Na força da cafeicultura! · Em tempos de isolamen-to social, por causa do coro - navírus,...

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Jornal da Cooabriel São Gabriel da Palha - ES • Ano 34 Fevereiro, Março e Abril 2020 Informativo do Cooperado 225 EDIÇÃO Cooperativa está ao lado dos sócios neste momento de pandemia do coronavírus, com cautela, calma, orientação e a manutenção dos serviços O mundo vive a pandemia do coronavírus - Covid-19, e a Cooabriel está trabalhando e se adaptando, seguindo as recomen- dações dos profissionais de saúde, para passar esse momento crítico, preservando a saúde de seus cola- boradores, sócios e comunidade. São diversas iniciativas que você vai encontrar nas próximas páginas: eventos públicos foram adiados, foi criada uma cartilha de orientações de prevenção para a safra e os serviços estão manti- dos, principalmente por meio dos canais de comercialização por tele- fone ou via aplicativo de celular. O agro brasileiro está seguindo, não parou, somente se adequou a uma realidade nova no enfrentamento ao coronavírus. Mas é temporário! Vai passar! Confira nesta edição orientações para cuidar do seu ne- gócio, o café, e se preparar para a colheita, que se aproxima. Ao longo das últimas décadas, a evolução em pesquisa no melhora- mento genético, bem como os tratos culturais mais adequados e la- vouras com sistema de fertirrigação, propor- cionaram aos cafeicul- tores plantas cada vez mais produtivas. A ele- vada produtividade, no entanto, torna a planta mais vulnerável ao ata- que de determinadas pragas e doenças. O Guia do Cafeicul- tor desta edição trata da pior doença que ocorre nas lavouras – a ferru- gem do cafeeiro. Confira na página 5. ESPAÇO SUSTENTÁVEL_pág.4 NOÇÕES JURÍDICAS_pág.5 DE OLHO NO CAFÉ_pág.3 Samara Cuquetto Batista Consultora técnica Wendel Mozer da Luz Advogado Antônio Joaquim de Souza Neto Diretor vice-presidente Uso responsável de agroquímicos Segurança rural em tempos de colheita O giro pela cafeicultura Importância do controle preventivo de ferrugem no Café Conilon Núcleo Feminino elege nova equipe de coordenação _página. 6 Nova equipe ficará à frente das atividades de mulheres cooperati- vistas de 2020 a 2023. Guia de Prevenção _página. 4 Confira as dicas para cuidar da colheita em meio à pandemia de coronavírus. Cooabriel incentiva uso de canais alternativos nas operações de café | ATENDIMENTO AO COOPERADO Em tempos de isolamen- to social, por causa do coro- navírus, algumas ferramen- tas têm sido essenciais para a manutenção das ativida- des econômicas. Na Coo- abriel, várias medidas foram adotadas para preservar a saúde dos sócios, funcioná- rios e comunidade. Para incentivar o sócio a permanecer em casa, o App Cooabriel e a Central de Vendas de café são eficientes serviços. Com eles, é possí- vel fazer operações sem sair de casa e com segurança. Na Central Telefônica, o sócio vende café, obtém informações sobre estoque, desconto de débitos e des- conto de contratos. Já no App Cooabriel, o sócio realiza venda de café com rapidez e segurança, GUIA DO CAFEICULTOR Aplicativo e central telefônica mantêm atividades em período de isolamento social faz consulta de estoque e movimentação, consulta débitos e limites de crédito. Desde que foi criado o Comitê para iniciativas de Intercooperação fortalece o cooperativismo Cooabriel firma parce- ria com cooperativa de Aracruz, a Cafeicruz. prevenção, a adesão às fer- ramentas alternativas tem registrado grande procura. Saiba como usar essas fer- ramentas na página 3. » Aplicativo Cooabriel é simples de usar e facilita as operações Na força da cafeicultura! pág.5 pág. 3 _página. 8

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Jornal da CooabrielSão Gabriel da Palha - ES • Ano 34 • Fevereiro, Março e Abril 2020

Informativodo Cooperado

225EDIÇÃO

Cooperativa está ao lado dos sócios neste momento de pandemia do coronavírus, com cautela, calma, orientação e a manutenção dos serviçosO mundo vive a pandemia

do coronavírus - Covid-19, e a Cooabriel está trabalhando e se adaptando, seguindo as recomen-dações dos profissionais de saúde,

para passar esse momento crítico, preservando a saúde de seus cola-boradores, sócios e comunidade.

São diversas iniciativas que você vai encontrar nas próximas

páginas: eventos públicos foram adiados, foi criada uma cartilha de orientações de prevenção para a safra e os serviços estão manti-dos, principalmente por meio dos

canais de comercialização por tele-fone ou via aplicativo de celular. O agro brasileiro está seguindo, não parou, somente se adequou a uma realidade nova no enfrentamento

ao coronavírus. Mas é temporário! Vai passar! Confira nesta edição orientações para cuidar do seu ne-gócio, o café, e se preparar para a colheita, que se aproxima.

Ao longo das últimas décadas, a evolução em pesquisa no melhora-mento genético, bem como os tratos culturais mais adequados e la-vouras com sistema de fertirrigação, propor-cionaram aos cafeicul-tores plantas cada vez mais produtivas. A ele-

vada produtividade, no entanto, torna a planta mais vulnerável ao ata-que de determinadas pragas e doenças.

O Guia do Cafeicul-tor desta edição trata da pior doença que ocorre nas lavouras – a ferru-gem do cafeeiro.

Confira na página 5.

ESPAÇO SUSTENTÁVEL_pág.4 NOÇÕES JURÍDICAS_pág.5DE OLHO NO CAFÉ_pág.3

Samara Cuquetto BatistaConsultora técnica

Wendel Mozer da Luz Advogado

Antônio Joaquim de Souza Neto Diretor vice-presidente

Uso responsável de agroquímicos Segurança rural em tempos de colheitaO giro pela cafeicultura

Importância do controle preventivode ferrugem no Café Conilon

Núcleo Feminino elege novaequipe de coordenação

_página. 6

Nova equipe ficará à frente das atividades de mulheres cooperati-vistas de 2020 a 2023.

Guia de Prevenção

_página. 4

Confira as dicas para cuidar da colheitaem meio à pandemia de coronavírus.

Cooabriel incentiva uso de canais alternativos nas operações de café

| ATENDIMENTO AO COOPERADO

Em tempos de isolamen-to social, por causa do coro-navírus, algumas ferramen-tas têm sido essenciais para a manutenção das ativida-des econômicas. Na Coo-abriel, várias medidas foram adotadas para preservar a saúde dos sócios, funcioná-rios e comunidade.

Para incentivar o sócio a permanecer em casa, o App Cooabriel e a Central de Vendas de café são eficientes serviços. Com eles, é possí-vel fazer operações sem sair de casa e com segurança.

Na Central Telefônica, o sócio vende café, obtém informações sobre estoque, desconto de débitos e des-conto de contratos.

Já no App Cooabriel, o sócio realiza venda de café com rapidez e segurança,

GUIA DO CAFEICULTOR

Aplicativo e central telefônica mantêm atividades em período de isolamento social

faz consulta de estoque e movimentação, consulta débitos e limites de crédito.

