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Empresa Gulliver está a construir a cenografia da "Rock Street" "Rock \n Rio" com mana de Torres Pedras As primeiras três casas da "Rock Street" do "Rock in Rio Lisboa" concebidas pela Gulliver

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Empresa Gulliver está a construir a cenografia da "Rock Street"

"Rock \n Rio" com mana de Torres Pedras

As primeiras três casas da "Rock Street" do "Rock in Rio Lisboa" concebidas pela Gulliver

Joaquim Ribeirol ioaquimribei [email protected] ]

A cenografia da "Rock Street", espaço de ani-

mação do próximo "Rock in Rio Lisboa", está a

ser construída por uma empresa torriense, a

Gulliver. As primeiras três casas foram apre-sentadas no passado dia 16. Roberto Medina,

presidente do "Rock in Rio"; Roberta Medina,

vice-presidente executiva; e Bruce Leitman, di-

retor artístico, explicaram o ambiente que se

vai viver nessa rua cenográfica inspirada emNova Orleães (EUA), numa apresentação quecontou com a presença de músicos, malaba-

ristas e um mágico.

Visivelmente satisfeito com a visita às pri-meiras casas, Roberto Medina referiu que "a

expectativa é grande relativamente a este novo

espaço de festa dentro da 'Odade do Rock'. No

Brasil, em 2011, a 'Rock Street' foi um verdadei-

ro sucesso, com o público a atribuir-lhe nota

máxima, tale qual como ao 'Palco Mundo', que

por norma é sempre o mais votado. Temos a

certeza que esta rua cenográfica vai conquistartambém o público português". A "Rock Street"

apresentará todos os dias espetáculos com ar-

tistas e terá espaços comerciais. O "Rock in Rio

Lisboa" tem lugar no parque da Bela Vista, nos

dias 25 e 26 de maio e de 1 a 3 de junho.Para Carlos Miguel, presidente da Câmara

Municipal, a aposta numa empresa de Torres

Vedras confirma que esta é uma região "em-

preendedora, de pessoas que não ficam de

braços cruzados ã espera que a sorte lhes caia

em cima e que vão à procura do seu destino".

Concretamente em relação à Gulliver, "é umafirma de referência nacional e para mim não é

uma surpresa, mas sim uma satisfação ver aquieste trabalho". Por parte da Gulliver, Bruno

Melo explicou que é fornecedor do "Rock in

Rio" desde a primeira edição em Portugal. Nes-

te caso venceu o concurso aberto pela organi-

zação para a construção de 20 casas cenográ-ficas mais um coreto. Num ano em que a em-

presa completa 20 anos de atividade, o con-

trato, no valor de 200 mil euros, "é como se

fosse um prémio de aniversário e, num ano

complicado, é uma lufada de ar fresco e sobre-

tudo sabe bem ser reconhecido ".

Normalmente a encomenda levaria cinco a

seis meses a concluir. Mas atendendo à pro-ximidade do evento todas vão ter de ser cons-

truídas em dois meses. "Para nós é um desafio",

disse o empresário, que lidera uma equipa de

15 pessoas e conta com o reforço de outra em-

presa do ramo, a Boom Land, para que tudo

esteja pronto a tempo. Estas casas apresentamalgumas novidades relativamente às da "Rock

Street" do Brasil em 2011, que foram todas pa-ra o lixo depois de desmontadas. Estão estão

concebidas para serem reutilizadas e depois deLisboa serão colocadas em contentores e via-

jam até à Argentina, onde estarão na "Rock

Street" de Buenos Aires, em 2013. Por outro

lado, não são apenas fachadas, no seu interior

existem contentores que são transformados

em estabelecimentos comerciais.

Bruno Melo acredita que este pode ser um

passo para a internacionalização da empresa.Para já conquistou amizades dentro da equipade designers e arquitetos do "Rock in Rio", quesão "fantásticos, cem por cento profissionais e

bem dispostos, dá gozo trabalhar com artistas

deste gabarito".