NBR 11.742 - 2003 - Porta Corta-fogo para Saída de Emergência

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  • ABR 2003 NBR 11742Porta corta-fogo para sada deemergncia

    Origem: Projeto de Emenda NBR 11742:2002ABNT/CB-24 - Comit Brasileiro de Segurana contra IncndioCE-24:201.01 - Comisso de Estudo de Vedaes Corta-FogoNBR 11742 - Fire door emergency exitDescriptors: Fire door. Emergency exit. EmergencyEsta Emenda complementa a NBR 11742:1997Vlida a partir de 30.05.2003

    Palavras-chave: Porta. Sada de emergncia. Emergncia 2 pginas

    Esta Emenda n 1 de ABR 2003, em conjunto com a NBR 11742:1997, equivale NBR 11742:2003.

    Esta Emenda n 1 de ABR 2003 tem por objetivo alterar a NBR 11742:1997 no seguinte:

    - Incluir na seo 2 as seguintes normas:

    ISO 1182:2002 - Fire test - Building materials - Non-combustibility test

    ISO 1716:2002 - Fire test - Building materials - Determination of calorific potential

    - O texto de 5.1.3.1 passa a ter a seguinte redao:

    5.1.3.1 A capa e o revestimento da folha da porta devem ser constitudos por materiais incombustveis classificadosde acordo com a ISO 1182, apresentando T 30C, m 50% e tf = 0s. O material que compe o miolo pode serclassificado como homogneo ou no homogneo, e em funo disto estar submetido a exigncias distintas relativas combustibilidade, como apresentado em 5.3.1.1 a 5.3.1.8.

    5.1.3.1.1 O produto homogneo aquele constitudo de um s material e que apresenta massa volumtrica ecomposio uniformes. O produto no homogneo no atende ao critrio de produto homogneo, sendo constitudopor um ou mais componentes substanciais e/ou no substanciais.

    5.1.3.1.2 O componente substancial deve ser entendido como o material que constitui uma parte significativa de umproduto no homogneo; uma camada com gramatura maior ou igual que 0,1 g/cm e espessura maior ou igual que1,0 mm considerada um componente substancial.

    5.1.3.1.3 O componente no substancial deve ser entendido como o material que no constitui uma parte significativade um produto no homogneo; uma camada com gramatura menor que 0,1 g/cm e espessura menor que 1,0 mm considerada um componente no substancial.

    5.1.3.1.4 Duas ou mais camadas no substanciais que so adjacentes umas s outras, ou seja, no separadas porcomponentes substanciais, devem ser consideradas como um nico componente no substancial, devendo atender sexigncias pertinentes conjuntamente.

    5.1.3.1.5 O componente no substancial ser considerado interno quando estiver recoberto nas duas faces porcomponentes substanciais e ser considerado externo quando estiver recoberto em apenas uma face por componentesubstancial.

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    ABNT - AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

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  • NBR 11742:19992

    5.1.3.1.6 O miolo composto por produto homogneo deve ser submetido aos ensaios de acordo com os mtodos dasISO 1182 e ISO 1716, apresentando, respectivamente, T 50C, m 50% e tf 20s e PCS 3,0 MJ/kg.

    5.1.3.1.7 Cada componente substancial do miolo composto por produto no homogneo deve ser submetido aosensaios de acordo com os mtodos das ISO 1182 e ISO 1716, apresentando, respectivamente, T 50C, m 50%,tf 20s e PCS 3,0 MJ/kg.

    5.1.3.1.8 Cada componente no substancial, interno ou externo, do miolo composto por produto no homogneo deveser submetido ao ensaio de acordo com o mtodo da ISO 1716, apresentando PCS 4,0 MJ/m.

    - Incluir na tabela 2 a seguinte nota:

    NOTA - A espessura mencionada na tabela refere-se mdia dos valores medidos nas bordas da folha da porta.

    - Incluir a seo 5.1.3.2.1, com a seguinte redao:

    5.1.3.2.1 A tolerncia da espessura mdia da folha da porta, medida em sua regio central, ser de - 2 mm e + 20 mm.

    - Excluir a alnea a) de 5.2.3.1.

    - O texto de 5.3.2 passa a ter a seguinte redao:

    5.3.2 Antes de proceder ao incio dos ensaios, devem ser verificados, em um dos prottipos encaminhados, asdimenses e os desvios indicados em 5.1.3. Os limites estipulados devem ser atendidos. Alm disso, deve serverificada a correspondncia do prottipo com o projeto e memorial entregues. As seguintes condies soconsideradas essenciais para o estabelecimento desta correspondncia e devem ser atendidas por esse prottipo:

    a) igualdade dos materiais utilizados e de suas dimenses;

    b) variaes do posicionamento dos componentes e ferragens no superiores a 10 mm;

    c) igualdade da marca e nome comercial das ferragens utilizadas;

    d) variaes mximas de at 15% da densidade aparente da massa seca nominal do miolo;

    e) o teor da umidade do miolo deve se encontrar em equilbrio dinmico com as condies ambientais (devem serdeterminados, para esta verificao, a faixa de variao de teor de umidade e teor de umidade de recebimento doprottipo). Devem ser aceitas variaes de at 10% em relao aos valores declarados pelo fabricante. Tal verifi-cao se aplica apenas a produtos higroscpicos, onde o desempenho trmico melhorado pela presena deumidade.

    - O texto de 5.3.3 passa a ter a seguinte redao:

    5.3.3 Para os ensaios indicados em 6.1, deve ser utilizado um prottipo que ser instalado e ajustado com todos osseus componentes. Uma condio essencial para a realizao destes ensaios o atendimento ao descrito em 4.8.2.

    - Excluir a subseo 5.3.4.

    - Renumerar 5.3.4.1 para 5.3.2.1.

    - O texto do primeiro pargrafo de 6.1 passa a ter a seguinte redao:

    6.1 Cada modelo de porta, aps verificaes dimensionais previstas em 5.1.3.2, realizadas em um dos prottipos, deveter o segundo prottipo submetido srie de ensaios especificados em 6.1.1 a 6.1.6. Para isto, devem ser preparadosdois prottipos necessrios que correspondam rigorosamente ao projeto construtivo elaborado. A largura e a altura dovo livre escolhidas para o prottipo permitem estender os resultados dos ensaios para produtos do mesmo modelo,para todos os vos livres de dimenses limitadas a 10 cm para mais ou para menos, na altura e na largura, desde que aseo e os materiais das peas estruturais destinadas a garantir o desempenho da porta, recomendado em 5.2, sejambasicamente mantidos.

    ________________

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    ABNT-AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

    NBR 11742JAN 1997Porta corta-fogo para sada deemergncia - Especificao

    Palavra-chave: Porta corta-fogo 17 pginas

    SumrioPrefcio1 Objetivo2 Referncias normativas3 Definies4 Condies gerais5 Condies especficas6 Inspeo7 Aceitao e rejeioANEXOA Modelo de letreiro

    Prefcio

    A ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - oFrum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras,cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasi-leiros (CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial(ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE),formadas por representantes dos setores envolvidos, de-las fazendo parte: produtores, consumidores e neutros(universidades, laboratrios e outros).Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbitodos CB e ONS, circulam para Votao Nacional entre osassociados da ABNT e demais interessados.

    Esta Norma inclui o anexo A, de carter informativo.

    1 Objetivo1.1 Esta norma fixa as condies exigveis de construo,instalao e funcionamento de porta corta-fogo do tipode abrir com eixo vertical, para sada de emergncia.

