nº 74 | 25 de Fevereiro 2013 Petrobrás chama polícia para ... · Relatório da comissão que...

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FUP - Filiada à CUT, CNQ e DIEESE Páginas 3 e 4 Leia o As terceirizadas continuam na rotina do calote diante da omissão da fiscalização da Petrobrás. No Cofip, foi necessário dois dias de greve para a estatal negociar judicialmente o pagamento das dívidas trabalhistas e contratação do pessoal pela Personal, ex- Worktime. Na Empercom, os trabalhadores decidiram decretar estado de greve a partir do dia 27 e na Perbrás a proposta da empresa foi rejeitada. Na Lupatech, que deve a Deus e ao mundo, a insatisfação atingiu o limite. Leia mais na página 3 Relatório da comissão que investigou o acidente na U-36 e que vitimou Edmilson Sacramento aponta o que a direção do Sindipetro Bahia já havia antecipado: falhas de gestão levaram ao grave acidente ocorrido na Refinaria no dia 18 de janeiro. Leia mais na página 2 A morte do vigilante Cláudio Alves, na Estação Almeida, deflagrou uma onda de protestos, revolta e paralisações dos trabalhadores só encerrada na sexta (22) no Conjunto Pituba, com enfrentamento até com policiais chamados pela direção da Petrobrás para reprimir o movimento. O Coordenador Geral do Sindipetro Bahia, Paulo César, chegou a ser ameaçado de prisão pelo jovem e ansioso tenente Everton, por defender os interesses e a vida dos trabalhadores, juntamente com os diretores André Araújo, Deyvid Bacelar, Agnaldo Soares, Roque Sotero, Agnaldo dos Anjos, João Marcos, Edson Almeida, Souza Jr. e os diretores Gilmário e Paralisação no Cofip e estado de greve na Empercom “Falha de gestão” é causa principal de acidente na U-36 Petrobrás chama polícia para reprimir protesto nº 74 | 25 de Fevereiro 2013 Geraldo do Sindimetropolitano. A polícia da Bahia e as gerências da Petrobrás, que não conseguem oferecer segurança nos locais de trabalho, não podem usar métodos antigos e conhecidos dos trabalhadores, de nefasta lembrança. O movimento sindical o GG do Compartilhado, Cal Figueiredo e o GG da UO-BA, Tuerte Amaral , oportunidade em que cobrou soluções imediatas para o caos em que se transformou a segurança nas áreas da Petrobrás. Na oportunidade, a Direção do Sindipetro Bahia protestou contra a irregularidade cometida pelas empresas terceirizadas que estão descontando ou obrigando a compensação das horas decorrentes das mobilizações e dos dois dias de Carnaval, na segunda e na quarta feira de cinzas, dos trabalhadores dessas empresas, apesar dos gerentes terem liberados esses trabalhadores para que todos ficassem em casa nesses dois dias. Leia mais na página 2 RLAM SETOR PRIVADO repudia atitudes como essa e adverte que os tempos são outros. Na sexta (22), a Direção do Sindipetro Bahia se reuniu com Na Pituba, empresa substitui diálogo por polícia WANDAICK COSTA WANDAICK COSTA

Transcript of nº 74 | 25 de Fevereiro 2013 Petrobrás chama polícia para ... · Relatório da comissão que...

  • FUP - Filiada à CUT, CNQ e DIEESE

    Páginas 3 e 4Leia o

    As terceirizadas continuam na rotina do calote diante da omissão da fiscalização da Petrobrás. No Cofip, foi necessário dois dias de greve para a estatal negociar judicialmente o pagamento das dívidas trabalhistas e contratação do pessoal pela Personal, ex-Worktime. Na Empercom, os trabalhadores decidiram decretar estado de greve a partir do dia 27 e na Perbrás a proposta da empresa foi rejeitada. Na Lupatech, que deve a Deus e ao

    mundo, a insatisfação atingiu o limite. Leia mais na página 3

    Relatório da comissão que investigou o acidente na U-36 e que vitimou Edmilson Sacramento aponta o que a direção do Sindipetro Bahia já havia antecipado: falhas de gestão levaram ao grave acidente ocorrido na Refinaria no dia 18 de janeiro. Leia mais na página 2

    A morte do vigilante Cláudio Alves, na Estação Almeida, deflagrou uma onda de protestos, revolta e paralisações dos trabalhadores só encerrada na sexta (22) no Conjunto Pituba, com enfrentamento até com policiais chamados pela direção da Petrobrás para reprimir o movimento.

