao tangente inicial do concreto, referindo-se sempre ao

mdulo cordal a 30% fcEcs - Mdulo de elasticidade secante do concreto, tambm denominado mdulo de deformao secante do

concreto Eci (t0 ) - Mdulo de elasticidade ou mdulo de deformao inicial do concreto no instante t0Eci2 8 - Mdulo de elasticidade ou mdulo de deformao inicial do concreto aos 28 dias Ep - Mdulo de elasticidade do ao de armadura ativa Es - Mdulo de elasticidade do ao de armadura passiva Gc - Mdulo de elasticidade transversal do concreto eu - Deformao especfica do ao na ruptura ey - Deformao especfica de escoamento do ao - Coeficiente de Poisson 21 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 8.2 Concreto 8.2.1 Classes Esta Norma se aplica a concretos compreendidos nas classes de resistncia do grupo I, indicadas na

ABNT NBR 8953, ou seja, at C50. A classe C20, ou superior, se aplica a concreto com armadura passiva e a classe C25, ou superior, a

concreto com armadura ativa. A classe C15 pode ser usada apenas em fundaes, conforme

ABNT NBR 6122, e em obras provisrias. 8.2.2 Massa especfica Esta Norma se aplica a concretos de massa especfica normal, que so aqueles que, depois de secos em

estufa, tm massa especfica ( c) compreendida entre 2 000 kg/m3 e 2 800 kg/m3 . Se a massa especfica real no for conhecida, para efeito de clculo, pode-se adotar para o concreto simples

o valor 2 400 kg/m3 e para o concreto armado 2 500 kg/m3. Quando se conhecer a massa especfica do concreto utilizado, pode-se considerar para valor da massa

especfica do concreto armado aquela do concreto simples acrescida de 100 kg/m3 a 150 kg/m3 . 8.2.3 Coeficiente de dilatao trmica Para efeito de anlise estrutural, o coeficiente de dilatao trmica pode ser admitido como sendo igual

a 10-5 /C. 8.2.4 Resistncia compresso As prescries desta Norma referem-se resistncia compresso obtida em ensaios de cilindros moldados

segundo a ABNT NBR 5738, realizados de acordo com a ABNT NBR 5739. Quando no for indicada a idade, as resistncias referem-se idade de 28 d. A estimativa da resistncia

compresso mdia, fcm j, correspondente a uma resistncia fckj especificada, deve ser feita conforme indicado

na ABNT NBR 12655. A evoluo da resistncia compresso com a idade deve ser obtida atravs de ensaios especialmente

executados para tal. Na ausncia desses resultados experimentais pode-se adotar, em carter orientativo, os

valores indicados em 12.3.3. 8.2.5 Resistncia trao A resistncia trao indireta fct , sp e a resistncia trao na flexo fct , f devem ser obtidas em ensaios

realizados segundo a ABNT NBR 7222 e a ABNT NBR 12142, respectivamente. A resistncia trao direta fct pode ser considerada igual a 0,9 fct , sp ou 0,7 fct , f ou, na falta de ensaios para

obteno de fc t ,s p e fct , f, pode ser avaliado o seu valor mdio ou caracterstico por meio das equaes

seguintes: 2 / 3fct ,m = 0,3 fckfct k, in f = 0,7 fc t, mfct k, sup = 1,3 fct , monde: fct ,m e fck so expressos em megapascal. 22 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados

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Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 8.2.6 Resistncia no estado multiaxial de tenses Estando o concreto submetido s tenses principais s3 = s2 = s1 , deve-se ter: s1 = - fct ks3 = fc k + 4 s1sendo as tenses de compresso consideradas positivas e as de trao negativas (ver figura 8.1). Figura 8.1 - Resistncia no estado multiaxial de tenses 8.2.7 Resistncia fadiga Ver 11.4.2.3 e 23.5.4. 8.2.8 Mdulo de elasticidade deve ser obtido segundo ensaio descrito na ABNT NBR 8522, sendo considerado O mdulo de elasticidade

nesta Norma o mdulo de deformao tangente inicial cordal a 30% fc, ou outra tenso especificada

projeto. Quando no forem feitos ensaios e no existirem dados mais precisos sobre o concreto usado na

idade de 28 d, pode-se estimar o valor do mdulo de elasticidade usando a expresso: em 1/ 2 Eci = 5 600 fckonde: Eci e fck so dados em megapascal. sso, O mdulo de elasticidade numa idade j = 7 d pode tambm ser avaliado atravs dessa expre

substituindo-se fck por fck j. ado em projeto e controlado na obra. Quando for o caso, esse o mdulo de elasticidade a ser especificas de projeto, especialmente para O mdulo de elasticidade secante a ser utilizado nas anlises elsticdeterminao de esforos solicitantes e verificao de estados limites de servio, deve ser calculado pela expresso: Ecs = 0,85 Ec i 23 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados Sendo fc kj = 7 MPa, estas expresses podem tambm ser usadas para idades diferentes de 28 dias.

