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NBC T 11 – NORMAS DE AUDITORIA INDEPENDENTEDAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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NBC T 11 – NORMAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

11.1 – CONCEITUAÇÃO E DISPOSIÇÕES GERAIS

11.1.1 – CONCEITUAÇÃO E OBJETIVOS DA AUDITORIA INDEPENDENTE11.1.1.1 – A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer sobre a suaadequação, consoante os Princípios Fundamentais de ontabi!idade e as "ormas #rasi!eiras de ontabi!idade e, no que $or pertinente, a !e%is!ação especí$ica.11.1.1.1.1– "a aus&ncia de disposições especí$icas, preva!ecem 's práticas já consa%radas pe!a Pro$issão ontábi!, $orma!i(adas ou não pe!os seus or%anismospr)prios.11.1.1.* – +a!vo dec!aração epressa em contrário, constante do parecer, entende-se que o auditor considera adequadas e su$icientes, para o entendimento dosusuários, as in$ormações divu!%adas nas demonstrações contábeis, tanto em termos de contedo quanto de $orma.11.1.1./ – 0 parecer do auditor independente tem por !imite os pr)prios objetivos da auditoria das demonstrações contábeis e não representa, pois, %arantia deviabi!idade $utura da entidade ou a!%um tipo de atestado de e$icácia da administração na %estão dos ne%)cios.11.1.1. – 0 parecer é de ec!usiva responsabi!idade de contador re%istrado no onse!2o 3e%iona! de ontabi!idade, nestas normas denominado auditor.

11.1.2 – PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA11.1.*.1 – 0s procedimentos de auditoria são o conjunto de técnicas que permitem ao auditor obter evid&ncias ou provas su$icientes e adequadas para $undamentarsua opinião sobre as demonstrações contábeis auditadas e abran%em testes de observ4ncia e testes substantivos.

11.1.*.* – 0s testes de observ4ncia visam ' obtenção de ra(oáve! se%urança de que os procedimentos de contro!e interno estabe!ecidos pe!a administração estãoem e$etivo $uncionamento e cumprimento.11.1.*./ – 0s testes substantivos visam ' obtenção de evid&ncia quanto ' su$ici&ncia, eatidão e va!idade dos dados produ(idos pe!o sistema contábi! da entidade,dividindo-se em5

a6 testes de transações e sa!dos7 eb6 procedimentos de revisão ana!ítica.

(11.1.3 – rev!"#$

11.1.% – &RAUDE E ERRO11.1..1 –Para os $ins destas normas, considera-se5

a6 $raude, o ato intenciona! de omissão ou manipu!ação de transações, adu!teração de documentos, re%istros e demonstrações contábeis7 eb6 erro, o ato não intenciona! resu!tante de omissão, desatenção ou má interpretação de $atos na e!aboração de re%istros e demonstrações contábeis.

11.1..* – Ao detectar erros re!evantes ou $raudes no decorrer dos seus traba!2os, o auditor tem a obri%ação de *uita*ec-!os ' administração da entidade e su%erir

medidas corretivas, in$ormando sobre os possíveis e$eitos no seu parecer, caso e!as não sejam adotadas.11.1../ – A responsabi!idade primária na prevenção e identi$icação de $raude e erros é da administração da entidade, através da imp!ementação e manutenção deadequado sistema contábi! e de contro!e interno. 8ntretanto, o auditor deve p!anejar seu traba!2o de $orma a detectar $raudes e erros que imp!iquem e$eitosre!evantes nas demonstrações contábeis.

11.2 – NORMAS DE E'ECUÇÃO DOS TRABA)OS

11.2.1 – PANEJAMENTO DA AUDITORIA

11.*.1.1 – 0 auditor deve p!anejar seu traba!2o consoante as "ormas Pro$issionais de Auditor 9ndependente e estas normas, e de acordo com os pra(os e demaiscompromissos contratua!mente assumidos com a entidade.11.*.1.* – 0 p!anejamento pressupõe adequado níve! de con2ecimento sobre as atividades, os $atores econ:micos, !e%is!ação ap!icáve! e as práticas operacionaisda entidade, e o níve! %era! de compet&ncia de sua administração.11.*.1./ – 0 p!anejamento deve considerar todos os $atores re!evantes na eecução dos traba!2os, especia!mente os se%uintes5

a6 o con2ecimento deta!2ado das práticas contábeis adotadas pe!a entidade e as a!terações procedidas em re!ação ao eercício anterior7b6 o con2ecimento deta!2ado do sistema contábi! e de contro!es internos da entidade e seu %rau de con$iabi!idade7c6 os riscos de auditoria e identi$icação das áreas importantes da entidade, quer pe!o vo!ume de transações, quer pe!a comp!eidade de suas atividades7d6 a nature(a, oportunidade e etensão dos procedimentos de auditoria a serem ap!icados7e6 a eist&ncia de entidades associadas, $i!iais e partes re!acionadas7$6 o uso dos traba!2os de outros auditores independentes, especia!istas e auditores internos7%6 a nature(a, contedo e oportunidade dos pareceres, re!at)rios e outros in$ormes a serem entre%ues ' entidade7 e26 a necessidade de atender pra(os estabe!ecidos por entidades re%u!adoras ou $isca!i(adoras e para a entidade prestar in$ormações aos demaisusuários eternos.

11.*.1. – 0 auditor deve documentar seu p!anejamento %era! e preparar pro%ramas de traba!2o por escrito, deta!2ando o que $or necessário ' compreensão dosprocedimentos que serão ap!icados, em termos de nature(a, oportunidade e etensão.11.*.1.; – 0s pro%ramas de traba!2o devem ser deta!2ados de $orma a servir como %uia e meio de contro!e de sua eecução.11.*.1.< – 0 p!anejamento da auditoria, quando inc!uir a desi%nação de equipe técnica, deve prever a orientação e supervisão do auditor, que assumirá tota!responsabi!idade pe!os traba!2os eecutados.

=11.*.> – 3evo%ado611.*.1.? – 0 p!anejamento e os pro%ramas de traba!2o devem ser revisados e atua!i(ados sempre que novos $atos o recomendarem.

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11.*.1.@ – uando $or rea!i(ada uma auditoria pe!a primeira ve( na entidade, ou quando as demonstrações contábeis do eercício anterior ten2am sido eaminadaspor outro auditor, o p!anejamento deve contemp!ar os se%uintes procedimentos5

a6 obtenção de evid&ncias su$icientes de que os sa!dos de abertura do eercício não conten2am representações err:neas ou inconsistentes que, dea!%uma maneira, distorçam as demonstrações contábeis do eercício atua!7b6 eame da adequação dos sa!dos de encerramento do eercício anterior com os sa!dos de abertura do eercício atua!7c6 veri$icação se as práticas contábeis adotadas no atua! eercício são uni$ormes com as adotadas no eercício anterior7d6 identi$icação de $atos re!evantes que possam a$etar as atividades da entidade e sua situação patrimonia! e $inanceira7 e

e6 identi$icação de re!evantes eventos subseqBentes ao eercício anterior, reve!ados ou não reve!ados.

11.2.2 – REEV*NCIA11.*.*.1 – 0s eames de auditoria devem ser p!anejados e eecutados na epectativa de que os eventos re!evantes re!acionados com as demonstrações contábeissejam identi$icados.11.*.*.* – A re!ev4ncia deve ser considerada pe!o auditor quando5

a6 determinar a nature(a, oportunidade e etensão dos procedimentos de auditoria7b6 ava!iar o e$eito das distorções sobre os sa!dos, denominações e c!assi$icação das contas7 ec6 determinar a adequação da apresentação e da divu!%ação da in$ormação contábi!.

11.2.3 – RISCO DE AUDITORIA11.*./.1 – 3isco de auditoria é a possibi!idade de o auditor vir a emitir uma opinião tecnicamente inadequada sobre demonstrações contábeis si%ni$icativamenteincorretas.11.*./.* – A aná!ise dos riscos de auditoria deve ser $eita na $ase de p!anejamento dos traba!2os considerando a re!ev4ncia em dois níveis5

a6 em níve! %era!, considerando as demonstrações contábeis tomadas no seu conjunto, bem como as atividades, qua!idade da administração, ava!iaçãodo sistema contábi! e de contro!es internos e situação econ:mica e $inanceira da entidade7 eb6 em níveis especí$icos, re!ativos ao sa!do das contas ou nature(a e vo!ume das transações.

11.*././ – Para determinar o risco da auditoria, o auditor deve ava!iar o ambiente de contro!e da entidade, compreendendo5a6 a $unção e envo!vimento dos administradores nas atividades da entidade7b6 a estrutura or%ani(aciona! e os métodos de administração adotados, especia!mente quanto a !imites de autoridade e responsabi!idade7c6 as po!íticas de pessoa! e se%re%ação de $unções7d6 a $iação, pe!a administração, de normas para inventário, para conci!iação de contas, preparação de demonstrações contábeis e demais in$ormesadicionais7e6 as imp!antações, modi$icações e acesso aos sistemas de in$ormação computadori(ada, bem como acesso a arquivos de dados e possibi!idade deinc!usão ou ec!usão de dados7$6 o sistema de aprovação e re%istro de transações7%6 as !imitações de acesso $ísico a ativos e re%istros contábeis eCou administrativos7 e26 as comparações e aná!ises dos resu!tados $inanceiros com dados 2ist)ricos eCou projetados.

11.2.% – SUPERVISÃO E CONTROE DE +UAIDADE11.*..1 – "a supervisão dos traba!2os da equipe técnica durante a eecução da auditoria, o auditor deve5

a6 ava!iar o cumprimento do p!anejamento e do pro%rama de traba!2o7b6 ava!iar se as tare$as distribuídas ' equipe técnica estão sendo cumpridas no %rau de compet&ncia ei%ido7c6 reso!ver questões si%ni$icativas quanto ' ap!icação dos Princípios Fundamentais de ontabi!idade e das "ormas #rasi!eiras de ontabi!idade7d6 ava!iar se os traba!2os $oram adequadamente documentados e os objetivos dos procedimentos técnicos a!cançados7 ee6 ava!iar se as conc!usões obtidas são resu!tantes dos traba!2os eecutados e permitem ao auditor $undamentar sua opinião sobre as demonstraçõescontábeis.

11.*..* – 0 auditor deve instituir um pro%rama de contro!e de qua!idade visando ava!iar, periodicamente, se os serviços eecutados são e$etuados de acordo comas "ormas Pro$issionais de Auditor 9ndependente e estas normas.11.*../ – 0 pro%rama de contro!e de qua!idade deve ser estabe!ecido de acordo com a estrutura da equipe técnica do auditor e a comp!eidade dos serviços querea!i(ar. "o caso do auditor atuar sem a co!aboração de assistentes, o contro!e da qua!idade é inerente ' qua!i$icação pro$issiona! do auditor.11.*.. – 0s requisitos que o auditor deve adotar para o contro!e da qua!idade dos seus serviços são os que se%uem5

a6 o Pessoa! desi%nado deve ter a compet&ncia e 2abi!idade pro$issionais compatíveis com o requerido no traba!2o rea!i(ado7

b6 o pessoa! desi%nado deve ter o níve! de independ&ncia e demais atributos de$inidos nas "ormas Pro$issionais de Auditor 9ndependente para ter umaconduta pro$issiona! inquestionáve!7c6 o traba!2o de auditoria deverá ser rea!i(ado por pessoa! que ten2a um níve! de treinamento e de eperi&ncia pro$issiona! compatíve! com o %rau decomp!eidade das atividades da entidade auditada7 ed6 o auditor deverá p!anejar, supervisionar e revisar o traba!2o em todas as suas etapas, de modo a %arantir aos usuários de seus serviços a certe(ara(oáve! de que o traba!2o $oi rea!i(ado de acordo com as normas de contro!e de qua!idade requeridas nas circunst4ncias.

11.*..; – 0 contro!e de qua!idade do auditor inc!ui a ava!iação permanente da carteira dos c!ientes, quanto ao se%uintes aspectos5a6 capacidade de atendimento ao c!iente, em $ace da estrutura eistente7b6 %rau de independ&ncia eistente7 ec6 inte%ridade dos administradores do c!iente.

11.*..< – A ava!iação permanente da carteira de c!ientes deverá ser $eita por escrito considerando os se%uintes pressupostos5a6 a capacidade de atendimento será determinada pe!a soma das 2oras disponíveis, se%undo 2orário contratado com a equipe técnica, em re!ação 's2oras contratadas com os c!ientes7b6 a independ&ncia em re!ação aos c!ientes deve abran%er toda a equipe técnica que traba!2ar para o c!iente7

c6 que não 2á evid&ncias de que a administração do c!iente adotou medidas administrativas que possam comprometer o traba!2o do auditor7 ed6 o auditor independente deverá ava!iar a necessidade de rodí(io de auditores responsáveis pe!a rea!i(ação dos serviços, de modo a res%uardar aindepend&ncia do auditor responsáve! pe!a eecução dos serviços.

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11.2., – ESTUDO E AVAIAÇÃO DO SISTEMA CONTÁBI E DE CONTROES INTERNOS11.*.;.1 – 0 sistema contábi! e de contro!es internos compreende o p!ano de or%ani(ação e o conjunto inte%rado de método e procedimentos adotados pe!aentidade na proteção do seu patrim:nio, promoção da con$iabi!idade e tempestividade dos seus re%istros e demonstrações contábeis, e da sua e$icácia operaciona!.11.*.;.* – 0 auditor deve e$etuar o estudo e ava!iação do sistema contábi! e de contro!es internos da entidade, como base para determinar a nature(a, oportunidadee etensão da ap!icação dos procedimentos de auditoria, considerando5

a6 o taman2o e comp!eidade das atividades da entidade7

b6 os sistemas de in$ormação contábi!, para e$eitos tanto internos quanto eternos7c6 as áreas de risco de auditoria7d6 a nature(a da documentação, em $ace dos sistemas de in$ormati(ação adotados pe!a entidade7e6 o %rau de descentra!i(ação de decisão adotado pe!a administração da entidade7 e$6 o %rau de envo!vimento da auditoria interna, se eistente.

11.*.;./ – 0 sistema contábi! e de contro!es internos é de responsabi!idade da administração da entidade7 porém o auditor deve e$etuar su%estões objetivas paraseu aprimoramento, decorrentes de constatações $eitas no decorrer do seu traba!2o.11.*.;. – A ava!iação do sistema contábi! e de contro!es internos pe!o auditor deve considerar os se%uintes aspectos5

a6 o ambiente de contro!e eistente na entidade7 eb6 os procedimentos de contro!e adotados pe!a administração da entidade.

11.*.;.; – A ava!iação do ambiente de contro!e eistente deve considerar5a6 a de$inição de $unções de toda a administração7b6 o processo decis)rio adotado na entidade7c6 a estrutura or%ani(aciona! da entidade e os métodos de de!e%ação de autoridade e responsabi!idade7

d6 as po!íticas de pessoa! e se%re%ação de $unções7 ee6 o sistema de contro!e da administração, inc!uindo as atribuições da auditoria interna, se eistente.11.*.;.< – A ava!iação dos procedimentos de contro!e deve considerar5

a6 as normas para e!aboração de demonstrações contábeis e quaisquer outros in$ormes contábeis e administrativos, para $ins quer internos quereternos7b6 a e!aboração, revisão e aprovação de conci!iações de contas7c6 a sistemática revisão da eatidão aritmética dos re%istros7d6 a adoção de sistemas de in$ormação computadori(ados e os contro!es adotados na sua imp!antação, a!teração, acesso a arquivos e %eração dere!at)rios7e6 os contro!es adotados sobre as contas que re%istram as principais transações da entidade7$6 o sistema de aprovação e %uarda de documentos7%6 a comparação de dados internos com $ontes eternas de in$ormação726 os procedimentos de inspeções $ísicas peri)dicas em ativos da entidade7i6 a !imitação do acesso $ísico a ativos e re%istros7 e

 j6 a comparação dos dados rea!i(ados com os dados projetados.

11.2.- – APICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA11.*.<.1 – A ap!icação dos procedimentos de auditoria deve ser rea!i(ada, em ra(ão da comp!eidade e vo!ume das operações, por meio de provas se!etivas, testese amostra%ens, cabendo ao auditor, com base na aná!ise de riscos de auditoria e outros e!ementos de que dispuser, determinar a amp!itude dos eamesnecessários ' obtenção dos e!ementos de convicção que sejam vá!idos para o todo.11.*.<.* – "a ap!icação dos testes de observ4ncia e substantivos, o auditor deve considerar os se%uintes procedimentos técnicos básicos5

a6 inspeção – eame de re%istros, documentos e de ativos tan%íveis7b6 observação – acompan2amento de processo ou procedimento quando de sua eecução7c6 investi%ação e con$irmação – obtenção de in$ormações junto a pessoas ou entidades con2ecedoras da transação, dentro ou $ora da entidade7d6 cá!cu!o – con$er&ncia da eatidão aritmética de documentos comprobat)rios, re%istros e demonstrações contábeis e outras circunst4ncias7 ee6 revisão ana!ítica – veri$icação do comportamento de va!ores si%ni$icativos, mediante índices, quocientes, quantidades abso!utas ou outros meios, comvistas ' identi$icação de situação ou tend&ncias atípicas.

11.*.<./ – "a ap!icação dos testes de observ4ncia, o auditor deve veri$icar a eist&ncia, e$etividade e continuidade dos contro!es internos.11.*.<. – "a ap!icação dos testes substantivos, o auditor deve objetivar as se%uintes conc!usões5

a6 eist&ncia – se o componente patrimonia! eiste em certa data7b6 direitos e obri%ações – se e$etivamente eistentes em certa data7c6 ocorr&ncia – se a transação de $ato ocorreu7d6 abran%&ncia – se todas as transações estão re%istradas7 ee6 mensuração, apresentação e divu!%ação – se os itens estão ava!iados, divu!%ados, c!assi$icados e descritos de acordo com os PrincípiosFundamentais de ontabi!idade e as "ormas #rasi!eiras de ontabi!idade.

11.*.<.; – "a ap!icação dos procedimentos de revisão ana!ítica, o auditor deve considerar5a6 o objetivo dos procedimentos e o %rau de con$iabi!idade dos resu!tados a!cançáveis7b6 a nature(a da entidade e o con2ecimento adquirido nas auditorias anteriores7 ec6 a disponibi!idade de in$ormações, sua re!ev4ncia, con$iabi!idade e comparabi!idade.

11.*.<.< – +e o auditor, durante a revisão ana!ítica, não obtiver in$ormações objetivas su$icientes para dirimir as questões suscitadas, deve e$etuar veri$icaçõesadicionais, ap!icando novos procedimentos de auditoria, até a!cançar conc!usões satis$at)rias.11.*.<.> – uando o va!or envo!vido $or epressivo em re!ação ' posição patrimonia! e $inanceira e ao resu!tado das operações, deve o auditor5

a6 con$irmar os va!ores das contas a receber e a pa%ar, através de comunicação direta com os terceiros envo!vidos7 e

b6 acompan2ar o inventário $ísico rea!i(ado pe!a entidade, eecutando os testes de conta%em $ísica e procedimentos comp!ementares ap!icáveis.11.2. – DOCUMENTAÇÃO DA AUDITORIA

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11.*.>.1 – 0 auditor deve documentar, através de papéis de traba!2o, todos os e!ementos si%ni$icativos dos eames rea!i(ados e que evidenciam ter sido a auditoriaeecutada de acordo com as normas ap!icáveis.11.*.>.* – 0s papéis de traba!2o devem ter abran%&ncia e %rau de deta!2e su$icientes para propiciar o entendimento e o suporte da auditoria eecutada,compreendendo a documentação do p!anejamento, a nature(a, oportunidade e etensão dos procedimentos de auditoria, bem como o ju!%amento eercido pe!oauditor e as conc!usões a!cançadas.11.*.>./ – 0s papéis de traba!2o devem ser e!aborados, or%ani(ados e arquivados de $orma sistemática e raciona!.11.*.>. – uando o auditor se uti!i(ar de aná!ises, demonstrações ou quaisquer outros documentos $ornecidos pe!a entidade, deve certi$icar-se da sua eatidão.

11.2./ – CONTINUIDADE NORMA DAS ATIVIDADES DA ENTIDADE11.*.?.1 – A continuidade norma! das atividades da entidade deve merecer especia! atenção do auditor, quando do p!anejamento dos seus traba!2os, ao ana!isar osriscos de auditoria, e deve ser comp!ementada quando da eecução de seus eames.11.*.?.* – A evid&ncia de norma!idade pe!o pra(o de um ano ap)s a data das demonstrações contábeis é su$iciente para a caracteri(ação dessa continuidade.11.*.?./ – aso, no decorrer dos traba!2os, se apresentem indícios que pon2am em dvida essa continuidade, deve o auditor ap!icar os procedimentos adicionaisque ju!%ar necessários para a $ormação de juí(o embasado e de$initivo sobre a matéria.11.*.?. – "a 2ip)tese de o auditor conc!uir que 2á evid&ncias de riscos na continuidade norma! das atividades da entidade, deve ava!iar os possíveis e$eitos nasdemonstrações contábeis, especia!mente quanto ' rea!i(ação dos ativos.11.*.?.; – uando constatar que 2á evid&ncias de riscos na continuidade norma! das atividades da entidade, o auditor independente deverá, em seu parecer,mencionar, em pará%ra$o de &n$ase, os e$eitos que ta! situação poderá determinar na continuidade operaciona! da entidade, de modo que os usuários ten2amadequada in$ormação sobre a mesma.11.*.?.< – 8mbora não eaustivos, pe!o menos os se%uintes pressupostos deverão ser adotados pe!o auditor na aná!ise da continuidade da entidade auditada5

a6 indicadores $inanceiros

1 – passivo a descoberto7* – posição ne%ativa do capita! circu!ante !íquido7/ – empréstimos com pra(o $io e vencimentos imediatos, sem possibi!idade de renovação pe!os credores7 – ecessiva participação de empréstimos de curto pra(o, sem a possibi!idade de a!on%amento das dívidas ou capacidade de amorti(ação7; – índices $inanceiros adversos de $orma contínua7< – prejuí(os substanciais de operação e de $orma contínua7> – retração ou descontinuidade na distribuição de resu!tados7? – incapacidade de devedores na data do vencimento7@ – di$icu!dades de acertos com credores71D – a!terações ou rene%ociações com credores7 e11 – incapacidade de obter $inanciamentos para desenvo!vimento de novos ne%)cios ou produtos, e inversões para aumento da capacidadeprodutiva.

b6 indicadores de operação1 – perda de e!ementos-c2aves na administração sem modi$icações ou substituições imediatas7* – perda de mercado, $ranquia, !icença, $ornecedor essencia! ou $inanciador estraté%ico7 e/ – di$icu!dades de manter mão-de-obra essencia! para a manutenção da atividade.

c6 outras indicações1 – não cumprimento de normas !e%ais, re%u!amentares e estatutárias7* – contin%&ncias capa(es de não serem cumpridas pe!a entidade7 e/ – mudanças das po!íticas %overnamentais que a$etam a entidade.

11.2.0 – AMOSTRAGEM11.*[email protected] – Ao determinar a etensão de um teste de auditoria ou método de se!eção de itens a serem testados, o auditor pode empre%ar técnicas de amostra%em.11.*.@.* – Ao usar métodos de amostra%em estatística ou não estatística, o auditor deve projetar e se!ecionar uma amostra de auditoria, ap!icar a essa amostraprocedimentos de auditoria e ava!iar os resu!tados da amostra, de $orma a proporcionar evid&ncia de auditoria su$iciente e apropriada.11.*.@./ – A amostra se!ecionada pe!o auditor deve ter uma re!ação direta com o vo!ume de transações rea!i(adas pe!a entidade na área ou transação objeto deeame, como também com os e$eitos na posição patrimonia! e $inanceira da entidade, e o resu!tado por e!a obtido no período.11.*.@. – "a determinação da amostra o auditor deve !evar em consideração os se%uintes $atores5

a6 popu!ação objeto da amostra7

b6 estrati$icação da amostra7c6 taman2o da amostra7d6 risco da amostra%em7e6 erro to!eráve!7 e$6 erro esperado.

11.*.@.; – "a se!eção de amostra devem ser considerados5a6 se!eção a!eat)ria7b6 se!eção sistemática, observando um interva!o constante entre as transações rea!i(adas7 ec6 se!eção casua!, a critério do auditor, baseada em sua eperi&ncia pro$issiona!.

....................11.2.1 – PROCESSAMENTO EETRNICO DE DADOS – PED (rev!"#" Re. 120$....................

11.2.11 – ESTIMATIVAS CONTÁBEIS11.*.11.1 – As estimativas contábeis são de responsabi!idade da administração da entidade e se baseiam em $atores objetivos e subjetivos, requerendo o seu ju!%amento na determinação do va!or adequado a ser re%istrado nas demonstrações contábeis.

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11.*.11.* – 0 auditor deve ter con2ecimentos su$icientes sobre os contro!es, procedimentos e métodos uti!i(ados pe!a entidade no estabe!ecimento de estimativasque resu!tem em provisões.11.*.11./ – 0 auditor deve se asse%urar da ra(oabi!idade das estimativas, individua!mente consideradas, quando estas $orem re!evantes. Ea! procedimento inc!ui,a!ém da aná!ise da $undamentação matemático-estatística dos procedimentos uti!i(ados pe!a entidade na quanti$icação das estimativas, a coer&ncia destas com ocomportamento da entidade em períodos anteriores, as práticas correntes em entidades seme!2antes, os p!anos $uturos da entidade, a conjuntura econ:mica esuas projeções.11.*.11. – uando a comparação entre as estimativas $eitas em períodos anteriores e os va!ores reais destas evidenciar variações si%ni$icativas, deve o auditor

veri$icar se 2ouve o competente ajuste nos procedimentos, de $orma a permitir estimativas mais apropriadas no período em eame.

11.2.12 – TRANSAÇÕES COM PARTES REACIONADAS11.*.1*.1 – 0 auditor deve obter evid&ncias su$icientes para identi$icar partes re!acionadas na $ase de p!anejamento, possibi!itando detectar, no decorrer dostraba!2os, quaisquer transações re!evantes que as envo!vam.11.*.1*.* – 0 auditor deve eaminar as transações re!evantes com partes re!acionadas, ap!icando os procedimentos necessários ' obtenção de in$ormações sobrea $ina!idade, nature(a e etensão das transações, com especia! atenção 'que!as que pareçam anormais ou envo!vam partes re!acionadas não identi$icadas quandodo p!anejamento.

11.2.13 – TRANSAÇÕES E EVENTOS SUBSE+4ENTES11.*.1/.1 – 0 auditor deve ap!icar procedimentos especí$icos em re!ação aos eventos ocorridos entre as datas do ba!anço e a do seu parecer, que possamdemandar ajustes nas demonstrações contábeis ou a divu!%ação de in$ormações nas notas ep!icativas.11.*.1/.* – 0 auditor deve considerar em seu parecer os e$eitos decorrentes de transações e eventos subseqBentes re!evantes ao eame das demonstraçõescontábeis, mencionando-os como ressa!va ou em pará%ra$o de &n$ase, quando não ajustadas ou reve!adas adequadamente.

11.*.1/./ – 0 auditor deverá considerar tr&s situações de eventos subseqBentes5a6 os ocorridos entre a data do término do eercício socia! e a data da emissão do parecer7b6 os ocorridos depois do término do traba!2o de campo, com a conseqBente emissão do parecer e a data da divu!%ação das demonstrações contábeis7 ec6 os ocorridos ap)s a divu!%ação das demonstrações contábeis.

11.*.1/. – Para ter condições de $ormar opinião sobre as demonstrações contábeis considerando os e$eitos re!evantes das transações e eventos subseqBentes aoencerramento do eercício socia!, o auditor deve considerar5

a6 os procedimentos da administração para que os eventos sejam divu!%ados7b6 os atos e $atos administrativos re%istrados em atas de reuniões de acionistas, administradores e outros )r%ãos estatutários7c6 os in$ormes, de qua!quer espécie, divu!%ados pe!a entidade7d6 a situação de contin%&ncias con2ecidas e reve!adas pe!a administração e pe!os advo%ados da entidade7 ee6 a eist&ncia de eventos, não reve!ados pe!a administração nas demonstrações contábeis, que ten2am e$eitos re!evantes sobre as mesmas.

11.2.1% – CARTA DE RESPONSABIIDADE DA ADMINISTRAÇÃO (rev!"# Re#. 1.,%$.....

