N º 141 > Junho de 2012 CONJUNTURA ECONÔMICA · recuperação norte americana é uma falácia?...

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N º 141 > Junho de 2012 CONJUNTURA ECONÔMICA O mês de Maio definitivamente foi um prato cheio para boa parte do mercado que adora trabalhar com previsões. Num contexto de deterioração das condições econômicas e financeiras, a questão política esteve no cerne das instabilidades, abrindo mais espaço para a subjetividade na interpretação dos movimentos conjunturais. As incertezas relacionadas às eleições gregas, à solvência do sistema bancário espanhol, à recuperação econômica dos EUA bem como à contaminação emergente, tomaram proporções consideráveis. Essa dinâmica de aumento das dúvidas em detrimento de resoluções traduziu-se em pífio desempenho da bolsa paulista, que apresentou queda de 11,86% em Maio. Nesse cenário, inúmeras dúvidas devem estar pairando sob a cabeça dos investidores: A Grécia deixará a Zona do Euro? O sistema bancário espanhol está prestes a ruir? A recuperação norte americana é uma falácia? Até quando os emergentes aguentarão crescer diante da fragilidade de seus mercados consumidores? A começar pelo imbróglio grego, entendemos que apesar do aumento da representatividade do partido mais radical na Grécia (Syriza), que dificultou a formação de um governo de coalizão, a Grécia não deve deixar a Zona do Euro. Por quê? Simplesmente porque a saída grega abriria precedente para a saída de outras economias maiores e mais importantes (como Espanha ou Itália), culminando com a ruptura do bloco econômico. Nesse sentido a saída da Grécia não é interessante para nenhuma das partes. Contudo, também nos parece claro que até a data das eleições (17/06) os mercados estarão envoltos por grande volatilidade, dado que o Syriza é contrário aos programas de austeridade impostos pela Troika em troca de injeção de recursos (que são extremamente necessários ao país num momento delicado como o atual). Ocorre que a grande preocupação na Zona do Euro não é grega. O grande foco de tensão no velho continente vem da Espanha, que além do tímido dinamismo econômico e preocupações com o déficit público, apresenta um frágil sistema bancário, exposto a ativos imobiliários. É público o fato de que o terceiro maior banco do país (Bankia) encontra-se em delicada situação e que vai precisar de ajuda do governo. Contudo, a situação toma contornos dramáticos em vista da eminente possibilidade de que outros bancos estejam na mesma situação e precisem da ajuda do governo. Ocorre que, no caso de o governo precisar resgatar outras instituições financeiras, teria que aumentar o endividamento público, exatamente no momento em que paga os maiores yieds nos leilões de títulos de dívida soberana. Um possível caminho seria a flexibilização da atuação do fundo de resgate europeu, podendo ser utilizado diretamente no processo de ajuda aos bancos para reforço de capital (atualmente o fundo só pode emprestar para governos). Além desse aspecto, entendemos ser cada vez mais importante o anúncio de medidas complementares pró- cíclicas que incentivem o crescimento econômico. Nesse sentido, não vemos o sistema bancário espanhol em colapso, já que tal cenário traria repercussões catastróficas para diversas outras economias, contudo, a percepção de risco deve continuar elevada bem como a desconfiança dos empresários e consumidores em junho. Desconfiança essa que parece estar cruzando os mares e afetando diretamente a economia norte americana. O ritmo, já vagaroso de ajuste econômico parece estar ainda mais lento. A revisão do PIB dos primeiros meses do ano decepcionou os investidores, ficando em 1,9% e a explicação mais coerente, a nosso ver, é de que o bom desempenho da atividade vinha > CONJUNTURA ECONÔMICA PG 01 > HISTÓRICO DA CARTEIRA SUGERIDA PG 03 > DESEMPENHO EM MAIO PG 04 > CARTEIRA SUGERIDA P/JUNHO PG 05 > CARTEIRA SUGERIDA DE DIVIDENDOS P/ JUNHO PG 06 > ATUALIZAÇÃO DE COBERTURA PG 07 > INDICADORES PG 36

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N º 141 > Junho de 2012

CONJUNTURA ECONÔMICA

O mês de Maio definitivamente foi um prato cheio para boa parte do mercado que adora

trabalhar com previsões. Num contexto de deterioração das condições econômicas e

financeiras, a questão política esteve no cerne das instabilidades, abrindo mais espaço para

a subjetividade na interpretação dos movimentos conjunturais. As incertezas relacionadas

às eleições gregas, à solvência do sistema bancário espanhol, à recuperação econômica

dos EUA bem como à contaminação emergente, tomaram proporções consideráveis. Essa

dinâmica de aumento das dúvidas em detrimento de resoluções traduziu-se em pífio

desempenho da bolsa paulista, que apresentou queda de 11,86% em Maio.

Nesse cenário, inúmeras dúvidas devem estar pairando sob a cabeça dos investidores: A

Grécia deixará a Zona do Euro? O sistema bancário espanhol está prestes a ruir? A

recuperação norte americana é uma falácia? Até quando os emergentes aguentarão crescer

diante da fragilidade de seus mercados consumidores?

A começar pelo imbróglio grego, entendemos que apesar do aumento da representatividade

do partido mais radical na Grécia (Syriza), que dificultou a formação de um governo de

coalizão, a Grécia não deve deixar a Zona do Euro. Por quê? Simplesmente porque a saída

grega abriria precedente para a saída de outras economias maiores e mais importantes

(como Espanha ou Itália), culminando com a ruptura do bloco econômico. Nesse sentido a

saída da Grécia não é interessante para nenhuma das partes. Contudo, também nos parece

claro que até a data das eleições (17/06) os mercados estarão envoltos por grande

volatilidade, dado que o Syriza é contrário aos programas de austeridade impostos pela

Troika em troca de injeção de recursos (que são extremamente necessários ao país num

momento delicado como o atual).

Ocorre que a grande preocupação na Zona do Euro não é grega. O grande foco de tensão

no velho continente vem da Espanha, que além do tímido dinamismo econômico e

preocupações com o déficit público, apresenta um frágil sistema bancário, exposto a ativos

imobiliários. É público o fato de que o terceiro maior banco do país (Bankia) encontra-se em

delicada situação e que vai precisar de ajuda do governo. Contudo, a situação toma

contornos dramáticos em vista da eminente possibilidade de que outros bancos estejam na

mesma situação e precisem da ajuda do governo. Ocorre que, no caso de o governo

precisar resgatar outras instituições financeiras, teria que aumentar o endividamento

público, exatamente no momento em que paga os maiores yieds nos leilões de títulos de

dívida soberana. Um possível caminho seria a flexibilização da atuação do fundo de resgate

europeu, podendo ser utilizado diretamente no processo de ajuda aos bancos para reforço

de capital (atualmente o fundo só pode emprestar para governos). Além desse aspecto,

entendemos ser cada vez mais importante o anúncio de medidas complementares pró-

cíclicas que incentivem o crescimento econômico. Nesse sentido, não vemos o sistema

bancário espanhol em colapso, já que tal cenário traria repercussões catastróficas para

diversas outras economias, contudo, a percepção de risco deve continuar elevada bem

como a desconfiança dos empresários e consumidores em junho.

Desconfiança essa que parece estar cruzando os mares e afetando diretamente a economia

norte americana. O ritmo, já vagaroso de ajuste econômico parece estar ainda mais lento. A

revisão do PIB dos primeiros meses do ano decepcionou os investidores, ficando em 1,9% e

a explicação mais coerente, a nosso ver, é de que o bom desempenho da atividade vinha

> CONJUNTURA ECONÔMICA PG 01

> HISTÓRICO DA CARTEIRA SUGERIDA PG 03

> DESEMPENHO EM MAIO PG 04

> CARTEIRA SUGERIDA P/JUNHO PG 05

> CARTEIRA SUGERIDA

DE DIVIDENDOS P/ JUNHO PG 06

> ATUALIZAÇÃO DE COBERTURA PG 07

> INDICADORES PG 36

CORRETORA DE VALORES •••• MERCADORIAS & FUTUROS •••• FUNDOS DE INVESTIMENTO Av. Brig. Faria Lima, 1461 - 10°andar • CEP 01452-921 • São Paulo - SP • Tel.: (11) 3035 4141 • Fax: (11) 3814 0140

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sendo impulsionado pela recomposição de estoques da indústria, e este movimento de

recomposição esta em grande parte concluído.

Além da perspectiva de menor crescimento do PIB via oferta, uma breve análise dos

componentes da demanda ratifica a tendência de tímida evolução da atividade.

Condicionantes do consumo como renda pessoal, criação de vagas formais de trabalho

bem como taxa de desemprego não animam. Fatores como a relativa manutenção da renda

pessoal, queda na criação de vagas formais em maio e aumento da taxa de desemprego

aumentam as chances de que seja anunciada uma nova injeção de liquidez (QE3).

Embora a avaliação destes indicadores sugira que a recuperação dos EUA está a minguar-

se, destacamos que as condições de crédito, lucratividade das empresas bem como a

confiança do consumidor norte americano associada ao maior poder de reação da

economia por lá nos leva a crer que a recuperação não é uma falácia, mas deve ocorrer de

forma mais vagarosa, e claramente envolta por desconfianças.

Nesse contexto de crescimento das dúvidas e das dívidas no mundo desenvolvido, uma

certeza é evidente: As economias emergentes não estão passando incólumes. Na China,

alguns indicadores de atividade apontam para uma desaceleração, contudo amparados em

fatores como a baixa relação capital/trabalho, o fato de a economia chinesa ainda ser

descapitalizada e apresentar cerca da metade da população no campo, continuamos

avaliando que o arrefecimento chinês deve ocorrer de maneira suave.

Por aqui o tímido crescimento de 0,2% do PIB do 1º trim/12 em relação ao último trimestre

de 2011 traduz o impacto da retração da atividade econômica global, contudo, o mais

frustrante é que a economia doméstica parece não estar reagindo aos estímulos

implementados. É interessante notar que apesar do início de um ciclo de redução da taxa

básica de juros (SELIC), reversão de medidas macroprudenciais, desoneração tributária de

bens de consumo duráveis e semiduráveis além do aumento real de 7,5% do salário

mínimo, a dinâmica de revisões do crescimento, para valores cada vez menores, parece

estar virando uma rotina.

Em termos de absorção interna, o consumo das famílias continua segurando a atividade

econômica doméstica, amparado principalmente no vigor de condicionantes como redução

da taxa de desemprego (atingindo o menor patamar para o mês de abril desde 2002 – 6%),

expansão de 1,4% da confiança do consumidor e relativa manutenção do rendimento médio

do trabalhador em elevado patamar. No que tange aos investimentos, temos observado que

além do conturbado cenário internacional, houve piora da percepção por parte de

investidores na economia brasileira. Piora essa, derivada da crescente decepção com o

nível de atividade interna bem como de alterações na condução das políticas econômicas,

com maior intervencionismo (que não esta sendo bem visto pela comunidade internacional).

Nessa tônica, entendemos que a reversão dessa morosidade deve ocorrer a partir do

segundo semestre. O cenário é prospectivo para novas reduções da taxa SELIC e o

governo deve se utilizar de instrumentos como seus próprios gastos, os gastos das estatais

bem como a concessão de crédito ao setor privado de modo a estimular a atividade

doméstica. Não trabalhamos com escalada da inflação e vislumbramos uma taxa de câmbio

mais próxima de R$ 2,00 por dólar, para o fechamento deste ano, já que tal patamar não

traz significativos impactos para a inflação e de certa forma beneficia a indústria.

À luz do recente agravamento da situação europeia (sobretudo em virtude das indefinições

políticas e fragilidades no sistema financeiro) bem como da crescente decepção que toma

conta dos mercados tanto por conta do anêmico ritmo de recuperação dos EUA como do

fraco crescimento das economias emergentes, vislumbramos um mês bastante volátil em

que devem preponderar as decisões mais cautelosas em termos de investimentos.

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HISTÓRICO DE DESEMPENHO DESEMPENHO DO PORTFÓLIO DE MAIO E ÚLTIMOS 12 MESES

Oscilação Mensal Ganho Acumulado 12 meses

Período Portfólio Ibovespa Dif. Portfólio Ibovespa

Junho -2,10% -3,43% 1,33% -2,10% -3,43%

Julho -5,83% -5,74% -0,10% -7,81% -8,97%

Agosto 1,20% -3,96% 5,16% -6,71% -12,57%

Setembro -3,29% -7,38% 4,09% -9,78% -19,03%

Outubro 4,34% 11,49% -7,15% -5,86% -9,72%

Novembro -0,94% -2,51% 1,57% -6,74% -11,99%

Dezembro 0,61% -0,21% 0,82% -6,17% -12,17%

Janeiro (12) 8,80% 11,13% -2,33% 2,08% -2,39%

Fevereiro 10,80% 4,34% 6,46% 13,11% 1,84%

Março 2,86% -1,98% 4,84% 16,35% -0,17%

Abril -0,89% -4,17% 3,28% 15,31% -4,33%

Maio -5,52% -11,86% 6,33% 8,94% -15,67%

*Inicio do Portfólio Coinvalores –Set2001 ate 2012

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DESEMPENHO EM MAIO

Empresa Código Peso Cotação R$ Cotação R$ %

30/04/2012 31/05/2012 Período

BR MALLS PARON NM BRML3 6% 23,68

22,20

-6,25 CEMIG PN N1 CMIG4 6% 37,00

35,18

-6,88

COPASA ON NM CSMG3 6% 44,87

43,00

-3,31 COSAN ON NM CSAN3 5% 33,20

29,96

-9,49

ECORODOVIAS ON NM ECOR3 5% 16,12

16,14

1,51 EZTEC ON NM EZTC3 6% 21,17

20,00

-4,99

GERDAU PN ED N1 GGBR4 5% 17,83

15,86

-11,17 IOCHP-MAXIONON NM MYPK3 5% 32,76

25,10

-24,10

ITAUUNIBANCOPN N1 ITUB4 5% 29,72

29,29

-2,28 JHSF PART ON NM JHSF3 5% 6,02

5,99

0,17

MULTIPLUS ON NM MPLU3 5% 41,87

46,30

12,11 ODONTOPREV ON NM ODPV3 5% 10,20

10,80

6,19

OHL BRASIL ON NM OHLB3 5% 16,50

16,30

-1,21

PETROBRAS PN EJ PETR4 10% 20,75

19,13

-9,22

RAIADROGASILON NM RADL3 6% 20,68

18,65

-9,20 ULTRAPAR ON NM UGPA3 5% 43,49

41,49

-4,18

VALE PNA N1 VALE5 10% 41,51

36,72

-11,41

Total 100% -5,52%

Ibovespa IBOV -11,86%

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SUGESTÃO DE ALOCAÇÃO PARA JUNHO DE 2012