    O Coordenador Geral do Sindipetro Bahia, Paulo César, chegou a ser ameaçado de prisão pelo jovem e ansioso tenente Everton, por defender os interesses e a vida dos trabalhadores, juntamente com os diretores André Araújo, Deyvid Bacelar, Agnaldo Soares, Roque Sotero, Agnaldo dos Anjos, João Marcos, Edson Almeida, Souza Jr. e os diretores Gilmário e

    Paralisação no Cofip e estado de greve na Empercom

    “Falha de gestão” é causa principal de acidente na U-36

    Petrobrás chama políciapara reprimir protesto

    nº 74 | 25 de Fevereiro 2013

    Geraldo do Sindimetropolitano. A polícia da Bahia e as gerências da Petrobrás, que não conseguem oferecer segurança nos locais de trabalho, não podem usar métodos antigos e conhecidos dos trabalhadores, de nefasta lembrança. O movimento sindical

    o GG do Compartilhado, Cal Figueiredo e o GG da UO-BA, Tuerte Amaral , oportunidade em que cobrou soluções imediatas para o caos em que se transformou a segurança nas áreas da Petrobrás.

    Na oportunidade, a Direção do Sindipetro Bahia protestou contra a irregularidade cometida pelas empresas terceirizadas que estão descontando ou obrigando a compensação das horas decorrentes das mobilizações e dos dois dias de Carnaval, na segunda e na quarta feira de cinzas, dos trabalhadores dessas empresas, apesar dos gerentes terem liberados esses trabalhadores para que todos ficassem em casa nesses dois dias. Leia mais na página 2

    RLAMsetoR PRivAdo

    repudia atitudes como essa e adverte que os tempos são outros.Na sexta (22), a Direção do Sindipetro Bahia se reuniu com

    Na Pituba, empresa substitui diálogo por polícia

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    Dois pesos e duas medidas. Tanto de um lado, como de outro.Enquanto a guarita de vigilância do Gerab segue toda equipada e bem cuidada, a maioria das estações terrestres tem tratamento inverso.

    Em locais como Estação Almeida, Taquipe, Estação Carmo, Central de Tratamento de Resíduo, Estação Rio Taquipe, Parque São Sebastião, Sonda Escola e Estação Massapê, o que se vê é abandono, insegurança e morte.

    Diferenças na segurança,mas a Petrobrás é única

    (iN)seguRANçA

    FAFeN

    AcideNte NA u-36

    Os diretores Deyvid Bacelar, André Araújo, Agnaldo Soares e Sérgio Neri, acompanhados dos militantes de base Eliezer e Marcão, tiveram extensa reunião com a Comissão de SMS da Fafen.Todas as pendências foram tratadas e ficou agendado um calendário de reuniões para os dias 25 de abril, 27 de junho, 29 de agosto, 31 de outubro e 17 de dezembro. Aos diretores, a gerência de SMS assumiu que

    houve falha na informação do acidente que quase matou o TO Marcos e se comprometeu que todo Alerta de SMS, a partir de agora, será comunicado aos empregados através do Lotus Notes.O relatório de investigação e análise do acidente será divulgado à toda força de trabalho e uma cópia será entregue ao sindicato.Sobre os riscos dos elevadores da torre de granulação da Fafen – o Sindicato denunciou

    vários acidentes - a empresa ficou de apresentar um plano de ação que corrija os riscos, mas a direção do Sindipetro Bahia alertou que o modelo do elevador em operação não é o adequado para uma planta industrial como a da Fafen.Os diretores do Sindipetro Bahia questionaram a segurança patrimonial definida pela empresa na parada de manutenção geral da Fafen, entre 25\2 e 26\3.Eliezer e André Araújo alertaram

    O relatório da Comissão de investigação do acidente que quase matou o operador da U-36, Edmilson Sacramento, em 18 de janeiro, tem 20 páginas. A Comissão iniciou o seu trabalho, dia 22\1, já com erro: não incluiu como determina o ACT, um representante do Sindipetro Bahia, só o fazendo no dia 29\1, faltando

    cinco dias para a conclusão da investigação (o prazo finalfoi 4\2).Qualquer leigo com acesso ao material pode facilmente constatar que o acidente tem sim um culpado, sem margem a preconceitos ou questões que não sejam eminentemente profissionais e de capacidade

    gerencial. E isso está legível e bem claro no item 9 do Relatoria da Comissão - identificação das Falhas – onde o gerente setorial Mansur (CRDH) assume aos integrantes da Comissão de investigação que houve falha de gestão, sendo que a “gestão” é dele. O resto das 20 páginas só confirma o que operadores e a

    Sindicato acompanha parada da Unidade

    Relatório indica que o Gerente Mansur cometeu falha

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    O pior é que no Gerab o posto de vigilância tem assumido uma

    função adicional: reprimir as mobilizações da categoria.