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Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 elemento estrutural ou seo transversal pode ser adotado um mdulo de elasticidade nico, trao e compresso, igual ao mdulo de elasticidade secante (Ecs). obal da estrutura e para o clculo das perdas de protenso, pode ser Na avaliao do comportamento gl

utilizado em projeto o mdulo de defornao tangente inicial (Eci ). Coeficiente de Poisson e mdulo de elasticidade transversal 8.2.9 Para tenses de compresso menores que 0,5 fc e tenses de trao menores que fct , o coeficiente de

Poisson pode ser tomado como igual a 0,2 e o mdulo de elasticidade transversal Gc igual a 0,4 Ecs. 8.2.10 Diagramas tenso-deformao 8.2.10.1 Compresso Para tenses de compresso menores que 0,5 fc, pode-se admitir uma relao linear entre tenses e

deformaes, adotando-se para mdulo de elasticidade o valor secante dado pela expresso constante em 8.2.8. Para anlises no estado limite ltimo, podem ser empregados o diagrama tenso-deformao idealizado

mostrado na figura 8.2 ou as simplificaes propostas na seo 17.

Na avaliao do comportamento de um Figura 8.2 - Diagrama tenso-deformao idealizado Ver indicao sobre o valor de fcd em 12.3.3. 8.2.10.2 Trao trao, indicado Para o concreto no fissurado, pode ser adotado o diagrama tenso-deformao bilinear de

na figura 8.3. 24 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados

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Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 Figu .3 s o ra 8 - Diagrama ten o-deformao bilinear na tra 8.2.11 Fluncia e retraoEm casos onde no necessria grande preciso, os valores finais do coeficiente de fluncia (t8 ,t0 ) e da (t8 ,t0) do concreto, submetido a tenses menores que 0,5 fc quando do deformao especfica de retrao ecstidos, por interpolao linear, a partir da tabela 8.1. primeiro carregamento, podem ser obA tabela 8.1 fornece

em funo da umidade ambiente e da espessura fictcia 2Ac/u, onde Ac a rea da seo transversal e u o

permetro da seo em contato com a atmosfera. Os valores dessa tabela so relativos a temperaturas do

concreto entre 10C e 20 C, podendo-se, entretanto, admitir temperaturas entre 0C e 40C. Esses valores

so vlidos para concretos plsticos e de cimento Portland comum. o valor do coeficiente de fluncia (t8 , t0 ) e da deformao especfica de retrao ecs(t8 ,t0 ) evidas fluncia e retrao mais precisas podem ser calculadas segundo Deformaes especficas dindicao do anexo A. Tabela 8.1 - Valores caractersticos superiores da deformao especfica de retrao ecs (t8 ,t0 ) e do coeficiente de fluncia (t8 ,t0 ) Umidade ambiente 40 55 75 90 % Espessura fictcia 2Ac/u 20 60 20 60 20 60 20 60 cm 5 4,4 3,9 8 3,3 3,0 2,6 2,3 2,1 3, (t8 ,t ) 30 3,0 2,9 2,5 2,0 2,0 1,6 1,6 2,60 3,0 2,6 2,2 1,7 1,8 1,4 1,4 60 2,2t0 5 - 0,44 - 0,39 7 - 0,33 - 0,23 - 0,21 - 0,09- 0,3 - 0,10 dias ec s(t8 ,t0 ) 30 - 0,37 - 0,38 - 0,31 - 0,31 - 0,20 - 0,20 - 0,09 - 0,090/00 60 - 0,32 - 0,36 - 0,27 - 0,30 - 0,17 - 0,19 - 0,08 - 0,09 25 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 A8.3 o de armadura passiva 8.3.1 Categoria Nos projetos de estruturas de concreto armado deve ser utilizado ao classificado pela ABNT NBR 7480 com cia de escoamento nas categorias CA-25, CA-50 e CA-60. Os dimetros e o valor caracterstico da resistnsees transversais nominais devem ser os estabelecidos na ABNT NBR 7480. perfcie 8.3.2 Tipo de su cada categoria de ao, o Os fios e barras podem ser lisos ou providos de salincias ou mossas. Paracoeficiente de conformao superficial mnimo, , determinado atravs de ensaios de acordo com a b ABNT NBR 7477, deve atender ao indicado na ABNT NBR 7480. A configurao e a geometria das salincias

ou mossas devem satisfazer tambm ao que especificado nesta Norma nas sees 9 e 23, desde que existam solicitaes cclicas importantes. Para os efeitos desta Norma, a conformao superficial medida pelo coeficiente , cujo valor est 1relacionado ao coeficiente de conformao superficial b, como estabelecido na tabela 8.2. Tabela 8.2 - Relao entre 1 e bCoeficiente de conformao superficial Tipo de barra b 1Lisa (CA-25) 1,0 1,0 Entalhada (CA-60) 1,2 1,4 Alta aderncia (CA-50) = 1,5 2,25 8.3.3 Massa especfica Pode-se adotar para massa especfica do ao de armadura passiva o valor de 7 850 kg/m3 . 8.3.4 Coeficiente de dilatao trmica O valor 10-5 /C pode ser considerado para o coeficiente de dilatao trmica do ao, para intervalos de

temperatura entre 20C e 150C. 8.3.5 Mdulo de elasticidade Na falta de ensaios ou valores fornecidos pelo fabricante, o mdulo de elasticidade do ao pode ser admitido

igual a 210 GPa. 8.3.6 Diagrama tenso-deformao, resistncia ao escoamento e trao O diagrama tenso-deformao do ao, os valores caractersticos da resistn cia ao escoamento fyk, da resistncia trao fs tk e da deformao na ruptura euk devem ser obtidos de ensaios de trao realizados dsegun o a ABNT NBR ISO 6

tenso correspondente deformao permanente de 0,2%. 892. O valor de fy k para os aos sem patamar de escoamento o valor da o nos estados-limite de servio e ltimo pode-se utilizar o diagrama simplificado mostrado na Para clcul

figura 8.4, para os aos com ou sem patamar de escoamento. 26 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados

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Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 Figura 8.4 - Diagrama tenso-deformao para aos de armaduras passivas mperatura entre 20C e 150C e pode ser aplicado para trao Este diagrama vlido para intervalos de te

e compresso. de 8.3.7 Caractersticas de ductilidaOs aos CA-25 e CA-50, que atend

podem ser considerados como de

dessa Norma podem ser considerados como de ductilidade normal. am aos valores mnimos de fyk/fst k e eu k indicados na ABNT NBR 7480, alta ductilidade. Os aos CA-60 que obedeam tambm s especificaes 153 e utilizando os dimetros Em ensaios de dobramento a 180, realizados de acordo com a ABNT NBR 6

de pinos indicados na ABNT NBR 7480, no deve ocorrer ruptura ou fissurao. 8.3.8 Resistncia fadiga Ver 23.5.5. 8.3.9 Soldabilidade o soldvel, sua composio deve obedecer aos limites estabelecidos na Para que um ao seja consideradABNT NBR 8965. de ao soldada deve ser ensaiada trao segundo a ABNT NBR 8548. A carga de ruptura A emenda mnima, medida na barra soldada, deve satisfazer o especificado na ABNT NBR 7480 e o alongamento sob

carga deve ser tal que no comprometa a dutilidade da armadura. O alongamento total plstico medido na

barra soldada deve atender a um mnimo de 2%. 8.4 Ao de armadura ativa 8.4.1 Classificao Os valores de resistncia caracterstica trao, dimetro e rea dos fios e das cordoalhas, bem como a

classificao quanto relaxao, a serem adotados em projeto, so os nominais indicados na

ABNT NBR 7482 e na ABNT NBR 7483, respectivamente. 8.4.2 Massa especfica 3 . Pode-se adotar para massa especfica do ao de armadura ativa o valor 7 850 kg/m 27 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados

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Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 e dilatao trmica 8.4.3 Coeficiente dO valor 10-5 /C pode ser considerado para coeficiente de dilatao trmica do ao, para intervalos de

temperatura entre 20C e 100C. 8.4.4 Mdulo de elasticidade O mdulo de elasticidade deve ser obtido em ensaios ou fornecido pelo fabricante. Na falta de dados

especficos, pode-se considerar o valor de 200 GPa para fios e cordoalhas. 8.4.5 Dia rama tenso-deform ncia ao escoamento ao g ao, resist e trO diagrama tenso-deformao deve ser forn o pelo fabri vs de ensaios realizados

segundo a ABNT NBR 6349. ecid cante ou obtido atraOs valo actersticos da stncia ao amento co cional fp yk , esistncia trao fp tk e o

alongam e s cordoal devem satres car resi esco nven da r nimos estabelecidos na res mento aps ruptura u k da has isfazer os valoABNT NBR 7483. Os valores de f k, fp t k e do alongamento ap eu k dos fios devem atender ao que

especific ABNT NBR 7s ruptura p y482. ado naculo nos estados-limite de servio e ltimo pode-se utilizar o diagrama simplificado mostrado na Para cl

figura 8.5. Figura 8.5 - Diagrama tenso-deformao para aos de armaduras ativas Este diagrama vlido para intervalos de temperatura entre 20C e 150C. 8.4.6 Caractersticas de ductilidade Os fios e cordoalhas cujo valor de eu k for maior que o mnimo indicado nas ABNT NBR 7482 e

ABNT NBR 7483, respectivamente, podem ser considerados como tendo ductilidade normal. O nmero mnimo de dobramentos alternados dos fios de protenso, obtidos em ensaios segundo a

ABNT NBR 6004, deve atender ao que indicado na ABNT NBR 7482. 8.4.7 Resistncia fadiga Ver 23.5.5. 28 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 8.4.8 Relaxao A relaxao de fios e cordoalhas, aps 1 000 h a 20C (

obtida em ensaios descritos na ABNT NBR 7484,

ABN NBR 7482 e ABNT NBR 7483, respectiva 10 00 ) e para tenses variando de 0,5 fp tk a 0,8 fp tk , no deve ultrapassar os valores dados nas T mente. Para efeito de projeto, os valores de 10 00 da tabela 8.3 podem ser adotados. Tabela 8.3 - Valores de 10 0 0, em porcentagem Cordoalhas Fios Barras spo RN RB RN RB 0,5 fpt k 0 0 0 0 0

0,6 fpt k 3,5 1,3 2,5 1,0 1,5

0,7 f 7,0 2,5 5,0 2,0 4,0 pt k0,8 f 12,0 3,5 8,5 3,0 7,0 pt kOnd

RN a relaxao normal;