Empresa Código Peso Cot./ L. Líq. '12(*) P/L '12* Cotação Preço Alvo Potencial

Portfólio Ibovespa IBrX 100 VPA R$ Milhões 31//05/2012 Jun/13 Valorização

ENERGIA 11% 4,41 6,98

Cemig PN CMIG4 6% 1,07 1,71 2,40 2.236,0 12,3 35,18 -x- -x-

Tractebel ON TBLE3 5% -x- 0,71 4,20 1.636,7

14,0

33,45 41,10 22,9%

CONSTRUÇÃO CIVIL 10% 13,29 2,18

Eztec ON EZTC3 5% -x- 0,1 1,90 352,4 7,9 20,00 31,00 55,0%

JHSF ON JHSF3 5% -x- -x- 2,10 -x- -x- 5,99 -x- -x-

CONCESSÕES I. ESTRUTURA 10% 1,86 1,64

Ecorodovias ON ECOR3 5% -x- 0,24 4,60 486,0 18,3 16,14 20,60 27,6%

OHL Brasil ON OHLB3 5% -x- -x- 3,50 393,0 14,3 16,30 -x- -x-

PETRÓLEO 10% 13,13 16,5

Petrobras PN PETR4 10% 8,06 8,5 0,70 33,329,0 7,5 19,13 28,00 46,4%

MINERAÇÃO 8% 10,41 13,2

Vale PNA VALE5 8% 9,22 7,6 1,20 46.334,0 4,0 36,72 66,00 79,7%

SHOPPING CENTER 6% 1,03 1,39

BrMalls ON BRML3 6% 1,03 1,1 1,40 464,0 20,8 22,20 30,00 35,1%

SANEAMENTO BÁSICO 5% 0,31 1,10

Copasa ON CSMG3 5% -x- 0,2 1,10 396,5 12,2 43,00 61,00 41,9%

C. FARMACÊUTICO 5% -x- 0,39

RaiaDrogasil ON RADL3 5% -x- 0,4 2,80 224,0 28,1 18,65 26,00 39,4%

EDUCAÇÃO 5% -x- 0,37

Kroton UNT N2 KROT11 5% -x- -x- 1,60 114,1 20,3 29,90 -x- -x-

LOCAÇÃO COMERCIAL 5% -x- 0,38

Br Properties ON BRPR3 5% -x- 0,38 0,90 -x- -x- 22,90 -x- -x-

SERVIÇOS FINANCEIROS 5% 3,10 2,88

Valid ON VLID3 5% -x- -x- 2,80 136,7 11,0 27,65 42,00 51,9%

PETROQUIMICA 5% 1,56 2,06

Ultrapar ON UGPA3 5% 0,55 1,69 3,00 -x- -x- 41,49 -x- -x-

PLANO ODONTOLOGICO 5% -x- 0,48

Odontoprev ON ODPV3 5% -x- 0,27 7,10 213,6 26,6 10,80 12,60 16,7%

PROG. FIDELIDADE 5% -x- 0,19

Multiplus ON MPLU3 5% -x- 0,19 49,40 -x- -x- 46,30 -x- -x-

SIDERURGIA 5% 6,74 3,9

Gerdau PN GGBR4 5% 2,66 1,45 1,10 3.736,6 6,9 15,86 20,30 28,0%

Total 100%

(*) Estimativa ER – Em revisão

Divisão da Carteira por Setores

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PORTFÓLIO DIVIDENDOS COINVALORES

O Portfólio Dividendos Coinvalores consiste na indicação de cinco

papéis de companhias com elevada projeção de dividend yield,

satisfatória liquidez, presença mínima de 80,0% de mercado e

histórico de boa pagadora de dividendos. Nosso objetivo é

proporcionar aos nossos clientes um portfólio que garanta a

distribuição dos dividendos, juros sobre capital próprio e bonificações

sem, contudo, referenciar seu desempenho aos principais

benchmarks do mercado. O Portfólio será avaliado e sofrerá

alterações mensalmente quando for o caso, entretanto, destacamos

que as indicações podem não coincidir com as recomendações da

Equipe de Análise de Investimentos da Coinvalores. É importante

ressaltar que sua performance poderá ser abaixo dos principais

benchmarks, quando é analisada através da evolução dos preços

das ações sugeridas, pois o foco é alcançar rentabilidade através de

dividendos e/ou distribuição de juros sobre capital próprio. Porém, o

Portfólio Dividendos Coinvalores apresenta perfil com menor risco,

tendo em vista sua composição caracterizada por companhias mais

maduras e com elevada geração de caixa.

Em maio, o Portfólio Dividendos Coinvalores apresentou

desempenho acima do IBOVESPA, com pequena queda de 0,78%,

contra a performance negativa de 11,86% do Índice da Bolsa de São

Paulo. Esse desempenho foi influenciado principalmente pela alta

das ações da Providencia (+1,00%) e da AES Tietê (+0,93%). Para o

Portfólio Dividendos Coinvalores do mês de Maio, optamos pela

troca dos papéis da Providencia e da Telefonica pelos papéis da

Cemig e da Valid, tendo em vista o cenário favorável para essas

companhias e a perspectiva de distribuição de proventos. A Valid

tem distribuído valores acima do payout mínimo estipulado em

estatuto de 50%, perfazendo um yield projetado para 2012 de 6,2%.

DESEMPENHO DO PORTFÓLIO EM MAIO DE 2012

Empresa Código Exposição Cotação Cotação Valorização

Portfólio 30/4/2012 31/5/2012 ∆%

Ecorodovias ECOR3 20% 15,90 16,14 1,51%

AES Tietê CIEL3 20% 25,99 27,20 4,67%

Providencia PRVI3 20% 6,38 6,70 5,01%

Telefonica BR VIVT4 20% 54,40 48,00 -11,76%

Copasa CSMG3 20% 44,47 43,00 -3,31%

Total -0,78%

SUGESTÃO DE ALOCAÇÃO PARA JUNHO DE 2012

Empresa Código Exposição Cotação Preço Alvo

Yield Projetado Presença

Portfólio 31/5/2012

Ecorodovias ECOR3 20% 16,14 20,60 5,4% 100%

AES Tietê GETI4 20% 27,20 35,70 8,7% 100%

Cemig CMIG3 20% 35,18 Em

revisão 4,1% 100%

Valid VLID3 20% 27,65 42,00 6,2% 100%

Copasa CSMG3 20% 43,00 61,00 7,5% 100%

HISTÓRICO DE DESEMPENHO DO PORTFÓLIO DIVIDENDOS

Portfólio Dividendos

Coinvalores IBOVESPA CDI

Abril/12 -0,78% -11,86% 0,73%

Acumulado no Ano 15,86% -3,99% 3,93%

Últimos 12 Meses 16,94% -15,68% 10,95%

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PROJEÇÕES ATIVAS

MINERVA PG 08

M.DIAS BRANCO PG 09

AUTOMETAL PG 10

IOCHPE MAXION PG 11

MARCOPOLO PG 12

INDS ROMI PG 13

WEG PG 14

CCR PG 15

EZTEC PG 16

MRV PG 17

ANHANGUERA PG 18

ESTÁCIO PART. PG 19

AES TIETÊ PG 20

TRACTEBEL PG 21

SOUZA CRUZ PG 22

BEMATECH PG 23

SÃO CARLOS PG 24

JSL PG 25

EUCATEX PG 26

FLEURY PG 27

CIELO PG 28

KLABIN PG 29

PROVIDÊNCIA PG 30

ODONTOPREV PG 31

GERDAU PG 32

CIA HERING PG 33

LOJAS RENNER PG 34

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MINERVA BEEF3 MANTER

Setor: Alimentos / Abatedouros

Cotação 31/Mai: R$ 7,74

Preço Alvo: R$ 7,85

Up Side: 1,5%

Breve Descritivo O Minerva produz e comercializa carne in natura, industrializados e subprodutos de origem bovina, com capacidade diária de abate de 10.480 cabeças de gado e de desossa de 2.040 toneladas de carne bovina, equivalente a aproximadamente 12.911 cabeças. A companhia atua também no segmento de Food Services através da joint venture Minerva Dawn Farms (MDF), atualmente com capacidade de 120 toneladas de carne processada/dia, produzindo alimentos a base de carne bovina, suína e de aves. O Minerva também é exportador de couro wet blue e gado vivo. A companhia encerrou o ano de 2010 com aproximadamente 1.300 clientes localizados em cerca de 100 países.

Projeções em MM 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

Receita Líquida R$ 3.977,0 R$ 4.454,2 R$ 4.975,1 R$ 5.621,9 R$ 6.240,3 R$ 6.945,7

EBITDA R$ 327,7 R$ 270,3 R$ 330,3 R$ 372,4 R$ 506,2 R$ 566,7

Lucro Líquido R$ 45,4 R$ 29,1 R$ 58,6 R$ 113,3 R$ 188,5 R$ 335,2

Indicadores 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

COT/VPA Projetado 1,0 1,0 0,9 0,9 0,8 0,6

EV/EBITDA 4,2 8,0 6,5 5,6 3,9 2,9

Preço/Lucro 18,1 28,2 14,0 7,2 4,3 2,4

Dividend Yield -x- 0,9% 1,8% 3,5% 5,8% 10,2%

Pay Out -x- 25,0% 25,0% 25,0% 25,0% 25,0%

Dívida Líquida (R$ MM) 1.223,1 1.279,8 1.275,6 1.212,9 1.077,7 778,1

% de Curto Prazo 26,6% 26,0% 25,3% 26,2% 24,9% 22,3%

Part. De Capital de 3ºs 77,2% 74,3% 73,2% 71,8% 69,0% 65,5%

ROE (%) 5,7% 3,6% 6,8% 12,0% 17,3% 25,0%

Margem EBITDA 8,2% 6,1% 6,6% 6,6% 8,1% 8,2%

Margem Líquida 1,1% 0,7% 1,2% 2,0% 3,0% 4,8%

Conclusão

Consideramos para os próximos anos crescimento do faturamento concentrado mais em volume do que em preço, além de sua desalavancagem. As margens tendem a ficar pressionadas em 2012 por conta do preço da arroba do boi, mesmo que estáveis ainda se encontram em patamares elevados, apresentando leve recuperação ao longo dos anos. Vale destacar que a empresa continua diversificando suas vendas, portanto consideramos até 2015 (período da projeção) 50% de seu faturamento voltado a mercado interno e os outros 50% para o mercado externo, no entanto, os segmentos vão apresentar mudanças, com o Food Service chegando a 20% do total da receita. Na parte de investimentos consideramos o repasse da depreciação, mais um investimento em torno de R$ 70 milhões para os próximos anos, em melhorias e expansões. Em nossa projeção não estamos considerando possíveis aquisições mesmo não descartando tal possibilidade.

Sandra Peres (CNPI)

CORRETORA DE VALORES •••• MERCADORIAS & FUTUROS •••• FUNDOS DE INVESTIMENTO Av. Brig. Faria Lima, 1461 - 10°andar • CEP 01452-921 • São Paulo - SP • Tel.: (11) 3035 4141 • Fax: (11) 3814 0140

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M. DIAS BRANCO MDIA3 MANTER

Setor:

Alimentos / Massas e Farináceos

Cotação 31/Mai: R$ 55,75

Preço Alvo: R$ 60,50

Up Side: 8,5%

Breve Descritivo A M.Dias Branco fundada há mais de 60 anos, atua na fabricação, comercialização e distribuição de produtos alimentícios derivados do trigo, especificamente (i) biscoitos e massas, (ii) farinha e farelo de trigo, bem como de (iii) margarinas e gorduras vegetais. A companhia é líder nacional nos mercados de biscoitos e de massas no Brasil, em termos de volume de vendas (em toneladas) e em faturamento (em R$), segundo dados da AC Nielsen. A M. Dias Branco também possui uma participação relevante no mercado brasileiro de farinha e farelo de trigo, uma das suas principais matérias-primas, no qual acredita estar entre os três maiores participantes, em termos de volume de consumo, medido em toneladas.

Projeções em MM 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

Receita Líquida R$ 2.911,0 R$ 3.520,1 R$ 3.799,3 R$ 4.121,5 R$ 4.484,0 R$ 4.890,1

EBITDA R$ 481,3 R$ 618,5 R$ 702,2 R$ 768,8 R$ 872,1 R$ 980,8

Lucro Líquido R$ 366,5 R$ 430,4 R$ 483,2 R$ 534,2 R$ 597,6 R$ 688,0

Indicadores 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

COT/VPA Projetado 3,2 2,7 2,4 2,0 1,8 1,6

EV/EBITDA 13,9 10,9 9,3 8,2 6,8 5,7

Preço/Lucro 17,3 14,7 13,1 11,8 10,6 9,2

Dividend Yield -x- 1,7% 1,9% 2,1% 2,4% 2,7%

Pay Out -x- 25,0% 25,0% 25,0% 25,0% 25,0%

Dívida Líquida (R$ MM) 480,2 389,6 201,9 -x- -x- -x-

% de Curto Prazo 39,5% 11,1% 0,2% 0,0% 0,1% 0,1%

Part. De Capital de 3ºs 34,4% 31,2% 27,5% 25,3% 23,1% 21,6%

ROE (%) 18,3% 18,5% 18,0% 17,3% 16,9% 17,0%

Margem EBITDA 16,5% 17,6% 18,5% 18,7% 19,4% 20,1%

Margem Líquida 12,6% 12,2% 12,7% 13,0% 13,3% 14,1%

Conclusão

A M. Dias Branco mantém seu foco nas vendas para as regiões Sudeste e Nordeste, tanto em volume quanto em preço, com destaque para a região que compreende os estado de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo que corresponde por aproximadamente metade do total de suas vendas com produtos de maior valor agregado. Vale ressaltar que os novos produtos (snacks e bolos), a serem agregados ao portfólio, contribuirão com melhores margens no futuro. Em nossa projeção, incorporamos o cenário macroeconômico de expansão moderada, todavia, com crescimento da renda, melhora da confiança do consumidor e crescimento do emprego. Vale comentar que não descartamos possíveis aquisições, entretanto, em nossa projeção não incorporamos tais possibilidades. Nossa expectativa de forte aumento da receita líquida em 2012 baseia-se nas aquisições realizadas, além do crescimento orgânico de todos os segmentos, haja vista as expansões em andamento em suas unidades.

Sandra Peres (CNPI)

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AUTOMETAL AUTM3 COMPRAR

Setor:

Auto Peças / Matl de Transporte

Cotação 31/Mai: R$ 13,90

Preço Alvo: R$ 16,70

Up Side: 20,1%

Breve Descritivo A Autometal é um grande fornecedor de autopeças (componentes e subconjuntos) do setor automotivo brasileiro. Atua no Brasil e NAFTA, com dez plantas em nosso país e sete no México. Os processos de fabricação ou tecnologias básicas dos cerca de 6.000 produtos abrangem: plástico, metalmecânica, pintura e estamparia. A CIE Automotive (Espanha) detém 77,15% da companhia, com 22,85% de free float.

Projeções em MM 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

Receita Líquida R$ 1.562,7 R$ 1.859,6 R$ 2.132,7 R$ 2.388,6 R$ 2.555,8 R$ 2.742,2

EBITDA R$ 292,9 R$ 337,3 R$ 399,8 R$ 459,9 R$ 491,8 R$ 534,2

Lucro Líquido R$ 184,0 R$ 235,9 R$ 285,9 R$ 337,7 R$ 357,2 R$ 398,4

Indicadores 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

COT/VPA Projetado 1,6 1,5 1,3 1,2 1,1 1,0

EV/EBITDA 2,5 5,6 4,6 3,8 3,3 2,8

Preço/Lucro 10,5 8,1 6,7 5,7 5,4 4,8

Dividend Yield -x- 6,1% 7,4% 8,8% 9,3% 10,4%

Pay Out -x- 50,0% 50,0% 50,0% 50,0% 50,0%

Dívida Líquida (R$ MM) (266,5) -x- -x- -x- -x- -x-

% de Curto Prazo 61,5% 42,6% 42,4% 40,9% 43,8% 57,0%

Part. De Capital de 3ºs 48,9% 55,6% 51,8% 48,0% 44,8% 42,0%

ROE (%) 15,6% 18,0% 19,7% 20,8% 19,8% 19,9%

Margem EBITDA 18,7% 18,1% 18,7% 19,3% 19,2% 19,5%

Margem Líquida 11,8% 12,7% 13,4% 14,1% 14,0% 14,5%

Conclusão

Os mercados de atuação da companhia apresentam elevado potencial de crescimento, sendo que o Brasil já é o 5º maior mercado mundial de veículos, com expectativa de chegar a produzir cerca de 5 milhões de carros em 2015, vide os expressivos investimentos que estão sendo realizados pelas montadoras. Mas o grande impulsionador de receitas desta companhia serão as aquisições. Em nossa projeção, trabalhamos com aumento de faturamento da ordem de R$ 800 milhões a cada dois anos, ou seja, a companhia deverá no mínimo duplicar as suas atividades nos próximos 5 anos. O comportamento de margens tende a ser bastante estável, já que no setor atuam grandes players, não abrindo muitas possibilidades para aumento de preços que não seja repasse de custos. Mesmo com preços de matérias primas um tanto quanto imprevisíveis, a margem bruta tende a ser estável, podendo apresentar oscilações nas comparações inter-trimestrais. Somente uma aquisição num segmento no qual a companhia ainda não atue, poderia trazer melhoria de margens para o consolidado. Recomendamos compra para os papéis da companhia para investidores que vislumbrem retornos no médio/longo prazo, tendo em vista que apesar do momento mais desafiador que se apresenta no curto prazo, vemos potencial de valorização de suas ações mediante o anúncio de aquisições.

