NBR 09917 - 1987 - Agregados Para Concreto - Determinacao de Sais Cloretos e Sulfatos Soluveis
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AGREGADOS PARA CONCRETO - DETERMINACAO DE
SAIS, CLORETOS E SULFATOSSOLljVElS
SUMARIO
1 Objetivo
2 Normas wmplementares
3 Aparelhagem
4 Execw& do ensaio
5 Resultados
ANEXO - Determina& de clorefos
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma prescreve o mdtodo para detennina& do tear- de sais sol6veis em
agu.2, e,n agregados para concretu, dosando-se particularmenLe 05 tcores de clorc -
to5 e sulfates solGveis.
1.2 A determinaG:o do tear- de cloretos soliveis inclui OS teat-es de iodetos e
brometvs soluveis cm aqua, eventualmente pt-esentcs no agregado,
2 NORMAS COMPLEMENTARES
Na aplica& desta Norma 6 ncccssirio consultar:
NBR 5734 - Peneiras par-a ensaio - EspecificaGSo
NBR 7216 - Amostragem de agregados - Mctodo de ensaio
1 APARELHAGEM
A aparelhagem necess;ria 6 a seguinte:
a) moinho;
b) peneira 2,4 mm conforme NBR 5734;
c) estufa capaz de manter a temperatura na faixa de (105 i 5)'C;
Origem: ABNT 18:02.23-001/87
CB-18 - Cornit Brasileiro de Cimento, Concrete e Agregados
CE-18: 02.23 - Cornis& de Enudo de Agrqados -Tear de Cloreto e Sulfates Soltiveis em Agua
SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIACAO BRASILEIRA
METROLOGIA. NORMALIZACAO DE NORMAS T&ZNlCAS
E ClbALlDADE INDUSTRIAL 0
Palavrerehave: agregado. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA
CDU: 666.96: 666.972: 546.131+ 546.226 T,,dor M direit- r&,,ador a p$inas
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2 NBR 991711997
d) balansas corn resolu& de 0,l g e 0,OOOl g;
e) bal&s volumetricos de 1 L e 500 ems;
f) potenciometro, corn escala em mV e resolu@o de 0,l mV, corn leitura digi
tal ;
g) eletrodo de prata metalica combinado corn eletrodo de referencia de prata/
cloreto de prata;
h) agitador magnetico;
i) microbureta, classe A, corn capacidade de 10 cm3 e resolu& de 0,02 c+;
j) pipetas de 200 ems, 100 cm3 e 2 cm3.
4 EXECUC/iO DO ENSAIO
4.1 Reagentes
OS reagentes a serem utilizados devem ser todos puros para analise (p.a).
4.1.1 agua
Entende-se sempre agua destilada ou deionizada.
4.1.2 solu& pad+ de cloreto de sddio (NaClI 0,05 N
Secar cloreto de s6dio a 105’C - llO°C at6 massa constante. Pesar exatamente
2,9222 g do reagente seco, dissolver em agua e diluir a exatamente 1 L em balao
volumetrico. Esta solugao 6 padrao primario, nao necessi tando ser padroni zada.
4.1.3 solupio 0,05 N de nitrate de prata (AgNO,)
Dissolver 8,s g de nitrate de prata em agua. Diluir a I L em balao volumetrico
e homogeneizar.
4.1.4 Acid0 nitric0 (HN~~), SO~UC~O I:I
Diluir 50 cm3 de acido nitric0 concentrado corn 50 cm3 de sgua.
4.1.5 ~olu& de vermelho de metila 0,2%
Dissolver 0,2 g de vermelho de metila em 100 cm3 de etanol.
4.1.6 A&do ctoridrico HCI, soZuc~?o I:1
Diluir 50 cm3 de Scido cloridrico concentrado corn 50 cm3 de agua.
4.1.7 solu&io de cloreto de bdrio a 10% (BaCl$
Dissolver 100 g de cloreto de bario em 1 L de agua.