    1.2 As portas corta-fogo para sadas de emergncias soindicadas para instalao nos seguintes locais, conformerecomendaes constantes em 4.9:

    a) antecmaras e escadas de edifcios;

    b) entrada de escritrios e apartamentos;

    c) reas de refgio;

    d) paredes utilizadas na separao de riscos industriaise comerciais e compartimentos de reas, desde queutilizadas exclusivamente para passagem de pessoal;

    e) locais de acesso restrito, que se comunicam direta-mente com rotas de fuga;

    f) acesso s passarelas e intercomunicao entre edi-fcios;

    g) portas em corredores integrantes de rotas de fuga;

    h) acesso a recintos de medio, proteo e trans-formao de energia eltrica.

    2 Referncias normativas

    As normas relacionadas a seguir contm disposies que,ao serem citadas neste texto, constituem prescries paraesta Norma. As edies indicadas estavam em vigor nomomento desta publicao. Como toda norma est sujeita

    Origem: Projeto NBR 11742:1994CB-24 - Comit Brasileiro de Segurana contra IncndioCE-24:201.01 - Comisso de Estudo de Vedaes Corta-FogoNBR 11742 - Fire door emergency exit - SpecificationDescriptor: Fire doorEsta Norma substitui a NBR 11742:1992Vlida a partir de 28.02.1997Incorpora Errata n 1, de SET 1997

  • 2 NBR 11742:1997

    a reviso, recomenda-se queles que realizam acordoscom base nesta que verifiquem a convenincia de se usa-rem as edies mais recentes das normas citadas a seguir.A ABNT possui a informao das Normas em vigor em umdado momento.

    NBR 6479:1992 - Portas e vedadores - Determinaoda resistncia ao fogo - Mtodo de ensaio

    NBR 8053:1983 - Porta de madeira de edificao -Verificao de deformaes da folha submetida acarregamentos - Mtodo de ensaio

    NBR 8054:1983 - Porta de madeira de edificao -Verificao do comportamento da folha submetida amanobras anormais - Mtodo de ensaio

    NBR 8094:1983 - Material metlico revestido e norevestido - Corroso por exposio nvoa salina -Mtodo de ensaio

    NBR 10636:1989 - Paredes divisrias sem fun-o estrutural - Determinao da resistncia ao fo-go - Mtodo de ensaio

    NBR 11785:1990 - Barra antipnico - Especificao

    ASTM D 610:1985 - Method for evaluating degree ofrusting on painted steel surfaces

    ASTM D 1854:1974 - Specification for jet-fuel -resistant concrete joint sealer, hot-poured elastic type

    3 Definies

    Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintesdefinies.

    3.1 porta corta-fogo para sada de emergncia: Portado tipo de abrir com eixo vertical, constituda por folha(s),batente ou marco, ferragens e, eventualmente, mata-juntas e bandeira, que atende as caractersticas destaNorma, impedindo ou retardando a propagao do fogo,calor e gases, de um ambiente para o outro.

    3.2 resistncia ao fogo: Propriedade da porta corta-fogo,de suportar o fogo e proteger ambientes contguos du-rante sua ao caracterizada pela capacidade de confinaro fogo (estanqueidade, gases quentes e isolamento tr-mico) e de manter a estabilidade ou resistncia mecnica,por determinado perodo. Esta propriedade determi-nada mediante ensaio realizado conforme a NBR 6479.

    3.3 resistncia mecnica ao fogo: Caracterstica da portacorta-fogo de manter a estabilidade estrutural, sob aodo fogo.

    3.4 isolao trmica: Caracterstica da porta corta-fogode resistncia em relao transmisso de calor e con-dutibilidade sob ao dos efeitos de incndio.

    3.5 estanqueidade: Caracterstica da porta corta-fogo devedao das chamas e aos gases quentes.

    3.5.1 vedao das chamas: Caracterstica de impedir a pas-sagem de chamas.

    3.5.2 vedao aos gases quentes: Caracterstica de impedira passagem de gases quentes.

    3.6 prova de fumaa: Caracterstica adicional da portacorta-fogo de impedir a passagem de gases ou fumaas,em temperaturas ambientais normais.

    3.7 dispositivo de fechamento automtico: Equipamentomecnico, hidrulico ou pneumtico, que propicia ofechamento da(s) folha(s) da porta, sem interven-o humana, a partir de qualquer ngulo de abertura, e otrancamento a partir de aberturas com frestas superiores a250 mm.

    3.8 selecionador de fechamento: Dispositivo destinado aselecionar a ordem de fechamento das folhas de uma portade duas folhas, evitando sobreposio incorreta das folhas.

    3.9 dispositivo de regulagem de tempo de fechamento:Equipamento mecnico, hidrulico ou pneumtico, des-tinado a regular o tempo de fechamento da porta.

    3.10 modelo de porta: Conjunto de caractersticas pr-prias, referentes aos materiais e componentes, nmerode folhas, existncia ou no de bandeiras, tipo de batente,dimenses e outros detalhes que identificam uma de-terminada porta.

    3.11 rea de refgio: rea interna do edifcio, protegidados efeitos do fogo, destinada acomodao de pessoas,em segurana.

    3.12 ferragens: Conjunto de peas destinadas susten-tao, fechamento automtico, manobrabilidade e trava-mento da folha da porta.

    3.13 capa: Cada uma das chapas externas das folhas,que determinam suas faces.

    3.14 miolo: Material inserido entre as capas da folha,com a funo de conferir-lhe a caracterstica do isolamen-to trmico.

    3.15 revestimento: Qualquer tipo de tratamento ou arre-mate aplicado s superfcies da porta acabada, com fina-lidade decorativa.

    3.16 acabamento: Qualquer tipo de tratamento aplicados superfcies da porta, com finalidade de conservao.

    3.17 folha da porta: Componente mvel da porta, destina-do a vedar o vo de passagem.

    3.18 batente ou marco: Componente fixo, constitudopor ombreiras e travessa, destinado a guarnecer o vo esustentar a(s) folha(s) da(s) porta(s).

    3.19 bandeira e painel: Elementos fixos instalados sobreou no lado da(s) folha(s) da(s) porta(s).

    3.20 mata-juntas: Componente utilizado nas portas deduas folhas, em suas bordas verticais de encontro, quetranspassa a outra folha, em toda a sua altura, destinado vedao de fumaa e gases quentes.

    3.21 vo livre: Abertura total da alvenaria.

    3.22 vo-luz: Abertura limitada pelas faces internas dobatente (maior medida entre ombreiras) e pela soleira etravessa.

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    3.23 porta de eixo vertical: Porta construda com materiasincombustveis, cuja folha (ou folhas) gira em torno de umeixo vertical posicionado em uma de suas bordas, sendocontida pelo rebaixo do batente ou pelo mata-juntas.3.24 estrutura da folha: Peas perifricas ou inseridasno miolo da folha, destinadas a garantir sua resistnciamecnica.

    3.25 reforo: Pea inserida no miolo ou na estrutura dafolha e do batente, para fixao de ferragens.

    3.26 soleira: Parte do piso situado entre as ombreiras,podendo exceder sua largura.

