N-2919

96
-PÚBLICO- N-2919 REV. A 04 / 2015 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 58 páginas, 6 formulários, Índice de Revisões e GT Motores Elétricos Trifásicos de Indução ou Síncronos Especificação Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e enumerações. CONTEC Comissão de Normalização Técnica Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter impositivo. SC - 06 Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. Eletricidade As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

description

N-2919

Transcript of N-2919

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    PROPRIEDADE DA PETROBRAS 58 pginas, 6 formulrios, ndice de Revises e GT

    Motores Eltricos Trifsicos de Induo ou Sncronos

    Especificao

    Esta Norma substitui e cancela a sua reviso anterior.

    Cabe CONTEC - Subcomisso Autora, a orientao quanto interpretao do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuria desta Norma a responsvel pela adoo e aplicao das suas sees, subsees e enumeraes.

    CONTEC Comisso de Normalizao

    Tcnica

    Requisito Tcnico: Prescrio estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resoluo de no segui-la (no-conformidade com esta Norma) deve ter fundamentos tcnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuria desta Norma. caracterizada por verbos de carter impositivo.

    SC - 06

    Prtica Recomendada: Prescrio que pode ser utilizada nas condies previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (no escrita nesta Norma) mais adequada aplicao especfica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuria desta Norma. caracterizada por verbos de carter no-impositivo. indicada pela expresso: [Prtica Recomendada].

    Cpias dos registros das no-conformidades com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomisso Autora.

    Eletricidade As propostas para reviso desta Norma devem ser enviadas CONTEC - Subcomisso Autora, indicando a sua identificao alfanumrica e reviso, a seo, subseo e enumerao a ser revisada, a proposta de redao e a justificativa tcnico-econmica. As propostas so apreciadas durante os trabalhos para alterao desta Norma.

    A presente Norma titularidade exclusiva da PETRLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer reproduo para utilizao ou divulgao externa, sem a prvia e expressa autorizao da titular, importa em ato ilcito nos termos da legislao pertinente, atravs da qual sero imputadas as responsabilidades cabveis. A circulao externa ser regulada mediante clusula prpria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.

    Apresentao

    As Normas Tcnicas PETROBRAS so elaboradas por Grupos de Trabalho - GT (formados por Tcnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidirias), so comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidirias, so aprovadas pelas Subcomisses Autoras - SC (formadas por tcnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as Subsidirias) e homologadas pelo Ncleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das Subsidirias). Uma Norma Tcnica PETROBRAS est sujeita a reviso em qualquer tempo pela sua Subcomisso Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Tcnicas PETROBRAS so elaboradas em conformidade com a Norma Tcnica PETROBRAS N-1. Para informaes completas sobre as Normas Tcnicas PETROBRAS, ver Catlogo de Normas Tcnicas PETROBRAS.

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    2

    Sumrio

    1 Escopo ................................................................................................................................................. 52 Referncias Normativas ...................................................................................................................... 53 Termos e Definies ............................................................................................................................ 94 Requisitos Gerais do Motor ............................................................................................................... 105 Caractersticas Eltricas do Motor .................................................................................................... 11

    5.1 Caractersticas de Operao ............................................................................................... 115.2 Caractersticas de Partida, Torque e de Rotor Bloqueado .................................................. 115.3 Requisitos de Rendimento e de Eficincia Energtica ........................................................ 135.4 Requisitos para Motor Acionado por Conversor de Frequncia .......................................... 13

    6 Caractersticas Mecnicas e Trmicas do Motor .............................................................................. 156.1 Sistema de Pintura de Proteo para Instalao em Ambientes Industriais e Martimos ... 156.2 Grau de Proteo (Cdigos IP) da Carcaa e das Caixas de Terminais ............................ 166.3 Mtodos de Resfriamento - Cdigos IC e Requisitos para Ventiladores ............................. 166.4 Nveis Aceitveis de Rudo .................................................................................................. 176.5 Caixas de Terminais de Fora e de Controle ...................................................................... 186.6 Requisitos para Resistores de Aquecimento Anticondensao .......................................... 196.7 Terminais e Conectores para Cabos dos Circuitos de Fora, Controle e Aterramento ...... 196.8 Placas de Dados, de Identificao e de Advertncia de Segurana ................................... 196.9 Nveis Aceitveis de Vibrao .............................................................................................. 216.10 Requisitos e Tipos de Mancais .......................................................................................... 216.11 Requisitos para Lubrificao e Vedao dos Mancais ...................................................... 226.12 Requisitos para Trocador de Calor Tubular ....................................................................... 23

    6.12.1 Requisitos para Trocador de Calor Tubular do Tipo Ar/Ar ......................................... 236.12.2 Requisitos para Trocador de Calor Tubular do Tipo Ar/gua.................................... 24

    6.13 Requisitos sobre as Caractersticas Trmicas do Motor ................................................... 256.14 Requisitos para os Instrumentos e Sensores para Monitorao e Medio ..................... 276.15 Requisitos do Sistema de Monitoramento de Descargas Parciais para Motores com

    Tenso Nominal Acima de 6,0 kV ..................................................................................... 286.16 Requisitos sobre Sistemas de Isolamento de Enrolamentos ............................................ 30

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    3

    6.17 Requisitos Construtivos Gerais do Motor .......................................................................... 307 Seleo do Tipo de Proteo Ex, EPL e Requisitos Construtivos e de Desempenho de Motor para

    Instalao em reas Classificadas ................................................................................................... 318 Requisitos Especficos para Motores Sncronos e Sistemas Digitais de Excitao ......................... 349 Requisitos de Inspeo, Teste de Aceitao de Fbrica (TAF), Teste de Aceitao de Campo

    (TAC) e PIT ....................................................................................................................................... 4210 Documentao Tcnica a ser Apresentada Pelo Fabricante .......................................................... 50

    10.1 Documentao Tcnica a ser Apresentada Juntamente com a Proposta ........................ 5010.2 Documentao a ser Apresentada Aps a Colocao do PC ........................................... 5210.3 Manuais de Transporte, Preservao, Instalao, Operao, Inspeo, Manuteno e

    Reparo ............................................................................................................................... 5510.3.1 Instrues para Transporte, Preservao e Instalao (Seo 1 do Manual) .......... 5510.3.2 Instrues para Operao (Seo 2 do Manual) ....................................................... 5610.3.3 Instrues para Inspeo, Manuteno, Montagem e Desmontagem (Seo 3 do Manual) .................................................................................................................................. 5610.3.4 Instrues para Reparos, Reviso e Recuperao (Seo 4 do Manual) ................ 5610.3.5 Desenhos Dimensionais, Desenhos Eletromecnicos, Diagramas de Conexes e

    Listas de Componentes em Carter Certificado (Seo 5 do Manual) .................. 5710.3.6 Relatrios de Testes de Rotina, de Tipo e Especiais (Seo 6 do Manual) ............. 5710.3.7 Certificados de Conformidade e Documentos Diversos (Seo 7 do Manual) ......... 57

    10.4 Requisitos sobre os Data-Books do Motor, Sistemas Auxiliares e Sistema de Excitao.. 5711 Listas de Documentos a Serem Apresentados na Proposta e para Aprovao aps a Colocao

    do PC .............................................................................................................................................. 5712 Formulrios Padronizados para Folhas de Dados de Motores Eltricos ........................................ 58

    Figura

    Figura 1 - Diagrama de Blocos Simplificado do Sistema Digital de Excitao, Indicando os Circuitos Bsicos de Fora, Medio, Proteo, Controle e de Redes de Comunicao de Dados .. 40

    Tabelas

    Tabela 1 - Critrios de Seleo de Tipo de Proteo Ex e de EPL de Motor com Partida Direta na Rede para Instalao em reas Classificadas de Gases Inflamveis ................................ 32

    Tabela 2 - Critrios de Seleo de Tipo de Proteo Ex e de EPL de Motor para Instalao em reas Classificadas de Poeiras Combustveis .................................................................... 32

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    4

    Tabela 3 - Critrios de Seleo de Tipo de Proteo Ex e de EPL de Motor com Controle por Conversor de Frequncia para Instalao em reas Classificadas de Gases Inflamveis 33

    Tabela 4 - Lista de Testes Aplicveis a Motores do Tipo de Induo e Sncrono ................................ 45Tabela 4 - Lista de Testes Aplicveis a Motores do Tipo de Induo e Sncrono (Continuao) ........ 46Tabela 4 - Lista de Testes Aplicveis a Motores do Tipo de Induo e Sncrono (Continuao) ........ 47Tabela 5 - Lista de Testes Aplicveis Somente a Motores do Tipo de Induo ................................... 47Tabela 6 - Lista de Testes Aplicveis Somente a Motores do Tipo Sncrono ...................................... 48Tabela 7 - Lista de Testes para o Conjunto Motor e Mquina Acionada (String-test) .......................... 49Tabela 8 - Documentao Tcnica a ser Apresentada Juntamente com a Proposta ........................... 51Tabela 9 - Documentao Adicional a ser Fornecida Juntamente com a Proposta para Motores

    Sncronos, Excitatriz Brushless e Sistemas Digitais de Excitao ................................... 52Tabela 10 - Documentao a ser Fornecida aps a Colocao do PC ................................................ 53Tabela 10 - Documentao a ser Fornecida aps a Colocao do PC (Continuao) ........................ 54Tabela 11 - Documentao Adicional a ser Fornecida aps a Colocao do PC para Motores

    Sncronos, Excitatriz Brushless e Sistemas Digitais de Excitao .................................... 55

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    5

    1 Escopo 1.1 Esta Norma fixa os requisitos mnimos necessrios para a aquisio de motor eltrico trifsico do tipo de induo ou sncrono para utilizao nas instalaes da PETROBRAS. 1.2 Esta Norma apresenta em seus Anexos os formulrios padronizados para as Folhas de Dados de motores eltricos trifsicos dos tipos de induo ou sncronos. 1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua publicao. 1.4 Esta Norma contm somente Requisitos Tcnicos. 2 Referncias Normativas Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento. Para referncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais recentes dos referidos documentos.