Sandra Peres (CNPI) / Bruno Piagentini

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IOCHPE MAXION MYPK3 COMPRAR

Setor:

Auto Peças / Matl de Transporte

Cotação 31/Mai: R$ 25,10

Preço Alvo: R$ 34,00

Up Side: 35,5%

Breve Descritivo A Iochpe-Maxion foi fundada em 1918, no estado do Rio Grande do Sul atuando inicialmente no ramo madeireiro. Atualmente as atividades da companhia desenvolvem-se majoritariamente em torno do mercado de autopeças, pela Divisão Rodas e Chassis, Divisão Fumagalli e Divisão Componentes automotivos, além da atuação no mercado de equipamentos ferroviários através da Amsted-Maxion. Possui plantas no Brasil, China e México bem como depósitos e escritórios espalhados pelo mundo.

Projeções em MM 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

Receita Líquida R$ 2.905,1 R$ 3.253,8 R$ 3.530,3 R$ 3.812,8 R$ 4.117,8 R$ 4.447,2

EBITDA R$ 411,2 R$ 538,2 R$ 589,8 R$ 640,0 R$ 685,4 R$ 765,8

Lucro Líquido R$ 223,4 R$ 300,4 R$ 355,1 R$ 387,2 R$ 417,9 R$ 469,4

Indicadores 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

COT/VPA Projetado 2,6 2,4 2,2 2,0 2,0 2,0

EV/EBITDA 6,2 4,8 4,2 3,8 3,5 3,1

Preço/Lucro 10,7 7,9 6,7 6,1 5,7 5,1

Dividend Yield -x- 9,5% 11,2% 12,2% 17,5% 19,7%

Pay Out -x- 75,0% 75,0% 75,0% 100,0% 100,0%

Dívida Líquida (R$ MM) 519,4 194,0 115,8 63,9 6,1 -x-

% de Curto Prazo 63,0% 27,8% 32,5% 21,3% 19,4% 14,1%

Part. De Capital de 3ºs 63,1% 64,3% 66,0% 63,3% 65,0% 65,7%

ROE (%) 24,3% 30,2% 32,8% 32,8% 35,4% 39,8%

Margem EBITDA 14,2% 16,5% 16,7% 16,8% 16,6% 17,2%

Margem Líquida 7,7% 9,2% 10,1% 10,2% 10,1% 10,6%

Conclusão

Apesar da perspectiva de acomodação da demanda interna por veículos pesados no curto prazo, a Iochpe apresenta exposição no segmento de rodas e componentes automotivos, além de relevante atuação no segmento de vagões e fundidos ferroviários. Destacamos que as perspectivas tanto para o setor automotivo como para o setor de equipamentos ferroviários continuam positivas no médio/longo prazo. Desta maneira, entendemos que num cenário de retração das vendas de caminhões, a atuação da companhia em outros segmentos deve mitigar parcialmente os resultados negativos. Tais perspectivas baseiam-se, sobretudo, nos ótimos condicionantes de consumo da economia doméstica, destacadamente o alto patamar de confiança do consumidor, aumento da renda da população e menor taxa de desemprego nos últimos meses. Destacamos em nossa projeção a característica de relativa estabilidade de margens, e bons índices de liquidez, assegurando o crescimento operacional para os próximos anos. Sob essa óptica, temos uma companhia com elevado potencial de expansão. Nesse sentido, recomendamos compra das ações da Iochpe-Maxion para investidores focados no médio/longo prazo.

Sandra Peres (CNPI) / Bruno Piagentini

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MARCOPOLO POMO4 MANTER

Setor:

Auto Peças / Matl de Transporte

Cotação 31/Mai: R$ 9,40

Preço Alvo: R$ 10,40

Up Side: 10,6%

Breve Descritivo A Marcopolo S.A. foi fundada em 1949 e é líder no mercado brasileiro no segmento ônibus, detendo mais de 40% da comercialização de carrocerias de ônibus. A companhia produz carrocerias para ônibus rodoviários, urbanos, midi, micro e miniônibus e possui 4 unidades produtivas no Brasil e 7 no exterior. Os negócios da Marcopolo S.A. dividem-se em: Marcopolo (uma das maiores fabricantes mundiais de ônibus); Volare (unidade de negócio independente que produz veículos completos – chassi e carroceria com foco no mercado de miniônibus); Ciferal (focada na produção de veículos para transporte coletivo de passageiros em centros urbanos) e Banco Moneo.

Projeções em MM 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

Receita Líquida R$ 3.368,9 R$ 3.527,2 R$ 3.730,2 R$ 3.900,4 R$ 4.069,4 R$ 4.255,8

EBITDA R$ 455,7 R$ 496,4 R$ 520,1 R$ 557,9 R$ 617,3 R$ 707,7

Lucro Líquido R$ 343,1 R$ 309,3 R$ 322,2 R$ 352,7 R$ 454,6 R$ 396,8

Indicadores 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

COT/VPA Projetado 3,6 3,2 2,9 2,7 2,4 2,2

EV/EBITDA 8,5 9,5 8,9 8,4 7,7 7,0

Preço/Lucro 12,3 13,6 13,1 12,0 9,3 10,6

Dividend Yield -x- 4,3% 4,6% 4,9% 6,0% 5,6%

Pay Out -x- 58,8% 59,7% 58,9% 55,5% 60,0%

Dívida Líquida (R$ MM) 580,3 478,4 399,9 460,8 516,7 732,0

% de Curto Prazo 41,5% 57,4% 71,7% 80,4% 87,2% 82,9%

Part. De Capital de 3ºs 65,4% 67,0% 67,7% 69,2% 71,7% 63,3%

ROE (%) 29,3% 23,8% 22,5% 22,4% 25,6% 20,5%

Margem EBITDA 13,5% 14,1% 13,9% 14,3% 15,2% 16,6%

Margem Líquida 10,2% 8,8% 8,6% 9,0% 11,2% 9,3%

Conclusão

Considerando uma nova conjuntura com perspectivas de menor crescimento econômico mundial. Ainda assim, vislumbramos grande potencial para o desenvolvimento do segmento de ônibus, tanto no Brasil como nos países em que a companhia atua. Destacamos drivers como: (I) obras de infraestrutura para a Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas; (II) Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade Urbana (PAC – UM); (III) novo modelo de concessão das linhas interestaduais, que deverá gerar encomendas adicionais nos próximos 15 anos (tempo de duração das concessões) em virtude das novas exigências relacionadas à idade máxima dos veículos e da frota. Estamos diante de uma companhia que tem bom posicionamento no mercado em que atua e que consegue manter margens relativamente elevadas em relação à seus pares, principalmente porque tem uma política interna de preços Premium. Acreditamos que além do bom momento econômico interno, a recuperação e maturação de unidades em outros mercados bem como o modelo de negócios da companhia deve se traduzir em resultados muito satisfatórios. Contudo, entendemos que os drivers supracitados já estão precificados nas ações da companhia, corroborando com nosso parecer de manter para as ações da Marcopolo.

Sandra Peres (CNPI) / Bruno Piagentini

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INDS. ROMI ROMI3 MANTER

Setor: Bens de Capital / Infra-Estrutura

Cotação 31/Mai: R$ 6,29

Preço Alvo: R$ 6,40

Up Side: 1,7%

Breve Descritivo A Romi foi fundada em 1930 no interior do Estado de São Paulo, e hoje é uma empresa com presença internacional, possuindo plantas em Santa Bárbara D’Oeste e Turim, na Itália, que totalizam 11 unidades fabris.Os principais produtos comercializados pela empresa são: (i) Máquinas-Ferramenta (máquinas e equipamentospara trabalhar metal por arranque de cavaco), (ii) Máquinas para Plásticos (máquinas e equipamentos paramoldar plástico por injeção e por sopro), e peças de ferro fundido. Dentre os setores econômicos nos quais a Romi tem forte presença, destacamos: automotivo, máquinas agrícolas, bens de capital e de consumo, distribuídos principalmente no Brasil e em países europeus como Itália, Espanha e França.

Projeções em MM 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

Receita Líquida R$ 631,1 R$ 662,6 R$ 693,8 R$ 728,5 R$ 765,0 R$ 805,4

EBITDA R$ 17,7 R$ 38,5 R$ 49,7 R$ 62,7 R$ 85,0 R$ 91,0

Lucro Líquido R$ 3,6 R$ 1,5 R$ 20,7 R$ 32,9 R$ 45,7 R$ 53,5

Indicadores 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

COT/VPA Projetado 0,7 0,7 0,7 0,8 0,7 0,7

EV/EBITDA 64,1 33,6 20,8 13,9 9,3 7,8

Preço/Lucro 131,8 320,4 22,7 14,3 10,3 8,8

Dividend Yield -x- 7,2% 7,8% 8,0% 8,4% 8,9%

Pay Out -x- 2320,7% 177,5% 114,6% 86,2% 77,8%

Dívida Líquida (R$ MM) 828,8 823,0 561,5 400,1 322,4 242,6

% de Curto Prazo 42,4% 36,4% 25,5% 22,2% 21,2% 21,5%

Part. De Capital de 3ºs 62,5% 62,4% 60,9% 60,1% 59,6% 59,3%

ROE (%) 0,5% 0,2% 3,3% 5,3% 7,2% 8,3%

Margem EBITDA 2,8% 5,8% 7,2% 8,6% 11,1% 11,3%

Margem Líquida 0,6% 0,2% 3,0% 4,5% 6,0% 6,6%

Conclusão

Levando em consideração as dificuldades que se apresentam para a indústria. Não enxergamos grande potencial de valorização das ações da Romi ao analisarmos as perspectivas acerca do desempenho da companhia tanto no curto quanto no longo prazo. Após intensa piora nos resultados da empresa ao longo dos últimos anos, entendemos que a evolução negativa da receita da empresa chegou a um ponto de inflexão, contudo, vislumbramos um longo e difícil processo de recuperação em um cenário pouco amigável, apesar da perspectiva de crescimento econômico doméstico. Esse processo se refletirá no EBITDA e na margem EBITDA, que, por sua vez, só voltarão aos patamares anteriores após 2014. Entretanto, acreditamos que a paulatina melhoria já está precificada nas ações, assim como a otimização nos prazos de recebimento e giro de estoques, corroborando nosso parecer de manutenção para os papéis da Romi.

Marco Aurélio Barbosa (CNPI)

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WEG WEGE3 MANTER

Setor: Bens de Capital / Infra- Estrutura

Cotação 31/Mai: R$ 20,80

Preço Alvo: R$ 23,00

Up Side: 10,6%

Breve Descritivo A Weg é uma companhia especializada na produção de bens de capital e atua através de um diversificado modelo de negócios e produtos, que inclui: (i) equipamentos eletro-eletrônicos industriais, que representam 60% das receitas da Weg, (ii) geração, transmissão e distribuição de energia, com 22,8% das receitas, (iii) motores para eletrodomésticos (10,7%), e, tintas e vernizes (6,4%). Além da importante abrangência dos negócios da empresa, destacamos a forte atuação da Weg no mercado externo, que já representa 38% das suas receitas, e a presença da companhia nos cinco continentes. A Weg é controlada, majoritariamente, por três grupos familiares, e possui um “free float” em bolsa de 35,0%.

Projeções em MM 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

Receita Líquida R$ 5.189,4 R$ 6.071,6 R$ 7.084,4 R$ 8.217,9 R$ 9.532,7 R$ 11.088,3

EBITDA R$ 851,2 R$ 1.142,5 R$ 1.442,4 R$ 1.788,1 R$ 2.199,0 R$ 2.695,4

Lucro Líquido R$ 586,9 R$ 591,7 R$ 834,8 R$ 1.024,7 R$ 1.181,5 R$ 1.355,7

Indicadores 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

COT/VPA Projetado 3,3 3,1 2,8 2,5 2,3 2,1

EV/EBITDA 12,3 10,7 8,2 6,3 4,8 3,8

Preço/Lucro 22,0 21,8 15,5 12,6 10,9 9,5

Dividend Yield -x- 2,6% 3,2% 3,7% 6,4% 7,2%

Pay Out -x- 57,7% 49,4% 46,1% 69,7% 68,5%

Dívida Líquida (R$ MM) 526,1 -x- -x- -x- -x- -x-

% de Curto Prazo 49,2% 45,7% 33,7% 41,6% 57,4% 45,0%

Part. De Capital de 3ºs 57,1% 52,0% 46,3% 44,9% 47,6% 45,2%

ROE (%) 15,0% 14,1% 18,0% 19,6% 21,0% 22,2%

Margem EBITDA 16,4% 18,8% 20,4% 21,8% 23,1% 24,3%

Margem Líquida 11,3% 9,7% 11,8% 12,5% 12,4% 12,2%

Conclusão

A Weg pode ser uma boa opção de investimento, mas tudo depende do prazo para o qual se olha. A empresa apresenta sólidos fundamentos operacionais, e conseguiu crescer de forma admirável, apesar de todas as adversidades do setor. Grande parte do avanço observado no último período foi fruto de ganhos de market share, em especial no mercado externo, no qual o desempenho da empresa chega a impressionar, enquanto a grande gama de setores industriais atendidos pela Weg é importante fator de mitigação de risco. No curto prazo, no entanto, o fator câmbio deve continuar afetando o desempenho da empresa, já que muitas indústrias vêm reduzindo seus investimentos e perdendo espaço para produtos importados no mercado interno, além de enfrentarem grandes dificuldades no momento da exportação. O crescimento da indústria em 2011 foi reduzido, enquanto o segmento de bens de capital apresentou expansão de 3%. Para 2012, espera-se paulatina recuperação, ainda que incipiente, para a indústria nacional. No mercado externo, as perspectivas de menor crescimento das economias desenvolvidas, que sofrem para se recuperar, e a desaceleração na China, também preocupam. Entendemos que os bons fundamentos da Weg, como sua sólida posição de caixa, baixo endividamento, racionalidade nos investimentos e boa força de vendas, são fatores já precificados em suas ações, corroborando nosso parecer de manutenção para os papeis da companhia.