    4 Condies gerais

    4.1 Classificao

    As portas corta-fogo para sadas de emergncia so clas-sificadas em quatro classes, segundo o seu tempo deresistncia ao fogo, no ensaio a que so submetidas, deacordo com a NBR 6479, a saber:

    a) classe P-30: porta corta-fogo cujo tempo de re-sistncia mnima ao fogo de 30 min;

    b) classe P-60: porta corta-fogo cujo tempo de re-sistncia mnima ao fogo de 60 min;

    c) classe P-90: porta corta-fogo cujo tempo de re-sistncia mnima ao fogo de 90 min;

    d) classe P-120: porta corta-fogo cujo tempo de re-sistncia mnima ao fogo de 120 min.

    NOTAS

    1 Todas as classes de portas podem ter a caractersticaadicional de prova de fumaa, sendo que, neste caso, aps aletra P deve ser acrescentada a letra F ( citado, por exemplo,uma porta PF-30: porta com as caractersticas de uma P-30,sendo ao mesmo tempo, prova de fumaa).

    2 No so admitidas classificaes intermedirias.

    4.2 Materiais e componentes

    Os materiais empregados na fabricao da porta, bemcomo seus componentes (folha, batente, ferragens e seuselementos de fixao), devem atender as exignciasmnimas descritas em 4.2.1 e 4.2.2.

    4.2.1 Deve ser verificada a compatibilidade entre os dife-rentes materiais utilizados, para que sejam evitadas rea-es que provoquem deteriorao do conjunto.4.2.2 A porta no pode apresentar cantos vivos cortantesque possam provocar ferimentos ao usurio, quando emsua utilizao normal.

    4.3 Identificao

    4.3.1 Cada porta deve receber uma identificao indelvele permanente, por gravao ou por plaqueta metlica,com as seguintes informaes:

    a) porta corta-fogo conforme esta Norma;b) identificao do fabricante;

    c) classificao conforme o disposto em 4.1;d) nmero de ordem de fabricao;e) ms e ano de fabricao.

    4.3.2 A identificao deve ser feita na parte superior da tes-teira da porta, sob a dobradia superior. No batente tambmdeve haver uma identificao do fabricante na mesmaaltura.

    4.3.3 O selo de conformidade deve ser instalado na folhada porta, na testeira das dobradias, sob a placa de identifi-cao.

    4.3.4 A folha da porta, quando instalada, deve receber, nosentido de fuga, entre 1,60 m e 1,80 m acima do piso, umletreiro com fundo branco e letras verdes, ou vice-versa,com os seguintes dizeres:

    PORTA CORTA-FOGO

    OBRIGATRIO MANTER FECHADANOTA - O anexo A apresenta alguns modelos que podem seradotados.

    4.3.4.1 O letreiro pode ser uma placa, etiqueta auto-adesivaou uma impresso na prpria folha, com formato retangu-lar, com a maior dimenso na horizontal e rea mnimade 75 cm2. Eventuais smbolos utilizados acarretam au-mento desta rea de pelo menos 25 cm2.

    4.3.4.2 Um dos trs tipos de letras seguintes deve ser uti-lizado (com dimenso mnima de 5,5 mm ou 20 pontosDidot, com caracteres em caixa baixa):

    a) helvtica normal;b) univers 65;c) flio normal.

    4.3.4.3 Nos casos previstos em 4.8.1.1, os dizeres citadosem 4.3.4 se restringem a indicao de: PORTA CORTA-FOGO.

    4.4 Unidade de compra

    A unidade de compra a porta acabada, composta pelafolha, batente e ferragens obrigatrias.

    4.5 Manual de instrues

    Cada lote de portas fornecido deve estar acompanhadode um manual de instrues contendo informaes refe-rentes a dimenses e massa nominais, a cuidados notransporte, embalagem, armazenamento, instalao, fun-cionamento (incluir o disposto em 4.8.1.1 e 5.1.5.1.4), ma-nuteno e revestimento.

    4.6 Armazenamento

    As folhas das portas, quando armazenadas na obra, de-vem permanecer em locais secos e limpos, e ao abrigode intempries, obedecendo s instrues do fabricante.

    4.7 Instalao

    As portas devem ser instaladas de modo que a aberturada(s) folha(s) se processe no sentido de evaso. Nos casosprevistos em 1.2-b) e e), se necessrio, podem abrir no

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    sentido contrrio ao da evaso, desde que o nmero depessoas que tenham que utiliz-las, em caso de fuga, noseja superior a 50. Neste caso, a porta no deve intervir narota de fuga.

    4.7.1 Batente

    4.7.1.1 O batente, ao ser instalado, deve ser completamentepreenchido com argamassa de cimento e areia.

    4.7.1.2 No caso de batente instalado em painis, os vaziosdevem ser totalmente preenchidos com material isolanteincombustvel.

    4.7.2 Folha

    4.7.2.1 A(s) folha(s) deve(m) ser instalada(s) com as folgasprevistas em projetos que devem atender ao disposto em5.1.3.4.

    4.7.2.2 O ajuste de fechamento da(s) folha(s) deve serfeito de maneira que o fechamento total (trancamento)seja assegurado sempre que a medida da aberturatomada entre a aresta vertical exterior do batente e aaresta vertical interior da folha da porta for igual ousuperior a 400 mm. Quando o vo da abertura for inferiora 250 mm, a folha deve pelo menos encostar no batente,ou na outra folha (no caso de porta de duas folhas).4.7.2.3 A soleira deve ser de material incombustvel.

    4.8 Funcionamento

    4.8.1 As portas para sadas de emergncia devem per-manecer sempre fechadas, com o auxlio do dispositivode fechamento automtico, e nunca trancadas a chave,no sentido de evaso.

    4.8.1.1 Nos casos particulares, em que a rota de fuga tam-bm utilizada para circulao normal de pessoas, aporta pode permanecer aberta, desde que seja equipadacom dispostivo que assegure a sua liberao pelos se-guintes sistemas:

    a) sistema de deteco automtico de incndio;b) sistema de alarme de incndio.

    NOTA - Ambos os sistemas devem ser tambm equipados comacionadores de abertura manual.

    4.8.1.2 terminantemente proibida a utilizao de calos ououtros obstculos que impeam o livre fechamento da porta.

    4.8.2 O fechamento da folha da porta, quando ajustadaconforme 4.7.2.2, deve se processar em um tempo mnimode 3 s e mximo de 8 s, quando aberta em um ngulo de60.

    4.9 Recomendaes de utilizao

    4.9.1 Seleo de classe

    A seleo de classe a seguir apresenta como recomen-daes de utilizao:

    a) P-30:- fechamento de aberturas em paredes corta-fogode resistncia 1 h (CF-60);

    - proteo de apartamentos em edifcios residenciais;

    b) P-30 prova de fumaa (PF-30):- porta de acesso s escadas das sadas de emer-gncia com antecmara, ou com duas portas dasantecmaras de reas de refgio;

    - corredores de circulao de sadas de emergn-cia;

    c) P-60:- fechamento de abertura em paredes corta-fogode resistncia 2 h (CF-120);- fechamento do acesso antecmara das esca-das de sadas de emergncia;

    - proteo de escritrios em edifcios comerciaise industriais;

    d) P-60 prova de fumaa (PF-60):- fechamento de aberturas de acesso a escadasde sadas de emergncia sem antecmara;

    NOTA - Esta recomendao somente se aplica aos casosonde no for possvel a construo de antecmara.

    e) P-90:- fechamento de aberturas em paredes corta-fogode resistncia 3 h (CF-180);- substituio de porta corta-fogo de madeira re-vestida de metal exclusivamente com uma folhae em passagens para pessoas, nas interligaesde escritrios com locais de industrializao, co-mercializao e armazenamento;

    - fechamento do acesso a recintos de medio,proteo e transformao de energia eltrica;

    f) P-120:- fechamento de aberturas em paredes corta-fogode resistncia 4 h (CF-240);- substituio de porta corta-fogo de madeira re-vestida de metal exclusivamente com uma folha eem passagens para pessoas, nas interligaesno previstas para P-90 e sempre nos casos deparede com resistncia de 4 h.