    ABNT NBR IEC 60034-5 - Mquinas Eltricas Girantes - Parte 5: Graus de Proteo Proporcionados pelo Projeto Completo de Mquinas Eltricas Girantes (Cdigos IP) - Classificao; ABNT NBR IEC 60034-6 - Mquinas Eltricas Girantes - Parte 6: Mtodos de Resfriamento (Cdigo IC) ABNT NBR IEC 60034-7 - Mquinas Eltricas Girantes Parte 7: Classificao dos Tipos de Construo, Arranjos de Montagem e Posio da Caixa de Terminais (Cdigo IM); ABNT NBR IEC 60034-9 - Mquinas Eltricas Girantes Parte 9: Limites de Rudo; ABNT NBR IEC 60034-14 - Mquinas Eltricas Girantes - Parte 14: Medio, Avaliao e Limites da Severidade de Vibrao Mecnica de Mquinas de Altura de Eixo Igual ou Superior a 56 mm; ABNT NBR IEC 60079-0 - Atmosferas Explosivas Parte 0: Equipamentos - Requisitos Gerais; ABNT NBR IEC 60079-1 - Atmosferas Explosivas - Parte 1: Proteo de Equipamentos por Invlucros Prova de Exploso d; ABNT NBR IEC 60079-2 - Atmosferas Explosivas - Parte 2: Proteo de Equipamento por Invlucro Pressurizado p; ABNT NBR IEC 60079-7 - Atmosferas Explosivas - Parte 7: Proteo de Equipamentos por Segurana Aumentada e; ABNT NBR IEC 60079-13 - Atmosferas explosivas Parte 13: Proteo de equipamento por ambiente pressurizado p; ABNT NBR IEC 60079-14 - Atmosferas Explosivas - Parte 14: Projeto, Seleo e Montagem de Instalaes Eltricas;

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    6

    ABNT NBR IEC 60079-15 - Atmosferas explosivas - Parte 15: Proteo de equipamentos por tipo de proteo n; ABNT NBR IEC 60079-19 - Atmosferas Explosivas - Parte 19: Reparo, Reviso e Recuperao de Equipamentos; ABNT NBR IEC 60079-31 - Atmosferas Explosivas - Parte 31: Proteo de Equipamento Contra Ignio de Poeira por Invlucros t; ABNT NBR IEC 60085 - Isolao eltrica - Avaliao Trmica e Designao; ABNT NBR IEC 60529 - Graus de Proteo para Invlucros de Equipamentos Eltricos (Cdigos IP); ABNT NBR IEC 61892-3 - Unidades Martimas Fixas e Mveis - Instalaes Eltricas - Parte 3: Equipamentos; BSI BS EN 50209 - Test of Insulation of Bars and Coils of High-Voltage Machines; IEC 60034-1 - Rotating Electrical Machines - Part 1: Rating and Performance; IEC 60034-2-1 - Rotating Electrical Machines - Part 2-1: Standard Methods for Determining Losses and Efficiency from Tests (Excluding Machines for Traction Vehicles); IEC 60034-4 - Rotating Electrical Machines - Part 4: Methods for Determining Synchronous Machine Quantities from Tests; IEC 60034-8 - Rotating Electrical Machines - Part 8: Terminal Markings and Direction of Rotation; IEC 60034-11 - Rotating Electrical Machines - Part 11: Thermal Protection; IEC 60034-12 - Rotating Electrical Machines - Part 12: Starting Performance of Single-Speed Three-Phase Cage Induction Motors; IEC 60034-15 - Rotating Electrical Machines - Part 15: Impulse Voltage Withstand Levels of Form-Wound Stator Coils for Rotating a.c. Machines; IEC 60034-16-1 - Rotating Electrical Machines - Part 16: Excitation Systems for Synchronous Machines - Definitions; IEC 60034-18-1 - Rotating Electrical Machines - Part 18-1: Functional Evaluation of Insulation Systems - General Guidelines; IEC 60034-18-41 - Rotating Electrical Machines - Part 18-41: Partial Discharge Free Electrical Insulation Systems (Type I) Used in Rotating Electrical Machines Fed from Voltage Converters - Qualification and Quality Control Tests; IEC 60034-26 - Rotating Electrical Machines - Part 26: Effects of Unbalanced Voltages on the Performance of Three-phase Cage Induction Motors; IEC 60034-29 - Rotating Electrical Machines - Part 29: Equivalent Loading and Superposition Techniques - Indirect Testing to Determine Temperature Rise; IEC 60034-30-1 - Rotating Electrical Machines - Part 30-1: Efficiency Classes of Line Operated AC Motors (IE Code); IEC 60050-411 - International Electrotechnical Vocabulary - Chapter 411: Rotating Machinery;

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    7

    IEC 60068-2-30 - Environmental Testing, Part 2-30: Tests - Test Db: Damp heat, Cyclic (12 h + 12 h Cycle); IEC 60072-1 - Dimensions and Output Series for Rotating Electrical Machines - Part 1 - Frame Numbers 56 to 400 and Flange Numbers 55 to 1080; IEC 60255-149 - Measuring relays and protection equipment Part 149: Functional requirements for thermal electrical relays; IEC 60270 - High-Voltage Test Techniques - Partial Discharge Measurements; IEC 60664-3 - Insulation Coordination for Equipment Within Low-voltage Systems - Part 3: Use of Coating, Potting or Moulding for Protection Against Pollution; IEC 60751 - Industrial Platinum Resistance Thermometers and Platinum Temperature Sensors; IEC 61086-1 - Coatings for Loaded Printed Wire Boards (Conformal Coatings) - Part 1: Definitions, Classification and General Requirements; IEC 61086-2 - Coatings for Loaded Printed Wire Boards (Conformal Coatings) - Part 2: Methods of Test; IEC 61131-1 - Programmable Controllers - Part 1: General Information; IEC 61131-2 - Programmable Controllers - Part 2: Equipment Requirements and Tests; IEC 61131-3 - Programmable Controllers - Part 3: Programming Languages; IEC TR 60034-16-2 - Rotating Electrical Machines - Part 16: Excitation Systems for Synchronous Machines - Chapter 2: Models for Power System Studies; IEC TS 60034-16-3 - Rotating Electrical Machines - Part 16: Excitation Systems for Synchronous Machines - Section 3: Dynamic Performance; IEC TS 60034-17 - Rotating Electrical Machines - Part 17: Cage Induction Motors when Fed from Converters - Application Guide; IEC TS 60034-18-42 - Rotating Electrical Machines - Part 18-42: Qualification and Acceptance Tests for Partial Discharge Resistant Electrical Insulation Systems (Type II) Used in Rotating Electrical Machines Fed from Voltage Converters; IEC TS 60034-25 - Rotating Electrical Machines - Part 25: Guidance for the Design and Performance of a.c. Motors Specifically Designed for Converter Supply; IEC TS 60034-27 - Rotating Electrical Machines - Part 27: Off-line Partial Discharge Measurements on the Stator Winding Insulation of Rotating Electrical Machines; IEC TS 60034-27-2 - Rotating Electrical Machines Part 27-2: On-line Partial Discharge Measurements on the Stator Winding Insulation of Rotating Electrical Machines; IEC TS 60034-31 - Rotating Electrical Machines - Part 31: Selection of Energy-Efficient Motors Including Variable Speed Applications - Application Guide; IEC TR 60894 - Guide for a Test Procedure for the Measurement of Loss Tangent of Coils and Bars for Machine Windings; ISO 281 - Rolling Bearings - Dynamic Load Ratings and Rating Life; ISO 1940-1 - Mechanical Vibration - Balance Quality Requirements for Rotors in a Constant (Rigid) State - Part 1: Specification and Verification of Balance Tolerances;

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    8

    ISO 4624 - Paints and Varnishes - Pull-off Test for Adhesion; ISO 4628-2 - Paints and Varnishes - Evaluation of Degradation of Coatings - Designation of Quantity and Size of Defects, and of Intensity of Uniform Changes in Appearance - Part 2: Assessment of Degree of Blistering; ISO 4628-3 - Paints and Varnishes - Evaluation of Degradation of Coatings - Designation of Quantity and Size of Defects, and of Intensity of Uniform Changes in Appearance - Part 3: Designation of Degree of Rusting; ISO 4628-4 - Paints and Varnishes - Evaluation of Degradation of Coatings - Designation of Quantity and Size of Defects, and of Intensity of Uniform Changes in Appearance - Part 4: Assessment of Degree of Cracking; ISO 4628-5 - Paints and Varnishes - Evaluation of Degradation of Coatings - Designation of Quantity and Size of Defects, and of Intensity of Uniform Changes in Appearance - Part 5: Assessment of Degree of Flaking; ISO 10816-1 - Mechanical Vibration - Evaluation of Machine Vibration by Measurements on Non-Rotating Parts - Part 1: General Guidelines; ISO 12944-1 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective Paint Systems - Part 1: General Introduction; ISO 12944-2 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective Paint Systems - Part 2: Classification of Environments; ISO 12944-3 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective Paint Systems - Part 3: Design Considerations; ISO 12944-4 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective Paint Systems - Part 4: Types of Surface and Surface Preparation; ISO 12944-5 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective Paint Systems - Part 5: Protective Paint Systems; ISO 12944-6 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective Paint Systems - Part 6: Laboratory Performance Test Methods; ISO 12944-7 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective Paint Systems - Part 7: Execution and Supervision of Paint Work; ISO 20340 - Paints and Varnishes - Performance Requirements for Protective Paint Systems for Offshore and Related Structures; ANSI/ASME B1.20.1 - Pipe Threads, General Purpose; API STD 541 - Form-Wound Squirrel-Cage Induction Motors - 500 Horsepower and Larger; ASME B.16.5 - Pipe Flanges and Flanged Fittings NPS 1/2 Through NPS 24 Metric/Inch; ASTM B108/B108M - Standard Specification for Aluminium-Alloy Permanent Mold Castings; IEEE STD 43 - Recommended Practice for Testing Insulation Resistance of Rotating Machinery; IEEE STD 112 - Standard Test Procedure for Polyphase Induction Motors and Generators; IEEE STD 1434 - Guide to the Measurement of Partial Discharges in Rotating Machinery; NEMA MG-1 - Motors and Generators.

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    9

    3 Termos e Definies Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definies Vocabulrio Eletrotcnico Internacional (IEV) sobre mquinas eltricas rotativas, apresentado na IEC 60050-411 e os seguintes. 3.1 grau de proteo (Cdigos IP) sistema de codificao para a designao de conjunto de requisitos construtivos que a carcaa do motor e seus acessrios devem atender para a proteo contra ingresso de poeira e gua, de acordo com a ABNT NBR IEC 60034-5 3.2 mtodo de resfriamento (Cdigos IC) sistema de codificao para a designao de conjunto de requisitos construtivos do motor, de fluidos refrigerantes e de circuitos primrios e secundrios de resfriamento, de acordo com a ABNT NBR IEC 60034-6 3.3 forma construtiva (Cdigos IM) sistema de codificao para a designao de conjunto de requisitos construtivos da carcaa, flange e ps do motor, com relao s alternativas de formas de fabricao e de montagem, de acordo a ABNT NBR IEC 60034-7 3.4 ndice de rendimento e de eficincia energtica (Cdigos IE) classes de eficincia energtica, designadas por IE1, IE2, IE3, IE4 ou IE5, para motores com tenso nominal at 1,0 kV e potncia nominal entre 0,12 kW e 1.000 kW, com 2, 4, 6 ou 8 polos, de acordo com a IEC 60034-30-1 3.5 tipos de proteo para atmosferas explosivas (Ex) conjunto de medidas especficas de proteo aplicadas a um motor eltrico ou componentes de seus sistemas auxiliares para evitar que cause a ignio de atmosfera explosiva de gs inflamvel ou de poeira combustvel ao seu redor, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0 3.6 Nvel de proteo de equipamento Equipment Protection Level (EPL) nvel de proteo proporcionada por um equipamento Ex, certificado para instalao em reas classificadas, tal como, por exemplo, Ga, Gb, Gc, Da, Db ou Dc, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0 e ABNT NBR IEC 60079-14

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    10

    4 Requisitos Gerais do Motor 4.1 Os motores eltricos especificados nesta Norma devem atender aos requisitos aplicveis das Normas Tcnicas indicadas na Seo 2, complementados pelos requisitos e especificaes tcnicas indicadas nesta Norma. 4.2 As Folhas de Dados recebem identificao especfica para cada motor. So preenchidas parcialmente pela PETROBRAS, devendo o fabricante completar integralmente o seu preenchimento, cujo formulrio padronizado nos Anexos B, C, D, E e F. 4.3 O fornecedor deve relacionar, na Folha de Dados, as Normas Tcnicas aplicadas fabricao e aos testes do motor, que complementam a relao apresentada na Seo 2 (ver Tabela 8). 4.4 Para motores utilizados em instalaes martimas, caso requerido na Folha de Dados, devem ser atendidos tambm os requisitos indicados na ABNT NBR IEC 61892-3. 4.5 Os campos da Folha de Dados em carter certificado, preenchidos pelo fabricante do motor ou dos sistemas auxiliares so considerados como valores garantidos. NOTA 1 Nas etapas de projeto e de cotao, so aplicveis as tolerncias de valores indicadas na

    IEC 60034-1. Estas tolerncias devem ser levadas em considerao quando da especificao do equipamento para compra e do preenchimento da Folha de Dados para cotao.