RB e: a relaxao baixa. 29 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 9 Comportamento conjunto dos materiais 9.1 Simbologia especfica desta seo , a aplicao dos conceitos estabelecidos nesta seo, os De forma a simplificar a compreenso e, portanto

smbolos mais utilizados, ou que poderiam gerar dvidas, encontram-se a seguir definidos. seo 4. Dessa forma, os A simbologia apresentada nesta seo segue a mesma orientao estabelecida nasmbolos subscritos tm o mesmo significado apresentado em 4.3. f - Resistncia de aderncia de clculo da armadura passiva bdrncia de clculo da armadura ativa fbp d - Resistncia de adek - Coeficiente de perda por metro de cabo provocada por curvaturas no intencionais do cabo - Comprimento de ancoragem bsico lbl - Comprimento de ancoragem bsico para armadura ativa bp iva l - Comprimento de ancoragem para armadura atbpdl - Comprimento de transferncia da armadura pr-tracionada bptl - Comprimento do trecho de traspasse para barras comprimidas isoladas oc- Comprimento do trecho de traspasse para barras tracionadas isoladas lot - Distncia de regularizao da fora de protenso lpt - Tempo contado a partir do trmino das operaes de protenso t - Instante de aplicao de carga 0t8 - Vida til da estrutura x - Abscissa contada a partir da seo do cabo na qual se admite que a protenso tenha sido aplicada ao

concreto P(x) - Fora normal de protenso t = 0, na seo de abscissa x P0(x) - Fora na armadura de protenso no tempo Pd, t - Fora de protenso de clculo, no tempo t Pi - Fora mxima aplicada armadura de protenso pelo equipamento de trao ) - Fora caracterstica na armadura de protenso, no tempo t, na seo de abscissa x Pk, t(xx Pt(x) - Fora na armadura de protenso, no tempo t, na seo de abscissa a - Coeficiente para clculo de comprimento de ancoragem ap - Relao entre Ep e Eci 30 ABNT 2004 - Todos os direitos reservadosLicena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 protenso p - Coeficiente de ponderao das cargas oriundas daff - Dimetro das barras que constituem um feixe Dimetro equivalente de um feixe de barras fn -ft - Dimetro das barras de armadura transversal da armadura passiva 1 , 2 , 3 - Coeficientes para clculo da tenso de aderncia , p2 , p 3 - Coeficientes para clculo da tenso de aderncia da armadura ativa p 1s - Tenso inicial no concreto ao nvel do baricentro da armadura de protenso, devida protenso cp simultnea de n cabos scg - Tenso no concreto ao nvel do baricentro da armadura de protenso, devida carga permanente ada com a protenso mobilizada pela protenso ou simultaneamente aplicsp - Tenso de protenso nso na armadura ativa imediatamente aps a aplicao da protenso sp i - Tesp 0 - Tenso na armadura ativa correspondente a P0sp8 - Tenso na armadura ativa aps todas as perdas ao longo do tempo P(x) - Perdas de protenso por atrito, medidas a part ir de Pi , na seo de abscissa x (x) - Perda imediata de protenso, medida a partir d e Pi no tempo t = 0, na seo de abscissa x P0 mpo t, calculada aps o tempo t = 0 x) - Perda de protenso na seo de abscissa x, no te Pt( tamento imediato do concreto - Perda mdia de protenso por cabo devida ao encur sp 9.2 Disposies gerais 9.2.1 Generalidades ser obedecidas no projeto as exigncias estabelecidas nesta seo, no que se referem a aderncia, Devemanc condies especficas, relativas proteo das armaduras, oragem e emendas das armaduras. Assitua das e suas limitaes frente natureza dos esforos aplicados, es particulares de ancoragens e emenesem regi de descontinuidade e em elementos especiais, so tratadas nas sees 7, 18, 21 e 22,

respectivamente. 9.2. is de protenso 2 Nveeis de protenso esto relacionados com os nveis de intensidade da fora de protenso que, por sua Os nv

vez, so funo da proporo de armadura ativa utilizada em relao passiva (ver 3.1.4 e tabela 13.3).9.3 Verificao da aderncia 9.3.1 Posio da barra durante a concretagem Consideram-se em boa situao quanto aderncia os trechos das barras que estejam em uma das

posies seguintes: a) al; com inclinao maior que 45 sobre a horizont 31 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 menor que 45 sobre a horizontal, desde que: horizontais ou com inclinao ados no mximo 30 cm acima da face inferior do para elementos estruturais com h < 60 cm, localizelemento ou da junta de concretagem mais prxima; para elementos estruturais com h = 60 cm, localizados no mnimo 30 cm abaixo da face superior do leme ento ou da junta de concretagem mais prxima. Os trechos das barras em outras posies e quando do uso de formas deslizantes devem ser o aderncia. considerados em m situao quantcias de aderncia 9.3.2 Valores das resistn9.3.2.1 A resistncia de aderncia de clculo entre armadura e concreto na ancoragem de armaduras

passivas deve ser obtida pela seguinte expresso: f = fbd 1 2 3 ct donde: fct d = fc tk ,i n f/ c (ver 8.2.5); 1 = 1,0 para barras lisas (ver tabela 8.2); 1 = 1,4 para barras entalhadas (ver tabela 8.2); 1 = 2,25 para barras nervuradas (ver tabela 8.2); 2 = 1,0 para situaes de boa aderncia (ver 9.3.1); 2 = 0,7 para situaes de m aderncia (ver 9.3.1); 3 = 1,0 para f < 32 mm; = (132 - f)/100 , para f = 32 mm; 3onde: f o dimetro da barra, em milmetros. creto na ancoragem de armaduras 9.3.2.2 A resistncia de aderncia de clculo entre armadura e con