    4.10 Manuteno

    4.10.1 A manuteno deve ser de responsabilidade do sn-dico ou administrador da edificao. A qualquer momento,deve ser providenciada a regulagem ou substituio doselementos que no estejam em perfeitas condies de fun-cionamento. Devem ser efetuadas manutenes:

    a) mensais: devem ser efetuadas verificaes do fun-cionamento automtico e funcionamento de todosos acessrios (fechaduras, dispositivos antipnico,selecionadores e travas, etc.). Tambm deve ser efe-tuada limpeza dos alojadores de trincos, no piso ebatentes, com remoo de resduos e objetos es-

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    tranhos que dificultem o funcionamento das partesmveis (dobradias, fechaduras e trincos);

    NOTA - Para evitar o ataque dos produtos qumicos, a lim-peza das folhas das portas e do piso ao redor destas, deveobedecer s instrues do fabricante.

    b) semestrais: deve ser efetuada lubrificao de todasas partes mveis e verificada a legibilidade dos iden-tificadores da porta. Devem ser verificadas as con-dies gerais da porta, quanto pintura ou revesti-mento, e desgaste das partes mveis, devendo serprovidenciada, imediatamente, a regulagem ou substi-tuio dos elementos que no estiverem em perfeitascondies de funcionamento.

    NOTA - No caso de aplicao de nova pintura, devem serseguidas as instrues do fabricante, para assegurar a efi-ccia do tratamento anticorrosivo. vedada ao usurio autilizao de pregos, parafusos e abertura de furos, na fo-lha da porta, que podem alterar suas caractersticas gerais.

    4.10.2 O sndico ou administrador pode dispor de uma es-trutura prpria para as manutenes de rotina citadas em4.10.1. Os servios que envolvam substituio de qualquerum dos componentes ou da prpria folha devem ser exe-cutados pelo fabricante ou por firmas por ele credenciadas.

    5 Condies especficas

    5.1 Detalhes construtivos

    5.1.1 Dimenses de vo-luz

    5.1.1.1 As portas devem ser fabricadas nas dimenses devo-luz indicadas na tabela 1.

    Tabela 1 - Dimenses de vo-luzDimenses em milmetros

    Vo luz Largura Altura

    Mnimo 800 2000

    Mximo 2200 2300

    5.1.1.2 Os vos-luz de largura igual ou superior a 1200 mmdevem ter duas folhas com largura igual. No caso previstoem 5.1.5.2.2, esta condio no obrigatria. Entretanto, afolha mvel deve vedar um vo-luz mnimo de 800 mm.

    5.1.2 Tratamento anticorrosivo

    Os componentes metlicos ferrosos, para atender ao dis-posto em 6.1.6 e 5.2.6, devem receber tratamento anti-oxidante por galvanizao, com deposio de camada dezinco com no mnimo 170 g/m2. Outros processos de tra-tamento anticorrosivo devem atender ao disposto em 5.2.6.

    5.1.3 Folha da porta

    5.1.3.1 Os materiais que compem a capa, o miolo e o re-vestimento da folha da porta devem ser constitudos commateriais incombustveis.

    5.1.3.2 As tolerncias permitidas nas dimenses da folhada porta, em relao s suas dimenses nominais, e os

    desvios de forma aceitveis para as folhas esto indicadosna tabela 2.

    Tabela 2 - Tolerncias nas dimensesDimenses em milmetros

    Dimenses e desvios Limites aceitveis

    Altura 3,0

    Largura 2,0

    Espessura 2,0

    5.1.3.3 A folha da porta deve transpor o batente, em faixacontnua, na extenso mnima de 25 mm, encaixando-seem seu rebaixo (para obter as caractersticas de vedaos chamas e gases quentes).

    5.1.3.4 As folhas das portas com duas folhas devem serdotadas de mata-juntas na borda vertical de encontro entreelas, de tal forma que cada mata-junta ultrapasse a bordada outra folha em pelo menos 20 mm. Caso o mata-juntaseja constitudo por perfil de ao fixado face das folhas,este deve ter espessura mnima de 2 mm.

    5.1.3.5 As folgas admitidas entre o batente e a folha, ou en-tre folhas (para porta com duas folhas), mostradas nasfiguras 1, 2 e 3, so indicadas na tabela 3.

    NOTA - No caso de portas corta-fogo prova de fumaa, as fol-gas entre a porta e o batente podem ser alteradas para permitir ainstalao do elemento de vedao.

    Tabela 3 - Folgas admssiveis

    Folgas Limites

    Entre folha e batente Mnimo 4 mmMximo 8 mm

    Entre folhas Mnimo 4 mmMximo 8 mm

    Entre folhas e soleira Mnimo 5 mmMximo 10 mm

    5.1.4 Batentes

    5.1.4.1 Os batentes devem ser em chapa de ao, devendoapresentar caractersticas compatveis com o elemento devedao, onde trs tipos de batentes, a seguir, devem serconsiderados para serem instalados em paredes de alve-naria, paredes de concreto e divisrias:

    a) batentes tipo I - para paredes de alvenaria e concreto:

    - devem ser fabricados com chapa de ao galva-nizado, de espessura mnima de 1,2 mm (ABNTn 18);

    - devem obedecer s dimenses indicadas na figu-ra 1;

    - para colocao das dobradias e dispositivosde fechamento automtico, os batentes devem ser

  • 6 NBR 11742:1997

    reforados com chapas de ao, com espessuramnima de 2,65 mm (ABNT n 12) e rea de apoioexcedendo 50% da respectiva pea;

    - devem ser dotados no mnimo de seis grapas, dechapas de ao, de espessura mnima igual da chapado batente e comprimento mnimo de 150 mm. Asgrapas devem ser fixadas ao batente com soldaeltrica, localizadas nas ombreiras (trs de cada lado),na altura das dobradias e duas na travessasuperior quando ultrapassar 1200 mm de largura;

    - quando o batente se prolongar para a instalaode bandeira, este deve ser dotado de pelo menosmais uma grapa (idntica s definidas anteriormen-te) em cada lado, posicionada em altura corres-pondente a meia altura da bandeira;

    b) batentes tipo II - para paredes de concreto:- devem ser fabricados com chapas de ao gal-vanizado, de espessura mnima de 1,9 mm(ABNT n 14);- devem obedecer s dimenses indicadas na fi-gura 2;

    - para colocao das dobradias e dispositivosde fechamento automtico, os batentes devem serreforados com chapas de ao, com espessuramnima de 2,65 mm (ABNT n 12) e rea de apoioexcedendo 50% da respectiva pea;

    - as chapas de reforo devem ser em nmero de12, no mnimo, distribudas cinco em cada ombrei-ra e duas na travessa superior, devendo apresen-tar espessura mnima de 2,65 mm e altura mnimade 300 mm. As chapas devem ser devidamentefixadas por solda eltrica, parafusos ou rebites deao;

    - para fixao dos batentes, em todo o permetro,devem ser utilizadas buchas de expanso, de aocom espaamento mximo de 350 mm, que pene-tre no mnimo 38 mm. Os parafusos devem serdotados de arruela com espessura mnima de2,65 mm e devem ter dimetro mnimo de 8 mm;

    c) batentes tipo III - para divisrias:- devem ser fabricados com chapa de ao gal-vanizado, de espessura mnima de 1,2 mm(ABNT n 18);- devem obedecer s dimenses indicadas na fi-gura 3;

    - o batente deve, no mnimo, abraar totalmente adivisria, sendo fixado ao montante desta, se hou-ver. A dimenso B deve ser tal que permita umaboa fixao divisria;

    - para colocao das dobradias e dispositivos defechamento automtico, os batentes devem ser re-forados com chapas de ao, com espessuramnima de 2,65 mm (ABNT n 12) e rea de apoioexcedendo 50% da respectiva pea;

    - para fixao dos batentes em todo o permetro,devem ser utilizados parafusos de ao com es-

    paamento mximo de 350 mm. Os parafusos de-vem apresentar dimetro mnimo de 6 mm.