4.2 Prepare da amostra
4.2.1 A amostra representativa do late, retirada conforme NBR 7216, a ser v-e
parada para ensaio, conforme 4.2.2, 4.2.3 e 4.2.4, deve ter cerca de 1 kg.
4.2.2 A amostra deve ser seca a (105 + 5)‘C at6 rnassa constante e, a segui r,
passada na peneira 2,4 mm de abertura (n? 8), conforme NBR 5734.
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4.2.3 A fra& retida “a peneira 2,4 mm dew ser moida at6 passar nessa pene i -
ra, e deve-se tentar reduzir ao minimo a fra& de finos.
4.2.4 As fra&s da amostra seta, corn granuiometria inferior a 2,4 mm obt idas
nas se~&s 4.2.2 e 4.2.3, devem set- misturadas e homogeneizadas e reservadas PC
ra ensaio.
4.3 Procedimento
4.3.1 Extra&o dos sais soi&wis
4.3.1.1 Transferir 20,O g da amostra, preparada conforme recomendado em 4.2, pa - ra urn erlenmeyer de 250 cm3 e adicionar 100 cm3 de igua a uma temperatura de
(80 + 5)OC. Arrolhar o fiasco corn rolha de borracha e agitar continuamente, manu -
almente, durante 10 minutos.
4.3.1.2 Filtrar a sol&o atraw& de papel de filtro de filtra&o mGdia (faixa
branca), recolhendo o filtrado em balao volumetrico de 500 cm?. Lavar o material
no papel de filtro corn agua a (80 ? 5)OC at6 volume de cerca de 300 cm3.
4.3.1.3 Deixar o conteiido do balao esfriar at6 temperatura ambiente e completar
o volume corn Ggua. Reservar esta solu~ao para as determina@zs de sais, cloretos
e sulfates solGveis.
4.3.2 Determina& dos sais sokheis
4.3.2.1 Da solu~ao obtida em 4.3.1.3 retirar “ma aliquota de 100 cm3 e transfe -
rir para uma capsula de porcelana previamente tarada a (105 ?r 5)OC. Evaporar a
solu@o em banho-maria.
4.3.2.2 Secar a capsula corn residue em estufa a (105 ? 5)OC, at& massa constan -
te. Esfriar em dessecador e pesar corn aproximaGao de 0,OOOl g.
4.3.2.3 C&x10
A porcentagem de sais soliveis dew ser~calculada pela seguinte f6rmula:
% sais sol&is = m2 x 5
. 100
“1
Onde:
ml = massa da amostra original (4.3.1.1), em g;
m2 = massa de sais sol&is, em g;
5 = fator de aliquota.
4.3.3 Detemina&o de cloretos soZ~&eis (CL-)
4.3.3.1 Da solusao obtida em 4.3.1.3 retirar uma aliquota de 100 cm3 e transfe
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rir para urn bequer de 250 cm3. Adicionar cerca de 50 cm3 de aqua, exatamente
2,00 cm3 de solu& de cloreto de Gdio 0,05 N e algumas gotas de solu~ao de - a
cido nitric0 1:l. No case do material possuir tear elevado de cloreto, nao 6 ne -
cessaria a primeira adiG:o da solu@o de cloreto de s6dio.
4.3.3.2 Colocar o b6quer sobre o agitador magnetico, introduzir urn bastao de a -
gita@o recoberto de teflon, imergir o eletrodo de prata combinado na solu~ao,
verificando que o bastao de agitagao 60 toque no eletrodo. Colocar a ponta da
torneira da bureta de 10 cm3, preenchida corn a solu~ao + nitrato de prata 0,05
N, dentro da soluzao do b@quer. Se a ponta da bureta estiver fora da solu&o du -
rante a titulaG:o as goticulas de solu& aderida devem ser transferidas ao b6 -
quer de titulaGao corn alguns mililitros de agua, ap6s cada adi@o de AgN03.