Desde que foi criado o Comitê para iniciativas de

Intercooperação fortalece o cooperativismoCooabriel firma parce-ria com cooperativa de Aracruz, a Cafeicruz.

prevenção, a adesão às fer-ramentas alternativas tem registrado grande procura.

Saiba como usar essas fer-ramentas na página 3.

» Aplicativo Cooabriel é simples de usar e facilita as operações

Na força dacafeicultura!

pág.5

pág. 3

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pág.2 Jornal da Cooabriel

Cooperativa Agráriados Cafeicultores de

São Gabriel da Palha-ES

Fundada em13/09/1963

Luiz Carlos BastianelloDIRETOR PRESIDENTE

Antônio Joaquim de Souza Neto

DIRETOR VICE-PRESIDENTE

Onivaldo LorenzoniDIRETOR SECRETÁRIO

Camilo da Silva RamosFabrícia Colombi

Jonathan RondelliNivaldo MauriOldar Bonatto

Renato ScarpatCONSELHEIROS

ADMINISTRATIVOS

Douglas BusatoGeraldo Camilo Pereira

Weslley A. Salvador CONSELHEIROS

FISCAIS EFETIVOS

Cirineu ManzoliEuzébio Renato Pilon

Verônica Kruger Wutke CONSELHEIROS

FISCAIS SUPLENTES

EXPEDIENTEJornal da Cooabriel

FUNDADO EM MARÇO DE 1987

Ângela Maria PelissariMarcele Falquetto

Carolina M. ColombiTEXTOS

Flávia MartinsEDIÇÃO

Fred ColnagoPROJETO GRÁFICOE DIAGRAMAÇÃO

Equipe Cooabriel Arquivos

FOTOGRAFIA

Gráfica RealIMPRESSÃO

1000 exemplaresTIRAGEM

Distribuição gratuita

As matérias do Jornal da COOABRIEL poderão

ser reproduzidas, desde que seja citada a fonte.

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EDITORIAL

POR LUIZ CARLOS BASTIANELLO | DIRETOR-PRESIDENTE

Tudo isso vai passar!

Estamos trabalhando e nos adaptando seguindo as recomendações dos pro-fissionais de saúde e vamos passar este momento crítico e preservar a saúde dos nos-sos colaboradores, sócios e comunidade.

Dos colaboradores, ante-cipamos férias, o grupo que compõe a área de risco tra-balha em home office, alguns trabalham com horários re-duzidos, atentos aos cuida-dos de distância, ao uso de máscara no atendimento e aos cuidados com a higiene.

Adiamos eventos de gran-de público, criamos uma cartilha de orientações de prevenção para a safra que se aproxima, incentivamos o

uso dos canais de comercia-lização (Central de Vendas por telefone e aplicativo) e operamos com as estruturas de apoio logístico, para aten-dê-los com segurança. Man-tivemos serviços essenciais. MAS NÃO PARAMOS.

Certo que paralisamos temporiamente alguns pro-jetos mais estruturais.

Nós do agro brasileiro estamos seguindo. Não pa-ramos. Nós da Cooabriel e nossos produtores não paramos, somente nos ade-quamos a uma realidade nova no enfrentamento ao coronavírus. São adaptações temporárias. Tudo isso vai passar!

Estamos mantendo servi-ços de atendimento em todas as lojas da Cooabriel para suprimento da propriedade e outros serviços. Apesar do pessoal reduzido para evitar aglomerações, o atendimen-to ocorre das 7h às 16h30, de segunda a sexta, e das 7h às 11h, aos sábados. Outros setores de suporte estão fun-cionando, com restrições.

Seguindo recomenda-

ções de segurança, a cafei-cultura brasileira não parou, ao contrário, está abaste-cendo o mundo. Estamos com a entrega de grãos às torrefadoras. E o nosso Café Guardião (torrado e moído) mantém o abastecimento nas regiões Norte e Noroes-te capixabas.

Temos muitos sonhos a compartilhar!

Este informativo traz al-guns acontecimentos deste ano, que pudemos realizar antes das recomendações para evitar aglomerações. Também constam orienta-ções para evitar a propaga-ção da pandemia a partir das medidas divulgadas pelo Comitê Interno, com base nas orientações dos órgãos de saúde e decretos oficiais.

A vida segue. Precisa-mos recordar que estamos na proximidade da safra. Por isso, observe lembretes para recordar do seu negó-cio café. Colha o grão ma-duro, para evitar prejuízos no peso e no tipo do seu café. Quanto à mão de obra

de colheita, dentre tantas observações para conter a disseminação do coronaví-rus, uma delas é o incentivo à prática da soliedariedade, com volta da antiga prática de vizinhos ajudando vizi-nhos na colheita.

Traduzimos também nes-ta edição: orientações jurí-dicas, com os cuidados na segurança rural em tempos de colheita; o Guia do Ca-feicultor, onde nossos técni-cos alertam sobre o proble-ma da doença ferrugem no café conilon; entre outros.

Vamos ser cautelosos. A cooperativa reforça a im-portância de seguir rigoro-samente as orientações de prevenção do Ministério da Saúde. Elas podem ser con-feridas na página 8.

As pandemias já ocorre-ram outras vezes no mundo. Está entre nós, mas vai pas-sar! Assim, vamos com toda confiança em uma corrente positiva de pensar que, as-sim que tudo se normalizar, poderemos sair de casa para retomarmos nossa rotina e celebrarmos a vida.

Nós da Cooabriel e nossos

produtores não paramos, somente nos

adequamos a uma realidade

nova no enfrentamento ao coronavírus. São adaptações

temporárias. Tudo isso

vai passar!

Desde a declaração do estado de emergência no Brasil devido à pandemia do coronavírus (Covid-19) e a recomendação para evitar aglomerações, vários eventos foram adiados, inclusive a Assembleia Geral Ordinária da Cooabriel, que seria reali-zada no dia 20 de março. Isto ocorreu em várias cooperati-vas do País.

O Sistema OCB realizou importante atuação junto ao governo federal, no intuito de definir estratégias de ação para as cooperativas acerca da realização das Assem-bleias Gerais Ordinárias no ano vigente.

Após esse esforço, foi pu-blicada no dia 30/03, a Me-dida Provisória 931/2020, que estabelece o prazo de sete meses para a realização das AGOs de cooperativas, a partir do final do exercício social.

Na prática, as cooperati-vas têm até julho para cum-prir com os ritos assemblea-res. Além disso, os mandatos dos membros dos órgãos es-tatutários ficam prorrogados

Em funcionamento desde fevereiro, o Centro de Distribuição (CD) é um espaço utilizado para armazenamento e distri-buição das mercadorias das 13 lojas de insumos da Cooperativa. O gal-pão, localizado ao lado do armazém de café da Cooabriel, em São Ga-briel da Palha, conta com quase 2 mil metros qua-drados de área, com uma estrutura ampla para atendimento das deman-das da área comercial da cooperativa.

