NBR 10897 - 2006 - Proteção contra incêndio por chuveiro Automático

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Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 / 28º andar CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright © 2000, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados \ICS ABRIL/2006 NBR 10897 Proteção contra incêndio por chuveiros automáticos Origem: NBR 10897:1990 e NFPA 13:1999 CB 24 - Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio CE 24:302.02 Fire protection - Automatic sprinkler systems - Installation – Procedure Descriptors: Automatic sprinkler - Fire extinction Esta Norma foi baseada na(s) NFPA 13:1999 Esta Norma cancela e substituí a(s) NBR 10897:1990 Palavra(s)-chave: Chuveiro automático. Extinção de incêndio 90 páginas Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Condições gerais 5 Componentes e materiais 6 Requisitos dos sistemas 7 Requisitos de instalação 8 Métodos de cálculos 9 Plantas e cálculos 10 Aceitação de sistemas ANEXOS A Classificação das ocupações – Exemplos B Abastecimento de Água para Sistemas de Chuveiros C Inspeção rotineira e manutenção de sistema de chuveiros Prefácio A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (ABNT/CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados.

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  • Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 / 28 andar CEP 20003-900 Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereo eletrnico: www.abnt.org.br

    ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas

    Copyright 2000, ABNTAssociao Brasileira de Normas Tcnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

    \ICS ABRIL/2006 NBR 10897

    Proteo contra incndio por chuveiros automticos

    Origem: NBR 10897:1990 e NFPA 13:1999 CB 24 - Comit Brasileiro de Segurana contra Incndio CE 24:302.02 Fire protection - Automatic sprinkler systems - Installation Procedure Descriptors: Automatic sprinkler - Fire extinction Esta Norma foi baseada na(s) NFPA 13:1999 Esta Norma cancela e substitu a(s) NBR 10897:1990

    Palavra(s)-chave: Chuveiro automtico. Extino de incndio 90 pginas

    Sumrio

    Prefcio

    1 Objetivo

    2 Referncias normativas

    3 Definies

    4 Condies gerais

    5 Componentes e materiais

    6 Requisitos dos sistemas

    7 Requisitos de instalao

    8 Mtodos de clculos

    9 Plantas e clculos

    10 Aceitao de sistemas

    ANEXOS

    A Classificao das ocupaes Exemplos

    B Abastecimento de gua para Sistemas de Chuveiros

    C Inspeo rotineira e manuteno de sistema de chuveiros

    Prefcio

    A ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial (ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo (ABNT/CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ONS circulam para Consulta Pblica entre os associados da ABNT e demais interessados.

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    Esta norma contm os anexos A e C de carter informativo, e Anexo B de carter normativo.

    1 Objetivo

    Esta Norma estabelece os requisitos mnimos para projeto e instalao de chuveiros automticos, incluindo as caractersticas de suprimento de gua, seleo de chuveiros automticos, conexes, tubos, vlvulas e todos os materiais e acessrios envolvidos em instalaes prediais. Esta norma no aplicvel ao projeto e instalao de chuveiros automticos em reas de armazenagem nem em reas de riscos especiais.

    Nenhum dos requisitos desta Norma intencionado a restringir o desenvolvimento, ou a utilizao de novas tecnologias ou medidas alternativas, desde que estas no diminuam o nvel de segurana estabelecido.

    2 Referncia normativa

    Quando citadas neste documento, as normas a seguir devem ser consideradas parte integrante do mesmo. A edio indicada na lista a seguir a vigente no momento da preparao deste documento. Como todas as normas esto sujeitas a reviso, recomenda-se o uso da edio mais recente. A ABNT pode fornecer informaes sobre normas em vigor em um dado momento.

    NBR NM ISO 7-1:2000 - Rosca para tubos onde a junta de vedao sob presso feita pela rosca - Parte 1: Dimenses, tolerncias e designao;

    NBR 5410:2004 - Instalaes eltricas de baixa tenso - Procedimento;

    NBR 5647-1:2004 - Sistemas para aduo e distribuio de gua - Tubos e conexes de PVC 6,3 com junta elstica e com dimetros nominais at DN 100 - Parte 1: Requisitos gerais;

    NBR 5647-2:1999 - Sistemas para aduo e distribuio de gua - Tubos e conexes de PVC 6,3 com junta elstica e com dimetros nominais at DN 100 - Parte 2: Requisitos especficos para tubos com presso nominal PN 1,0 Mpa;

    NBR 5647-3:1999 - Sistemas para aduo e distribuio de gua - Tubos e conexes de PVC 6,3 com junta elstica e com dimetros nominais at DN 100 - Parte 3: Requisitos especficos para tubos com presso nominal PN 0,75 Mpa;

    NBR 5647-4:1999 - Sistemas para aduo e distribuio de gua - Tubos e conexes de PVC 6,3 com junta elstica e com dimetros nominais at DN 100 - Parte 4: Requisitos especficos para tubos com presso nominal PN 0,60 Mpa;

    NBR 5580:2002 Tubos de ao-carbono para usos comuns na conduo de fluidos - Especificao;

    NBR 5883:1982 - Solda branda Especificao;

    NBR 5590:1995 - Tubos de ao-carbono com ou sem costura, pretos ou galvanizados por imerso a quente, para conduo de fluidos - Especificao;

    NBR 6125: 1992 - Chuveiros automticos para extino de incndio - Mtodo de Ensaio;

    NBR 6135: 1992 - Chuveiros automticos para extino de incndio - Especificao;

    NBR 6401/80 - Instalaes de centrais de ar condicionado para conforto. Parmetros bsicos de projeto - Procedimento;

    NBR 6925: 1995 - Conexo de ferro fundido malevel classes 150 e 300, com rosca NPT para tubulao - Especificao;

    NBR 6943:2000 - Conexes de ferro fundido malevel, com rosca NBR NM-ISO 7-1, para tubulaes - Especificao;

    NBR 7663: 1991 - Tubo de ferro fundido dctil centrifugado, para canalizaes sob presso - Especificao;

    NBR 7669/82 - Conexes de ferro fundido cinzento - Padronizao;

    NBR 7674: 1982 - Junta elstica para tubos e conexes de ferro fundido dctil - Especificao;

    NBR 7675: 1988 - Conexes de ferro fundido dctil - Especificao;

    NBR 7677/82 - Junta mecnica para conexes de ferro fundido dctil - Especificao;

    NBR 9441/98 - Execuo de sistemas de deteco e alarme de incndio - Procedimento;

    NBR 10898/99 - Sistema de iluminao de emergncia - Procedimento;

    NBR 11720: 1994 - Conexes para unir tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar - Especificao;

    NBR 11836/92 - Detectores automticos de fumaa para proteo contra incndio - Especificao;

    NBR 12693/93 - Sistemas de proteo por extintores de incndio - Procedimento;

    NBR 12912: 1993 - Rosca NPT para tubos Dimenses;

    NBR 13206: 2004 - Tubo de cobre leve, mdio e pesado sem costura, para conduo de gua e outros fluidos - Requisitos;

    24:302.04-001/94 - Instalaes hidrulicas contra incndio, sob comando hidrantes e mangotinhos - Procedimento;

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    ANSI/NFPA 11A/1999 - Standard for medium and high expansion foam systems;

    ANSI/NFPA 13/1999 - Standard for the installation of chuveiro automtico systems;

    ANSI/NFPA 24/2002 - Standard for the installation of private fire service mains and their appurtenances;

    ANSI/NFPA 25/2002 - Standard for the Inspection, Testing, and Maintenance of Water-Based Fire Protection Systems;

    ANSI/NFPA 30/2003 - Flammable and combustible liquids code;

    ANSI/NFPA 51B/2003 - Standard for Fire Prevention During Welding, Cutting, and Other Hot Work;

    ANSI/NFPA 58/2004 Liquefied Petroleum Gas Code;

    ANSI/NFPA 80A/2001 - Recomended practice for protection of buildings from exterior fire exposure;

    ANSI/NFPA 88B/1997 - Standard for repair garages;

    ANSI/NFPA 91/2004 - Standard for Exhaust Systems for Air Conveying of Vapors, Gases, Mists, and Noncombustible Particulate Solids;

    ANSI/NFPA 204/2002 - Standard for smoke and heat venting;

    ANSI/NFPA 505/2002 - Fire Safety Standard for Powered Industrial Trucks Including Type Designations, Areas of Use, Conversions, Maintenance, and Operation;

    ANSI/NFPA 600/2000 Standard on Industrial Fire Brigades;

    ANSI/NFPA 601/2000 - Standard for security services in fire loss prevention;

    ANSI/UL 1821-2003 Thermoplastic Sprinkler Pipe and Fittings for Fire Protection Service;

    ASTM F 437-99 Standard Specification for Threaded Chlorinated Poly(Vinyl Chloride) (CPVC) Plastic Pipe Fittings, Schedule 80;

    ASTM F 438-02 Standard Specification for Socket-Type Chlorinated Poly(Vinyl Chloride) (CPVC) Plastic Pipe Fittings, Schedule 40;

    ASTM F 439-02 Standard Specification for Chlorinated Poly(Vinyl Chloride) (CPVC) Plastic Pipe Fittings, Schedule 80;

    ASTM F 442-99 Standard Specification for Chlorinated Poly(Vinyl Chloride) (CPVC) Plastic Pipe (SDR-PR);

    AWS B2.1, Specification for Qualification of Welding Procedures and Welders for Piping and Tubing;

    3 Definies

    Para efeitos desta Norma so adotadas as definies de :

    3.1 aprovado: Aceito pela autoridade competente

    3.2 autoridade competente: rgo, repartio pblica ou privada, pessoa jurdica ou fsica investida de autoridade pela legislao vigente para examinar, aprovar, autorizar ou fiscalizar as instalaes de combate a incndio, baseada em legislao especfica local.

    3.3 compartimento: Um espao completamente enclausurado por paredes e teto. O compartimento pode ter aberturas para um espao vizinho desde que a distncia da verga da abertura seja no mnimo 200 mm.

    3.4 controle de incndio: Limitao do tamanho de um incndio pela descarga de gua, de modo a reduzir a taxa de liberao de calor e pr-umedecer materiais combustveis adjacentes e controlar a temperatura dos gases no teto para evitar danos estruturais.

    3.5 dobramento de tubo: toda e qualquer ao que implique na alterao permanente da linearidade original do tubo.

    3.6 extino ou supresso de incndio: Reduo drstica da taxa de liberao de calor de um incndio e preveno de seu ressurgimento pela aplicao direta de quantidade suficiente de gua atravs da coluna de gases ascendentes gerados pelo fogo at atingir a superfcie incendiada do material combustvel.

    3.7 forro de painis fusveis: Um tipo de forro instalado sob o sistema de chuveiros, composto por painis (testados e aprovados) sensveis ao calor, translcidos ou opacos, que se desprendem de seu suporte e caem ao cho quando expostos ao calor.

    3.8 material de combustibilidade limitada: Um material de construo que no atende definio de material incombustvel, ou seja, tem um valor de calor potencial de no mximo 8140 kJ/kg (ver NFPA 359, Standard Test Method for Potential Heat of Building Materials),e atende aos itens (a) ou (b): Materiais sujeitos a aumento de combustibilidade ou de

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    velocidade de propagao de chama acima dos limites aqui estabelecidos, seja por tempo de uso, umidade ou outras condies atmosfricas, devem ser considerados materiais combustveis.

    a) Materiais que tenham base estrutural feita de material incombustvel e uma camada superior de espessura mxima de 3,2 mm com velocidade de propagao de chama de no mximo 50.

    b) Materiais, na forma e espessura utilizadas, que no atendam a (a), e que no tenham uma velocidade de propagao de chama maior que 25 nem evidncia de combusto progressiva contnua, e de composio tal que, caso a superfcie seja exposta por corte em qualquer plano, no tenham uma velocidade de propagao de chama maior que 25 nem evidncia de combusto progressiva contnua.

    3.9 material incombustvel: Materiais que, na forma em que so usados, e sob as condies esperadas de uso, no devem entrar em ignio, queimar, sustentar combusto ou liberar vapores inflamveis quando sujeitos a fogo ou calor. Materiais aprovados no ensaio ASTM E 136, Standard Test Method for Behavior of Materials in a Vertical Tube Furnace at 750C, so considerados materiais incombustveis.