11.2.1, – CONTING5NCIAS11.*.1;.1 – 0 auditor deve adotar procedimentos para asse%urar-se que todas as contin%&ncias passivas re!evantes, decorrentes de processos judiciais,reivindicações e rec!amações, bem como de !ançamentos de tributos em disputa, $oram identi$icadas e consideradas pe!a administração da entidade na e!aboraçãodas demonstrações contábeis.11.*.1;.* – 0s se%uintes procedimentos devem ser eecutados pe!o auditor5

a6 discussão, com a administração da entidade, das po!íticas e procedimentos adotados para identi$icar, ava!iar e contabi!i(ar as contin%&ncias passivas7b6 obtenção de carta dos advo%ados da entidade quanto ' eist&ncia de contin%&ncias na época da eecução dos traba!2os $inais de auditoria7 ec6 discussão, com os advo%ados eCou a administração da entidade, das perspectivas no des$ec2o das contin%&ncias e da adequação das perdas

contin%entes provisionadas, bem como das divu!%ações a serem $eitas nas demonstrações contábeis.11.*.1;./ – 0 auditor deve adotar os mesmos procedimentos com re!ação 's contin%&ncias ativas.

11.3 – PAP6IS DE TRABA)O E DOCUMENTAÇÃO DA AUDITORIA

11.3.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

11./.1.1. 8sta norma estabe!ece procedimentos e critérios re!ativos ' documentação mínima obri%at)ria a ser %erada na rea!i(ação dos traba!2osde auditoria das demonstrações contábeis.

11./.1.*. 0 auditor deve documentar as questões que $oram consideradas importantes para proporcionar evid&ncia, visando a $undamentar seuparecer da auditoria e comprovar que a auditoria $oi eecutada de acordo com as "ormas de Auditoria 9ndependente das emonstraçõesontábeis.

11./.1./. 0s papéis de traba!2o constituem a documentação preparada pe!o auditor ou $ornecida a este na eecução da auditoria. 8!es inte%ram umprocesso or%ani(ado de re%istro de evid&ncias da auditoria, por intermédio de in$ormações em pape!, meios e!etr:nicos ou outros queasse%urem o objetivo a que se destinam.

11./.1. - 0s papéis de traba!2o destinam-se a5

a6ajudar, pe!a aná!ise dos documentos de auditorias anteriores ou pe!os co!i%idos quando da contratação de uma primeira auditoria, nop!anejamento e na eecução da auditoria7b6 $aci!itar a revisão do traba!2o de auditoria7 e

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c6 re%istrar as evid&ncias do traba!2o eecutado, para $undamentar o parecer do auditor independente.

11.3.2. &ORMA E CONTE7DO DOS PAP6IS DE TRABA)O

11./.*.1. 0 auditor deve re%istrar nos papéis de traba!2o in$ormação re!ativa ao p!anejamento de auditoria, a nature(a, a oportunidade e a etensão dosprocedimentos ap!icados, os resu!tados obtidos e as suas conc!usões da evid&ncia da auditoria. 0s papéis de traba!2o devem inc!uir o

 juí(o do auditor acerca de todas as questões si%ni$icativas, juntamente com a conc!usão a que c2e%ou, inc!usive nas áreas que envo!vem

questões de di$íci! ju!%amento.

11./.*.*. A etensão dos papéis de traba!2o é assunto de ju!%amento pro$issiona!, visto que não é necessário nem prático documentar todas asquestões de que o auditor trata. 8ntretanto, qua!quer matéria que, por ser re!evante, possa in$!uir sobre o seu parecer, deve %erar papéisde traba!2o que apresentem as inda%ações e as conc!usões do auditor. Ao ava!iar a etensão dos papéis de traba!2o, o auditor deveconsiderar o que seria necessário para proporcionar a outro auditor, sem eperi&ncia anterior com aque!a auditoria, o entendimento dotraba!2o eecutado e a base para as principais decisões tomadas, sem adentrar os aspectos deta!2ados da auditoria.

11./.*./. A $orma e o contedo dos papéis de traba!2o podem ser a$etados por questões como5

nature(a do traba!2o7nature(a e comp!eidade da atividade da entidade7nature(a e condição dos sistemas contábeis e de contro!e interno da entidade7direção, supervisão e revisão do traba!2o eecutado pe!a equipe técnica7

metodo!o%ia e tecno!o%ia uti!i(adas no curso dos traba!2os.11./.*.. 0s papéis de traba!2o são e!aborados, estruturados e or%ani(ados para atender 's circunst4ncias do traba!2o e satis$a(er 's necessidades do

auditor para cada auditoria.

11./.*.;. 0s papéis de traba!2o padroni(ados podem me!2orar a e$icácia dos traba!2os, e sua uti!i(ação $aci!ita a de!e%ação de tare$as,proporcionando meio adiciona! de contro!e de qua!idade. 8ntre os papéis de traba!2o padroni(ados, encontram-se, a!ém de outros5 !istasde veri$icação de procedimentos, cartas de con$irmação de sa!dos, termos de inspeções $ísicas de caia, de estoques e de outros ativos.

11./.*.<. 0 auditor pode usar quaisquer documentos e demonstrações preparados ou $ornecidos pe!a entidade, desde que ava!ie sua consist&nciae se satis$aça com sua $orma e contedo.

11./.*.>. 0s papéis de traba!2o, a!ém de outros mais especí$icos, inc!uem5

a6 in$ormações sobre a estrutura or%ani(aciona! e !e%a! da entidade7b6 c)pias ou ecertos de documentos !e%ais, contratos e atas7c6 in$ormações sobre o setor de atividades, ambiente econ:mico e !e%a! em que a entidade opera7d6 evid&ncias do processo de p!anejamento, inc!uindo pro%ramas de auditoria e quaisquer mudanças nesses pro%ramas7e6 evid&ncias do entendimento, por parte do auditor, do sistema contábi! e do contro!e interno, e sua concord4ncia quanto ' e$icácia e adequação7$6 evid&ncias de ava!iação dos riscos de auditoria7%6 evid&ncias de ava!iação e conc!usões do auditor e revisão sobre o traba!2o da auditoria interna726 aná!ises de transações, movimentação e sa!dos de contas7i6 aná!ises de tend&ncias, coe$icientes, quocientes, índices e outros indicadores si%ni$icativos7

 j6 re%istro da nature(a, oportunidade e etensão dos procedimentos de auditoria e seus resu!tados7G6 evid&ncias de que o traba!2o eecutado pe!a equipe técnica $oi supervisionado e revisado7!6 indicação de quem eecutou e revisou os procedimentos de auditoria e de quando o $e(7m6 deta!2es dos procedimentos re!ativos 's demonstrações contábeis auditadas por outro auditor7n6 c)pias de comunicações com outros auditores, peritos, especia!istas e terceiros7o6 c)pias de comunicações ' administração da entidade, e suas respostas, em re!ação aos traba!2os, 's condições de contratação e 's de$ici&ncias

constatadas, inc!usive no contro!e interno7p6 cartas de responsabi!idade da administração7q6 conc!usões do auditor acerca de aspectos si%ni$icativos, inc!uindo o modo como $oram reso!vidas ou tratadas questões não-usuais7r6 c)pias das demonstrações contábeis, assinadas pe!a administração da entidade e pe!o contabi!ista responsáve!, e do parecer e dos re!at)rios do

auditor.

11./.*.?. "o caso de auditorias rea!i(adas em vários períodos consecutivos, a!%uns papéis de traba!2o, desde que sejam atua!i(ados, podem serreuti!i(ados, di$erentemente daque!es que cont&m in$ormações sobre a auditoria de um nico período.

11.3.3. CON&IDENCIAIDADE8 CUST9DIA E PROPRIEDADE DOS PAP6IS DE TRABA)O

11././.1. 0 auditor deve adotar procedimentos apropriados para manter a cust)dia dos papéis de traba!2o pe!o pra(o de cinco anos, a partir dadata de emissão do seu parecer.

11././.*. A con$idencia!idade dos papéis de traba!2o é dever permanente do auditor.

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11./././. 0s papéis de traba!2o são de propriedade ec!usiva do auditor. Partes ou ecertos destes podem, a critério do auditor, ser postos ' disposiçãoda entidade.

11././.. 0s papéis de traba!2o quando so!icitados por terceiros somente podem ser disponibi!i(ados ap)s autori(ação $orma! da entidade auditada,de acordo com a "# P 1.<.

11.3.%. DAS SANÇÕES

11./..1. A inobserv4ncia desta norma constitui in$ração discip!inar, sujeita 's pena!idades previstas nas a!íneas HcI, HdI e HeI do art. *> do ecreto-Jei nK@.*@;, de *> de maio de 1@<, e, quando ap!icáve!, ao )di%o de Ltica do Pro$issiona! ontabi!ista.

RESOUÇÃO C&C N: 0,3;3

Ar<. 1: Fica a!terado o mode!o de parecer re$erido no item 11./.*./ da "# E 11 – "ormas de Auditoria 9ndependente das emonstrações ontábeis e, no que $orap!icáve!, na "# E 11 – 9E – D; – Parecer dos Auditores 9ndependentes sobre as emonstrações ontábeis, devendo ser adotada, durante o período em quepermanecerem evo!uindo os traba!2os de conver%&ncia das "ormas #rasi!eiras de ontabi!idade e as "ormas 9nternacionais, a substituição da epressão Hcom osPrincípios Fundamentais de ontabi!idadeI por Hpráticas contábeis adotadas no #rasi!I, nos pará%ra$os de opinião dos Pareceres e 3e!at)rios emitidos pe!os

Auditores 9ndependentes.

Ar<. 2: abe ' administração das re$eridas entidades auditadas divu!%ar em "otas 8p!icativas 's emonstrações ontábeis as práticas contábeis uti!i(adas nae!aboração destas.

P"r=!r"> 7?@ – 8ntende-se como práticas contábeis os Princípios Fundamentais de ontabi!idade, as "ormas #rasi!eiras de ontabi!idade e!e%is!ações pertinentes.

11./.1 – M8"83AJ9A8+11./.1.1 – 0 HParecer dos Auditores 9ndependentesI, ou HParecer do Auditor 9ndependenteI, é o documento mediante o qua! o auditor epressa sua opinião, de$orma c!ara e objetiva, sobre as demonstrações contábeis ne!e indicadas.11./.1.* – omo o auditor assume, através do parecer, responsabi!idade técnico-pro$issiona! de$inida, inc!usive de ordem pb!ica, é indispensáve! que ta!documento obedeça 's características intrínsecas e etrínsecas estabe!ecidas nas presentes normas.11./.1./ – 8m condições normais, o parecer é diri%ido aos acionistas, cotistas, ou s)cios, ao conse!2o de administração ou 'diretoria da entidade, ou outro )r%ão equiva!ente, se%undo a nature(a desta. 8m circunst4ncias pr)prias, o parecer é diri%ido ao contratante dos serviços.11./.1. – 0 parecer deve identi$icar as demonstrações contábeis sobre as quais o auditor está epressando sua opinião, indicando, outrossim, o nome da entidade,as datas e períodos a que correspondem.11./.1.; – 0 parecer deve ser datado e assinado pe!o contador responsáve! pe!os traba!2os, e conter seu nmero de re%istro no onse!2o 3e%iona! deontabi!idade.11./.1.< – aso o traba!2o ten2a sido rea!i(ado por empresa de auditoria, o nome e o nmero de re%istro cadastra! no onse!2o 3e%iona! de ontabi!idade tambémdevem constar do parecer.11./.1.> – A data do parecer deve corresponder ao dia do encerramento dos traba!2os de auditoria na entidade.11./.1.? – 0 parecer deve epressar, c!ara e objetivamente, se as demonstrações contábeis auditadas, em todos os aspectos re!evantes, na opinião do auditor,estão adequadamente representadas ou não, consoante as disposições contidas no item 11.1.1.1.11./.1.@ – 0 parecer c!assi$ica-se, se%undo a nature(a da opinião que contém, em5

a6 parecer sem ressa!va7b6 parecer com ressa!va7c6 parecer adverso7 ed6 parecer com abstenção de opinião.

11./.* – PA3883 +8N 38++AJOA11./.*.1 – 0 parecer sem ressa!va indica que o auditor está convencido de que as demonstrações contábeis $oram e!aboradas consoante as disposições contidasno item 11.1.1.1, em todos os aspectos re!evantes.11./.*.* – 0 parecer sem ressa!va imp!ica a$irmação de que, em tendo 2avido a!terações na observ4ncia das disposições contidas no item 11.1.1.1, e!as tiveramseus e$eitos ava!iados e aceitos e estão devidamente reve!ados nas demonstrações contábeis.11./.*./ – 0 parecer sem ressa!va deve obedecer ao se%uinte mode!o5

MODEOPA3883 0+ A9E038+ 9"8P8"8"E8+8+E9"AEQ390=16 8aminamos os ba!anços patrimoniais da 8mpresa A#, !evantados em /1 de de(embro de 1@R1 e de 1@RD, e as respectivas demonstrações doresu!tado, das mutações do patrim:nio !íquido e das ori%ens e ap!icações de recursos correspondentes aos eercícios $indos naque!as datas, e!aboradossob a responsabi!idade de sua administração. "ossa responsabi!idade é a de epressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis.=*6 "ossos eames $oram condu(idos de acordo com as normas de auditoria e compreenderam5 =a6 o p!anejamento dos traba!2os, considerando a

re!ev4ncia dos sa!dos, o vo!ume de transações e o sistema contábi! e de contro!es internos da entidade7 =b6 a constatação, com base em testes, dasevid&ncias e dos re%istros que suportam os va!ores e as in$ormações contábeis divu!%ados7 e =c6 a ava!iação das práticas e das estimativas contábeismais representativas adotadas pe!a administração da entidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

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=/6 8m nossa opinião, as demonstrações contábeis acima re$eridas representam adequadamente, em todos os aspectos re!evantes, a posiçãopatrimonia! e $inanceira da 8mpresa A# em /1 de de(embro de 1@R1 e de 1@RD, o resu!tado de suas operações, as mutações de seu patrim:nio !íquidoe as ori%ens e ap!icações de seus recursos re$erentes aos eercícios $indos naque!as datas, de acordo com os Princípios Fundamentais deontabi!idade.Joca! e dataAssinatura"ome do auditor-responsáve! técnico

ontador "K de re%istro no 3"ome da empresa de auditoria"K de re%istro cadastra! no 3

11././ – 93"+ES"9A+ 8 9NP88N A 8N9++T0 0 PA3883 +8N 38++AJOA11././.1 – 0 auditor não deve emitir parecer sem ressa!va quando eistir qua!quer das circunst4ncias se%uintes, que, na sua opinião, ten2am e$eitos re!evantes paraas demonstrações contábeis5

a6 discord4ncia com a administração da entidade a respeito do contedo eCou $orma de apresentação das demonstrações contábeis7 oub6 !imitação na etensão do seu traba!2o.

11././.* – A discord4ncia com a administração da entidade a respeito do contedo e $orma de apresentação das demonstrações contábeis deve condu(ir ' opiniãocom ressa!va ou ' opinião adversa, com os esc!arecimentos que permitam a correta interpretação dessas demonstrações.11./././ – A !imitação na etensão do traba!2o deve condu(ir ' opinião com ressa!va ou ' abstenção de opinião.11././. – "a auditoria independente das demonstrações contábeis das entidades, pb!icas ou privadas, sujeitas ' re%u!amentação especí$ica quanto ' adoção denormas contábeis pr)prias ao se%mento econ:mico, quando e!as $orem si%ni$icativamente con$!itantes com as disposições contidas no item 11.1.1.1, o auditor deve

emitir parecer com ressa!va.11././.; – uando o auditor emitir parecer com ressa!va, adverso ou com abstenção de opinião, deve ser inc!uída descrição c!ara de todas as ra(ões que$undamentaram o seu parecer e, se praticáve!, a quanti$icação dos e$eitos sobre as demonstrações contábeis. 8ssas in$ormações devem ser apresentadas empará%ra$o especí$ico do parecer, precedendo ao da opinião e, se $or caso, $a(er re$er&ncia a uma divu!%ação mais amp!a pe!a entidade em nota ep!icativa 'sdemonstrações contábeis.

11./. – PA3883 0N 38++AJOA11./..1 – 0 parecer com ressa!va é emitido quando o auditor conc!ui que o e$eito de qua!quer discord4ncia ou restrição na etensão de um traba!2o não é de ta!ma%nitude que requeira parecer adverso ou abstenção de opinião.11./..* – 0 parecer com ressa!va deve obedecer ao mode!o do parecer sem ressa!va, com a uti!i(ação das epressões Heceto porI, Heceto quantoI ou Hcomeceção deI re$erindo-se aos e$eitos do assunto objeto da ressa!va.

11./.; – PA3883 AO83+011./.;.1 – "o parecer adverso, o auditor emite opinião de que as demonstrações contábeis não estão adequadamente representadas, nas datas e períodosindicados, de acordo com as disposições contidas no item 11.1.1.1.11./.;.* – 0 auditor deve emitir parecer adverso quando veri$icar que as demonstrações contábeis estão incorretas ou incomp!etas, em ta! ma%nitude queimpossibi!ite a emissão do parecer com ressa!va.

11./.< – PA3883 0N A#+E8"UT0 8 0P9"9T011./.<.1 – 0 parecer com a abstenção de opinião é aque!e em que o auditor deia de emitir opinião sobre as demonstrações contábeis, por não ter obtidocomprovação su$iciente para @uita@ece@-!a.11./.<.* – A abstenção de opinião em re!ação 's demonstrações contábeis tomadas em conjunto não e!imina a responsabi!idade do auditor de mencionar, noparecer, qua!quer desvio re!evante que possa in$!uenciar a decisão do usuário dessas demonstrações.

11./.> – 9"83E8VA11./.>.1 – uando ocorrer incerte(a em re!ação a $ato re!evante, cujo des$ec2o poderá a$etar si%ni$icativamente a posição patrimonia! e $inanceira da entidade, bemcomo o resu!tado das suas operações, deve o auditor adicionar um pará%ra$o de &n$ase em seu parecer, ap)s o pará%ra$o de opinião, $a(endo re$er&ncia ' notaep!icativa da administração, que deve descrever de $orma mais etensa, a nature(a e, quando possíve!, o e$eito da incerte(a.11./.>.* – "a 2ip)tese do empre%o de pará%ra$o de &n$ase, o parecer permanece na condição de parecer sem ressa!va.

11./.>./ – +e o auditor conc!uir que a matéria envo!vendo incerte(a re!evante não está adequadamente divu!%ada nas demonstrações contábeis, de acordo com asdisposições contidas no item 11.1.1.1, o seu parecer deve conter ressa!va ou opinião adversa, pe!a omissão ou inadequação da divu!%ação.

11./.? – 9"F03NAUW8+ 38J8OA"E8+ "A+ 8N0"+E3AUW8+ 0"EQ#89+11./.?.1 – 0 auditor deve inc!uir no seu parecer in$ormações consideradas re!evantes para adequada interpretação das demonstrações contábeis, ainda quedivu!%adas pe!a entidade.

11./.@ – PA3883 A"0 8N0"+E3AUW8+ 0"EQ#89+ 8 0"E30JAA+ 8C0 0J9MAA+ +T0 A9EAA+ P03 0E30+ A9E038+11./[email protected] – 0 auditor deve asse%urar-se de que as demonstrações contábeis das contro!adas eCou co!i%adas, re!evantes, uti!i(adas para $ins de conso!idação oucontabi!i(ação dos investimentos pe!o va!or do patrim:nio !íquido na contro!adora eCou investidora, estão de acordo com as disposições contidas no item 11.1.1.1.11./.@.* – uando 2ouver participação de outros auditores independentes no eame das demonstrações contábeis das contro!adas eCou co!i%adas, re!evantes, oauditor da contro!adora eCou investidora deve destacar esse $ato no seu parecer.11./.@./ – "essas circunst4ncias, o auditor da contro!adora eCou investidora deve epressar sua opinião sobre as demonstrações contábeis como um todo,baseando-se ec!usivamente no parecer de outro auditor com respeito 's demonstrações contábeis de contro!adas eCou co!i%adas. 8sse $ato deve ser destacado no

parecer, indicando os va!ores envo!vidos.11./.1D – PA3883 +0#38 8N0"+E3AUW8+ 0"EQ#89+ 0"8"+AA+

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11./.1D.1 – 0 auditor poderá epressar opinião sobre demonstrações contábeis apresentadas de $orma condensada, desde que ten2a emitido opinião sobre asdemonstrações contábeis ori%inais.11./.1D.* – 0 parecer sobre as demonstrações contábeis condensadas deve indicar que e!as estão preparadas se%undo os critérios uti!i(ados ori%ina!mente e que oper$eito entendimento da posição da entidade depende da !eitura das demonstrações contábeis ori%inais.11./.1D./ – Eoda in$ormação importante, re!acionada com ressa!va, parecer adverso, parecer com abstenção de opinião eCou &n$ase, constante do parecer doauditor sobre as demonstrações contábeis ori%inais, deve estar inc!uída no parecer sobre as demonstrações contábeis condensadas.

11./.11 – 8N0"+E3AUW8+ 0"EQ#89+ "T0-A9EAA+11./.11.1 – +empre que o nome do auditor estiver, de a!%uma $orma, associado com demonstrações ou in$ormações contábeis que e!e não auditou, estas devem serc!aramente identi$icadas como Hnão-auditadasI, em cada $o!2a do conjunto.11./.11.* – 8m 2avendo emissão de re!at)rio, este deve conter a indicação de que o auditor não está epressando opinião sobre as re$eridas demonstraçõescontábeis.

11.% – PANEJAMENTO DA AUDITORIA

11.%.1. CONCEITUAÇÃO E DISPOSIÇÕES GERAIS

11..1.1. 8sta norma estabe!ece procedimentos e critérios para a e!aboração do p!anejamento de auditoria.

11..1.*. 0 auditor deve p!anejar seu traba!2o consoante as "ormas Pro$issionais de Auditor 9ndependente e esta norma, de acordo com os pra(ose os demais compromissos contratua!mente assumidos com a entidade.

11..1./. 0 p!anejamento pressupõe adequado níve! de con2ecimento sobre as atividades, os $atores econ:micos, a !e%is!ação ap!icáve! e aspráticas operacionais da entidade e o níve! %era! de compet&ncia de sua administração.

11..1.. 0 p!anejamento deve considerar todos os $atores re!evantes na eecução dos traba!2os, especia!mente os se%uintes5

a6 o con2ecimento deta!2ado das práticas contábeis adotadas pe!a entidade e as a!terações procedidas em re!ação ao eercício anterior7b6 o con2ecimento deta!2ado do sistema contábi! e de contro!es internos da entidade e seu %rau de con$iabi!idade7c6 os riscos de auditoria e identi$icação das áreas importantes da entidade, quer pe!o vo!ume de transações, quer pe!a comp!eidade de suas

atividades7d6 a nature(a, a oportunidade e a etensão dos procedimentos de auditoria a serem ap!icados7e6 a eist&ncia de entidades associadas, $i!iais e partes re!acionadas7

$6 o uso dos traba!2os de outros auditores independentes, especia!istas e auditores internos7%6 a nature(a, o contedo e a oportunidade dos pareceres, re!at)rios e outros in$ormes a serem entre%ues ' entidade7 e26 a necessidade de atender a pra(os estabe!ecidos por entidades re%u!adoras ou $isca!i(adoras e para a entidade prestar in$ormações aos

demais usuários eternos.

11..1.;. 0 auditor deve documentar seu p!anejamento %era! e preparar pro%ramas de traba!2o por escrito, deta!2ando o que $or necessário 'compreensão dos procedimentos que serão ap!icados, em termos de nature(a, oportunidade e etensão.

11..1.<. 0s pro%ramas de traba!2o devem ser deta!2ados de $orma a servir como %uia e meio de contro!e de sua eecução.

11..1.>. 0 p!anejamento da auditoria, quando inc!uir a desi%nação de equipe técnica, deve prever a orientação e a supervisão do auditor, queassumirá tota! responsabi!idade pe!os traba!2os eecutados.

11..1.?. A uti!i(ação de equipe técnica deve ser prevista de maneira a $ornecer ra(oáve! se%urança de que o traba!2o ven2a a ser eecutado porpessoa com capacitação pro$issiona!, independ&ncia e treinamentos requeridos nas circunst4ncias.

11..1.@. 0 p!anejamento e os pro%ramas de traba!2o devem ser revisados e atua!i(ados sempre que novos $atos o recomendarem.

11..1.1D uando $or rea!i(ada uma auditoria, pe!a primeira ve(, na entidade, ou quando as emonstrações ontábeis do eercício anterior ten2amsido eaminadas por outro auditor, o p!anejamento deve contemp!ar, também, os se%uintes procedimentos5

a6 obtenção de evid&ncias su$icientes de que os sa!dos de abertura do eercício não conten2am representações err:neas ouinconsistentes que, de a!%uma maneira, distorçam as emonstrações ontábeis do eercício atua!7

b6 eame da adequação dos sa!dos de encerramento do eercício anterior com os sa!dos de abertura do eercício atua!7c6 veri$icação se as práticas contábeis adotadas no atua! eercício são uni$ormes com as adotadas no eercício anterior7d6 identi$icação de $atos re!evantes que possam a$etar as atividades da entidade e sua situação patrimonia! e $inanceira7 ee6 identi$icação de re!evantes eventos subseqBentes ao eercício anterior, reve!ados ou não-reve!ados.

11..1.11. 0 P!anejamento da Auditoria é a etapa do traba!2o na qua! o auditor independente estabe!ece a estraté%ia %era! dos traba!2os a

eecutar na entidade a ser auditada, e!aborando-o a partir da contratação dos serviços, estabe!ecendo a nature(a, a oportunidade e aetensão dos eames, de modo que possa desempen2ar uma auditoria e$ica(.

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11..1.1*. 0 P!anejamento da Auditoria é, muitas ve(es, denominado P!ano de Auditoria, ou Pro%rama de Auditoria, conceitos que, nesta norma,são considerados partes do P!anejamento da Auditoria.

11..1.1/. As in$ormações obtidas quando da ava!iação dos serviços, con$orme previsto nas "ormas Pro$issionais de Auditor 9ndependenteaprovadas pe!o onse!2o Federa! de ontabi!idade, devem servir de base, também, para a e!aboração do P!anejamento da Auditoria,sendo esta uma etapa subseqBente 'que!a.

11..1.1. 0 auditor independente deve ter em conta que o P!anejamento da Auditoria é um processo que se inicia na $ase de ava!iação para acontratação dos serviços. "esta etapa, devem ser !evantadas as in$ormações necessárias para con2ecer o tipo de atividade daentidade, a sua comp!eidade, a !e%is!ação ap!icáve!, os re!at)rios, o parecer e os outros in$ormes a serem emitidos, para, assim,determinar a nature(a do traba!2o a ser eecutado. A conc!usão do P!anejamento da Auditoria s) se dá quando o auditor independentecomp!etar os traba!2os pre!iminares, com o atendimento dos objetivos do item 11..*.

11..1.1;. As in$ormações obtidas, pre!iminarmente, para $ins de e!aboração da proposta de serviços, juntamente com as !evantadas para $ins doP!anejamento da Auditoria, devem compor a documentação comprobat)ria de que o auditor eecutou estas etapas de acordo com as"ormas de Auditoria 9ndependente das emonstrações ontábeis.

11..1.1<. Nuitas in$ormações que compõem o p!anejamento de$initivo para determinado período são con$irmadas durante os traba!2os de campo,o que imp!ica a necessidade de o auditor independente 11uita11-!o e 11uita11-!o ' medida que $or eecutando os traba!2os.

11..1.1>. 0 pro%rama de auditoria deve ser preparado por escrito ou por outro meio de re%istro, para $aci!itar o entendimento dos procedimentos

de auditoria a serem adotados e propiciar uma orientação mais adequada para a divisão do traba!2o.11..1.1?. 0 deta!2amento dos procedimentos de auditoria a serem adotados deve esc!arecer o que o auditor necessita eaminar com base no sistema

contábi! e de contro!es internos da entidade auditada.

11..1.1@. "o pro%rama de auditoria, devem $icar c!aras as diversas épocas para a ap!icação dos procedimentos e a etensão com que os eamesserão e$etuados.

11..1.*D. 0 pro%rama de auditoria, a!ém de servir como %uia e instrumento de contro!e para a eecução do traba!2o, deve abran%er todas as áreasa serem eaminadas pe!o auditor independente.