Foi implantado com moderna estrutura tec-nológica, como sistema de codificação com có-digo de barras e vertica-lização do estoque com o uso de empilhadeiras elétricas.

Centro de Distribuição (CD) em funcionamento

até a próxima AGO. “A prorrogação dos prazos

para a realização das Assem-bleias Gerais é um passo mui-to importante para as nossas cooperativas, considerando o cenário atual causado pelo impacto da Covid-19 no co-tidiano de todo o mundo. Sa-bemos o quanto é essencial a realização das AGOs para o bom funcionamento e trans-parência das cooperativas e a MP 931/2020 trouxe ferra-mentas para que as socieda-

Medida Provisória permite que AGO da Cooabriel seja realizada até julho

des cooperativas pudessem enfrentar esse período de exceção. Temos que destacar que Sistema OCB teve papel fundamental junto ao poder público para que as coopera-tivas brasileiras não tivessem seu ano prejudicado”, infor-mou o superintendente da OCB ES, Carlos André San-tos de Oliveira.

Sobre os prazos estabele-cidos pela Lei 5.764/71 para a realização de assembleias, em especial a Assembleia Geral Ordinária, prevista no art. 44 da lei, Carlos An-dré destacou que, devido ao distanciamento social exi-gido por decretos estaduais e municipais, esses prazos não poderiam ser cumpri-dos. Isso porque a condição fundamental para as assem-bleias gerais é a aglomeração de pessoas. Agora, a partir do permissivo criado no art.5º da MP 931, durante o ano de 2020, as AGOs poderão ser realizadas até o sétimo mês do encerramento do exercí-cio social das cooperativas, de todos os ramos.

Outra inovação da MP

931/2020 para as cooperati-vas foi a inserção do art. 43-A à lei 5.764/71, que permite a participação e votação do associado em assembleias e reuniões à distância e de forma virtual. A inovação propiciará a realização de assembleias virtuais ou, até mesmo, assembleias presen-ciais, mas que aceitem a par-ticipação de cooperados que não puderem estar presentes fisicamente.

Segundo o presidente da Cooabriel, Luiz Carlos Bas-tianello, com a possibilidade de prorrogação da AGO, um novo edital será elaborado, mas ainda não há data pre-vista para a realização do evento.

“Vivemos em um mo-mento de incertezas, por isso não podemos nos pre-cipitar. O mais importante é que a prorrogação do cargo dos conselheiros garante a representatividade da coo-perativa. Os sócios podem ficar tranquilos que serão comunicados sobre qualquer mudança a ser realizada”, fi-nalizou.

Vivemos em um momento de incertezas, por isso não podemos nos precipitar. O mais importante é que a prorrogação do cargo dos conselheiros garante a representatividade da cooperativa. Os sócios podem ficar tranquilos que serão comunicados sobre qualquer mudança a ser realizada» Luiz Carlos Bastianello, presidente da Cooabriel

Estamos no enfrenta-mento do coronavírus (Covid-19).

Devemos, sim, ser cautelosos para evitar a propagação da pande-mia, mas sem desespe-ros. Com calma e con-fiança.

» Home office

Cooabriel adere às práticas de home office para os colaboradoresPOR SAMUEL LOPES FONTES Gerente Corporativo Administrativo Financeiro da Cooabriel

A cultura de trabalhar fora do ambiente físico de empresas já é algo costu-meiro em alguns segmen-tos, principalmente na área de prestação de serviços.

Com a chegada do co-ronavírus muitas empresas se viram obrigadas a ajus-tar seu modelo de trabalho

para não interromper as atividades. Com a Coo-abriel não foi diferente, nosso time de TI (tecno-logia de informação) es-truturou as condições de trabalho de todos aqueles do grupo de risco que pre-cisaram se deslocar para trabalhar no formato home office (trabalho de casa). Certamente esse movi-mento da crise antecipou

alguns testes, que já vinham acontecendo de forma mais branda.

Importante aqui destacar que esse trabalho só foi pos-sível pelos investimentos que foram feitos no depar-tamento de tecnologia da informação da cooperativa, que hoje conta com uma estrutura alinhada com as boas práticas de mercado.

Estamos determina-

dos a olhar para crise com olhos de mapear oportu-nidades. Temos aprovei-tado para ajustar práticas de trabalhos, por exemplo, reuniões menores e mais rápidas, através de video-conferência. Aquelas que são presenciais, com me-didas de atenção à saúde, espaçamento maior, sa-las com ventilação e com maior objetividade.

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Jornal da Cooabriel | EDIÇÃO 225 pág.3

A exportação mundial de café registrou aumento de 2,5% em fevereiro

passado, em relação ao mesmo mês de 2019,

passando de 10,83 milhões de sacas de 60 kg para 11,11 milhões de sacas. Os números

fazem parte de relatório mensal da Organização Internacional do Café

(OIC).

No Vietnã, maior produtor de café robusta do mundo, negociações

de café foram paralisadas, após o início de um isolamento social de 15 dias ordenado pelo governo vietnamita para

conter a transmissão do coronavírus.

O mercado de café segue atendendo às demandas.

Uma pequena reação nos preços tem sido verificada. No Brasil, o ambiente continua

sendo de cautela com o abastecimento, embarque

e transporte de café frente às restrições de

trabalho impostas pelo combate à pandemia.

O Espírito Santo é o maior produtor brasileiro de café conilon. Estamos

na proximidade da safra da variedade. E nossa preocupação é que os trabalhos de

colheita coincidem com o período da pandemia

do coronavírus. Sejamos cautelosos.

Todo cuidado deve ser tomado para preservar a saúde da família e dos

trabalhadores e, por isso, é importante prevenir o contágio com a adoção

das recomendações essenciais, acesse a

Cartilha da Cooabriel no nosso site www.cooabriel.coop.br e

fique atento a todos os cuidados necessários.

A Secretária de Estado da Agricultura (Seag) também liberou uma cartilha de prevenção na época da colheita.

Fiquemos atentos! Utilizem as orientações

de prevenção para a saúde de todos e

vamos seguindo com os preparativos das

atividades de colheita.

Café é fruta, e fruta é boa quando está madura.

Os trabalhos da colheita precisam acontecer no

tempo certo. Com o café conilon, as plantas de variedades precoces

chegam primeiro ao seu estágio de maturação,

mas as variedades médias e tardias podem esperar o tempo certo.

A preocupação é se o produtor iniciar

precipitadamente a colheita com grandes percentuais de frutos

verdes, pois aí ele ainda irá ter outras perdas: no peso e no tipo do

produto ofertado.

A Companhia Nacional de Abastecimento

(Conab) iniciou o envio das senhas de acesso a

produtores, indústrias e armazenadores de café do

Brasil para ingressarem no Sistema de Pesquisa de Estoques Privados

(Sipesp), com o objetivo de apurar o volume do

produto armazenado em 31 de março.

O período para o preenchimento das informações vai de

1 a 26 de abril.

DE OLHO NO CAFÉAntônio Joaquim de Souza Neto Diretor vice-presidente

Visando maior pro-fissionalização e maior suporte aos seus sócios, a Cooabriel montou um calendário de eventos téc-nicos e comerciais e ins-titucionais voltados aos sócios, que vinha sendo realizado desde o final de janeiro.