    3.10 p direito: Altura livre de um andar de um edifcio, medida do piso parte inferior do teto (ou telhado).

    3.11 pequenas salas: Uma sala classificada como de risco leve, com teto desobstrudo e rea de piso de no mximo 75 m2, fechada por paredes e teto. So permitidas aberturas para um espao vizinho desde que a distncia da verga da abertura at o teto seja no mnimo 200 mm.

    3.12 presso de trabalho do sistema: A mxima presso esttica (sem vazo) ou dinmica esperada que aplicada aos componentes do sistema, excetuando-se golpes de presso espordicos.

    3.13 responsvel tcnico: Pessoa fsica ou jurdica responsvel, legalmente habilitada, que goza do direito, segundo as leis vigentes, de prestar servios especializados de execuo, projeto e manuteno da instalao do sistema de proteo contra incndio de uma edificao.

    3.14 sistemas de chuveiros: Para fins de proteo contra incndio, consiste de um sistema integrado de tubulaes areas e subterrneas alimentado por uma ou mais fontes de abastecimento automtico de gua. parte do sistema de chuveiros automticos acima do piso consiste de uma rede de tubulaes dimensionada por tabelas ou por clculo hidrulico, instalada em edifcios, estruturas ou reas, normalmente junto ao teto, qual so conectados chuveiros segundo um padro regular. A vlvula que controla cada coluna de alimentao do sistema deve ser instalada na prpria coluna ou na tubulao que a abastece. Cada coluna de alimentao de um sistema de chuveiros automticos deve contar com um dispositivo de acionamento de alarme. O sistema normalmente ativado pelo calor do fogo e descarrega gua sobre a rea de incndio.

    3.15 unidade de moradia: Um ou mais aposentos organizados para a moradia de uma ou mais pessoas, tal como uma residncia unifamiliar que oferea condies permanentes para habitar, cozinhar, dormir e realizar prticas de higiene. Para esta norma, a definio de unidade de moradia inclui quartos de hotel, quartos em alojamentos, apartamentos, quartos de dormir em asilos e unidades de moradia similares.

    3.16 tipos de tetos:

    3.16.1 tetos desobstrudos: Tetos cujas vigas, nervuras ou outros elementos no impedem o fluxo de calor e a distribuio de gua, portanto no afetando fisicamente a capacidade de controle ou extino de incndio pelos chuveiros. Os tetos desobstrudos tm elementos estruturais horizontais vazados. As aberturas nos elementos devem constituir pelo menos 70 por cento de sua rea, e a profundidade dos elementos no deve exceder a menor dimenso das aberturas. So tambm considerados desobstrudos todos os tetos onde o espaamento entre elementos estruturais exceder 2,3 m, medidos entre eixos.

    3.16.2 tetos horizontais: Tetos cuja inclinao no seja superior ou igual 9o.

    3.16.3 tetos inclinados: Tetos cuja inclinao seja superior a 9o.

    3.16.4 tetos lisos: Tetos contnuos, sem irregularidades, salincias ou depresses significativas.

    3.16.5 tetos obstrudos: Tetos cujas vigas, nervuras ou outros elementos impedem o fluxo de calor e a distribuio de gua, afetando fisicamente a capacidade de controle ou extino de incndio pelos chuveiros.

    3.16.6 tetos planos: Tetos contnuos, em um nico plano.

    3.17 Tipos de Sistemas de Chuveiros Automticos

    3.17.1 ao-prvia: Sistema que utiliza chuveiros automticos, fixados a uma tubulao que contm ar, que pode ou no estar sob presso, conjugado a um sistema suplementar de deteco instalado na mesma rea dos chuveiros automticos.

    3.17.2 anel fechado: Sistema de chuveiros no qual tubulaes subgerais mltiplas so conectadas de modo a permitir que a gua siga mais do que uma rota de escoamento at chegar a um chuveiro em operao. Neste sistema, os ramais no so conectados entre si, conforme Figura 1.

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    Figura 1: Sistema tipo anel fechado

    3.17.3 anticongelamento: Sistema de chuveiros automticos de tubulao molhada que utiliza chuveiros conectados a uma tubulao que contm uma soluo anticongelamento conectada a uma fonte de abastecimento de gua. A soluo anticongelamento descarregada, seguida de gua, imediatamente aps a abertura dos chuveiros automticos pelo calor de um incndio.

    3.17.4 dilvio: Sistema que utiliza chuveiros abertos, fixados a uma tubulao conectada a uma fonte de abastecimento de gua por uma vlvula, que aberta pela operao de um sistema de deteco instalado na mesma rea dos chuveiros automticos. Ao ser aberta a vlvula, a gua flui atravs da tubulao e descarregada por todos os chuveiros.

    3.17.5 grelha: Sistema de chuveiros no qual as tubulaes subgerais so conectadas a ramais mltiplos. Um chuveiro em operao recebe gua pelas duas extremidades do ramal enquanto outros ramais auxiliam a transportar gua entre as tubulaes subgerais (Figura 2).

    Figura 2: Sistema tipo grelha

    3.17.6 sistema calculado por tabela: Sistema de chuveiros cujos dimetros de tubulao so selecionados em tabelas preparadas conforme a classificao da ocupao, e no qual um dado nmero de chuveiros pode ser alimentado por dimetros especficos de tubulao.

    3.17.7 sistema projetado por clculo hidrulico: Um sistema de chuveiros no qual os dimetros de tubulao so selecionados com base na perda de carga, de modo a fornecer a densidade de descarga de gua necessria, em milmetros por minuto (mm/min), ou a presso mnima de descarga ou vazo por chuveiro exigida, distribuda com um grau razovel de uniformidade sobre uma rea especfica.

    3.17.8 tubo molhado: Sistema de chuveiros automticos fixados a uma tubulao que contm gua e conectada a uma fonte de abastecimento, de maneira que a gua seja descarregada imediatamente pelos chuveiros automticos quando abertos pelo calor de um incndio.

    3.18 Componentes do Sistema

    3.18.1 acoplamentos flexveis de tubos: Acoplamento ou conexo que permite deslocamento axial, rotao e movimento angular de pelo menos 1 grau do tubo sem que isso cause danos ao mesmo. O movimento angular pode ser menor que 1o mas no inferior a 0,5o para tubulaes com dimetros de DN 200 ou maiores.

    3.18.2 chuveiro automtico: Um dispositivo para extino ou controle de incndios que funciona automaticamente quando seu elemento termo-sensvel aquecido sua temperatura de operao ou acima dela, permitindo que a gua seja descarregada sobre uma rea especfica.

    3.18.3 coluna de alimentao: As tubulaes verticais de alimentao de um sistema de chuveiros.

    3.18.4 coluna principal de alimentao do sistema (riser): Tubo no subterrneo, horizontal ou vertical, localizado entre a fonte de abastecimento de gua e as tubulaes gerais e subgerais, contando com uma vlvula de controle (diretamente na coluna ou no tubo que a alimenta) e um dispositivo de alarme de vazo de gua.

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    3.18.5 dispositivo de superviso: Dispositivo para a superviso das condies operacionais dos sistemas de chuveiros automticos.

    3.18.6 ramais: Os tubos aos quais os chuveiros so fixados.

    3.18.7 tubulaes gerais: Tubos que alimentam as tubulaes subgerais, diretamente ou com conexes.

    3.18.8 tubulaes subgerais: Tubos que alimentam os ramais.

    3.19 fator K: Fator que define a capacidade de vazo do chuveiro automtico

    3.20 sensibilidade trmica: Medida da velocidade de operao de um elemento termo-sensvel, na maneira como instalado em um chuveiro especfico. Uma medida da sensibilidade trmica o ndice de tempo de resposta (RTI) medido sob condies padronizadas de teste.

    3.21 chuveiros quanto ao tipo de acionamento: Os seguintes chuveiros so utilizados conforme o tipo de acionamento.

    3.21.1 chuveiro automtico: Chuveiro que possui elemento acionador termo-sensvel, que se rompe ao atingir uma temperatura pr-determinada, descarregando gua sobre a rea de incndio.

    3.21.2 chuveiro aberto: Chuveiro que no possui elementos acionadores ou termos-sensveis.

    3.22 chuveiros quanto distribuio de gua: Os seguintes chuveiros so utilizados conforme o padro de distribuio de gua.

    3.22.1 chuveiro de cobertura extensiva: Tipo de chuveiro projetado para cobrir uma rea maior do que a rea de cobertura de chuveiros padro.

    3.22.2 chuveiro de estilo antigo: Chuveiro que direciona 40% a 60%o da gua para o teto e que instalado com o defletor pendente ou de p.

    3.22.3 chuveiro de gotas grandes: Tipo de chuveiro capaz de produzir gotas grandes de gua, utilizado para controle de alguns tipos de incndios graves.

    3.22.4 chuveiro tipo spray: Chuveiro cujo defletor direciona a gua para baixo, lanando uma quantidade mnima de gua, ou nenhuma, para o teto.

    3.22.5 difusores: Dispositivo para uso em aplicaes que requerem formas especiais de distribuio de gua, sprays direcionais ou outras caractersticas incomuns.

    3.23 chuveiros quanto velocidade de operao. Os seguintes chuveiros so utilizados conforme a velocidade de operao.

    3.23.1 chuveiros de resposta rpida: possuem elementos termos-sensveis com RTI igual ou menor a 50 (metros-segundos)1/2.

    3.23.2 chuveiros de resposta padro: possuem elementos termos-sensveis com RTI igual ou maior a 80 (metros-segundos) .

    3.23.3 chuveiro de extino precoce e resposta rpida (ESFR1)): Tipo de chuveiro de resposta rpida utilizado para extino (e no simplesmente controle) de alguns tipos de incndios graves.

    3.23.4 chuveiro de resposta imediata (QR2)): Tipo de chuveiro de resposta rpida utilizado para extino (e no simplesmente controle) de alguns tipos de incndios.

    3.23.5 chuveiro de resposta imediata e cobertura estendida: Tipo de chuveiro de resposta rpida projetados para cobrir uma rea maior do que a rea de cobertura de chuveiros padro.

    3.23.6 chuveiro especial: Chuveiro ensaiado e certificado para uma aplicao especfica.

    3.24 chuveiros quanto orientao de instalao: Os chuveiros a seguir so definidos conforme a sua orientao de instalao.

    3.24.1 chuveiro em p: Chuveiro projetado para ser instalado em uma posio na qual o jato de gua direcionado para cima, contra o defletor.

    3.24.2 chuveiro embutido: Chuveiro decorativo cujo corpo, ou parte dele, exceto a rosca, montado dentro de um invlucro embutido.

    1) ESFR: Early Suppression and Fast Response 2) QR: Quick-response

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    3.24.3 chuveiro flush: Chuveiro decorativo cujo corpo, ou parte dele, incluindo a rosca, montado acima do plano inferior do teto. Ao ser ativado, o defletor se prolonga para baixo do plano inferior do teto.

    3.24.4 chuveiro lateral: Chuveiro com defletor especial projetado para descarregar gua para longe da parede mais prxima a ele, em um formato parecido com um quarto de esfera. Um pequeno volume de gua direcionado parede atrs do chuveiro.

    3.24.5 chuveiro oculto: Chuveiro embutido coberto por uma placa que liberada antes do funcionamento do chuveiro.

    3.24.6 chuveiro pendente: Chuveiro projetado para ser instalado em uma posio na qual o jato de gua direcionado para baixo, contra o defletor.

    3.25 chuveiros quanto s condies especiais de uso: Os seguintes chuveiros so utilizados conforme a aplicao ou ambiente especial.

    3.25.1 chuveiro ornamental/decorativo: Chuveiro pintado ou revestido com camada metlica pelo fabricante.

    3.25.2 chuveiro resistente corroso: Chuveiros fabricados com materiais resistentes corroso, ou com revestimentos especiais, para serem utilizados em atmosferas agressivas.