ativas, pr-tracionadas, deve ser obtida pela seguinte expresso: fbp d = p1 p2 fct donde: fct d = fc tk ,i n f/ c (ver 8.2.5) calculado na idade de: aplicao da protenso, para clculo do comprimento de transferncia (ver 9.4.5); 28 dias, para clculo do comprimento de ancoragem (ver 9.4.5); = 1,0 para fios lisos; p1 p1 = 1,2 para cordoalhas de trs e sete fios; 32 ABNT 2004 - Todos os direitos reservadosb) Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 p1 = 1,4 para fios dentados; 2 = 1,0 para situaes de boa aderncia (ver 9.3.1); p p2 = 0,7 para situaes de m aderncia (ver 9.3.1). 9.3.2.3 No escorregamento da armadura, em elementos estruturais fletidos, devem ser adotados os

valores da tenso de aderncia dados em 9.3. 2.1 e 9.3.2.2, multiplicados por 1,75. 9.4 Ancoragem das armaduras 9.4.1 Condies gerais os esforos a que estejam submetidas Todas as barras das armaduras devem ser ancoradas de forma que

sejam integralmente transmitidos ao concreto, seja por meio de adern

combinao de ambos. cia ou de dispositivos mecnicos ou 9.4.1.1 Ancoragem por aderncia mprimento reto ou com grande raio de curvatura, D-se quando os esforos so ancorados por meio de um coseguido ou no de gancho. apoios diretos, as ancoragens por aderncia devem ser confinadas por exceo das regies situadas sobrearmaduras transversais (ver 9.4.2.6) ou pelo prprio concreto, considerando-se este caso quando o

cobrimento da barra ancorada fo coradas for maior ou igual r maior ou igual a 3 f e a distncia entre barras ana 3 f. 9.4.1.2 Ancoragem por meio de dispositivos mecnicos Acontece quando os esforos a ancorar so transmitidos ao concreto por meio de dispositivos mecnicos

acoplados barra. .4.2 Ancoragem de armaduras passivas por aderncia 9 barra ou grande raio de curvatura 9.4.2.1 Prolongamento retilneo daAs barras tracionadas podem ser ancoradas ao longo de um comprimento retilneo ou com grande raio de

curvatura em sua extremidade, de acordo com as condies a seguir: a) obrigatoriamente com gancho (ver 9.4.2.3) para barras lisas; alternncia de solicitao, de trao e compresso; b) sem gancho nas que tenham c) com ou sem gancho nos demais casos, no sendo recomendado o gancho para barras de f > 32 mm ou ixes de barras. para fes ganchos. As barra comprimidas devem ser ancoradas sem9.4.2.2 Barras transversais soldadas as para a ancoragem de barras, desde que (ver Podem ser utilizadas vrias barras transversais soldadfigura 9.1): a) dimetro da barra soldada ft = 0,60 f; b) a distncia da barra transversal ao ponto de incio da ancoragem seja = 5 f; 33 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados

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Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 sisc) a re tncia ao cisalhamento da solda deve super ar a fora mnima de 0,3 As fy d (30% da resistncia da barra ancorada). NOTA Para barra transversal nica, ver 9.4.7.1. Figura 9.1 - Ancoragem com barras transversais soldadas 9.4.2.3 Ganchos das armaduras de trao Os ganchos das extremidades das barras da armadura longitudinal de trao podem ser: a) semicirculares, com ponta reta de comprimento no inferior a 2 f; f; b) em ngulo de 45 (interno), com ponta reta de comprimento no inferior a 4 c) em ngulo reto, com ponta reta de comprimento no inferior a 8 f. Para as barras lisas, os ganchos devem ser semicirculares. anchos das armaduras longitudinais de trao deve ser pelo menos O dimetro interno da curvatura dos g

igual ao estabelecido na tabela 9.1. 9.1 - Dimetro dos pinos de dobramento (D) TabelaTipo de ao Bitola mm CA-25 CA-50 CA-60 < 20 4 f 5 f 6 f = 20 - 5 f 8 f Para ganchos de estribos, ver 9.4.6.1. operao de dobramento ocorrer aps a soldagem, nto da tabela 9.1, se o ponto de solda situar-se na Caso essa distncia seja menor, ou o ponto se situe sobre o trecho curvo, o dimetro do pino de dobramento

deve ser no mnimo igual a 20 f. Quando a operao de soldagem ocorrer aps o dobramento, devem ser mantidos os dimetros da tabela 9.1.