    NOTA 2 A Folha de Dados certificada pelo fabricante deve conter os valores reais medidos durante

    os testes de aceitao do motor e de seus sistemas auxiliares. 4.6 Quando houver divergncia entre a Folha de Dados e esta Norma, prevalecem as informaes contidas na Folha de Dados. 4.7 Caso a proposta apresentada pelo fornecedor ou pelo fabricante contenha diferenas ou alternativas em relao aos requisitos indicados nesta Norma, na Folha de Dados ou na Requisio de Material (RM) do motor, estes desvios ou alternativas devem ser indicadas em seo especfica intitulada Lista de Desvios da Proposta, a ser avaliada na fase de parecer tcnico. Os requisitos e especificaes de compra no indicados nesta Lista de Desvios da Proposta pelo fornecedor ou pelo fabricante so considerados atendidos. 4.8 Os valores ou requisitos indicados na Folha de Dados so considerados os requisitos mnimos a serem atendidos. O fornecedor ou fabricante pode indicar, em sua proposta, valores ou requisitos que sejam melhores ou superiores em termos de desempenho que os valores inicialmente indicados na Folha de Dados, tais como o grau de proteo, classe de temperatura ou EPL, desde que sejam relacionados na "Lista de Desvios da Proposta" e sejam aceitos pelo usurio. 4.9 As especificaes tcnicas a serem consideradas para o incio do processo de compra so aquelas que tenham sido apresentadas pelo usurio ou fornecedor na proposta, bem como resultante do processo de parecer tcnico e revises da proposta, realizados durante o processo de cotao e equalizao das propostas e aprovados pelo usurio, incluindo a anlise da Lista de Desvios da Proposta. 4.10 Todos os testes de tipo e especiais solicitados na Folha de Dados devem ser discriminados individualmente na proposta e indicados no respectivo Plano de Inspeo e Testes (PIT), a ser apresentado para aprovao.

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    11

    4.11 As especificaes tcnicas finais a serem consideradas na etapa de Testes de Aceitao de Fbrica (TAF) e no PIT so aquelas que tenham sido inicialmente aprovadas no processo de compra, bem como eventuais alteraes e acordos realizados entre o fornecedor ou fabricante e o usurio, durante o processo de compra. Estas eventuais alteraes e acordos incluem aquelas realizadas durante a etapa de anlise de documentao enviada para comentrios e aprovao e indicadas na documentao em carter certificado, as quais devem ser verificadas por ocasio da realizao das etapas de inspeo e de testes de aceitao em fbrica ou em campo. 5 Caractersticas Eltricas do Motor 5.1 Caractersticas de Operao 5.1.1 O motor deve operar de forma a atender a sua funo primria, sob condio de operao em carga nominal, sem reduo de vida til do sistema de isolamento eltrico, continuamente dentro das faixas de variao de tenso e de frequncia referente Zona A indicada na IEC 60034-1. O motor deve tambm ser capaz de operar satisfatoriamente dentro dos limites da Zona B, de acordo com a IEC 60034-1. 5.1.2 O motor e seus sistemas auxiliares devem ser projetados e fabricados levando em considerao um perodo mnimo de vida til de 20 anos. Devem ser considerados tambm no dimensionamento dos equipamentos, perodos de operao contnua com durao mnima de 3 anos. Nestes perodos de vida til considerada a realizao dos procedimentos de manuteno recomendados pelo fabricante. 5.1.3 O motor deve ser dimensionado em termos de potncia nominal para o acionamento da carga levando em considerao quaisquer eventuais acrscimos de potncias requeridas pelo processo em qualquer situao operacional. A potncia nominal do motor deve incorporar estes eventuais acrscimos, sem referncia a qualquer fator de servio, o qual no considerado nesta Norma ou nas normas da Srie IEC 60034. O fabricante do motor deve assegurar a partida e operao considerando a curva de torque versus rotao da mquina acionada. 5.1.4 Deve ser indicado na Folha de Dados o regime de servio (Cdigo S), de acordo com a IEC 60034-1. Alm da indicao do regime de servio devem ser indicados, sempre que aplicvel, os respectivos dados do regime, tais como fator de durao do ciclo (%), momento de inrcia do motor (JM) e momento de inrcia da carga (JEXT). 5.1.5 A menos que especificado em contrrio na Folha de Dados ou requerido pela carga acionada, motores com tenso nominal at 1,0 kV, com partida direta na rede e regime de servio S1, devem possuir categoria N, de acordo com a IEC 60034-12. 5.2 Caractersticas de Partida, Torque e de Rotor Bloqueado 5.2.1 O motor deve ser dimensionado para partir, de acordo com as caractersticas da mquina acionada, e de suas condies operacionais de processo, com o valor de tenso mnima disponvel, indicado na Folha de Dados. 5.2.2 A menos que especificado em contrrio na Folha de Dados, o motor deve suportar, no mnimo, duas partidas consecutivas completas, partindo-se da situao a frio, com o retorno ao repouso entre partidas, ou uma partida a quente, em sua temperatura nominal, aps ter operado nas condies nominais. O motor deve, ainda, suportar uma partida suplementar se a temperatura do motor, antes da partida, no exceder a temperatura de equilbrio trmico sob carga nominal.

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    12

    5.2.2.1 O tempo de espera necessrio para liberar uma terceira partida a frio ou uma segunda partida direta na rede a quente deve ser indicado pelo fabricante na Folha de Dados. 5.2.2.2 Caso requerido pelo usurio, o tempo de espera mximo deve ser de acordo com o indicado na Folha de Dados. NOTA Os clculos dos tempos de espera devem levar em considerao as caractersticas da

    mquina acionada, indicados na respectiva Folha de Dados, preenchida pelo seu fabricante. Dentre tais caractersticas devem consideradas: curva de torque versus rotao da mquina acionada, inrcia do conjunto, tempo de partida, tempo de rotor bloqueado, rotao nominal da mquina acionada (incluindo relao de caixa multiplicadora de rotao, quando aplicvel) e temperatura ambiente do motor.

    5.2.3 A relao entre a potncia aparente absorvida com rotor bloqueado (kVA PARTIDA) e a potncia nominal do motor (kW NOMINAL) no deve exceder ao valor especificado na Folha de Dados. 5.2.4 A menos que especificado em contrrio na Folha de Dados, os motores com tenso nominal at 1,0 kV, com partida direta na rede, devem apresentar os seguintes valores de relao entre a corrente inicial de partida (IA) e a corrente nominal (IN), tenso nominal:

    a) para motores trifsicos com potncia nominal at 55 kW: IA/IN 8,0; b) para motores trifsicos com potncia nominal acima de 55 kW at 150 kW: IA/IN 7,5; c) para motores trifsicos com potncia nominal acima de 150 kW at 375 kW: IA/IN 7,0.

    5.2.5 A menos que especificado em contrrio na Folha de Dados, os motores com tenso nominal superior a 1,0 kV, com partida direta na rede, devem apresentar, tenso nominal, relao entre a corrente inicial de partida (IA) e a corrente nominal (IN) igual ou inferior a 6,0. NOTA 1 So aplicveis as tolerncias de valores indicadas na IEC 60034-1. Estas tolerncias devem

    ser levadas em considerao quando da especificao do equipamento para compra e do preenchimento da Folha de Dados para cotao.

    NOTA 2 A Folha de Dados certificada pelo fabricante deve conter os valores reais, medidos durante os testes de aceitao do motor e de seus sistemas auxiliares.

    5.2.6 Considerando a tenso nominal especificada nos terminais do motor e a curva de torque da carga aplicada ao eixo, o tempo de rotor bloqueado a quente deve ser, no mnimo, maior que 150 % do tempo de partida da mquina acionada (TRB 1,5 TP) ou 5 s superior a este tempo de partida (TRB TP + 5 s), prevalecendo o que for maior. 5.2.6.1 Considerando a menor tenso disponvel para partida especificada na Folha de Dados e a curva de torque da carga aplicada ao eixo, o tempo de rotor bloqueado a quente deve ser, no mnimo, 2 s superior ao tempo de partida da mquina acionada, nesta condio de tenso: (TRB TP + 2 s). 5.2.6.2 No caso de motores com tipo de proteo segurana aumentada (Ex e), considerando a menor tenso disponvel para partida especificada na Folha de Dados e a curva de torque da carga aplicada ao eixo o tempo tE, deve ser, no mnimo, 2 s superior ao tempo de partida da mquina acionada (tE TP + 2 s). Os valores de tempo tE devem estar de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-7. 5.2.7 Para motores com tenso nominal at 1,0 kV e com regime de servio S1 (IEC 60034-1) as caractersticas de partida (pull-up torque e breakdown torque), rotor bloqueado e torque de partida, para as categorias N e H devem estar de acordo com os requisitos indicados na IEC 60034-12, inclusive para motores com tipo de proteo Ex e (ABNT NBR IEC 60079-7) com classes de temperatura T1 a T3.