Marco Aurélio Barbosa (CNPI) / Bruno Piagentini

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CCR CCRO3 COMPRAR

Setor: Concessões de Infraestrutura

Cotação 31/Mai: R$ 15,70

Preço Alvo: R$ 19,00

Up Side: 21,0%

Breve Descritivo A companhia foi criada em 1998, incorporando as concessões que seus sócios originais - Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Odebrecht, SVE e Serveng – detinham em diferentes proporções e estruturas. Em 2001, ainda fora da Bolsa, a CCR teve a entrada da portuguesa Brisa em seu capital, empresa com expertise em administração de rodovias, em seu país de origem. No início de 2002, as ações da CCR estrearam na Bovespa, listadas no Novo Mercado. Na última década a CCR ampliou sua área de atuação para negócios correlatos e hoje, além de 9 concessões rodoviárias, entre elas o Sistema Anhangüera Bandeirantes e a Via Dutra, a CCR participa do capital da STP (38,25% de participação), operadora do sistema Sem Parar, da Controlar (45%), responsável pela inspeção veicular obrigatória na cidade de São Paulo, e da ViaQuatro (58%), que explora os serviços de transporte de passageiros da Linha 4 - Amarela do Metrô de São Paulo.

Projeções em MM 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

Receita Líquida R$ 5.134,3 R$ 5.902,8 R$ 6.203,9 R$ 6.815,1 R$ 7.138,3 R$ 7.819,2

EBITDA R$ 2.490,0 R$ 3.326,8 R$ 3.690,3 R$ 4.286,6 R$ 4.802,2 R$ 5.350,1

Lucro Líquido R$ 671,7 R$ 1.002,3 R$ 1.185,6 R$ 1.546,5 R$ 1.882,7 R$ 2.298,3

Indicadores 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

COT/VPA Projetado 8,6 8,1 8,0 8,0 7,9 7,8

EV/EBITDA 13,3 10,1 9,1 7,7 6,7 5,9

Preço/Lucro 30,8 27,7 23,4 17,9 14,7 12,1

Dividend Yield -x- 2,9% 4,3% 5,6% 6,8% 8,3%

Pay Out -x- 80,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Dívida Líquida (R$ MM) 6.057,7 5.756,4 5.592,7 5.101,2 4.390,9 3.612,4

% de Curto Prazo 27,1% 29,1% 25,5% 26,4% 26,2% 26,2%

Part. De Capital de 3ºs 75,0% 76,9% 78,1% 79,2% 79,5% 79,8%

ROE (%) 28,0% 29,2% 34,3% 44,4% 53,5% 64,6%

Margem EBITDA 48,5% 56,4% 59,5% 62,9% 67,3% 68,4%

Margem Líquida 17,5% 17,0% 19,1% 22,7% 26,4% 29,4%

Conclusão

Mantemos recomendação de compra para a CCR, consideramos para os próximos anos a maturação dos projetos que atualmente estão em processo de ramp up, mas não investimentos em novos projetos ou aquisições no mercado secundário, que podem acontecer e serão incorporadas à nossa projeção à medida que forem sendo realizados. A STP e a ViaQuatro devem ganhar importância na receita líquida consolidada nos próximos anos, mas as rodovias seguem como a principal fonte de receita da companhia. Destacamos a forte geração de caixa, com previsibilidade e a proteção em períodos de pressão inflacionária.

Marco Aurélio Barbosa (CNPI) / Felipe Silveira

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EZTEC EZTC3 COMPRAR

Setor: Construção Civil Cotação 31/Mai: R$ 20,00

Preço Alvo: R$ 31,00

Up Side: 55,0%

Breve Descritivo A EZTec, fundada em 1979, atua na região metropolitana de São Paulo, notadamente na construção e incorporação de edifícios de alto padrão. A opção da companhia nos últimos anos foi manter o seu posicionamento histórico, enquanto a tendência no setor era de expansão geográfica e aumento da oferta de empreendimentos para baixa renda. Essa decisão se mostrou acertada, com a incorporadora mantendo níveis de rentabilidade bem acima do setor, fruto da expertise no mercado de atuação. Além disso, a companhia conta com uma força interna de vendas, que junto a imobiliárias parceiras tem mantido a velocidade de vendas bastante robusta.

Projeções em MM 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

Receita Líquida R$ 744,2 R$ 942,0 R$ 1.084,0 R$ 1.211,0 R$ 1.469,8 R$ 1.621,2

EBITDA R$ 291,0 R$ 351,5 R$ 413,8 R$ 474,5 R$ 587,9 R$ 652,3

Lucro Líquido R$ 331,5 R$ 352,3 R$ 417,8 R$ 493,9 R$ 620,1 R$ 702,8

Indicadores 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

COT/VPA Projetado 2,1 1,7 1,5 1,2 1,0 0,9

EV/EBITDA 8,2 7,7 6,1 4,8 3,5 2,6

Preço/Lucro 8,9 8,3 7,0 5,9 4,7 4,2

Dividend Yield -x- 3,0% 3,6% 4,2% 5,3% 6,0%

Pay Out -x- 25,0% 25,0% 25,0% 25,0% 25,0%

Dívida Líquida (R$ MM) -x- -x- -x- -x- -x- -x-

% de Curto Prazo 0,0% 20,0% 20,0% 20,0% 21,6% 22,0%

Part. De Capital de 3ºs 20,1% 19,5% 17,1% 15,4% 14,2% 12,8%

ROE (%) 23,2% 21,0% 20,9% 20,9% 21,9% 20,9%

Margem EBITDA 39,1% 37,3% 38,2% 39,2% 40,0% 40,2%

Margem Líquida 44,2% 37,4% 38,5% 40,8% 42,2% 43,3%

Conclusão Consideramos que a companhia ainda tem um bom potencial de valorização, aliando crescimento e rentabilidade. Para os próximos anos, consideramos um volume de lançamento crescendo em um patamar abaixo do que vimos nos últimos anos, por conta de uma maior cautela que todo o mercado imobiliário passou a ter, já a partir de 2011. Ainda assim, o avanço projetado para os lançamentos está em uma faixa de 2,0x a 2,5x o PIB estimado para o país nos próximos anos. A rentabilidade da companhia deve continuar a se diferenciar dos demais players do setor, e a curva de vendas deve se manter bastante saudável pela racionalidade nos lançamentos. Com o aumento do preço dos terrenos na região metropolitana de SP, estimamos um aumento da participação do custo do mesmo no custo total da obra, ainda assim, as margens (bruta, EBITDA e líquida) devem se manter próximas aos patamares atuais. Iniciamos cobertura de EZtec, com recomendação de compra para os papéis da companhia.

Marco Aurélio Barbosa (CNPI) / Felipe Silveira

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MRV MRVE3 COMPRAR

Setor: Construção Civil Cotação 31/Mai: R$ 8,66

Preço Alvo: R$ 17,00

Up Side: 96,3%

Breve Descritivo A MRV é uma incorporadora e construtora que atua, majoritariamente, em empreendimentos do chamado segmento econômico. Hoje, a companhia fundada em 1979, em Belo Horizonte, está presente em 107 cidades, de 18 estados da federação, mais o DF. Podemos dividir todo o portfólio de produtos da incorporadora mineira em duas linhas: Parque e Spazio. Na linha Parque, os apartamentos têm área útil de 40 a 55 m² e preço máximo de venda de aproximadamente R$ 100,0 mil, na linha Spazio a área útil sobe para entre 42 a 70 m² e preço de venda entre R$70,0 mil e R$140,0 mil. Essa padronização confere a companhia ganhos de escala, com maior especialização e custo reduzido, fatores preponderantes para o sucesso no segmento de atuação.

Projeções em MM 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

Receita Líquida R$ 4.015,1 R$ 4.403,2 R$ 4.615,8 R$ 4.919,0 R$ 5.272,7 R$ 5.670,1

EBITDA R$ 911,9 R$ 1.136,6 R$ 1.188,5 R$ 1.270,1 R$ 1.367,5 R$ 1.478,6

Lucro Líquido R$ 760,1 R$ 751,7 R$ 834,0 R$ 935,9 R$ 1.019,8 R$ 1.109,8

Indicadores 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

COT/VPA Projetado 1,1 1,0 1,0 1,0 1,0 0,9

EV/EBITDA 5,5 4,7 4,2 3,9 3,7 3,4

Preço/Lucro 5,5 5,6 5,0 4,5 4,1 3,8

Dividend Yield -x- 8,8% 20,8% 22,5% 24,0% 25,8%

Pay Out -x- 49,2% 104,0% 100,6% 98,4% 97,3%

Dívida Líquida (R$ MM) 1.746,5 1.193,2 766,6 781,3 886,5 909,9

% de Curto Prazo 19,9% 11,1% 4,5% 16,8% 8,1% 4,1%

Part. De Capital de 3ºs 59,9% 58,7% 61,3% 62,5% 63,1% 63,7%

ROE (%) 20,7% 18,3% 20,2% 22,3% 23,8% 25,2%

Margem EBITDA 22,7% 25,8% 25,7% 25,8% 25,9% 26,1%

Margem Líquida 18,9% 17,1% 18,1% 19,0% 19,3% 19,6%

Conclusão

Em nossa projeção consideramos crescimento estável para a companhia nos próximos anos, acima do PIB e até mesmo da média do setor, por conta do segmento de atuação, que deve continuar sendo um dos focos de crescimento da construção civil no Brasil, junto com as obras de infraestrutura. Consideramos que o custo médio dos terrenos deve apresentar apreciação nos próximos anos, compensado por ganhos de escala adicionais, que devem manter as margens da companhia em patamar bastante saudável. Em 2012, projetamos geração de caixa marginalmente positiva para a MRV, crescente nos anos seguintes. Revisamos nossos números para a companhia e chegamos a um preço-alvo de R$ 17,00, com recomendação de compra para os papéis MRVE3.

Marco Aurélio Barbosa (CNPI) / Felipe Silveira

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ANHANGUERA AEDU3 COMPRAR Setor: Educacional Cotação 31/Mai: R$ 23,90

Preço Alvo: R$ 38,50

Up Side: 61,1%

Breve Descritivo A Anhanguera Educacional iniciou suas atividades em 1994, na cidade de Leme, interior de São Paulo, com o nome de Faculdades Integradas Anhanguera. Em 2003, foi constituída a Anhanguera Educacional S.A. (AESA) mediante a incorporação das quatro instituições que formavam o grupo Anhanguera na época. Atualmente, a companhia é a maior instituição privada de ensino superior do país com 400 mil alunos matriculados em cursos de graduação, pós-graduação e educação continuada por meio presencial e à distância.

Projeções em MM 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

Receita Líquida R$ 1.232,2 R$ 1.652,6 R$ 2.019,8 R$ 2.480,6 R$ 3.027,9 R$ 3.629,3

EBITDA R$ 162,3 R$ 351,2 R$ 454,8 R$ 595,3 R$ 738,8 R$ 889,8

Lucro Líquido R$ 42,1 R$ 99,3 R$ 225,3 R$ 375,2 R$ 529,0 R$ 705,5

Indicadores 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

COT/VPA Projetado 1,7 1,7 1,5 1,3 1,1 0,9

EV/EBITDA 21,5 10,3 7,4 5,1 3,4 2,0

Preço/Lucro 82,6 35,1 15,5 9,3 6,6 4,9

Dividend Yield -x- 0,0% 0,3% 0,5% 0,8% 1,0%

Pay Out -x- 1,5% 4,0% 5,0% 5,0% 5,0%

Dívida Líquida (R$ MM) 292,4 125,7 -x- -x- -x- -x-

% de Curto Prazo 6,7% 0,9% 6,7% 26,4% 35,5% 48,6%

Part. De Capital de 3ºs 45,0% 41,0% 37,0% 34,0% 29,0% 23,9%

ROE (%) 2,1% 4,7% 9,7% 14,0% 16,6% 18,3%

Margem EBITDA 13,2% 21,3% 22,5% 24,0% 24,4% 24,5%

Margem Líquida 3,4% 6,0% 11,2% 15,1% 17,5% 19,4%

Conclusão

Com a demanda pelos serviços educacionais seguindo uma tendência crescente aliado ao bom momento econômico do país, acreditamos que as Instituições de Ensino Superior aumentarão significativamente sua base de alunos assim como seu faturamento. A Anhanguera por sua vez, seguirá apresentando altas taxas de crescimento e diversificando seu mix de serviços ofertados. Apesar de uma das principais consolidadoras do setor, a companhia aproveitará o ano de 2012 para integrar e absorver as aquisições realizadas em 2011, sendo assim, entendemos que as fusões e aquisições possam ser retomadas em 2013. Desta forma, ainda que lentamente, devemos observar melhora nas margens bruta e EBITDA. A base de alunos vinculados ao FIES continuará crescendo, refletindo em melhora no que tange à inadimplência e diminuindo também a evasão, em prol do “contas a receber”. Em suma, estamos otimistas com o futuro da Anhanguera e nossa recomendação é de compra para as ações ordinárias da companhia.

Sandra Peres (CNPI)

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ESTÁCIO PART. ESTC3 COMPRAR Setor: Educacional Cotação 31/Mai: R$ 25,30

Preço Alvo: R$ 30,40

Up Side: 20,2%

Breve Descritivo A Estácio Participações foi fundada em 1970 no Rio de Janeiro como Faculdade de Direito Estácio de Sá. Ao final dos anos 90 a companhia deu início a sua expansão nacional, entre crescimento orgânico e aquisições, entrando nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Bahia, Pernambuco, Pará e Ceará. A companhia atua no setor Educacional oferecendo cursos de graduação presencial e no modelo EAD (Ensino a Distância), além de Pós Graduação também nas modalidades presencial e a distância. Entre Universidades, Faculdades e Centros de Ensino a Distância, a Estácio está presente hoje em 17 estados brasileiros.

Projeções em MM 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

Receita Líquida R$ 1.148,4 R$ 1.303,5 R$ 1.463,0 R$ 1.623,9 R$ 1.786,3 R$ 1.970,3

EBITDA R$ 123,0 R$ 170,3 R$ 262,2 R$ 358,0 R$ 457,7 R$ 576,6

Lucro Líquido R$ 70,2 R$ 65,4 R$ 114,0 R$ 171,3 R$ 231,8 R$ 307,9

Indicadores 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

COT/VPA Projetado 3,4 3,1 2,8 2,4 2,0 1,6

EV/EBITDA 16,2 13,1 8,4 6,0 4,4 3,1

Preço/Lucro 29,7 31,8 18,3 12,1 9,0 6,8

Dividend Yield -x- 0,8% 1,4% 2,1% 2,8% 3,7%

Pay Out -x- 25,0% 25,0% 25,0% 25,0% 25,0%

Dívida Líquida (R$ MM) 85,0 142,4 130,6 59,4 -x- -x-

% de Curto Prazo 1,3% 2,3% 11,5% 28,4% 44,4% 99,0%

Part. De Capital de 3ºs 42,1% 40,5% 39,4% 36,7% 32,3% 28,2%

ROE (%) 11,3% 9,8% 15,1% 19,4% 22,0% 23,9%

Margem EBITDA 10,7% 13,1% 17,9% 22,0% 25,6% 29,3%

Margem Líquida 6,1% 5,0% 7,8% 10,6% 13,0% 15,6%

Conclusão

Nosso otimismo em relação ao desempenho da Estácio ao longo dos próximos anos está fundamentado no momento pelo qual o setor vem passando. Entre pequenas e médias Instituições, de Norte a Sul do país, o que devemos ver nos próximos anos é uma forte onda de consolidação. Ainda que os grandes players do setor e principais concorrentes da Estácio (leia-se Anhanguera e Kroton) já tenham feito grandes aquisições nos últimos anos, acreditamos que existe espaço e principalmente oportunidades para novas fusões e incorporações neste e nos próximos anos. Entretanto, por ter sido menos "agressiva" em períodos anteriores, entendemos que este será um ano de forte crescimento para a Estácio, tanto organicamente quanto através de aquisições. Além disso, em nossa visão, a companhia devera criar novas estratégias para aumentar a base de alunos vinculados ao FIES, por este ser uma ótima "ferramenta" a fim de reduzir a inadimplência e a evasão de alunos. Destacamos também o forte crescimento que é esperado para o segmento de Ensino a Distância (EAD) e que deve melhorar os resultados das empresas que atuam no segmento, por possuir ticket médio mais baixo, que facilita a captação de alunos, e margens melhores em função do baixo custo docente.