11.%.2. OBJETIVOS

11..*.1. 0s principais objetivos do P!anejamento da Auditoria são5

a6 obter con2ecimento das atividades da entidade, para identi$icar eventos e transações re!evantes que a$etem as emonstraçõesontábeis7

b6 propiciar o cumprimento dos serviços contratados com a entidade dentro dos pra(os e compromissos, previamente, estabe!ecidos7c6 asse%urar que as áreas importantes da entidade e os va!ores re!evantes contidos em suas demonstrações contábeis recebam a

atenção requerida7d6 identi$icar os prob!emas potenciais da entidade7e6 identi$icar a !e%is!ação ap!icáve! ' entidade7$6 estabe!ecer a nature(a, a oportunidade e a etensão dos eames a serem e$etuados, em conson4ncia com os termos constantes na sua

proposta de serviços para a rea!i(ação do traba!2o7%6 de$inir a $orma de divisão das tare$as entre os membros da equipe de traba!2o, quando 2ouver7

26 $aci!itar a supervisão dos serviços eecutados, especia!mente quando $orem rea!i(ados por uma equipe de pro$issionais7i6 propiciar a coordenação do traba!2o a ser e$etuado por outros auditores independentes e especia!istas7

 j6 buscar a coordenação do traba!2o a ser e$etuado por auditores internos7

G6 identi$icar os pra(os para entre%a de re!at)rios, pareceres e outros in$ormes decorrentes do traba!2o contratado com a entidade.

11..*.*. 0 item anterior não ec!ui outros objetivos que possam ser $iados, se%undo as circunst4ncias de cada traba!2o, especia!mente quando 2ouvero envo!vimento com partes re!acionadas e auditoria de emonstrações ontábeis conso!idadas.

11.%.3. IN&ORMAÇÕES E CONDIÇÕES PARA EABORAR O PANEJAMENTO DE AUDITORIA

11../.1. "os itens a se%uir, destacam-se os aspectos a serem considerados no P!anejamento da Auditoria. Eais e!ementos não ec!uem outros que sereve!arem necessários, con$orme o tipo de atividade da entidade, seu taman2o, qua!idade de seu sistema contábi! e de contro!es internose a compet&ncia de sua administração.

C?e@e?< #" "<@v@#"#e #" e?<@#"#e

11../.*. 0 p!anejamento pressupõe adequado níve! de con2ecimento das atividades, os $atores econ:micos, a !e%is!ação ap!icáve!, as práticas

operacionais da entidade e o níve! %era! de compet&ncia de sua administração.&"<re e?@

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11.././. Para o auditor independente comp!etar o con2ecimento do ne%)cio da entidade a ser auditada, deve ava!iar os $atores econ:micos desta,abran%endo5

a6 o níve! %era! da atividade econ:mica na área de atuação da entidade e $atores que podem in$!uenciar seu desempen2o, tais comoníveis de in$!ação, crescimento, recessão, de$!ação, desempre%o, situação po!ítica, entre outros7

  b6 as taas de juros e as condições de $inanciamento7

c6 as po!íticas %overnamentais, tais como monetária, $isca!, cambia! e tari$as para importação e eportação7 ed6 o contro!e sobre capitais eternos.

11../.. A aná!ise pre!iminar desses $atores é a base para identi$icar riscos que possam a$etar a continuidade operaciona! da entidade, aeist&ncia de contin%&ncias $iscais, !e%ais, traba!2istas, previdenciárias, comerciais, ambientais, obso!esc&ncia de estoques eimobi!i(ações e outros aspectos do ne%)cio com impacto potencia! nas emonstrações ontábeis.

 11../.;. L recomendáve! que tais circunst4ncias, se constatadas, sejam discutidas, previamente, entre o auditor independente e a administração da

entidade a ser auditada.

e!@"F "H@=ve

11../.<. 0 con2ecimento prévio da !e%is!ação que a$eta a entidade a ser auditada é $undamenta! para a ava!iação, pe!o auditor, dos impactos que a

inobserv4ncia das normas pertinentes pode ter nas emonstrações ontábeis. "este sentido, o auditor deve considerar os se%uintesaspectos5

a6 os impostos, as taas e as contribuições a que a entidade está sujeita7  b6 as contribuições sociais a que a entidade está sujeita7

c6 a re%u!amentação pr)pria do setor de atividade7 ed6 as in$ormações que a entidade deve $ornecer a terceiros em $unção de suas atividades, como, por eemp!o, bancos, compan2ias

abertas, se%uradoras, $undos de pensão, etc.

 Pr=<@" Her"@?"@ #" e?<@#"#e

11../.>. ma entidade tem sua din4mica nas transações re%u!ares que se propõe no seu objeto socia!. entro do conceito de continuidade, devemser considerados, entre outros, os se%uintes aspectos da entidade5

a6 a nature(a das atividades e o tipo de operações que e!a rea!i(a7b6 a !oca!i(ação das insta!ações e o %rau de inte%ração entre e!as7c6 os produtos que $abrica, comercia!i(a, ou os serviços que eecuta7 os mercados de atuação e sua participação ne!es7e6 sistemas de contro!e interno das principais atividades5 vendas, compras, produção, pessoa!, estoca%em, tesouraria, etc.7$6 as mar%ens de resu!tado operaciona! bruto, de contribuição e de resu!tado !íquido7%6 as po!íticas de vendas e marketing, compras, estoca%em, produção, manutenção e conservação de bens e de recursos 2umanos726 as po!íticas de importação e eportação e de $ormação de preços, as tend&ncias, a qua!idade dos produtos e a %arantia dos produtos

p)s-venda7i6 a identi$icação de c!ientes e $ornecedores estraté%icos ou importantes e a $orma de re!acionamento com e!es7

 j6 as moda!idades de inventários7G6 as $ranquias, !icenças, marcas e patentes7!6 a pesquisa e o desenvo!vimento de novos produtos ou serviços7m6 os sistemas de in$ormações sobre as operações7n6 o uso de manuais operacionais7

o6 o %rau de inter$er&ncia da administração e dos contro!adores nas operações da entidade7p6 os contro!es %erenciais.

11../.? 0 con2ecimento das atividades da entidade e as suas características operacionais são $undamentais para a identi$icação dos riscos daauditoria.

CHe<?@" #" "#@?@<r"F 

11../.@ ma entidade é %erida por uma administração, que tem a responsabi!idade pe!o re%istro, contro!e, aná!ise e aprovação das transações. 0con2ecimento da compet&ncia da administração é $undamenta! para que o auditor ten2a uma percepção ra(oáve! da or%ani(ação daentidade e dos re$!eos que uma %estão não-con$iáve! pode determinar nas emonstrações ontábeis. Para isso, tem de considerar itenscomo os que se%uem5

a6 a estrutura corporativa e o %rau de re!acionamento com os contro!adores7

  b6 as $ormas de re!acionamento com partes re!acionadas7c6 as $ormas de e!eições e desi%nações da administração7d6 a composição e a propriedade do capita! socia! e suas modi$icações em re!ação ao eercício anterior7

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e6 a estrutura or%ani(aciona!, os !imites de a!çada e as de$inições de !in2as de responsabi!idade7$6 os objetivos e o p!ano estraté%ico da administração7%6 as aquisições, as $usões, as incorporações ou as cisões e$etuadas no período, ou os e$eitos decorrentes dessas operações rea!i(adas

em períodos anteriores, e suas in$!u&ncias na administração726 a independ&ncia da administração para a tomada de decisões7i6 a $reqB&ncia das reuniões da administração e o %rau de decisões tomadas.

Pr=<@" ?<=e@ "#<"#"

11../.1D. 0 P!anejamento de Auditoria deve abran%er o con2ecimento deta!2ado das práticas contábeis adotadas pe!a entidade, para propiciaruma adequada ava!iação da consist&ncia das emonstrações ontábeis, considerando os seus e$eitos sobre o pro%rama de auditoriaem $ace das novas normas de ontabi!idade que passarem a ser ap!icáveis ' entidade.

11../.11. A a!teração das práticas contábeis pode determinar modi$icações na comparabi!idade das emonstrações ontábeis. aí anecessidade de5

a6 comparar as práticas contábeis adotadas no eercício com as adotadas no eercício anterior7b6 dimensionar seus e$eitos na posição patrimonia! e $inanceira e no resu!tado da entidade.

 S@<e" ?<=@ e #e ?<re @?<er?

11../.1*. 0 con2ecimento do sistema contábi! e de contro!es internos é $undamenta! para o P!anejamento da Auditoria e necessário para determinar anature(a, a etensão e a oportunidade dos procedimentos de auditoria, devendo o auditor5

a6 ter con2ecimento do sistema de contabi!idade adotado pe!a entidade e de sua inte%ração com os sistemas de contro!es internos7b6 ava!iar o %rau de con$iabi!idade das in$ormações %eradas pe!o sistema contábi!, sua tempestividade e sua uti!i(ação pe!a

administração7 ec6 ava!iar o %rau de con$iabi!idade dos contro!es internos adotados pe!a entidade, mediante a ap!icação de provas de procedimentos de

contro!e, dentro da abran%&ncia de$inida na "# E 11.@.

Áre" @Hr<"?<e #" e?<@#"#e

11../.1/. A identi$icação das áreas importantes depende do tipo de ne%)cio da entidade. ma indstria di$ere de uma entidade que atua somenteno comércio ou daque!as que atuam nas atividades rurais, de mineração ou de serviços.

11../.1. 8istem muitos tipos de entidades industriais, comerciais e de serviços, dos mais variados portes e atuando em di$erentes mercados.Portanto, o auditor independente deve iniciar pe!a aná!ise da nature(a do ne%)cio da entidade e, a partir daí, de$inir um tipo dep!anejamento para o traba!2o de auditoria.

11../.1;. 0 con2ecimento do ne%)cio passa pe!a identi$icação da espécie de produtos e serviços, mercado de atuação, tipo e per$i! dos c!ientes e$ornecedores, $ormas de comercia!i(ação, níve! de depend&ncia da entidade em re!ação a c!ientes e $ornecedores, níveis de custosde pessoa!, impostos, matéria-prima, $inanceiros e outros no custo tota! da entidade.

11../.1<. A identi$icação das áreas importantes de uma entidade deve abran%er o que se se%ue5

  a6 veri$icação dos casos em que e!as t&m e$eitos re!evantes sobre as transações da entidade e se re$!etem nas emonstraçõesontábeis7

b6 a !oca!i(ação das unidades operacionais em que a entidade rea!i(a suas transações7c6 a estrutura de recursos 2umanos, a po!ítica de pessoa! adotada, a eist&ncia de $undo de pensão, os compromissos com

sindicatos, os níveis sa!ariais e os tipos de bene$ícios indiretos7

d6 a identi$icação de c!ientes importantes, a participação no mercado, as po!íticas de preços, as mar%ens de !ucro, a qua!idade e areputação dos produtos e serviços, as estraté%ias mercado!)%icas, %arantia dos produtos e outros $atores comerciais7

e6 a identi$icação de $ornecedores importantes de bens e serviços, a ava!iação da qua!idade dos produtos e serviços, as %arantias deentre%a, os contratos de !on%o pra(o, as importações, $ormas de pa%amento e os métodos de entre%a dos produtos7

 $6 os inventários, com identi$icação de !ocais, quantidades, tipos de arma(enamento, pessoa! envo!vido e outros $atores7 %6 as $ranquias, as !icenças, as marcas e as patentes quanto a contratos e re%istros eistentes7 26 os investimentos em pesquisa e desenvo!vimento7 i6 os ativos, os passivos e as transações em moeda estran%eira7 j6 a !e%is!ação, as normas e os re%u!amentos que a$etam a entidade7 G6 a estrutura do passivo e os níveis de endividamento7 !6 a qua!idade e a consist&ncia dos níveis de in$ormação %erencia! para a tomada de decisões7 m6 os índices e as estatísticas de desempen2o $ísico e $inanceiro7 n6 a aná!ise da tend&ncia da entidade.

VKe #e <r"?"FLe11../.1>. A ava!iação do vo!ume de transações deve ser $eita para que o auditor independente ten2a5

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a6 o con2ecimento e o dimensionamento mais adequados dos testes a serem ap!icados e dos períodos em que tais vo!umes são maissi%ni$icativos7

b6 a identi$icação de como as normas internas são se%uidas, as suas diversas $ases, as pessoas envo!vidas e os contro!es internosadotados sobre e!as7 e

c6 a de$inição das amostras a serem se!ecionadas e a noção da eist&ncia de um %rande vo!ume de transações de pequeno va!or ou deum vo!ume pequeno de transações, mas com va!or individua! si%ni$icativo.

CHe@#"#e #" <r"?"FLe

11../.1?. A comp!eidade das transações de uma entidade é $ator determinante do %rau de di$icu!dade que o auditor independente podeencontrar para rea!i(ar seu traba!2o. esse modo, deve !evar em conta que5

a comp!eidade das transações de uma entidade pode si%ni$icar a necessidade de p!anejar a eecução dos traba!2os com pro$issionaismais eperientes ou de 2aver uma supervisão mais direta durante sua rea!i(ação7

b6 as operações comp!eas podem ser passíveis de erro e $raude, com maior $reqB&ncia, se não possuírem contro!es que atendam 'sei%&ncias e riscos das operações7

c6 as transações comp!eas podem determinar um cic!o mais !on%o para a rea!i(ação do ne%)cio e mar%ens de !ucros não-uni$ormespara um mesmo tipo de operação, visto eistir, muitas ve(es, o $ator oportunidade7

d6 uma entidade com operações comp!eas ei%e maior %rau de especia!i(ação e eperi&ncia da administração.

E?<@#"#e "@"#"8 >@@"@ e H"r<e re"@?"#"

11../.1@. Para de$inir a abran%&ncia de seu traba!2o, o auditor independente deve considerar, no seu p!anejamento, a eist&ncia de entidadescontro!adas, co!i%adas, $i!iais e unidades operacionais. Para tanto, é necessário5

a6 de$inir se os eames são etensivos 's partes re!acionadas, como contro!adas e co!i%adas, e se abran%em as $i!iais e as unidades operacionaisda entidade7

b6 de$inir a nature(a, a etensão e a oportunidade dos procedimentos de auditoria a serem adotados em re!ação 's partes re!acionadas, podendoocorrer, inc!usive, a necessidade de e!aboração de um pro%rama de auditoria especí$ico, porém, coordenado com o p!anejamento %!oba! para o%rupo de entidades7

c6 entender a nature(a das operações com as partes re!acionadas e seu impacto nas emonstrações ontábeis7d6 ter em conta que situação seme!2ante pode ocorrer com o p!anejamento nas $i!iais e unidades operacionais, pois estas podem ter, a!ém das

atividades pr)prias, outras decorrentes de uma po!ítica de descentra!i(ação determinada pe!a matri(. abe observar que, em muitas entidades,as unidades operacionais t&m muita autonomia, como se $ossem outras entidades, cabendo ao auditor independente ava!iar esses aspectospara de$inir um p!anejamento adequado.

Tr"" #e K<r "K#@<re @?#eHe?#e?<e8 eHe@"@<" e "K#@<re @?<er?

11../.*D. 0 p!anejamento deve considerar a participação de auditores internos e de especia!istas na eecução do traba!2o na entidade auditada,e a possibi!idade de as contro!adas e co!i%adas serem eaminadas por outros auditores independentes. "estas circunst4ncias, o auditorindependente deve !evar em conta as se%uintes questões5

a6 a necessidade do uso do traba!2o de outros auditores ocorre quando estes rea!i(am traba!2os para partes re!acionadas, em especia!quando os investimentos da entidade são re!evantes, ou se $a( necessário conso!idar as emonstrações ontábeis. "op!anejamento de auditoria, este aspecto é muito importante, pois deve 2aver uma coordenação entre os auditores independentes,de $orma que sejam cumpridos as normas pro$issionais e os pra(os estabe!ecidos com as entidades auditadas7

b6 dependendo das circunst4ncias, pode ocorrer a necessidade de revisão dos papéis de traba!2o do outro auditor independente7c6 quando o auditor de uma entidade investidora não eaminar as emonstrações ontábeis das entidades investidas e se os ativos

destas representam parte re!evante dos ativos totais daque!a, deve considerar se pode assumir a incumb&ncia7d6 o uso do traba!2o dos auditores internos deve ser ava!iado quando da contratação dos serviços, e, ao e!aborar o seu p!anejamento,

o auditor independente deve ter noção c!ara do envo!vimento com a auditoria interna da entidade a ser auditada, do níve! decoordenação e co!aboração a ser adotado e do tipo de traba!2o que a auditoria interna vai rea!i(ar como suporte ao auditorindependente7 e

e6 o uso de especia!istas permite duas situações5 a primeira, quando o pro$issiona! é contratado pe!o auditor independente,respondendo este pe!o traba!2o e$etuado por aque!e. "esta circunst4ncia, o p!anejamento dos traba!2os é $aci!itado, já que eistemaior entrosamento e vincu!ação entre o especia!ista e o auditor independente. A se%unda ocorre quando o especia!ista écontratado pe!a entidade a ser auditada, sem víncu!o empre%atício, para eecutar serviços que ten2am e$eitos re!evantes nasemonstrações ontábeis.

N"<Kre"8 ?<e# e Hr<K?@#"#e # H"reere e re"<r@

11../.*1. uando da contratação dos serviços de auditoria, o auditor independente deve identi$icar com a administração da entidade os

pareceres e os re!at)rios a serem por e!e emitidos, os pra(os para sua apresentação e os contedos dos re!at)rios.11../.**. 0s re!at)rios e os pareceres a serem emitidos devem obedecer aos pra(os, previamente, estabe!ecidos.

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E@!?@" e Hr" e<"ee@# Hr r! re!K"#re

11../.*/. Nuitas atividades t&m normas estabe!ecidas por )r%ãos re%u!adores, que t&m de ser cumpridas pe!a entidade. 0 auditor deve veri$icaro níve! de cumprimento dessas normas e, também, emitir re!at)rios especí$icos sobre e!as. Assim, ao e$etuar o seu p!anejamento, oauditor independente deve considerar as se%uintes situações5

a6 determinadas atividades estão sujeitas ao contro!e e ' re%u!amentação por or%anismos o$iciais, como as áreas de mercado decapitais, mercado $inanceiro, mercado se%urador e outras. As entidades que eercem atividades re%u!adas por estes or%anismost&m de submeter-se 's ei%&ncias por e!es estabe!ecidas, que, muitas ve(es, $iam pra(os para a entre%a de documentaçõescontábeis, re!at)rios e pareceres de auditor independente e in$ormações peri)dicas sobre dados contábeis, $inanceiros, econ:micose $ísicos, visando a in$ormar terceiros interessados sobre o desempen2o da entidade. 0 auditor independente, ao eecutar seup!anejamento, deve observar o enquadramento da entidade auditada em tais ei%&ncias, de modo que cumpra asresponsabi!idades com e!a assumidas7

b6 a identi$icação de tais ei%&ncias também deve ser $eita quando da ava!iação dos traba!2os a serem o$erecidos ' entidade auditada,con$orme estabe!ece a "# P 1 – "ormas Pro$issionais de Auditor 9ndependente7

c6 o auditor deve estar, su$icientemente, esc!arecido quanto 's pena!idades a que está sujeito pe!o não-cumprimento de pra(os para aentre%a dos traba!2os sob sua responsabi!idade7 e

d6 sempre que a entidade auditada estabe!ecer !imitações para que o auditor possa cumprir os pra(os a que estiver sujeito por $orçade compromissos contratuais, deve $orma!i(ar tais circunst4ncias ' administração, destacando os e$eitos pecuniários respectivos.

11.%.%. CONTE7DO DO PANEJAMENTO

Cr?!r"" 

11...1. 0 p!anejamento deve evidenciar as etapas e as épocas em que serão eecutados os traba!2os, de acordo com o teor da proposta deprestação de serviços e sua aceitação pe!a entidade auditada.

 11...*. "o crono%rama de traba!2o, devem $icar evidenciadas as áreas, as unidades e as partes re!acionadas que serão atin%idas pe!a auditoria, paracomprovar que todos os compromissos assumidos com a entidade auditada $oram cumpridos.

Pre#@e?< #e "K#@<r@" 

11.../. 0 p!anejamento deve documentar todos os procedimentos de auditoria pro%ramados, bem como sua etensão e oportunidade deap!icação, objetivando comprovar que todos os pontos da entidade considerados re!evantes $oram cobertos pe!o auditor independente.

ReevQ?@" e H"?e"e?<

11.... 0 auditor independente deve, no p!anejamento da auditoria, considerar a ocorr&ncia de $atos re!evantes que possam a$etar a entidade e a suaopinião sobre as emonstrações ontábeis.

R@ #e "K#@<r@" 

11...;. 0 auditor independente deve, na $ase de p!anejamento, e$etuar a ava!iação dos riscos de auditoria para que os traba!2os sejampro%ramados adequadamente, evitando a apresentação de in$ormações err:neas nas emonstrações ontábeis.

Pe" #e@!?"# 

11...<. uando inc!uir a desi%nação de equipe técnica, o p!anejamento deve prever a orientação e a supervisão do auditor, que assumirá tota!

responsabi!idade pe!os traba!2os a serem eecutados.

11...>.  A responsabi!idade pe!o p!anejamento e pe!a eecução dos traba!2os rea!i(ados é do auditor independente, inc!usive quando participarem,da equipe técnica, especia!istas desi%nados por e!e.

 6H" Hr<K?" # <r""

11...?. Para de$inir as épocas oportunas de rea!i(ação dos traba!2os de auditoria, o auditor independente deve considerar em seu p!anejamento5

a6 o contedo da proposta de traba!2o aprovada pe!a entidade7b6 a eist&ncia de épocas cíc!icas nos ne%)cios da entidade7c6 as épocas em que a presença $ísica do auditor é recomendáve! para e$etuar ava!iações sobre as transações da entidade7d6 as épocas adequadas para a inspeção $ísica dos estoques e de outros ativos7e6 o momento adequado para so!icitar con$irmações de sa!dos e in$ormações de terceiros, como advo%ados, por eemp!o7

$6 a necessidade de cumprimento de pra(os $iados pe!a pr)pria administração da entidade ou por )r%ãos re%u!adores7%6 $atores econ:micos que a$etem a entidade, tais como ava!iação de e$eitos de mudanças de po!ítica econ:mica pe!o %overno ouaprovação de !e%is!ação ou normas re%u!amentadoras que in$!uenciem de $orma si%ni$icativa os ne%)cios da entidade7

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26 a possibi!idade de uti!i(ar traba!2os de auditores internos e de especia!istas que sirvam de subsídio ao traba!2o do auditorindependente, de modo que estejam terminados e revisados de $orma coordenada com o crono%rama de traba!2o de$inido nop!anejamento7

i6 a eist&ncia de $ato re!evante que possa a$etar a continuidade norma! dos ne%)cios da entidade, caso em que pode ser requerida umamodi$icação no p!anejamento, para ava!iação dos e$eitos sobre a entidade7

 j6 os pra(os para a emissão de pareceres e re!at)rios dos traba!2os rea!i(ados.

11...@ Xoras estimadas para a eecução dos traba!2os   – ao e!aborar sua proposta de traba!2o, o auditor independente deve apresentar umaestimativa de 2onorários e 2oras ao c!iente – con$orme determinam as "ormas Pro$issionais de Auditoria 9ndependente – na qua! prev& o cumprimentode todas as etapas do traba!2o a ser rea!i(ado. "o p!anejamento, devem constar as 2oras distribuídas entre as várias etapas do traba!2o e entre osinte%rantes da equipe técnica.

SKHerv@ e rev@ 11...1D A supervisão e a revisão devem ser p!anejadas para cobrirem desde a etapa inicia! dos traba!2os, abran%endo o pr)prio p!anejamento, até otérmino do traba!2o contratado com a entidade.

I?#"!"FLe "#@?@<r"F H"r" ?K@r H"?e"e?< 

11...11. 8mbora a proposta de traba!2o de auditoria e!aborada pe!o auditor independente e aceita pe!a administração da entidade a ser auditada$orneça base para o processo de preparação do p!anejamento da auditoria, deve ser discutida com a administração da entidade, para

con$irmar as in$ormações obtidas e possibi!itar sua uti!i(ação na condução dos traba!2os a serem rea!i(ados.Rev@Le e "<K"@"FLe ? H"?e"e?< e ? Hr!r"" #e "K#@<r@"

11...1*. 0 p!anejamento e os pro%ramas de auditoria devem ser revisados permanentemente, como $orma de o auditor independente ava!iar asmodi$icações nas circunst4ncias e os seus re$!eos na etensão, na oportunidade e na nature(a dos procedimentos de auditoria aserem ap!icados7

11...1/. As atua!i(ações no p!anejamento e nos pro%ramas de auditoria t&m de ser documentadas nos papéis de traba!2o correspondentes,devendo $icar evidenciados, também, os motivos das modi$icações a que se procedeu.

11.%.,. PANEJAMENTO DA PRIMEIRA AUDITORIA

11..;.1. A rea!i(ação de uma primeira auditoria numa entidade requer a!%uns cuidados especiais da parte do auditor independente, podendoocorrer tr&s situações básicas5

 a6 quando a entidade nunca $oi auditada, situação que requer atenção do auditor independente, visto que e!a não tem eperi&nciaanterior de um traba!2o de auditoria7

b6 quando a entidade $oi auditada no período imediatamente anterior, por auditor independente, situação que permite uma orientaçãosobre aqui!o que é requerido pe!o auditor independente7 e

c6 quando a entidade não $oi auditada no período imediatamente anterior, situação que requer atenção do auditor independente,porquanto as emonstrações ontábeis que servirão como base de comparação não $oram auditadas.

11..;.*. Assim sendo, nessas circunst4ncias, o auditor independente deve inc!uir no p!anejamento de auditoria5 aná!ise dos sa!dos de abertura,procedimentos contábeis adotados, uni$ormidade dos procedimentos contábeis, identi$icação de re!evantes eventos subseqBentes aoeercício anterior e revisão dos papéis de traba!2o do auditor anterior.

11.%.-. SADOS DE ABERTURA

11..<.1. 0 auditor deve eaminar e con$rontar os sa!dos de abertura com os re%istros contábeis dos sa!dos das contas de ativo, passivo epatrim:nio !íquido, e eaminar a sua consist&ncia.

11..<.*. uando os traba!2os de auditoria do eercício anterior tiverem sido e$etuados por outro auditor, o eame da consist&ncia dos sa!dosiniciais pode ser $eito mediante a revisão dos papéis de traba!2o do auditor anterior, comp!ementado por traba!2os adicionais, senecessário.

11.%.. PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS ADOTADOS

11..>.1. om vistas a ava!iar a observ4ncia dos Princípios Fundamentais de ontabi!idade e das "ormas #rasi!eiras de ontabi!idade, o auditorindependente deve proceder ' revisão dos procedimentos contábeis adotados pe!a entidade no eercício anterior e naque!e a serauditado.

11..>.*. uanto ao eercício anterior, essa revisão resu!ta da necessidade da comparabi!idade com os procedimentos do eercício a ser auditado.

11..>./. Para se certi$icar dos procedimentos contábeis adotados no eercício anterior, cabe ao auditor proceder a um eame sumário daque!esadotados pe!a entidade, inc!usive pe!o que consta nas respectivas emonstrações ontábeis.

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11..>.. +e o eercício anterior $oi eaminado por outro auditor independente, devem ser ana!isados o parecer dos auditores e o contedo dasemonstrações ontábeis, inc!usive as notas ep!icativas, como $onte de in$ormação para uma ava!iação, pe!a auditoria, do eercício aser auditado.

11.%./. UNI&ORMIDADE DOS PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS

11..?.1. A comparabi!idade das emonstrações ontábeis de dois eercícios depende dos procedimentos contábeis uni$ormes adotados.

11..?.*. "o p!anejamento de uma primeira auditoria, o eame dos procedimentos contábeis adotados no eercício, comparativamente com osadotados no eercício anterior, é $ator re!evante para a $ormação de uma opinião sobre as emonstrações ontábeis do eercício.

11..?./. A adoção de procedimentos contábeis que não atendam aos Princípios Fundamentais de ontabi!idade e 's "ormas #rasi!eiras deontabi!idade deve ser objeto de discussão antecipada entre o auditor e a administração da entidade, uma ve( que pode caracteri(ar-se anecessidade da emissão de parecer com ressa!va ou adverso 's emonstrações ontábeis sob aná!ise.

11.%.0. EVENTOS REEVANTES SUBSE+4ENTES AO E'ERCCIO ANTERIOR

[email protected]. uando o auditor independente estiver rea!i(ando uma primeira auditoria numa entidade e constatar situações que caracteri(em comore!evantes eventos subseqBentes ao eercício anterior, deve, imediatamente, discuti-!as com a administração da entidade e, quando asemonstrações ontábeis daque!e eercício ten2am sido eaminadas por outros auditores independentes, discuti-!as com esses,

inteirando-se, se $or o caso, dos $atos que sejam de seu con2ecimento com respeito aos eventos subseqBentes.11.%.1. REVISÃO DOS PAP6IS DE TRABA)O DO AUDITOR ANTERIOR

11..1D.1. "o p!anejamento da primeira auditoria, o auditor independente deve ava!iar a necessidade de revisão dos papéis de traba!2o e dosre!at)rios emitidos pe!o seu antecessor.