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    13

    5.2.8 Durante o processo de partida do conjunto motor e mquina acionada, para qualquer rotao entre zero e a rotao para o torque mximo do motor (breakdown torque), o torque fornecido pelo motor, considerando as tolerncias indicadas na IEC 60034-1, deve exceder em pelo menos 10 % (tendo o torque nominal do motor como base) o torque requerido pela mquina acionada. Este limite mnimo de excesso de torque durante a partida deve ser verificado no grfico das curvas de torque do motor e da mquina acionada versus rotao, tanto na tenso nominal do motor como na menor tenso disponvel na partida indicada na Folha de Dados. 5.3 Requisitos de Rendimento e de Eficincia Energtica 5.3.1 So aplicveis os requisitos legais vigentes referentes aos nveis mnimos de rendimento e de eficincia energtica, estabelecidos por regulamentos emitidos por rgos pblicos. 5.3.2 As caractersticas de rendimento e desempenho para motores eltricos trifsicos de induo devem estar de acordo com os requisitos indicados nas normas aplicveis da Srie IEC 60034, tal como na IEC 60034-30-1 e na IEC TS 60034-31, para motores com tenso nominal at 1,0 kV e potncia nominal at 1 000 kW. 5.3.3 Para efeito de aplicao dos valores de rendimento indicados nas normas da Srie IEC 60034, esto includos, alm dos motores industriais trifsicos de induo com tenso nominal at 1,0 kV, para instalao em reas no classificadas, tambm os motores com tipos de proteo no centelhante (Ex nA), segurana aumentada (Ex e), proteo de equipamentos contra ignio de poeira por invlucros (Ex t) e com invlucro prova de exploso e caixas de terminais de segurana aumentada (Ex de). Estes motores devem atender, no mnimo, ao ndice de eficincia energtica IE3, de acordo com a IEC 60034-30-1. 5.3.4 Os valores de rendimento esto sujeitos s tolerncias indicadas na IEC 60034-1. 5.3.5 Para a metodologia dos testes para a determinao do rendimento e do ndice de eficincia energtica do motor, ver Seo 9, relativa a requisitos de plano de inspeo e testes, testes de fbrica e testes de campo. 5.4 Requisitos para Motor Acionado por Conversor de Frequncia 5.4.1 Motor acionado por conversor de frequncia deve possuir caractersticas construtivas que permitam a sua utilizao com o tipo especfico de conversor adotado, dentro da faixa de variao de frequncia especificada nas Folhas de Dados do motor e do conversor de frequncia. 5.4.2 Os motores destinados a serem acionados por conversores de frequncia devem atender aos requisitos da IEC TS 60034-17 e IEC TS 60034-25, caso requerido na Folha de Dados. 5.4.3 O fabricante do motor deve fornecer juntamente com a proposta a curva de torque permissvel versus frequncia de alimentao que o motor suporta dentro da faixa de rotao indicada na Folha de Dados do motor e do conversor de frequncia, levando em considerao os efeitos de aquecimento causados pelas variaes de frequncia, decrscimo na capacidade de autoventilao e o tipo de conversor de frequncia a ser utilizado. 5.4.3.1 A elevao mxima de temperatura do motor, nas condies de operao com o conversor, em toda a faixa de rotao indicada na Folha de Dados, deve atender aos requisitos indicados em 6.13. A temperatura mxima de superfcie do motor, nas condies mais desfavorveis de operao com o conversor, deve atender classe de temperatura para a qual o motor foi certificado.

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    14

    5.4.3.2 O valor da potncia mxima de sada permissvel do motor, a ser indicada na Folha de Dados, deve considerar operao contnua com a faixa de controle de frequncia especificada na Folha de Dados, o tipo de conversor e a caracterstica de torque da carga acionada. 5.4.4 A menos que indicado em contrrio na Folha de Dados, motor acionado por conversor de frequncia, com potncia nominal acima de 37 kW, deve possuir RTD (Resistance Temperature Detector) do tipo PT 100 (100 @ 0 C) a 3 fios, nos enrolamentos do estator. Deve ser fornecido, no mnimo um sensor em cada enrolamento de cada fase ou de acordo com o indicado na Folha de Dados. 5.4.5 Motor acionado por conversor de frequncia ou dispositivo de partida suave no deve possuir para-raios e/ou capacitores destinados proteo contra surtos de tenso ou para correo de fator de potncia. 5.4.6 Deve ser fornecido um terminal de aterramento no interior da caixa de terminais de fora do motor, para a conexo de malha ou blindagem dos cabos. 5.4.7 Motor acionado por conversor de frequncia com carcaa superior ao tamanho 280 (IEC 60072-1) devem possuir mancal do lado no acoplado do tipo isolado ou possuir um mtodo adequado para o aterramento do eixo, a ser especificado pelo fabricante. 5.4.7.1 Motor acionado por conversor de frequncia certificado com tipo de proteo para atmosferas explosivas devem considerar, em seu processo de certificao, o mtodo de aterramento do rotor, caso utilizado. 5.4.8 A menos que especificado em contrrio na Folha de Dados, motor acionado por conversores de frequncia, com potncia nominal at 1 200 kW, com tenso nominal at 6,0 kV e at 6 polos, que acione carga com caracterstica de torque varivel do tipo parablico ou quadrtico, deve ser do tipo autoventilado, com mtodo de resfriamento IC411 (ABNT NBR IEC 60034-6). 5.4.9 Para motor com tenso nominal at 1,0 kV, acionado por conversor de frequncia, destinado a acionamento de cargas com torque constante ou linear, a menos que especificado em contrrio na Folha de Dados, deve ser especificado um mtodo de resfriamento do tipo autoventilado (ABNT NBR IEC 60034-6). NOTA Caso especificado na Folha de Dados motor com mtodo de resfriamento atravs de

    ventilao forada independente, o fabricante deve apresentar a soluo a ser adotada, sem considerar o sobredimensionamento do motor.

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    15

    6 Caractersticas Mecnicas e Trmicas do Motor 6.1 Sistema de Pintura de Proteo para Instalao em Ambientes Industriais e Martimos 6.1.1 O motor deve possuir sistema de pintura de proteo e caractersticas construtivas de forma a serem adequados para instalao em ambientes industriais e agressivos, tpicas de instalaes da indstria do petrleo e petroqumica, com ataques por gases cidos contendo compostos de enxofre, incluindo instalaes martimas e instalao em ambientes com corroso atmosfrica por material particulado e com compostos corrosivos. 6.1.2 As caractersticas construtivas do motor devem possuir desempenho adequado com relao resistncia corroso causada pelas caractersticas ambientais e/ou condies especiais de servio do local onde deve ser instalado, de acordo com o especificado na Folha de Dados. 6.1.3 A menos que especificado em contrrio na Folha de Dados, o sistema de pintura de proteo dos motores deve ser adequado para as seguintes categorias de corrosividade atmosfrica (corrosivity category), de acordo com a ISO 12944-2:

    a) categoria C5-I - Corrosividade muito alta (ambiente Industrial); b) categoria C5-M - Corrosividade muita alta (ambiente Martimo).

    6.1.4 A preparao por jateamento abrasivo das superfcies a serem pintadas, tais como carcaa, tampas dos mancais e tampa de proteo do ventilador (tampa defletora), deve atender ao grau Sa 2 1/2, de acordo com os requisitos da ISO 12944-4. 6.1.5 O sistema de pintura utilizado para o motor, incluindo especificao das tintas e espessuras das pelculas secas (Dry Film Thickness - DFT) das tintas de fundo (primer), intermediria e de acabamento (topcoat), deve estar de acordo com a ISO 12944-5. 6.1.6 A menos que indicado em contrrio na Folha de Dados, a classe de durabilidade (durability range) e a avaliao de desempenho do sistema de pintura requerido para atender aos requisitos da categoria de corrosividade C5-I/C5-M indicados na ISO 12944-2, devem atender aos requisitos de durabilidade M (Medium), indicados na ISO 12944-5, referente a um tempo mnimo de durabilidade entre 5 anos e 15 anos. 6.1.6.1 Este requisito de durabilidade deve ser atendido pelos sistemas de pintura de proteo de motor tanto para a carcaa, quanto para as tampas dos mancais e para a tampa de proteo do ventilador externo (tampa defletora). 6.1.6.2 Para motores para aplicao martima (offshore), com categoria de corrosividade C5-M, devem ser tambm atendidos os requisitos aplicveis indicados na ISO 20340. 6.1.7 Os testes de verificao do desempenho do sistema de pintura de proteo dos motores devem ser realizados de acordo com a ISO 12944-6. 6.1.7.1 A menos que indicado em contrrio na Folha de Dados, os resultados dos testes de desempenho devem demonstrar o atendimento aos requisitos de durabilidade Classe M, para as categorias de corrosividade atmosfrica C5-I e C5-M.

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    16

    6.1.7.2 Devem ser apresentados, no mnimo, os resultados dos testes de aderncia (ISO 4624), empolamento, oxidao (ferrugem), trincas, descamao e corroso aps risco. 6.1.8 A cor final da pintura de acabamento do motor deve ser de acordo com o indicado na Folha de Dados. Dentre as cores possveis, podem ser indicadas as seguintes: cdigo Munsell N 6.5 ou RAL 7042 (cinza claro), para os casos gerais de aplicao ou cdigo Munsell 5 R 4/14 ou RAL 3000 (vermelho segurana) para aplicao de motores em sistemas de segurana. 6.1.9 Para requisitos adicionais sobre limitaes de espessuras de pelculas de pintura aplicveis a motores para reas classificadas ver 7.5, sobre requisitos para limitao de acmulo de cargas eletrostticas em materiais no metlicos. 6.1.10 A especificao dos sistemas de pintura de proteo a serem aplicados em todos os componentes do motor, bem como os respectivos relatrios dos resultados dos testes (de acordo com os requisitos das normas da Srie ISO 12944), deve ser apresentada pelo fabricante juntamente com a proposta, para aprovao da PETROBRAS. Devem ser apresentadas especificaes tcnicas para a carcaa, as tampas dos mancais e a tampa de proteo do ventilador (tampa defletora), casos existam sistemas de pintura especficos para cada uma destas partes do motor. 6.2 Grau de Proteo (Cdigos IP) da Carcaa e das Caixas de Terminais 6.2.1 O motor deve possuir grau de proteo (Cdigo IP) da carcaa e das caixas de terminais de fora e controle de acordo com o indicado na Folha de Dados, de acordo com os requisitos da ABNT NBR IEC 60034-5. 6.2.2 A menos que especificado em contrrio na Folha de Dados, para casos de instalao em ambientes externos (ao tempo), o motor deve possuir grau de proteo mnimo IP55 na carcaa e nas caixas de terminais de fora e controle, de acordo com a ABNT NBR IEC 60034-5. 6.2.3 Para motores com mtodo de resfriamento do tipo aberto (IC01, por exemplo, de acordo com a ABNT NBR IEC 60034-6), com livre circulao do ar externo atravs dos enrolamentos, caso seja especificado um grau de proteo (IP) com a utilizao da letra W (IP24W, por exemplo), devem ser atendidos os requisitos aplicveis da ABNT NBR IEC 60034-5. NOTA Mesmo para motores com mtodos de resfriamento abertos, as caixas de terminais de fora

    e de controle devem possuir grau de proteo IP54 para instalao em ambientes internos e IP55 para instalao em ambientes externos.

    6.3 Mtodos de Resfriamento - Cdigos IC e Requisitos para Ventiladores 6.3.1 O motor deve possuir mtodo de resfriamento (Cdigo IC) de acordo com o indicado na Folha de Dados, de acordo com os requisitos da ABNT NBR IEC 60034-6. NOTA A menos que especificado em contrrio na Folha de Dados, para motores com potncia

    nominal at 1 200 kW, com tenso nominal at 6,0 kV e at 6 polos, o mtodo de resfriamento deve ser IC 411 (ABNT NBR IEC 60034-6), com carcaa do tipo aletada.