Sandra Peres (CNPI)

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AES TIETE GETI4 COMPRAR Setor: Energia / Geração Cotação 31/Mai: R$ 27,20

Preço Alvo: R$ 35,70

Up Side: 31,2%

Breve Descritivo A AES Tietê é uma das principais geradoras de energia elétrica do país, e possui um parque gerador de 17 usinas hidrelétricas em São Paulo e Minas Gerais. A empresa detém 2,3% da capacidade instalada do Brasil, e é a segunda maior geradora privada de energia. A companhia é controlada pela Companhia Brasiliana de Energia, holding formada pela AES Corp., grande player global do setor, e pelo BNDES. A quase totalidade da energia gerada pela AES Tietê tem concessão até 2029, com previsão de renovação por mais 30 anos e está contratada para venda à AES Eletropaulo até 2015, a preços bastante superiores ao observado em leilões de energia recentes, e reajustados anualmente pelo IGP-M.

Projeções em MM 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

Receita Líquida R$ 1.886,0 R$ 1.980,3 R$ 2.077,5 R$ 2.186,5 R$ 2.289,4 R$ 1.882,5

EBITDA R$ 1.466,4 R$ 1.446,0 R$ 1.514,8 R$ 1.596,6 R$ 1.673,3 R$ 1.319,9

Lucro Líquido R$ 844,9 R$ 872,9 R$ 915,1 R$ 968,7 R$ 1.017,5 R$ 779,3

Indicadores 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

COT/VPA Projetado 5,3 5,1 5,0 4,9 4,7 5,2

EV/EBITDA 7,1 7,5 7,2 6,8 6,4 8,5

Preço/Lucro 12,3 11,9 11,3 10,7 10,2 13,3

Dividend Yield -x- 7,8% 8,4% 8,8% 8,9% 9,5%

Pay Out -x- 92,2% 95,0% 94,6% 90,8% 125,9%

Dívida Líquida (R$ MM) 482,2 508,7 491,5 465,3 389,6 807,8

% de Curto Prazo 2,8% 0,9% 33,5% 49,8% 99,1% 134,7%

Part. de Capital de 3ºs 52,7% 53,6% 53,3% 49,5% 45,0% 39,1%

ROE (%) 43,2% 43,2% 44,3% 45,7% 46,0% 38,7%

Margem EBITDA 77,8% 73,0% 72,9% 73,0% 73,1% 70,1%

Margem Líquida 44,8% 44,1% 44,0% 44,3% 44,4% 41,4%

Conclusão

A AES Tietê é uma empresa de perfil bastante defensivo, e não somente pelo seu setor, pouco sujeito a oscilações bruscas, como também pela própria forma de atuação da empresa dentro deste mercado. A energia gerada está quase integralmente contratada em acordo bilateral com a AES Eletropaulo, a preços bastante favoráveis, e reajustados anualmente pelo IGP-M, provendo estabilidade de receita pouco comum no mercado. O grande trunfo da empresa é também seu principal risco, já que após 2015, quando vence o acordo com a AES Eletropaulo (não sujeito à renovação), prevemos substancial queda nas receitas da empresa, que terá de procurar o mercado regulado e o mercado livre para venda de sua energia, a preços bem menos atrativos. Até lá (2015), há uma empresa cujos resultados são extremamente previsíveis, com margens que devem melhorar, pouco, mas constantemente, além de baixo endividamento, nenhuma exposição cambial, e uma política de distribuição integral do lucro líquido em forma de dividendos. Vemos com otimismo também as iniciativas de expansão, a partir do projeto Termo São Paulo, uma usina termelétrica em Canas, SP, com capacidade instalada de 550 MW.

Sandra Peres (CNPI)

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TRACTEBEL ENERGIA TBLE3 COMPRAR Setor: Energia / Geração Cotação 31/Mai: R$ 33,45

Preço Alvo: R$ 41,10

Up Side: 22,9%

Breve Descritivo A Tractebel é a maior geradora privada de energia elétrica no Brasil, possui parque gerador de 22 usinas, sendo nove hidrelétricas, seis termelétricas e sete complementares (biomassa, PCHs e eólicas). A capacidade instalada da empresa deve alcançar 6.907,60 MWs, após a total entrada em operação da Usina Hidrelétrica de Estreito. O controle acionário da companhia é exercido pela GDF Suez, que possui 68,71% das ações ordinárias da companhia. O free float é de 21,29%.

Projeções em MM 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

Receita Líquida R$ 4.327,0 R$ 4.696,3 R$ 4.784,9 R$ 4.855,6 R$ 5.089,1 R$ 5.332,8

EBITDA R$ 3.257,5 R$ 2.919,2 R$ 3.075,3 R$ 3.260,1 R$ 3.540,0 R$ 3.731,2

Lucro Líquido R$ 1.447,6 R$ 1.636,7 R$ 1.751,3 R$ 1.872,2 R$ 2.085,5 R$ 2.197,7

Indicadores 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

COT/VPA Projetado 4,0 3,7 3,4 3,1 2,9 2,7

EV/EBITDA 7,3 8,1 7,8 7,2 6,6 6,3

Preço/Lucro 15,1 13,3 12,5 11,7 10,5 9,9

Dividend Yield -x- 8,4% 5,7% 6,1% 6,7% 7,1%

Pay Out -x- 71,5% 71,5% 71,0% 69,9% 70,4%

Dívida Líquida (R$ MM) 2.867,4 1.789,0 2.022,1 1.638,9 1.669,6 1.749,0

% de Curto Prazo 11,4% 7,5% 2,4% 6,9% 4,1% 6,5%

Part. De Capital de 3ºs 55,9% 57,4% 54,7% 52,6% 50,2% 48,1%

ROE (%) 26,6% 27,7% 27,3% 26,9% 27,5% 26,7%

Margem EBITDA 75,3% 62,2% 64,3% 67,1% 69,6% 70,0%

Margem Líquida 33,5% 34,9% 36,6% 38,6% 41,0% 41,2%

Conclusão

Consideramos a Tractebel uma excelente opção de investimento, pelo seu perfil defensivo, com previsibilidade de geração de caixa, boa distribuição de dividendos e ótima governança corporativa, mas também pelas suas perspectivas de sólido crescimento e pelo seu conservadorismo na comercialização de energia, com baixa exposição as oscilações do preço spot. Não consideramos, no entanto, o potencial de geração da hidrelétrica de Jirau nas nossas projeções, já que ainda há uma incógnita em relação à venda do ativo da controladora para a Tractebel, em relação a prazos e a preço. Em nosso modelo, temos como premissa uma elevação considerável dos preços nos próximos anos, com expectativa de crescimento da demanda e aumento de custos dos projetos, bem como um avanço razoável na capacidade de geração, após total operacionalização de Estreito e de novos parques eólicos no nordeste. Por outro lado, a crescente concorrência nos leilões e as pressões políticas pela redução das tarifas podem ser ameaças ao crescimento sustentável do setor. As margens operacionais da empresa devem continuar evoluindo positivamente, apesar de pressões de custos, corroborando nosso otimismo com seu desempenho.

Sandra Peres (CNPI)

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SOUZA CRUZ CRUZ3 COMPRAR Setor: Fumo Cotação 31/Mai: R$ 27,00

Preço Alvo: R$ 33,50

Up Side: 24,1%

Breve Descritivo A Souza Cruz foi fundada em 1903, se transformando em S.A em 1914 e a partir desta data, passa a ser controlada pela British American Tabacco. A companhia é sediada no Rio de Janeiro e tem duas fábricas de cigarros (Minas Gerais e Rio Grande do Sul); com três plantas de processamento de folhas; 6 centros de distribuição integrada, um centro de I&D e; uma planta de impressão e suprimentos que atende 260 mil pontos de vendas. A Souza Cruz é a maior empresa de tabaco no Brasil, com aproximadamente 60% do mercado de cigarros e em torno de 16% da exportação de fumo, produzindo anualmente cerca de 72,8 bilhões de cigarros por ano e exportando +/- 120.000 toneladas de folha de fumo. A companhia também possui uma joint venture desde 1996, com a Brascuba cigarrilhas, sendo 50% da Souza Cruz e os outros 50% do governo cubano para a produção e exportação de cigarros. A companhia se destaca pela elevada distribuição de proventos, com histórico de distribuição de cerca de 90% do seu lucro líquido semestralmente e pagamento trimestralmente os juros sobre capital próprio.

Projeções em MM 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

Receita Líquida R$ 5.550,2 R$ 5.849,9 R$ 6.295,2 R$ 6.693,6 R$ 7.134,2 R$ 7.633,5

EBITDA R$ 2.349,8 R$ 2.241,2 R$ 2.577,6 R$ 2.785,8 R$ 3.094,0 R$ 3.355,1

Lucro Líquido R$ 1.602,7 R$ 1.493,3 R$ 1.741,2 R$ 1.876,6 R$ 2.067,3 R$ 2.232,2

Indicadores 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

COT/VPA Projetado 19,8 20,9 22,0 23,0 24,1 25,2

EV/EBITDA 16,6 17,1 14,8 13,7 12,3 11,3

Preço/Lucro 25,7 27,6 23,7 22,0 20,0 18,5

Dividend Yield -x- 3,9% 4,5% 4,8% 5,2% 5,6%

Pay Out -x- 106,9% 105,5% 104,7% 103,9% 103,4%

Dívida Líquida (R$ MM) -x- -x- -x- -x- -x- -x-

% de Curto Prazo 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

Part. De Capital de 3ºs 42,8% 61,4% 65,9% 68,0% 70,4% 72,4%

ROE (%) 77,1% 75,6% 92,6% 104,7% 120,8% 136,5%

Margem EBITDA 42,3% 38,3% 40,9% 41,6% 43,4% 44,0%

Margem Líquida 28,9% 25,5% 27,7% 28,0% 29,0% 29,2%

Conclusão

Destacamos as alterações no ambiente macroeconômico, além de incorporarmos os diversos movimentos do setor. Incluímos o aumento na carga tributária, além da apreciação do real frente ao dólar e a crescente participação de marcas contrabandeadas. Avaliamos que a Souza Cruz continuará apresentando constante geração de caixa, mantendo o seu grande chamariz que são os proventos. Entretanto, a apreciação do real (prejudica as exportações de fumo) assim como o reflexo da alta carga tributária para cigarros afetaram os números futuros da empresa. A nossa preocupação pelo crescimento da carga tributária, o que poderá elevar a atratividade do comércio ilegal no Brasil, acaba por prejudicar o volume de vendas e dificulta o repasse de preços, no entanto, dado as fortes quedas de suas ações à companhia passou a ter fortes up side. Levando em consideração as recentes quedas de suas ações e o cenário macroeconômico ainda conturbado, acreditamos que o posicionamento em papéis menos arriscados, com previsibilidade de geração de caixa e bons pagamentos de dividendos, são acertados, que e o caso dos títulos da CRUZ3.

Sandra Peres (CNPI)

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BEMATECH BEMA3 MANTER

Setor: Hardware / Software Cotação 31/Mai: R$ 3,89

Preço Alvo: R$ 4,40

Up Side: 13,1%

Breve Descritivo

A companhia iniciou oficialmente suas atividades em 1990 dentro da INTEC (Incubadora Tecnológica de Curitiba). Desde então, a companhia focou sua atuação nos segmentos de Hardware, Software, aplicativos e prestação de serviços técnicos. Seu IPO, ocorreu em 2007, e foi feito com o intuito de mudar o portfólio da companhia que vem sendo feito até hoje. Com diversos produtos lançados nos últimos anos, além das aquisições, a Bematech está posicionada entre as lideres do setor de automação comercial.

Projeções em MM 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

Receita Líquida R$ 295,0 R$ 308,3 R$ 322,8 R$ 340,1 R$ 359,3 R$ 380,8

EBITDA R$ (46,8) R$ 37,8 R$ 47,1 R$ 48,7 R$ 50,3 R$ 53,2

Lucro Líquido R$ (42,4) R$ 16,6 R$ 22,0 R$ 20,9 R$ 19,4 R$ 18,6

Indicadores 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

COT/VPA Projetado 0,6 0,6 0,5 0,5 0,5 0,5

EV/EBITDA (1,4) 3,6 2,6 2,4 2,2 1,7

Preço/Lucro (4,7) 12,1 9,1 9,6 10,3 10,8

Dividend Yield -x- 2,1% 2,7% 2,6% 2,4% 2,3%

Pay Out -x- 25,0% 25,0% 25,0% 25,0% 25,0%

Dívida Líquida (R$ MM) (52,2) -x- -x- -x- -x- -x-

% de Curto Prazo 29,6% 26,3% 28,6% 28,2% 33,7% 37,8%

Part. De Capital de 3ºs 26,3% 26,7% 30,2% 32,1% 34,5% 37,2%

ROE (%) -12,4% 4,7% 5,9% 5,4% 4,8% 4,5%

Margem EBITDA -15,9% 12,3% 14,6% 14,3% 14,0% 14,0%

Margem Líquida -14,4% 5,4% 6,8% 6,2% 5,4% 4,9%

Conclusão

Acreditamos que a companhia deverá apresentar retração no segmento de serviços, sendo que esse tem importante participação no faturamento total. Já o segmento de Hardware, ainda que com boa evolução nas vendas de impressoras fiscais (carro chefe da companhia) deverá crescer (em volume) ainda na casa de um digito, devido à redução nos preços praticados no mercado. Já a linha de Software terá forte crescimento a partir de 2012, principalmente pela estratégia da Bematech em dar maior foco para as redes de franquias. Não trabalhamos com a hipótese de novas aquisições, porém não as descartamos. Com relação à margem bruta, estamos esperando que 2012 fique bem próxima ao apresentado em 2011, em função da reestruturação iniciada em 2010 com mudança na gestão comercial, mudanças no portfólio, etc., quanto a margem EBITDA, a recuperação se dará mais a longo prazo, em função do já comentado, ajuste no segmento de serviços que deverá impactar negativamente. Nossa recomendação segue agora como manutenção para investidores que queiram diversificar e que tenham visão de longo prazo, visto que os recentes resultados mostram que a companhia ainda terá um longo caminho para se reerguer e voltar a apresentar desempenho condizente com seu porte empresarial.

Sandra Peres (CNPI)

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SÃO CARLOS SCAR3 COMPRAR Setor: Locação Comercial Cotação 31/Mai: R$ 32,75

Preço Alvo: R$ 42,00

Up Side: 28,2%

Breve Descritivo A São Carlos foi constituída em 1985, como controlada das Lojas Americanas e em 1998, a companhia recebeu a totalidade dos ativos imobiliários das Lojas Americanas, entre lojas de rua, centros de distribuição, edifícios de escritório, imóveis vagos e terrenos. Em 1999, aconteceu a cisão da São Carlos, que passou a ter suas ações negociadas na Bovespa. Atualmente, o portfólio da companhia está mais concentrado em edifícios de escritórios (mais de 90% do valor de mercado dos imóveis), e seu modelo de negócios consiste em comprar o controle de edifícios comerciais, que muitas vezes necessitam de uma remodelagem (retrofit), e administrar esses edifícios, buscando retorno com o aumento do aluguel cobrado e com a possível venda desses edifícios.