    3.25.3 chuveiro seco: Chuveiro fixado a um niple de extenso que provido de um selo na extremidade de entrada para permitir que a gua ingresse em seu interior somente em caso de operao do chuveiro.

    4 Tipos de Ocupaes

    O Anexo A apresenta exemplos de ocupaes aplicveis a esta norma.

    4.1 Ocupaes de risco leve

    Compreendem as ocupaes ou parte das ocupaes onde a quantidade e/ou a combustibilidade do contedo (carga incndio) baixa tendendo a moderada e onde esperada baixa a mdia taxa de liberao de calor.

    4.2 Ocupaes de risco ordinrio

    4.2.1 Grupo I

    Compreendem as ocupaes ou parte de ocupaes onde a combustibilidade do contedo baixa e a quantidade de materiais combustveis moderada. A altura de armazenagem no excede a 2,4 m e incndios com moderada taxa de liberao de calor so esperados.

    4.2.2 Grupo II

    Compreendem as ocupaes ou parte de ocupaes onde a quantidade e a combustibilidade do contedo de moderada a alta. A altura de armazenagem no excede a 3,7 m e incndios com moderada a alta taxa de liberao de calor so esperados.

    4.3 Ocupaes de risco extraordinrio

    4.3.1 Grupo I

    Compreendem as ocupaes ou parte de ocupaes onde a quantidade e a combustibilidade do contedo muito alta, podendo haver a presena de ps e outros materiais que provocam incndios de rpido desenvolvimento, produzindo alta taxa de liberao de calor. Neste grupo as ocupaes no possuem lquidos combustveis e inflamveis.

    4.3.2 Grupo II

    Compreendem as ocupaes com moderada ou substancial quantidade de lquidos combustveis ou inflamveis.

    5 Componentes e materiais

    5.1 Generalidades

    5.1.1 Os componentes do sistema devem estar em conformidade com normas brasileiras ou na falta destas, com normas internacionalmente reconhecidas.

    5.1.2 Recomenda-se que os componentes dos sistemas de chuveiros automticos sejam avaliados com relao conformidade aos requisitos estabelecidos nas normas.

    5.1.3 Os componentes do sistema devem estar classificados para a mxima presso de trabalho qual sero empregados, porm nunca inferior a 1200 kPa.

  • NBR 10897:2004 8

    5.1.4 Os trechos aparentes da instalao do sistema de chuveiros automticos devem ser identificados com a cor vermelha. Opcionalmente, a tubulao pode ser identificada com anis pintados em vermelho, com 0,20 m de largura, a cada 5 m de distncia.

    5.2 Chuveiros automticos

    5.2.1 Somente chuveiros no previamente utilizados devem ser instalados.

    5.2.2 Os chuveiros automticos devem ser conforme as normas NBR 6125 e NBR 6135.

    5.2.3 Fator K de descarga

    5.2.3.1 O fator K determinado pela frmula K= Q / vP, onde Q a vazo e P a presso. Todas as referncias no texto desta norma esto indicadas em L/min/ vbar .

    5.2.3.2 Os valores de fator K, relativos descarga do chuveiro em funo de seu dimetro de orifcio devem obedecer Tabela 1.

    Tabela 1 Identificao das caractersticas de descarga dos chuveiros automticos

    Fator Nominal K Dimetro Nominal da Rosca

    L/min/bar 1/2 gpm/psi mm (pol)

    20 1,4 DN15 ()

    27 1,9 DN15 ()

    40 2,8 DN15 ()

    61 4,2 DN15 ()

    80 5,6 DN15 ()

    115 8,0 DN15 () ou DN20 ()

    161 11,2 DN15 () ou DN20 ()

    202 14,0 DN20 ()

    242 16,8 DN20 ()

    282 19,6 DN25 (1)

    323 22,4 DN25 (1)

    363 25,2 DN25 (1)

    403 28,0 DN25 (1)

    5.2.4 Temperatura

    5.2.4.1 As temperaturas nominais de operao dos chuveiros automticos so indicadas na Tabela 2.

    5.2.4.2 Exceto no caso de chuveiros decorativos e de chuveiros resistentes corroso, os chuveiros automticos de liga fusvel devem ter seus braos pintados e os de bulbo de vidro devem ter o lquido colorido, conforme Tabela 2. Os chuveiros resistentes corroso podem ser identificados de trs maneiras: com um ponto no topo do defletor, com revestimentos de cores especficas e pela cor dos braos.

    Tabela 2 Limites de temperatura, classificao e cdigo de cores dos chuveiros automticos

    Mxima Temperatura no Teto (oC)

    Limites de Temperatura (oC)

    Classificao da Temperatura Cdigo de Cores

    Cor do Lquido do Bulbo de Vidro

    38 57 77 ORDINRIO INCOLOR OU PRETO VERMELHO OU LARANJA

    66 79 107 INTERMEDIRIO BRANCO AMARELO OU VERDE

    107 121 149 ALTO AZUL AZUL

    149 163 191 EXTRA ALTO VERMELHO ROXO

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    191 204 246 EXTRA EXTRA ALTO VERDE PRETO

    246 260 302 ULTRA ALTO LARANJA PRETO

    329 343 ULTRA ALTO LARANJA PRETO

    5.2.5 Revestimentos especiais

    5.2.5.1 Chuveiros resistentes corroso devem ser instalados em locais onde haja a presena de vapores corrosivos, umidade ou outras condies ambientais capazes de provocar danos.

    5.2.5.2 Os revestimentos anticorrosivos devem ser aplicados exclusivamente pelos fabricantes dos chuveiros.

    5.2.5.3 A menos que indicado pelo fabricante, o chuveiro no deve ser pintado, e qualquer chuveiro revestido s pode ser substitudo por outro de mesmas caractersticas, incluindo dimetro do orifcio, temperatura nominal de operao e distribuio de gua.

    5.2.5.4 Qualquer acabamento ornamental do chuveiro deve ser executado pelo fabricante.

    5.2.6 Canoplas e invlucros

    5.2.6.1 Canoplas e invlucros no metlicos devem ser fornecidos pelo fabricante do chuveiro.

    5.2.6.2 Canoplas e invlucros usados com chuveiros automticos embutidos ou no aparentes devem ser fornecidos em conjunto com os chuveiros.

    5.2.7 Protees

    Os chuveiros automticos instalados em locais sujeitos a danos mecnicos devem ser providos com protees.

    5.2.8 Estoque de chuveiros sobressalentes

    5.2.8.1 Devem ser mantidos chuveiros sobressalentes para substituio imediata em caso de operao ou dano. Esses chuveiros devem possuir as mesmas caractersticas dos que se encontram instalados e devem ser mantidos em local cuja temperatura no supere a 38oC.

    5.2.8.2 Uma chave especial para retirada e instalao dos chuveiros deve estar disponvel junto aos mesmos.

    5.2.8.3 O estoque de chuveiros sobressalentes deve incluir todos os modelos instalados, devendo ser composto da seguinte forma:

    a)6 chuveiros, no mnimo, para sistemas com at 300 chuveiros;

    b)12 chuveiros, no mnimo, para sistemas com 300 a 1000 chuveiros;

    c)24 chuveiros no mnimo, para sistemas com mais de 1000 chuveiros.

    5.3 Tubos de conduo no enterrados

    Os tubos utilizados nos sistemas de chuveiros automticos devem atender as indicaes estabelecidas a seguir.

    5.3.1 Tubos de ao

    5.3.1.1 Tubos de ao (com ou sem costura) devem ser conforme: NBR 5580, NBR 5590, ASTM A135.

    5.3.1.2 Tubos de ao soldados ou unidos com sulco laminado, para presses at 2,07 MPa, devem ser conforme: NBR 5580 - classe leve, NBR 5590 - classe normal, ASTM A 135 - sch 10.

    5.3.1.3 Tubos de ao unidos por conexes rosqueadas, para presses at 2,07 MPa, devem ser conforme: NBR 5580 - classe leve, NBR 5590 - classe normal.

    5.3.2 Tubos de cobre

    Tubos de cobre (sem costura) devem ser conforme: NBR 13206.

    5.3.3 Outros tipos de materiais

    Outros tipos de tubos podem ser utilizados desde que comprovadamente testados e reconhecidos por laboratrios de entidades ou instituies de reconhecida competncia tcnica, com relao a sua aplicabilidade em sistemas de proteo contra incndio por chuveiros automticos, incluindo, mas no se limitando, a tubos de CPVC poli (cloreto de vinila) clorado unidos por conexes soldadas conforme a ASTM F442 e ANSI/UL 1821, para ocupaes de risco leve, at presses de 1,21 MPa e em temperaturas ambientes at 65oC.

    5.3.4 Dobramento em tubos de conduo

    No se recomenda o dobramento em tubos de ao e cobre e outros tipos de materiais.

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    5.4 Tubos de conduo enterrados

    5.4.1 Tubos de conduo enterrados, utilizados nos sistemas de chuveiros automticos devem atender as indicaes estabelecidas nas seguintes normas:

    a)NBR 7663 e ISO 2531

    b)NBR 5580 e NBR 5590

    c)NBR 7674

    d)NBR 7675 PN-10 e ISO 2531 PN-10

    e)NBR 5647

    f) NBR 13206

    5.4.2 O tipo e classe de tubos, bem como protees adicionais para uma instalao especfica deve ser determinada considerando-se sua resistncia ao fogo, presso mxima de servio, condies de legislao onde o tubo ser instalado, condies do solo, corroso, e susceptibilidade do tubo a outras condies externas, incluindo carregamento de compactao do solo, trafego ou veculos, etc.

    5.5 Conexes

    5.5.1 As conexes utilizadas nos sistemas de chuveiros automticos devem atender as indicaes estabelecidas a seguir:

    a) Ferro fundido malevel: NBR 6943, NBR 6925.

    b) Ao para solda: ANSI B 16.9.

    c)Cobre: NBR 11720.

    d) CPVC poli (cloreto de vinila) clorado: ASTM F437, ASTM F438, ASTM F439 e ANSI/UL1821.

    5.5.2 Conexes do tipo unies rosqueadas no devem ser usadas em tubulaes de dimetro maior do que 51 mm (2 polegadas). Unies que no sejam do tipo rosqueadas, devero ser do tipo especificamente indicados para uso em sistemas de chuveiros automticos.

    5.5.3 Luvas de reduo devem ser usadas sempre que houver alguma mudana no dimetro da tubulao. So permitidas buchas de reduo nos casos em que as luvas de reduo, nos dimetros necessrios, no sejam disponveis no mercado nacional.

    5.5.4 Acoplamento de tubos e conexes

    5.5.4.1 Tubos e conexes rosqueadas

    5.5.4.1.1 As roscas dos tubos e conexes rosqueadas devem estar em conformidade com NBR 12912 e NBR NM ISO 7-1.

    5.5.4.1.2 Vedantes podem ser utilizados, desde que, garantam a vedao quando aplicados somente na rosca externa. No caso de utilizao de fibras vegetais, deve ser aplicado zarco ou primer.

    5.5.4.2 Tubos e conexes de ao para solda

    5.5.4.2.1 Recomenda-se que os mtodos para solda em tubos e conexes estejam conforme a AWS B2.1.

    5.5.4.2.2 Tubos de ao com dimetros inferiores a DN65 (2 ) no podem receber derivaes atravs de soldagem.

    5.5.4.2.3 Os tubos de ao podem ser soldados topo a topo desde que biselados.

    5.5.4.2.4 Onde for empregado o processo de soldagem, devem ser observados os seguintes procedimentos:

    a)devem ser executados furos nos tubos com dimetros iguais aos internos das conexes antes destas serem soldadas;

    b)materiais resultantes das aberturas nos tubos devem ser retirados e descartados;

    c)cortes de abertura nos tubos devem ser lixados e todas as salincias internas e resduos de solda retirados;

    d)conexes no devem traspassar para regio interna dos tubos;

    e)chapas de ao no devem ser soldadas na terminao de tubos ou conexes;

    f) conexes no devem ser modificadas;

    g)acessrios de suporte e fixao de tubulao (tirantes, grampos, porcas, etc.) no devem ser utilizados na soldagem de tubos ou conexes;

    h)na mudana de dimetros nominais das tubulaes, devem ser empregadas conexes apropriadas.