Porém, com a declara-ção da Organização Mun-dial da Saúde (OMS) de pandemia em relação ao coronavírus, o Comitê In-terno criado no dia 17/03 decidiu pela suspensão de todas as atividades da co-operativa com um grande grupo de pessoas, para evitar aglomerações.

Vários dias de campo, dias de loja, palestra técni-cas, reuniões de conselho, reuniões do Núcleo Femi-nino e a Assembleia Geral

O café Guardião está jun-to a seu consumidor neste momento de pandemia, abastecendo os estabeleci-mentos. As indústrias de alimentos não pararam e seguem com todas as re-comendações e cuidados orientados pelos órgãos de saúde, que vêm tranquilizar as pessoas quanto ao abas-tecimento de vários itens de seu consumo familiar.

Eventos são suspensosOrdinária foram adiados.

Entre os eventos adia-dos também estão o Curso de Classificação de Café e o Curso de produção de Café de Qualidade, que seriam realizados ao longo do mês de março.

Novas datas serão am-plamente divulgadas pela cooperativa a todos os só-cios, assim que normalize a situação da pandemia.

E como parte das me-didas do Comitê Interno da Cooabriel, o café Guar-dião está junto à popula-ção seguindo as medidas de proteção ao coronavírus - Covid-19, no sentido de preservar a saúde de todos.

A equipe de vendedores e promotoras atua seguin-do as recomendações de segurança orientada pelos órgãos de saúde.

Em tempos de isolamen-to social, por causa do coro-navírus, algumas ferramen-tas têm sido essenciais para a manutenção das ativida-des econômicas. Na Coo-abriel, que atende a mais de cinco mil sócios, várias me-didas foram adotadas, por meio de seu Comitê Interno de Prevenção, criado desde 17/03 para preservar a saú-de dos sócios, funcionários e comunidade.

A orientação da coope-rativa é de que os sócios só saiam de suas proprieda-des em casos de extrema necessidade e que evitem aglomerações, por isso, a importância de reforçar o

Cooabriel incentiva uso de canaisalternativos nas operações de café

| Atendimento ao cooperado

atendimento em canais al-ternativos.

Para incentivar o sócio a permanecer em casa, o App Cooabriel e a Central de Vendas de café são eficientes serviços. Com eles, o sócio pode fazer operações sem sair de casa e com segurança.

Na Central Telefônica, o sócio vende café, obtém informações sobre esto-que, desconto de débitos e desconto de contratos. O atendimento funciona nos telefones: (27) 2158 -1001 / 99942-6977 e 99942-6574.

Já no App Cooabriel, o sócio realiza venda de café com rapidez e segurança, faz consulta de estoque e movimentação, consulta débitos e limites de crédito.

Desde que foi criado o Comitê para iniciativas de prevenção, a adesão às fer-ramentas alternativas tem

registrado grande procura pelos sócios. “Já eram op-ções disponibilizadas pela cooperativa aos sócios, mas com o isolamento em razão da pandemia, estamos com 33% das operações de com-pra de café concentradas nas alternativas que substituem o atendimento presencial. A nossa meta é aumentar em 50% essa procura, até o fim de 2020”, disse o diretor- presidente, da Cooabriel Luiz Carlos Bastianello.

A Central Telefônica da Cooabriel recebeu 1.144 atendimentos (dados até 06/04), desde que o Comitê foi criado pela cooperati-va. Além disso, no mesmo período, foram registrados 5.576 acessos pelo aplica-tivo. Durante esses dias, 71.344 sacas de café foram comercializadas.

Segundo o gerente de mercado da Cooabriel, Edi-milson Calegari, o mercado segue normal com as com-pras e vendas, não sendo afetado, a princípio, pela pandemia. “Nossa preocu-pação é com o futuro, visto que as indústrias continuam comprando café e produ-zindo estoque. Chamamos a atenção para possível per-da de poder aquisitivo da população, em função da reconfiguração do mercado de trabalho, o que nos alerta para um cenário de dificul-

dade de giro do café no va-rejo. Mesmo assim, a reco-mendação é que o produtor não se desespere e não colha o café verde”, finalizou.

Ferramentas como aplicativo e central telefônica mantêm

atividades em período de isolamento social

» Vendedores e promotoras seguem as recomendações de segurança » Eventos adiados

Café Guardião mantém abastecimento“Estamos garantindo o

abastecimento dos pontos de venda para continuar proporcionando aos con-sumidores a oportunidade de compartilhar com sua família momentos que o café Guardião proporciona. Atentos, trabalhamos, se-guindo as recomendações de proteção para evitar a exposição ou contágio do coronavírus, pensando na saúde de toda a equipe do Guardião, dos profissionais de venda e dos nossos con-sumidores”, destacou o su-pervisor comercial Fernan-do Fuzari.

O café Guardião é en-contrado em mais de 150 estabelecimentos de gran-de, médio e pequeno por-te em cidades das regiões Norte e Noroeste do Es-pírito Santo: São Gabriel da Palha, São Mateus, Vila Valério, São Roque do Ca-

naã, Nova Venécia, São Domingos do Norte, Co-latina, Marilândia, Baixo Guandu, Águia Branca, Pancas, Rio Bananal, Go-vernador Lindenberg, Vila Pavão e Boa Esperança.

“As famílias estão mais juntas em casa, por cuida-dos e restrições para con-ter o avanço da pandemia. Este é o momento de um bom café como o Guar-dião que, além de bom preço com maior rendi-mento, é um produto de excelente qualidade”, ava-liou.

» O Café Guardião é encontrado nas versões: Tradicional e Extra-forte, apresentado em embala-gens de 250g e 500g.

» Contato: (27) 99780-5343 Fernando Fuzari

SAIBA MAIS

» Central de Vendas: atendimento

» Colaboradores da cooperativa trabalham protegidos com máscaras

Atendimento» (27) 2158-1001» (27) 99942-6977» (27) 99942-6574

SAC

ANDROID

APPLE

AplicativoDisponível na sua loja de aplicativo ou escaneie o QRCode com a câmera do celular para instalar o App Coobriel.

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pág.4 Jornal da CooabrielEDIÇÃO 225 |

A Cooabriel, como membro da Plataforma Global do Café – GCP, está participando de uma ini-ciativa para melhorar as práticas do Currículo de Sustentabilidade do Café – CSC, relacionadas ao uso de agroquímicos, com foco em:

1. Uso correto de EPI;2. Local adequado para

armazenamento de agro-químicos;

3. Treinamento na apli-cação de agroquímicos;

4. Devolução adequada de embalagens.

O projeto Iniciativa de membros: Uso responsável de agroquímicos tem du-ração de 5 anos, é coorde-nado pela GCP e está sen-do realizado por membros de todo o país.

Esta iniciativa contem-pla várias ações para que a informação chegue até o produtor e, assim, ele pos-sa implementar melhorias na propriedade dentro dos itens propostos no projeto.

