N-0269 e Montagem de Vasos de Presão

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N-269 REV. E MAI / 2006 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página MONTAGEM DE VASO DE PRESSÃO CONTEC SC-02 Caldeiraria 2 a Emenda Esta é a 2 a Emenda da Norma PETROBRAS N-269 REV. E e se destina a modificar o seu texto nas partes indicadas a seguir. Item 5.13.4, alínea e): Alteração do texto. Item 8.10.4.2: Alteração do texto. Item 8.12.7: Exclusão do item. Item 10.6.1: Alteração do texto. Item 10.13: Alteração do texto. Nota: As novas páginas das alteração efetuadas estão localizadas nas páginas originais correspondentes. _____________

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    PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 pgina

    MONTAGEM DE VASO DE PRESSO CONTEC SC-02 Caldeiraria

    2a Emenda

    Esta a 2a Emenda da Norma PETROBRAS N-269 REV. E e se destina a modificar o seu texto nas partes indicadas a seguir. Item 5.13.4, alnea e): Alterao do texto. Item 8.10.4.2: Alterao do texto. Item 8.12.7: Excluso do item. Item 10.6.1: Alterao do texto. Item 10.13: Alterao do texto. Nota: As novas pginas das alterao efetuadas esto localizadas nas pginas originais

    correspondentes.

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    PROPRIEDADE DA PETROBRAS 34 pginas e ndice de Revises

    MONTAGEM DE VASO DE PRESSO

    Procedimento

    Esta Norma substitui e cancela a sua reviso anterior.

    Cabe CONTEC - Subcomisso Autora, a orientao quanto interpretao do texto desta Norma. O rgo da PETROBRAS usurio desta Norma o responsvel pela adoo e aplicao dos seus itens.

    CONTEC Comisso de Normas

    Tcnicas

    Requisito Tcnico: Prescrio estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resoluo de no segui-la ("no-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos tcnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRAS usurio desta Norma. caracterizada pelos verbos: dever, ser, exigir, determinar e outros verbos de carter impositivo.

    Prtica Recomendada: Prescrio que pode ser utilizada nas condies previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (no escrita nesta Norma) mais adequada aplicao especfica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRAS usurio desta Norma. caracterizada pelos verbos: recomendar, poder, sugerir e aconselhar (verbos de carter no-impositivo). indicada pela expresso: [Prtica Recomendada].

    SC - 02

    Cpias dos registros das no-conformidades com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomisso Autora.

    As propostas para reviso desta Norma devem ser enviadas CONTEC - Subcomisso Autora, indicando a sua identificao alfanumrica e reviso, o item a ser revisado, a proposta de redao e a justificativa tcnico-econmica. As propostas so apreciadas durante os trabalhos para alterao desta Norma.

    Caldeiraria

    A presente Norma titularidade exclusiva da PETRLEO BRASILEIRO S.A. PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reproduo para utilizao ou divulgao externa, sem a prvia e expressa autorizao da titular, importa em ato ilcito nos termos da legislao pertinente, atravs da qual sero imputadas as responsabilidades cabveis. A circulao externa ser regulada mediante clusula prpria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.

    Apresentao

    As Normas Tcnicas PETROBRAS so elaboradas por Grupos de Trabalho

    - GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidirias), so comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidirias, so aprovadas pelas Subcomisses Autoras - SCs (formadas por tcnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as suas Subsidirias) e homologadas pelo Plenrio da CONTEC (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidirias). Uma Norma Tcnica PETROBRAS est sujeita a reviso em qualquer tempo pela sua Subcomisso Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Tcnicas PETROBRAS so elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informaes completas sobre as Normas Tcnicas PETROBRAS, ver Catlogo de Normas Tcnicas PETROBRAS.

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    1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma fixa as condies exigveis para a montagem de vaso de presso de qualquer tipo, utilizado em instalaes de indstria de petrleo e petroqumica. 1.2 Considera-se como vaso de presso o equipamento definido na norma PETROBRAS N-253, tal como vaso, torre, trocador de calor e esfera. 1.3 Esta Norma abrange somente os servios de montagem na obra, referentes aos equipamentos citados, que podem ser recebidos prontos (exceto a montagem dos internos), em sees previamente fabricadas ou em peas soltas. 1.4 Esta Norma se aplica montagem de vaso de presso iniciada a partir da data de sua edio. 1.5 Esta Norma contm somente Requisitos Tcnicos. 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Os documentos relacionados a seguir so citados no texto e contm prescries vlidas para a presente Norma.

    Ministrio do Trabalho/Secretaria de Segurana e Sade no Trabalho - Norma Regulamentadora n 13 (NR-13) - Caldeiras e Vasos de Presso; PETROBRAS N-133 - Soldagem; PETROBRAS N-250 - Montagem de Isolamento Trmico a Alta Temperatura; PETROBRAS N-253 - Projeto de Vaso de Presso; PETROBRAS N-466 - Projeto Mecnico de Trocador de Calor Casco e Tubo; PETROBRAS N-896 - Montagem de Isolamento Trmico a Baixa

    Temperatura; PETROBRAS N-1592 - Ensaio No-Destrutivo - Teste Magntico e Teste por