Quando houver barra soldada transversal ao gancho e a

devem ser mantidos os dimetros dos pinos de dobrame

parte reta da barra, a uma distncia mnima de 4 f do incio da curva. 34 ABNT 2004 - Todos os direitos reservadosLicena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 9.4.2.4 Comprimento de ancoragem bsico necessrio para ancorar a fora limite Asfyd nessa barra, admitindo, ao longo desse comprimento, resistncia de aderncia uniforme e igual a fbd , conforme 9.3.2.1. O comprimento de ancoragem bsico dado por: ffyd=l b 4 fb d9.4.2.5 Comprimento de ancoragem necessrio ulado por: O comprimento de ancoragem necessrio pode ser calcA calc,sll =a= Ab lmin,bbnec,ef,sonde: a = 1,0 para barras sem gancho; a = 0,7 para barras tracionadas com gancho, com cobrimento no plano normal ao do gancho = 3f; a = 0,7 quando houver barras transversais soldadas conforme 9.4.2.2; a = 0,5 quando houver barras transversais soldadas conforme 9.4.2.2 e gancho, com cobrimento no plano normal ao do gancho = 3f; l calculado conforme 9.4.2.4; b o maior valor entre 0,3 , 10 f e 100 mm. llmin,b bPermite-se, em casos especiais, considerar outros fatores redutores do comprimento de ancoragem

necessrio. 9.4.2.6 Armadura transversal na ancoragem Para os efeitos desta subseo, observado o disposto em 9.4.1.1, consideram-se as armaduras transversais tes ao longo do comprimento de ancoragem, caso a soma das reas dessas armaduras seja maior ou existen

igual s especificadas em 9.4.2.6.1 e 9.4.2.6.2. 9.4.2.6.1 Barras com f < 32 mm e ser prevista armadura transversal capaz de resistir a 25% da Ao longo do comprimento de ancoragem dev

fora longitudinal de uma das barras ancorada

esse efeito, a de maior dimetro. s. Se a ancoragem envolver barras diferentes, prevalece para f = 9.4.2.6.2 Barras com 32mm Dev sversais ao conjunto de barras ancoradas. Essas e ser verificada a armadura em duas direes tranarmaduras transversais devem suportar os esforos de fendilhamento segundo os planos crticos,

respeitando espaamento mximo de 5 f (onde f o dimetro da barra ancorada). 35 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados Define-se comprimento de ancoragem bsico como o comprimento reto de uma barra de armadura passiva Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 9.4.3 Ancoragem de feixes de barras por aderncia Considera-se o feixe como uma barra de dimetro equivalente igual a: f n=n ffAs barras constituintes de feixes devem ter ancoragem reta, sem ganchos, e atender s seguintes condies: d ou igual a 25 mm, o feixe pode ser tratado como uma a) quan o o dimetro equivalente do feixe for menor 9.4.2; barra nica, de dimetro igual a fn, para a qual vale o estabelecido emb) quando o dimetro equivalente for maior que 25 mm, a ancoragem deve ser calculada para cada barra isolada, distanciando a suas extremidades de forma a minimizar os efeitos de concentraes de

tenses de aderncia; a distncia entre as extremidades das barras do feixe no deve ser menor que

1,2 vez o comprimento de ancoragem de cada barra individual; snd er como recomendado em b), a ancoragem c) qua o, por razes construtivas, no for possvel procedpode ser calculada para o feixe, como se fosse uma barra nica, com dimetro equ

armadura transversal adicional deve ser obrigatria e obedecer ao estabelecido em 9.4.2.6, confo

seja menor, igual ou maior quivalente fn . A rme fn e 32 mm. 9.4.4 Ancoragem de telas soldadas por aderncia 9.3.1 a 9.4.2. Aplica-se o disposto em lisos ou com mossas, podem ser adotados os mesmos critrios definidos Quando a tela for composta de fios

para barras nervuradas, desde que

ancoragem necessrio seja calculadoo nmero de fios transversais soldados ao longo do comprimento de conforme a expresso: Acalcsn = 4 ,Aefs,9.4. racionadas) por aderncia 5 Ancoragem de armaduras ativas (fios e cordoalhas pr-t9.4.5.1 Comprimento de ancoragem bsico O comprimento de ancoragem bsico deve ser obtido por: para fios isolados: ff=l bp 4 f bpd

pyd para cordoalhas de trs ou sete fios: 7f=l f

fbp 36bpd

pydonde: fbp d deve ser calculado conforme 9.3.2, considerando a idade do concreto na data de protenso para o

clculo do comprimento de transferncia e 28 d para o clculo do comprimento de ancoragem. 36 ABNT 2004 - Todos os direitos reservadosQuando se tratar de barras comprimidas, pelo menos uma das barras constituintes da armadura transversal

deve estar situada a uma distncia igual a quatro dimetros (da barra ancorada) alm da extremidade da

barra. Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 9.4.5.2 Comprimel ) nto de transferncia ( bptO clculo do mento necessrio para transferir, por ade idade da fora de protenso ao fio,

no interior da massa de concreto, deve simultaneamente considerar: compri rncia, a totala) se no ato rotenso, a libera dispositivo de trao gradual. Nesse caso, o comprimento de da p o dotransferncia deve ser calculado pelas expresses: para fios dentados ou lisos: pi70 s= ll , bpt fbppyd para cordoalhas de trs ou sete fios: pi= ll 0 f, sbpt 5bppydb) se no ato da protenso a liberao no gradual. Nesse caso os valores calculados em a) devem ser multiplicados por 1,25. Comprimento de ancoragem necessrio 9.4.5.3 O co r e ser dado pela expresso: mp imento de ancoragem necessrio devs-f 8 ppyd+= lllbpd fbpbptpyd9.4.5.4 Armaduras transversais na zona de ancoragem 9.4.6 Ancoragem de estribos A ancoragem dos estribos deve necessariamente ser garantida por meio de ganchos ou barras longitudinais

soldadas. 9.4.6.1 Ganchos dos estribos Os ganchos dos estribos podem ser: a) semicirculares ou em ngulo de 45 (interno), com ponta reta de comprimento igual a 5 ft , porm no inferior a 5 cm; b) em ngulo reto, com ponta reta de comprimento maior ou igual a 10 ft , porm no inferior a 7 cm (este tipo de gancho no deve ser utilizado para barras e fios lisos). O dimetro interno da curvatura dos estribos deve ser, no mnimo, igual ao ndice dado na tabela 9.2.