    6.3.2 A menos que especificado em contrrio na Folha de Dados, os ventiladores do motor com tenso nominal acima de 1,0 kV devem ser de material metlico resistente corroso e no centelhante, como por exemplo, o alumnio.

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    17

    6.3.3 Em locais de instalao contendo atmosferas salinas, o alumnio utilizado na fabricao dos ventiladores deve atender as especificaes indicadas na ASTM B108. O alumnio a ser utilizado deve ser de primeira utilizao e do tipo copper-free, com teor mximo de cobre de 0,2 %, com certificado de composio qumica emitido pelo fornecedor do alumnio. 6.3.4 Para motores certificados para atmosferas explosivas, devem ser atendidos adicionalmente os requisitos indicados na ABNT NBR IEC 60079-0 e nas normas especficas para os tipos de proteo Ex envolvidos na fabricao do motor. 6.3.5 O conjunto do eixo, pacote do rotor, enrolamentos do rotor, anis de curto-circuito dos enrolamentos do rotor e ventiladores fixados ao eixo devem ser balanceados dinamicamente para motores com tenso nominal acima de 1,0 kV. NOTA Para motores com tenso nominal at 1,0 kV, os ventiladores devem ser balanceados

    estaticamente antes da montagem no rotor. 6.3.6 A menos que especificado em contrrio na Folha de Dados, o grau de balanceamento do conjunto rotativo deve estar de acordo com a ISO 1940-1. 6.4 Nveis Aceitveis de Rudo 6.4.1 A menos que especificado em contrrio na Folha de Dados, o valor mximo de potncia sonora (ponderado, na escala A) produzida pelo motor, deve estar de acordo com os valores indicados na ABNT NBR IEC 60034-9, sendo utilizada a metodologia de teste e de medio indicadas naquela norma. 6.4.2 A menos que especificado em contrrio na Folha de Dados, o limite de rudo do motor deve ser considerado sem carga. Para os casos de motores a serem testados com carga, este requisito deve estar indicado na Folha de Dados, devendo ser atendidos, neste caso, os nveis de rudo indicados nesta condio. 6.4.3 Caso requerido na Folha de Dados deve ser realizado o teste de nvel de rudo, de acordo com os requisitos indicados na ABNT NBR IEC 60034-9. 6.4.4 Caso o motor, em seu projeto original de linha de fabricao certificada, no atenda aos requisitos de rudo especificados nesta Norma, o motor deve ser fornecido com atenuadores de rudo ou outra soluo a ser proposta pelo fabricante e submetida aprovao pela PETROBRAS. Caso aplicvel, a utilizao de atenuadores de rudo ou de outra soluo proposta pelo fabricante deve ser considerada no respectivo certificado de conformidade para instalao em atmosferas explosivas. 6.4.5 No caso de motor acionado por conversor de frequncia e na impossibilidade de atender ao limite mximo de rudo especificado nesta Norma, medido com conversor de frequncia, deve ser acordado um novo limite entre a PETROBRAS e o fabricante do motor. 6.4.6 Para motores acionados com conversor de frequncia, o nvel de rudo deve ser medido nas frequncias de 15 Hz e 60 Hz, devendo ser registrado o valor medido mais elevado. 6.4.7 Para motores acionados por conversor de frequncia, com tenso nominal at 1,0 kV, o nvel de rudo do motor deve ser resultado do teste do motor acionado por um conversor, realizado nas instalaes do fabricante do motor. As caractersticas do conversor utilizado neste teste devem ser registradas no relatrio.

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    18

    6.4.8 Para motores acionados por conversor de frequncia, com tenso nominal acima de 1,0 kV, o nvel de rudo do motor deve ser resultado do teste do motor acionado por um conversor, com procedimento a ser proposto pelo fornecedor do motor e submetido aprovao da PETROBRAS. 6.5 Caixas de Terminais de Fora e de Controle 6.5.1 As caixas de terminais de fora e controle devem possuir entradas para cabos por meio de furos roscados para eletrodutos ou por prensa-cabos, em quantidades e dimenses de acordo com o indicado na Folha de Dados. Nos casos de entradas roscadas cnicas do tipo NPT, estas devem estar de acordo com os requisitos da ANSI/ASME B.1.20.1. 6.5.2 A forma construtiva, de montagem e de posio das caixas de terminais do motor (Cdigo IM) deve ser de acordo com o indicado na Folha de Dados, de acordo com os requisitos da ABNT NBR IEC 60034-7. 6.5.3 As caixas de terminais devem ser devidamente dimensionadas para acondicionamento dos cabos de fora e dos cabos dos dispositivos de controle, monitorao e/ou aquecimento, de acordo com as quantidades e sees nominais especificadas na Folha de Dados. 6.5.4 Devem existir caixas de terminais independentes para cabos de fora e cabos de controle para carcaas 160 ou acima. 6.5.5 Os terminais para a conexo dos cabos dos circuitos de RTD para mancais, RTD para enrolamentos, resistncia de aquecimento anticondensao e demais acessrios podem estar contidos na mesma caixa de terminais de controle. 6.5.6 A caixa de terminais de fora de motor com tenso nominal superior a 1,0 kV deve possuir dimenses adequadas para conter as terminaes dos cabos dos circuitos de alimentao de fora, incluindo o espao necessrio para acomodar os cones de alvio de alta tenso (stress cones). Deve ser prevista tambm uma placa removvel para permitir a retirada do motor para manuteno, sem ser necessrio desfazer os cones das terminaes dos cabos de alta tenso. 6.5.7 As caixas de terminais de fora devem possuir modo de fixao tal que permita que sejam instaladas em qualquer das quatro posies (possibilidade de rotao de 90 em 90). Este requisito no necessita ser atendido para motores com tipos de proteo Ex de. NOTA Este requisito no aplicvel para caixas de terminais de fora contendo dispositivos outros

    alm dos terminais de fora, tais como transformadores de corrente para proteo diferencial, para-raios e/ou capacitores destinados proteo contra surtos de tenso e capacitores para medio de descargas parciais (PD).

    6.5.8 As caixas de terminais de fora dos motores devem ser fornecidas com isoladores suportes fabricados em materiais no higroscpicos. 6.5.9 Motores com invlucros Ex d devem possuir entradas indiretas de cabos para o interior do invlucro. Devem ser instaladas buchas de passagem seladas Ex d nas entradas de cabos para o interior da carcaa. Estes motores devem possuir caixas de terminais de fora e controle, bem como bornes terminais do tipo Ex e. O motor completo deve possuir marcao Ex de.

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    19

    6.6 Requisitos para Resistores de Aquecimento Anticondensao 6.6.1 Quando solicitados na Folha de Dados, os resistores de aquecimento anticondensao (space-heaters) devem operar de maneira que a temperatura interna, em qualquer parte do motor, fique situada acima da temperatura de condensao e abaixo da temperatura referente classe do sistema de isolamento trmico do motor. 6.6.2 Os resistores de aquecimento anticondensao devem ser dimensionados e distribudos no interior do motor de forma que a temperatura interna seja mantida estabilizada com o motor desligado. 6.6.3 O dimensionamento, a quantidade e a localizao dos resistores de aquecimento anticondensao no interior do motor devem ser efetuados de forma a assegurar que, com o motor desligado, a sua temperatura interna esteja sempre acima da temperatura do ponto de orvalho (dew-point) do local da instalao. Esta condio deve ser atendida, tanto durante o dia como durante a noite, especialmente em instalaes com elevados nveis de umidade relativa do ar, tal como instalaes prximas do mar e instalaes martimas (offshore). 6.7 Terminais e Conectores para Cabos dos Circuitos de Fora, Controle e Aterramento 6.7.1 O motor deve ser fornecido com os terminais de aterramento instalados no lado externo da carcaa, apropriados para conexo a cabos de cobre com seo nominal especificada na Folha de Dados. A quantidade de terminais de aterramento no lado externo da carcaa deve ser aquela indicada na Folha de Dados. 6.7.2 Motor com tenso nominal superior a 1,0 kV (ou motor com tenso at 1,0 kV, quando especificado na Folha de Dados) deve possuir um conector terminal de aterramento adicional dentro da caixa de terminais de fora. 6.7.3 Todos os conectores adequados para as sees nominais dos cabos especificadas na Folha de Dados devem ser fornecidos e instalados no interior da caixa de terminais de fora. 6.7.4 A menos que especificado em contrrio na Folha de Dados, todo motor com tenso nominal at 1,0 kV deve ser fornecido com trs terminais de fora adequado para a conexo na tenso nominal especificada do motor. 6.7.5 Para motores at 1,0 kV a conexo dos cabos de fora deve ser feita em terminais montados sobre uma placa feita de material isolante, no interior da caixa de terminais de fora. 6.8 Placas de Dados, de Identificao e de Advertncia de Segurana 6.8.1 As placas de dados, de identificao e de advertncia do motor, tanto as principais como as adicionais, bem como os seus parafusos de fixao, devem ser fabricadas de ao inoxidvel da srie AISI 300. 6.8.2 Devem conter, adicionalmente s informaes exigidas na IEC 60034-1, os seguintes dados:

    a) nmero de identificao ou modelo ou Part-Number dos rolamentos ou mancais hidrodinmicos;

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    20

    b) tempo mximo permissvel com rotor bloqueado (TRB); c) designao do mtodo de resfriamento (Cdigo IC); d) regime de servio (Cdigo S - IEC 60034-1); e) categoria de torque de partida, para motores S1 at 1,0 kV (IEC 60034-12); f) relao entre a corrente com rotor bloqueado e a corrente nominal; g) marcao do tipo de proteo e EPL, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0 e

    indicado no respectivo Certificado de Conformidade, tal como Ex nA, Ex e, Ex pxb, Ex pzc, Ex de ou Ex t;

    h) classe de temperatura (Classe T) de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-0; i) temperatura mxima atingida pelo resistor de aquecimento anticondensao; j) no caso de motores com tipo de proteo Ex e, o tempo tE, de acordo com a

    ABNT NBR IEC 60079-7; k) PETRLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS; l) nome da Unidade de Operaes (UO) da PETROBRAS; m) nmero PETROBRAS de identificao do motor (TAG); n) nmero da RM; o) nmero do Pedido de Compra (PC) ou do Pedido de Compra de Bens e Servios (PCS),

    (nos casos de processos de compra realizados diretamente pela PETROBRAS). NOTA Os dados indicados nas enumeraes acima devem ser includos na placa de identificao

    principal ou em placas adicionais, as quais devem tambm ser fabricadas de ao inoxidvel da srie AISI 300.