MELHORIASUma das ações é a con-

cessão de uma verba para construção de depósitos de agroquímicos, de acordo com a norma regulamen-tadora (NR-31), para pro-dutores selecionados den-tro dos critérios estabelecidos pela plata-forma.

Normas para construção de depósito

de defensivos para propriedades rurais

O local para armazena-mento de defensivos agrí-colas, adjuvantes e produ-tos afins deve estar de acordo com o estabelecido na NR 31.

Vejamos:• Ter paredes e cobertu-

ra resistente;• Ter acesso restrito aos

trabalhadores devidamen-te capacitados a manusear os referidos produtos;

• Possuir ventilação, co-municando-se exclusiva-mente com exterior e dota-da de proteção que não permita o acesso de ani-mais;

Iniciativa de membros: Uso responsável de agroquímicos

• Estar situado a mais de 30 metros das habitações e de locais onde são conser-vados ou consumidos ali-mentos, medicamentos ou outros materiais, e de fon-tes de água;

• Ter afixados placas ou cartazes com símbolo de perigo;

• Possibilitar limpeza e descontaminação.

CAPACITAÇÃO (curso Produtor informa-do)

Também está previsto neste projeto a realização de treinamentos na aplica-ção de agroquímicos (este também aborda o uso do equipamento de proteção individual – EPI), em par-ceria com o Senar. O curso Produtor informado abor-da várias práticas sustentá-veis que o produtor pode adotar na propriedade.

Em relação às embala-gens vazias de agroquími-cos, é dever do produtor fazer a tríplice lavagem e guardar em local apropria-do até a devolução. Todas as lojas da Cooabriel rece-bem as embalagens duran-te todo o ano.

CSC APPPara monitorar a evolu-

ção dos produtores dentro do projeto, será usado o aplicativo do CSC App. A Cooabriel fará esse acom-panhamento com os sócios que estão nos programas de assistência técnica.

Para o CSC App ser usa-do pelo produtor, os técni-cos de campo da Cooabriel responderão junto com o produtor um questionário. O aplicativo mostra em re-latórios os pontos que o produtor está fazendo de maneira certa e também o que ele precisa ajustar. As-sim, tanto o técnico como a cooperativa têm infor-mações para poder alinhar o trabalho com o produtor, levando informações e ações para que eles possam evoluir na produção sus-tentável.

Esta ação será continua-da assim que a situação em torno da pandemia do Co-vid-19 se normalizar.

ESPAÇO SUSTENTÁVELSamara Cuquetto BatistaConsultora técnica - Cooabriel

Solidariedade é o caminho na colheita que se aproxima

| Safra do café

Havia um tempo, e não faz tanto tempo, em

que vizinhos de proprie-dades próximas, se uniam para ajudar uns aos outros com a mão de obra de co-lheita. Além de praticar a cooperação, esses bons há-bitos permitiam avançar as colheitas nos momentos certos e a gerar renda extra para as famílias.

A Cooabriel vem incenti-vando o resgate desta práti-ca da solidariedade da mão de obra entre os produtores vizinhos, como forma de cuidado e prevenção neste tempo de pandemia. A boa prática representa uma das considerações contidas no guia de cuidados e preven-ção ao coronavírus - Co-vid-19 elaborado pelo Co-mitê Interno da Cooabriel, para orientar os produtores

Praticar a cooperação, com o uso da mão de

obra entre os produtores vizinhos, é uma forma cuidadosa de proteção

sobre formas de prevenção.A Cooabriel congrega

mais de 5 mil produtores de café conilon com proprie-dades no Espírito Santo e no Sul da Bahia e, aproximada-mente, 80% do quadro de sócios da cooperativa tra-balham em regime de eco-nomia familiar, fator que fa-vorece a atividade, segundo observação do comitê.

“Essa mão de obra, anti-gamente, era compartilha-da. Quando um produtor terminava a sua colheita ele ajudava o outro que ainda estava colhendo o

café, e isso foi se perdendo com o tempo. Eu acredito que esse é o momento da gente resgatar uma coisa que era tradicional e que vai ser muito útil para que esse vírus não se propa-gue”, pontuou o presidente da Cooabriel, Luiz Carlos Bastianello.

De qualquer modo, os produtores, lideranças e téc-nicos estão realmente preo-cupadas com a mão de obra.

O pensamento coope-rativo de solidariedade en-tre produtores é uma das estratégias de preparar os trabalhos da colheita que está por vir e se precaver da disseminação do coronaví-rus-Covid-19.

“É preciso a gente estar bastante atento, pois essa pandemia acontece justa-mente no início da safra de café, então, um dos maiores problemas que nós pode-mos ter é a disseminação desse vírus através de pes-soas que vêm de outros estados e de outros locais

para a colheita e são alo-jadas nas propriedades. É preciso cautela no sentido de observar bastante, por exemplo, pessoas com gripe e que apresentam sintomas. Essa pessoa deve ficar em casa até que ele tenha cer-teza que não é portadora do vírus”, destacou Bastianello.

Mão de obra de trabalhadores locais

Outra orientação da Cooabriel é os produtores observarem a mão de obra ociosa nas cidades próxi-mas às regiões produtoras que foram dispensadas de seus empregos na cidade.

“Vamos dar prioridade também à contratação des-sas pessoas do local, que são pessoas que você tem co-nhecimento e você sabe que não têm andado para longe ou que podem não estar propagando esse vírus. São algumas atitudes simples, mas que podem fazer toda diferença ao final”, finalizou Bastianello.

» Resgatar tradição de auxílio entre famílias e contratar mão de obra local para a colheita são alternativas para evitar a propagação do coronavírus

» Exemplo de área adequada para armazenar defensivos agrícolas

» Sócios da Cafeicruz aprovaram parceria durante assembleia geral

A Cooabriel foi convida-da pela diretoria da Cafei-cruz - Cooperativa Agrária dos Produtores da Região de Aracruz, para um trabalho de intercooperação.

Encontros foram reali-zados com o fim de mapear possibilidades, o que resul-tou em projeto de parceria comercial onde a Cooabriel estará viabilizando a presta-ção de serviços dentro da es-trutura da Cafeicruz, permi-tindo aos produtores contar com unidade comercial de loja, compra e venda de café, serviços de campo e a segu-rança de 56 anos de credibili-dade na cafeicultura.

Os sócios da Cafeicruz, se reuniram em sua Assem-bleia Geral, em fevereiro e aprovaram o projeto com a Cooabriel.  Na ocasião, esti-veram presentes membros da Cooabriel: o presidente, Luiz Carlos Bastianello, o secretário, Onivaldo Loren-zoni e os gerentes corpora-tivos, Samuel Lopes Fontes,

Intercooperação com Cafeicruz fortalece o cooperativismo

Edimilson Calegari e Carlos Augusto Pandolfi.

“Vamos dar nossa con-tribuição por dois anos, ini-cialmente, para alavancar os resultados que os produtores anseiam. Um início que vai perpetuar para contribuir com o desenvolvimento da cafeicultura da região. Que-remos apoiar a melhoria da atividade dos 274 sócios  da Cafeicruz e demais produto-res da região e manter cada vez mais forte o papel do co-operativismo”, afirmou Bas-tianello.