11.%.11. SANÇÕES

11..11.1. A inobserv4ncia desta "orma constitui in$ração discip!inar sujeita 's pena!idades previstas nas a!íneas HcI, HdI e HeI do art. *> do ecreto-JeinK @.*@;, de *> de maio de 1@<, e, quando ap!icáve!, ao )di%o de Ltica Pro$issiona! do ontabi!ista.

..............

11. - – REEV*NCIA NA AUDITORIA

8ssa norma estabe!ece par4metros e orientação que devem ser considerados quando da ap!icação do conceito de re!ev4ncia e seu re!acionamento com os riscosem traba!2os de auditoria.

11.<.1 – e$inições11.<.1.1 – 0 auditor independente deve considerar a re!ev4ncia e seu re!acionamento com os riscos identi$icados durante o processo de auditoria.11.<.1.* – A re!ev4ncia depende da representatividade quantitativa ou qua!itativa do item ou da distorção em re!ação 's demonstrações contábeis como um todo ouin$ormação sob aná!ise. ma in$ormação é re!evante se sua omissão ou distorção puder in$!uenciar a decisão dos usuários dessa in$ormação no conteto dasdemonstrações contábeis. 0missões e distorções são causadas por erros ou $raudes, con$orme de$inido na "# E 11 – "ormas de Auditoria 9ndependente dasemonstrações ontábeis.11.<.1./ – 0 objetivo de uma auditoria das demonstrações contábeis é permitir ao auditor independente epressar opinião se essas demonstrações estão, ou não,preparadas, em todos os aspectos re!evantes, de acordo com práticas contábeis ap!icáveis 's circunst4ncias. A determinação do que é re!evante, nesse conteto, éuma questão de ju!%amento pro$issiona!.11.<.1. – "a $ase de p!anejamento, ao de$inir seu p!ano de auditoria, o auditor independente deve estabe!ecer um níve! de re!ev4ncia aceitáve! para permitir adetecção de distorções re!evantes. Eanto o montante =aspecto quantitativo6 como a nature(a =aspecto qua!itativo6 de possíveis distorções devem ser considerados e

documentados nos papéis de traba!2o de auditoria, para re$er&ncia durante a eecução e a conc!usão dos traba!2os.11.<.1.; – A determinação quantitativa do níve! de re!ev4ncia é uma questão de ju!%amento pro$issiona!, %era!mente computada com base em percentua! de um itemespecí$ico das demonstrações contábeis que, de acordo com o ju!%amento do auditor independente, pode a$etar a opinião de um usuário que depositará con$iançanas demonstrações contábeis, !evando em consideração a nature(a da entidade que está apresentando as in$ormações contábeis. L recon2ecido, por eemp!o,que o !ucro ap)s a dedução dos impostos, ori%inado das operações normais da entidade em uma base recorrente, é, na maioria dos casos, a me!2or $orma deava!iação por parte dos usuários das demonstrações contábeis. ependendo das circunst4ncias especí$icas da entidade, outros itens das demonstrações contábeispodem ser teis na determinação quantitativa da re!ev4ncia. 8ntre esses outros itens, podem ser destacados5 o patrim:nio !íquido, o tota! de receitas operacionais,a mar%em bruta ou até mesmo o tota! de ativos ou o $!uo de caia das operações.11.<.1.< – 8emp!os de distorções de caráter qua!itativo são5

a6 inadequada descrição de uma prática contábi! quando $or prováve! que um usuário das demonstrações contábeis possa interpretar, incorretamente, ta!prática7b6 aus&ncia de divu!%ação de um descumprimento re%u!amentar ou contratua! quando ta! descumprimento possa vir a a$etar, de $orma re!evante, acapacidade operaciona! da entidade auditada ou possa resu!tar em sanções.

11.<.1.> – 0 auditor independente deve considerar a possibi!idade de distorções de va!ores, re!ativamente, não-re!evantes que, ao serem acumu!ados, possam, no

conjunto, produ(ir distorção re!evante nas demonstrações contábeis. Por eemp!o, um erro na ap!icação de um procedimento de encerramento mensa! pode ser umindicativo de uma distorção re!evante durante o eercício socia!, caso ta! erro se repita em cada um dos meses.

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9ndícios de erros repetitivos, mesmo não-re!evantes, individua!mente, podem indicar de$ici&ncia nos contro!es internos, requerendo do auditor independente oapro$undamento dos eames.11.<.1.? – 0 auditor independente deve ava!iar a questão da re!ev4ncia tanto em re!ação 's demonstrações contábeis tomadas em conjunto como em re!ação asa!dos individuais de contas, c!asses de transações e divu!%ações =notas ep!icativas6. A ava!iação da re!ev4ncia pode ser in$!uenciada por requisitos re%u!at)rios easpectos particu!ares de rubricas especí$icas das demonstrações. Ea! ava!iação pode resu!tar em di$erentes níveis de re!ev4ncia.11.<.1.@ – A re!ev4ncia de$inida, quanti$icada e documentada nos papéis de traba!2o que evidenciam o p!anejamento deve ser considerada pe!o auditorindependente ao5

a6 determinar a nature(a, época e etensão dos procedimentos de auditoria7 eb6 ava!iar o e$eito de distorções identi$icadas.

11.<.* – 3e!acionamento entre a re!ev4ncia e os riscos de auditoria11.<.*.1 – Ao de$inir seu p!ano de auditoria, o auditor independente deve !evar em conta quais $atores poderiam resu!tar em distorções re!evantes nasdemonstrações contábeis sob eame. A ava!iação do auditor independente, quanto ' re!ev4ncia de rubricas especí$icas e c!asses de transações ou divu!%açõesnecessárias, ajuda-o a decidir sobre assuntos de p!anejamento de auditoria, como por eemp!o5

a6 quais itens a eaminar7b6 onde ap!icar, ou não, amostra%em e procedimentos ana!íticos.

9sso permite ao auditor independente se!ecionar procedimentos de auditoria que, combinados, possam redu(ir o risco de auditoria a um níve! aceitáve!.11.<.*.* – 8iste uma re!ação inversa entre o risco de auditoria e o níve! estabe!ecido de re!ev4ncia, isto é, quanto menor $or o risco de auditoria, maior será o va!orestabe!ecido como níve! de re!ev4ncia e vice-versa. 0 auditor independente toma essa re!ação inversa em conta ao determinar a nature(a, época e etensão dosprocedimentos de auditoria. Por eemp!o, se na eecução de procedimentos especí$icos de auditoria, o auditor independente determinar que o níve! de risco émaior que o previsto na $ase de p!anejamento, o níve! de re!ev4ncia, pre!iminarmente estabe!ecido, deve ser redu(ido. 0 auditor independente deve atenuar ta!

ocorr&ncia por5 a6 redu(ir o níve! de risco de contro!e, onde praticáve!, e suportar ta! redução por meio de amp!iação dos testes de contro!es7b6 redu(ir o risco de detecção via modi$icação da nature(a, época e etensão dos testes substantivos p!anejados.

11.<./ – onsideração sobre re!ev4ncia em entidades mu!ti!oca!i(adas11.<./.1 – "a auditoria de entidade com operações em m!tip!os !ocais ou com várias unidades ou vários componentes, o auditor independente deve considerar emque etensão os procedimentos de auditoria devem ser ap!icados em cada um desses !ocais ou componentes. 0s $atores que o auditor deve tomar em conta, aose!ecionar um !oca!, unidade ou componente especí$ico, inc!uem5

a6 a nature(a e o montante dos ativos e passivos eistentes e as transações eecutadas pe!o !oca!, unidade ou componente, bem como os riscosidenti$icados em re!ação aos mesmos7

b6 o %rau de centra!i(ação dos re%istros contábeis e do processamento de in$ormação7c6 a e$etividade dos contro!es internos, particu!armente com re!ação ' 2abi!idade de supervisão e$iciente das operações do !oca! ou componente

por parte da administração7d6 a $reqB&ncia, época e etensão das atividades de supervisão7 ee6 a re!ev4ncia do !oca!, unidade ou componente em re!ação ao conjunto das demonstrações contábeis da entidade auditada.

11.<. – 3e!ev4ncia e risco de auditoria no processo de ava!iação da evid&ncia de auditoria11.<..1 – A ava!iação da re!ev4ncia e dos riscos de auditoria, por parte do auditor independente, pode di$erir entre o p!anejamento da auditoria e a ava!iação dosresu!tados da ap!icação dos procedimentos de auditoria. 9sso pode ser causado por uma mudança nas condições do traba!2o ou por uma mudança no níve! decon2ecimento do auditor independente, resu!tado dos procedimentos de auditoria ap!icados até então.11.<..* – Por eemp!o, se o p!anejamento da auditoria $or e$etuado em período anterior ao encerramento das demonstrações contábeis, o auditor independentepode estimar o resu!tado das operações e a posição $inanceira que eistiriam no encerramento do eercício ou do período sob eame, baseado na eperi&nciaeistente. aso os resu!tados reais sejam, substancia!mente, di$erentes dos va!ores estimados, a re!ev4ncia quanti$icada na $ase do p!anejamento e uti!i(ada naeecução da auditoria, assim como a ava!iação dos riscos de auditoria, podem também mudar, e, dessa $orma, requerer ju!%amento do auditor independente comre!ação ' su$ici&ncia dos procedimentos de auditoria até então ap!icados.11.<../ – As modi$icações no níve! de re!ev4ncia determinado no p!anejamento, e$etuadas em decorr&ncia de $atores encontrados durante a eecução dostraba!2os, devem ser adequadamente documentadas.11.<.. – 0 auditor independente pode, no processo de p!anejamento da auditoria, ter, intenciona!mente, estabe!ecido níve! de re!ev4ncia num patamar abaiodaque!e a ser uti!i(ado para ava!iar os resu!tados da auditoria. 9sso pode ser $eito para redu(ir a probabi!idade de eist&ncia de distorções não-identi$icadas e parapropiciar ao auditor independente uma mar%em de se%urança ao ava!iar as distorções identi$icadas no curso da auditoria.11.<.; – Ava!iação do e$eito de distorções

11.<.;.1 – 0 auditor independente deve asse%urar-se que o e$eito a%re%ado de distorções quantitativas ou qua!itativas, identi$icadas no curso de sua auditoria enão-corri%idas, não são re!evantes em re!ação 's demonstrações contábeis tomadas em conjunto.11.<.;.* – 0 e$eito a%re%ado de distorções não-corri%idas compreende, entre outros5

a6 distorções especí$icas identi$icadas pe!o auditor independente, inc!uindo o e$eito de distorções acumu!adas identi$icadas e não-corri%idas em períodosanteriores7b6 a me!2or estimativa de outras distorções que não possam ser, especi$icamente, identi$icadas e quanti$icadas, ou seja, estimativas de erros.

11.<.;./ – 0 auditor independente deve considerar se o e$eito a%re%ado das distorções identi$icadas =quantitativas e qua!itativas6 é re!evante. 8m caso positivo, oauditor independente deve considerar se a ap!icação de procedimentos de auditoria adicionais redu(iriam os riscos a níveis aceitáveis ou so!icitar ' administraçãoda entidade auditada que e$etue as correções das distorções identi$icadas.11.<.;. – aso o e$eito a%re%ado de distorções por e!e identi$icadas aproime-se do níve! de re!ev4ncia aceitáve!, previamente estabe!ecido e documentado, oauditor independente deve considerar a probabi!idade da eist&ncia de distorções não identi$icadas, que, somadas 's identi$icadas, possam, a%re%adamente,eceder o níve! de re!ev4ncia aceitáve!. "essas circunst4ncias, o auditor independente deve ava!iar a necessidade de redu(ir o risco a um níve! aceitáve!, por meioda ap!icação de procedimentos adicionais de auditoria, ou ei%ir que a administração corrija as distorções identi$icadas.11.<.;.; – +e a Administração da entidade auditada ne%ar-se a ajustar as demonstrações contábeis e o resu!tado de procedimentos de auditoria adicionais,

norma!mente, eecutados pe!o auditor independente nestas circunst4ncias não !2e permitir conc!uir que o montante a%re%ado das distorções seja irre!evante, oauditor deve considerar os e$eitos no seu parecer, con$orme o que estabe!ece a "# E 11 – "ormas de Auditoria 9ndependente das emonstrações ontábeis.

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11./ – SUPERVISÃO E CONTROE DE +UAIDADE

11./.1. CONCEITUAÇÃO E DISPOSIÇÕES GERAIS

11.?.1.1. 8sta norma estabe!ece procedimentos e critérios re!ativos ' supervisão e ao contro!e de qua!idade, com &n$ase ao contro!e interno.

11.?.1.*. 0s auditores independentes – empresas ou pro$issionais aut:nomos – devem imp!antar e manter re%ras e procedimentos de supervisão econtro!e interno de qua!idade, que %arantam a qua!idade dos serviços eecutados.

11.?.1./. As re%ras e os procedimentos re!acionados ao contro!e de qua!idade interno devem ser, $orma!mente, documentados, e ser docon2ecimento de todas as pessoas !i%adas aos auditores independentes.

11.?.1.. As re%ras e os procedimentos devem ser co!ocados ' disposição do onse!2o Federa! de ontabi!idade para $ins de acompan2amento e$isca!i(ação, bem como dos or%anismos re%u!adores de atividades do mercado, com vistas ao seu con2ecimento e acompan2amento, edos pr)prios c!ientes, como a$irmação de transpar&ncia.

11.?.1.;. Oários $atores devem ser !evados em consideração na de$inição das re%ras e dos procedimentos de contro!e interno de qua!idade,principa!mente aque!es re!acionados ' estrutura da equipe técnica do auditor, ao porte, ' cu!tura, ' or%ani(ação e ' comp!eidade dosserviços que rea!i(ar.

11.?.1.<. 0 contro!e interno de qua!idade é re!evante na %arantia de qua!idade dos serviços prestados e deve abran%er a tota!idade das atividades dosauditores, notadamente, diante da repercussão que os re!at)rios de auditoria v&m, interna e eternamente, a$etando a entidade auditada.

11.?.1.>. As equipes de auditoria são responsáveis, observados os !imites das atribuições individuais, pe!o atendimento das normas da pro$issãocontábi! e pe!as re%ras e procedimentos destinados a promover a qua!idade dos traba!2os de auditoria.

11.?.1.? "a supervisão dos traba!2os da equipe técnica durante a eecução da auditoria, o auditor deve5

a6 ava!iar o cumprimento do p!anejamento e do pro%rama de traba!2o7b6 ava!iar se as tare$as distribuídas ' equipe técnica estão sendo cumpridas no %rau de compet&ncia ei%ido7c6 reso!ver questões si%ni$icativas quanto ' ap!icação dos Princípios Fundamentais de ontabi!idade e das "ormas #rasi!eiras de

ontabi!idade7d6 ava!iar se os traba!2os $oram, adequadamente, documentados e os objetivos dos procedimentos técnicos a!cançados7 e

  e6 ava!iar se as conc!usões obtidas são resu!tantes dos traba!2os eecutados e permitem ao auditor $undamentar sua opinião sobre asemonstrações ontábeis.

11.?.1.@. 0 auditor deve instituir um pro%rama de contro!e de qua!idade visando ava!iar, periodicamente, se os serviços eecutados são e$etuadosde acordo com as "ormas Eécnicas de Auditoria e Pro$issionais do Auditor 9ndependente .

 11.?.1.1D. 0 pro%rama de contro!e de qua!idade deve ser estabe!ecido de acordo com a estrutura da equipe técnica do auditor e a comp!eidade dos

serviços que rea!i(ar. "o caso de o auditor atuar sem a co!aboração de assistentes, o contro!e da qua!idade é inerente ' qua!i$icaçãopro$issiona! do auditor.

11.?.1.11. 0s requisitos que o auditor deve adotar para o contro!e da qua!idade dos seus serviços são os que se%uem5

a6 o pessoa! desi%nado deve ter a compet&ncia e a 2abi!idade pro$issionais compatíveis com o requerido no traba!2o rea!i(ado7b6 o pessoa! desi%nado deve ter o níve! de independ&ncia e demais atributos de$inidos nas "ormas Pro$issionais de Auditor 9ndependente

para ter uma conduta pro$issiona! inquestionáve!7c6 o traba!2o de auditoria deve ser rea!i(ado por pessoa! que ten2a um níve! de treinamento e de eperi&ncia pro$issiona! compatíve! como %rau de comp!eidade das atividades da entidade auditada7 e

d6 o auditor deve p!anejar, supervisionar e revisar o traba!2o em todas as suas etapas, de modo a %arantir aos usuários de seus serviços acerte(a ra(oáve! de que o traba!2o seja rea!i(ado de acordo com as normas de contro!e de qua!idade requeridas nascircunst4ncias.

11.?.1.1*. 0 contro!e de qua!idade do auditor inc!ui a ava!iação permanente da carteira dos c!ientes, quanto aos se%uintes aspectos5

a6 capacidade de atendimento ao c!iente, em $ace da estrutura eistente7b6 %rau de independ&ncia eistente7 e

  c6 inte%ridade dos administradores do c!iente.

11.?.1.1/. A ava!iação permanente da carteira de c!ientes deve ser $eita por escrito, considerando os se%uintes pressupostos5

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a6 a capacidade de atendimento deve ser determinada pe!a soma das 2oras disponíveis, se%undo 2orário contratado com a equipetécnica, em re!ação 's 2oras contratadas com os c!ientes7

b6 a independ&ncia em re!ação aos c!ientes deve abran%er toda a equipe técnica envo!vida na prestação de serviços aos c!ientes7c6 que não 2á evid&ncias de que a administração do c!iente adotou medidas administrativas que possam comprometer o traba!2o do

auditor7 ed6 o auditor independente deve ava!iar a necessidade de rodí(io de auditores responsáveis pe!a rea!i(ação dos serviços, de modo a

res%uardar a independ&ncia do auditor responsáve! pe!a eecução dos serviços.

11./.2. )ABIIDADES E COMPET5NCIAS

11.?.*.1. 0 auditor deve manter procedimentos visando ' con$irmação de que seu pessoa! atin%iu e mantém as qua!i$icações técnicas e acompet&ncia necessárias para cumprir as suas responsabi!idades pro$issionais.

11.?.*.*. Para atin%ir ta! objetivo, o auditor deve adotar procedimentos $ormais para contratação, treinamento, desenvo!vimento e promoção do seupessoa!.

11.?.*./. 0 auditor deve adotar, no mínimo, um pro%rama de contratação e monitoramento que !eve em consideração o p!anejamento de suasnecessidades, o estabe!ecimento dos objetivos e a qua!i$icação necessária para os envo!vidos nos processos de se!eção e contratação.

11.?.*. evem ser estabe!ecidas as qua!i$icações e as diretri(es para ava!iar os se!ecionados para contratação, estabe!ecendo, no mínimo5

a6 2abi!itação !e%a! para o eercício pro$issiona!7b6 2abi!idades, $ormação universitária, eperi&ncia pro$issiona!, características comportamentais e epectativas $uturas para o car%o a ser

preenc2ido7

c6 re%ras para a contratação de parentes de pessoa! interno e de c!ientes, contratação de $uncionários de c!ientes7 e

d6 aná!ises de currícu!o, entrevistas, re$er&ncias pessoais e pro$issionais e testes a serem ap!icados. 11./.3. E'ECUÇÃO DOS TRABA)OS DE AUDITORIA INDEPENDENTE

11.?./.1. 0 auditor deve ter po!ítica de documentação dos traba!2os eecutados e das in$ormações obtidas na $ase de aceitação ou retenção doc!iente, em especia!, quanto5

a6 ao p!anejamento pre!iminar com base nos ju!%amentos e nas in$ormações obtidos7 e

b6 ' 2abi!itação !e%a! para o eercício pro$issiona!, inc!usive quanto ' 2abi!idade e ' compet&ncia da equipe técnica, com evidenciaçãopor traba!2o de auditoria independente dos pro$issionais envo!vidos quanto a suas atribuições.

11.?./.*. 0 auditor deve ter como po!ítica a desi%nação de recursos 2umanos com níve! de treinamento, eperi&ncia pro$issiona!, capacidade eespecia!i(ação adequados para a eecução dos traba!2os contratados.

11.?././. 0 auditor deve ter p!ena consci&ncia de sua capacidade técnica, recursos 2umanos e estrutura para prestar e entre%ar o serviço que estásendo so!icitado, devendo veri$icar se 2á a necessidade de a!ocação de recursos 2umanos especia!i(ados em tecno!o%ia da computação,em matéria $isca! e tributária ou, ainda, no ramo de ne%)cios do c!iente em potencia!.

11.?./.. 0 auditor deve p!anejar, supervisionar e revisar o traba!2o em todas as suas etapas, de modo a %arantir que o traba!2o seja rea!i(ado deacordo com as normas de auditoria independente de emonstrações ontábeis.

11.?./.;. As equipes de traba!2o devem ser inte%radas por pessoas de eperi&ncia compatíve! com a comp!eidade e o risco pro$issiona! queenvo!vam a prestação do serviço ao c!iente.

11.?./.<. A de!e%ação de tare$as para todos os níveis da equipe técnica deve asse%urar que os traba!2os a serem eecutados terão o adequadopadrão de qua!idade.

11./.%. AVAIAÇÃO PERMANENTE DA CARTEIRA DE CIENTES 

11.?..1. Para os c!ientes que envo!vam maiores riscos, o auditor deve indicar mais de um responsáve! técnico quando da aceitação ou da retençãodos mesmos, da revisão do p!anejamento, da discussão dos assuntos críticos durante a $ase de eecução dos traba!2os e quando do seuencerramento, em especia! re!ativos ao re!at)rio. "o caso de ser um nico pro$issiona! prestador dos serviços de auditoria independente,estes procedimentos devem ser eecutados com a participação de outro pro$issiona! 2abi!itado.

11.?..*. 0 auditor deve ava!iar cada novo c!iente em potencia!, bem como rever suas ava!iações a cada recontratação e, ainda, ava!iar quando 2á

a!%um $ato ou evento re!evante que provoque modi$icações no serviço a ser prestado, ou no re!acionamento pro$issiona! entre o auditor eseu c!iente.

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11.?../. 0 auditor deve estabe!ecer po!ítica para a consu!ta a outros responsáveis técnicos ou especia!istas, com eperi&ncia especí$ica, interna oueterna ' empresa de auditoria, bem como para a so!ução de con$!itos de opiniões entre a equipe de auditoria e os responsáveistécnicos, devendo o processo ser documentado.

11.?... Ao ava!iar o risco de associação com um c!iente em potencia!, o auditor deve considerar suas responsabi!idades e ima%em pb!ica. 0re!acionamento pro$issiona! entre o c!iente e o auditor deve preservar a independ&ncia, a objetividade e a boa ima%em de ambos. 8sse

procedimento deve ser $orma!i(ado por escrito ou por outro meio que permita consu!tas $uturas.

11.?..;. 0 auditor deve ter po!ítica de$inida de rotação de responsáveis técnicos, de $orma a evitar, mesmo que aparentemente, a$etar aindepend&ncia, devendo atender ' "# P 1.* - 9ndepend&ncia.

11.?..<. L re!evante o entendimento prévio entre o auditor e o c!iente, por meio de termos contratuais adequados.

11.?..>. 0 risco de associação deve ser con2ecido, ava!iado e administrado.

11.?..?. A ava!iação de cada novo c!iente em potencia! deve contemp!ar, entre outros5

a6 os acionistas ou os cotistas e os administradores5 a se!eção dos c!ientes deve ser precedida de um traba!2o de co!eta de dados eaná!ise, abran%endo a identi$icação, a reputação e a qua!i$icação dos proprietários e dos eecutivos do c!iente em potencia!7

b6 o ramo de ne%)cios, inc!uindo especia!i(ações5 in$ormação su$iciente sobre o c!iente em potencia! quanto ao ramo de ne%)cios7 oambiente em que atua7 a ima%em que projeta no mercado, inc!usive no mercado de capitais7 e quais são seus consu!tores,advo%ados, banqueiros, principais c!ientes e $ornecedores7

c6 a $i!oso$ia da administração5 con2ecer, como parte da ava!iação de risco, os conceitos de %overnança corporativa e os métodos decontro!es internos adotados, e se mantém tecno!o%ia, estatísticas e re!at)rios adequados, bem como se tem p!anos de epansão esucessão7

a revisão dos re!at)rios econ:micos e $inanceiros, internos e pub!icados7

e6 em certos casos, a obtenção de in$ormações de $ontes eternas que se re!acionam com o potencia! c!iente, com os advo%ados, os$inanciadores, os $ornecedores, os consu!tores, entre outros7

 $6 a eist&ncia e a po!ítica de transações com partes re!acionadas7

%6 sendo a entidade a ser auditada co!i%ada, contro!ada, contro!adora ou inte%rante de %rupo econ:mico, em que eistam maisauditores envo!vidos, deve ser ava!iada a abran%&ncia da con$iabi!idade nos traba!2os dos demais auditores7

26 a necessidade de a entidade auditada também ter de e!aborar suas emonstrações ontábeis com base em normas técnicasinternacionais7

i6 se 2ouve troca constante de auditor e se a sua contratação ocorre por obri%ação normativa ou para apoio e assessoria aosadministradores7

 j6 se 2ouve a!%uma ra(ão de ordem pro$issiona! que ten2a determinado a mudança de auditores.

11.?..@. L re!evante o con2ecimento da situação $inanceira do c!iente em potencia!, inc!usive quanto ' probabi!idade de continuidade operaciona! eriscos de ordem mora!, devendo ser evitadas contratações com riscos mani$estos neste sentido.

11./.,. CONTROE DE +UAIDADE INTERNO

11.?.;.1. eve ser eecutada a ava!iação de c!ientes recorrentes a cada contratação ou quando 2ouver mudança re!evante nas condições domesmo ou no seu mercado de atuação.

11.?.;.*. m pro%rama de veri$icação peri)dica da qua!idade deve ser ap!icado anua!mente, inc!uindo5

a6 a se!eção de amostra de serviços prestados a c!ientes e a ap!icação de um pro%rama de veri$icação do atendimento 's "ormas deAuditoria 9ndependente, pro$issiona! e técnica7 e 

b6 ap!icação, sobre a amostra se!ecionada, de um pro%rama de veri$icação do atendimento 's "ormas #rasi!eiras de ontabi!idade.

11.?.;./. A aceitação ou a manutenção do c!iente deve ser, continuamente, reava!iada quanto 's situações de riscos potenciais para o auditor.

11.?.;.. 0 pro%rama deve inc!uir a ava!iação dos procedimentos administrativos e técnicos de auditoria independente, inc!usive em re!ação ' "# P 1 –"ormas Pro$issionais de Auditor 9ndependente, abran%endo, pe!o menos5

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a6 re%istro re%u!ar em 37b6 recrutamento do pessoa! técnico7c6 treinamento do pessoa! técnico7d6 contratação dos serviços pe!os c!ientes7e6 comparação de 2oras disponíveis do quadro técnico com as 2oras contratadas7$6 procedimentos sobre independ&ncia7%6 insta!ações dos escrit)rios.

11.?.;.;. 0 pro%rama deve inc!uir p!ano de ação para sanar $a!2as detectadas no processo de veri$icação da qua!idade e o acompan2amento da suaimp!ementação.

11./.-. SANÇÕES

11.?.<.1. A inobserv4ncia desta "orma constitui in$ração discip!inar sujeita 's pena!idades previstas nas a!íneas HcI, HdI e HeI do art. *> do ecreto-Jei nK @.*@;, de *> de maio de 1@<, e, quando ap!icáve!, ao )di%o de Ltica Pro$issiona! do ontabi!ista.

11.1 – CONTINUIDADE NORMA DAS ATIVIDADES DA ENTIDADE

11.1.1. CONCEITUAÇÃO E DISPOSIÇÕES GERAIS

11.1D.1.1. 8sta norma estabe!ece procedimentos e critérios re!ativos ' responsabi!idade do auditor quanto ' propriedade do pressuposto de

continuidade operaciona! da entidade auditada como base para a preparação das emonstrações ontábeis.

11.1D.1.*. A continuidade norma! das atividades da entidade deve merecer especia! atenção do auditor, quando do p!anejamento dos seustraba!2os, ao ana!isar os riscos de auditoria, e deve ser comp!ementada quando da eecução de seus eames.

 11.1D.1./.  A evid&ncia de norma!idade pe!o pra(o de um ano ap)s a data das emonstrações ontábeis é su$iciente para a caracteri(ação dessa

continuidade.