    Está tudo errado. Enquanto isso, pais de família perdem suas vidas.

    conjunto Pituba

    estação Almeida

    sobre a necessidade de mais inspetores de Segurança interna para garantir a segurança das quase 1.800 pessoas usadas na parada - a SSP programou apenas 5 iSi – mas a gerência de RH “lavou as mãos” e transferiu a responsabilidade para a SSP.O Sindipetro Bahia garantiu a participação do diretor Sérgio Neri no grupo de trabalho que acompanhará a parada de manutenção, nas inspeções de segurança, auditorias comportamentais, nas Comissões de investigação e análise de desvios, incidentes e acidentes. A reunião tratou de muitas outras pendências.Acesse www.sindipetroba.org.br e confira todas elas.

    direção do Sindipetro Bahia já afirmaram sobre esse episódio.Não se pode, portanto, proteger, sob nenhuma hipótese, o atual gerente nesta atividade, sob a responsabilidade de mais acidentes ocorrerem nas unidades da RLAM, até mesmo com perspectivas de morte. Leia + no www.sindipetroba.org.br

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    edição 1077 20 a 26/02/2013Edição 1077 20 a 26 /02/2013

    Apesar das diversas advertências feitas pelo Sindipetro-BA, denunciando as condi-ções precárias de trabalho e segurança nas estações dos campos de produção terrestre do estado, a Petrobrás nada fez e continua colocando em risco a vida dos trabalhado-res. O resultado foi a morte de um vigilante que prestava serviços para a empresa na Estação Almeida, uma das bases operacio-nais do campo de Taquipe, no Recôncavo Baiano. Cláudio Alves da Silva, 40 anos, foi assassinado em serviço, durante um assalto à estação no último dia 15.

    Os trabalhadores do Sistema Petrobrás já concluíram na grande maioria dos estados as assembleias para avaliação dos indica-tivos da FUP e de seus sindicatos. Em todas as bases, a categoria rejeitou por ampla maioria a proposta de PLR apresentada pela Petrobrás no último dia 14. Os petroleiros também acataram o indicativo de manutenção do estado de greve e de assembleias permanentes. A rejeição da proposta

    Petroleiros de Taquipe pararam por 24 horas, cobrando segurança da Petrobrás

    Morte e vazamentos no rastro da insegurança na Petrobrás

    Uma morte anunciada, que poderia ter sido evitada se a Petrobrás atendesse as reivindi-cações que o Sindipetro vinha cobrando há nove meses, para garantir a segurança dos trabalhadores nas estações de produção do interior do estado. Essas unidades são cer-cadas por arames farpados, sem qualquer infraestrutura que evite a vulnerabilidade dos operadores e vigilantes. Vítima da irres-ponsabilidade e do descaso dos gestores da Petrobrás, que têm cortado investimentos nos campos terrestres, Cláudio perdeu a vida de forma precoce e, lamentavelmente, previsível.

    Ele era contratado da empresa MAP há três anos, mas já era vigilante antigo das estações do campo de Taquipe, tendo, in-clusive, sido vítima de calote por uma das empresas que o empregaram antes. Cláudio deixa órfão um filho adolescente, de apenas 15 anos.

    Do luto à lutaPara protestarem contra a morte do compa-

    nheiro e, mais uma vez, cobrarem condições seguras de trabalho, petroleiros próprios e ter-ceirizados da Petrobrás que atuam em Taquipe paralisaram por 24 horas suas atividades no dia 18. Nenhuma operação foi realizada nas esta-ções do campo de produção. Os trabalhadores do administrativo voltaram para casa e não houve troca de turno.