O presidente da Cafei-cruz, Carlos Eduardo Tessa-rolo, reforça a importância da parceria. “A intercoope-ração traz uma cooperativa forte para a nossa região. A chegada dos produtos da Cooabriel irá tornar os pre-ços mais competitivos, o que é muito importante para os nossos sócios”, afirmou.

No dia 05/03, a Cooabriel promoveu, na sede da coope-rativa, uma palestra técnica

Essa mão de obra, antigamente, era compartilhada. Quando um produtor terminava a sua colheita, ele judava o outro que ainda estava colhendo o café » Luiz Carlos Bastianello, presidente da Cooabriel

que reuniu mais de 90 pro-dutores de Aracruz e arre-dores. O gerente Carlos Au-gusto Pandolfi, coordenou o evento. Os temas Aden-samento x Produtividade e Conhecendo a Cooabriel fo-ram apresentados pelos en-genheiros agrônomos Carlos Otávio Constantino e Perseu Perdoná, respectivamente. O engenheiro agrônomo da Bayer Yuri Mosca apresen-tou o tema Tecnologias de combate às ervas daninhas.

O vice-presidente da Cooabriel, Antônio Joa-

quim de Souza Neto, par-ticipou do evento e teste-munhou sua experiência, “Conduzimos com carinho e cuidado a Cooabriel. Tra-balhamos com o pé no chão. Praticamos cooperativismo com muita seriedade em tudo o que fazemos. Não vendemos ilusões. Sou tes-temunha do quanto lutamos e trabalhamos, superando desafios para elevar a cafei-cultura de conilon e a Coo-abriel à maior cooperativa de café conilon do mundo”, destacou.

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Jornal da Cooabriel | EDIÇÃO 225 pág.5

» Grãos de café maduros: colher fruto verde leva a grandes perdas

Ao longo das últimas dé-cadas, a evolução em

pesquisa no melhoramento genético, bem como os tra-tos culturais mais adequa-dos e lavouras com sistema de fertirrigação, propor-cionaram aos cafeicultores plantas cada vez mais pro-dutivas, garantindo eleva-da produtividade dessas ao longo das safras. A elevada produtividade, sobretudo, quando o investimento do produtor em determinados insumos como fertilizantes e defensivos é regrado, tor-na a planta mais vulnerável ao ataque de determinadas pragas e doenças.

Preocupado com a che-gada da safra, nesta edição do Guia do Cafeicultor fa-laremos a respeito da pior doença que ocorre nas la-vouras – a ferrugem do ca-feeiro.

Introduzido no Brasil na década de 1970, o fungo Hemileia vastatrix Berk. et Br., a ferrugem do cafeeiro, é considerado a principal doença da cultura em todo o mundo, provocando a queda precoce das folhas e a consequente seca dos ramos produtivos com ata-que severo, antes da época de florescimento do cafeei-ro, que ocorre normalmen-te entre os meses de julho a setembro, refletindo ne-gativamente sobre o de-senvolvimento dos botões florais, vingamento da flo-rada, desenvolvimento dos frutos e consequente redu-ção da produtividade.

Condições favoráveis e sintomas

As condições ideais para o desenvolvimento da do-ença correspondem à tem-peratura na faixa de 20ºC a 24ºC com umidade do ar elevada, condições fre-quentes na região no perío-do de junho a agosto, chu-vas frequentes e ambientes frescos, espaçamentos mais fechados nas linhas, aduba-ção e tratos culturais ina-dequados e carga de frutos elevada. A severidade da ferrugem no campo está intimamente relacionada com a carga de frutos das plantas. Os sintomas apa-recem após 7 a 15 dias da

GUIA DO CAFEICULTOR

Importância do controle preventivode ferrugem no Café Conilon

infecção, sendo esse tem-po de surgimento também influenciado pela idade do local infectado, bem como das condições do ambiente.

É importante informar que o tempo transcorrido da infecção até a manifes-tação dos sintomas é uma das variáveis utilizadas para medir o potencial de in-fecção das plantas de café conilon pela ferrugem. Logo no início surgem os sintomas que são manchas cloróticas translúcidas lo-calizadas na face inferior da folha, posteriormente surgem os sinais da doença, manifestadas por manchas pulverulentas, essas com cor laranja, tais infecções também podem ocorrer nas pontas de ramos e fru-tos verdes. (Foto 1.1)

Meses de maior ocorrência e Prejuízos

A epidemia da ferrugem na cultura do café coni-lon começa com o início do período chuvoso, que, de maneira geral, inicia--se em novembro-dezem-bro. A doença tem o pico de ataque em junho, julho até agosto e, a partir desses meses, decresce a depender das condições climáticas que são variáveis de um ano para o outro.

(Foto 1.2) Os prejuízos na região, principalmente, em anos onde as condições climáticas são favoráveis à doença, são de 35% a 50% da produtividade no ano posterior, a depender do material genético. A que-da na produtividade varia

de região para região e até mesmo de uma lavoura para outra na mesma pro-priedade, sendo esses da-nos são muito relativos, principalmente, ao manejo adotado na lavoura.

Sugestões de forma de controle

Portanto, de acordo com cada situação se determina uma estratégia para o con-trole da doença. Em nível de campo, temos observa-do os melhores resultados com a seguinte orientação:

1) Novembro-Dezem-bro: Controle preventivo por via solo ou foliar, visan-do controle da doença no período de incubação;

2) Março-Abril: Contro-le preventivo por via foliar, também no período de in-cubação, visando diminuir o ataque no período de pico, lembrando que deve--se respeitar o período de carência (data de aplicação a colheita), que é variável de acordo com cada pro-duto, mas geralmente são de 30 a 45 dias antes da co-lheita;

3) Julho-Agosto: Nor-malmente, é realizado o controle curativo da do-ença, todavia, essa neces-sidade é baseada no índice de infestação do fungo na lavoura.

NOÇÕES JURÍDICASWendel Mozer da Luz Advogado OAB-ES 25.779

A chegada da colheita traz consigo a promessa de recompensa ao produtor pela dedicação à lavoura, representando em alguns dias a materialização da esperança espalhada com cuidado durante todo o ano de trabalho.

Mas, se esse tempo representa tamanha im-portância ao cultivador, é por essa mesma razão que deve vir a necessidade de reforçar os critérios de se-gurança rural em momen-tos de colheita.

O costume nos mostra que nesse período o nível de criminalidade no meio rural aumenta significati-vamente, sendo os delitos de furto, roubo, extorsão e receptação os mais ocorri-dos, justamente por terem como objeto o patrimônio.

É interessante ressaltar que todo crime possui um caminho até chegar ao seu ponto final, passando an-tes da execução em si, por plano de ataque.

Nesse sentido, o pro-dutor rural, assim como todos os demais cidadãos, em conjunto com o apoio da polícia, podem tomar medidas e cautelas capazes de preservar a segurança rural, evitando a ação cri-minosa e garantindo uma colheita segura.

Recomenda-se que o produtor rural e sua famí-lia adotem hábitos de pre-venção, e boas sugestões passam por três principais pontos, que são: aprimora-mento das formas de pro-teção, boa comunicação e discrição.