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    5.5.4.2.5 Qualificaes e registros

    Os procedimentos de solda devem ser preparados e qualificados pelo instalador ou fabricante antes da realizao de qualquer processo de soldagem. Devem ser observadas qualificaes do processo de solda e dos soldadores de acordo com a norma AWS B2.1

    5.5.4.3 Mtodos de acoplamento por encaixe

    5.5.4.3.1 Tubos acoplados com conexes encaixadas devem ser executados por uma combinao aprovada de anis de vedao e sulcos. Os sulcos devem possuir dimenses compatveis com as conexes.

    5.5.4.3.2 Conexes encaixadas incluindo juntas utilizadas em sistemas de tubulao seca devem ser adequadas para este fim.

    5.5.4.4 Acoplamento de tubos e conexes de cobre

    5.5.4.4.1 A unio de tubos de cobre deve ser feita por conexes utilizando-se brasagem capilar.

    5.5.4.4.2 Soldagem capilar pode ser utilizada em sistemas de tubos molhados em reas de risco leve, desde que a temperatura dos chuveiros automticos no ultrapasse 100oC.

    5.5.4.4.3 Soldagem capilar pode ser utilizada em sistemas de tubos molhados em reas de risco leve e ordinrio Grupo I, independentemente da temperatura de ativao dos chuveiros automticos, desde que a tubulao esteja sobre o forro.

    5.5.4.4.4 Materiais de adio para solda devem estar de acordo com NBR 5883. Materiais de adio para brasagem, se utilizados, no devem ser do tipo corrosivo.

    5.5.4.4.5 O acoplamento de tubos (NBR13206) e conexes de cobre (NBR11720) devem ser conforme o PJ44:000.08-001.

    5.5.4.5 Acoplamento para tubos e conexes de CPVC

    Os tubos e conexes de CPVC com seu respectivo adesivo devem atender aos requisitos exigidos pela ANSI/UL 1821.

    5.5.4.6 Outros meios de conexo

    Outros mtodos de acoplamento para utilizao em instalaes de chuveiros automticos podem ser utilizados e instalados de acordo com suas instrues especficas, limitaes de instalao e devidamente aprovadas pela autoridade competente.

    5.5.4.7 proibido o uso de solda ou corte por maarico para reparos ou alteraes no sistema de chuveiros automticos.

    5.6 Vlvulas

    5.6.1 Todas as vlvulas que controlam as ligaes entre sistemas de alimentao de gua para combate a incndio e tubulaes de sistemas de chuveiros automticos devem ser do tipo indicadora. Essas vlvulas devem ser construdas de tal maneira que no possam ser fechadas, desde a posio totalmente aberta, em menos de 5 segundos, considerando a mxima velocidade possvel de operao.

    5.6.2 Todas as vlvulas de teste, dreno e controle de vazo devem ser providas de placas de identificao de plstico rgido ou metal prova de corroso ou intempries. Essas placas de identificao devem ser fixadas por meio de fios ou correntes resistentes a corroso ou outro meio aprovado.

    5.7 Conexes de ensaio (drenos de fim de linha)

    5.7.1 Cada sistema de chuveiros deve ser provido de uma conexo de ensaio, cuja principal funo testar o funcionamento dos alarmes de fluxo de gua (gongo, chave de fluxo). A conexo deve ser composta por uma tubulao de dimetro nominal mnimo de 25 mm, dotada de vlvula globo e de um bocal com orifcio no-corrosivo, de dimetro nominal igual ao do chuveiro de menor orifcio utilizado no sistema, obedecendo ainda as seguintes condies:

    5.7.1.1 O orifcio pode ser obtido com um chuveiro cujo defletor tenha sido removido.

    5.7.1.2 A conexo deve ser situada no ponto mais hidraulicamente desfavorvel de cada instalao, levando-se em considerao a posio da vlvula de alarme ou chave detectora de fluxo dgua principal (ver Figura 3).

    5.7.1.3 Em edificaes de mltiplos pavimentos ou em instalaes divididas em setores controlados cada um por uma chave detectora de fluxo dgua secundria, a conexo de ensaio de cada setor pode ser situada em qualquer ponto do setor (ver Figura 4).

    5.7.1.4 A conexo deve ser situada em local de fcil acesso, onde possa ser observada a descarga de gua.

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    Figura 3 Conexo de ensaio no ponto mais desfavorvel do sistema

    Figura 4 Conexo setorial de dreno, ensaio e alarme

    5.8 Tomada (conexo) de recalque para uso exclusivo do Corpo de Bombeiros

    5.8.1 A conexo de recalque para o sistema de chuveiros automticos deve ser instalada conforme as Figuras 5 e 6.

    5.8.2 Deve possuir duas entradas de gua de DN65, providas de adaptadores e tampes tipo engate rpido.

    5.8.3 A tomada de recalque deve ser localizada na fachada principal ou muro da divisa com a rua, a uma altura mnima de 0,60 m e mxima de 1,00 m em relao ao piso conforme Figura 5.

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    Figura 5: Tomada de recalque na fachada da edificao

    5.8.4 Se for comprovado tecnicamente ser impossvel atender ao exigido em 5.8.3, a tomada de recalque pode ser localizada dentro de uma caixa de alvenaria, conforme figura 6, com tampa metlica, como indicador de Recalque.

    Figura 6: Tomada de recalque em caixa de alvenaria

    5.8.5 Quando a rede de alimentao for comum para chuveiros automticos e hidrantes e existir acesso fcil e direto aos hidrantes externos, estes podem substituir a tomada de recalque, desde que sejam duplos.

    5.9 Alarmes de fluxo de gua

    5.9.1 O alarme de fluxo de gua deve ser especfico para sistemas de chuveiros automticos, e deve ser ativado pelo fluxo de gua equivalente ao fluxo em um chuveiro de menor orifcio instalado no sistema. O alarme sonoro deve ser acionado no mximo 5 minutos aps o incio do fluxo e deve continuar at a interrupo do mesmo.

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    5.9.2 Detectores de fluxo de gua

    5.9.2.1 Sistemas de Tubulao Molhada: o equipamento de alarme para um sistema de tubulao molhada deve ser constitudo de uma vlvula de reteno e alarme ou outro detector de fluxo.

    5.9.2.2 Sistemas de Pr-ao e Dilvio: os equipamentos de alarme para sistemas de pr-ao e dilvio devem ser constitudos de alarmes acionados independentemente pelo sistema de deteco e pelo fluxo de gua.

    5.9.2.3 As chaves de alarme de fluxo de gua tipo palheta, com retardo automtico, devem ser instaladas apenas em sistemas de tubo molhado.

    5.9.2.4 O dispositivo de alarme deve ser mecnico ou eltrico de forma a emitir um sinal audvel, pelo menos 20 decibis acima do rudo normal da rea considerada. Caso o nvel de rudo da rea considerada no permita o cumprimento deste item, um sinalizador visual tipo estroboscpico deve ser utilizado.

    5.9.2.5 Toda tubulao dos gongos hidrulicos deve ser feita com material resistente corroso e em dimetro no inferior DN20 ().

    5.9.2.6 Os acessrios para operao de alarmes eltricos devem ser instalados conforme NBR 5410.

    5.9.2.7 O dreno do dispositivo de alarme deve ser dimensionado de modo a no haver transbordamento.

    5.10 Suportes

    5.10.1 Devem ser utilizados apenas materiais ferrosos na fabricao de suportes.

    5.10.2 As tubulaes do sistema de chuveiros automticos devem ser convenientemente suportadas por colunas, vigas, paredes, tetos e estruturas do telhado de um prdio, levando-se em considerao que os suportes devem sustentar 5 (cinco) vezes a massa do tubo cheio dgua mais 100 kg em cada ponto de fixao.

    5.10.3 As tubulaes no devem ser sustentadas pelas telhas de um telhado, a no ser em casos especiais, quando os suportes forem formados por elementos de chapas metlicas ou por concreto com resistncia suficientes para suport-los, considerados os requisitos estabelecidos no item 5.10.2.

    5.10.4 Quando a tubulao for instalada abaixo de dutos de ar, devem ser sustentadas pela estrutura da edificao ou pelos suportes dos dutos, desde que sejam capazes de resistir a carga especificada no item 5.10.2.

    5.10.5 Os tirantes dos suportes devem ser de ferro redondo, dimensionados segundo as cargas especificadas em 5.10.2 e de dimetro nunca inferior aos indicados na Tabela 3 abaixo.

    Tabela 3: Dimetro dos tirantes em funo dos tubos

    TUBULAO DN DIMETRO DO TIRANTE DO SUPORTE (mm)

    At 100 9,5

    De 125 a 200 12,7

    De 250 a 300 16,0

    5.10.6 Os suporte em U devem ser de ferro redondo, dimensionados segundo as cargas especificadas em 5.10.2 e de dimetro nunca inferior aos indicados na Tabela 4 abaixo.

    Tabela 4 Dimetro do suporte em U em funo dos tubos

    TUBULAO DN DIMETRO DO SUPORTE U (mm)

    At 50 8,0

    De 65 a 150 9,5

    De 200 12,7

    5.10.7 A distncia mxima entre suportes para tubos de ao, cobre e CPVC devem ser conforme Tabela 5 abaixo:

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    Tabela 5 Distncia mxima entre suportes (m)

    Dimetro Nominal

    mm (in.)

    20

    3/4

    25

    1

    32

    1

    40

    1

    50

    2

    65

    2

    80

    3

    90

    3

    100

    4

    125

    5

    150

    6

    200

    8

    Tubo de ao, exceto rosqueado de parede delgada

    N/A 3,65 3,65 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60

    Tubo de ao rosqueado de parede delgada

    N/A 3,65 3,65 3,65 3,65 3,65 3,65 N/A N/A N/A N/A N/A

    Tubo de cobre 2,45 2,45 3,05 3,05 3,65 3,65 3,65 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60

    CPVC 1,70 1,80 2,00 2,15 2,45 2,75 3,05 N/A N/A N/A N/A N/A

    5.10.8 Para os tubos de CPVC, quando houver 1 (um) chuveiro automtico instalado entre 2 (dois) suportes, a distncia mxima permitida entre os suportes no deve exceder a 0,90m, 1,20m, 1,50m e 2,10m para tubos DN20, DN25, DN32 e acima de DN40, respectivamente, sendo que o chuveiro dever estar instalado no centro das distncias mencionadas.

    5.10.9 Deve ser instalado 1 (um) suporte entre 2 (dois) chuveiros automticos, exceto nos casos a seguir.

    5.10.9.1 Quando o espaamento entre chuveiros for inferior a 1,80 m, a distncia entre suportes no devem exceder 3,7 m, no sendo necessria a colocao de suportes em cada trecho da tubulao.

    5.10.9.2 Em derivaes, para tubos de cobre at DN25 e comprimento mximo de 0,30 m e para tubos de ao at DN25 e comprimento mximo de 0,60 m, conforme mostra a Figura 7.

    Figura 7: Comprimento mximo das derivaes

    5.10.9.3 A distncia mnima permitida entre os chuveiros instalados na posio em p e os suportes de 8 cm;

    5.10.9.4 A distncia mxima permitida entre o chuveiro da ponta dos ramais e o suporte mais prximo no deve exceder 0,90 m e 1,2 m para tubos de ao DN25 e DN32, respectivamente. Quando estes limites forem excedidos, a tubulao deve ser prolongada alm do chuveiro dos ramais at ultrapassar a tera ou viga mais prxima e sustentar os chuveiros conforme Figura 8.

    Figura 8: Distncia mxima entre chuveiros da ponta de ramais e suportes.

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    5.10.9.5 Quando o comprimento do primeiro tubo dos ramais junto a subgeral medir at 1,80 m, o suporte no necessrio, conforme Figura 8.

    5.10.9.6 Para tubos de CPVC, a distncia mxima permitida entre o chuveiro da ponta dos ramais e o suporte mais prximo no deve exceder a 0,15m, 0,20m e 0,30m para tubos de DN20, DN25 e acima de DN32, respectivamente.