    Pontos; PETROBRAS N-1593 - Ensaio No-Destrutivo - Estanqueidade; PETROBRAS N-1594 - Ensaio No-Destrutivo - Ultra Som; PETROBRAS N-1595 - Ensaio No-Destrutivo - Radiografia; PETROBRAS N-1596 - Ensaio No-Destrutivo - Lquido Penetrante; PETROBRAS N-1597 - Ensaio No-Destrutivo - Visual; PETROBRAS N-1598 - Ensaio No-Destrutivo - Partculas Magnticas; PETROBRAS N-1617 - Aplicao de Concreto Refratrio; PETROBRAS N-1644 - Construo de Fundaes e de Estruturas de

    Concreto Armado; PETROBRAS N-1706 - Projeto de Vaso de Presso para Servio com H2S; PETROBRAS N-1707 - Projeto de Vaso de Presso com Revestimento; PETROBRAS N-1738 - Descontinuidades em Juntas Soldadas, Fundidos,

    Forjados e Laminados; PETROBRAS N-1807 - Medio de Recalque de Fundaes no Teste

    Hidrosttico de Equipamentos; ISO 8501-1 - Preparao de Superfcies de Ao Antes da Aplicao

    de Tintas e Produtos Similares - Anexo F; ASME Boiler and Pressure Vessel Code - Section VIII, Division 1 and Division 2;

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    ASTM E 92 - Standard Test Method for Vickers Hardness of Metallic

    Materials. 3 DEFINIES Para os propsitos desta Norma so adotadas as definies indicadas nos itens 3.1 e 3.2. 3.1 Mapa dos Defeitos Reparados Registro onde so assinalados todos os reparos com solda em chapas. Este registro deve permitir a localizao exata dos pontos reparados no equipamento. 3.2 Base de Pr-Montagem Base provisria utilizada para permitir a montagem de partes ou sees fora do local definitivo de montagem. 4 CONDIES GERAIS 4.1 Conformidade com o Projeto e com Normas 4.1.1 A montagem do vaso de presso deve ser executada em conformidade com o projeto de fabricao aprovado. 4.1.2 A montagem do vaso deve seguir tambm a norma regulamentadora n 13 (NR-13). 4.1.3 Esta Norma no se aplica na montagem de vasos projetados conforme outras normas de projeto diferentes do cdigo ASME Section VIII, devendo, nesses casos, seguir a norma adotada. Exemplo: vasos contidos em pacotes de fornecimento de outras equipamentos. 4.2 Procedimentos da Executante A montagem do vaso de presso deve obedecer a um procedimento escrito, preparado pela firma executante, contendo, no mnimo, o seguinte:

    a) cronograma das diversas fases da montagem; b) discriminao dos equipamentos a serem utilizados em cada fase de

    montagem e soldagem, incluindo o tipo e disposio dos andaimes e o tipo de iluminao, quando necessria;

    c) seqncia e descrio resumida de cada etapa de montagem, incluindo inspeo dimensional;

    d) descrio das condies para montagem e soldagem de cada etapa; e) mtodo de ajustagem e acessrios de montagem a serem utilizados em cada

    etapa de montagem; f) plano de corte da chapa, quando aplicvel; g) tipo e extenso da inspeo das juntas soldadas;

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    h) cuidados com as soldas provisrias, incluindo o mtodo utilizado para sua

    remoo e inspeo; i) procedimentos de soldagem da executante e seus registros de qualificao; j) procedimentos de ensaios no-destrutivos e seus respectivos registros de

    qualificao; k) mtodos de inspeo dimensional e tolerncias de montagem; l) ocasio em que so realizados cada ensaio ou teste previstos; m) procedimento de execuo de cada teste previsto, incluindo os equipamentos

    utilizados; n) plano de registro dos resultados de ensaios no-destrutivos, das juntas

    soldadas, agrupados por soldador; o) mtodo de grauteamento; p) planos de elevao de carga; q) procedimento de tratamento trmico, incluindo posio dos termopares, forma

    de aquecimento, detalhes de fixao do isolamento, velocidades de aquecimento e resfriamento, temperatura e tempo de manuteno;

    r) procedimento de montagem dos internos, detalhando a seqncia e forma de montagem;

    s) procedimento de teste hidrosttico, incluindo qualidade e temperatura da gua, detalhes das ligaes para enchimento e esvaziamento, vazes de enchimento e esvaziamento e etapas do controle de recalques;

    t) procedimento de limpeza e secagem do vaso aps o teste hidrosttico; u) procedimento de reparo, incluindo forma de remoo do defeito, reparo

    propriamente dito e tipos de ensaios a serem feitos aps o reparo; v) procedimento de armazenamento de chapas e sees, detalhando as formas

    de armazenamento e preservao das peas; w) procedimento de liberao aps montagem do equipamento; x) pronturio do vaso de presso, conforme a norma regulamentadora NR-13.

    4.3 Ensaios No-Destrutivos Os ensaios no-destrutivos, quando forem exigidos, devem ser executados de acordo com as prescries dos itens 4.3.1 a 4.3.9. 4.3.1 Ensaio por Meio de Lquido Penetrante Execuo de acordo com a norma PETROBRAS N-1596; avaliao dos resultados de acordo com a norma ASME Section VIII, Division 1 ou Division 2. 4.3.2 Ensaio por Meio de Partculas Magnticas Execuo de acordo com a norma PETROBRAS N-1598; avaliao dos resultados de acordo com a norma ASME Section VIII, Division 1 ou Division 2. 4.3.3 Ensaio por Ultra-Som Execuo de acordo com a norma PETROBRAS N-1594; avaliao dos resultados de acordo com a norma ASME Section VIII, Division 1 ou Division 2.