As armaduras transversais na zona de ancoragem podem ser calculadas de acordo com 21.2. 37 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados

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Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 Tabela 9.2 - Dimetro dos pinos de dobramento para estribos Tipo de ao Bitola mm CA-25 CA-50 CA-60 = 10 3 ft 3 ft 3 ft - 10 < f < 20 4 ft 5 ft - = 20 5 ft 8 ft9.4.6.2 Barras transversais soldadas Des tncia ao cisalhamento da solda para uma fora mnima de As fy d seja comprovada por

ensde que a resis de barras transversais soldadas, de acordo com a aio, pode ser feita a ancoragem de estribos, por meio

ra 9.2, obedecendo s condies dadas a seguir: figua) duas barras soldadas com di metro ft > 0,7 f para estribos constitudos por um ou dois ramos; b) uma barra soldada com dimetro ft = 1,4 f , para estribos de dois ramos. onde: As fy d a resistncia da barra ancorada. Figura 9.2 - Ancoragem de armadura transversal por meio de barras soldadas 9.4.7 Ancoragem por meio de dispositivos mecnicos Quando forem utilizados dispositivos mecnicos acoplados s armaduras a ancorar, a eficincia do conjunto

deve ser justificada e, quando for o caso, comprovada atravs de ensaios. O escorregamento entre a barra e o concreto, junto ao dispositivo de ancoragem, no deve exceder 0,1 mm

para 70% da carga limite ltima, nem 0,5 mm para 95% dessa carga. A resistncia de c os casos em que lculo da ancoragem no deve exceder 50% da carga limite ensaiada, nsejam desprezvei fadiga, em caso s os efeitos de fadiga, nem 70% da carga limite obtida em ensaio decontrrio. o da resistncia do O projeto deve prever os efeitos localizados desses dispositivos, atravs de verifica

concreto e da disposio de armaduras adequadas para resistir aos esforos gerados e manter as aberturas

de fissuras nos limites especificados, conforme indicado em 21.2. 9.4.7.1 Barra transversal nica Pode ser usada uma barra transversal soldada como dispositivo de ancoragem integral da barra, desde que: 38 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados

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Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 ancorada; ft = f barra f no seja maior que 1/6 da menor dimenso do elemento a ancoragem ou estrutural na regio d 25 mm; o espaamento entre as barras ancoradas no seja maior que 20 f; a solda arra itudina nsversal d rras, contornando de ligao das b s seja feita no sentido long l e tra as bacompletamente a rea de contato das barras; a solda respeite o prescrito em 9.5.4. 9.5 Emendas das barras 9.5.1 Tipos po r traspasse; por luvas com preenchimento metlico, rosqueadas ou prensadas; por solda; por outros dispositivos devidamente justificados. 9.5.2 Em endas por traspasse Esse tipo de emenda no permitido para barras de bitola maior que 32 mm, nem para tirantes e pendurais

(elementos estruturais lineares de seo inteiramente tracionada). eNo caso d feixes, o dimetro do crculo de mesma rea, para cada feixe, no deve ser superior a 45 mm,

respeitados os critrios estabelecidos em 9.5.2.5. barras emendadas 9.5.2.1 Proporo dasConsideram-se como na mesma uperpem ou cujas extremidades seo transversal as emendas que se smais prximas estejam afastadas de menos que 20% do comprimento do trecho de traspasse. Quando as barras tm di tros diferentes, o compri de tr sse de er cal do pel a de

maior dimetro (ver figura 9.3). me mento aspa ve s cula a barrFigura 9.3 - Emendas supostas como na mesma seo transversal A proporo mxima de barras tracionadas da armadura principal emendadas por traspasse na mesma

seo transversal do elemento estrutural deve ser a indicada na tabela 9.3. 39 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados Licena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 o ridade do concreto na transmisso dos esforos e da capacidade resistente da emenda, como um conjunto, frente natureza das

A ado de propores maiores que as indicadas deve ser justificada quanto integaes que a solicitem. Tabela 9.3 - Proporo mxima de barras tracionadas emendadas Tipo de carregamento Tipo de barra Situao Esttico Dinmico Alta adernci em uma camada 100% 100% a em mais de uma camada 50% 50% Lisa f < 16 mm 50% 25% f = 16 mm 25% 25% Quando se tratar de armadura permanentemente comprimida ou de distribuio, todas as barras podem ser emendadas na mesma seo. 9.5.2.2 Comprimento de traspasse de barras tracionadas, isoladas 9.5.2.2.1 Quando a distncia livre entre barras emendadas estiver compreendida entre 0 e 4 f , o

comprimento do trecho de traspasse para barras tracionadas deve ser: ll =a= nec0 lmin,t0t0tb,onde: o maior valor entre 0,3 a , 15 f e 200 mm; ll bmin,t0 0 ta0 t o coeficiente funo da porcentagem de barras emendadas na mesma seo, conforme tabela 9.4. 9.5.2.2.2 Quando a distncia livre entre barras emendadas for maior que 4 f, ao comprimento calculado