    5.10.10 Nas subgerais devem ser instalados, no mnimo, um suporte entre cada 2 (dois) ramais, exceto nos casos a seguir:

    5.10.10.1 Nos vos formados entre tesouras ou vigas, onde so instalados 2 (dois) ramais, o suporte intermedirio da subgeral pode ser suprimido, desde que seja colocado um suporte no primeiro trecho de tubo de cada ramal, diretamente fixado na tera mais prxima e paralela a subgeral, conforme Figura 9.

    Figura 9: Posio de suportes entre tesouras ou vigas situao A

    5.10.10.2 Nos vos formados entre tesouras ou vigas, onde so instalados 3 (trs) ou mais ramais, somente 1 (um) suporte intermedirio na subgeral pode ser suprimido, desde que seja colocado um suporte no primeiro trecho de tubo de cada ramal diretamente fixado na tera mais prxima e paralela a subgeral, conforme Figuras 10 e 11.

    Figura 10: Posio de suportes entre tesouras ou vigas situao B

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    Figura 11: Posio de suportes entre tesouras ou vigas situao C

    5.10.10.3 No final de uma subgeral, deve ser colocado um suporte preso a m ferro-cantoneira, fixado nas teras em ambos os extremos, a menos que a subgeral seja prolongada at a prxima tesoura ou viga, empregando um suporte comum neste ponto e suprimindo-se o suporte intermedirio entre os ramais.

    5.10.11 Nas tubulaes gerais devem ser colocado no mnimo 1 (um) suporte a cada 4,60 m de tubulao.

    5.10.12 Nas subidas ou descidas devem ser colocado no mnimo 1 (um) suporte em cada nvel, prximo extremidade superior de modo a aliviar a carga nas conexes e acessrios.

    5.10.13 Na subida principal deve ser colocado no mnimo 1 (um) suporte prximo extremidade superior, de modo a aliviar a carga sobre as conexes e vlvulas de alarme.

    5.10.14 Nas Figuras 12 e 13 so mostrados tipos de suportes normalmente empregados em sistemas de chuveiros. Outros tipos podem ser empregados, desde que construdos de maneira a atender os requisitos de 5.10.2.

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    Figura 12: Suportes

  • NBR 10897:2004 19

    Figura 13: Suportes

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    6 Requisitos dos Sistemas

    6.1 Sistemas de Tubo Molhado.

    6.1.1 Manmetros Quando forem utilizadas vlvulas de reteno e alarme ou vlvulas de reteno, um manmetro deve ser instalado acima e outro abaixo de cada vlvula. Os manmetros devem ter no mnimo o dobro da presso do sistema no ponto em que forem instalados, e devem ser instalados de modo a poderem ser removidos.

    6.1.2 Vlvulas de Alvio

    6.1.2.1 Um sistema de tubo molhado em forma de grelha deve ter uma vlvula de alvio de no mnimo 6.4 mm ( pol.) regulada para operar a no mximo 1,21 MPa. Preferencialmente esta vlvula deve ser instalada na coluna principal de alimentao, imediatamente acima da vlvula de reteno e alarme.

    6.1.2.2 Nos casos em que a presso mxima do sistema for maior que 1,14 MPa, a vlvula de alvio deve abrir 70 KPa acima da presso mxima do sistema.

    6.1.3 Sistemas Auxiliares permitida a utilizao de sistemas de tubo molhado para a alimentao de sistemas auxiliares do tipo ao prvia ou dilvio, desde que a fonte de abastecimento de gua seja adequada.

    6.2 Sistemas de ao prvia e sistemas dilvio

    6.2.1 A vlvula automtica de controle deve tambm poder ser operada manualmente, independentemente dos detectores e dos chuveiros. O acionamento manual pode ser feito com auxlio de dispositivo hidrulico, pneumtico ou mecnico.

    6.2.2 Manmetros Os manmetros devem ter no mnimo o dobro da presso do sistema no ponto em que forem instalados, e devem ser instalados de modo a poderem ser removidos, nos seguintes locais:

    a) A montante e a jusante da vlvula de ao prvia e a montante da vlvula dilvio.

    b) Na linha de abastecimento de ar para as vlvulas de ao prvia e dilvio.

    6.2.3 Deteco Podem ser usados sistemas hidrulicos (por exemplo: chuveiros automticos), pneumticos, detectores convencionais de fumaa, de calor, de radiao por infravermelho e ultravioleta, dependendo do tipo de risco a ser protegido.

    6.2.4 Localizao e proteo de vlvulas de controle do sistema

    6.2.4.1 As vlvulas de controle e a tubulao devem ser protegidas contra danos mecnicos.

    6.2.4.2 Os abrigos de vlvulas devem ser iluminados e ventilados.

    6.2.5 Sistemas de ao prvia

    6.2.5.1 Os sistemas de ao prvia devem ser de um dos seguintes tipos: a)Sistema com Bloqueio Simples: Um sistema com bloqueio simples permite a entrada de gua na tubulao de

    chuveiros automticos aps a operao dos detectores.

    b)Sistema sem Bloqueio: Um sistema sem bloqueio permite a entrada de gua na tubulao de chuveiros automticos aps a operao dos detectores ou dos chuveiros automticos.

    c)Sistema com Bloqueio Duplo: Um sistema com bloqueio duplo permite a entrada de gua na tubulao de chuveiros automticos quando da operao dos detectores e dos chuveiros automticos.

    6.2.5.2 Dimenses do sistema

    6.2.5.2.1 No mximo 1000 chuveiros automticos devem ser controlados por uma nica vlvula de ao prvia.

    6.2.5.2.2 Nos casos dos sistemas de ao prvia com bloqueio duplo, cada vlvula de ao prvia deve controlar no mximo 2800 litros, a menos que o sistema tenha sido dimensionado para descarregar gua pela conexo de teste de fim de linha em no mais que 60 segundos. A contagem deve ser iniciada presso normal de ar no sistema, aps operao do sistema de deteco e no momento em que a conexo de teste de fim de linha for totalmente aberta.

    6.2.5.3 Superviso

    6.2.5.3.1 A superviso, tanto eltrica quanto mecnica, se refere ao monitoramento constante da presso de ar e do equipamento de deteco para garantir a integridade do sistema.

    6.2.5.3.2 Os detectores e tubulaes areas devem ser supervisionados automaticamente em sistemas com mais de 20 chuveiros. Os sistemas de ao prvia sem bloqueio e com bloqueio duplo devem manter uma presso mnima de ar de superviso de 50 kPa.

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    6.2.5.4 Chuveiros em p

    6.2.5.4.1 Para evitar o acmulo de gua em reas sujeitas a congelamento e tambm para evitar o acmulo de sedimentos, independentemente da temperatura do local, os sistemas de ao prvia devem utilizar chuveiros em p.

    6.2.5.4.2 Chuveiros do tipo seco podem ser usados desde que testados e aprovados para este fim.

    6.2.5.4.3 Chuveiros pendentes instalados com curvas de retorno podem ser usados quando os chuveiros e as curvas de retorno estiverem localizados fora da rea sujeita a congelamento.

    6.2.5.4.4 Chuveiros laterais podem ser usados desde que instalados de modo a no permitir que a gua fique retida no chuveiro

    6.2.5.5 Configurao do sistema Sistemas de Ao Prvia com bloqueio duplo no devem ser do tipo grelha.

    6.2.6 Sistemas dilvio

    6.2.6.1 Os sistemas de deteco de sistemas dilvio devem ser supervisionados automaticamente.

    6.2.6.2 Os sistemas dilvio devem ser projetados por clculo hidrulico.

    6.3 Sistemas de chuveiros para proteo contra incndios externos

    6.3.1 Aplicaes Sistemas de proteo contra incndios externos podem ser usados em edificaes que tenham ou no seu interior protegido por um sistema de chuveiros automticos.

    6.3.2 Abastecimento e controle de gua

    6.3.2.1 Os chuveiros para proteo contra incndios externos devem ter abastecimento de gua semelhante ao utilizado para sistemas de chuveiros internos.

    6.3.2.2 Quando aprovadas pela autoridade competente, outras fontes de abastecimento, tais como bombas ou conexes de recalque, podem ser usadas.

    6.3.2.3 A fonte de abastecimento deve ser capaz de alimentar simultaneamente todos os chuveiros externos durante um perodo de no mnimo 60 minutos.

    6.3.2.4 Nos casos em que o abastecimento for feito por conexes de recalque, estas no devem ser afetadas pelo incndio causador da exposio.

    6.3.3 Controle

    6.3.3.1 Cada sistema de chuveiros externos deve ter uma vlvula de controle independente.

    6.3.3.2 Os chuveiros devem ser de tipo aberto ou automtico. Os chuveiros de tipo aberto controlados manualmente devem ser utilizados somente quando houver pessoal capacitado para operar o sistema. Quando acionados automaticamente, os chuveiros abertos devem ser controlados por detectores projetados para esta aplicao especfica.

    6.3.4 Componentes do sistema

    6.3.4.1 Vlvulas de drenagem Cada sistema de chuveiros externos deve ter uma vlvula de drenagem independente instalada jusante de cada vlvula de controle. Esta vlvula no necessria quando os chuveiros forem abertos e a alimentao de gua for feita por cima.

    6.3.4.2 Vlvulas de reteno Quando os chuveiros forem instalados em duas fachadas adjacentes de um edifcio com o objetivo de proteg-lo contra incndios externos de origem independente e distinta, e caso os ramais tenham vlvulas de controle independentes para cada fachada, as extremidades dos dois ramais devem ser conectadas e devem ser instaladas vlvulas de reteno de modo que o ltimo chuveiro de uma fachada opere juntamente com os chuveiros da outra - ver Figuras 14 e 15. A tubulao entre as duas vlvulas de reteno deve ter um dreno. Como alternativa, um chuveiro adicional deve ser instalado na fachada adjacente, no mesmo ramal.

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    Figura 14 - Arranjo tpico das vlvulas de reteno.

    Figura 15 - Arranjo alternativo das vlvulas de reteno.

    6.3.4.3 Disposio do sistema Quando uma exposio afeta duas fachadas do edifcio protegido, o sistema no deve ser subdividido entre as duas fachadas, devendo operar como um nico sistema.

    6.3.5 Filtros Quando forem usados chuveiros com fator K nominal menor que 40, um filtro deve ser instalado na tubulao de alimentao dos chuveiros.

    6.3.6 Chuveiros Somente chuveiros apropriados para uso em janelas, paredes laterais ou cumeeiras devem ser instalados, exceto nos casos em que possa ser demonstrado que uma cobertura adequada pode ser conseguida com outros tipos de chuveiros. Chuveiros automticos de orifcios pequenos ou grandes podem ser usados.

    6.4 Sistemas para cmaras frigorficas e outros ambientes refrigerados Os requisitos deste item se aplicam somente a ambientes refrigerados cuja temperatura seja inferior a 0C, com o objetivo de evitar a formao de gelo dentro da tubulao.

    6.4.1.1 Nos locais em que a tubulao entrar em um ambiente refrigerado atravs de uma parede ou piso, deve ser instalado um tubo que possa ser removido facilmente prximo parede, dentro do espao refrigerado. O comprimento removvel de tubo deve ter no mnimo 800 mm conforme Figura 16.

    6.4.1.2 Um alarme que indique baixa presso de ar deve ser conectado a uma rea com presena humana permanente. No necessrio enviar o sinal de alarme para uma rea com presena humana permanente quando o sistema for equipado com alarme local de baixa presso de ar e tenha um dispositivo que automaticamente mantenha a presso de ar.

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    6.4.1.3 Tubulaes gerais, subgerais e ramais instalados em ambientes refrigerados devem ter inclinao de 4 mm por metro.

    6.4.1.4 O ar utilizado nos sistemas deve ser extrado da sala que tiver a temperatura mais baixa, para reduzir o teor de umidade do ar. Isso no se aplica nos casos em que for usado nitrognio em cilindros em vez de ar comprimido.

    Figura 16: Sistemas de chuveiros em rea refrigerada usada para minimizar a formao de gelo.

    6.4.1.5 Uma vlvula de controle do tipo indicadora deve ser instalada em cada coluna de alimentao, do lado de fora do ambiente refrigerado, para a realizao de teste operacional do sistema.