    6.8.3 As placas de dados, identificao e advertncia do motor devem ser fixadas em locais no desmontveis da carcaa de forma que, durante os trabalhos de manuteno, no possam ocorrer trocas de placas entre motores de carcaas iguais. 6.8.4 No caso de motores certificados para atmosferas explosivas, devem ser instaladas placas de dados contendo a marcao, o nmero do certificado de conformidade e as placas de advertncia indicadas nas normas da Srie ABNT NBR IEC 60079 para os respectivos tipos de proteo Ex do motor, de seus sistemas auxiliares e de seus componentes. 6.8.5 Para motores que no possuam o nmero de srie marcado ou gravado em baixo relevo na carcaa, deve ser instalada uma placa de dados adicional no interior da caixa de terminais de fora, contendo os dados de nmero de srie e, quando aplicvel, o nmero do certificado de conformidade, no caso de motores certificados para atmosferas explosivas. Esta placa de dados adicional deve ser fabricada de material isolante, no metlico. 6.8.6 Motores com sentido de rotao unidirecional devem possuir uma plaqueta especfica, contendo uma seta indicativa deste sentido. Esta plaqueta deve ser instalada no lado acoplado do motor. Os requisitos desta plaqueta devem atender aos requisitos indicados nesta Norma sobre placas de dados, de identificao e de advertncia. 6.8.7 As placas de dados, identificao e advertncia do motor devem possuir seus dados gravados em baixo relevo. Estas placas e o sistema de gravao ou marcao dos dados ou figuras utilizadas devem resistir a ataques qumicos, s caractersticas ambientais especificadas e devem permanecer legveis durante todo o tempo previsto de vida til do motor. 6.8.8 Quando as placas de dados, identificao e de advertncia do motor ficarem em locais inacessveis leitura, devido s caractersticas do equipamento acionado, o fabricante do motor deve fornecer placas adicionais para serem fixadas no equipamento acionado. 6.8.9 Motores com tenso nominal acima de 1,0 kV devem possuir placa de advertncia de acordo com a seguir: PERIGO: ALTA TENSO. NO ABRA QUANDO ENERGIZADO.

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    21

    6.9 Nveis Aceitveis de Vibrao 6.9.1 Para testes de medio de vibrao realizados em fbrica, com motor desacoplado, as amplitudes de vibrao do motor no devem exceder os valores estabelecidos na ABNT NBR IEC 60034-14. Os limites de vibrao devem estar indicados no PIT, como critrios de aceitao dos testes. 6.9.2 Para testes de medio de vibrao realizados no campo (in-situ), com a presena de um ambiente ativo, de acordo com os requisitos da ABNT NBR IEC 60034-14, de forma a assegurar a integridade dos motores em regime de operao, os limites de vibrao para o motor no acoplado no devem exceder aos valores de 2,8 mm/s para classe I (motores com potncia nominal at 15 kW) e 4,5 mm/s para classes II e III, de acordo com os requisitos indicados na ISO 10816-1. 6.9.3 Quando especificado motor com mtodo de resfriamento IC611 (ABNT NBR IEC 60034-6), o motor deve ser construdo com acessos a ambos os mancais, nas trs direes convencionais (horizontal, vertical e axial) permitindo que sejam realizadas, no campo, aps a sua instalao, medies de vibrao utilizando instrumentos de medio portteis. 6.9.4 Em motores at 1,0 kV com montagem horizontal, todos os ps devem possuir construo macia, de forma a reduzir o nvel de vibrao do conjunto. 6.10 Requisitos e Tipos de Mancais 6.10.1 A menos que especificado em contrrio na Folha de Dados, podem ser utilizados mancais de rolamentos desde que a utilizao de mancais hidrodinmicos no seja obrigatria, de acordo com os requisitos indicados em 6.10.2. 6.10.2 A menos que especificado em contrrio na Folha de Dados, devem ser utilizados mancais hidrodinmicos em quaisquer das seguintes condies:

    a) quando o produto N x dm para mancais de rolamento exceder 500 000; onde N corresponde rotao nominal do motor, em rpm, e dm ao dimetro mdio do rolamento [(d + D)/2], expresso em milmetros;

    b) quando os mancais de rolamento no conseguirem atingir os requisitos da vida til terica L10h;

    c) quando o produto da potncia nominal do motor (kW) pela sua rotao nominal (rpm) for igual ou maior que 4 000 000.

    NOTA O limite da vida til terica L10h para mancais de rolamento deve ser de acordo com a

    ISO 281 de, no mnimo, 25 000 h de operao contnua nas condies nominais de carga e de, no mnimo, 16 000 h com cargas axial e radial mximas e rotao nominal.

    6.10.3 Para motor que possua mancais hidrodinmicos para instalao em reas no classificadas, a distncia de afastamento entre o ventilador e a sua tampa (folga axial) deve ser de, no mnimo, 6,35 mm, em operao com corrente nominal. Para motores certificados para reas classificadas, devem ser seguidos os requisitos de folgas axiais indicados na ABNT NBR IEC 60079-0. NOTA A folga axial mnima necessria de modo a absorver dilataes e deslocamentos das

    mquinas acionadas e folgas dos acoplamentos, sem causar deslocamentos axiais que levem o rotor e o ventilador do motor a atritar com suas partes estacionrias, como por exemplo, a tampa do ventilador.

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    22

    6.10.4 Para facilitar o acoplamento do motor com mancais hidrodinmicos ao seu equipamento acionado o fabricante do motor deve:

    a) marcar o posicionamento do centro magntico do motor no eixo do motor; b) marcar os limites da folga axial no eixo do motor; c) informar nos desenhos dimensionais do motor e na Folha de Dados, o valor do

    deslocamento axial do eixo do motor (em mm). 6.11 Requisitos para Lubrificao e Vedao dos Mancais 6.11.1 Para motor com mancais contendo rolamentos lubrificados a graxa, para carcaas acima do tamanho 160 (IEC 60072-1), os rolamentos devem ser providos de sistema de relubrificao por pinos graxeiros, com antecmara graxeira ou dispositivo de drenagem natural para sada do excesso de graxa. 6.11.2 Quando especificado na Folha de Dados, motor com mancais lubrificados a leo com nvel constante, o motor deve ser provido de sistema de lubrificao automtica (por exemplo, anel pescador), isto , reservatrio de leo que mantenha nvel constante nos mancais. Este reservatrio deve permitir observao visual direta do nvel de leo. NOTA Mancais lubrificados a leo no devem possuir pino graxeiro. 6.11.3 A menos que especificado em contrrio na Folha de Dados, motor com mancais lubrificados com leo deve possuir RTD a 3 fios, para superviso da temperatura dos mancais. Devem ser previstos duas RTD por mancal, com poos independentes, quando no houver a necessidade de instalao tambm de um terceiro sensor, como, por exemplo, um termmetro. NOTA Nos casos especficos de necessidade de instalao de dois sensores de temperatura do

    tipo RTD e de um terceiro sensor de temperatura (por exemplo, do tipo termmetro), no casquilho, pode ser utilizado um RTD do tipo duplex, a seis fios, em um dos poos, sendo o termmetro instalado no outro poo do casquilho.

    6.11.4 Caso especificado na Folha de Dados, motor com tenso nominal acima de 1,0 kV deve possuir recursos para a instalao de dispositivos de conexo para um sistema de lubrificao dos mancais do tipo oil-mist. Neste caso, o motor deve possuir dispositivos de conexo para tubulaes externas de entrada e de sada de leo de lubrificao com rosca cnica do tipo NPT, com dimetro nominal de 1/2 de polegada. 6.11.5 Quando for especificada na Folha de Dados a instalao de dispositivos de vedao nas caixas de mancais, estes dispositivos devem ser do tipo labirinto, com vedao esttica (motor parado) e dinmica (motor operando em rotao nominal), assegurando o grau de proteo requerido para o motor (Cdigo IP). 6.11.6 Em motores com tenso nominal superior a 1,0 kV que acionem compressores de gases inflamveis, o sistema de lubrificao dos mancais do motor no deve utilizar ou compartilhar o mesmo sistema de leo utilizado para a selagem ou a lubrificao do compressor de gs. 6.11.7 Devem ser atendidos os requisitos de medio de temperatura de mancais indicados na IEC 60034-1. 6.11.8 Caso especificado na Folha de Dados a instalao de pressostato no sistema de lubrificao forada, para monitorao da presso do sistema de leo de lubrificao, em mancais com lubrificao forada, este deve possuir sada do tipo estado slido, sem contatos centelhantes.

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    23

    6.11.9 No caso da Folha de Dados do motor indicar lubrificao por graxa, no tecnicamente aceitvel a utilizao de outro mtodo de lubrificao. 6.11.10 Sistema de vedao de mancais 6.11.10.1 A utilizao de retentores ou de anis de borracha do tipo V-ring aceitvel para motores com tenso nominal at 1,0 kV com carcaa com tamanho at 90 (IEC 60072-1). 6.11.10.2 A menos que especificado em contrrio na Folha de Dados, para motores com tenso nominal at 1,0 kV, com carcaa tamanho acima de 90 at 315S/M devem ser utilizados labirintos rotativos do tipo U, que proporcionem grau de proteo IP66 (ABNT NBR IEC 60034-5) ao sistema de vedao do eixo contra ingresso de poeira e gua. NOTA O labirinto rotativo do tipo U um dispositivo de vedao de eixo aplicado em caixa de mancais cujo projeto contempla dois defletores (interno e externo), neutralizando o efeito de deslocamento de ar atravs da caixa de mancais. 6.11.10.3 A utilizao de labirintos rotativos do tipo L considerada aceitvel caso exista uma antecmara de graxa que evite a contaminao da graxa de lubrificao pela gua ou poeira existente no ambiente de instalao do motor. Este tipo de labirinto deve possuir trs selos, incluindo um anel do tipo V-Ring em viton; NOTA O labirinto rotativo tipo L um dispositivo de vedao de eixo aplicado em caixa de mancais cujo projeto contempla normalmente apenas um defletor, o que permite a circulao de ar atravs da caixa de mancais. 6.12 Requisitos para Trocador de Calor Tubular 6.12.1 Requisitos para Trocador de Calor Tubular do Tipo Ar/Ar O trocador de calor ar/ar, se requerido, deve atender aos requisitos especificados em 6.12.1.1 a 6.12.1.5. 6.12.1.1 Os trocadores de calor devem ser construdos ou montados na carcaa do motor de forma a permitir fcil acesso para montagem e deve ser fornecido um dispositivo de fixao de termmetro na sada de ar do trocador. A conexo deste termmetro deve possuir rosca cnica do tipo NPT, com dimetro de 3/4 de polegada. 6.12.1.2 Para motores com mtodo de resfriamento IC611 (ABNT NBR IEC 60034-6) os tubos do trocador ar/ar devem ser fabricados com uma liga de alumnio contendo um teor mximo de 0,2 % de cobre. Caso requerido na Folha de Dados, os tubos do trocador devem ser fabricados em ao inoxidvel da Srie AISI 300 ou em liga de cobre (lato). 6.12.1.3 Em motor com trocador de calor tubular do tipo ar/ar, os circuitos de resfriamento devem ser projetados e construdos de forma a no produzirem regies de alta presso externa e baixa presso interna junto aos mancais, a fim de evitar a entrada de gases, poeiras e umidade no interior da carcaa do motor. 6.12.1.4 Para instalaes ao tempo, motores com potncia nominal acima de 1 200 kW devem possuir trocadores de calor ar/ar de acordo com os mtodos de resfriamento IC51X ou IC61X (X pode ser qualquer mtodo de movimentao de 1 a 8), de acordo com a ABNT NBR IEC 60034-6. 6.12.1.5 Trocador de calor ar/ar com massa acima de 25 kg deve possuir olhais para iamento.