Assim, o produtor deve se preocupar em utilizar da estrutura de sua pro-priedade a seu favor, cons-truindo sua residência em ponto mais elevado, quan-do possível, iluminando-a adequadamente, manten-do árvores podadas e cer-cas sempre bem reparadas e com porteiras fechadas; vias de acesso devem estar bem pavimentadas e car-ros e motocicletas devem ficar guardados sempre em lugares estratégicos para saída; celeiros, paióis e depósitos em geral devem estar chaveados, evitando que o meliante utilize das próprias ferramentas da propriedade para come-ter o crime; contratações

Segurança rural em tempos de colheita

de colaboradores devem ocorrer mediante cautelo-sa averiguação e pagamen-tos devem ser procedidos, preferencialmente, por meios eletrônicos, elimi-nando o quanto possível a guarda e circulação de notas.

Outro fator importante para a segurança é a boa comunicação entre os vizi-nhos. A prática revela que, quanto mais a comunida-de se organiza, maior é o controle. Nesse sentido, é interessante que os pro-dutores vizinhos ajustem entre si métodos coletivos de comunicação para pre-venção, bem como se mo-bilizem para demandar do poder público todo o su-porte que por direito deve ser implementado.

Por último, sugere-se que o produtor seja dis-creto com relação a suas posses, não revelando nem mesmo aos mais próximos questões financeiras, da-dos de acessos bancários ou localização de coisas.

Mas, se mesmo assim o crime ocorrer, é de extre-ma importância que a ví-tima não reaja, senão com muita segurança, relatan-do imediatamente à auto-ridade policial o ocorrido.

A comunicação do crime é desprezada por algumas pessoas em de-corrência da grandiosa insatisfação com a ocor-rência do delito, contudo, o relato às autoridades competentes tem substan-cial importância, uma vez que, além de possibilitar a investigação do crime, possível punição do infra-tor e recuperação do bem, gera número nas estatísti-cas e pode acender alerta para o poder público da necessidade de se reforçar o policiamento em deter-minada área.

Enfim, em termos de direitos constitucionais do cidadão (art. 144, caput, ab initio, CF/88), em questões de segurança, todos somos corresponsáveis pela sua existência, de forma que, de um lado é direito de to-dos um ambiente seguro, e de outro é esperado de cada um a participação na cooperação, possibilitan-do que a engrenagem que compõe a sociedade fun-cione seguramente.

» 1.1: Infecções podem ocorrer nas pontas de ramos e frutos verdes

» 1.2: Os prejuízos são de 35% a 50% da produtividade no ano posterior

Dica Técnica» Amigo produtor, tal como o ser humano que necessita estar sempre bem alimen-tado para ficar com sua imunidade alta e adoecer menos, assim também é o café. É fundamental mantê-lo bem nutrido e manejar adequadamen-te os tratos culturais.

» Para lhe orientar quanto às corretas atividades a desenvolver em sua lavoura, a Cooabriel dispõe de uma equipe altamente qualificada. Não fique na dúvida, procure uma de nossas unidades.

SAIBA MAIS

A importância de se or-ganizar em todo processo de colheita do café define vários aspectos.

Tempo certo de colheita e disponibilidade da mão de obra fazem parte desses fatores.

De acordo com o enge-nheiro agrônomo e coor-denador técnico da Coo-abriel, Perseu Fernando Perdoná, todas as fases do processo produtivo são importantes para o suces-

Fique atento ao tempo certo de maturação dos grãosso da atividade.

A colheita do café coni-lon ocorre, naturalmente, a partir do mês de maio, mas os preparativos vêm antes.

As variedades precoces chegam primeiro, geral-mente, em abril. Mas, de qualquer modo, é preciso aguardar a maturação do fruto (em média 80% ma-duro), que depende da va-riedade.

“Não pode colher o

fruto verde, pois os preju-ízos dessa antecipação são muito expressivos. Como exemplo, se colhido café 50% verde a perda chega a 13 sacas em cada 100 sacas colhidas”, ressalta o enge-nheiro agrônomo.

Em um momento como o que vivemos, envolver a mão de obra dos vizinhos na colheita é muito im-portante, mas, mesmo as-sim, sempre com os devi-dos cuidados de proteção.

Não pode colher o fruto verde, pois os prejuízos dessa antecipação são muito expressivos. Como exemplo, se colhido café 50% verde a perda chega a 13 sacas em cada 100 sacas colhidas » Perseu Fernando Perdoná, coordenador técnico da Cooabriel

Perseu Fernando Perdoná Engenheiro agrônomoe coordenador técnico da Cooabriel

Carlos Otávio R. ConstantinoEngenheiro agrônomo Projeto Conilon Eficiente Cooabriel

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Núcleo Feminino elege novaequipe de coordenação

| MULHERES COOPERATIVISTAS

No Mês da Mulher, as mulheres cooperativis-

tas elegeram a nova diretoria do Núcleo Feminino, que irá coordenadar as ativida-des por três anos, de 2020 a 2023.

Com atuação há mais de 10 anos, o Núcleo Feminino da Cooabriel segue cum-prindo o seu grande propó-sito de inserir cada vez mais as mulheres no ambiente do cooperativismo, fortalecer a cooperativa e também sua relação com a família coo-perada.

Formado por sócias, es-posas, filhas ou netas de só-cios, o grupo, que conta com mais de 64 membros, atua

Durante comemoração do Mês da Mulher, foi

eleita equipe que ficará à frente das atividades

de 2020 a 2023

de forma organizada, com calendário de ações progra-madas. Em seu histórico de trabalho, o núcleo se orienta por grandes temas: coopera-tivismo, empreendedorismo feminino, desenvolvimento pessoal, profissional, fami-liar e saúde.

Em termos de represen-

tatividade, atua por meio de uma equipe coordenadora formadas por três membros e é acompanhado por um responsável junto à coopera-tiva, que é a coordenadora--geral (setor de atendimento ao produtor da cooperativa). O núcleo segue as determi-nações do conselho de ad-ministração da cooperativa.

Para 2020, as expectativas são as melhores, tanto por parte do grupo como pela cooperativa. Para Nadya Bronelle, coordenadora do Núcleo Feminino pela Coo-abriel, a cooperativa sempre tem muita alegria e expecta-tiva com o grupo. “O que a gente mais espera do núcleo é a aproximação da família na vida da cooperativa. O foco mesmo é trazer a famí-lia do associado para dentro da Cooabriel.”

Em evento realizado no no dia 11 de março, em São Gabriel da Palha (ES), as co-operativistas, que também comemoraram o Mês das Mulheres, elegeram a nova equipe coordenadora, sendo as funções de coordenadora, vice-coordenadora e secre-tária, com mandato de três anos. A equipe irá atuar de 2020 a 2023.

Caminhando e imple-mentando iniciativas que vão em conformidade com os valores da Cooabriel e seguindo os preceitos do regimento do grupo, as coo-

perativistas se orgulham do resultado das ações. Evanir Cassaro, Jocelina da Penha Araújo Cuquetto e Cleida Aguiar Massucatti, deixam a coordenadoria dessa gestão.