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    4.3.4 Ensaio Radiogrfico Execuo de acordo com a norma PETROBRAS N-1595; avaliao dos resultados de acordo com a norma ASME Section VIII, Division 1 ou Division 2. 4.3.5 Ensaio Visual Execuo de acordo com a norma PETROBRAS N-1597. 4.3.6 Ensaio Dimensional Execuo de acordo com as tolerncias da FIGURA A-1. 4.3.7 Teste por Pontos Execuo de acordo com a norma PETROBRAS N-1592. 4.3.8 Ensaio de Estanqueidade Ensaio de formao de bolhas com presso positiva executado de acordo com a norma PETROBRAS N-1593. 4.3.9 Ensaio de Dureza 4.3.9.1 Quando for exigido ensaio de dureza, a execuo deve ser de acordo com a norma ASTM E 92. Quando for empregado aparelho porttil, deve ser demonstrada a adequao do aparelho execuo do ensaio, pelo estabelecimento de comparaes de medies de dureza, em junta soldada de material com a mesma especificao aplicvel (ASTM, ASME e PETROBRAS) do material do equipamento a ser ensaiado, utilizando o perfil de medies de dureza para chanfro duplo V, definido na norma PETROBRAS N-133. Caso as medies efetuadas com o equipamento de bancada, mtodo VICKERS conforme norma ASTM E 92, dureza HV 5 ou HV 10, sejam similares quelas obtidas em posies adjacentes com o aparelho porttil, considera-se este ltimo aparelho como adequado para a execuo de medies de dureza. Nota: No admitida a comparao entre medies efetuadas em blocos-padro, para

    se decidir pela adequao de aparelho porttil para a medio de dureza. 4.3.9.2 A comprovao de similaridade, entre os aparelhos de bancada e porttil, deve ser previamente apresentada PETROBRAS, para aprovao. O aparelho porttil deve ser previamente aprovado pela PETROBRAS. 5 INSPEO DE RECEBIMENTO 5.1 Para as partes pressurizadas (incluindo as partes soldadas s mesmas) e as partes de sustentao fabricadas de chapas e de tubos (exemplos: saia e colunas), deve ser verificado se os certificados de material esto de acordo com as respectivas especificaes.

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    5.2 Deve ser verificado se os materiais esto perfeitamente identificados de acordo com o desenho de fabricao do equipamento e de acordo com os certificados de material, utilizando os critrios da norma ASME Section VIII, Division 1 ou Division 2, conforme o caso. 5.3 Devem ser verificados por ensaio visual todos os materiais, sees e equipamentos empregados, os quais devem estar isentos de:

    a) defeitos que causem uma transio aguda na superfcie da pea; b) defeitos que reduzam a espessura da pea abaixo do valor citado no item 5.5; c) corroso acima do grau C da norma ISO 8501-1 para os seguintes materiais:

    - ao-carbono; - aos liga molibdnio; - aos liga cromo-molibdnio; - aos liga nquel;

    d) qualquer grau de corroso para os aos inoxidveis e metais e ligas no-ferrosos.

    5.4 Deve ser verificado se existe correspondncia entre o mapa dos defeitos reparados e a posio dos defeitos reparados em 10 % das chapas reparadas. Se houver qualquer discordncia, verificar em todas as chapas. 5.5 Deve ser verificado a espessura de todas as sees fabricadas, exceto para equipamentos recebidos prontos. Chama-se a ateno para as regies de maior grau de deformao, tais como a regio toroidal dos tampos torisfricos. A espessura medida deve obedecer seguinte condio:

    Espessura medida espessura de projeto ou espessura nominal menos a tolerncia de fabricao da chapa.

    5.6 Deve ser feito ensaio visual na superfcie das chapas cladeadas e dos revestimentos resistentes corroso quanto existncia de pites e outros tipos de corroso, diminuio de espessura, trincas, poros e contaminaes, devendo as superfcies das chapas cladeadas e dos revestimentos estar isentas destes defeitos. Para equipamentos recebidos em sees, deve ser medida a espessura do clad na borda da chapa, em 4 pontos, aps um ataque com soluo de sulfato de cobre. A espessura do revestimento resistente corroso deve ser medida por amostragem. A espessura medida do clad e do revestimento deve obedecer prescrio do item 5.5. 5.7 Os chanfros devem ser examinados dimensional e visualmente conforme o item 8.4.1. Deve ser verificado se as chapas possuem o certificado de liberao de inspeo dos servios executados na fbrica. 5.8 Os consumveis para soldagem devem estar de acordo com a norma PETROBRAS N-133. 5.9 Devem ser examinadas visualmente todas as soldas de fbrica.