11.1D.1.. aso, no decorrer dos traba!2os, se apresentem indícios que pon2am em dvida essa continuidade, deve o auditor ap!icar os procedimentosadicionais que ju!%ar necessários para a $ormação de juí(o embasado e conc!usivo sobre a matéria.

11.1D.1.;. "a 2ip)tese do auditor conc!uir que 2á evid&ncias de riscos na continuidade norma! das atividades da entidade, deve ava!iar ospossíveis e$eitos nas emonstrações ontábeis, especia!mente quanto ' rea!i(ação de ativos.

11.1D.1.<. uando constatar que 2á evid&ncias de riscos na continuidade norma! das atividades da entidade, o auditor deve, em seu parecer,mencionar, em pará%ra$o de &n$ase, os e$eitos que ta! situação pode determinar na continuidade operaciona! da entidade, de modoque os usuários ten2am adequada in$ormação sobre a mesma.

 11.1D.1.> 8mbora não-eaustivos, pe!os menos os se%uintes pressupostos devem ser adotados pe!o auditor na aná!ise da continuidade da entidadeauditada5

 a6 indicadores $inanceiros7

  b6 indicadores de operações7  c6 outras indicações.

11.1.2. PROCEDIMENTOS

11.1D.*.1. uando p!anejar e eecutar procedimentos de auditoria, e ao ava!iar seus resu!tados, o auditor deve considerar a propriedade do pressuposto decontinuidade operaciona! subjacente ' preparação das emonstrações ontábeis. 11.1D.*.*. "a aus&ncia de in$ormações em contrário, a preparação das emonstrações ontábeis presume a continuidade da entidade em re%ime operaciona! por

um período previsíve!, não menor do que um ano a partir da data-base de encerramento do eercício. onseqBentemente, ativos e passivos sãore%istrados com base no $ato de que a entidade possa rea!i(ar seus ativos e sa!dar seus passivos no curso norma! dos ne%)cios. +e esse pressuposto$or injusti$icado, é possíve! que a entidade não seja capa( de rea!i(ar seus ativos ou !iquidar seus passivos pe!os va!ores e vencimentos contratados.omo conseqB&ncia, é possíve! que os va!ores e a c!assi$icação de ativos e passivos nas emonstrações ontábeis precisem ser ajustados.

11.1D.*./. 0 auditor deve considerar o risco de que o pressuposto de continuidade operaciona! não mais seja apropriado. 11.1D.*.. As indicações de que a continuidade da entidade em re%ime operaciona! está em risco podem vir das emonstrações ontábeis ou de outras $ontes.

8emp!os desses tipos de indicações que devem ser consideradas pe!o auditor são apresentados abaio. 8ssa !ista não é eaustiva e nem sempre aeist&ncia de um ou mais desses $atores si%ni$ica que o pressuposto de continuidade operaciona! seja questionado5

a6 indicações $inanceiras5

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  a.16 passivo a descoberto =Patrim:nio Jíquido ne%ativo67  a.*6 posição ne%ativa do apita! ircu!ante =de$ici&ncia de apita! ircu!ante67  a./6 empréstimos com pra(o $io e vencimentos imediatos sem perspectiva rea!ista de pa%amento ou renovação, ou uso ecessivo de empréstimos em

curto pra(o para $inanciar ativos em !on%o pra(o7  a.6 principais índices $inanceiros adversos de $orma continuada7  a.;6 prejuí(os operacionais substanciais de $orma continuada7  a.<6 $a!ta de capacidade $inanceira dos devedores em sa!dar seus compromissos com a entidade7

  a.>6 atrasos nos pa%amentos ou incapacidade $inanceira de propor e pa%ar dividendos7  a.?6 incapacidade $inanceira de pa%ar credores nos vencimentos7  a.@6 di$icu!dade de cumprir as condições dos contratos de empréstimo =tais como cumprimento de índices econ:mico-$inanceiros contratados, %arantias ou

$ianças67  a.1D6 mudança de transações a crédito para pa%amento ' vista dos $ornecedores7  a.116 incapacidade em obter $inanciamentos para desenvo!vimento de novos ne%)cios de produtos, e inversões para aumento da capacidade produtiva7b6 indicações operacionais5

b.16 perda de pessoa!-c2ave na administração, sem que 2aja substituição7  b.*6 perda da !icença, $ranquia, mercado importante, $ornecedor essencia! ou $inanciador estraté%ico7  b./6 di$icu!dade de manter mão-de-obra essencia! para a manutenção da atividade ou $a!ta de suprimentos importantes.c6 0utras indicações5  c.16 descumprimento de ei%&ncias de capita! mínimo ou de outras ei%&ncias !e%ais ou re%u!amentares, inc!usive as estatutárias7  c.*6 contin%&ncias ou processos !e%ais e administrativos pendentes contra a entidade que resu!tem em obri%ações que não possam ser cumpridas7  c./6 a!terações na !e%is!ação ou po!ítica %overnamenta! que a$etem, de $orma adversa, a entidade7

  c.6 para as entidades sujeitas a contro!e de )r%ãos re%u!adores %overnamentais, tais como omissão de Oa!ores Nobi!iários =ON6, #anco entra! do#rasi! =##6, A%&ncia "aciona! de 8ner%ia 8!étrica =Anee!6, A%&ncia "aciona! de Ee!ecomunicações =Anate!6, A%&ncia "aciona! de +ade +up!ementar=A"+6, +uperintend&ncia de +e%uros Privados =+usep6, +ecretaria de Previd&ncia omp!ementar =+P6 e outros, devem ser considerados os $atoresde riscos inerentes 's respectivas atividades.

11.1D.*.;. A import4ncia dessas indicações, muitas ve(es, pode ser miti%ada por outros $atores. Por eemp!o, o e$eito numa entidade que não está podendopa%ar suas dívidas normais pode ser contraba!ançado por p!anos da administração para manter $!uos de caia adequados por outros meios, taiscomo, por a!ienação de ativos, reesca!onamento de pa%amentos de empréstimos ou obtenção de capita! adiciona!. o mesmo modo, a entidade podemiti%ar a perda de um $ornecedor importante, se dispuser de outra $onte de $ornecimento adequada.

11.1D.*.<. uando sur%ir a!%uma dvida quanto ' propriedade do pressuposto de continuidade operaciona!, o auditor deve reunir evid&ncia de auditoriasu$iciente e apropriada para tentar reso!ver, de uma $orma que o satis$aça, a dvida quanto ' capacidade da entidade de continuar em operação em$uturo previsíve!.

 11.1D.*.>. urante a auditoria, o auditor eecuta procedimentos p!anejados para obter evid&ncia como base para epressar uma opinião sobre as emonstrações

ontábeis. uando sur%e dvida quanto ao pressuposto de continuidade operaciona! da entidade, a!%uns desses procedimentos podem assumir umaimport4ncia adiciona!, ou ta!ve( seja necessário eecutar procedimentos adicionais ou atua!i(ar in$ormações obtidas anteriormente.

11.1D.*.? Procedimentos pertinentes a este assunto, entre outros, inc!uem5

a6 ana!isar e discutir com a administração as projeções do $!uo de caia, resu!tado e outras pertinentes7b6 revisar eventos subseqBentes ' data-base para identi$icar itens que a$etem a capacidade da entidade de continuar a operar7c6 ana!isar e discutir as emonstrações ontábeis subseqBentes mais recentes da entidade7d6 ana!isar as condições de títu!os emitidos =deb&ntures, por eemp!o6 e de contratos de empréstimos e veri$icar se a!%umas de!as não $oram

cumpridas7e6 !er as atas de reuniões ou de assemb!éias de s)cios, assim como atas de reuniões de diretoria, do conse!2o de administração, do

conse!2o $isca! e de outros comit&s importantes, em busca de re$er&ncia 's di$icu!dades $inanceiras7$6 inda%ar os advo%ados da entidade quanto a !ití%ios e rec!amações7%6 con$irmar a eist&ncia, a !e%a!idade e a possibi!idade de a entidade ei%ir, de partes re!acionadas e de terceiros, o cumprimento de

acordos para proporcionar ou manter suporte $inanceiro726 ava!iar a capacidade $inanceira e o compromisso das partes re!acionadas e de terceiros proporcionarem tais recursos7i6 considerar a posição dos pedidos de c!ientes em carteira da entidade.

11.1D.*.@. uando ana!isar as projeções do $!uo de caia, do resu!tado e de outras pertinentes, o auditor deve considerar a con$iabi!idade do sistema decontro!e interno da entidade que %erou tais in$ormações.

11.1D.*.1D. 0 auditor também deve considerar se os pressupostos que $undamentam as projeções são apropriados nas circunst4ncias.

11.1D.*.11. A!ém disso, o auditor deve comparar os dados prospectivos do período atua! =orçamentos6 com os resu!tados atin%idos até a data, assim como ocomportamento 2ist)rico dos resu!tados e$etivos com os orçamentos daque!es períodos.

11.1D.*.1*. 0 auditor deve, também, considerar e discutir com a administração seus p!anos para o $uturo, como, por eemp!o, os p!anos para a!ienar ativos,captar recursos ou reestruturar dívidas, redu(ir ou retardar despesas ou aumentar o capita!.

11.1D.1.1/ A con$iabi!idade desses p!anos, para o auditor, diminui ' medida que aumenta o período para a imp!ementação das decisões p!anejadas e daocorr&ncia dos eventos previstos.

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 11.1D.*.1. eve ser dada &n$ase aos p!anos que possam ter um e$eito si%ni$icativo sobre a so!v&ncia da entidade em $uturo previsíve!. "este caso, o auditor

deve obter evid&ncia de auditoria su$iciente e apropriada de que esses p!anos são viáveis, de que podem ser imp!antados e de que seus resu!tadosproporcionarão me!2orias na situação da entidade. 0 auditor deve obter dec!aração escrita da administração com respeito a esses p!anos, mediantecarta de responsabi!idade da administração.

11.1D.*.1;. epois que os procedimentos considerados necessários tiverem sido eecutados, que todas as in$ormações necessárias tiverem sido obtidas, e que

o e$eito de qua!quer p!ano da administração e outros $atores miti%antes tiverem sido considerados, o auditor deve decidir se a dvida que sur%iusobre o pressuposto de continuidade operaciona! $oi reso!vida satis$atoriamente.

11.1D.*.1<. +e, no ju!%amento do auditor, tiver sido obtida evid&ncia de auditoria su$iciente e apropriada para dar suporte ao pressuposto de continuidadeoperaciona! da entidade, o auditor não deve modi$icar seu parecer.

11.1D.*.1> +e, no ju!%amento do auditor, o pressuposto de continuidade operaciona! $or apropriado devido a $atores miti%antes, particu!armente em decorr&ncia dosp!anos da administração, o auditor deve considerar se tais p!anos ou outros $atores devem ser divu!%ados nas emonstrações ontábeis. "a2ip)tese de ta! divu!%ação ter sido considerada necessária e não ter sido $eita de $orma apropriada, o auditor deve epressar sua opinião em parecercom ressa!va ou adverso, con$orme o caso, em decorr&ncia da $a!ta ou da insu$ici&ncia da in$ormação.

11.1D.*.1? +e, no ju!%amento do auditor, a dvida sobre a continuidade operaciona! da entidade não $or reso!vida satis$atoriamente, o auditor deve considerar seas emonstrações ontábeis evidenciam a situação de incerte(a eistente quanto ' entidade continuar operando, assim como, quanto ao $ato de que taisemonstrações ontábeis não inc!uem ajustes re!acionados com a recuperabi!idade dos ativos e os va!ores e a c!assi$icação de ativos e passivos, os quais

poderiam ser necessários, caso a entidade não tivesse condições de continuar em re%ime operaciona!. +e a divu!%ação $or considerada adequada, o auditor nãodeve epressar um parecer com ressa!va ou com opinião adversa, devendo considerar o procedimento do item 11.1D.*.1@. +e a divu!%ação não $or consideradaadequada, o auditor deve considerar o item 11.1D.*.*D.

11.1D.*.1@ +e a divu!%ação nas emonstrações ontábeis $or adequada, o auditor deve emitir um parecer sem ressa!va, adicionando um pará%ra$o de &n$ase quedestaque o prob!ema da continuidade operaciona! da entidade, $a(endo re$er&ncia ' nota ep!icativa nas emonstrações ontábeis quedivu!%ue os aspectos re!acionados ao assunto. +e%ue eemp!o de pará%ra$o desse tipo5

HConforme descrito na Nota Explicativa X às Demonstrações Contábeis, a Entidade apresentou preu!"o l!#uido de XXX durante o exerc!cio findo em $% dede"embro de XXX% e, na#uela data, o passivo circulante da Entidade excedia seu ativo circulante em XXX, e seu passivo total excedia seu ativo total em XXX& Esses fatores, untamente com outros assuntos apresentados na Nota X, levantam d'vida substancial de #ue a Entidade ten(a condiçõesde manter a continuidade normal de suas atividades& )s Demonstrações Contábeis n*o incluem #uais#uer austes relativos à reali"aç*o e àclassificaç*o dos valores de ativos ou #uanto aos valores de li#uidaç*o e à classificaç*o de passivos #ue seriam re#ueridos na impossibilidade de aEntidade continuar operando+&

 11.1D.*.*D +e não $or $eita divu!%ação adequada nas emonstrações ontábeis, o auditor deve emitir um parecer com ressa!va ou com opinião adversa, como $or

apropriado. +e%ue um eemp!o de pará%ra$os que descrevem a ra(ão da ressa!va e da opinião, quando tiver de ser emitido um parecer comressa!va5

) Entidade n*o divulgou #ue n*o conseguiu renegociar seus empr-stimos bancários& .em esse suporte financeiro, existe d'vida substancial de #ue a Entidadeten(a condições de continuar em regime normal de atividades& Conse#/entemente, podem ser necessários austes relativos à reali"aç*o e àclassificaç*o dos valores de ativos ou #uanto aos valores e à classificaç*o dos passivos #ue seriam re#ueridos na impossibilidade de a Entidadecontinuar operando& )s Demonstrações Contábeis n*o incluem esses eventuais austes&

Em nossa opini*o, exceto #uanto à omiss*o das informações inclu!das no parágrafo precedente, as Demonstrações Contábeis apresentam, ade#uadamente, emtodos os aspectos relevantes, as posições patrimonial e financeira da Entidade em $% de de"embro de XXXX, os resultados de suas operações, asmutações de seu patrim0nio l!#uido e as origens e aplicações de seus recursos referentes ao exerc!cio findo na#uela data, de acordo com as

 práticas contábeis adotadas no 1rasil+& 

11.1D.*.*1 +e, com base nos procedimentos adicionais eecutados e nas in$ormações obtidas, inc!uindo o e$eito de circunst4ncias miti%antes, o ju!%amento doauditor $or que a entidade não tem condições de continuar em operação em $uturo previsíve!, o auditor deve conc!uir que o pressuposto decontinuidade operaciona! da entidade usado na preparação das emonstrações ontábeis é impr)prio. +e o resu!tado do pressuposto impr)priousado na preparação das emonstrações ontábeis $or tão re!evante e amp!o que torne as emonstrações ontábeis en%anosas, o auditor deveemitir um parecer adverso.

11.1D.*.** A propriedade do pressuposto de continuidade operaciona!, %era!mente, não está presente quando se trata de auditoria de uma pessoa jurídica dedireito pb!ico interno. 8ntretanto, quando não eistirem essas circunst4ncias, ou quando o $inanciamento da entidade pe!o Moverno puder serretirado, e a eist&ncia da entidade puder estar em risco, esta norma deve ser adotada.

11.1.3. SANÇÕES

11.1D./.1. A inobserv4ncia desta "orma constitui in$ração discip!inar sujeita 's pena!idades previstas nas a!íneas HcI, HdI e HeI do art. *> do

ecreto-Jei nK @.*@;, de *> de maio de 1@<, e, quando ap!icáve!, ao )di%o de Ltica Pro$issiona! do ontabi!ista.

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11.11 – AMOSTRAGEM

11.11.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

11.11.1.1. 8sta norma tem por objetivo estabe!ecer a obri%atoriedade, os procedimentos e os critérios para p!anejar e se!ecionar amostra de itens a serem

eaminados pe!o auditor.

11.11.1.*. Ao determinar a etensão de um teste de auditoria ou método de se!eção de itens a testar, o auditor pode empre%ar técnicas de amostra%em.

11.11.1./. Amostra%em é a uti!i(ação de um processo para obtenção de dados ap!icáveis a um conjunto, denominado universo ou popu!ação, por meio do eamede uma parte deste conjunto denominada amostra.

11.11.1.. Amostra%em estatística é aque!a em que a amostra é se!ecionada cienti$icamente com a $ina!idade de que os resu!tados obtidos possam ser estendidosao conjunto de acordo com a teoria da probabi!idade ou as re%ras estatísticas. 0 empre%o de amostra%em estatística é recomendáve! quando os itens dapopu!ação apresentam características 2omo%&neas.

11.11.1.;. Amostra%em não-estatística =por ju!%amento6 é aque!a em que a amostra é determinada pe!o auditor uti!i(ando sua eperi&ncia, critério e con2ecimentoda entidade.

11.11.1.<. Ao usar métodos de amostra%em estatística ou não-estatística, o auditor deve p!anejar e se!ecionar a amostra de auditoria, ap!icar a essa amostraprocedimentos de auditoria e ava!iar os resu!tados da amostra, de $orma a proporcionar evid&ncia de auditoria su$iciente e apropriada.

11.11.1.>. Amostra%em de auditoria é a ap!icação de procedimentos de auditoria sobre uma parte da tota!idade dos itens que compõem o sa!do de uma conta, ouc!asse de transações, para permitir que o auditor obten2a e ava!ie a evid&ncia de auditoria sobre a!%umas características dos itens se!ecionados, para $ormar, ouajudar a $ormar, uma conc!usão sobre a popu!ação.

11.11.1.?. L importante recon2ecer que certos procedimentos de auditoria ap!icados na base de testes não estão dentro da de$inição de amostra%em. 0s testesap!icados na tota!idade da popu!ação não se qua!i$icam como amostra%em de auditoria. a mesma $orma, a ap!icação de procedimentos de auditoria a todos ositens dentro de uma popu!ação que ten2am uma característica particu!ar =por eemp!o, todos os itens acima de um certo va!or6 não se qua!i$ica como amostra%emde auditoria com respeito ' parce!a da popu!ação eaminada, nem com respeito ' popu!ação como um todo. 9sto porque os itens não $oram se!ecionados, dandoc2ance i%ua! de se!eção a todos os itens da popu!ação. 8sses itens podem indicar uma tend&ncia ou uma característica da parce!a restante da popu!ação, mas nãoconstituem, necessariamente, uma base adequada para a conc!usão sobre a parce!a restante da popu!ação.

11.11.2. PANEJAMENTO DA AMOSTRA

11.11.*.1. A+P8E0+ M83A9+

11.11.*.1.1. A amostra se!ecionada pe!o auditor deve ter re!ação direta com o vo!ume de transações rea!i(adas pe!a entidade na área ou na transação objeto deeame, como também com os e$eitos nas posições patrimonia! e $inanceira da entidade e o resu!tado por e!a obtido no período.

11.11.*.1.*. Ao p!anejar e determinar a amostra de auditoria, o auditor deve !evar em consideração os se%uintes aspectos5

a6 os objetivos especí$icos da auditoria7b6 a popu!ação da qua! o auditor deseja etrair a amostra7c6 a estrati$icação da popu!ação7d6 o taman2o da amostra7

e6 o risco da amostra%em7$6 o erro to!eráve!7 e%6 o erro esperado.

 

11.11.*.*. 0bjetivos da Auditoria

11.11.*.*.1. "o p!anejamento da amostra de auditoria, o auditor deve considerar os objetivos especí$icos a serem atin%idos e os procedimentos de auditoria quet&m maior probabi!idade de atin%ir esses objetivos.

11.11.*.*.*. uando a amostra%em de auditoria $or apropriada, a consideração da nature(a da evid&ncia de auditoria pretendida e das possíveis condições deerro ou outras características re!ativas a essa evid&ncia de auditoria vão ajudar o auditor a de$inir o que constitui um erro e que popu!ação usar para a amostra%em.

11.11.*.*./. "o caso de eecutar testes de observ4ncia sobre os procedimentos de compra em uma entidade, o auditor está interessado em aspectos como, poreemp!o, se 2ouve aprovação apropriada e veri$icação aritmética de uma $atura. Por outro !ado, ao eecutar procedimentos de comprovação sobre $aturas

processadas durante o período, o auditor está interessado em aspectos re!acionados com os va!ores monetários dessas $aturas e se esses va!ores $oram,apropriadamente, re$!etidos nas emonstrações ontábeis.

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11.11.*./. Popu!ação

11.11.*./.1. A popu!ação é a tota!idade dos dados do qua! o auditor deseja tirar a amostra para c2e%ar a uma conc!usão.

11.11.*./.*. 0 auditor precisa determinar se a popu!ação da qua! a amostra vai ser etraída é apropriada para o objetivo de auditoria especí$ico. +e o objetivo doauditor $or testar a eist&ncia de superava!iação de contas a receber, a popu!ação pode ser de$inida como a !ista%em de contas a receber. Por outro !ado, se o

objetivo $or testar a eist&ncia de subava!iação de contas a pa%ar, a popu!ação não deve ser a !ista%em de contas a pa%ar, mas, sim, pa%amentos subseqBentes,$aturas não-pa%as, etratos de $ornecedores, re!at)rios de recebimentos de mercadorias ou outras popu!ações que $orneceriam evid&ncia de auditoria de que ascontas a pa%ar estariam subava!iadas.

11.11.*././. ada item que compõe a popu!ação é con2ecido como unidade de amostra%em. A popu!ação pode ser dividida em unidades de amostra%em dediversos modos.

11.11.*./.. 0 auditor de$ine a unidade de amostra%em para obter uma amostra e$iciente e e$ica( para atin%ir os objetivos de auditoria em particu!ar. "o caso, se oobjetivo do auditor $or testar a va!idade das contas a receber, a unidade de amostra%em pode ser de$inida como sa!dos de c!ientes ou $aturas de c!ientes individuais.

11.11.*.. 8strati$icação

11.11.*..1. Para aui!iar no p!anejamento e$iciente e e$ica( da amostra, pode ser apropriado usar estrati$icação, que é o processo de dividir uma popu!ação emsubpopu!ações, cada qua! contendo um %rupo de unidades de amostra%em com características 2omo%&neas ou simi!ares.

11.11.*..*. 0s estratos precisam ser, ep!icitamente, de$inidos, de $orma que cada unidade de amostra%em somente possa pertencer a um estrato.

11.11.*../. 8ste processo redu( a possibi!idade de variação dos itens de cada estrato. Portanto, a estrati$icação permite que o auditor dirija es$orços deauditoria para os itens que conten2am maior potencia! de erro, por eemp!o, os itens de maior va!or que compõem o sa!do de contas a receber, para detectardistorções re!evantes por ava!iação a maior. A!ém disso, a estrati$icação pode resu!tar em amostra com taman2o menor.

11.11.*... +e o objetivo da auditoria $or testar a va!idade de contas a receber, e dependendo da distribuição dos va!ores a receber por sa!do de devedores, apopu!ação pode ser estrati$icada, por eemp!o, em quatro subconjuntos como se%ue5

a6 sa!dos superiores a 3Y *.DDD,DD7b6 sa!dos entre 3Y 1.DDD,DD e 3Y *.DDD,DD7c6 sa!dos entre 3Y 1DD,DD e 3Y 1.DDD,DD7 ed6 sa!dos in$eriores a 3Y 1DD,DD.

11.11.*..;. Assim, por eemp!o, dependendo da distribuição dos va!ores a receber, mediante a va!idação da tota!idade dos sa!dos do subconjunto =a6 ;DZde =b67 *DZ de =c67 e ;Z de =d6, pode-se, 2ipoteticamente, encontrar que ?DZ dos va!ores de contas a receber são susceptíveis de va!idação, eaminando *DZ dapopu!ação.

11.11.*.;. Eaman2o da Amostra

11.11.*.;.1. Ao determinar o taman2o da amostra, o auditor deve considerar o risco de amostra%em, bem como os erros to!eráveis e os esperados.

11.11.*.;.*. Adiciona!mente, $atores como a ava!iação de risco de contro!e, a redução no risco de detecção devido a outros testes eecutados re!acionadoscom as mesmas asserções, nmero de itens da popu!ação e va!or envo!vido, a$etam o taman2o da amostra e devem ser !evados em consideração pe!o auditor.

11.11.*.;./. Para que a conc!usão a que c2e%ou o auditor, uti!i(ando uma amostra, seja corretamente p!anejada para ap!icação ' popu!ação é necessárioque a amostra seja5

a6 representativa da popu!ação7b6 que todos os itens da popu!ação ten2am oportunidade id&ntica de serem se!ecionados.

11.11.*.<. 3isco de Amostra%em

11.11.*.<.1. 0 risco de amostra%em sur%e da possibi!idade de que a conc!usão do auditor, com base em uma amostra, possa ser di$erente da conc!usão que seriaa!cançada se toda a popu!ação estivesse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

11.11.*.<.*. 0 auditor está sujeito ao risco de amostra%em nos testes de observ4ncia e testes substantivos, sendo5

16 Eestes de 0bserv4ncia5

a6 3isco de subava!iação da con$iabi!idade5 é o risco de que, embora o resu!tado da ap!icação de procedimentos de auditoria sobre a amostra não seja

satis$at)rio, o restante da popu!ação possua menor níve! de erro do que aque!e detectado na amostra.

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b6 3isco de superava!iação da con$iabi!idade5 é o risco de que, embora o resu!tado da ap!icação de procedimentos de auditoria sobre a amostra sejasatis$at)rio, o restante da popu!ação possua maior níve! de erro do que aque!e detectado na amostra.

*6 Eestes +ubstantivos5

a6 3isco de rejeição incorreta5 é o risco de que, embora o resu!tado da ap!icação de procedimentos de auditoria sobre a amostra !eve ' conc!usão de queo sa!do de uma conta ou c!asse de transações re%istradas está, re!evantemente, distorcido, mas, e$etivamente, não está7

b6 3isco de aceitação incorreta5 é o risco de que, embora o resu!tado da ap!icação de procedimentos de auditoria sobre a amostra !eve ' conc!usão deque o sa!do de uma conta ou c!asse de transações re%istradas não está, re!evantemente, distorcido, mas, e$etivamente, está.

11.11.*.<./. 0 risco de subava!iação da con$iabi!idade e o risco de rejeição incorreta a$etam a e$ici&ncia da auditoria, visto que, norma!mente, condu(iriam o auditora rea!i(ar traba!2os adicionais, o que estabe!eceria que as conc!usões iniciais eram incorretas. 0 risco de superava!iação da con$iabi!idade e o risco de aceitaçãoincorreta a$etam a e$icácia da auditoria e t&m mais probabi!idade de condu(ir a uma conc!usão err:nea sobre determinados contro!es, sa!dos de contas ou c!asse detransações do que o risco de subava!iação da con$iabi!idade ou o risco de rejeição incorreta.

11.11.*.<.. 0 taman2o da amostra é a$etado pe!o níve! do risco de amostra%em que o auditor está disposto a aceitar dos resu!tados da amostra. uanto mais baioo risco que o auditor estiver disposto a aceitar, maior deve ser o taman2o da amostra.

11.11.*.>. 8rro Eo!eráve!

11.11.*.>.1. 8rro to!eráve! é o erro máimo na popu!ação que o auditor está disposto a aceitar e, ainda assim, conc!uir que o resu!tado da amostra atin%iu o objetivoda auditoria. 0 erro to!eráve! é considerado durante o está%io de p!anejamento e, para os testes substantivos, está re!acionado com o ju!%amento do auditor sobrere!ev4ncia. uanto menor o erro to!eráve!, maior deve ser o taman2o da amostra.

11.11.*.>.*. "os testes de observ4ncia, o erro to!eráve! é a taa máima de desvio de um procedimento de contro!e estabe!ecido que o auditor estádisposto a aceitar, baseado na ava!iação pre!iminar de risco de contro!e. "os testes substantivos, o erro to!eráve! é o erro monetário máimo no sa!do de uma contaou uma c!asse de transações que o auditor está disposto a aceitar, de $orma que, quando os resu!tados de todos os procedimentos de auditoria $orem considerados,o auditor possa conc!uir, com se%urança ra(oáve!, que as emonstrações ontábeis não cont&m distorções re!evantes.

11.11.*.?. 8rro 8sperado

+e o auditor espera que a popu!ação conten2a erro, é necessário eaminar uma amostra maior do que quando não se espera erro, para conc!uir que o erro rea! dapopu!ação não ecede o erro to!eráve! p!anejado.