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    24

    6.12.2 Requisitos para Trocador de Calor Tubular do Tipo Ar/gua O trocador de calor do tipo ar/gua, se requerido na Folha de Dados, deve atender aos requisitos especificados nesta Subseo. 6.12.2.1 Deve ser compatvel com as especificaes do tipo, temperatura e presso na entrada da gua no trocador de calor, indicadas na Folha de Dados, principalmente com relao a requisitos de resistncia corroso, em funo da qualidade da gua e do ambiente externo de instalao. 6.12.2.2 A menos que especificado em contrrio na Folha de Dados, os tubos do trocador de calor ar/gua devem ser construdos em liga cupronquel, com composio 90-10 Cu-Ni. 6.12.2.3 Para os casos em que o equipamento operar com gua do mar os cabeotes (tampas) e espelhos devem ser fabricados em materiais no ferrosos, tais como, lato naval liga 465. As aletas devem ser fabricadas em cobre, de modo a no sofrerem processo de corroso galvnica resultante da dissimilaridade dos materiais (unio tubo/aleta). 6.12.2.4 O trocador deve ser construdo com caractersticas e posio que facilitem o acesso e a manuteno. Os cabeotes (tampas) e feixe devem ser do tipo removvel. Todos os tubos devem ser acessveis para limpeza e tubos que apresentem vazamentos devem permitir bloqueio por plugues ou bujes de vedao. 6.12.2.5 O trocador deve possuir protees que impeam, em caso de vazamento ou ruptura de tubos, que a gua derramada entre em contato com os enrolamentos do motor. A menos que especificado em contrrio na Folha de Dados, a proteo contra vazamentos deve ser obtida atravs da utilizao de tubos duplos. 6.12.2.6 O projeto do motor deve prever que o cabeote de retorno do trocador ar/gua seja posicionado para fora da caixa, e uma tampa removvel deve ser prevista na caixa para eventual manuteno no trocador. 6.12.2.7 O trocador de calor deve ser provido com detector de vazamentos no circuito de gua. No caso de utilizao de tubos duplos este sistema de alarme deve detectar o vazamento entre o tubo interno e o externo. 6.12.2.7.1 O detector deve ser adequado para a classificao da rea do local de instalao do motor e deve possuir o tipo de proteo Ex indicado na Folha de Dados do motor. 6.12.2.7.2 Em caso de utilizao de detector de vazamento com tipo de proteo por segurana intrnseca (Ex i), as barreiras de proteo devem ser do tipo intrinsecamente seguras, com isolao galvnica, com EPL Gb ou Db. Estas barreiras de proteo devem ser instaladas junto ao motor e devem possuir tipos de proteo Ex adequados classificao de rea do local de instalao do motor. As barreiras de proteo no devem ser instaladas no interior de caixas metlicas prova de exploso que requeiram unidades seladoras ou prensa-cabos com tipo de proteo Ex db. 6.12.2.8 O motor com trocador de calor ar/gua deve possuir bandejas de coleta sob os espelhos para a drenagem de qualquer eventual vazamento, o qual deve ser canalizado para o detector de vazamento e para um dreno visvel no lado externo do motor.

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    25

    6.12.2.9 Os tubos internos dos tubos duplos do trocador de calor devem possuir um dimetro externo mnimo de 15 mm e uma espessura de parede mnima de 1,25 mm. Os tubos externos dos tubos duplos devem possuir uma espessura de parede mnima de 1,05 mm. 6.12.2.10 A perda de carga entre o ponto de entrada e o de sada de gua do trocador de calor no deve exceder o valor de 0,7 kgf/cm2 (84 kPa). 6.12.2.11 Caso especificado na Folha de Dados, o trocador deve ser fornecido com termmetros para indicao local da temperatura de entrada e sada da gua de resfriamento. As conexes destes termmetros devem possuir rosca cnica do tipo NPT, com dimetro de 3/4 de polegada. 6.12.2.12 Caso especificado na Folha de Dados, o trocador deve ser fornecido com um transmissor de presso de forma a monitorar a diferena de presso entre a entrada e a sada de gua do trocador de calor. Este transmissor de presso diferencial deve possuir um tipo de proteo Ex adequada classificao de reas do local da instalao do motor. A conexo deste transmissor deve ser com rosca cnica do tipo NPT, com dimetro de 3/4 de polegada. 6.12.2.13 A menos que requerido em contrrio na Folha de Dados, os trocadores de calor ar/gua devem possuir conexes para respiro (vent) e dreno, com rosca cnica do tipo NPT, com dimetro de 3/4 de polegada. 6.12.2.14 Todas as conexes roscadas devem ser fornecidas com plugues metlicos para tubos, adequados para a temperatura e a presso de operao. 6.12.2.15 Os parafusos submetidos presso devem estar de acordo com as normas aplicveis para a presso e a temperatura especificada de operao. A menos que especificado em contrrio na Folha de Dados os parafusos devem ser fabricados em ao inoxidvel tipo A193-B8M (AISI 316). 6.12.2.16 Os flanges de conexo dos tubos externos de entrada e sada de gua devem atender os requisitos tcnicos, dimensionais, de classe de presso e de flange, de acordo com a ASME B16.5 ou em normas requeridas por entidades classificadoras navais. 6.13 Requisitos sobre as Caractersticas Trmicas do Motor 6.13.1 O sistema de isolamento eltrico do motor deve ser de Classe F ou classe trmica superior, de acordo com os requisitos indicados na ABNT NBR IEC 60085 e na IEC 60034-18-1. 6.13.1.1 A isolao do motor deve ser de classe F ou classe superior, contudo a elevao de temperatura do motor no deve ultrapassar o limite de temperatura estabelecido para a classe B (IEC 60034-1). Esta elevao de temperatura deve ser considerada com operao do motor nas condies nominais de tenso, corrente e frequncia, e uma temperatura ambiente de 40 C. 6.13.1.2 Este requisito de elevao de temperatura deve ser observado tambm na condio de motor acionado por conversor de frequncia. Neste caso o valor de elevao de temperatura pode ser determinado atravs de clculo apresentado pelo fabricante do motor (utilizando as normas referenciadas na Seo 2 desta Norma) ou atravs de testes de conjunto.

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    26

    6.13.1.3 Motores fechados resfriados gua, utilizando mtodo de resfriamento ICW (ABNT NBR IEC 60034-6), ou seja, resfriados com ar no circuito primrio e com gua no circuito secundrio, devem ser dimensionados de forma que o ponto de referncia para o teste de elevao de temperatura seja a temperatura da gua, no ponto de entrada do trocador de calor, de acordo com os requisitos e alternativas indicadas na seo Fluido refrigerante de referncia da IEC 60034-1. 6.13.2 O motor deve ser projetado e dimensionado para atender os requisitos de proteo trmica indicados na IEC 60034-11. 6.13.3 Devem ser informados pelo fabricante do motor os valores das constantes de tempo trmicas de aquecimento e de resfriamento do motor. 6.13.3.1 Estes valores das constantes de tempo trmicas ( em minutos) devem ser indicados nos respectivos campos da Folha de Dados. 6.13.3.2 Os valores das constantes de tempo trmicas de aquecimento e de resfriamento do motor devem ser fornecidos pelo fabricante considerando o motor eltrico como um corpo homogneo, modelado como um sistema trmico de primeira ordem. 6.13.3.3 Estes valores de constantes de tempo trmicas devem permitir a adequada parametrizao de funes de proteo tais como proteo trmica (Funo 49) e inibio de repartida (Funo 66) no respectivo Intelligent Electronic Device (IED) do motor, de acordo com os requisitos indicados na IEC 60255-149. 6.13.4 Devem ser apresentadas em um mesmo grfico, as curvas de limite de nvel trmico (corrente versus tempo) para danos ao estator (sobrecarga em operao), na faixa de um a trs vezes a corrente nominal do motor, e para danos ao rotor (rotor bloqueado), na faixa de trs a oito vezes a corrente nominal do motor. 6.13.4.1 As curvas de limite de nvel trmico devem ser elaboradas com base no valor da constante de tempo trmica de aquecimento do motor (, em minutos), indicada pelo fabricante na Folha de Dados. 6.13.4.2 As curvas de limite de nvel trmico devem ser fornecidas para todos os motores com potncia nominal superior a 55 kW. 6.13.5 Caso seja requerido na Folha de Dados, o motor deve ser projetado e dimensionado para atender os efeitos de tenses desbalanceadas no desempenho de motores de induo trifsicos com gaiola de esquilo, de acordo com requisitos indicados na IEC 60034-26. NOTA Para motores com tenso nominal at 1,0 kV, com desempenho na partida categoria N

    (IEC 60034-12), o projeto e o dimensionamento do motor devem levar em considerao a existncia, nos terminais de alimentao de fora do motor, de um desequilbrio de tenso trifsica de at 1,0 %, sem derating, de acordo com os requisitos indicados na IEC 60034-26. O motor deve ser dimensionado para suportar, em operao constante em condies nominais, o aquecimento adicional especialmente do rotor, em funo da circulao de correntes de sequncia negativa e do efeito pelicular (skin-effect).

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    27

    6.14 Requisitos para os Instrumentos e Sensores para Monitorao e Medio 6.14.1 Caso especificado na Folha de Dados a necessidade de instalao de termmetros para a monitorao de temperatura dos mancais ou da temperatura do ar ou da gua na entrada/sada do trocador de calor, este deve possuir duplo estgio de atuao (alarme e/ou desligamento), devendo ser do tipo de proximidade indutivo, sem contatos eltricos centelhantes. NOTA Nos casos de motores certificados para instalao em atmosferas explosivas devem ser

    utilizados sensores do tipo RTD Pt 100 a 3 fios ou termmetros com sensores de proximidade indutivo intrinsecamente seguros.