    Vazamentos na Reduc e na Bacia de Campos

    Os gestores da Petrobrás continuam expon-do os trabalhadores a riscos constantes. Na Bacia de Campos, a empresa foi obrigada a suspender no dia 17 a produção da plataforma de Pampo (PPM-1) em função de um vazamen-to de óleo no mar. Já na Reduc, por pura sorte nenhum trabalhador se feriu durante um grave vazamento de Resíduo de Vácuo (RV) em alta temperatura, ocorrido no dia 4 de fevereiro, na unidade de Coque (U-4100). Segundo informa-ções obtidas pelo Sindipetro Duque de Caxias, o vazamento ocorreu durante a abertura de um dos reatores da unidade, que continua parcial-mente fora de operação.

    Em estado de greve, petroleiros rejeitam proposta de PLRda empresa foi massiva, com índices superiores a 90%. Em algumas regiões, os indicativos da FUP fo-ram atendidos pelos trabalhadores por unanimidade.

    As assembleias já foram concluídas na Bahia, em Pernambuco/Paraíba, em Minas Gerais, nas bases do Unificado do Estado de São Paulo, no Paraná/Santa Catarina, no Ceará, no Espírito Santo, no Amazonas, no Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. No Norte Fluminense, os tra-

    Morte e vazamentos no rastro da insegurança na Petrobrás

    balhadores encerram as assembleias no domin-go, 24, e em Duque de Caxias, no sábado, 23.

    FUP cobra da Petrobrás retomada da negociação

    A FUP protocolou documento na Petrobrás, co-municando o resultado das assembleias e cobran-do a retomada imediata das negociações da PLR 2012 e do regramento das PLRs futuras.

    O Sindipetro Bahia, na defesa dos interesses dos trabalhadores, continua a fazer Assembléias com os trabalhadores do Setor privado de petróleo, principalmente, nas empresas que desrespeitam Acordos e as reivindicações coletivas.

    Na Empercom, onde a empresa nada cumpre e não tem diálogo, os trabalhadores decidiram em Assembleia realizada dia 21, iniciar greve por tempo indeterminado a partir desta quarta (27\2).

    Na Perbrás, os trabalhadores rejeitaram a proposta da empresa e devem também indicar greve no começo de março, caso não haja negociação do acordo coletivo.

    Nas demais empresas do Setor privado - Conterp, Exterran, Herrenknecht e Tuscany - já foram publicados os editais para a realização de assembleias.

    A empresa contratada está com uma série de irregularidades e o Sindipetro Bahia solicitou reunião para tratar das questões que precisam ser resolvidas com urgências. Os trabalhadores denunciam a alimentação de péssima qualidade que é servida para as equipes que operam as SPT'S, as péssimas condições dos equipamentos e sondas.

    Como se tudo isso não bastasse, a Lupatech deve à clinica Sermec - que realiza os exames periódicos dos empregados - e por isso a realização dos exames de 2013 estão suspensos.

    Enquanto isso, a dívida com a alimentação chega a R$ 120.000.00 e a Lupatech sub contratou a Nutriserve, que piorou ainda mais a qualidade da alimentação. A Direção do Sindipetro Bahia não aceitará que esses absurdos continuem e tomará as medidas necessárias para coibi-los.

    Empercomem estadode greve

    Tudo piora na Lupatech

    setoR PRivAdo

    TST: Petrobrás é responsável por pagamento do crédito dos empregados da Up Grade

    serviço, solicitando, contra a última, o reconhecimento de sua responsabilidade subsidiária quanto aos pagamentos dos créditos trabalhistas. Em face de pedido liminar do Sindicato, a juíza da 20ª Vara do Trabalho já havia bloqueado os créditos de faturas, e ao final julgou procedente a ação. Leia + no www.sindipetroba.org.br

    Em 2008 a empresa Up Grade Serviços de Manutenção Ltda despediu seus funcionários sem, no entanto, pagar as verbas rescisórias devidas. Em defesa dos

    trabalhadores, o Sindipetro Bahia ajuizou ação trabalhista - processo nº 0119400-07.2008.5.05.0020 RT - contra a empresa terceirizada e a Petrobrás, sua tomadora de

  • BOLETIM INFORMATIVODOS TRABALHADORES

    DO SISTEMA PETROBRÁS

    e X P e d i e N t e

    Ladeira da independência, nº16A, Nazaré, SSA/BA, CEP 40040-340, Tel.: 71-3034-9313

    E-mail: [email protected]: www.sindipetroba.org.br

    Diretores de imprensa: Leonardo UrpiaTextos e Edição: Alberto Sobral

    e Carol de AthaydeEditoração: Márcio klaudatTiragem: 5.000 exemplares

    Gráfica: Mundo Plano

    FUP - Filiada à CUT, CNQ e DIEESE4

    Fechado acordo para pagar dívidas

    WoRktiMe

    Gestão ineficiente, desrespeito aos direitos dos trabalhadores e omissão na fiscalização dos Contratos tem levado as empresas terceirizadas no Sistema Petrobrás a darem calote nos seus trabalhadores, enquanto seus proprietários continuam a disputar e ganhar novos Contratos.