Eaman2os menores de amostra justi$icam-se quando se espera que a popu!ação esteja isenta de erros. Ao determinar o erro esperado em uma popu!ação, o auditordeve considerar aspectos como, por eemp!o, os níveis de erros identi$icados em auditorias anteriores, mudança nos procedimentos da entidade e evid&ncia obtidana ap!icação de outros procedimentos de auditoria.

11.11.3. SEEÇÃO DA AMOSTRA

11.11./.1. Aspectos %erais

11.11./.1.1. 0 auditor deve se!ecionar itens de amostra de ta! $orma que se possa esperar que a mesma seja representativa da popu!ação. 8ste procedimentoei%e que todos os itens da popu!ação ten2am a mesma oportunidade de serem se!ecionados.

11.11./.1.*. om a $ina!idade de evidenciar os seus traba!2os, a se!eção de amostra deve ser documentada pe!o auditor e considerar5

a6 o %rau de con$iança depositada sobre o sistema de contro!es internos das contas, c!asses de transações ou itens especí$icos7b6 base de se!eção7

c6 a $onte de se!eção7 ed6 o nmero de itens se!ecionados.

11.11./.1./. "a se!eção de amostra, devem ser consideradas5

a6 a se!eção a!eat)ria ou rand:mica7b6 a se!eção sistemática, observando um interva!o constante entre as transações rea!i(adas7 ec6 a se!eção casua!, a critério do auditor, baseada em sua eperi&ncia pro$issiona!.

11.11./.*. +e!eção A!eat)ria

11.11./.*.1. +e!eção a!eat)ria ou rand:mica é a que asse%ura que todos os itens da popu!ação ou do estrato $iado ten2am id&ntica possibi!idade de seremesco!2idos.

11.11./.*.*. "a se!eção a!eat)ria ou rand:mica, uti!i(a-se, por eemp!o, tabe!as de nmeros a!eat)rios que determinarão quais os nmeros dos itens aserem se!ecionados dentro do tota! da popu!ação ou dentro de uma seqB&ncia de itens da popu!ação predeterminada pe!o auditor.

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11.11././. +e!eção +istemática

11.11././.1. +e!eção sistemática ou por interva!o é aque!a em que a se!eção de itens é procedida de maneira que 2aja sempre um interva!o constante entre cadaitem se!ecionado, seja a se!eção $eita diretamente da popu!ação a ser testada, ou por estratos dentro da popu!ação.

11.11././.*. Ao considerar a se!eção sistemática, o auditor deve observar as se%uintes normas para asse%urar uma amostra, rea!mente, representativa da

popu!ação5

a6 que o primeiro item seja esco!2ido ao acaso7b6 que os itens da popu!ação não estejam ordenados de modo a prejudicar a casua!idade de sua esco!2a.

11.11./././. +e usar se!eção sistemática, o auditor deve determinar se a popu!ação não está estruturada de ta! modo que o interva!o de amostra%em corresponda aum padrão, em particu!ar, da popu!ação. Por eemp!o, se em cada popu!ação de vendas rea!i(adas por $i!iais, as vendas de uma $i!ia!, em particu!ar, ocorreremsomente como cada 1DDK item e o interva!o de amostra%em se!ecionado $or ;D, o resu!tado seria que o auditor teria se!ecionado a tota!idade ou nen2uma dasvendas da $i!ia! em questão.

11.11./.. +e!eção asua!

11.11./..1. +e!eção casua! pode ser uma a!ternativa aceitáve! para a se!eção, desde que o auditor tente etrair uma amostra representativa da popu!ação, semintenção de inc!uir ou ec!uir unidades especí$icas.

uando uti!i(ar esse método, o auditor deve evitar a se!eção de uma amostra que seja in$!uenciada, por eemp!o, com a esco!2a de itens $áceis de !oca!i(ar, umave( que esses itens podem não ser representativos.

11.11.%. AVAIAÇÃO DOS RESUTADOS DA AMOSTRA

11.11..1. Aspectos %erais

11.11..1.1 Eendo eecutado, em cada item da amostra, os procedimentos de auditoria apropriados, o auditor deve5

a6 ana!isar qua!quer erro detectado na amostra7b6 etrapo!ar os erros encontrados na amostra para a popu!ação7 ec6 reava!iar o risco de amostra%em.

11.11..*. Aná!ise de 8rros da Amostra

11.11..*.1. Ao ana!isar os erros detectados na amostra, o auditor deve, inicia!mente, determinar se o item em questão é, de $ato, um erro, considerados os objetivosespecí$icos p!anejados. 8emp!i$icando5 em um teste substantivo re!acionado com o re%istro de contas a receber, um !ançamento $eito na conta do c!iente erradonão a$eta o tota! das contas a receber, ra(ão pe!a qua! ta!ve( seja impr)prio considerar ta! $ato como um erro ao ava!iar os resu!tados da amostra desteprocedimento, em particu!ar, ainda que esse $ato possa ter e$eito sobre as outras áreas da auditoria, como, por eemp!o, ava!iação de créditos de !iquidaçãoduvidosa.

11.11..*.*. uando não $or possíve! obter a evid&ncia de auditoria esperada sobre um item de amostra especí$ico, o auditor deve obter evid&ncia de auditoriasu$iciente e apropriada por meio da eecução de procedimentos a!ternativos. 8emp!i$icando5 se uma con$irmação positiva de contas a receber tiver sido so!icitada enen2uma resposta tiver sido recebida, ta!ve( o auditor possa obter evid&ncia de auditoria su$iciente e apropriada de que as contas a receber são vá!idas, revisandoos pa%amentos subseqBentes e$etuados pe!os c!ientes.

11.11..*./. +e o auditor não puder eecutar procedimentos a!ternativos satis$at)rios ou se os procedimentos eecutados não permitirem que o auditor obten2aevid&ncia de auditoria su$iciente e apropriada, o item deve ser tratado como um erro.

11.11..*.. 0 auditor também deve considerar os aspectos qua!itativos dos erros. 8sses aspectos inc!uem a nature(a e a causa do erro e o possíve! e$eito do errosobre outras $ases da auditoria.

11.11..*.;. Ao ana!isar os erros descobertos, é possíve! que o auditor observe que muitos t&m características comuns, por eemp!o, tipo de transação, !oca!i(ação,!in2a de produtos ou período de tempo. "essas circunst4ncias, o auditor pode decidir identi$icar todos os itens da popu!ação que ten2am características comuns,produ(indo, deste modo, uma subpopu!ação, e decidir amp!iar os procedimentos de auditoria nessa área. 8ntão, o auditor deve eecutar aná!ise separada combase nos itens eaminados para cada subpopu!ação.

11.11../. 8trapo!ação de 8rros

11.11../.1. 0 auditor deve etrapo!ar os resu!tados dos erros da amostra para a popu!ação da qua! $oi se!ecionada.

11.11../.*. 8istem diversos métodos aceitáveis para etrapo!ar os resu!tados de erros. 8ntretanto, em todos os casos, o método de etrapo!ação precisa ser

consistente com o método usado para se!ecionar a amostra.11.11.././. uando etrapo!ar resu!tados de erros, o auditor deve considerar os aspectos qua!itativos dos erros encontrados.

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11.11../.. uando a popu!ação tiver sido dividida em subpopu!ações, a etrapo!ação de erros é $eita separadamente para cada subpopu!ação e os resu!tadoscombinados.

11.11... 3eava!iação do 3isco de Amostra%em

11.11...1. 0 auditor deve considerar se os erros projetados pe!a etrapo!ação para a popu!ação podem eceder o erro to!eráve!, !evando-se em conta osresu!tados de outros procedimentos de auditoria.

11.11...*. 0 erro projetado para a popu!ação deve ser considerado em conjunto com os demais erros identi$icados durante a auditoria.

11.11.../. uando o erro projetado eceder o erro to!eráve!, o auditor deve reconsiderar sua ava!iação anterior do risco de amostra%em e, se esse risco $orinaceitáve!, considerar a possibi!idade de amp!iar o procedimento de auditoria ou eecutar procedimentos de auditoria a!ternativos.

11.11.,. SANÇÕES

11.11.;.1. A inobserv4ncia desta norma constitui in$ração discip!inar sujeita 's pena!idades previstas nas a!íneas HcI, HdI e HeI do art. *> do ecreto-Jei n[@.*@;, de *> de maio de 1@<, e, quando ap!icáve!, ao )di%o de Ltica do Pro$issiona! ontabi!ista.

11.12 – PROCESSAMENTO EETRNICO DE DADOS – PED11.12.1. DISPOSIÇÕES GERAIS

11.1*.1.1. 8sta norma estabe!ece procedimentos e critérios a serem se%uidos quando uma auditoria é condu(ida em um ambiente deProcessamento 8!etr:nico de ados =P86.

11.1*.1.*. Pressupõe-se que eiste um ambiente de P8 quando um computador de qua!quer tipo ou taman2o é uti!i(ado pe!a entidade noprocessamento de in$ormações contábeis de re!ev4ncia para a auditoria, indi$erentemente se o computador é operado pe!a pr)priaentidade ou por terceiros.

11.1*.1./. 0 objetivo e o escopo %era! de uma auditoria não mudam em um ambiente de P8. 8ntretanto, a uti!i(ação de um computador mudao processamento, arma(enamento e comunicação das in$ormações contábeis, e pode a$etar os sistemas de contro!es internos econtábeis uti!i(ados pe!a entidade. onseqBentemente, um ambiente de P8 pode a$etar5

a6 os procedimentos se%uidos pe!o auditor para obter um entendimento su$iciente dos sistemas de contro!es internos e contábeis7 b6 a ava!iação do risco inerente e do risco de contro!e por meio dos quais o auditor c2e%a ' ava!iação de risco de auditoria7 ec6 o p!anejamento e eecução dos testes de contro!e e ap!icação de procedimentos substantivos adequados para a!cançar o objetivo

de auditoria por parte do auditor.

11.12.2. CAPACIDADE E COMPET5NCIA

  11.1*.*.1. 0 auditor deve ter con2ecimento su$iciente do ambiente de P8 para p!anejar, eecutar, supervisionar e revisar o traba!2o rea!i(ado pe!a equipede auditoria. 0 auditor deve considerar a necessidade, ou não, de uti!i(ar especia!istas com eperi&ncia em ambiente de P8.

11.1*.*.*. 8ssa eperi&ncia pode ser necessária para5

a6 obter entendimento su$iciente dos sistemas de contro!es internos e contábeis a$etados pe!o ambiente de P87

b6 determinar o e$eito do ambiente de P8 em re!ação ' ava!iação do risco tota! e do risco nas demonstrações contábeis e no níve! de c!asse detransações7 e

c6 p!anejar e ap!icar testes adequados de contro!e e procedimentos substantivos.

11.1*.*./. +e $or considerada necessária a uti!i(ação de especia!ista com eperi&ncia e capacidade técnica para entender e atuar em ambiente de P8, o auditordeve procurar a ajuda de pro$issiona! que possua essa capacidade, que tanto pode ser da sua equipe ou pro$issiona! eterno. "o caso de uti!i(ação de pro$issiona!eterno, o auditor deve obter evid&ncia de auditoria su$iciente de que esse traba!2o é adequado para $ins de auditoria, observando as normas pro$issionais quetratam da uti!i(ação do traba!2o de especia!ista eterno, visto que a responsabi!idade $ina! é do auditor.

11.12.3. PANEJAMENTO

  11.1*./.1. 0 auditor deve obter entendimento necessário e su$iciente dos sistemas contábeis e de contro!es internos para p!anejar a auditoria edesenvo!ver uma aborda%em e$ica(.

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  11.1*./.*. urante o p!anejamento das $ases da auditoria, que podem ser a$etadas pe!o ambiente de P8 da entidade, o auditor deve obter entendimentoda re!ev4ncia e comp!eidade das atividades do ambiente de P8 e a disponibi!idade de dados para serem uti!i(ados na auditoria. 8sse entendimento inc!uiassuntos tais como5

a6 a re!ev4ncia e a comp!eidade do processamento in$ormati(ado em cada ap!icativo contábi! si%ni$icativo. A re!ev4ncia re$ere-se ' representatividade dasassertivas contidas nas emonstrações ontábeis a$etadas pe!o processamento in$ormati(ado. m sistema in$ormati(ado pode ser considerado comp!eo quando,por eemp!o5

a.16 o vo!ume de transações é tão %rande, que os usuários considerariam di$íci! identi$icar e corri%ir erros no processamento7

a.*6 o pro%rama ap!icativo %era, automaticamente, transações re!evantes ou acessa, diretamente, outro=s6 pro%rama=s6 ap!icativo=s67

a./6 o pro%rama ap!icativo e$etua cá!cu!os comp!eos de in$ormações contábeis eCou %era, automaticamente, transações re!evantes ouacessos que não podem ser, ou não são, va!idados independentemente7 e

a.6 as transações são intercambiadas e!etronicamente com outros sistemas internos ou de terceiros, sem que 2aja revisão manua!quanto a sua adequação ou ra(oabi!idade.

b6 a estrutura or%ani(aciona! das atividades de P8 da entidade e a amp!itude da concentração ou distribuição do processamento in$ormati(ado, particu!armente 'medida que a$etam a se%re%ação de $unções7c6 a disponibi!idade de dados, tais como documentos-$onte, certos arquivos in$ormati(ados e outras documentações comprobat)rias, necessários ao traba!2o do

auditor. 8ssa disponibi!idade pode eistir apenas por um curto período ou apenas em arquivo e!etr:nico7d6 a capacidade da estrutura de P8 da entidade para %erar re!at)rio interno ti! para o desenvo!vimento de testes substantivos e outros procedimentos ana!íticos7 ee6 o potencia! de uti!i(ação de técnicas de auditoria com o auí!io do computador, as quais propiciam maior e$ici&ncia na ap!icação dos procedimentos de auditoriaaos sa!dos de contas ou transações.

11.1*././ uando o uso de sistemas in$ormati(ados $or intensivo e %erar in$ormações si%ni$icativas, o auditor deve também obter entendimento doambiente de P8, que possa in$!uenciar a ava!iação de riscos inerentes e de contro!e. A nature(a dos riscos e as características do contro!e interno nosambientes de P8 inc!uem o se%uinte5

a6 $a!ta de tri!2as de transação – a!%uns sistemas de P8 permitem que, apenas por um curto espaço de tempo ou somente em $ormato e!etr:nico, eista uma tri!2ade transação comp!eta e ti! para $ins de auditoria. Pode não eistir uma tri!2a comp!eta, na qua! um pro%rama ap!icativo comp!eo desempen2e muitas etapas deprocessamento. onseqBentemente, eventuais erros de !)%ica em pro%ramas ap!icativos comp!eos podem ser de di$íci! detecção, em tempo 2ábi!, por meio deprocedimentos manuais7

b6 processamento uni$orme das transações – o sistema in$ormati(ado processa, uni$ormemente, todas as transações com as mesmas instruções deprocessamento. Assim, os erros de compi!ação, comumente associados a processamento manua!, são, virtua!mente, e!iminados. 9nversamente, erros depro%ramação, ou outros erros e $a!2as sistemáticos em 2ard\are ou so$t\are, resu!tam em processamento incorreto de todas as transações7

c6 $a!ta de se%re%ação de $unções – muitos procedimentos de contro!e que seriam eercidos por vários indivíduos, de $orma se%re%ada em sistemas manuais,podem estar concentrados no P8. onseqBentemente, um indivíduo que possui acesso a pro%ramas, processamento ou dados in$ormati(ados pode estarocupando uma posição com o desempen2o de $unções incompatíveis7

d6 possibi!idade de erros e irre%u!aridades – a eist&ncia de erros 2umanos no desenvo!vimento, manutenção e eecução de P8 pode ser maior do que emsistemas manuais, em parte devido ao níve! de deta!2es re!acionados a essas atividades. A!ém disso, a capacidade de os indivíduos obterem acesso não-autori(ado aos dados ou a!terarem os dados sem evid&ncia visíve! pode ser maior em um ambiente de P8 do que nos sistemas manuais7

e6 redu(ido envo!vimento 2umano – o manuseio das transações processadas pe!o P8 pode redu(ir a capacidade de detecção de erros e irre%u!aridades. 0s errosou as irre%u!aridades que ocorrem durante o desenvo!vimento, a modi$icação dos pro%ramas ap!icativos ou de sistemas podem manter-se não-detectados por!on%os períodos7

$6 início ou eecução das transações – o P8 pode inc!uir a capacidade de iniciar e eecutar certos tipos de transações, automaticamente. A autori(açãodessas transações ou procedimentos pode não estar documentada da mesma maneira que aque!as presentes no sistema manua!. 8ssa autori(ação por parte daadministração pode ser imp!ícita na aceitação do desenvo!vimento e na a!teração subseqBente nos pro%ramas ap!icativos7

%6 depend&ncia de outros contro!es sobre o processamento in$ormati(ado – o processamento in$ormati(ado pode produ(ir re!at)rios e outras in$ormaçõesque são uti!i(ados na eecução de procedimentos de contro!e manua!. A e$icácia desses procedimentos de contro!e manua! pode depender da pr)pria e$icácia doscontro!es sobre a inte%ridade e a eatidão do processamento in$ormati(ado. Por sua ve(, a e$icácia e a so!ide( da ap!icação dos contro!es de processamento detransações nos pro%ramas ap!icativos $icam, $reqBentemente, dependentes da e$icácia de contro!es %erais do P87

26 capacidade crescente para supervisão %erencia! – o ambiente de P8 pode o$erecer ' administração uma variedade de $erramentas ana!íticas teis ' revisão e 'supervisão das operações da entidade. A uti!i(ação desses contro!es adicionais pode servir para me!2orar a estrutura de contro!es internos7 e

i6 capacidade para uti!i(ar as técnicas de auditoria com o auí!io do computador – o processamento e a aná!ise de %randes quantidades de dados com a

uti!i(ação de recursos in$ormati(ados o$erece ao auditor oportunidades para ap!icar técnicas de auditoria ou uti!i(ar $erramentas in$ormati(adas, %erais ouespecia!i(adas para a eecução de testes de auditoria.

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11.1*./.. Eanto os riscos como os contro!es decorrentes dessas características do ambiente de P8 t&m um $orte impacto na ava!iação de risco pe!o auditor e,conseqBentemente, na determinação da nature(a, na oportunidade e na etensão dos procedimentos de auditoria.

11.12.%. AVAIAÇÃO DO RISCO

  11.1*..1. 0 auditor deve proceder ' ava!iação dos riscos inerentes e de contro!e para as assertivas contidas nas emonstrações ontábeis.

11.1*..*. 0s riscos inerentes de contro!e em ambiente de P8 podem ter e$eitos re!evantes sobre todo o sistema contábi! ou somente sobre contas especí$icas,con$orme se%ue5

a6 os riscos podem resu!tar em de$ici&ncias %enera!i(adas nas atividades de P8, tais como manutenção e desenvo!vimento de pro%rama, suporte de so$t\are,operações, se%urança $ísica do P8 e contro!e sobre o acesso especia! ou privi!e%iado a pro%ramas uti!itários. 8ssas de$ici&ncias tendem a ter impacto%enera!i(ado em todos os pro%ramas ap!icativos.

b6 os riscos podem aumentar a possibi!idade de erros ou atividades $raudu!entas em pro%ramas ap!icativos especí$icos, em bases de dados ou arquivos-mestres especí$icos, ou em atividades de processamento especí$icas. Por eemp!o, erros não são incomuns em sistemas que desenvo!vem !)%ica ou e$etuamcá!cu!os comp!eos, ou que devam operar com muitas e di$erentes eceções. 0s sistemas in$ormati(ados que contro!am atividades típicas de tesouraria são maissuscetíveis a ações $raudu!entas por usuários ou pe!o pr)prio pessoa! do P8.

11.1*../. ] medida que as novas tecno!o%ias de P8 sur%em, estas são, $reqBentemente, empre%adas pe!as entidades para $ormar de modo crescente sistemasin$ormati(ados comp!eos que podem inc!uir microcomputadores intera%indo com computadores de %rande porte, bases de dados distribuídas, processamento de

usuário $ina! e sistemas de %erenciamento de ne%)cios que $ornecem in$ormações diretamente para os sistemas contábeis. 8sses sistemas aumentam aso$isticação %era! do P8 e a comp!eidade dos pro%ramas ap!icativos especí$icos por e!e a$etados. omo resu!tado, podem aumentar o risco e ei%irconsiderações adicionais.

11.12.,. PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

11.1*.;.1. 0 auditor deve !evar em consideração o ambiente de P8 no p!anejamento dos procedimentos de auditoria para redu(ir o risco de auditoria a um níve!aceitáve!.

11.1*.;.*. 0s objetivos de auditoria não mudam se os dados contábeis $orem processados manua!mente ou pe!o computador. 8ntretanto, os métodos de ap!icaçãodos procedimentos de auditoria para obter evid&ncias podem ser in$!uenciados pe!os métodos de processamento com o auí!io do computador.

11.1*.;./. 0 auditor pode ap!icar procedimentos de auditoria com ou sem auí!io de sistemas in$ormati(ados, ou ainda uma combinação de ambos, a $im de obterevid&ncias su$icientes. 8m a!%uns sistemas contábeis, que uti!i(am no processamento pro%ramas ap!icativos re!evantes, pode ser di$íci! ou impraticáve! para oauditor obter certos dados para inspeção, inda%ação ou con$irmação sem o auí!io de sistemas in$ormati(ados.

11.12.-. DAS SANÇÕES

11.1*.<.1. A inobserv4ncia desta norma constitui in$ração discip!inar, sujeita 's pena!idades previstas nas a!íneas HcI, HdI e HeI do arti%o *> doecreto-Jei n. @.*@;, de *> de maio de 1@< e, quando ap!icáve!, ao )di%o de Ltica do Pro$issiona! ontabi!ista.

11.13 – ESTIMATIVAS CONTÁBEIS

11.13.1. CONCEITUAÇÃO E DISPOSIÇÕES GERAIS

11.1/.1.1 8sta norma estabe!ece procedimentos e critérios sobre auditoria das estimativas contábeis contidas nas emonstrações ontábeis, não seinc!uindo ontin%&ncias, que são objeto de norma pr)pria.

8stimativa contábi! é uma previsão quanto ao va!or de um item que considera as me!2ores evid&ncias disponíveis, inc!uindo $atores objetivos esubjetivos, quando não eista $orma precisa de apuração, e requer ju!%amento na determinação do va!or adequado a ser re%istradonas emonstrações ontábeis.

As estimativas contábeis são de responsabi!idade da administração da entidade. 

11.1/.1.. 0 auditor deve ter con2ecimentos su$icientes sobre os contro!es, os procedimentos e os métodos uti!i(ados pe!a entidade noestabe!ecimento de estimativas que resu!tem em provisões.

 11.1/.1.;. 0 auditor deve asse%urar-se da ra(oabi!idade das estimativas, individua!mente consideradas, quando estas $orem re!evantes. Ea!

procedimento inc!ui, a!ém da aná!ise da $undamentação matemático-estatística dos procedimentos uti!i(ados pe!a entidade naquanti$icação das estimativas, a coer&ncia destas com o comportamento dos itens estimados em períodos anteriores, as práticascorrentes em entidades seme!2antes, os p!anos $uturos da entidade, a conjuntura econ:mica e as suas projeções.

 

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11.1/.1.<. uando a comparação entre as estimativas $eitas em períodos anteriores e os va!ores reais destas evidenciar variações si%ni$icativas,o auditor deve veri$icar se 2ouve o competente ajuste nos procedimentos, de $orma a permitir estimativas mais apropriadas noperíodo em eame.

11.1/.1.> +ão eemp!os de estimativa contábi!, entre outros, os va!ores destinados a possibi!itar os re%istros re!ativos a5

a6 provisões para redu(ir ativos ao seu va!or prováve! de rea!i(ação7

b6 provisões para a!ocar o custo de itens do ativo durante suas vidas teis estimadas =depreciação, eaustão ou amorti(ação67c6 receitas au$eridas7d6 custos e despesas incorridos7e6 impostos di$eridos7$6 provisões para perdas em %era!7%6 prejuí(os sobre contratos em andamento726 provisões de %arantia7i6 provisões para indeni(ações.

11.13.2. RESPONSABIIDADE DA ADMINISTRAÇÃO

11.1/.*.1. As estimativas contábeis são de responsabi!idade da administração da entidade e devem se basear em $atores objetivos e subjetivos,requerendo o seu ju!%amento na determinação do va!or adequado a ser re%istrado nas emonstrações ontábeis.

11.1/.*.*. 8ssas estimativas, muitas ve(es, são $eitas em condições de incerte(a com re!ação ao resu!tado de eventos que ocorreram ou t&mprobabi!idade de ocorrer e envo!vem o uso de ju!%amento.

11.13.3. RESPONSABIIDADE DO AUDITOR

11.1/./.1.  0 auditor deve ter con2ecimentos su$icientes sobre os contro!es, procedimentos e métodos uti!i(ados pe!a entidade na determinaçãodas estimativas.

11.1/./.*. uando as estimativas individua!mente consideradas $orem re!evantes, o auditor deve asse%urar-se de sua ra(oabi!idade. 9sso inc!ui aaná!ise da $undamentação dos procedimentos adotados pe!a entidade na sua quanti$icação, bem como a coer&ncia das estimativascom o comportamento dos itens estimados em períodos anteriores, as práticas em entidades seme!2antes, os p!anos $uturos daentidade, a conjuntura econ:mica e suas projeções.

11.13.%. NATUREA DAS ESTIMATIVAS CONTÁBEIS

11.1/..1.  As estimativas contábeis podem ser de nature(a simp!es ou comp!ea. 8m estimativas comp!eas, podem ser necessários a!to %rau de ju!%amento e con2ecimentos especiais.

11.1/..*. A determinação das estimativas contábeis pode ser $eita como parte do sistema contábi! rotineiro, que opera em base contínua, ounão-rotineiro, que opera somente no $ina! do período contábi! =m&s, trimestre, semestre e ano6.

 11.1/../. 8m muitos casos, as estimativas contábeis são $eitas usando uma $)rmu!a baseada na eperi&ncia, como, por eemp!o, o uso de taas

padroni(adas para depreciar cada cate%oria do imobi!i(ado ou o uso de uma porcenta%em padroni(ada de receita de vendas paraca!cu!ar uma provisão de %arantia.

11.1/... "esses casos, a administração precisa revisar a $)rmu!a re%u!armente, por eemp!o, revisando a vida ti! remanescente dos ativos oucomparando os resu!tados reais com os estimados e ajustando o cá!cu!o, quando necessário.

11.1/..;. A incerte(a associada a uma estimativa ou ' $a!ta de dados objetivos pode tornar impraticáve! a determinação ra(oáve! do seu

montante. "esse caso, o auditor deve ava!iar o re$!eo de ta! assunto no seu parecer para cumprir a "# E 11.1? – Parecer dosAuditores 9ndependentes.

11.13.,. PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

11.1/.;.1. 0 auditor deve obter evid&ncia de auditoria su$iciente e apropriada para certi$icar-se de que uma estimativa contábi! é ra(oáve! nascircunst4ncias e, quando necessário, se está divu!%ada apropriadamente nas emonstrações ontábeis.

11.1/.;.*. A evid&ncia disponíve! ao auditor para dar suporte a uma estimativa contábi!, pe!a sua pr)pria característica e nature(a, é mais di$íci! deobter e menos objetiva do que as evid&ncias disponíveis para dar suporte a outros itens das emonstrações ontábeis.

11.1/.;./. 0 entendimento e a compreensão dos procedimentos e métodos, inc!uindo o sistema contábi! e de contro!e interno, usados pe!aadministração ao determinar estimativas contábeis, é importante para o auditor p!anejar a nature(a, a oportunidade e a etensão dosprocedimentos de auditoria.

11.1/.;.. 0 auditor deve adotar uma, ou a combinação, das se%uintes aborda%ens na auditoria de uma estimativa contábi!5

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a6 revisar e testar o processo usado pe!a administração da entidade para desenvo!ver a estimativa7b6 usar uma estimativa independente para comparar com a preparada pe!a administração da entidade7 ouc6 revisar eventos subseqBentes que con$irmem a estimativa $eita.

11.13.-. REVISÃO E TESTE DO PROCESSO USADO PEA ADMINISTRAÇÃO

11.1/.<.1 0s procedimentos envo!vidos na revisão e no teste do processo uti!i(ado pe!a administração da entidade são5

a6 ava!iação dos dados e consideração dos pressupostos em que a estimativa se baseia7b6 teste dos cá!cu!os envo!vidos na estimativa7c6 comparação, quando possíve!, de estimativas $eitas em períodos anteriores com os resu!tados reais desses períodos7 ed6 consideração dos procedimentos de aprovação da administração da entidade.