    6.14.2 Quando especificada na Folha de Dados a necessidade de instalao de sensores de vibrao radial, motores com mancais hidrodinmicos devem possuir dois sensores por mancal (proximitors) e motores com mancais com rolamentos devem possuir um sensor por mancal (acelermetro). As caractersticas tcnicas do sensor de vibrao radial devem ser de acordo com as especificaes indicadas na Folha de Dados. NOTA O motor deve possuir sensores de vibrao radial sempre que o equipamento acionado

    tambm indicar este requisito. 6.14.3 Qualquer instrumento de leitura fornecido deve possuir sua escala em unidade do Sistema Internacional de Unidades. 6.14.4 Motores com potncia nominal igual ou superior a 150 kW devem ser fornecidos com dois sensores de temperatura do tipo RTD Pt 100 a 3 fios por fase, embutidos nos enrolamentos do estator. 6.14.5 Os sensores de temperatura do tipo RTD Pt 100 a 3 fios fornecidos instalados no motor devem atender aos requisitos indicados na IEC 60751 e devem possuir relatrio de teste fornecido pelo fabricante do sensor de temperatura ou pelo fabricante do motor. 6.14.6 A menos que requerido em contrrio na Folha de Dados, motores com tenso nominal igual ou superior a 6,0 kV devem possuir uma unidade de capacitor de acoplamento de 80 pF por fase, bem como as respectivas caixas de bornes terminais para a medio e monitorao dos sinais de descargas parciais. Os capacitores de acoplamento devem ser instalados no interior da caixa de terminais de fora do motor ou em uma caixa adicional acoplada ao motor, adequada para o tipo de proteo para motores para atmosferas explosivas. 6.14.6.1 Caso requerido na Folha de Dados ou na RM, o fabricante do motor deve fornecer o sistema de monitorao de descargas parciais instalado junto ao motor, incluindo todos os componentes e acessrios necessrios, de acordo com o especificado na Folha de Dados, tais como resistores, transdutores, equipamentos de interface, processadores de sinais, terminaes e fontes de alimentao. 6.14.6.2 A especificao tcnica do sistema de monitorao de descargas parciais deve atender aos requisitos indicados ou referenciados em notas gerais na Folha de Dados do motor, incluindo os requisitos dos sinais de sada do sistema de monitorao, tais como sinais no processados (raw signals), ou sadas por contatos ou sinais processados. 6.14.6.3 Nos casos de instalao de motor em reas classificadas, as caixas de instalao deste sistema, incluindo os seus componentes internos, devem ser certificadas, possuindo tipos de proteo Ex e EPL adequados para a classificao de reas do local de instalao do motor.

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    28

    6.15 Requisitos do Sistema de Monitoramento de Descargas Parciais para Motores com Tenso Nominal Acima de 6,0 kV

    6.15.1 Caso requerido na Folha de Dados, o sistema de monitoramento de Descargas Parciais (DP) deve ser do tipo on-line e consistir de acopladores capacitivos, monitor local de DP e software dedicado aquisio, interpretao e armazenamento histrico dos dados. 6.15.2 O sistema de monitoramento de DP deve proceder a medies por meio de um monitor de DP interligado ao motor por meio de acopladores capacitivos. 6.15.3 O Monitor de DP deve ser capaz de ser interligado rede Ethernet e ter os dados armazenados para serem recuperados por um software de anlise de descargas parciais, a ser instalado em um servidor ou computador remoto. 6.15.4 Os acopladores capacitivos devem ser compactos, do tipo epxi-mica com capacitncia de 80 pF, com superfcie moldada, assegurando impermeabilidade contra contaminaes de gua e leo. 6.15.5 O material epxi utilizado na fabricao dos acopladores deve ser retardante chama e com adequadas condies de estabilidade em altas temperaturas. Deve ser utilizada mica virgem na fabricao do acoplador, no sendo aceito materiais recondicionados. 6.15.6 Os acopladores devem possuir as seguintes caractersticas tcnicas:

    a) iseno de descargas parciais de acordo com as normas IEC 60270, com sensibilidade de dois pC;

    b) ensaio de tenso suportvel nominal frequncia industrial; c) ensaio de tenso suportvel nominal de impulso atmosfrico a seco e hipot DC para

    classe de 16 kV; d) propriedades de resistncia a danos por riscos ou arranhes.

    6.15.7 Os acopladores capacitivos devem ser fornecidos com relatrio de teste em fbrica, comprovando as caractersticas tcnicas especificadas. 6.15.8 A base para fixao dos acopladores deve ser metlica e a conexo ao barramento atravs de cabo isolado para 16 kV, extra flexvel, com terminao adequada para fixao por parafuso. 6.15.9 Os cabos de sinal devem ser do tipo coaxial, com caractersticas adequadas para instalaes industriais. Cada cabo de sinal deve ser etiquetado em ambas as extremidades para identificao do acoplador capacitivo associado. 6.15.10 A caixa terminal para interface para coleta de dados e seus componentes devem permitir a interligao dos sinais provenientes dos acopladores capacitivos ao Monitor de DP. Deve tambm prover uma conexo temporria para um analisador porttil. Deve ser construda de material resistente corroso do ambiente e da classificao de reas, com grau de proteo mnimo IP55 (ABNT NBR IEC 60529). Deve possuir conexo para a malha de aterramento por meio de conector para cabo de no mnimo seo nominal de 10 mm. 6.15.11 O Monitor de DP deve condicionar, filtrar e armazenar os sinais de descargas parciais, com registro de data e horrio. Deve permitir conexo a uma rede padro Ethernet, permitindo enviar as informaes ao servidor ou computador remoto, permitindo uma monitorao remota, a qualquer momento, por meio de software.

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    29

    6.15.12 O Monitor de DP deve possuir, no mnimo, as seguintes entradas e sadas:

    a) uma sada padro Ethernet para acesso via rede TCP/IP para permitir diagnstico remoto, configurao, descarga dos dados de monitorao armazenados;

    b) uma porta USB para descarga dos dados de monitorao armazenados sem a necessidade de computador ou laptop externo;

    c) um contato para alerta remoto de nvel alto de DP. A condio de alerta para acionamento do contato deve ser configurvel por software;

    d) entrada para monitorao da temperatura ambiente. 6.15.13 O sistema de monitoramento de DP deve possuir software capaz de coletar os dados do motor e possibilitar a anlise detalhada destes dados. O sistema deve ser capaz de separar o rudo e classificar adequadamente as descargas parciais, de forma a assegurar que no haja impacto sobre as unidades de DP. A deteco de DP deve medir as quatro caractersticas dos padres de DP, indicadas a seguir:

    a) magnitude de DP a qual se relaciona com o tamanho ou o volume dos vazios; b) taxa de contagem de pulsos de DP a qual se relaciona com o nmero de espaos vazios

    e defeitos; c) polaridade da DP, a qual est relacionada com o local dos vazios no interior do

    isolamento; d) posio da DP em relao tenso de fase-terra, a qual est relacionada em determinar

    se a atividade de DP possui dependncia com a tenso fase-terra ou fase-fase. 6.15.14 O software deve possuir uma interface grfica amigvel e detalhada, com as seguintes caractersticas:

    a) apresentar grficos de anlise de altura de pulso e grficos fase resolvidos; b) apresentar grandezas quantitativas dos nveis de DP calculados com base nos grficos

    de anlise de altura no pulso para anlise de tendncias; c) os grficos de anlise de altura de pulso devem apresentar o nmero de pulsos por

    segundo pela magnitude dos pulsos, para pulsos positivos e negativos, para os sinais de cada acoplador, permitindo a visualizao de medies simples e mltiplas no mesmo grfico;

    d) apresentar grficos fase resolvidos onde os dados devem estar referenciados tenso fase-terra especfica;

    e) apresentar relatrios de anlise de fase do pulso utilizando os dados dos grficos fase resolvidos. Devem exibir discriminadamente as informaes sobre a taxa de repetio de pulso para uma dada combinao de ngulo de fase e amplitude;

    f) apresentar o valor de mxima altura dos pulsos, positivos e negativos por acoplador, permitindo a visualizao de medies simples e mltiplas no mesmo grfico;

    g) exibir os grficos de rudo, por fase e fase resolvidos, de pulsos provenientes para fora da mquina para alm do acoplador do sistema.

    6.15.15 O software para anlise dos dados tambm deve possuir funes de acompanhamento de tendncias, que alm da visualizao grfica permita sua impresso, com no mnimo as seguintes funes:

    a) grficos apresentando os valores de grandezas quantitativas, tanto positivos e negativos para cada acoplador, em qualquer perodo de tempo;

    b) grficos apresentando os valores de altura mxima dos pulsos, negativos e positivos, para cada acoplador instalado, em qualquer perodo de tempo;

    c) visualizao de apenas os valores positivos e negativos de grandezas quantitativas e altura mxima dos pulsos de cada acoplador.

    6.15.16 O software deve possuir ferramentas de zoom para alterao do perodo de tempo ou escala de amplitude, ferramentas de seleo do perodo de tempo para visualizao e seleo de cores de acordo com preferncias de usurio.

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    30

    6.16 Requisitos sobre Sistemas de Isolamento de Enrolamentos 6.16.1 A menos que especificado em contrrio na Folha de Dados, motores com tenso nominal at 1,0 kV devem ser submetidos a processo de impregnao a vcuo ou por fluxo contnuo. 6.16.2 Motores com tenso nominal acima de 1,0 kV, construdos com bobinas pr-formadas, devem ser submetidos a processo de impregnao indicado na Folha de Dados. 6.16.3 Para motores destinados a aplicaes offshore, todos os motores com tenso nominal igual ou superior a 4,0 kV devem possuir sistema de selagem dos enrolamentos do estator de forma a serem aptos a serem submetidos ao teste do tipo spray-test, de acordo com os procedimentos indicados na NEMA MG-1. 6.17 Requisitos Construtivos Gerais do Motor 6.16.1 Motores destinados a instalao em ambientes com categoria de corrosividade elevada (ISO 12944-2) devem possuir, no mnimo, as seguintes caractersticas construtivas:

    a) os elementos de montagem e de fixao devem ser fabricados em ao inoxidvel da Srie 300;

    b) sistemas de pintura de proteo para a carcaa do motor, tampas dos mancais e tampa de proteo do ventilador externo (tampa defletora) adequada s caractersticas ambientais, de acordo com o requerido nesta Norma e especificadas na Folha de Dados;

    c) elementos de vedao ou labirintos entre o eixo e as tampas (inclusive para motores com tipo de proteo Ex de, onde as reas de passagem de chama devem estar de acordo com os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-1);

    d) sistema ou dispositivo de proteo na rea da passagem dos cabos de fora e controle pela carcaa, de forma a evitar o ingresso de poeira na regio dos enrolamentos do estator e do rotor.

    6.17.2 Motor com massa igual ou superior a 25 kg deve possuir olhal de iamento. 6.17.3 Na extremidade da ponta de eixo do motor deve existir um furo axial, roscado internamente, visando facilitar o processo de montagem do acoplamento. 6.17.4 Para motores com tenso nominal igual ou superior a 11,0 kV devem ser fornecidos TC para proteo diferencial, capacitores para proteo de surto e para-raios. 6.17.5 Quando especificado na Folha de Dados a necessidade de instalao de TCs do tipo janela ou barra para proteo diferencial, o conjunto (TC e barras de interligao dos enrolamentos) deve ser totalmente montado na caixa de terminais, em fbrica, de acordo com os diagramas de ligaes do motor fornecidos pelo fabricante.

  • -PBLICO-

    N-2919 REV. A 04 / 2015

    31

    7 Seleo do Tipo de Proteo Ex, EPL e Requisitos Construtivos e de

    Desempenho de Motor para Instalao em reas Classificadas 7.1 Motores possuindo tipos de proteo Ex, certificados para instalao em reas classificadas de gases inflamveis ou poeiras combustveis, devem possuir certificao de conformidade de acordo com a legislao aplicvel vigente no Brasil. 7.1.1 Os Certificados de Conformidade Ex devem ter sido emitidos por Organismo de Certificao de Produto (OCP) acreditado pelo Inmetro, tanto para motores fabricados no pas quanto para os motores fabricados no exterior, de acordo com a legislao aplicvel vigente no Brasil. 7.1.2 Os Certificados de C