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    5.10 Devem ser verificadas as sees recebidas prontas quanto aos requisitos estipulados no item 8.7.1 alneas b) at h) e j), e as chapas calandradas quanto s alneas f) e g). 5.11 Devem ser examinadas visualmente as faces dos flanges, para verificar o estado e tipo das ranhuras. No aceitvel corroso ou amassamento. 5.12 Para equipamentos e sees recebidos prontos e colunas de suporte de esferas deve ser verificado na saia ou apoios se a disposio e dimenso dos furos e dos chumbadores so compatveis. Deve ser verificado se os furos esto de acordo com o projeto, para permitir a dilatao prevista para o equipamento. 5.13 Os equipamentos e sees recebidos prontos devem ser examinados conforme os itens 5.13.1 a 5.13.4. 5.13.1 Verificar o posicionamento das conexes quanto aos requisitos estipulados no item 8.10.1.1. 5.13.2 Examinar visualmente os suportes dos internos, verificando se a posio e se os detalhes de fixao dos suportes esto de acordo com o especificado no projeto. 5.13.3 Examinar visualmente as chapas defletoras de fluxo, verificando se a posio das chapas est de acordo com o especificado em projeto, admitindo-se uma tolerncia de 10 mm, em qualquer direo. 5.13.4 Examinar os suportes das plataformas, escadas e tubulaes, bem como dos anis de reforo e de isolamento trmico, verificando os seguintes quesitos destes suportes:

    a) a locao no deve interferir com os demais elementos do vaso; b) devem estar de acordo com o projeto, em especial quanto s dimenses das

    soldas em ngulo e folga especificada na referncia 17 da FIGURA A-1; c) devem ter furos para drenagem da gua, quando necessrios; d) devem possuir os furos oblongos previstos no projeto, para dilatao diferencial

    entre as diversas partes; e) se as chapas soldadas de maneira contnua ao vaso, esto com o furo que tem

    a funo de respiro (este furo deve ser deixado aberto e enchido com graxa aps o teste hidrosttico).

    5.14 Deve ser executado o teste por pontos em 5 % de cada tipo dos internos (exemplos: bandejas, anis, suportes, parafusos e unies), para verificao da conformidade do material das peas com o projeto. 5.15 Deve ser examinado visualmente o estado de todos os internos recebidos quanto avarias mecnicas e corroso, de acordo com o item 5.3. 5.16 Devem ser examinadas dimensionalmente as vigas, para verificar se a contra-flecha inicial para compensao (quando previsto no projeto) est com o valor especificado.

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    5.17 Deve ser verificado se as vigas e os seus suportes esto com as dimenses e furao para fixao, de acordo com o projeto. 5.18 Devem ser examinados visualmente todos os internos, para verificar se apresentam os furos de drenagem previstos no projeto. 6 ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS Caso as peas no estejam acondicionadas e protegidas, devem ser providenciados acondicionamento e proteo para armazen-las, conforme os itens 6.1 a 6.6. 6.1 Os flanges devem estar com suas faces devidamente protegidas contra danos mecnicos e corroso, por meio de revestimento adequado e por meio de uma cobertura de madeira. 6.2 As peas pequenas, tais como: parafusos, porcas, grampos, estojos, arruelas e juntas devem ser acondicionadas em caixas e ficar em lugar abrigado das intempries. As roscas devem ser previamente protegidas contra a corroso. 6.3 As bandejas devem ser protegidas contra danos. No deve ser permitido o empilhamento face a face das bandejas com vlvulas ou borbulhadores instalados, para evitar que ocorra entrelaamento. 6.4 As chapas, as sees e os equipamentos recebidos prontos devem ser armazenados apoiados em calos adequados, a uma distncia mnima de 300 mm do solo, e no devem ser deixados de maneira a permitir empoamento. Devem ser, tambm, devidamente estaiados. 6.5 As chapas de reforo dos bocais devem ser armazenadas solidrias ao bocal. 6.6 Os consumveis para soldagem devem ser armazenados de acordo com a norma PETROBRAS N-133. 7 FUNDAES 7.1 Certificado e Relatrio Deve ser verificado o certificado de conformidade da base de concreto com as prescries da norma PETROBRAS N-1644, emitido pela executante da base. Deve tambm ser verificado o relatrio contendo a locao e dimenses reais da base, emitido pela executante da base, para constatar se os dados do relatrio atendem s especificaes do projeto, dentro das tolerncias da norma PETROBRAS N-1644.

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    7.2 Referncias Deve ser verificado se as referncias nvel e de coordenadas da rea onde o equipamento montado esto corretas, de acordo com a norma PETROBRAS N-1644. 7.3 Chumbadores 7.3.1 Deve ser feita a verificao dos seguintes quesitos:

    a) os filetes das roscas dos chumbadores devem estar em boas condies de uso e protegidos devidamente contra possveis danos na rosca;

    b) comprimento da parte roscada de cada chumbador deve ser sempre igual ou maior que o comprimento nominal;

    c) o dimetro e o tipo da rosca de cada chumbador devem estar de acordo com o discriminado no projeto;

    d) locao, projees e perpendicularidade dos chumbadores. 7.3.2 Deve ser feita a limpeza das luvas dos chumbadores, e a proteo dos chumbadores contra a corroso e danos mecnicos. 7.4 Nivelamento da Superfcie da Base de Concreto 7.4.1 O nivelamento da superfcie da base deve ser executado atravs da colocao de calos, de chapa ou barra de ao, assentados sobre argamassa. Os calos devem ser dimensionados e espaados de modo a suportar o equipamento, levando-se em conta os seguintes requisitos:

    a) os calos devem ser colocados de ambos os lados dos chumbadores, de modo que o intervalo entre eles no exceda 800 mm (caso isto acontea, devem ser acrescentados calos nos intervalos entre os anteriores);

    b) o centro dos calos deve coincidir com a circunferncia mdia da regio de apoio do equipamento;

    c) aps a colocao do equipamento ou da coluna (no caso de esferas), chapa de deslizamento e cunhas, deve haver espao suficiente para a execuo do grauteamento;

    d) a altura do calo (metal + argamassa) no deve exceder 5 mm acima da altura prevista no projeto;

    e) na elevao, adotar uma tolerncia de 1 mm em relao elevao de projeto.