Av"@"F #e #"# e ?@#er"F #e HreKH<

11.1/.<.*. 0 auditor deve ava!iar se os dados em que a estimativa se baseia são precisos, comp!etos e re!evantes. +e dados contábeis $orem uti!i(ados, e!esdevem ser uni$ormes com os processados no sistema contábi!. 8emp!i$icando ao eaminar uma provisão para %arantia, o auditor deve obter evid&nciasde auditoria de que os dados re!acionados com os produtos, ainda cobertos pe!a %arantia ao $ina! do período, $oram obtidos no sistema contábi!.

11.1/.<./. Fontes eternas ' entidade também podem ser uti!i(adas pe!o auditor na busca da evid&ncia necessária para a $ormação do juí(o sobre o va!or da estimativa.Por eemp!o, ao eaminar uma provisão para obso!esc&ncia de estoques ca!cu!ada em re!ação a vendas $uturas previstas, o auditor pode, a!ém de

eaminar os dados internos, como pedidos em carteira, tend&ncias de mercado e níveis de vendas passadas, procurar evid&ncia das aná!ises demercado e projeções de vendas produ(idas pe!o setor.

11.1/.<.. 0 auditor deve ava!iar se os dados co!etados $oram ana!isados e projetados apropriadamente para $ormar uma base ra(oáve! para a determinação daestimativa contábi!. Por eemp!o, a aná!ise de contas a receber por vencimento e a projeção do nmero de meses de disponibi!idade de um item doestoque, com base no uso passado e previsto.

11.1/.<.;. 0 auditor deve ava!iar se a entidade tem uma base apropriada para os pressupostos uti!i(ados na estimativa contábi!. 8sses pressupostos podembasear-se em estatística do setor e do Moverno. Por eemp!o, epectativas de in$!ação, juros, empre%o e crescimento do mercado previsto. Podemtambém ser especí$icos para a entidade baseados em dados %erados internamente.

11.1/.<.<. Ao ava!iar os pressupostos em que a estimativa se baseia, o auditor deve considerar, entre outras coisas, se e!es são5

a6 ra(oáveis em re!ação aos resu!tados reais em períodos anteriores7b6 consistentes com os pressupostos usados para outras estimativas contábeis7c6 consistentes com p!anos da administração da entidade.

11.1/.<.>. 0 auditor deve dar atenção especia! a pressupostos que $orem sensíveis ou sujeitos a variáveis ou a distorções re!evantes. 

11.1/.<.?. "os processos de estimativas de nature(a comp!ea, que requeiram técnicas especia!i(adas, pode o auditor necessitar do traba!2o de um especia!ista.Por eemp!o, para estimar quantidades e e$etuar certas medições quantitativas e qua!itativas de estoque de minérios, o auditor pode necessitar dotraba!2o de especia!ista.

11.1/.<.@. 0 auditor deve revisar a adequação contínua de $)rmu!as uti!i(adas pe!a administração da entidade na preparação das estimativascontábeis. 8ssa revisão deve re$!etir o con2ecimento do auditor dos resu!tados $inanceiros da entidade em períodos anteriores, práticasuti!i(adas por outras entidades do setor e os p!anos $uturos da administração da entidade divu!%ados.

Te<e #e C=K

11.1/.<.1D 0 auditor deve testar os cá!cu!os e$etuados pe!a administração da entidade. A nature(a, a oportunidade e a etensão dos testes do auditordependem de $atores como a comp!eidade envo!vida no cá!cu!o da estimativa contábi!, a ava!iação dos procedimentos e métodos uti!i(ados pe!aadministração da entidade e a re!ev4ncia da estimativa no conteto das emonstrações ontábeis.

CH"r"F #e e<@"<@v" "?<er@re reK<"# >@?"@

%%&%$&2&%%& 3uando poss!vel, o auditor deve comparar as estimativas contábeis de per!odos anteriores com os resultados reais desses per!odos, para4

a6 obter evid&ncias sobre a adequação dos procedimentos de estimativas da entidade7b6 considerar se são necessários ajustes nos procedimentos e nas $)rmu!as de cá!cu!os das estimativas7 ec6 ava!iar se as di$erenças entre os resu!tados reais e as estimativas anteriores $oram quanti$icadas e se $oram $eitas divu!%ações nas

emonstrações ontábeis, se re!evantes.

Pre#@e?< #e "Hrv"F #" "#@?@<r"F

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%%&%$&2&%5& ) administraç*o da entidade revisa e aprova as estimativas contábeis relevantes e o auditor deve considerar se essa revis*o eaprovaç*o foram feitas em n!vel apropriado, e se foram evidenciadas na documentaç*o de suporte da determinaç*o da estimativacontábil&

11.13.. USO DE UMA ESTIMATIVA INDEPENDENTE

11.1/.>.1. 0 auditor pode $a(er ou obter uma estimativa independente e /uita/e-!a com a estimativa contábi! preparada pe!a administração da

entidade. uando uti!i(ar uma estimativa independente, o auditor deve ava!iar os dados, considerar os pressupostos e testar osprocedimentos de cá!cu!o uti!i(ados em seu desenvo!vimento.

11.13./. REVISÃO DE EVENTOS SUBSE+4ENTES

11.1/.?.1. Eransações e eventos subseqBentes ' data das emonstrações ontábeis, antes do término da auditoria, podem proporcionarevid&ncias sobre uma estimativa contábi! $eita pe!a administração da entidade.

11.1/.?.*. A revisão dessas transações e eventos subseqBentes pode redu(ir, ou mesmo, e!iminar a necessidade de revisar e testar o processousado pe!a administração da entidade ou a necessidade de uti!i(ar uma estimativa independente ao ava!iar a ra(oabi!idade daestimativa contábi!.

11.13.0. AVAIAÇÃO DE RESUTADOS DE PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

11.1/[email protected]. 0 auditor deve $a(er uma ava!iação $ina! da ra(oabi!idade da estimativa, com base em seu con2ecimento dos ne%)cios e se aestimativa é consistente com outras evid&ncias de auditoria obtidas no curso dos traba!2os.

11.1/.@.*. 0 auditor deve considerar se eistem eventos ou transações subseqBentes que a$etem, si%ni$icativamente, os dados e ospressupostos uti!i(ados para determinar a estimativa contábi!.

11.1/.@./. 8m $unção do risco da precisão inerente 's estimativas contábeis, ava!iar di$erenças tende a ser mais di$íci! do que em outras áreas deauditoria. uando 2ouver di$erença re!evante entre a estimativa do auditor e o va!or estimado inc!uído nas emonstrações ontábeis,o auditor deve determinar se a di$erença desse tipo requer ajuste. "este caso, deve ser so!icitada a revisão da estimativa 'administração da entidade.

11.1/.@.. +e a administração da entidade se recusar a revisar a estimativa, a di$erença deve ser vista como uma distorção e deve serconsiderada juntamente com as outras distorções, ao ava!iar se o e$eito sobre as emonstrações ontábeis é re!evante.

11.1/.@.;. 0 auditor também deve veri$icar se di$erenças iso!adas que ten2am sido aceitas como irre!evantes quando consideradas,cumu!ativamente, possam ter um e$eito re!evante sobre as emonstrações ontábeis. "essas circunst4ncias, o auditor deve ava!iaras estimativas contábeis tomadas como um todo.

11.13.1. SANÇÕES

11.1/.1D.1. A inobserv4ncia desta "orma constitui in$ração discip!inar sujeita 's pena!idades previstas nas a!íneas HcI, HdI e HeI do art. *> doecreto-Jei nK @.*@;, de *> de maio de 1@<, e, quando ap!icáve!, ao )di%o de Ltica Pro$issiona! do ontabi!ista.

11.1, CONTING5NCIAS

11.1,.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

11.1,.1.1. 8sta norma estabe!ece procedimentos mínimos que o Auditor 9ndependente deve considerar na rea!i(ação de um eame, de acordo com as normas deauditoria para identi$icar passivos não-re%istrados e contin%&ncias ativas ou passivas re!acionados a !ití%ios, pedidos de indeni(ação ou questõestributárias, e asse%urar-se de sua adequada contabi!i(ação eCou divu!%ação nas emonstrações ontábeis eaminadas.

11.1;.1.*. A administração da entidade é a responsáve! pe!a adoção de po!íticas e procedimentos para identi$icar, ava!iar, contabi!i(ar eCou divu!%ar,adequadamente, os passivos não-re%istrados e as contin%&ncias.

11.1;.1./. uando da eecução de procedimentos de auditoria para a identi$icação de passivos não-re%istrados e contin%&ncias, o Auditor 9ndependente deve obterevid&ncias para os se%uintes assuntos, desde que re!evantes5

a6 a eist&ncia de uma condição ou uma situação circunstancia! ocorrida, indicando uma incerte(a com possibi!idade de perdas ou %an2os paraa entidade7

b6 o período em que $oram %erados7c6 o %rau de probabi!idade de um resu!tado $avoráve! ou des$avoráve!7 e

d6 o va!or ou a etensão de perda ou %an2o potencia!.

11.1,.2. PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

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 11.1;.*.1. 0s eventos ou as condições que devem ser considerados na identi$icação da eist&ncia de passivos não-re%istrados e de contin%&ncias para a

ava!iação de sua adequada apresentação nas emonstrações ontábeis são questões de direto con2ecimento e, $reqBentemente, objeto decontro!e da administração da entidade e, portanto, seus administradores constituem-se em $onte primária de in$ormação sobre esses eventos ouessas condições. essa $orma, os se%uintes procedimentos devem ser eecutados pe!o Auditor 9ndependente com respeito aos passivos não-re%istrados e 's contin%&ncias5

a6 inda%ar e discutir com a administração a respeito das po!íticas e dos procedimentos adotados para identi$icar, ava!iar e contabi!i(ar eCou divu!%ar ospassivos não-re%istrados e as contin%&ncias7b6 obter, $orma!mente, da administração uma descrição das contin%&ncias na data de encerramento das emonstrações ontábeis e para o período que

abran%e essa data e a data de emissão do parecer de auditoria sobre essas demonstrações, inc!uindo a identi$icação dos assuntos sob os cuidadospro$issionais de consu!tores jurídicos7

c6 eaminar os documentos em poder do c!iente vincu!ados aos passivos não-re%istrados e 's contin%&ncias, inc!uindo correspond&ncias e $aturasde consu!tores jurídicos7

d6 obter representação $orma! da administração, contendo a !ista de consu!tores ou assessores jurídicos que cuidam do assunto e representação de quetodas as contin%&ncias potenciais ou ainda não-$orma!i(adas, re!evantes, $oram divu!%adas nas emonstrações ontábeis.

11.1;.*.*. 0 Auditor deve pedir ' administração do c!iente para preparar carta de so!icitação de con$irmação de dados =circu!ari(ação6 aos consu!tores jurídicos encarre%ados dos processos e !ití%ios em andamento, para que o auditor a encamin2e a esses como $orma de obter e evidenciar o ju!%amento desses pro$issionais acerca do %rau da probabi!idade de um resu!tado $avoráve! ou des$avoráve! e do montante envo!vido. asoconsidere necessário, o Auditor, baseado nas in$ormações obtidas dos consu!tores jurídicos, tendo em vista eventuais incerte(as e re!ev4ncia doassunto, deve so!icitar ' administração a opinião de outro consu!tor jurídico independente.

11.1;.*./. m eame de auditoria inc!ui outros procedimentos eecutados para prop)sitos di$erentes que também podem $ornecer in$ormações sobrepassivos não-re%istrados e contin%&ncias. 8emp!os de tais procedimentos são5

a6 !eitura de atas de reuniões de acionistas ou quotistas, de diretores e dos conse!2os e dos comit&s ocorridas durante e subseqBentemente aoperíodo eaminado7

b6 !eitura de contratos, acordos de empréstimos, contratos de arrendamentos e correspond&ncias recebidas de autoridades $iscais ou de a%&nciasre%u!adoras e documentos simi!ares7

c6 obtenção de in$ormações re!ativas a %arantias de empréstimos ou $inanciamentos provenientes das circu!ari(ações de bancos7 revisão da conta

HXonorários AdvocatíciosI, Hserviços prestados por terceirosI ou títu!o simi!ar, objetivando con$irmar para quais advo%ados serão enviadas as cartas

de circu!ari(ação, a!ém daque!es, $orma!mente comunicados pe!a administração7

d6 !eitura do !ivro $isca! Eermo de 0corr&ncias ou equiva!ente7

!eitura ou eame de qua!quer outro documento que inc!ua possíveis %arantias dadas pe!o c!iente.

11.1,.3. CIRCUARIAÇÃO DOS CONSUTORES JURDICOS

11.1;./.1. A circu!ari(ação dos consu!tores jurídicos é uma $orma de o auditor obter con$irmação independente das in$ormações $ornecidas pe!a administraçãore$erentes a situações re!acionadas a !ití%ios, pedidos de indeni(ação ou questões tributárias. As respostas recebidas do departamento jurídico daentidade, ou de seus consu!tores internos, quando estes não $orem os patronos das causas, mas as acompan2am, servem de evid&ncia para oauditor ava!iar se a administração adotou os procedimentos adequados para a contabi!i(ação eCou divu!%ação dos passivos não-re%istrados eCoudas contin%&ncias =ativas ou passivas6. "o entanto, essas respostas não devem ser consideradas como evid&ncias de$initivas ou substitutas, nocaso da recusa dos consu!tores jurídicos eternos em responder ao pedido, principa!mente, se $orma!i(adas. uando advo%ados internos =ou odepartamento competente6 $orem os patronos da causa, todavia, é adequado que respondam 's cartas re$eridas no pará%ra$o se%uinte.

11.1;./.*. A etensão da se!eção dos consu!tores jurídicos a serem circu!ari(ados depende do ju!%amento do Auditor, que deve !evar em consideração sua ava!iaçãoda estrutura de contro!es internos mantida pe!a entidade auditada para identi$icar, ava!iar, contabi!i(ar e^ou divu!%ar questões re!ativas a

contin%&ncias, bem como a nature(a e a re!ev4ncia dos assuntos envo!vidos. Por eemp!o, o Auditor pode ap!icar técnicas de amostra%em=inc!uindo estrati$icação6 na se!eção dos consu!tores a serem circu!ari(ados que estejam envo!vidos com %rande vo!ume de questões, de nature(asimi!ar e de pequeno va!or individua!.

11.1;././. 0s assuntos que devem ser abordados em uma carta de circu!ari(ação de consu!tores jurídicos, con$orme mode!os su%eridos nos aneos a esta norma,inc!uem, mas não se !imitam ao se%uinte5

a6 identi$icação da entidade, inc!usive contro!adas, quando ap!icáve!, e a data das emonstrações ontábeis sob auditoria7

b6 pedido da administração para que o consu!tor jurídico prepare a re!ação das questões em andamento com as quais o consu!tor jurídico esteve ouestá envo!vido, contendo as se%uintes in$ormações5

9 – descrição da nature(a do assunto, o pro%resso do caso até a data da resposta e, con$orme ap!icáve!, as ações que se pretende adotar

para o caso7

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99 - ava!iação da probabi!idade de perda da questão, c!assi$icada entre prováve!, possíve!, ou remota e uma estimativa, caso sejapraticáve! de ser e$etuada, do va!or e outras eventuais conseqB&ncias da perda potencia!, inc!uindo uma estimativa dos 2onoráriospro$issionais a serem cobrados pe!o consu!tor jurídico7

999 – identi$icação da nature(a e das ra(ões para qua!quer !imitação na sua resposta.

c6 em circunst4ncias especiais, o Auditor pode comp!ementar a resposta para assuntos cobertos na carta de circu!ari(ação em uma reunião que

o$ereça oportunidade para discussões e ep!icações mais deta!2adas que uma resposta escrita. ma reunião pode ser apropriada quando aava!iação da necessidade de contabi!i(ação de provisão ou divu!%ação de uma contin%&ncia envo!va interpretações da !e%is!ação, eist&ncia dein$ormações diver%entes ou outros $atos de ju!%amento comp!eo. 0 Auditor deve documentar as conc!usões a!cançadas re!ativas ' necessidade decontabi!i(ação de provisão ou divu!%ação de contin%&ncias e considerar a so!icitação da concord4ncia dos consu!tores jurídicos para as conc!usões.

11.1;./.. 0 Auditor revisa eventos passíveis de potencia! ajuste ou divu!%ação nas emonstrações ontábeis ocorridas até a data de seu re!at)rio. Portanto, a!tima data do período coberto pe!a resposta do advo%ado =data da carta6 deve se aproimar, ao máimo possíve!, da conc!usão do traba!2o decampo.

11.1,.%. IMITAÇÕES NA E'TENSÃO DA RESPOSTA DO CONSUTOR JURDICO

11.1;..1. 0 consu!tor jurídico pode $a(er remissão na sua resposta a assuntos por e!e já in$ormados anteriormente, va!idando-os. 8sseprocedimento não representa uma !imitação na etensão da auditoria.

11.1;..*. A recusa de um consu!tor jurídico em $ornecer a in$ormação so!icitada, por meio de circu!ari(ação ou em reunião =veja pará%ra$os 11.1;././. e11.1;./..6, ou a aus&ncia de opinião de outro consu!tor jurídico independente nas condições consideradas necessárias =veja pará%ra$o 11.1;.*.*.6é uma !imitação na etensão da auditoria su$iciente para impedir a emissão de um parecer sem ressa!vas, con$orme de$inido na norma sobreParecer dos Auditores 9ndependentes sobre as emonstrações ontábeis.

11.1;../. A recusa do consu!tor jurídico em responder deve ser distin%uida de outras !imitações na resposta de um consu!tor jurídico discutidas no item11.1;.; desta norma. 8m tais circunst4ncias, o Auditor deve eercer seu ju!%amento pro$issiona! para determinar se procedimentos a!ternativosadequados podem ser ap!icados para atender aos requerimentos desta norma.

11.1,.,. OUTRAS IMITAÇÕES NA RESPOSTA DE UM CONSUTOR JURDICO

11.1;.;.1. m consu!tor jurídico pode não conc!uir quanto ' probabi!idade de resu!tado des$avoráve! de uma contin%&ncia ou quanto ao va!or e outraseventuais conseqB&ncias da perda potencia!, por causa de incerte(as inerentes.

11.1;.;.*. Fatores que in$!uenciam a probabi!idade de um resu!tado des$avoráve!, 's ve(es, podem não ser da compet&ncia ou do con2ecimento do consu!tor jurídico, por eemp!o5

a6 a eperi&ncia da entidade em contin%&ncia seme!2ante7

b6 as eperi&ncias de outras entidades podem não ser ap!icáveis ou não estarem disponíveis7

c6 o va!or e as outras eventuais conseqB&ncias da possíve! perda, $reqBentemente, podem variar amp!amente em $ases di$erentes de um processo,impedindo o consu!tor jurídico de conc!uir sobre esse va!or ou sobre outras eventuais conseqB&ncias da perda7

d6 a ineist&ncia de jurisprud&ncia sobre o assunto.

8m tais circunst4ncias, o Auditor pode conc!uir que as emonstrações ontábeis estão a$etadas por uma incerte(a re!ativa ao resu!tado de um evento $uturo quenão é suscetíve! de ser, ra(oave!mente, estimado.

11.1,.-. JUGAMENTO DO AUDITOR

11.1;.<.1. 0 Auditor deve ava!iar todas as circunst4ncias e as evid&ncias obtidas durante a ap!icação de seus procedimentos de auditoria para passivos não-re%istrados e contin%&ncias para $ormar o seu ju!%amento quanto ' adequação 's práticas contábeis adotadas na e!aboração e na apresentaçãodas emonstrações ontábeis sob eame.

11.1;.<.*. ma inadequação re!evante na e!aboração ou na divu!%ação das emonstrações ontábeis, bem como a eist&ncia de incerte(as re!evantes,impede que o Auditor emita um parecer sem ressa!vas. "essas situações, o Auditor deve ava!iar a etensão do prob!ema em re!ação 'semonstrações ontábeis consideradas em seu conjunto, para conc!uir sobre a emissão de parecer com ressa!va, adverso ou com pará%ra$o de&n$ase quanto a uma possíve! incerte(a.

11.1;.<./. A eist&ncia de uma !imitação re!evante na eecução dos procedimentos previstos nesta norma deve !evar o Auditor a ava!iar a necessidade de emitir umparecer com ressa!va re!acionada a essa !imitação ou, ainda, emitir parecer com abstenção de opinião sobre as emonstrações ontábeis tomadasem conjunto.

11.1,.. DAS SANÇÕES

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11.1;.>.1 A inobserv4ncia desta norma constitui in$ração ap!icáve! ao )di%o de Ltica Pro$issiona! do ontabi!ista e, quando ap!icáve!, sujeita 's pena!idadesprevistas nas a!íneas HcI, HdI e HeI do art. *> do ecreto-Jei n[ @.*@;, de *> de maio de 1@<.

ANE'O A NBC T 11.1, – CONTING5NCIAS

Se?re A#v!"#

Joca! e data

Pre(ados +en2ores5

8m coneão com o eame das emonstrações ontábeis do eercício a $indar=$indo6 em =data 6base das demonstrações contábeis6, da ompan2ia A#,so!icitamos que Oossas +en2orias $orneçam diretamente aos nossos )uditores 7ndependentes, endereço, uma posição sobre as questões das áreas cíve!,traba!2ista eCou tributária sob seus cuidados, em =data6base das demonstrações contábeis6 , a $avor ou contra a ompan2ia A#, bem como os eventuaisdes$ec2os ou as novas questões sur%idas entre essa data-base e a data da e!aboração da in$ormação.Ao $ornecer essas posições, so!icitamos que Oossas +en2orias in$ormem, a!ém de uma breve descrição da questão e sua evo!ução no período5 =i6 se eiste

dep)sito judicia! =e seu va!or, caso disponíve!67 =ii6 o va!or atua!, e$etivamente, discutido em cada causa, independentemente do va!or atribuído ao $eito para $insmeramente processuais, ou uma estimativa do va!or eCou indicação da inc!usão, ou não, de juros, mu!tas e correção7 =iii6 va!or estimado dos 2onorários de &itos,quando ap!icáve! =iv6 um Hr!?<@ quanto ' possibi!idade de perda no des$ec2o das questões, c!assi$icando-a como prováve!, possíve! ou remota.

0 pro%n)stico quanto ao #e>e das causas é a base para que observemos a necessidade de re%istro contábi! =provisionamento da potencia! perda como umaobri%ação no passivo6 eCou de divu!%ações das questões em notas ep!icativas 's emonstrações ontábeis. 0s si%ni$icados dos termos uti!i(ados entre ospro$issionais de contabi!idade, para $ins da c!assi$icação so!icitada, estão descritos a se%uir.

0 termo provável  em re!ação a poss!vel  indica que 2á maior probabi!idade de o $ato ocorrer. Mera!mente, em um processo, cujo pro%n)stico é  provável  perda, 2áe!ementos, dados ou outros indicativos que possibi!itam ta! c!assi$icação, como por eemp!o5 a tend&ncia jurisprudencia! dos tribunais ou a tese já apreciada emtribunais superiores para questões que envo!vam matéria de direito, e a produção ou a $aci!idade de se dispor de provas =documenta!, testemun2a! – principa!menteem questões traba!2istas – ou periciais6 para questões que envo!vam matéria de $ato.

Por sua ve(, se o pro%n)stico $or  possível  perda, esta pode acontecer7 todavia, esse pro%n)stico não $oi, necessariamente, $undamentado em e!ementos ou dadosque permitam ta! in$ormação. 0u, ainda, em um pro%n)stico possíve!, os e!ementos disponíveis não são su$icientes ou c!aros de ta! $orma que permitam conc!uirque a tend&ncia será perda ou %an2o no processo.

Adiciona!mente, é importante notar que as decisões judiciais $avoráveis de primeiro ou de se%undo %rau podem não ser tão importantes quando 2á #e>e=ju!%amento $ina!6 des$avoráve! em tribuna! superior ou de !tima inst4ncia. Eambém, a menos que do ponto de vista processua! já eista prob!ema que possaacarretar determinado des$ec2o, no pro%n)stico não devem ser !evados em conta essas eventuais circunst4ncias, tais como eventuais perdas de pra(os, etc. a queestão sujeitos quaisquer processos.

Por $im, a perda c!assi$icada como remota, como o pr)prio nome di(, remotamente trará perdas ou prejuí(os para a entidade, ou são insi%ni$icantes as c2ances deque eistam perdas.

aso Oossas +en2orias entendam 2aver a!%uma !imitação em sua resposta, so!icitamos que sejam citadas as devidas ra(ões.

A%uardamos e a%radecemos suas provid&ncias e co!ocamo-nos ' disposição para esc!arecimentos ju!%ados necessários.

Atenciosamente,

3epresentante da ompan2ia A#.

11.1 – CARTA DE RESPONSABIIDADE DA ADMINISTRAÇÃO

11.1.1. CONCEITUAÇÃO E DISPOSIÇÕES GERAIS

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11.1>.1.1. 8sta "orma estabe!ece diretri(es sobre a obtenção de dec!arações da administração requeridas como evid&ncia de auditoria, osprocedimentos a serem ap!icados ao ava!iar e ao documentar as dec!arações da administração e a ação a ser adotada, caso aadministração se recuse a /?uita/?-!as.

11.1>.1.*. A carta de responsabi!idade da administração é o documento que deve ser emitido pe!os administradores da entidade, cujasemonstrações ontábeis estão sendo auditadas. 8ssa carta é endereçada ao auditor independente, con$irmando as in$ormaçõese os dados a e!e $ornecidos, assim como as bases de preparação, apresentação e divu!%ação das emonstrações ontábeis

submetidas para eame de acordo com as "ormas de Auditoria 9ndependente das emonstrações ontábeis.

11.1.2. RECON)ECIMENTO POR PARTE DA ADMINISTRAÇÃO DE SUA RESPONSABIIDADE PEAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

11.1>.*.1. 0 auditor deve obter evid&ncia de que a administração recon2ece sua responsabi!idade pe!a preparação e apresentaçãoadequada, assim como pe!a aprovação das emonstrações ontábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no #rasi!ou outro conjunto de normas contábeis que sejam ap!icáveis nas circunst4ncias.

11.1.3. DECARAÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO COMO EVID5NCIA DE AUDITORIA

11.1>./.1. 0 auditor deve obter dec!arações por escrito da administração sobre assuntos si%ni$icativos para as emonstrações ontábeis sempreque não se possa ter epectativa ra(oáve! quanto ' eist&ncia de outra evid&ncia de auditoria pertinente.  A possibi!idade de ma!-entendidos entre o auditor e a administração é redu(ida quando dec!arações verbais são con$irmadas por escrito pe!a administração.Assuntos que devem ser inc!uídos em uma carta da administração estão apresentados nesta "orma e no eemp!o aneo.

11.1>./.* As dec!arações por escrito so!icitadas da administração podem estar !imitadas a assuntos considerados, individua! ou co!etivamente, comosi%ni$icativos para as emonstrações ontábeis. om re!ação a certos itens, pode ser necessário que o auditor independenteesc!areça ' administração da entidade auditada o seu entendimento acerca de si%ni$ic4ncia ou re!ev4ncia desses itens em re!ação 'semonstrações ontábeis tomadas em conjunto.

11.1>././ 0 auditor deve obter dec!aração por escrito da administração que5

a6 recon2ece sua responsabi!idade pe!a e!aboração e imp!ementação de contro!es internos para prevenir e identi$icar erros7 e

b6 acredita que os e$eitos a%re%ados de distorções não-ajustadas são irre!evantes, individua!mente ou em conjunto, para asemonstrações ontábeis como um todo. 3esumo de tais itens deve ser inc!uído ou aneado ' arta de 3esponsabi!idade daAdministração.

11.1>./.. "o decorrer da auditoria, a administração da entidade auditada $a( dec!arações ao auditor, espontaneamente ou em resposta ainda%ações especí$icas. uando essas dec!arações estão re!acionadas com assuntos que sejam si%ni$icativos para asemonstrações ontábeis, o auditor deve5

a6 buscar evid&ncia comprobat)ria de auditoria com base em $ontes dentro e $ora da entidade7

b6 ava!iar se as dec!arações $eitas pe!a administração são ra(oáveis e consistentes com outras evid&ncias de auditoria obtidas,inc!uindo outras dec!arações7 e

c6 ana!isar se as pessoas que $a(em as dec!arações podem ser consideradas bem in$ormadas sobre assuntos especí$icos sobos quais emitiram suas dec!arações.