    5.1.4.2 So admitidas portas com sobreposio externa,da folha sobre o batente, conforme a figura 4.

    5.1.4.3 Para colocao de dobradias e dispositivos defechamento automtico, os batentes devem ser reforadoscom chapas de ao com espessura mnima de 2,65 mm erea de apoio excedendo 50% a rea da respectiva pea.Somente devem ser aceitos para fixao destas peasparafusos, rebites de ao ou solda.

    5.1.5 Ferragens

    No devem ser utilizadas na construo da porta ferra-gens cujo ponto de fuso seja inferior a 1100C. Todas asferragens de ao mencionadas devem ser do tipoABNT 1010/1020, salvo condies previstas em normasespecficas.

    5.1.5.1 So considerados ferragens obrigatrias das portascorta-fogo de uma folha os seguintes componentes:

    a) dobradias: trs iguais por folha, no mnimo;b) fechadura especfica para porta corta-fogo, dotadade maaneta de alavanca ou barra antipnico, con-forme a NBR 11785;

    c) dispositivo de fechamento automtico de folha, in-corporado ou no dobradia.

    5.1.5.1.1 Excetuam-se da obrigatoriedade de 5.1.5.1-b) ec) as portas P-30 destinadas entrada de apartamentose escritrios com acesso direto s rotas de fuga, desdeque seu desempenho seja comprovado nos ensaios de6.1.4 e 6.1.5.

    5.1.5.1.2 A fechadura para portas a serem instaladas noslocais previstos em 1.2-a), c), d), f) e g) deve ser dotadade trinco simples, sem acionamento por chave ou similar.

    5.1.5.1.3 A maaneta de alavanca deve atender os se-guintes requisitos:

    a) alavanca na posio horizontal;b) acionamento por rotao para baixo; o plano de ro-tao deve ser paralelo ao plano da folha da porta;

    c) a empunhadura de alavanca deve ter no mnimo100 mm de comprimento;

    d) a alavanca deve ter uma nica extremidade;e) o afastamento da maaneta em relao ao planoda porta deve se situar na faixa de (40 5) mm, notrecho de empunhadura;

    f) a distncia do centro do eixo da maaneta bordada folha deve ser de 120 mm;

    g) a maaneta deve estar posicionada a 1050 mmda borda inferior da folha.

    5.1.5.1.4 A folha da porta, incluindo fechadura, com massaa partir de 80 kg, deve ter dispositivo de fechamento au-tomtico, com sistema de amortecimento de impacto. Osistema de amortecimento de impacto pode ser utilizado

  • NBR 11742:1997 7

    para garantir o disposto em 4.8.2. Este dispositivo deveser independente da dobradia.

    5.1.5.1.5 As portas previstas em 1.2-b) podem ser equi-padas com fechaduras dotadas de trinco simples e tran-camento por chave.

    5.1.5.1.6 As fechaduras instaladas em portas corta-fogo,que se destinam tambm a evitar intruso, podem sertrancadas a chave em um dos lados, desde que possamser abertas no sentido de evaso, sem o uso de chavesou ferramentas.

    Dimenses em milmetros

    Cota Dimenses Tolerncia

    A Mn. 10 -

    B Mn. 30 -

    C1) Mn. 30 -

    D Espessura da porta + 5

    E Mn. 20 -

    F B + C -

    G Largura da porta -

    H Mn. 10 -

    1) Para P-30 - mnimo 20 mm

    Figura 1 - Batente tipo I - Para paredes de alvenaria e concreto

  • 8 NBR 11742:1997

    Dimenses em milmetros

    Cota Dimenses Tolerncia

    A Mn. 50 -

    B Mn. 40 -

    C Mn. 30 -

    D Espessura da porta + 5

    E Mn. 30 -

    F B + C -

    G Largura da porta -

    Figura 2 - Batente tipo II - Para paredes de concreto

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    Dimenses em milmetros

    Cota Dimenses Tolerncia

    A Mn. 7 -

    B Mn. 30 -

    C Mn. 30 -

    D Espessura da porta + 5

    E Mn. 30 -

    F B + C -

    G Largura da porta -

    Figura 3 - Batente tipo III - Para divisria

    Figura 4 - Porta com sobreposio externa

    5.1.5.2 So considerados ferragens obrigatrias das portascorta-fogo de duas folhas os seguintes componentes:

    a) dobradias: trs iguais por folha, no mnimo;

    b) fechadura provida de barra antipnico, conformea NBR 11785;

    c) dispositivo de fechamento automtico, em ambasas folhas, incorporado ou no s dobradias;

    d) dispositivo selecionador de fechamento.

    5.1.5.2.1 A folha da porta, incluindo fechadura, com massaa partir de 80 kg, deve ter dispositivo para regulagem dotempo de fechamento da porta destinado a garantir odisposto em 4.8.2. Este dispositivo deve ser independenteda dobradia.

    5.1.5.2.2 No caso de necessidade de instalao de duasfolhas, exclusivamente para permitir passagem ocasionalde objetos de grandes dimenses, a folha destinada vazo de pessoas deve ter as ferragens obrigatrias daporta de uma folha. A outra folha, que pode ser abertapelo tempo estritamente necessrio passagem dos

  • 10 NBR 11742:1997

    5.1.7 Revestimentos

    A porta instalada pode receber revestimento, desde queeste atenda as seguintes exigncias:

    a) o poder calorfico do material utilizado no sejasuperior a 62700 kJ/m2 (includos os materiais de fi-xao);

    b) no prejudique as condies de resistncia mec-nica ao fogo, isolao, vedao s chamas e gases,bem como sua instalao e funcionamento;

    c) no libere gases letais derivados de pirlise ou com-busto.

    5.2 Critrios de avaliao de desempenho

    5.2.1 Tolerncias nas dimenses das folhas

    A mdia dos valores medidos nos corpos-de-prova, con-forme indicado em 6.1, deve atender os limites indicadosem 5.1.3.2. Os valores individuais no devem superarestes limites em mais de 50%.

    5.2.2 Comportamento da folha submetida a manobrasanormais

    5.2.2.1 A porta submetida ao ensaio de fechamento brusco,fora de 150 N (aproximadamente 15 kgf), indicado em6.1.1, no deve apresentar:

    a) rupturas, fendilhamentos ou desprendimento entresuas partes constituintes;

    b) outros danos que prejudiquem suas manobrasnormais de fechamento.