    6.4.1.6 Uma vlvula de reteno com um orifcio de 2,4 mm (3/32 pol.) na portinhola deve ser instalada na coluna de alimentao do sistema.

    6.4.1.7 A tubulao de ar que entra no ambiente refrigerado deve ser equipada com duas linhas de fornecimento facilmente removveis com comprimento mnimo de 1,9 m e DN25 mnimo (1 pol.) conforme indicado na Figura 17. Cada linha de abastecimento deve ter vlvulas de controle localizadas na rea no-refrigerada. Somente uma linha de fornecimento de ar deve ser mantida aberta por vez para fornecer ar de sistema. No necessrio usar as duas linhas quando for usado nitrognio em cilindros em vez de ar comprimido.

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    Figura 17: Sistema de chuveiros em rea refrigerada usada para minimizar as chances de formao de gelo.

    7 Requisitos de Instalao

    7.1 Requisitos gerais

    7.1.1 O espaamento, localizao e posicionamento dos chuveiros devem ser baseados nas seguintes premissas: a) A edificao deve ser totalmente protegida por chuveiros automticos, exceto em reas onde a proteo no

    exigida por esta norma.

    b) O espaamento dos chuveiros no pode exceder a maior rea de cobertura permitida por chuveiro.

    c) O posicionamento dos chuveiros deve ser tal que permita o desempenho satisfatrio com relao ao tempo de ativao e distribuio.

    7.1.2 As vlvulas e manmetros do sistema devem estar acessveis para operao, inspeo e manuteno. Esses acessrios no precisam necessariamente estar em local aberto, podendo ser instalados em abrigos com portas, painis removveis ou tampas. Os acessrios no podem estar obstrudos permanentemente por paredes, dutos, colunas ou similares.

    7.2 reas mximas de proteo

    7.2.1 A rea mxima de um pavimento a ser protegido por uma coluna principal de alimentao deve ser: a) Risco leve 4800 m2

    b) Risco ordinrio 4800 m2

    c) Risco extraordinrio:

    1) Sistema calculado por tabela 2300 m2

    2) Sistema projetado por clculo hidrulico 3700 m2

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    7.2.2 A rea ocupada por mezaninos no deve ser considerada no clculo da rea total permitida.

    7.2.3 Nos casos em que um nico sistema for utilizado para proteger simultaneamente uma rea de risco extraordinrio e uma rea de risco leve ou ordinrio, a rea de risco extraordinrio no deve exceder rea especificada acima e a rea total de cobertura no deve exceder 4800 m2.

    7.3 Uso de chuveiros

    7.3.1 Chuveiros em p devem ser instalados com os braos paralelos aos ramais.

    7.3.2 Temperatura

    7.3.2.1 Chuveiros de temperatura normal (57oC 77oC) devem ser preferencialmente usados em todos os edifcios. 7.3.2.1.1 Nos casos em que as temperaturas mximas no teto forem superiores a 38C, a escolha dos chuveiros deve ser feita de acordo com os valores de temperatura mxima de teto especificados na Tabela 2.

    7.3.2.1.2 Chuveiros de temperatura intermediria e temperatura alta podem ser usados em ocupaes de risco ordinrio e de risco extraordinrio.

    7.3.2.2 Os seguintes critrios devem ser seguidos para a escolha de chuveiros com temperatura diferente da temperatura ordinria:

    Tabela 6: Classificao de Temperatura de Chuveiros em Locais Especficos Localizao Temperatura de Operao

    Os chuveiros localizados lateralmente a at 300 mm, ou 750 mm acima de uma tubulao de vapor no isolada ou de outras fontes de calor radiante.

    Intermediria

    Os chuveiros localizados a at 2 m de uma vlvula de purga de baixa presso que descarregue livremente em um grande ambiente.

    Alta

    Chuveiros em equipamentos comerciais de cozinha e ventilao

    Alta, ou extra-alta dependendo da temperatura presente no equipamento

    Clarabias (vidro ou plstico) Intermediria

    Stos - ventilados Normal

    Stos sem ventilao Intermediria

    Vitrines ventiladas Normal

    Vitrines sem ventilao Intermediria

    Nota: Pode ser necessrio realizar uma medio no local para confirmao da temperatura.

    7.3.2.3 Em caso de alterao de ocupao que acarrete em alterao de temperatura, os chuveiros devem ser alterados apropriadamente.

    7.3.3 Sensibilidade Trmica (velocidade de resposta)

    7.3.3.1 Chuveiros em ocupaes de risco leve devem do tipo de resposta rpida.

    7.3.3.2 Deve ser permitido o uso de chuveiros de resposta normal quando forem feitas modificaes ou adies a sistemas existentes cujos chuveiros sejam de resposta normal.

    7.3.3.3 Quando sistemas existentes em riscos leves forem convertidos para o uso de chuveiros de resposta rpida, todos os chuveiros que fizerem parte da mesma rea de incndio devem ser substitudos.

    7.4 Aplicao de tipos de chuveiros A seleo do tipo de chuveiro a ser utilizado deve ser feita conforme indicado neste item. O seu posicionamento e espaamento devem ser feitos conforme descrito em 7.5.

    7.4.1 Chuveiros em p e pendentes de cobertura padro

    7.4.1.1 Chuveiros em p e pendentes de cobertura padro devem ser permitidos em todas os tipos de riscos e tipos de construo.

    7.4.1.2 Chuveiros de resposta rpida no so permitidos em ocupaes de risco extra se o sistema for calculado pelo mtodo de rea-densidade.

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    7.4.2 Chuveiros laterais de cobertura padro Chuveiros laterais de cobertura padro podem ser instalados somente em ocupaes de risco leve com tetos lisos e planos. Excepcionalmente, podero ser usados em ocupaes de risco ordinrio com tetos lisos e planos quando especificamente testados e aprovados para tal fim.

    7.4.3 Chuveiros de cobertura estendida

    7.4.3.1 O uso de chuveiros de cobertura estendida deve ser limitado a locais cujos tetos sejam planos, lisos, sem obstrues, com uma inclinao mxima de 17%.

    7.4.3.2 permitido o uso de chuveiros de cobertura estendida, em p ou pendentes, dentro de trelias metlicas cujos elementos tenham seo transversal mxima de 25 mm, ou que tenham espaamento maior que 2.3 m entre si.

    7.5 Regras gerais de posicionamento, localizao, espaamento e uso de chuveiros

    7.5.1 Geral Os parmetros de posicionamento, localizao e espaamento constantes deste item so aplicveis a todos os chuveiros, a menos que haja parmetros mais restritivos nos itens 7.6, 7.7, 7.8 e 7.9.

    7.5.2 rea de cobertura por chuveiro

    7.5.2.1 Determinao da rea de cobertura A rea de cobertura por chuveiro (As) ser determinada da seguinte maneira:

    a) Ao longo dos ramais: Determine a distncia entre chuveiros (ou at a parede ou obstruo no caso do ltimo chuveiro no ramal) montante ou jusante. Escolha a maior dentre as duas dimenses: o dobro da distncia at a parede ou obstruo, ou a distncia at o prximo chuveiro. Essa dimenso ser definida como S.

    b) Entre ramais: Determine a distncia perpendicular at o chuveiro no ramal adjacente (ou at a parede ou obstruo no caso do ltimo ramal) em cada lado do ramal na qual o chuveiro em questo est posicionado. Escolha a maior dentre as duas dimenses: o dobro da distncia at a parede ou obstruo, ou a distncia at o prximo chuveiro. Essa dimenso ser definida como L.

    7.5.2.1.1 A rea de cobertura do chuveiro deve ser estabelecida pela multiplicao da dimenso S pela dimenso L, ou seja: As = S x L , conforme figuras 18 e 19.

    Figura 18: rea de cobertura

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    Figura 19: rea de cobertura - exemplo

    7.5.2.1.2 rea mxima de cobertura rea mxima de cobertura permitida para um chuveiro (As) est indicada no item especfica sobre o tipo ou estilo de chuveiro.

    7.5.3 Espaamento de chuveiros

    7.5.3.1 Distncia mxima entre chuveiros A distncia mxima permitida entre chuveiros deve ser baseada na distncia entre chuveiros no mesmo ramal ou em ramais adjacentes. A distncia mxima deve ser medida ao longo da inclinao do telhado. A distncia mxima permitida entre chuveiros deve estar de acordo com o valor indicado no item especfico para o tipo ou estilo de chuveiro.

    7.5.3.2 Distncia mxima at as paredes A distncia dos chuveiros at as paredes no deve exceder metade da distncia mxima permitida entre chuveiros. A distncia da parede at o chuveiro deve ser medida perpendicularmente parede.

    7.5.3.3 Distncia mnima at as paredes A distncia mnima permitida entre um chuveiro e a parede deve estar de acordo com o valor indicado no item especfico para o tipo ou estilo de chuveiro. A distncia da parede at o chuveiro deve ser medida perpendicularmente parede.

    7.5.3.4 Distncia mnima entre chuveiros A distncia mnima entre chuveiros deve ser mantida para evitar que os chuveiros em funcionamento molhem chuveiros adjacentes ainda fechados, impedindo sua abertura (skipping). A distncia mnima permitida entre chuveiros deve estar de acordo com o valor indicado no item especfico para o tipo ou estilo de chuveiro.

    7.5.4 Posio do defletor

    7.5.4.1 Distncia entre defletor e teto As distncias entre o defletor do chuveiro e o teto devem ser escolhidas com base no tipo de chuveiro e tipo de construo.

    7.5.4.2 Orientao do Defletor. Os defletores dos chuveiros deve ser alinhados paralelamente a tetos, telhados ou inclinao de escadas.

    7.6 Chuveiros em p e pendentes de cobertura padro

    7.6.1 Chuveiros em p e pendentes de cobertura padro devem atender a todas as exigncias de 7.5, exceto quando modificadas conforme 7.6.

    7.6.2 reas de proteo por chuveiro (chuveiros em p e pendentes de cobertura padro)

    7.6.2.1 Determinao da rea de cobertura

    7.6.2.1.1 A rea de cobertura de cada chuveiro (As) deve ser determinada conforme 7.5.2.1.

    7.6.2.1.2 Em pequenas salas (ver definio no item 3.11) a rea de cobertura de cada chuveiro deve ser a rea da sala dividida pelo nmero de chuveiros na sala.

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    7.6.2.2 rea mxima de cobertura A mxima rea de cobertura permitida para um chuveiro (As) deve estar de acordo com o valor indicado nas Tabelas 7, 8 ou 9. Em nenhum caso a rea deve ser superior a 21 m2.

    7.6.3 Espaamento de chuveiros (chuveiros em p e pendentes de cobertura padro)

    7.6.3.1 Distncia mxima entre chuveiros A distncia mxima permitida entre chuveiros deve atender s Tabelas 7, 8 ou 9.

    7.6.3.2 Distncia mxima at as paredes

    7.6.3.2.1 A distncia de um chuveiro parede no deve exceder metade da distncia permitida entre chuveiros, conforme indicado nas Tabelas 7, 8 ou 9. A distncia do chuveiro parede deve ser medida perpendicularmente parede.

    7.6.3.2.2 Nos casos em que as paredes formem ngulos ou sejam irregulares, a distncia mxima horizontal entre um chuveiro e qualquer ponto do piso protegido por aquele chuveiro no deve exceder da distncia mxima permitida entre chuveiros, desde que a distncia mxima perpendicular no seja excedida (ver figura 20).

    Figura 20: Distncia mxima at as paredes

    7.6.3.2.2.1 Em pequenas salas, os chuveiros podem ser posicionados a at 2,7 m de qualquer parede. As limitaes de espaamento contidas em 7.6.3 e as limitaes de rea da Tabela 7 no devem ser excedidas.