11.1>./.;. As dec!arações da administração não substituem outras evid&ncias de auditoria que o auditor independente deve obter. Por eemp!o,uma dec!aração da administração sobre o custo de um ativo não deve substituir a evid&ncia de auditoria desse custo, que o auditor,norma!mente, esperaria obter. +e não $or praticáve! ao auditor obter evid&ncia de auditoria adequada e su$iciente com re!ação a um

assunto que ten2a, ou possa ter um e$eito si%ni$icativo sobre as emonstrações ontábeis e seja esperado que essa evid&ncia estejadisponíve!, isso constituirá uma !imitação de escopo da auditoria, mesmo que uma dec!aração da administração sobre esse assuntoten2a sido recebida.

11.1>./.<. 8m certos casos, uma dec!aração da administração pode ser a nica evid&ncia de auditoria que, norma!mente, está disponíve!, comopor eemp!o, para corroborar a intenção da administração de manter um investimento especí$ico a !on%o pra(o.

11.1>./.>. evido ' nature(a das $raudes e das di$icu!dades inerentes em /?uita/?e-!as, o auditor deve obter dec!arações $ormais da Administração deque e!a recon2ece sua responsabi!idade na e!aboração e na imp!ementação de contro!es para prevenir e detectar $raudes e que nãotem con2ecimento de qua!quer $raude ou suspeita de $raude que pudesse ter e$eito re!evante nas emonstrações ontábeis.

11.1>./.?. aso a dec!aração da administração seja con$!itante com outra evid&ncia de auditoria, o auditor deve investi%ar as circunst4ncias e,se necessário, reconsiderar a con$iabi!idade de outras dec!arações $eitas pe!a administração.

11.1.%. DOCUMENTAÇÃO DAS DECARAÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO

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11.1>..1. ma dec!aração por escrito é uma evid&ncia de auditoria me!2or do que uma dec!aração verba! e pode assumir, por eemp!o, as se%uintes$ormas5

a6 carta com as dec!arações de responsabi!idade da administração7

b6 carta do auditor descrevendo, resumidamente, seu entendimento das dec!arações da administração, devidamente recon2ecidas e con$irmadas pe!a

administração7 ou

c6 atas de reuniões do conse!2o de administração, dos s)cios ou de )r%ão da administração com $unção seme!2ante.

11.1.,. EEMENTOS BÁSICOS DA CARTA COM AS DECARAÇÕES DE RESPONSABIIDADE DA ADMINISTRAÇÃO

11.1>.;.1 A arta de 3esponsabi!idade da Administração com as suas dec!arações deve ser endereçada aos auditores independentes e deve conter,no mínimo, as se%uintes in$ormações especí$icas, sempre que, a juí(o destes, essas in$ormações sejam si%ni$icativas para $ormar opinião sobre asemonstrações ontábeis que estão auditando, a saber5

a6 $a(er re$er&ncia 's emonstrações ontábeis cobertas pe!o parecer de auditoria, inc!uindo seus principais va!ores =ativo tota!,passivos, patrim:nio !íquido, !ucro !íquido ou outros ju!%ados importantes para a identi$icação67

b6 mencionar que a administração está ciente de sua responsabi!idade pe!a adequada preparação e apresentação das emonstraçõesontábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no #rasi! =ou outro conjunto de normas que seja ap!icáve!6, divu!%ando as

principais bases de ava!iação dos ativos e dos passivos e de recon2ecimento de receitas e despesas7c6 mencionar que a administração cumpriu com as normas e os re%u!amentos a que a entidade está sujeita7d6 mencionar que o sistema contábi! e de contro!e interno adotado pe!a entidade auditada é de responsabi!idade da administração e

adequado ao seu tipo de atividade e vo!ume de transações7e6 con$irmar que todas as transações e$etuadas no período coberto pe!as emonstrações ontábeis $oram devidamente re%istradas nos

!ivros contábeis7$6 con$irmar que as estimativas contábeis $oram e$etuadas sob responsabi!idade da administração, com base em dados consistentes e

que os riscos e incerte(as eistentes $oram divu!%ados nas emonstrações ontábeis7%6 con$irmar que não eistem contin%&ncias ambientais, $iscais, traba!2istas, previdenciárias ou de outras nature(as que possam a$etar,

substancia!mente, a situação patrimonia! e $inanceira da entidade auditada a!ém daque!as que $oram divu!%adas nasemonstrações ontábeis7

 26 con$irmar a re!ação de todos os consu!tores jurídicos eternos que representaram ou patrocinaram causas envo!vendo a entidadeauditada até a data da carta7

i6 con$irmar que não eiste nen2um $ato con2ecido que possa impedir a continuidade norma! das atividades da entidade7 j6 con$irmar que todos os !ivros contábeis e os re%istros aui!iares, inc!usive atas de reuniões de acionistas ou s)cios, diretores ou

conse!2eiros e outros documentos comprobat)rios, $oram co!ocados ' disposição dos auditores, e que não eistem outros a!émdaque!es disponibi!i(ados. uanto mais especí$ica $or a carta me!2or será a sua uti!idade. Portanto, o auditor independente deveconsiderar a 2ip)tese de serem !istados as atas e os outros documentos que a seu ju!%amento sejam importantes7

G6 con$irmar que a administração tem responsabi!idade em manter contro!es que permitam identi$icar os sa!dos e as transações compartes re!acionadas, e que as emonstrações ontábeis inc!uem todas as divu!%ações requeridas para essas transações7

!6 con$irmar que5

!.16 a entidade auditada é proprietária dos ativos apresentados nas emonstrações ontábeis7!.*6 não eistem quaisquer outros ativos que não ten2am sido apresentados nessas demonstrações7!./6 a administração tem responsabi!idade em manter contro!es que permitam identi$icar os compromissos de compra e

venda, os acordos para a recompra de ativos anteriormente vendidos ou a revenda de ativos anteriormente comprados7!.6 as %arantias prestadas a terceiros, os :nus ou outros %ravames eistentes sobre os ativos $oram, adequadamente,

divu!%ados7

!.;6 as transações envo!vendo instrumentos $inanceiros derivativos que possam não estar re%istrados em contaspatrimoniais $oram, adequadamente, divu!%adas nas emonstrações ontábeis7

m6 con$irmar que não eistem p!anos ou intenções que possam a$etar, substancia!mente o va!or ou a c!assi$icação de ativos oupassivos constantes das emonstrações ontábeis7

n6 con$irmar que não eistem irre%u!aridades, envo!vendo a administração ou os empre%ados, que possam ter e$eito si%ni$icativosobre as emonstrações ontábeis7

o6 con$irmar que a administração está ciente de sua responsabi!idade quanto ' e!aboração e ' imp!ementação de contro!es paraprevenir e detectar $raudes, e que não tem con2ecimento de qua!quer $raude ou suspeita de $raude que pudesse ter e$eitosi%ni$icativo nas emonstrações ontábeis7

p6 con$irmar que não são de con2ecimento da administração quaisquer questões pendentes perante os )r%ãos re%u!adores e$isca!i(adores que pudessem ter e$eito si%ni$icativo sobre as emonstrações ontábeis7

q6 con$irmar que os se%uros e$etuados $oram contratados de acordo com as necessidades operacionais da entidade auditada7r6 con$irmar que não são con2ecidos con$!itos de interesse envo!vendo a administração ou os seus empre%ados %raduados7

s6 con$irmar que a administração não tem con2ecimento de eventos ou circunst4ncias ocorridos ou esperados que !evem a crer queos ativos, em particu!ar o ativo imobi!i(ado, possam estar apresentados nas emonstrações ontábeis por va!ores superiores aoseu va!or de recuperação7

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t6 dec!arar que as eventuais distorções contábeis =ajustes6 não- recon2ecidas nas emonstrações ontábeis são irre!evantes, tantoindividua!mente quanto em a%re%ado, em re!ação ' essas emonstrações ontábeis tomadas em conjunto =a pr)pria carta ouseu aneo, devidamente rubricado pe!a administração, deve !istar tais distorções67

u6 con$irmar que a administração é responsáve! pe!a destinação do !ucro de acordo com o estatuto socia! ou seu instrumento !e%a! epe!a observ4ncia da !e%is!ação societária que trata do assunto e que $oi dado cumprimento ao estabe!ecido7

v6 in$ormar os p!anos de pensão $ormais ou não-$ormais, deta!2ando os compromissos assumidos pe!a entidade auditada76 con$irmar que não eiste qua!quer evento subseqBente que pudesse a$etar de $orma si%ni$icativa a posição patrimonia! e

$inanceira ou o resu!tado do período coberto pe!as emonstrações ontábeis.

11.1>.;.*. ma carta com as dec!arações de responsabi!idade da administração da entidade, cujas emonstrações ontábeis estão sendoauditadas deve ter a mesma data do parecer dos auditores independentes sobre essas emonstrações ontábeis, uma ve( que umdos itens cobertos nessa carta di( respeito aos eventos subseqBentes ocorridos entre a data das emonstrações ontábeis e a datado parecer dos auditores independentes. "o entanto, em determinadas circunst4ncias, uma carta contendo dec!arações sobre certastransações ou outros eventos especí$icos também pode ser obtida no decorrer da auditoria ou em data posterior 'que!a do parecerdos auditores, por eemp!o, na data de uma o$erta pb!ica.

11.1>.;./ A carta de responsabi!idade da administração deve ser assinada pe!os membros da administração que sejam os principais responsáveispe!a entidade e sua movimentação $inanceira =%era!mente, o principa! diretor eecutivo e o principa! eecutivo $inanceiro6, assim comope!o contabi!ista responsáve! pe!as emonstrações ontábeis, de $orma a cobrir os aspectos contábeis com base no me!2orentendimento e juí(o desses eecutivos.

11.1>.;. 8m determinadas circunst4ncias, o auditor pode considerar necessário obter cartas com dec!arações de responsabi!idade de outrosmembros da administração. Por eemp!o, o auditor pode requerer uma dec!aração por escrito de que todas as atas das assemb!éiasdos acionistas, do conse!2o de administração e dos comit&s re!evantes !2e $oram disponibi!i(adas.

11.1.-. AÇÃO A SER ADOTADA CASO A ADMINISTRAÇÃO SE RECUSE A PRESTAR DECARAÇÕES

11.1>.<.1 A recusa da administração em $ornecer parcia! ou tota!mente a carta de responsabi!idade constitui-se numa !imitação de escopo, e o auditordeve epressar parecer com ressa!va ou com abstenção de opinião. "o caso de dec!aração parcia!, o auditor deve reava!iar a con$iança depositadaem outras dec!arações $eitas pe!a administração no decorrer da auditoria.

11.1>.<.* 8sta norma não tem como objetivo estabe!ecer um mode!o que deva ser adotado por todos os auditores independentes, uma ve( que oassunto envo!ve ju!%amento e varia de acordo com o tipo de entidade auditada e suas pecu!iaridades. essa $orma, o eemp!oapresentado no aneo que inte%ra esta "orma deve ser entendido como uma su%estão e não como um mode!o, para aui!iar o auditorna so!icitação da carta de responsabi!idade aos administradores da entidade auditada.

11.1. SANÇÕES

11.1>.>.1. A inobserv4ncia desta "orma constitui in$ração ao )di%o de Ltica Pro$issiona! do ontabi!ista e, quando ap!icáve!, sujeita 's pena!idadesprevistas nas a!íneas HcI, HdI e HeI do art. *> do ecreto-Jei nK @.*@;, de *> de maio de 1@<.

E'EMPO DE CARTA DE RESPONSABIIDADE DA ADMINISTRAÇÃO

Joca! e data =a data deve ser i%ua! a do parecer dos auditores independentes6

]="0N8 A F93NA 8 A9E038+ 9"8P8"8"E8+ 0 0 A9E03 P8++0A F_+9A6 =A6 8ndereço do escrit)rio que está emitindo o parecer.

Pre(ados +en2ores5

om re$er&ncia ao seu eame =#6 das emonstrações ontábeis da 9A A# =6, re!ativas aos eercícios $indos em RR de `` de VV e VV1, =6, recon2ecemosque a apresentação desta carta de responsabi!idade constitui-se num procedimento de auditoria requerido pe!as normas de auditoria ap!icáveis no #rasi!, parapermitir-!2es $ormar uma opinião sobre se as emonstrações ontábeis retromencionadas e a se%uir identi$icadas, re$!etem, com adequação, em todos os aspectosre!evantes, a posição patrimonia! e $inanceira em =6, os resu!tados das operações, as mutações do patrim:nio !íquido e as ori%ens e ap!icações de recursos da =6

nos eercícios $indos em =6 de acordo com as práticas contábeis adotadas no #rasi! =ou outro conjunto de normas que ten2a sido ap!icáve!6 =86.

Para $ins de identi$icação, as emonstrações ontábeis eaminadas por Oossas +en2orias apresentam os se%uintes va!ores básicos5

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RRC``CVV RRC``CVV1Eota! do ativoEota! das ei%ibi!idades e dos resu!tados de

8ercícios $uturos = 6 = 6Patrim:nio Jíquido

Jucro !íquido eercício $indo em

8ssas contas estão de acordo com os !ivros da empresa e das emonstrações ontábeis transcritas no Jivro iário =N6 e também concordarão com quaisquerpub!icações ou divu!%ações para outros $ins =atenção5 se as emonstrações ontábeis não estiverem transcritas no Jivro iário, deve ser usado o pará%ra$oindicado e =N6.

=ava!iar a necessidade de inc!uir pará%ra$os re!acionados com as questões descritas nos comentários =P e 6

=6 A até Oer ep!icações a se%uir

om base em nossos con2ecimentos e opinião, como administradores da empresa, con$irmamos as se%uintes in$ormações transmitidas a Oossas +en2oriasdurante seu eame =#6 das emonstrações ontábeis da =6 dos eercícios sociais =ou períodos6 $indos em =6.

"a qua!idade de administradores da empresa, estamos cientes de nossa responsabi!idade sobre o conjunto das emonstrações ontábeis e das notas ep!icativaspor n)s apresentadas para o eame =#6 de Oossas +en2orias Assim, na preparação do re$erido conjunto, atentamos para o $ato de que deve apresentar,adequadamente, a posição patrimonia! e $inanceira, o resu!tado das operações, as mutações do patrim:nio !íquido, as ori%ens e as ap!icações de recursos e todasas divu!%ações necessárias, se%undo as práticas contábeis adotadas no #rasi! =86, ap!icados de maneira uni$orme e em cumprimento ' !e%is!ação pertinente. A!émdisso, co!ocamos ' disposição de Oossas +en2orias todos os !ivros contábeis e $inanceiros, bem como os de atas de reuniões de acionistas, do conse!2o deadministração e da diretoria =F6. Adiciona!mente, todas as atas de reuniões de acionistas, do conse!2o de administração e da diretoria =F6 ce!ebradas até esta dataencontram-se inc!uídas nos respectivos re%istros, eceto =M6. 8ssas atas re$!etem a tota!idade das decisões aprovadas.

As emonstrações ontábeis eCou suas notas ep!icativas5

9 9ndicam ou re%istram5

1 #ases de ava!iações dos ativos e ajustes dessas ava!iações mediante provisões adequadas, quando necessárias, para re$!etir va!ores derea!i(ação ou outros va!ores previstos pe!as práticas contábeis adotadas no #rasi! =86......, eceto =M6 ou =P6 =8ste item abran%e todos osativos, portanto, eventuais eceções devem ser inc!uídas aqui6.

* Eodas as obri%ações e os passivos, bem como as in$ormações pertinentes quanto a pra(os, amorti(ações e encar%os, eceto =M6.

/ Eodos os compromissos $irmados e in$ormações pertinentes, eceto =M6.

Eodos os prejuí(os esperados em ra(ão de circunst4ncias já con2ecidas, eceto =M6.

99 Pressupõem que5

1 Eodos os ativos são de propriedade da empresa e estão !ivres e desembaraçados de quaisquer :nus ou %ravames, eceto =M6.

* "ão 2á acordos para manutenção de !imites mínimos de sa!dos em bancos ou outras vincu!ações, estando esses sa!dos disponíveis, eceto =M6.

/ As contas estão adequadamente c!assi$icadas, considerando pra(os e nature(a dos ativos e passivos, eceto =M6.

Eodos os acordos ou operações estão adequadamente re$!etidos nas emonstrações ontábeis, eceto =M6.

; ue o sistema contábi! e de contro!e interno adotado pe!a entidade é de responsabi!idade da administração e adequado ao seu tipo de atividade evo!ume de transações, assim como adequado para a prevenção eCou detecção de eventuais $raudes e erros.

10.... Eodas as %arantias dadas estão, adequadamente, divu!%adas nas emonstrações ontábeis.

on$irmamos a se%uir o nome de todos os consu!tores jurídicos que cuidam de !ití%ios, impostos, ações traba!2istas e quaisquer outros processos, a $avor ou contraa empresa, bem como de qua!quer outro $ato que possa ser considerado como contin%&ncia. =96

A!ém disso, não temos con2ecimento5

1 e que membros da administração não ten2am cumprido todas as !eis, as normas e os re%u!amentos a que a empresa está sujeita. Eambém não temoscon2ecimento de que 2ouve, durante o eercício, operações ou transações que possam ser recon2ecidas como irre%u!ares ou i!e%ais eCou que não ten2am sidorea!i(adas no me!2or interesse da empresa, eceto =M6.

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* e outras partes re!acionadas, a!ém daque!as pe!as quais se apresentam in$ormações nas respectivas notas ep!icativas 's emonstrações ontábeis, eceto=M6

/ e que diretores ou $uncionários em car%os de responsabi!idade ou con$iança ten2am participado ou participem da administração ou ten2am interesses emsociedades com as quais a empresa manteve transações, eceto =M6 e =X6.

e quaisquer $atos ocorridos desde =6 que possam a$etar as emonstrações ontábeis e as notas ep!icativas naque!a data ou que as a$etam até a datadesta carta ou, ainda, que possam a$etar a continuidade das operações da empresa, eceto =M6.

; e eventos e circunst4ncias ocorridos ou esperados que possam nos !evar a crer que o ativo imobi!i(ado possa estar re%istrado por va!ores superiores ao seurespectivo va!or de recuperação.=P6

< e e$eitos re!evantes nas emonstrações ontábeis acima re$eridas e identi$icadas, decorrentes das se%uintes situações5

=a6 Ações ou rec!amações re!evantes contra a empresa, eceto =M6.=b6 Acordos ou operações estran2os aos ne%)cios normais ou quaisquer outros acordos, eceto =M6.=c 6 9nadimp!&ncias contratuais que possam resu!tar em prejuí(os para a empresa, eceto =M6.=d6 8ist&ncia de contin%&ncias =ativas ou passivas6, a!ém daque!as que estejam descritas nas notas ep!icativas e daque!as recon2ecidas ou aprovisionadas,

eceto =M6.=e6 8ist&ncia de comunicação, por parte das autoridades normativas, sobre inobserv4ncia de normas ou ap!icação de procedimentos contábeis, etc., eceto

=M6.Eambém con$irmamos que5

A po!ítica de cobertura de se%uros dos ativos e das operações da entidade é adequada 's necessidades.

"ão 2ouve5

a6 $raude envo!vendo administração ou $uncionários em car%os de responsabi!idades ou con$iança7b6 $raude envo!vendo terceiros que poderiam ter e$eito re!evante nas emonstrações ontábeis7c6 vio!ação ou possíveis vio!ações de !eis, normas ou re%u!amentos cujos e$eitos deveriam ser considerados para divu!%ação nas emonstrações ontábeis

ou mesmo dar ori%em ao re%istro de provisão para contin%&ncias passivas.

0s e$eitos de distorções não-recon2ecidas nas emonstrações ontábeis e sumariadas no Aneo 9 são irre!evantes, tanto individua!mente quanto em a%re%ado,para as emonstrações ontábeis em seu conjunto. A!ém disso, não temos con2ecimento de quaisquer outras distorções que não ten2am sido ajustadas nasemonstrações ontábeis.

0bs.5 =inc!uir deta!2es dos ajustes e rec!assi$icações propostos pe!os auditores independentes e não-contabi!i(ados pe!a entidade auditada, que seriam necessáriospara e!iminar as distorções =066

Eodas as transações e$etuadas no período $oram devidamente re%istradas no sistema contábi! de acordo com a !e%is!ação vi%ente. 8speci$icamente, com re!açãoaos instrumentos $inanceiros derivativos, a empresa ce!ebrou contratos de =indicar as operações com instrumentos $inanceiros derivativos6. Eais contratos em =6estão adequadamente documentados e contabi!i(ados nos re%istros contábeis e adequadamente divu!%ados nas emonstrações ontábeis. "ão temoscon2ecimento da eist&ncia de outros contratos com estas características, ou simi!ares, que possam ser considerados como instrumentos $inanceiros derivativosque não ten2am sido reportados a Oossas +en2orias =6

Atenciosamente,="0N8 A 8"E9A8 A9EAA6

="6 ="6 ="6

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E'PICAÇÕES SOBRE OS ITENS INDICADOS COM ETRAS MAI7SCUAS NO TE'TO DO E'EMPO DA CARTA DE RESPONSABIIDADE DAADMINISTRAÇÃO.

A6 8ndereçar ' empresa que está emitindo o parecer.#6 uando não $or e$etuada auditoria comp!eta =eame6, mencionar o tipo de traba!2o =revisão !imitada, etc.6.6 "ome comp!eto da entidade auditada.6 atas de encerramento dos eercícios sociais ou dos períodos cobertos pe!o parecer dos auditores independentes.

86 escreva as práticas contábeis =práticas contábeis adotadas no #rasi!, princípios contábeis norte-americanos, práticas contábeis de$inidas pe!a matri(, etc.6F6 aso a empresa não seja +.A., substituir por Hatas de reunião de diretoria e a!terações contratuaisI. L recomendáve! inc!uir a data de cada uma das !timas atas

que $oram disponibi!i(adas, principa!mente quando os re%istros das atas estão desatua!i(ados.M6 9nc!ua neste ou em pará%ra$o separado as circunst4ncias especiais que requerem con$irmação por escrito das eventuais eceções. 8ssas devem ser descritas

objetivamente.X6 8specia!mente no caso de um %rupo, é comum que diretores de a!%umas empresas desse %rupo sejam também diretores em outras empresas do %rupo. "esse

caso, essa eceção deve ser mencionada. 0 principa! aspecto aqui é quando a outra empresa não é contro!adaCcontro!adora e, portanto, operações podemnão, necessariamente, ser $eitas no interesse %era! do Mrupo.

96 3e!acionar o nome dos consu!tores jurídicos circu!ari(ados. 8m a!%uns casos, essa a$irmação é obtida, $orma!mente, do responsáve! pe!o departamento jurídicoda empresa. "esse caso, a inc!usão dessa in$ormação na arta de 3esponsabi!idade da Administração pode ser, eventua!mente, suprimida.

6 "o caso de não terem sido ce!ebrados contratos desta nature(a, o pará%ra$o deverá ser assim redi%ido5 Hurante o presente eercício, a empresa não ce!ebroucontratos que possam ser considerados como instrumentos $inanceiros derivativosI.

J6 As contas a serem mencionadas dependerão de cada caso, con$orme seu si%ni$icado. 8m certos casos, poderá ser conveniente indicar o tota! de contas areceber ou o sa!do dos $ornecedores ou os sa!dos com entidades contro!adoras, contro!adas ou co!i%adas.

N6 As emonstrações ontábeis devem ser transcritas no Jivro iário e devidamente assinadas pe!os administradores contratuais ou estatutários e por contabi!ista!e%a!mente 2abi!itado. "ada impedirá a transcrição das notas ep!icativas se a empresa assim desejar. +e as emonstrações ontábeis ainda não estiveremtranscritas no Jivro iário, poderá ser uti!i(ado o se%uinte pará%ra$o na arta de 3esponsabi!idade da Administração, que trata do assunto5

H0s montantes acima consi%nados concordarão com os !ivros da empresa ap)s o $ec2amento das contas do eercício, quando as emonstrações ontábeis serãotranscritas no Jivro iário em até um m&s antes da data marcada para a rea!i(ação da assemb!éia de acionistas que eaminará as contas e, ecetuando-sequa!quer a!teração na c!assi$icação das contas, também concordarão com quaisquer pub!icações ou divu!%ações para outros $ins.I

 "6 A carta deve ser assinada, em nome da empresa, pe!o presidente e pe!o diretor =ou pe!os diretores6, que ten2a =ou ten2am6 responsabi!idades estatutárias naárea administrativo-$inanceira, inc!uindo, impreterive!mente, o iretor de 3e!ações com o Nercado, no caso de empresa !istada em bo!sa, e pe!o contabi!istaresponsáve! pe!as emonstrações ontábeis.

06 Antes de inc!uir o aneo, contendo os deta!2es dos ajustes e as rec!assi$icações propostos pe!os auditores independentes e não-contabi!i(ados pe!a entidadeauditada deve ser considerado o se%uinte5

0 tota! dos e$eitos =i.e. os e$eitos em a%re%ado6 não pode u!trapassar o níve! de re!ev4ncia aceitáve! estabe!ecido e documentado. 8sse níve! de re!ev4nciadeve considerar, inc!usive, a me!2or estimativa de outras distorções que não possam ser, especi$icamente, identi$icadas e quanti$icadas, ou seja,estimativas de erros.

uando esse aneo de e$eitos tiver itens com os quais a administração não concorda, o se%uinte pará%ra$o deverá ser inserido no aneo5 N8s n*oconcordamos #ue os itens tal e tal seam desvios de práticas contábeis, e, assim, n*o os austamos, por#ue 9descrever as ra"ões da discord:ncia;&+ 

+e não eistem distorções no aneo de e$eitos, o primeiro período do pará%ra$o deve ser suprimido e o !timo deverá ser modi$icado como se se%ue5 N*otemos con(ecimento de #uais#uer distorções #ue n*o ten(am sido austados nas Demonstrações Contábeis+ .

 0 aneo contendo os ajustes e as rec!assi$icações não-contabi!i(ados pe!a entidade auditada deverá ser discutido e divu!%ado a todos os níveis apropriadosda empresa, inc!uindo conse!2os de administração, $isca! e de auditoria.

P6 uando 2ouver eventos e circunst4ncias, ocorridos ou esperados, que possam !evar a administração a crer que o ativo imobi!i(ado possa estar re%istradopor va!ores não- superiores ao seu respectivo va!or de recuperação, in$ormar que este !timo va!or $oi determinado com base no $!uo de recursos queserá %erado por tais ativos e considera todos os eventos e circunst4ncias esperados no curso norma! dos ne%)cios.

  6 3e!acionamos a se%uir eemp!os de situações que devem ser considerados para inc!usão na arta de 3esponsabi!idade da Administração5

a6 uando a situação da empresa reve!ar incerte(a quanto ' continuidade das operações devem ser ep!icadas na arta de 3esponsabi!idade daAdministração as medidas que serão tomadas pe!a administração da empresa, inc!usive quanto ao aporte dos recursos necessários.

b6 uando ocorrer mudança de prática contábi! re!evante, a administração deverá $ornecer a justi$icativa apropriada.c6 uando eiste a possibi!idade de redução si%ni$icativa no va!or de propriedades e 2á incerte(a de recuperação dos seus custos.d6 uando a con$irmação da administração é considerada necessária quanto ' intenção de manter ou de vender investimentos.e6 +e 2á intenção da administração de vender ou abandonar insta!ações. 9ndicar a estimativa da administração dos e$eitos da descontinuação de certas

operações.$6 uando 2á considerações não-usuais envo!vidas na determinação da ap!icação da equiva!&ncia patrimonia!. 8emp!o5 percenta%em de participação e

possibi!idade de eercer contro!e e$etivo.%6 uando %astos si%ni$icativos =eemp!o5 despesas de imp!antação ou outras6 estão sendo di$eridos para amorti(ação em eercícios $uturos.26 usti$icativa para a base de amorti(ação de á%ioCdesá%io.i6 uando a redução no va!or de ações cotadas em bo!sa de certos investimentos mantidos pe!a empresa é considerada temporária.

 j6 uando considerações não-usuais estão envo!vidas na determinação da adequação das %arantias recebidas com respeito a contas a receber.!6 uando a administração pretende reesca!onar $inanciamentos em situações prob!emáticas e isso tem impacto na ava!iação sobre a continuidade daempresa.

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m6 ma ep!icação quanto aos princípios usados para recon2ecer vendas e correspondentes custos em base de percenta%em de conc!usão de obra oude contrato quando a$etam de maneira si%ni$icativa a apuração dos resu!tados.

n6 umprimento de c!áusu!as restritivas default estabe!ecidas por contratos de empréstimos, $inanciamentos ou outros acordos.o6 uando 2ouver recon2ecimento de ativos di$eridos de impostos cuja contabi!i(ação $oi $undamentada pe!a ra(oáve! epectativa de !ucros tributáveis

$uturos.