    Esse cenário virou rotina na Bahia e o mais recente exemplo é a Worktime, que teve o pessoal assumido pela Personal, mas enfrenta problemas para receber o que tem direito.

    A situação chegou a tal ponto que foi necessário uma greve de dois dias (19 e 20) no Cofip para que a Petrobrás intermediasse uma solução negociada judicialmente, o que levou à suspensão da paralisação, contratação do pessoal e pagamento das dívidas.

    O Sindipetro Bahia e o Sindipec estiveram ao lado dos trabalhadores e os defenderam durante todo o movimento grevista. Dirigentes dos dois Sindicatos se reuniram com as gerências da Petrobrás, que formalizaram a retenção da verba para o pagamento das dívidas, o que deve ser feito assim que o juiz libere o processo.

    A direção do sindipetro está de olho.

    O Sindipetro Bahia acaba de ampliar o convênio com o colégio Montessoriano. A entidade é agora também uma faculdade e oferece cursos de Administração e Pedagogia, o associado e dependentes tem desconto de 20%.

    Os interessados devem procurar a Secretaria do Sindipetro - Rua da independência, 16 A, Nazaré - para pegar a carta de recomendação.

    Edição 1077 – Boletim da FEDERAÇÃO ÚNICA DOS PETROLEIROS Filiada à CUT www.fup.org.brAv. Rio Branco,133/21º andar, Centro, Rio de Janeiro - (21)3852-5002 [email protected] Edição: Alessandra Murteira - MTb 16763

    Texto: Alessandra Murteira e Caroline Cavassa - Projeto gráfico e diagramação: Claudio Camillo - MTb 20478 Diretoria responsável por esta edição: Anselmo, Caetano, Chicão, Daniel, Dary, Divanilton, Hoffman, Leopoldino, Chico Zé, Moraes, Paulo Cesar, Silva, Simão, Ubiraney, Zé Maria,

    Convênio INSS - parte IIAs mentiras e armações dos divisionistas

    Começa no sábado, 23, o segundo turno da eleição que irá definir o próximo representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Petrobrás. A FUP e seus sindicatos, assim como as principais entidades de classe do campo da CUT e da CTB, estão com José Maria Rangel, que também já recebeu o apoio de vários candidatos que par-ticiparam do primeiro turno das eleições. São eles os petroleiros Vicente Pontes Pinheiro, diretor do

    A reunião do Conselho Nacional de Apo-sentados e Pensionistas da FUP, que esta-va prevista para acontecer em abril, foi an-tecipada para o dia 27 de fevereiro e terá como principal ponto de pauta o cancela-mento do convênio do INSS com a Petro-

    A Petrobrás e a FUP retomam durante a se-mana as reuniões das comissões permanentes de negociação, previstas no ACT, onde são trata-das as demandas e reivindicações dos petrolei-ros referentes a regimes e jornadas de trabalho,

    Enquanto a FUP se mobiliza para que o convênio da Petrobrás com o INSS seja res-tabelecido e os direitos dos aposentados e pensionistas, preservados, as associações e sindicatos dissidentes, em sua insana cam-panha de oposição à FUP, se aproveitam para tirarem vantagem política da situação e, mais uma vez, tentarem enganar a categoria. Os di-visionistas não moveram uma palha em defesa do convênio, tampouco para garantir os direi-tos dos aposentados e pensionistas. Pelo con-trário, enquanto no ano passado a FUP fazia gestões em Brasília, reuniões com a Petrobrás e a Petros para tentar impedir a suspensão do convênio, eles permaneceram o tempo todo de braços cruzados, provavelmente torcendo con-tra, só para terem mais uma motivação política para atacar a nossa Federação.