4.3.3.3 Conectar o eletrodo ao potenciometro, ligar o agitador, e titular len -
tamente corn pequenas adi&s de solugao de nitrato de prata, por exemplo 0,50
cm3, anotando o potential ap6s cada adiGo. Marcar o volume e o potential COT -
respondente nas colunas 1 e 2 de urn papel corn quatro colunas. Deixar transcor -
rer tempo suficiente para que 05 eletrodos entrem em equilibria corn a so1ugao
de amostra.
4.3.3.4 A medida que se aproxima o ponto de equivalencia, o potential cresce
mais rapidamente; deve-se entao adicionar o titulante em volumes menores, por e -
xemplo 0,lO cm3. Al&m do ponto de equivalencia, a mudanGa de voltagem para cada
increment0 de volume deve novamente diminuir. Continuar a titula&o at& cerca
de 0,5 cm3 alem do ponto de equivalencia. Adicionar por meio de uma pipeta mais
2,OO cm3 de solu~~o de cloreto de Gdio 0,05 N e continuar a titulaGao corn a so -
l”~Zo de nitrato de prata, seguindo o procedimento anterior. Durante a titula -
sao 6 aconselhavel manter a temperatura da solu~ao no bequer constante, pois a
solubilidade do cloreto de prata, em baixas concentra&s, varia muito corn a
temperatura.
4.3.3.5 Calcular a diferenGa de potential por volume (AE/AV) entre adi@es SC
cessivas de titulante e colocar OS valores na 39 coluna do papel onde estao sen -
do anotados OS resultados. Calcular a diferewa entre valores consecutivos na
coluna 3 (A’E/AV’) e marcar OS resultados na coluna 4. OS pontos de equival& -
cia da tit”laGso devem ser nos pontos de AE/AV m.kimos na coluna 3. 0 ponto de
equivalencia exato pode ser interpolado dos resultados listados na coluna 4 con -
forme exemplo de c~lculo constante no Anexo. Para cada titulagao sao determina -
dos dois pontos de equivalkcia.
4.3.3.6 0 calculo da porcentagem de Cl- dew ser conforme o prescrito a se -
guir:
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NBR 9917/1987 5
a) COG duas adi&s de cioreto de sodio, utiliza-se a formula seguinte:
% cl- =
0,035453 x (2V1 - V,) x N x V x 5
. 100
ml x (V, - VI)
b) quandofor realizada apenas “ma adigao de cloreto de sodio, utiliza-
se a formula:
% cl- =
0,035453 x VI x N x V x 5
. 100
ml x (V, - VI)
Onde:
VI = volume de nitrato de prata gasto ate o primeiro ponto de equivalencia,
em cm3;
V, = volume de nitrate de prata gasto at6 o Segundo ponto de equival&cia,
em cm3;
N = normalidade da solu~ao de cloreto de Gdio;
V = volume de solu&o de cloreto de sodio adicionado cada vez, em ems;
ml = massa da amostra original (4.3.1.1), em g;
0,035453 = miliequivalente de cloreto, em g/cm3;
5 = fator de aliquota.
4.3.4 Determina&o de suZfatos soZ&eis (SO,'-)
4.3.4.1 Da solugao obtida em 4.3.1.3 retirar uma aliquota de 200 cm3 e transfe -
rir para urn bGquer de 400 cm3. Adicionar algumas gotas de vermelho de metila e 5 -
cido cloridrico 1:l at6 mudanCa do indicador para vermelho; colocar 4 a 5 gotas
de acido cloridrico em excesso e ;igua at; completar certa de 250 cm3.
4.3.4.2 Aquecer a solusao 2 ebuliGo e adicionar lentamente, gota a gota,lO cm30
de solu~ao de cloreto de bario quente, mantendo em ebulicao ate que o precipita -
do esteja bem formado. Digerir a solusao por 12 h a 24 h 5 temperatura proxima a
ebul isso, tendo-se o cuidado de manter o volume entre 230 cm3 e 260 cm3 corn adi -
~$50 de agua.