em 9.5.2.2.1 deve ser acrescida a distncia l

emenda deve ser justificada, considerando o comportamento conjunto concreto-ao, atendendo ao

estabelecido em 9.5.2.4. ivre entre barras emendadas. A armadura transversal na Tabela 9.4 - Valores do coeficiente a0 tBarras emendadas na mesma seo = 20 25 33 50 > 50 % Valores de a0 t 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 9.5.2.3 Comprimento por traspasse de barras comprimidas, isoladas Quando as barras estiverem comprimidas, adota-se a seguinte expresso para clculo do comprimento de

traspasse: ll == c l min,0,0 cnecbonde: l , 15 f e 200 mm. lmin o maior valor entre 0,6 b,c040 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados

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Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 9.5.2.4 Armadura transversal nas emendas por traspasse, em barras isoladas 9.5.2.4. principal (ver figura 9.4) 1 Emendas de barras tracionadas da armaduraQuando f < 16 mm e a proporo de barras emendadas na mesma seo for menor que 25%, a armadura

transversal deve satisfazer 9.4.2.6. Nos casos em que f = 16 mm ou quando a proporo de barras emendadas na mesma seo for maior ou

igual a 25%, a armadura transversal deve: ser capaz de resistir a uma fora igual de uma barra emendada, considerando os ramos paralelos ao plano da emenda; ser constituda por barras fechadas se a distncia entre as duas barras mais prximas de duas emendas na mesma seo for < 10 f (f = dimetro da barra emendada); concentrar-se nos teros extremos da emenda. 9.5.2.4.2 Emendas de barras comprimidas (ver figura 9.4) Devem ser mantidos os critrios estabelecidos para o caso anterior, com pelo menos uma barra de armadura

transversal posicionada 4 f alm das extremidades da emenda. Figura 9 endas .4 - Armadura transversal nas em9.5.2.4.3 Emendas de barras de armaduras secundrias transversal deve obedecer ao estabelecido em 9.4.2.6. A armadura9.5.2.5 Emendas por traspasse em feixes de barras itado o estabelecido em 9.5.2, as Podem ser feitas emendas por traspasse em feixes de barras quando, respebarras constituintes do feixe forem emendadas uma de cada vez, desde que em qualquer seo do feixe emendado no resultem mais de quatro barras. As emendas das barras do feixe devem ser separadas entre si 1,3 vez o comprimento de emenda individual

de cada uma. 9.5.3 Emendas por luvas rosqueadas Para esse tipo de emenda, as luvas rosqueadas devem ter resistncia maior que as barras emendadas. 41 ABNT 2004 - Todos os direitos reservados

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Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 solda 9.5.4 Emendas por cuidados especiais quanto s operaes de soldagem que devem atender a As emendas por solda exigem

espec icaes de controle doif aquecimento e resfriamento da barra, conforme normas especficas. ser: As emendas por solda podem de topo, por caldeamento, para bitola no menor que 10 mm; or que 20 mm; de topo, com eletrodo, para bitola no menpor traspasse com pelo menos dois cordes de solda longitudinais, cada um deles com comprimento f, afastados no mnimo 5 f (ver figura 9.5); no inferior a 5 com outras b da longitudinais, fazendo-se coincidir arras justapostas (cobrejuntas), com cordes de solo s barras emendadas, devendo cada cordo eixo baricntrico do conjunto com o eixo longitudinal dater comprimento de pelo menos 5 f (ver figura 9.5). Figura 9.5 - Emendas por solda As emendas por solda podem ser realizadas na totalidade das barras em uma seo transversal do elemento

estrutural. 42 ABNT 2004 - Todos os direitos reservadosLicena de uso exclusivo para Target Engenharia e Consultoria S/C Ltda.

Cpia impressa pelo sistema CENWEB em 27/04/2004ABNT NBR 6118:2003 de centro a centro estejam afastadas entre Devem ser consideradas como na mesma seo as emendas quesi menos que 15 f medidos na direo do eixo da barra. rada sem reduo. A resistncia de cada barra emendada deve ser consideEm caso de barra tracionada e havendo preponderncia de carga acidental, a resistncia deve ser reduzida

em 20%. 9.6 Protenso 9.6.1 Fora de protenso 9.6.1.1 Generalidades e no tempo t dada pela expresso: A fora mdia na armadura de protenso na abscissa xPt (x) = P0 (x) Pt (x) = Pi P0 (x) Pt (x) onde: P0(x) = Pi P0 (x) ra de protenso 9.6.1.2 Valores limites da fora na armadunso, a fora de trao na armadura no deve superar os valores decorrentes Durante as operaes de prote

da limitao das tenses no

9.6.1.2.3. ao correspondentes a essa situao transitria, fornecidos em 9.6.1.2.1 a Aps o trmino das operaes de protenso, as verificaes de segurana devem ser feitas de acordo com

os estados limites conforme a seo 10. 9.6.1.2.1 Valores limites por ocasio da operao de protenso Para efeito desta Norma deve ser considerado o seguinte: a) armadura pr-tracionada: por ocasio da aplicao da fora Pi, a tenso sp i da armadura de protenso na sada do aparelho de trao deve respeitar os limites 0,77 fp t k e 0,90 fp yk para aos da classe de relaxao normal, e