Evanir Cassaro relembra que cada mulher é funda-mental e que com a ajuda de todas é que o núcleo vai cres-cer a cada dia. “Focar no fu-turo, observar o desenrolar do dia a dia. Buscar todas as possibilidades de melhorar cada participante e todo o grupo. Fé, amor, muito cari-nho que as coisas vão acon-tecendo da melhor forma

» Jocelina Cuquetto, Nailza Vilela André e Cleida Massucatti integram a nova coordenação do núcleo

» Evento em 11 de março marcou o Mês da Mulher e eleição

» Reuniões técnicas reuniram um total de 852 pessoas

Aconteceu

Evanir foi quem me inspirou no núcleo. Há muito trabalho a ser feito. Antes Temos de fazer algo para que as mulheres cresçam e sejam vistas, algo positivo que fique marcado na história delas » Jocelina Cuquetto, coordenadora eleita do Núcleo Feminino da Cooabriel possível”, aconselha Evanir.

Jocelina da Penha Araújo Cuquetto, sócia de São Ga-briel da Palha é a nova co-ordenadora. Nailza Vilela André (esposa de sócio), de Vila Valério, vice-coordena-dora, e Cleida Maria Aguiar Massucatti (esposa de só-cio), de São Gabriel da Pa-lha, foi reeleita para o cargo de secretaria.

Essa coordenadoria assu-miu o cargo a partir do dia 1º de abril.

Segundo a coordenado-ra eleita, Jocelina Cuquet-to, o grupo é de grande

importância e ela é muito agradecida por fazer parte dele. Para ela, a gestão an-terior é muito inspiradora. “Evanir foi quem me inspi-rou no núcleo. Ela tem um jeito especial de tratar todo mundo”.

Disse que irá seguir me-lhorando a cada dia o traba-lho com as cooperativistas. “Há muito trabalho a ser feito. Antes de tudo, temos de fazer algo que para as mulheres cresçam e sejam vistas, algo positivo que fi-que marcado na história delas”, ressaltou.

O último evento reali-zado pela Cooabriel com grupos de sócios antes das restrições para prevenção do coronavírus ocorreu na ma-nhã do dia 13 de março, em Vila Valério.

O evento também encer-rou o ciclo de reuniões pre-paratórias para a Assembleia Geral Ordinária (AGO), que seria realizada no dia 20/03, mas foi adiada obedecendo às recomendações dos pro-fissionais de saúdes e decre-tos oficiais.

Foram 12 reuniões pre-paratórias realizadas entre os dias 4 a 13 de março, nas

Ciclo das reuniões preparatóriasunidades do Espírito San-to e da Bahia, reunindo 561 associados e 291 visitantes, num total de 852 pessoas.

Durante as reuniões, a diretoria e corpo técnico apresentaram os resultados alcançados pela cooperati-va, os investimentos e rea-lizações e dialogaram com os sócios, sendo mais uma oportunidade de encontro para sanar suas dúvidas e ouvir seus anseios.

O presidente da Coo-abriel, Luiz Carlos Bas-tianello, avaliou positi-vamente o resultado dos encontros. “Foi uma opor-

Curso de Produção de Cafés Especiais

Mulheres debatem a qualidade do sono

Semana de Prevenção de acidentes

No dia 19 de fevereiro, mais de 50 produtores par-ticiparam de um encontro preparatório, na sede da Cooabriel, em São Gabriel da Panha, para o Curso de Pro-dução de Cafés Especiais re-alizado pela cooperativa, em parceria com o Ifes de Venda Nova do Imigrante. O curso é voltado aos sócios que desejam melhorias na pro-dução de café de qualidade.

O projeto conta com três docentes do Ifes: Lucas Pe-reira (doutor em Engenharia de Produção pela Universi-dade Federal do Rio Grande Sul – UFRS), Evandro de An-drade Siqueira (mestre em Administração pela Fucape) e Aldemar Polonini Moreli (doutor em Produção Vege-tal pela Ufes). Estavam fe-chadas as primeiras turmas e as aulas, que teriam início em março, serão remarca-das, devido à pandemia.

O Núcleo Feminino da Cooabriel levantou um deba-te importante, em fevereiro, sobre “Qualidade do Sono”. “A grande preocupação foi levar discussões para nos-sas mulheres refletirem so-bre a importância do sono para a saúde”, disse a coor-denadora Nadya Bronelle.

A médica Jéssica Reis Ferreira, que atua em São Gabriel da Palha, na Unidade Básica de Saúde Familiar, ministrou o tema, mostran-do os fatores que interferem no sono e as consequências para a saúde. “Dormir bem mantém o organismo em or-dem”, destacou.

Ela apresentou conselhos importantes de “higiene do sono”, como proteger o quar-to de ruídos, luz, calor ou frio; não deitar de barriga va-zia e nem cheia, não forçar o adormecer, dentre outros.

A 3ª Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT), da Coo-abriel, realizada no final do mês de janeiro (28 a 30), tra-tou de temas voltados à pre-venção de doenças. O ciclo de palestras aconteceu em São Gabriel da Palha e Nova Venécia e reuniu 112 cola-boradores nos três dias. As palestras foram ministradas pelo médico Rafael Fiori, do projeto Saúde e Vida.

Outros eventosTambém foram realiza-

dos pela Cooabriel junto a parceiros alguns eventos da Área Técnica e comercial: palestra/Campanha de Em-balagens vazias na região de Governador Lindenberg; dias de loja em São Mateus, Vila Valério e Jaguaré; palestra técnica em São Gabriel da Palha e Aracruz.

tunidade de ter o contato di-reto com os sócios com boa participação”, destacou.

De acordo com o sócio de São Gabriel da Palha, Lucia-no Colombi, a reunião é um importante momento para se fortalecer. “A gente con-segue visualizar com muita transparência como está a cooperativa. É excelente, pois a gente pode discutir assuntos dentro da reunião, que não teria como detalhar na assembleia”, disse.

“Reuniões Preparatórias são muito importantes para compreender o processo de cooperação. A proximidade do associado com a diretoria e o corpo técnico estreita os laços e eleva um sentimen-to de responsabilidade e comprometimento com os resultados alcançados”, des-tacou Joaquim Bono, que movimenta na unidade de São Gabriel da Palha com a esposa, Eliete Teixeira Bono (sócia).

O sócio da filial de Nova Venécia Maurício Speran-dio elogiou a realização da reunião. “Dá para esclarecer bastante as dúvidas da gente sobre as informações e tam-bém sobre os serviços pres-tados pela cooperativa”.

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O Manejo E�ciente da sua lavoura de café depende, entre outras coisas, da proteção contra doenças severas como a ferrugem. Os primeiros sintomas são o aparecimento de pequenas manchas circulares alaranjadas que levam à desfolha prematura e afetam o desenvolvimentodos frutos e a produção da safra seguinte. Para ajudar você nisso, a BASF possui um portfóliode fungicidas de alta performance. Conte com eles para combater a ferrugem e manterseu cultivo saudável e produtivo.

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