Projeções em MM 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

Receita Líquida R$ 344,2 R$ 293,5 R$ 379,8 R$ 454,6 R$ 505,4 R$ 571,5

EBITDA R$ 202,0 R$ 232,6 R$ 306,9 R$ 372,2 R$ 415,6 R$ 472,3

Lucro Líquido R$ 96,4 R$ 107,5 R$ 131,5 R$ 160,2 R$ 195,2 R$ 254,4

Indicadores 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

COT/VPA Projetado 2,6 2,3 2,1 1,8 1,6 1,4

EV/EBITDA 10,9 12,0 9,9 8,0 7,0 5,9

Preço/Lucro 19,6 17,6 14,4 11,8 9,7 7,4

Dividend Yield -x- 1,4% 1,7% 2,1% 2,6% 3,4%

Pay Out -x- 25,0% 25,0% 25,0% 25,0% 25,0%

Dívida Líquida (R$ MM) 615,1 902,1 1.136,9 1.090,1 1.007,9 880,4

% de Curto Prazo 15,0% 5,5% 11,0% 14,4% 14,8% 16,9%

Part. de Capital de 3ºs 57,7% 59,0% 60,7% 57,6% 53,7% 49,7%

ROE (%) 13,1% 13,2% 14,4% 15,5% 16,5% 18,5%

Margem EBITDA 58,7% 79,2% 80,8% 81,9% 82,2% 82,6%

Margem Líquida 28,0% 36,6% 34,6% 35,2% 38,6% 44,5%

Conclusão

Além dos reajustes e aumentos nos contratos atuais (ajustes por IGP-M e aumentos por histórico recente), contamos com o término dos retrofits dos edifícios Venezuela, no 2º trimestre de 2012 e Barros Loureiro, no 4º trimestre do mesmo ano, e com novas aquisições. Com o caixa atual e a geração de caixa futura, considerando um nível de alavancagem de mais ou menos 70% nas compras de empreendimentos, chegamos a um buying power de R$ 1,0 bilhão que distribuímos nos três primeiros anos de nossa projeção. Para projetar a receita desses investimentos consideramos o cap rate (geração de caixa plena contra preço da aquisição) de 13% atualmente, com pequena queda nos próximos anos. Consideramos a receita com vendas de imóveis como extraordinária e assim elas não entraram em nosso modelo. Recomendamos a compra das ações da companhia, com preço-alvo de R$ 42,00.

Marco Aurélio Barbosa (CNPI)/ Felipe Silveira

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JSL JSLG3 COMPRAR

Setor: Logística / Transporte Cotação 31/Mai: R$ 8,43

Preço Alvo: R$ 12,00

Up Side: 42,3%

Breve Descritivo A companhia (antiga Julio Simões) iniciou suas atividades, na década de 50, como transportadora “pura” de cargas, mas hoje a JSL atua em quatro segmentos: o “bom e velho” transporte de cargas, que hoje representa apenas 10% da receita de serviços; transporte de passageiros, atuando tanto no serviço público como no fretamento, que representa 15% dessa receita; gestão e terceirização de frota, em alguns casos com serviços agregados, responsável por 20% do faturamento com serviços; e serviços dedicados à cadeia de suprimentos, hoje responsável por mais da metade desse montante. O crescimento da JSL está sustentado no aumento da terceirização dos processos logísticos dentro das empresas e que pode manter altas taxas de crescimento para a companhia nos próximos anos.

Projeções em MM 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

Receita Líquida R$ 2.408,2 R$ 4.624,4 R$ 5.280,4 R$ 6.041,6 R$ 6.922,2 R$ 7.833,8

EBITDA R$ 431,1 R$ 608,1 R$ 767,3 R$ 899,6 R$ 1.055,2 R$ 1.217,2

Lucro Líquido R$ 56,9 R$ 310,7 R$ 310,9 R$ 252,0 R$ 187,0 R$ 217,3

Indicadores 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

COT/VPA Projetado 2,2 1,7 1,4 1,2 1,1 1,0

EV/EBITDA 7,7 6,8 5,7 5,3 4,8 4,1

Preço/Lucro 32,1 5,9 5,9 7,3 9,8 8,4

Dividend Yield -x- 4,3% 4,3% 3,4% 2,6% 3,0%

Pay Out -x- 25,0% 25,0% 25,0% 25,0% 25,0%

Dívida Líquida (R$ MM) 1.923,7 2.282,1 2.578,2 2.898,0 3.195,7 3.105,9

% de Curto Prazo 18,4% 10,2% 14,5% 14,9% 14,3% 12,5%

Part. De Capital de 3ºs 78,1% 77,2% 76,2% 74,4% 73,3% 71,9%

ROE (%) 6,7% 28,9% 23,7% 16,8% 11,4% 12,1%

Margem EBITDA 17,9% 13,2% 14,5% 14,9% 15,2% 15,5%

Margem Líquida 2,4% 6,7% 5,9% 4,2% 2,7% 2,8%

Conclusão Revisamos nossa projeção para JSL, adicionando os números de Schio e Simpar e concluímos que as aquisições adicionaram valor ao acionista da companhia. Nosso novo preço-alvo para a companhia é de R$ 12,00. A Schio permite à JSL entrar no mercado de logística de produtos com temperatura controlada já como líder de mercado, com anos de expertise, além do relacionamento que a adquirida já tem com os principais clientes desse setor. Já no caso da Simpar, vemos como principal upside a otimização do giro dos ativos, especificamente carros e caminhões, adicionando capilaridade à rede de concessionárias anterior da JSL, a Seminovos JSL. Há ainda outro benefício, na hora da compra desses ativos, incrementando ainda mais o volume comprado pela companhia, que já é a maior compradora de veículos pesados do Brasil.

Marco Aurélio Barbosa (CNPI) / Felipe Silveira

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EUCATEX EUCA4 COMPRAR Setor: Material de Construção Cotação 31/Mai: R$ 7,65

Preço Alvo: R$ 10,80

Up Side: 41,2%

Breve Descritivo A Eucatex foi fundada em 1951 produzindo forros e isolantes a partir de fibras de madeira de eucalipto. Hoje, a companhia detém 41% do mercado nacional de chapas de fibra de madeira, sendo a segunda maior produtora do Brasil. A companhia também produz tintas, resinas, produtos minerais a base de vermiculita expandida, turfa, telhas e perfis de aço. Os principais segmentos de atuação da Eucatex são: a indústria moveleira e a construção civil, sendo que cada segmento representa 48% e 35% da receita da companhia, respectivamente.

Projeções em MM 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

Receita Líquida R$ 899,1 R$ 994,6 R$ 1.037,3 R$ 1.085,2 R$ 1.134,2 R$ 1.187,4

EBITDA R$ 252,0 R$ 231,4 R$ 281,4 R$ 301,9 R$ 315,8 R$ 331,3

Lucro Líquido R$ 88,2 R$ 70,5 R$ 131,7 R$ 144,1 R$ 147,5 R$ 157,8

Indicadores 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

COT/VPA Projetado 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7

EV/EBITDA 3,6 4,1 3,4 3,2 3,1 2,9

Preço/Lucro 8,0 10,0 5,4 4,9 4,8 4,5

Dividend Yield -x- 9,2% 19,6% 20,6% 20,7% 21,8%

Pay Out -x- 92,1% 104,7% 100,8% 99,1% 97,6%

Dívida Líquida (R$ MM) 215,5 237,2 262,0 264,7 273,3 271,3

% de Curto Prazo 63,1% 66,1% 66,7% 63,6% 60,3% 57,4%

Part. de Capital de 3ºs 41,8% 45,1% 47,3% 47,9% 48,3% 48,7%

ROE (%) 8,8% 6,9% 13,0% 14,3% 14,6% 15,5%

Margem EBITDA 28,0% 23,3% 27,1% 27,8% 27,8% 27,9%

Margem Líquida 9,8% 7,1% 12,7% 13,3% 13,0% 13,3%

Conclusão

Vemos certa estabilidade no crescimento das vendas de chapas de fibra e painéis de MDP. Crescimento mais acelerado de tintas, respeitando o histórico recente, com a companhia buscando avançar em mercados como o nordestino. O mesmo acontecendo com a linha de pisos. O crescimento da receita nos próximos trimestres deve vir principalmente da linha de T-HDF/MDF, cuja planta de Salto terminou o 2º trimestre com 46% de utilização, aumentando gradativamente, e consideramos geração de caixa plena para o ano de 2012. A companhia hoje conta com endividamento líquido de 0,8x o EBITDA dos últimos 12 meses, e esse índice não deve passar de 1,0x, por isso não consideramos grandes investimentos após o ano de 2011 até o final de nossa projeção. Recomendamos a compra dos papéis da companhia, com preço-alvo de R$ 10,80.

Marco Aurélio Barbosa (CNPI) / Felipe Silveira

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FLEURY FLRY3 COMPRAR Setor: Medicina Diagnóstica Cotação 31/Mai: R$ 24,14

Preço Alvo: R$ 29,00

Up Side: 20,1%

Breve Descritivo O Grupo Fleury iniciou suas atividades em 1926 na cidade de São Paulo por meio de laboratórios de análises clínicas. Desde então, a companhia introduziu e foi pioneira em diversas inovações no mercado de medicina diagnóstica. Além disso, a empresa fez diversas aquisições, o que a tornou uma das referências entre médicos e pacientes no segmento de medicina diagnóstica e por imagem. O controle acionário é de uma holding chamada Integritas Participações que detém 62,82% do capital social do Fleury. Por sua vez a Integritas é controlada pela Core Participações Ltda com 77,7% do capital, contra 22,3% da Bradseg (controlada pelo Bradesco). Segundo informação obtida junto ao formulário de referência 2010, a Core Participações Ltda. possui 26 sócios, pessoas físicas, que isoladamente não possuem quotas representativas de mais de 7% de seu capital social.

Projeções em MM 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

Receita Líquida R$ 1.125,7 R$ 1.597,3 R$ 1.831,9 R$ 2.106,7 R$ 2.401,7 R$ 2.745,4

EBITDA R$ 199,6 R$ 319,5 R$ 388,4 R$ 474,0 R$ 569,1 R$ 669,6

Lucro Líquido R$ 100,6 R$ 127,3 R$ 169,4 R$ 217,0 R$ 265,8 R$ 318,0

Indicadores 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

COT/VPA Projetado 2,3 2,3 2,3 2,4 2,4 2,4

EV/EBITDA 17,0 12,5 10,2 8,4 7,0 6,0

Preço/Lucro 37,5 29,6 22,3 17,4 14,2 11,9

Dividend Yield -x- 3,0% 5,5% 6,3% 7,2% 8,2%

Pay Out -x- 88,4% 122,3% 109,6% 101,7% 97,2%

Dívida Líquida (R$ MM) (127,3) 4,5 -x- 2,0 12,3 18,6

% de Curto Prazo 6,1% 20,4% 19,7% 19,9% 48,3% 50,7%

Part. De Capital de 3ºs 42,4% 45,9% 47,4% 47,8% 48,4% 47,2%

ROE (%) 6,2% 7,7% 10,5% 13,7% 16,8% 20,0%

Margem EBITDA 17,7% 20,0% 21,2% 22,5% 23,7% 24,4%

Margem Líquida 8,9% 8,0% 9,2% 10,3% 11,1% 11,6%

Conclusão

Nosso otimismo deve-se pelo fato de que os serviços de saúde estão cada vez mais requisitados, inclusive pela expectativa de envelhecimento da população, que deve ter em até 10 anos, grande parte da população idosa. Com isso, estamos extremamente confiantes que o setor de saúde deverá apresentar forte crescimento e o Grupo Fleury, deverá se favorecer desse bom momento. Em nossa projeção, incorporamos os dados da aquisição da Labs Cardiolab, impulsionando assim, de forma significativa as receitas do grupo. Além disso, a aquisição representa o fortalecimento da companhia no segmento de operações hospitalares, o qual deverá ter maior representatividade na receita bruta total. Outro ponto importante a ser destacado é que estamos esperando uma participação maior em relação aos exames de Imagens, principalmente pela aquisição da Diagnoson que é forte nesse segmento no Estado da Bahia. Por conta dos fortes investimentos esperados para os próximos dois anos, assumimos em nossas projeções possíveis elevações nos custos e despesas que conseqüentemente derrubam as margens bruta e EBITDA, entretanto, após esses dois anos, acreditamos que os números voltem a crescer de forma significativa e com certa estabilidade nas margens. Sendo assim, mantemos nossa recomendação de compra para as ações ordinárias da companhia (FLRY3), acreditando que a empresa está mais bem preparada para absorver o forte crescimento que está por vir.

Sandra Peres (CNPI)

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CIELO CIEL3 COMPRAR

Setor: Meios de Pagamento Cotação 31/Mai: R$ 54,50

Preço Alvo: R$ 73,00

Up Side: 33,9%

Breve Descritivo A então VisaNet foi criada em 1995 para administrar as relações com toda a rede de estabelecimentos comerciais afiliados ao sistema da bandeira Visa no Brasil, unificando e desenvolvendo soluções de captura e realizando a liquidação financeira das transações. Seu IPO foi realizado em junho de 2009 e levantou R$ 8,4 bilhões de reais. A companhia tem como controladores o Banco do Brasil e o Bradesco. Entre os produtos e serviço oferecidos atualmente, os principais são as atividades de captura, transmissão, processamento e liquidação financeira das transações realizadas com cartões de crédito e débito, o aluguel de POS (Point of sale ou “maquininhas”) e a antecipação de recebíveis relativos a transações efetuadas com cartões de crédito.

Projeções em MM 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

Receita Líquida R$ 4.208,7 R$ 5.133,3 R$ 5.587,9 R$ 6.665,0 R$ 7.784,9 R$ 9.114,7

EBITDA R$ 2.388,5 R$ 3.006,9 R$ 3.234,4 R$ 3.928,9 R$ 4.603,5 R$ 5.272,1

Lucro Líquido R$ 898,5 R$ 1.867,7 R$ 1.983,2 R$ 2.346,1 R$ 2.669,4 R$ 2.975,3

Indicadores 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

COT/VPA Projetado 20,9 15,5 12,3 9,9 8,1 6,8

EV/EBITDA 12,3 9,8 9,2 7,5 6,4 5,5

Preço/Lucro 33,1 15,9 15,0 12,7 11,1 10,0

Dividend Yield -x- 7,5% 8,7% 9,7% 10,7% 11,8%

Pay Out -x- 120,0% 130,6% 122,4% 118,9% 118,2%

Dívida Líquida (R$ MM) (142,1) -x- 5,9 -x- -x- -x-

% de Curto Prazo 13,0% 13,0% 13,0% 13,0% 13,0% 13,0%

Part. De Capital de 3ºs 72,0% 67,9% 62,5% 59,7% 56,6% 53,8%

ROE (%) 63,1% 97,6% 82,1% 78,0% 72,7% 67,6%

Margem EBITDA 56,8% 58,6% 57,9% 58,9% 59,1% 57,8%

Margem Líquida 21,3% 36,4% 35,5% 35,2% 34,3% 32,6%

Conclusão

Ainda que as ações da Cielo tenham sido destaque em 2011, com alta de 53,3%, acreditamos que para os próximos anos ainda haja espaço para avanço. Assumimos que as taxas administrativas líquidas de intercâmbio tanto de crédito quanto de débito, ainda apresentarão queda, porém com volume financeiro crescendo acima de 15% para as duas linhas. Já para o faturamento com aluguéis de POS (Point of sale) projetamos queda no valor cobrado que serão levemente compensados pelo aumento do parque total, mas que não devem trazer grandes avanços nos próximos dois anos. Assumimos ainda que a linha de antecipação de recebíveis ganhe cada vez mais espaço, com volume podendo chegar a 9% do volume financeiro total de crédito. Entendemos que haverá crescimento em despesas que pressionarão as margens no curto prazo, mas que devem voltar a crescer de forma “saudável” nos próximos anos. Em suma, estamos otimistas com a estratégia da companhia e com seu desempenho para os próximos anos.