    7.4.2 Caso no haja informao do projeto, devem ser dimensionados os calos conforme os itens 7.4.2.1 a 7.4.2.3. 7.4.2.1 A capacidade de carga dos calos deve ser calculada de acordo com a equao abaixo. Se a carga suportada exceder 30 kgf/cm2, a largura ou o nmero de calos, ou ambos devem ser aumentados:

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    B.L.NPa =

    Onde:

    a = carga suportada pelo calo (kgf/cm2); P = carga de iamento do equipamento (kgf); N = nmero de calos; L = largura do anel da saia (cm); B = largura do calo (cm).

    7.4.2.2 A largura dos calos deve ser como mostrado na TABELA 1.

    TABELA 1 - LARGURA DOS CALOS

    Nominal do Chumbador Largura do Calo (mm) 1 50

    1 1/4 < 2 75 2 100

    7.4.2.3 O comprimento dos calos deve ser de 20 mm a 30 mm maior do que a largura da base do equipamento. 7.5 Grauteamento Deve ser executado conforme a norma PETROBRAS N-1644. 8 MONTAGEM 8.1 Base de Pr-Montagem O nvel da base de pr-montagem, quando necessria, deve ser verificado e corrigido antes da colocao de cada seo, admitindo-se uma variao de nvel entre apoios de 1 mm. Esta base deve ter, no mnimo, 8 pontos de apoio. 8.2 Base do Equipamento 8.2.1 Deve ser verificado se a saia ou apoios tm os furos dispostos em conformidade com os chumbadores e se esto com dimenses compatveis com os chumbadores. 8.2.2 Deve ser verificado, pelo confronto entre as dimenses da base do equipamento e do espaamento entre chumbadores, se o equipamento pode se dilatar conforme previsto no projeto.

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    8.2.3 As superfcies de contato entre as chapas de deslizamento e as chapas inferiores de colunas de esferas que sofrem tratamento trmico devem ser limpas e engraxadas antes de serem superpostas. 8.2.4 As colunas de suporte de esferas devem ser montadas em condies de poderem se afastar radialmente durante o tratamento trmico. Para tanto, as chapas inferiores devem ter o rasgo previsto para dilatao posicionado corretamente em relao ao chumbador, devendo sua folga para movimentao ser maior que a mxima dilatao prevista em, pelo menos, 10 mm. 8.3 Dispositivos Auxiliares de Montagem 8.3.1 Os dispositivos devem atender norma PETROBRAS N-133. 8.3.2 No devem ser utilizados dispositivos rgidos com espaamento inferior a 500 mm. 8.4 Chanfros 8.4.1 Os chanfros devem ser examinados dimensional e visualmente, quando limpeza e ausncia dos seguintes defeitos:

    a) desfolhamentos; b) poros; c) irregularidades de corte; d) amassamentos; e) trincas; f) descontinuidades transversais superfcie; g) descontinuidades laminares paralelas superfcie, com comprimento superior a

    25 mm. Nota: As alneas e), f) e g) devem ser verificadas por ensaios no-destrutivos, quando

    houver suspeita da existncia desses defeitos. 8.4.2 O ensaio visual deve ser suplementado com o ensaio por meio de lquido penetrante ou de partculas magnticas, nos seguintes casos:

    a) espessura do chanfro superior a 38 mm; b) chanfros de aberturas para conexes com dimetro nominal igual ou superior

    a 3; c) chanfros recuperados por solda; d) chanfros nos seguintes materiais:

    - ao-carbono com exigncia de teste de impacto; - aos liga cromo-molibdnio quando previsto tratamento trmico aps a

    soldagem; - aos liga nquel; - aos inoxidveis; - metais e ligas no-ferrosos.

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    Nota: Devem ser considerados inadmissveis os mesmos defeitos citados no item 8.4.1. 8.5 Reparo de Defeitos em Materiais Os reparos por meio de soldagem devem ser executados de acordo com o item 8.8 e examinados de acordo com o item 9.4. 8.6 Marcao Devem ser marcados, nas partes j montadas, as linhas de tangncia e os indicativos dos eixos coordenados. A marcao deve ser feita por meio apropriado, tal como puno ou riscador, e destacada com tinta, tomando-se o cuidado para no produzir entalhes graves. 8.7 Ajustagem 8.7.1 As sees ou chapas do equipamento devem ser ajustadas dentro das seguintes tolerncias:

    a) abertura das juntas: 1,5 mm em relao dimenso de projeto; b) desalinhamento: norma ASME Section VIII, Division 1 ou Division 2; c) ovalizao ao longo das sees, nas bordas superior e inferior e na regio de

    apoio da saia: - para esferas: norma ASME Section VIII, porm igual ou inferior a 50 mm; - para outros equipamentos: ver a referncia 19 da FIGURA A-1;

    d) permetro nas bordas superior e inferior de cada seo; ver a referncia 20 da FIGURA A-1;

    e) nivelamento das bordas superior e inferior, medido pela diferena entre os pontos mximo e mnimo de cada borda: - 3 mm se o arco de crculo entre os pontos mximo e mnimo for menor ou

    igual a 3 000 mm; - 4 mm se o mesmo arco for maior que 3 000 mm;

    f) curvatura: ver norma ASME Section VIII, sendo aplicvel somente para: - equipamento submetido a presso externa; - tampos;

    g) altura total ou das sees ou chapas: ver a referncia 9 da FIGURA A-1; h) verticalidade (prumo):