4.3.4.3 Filtrar o precipitado atravss de papel de filtraGao lenta (faixa azul)
e lavar corn agua quente. Colocar o papel corn precipitagao em cadinho de porcela -
na previamente tarado, queimar lentamente sem inflamar ate desaparecimento do pa -
pel e calcinar a 800°c - YOO’C durante 1 h. Esfriar em dessecador e pesar COIllO
BaS04.
4.3.4.4 A porcentagem de SOi- dew ser calculada pela seguinte frjrmula:
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6, NBR 991711967
% so;- = m2 x 2,5 x 0,412
. 100
ml
Onde:
ml = massa da amostra original (4.3.1.1), em g;
3 = rnassa de 6aS04, em g;
295 '= fator de aliquota;
0,412 = fator de transforma& de BaS04 para S04.
5 RESULTADOS
0s resultados dos ensaios devem ser a media de pelo metvx duas determina&zs,
realizadas em duas solu&s diferentes, expresses coma porcentagem de sais, clo
retos (Cl-) e sulfates (SO:-) sol&is presentes no agregado sea. OS
-
valores
individuais devem estar compreendidos dentro de uma faixa de mais ou menus 10%
do valor media. Case isso n.k ocorra, dew-se repetir a determinagao.
I ANEXO
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ANEXD - DETERMlNACfiD DE CLDRETDS
A-l Ver Tabela.
TABELA - Exemplo de &kulo dor pontos de equivahcia - Duar adip% de rolu@c~ de &w&o de s&i0
Coluna 1
Volume de solu&
de Ag(N0)3 V (ems)
Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4
Potential AE/AV A2E/AV2
Ed (mV) .-._ ; ,’ (mV/cm3)
Adi& de ;
0,oo
0,50
1 ,oo
1,50
1,80
2,00
2,20
2,30
2,40
2,50
2,60
2,70
2,80
Adi&& de
3,OO
3,50
4,00
4,lO
4,20
4,30
4,40
4,50
4,60
4,70
4,80
ma
I
0 cm3 de solu& 1
- 75,5
- 62,0
- 52,6
- 43,8
- 35,3
- 27,l
- 15,l
- 5,6
+ 8,1
+ 28,1
+ 46,5
+ 59,l
+ 67.8
is 2,00 cm3 de 50
- 52,o
- 41,8
- 23,2
- 17,0
- 8,7
+ 3,0
+ 20,7
+ 39,8
+ 53,9
+ 64,0
+ 71,0
xd 60 de cloreto c le
27,O
18,t3
17,6
28,3
41,0
60,o
95,0
137,O
200 ,o
184,o
126,O
87,o
:o de cloreto de lu5
I
20,4
37,2
62,0
83,O
117,o
117,o
191 ,o
141,o
101 ,o
70,o
s6dio
- 8,~
- 192
+ IO,7
+ 12,7
+ 19,o
+ 35,0
+ 42,0
+ 63,0
- 16,0
- 58,o
- 39,0
jdio
+ 16,8
+ 24,8
+ 21,0
+ 34,0
+ 60,O
+ 14,o
- 50,o
- 40,o
- 31,0
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0 ponto de equivalbcia esta no intervalo de AE/AV m&imo (coluna 3) e portanto
entre 2,40 cm3 e 2,50 cm3 para o primeiro Donto de equivalkcia e entre 4,40cm3
e 4,50 cm3 para’o Segundo ponto de equivalgncia. 0 valor exato dos pontos de e
quivalencia nesses hcrementos de OflO cm3 6 calculado a partir dos valores de
A2E/AV2 (coluna 4), corn0 segue:
VI = 2,40 + 63,o
x 0,l = 2,48 cm3
63,0 + 16,0
v, = 4,40 + 14,o
x 0,l = 4,42 cm3
14,o + 50,o