    5.2.2.2 A porta submetida ao ensaio de resistncia compresena de obstruo, fora de 100 N (aproximadamente10 kgf), indicado em 6.1.1, no deve apresentar:

    a) esmagamento mximo de 5 mm, fendilhamentoou desprendimento entre suas partes constituintes;

    b) arrancamento de dobradia;

    c) outros danos que prejudiquem suas manobras nor-mais de abertura e fechamento.

    5.2.3 Deformaes da folha submetida a carregamentos

    5.2.3.1 A folha submetida ao ensaio de deflexo lateral, for-a de 400 N (aproximadamente 40 kgf), indicado em 6.1.2,no deve apresentar:

    a) deflexo lateral sob carga superior a 10 mm;

    b) deflexo lateral residual superior a 5 mm;

    c) rupturas, fendilhamentos ou desprendimento entresuas partes constituintes;

    d) outros danos que prejudiquem suas manobras nor-mais de abertura e fechamento.

    objetos, deve ter como ferragens obrigatrias: o mnimode trs dobradias do tipo indicado em 5.3.1.1.1 e ferrolhossuperior e inferior. As folhas devem atender o dispostoem 5.1.3.3.

    5.1.5.2.3 O dispositivo selecionador de fechamento devepropiciar o adequado controle sincronizado de fechamentodas folhas das portas, de forma que permita o perfeitofuncionamento do conjunto, qual seja, a liberao de fecha-mento da segunda folha somente aps o fechamento daprimeira. Deve ainda atender as exigncias normativasquanto resistncia aos impactos das portas, ao ciclo defuncionamento e resistncia ao fogo, a que se devemsubmeter dobradias, fechaduras e barras antipnico.

    5.1.5.3 As dobradias devem ser do tipo com mola, helicoidalou paralela, desde que atendam os requisitos desta Norma.

    NOTAS

    1 As dobradias devem ser em ao.

    2 Os componentes essenciais de fechamento da fechaduradevem ser em ao ou apresentar ponto de fuso acima de1100C. Os componentes essenciais das fechaduras so: testa,contratesta, trinco, cubo, eixo da maaneta e maaneta, exceona fechadura com chave, para o cilindro e a chave.

    5.1.5.3.1 Quando for utilizado sistema de amortecimento deimpacto que propicie tambm o fechamento automtico,conforme 4.8.2, ou quando o dispositivo de fechamentoautomtico for independente das dobradias, podem serempregadas dobradias paralelas, desde que estas aten-dam as caractersticas mecnicas e apresentem as carac-tersticas fsicas de acordo com a tabela 4.

    Tabela 4 - Caractersticas da dobradiaDimenses em milmetros

    Nmero Dimenses Aplicao Material

    Portas com1 127 x 100 mais de Ao

    100 kg

    2 100 x 87 Portas at Ao100 kg

    5.1.6 Bandeira e painel

    5.1.6.1 admitida a colocao de bandeira, desde quesuas dimenses sejam de no mximo 1000 mm de alturae largura igual da porta, e de painel de no mximo600 mm e altura igual da porta.

    5.1.6.1.1 A altura total do batente deve ser tal que comportea altura da folha somada da bandeira. No painel devehaver um montante especial da altura da porta.

    5.1.6.1.2 A bandeira e o painel devem obedecer s normase disposies construtivas da porta.

    5.1.6.1.3 A bandeira e o painel devem ser fixados ao ba-tente por meio de parafusos de ao, com dimetro mnimode 6 mm e espaamento mximo de 300 mm.

    5.1.6.1.4 Deve ser previsto um elemento de recobrimentopara o vo entre a bandeira e o topo da porta. O paineldeve ser recoberto pelo montante.

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    5.2.3.2 A folha da porta submetida ao ensaio de deflexovertical, fora de 500 N (aproximadamente 50 kgf), indi-cado em 6.1.2, no deve apresentar:

    a) deflexo vertical sob carga superior a 10 mm;b) deflexo vertical residual superior a 5 mm;c) ruptura, fendilhamentos ou desprendimentos entresuas partes constituintes;

    d) outros danos que prejudiquem suas manobrasnormais de abertura e fechamento.

    5.2.4 Funcionamento mecnico

    5.2.4.1 Aps o ensaio de funcionamento mecnico previstoem 6.1.4, a folha da porta no pode ceder de maneira aprejudicar o seu funcionamento.5.2.4.2 Se no forem atendidas as condies de 5.2.2, aporta deve ser reprovada, no devendo ser submetidaao ensaio previsto em 6.1.4.

    5.2.5 Resistncia ao fogo

    Este ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6479.

    5.2.5.1 Resistncia mecnica

    A porta corta-fogo no pode perder a sua integridade fsi-ca, bem como de seus componentes, durante todo ensaio.No deve apresentar empenamento superior espessurada porta, at a metade do projeto de isolamento trmicorequerido, nem abertura superior a 20 mm, durante todoo perodo de tempo estabelecido em 5.2.4.2. O trinco nodeve soltar-se do alojamento, bem como a folha da portadeve permanecer adequadamente fixada por todas assuas dobradias ao batente.

    5.2.5.2 Isolao trmica

    As temperaturas mdia e mxima da face no expostano podem ultrapassar em 140C e 180C, respectiva-mente, a temperatura ambiente, quando medidas de acor-do com as exigncias da NBR 6479, durante pelo menosos perodos de tempo indicados na tabela 5, com tolern-cia de at 5% na classificao e de at 10% na avaliaodo produto usado.

    Tabela 5 - Tempo mnimo

    Dimenses em milmetros

    Classe Tempo mnimo

    P-30 30

    P-60 60

    P-90 90

    P-120 120

    5.2.5.3 Vedaes s chamas

    Nenhum flamejamento deve ocorrer na face no expostadurante os primeiros 30 min do perodo de classificao.A partir da, podem ocorrer chamas com durao mximade 10 s, intermitentes, a intervalos no inferiores a 5 min.

    5.2.5.3.1 No caso de porta P-30, o flamejamento no deveocorrer durante os primeiros 20 min. A partir da, podemocorrer chamas com durao mxima de 10 s, intermi-tentes, a intervalos no inferiores a 5 min.

    5.2.5.3.2 No caso de portas prova de fumaa, deve-seobedecer a 5.2.5.

    5.2.5.4 Vedao aos gases quentes

    No ensaio com chumao de algodo, no pode haver in-flamao deste, no tempo mnimo previsto na tabela 4.

    5.2.6 Estanqueidade fumaa

    5.2.6.1 A porta, quando submetida a este ensaio, no deveapresentar, sob presso de 100 Pa (10 mm H2O), vazosuperior a 16m3/h por metro linear.

    5.2.6.2 No ensaio de resistncia ao fogo, no deve ser con-siderado o flamejamento decorrente da queima dos ele-mentos de vedao nos primeiros 10 min de ensaio.

    5.2.7 Verificao de corroso

    considerada aprovada a amostra que apresentar, noensaio descrito em 6.1.6, perdas inferiores a 3,2 mm paracada lado das incises, conforme critrios de classificaoda ASTM D 1854, e deteriorao (rea de oxidao) inferiorou igual a 1%, conforme classificao da ASTM D 610.

    5.3 Aprovao do projeto

    5.3.1 O fabricante, ao definir o projeto e o procedimentode fabricao da porta corta-fogo, que deve se enquadrarem uma das classes estipuladas em 4.1, deve fazer rea-lizar em laboratrio credenciado e homologado os en-saios descritos em 6.1. Para isto, deve confeccionar osprottipos completos, seguindo fielmente o projeto e oprocedimento de fabricao adotados, levando-se emconta, no que tange dimenso do vo-luz, o dispostoem 5.1.1 e 6.1.