Sandra Peres (CNPI)

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KLABIN KLBN4 COMPRAR

Setor: Papel e Celulose Cotação 31/Mai: R$ 8,50

Preço Alvo: R$ 11,60

Up Side: 36,5%

Breve Descritivo A Klabin é a maior produtora, exportadora e recicladora de papéis do Brasil e líder nos mercados de papéis e cartões para embalagens, embalagens de papelão ondulado, sacos industriais e madeira em toras para serrarias e laminadoras. A companhia atualmente estrutura-se em três unidades de negócio: Florestal, Papéis (papel cartão e papeis Kraft) e Conversão (caixas de papelão ondulado e sacos industriais) e opera 17 fábricas em oito estados do Brasil e uma na Argentina.

Projeções em MM 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

Receita Líquida R$ 3.889,2 R$ 4.083,6 R$ 4.333,8 R$ 4.611,2 R$ 4.906,3 R$ 5.239,5

EBITDA R$ 1.344,9 R$ 1.312,4 R$ 1.363,8 R$ 1.524,1 R$ 1.694,0 R$ 1.852,0

Lucro Líquido R$ 182,7 R$ 701,5 R$ 589,8 R$ 875,9 R$ 934,8 R$ 1.051,1

Indicadores 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

COT/VPA Projetado 1,6 1,4 1,3 1,2 1,1 1,0

EV/EBITDA 5,9 7,8 7,5 6,3 5,4 4,6

Preço/Lucro 42,7 11,1 13,2 8,9 8,3 7,4

Dividend Yield -x- 2,7% 2,3% 3,4% 3,6% 4,0%

Pay Out -x- 30,0% 30,0% 30,0% 30,0% 30,0%

Dívida Líquida (R$ MM) 2.469,4 2.220,5 2.117,3 1.498,5 1.036,5 391,8

% de Curto Prazo 17,2% 24,8% 18,6% 25,1% 7,1% 0,6%

Part. De Capital de 3ºs 61,1% 57,9% 51,3% 46,9% 40,9% 37,5%

ROE (%) 3,7% 12,9% 10,1% 13,5% 13,1% 13,4%

Margem EBITDA 34,6% 32,1% 31,5% 33,1% 34,5% 35,3%

Margem Líquida 4,7% 17,2% 13,6% 19,0% 19,1% 20,1%

Conclusão

Adequamos nossas projeções de Klabin ao novo cenário macroeconômico que apresenta maior dificuldade de recuperação das economias maduras e perspectivas de menor crescimento econômico mundial. Entendemos que tais condições conjunturais, ainda devem pressionar os preços de papel e celulose, todavia, a Klabin vem direcionando esforços no sentido de aperfeiçoar seu desempenho operacional e deve apresentar maior volume de vendas de papéis para embalagens. A companhia estuda investir no segmento de celulose, amparada por diferenciais atrelados aos ganhos de produtividade em termos de rendimento de eucalipto e disponibilidade de terras. Para tanto, a Klabin deve seguir na estratégia de reduzir sua alavancagem e aumentar sua geração de caixa nos próximos anos. É importante lembrar que a volatilidade cambial impacta diretamente os níveis de endividamento da companhia (maior parte em moeda estrangeira). Quanto aos investimentos, além da perspectiva de uma nova planta de celulose (ainda sem previsão), a Klabin também investe na instalação de novas onduladeiras (segmento de papelão ondulado) e pretende investir na instalação de uma nova máquina de cartão revestido. De tal forma, recomendamos compra para as ações da companhia, sobretudo para investidores que vislumbrem retornos no médio / longo prazo, em vista da grande competitividade brasileira em termos de produção de papel e celulose.

Sandra Peres (CNPI) / Felipe Silveira

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PROVIDÊNCIA PRVI3 COMPRAR

Setor: Petroquímico Cotação 31/Mai: R$ 6,70

Preço Alvo: R$ 10,00

Up Side: 49,2%

Breve Descritivo A Providência é a empresa líder na fabricação e comercialização de nãotecidos no Brasil, além de presença nas Américas e atuação global. Foi fundada em 1963 para produzir embalagens plásticas para a indústria de alimentos, mas em 1988 iniciou sua participação no atual segmento de atuação (marca Kami – nãotecidos). A companhia possui hoje (ago/11) onze linhas de produção, com capacidade instalada total de 100 mil toneladas por ano, sendo 70 mil em São José dos Pinhais – PR, 10 mil em Pouso Alegre – MG e 20 mil nos EUA (Statesville).

Projeções em MM 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

Receita Líquida R$ 526,6 R$ 694,6 R$ 815,3 R$ 827,5 R$ 841,6 R$ 858,3

EBITDA R$ 89,6 R$ 128,8 R$ 162,5 R$ 166,6 R$ 171,5 R$ 170,3

Lucro Líquido R$ 29,5 R$ 68,6 R$ 98,0 R$ 110,4 R$ 107,2 R$ 107,2

Indicadores 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

COT/VPA Projetado 0,8 0,8 0,7 0,7 0,6 0,6

EV/EBITDA 9,0 5,4 4,7 5,0 4,6 4,4

Preço/Lucro 18,8 8,1 5,6 5,0 5,2 5,2

Dividend Yield -x- 4,6% 8,9% 10,0% 9,7% 9,7%

Pay Out -x- 37,0% 50,0% 50,0% 50,0% 50,0%

Dívida Líquida (R$ MM) 337,8 143,0 204,0 283,0 243,4 201,5

% de Curto Prazo 17,4% 38,4% -x- 27,1% 27,7% 35,8%

Part. De Capital de 3ºs 45,6% 44,5% 49,4% 55,5% 53,6% 53,8%

ROE (%) 4,3% 9,4% 12,5% 13,2% 12,0% 11,4%

Margem EBITDA 17,0% 18,5% 19,9% 20,1% 20,4% 19,8%

Margem Líquida 5,6% 9,9% 12,0% 13,3% 12,7% 12,5%

Conclusão

Mesmo a empresa estando classificada no setor Petroquímico, acreditamos que os principais fatores impulsionadores de demanda vêm do consumo das famílias. Não precisamos reforçar nosso otimismo em relação a economia brasileira, com taxa de desemprego cadente e expressiva abertura de postos de trabalho formal, crescimento relevante esperado do PIB , etc. Ou seja, todo o cenário macroeconômico local sustenta nosso otimismo e nossa projeção de expansão das receitas da Providência nos próximos anos. Trabalhamos em nossa projeção com recomposição das margens em direção às médias históricas da companhia, impulsionada pelo aumento das vendas, melhor utilização da capacidade instalada e adequação dos preços. Os principais riscos ficam por conta da volatilidade dos preços de insumos e possibilidade das perspectivas econômicas não se concretizarem. Mesmo que o nível de endividamento da Providência pareça superior em relação à média das companhias acompanhadas, está bastante adequado a sua estrutura de ativos, não trazendo preocupação adicional para a programação de investimentos e expansão operacional. Outro fator que destacamos é a política de dividendos que, informalmente, tem distribuído 50% do lucro líquido ajustado, com isso, o retorno através de dividendos (dividend Yield) também merece destaque em nossa recomendação. Reforçamos nosso parecer de compra para as ações da Providência, sobretudo para investidores que vislumbrem bons retornos a médio e longo prazo.

Marco Aurélio Barbosa (CNPI) e Bruno Piagentini

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ODONTOPREV ODPV3 COMPRAR Setor: Planos de Saúde Cotação 31/Mai: R$ 10,80

Preço Alvo: R$ 12,60

Up Side: 16,7%

Breve Descritivo A companhia foi fundada em 1987 por profissionais de odontologia e seu IPO ocorreu em dezembro de 2006. De acordo com a ANS, a Odontoprev é a maior operadora de planos odontológicos do Brasil com 5,0 milhões de beneficiários em diversas categorias. Desde seu IPO, a companhia já realizou diversas fusões e aquisições dentre elas destacamos as operações com a Bradesco Dental, com Banco do Brasil, além de uma Joint Venture com o grupo mexicano Iké.

Projeções em MM 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

Receita Líquida R$ 835,3 R$ 1.044,1 R$ 1.270,3 R$ 1.524,4 R$ 1.798,7 R$ 2.128,3

EBITDA R$ 186,3 R$ 285,8 R$ 360,5 R$ 446,7 R$ 541,9 R$ 646,1

Lucro Líquido R$ 145,3 R$ 213,6 R$ 284,5 R$ 350,4 R$ 412,6 R$ 490,6

Indicadores 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

COT/VPA Projetado 7,5 9,3 10,7 13,6 14,1 14,7

EV/EBITDA 28,6 18,6 14,9 12,3 10,2 8,5

Preço/Lucro 39,5 26,9 20,2 16,4 13,9 11,7

Dividend Yield -x- 6,2% 6,5% 8,1% 7,5% 8,9%

Pay Out -x- 167,7% 130,6% 132,1% 104,6% 103,7%

Dívida Líquida (R$ MM) -x- -x- -x- -x- -x- -x-

% de Curto Prazo -x- -x- -x- -x- -x- -x-

Part. de Capital de 3ºs 23,1% 49,5% 54,7% 64,2% 64,8% 68,6%

ROE (%) 19,0% 34,4% 53,3% 82,8% 101,7% 125,9%

Margem EBITDA 22,3% 27,4% 28,4% 29,3% 30,1% 30,4%

Margem Líquida 17,4% 20,5% 22,4% 23,0% 22,9% 23,0%

Conclusão

Acreditamos que a expertise da companhia, somada ao bom momento do setor deve trazer grande crescimento no médio-longo prazo. Levando em consideração o histórico de forte crescimento, quase sempre acima da média do setor, consideramos em nossa projeção de faturamento evolução de 20% em média, e para os próximos 5 anos a companhia continuará líder e acrescentará grande número de beneficiários devido ao novo canal de vendas com o Bradesco. Vale lembrar que em nossas projeções não consideramos a joint venture com o Banco do Brasil, que tem potencial para acrescentar milhares de novos beneficiários, além da joint venture no México que também não foi considerada em nossa projeção por não termos informações claras quanto ao negócio. Possíveis fusões e aquisições também não foram consideradas no modelo. Destacamos que além do crescimento a Odontoprev terá aumento em suas margens. A margem bruta permanecerá crescente, assumindo que os custos se reduzirão em função das sinergias, ainda a serem capturadas em relação à fusão com a Bradesco Dental devendo durar até o final de 2012. Desta forma, a sinistralidade também deverá cair, chegando em 2015 ao redor de 44%. Na margem EBITDA estamos projetando forte crescimento, basicamente em função da redução de despesas de comercialização impactada por menor taxa de corretagem paga aos corretores.

Sandra Peres (CNPI)

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GERDAU GGBR4 COMPRAR Setor: Siderurgia Cotação 31/Mai: R$ 15,86

Preço Alvo: R$ 20,30

Up Side: 28,0%

Breve Descritivo A Gerdau é líder na produção de aços longos (para os setores de construção civil, indústria e agropecuária) nas Américas e uma das maiores fornecedoras de aços longos especiais do mundo. Possui presença industrial em 14 países, com operações nas Américas, na Europa e na Ásia, as quais somam capacidade instalada superior a 25 milhões de toneladas de aço. É a maior recicladora da América Latina. Destacamos também os ativos de minério de ferro da Gerdau, os quais há intenção de monetizá-los, que somam cerca de 2,9 bilhões de toneladas.

Projeções em MM 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

Receita Líquida R$ 35.406,8 R$ 39.655,6 R$ 43.976,5 R$ 45.295,8 R$ 47.062,4 R$ 49.031,8

EBITDA R$ 9.562,7 R$ 5.949,5 R$ 6.987,1 R$ 7.225,4 R$ 7.915,9 R$ 8.307,3

Lucro Líquido R$ 2.005,7 R$ 3.736,6 R$ 3.916,6 R$ 4.549,3 R$ 4.830,5 R$ 5.437,6

Indicadores 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

COT/VPA Projetado 1,0 0,9 0,8 0,7 0,7 0,6

EV/EBITDA 3,3 5,8 4,8 4,2 3,5 2,9

Preço/Lucro 13,6 7,3 7,0 6,0 5,6 5,0

Dividend Yield -x- 4,1% 4,3% 5,0% 5,3% 6,0%

Pay Out -x- 30,0% 30,0% 30,0% 30,0% 30,0%

Dívida Líquida (R$ MM) 9.105,3 7.237,8 5.972,3 2.871,8 305,2 -x-

% de Curto Prazo 12,8% 18,2% 18,5% 0,3% 18,6% 64,7%

Part. De Capital de 3ºs 46,9% 47,3% 44,6% 40,4% 39,0% 48,8%

ROE (%) 7,6% 12,6% 11,9% 12,4% 11,8% 12,0%

Margem EBITDA 27,0% 15,0% 15,9% 16,0% 16,8% 16,9%

Margem Líquida 5,7% 9,4% 8,9% 10,0% 10,3% 11,1%

Conclusão

Acreditamos que as condições conjunturais continuam desafiadoras que possam afetar o setor de siderurgia no curto prazo. Entendemos que neste novo cenário, a Gerdau deve reduzir o ritmo de seus investimentos e direcionar esforços na verticalização de suas atividades. Nesse sentido, a companhia pode anunciar nos próximos meses o resultado da monetização de seus ativos de minério de ferro, que em nossa avaliação, deve agregar algo próximo a R$ 4 bilhões de valor à Gerdau. Vislumbramos boas perspectivas para a companhia no médio/longo prazo sob a perspectiva de sinais mais consistentes de recuperação norte americana (já que cerca de 50% do faturamento total é proveniente da ON América do Norte) bem como da crescente e cada vez mais urgente necessidade de reformas infraestruturais no Brasil. Em termos de preços, não acreditamos em súbita recuperação, tampouco que a companhia inicie um amplo e generalizado processo de reajustes, sobretudo pelas atuais condições setoriais que impedem tal dinâmica. De toda forma, acreditamos que no curto prazo, as ações da companhia ainda refletirão as condições adversas do cenário, mas num horizonte de tempo maior, recomendamos compra das ações da Gerdau, sobretudo para investidores que buscam diversificação em carteira.

Marco Barbosa (CNPI) / Bruno Piagentini

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CIA HERING HGTX3 COMPRAR Setor: Varejo de Vestuário Cotação 31/Mai: R$ 41,90

Preço Alvo: R$ 51,50

Up Side: 22,9%

Breve Descritivo Com uma história de mais de 130 anos, a Cia. Hering é uma empresa de varejo e design de vestuário. A companhia atua no varejo sob quatro marcas: ¨Hering¨, Hering Kids,¨PUC¨ e ¨dzarm¨. A marca ¨Hering¨, a principal da empresa, foi responsável por aproximadamente 85% de seu faturamento, ao passo que a PUC detém 10% e a dzarm com 5%. A marca "PUC", reconhecida como marca de alta qualidade de vestuário infantil para ocasiões especiais, é a 4ª maior marca na Classe A, em termos de receita bruta. Por sua vez, a marca “dzarm” é uma marca voltada ao público jovem, “com atitude de vestir e em sintonia com as tendências mundiais da moda”, como diz a empresa.