    Aliás, muito nos estranha o fato do procura-dor geral do INSS ter vetado a prorrogação do convênio, em cima da hora, alegando proble-mas jurídicos. E na semana seguinte ao anún-cio feito pela Petrobrás, o Sindipetro-RJ publi-cou um editorial sórdido, cheio de acusações

    levianas contra a FUP, intitulado: “Novo ataque do Triunvirato do mal: FUP, direção da Petrobrás e Petros”. No texto, fica claro que eles pratica-mente estavam torcendo para que o convênio do INSS não fosse renovado e assim pudessem ter mais um argumento para culpar a FUP.

    A Astape-BA e a Aepet também se aproveita-ram da situação para tentar manipular de outra forma os aposentados e pensionistas: posando de mocinhos e salvadores da pátria. No mesmo dia em que o Sindipetro-RJ publicou o editorial contra a FUP, a Aepet estampou em letras gar-rafais no seu boletim eletrônico: “Conselheiros eleitos da Petros conseguem renovar com-promisso do governo com o convênio INSS/Petrobrás”. O texto, que segue sendo diaria-mente divulgado pela Aepet e pelo blog dos conselheiros divisionistas, reproduz na íntegra uma correspondência do Conselheiro Fiscal da Petros, Epaminondas Mendes, presidente da Astape-BA, ao Conselheiro Deliberativo, Paulo Brandão, se vangloriando de ter resolvido o im-passe do convênio, através de “alguns amigos políticos de grande influência com a Presidente

    da República Senhora Dilma Russeff, que não desejam ser identificados”.

    A carta faz alusão a uma suposta reunião que teria acontecido ninguém sabe onde, quan-do e com quem. Alegar que resolveram uma questão tão grave e complexa como esta com uma reunião fantasma entre compadres é, no mínimo, fazer chacota com a categoria. Haja imaginação! E para fechar com chave de ouro a correspondência, Epaminondas diz: “eviden-temente que irão aparecer muitos pais e padri-nhos desta criança”.

    Ainda há alguma dúvida sobre as reais intenções desses divisionistas? É só juntar as peças do quebra cabeça: nada fizeram para im-pedir a suspensão do convênio; quando o fato aconteceu, acusaram a FUP e agora tentam iludir os aposentados e pensionistas de que eles já resolveram o problema. É o cúmulo do maquiavelismo e da irresponsabilidade de uma oposição inconsequente, que é capaz de tudo para alimentar suas disputas políticas, sem res-peito ou compromisso algum com a categoria.

    Eleição para o CA: segundo turno começa sábadoCrescem apoios nacionais a José Maria Rangel

    Sindipetro-RN e terceiro colocado; Robson Roberto Amstalden, que trabalha cedido à BR Distribuidora em Campinas; Rosana Scherer, que atua na área de engenharia da Refap, no Rio Grande do Sul; Orismar Holanda Gomes e Baney Toledo Gomes, dirigentes dos Sindipetros-CE e ES, respectivamen-te. “Estas manifestações mostram que estamos no caminho certo, que nossas propostas estão sendo identificadas por candidatos importantes, como estes

    do primeiro turno, como sendo aquelas que melhor representam os anseios da categoria”, declara José Maria Rangel. As eleições prosseguem até o dia 03 de março. Participe e garanta já o seu voto. Eleja um candidato classista, comprometido com as causas e reivindicações dos trabalhadores.

    brás/Petros. Cada sindicato poderá enviar até três representantes para o Conselho. A reunião será realizada no Rio de Janeiro, no Hotel OK (Rua Senador Dantas, 24). Os aposentados e pensionistas irão debater os impactos do fim do convênio e alterna-

    tivas que garantam a manutenção de to-das as conquistas e direitos da categoria. O Conselho também irá discutir e definir estratégias políticas e calendário de luta para pressionar o INSS a restabelecer o convênio com a Petrobrás/Petros.

    Conselho Nacional dos Aposentados ePensionistas é antecipado para o dia 27

    Comissões de Negociação com a Petrobrás voltam a se reunirterceirização, AMS e pendências na implemen-tação do Acordo Coletivo. A Comissão que trata de Regimes de Trabalho reúne-se às 10 horas, na próxima quinta-feira, 28 de fevereiro. Nesse mesmo dia, haverá reunião às 14 horas da Co-

    missão de AMS. Na sexta-feira, 01/03, será a vez das Comissões de Acompanhamento do Acordo Coletivo e de Terceirização se reunirem. A reu-nião será conjunta, às 14 horas, no edifício sede da Petrobrás, no Rio de Janeiro.

    Conheça as propostas de José Maria, aces-sando www.fup.org.br/2012/ca-da-petrobras.

    Convênio