    5.3.1.1 Os prottipos entregues para ensaio devem seracompanhados de seus respectivos projetos construtivose memorial descritivo. Nestes devem constar as seguintesinformaes:

    a) vos livres aos quais o projeto se destina;

    b) materiais utilizados;

    c) dimenses dos componentes;

    d) tratamento anticorrosivo dos componentes met-licos ferrosos;

    e) posicionamento das ferragens para cada vo livre;

    f) marca e nome comercial das ferragens utilizadas;

    g) densidade aparente de massa seca do miolo;

    h) teor de umidade natural do miolo;

    i) resistncia compresso do miolo (quando aplicvel);

    j) massa total da folha da porta.

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    5.3.1.1.1 As ferragens utilizadas devem ser previamenteaprovadas em ensaios especficos para ferragens de portacorta-fogo.

    5.3.2 Antes de proceder ao incio dos ensaios, devem serverificados, nos prottipos encaminhados, as dimensese os desvios indicados em 5.1.3. Os limites estipuladosdevem ser atendidos para todos os prottipos.

    5.3.3 Para os ensaios indicados em 6.1, que requerem ainstalao de ajuste da folha da porta com todos os seusacessrios, devem ser efetuadas, previamente, verifica-es das condies de funcionamento de acordo com odescrito em 4.8.2, que devem ser atendidas pelos pro-ttipos.

    5.3.4 Aps cada um dos ensaios indicados em 6.1, comexceo do indicado em 6.1.4, deve ser verificada a cor-respondncia do prottipo com o projeto e memorial en-tregues. As seguintes condies so consideradas es-senciais para o estabelecimento desta correspondncia edevem ser atendidas para todos os prottipos:

    a) igualdade dos materiais utilizados e de suas di-menses;

    b) variaes do posicionamento dos componentes eferragens no superiores a 10 mm;

    c) igualdade da marca e nome comercial das ferra-gens utilizadas;

    d) variaes mximas de at 15% da densidade apa-rente de massa seca, nominal do miolo;

    e) o teor de umidade do miolo deve se encontrar emequilbrio dinmico com as condies ambientais(devem ser determinados, para esta verificao, afaixa de variao do teor de umidade e teor de umida-de de recebimento do prottipo). Devem ser aceitasvariaes de at 10% em relao aos valores decla-rados pelo fabricante.

    5.3.4.1 O procedimento bsico para a determinao dafaixa da variao do teor de umidade natural dos materiaisutilizados como miolo deve ser o seguinte:

    a) de um dos prottipos devem ser retirados doiscorpos-de-prova representativos de cada um dos ma-teriais constituintes do miolo;

    b) os corpos-de-prova devem ser pesados (massade recebimento - MR) e, a seguir, condicionados por48 h em estufa ventilada, mantida temperatura de(60 5)C;c) a seguir, um corpo-de-prova de cada material deveser condicionado em ambiente mantido tempera-tura de (23 5)C e umidade relativa de (85 5)%,at massa constante;

    d) paralelamente, o corpo-de-prova restante, de cadamaterial, deve ser condicionado em ambiente man-tido temperatura de (23 5)C e umidade relativade (30 5)%, at massa constante;e) aps esta etapa, todos os corpos-de-prova devemser pesados e submetidos secagem em estufa venti-lada, temperatura de (100 5)C, sendo determina-da ento sua massa seca (MS);

    f) o teor de umidade de recebimento deve ser determi-nado para cada material, conforme a seguir, consi-derando-se a mdia das massas de recebimento(MR) e a mdia das massas secas:

    T(%) = MR - MSMS

    x 100

    g) o limite mnimo da faixa do teor de umidade naturaldeve ser determinado para cada material, conformea seguir, considerando-se a mdia das massas apscondicionamento (MC) temperatura de (23 5)Ce umidade relativa de (30 5)%, no mnimo e a mdiadas massas secas:

    T(%) = MC - MSMS

    x 100

    h) o limite mximo da faixa do teor de umidade naturaldeve ser determinado para cada material, conformea seguir, considerando-se a mdia das massas apscondicionamento (MC) temperatura de (23 5)Ce umidade relativa de (85 5)% e a mdia das mas-sas secas:

    T(%) = MC - MSMS

    x 100

    5.3.5 Caso as condies descritas em 5.3.2 a 5.3.4 sejamatendidas, os ensaios devem prosseguir e o projeto so-mente deve ser aprovado caso atenda a todos os critriosde avaliao de desempenho pertinentes, estabelecidosem 5.2.

    5.3.5.1 Os componentes metlicos ferrosos, utilizados naconfeco de batentes e folhas de porta, caso no sejamgalvanizados, conforme o disposto em 5.1.2, devem tersua proteo antioxidante comprovada de acordo com oindicado em 6.1.6, a partir de amostras retiradas de pro-ttipos ensaiados.

    5.4 Controle de qualidade

    O fabricante cujo projeto foi aprovado em uma das classesdescritas em 4.1 deve manter, na produo das portascorta-fogo, a qualidade verificada nos prottipos, quandode sua aprovao; para isto, deve controlar a qualidadedos componentes e ferragens utilizados, assim como doconjunto acabado, seguindo rigidamente o projeto original.6 Inspeo

    6.1 Ensaios

    Cada modelo de porta, aps verificaes dimensionaisprevistas em 5.1.3.2, deve ser submetido pelo fabricante srie de ensaios especificada em 6.1.1 a 6.1.6. Para is-to, devem ser preparados dois prottipos necessrios quecorrespondam rigorosamente ao projeto construtivo ela-borado. A largura e a altura do vo livre escolhidas parao prottipo permitem estender os resultados dos ensaiospara prottipos do mesmo modelo para todos os vos li-vres de dimenses limitadas a 10 cm para mais ou paramenos na altura e na largura, desde que a seo e osmateriais das peas estruturais destinadas a garantir odesempenho da porta, recomendado em 5.2, sejam ba-sicamente mantidos.

  • NBR 11742:1997 13

    6.1.1 Verificao do comportamento da folha submetida amanobras anormais (ver figuras 5, 6 e 7)

    Esta verificao deve compreender os ensaios de resis-tncia ao fechamento brusco e de resistncia ao fecha-mento com presena de obstruo, os quais devem serefetuados de acordo com a NBR 8054. Deve-se destinarum dos prottipos para estes ensaios.

    6.1.2 Verificao de deformaes da folha submetida acarregamentos

    Esta verificao deve compreender os ensaios de defle-xo lateral sob a ao de um esforo torsor e de deflexovertical sob a ao de um carregamento coplanar folha,os quais devem ser efetuados de acordo com a NBR 8053.Deve-se usar o outro prottipo para estes ensaios.

    6.1.3 Ensaio de resistncia ao fogo

    Esta verificao deve ser composta pelo ensaio de resis-tncia ao fogo, que deve ser realizado de acordo com aNBR 6479. Para este ensaio deve ser escolhido, aleato-riamente, um dos prottipos aprovados em 6.1.1 e 6.1.2.

    6.1.3.1 O prottipo destinado ao ensaio de resistncia aofogo deve ser instalado em parede de alvenaria de tijoloscomuns de barro cozido, com espessura de 200 mm (umtijolo). A instalao da porta deve ser executada com ante-cedncia mnima de 48 h realizao do ensaio.