    Tabela 7: reas de cobertura e espaamento mximo para riscos leves (chuveiros em p e pendentes de cobertura padro)

    rea de Cobertura Espaamento (mximo)

    Tipo de Teto Mtodo de Clculo m2 m

    Calculado por tabela 18,6 4,6 No combustvel obstrudo e no obstrudo; Combustvel no obstrudo. Clculo hidrulico 20,9 4,6

    Combustvel obstrudo Todos 15,6 4,6

    Combustvel com elementos estruturais distanciados a menos de 0,90 m

    Todos 12,1 4,6

    Tabela 8: reas de cobertura e espaamento mximo para riscos ordinrios (chuveiros em p e pendentes de cobertura padro)

    rea de Cobertura Espaamento (mximo)

    Tipo de Teto Mtodo de Clculo

    m2 m

    Todos Todos 12.1 4,6

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    Tabela 9: reas de cobertura e espaamento mximo para riscos extra (chuveiros em p e pendentes de cobertura padro)

    rea de Cobertura Espaamento (mximo)

    Tipo de Teto Mtodo de Clculo m2 m

    Todos Calculado por Tabela 8,4 3,7

    Todos Clculo hidrulico com densidade =10,2 mm/min

    9,3 3,7

    Todos Clculo hidrulico com densidade

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    Figura 22 Posicionamento de chuveiro em p de cobertura padro sob teto obstrudo com defletor acima da

    superfcie inferior do elemento estrutural

    Figura 23 Posicionamento de chuveiro em p de cobertura padro sob teto obstrudo em cada vo formado pelos

    elementos estruturais

    7.6.4.1.3 A distncia mxima entre o teto e o defletor de um chuveiro instalado sob ou prximo a uma cumeeira deve ser 0,9 m, medida perpendicularmente - ver Figuras 24 e 25.

    7.6.4.1.4 Sob telhados do tipo shed, os chuveiros no ponto mais elevado no devem exceder a distncia de 0,9 m medidos ao longo do telhado, com origem na cumeeira.

    7.6.4.1.5 Quando o telhado for muito inclinado, a distncia entre os defletores e a cumeeira pode ser aumentada para manter a distncia livre horizontal mnima de 0,6 m - ver Figura 26.

    Figura 24: Chuveiros sob telhados inclinados com o chuveiro diretamente sob a cumeeira; ramais acompanham a

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    inclinao do telhado.

    Figura 25: Chuveiros sob telhados inclinados; ramais acompanham a inclinao do telhado.

    Figura 26: Distncia livre horizontal na cumeeira de telhados inclinados.

    7.6.4.2 Orientao do defletor

    7.6.4.2.1 Os defletores devem estar alinhados paralelamente a tetos, telhados ou inclinao de escadas.

    7.6.4.2.2 O defletor do chuveiro deve estar na posio horizontal quando instalado sob a cumeeira.

    7.6.4.2.3 Telhados com inclinaes que no excedam a 16,7 % so considerados planos para a aplicao desta regra, e os chuveiros podem ser instalados com os defletores na posio horizontal.

    7.6.5 Obstrues descarga dos chuveiros (chuveiros em p e pendentes de cobertura padro)

    7.6.5.1 Os chuveiros devem ser posicionados conforme Tabela 10 e Figura 27.

    7.6.5.2 Os chuveiros podem ser instalados em lados opostos de obstrues menores que 1,2 m de largura, desde que a distncia entre o eixo longitudinal da obstruo e os chuveiros no exceda metade da distncia mxima permitida entre chuveiros.

    7.6.5.3 Obstrues menores que 760mm, e que estejam encostadas em uma parede, podem ser protegidas de acordo com a Figura 27.

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    Tabela 10: Posicionamento de chuveiros para evitar obstrues na descarga (em p e pendentes de cobertura padro)

    Distncia entre Chuveiros e Lateral da Obstruo (A)

    Altura Mxima do Defletor Acima da Parte Inferior da Obstruo

    (mm) (B) menor que 300 mm 0

    =300 mm e

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    7.6.5.4 Obstrues contnuas ou descontnuas localizadas a 460 mm ou menos abaixo do defletor, que evitem a formao completa da descarga em formato de guarda-chuva, devem cumprir com a Tabela 10 e Figura 27.

    7.6.5.5 Os chuveiros devem ser posicionados a uma distncia A trs vezes maior do que a maior dimenso da obstruo (C ou D), desde que no atenda a Tabela 10 (ver Figura 29).

    7.6.5.6 Em ocupaes de risco leve e ordinrio, somente devem ser consideradas as obstrues devido a elementos estruturais.

    7.6.5.7 Os chuveiros podem ser instalados em lados opostos da obstruo desde que a distncia do eixo central da obstruo at os chuveiros no exceda metade da distncia permitida entre chuveiros.

    7.6.5.8 Quando a obstruo for causada por trelias com espaamento entre si de 0,50 m ou maior, os chuveiros podem ser localizados metade da distncia entre a obstruo criada pela trelia, desde que todos os seus elementos no tenham largura nominal maior que 100 mm.

    7.6.5.9 Os chuveiros podem ser instalados diretamente acima do banzo inferior de uma trelia ou corda de uma tesoura, ou ainda diretamente acima de uma viga, desde que a largura desses elementos estruturais no ultrapasse 200 mm e o defletor do chuveiro esteja no mnimo a 150 mm acima desses elementos. A distncia dos chuveiros at uma diagonal da tesoura ou trelia deve ser no mnimo 3 vezes a largura da diagonal.

    Figura 29: Distncia mnima a uma obstruo (chuveiros em p e pendentes de cobertura padro).

    7.6.5.10 Obstrues verticais suspensas ou sobre o piso A distncia entre chuveiros e obstrues tais como divisrias em reas de risco leve deve atender a Tabela 11 e Figura 29.

    Tabela 11: Obstrues suspensas ou sobre o piso (chuveiros em p e pendentes de cobertura padro) Distncia Horizontal (A) Distncia Vertical Mnima

    abaixo do Defletor (mm) (B)

    150 mm menos 75

    =150 mm

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    Figura 30: Obstrues suspensas ou sobre o piso (chuveiros em p e pendentes de cobertura padro)

    7.6.5.11 Obstrues que impedem que a descarga do chuveiro atinja o risco Este item deve ser atendido quando houver obstrues contnuas ou descontnuas que interrompam a descarga dgua em um plano horizontal localizado mais de 460 mm abaixo do defletor do chuveiro, impedindo que a gua atinja o risco a ser protegido. Em riscos leves e ordinrios, as exigncias devem ser aplicadas para obstrues localizadas a 460 mm ou menos abaixo do chuveiro.

    7.6.5.11.1 Os chuveiros devem ser instalados sob obstrues fixas com largura maior que 1 m tais como dutos, pisos tipo grelha e mesas de corte.

    7.6.5.11.2 Chuveiros instalados sob pisos tipo grelha devem ser protegidos contra a descarga dos chuveiros localizados em nvel superior (com chapa metlica, por exemplo).

    7.7 Chuveiros laterais de cobertura padro

    7.7.1 Geral Chuveiros laterais de cobertura padro devem atender a todas as exigncias do item 7.5, exceto quando modificadas em 7.7.

    7.7.2 rea de proteo por chuveiro (chuveiros laterais de cobertura padro)

    7.7.2.1 Determinao da rea de cobertura

    7.7.2.1.1 A rea de cobertura de cada chuveiro (As) deve ser determinada da seguinte maneira:

    a) Ao longo da parede. Determine a distncia entre chuveiros ao longo da parede (ou at a parede, no caso do ultimo chuveiro no ramal) a montante e a jusante. Escolha a maior dentre as duas dimenses: o dobro da distncia at a parede final ou a distncia at o prximo chuveiro. Essa dimenso definida como S.

    b) De um lado a outro do quarto. Determine a distncia do chuveiro at a parede oposta ao chuveiro ou at o ponto mdio do quarto, quando houver chuveiros em duas paredes opostas (ver 7.7.3.1). Essa dimenso definida como L.

    7.7.2.1.2 A rea de cobertura do chuveiro ser o resultado da multiplicao de S por L (A= S x L).

    7.7.2.2 rea mxima de cobertura A mxima rea de cobertura permitida para um chuveiro (As) deve estar de acordo com o valor indicado na Tabela 12. A rea mxima de cobertura nunca dever exceder 60 m2.

    Tabela 12: reas de proteo e espaamento mximo (chuveiros laterais de cobertura padro) Risco Leve Risco Ordinrio

    Acabamento Combustvel

    Acabamento Incombustvel ou de Combustibili-dade Limitada

    Acabamento Combustvel

    Acabamento Incombustvel ou

    de Combustibilidade

    Limitada

    Distncia mxima ao longo da parede (S) 4,3 m 4,3 m 3 m 3 m

    Largura Mxima do Quarto (L) 3,7 cm 4,3 m 3 m 3 m

    rea de Proteo Mxima 11,2 m2 18,2 m2 7,4 m2 9,3 m2

  • NBR 10897:2004 35

    7.7.3 Espaamento de chuveiros (chuveiros laterais de cobertura padro)

    7.7.3.1 Distncia mxima entre chuveiros

    7.7.3.1.1 A distncia mxima permitida entre chuveiros deve ser medida ao longo do ramal, acompanhando sua inclinao, se houver.

    7.7.3.1.2 Os chuveiros laterais de cobertura padro devem ser instalados ao longo de uma nica parede de acordo com os valores mximos de espaamento listados na Tabela 12.

    7.7.3.1.3 Quando a largura do quarto for superior largura mxima permitida (at 7,3 m para risco leve ou 6,1 m para risco ordinrio) os chuveiros laterais devem ser instalados em duas paredes opostas com o espaamento exigido pela Tabela 12, desde que nenhum chuveiro esteja localizado dentro da rea mxima de cobertura de outro chuveiro.

    7.7.3.2 Distncia mxima at as paredes A distncia (d) mxima entre um chuveiro na extremidade do ramal e a parede perpendicular parede do ramal (ver Figura 31) deve ser a metade da distncia permitida entre chuveiros conforme indicado nas Tabela 12.

    7.7.3.3 Distncia mnima at as paredes A distncia (d) mnima entre um chuveiro na extremidade do ramal e a parede perpendicular parede do ramal (ver Figura 31) deve ser de 100 mm. Essa distncia deve ser medida perpendicularmente parede.

    Figura 31 Distncia at parede (vista em planta)

    7.7.3.4 Distncia mnima entre chuveiros A distncia mnima entre chuveiros deve ser 1,8 m.

    7.7.4 Posio do Defletor com relao a tetos e paredes (chuveiros laterais de cobertura padro)

    7.7.4.1 Distncia entre defletor e tetos/forros e distncia at paredes (ver Figura 32)

    7.7.4.1.1 A distncia entre o defletor de um chuveiro lateral e o teto deve ser no mximo 150 mm e no mnimo 100 mm.

    7.7.4.1.2 Os defletores de chuveiros laterais devem estar entre 100 e 150 mm de distncia das paredes nas quais esto montados.

    7.7.4.1.3 Quando forem usadas molduras para acabamento da instalao de chuveiros laterais, estas no devem ter mais que 200 mm de largura ou projeo a partir da parede. Os acabamentos podem ser maiores que 200 mm quando chuveiros adicionais forem instalados abaixo do mesmo.

    Figura 32 Instalao de sprinkler lateral

    7.7.4.2 Orientao do defletor

    7.7.4.2.1 Os defletores devem ser alinhados paralelamente a tetos ou telhados.

  • NBR 10897:2004 36

    7.7.4.2.2 Quando instalados sob um teto inclinado, os chuveiros laterais devem ser localizados no ponto mais alto da inclinao e posicionados para descarregar para baixo, ao longo da inclinao.

    7.7.5 Obstrues descarga dos chuveiros (chuveiros laterais de cobertura padro)

    7.7.5.1 Objetivo

    7.7.5.1.1 O posicionamento dos chuveiros deve ser feito com o objetivo de minimizar obstrues descarga. Caso no seja possvel, devem ser instalados chuveiros adicionais para garantir a cobertura adequada do risco.

    7.7.5.1.2 Chuveiros laterais de cobertura padro devem ser instalados no mnimo a 1,2 m de distncia de luminrias ou obstrues semelhantes. As obstrues localizadas a mais de 1,2 m de distncia do chuveiro devem estar em conformidade com a Tabela 13 e Figura 33.