    - para colunas de esferas: de acordo com as tolerncias especificadas no projeto; caso no haja, adotar o seguinte:

    mm;10 que domaior nunca e ,m 3

    (m) coluna da ocompriment x mm 3

    - para outros equipamentos: ver a referncia 1 da FIGURA A-1;

    i) alinhamento de vasos horizontais: alinhar o eixo do casco com tolerncia de 1 mm por metro e no mximo 12 mm, medidos nas 2 extremidades;

    j) embicamento (ver a definio na norma PETROBRAS N-1738), ver a referncia 31 da FIGURA A-1;

    k) distncia entre linhas de tangncia e distncia entre esta linha e o plano de referncia: ver as referncias 2 e 22 da FIGURA A-1;

    l) folga mxima entre o casco e a saia: ver a referncia 21 da FIGURA A-1.

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    8.7.2 O nivelamento das bordas da seo de esferas e de vasos de grande porte deve ser obtido utilizando-se, no mximo, 3 calos superpostos que devem ser de ao inoxidvel ou lato, por ponto de apoio. 8.8 Soldagem 8.8.1 Deve ser executada de acordo com esta Norma e a norma PETROBRAS N-133. 8.8.2 O pr-aquecimento, aquecimento interpasses e ps-aquecimento devem ser aplicados ao longo de toda a junta soldada ou ponteamento em execuo, e devem compreender a solda e mais uma faixa de 75 mm de cada lado da solda, de acordo com a norma PETROBRAS N-133. O controle de temperatura de pr-aquecimento e ps-aquecimento deve ser efetuado atravs de medidas realizadas na faixa aquecida em ambos os lados da solda, da maneira descrita na norma PETROBRAS N-133. 8.8.3 Os nicos meios de pr-aquecimento, aquecimento interpasses e ps-aquecimento permitidos so queimadores a gs ou resistncia eltrica, sendo que queimadores de chama nica no so permitidos. Deve ser dada preferncia utilizao de resistncia eltrica. Deve ser feito um rgido controle na operao de pr-aquecimento, aquecimento interpasses e ps-aquecimento. 8.8.4 Devem ser preparadas chapas de teste de produo e os testes devem ser realizados de acordo com a norma ASME Section VIII. 8.8.5 As soldas provisrias, tais como: soldas de dispositivos auxiliares de montagem, soldas de fixao de termopares e dos suportes de isolamento trmico (colocado para tratamento trmico), devem ser removidas aps cumprir sua funo. Estas soldas devem ser removidas sem impactos mecnicos. A regio destas soldas deve ser adequadamente esmerilhada para eliminar pontos de concentrao de tenso. 8.8.6 Se algum reparo for necessrio, deve ser executado de acordo com a norma PETROBRAS N-133. 8.8.7 As juntas soldadas que possurem qualquer irregularidade que possa prejudicar o ensaio no-destrutivo devem ser esmerilhadas. Este requisito obrigatrio para soldas de filete, a serem inspecionadas por meio de radiografia. 8.8.8 Antes do incio da soldagem de cada junta circunferencial, as aranhas utilizadas para manter a circularidade do conjunto podem ser mantidas desde que a uma distncia de no mnimo 250 mm da junta. 8.9 Verificaes Finais 8.9.1 O reforo das soldas do equipamento deve estar dentro dos limites da TABELA 2.

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    TABELA 2 - REFORO PERMITIDO EM SOLDAS

    Espessura Nominal da Chapa (mm)

    Reforo Permitido em Relao Espessura da Chapa em Cada Lado

    da Junta Soldada de Topo (mm) at 12 1,5

    13 a 25 2,5 26 a 50 3,0

    maior que 50 4,0 8.9.2 Aps a soldagem das sees e do equipamento completo devem ser verificadas as tolerncias do item 8.7.1 alneas b) at l), onde aplicveis. 8.9.3 Para vasos cladeados ou com revestimento de tiras soldadas (strip lining), no so admitidos empolamentos, que possam ser detectados atravs de ensaio visual. Deve ser executado ensaio de estanqueidade no revestimento de tiras soldadas (strip lining), de acordo com a norma PETROBRAS N-1707. 8.10 Bocais e Internos 8.10.1 Os bocais e internos devem ser locados, ajustados e soldados dentro das tolerncias apresentadas nos itens 8.10.1.1 e 8.10.1.2. 8.10.1.1 Para bocais, ver as referncias indicadas na FIGURA A-1:

    a) elevao: referncias 15 ou 16; b) desvio do eixo do bocal medido no arco: referncia 32; c) desvio angular do eixo do bocal: referncia 29; d) projeo: referncias 11 ou 13; e) perpendicularidade da face do flange em relao ao eixo do bocal ou boca de

    visita: referncias 12 e 14; f) orientao da furao dos flanges de ligaes com tubulaes: referncias 27

    e 28; g) folga entre dimetros para flanges sobrepostos: referncia 10; h) distncia da face do flange do bocal linha de tangncia: referncia 23; i) distncia entre centros de bocais para instrumentos de nvel: referncia 30; j) desvio entre centros do bocal e do tampo: referncia 26.