    6.1.3.1.1 O conjunto porta-batente que apresenta painislaterais ou superiores como partes integrantes deve serensaiado com a incluso destes painis, compondo o sis-tema completo. Porm, a avaliao do desempenho dospainis deve ser efetuada de acordo com a NBR 10636.

    6.1.3.2 Quando a folha da porta apresentar assimetria,deve-se observar 6.1.3.2.1.

    6.1.3.2.1 A assimetria relativa estruturao, ao miolo ous capas da folha deve implicar a realizao de ensaiosem ambas as faces.

    Devem ser aceitas portas assimtricas, com uma das fa-ces, sob as seguintes condies:

    a) o lado correspondente quele exposto ao fogo,no entanto, deve ser identificado de forma indelvel,com as iniciais FE (face ensaiada), com altura dasletras de no mnimo 10 mm. Esta identificao deveestar situada no canto superior esquerdo da folha;

    b) instalao somente em rotas de fuga; a face com aidentificao FE deve ficar ao lado provvel de ocor-rncia do fogo;

    c) pequenas diferenas necessrias a ajustes e en-caixes no devem ser consideradas assimetrias.

    6.1.3.3 As portas devem ser ensaiadas de modo que suaabertura se processe para fora do forno.

    6.1.3.3.1 No caso de portas assimtricas destinadas utili-zao em compartimentao ou separao de riscos, de-

    vem ser realizados dois ensaios, um em cada face, sendoque, no segundo ensaio, a porta deve ser instalada comabertura para dentro do forno, devendo ser observadastambm as condies estabelecidas em 6.1.3.2.1.

    6.1.3.3.2 No caso de portas P-30, com utilizao nos locaisprevistos em 1.2-b) e e), o ensaio deve ser realizado coma folha abrindo para dentro do forno, desde que, nas condi-es reais de utilizao, sua abertura se processe para ointerior destes locais.

    6.1.4 Ensaio de funcionamento mecnico

    O ensaio de resistncia ao fogo deve ser precedido peloensaio de funcionamento mecnico executado no mesmoprottipo, instalado conforme 4.7.2.2, com as respectivasferragens, que devem resistir a pelo menos 5000 ciclos(abertura-fechamento). A abertura da porta deve ser efe-tuada em um ngulo mnimo de 60 e o fechamento deveser completado em um tempo mnimo de 3 s e mximode 8 s.

    6.1.4.1 A folha da porta deve ser instalada conforme 4.7.2.1e ajustada conforme 4.7.2.2.

    6.1.4.2 Durante o ensaio de 5000 ciclos, no pode haverqualquer tipo de reaperto, ajustes e lubrificao dos aces-srios.

    6.1.4.3 O ensaio deve ser feito simulando as condiesnormais de abertura e fechamento da porta, com aciona-mento da fechadura.

    6.1.5 Porta prova de fumaa

    Cada modelo de porta prova de fumaa deve ser pre-viamente submetido pelo fabricante, completo, com os dis-positivos de vedao, ao ensaio de funcionamento mecnicocitado em 6.1.4. Em seguida, deve ser submetido ao ensaio deestanqueidade fumaa, descrito nesta subseo e, a seguir,ao ensaio de resistncia ao fogo previsto em 6.1.3.

    6.1.5.1 Cmara de ensaio

    6.1.5.1.1 A cmara especial de vazamento de ar deve pos-suir abertura em um dos lados e dimenses que permitama montagem da porta, completa, nas condies reais deutilizao.

    6.1.5.1.2 Deve dispor de sistemas capazes de permitir pres-so de ar diferencial, em toda a face do corpo-de-prova.

    6.1.5.1.3 O equipamento deve ser capaz de aplicar e man-ter presses uniformemente distribudas, em toda a facedo corpo-de-prova.

    6.1.5.1.4 Deve dispor de um sistema de ventilao capazde aplicar e manter presses regulveis acima de 100 Pa,entre as faces da porta ensaiada, com dispositivos parafornecimento e eliminao de ar.

    6.1.5.1.5 A cmara deve ser provida de dispositivo capazde medir a vazo de ar, com a porta instalada, com exati-do de 5%.

  • 14 NBR 11742:1997

    6.1.5.1.6 A vazo de ar deve ser determinada atravs daseguinte equao:

    Q = Qa - Qp

    Onde:

    Q a vazo de ar que atravessa o prottipo, por uni-dade de tempo;

    Qa a vazo de alimentao (volume de ar que ali-menta a cmara de ensaio, por unidade de tempo,sob a presso estabelecida);Qp o volume de perda de ar na cmara de ensaio,por unidade de tempo, sob aplicao de presso es-tabelecida, com o prottipo selado em todo o perme-tro.

    6.1.6 Ensaio de verificao de corroso

    Os componentes metlicos ferrosos, tratados contra corro-so, destinados confeco de batentes, folhas de portase ferragens, devem ser submetidos ao ensaio de nvoasalina, conforme a NBR 8094, durante um mnimo de120 h.

    6.1.7 Documentao de ensaio

    O fabricante deve manter registro adequado dos ensaiosrealizados da porta, e nele devem constar:

    a) memorial descritivo e desenhos de construo daporta;

    b) relao genrica dos materiais empregados (nomecomercial ou composio);

    c) densidade e teor de umidade do material isolante;

    d) especificao adotada na proteo antiferruginosa,quando a porta tiver componentes metlicos ferrosos;

    e) laudo dos ensaios com a competente classificao.

    6.2 Formao da amostra

    6.2.1 O fabricante, para assegurar a uniformidade e quali-dade de sua produo, deve fazer realizar, em laboratrioou entidade credenciada, ensaios peridicos a cada doisanos ou a cada 4000 unidades produzidas por classe deporta e respectivo projeto aprovado, em exemplares reti-rados obrigatoriamente de sua linha de produo pelaautoridade competente.

    6.2.1.1 Na reavaliao o inspetor deve confrontar a portaselecionada com o respectivo projeto antes e depois doensaio, para fim de liberao final.

    7 Aceitao e rejeio

    Devem ser aceitas todas as portas corta-fogo que obede-am s condies estabelecidas nesta Norma.

    MANOBRAS ANORMAIS

    Fechamento brusco.

    10 ciclos.

    Abertura de 60, prendendo a folha da porta e soltar a trava da roldana que contm 150 N por 10 ciclos.

    Figura 5 - Manobras anormais

  • NBR 11742:1997 15

    FECHAMENTO COM OBSTRUO

    Trs carregamentos de 30 s cada.Folha encostada no calo. Carga de 100 N.Mximo de 5 mm de afundamento.

    Figura 6 - Fechamento com obstruo

  • 16 NBR 11742:1997

    ENSAIO DE CARREGAMENTO

    Deflexo lateral

    Ao de torso1) Simula criana dependurada na maaneta.2) Esforo de puxar a porta travada.

    Figura 7 - Ensaio de carregamento

    /ANEXO A

  • NBR 11742:1997 17

    Anexo A (informativo)Modelo de letreiro

    PORTA CORTA-FOGO obrigatrio manter fechada

    PORTA CORTA-FOGO obrigatrio manter fechada

    Porta Corta-Fogo obrigatrio

    manter fechada

    licenca: Licena de uso exclusivo para CIA DISTRIBUIDORA DE GS DO RIO DE JANEIROCpia impressa pelo sistema CENWEB em 24/04/2003