Projeções em MM 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

Receita Líquida R$ 1.353,2 R$ 1.843,1 R$ 2.422,6 R$ 2.759,3 R$ 3.134,6 R$ 3.571,5

EBITDA R$ 394,5 R$ 536,5 R$ 726,5 R$ 844,0 R$ 973,8 R$ 1.135,4

Lucro Líquido R$ 297,3 R$ 398,7 R$ 561,9 R$ 664,0 R$ 783,9 R$ 934,7

Indicadores 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

COT/VPA Projetado 9,6 7,0 5,1 3,8 3,0 2,4

EV/EBITDA 16,4 11,7 8,3 6,7 5,3 4,0

Preço/Lucro 22,9 17,1 12,1 10,3 8,7 7,3

Dividend Yield -x- 2,0% 2,8% 3,4% 4,0% 4,9%

Pay Out -x- 33,8% 33,5% 34,5% 35,2% 36,0%

Dívida Líquida (R$ MM) (164,9) -x- -x- -x- -x- -x-

% de Curto Prazo 33,8% 21,3% 33,0% 15,3% 51,2% 0,0%

Part. de Capital de 3ºs 35,8% 40,1% 37,7% 34,3% 31,6% 29,7%

ROE (%) 41,8% 40,9% 41,7% 37,2% 34,2% 32,3%

Margem EBITDA 29,1% 29,1% 30,0% 30,6% 31,1% 31,8%

Margem Líquida 22,0% 21,6% 23,2% 24,1% 25,0% 26,2%

Conclusão

Acreditamos que as perspectivas se mantêm favoráveis para a Cia Hering. Destacamos que a companhia mesmo com forte plano de abertura de loja, permanece com caixa forte. Nossa projeção indicou preço justo de R$ 51,50 para as ações ordinárias da companhia (HGTX3) no período de doze meses. Em nossa projeção o crescimento se dá via abertura de lojas, no entanto, mantemos nossos números conservadores dado o desaquecimento do cenário macroeconômico. Mesmo assim, acreditamos que a empresa conseguirá apresentar faturamento e margens ainda elevadas.

Sandra Peres (CNPI)

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LOJAS RENNER LREN3 COMPRAR Setor: Varejo de Vestuário Cotação 31/Mai: R$ 58,15

Preço Alvo: R$ 75,00

Up Side: 28,9%

Breve Descritivo A companhia atua no comércio varejista com foco em lojas de departamentos de vestuário e em Casa e Decoração no Brasil. Operando com 167 lojas em quase todas as regiões do país, sendo 30 lojas Camicado, 134 lojas Renner e 3 lojas Blue Steel. Além disso, conta com 3 centros de distribuição.

Projeções em MM 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

Receita Líquida R$ 3.238,5 R$ 3.877,0 R$ 4.649,4 R$ 5.679,5 R$ 6.821,9 R$ 8.099,5

EBITDA R$ 570,3 R$ 686,2 R$ 856,5 R$ 1.087,5 R$ 1.314,5 R$ 1.606,2

Lucro Líquido R$ 336,9 R$ 381,8 R$ 477,2 R$ 608,7 R$ 743,4 R$ 923,2

Indicadores 2011 2012e 2013e 2014e 2015e 2016e

COT/VPA Projetado 6,2 6,0 5,7 5,3 4,8 4,4

EV/EBITDA 12,0 10,6 8,4 6,6 5,3 4,2

Preço/Lucro 21,2 18,7 15,0 11,7 9,6 7,7

Dividend Yield -x- 4,8% 5,8% 7,2% 8,7% 10,6%

Pay Out -x- 90,0% 87,2% 84,6% 83,1% 82,1%

Dívida Líquida (R$ MM) 259,9 117,7 84,8 11,5 -x- -x-

% de Curto Prazo 20,5% 2,4% 2,2% 11,5% 10,7% 11,9%

Part. de Capital de 3ºs 61,3% 64,8% 65,9% 67,0% 67,1% 67,2%

ROE (%) 29,2% 32,0% 38,0% 45,2% 50,5% 56,3%

Margem EBITDA 17,6% 17,7% 18,4% 19,1% 19,3% 19,8%

Margem Líquida 10,4% 9,8% 10,3% 10,7% 10,9% 11,4%

Conclusão

Revisamos nossas projeções para a Lojas Renner incorporando as condições conjunturais, além das perspectivas de crescimento em abertura de lojas. A redução na taxa de juros, o aumento no nível de emprego e a confiança do consumidor acabam por corroborar para um cenário ainda positivo em 2012, além disso, o setor é favorecido por datas comemorativas. Vale comentar que mesmo com uma perspectiva de crescimento menor para o comércio, a companhia continua otimista, tanto que manteve seu plano de abertura de lojas. Em nossa projeção, utilizamos os investimentos divulgados pela Renner, de R$ 420 milhões para o ano de 2012 para revitalização das lojas, obter melhorias tecnológicas e em marketing, além da abertura de lojas e do novo Centro de Distribuição (CD). Para os próximos anos, projetamos basicamente o mesmo investimento, em decorrência, do agressivo plano de abertura de lojas que esta projetando chegar em 2015 com 255 Lojas Renner e de 100 a 120 lojas Camicado. Destacamos que em 2012, as margens da companhia tendem a ser bem parecidas com as apresentadas em 2011, dada a forte abertura de lojas e devido às remodelagens que vão elevar os custos e despesas. Entretanto, para os próximos anos, por conta dos investimentos feitos, e com a maturação das lojas e a entrada do no CD, a tendência é de forte melhora. Colocados os acontecimentos acima, acreditamos que as perspectivas se mantêm favoráveis para a Lojas Renner.

Sandra Peres (CNPI)

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INDICADORES

2009 2010 2011 2012 (%) 2012

Acum. Acum. Acum. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Acum.

CDI 9,88% 9,75% 11,60% 0,89% 0,74% 0,81% 0,70% 0,73 3,93%

TR 0,66% 0,68% 1,20% 0,08% 0,00% 0,10% 0,02% 0,04 0,26%

Poupança 7,05% 6,90% 7,45% 0,59% 0,50% 0,61% 0,52% 0,55 2,79%

US$ Comercial -25,49% 0,48% 12,18% -6,53% -1,55% 6,16% 4,44% 5,82 7,97%

US$ Paralelo -27,04% - - -8,37% -1,61% 6,56% 3,59% 7,43 6,90%

Ouro -3,05% 32,26% 15,85% 0,63% 0,42% -0,31% 5,33% 0,20 6,32%

IGPM -1,72% 11,32% 5,10% 0,25% -0,06% 0,43% 0,85% 1,02 2,51%

Global Brasil 40 2,69% 0,74% -1,49% 0,42% -0,05% -0,56% -0,09% -2,13 -2,41%

T-Bonds 10 Y 69,79% -13,25% -42,51% -3,80% 10,0% 11,62% -12,67% -18,13 -15,51%

T-Bonds 30 Y 74,17% -6,98% -33,26% 1,38% 5,46% 8,09% -6,92% -14,12 -7,61%

Dow Jones 18,82% 11,02% 5,53% 3,40% 2,53% 2,01% 0,01% -6,21 1,44%

Nasdaq 43,89% 16,91% -1,80% 8,01% 5,44% 4,20% -1,46% -7,19 8,53%

S&P 500 23,45% 12,78% -0,00% 4,36% 4,06% 3,13% -0,75% -6,27 4,19%

IEE 59,09% 11,98% 19,72% -0,61% 5,90% 2,78% 1,54% -5,84 3,34%

Itel – Ind telecom. 52,64% -7,44% 15,65% -0,60% 5,00% 10,38% 7,02% -

Ind Des Imobiliário 204,88% 10,45% -23,70% 11,75% 7,89% -1,11% -7,17% -9,05 0,67%

Ind Set Industrial 88,84% 9,23% -12,12% 6,40% 6,46% 3,15% 0,44% -11,97 3,31%

Ind Set Consumo 92,22 25,50% 0,59% 4,73% 8,69% 3,94% 2,60% -7,79 11,93%

Ind Carb Eficiente - - -7,32% 5,85% 5,53% 0,52% -2,17% -7,99 1,07%

Midlarge Cap 69,43% 2,09% -10,42% 7,87% 3,59% -0,20% -2,35% -8,06 0,11%

Índice Sust Empr 66,41% 5,83% -3,31% 5,95% 5,99% 1,41% 1,22% -7,74 6,34%

IGC 83,36% 12,54% -12,45% 7,35% 6,09% 0,07% -1,77% -7,86 3,14%

ITAG 84,93% 11,72% -11,55% 6,36% 6,54% -0,34% -3,25% -6,77 1,86%

FGV 100 87,65% 10,21% -10,57% 7,08% 5,22% 2,40% 1,41% -12,57 2,30%

IBRX – Índice Brasil 72,84% 2,62% -11,39% 7,92% 3,85% -0,23% -2,48% -8,60 -0,33%

Ibovespa Médio 79,23% -3,63% -18,25% 11,23% 4,90% -2,16% -4,94% -12,52 -5,07%

Ibovespa 82,66% 1,04% -18,11% 11,13% 4,34% -1,98% -4,17% -11,86 -3,99%

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EQUIPE COINVALORES

MESA DE OPERAÇÕES / BOVESPA tel: 11 3035-4160

Anderson dos Santos [email protected]

Antonio Cláudio Bonagura [email protected]

Carlos Alberto de Oliveira Ribeiro [email protected]

Gênesis Rodrigues [email protected]

Getulio Vimieiro [email protected]

João Domingos Inaimo [email protected]

João Paulo de Souza Angeli Dias [email protected]

João Pinto Braga Filho [email protected]

José Antonio Penna [email protected]

Leonardo Antonio Sampaio Campos [email protected]

Luiz Carlos Camasmie Gabriel [email protected]

Mario Ruy de Barros [email protected]

William Celso Scarparo [email protected]

ALUGUEL DE AÇÕES - BTC tel: 11 3035-4154

Marcelo Milani [email protected]

Wagner Soares de Andrade [email protected]

DIRETORIA tel: 11 3035-4151

Fernando Ferreira da Silva Telles [email protected]

Francisco Candido de Almeida Leite [email protected]

Henrique Freihofer Molinari [email protected]

José Ataliba Ferraz Sampaio [email protected]

Paulino Botelho de Abreu Sampaio [email protected] FORA DE SÃO PAULO

DDG 0800 170 340

IMPORTANTE

Este material foi elaborado em nome da Coinvalores CCVM Ltda., para uso exclusivo no mercado brasileiro, sendo destinado a pessoas físicas e jurídicas residentes no país, e está sujeito às regras

e supervisão da Comissão de Valores Mobiliários e Banco Central do Brasil, estando em conformidade aos aspectos regulatórios contidos na Instrução da CVM n° 483/10. Destaca-se que os

Comentários, Análises e Projeções contidas neste trabalho foram elaboradas de forma absolutamente independente das posições detidas por esta instituição, refletindo a opinião pessoal dos

analistas que as avaliam.

Este trabalho é fornecido a seu destinatário com a finalidade exclusiva de apresentar informações e os valores mobiliários de que trata, não se constituindo numa oferta de venda ou uma solicitação

para compra de ações. As informações utilizadas para sua elaboração foram obtidas de fontes públicas e/ou diretamente junto à(s) companhias(s), objeto da análise. Consideramos tais fontes

confiáveis e de boa fé, porém não há nenhuma garantia, expressa ou implícita, sobre sua exatidão. As informações, opiniões, estimativas e projeções contidas neste documento referem-se à data

presente e estão sujeitas à mudanças, não implicando necessariamente na obrigação de qualquer comunicação no sentido de atualização ou revisão com respeito a tal mudança. As opiniões aqui

contidas a respeito da compra, venda ou manutenção dos papéis das companhias em análise ou a ponderação de tais valores mobiliários numa carteira teórica expressam o melhor julgamento dos

analistas responsáveis por sua elaboração, porém não devem ser tomados por investidores como recomendação para uma efetiva tomada de decisão ou realização de negócios de qualquer

natureza. Desta forma, a Coinvalores e os analistas envolvidos em sua elaboração não aceitam responsabilidade por qualquer perda direta ou indireta decorrente da utilização do conteúdo deste

documento.

De acordo com a Instrução CVM 483/10 é declarado que os analistas da Coinvalores CCVM Ltda possuem posições de investimento em cotas de Fundos e Clubes de Investimento administrados e

geridos ou não, por esta instituição, os quais poderão sofrer influência indireta das análises e opiniões dos mesmos.

A analista Sandra Peres, cônjuge ou companheiro, detêm (na data de publicação deste relatório), direta ou indiretamente, em nome próprio ou de terceiros, ações de emissão das companhias

BM&FBovespa (BVMF3), Bradesco (BBDC4), Brasil Ecodiesel (ECOD3) e Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3).

ATENDIMENTO HOME BROKER tel: 11 3035-4162 Marcio Espigares [email protected]

Deborah Bloise [email protected]

Paula Centola Zoratti de Abreu [email protected]

Karoline Andrade [email protected]

Francisco José Sidani Nogueira [email protected]

Cristiano Batista Ribeiro [email protected]

Thais Raposo [email protected]

Bianca Fabrini Bonfá [email protected]

Talita Lopes Simões [email protected]

GESTÃO DE INVESTIMENTOS Tatiane C.C. Pereira [email protected] 11 3035-4164

Marcela Nascimento [email protected] 11 3035-4165

FUNDOS DE INVESTIMENTO/CLUBES/CARTEIRAS ADMINISTRADAS tel: 11 3035-4163 Jussara Pacheco [email protected]

Marcelo Rizzo [email protected]

Paulo Botelho A. Sampaio Neto [email protected]

Carlos Eduardo Campos de Abreu Sodré [email protected]

Fabio Katayama [email protected]

FUNDOS IMOBILIÁRIOS tel: 11 3035-4163 Maria de Fátima Carvalheiro Russo [email protected]

MESA DE BM&F tel: 11 3035-4161

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EQUIPE COINVALORES - ANÁLISE

>> ANALISTA CHEFE

Marco Aurélio Barbosa (CNPI) [email protected] 3094-7871 r. 441

>> ANALISTAS DE INVESTIMENTOS

Sandra Peres (CNPI) [email protected] 3094-7873 r. 442

>> ASSISTENTES DE ANÁLISE

Felipe Martins Silveira [email protected] 3094-7872 r. 443

Bruno Piagentini Caloni [email protected] 3094-7871 r. 484

Setores acompanhados:

Açúcar e Álcool

Sandra Peres (CNPI)

Felipe Martins Silveira

Alimentos / Agrícola

Sandra Peres (CNPI)

Autopeças / Transportes

Sandra Peres (CNPI)

Bruno Piagentini Caloni

Aviação

Marco Aurélio Barbosa (CNPI)

Felipe Martins Silveira

Bancos

Marco Aurélio Barbosa (CNPI)

Felipe Martins Silveira

Bens de Capital / Infra-Estrutura

Marco Aurélio Barbosa (CNPI)

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Calçados

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Comércio Farmacêutico

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Construção Civil

Marco Aurélio Barbosa (CNPI)

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Consumo

Sandra Peres (CNPI)

Educacional

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Eletroeletrônicos

Sandra Peres (CNPI)

Energia

Sandra Peres (CNPI)

Equipamentos Petrolíferos

Marco Aurélio Barbosa (CNPI)

Bruno Piagentini Caloni

Fertilizantes

Sandra Peres (CNPI)

Bruno Piagentini Caloni

Imobiliárias / Locação

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Felipe Martins Silveira

Logística / Transportes

Marco Aurélio Barbosa (CNPI)

Felipe Martins Silveira

Material de Construção

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Felipe Martins Silveira

Meio de Pagamentos

Sandra Peres (CNPI)

Metalurgia

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Mineração

Marco Aurélio Barbosa (CNPI)

Bruno Piagentini Caloni

Papel e Celulose

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Petróleo

Marco Aurélio Barbosa (CNPI)

Bruno Piagentini Caloni

Petroquímico e Gás

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Bruno Piagentini Caloni

Saneamento Básico

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Saúde

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Seguros

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Serviços Diversos

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Shopping Center

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Siderurgia

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Tecnologia

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Telecom e Banda Larga

Marco Aurélio Barbosa (CNPI)

Varejo

Sandra Peres (CNPI)