    8.10.1.2 Para anis e outros suportes, ver as referncias indicadas na FIGURA A-1:

    a) elevao do anel suporte: referncias 8 e 18; b) distncia entre anis consecutivos de suportes de bandeja: referncia 6; c) folga entre anel ou suporte e o casco: referncia 17; d) ver item 5.13.4.

    8.10.2 Em bocais que possuam chapa de reforo, antes da instalao da chapa de reforo, deve ser executado ensaio por meio de lquido penetrante aps a concluso da soldagem do pescoo ao casco.

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    8.10.3 Deve ser executado ensaio por ultra-som nas soldas de penetrao total entre o pescoo do bocal e a chapa de reforo-casco, de bocais com dimetro nominal igual ou superior a 4, de modo a verificar se a penetrao total foi obtida. 8.10.4 Deve ser executado teste de estanqueidade nas chapas de reforo dos bocais antes do teste hidrosttico do equipamento, bem como nos vasos cladeados com bocais que tenham camisa interna, de modo a garantir que estejam perfeitamente estanques. 8.10.4.1 No caso de equipamento tratado termicamente, o teste de estanqueidade deve ser executado antes do tratamento trmico. 8.10.4.2 Os furos sentinelas dos bocais com camisa interna devem ser fechados, utilizando-se bujes com rosca NPT, aps os testes de estanqueidade do revestimento e hidrosttico do vaso. 8.10.5 As faces dos flanges dos bocais e os estojos e porcas devem ser protegidos para evitar danos mecnicos e corroso nas ranhuras e roscas. 8.10.6 No caso de equipamento encamisado (jacketed), deve ser observada rigorosamente a folga prevista no projeto para dilatao diferencial entre as diversas partes. 8.11 Suportes e Dispositivos de Isolamento Trmico e Refratrios Devem ser instalados de acordo com as normas PETROBRAS N-250, N-896 e N-1617. 8.12 Equipamento Recebido Pronto 8.12.1 O equipamento deve ser apoiado em todos os calos de assentamento. Caso isto no ocorra, devem ser acrescentados outros calos (shims), no mximo 3, de ao inoxidvel ou lato. 8.12.2 O desalinhamento mximo permitido no eixo de equipamentos horizontais de 1 mm por metro e no mximo 12 mm. 8.12.3 O desvio mximo permitido da perpendicular ao plano de referncia o da referncia 1 alnea a) da FIGURA A-1, na verticalizao (prumo) do equipamento. 8.12.4 Deve ser executado o nivelamento de equipamento horizontal de acordo com os requisitos abaixo:

    a) o casco deve estar horizontal com uma tolerncia de 1/4 e, no mximo, com uma diferena de 10 mm entre pontos de apoio;

    b) verificar o nivelamento na face de cada flange horizontal ligado a um flange de outro equipamento, adotando-se como tolerncia 1/4.

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    8.12.5 No caso de equipamento revestido internamente, devem ser tomados os devidos cuidados para evitar danos ao revestimento, durante a montagem dos andaimes, internos, ou qualquer outro trabalho interno ao vaso. 8.12.6 Deve ser verificado o nivelamento dos anis suportes das bandejas, adotando-se como tolerncia mxima a expressa na referncia 5 da FIGURA A-1. 8.12.7 ITEM CANCELADO - EMENDA MAI/2006 8.13 Trocadores de Calor Para o caso de tubos que necessitam ser remandrilados, deve-se executar os servios de acordo com o procedimento de montagem da executante ou fabricante, que deve detalhar:

    a) limpeza dos tubos na regio de mandrilagem; b) dimenso do mandril e extenso a ser mandrilada; c) mtodo e valores para controle de mandrilagem; d) lubrificao do mandril.

    8.14 Internos de Vasos e Torres 8.14.1 Devem ser marcadas com puno ou riscador e destacadas por meio de tinta, na superfcie interna do equipamento, as referncias de montagem, tais como as linhas de tangncia e os eixos coordenados (N-S, L-O). 8.14.2 Deve ser feita a pr-montagem de bandejas, por amostragem, em dispositivo especial, fora do equipamento. 8.14.3 O reparo de materiais defeituosos deve ser conduzido conforme procedimento previamente aprovado. 8.14.4 O ponteamento e soldagem dos anis e suportes devem ser conduzidos de acordo com o procedimento de soldagem da executante. 8.14.5 Por ocasio do ponteamento, o nvel e a elevao dos anis suportes de bandejas devem estar de acordo com a tolerncia das referncias 5, 6 e 8 da FIGURA A-1. 8.14.6 Aps a soldagem, o nivelamento dos anis deve obedecer tolerncia citada no item 8.14.5. 8.14.7 Deve ser executado ensaio por meio de lquido penetrante na solda dos anis e suportes s chapas cladeadas, ou quando especificado pelo projeto.