    Tabela 13: Posicionamento de chuveiros para evitar obstrues (chuveiros laterais) Distncia dos Chuveiros Laterais

    Lateral da Obstruo (A) Distncia Mxima do Defletor Acima da

    Parte Inferior da Obstruo (mm) (B)

    Menor que 1200 mm 0

    =1200 mm e

  • NBR 10897:2004 37

    Tabela 14: Posicionamento de chuveiros para evitar obstrues ao longo da parede(chuveiros laterais de cobertura padro)

    Distncia dos Chuveiros Laterais lateral da Obstruo (A)

    Distncia Mxima Permitida do Defletor acima da parte inferior da Obstruo (mm) (B)

    Menor que 150 mm 25

    =150 mm e

  • NBR 10897:2004 38

    Figura 35: Distncia mnima at a obstruo (chuveiro lateral de cobertura padro).

    7.7.5.2.3 Obstrues verticais suspensas ou sobre o piso A distncia entre chuveiros e obstrues tais como divisrias em reas de risco leve deve atender a Tabela 15 e a Figura 36.

    Tabela 15: Obstrues suspensas ou sobre o piso (chuveiros laterais de cobertura padro)

    Distncia Horizontal (A) Distncia Vertical Mnima abaixo

    do Defletor (mm) (B)

    150 mm ou menos 75

    =150 mm

  • NBR 10897:2004 39

    Figura 36: Obstrues suspensas ou sobre o piso (chuveiros laterais).

    7.7.5.3 Obstrues que impedem que a descarga do chuveiro atinja o risco

    7.7.5.3.1 Este item deve ser atendido quando houver obstrues contnuas ou descontnuas que interrompam a descarga de gua em um plano horizontal localizado a mais de 460 mm abaixo do defletor do chuveiro, impedindo que a gua atinja o risco a ser protegido.

    7.7.5.3.2 Chuveiros devem ser instalados sob obstrues fixas com largura maior que 1,2 m tais como dutos, pisos tipo grelha e mesas de corte.

    7.8 Chuveiros em p e pendentes de cobertura estendida

    7.8.1 Geral Chuveiros de cobertura estendida pendentes e em p devem atender a todas as exigncias do item 7.5, exceto quando modificadas em 7.8.

    7.8.2 reas de proteo por chuveiro (chuveiros em p e pendentes de cobertura estendida)

    7.8.2.1 Determinao da rea de cobertura A rea de cobertura (As) de chuveiros de cobertura estendida no deve ser menor do que aquela recomendada pelo fabricante. As reas de proteo devem ser quadradas, conforme mostrado na Tabela 16.

    Tabela 16 reas de cobertura e espaamento mximo (chuveiros em p e pendentes de cobertura estendida)

    Risco Leve Risco Ordinrio Risco Extra

    rea de Proteo

    Distncia rea de Proteo

    Distncia rea de Proteo

    Distncia

    Teto (m2) (m) (m2) (m) (m2) (m)

    37,2 6,1 37,2 6,1

    30,2 5,5 30,2 5,5

    24 4,9 24 4,9

    18,5 4,3 18,5 4,3

    Sem obstrues

    13,7 3,7 13,7 3,7

    37,2 6,1 37,2 6,1

    30,2 5,5 30,2 5,5

    24 4,9 24 4,9

    18,5 4,3 18,5 4,3

    Incombustvel Obstrudo (quando especificamente testado para este fim)

    13,7 3,7 13,7 3,7

    Combustvel Desobstrudo

    N/A N/A N/A N/A N/A N/A

  • NBR 10897:2004 40

    7.8.2.2 rea mxima de cobertura A mxima rea de cobertura permitida para um chuveiro (As) deve estar de acordo com o valor indicado nas Tabela 16. A mxima rea de cobertura de qualquer chuveiro no deve exceder 37,2 m2.

    7.8.3 Espaamento de chuveiros (chuveiros em p e pendentes de cobertura estendida)

    7.8.3.1 Distncia mxima entre chuveiros A distncia mxima permitida entre chuveiros deve atender a Tabela 16.

    7.8.3.2 Distncia mxima at as paredes

    7.8.3.2.1 A distncia dos chuveiros at paredes no deve exceder metade da distncia permitida entre chuveiros conforme indicado na Tabela 16. A distncia da parede ao chuveiro deve ser medida perpendicularmente parede.

    7.8.3.2.2 Nos casos em que as paredes formam ngulos ou sejam irregulares, a distncia mxima horizontal entre um chuveiro e qualquer ponto do piso protegido por aquele chuveiro no deve exceder da distncia mxima permitida entre chuveiros, desde que a distncia mxima perpendicular no seja excedida. Ver Figura 20.

    7.8.3.3 Distncia mnima at as paredes A distncia mnima de um chuveiro at uma parede dever ser 100 mm.

    7.8.3.4 Distncia mnima entre chuveiros A distncia mnima entre chuveiros deve ser 1,8 m.

    7.8.4 Posio do defletor (chuveiros em p e pendentes de cobertura estendida)

    7.8.4.1 Distncia entre defletor e tetos/forros

    7.8.4.1.1 Sob tetos lisos, a distncia entre o defletor e o teto deve ser no mnimo 25 mm e no mximo 300 mm. Chuveiros especficos para forros (ocultos, embutidos ou flush) podem ter o elemento de operao acima do forro e o defletor localizado mais prximo do forro quando instalado conforme a recomendao do fabricante.

    7.8.4.1.2 Sob tetos com obstrues, o defletor do chuveiro deve estar entre os planos horizontais localizados entre 25 mm e 150 mm abaixo dos elementos estruturais e a uma distncia mxima de 560 mm abaixo do teto/telhado.

    7.8.4.1.3 Caso as distncias laterais recomendadas em 7.6.5.1 sejam respeitadas, os defletores podem estar no mesmo nvel ou acima da superfcie inferior de elemento estrutural.

    7.8.4.1.4 Chuveiros instalados nos vos entre as obstrues podem estar a um mnimo de 25 mm e um mximo de 300 mm abaixo do teto.

    7.8.4.1.5 A distncia mxima entre o teto e o defletor de um chuveiro instalado sob ou prximo a uma cumeeira dever ser 0,9 m, medida perpendicularmente. Ver Figuras 24 e 25.

    7.8.4.2 Orientao do defletor Os defletores dos chuveiros devem ser alinhados paralelamente a tetos e telhados.

    7.8.5 Obstruo descarga dos chuveiros (chuveiros em p e pendentes de cobertura estendida)

    7.8.5.1 Objetivo

    7.8.5.1.1 Os chuveiros devem ser posicionados conforme 7.6.5.2, Tabela 17 e Figura 37.

    7.8.5.1.1.1 Os chuveiros podem ser instalados em lados opostos de obstrues menores que 1.2 m de largura desde que a distncia entre o eixo longitudinal da obstruo e os chuveiros no exceda metade da distncia mxima permitida entre chuveiros.

    7.8.5.1.1.2 Obstrues menores que 760mm e que estejam encostadas em uma parede, podem ser protegidas de acordo com a Figura 38.

    Tabela 17 Posicionamento de chuveiros para evitar obstrues na descarga (chuveiros em p e pendentes de cobertura estendida)

    Distncia entre Chuveiros e Lateral da Obstruo (A)

    Distncia Mxima do Defletor Acima do Nvel Inferior da Obstruo (mm) (B)

    Menor que 300 mm 0

    =300 mm e

  • NBR 10897:2004 41

    =450 mm e

  • NBR 10897:2004 42

    7.8.5.2 Obstrues descarga do chuveiro

    7.8.5.2.1 Obstrues contnuas ou descontnuas localizadas a 460 mm ou menos abaixo do defletor, que evitem a formao completa da descarga em formato de guarda-chuva, devem cumprir a Tabela 17.

    7.8.5.2.2 Os chuveiros devem ser posicionados a uma distncia A quatro vezes maior do que a maior dimenso da obstruo C ou D (Ver Figura 39). 7.8.5.2.2.1 Os chuveiros podem ser instalados em lados opostos da obstruo desde que a distncia do eixo central da obstruo at os chuveiros no exceda metade da distncia permitida entre chuveiros.

    7.8.5.2.2.2 Quando a obstruo for causada por trelias com espaamento entre si de 0,50 m ou maior, os chuveiros podem ser localizados metade da distncia entre a obstruo criada pela trelia desde que todos os seus elementos no tenham largura nominal maior que 100 mm.

    7.8.5.2.2.3 Os chuveiros podem ser instalados diretamente acima do banzo inferior de uma trelia ou corda de uma tesoura, ou ainda diretamente acima de uma viga, desde que a largura desses elementos estruturais no ultrapassem 200 mm e o defletor do chuveiro esteja no mnimo a 150 mm acima desses elementos. A distncia dos chuveiros at uma diagonal da tesoura ou trelia deve ser no mnimo quatro vezes a largura da diagonal.

    Figura 39 Distncia mnima at a obstruo (chuveiros em p e pendentes de cobertura estendida).

    7.8.5.2.3 Obstrues verticais suspensas ou sobre o piso. A distncia entre chuveiros e obstrues, tais como divisrias em reas de risco leve, deve atender a Tabela 18 e Figura 40.

    Tabela 18: Obstrues suspensas ou sobre o piso (chuveiros em p e pendentes de cobertura estendida)

    Distncia Horizontal (A) Distncia Vertical Mnima abaixo do

    Defletor (mm) (B)

    150 mm ou menos 75

    =150 mm

  • NBR 10897:2004 43

    Figura 40: Obstrues suspensas ou sobre o piso (chuveiros em p e pendentes de cobertura estendida)

    7.8.5.3 Obstrues que impedem que a descarga do chuveiro atinja o risco Este item deve ser atendido quando houver obstrues contnuas ou descontnuas que interrompam a descarga dgua em um plano horizontal localizado mais de 460 mm abaixo do defletor do chuveiro, impedindo que a gua atinja o risco a ser protegido.

    7.8.5.3.1 Chuveiros devem ser instalados sob obstrues fixas com largura maior que 1,2 m tais como dutos, pisos tipo grelha e mesas de corte.

    7.8.5.3.2 Chuveiros instalados sob pisos tipo grelha devem ser protegidos contra a descarga dos chuveiros localizados em nvel superior (com chapa metlica, por exemplo).

    7.9 Situaes Especiais

    7.9.1 Espaos encobertos

    7.9.1.1 Todos os espaos encobertos fechados, parcial ou totalmente, de construo combustvel, devem ser protegidos por chuveiros, exceto nos seguintes casos:

    a) Espaos fechados preenchidos completamente com isolamento incombustvel.

    b) Espaos fechados sobre pequenas salas isoladas com rea de at 4,6 m2.

    c) Quando forem usados materiais rgidos e as superfcies expostas tenham um coeficiente de propagao de chama de 25 ou menos e o material tenha demonstrado no propagar o fogo da maneira como foi instalado no local.

    d) Espaos fechados incombustveis que tenham isolamento combustvel exposto, quando o contedo de calor da face externa e do substrato do isolamento no exceder 11.400 kJ/m2.

    7.9.1.2 Chuveiros instalados em espaos encobertos que no podem ser usados para armazenagem ou outros usos devem ser projetados para risco leve.

    7.9.2 Shafts

    7.9.2.1 Um chuveiro deve ser instalado no topo de shafts, exceto nos casos em que o shaft for inacessvel, incombustvel ou de incombustibilidade limitada.

    7.9.2.2 Quando os shafts tiverem superfcies combustveis, um chuveiro deve ser instalado a cada dois pavimentos. Caso a gua desses chuveiros no consiga atingir alguns pontos do shaft, estes devem ser protegidos por chuveiros adicionais.Quando um shaft for acessvel e tiver superfcies incombustveis, deve ser instalado um chuveiro prximo ao fundo.

    7.9.3 Escadas

    7.9.3.1 Chuveiros devem ser instalados sob todas as escadas combustveis.

    7.9.3.2 Em escadas enclausuradas, quando a escada e as paredes que a circundam so incombustveis, devem ser instalados chuveiros no topo do poo da escada e sob o primeiro lance na parte inferior do poo. Caso a rea sob qualquer lance de escadas seja usado para armazenagem, este deve ser protegido por chuveir