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    8.14.8 As fitas e juntas da bandeja devem ser instaladas conforme recomendaes do fabricante. 8.14.9 Aps a montagem, devem ser verificados e registrados as dimenses e o nvel para as bandejas e vertedores. As tolerncias mximas devem estar de acordo com as referncias 3, 4 e 7 da FIGURA A-1. 8.14.10 O teste de vedao das bandejas deve ser executado conforme as instrues do projetista. 8.15 Tratamento Trmico de Alvio de Tenses (TTAT) Simulado 8.15.1 Casos Especficos Deve ser seguido um dos itens 8.15.1.1, 8.15.1.2 ou 8.15.1.3, conforme o caso. 8.15.1.1 Equipamento com Requisitos de Tenacidade Para equipamento com requisitos de tenacidade controlada, na fase de aquisio da matria-prima e posteriormente na fase de qualificao do procedimento de soldagem, os corpos-de-prova a serem submetidos aos ensaios mecnicos, devem ser submetidos a TTATs que simulem todos os TTATs efetuados nas fases de fabricao e montagem e mais 1 extra, a ser efetuado na operao futura do equipamento, na eventualidade de 1 reparo. 8.15.1.2 Equipamento com Servio Especial sem Requisitos de Tenacidade Para equipamento com servio especial (exemplo: H2 e H2S), sem requisitos de tenacidade controlada, na fase de aquisio da matria-prima, devem ser seguidos os seguintes requisitos:

    a) chapas, trechos de tubo de pescoo de bocal e flanges especiais: seguir as mesmas exigncias do item 8.15.1.1;

    b) consumveis de soldagem: a qualificao da Especificao do Procedimento de Soldagem (EPS), contemplando o TTAT extra, suficiente para qualificar os consumveis de soldagem;

    c) acessrios [trechos de tubos (exceto pescoo de bocal), flanges, curvas, ts, luvas e demais acessrios]: deve ser testado um conjunto de corpos-de-prova, respresentativos do fornecimento atual, para garantir o atendimento s propriedades mecnicas aps os TTATs simulados (incluindo o TTAT extra) [ver Notas 1), 2) e 3)].

    Notas: 1) Os corpos-de-prova devem ser selecionados de qualquer lote fabricado pelo

    fornecedor e que atenda s especificaes aplicveis (ASTM, ASME e PETROBRAS).

    2) A similaridade entre o atual material fornecido e os corpos-de-prova testados deve ser garantida pelo fornecedor da matria-prima (tubos, flanges, luvas e outros), atravs de certificado de composio qumica (anlises qumicas do produto acabado) e da comprovao da manuteno das caractersticas de fabricao do produto ao longo do perodo entre o teste e o atual fornecimento.

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    3) Em princpio, a comprovao ao atendimento alnea c) deve ter uma validade

    de 3 anos, desde que o fabricante apresente um programa de garantia de qualidade para manuteno das caractersticas de fabricao do produto (incluindo composio qumica).

    8.15.1.3 Equipamento com TTAT Requerido pelo Cdigo Para equipamento com TTAT requerido pelo cdigo de projeto, em funo do limite de espessura, devem ser seguidos os requisitos do cdigo. 8.15.2 Ensaios Aps os TTATs 8.15.2.1 O ensaio de dureza deve ser realizado aps o primeiro TTAT. 8.15.2.2 Os ensaios de trao e dobramento devem ser realizados aps todos os TTATs, incluindo o TTAT extra. 8.15.2.3 O ensaio de impacto de solda (Zona Termicamente Afetada - ZTA e Zona Fundida) deve ser realizado aps o primeiro TTAT e aps todos os TTATs, incluindo o TTAT extra. 8.15.3 Tempo Total de TTAT A simulao do tempo total de TTAT pode ser efetuada em 1 nico ciclo, desde que aprovado pela PETROBRAS. O fabricante deve apresentar para a PETROBRAS o tempo total previsto de TTAT nos corpos-de-prova, antes da aquisio da matria-prima. Nota: Observar o atendimento ao item 8.15.2, com relao aos ensaios a serem feitos

    nos diversos corpos-de-prova. 8.16 Tratamentos Trmicos 8.16.1 Devem ser apresentados os grficos e fornecidos os relatrios e certificados de tratamento trmico, incluindo os registros de medio de dureza. 8 .16.2 O operador de TTAT deve ser qualificado. 8.16.3 A solda de fixao dos termopares deve ser executada de acordo com o item 8.8. 8.16.4 Os aparelhos controladores e registradores devem estar devidamente aferidos, atravs de padres rastreados Rede Brasileira de Calibrao ou similar, quando o vaso for fabricado no exterior. 8.16.5 Os bocais do equipamento devem ser fechados provisoriamente com flanges cegos.

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    8.16.6 Deve ser verificada a verticalidade do equipamento a cada variao de 100 C e aps o tratamento trmico. Para esferas, essa verificao deve ser feita para todas as colunas. As correes no prumo das colunas devem ser efetuadas por meio de dispositivo mecnico, a cada verificao. 8.16.7 O desvio mximo permitido da perpendicular ao plano de referncia de: 1 mm/m da altura do equipamento. 8.16.8 Aps o tratamento trmico, devem ser realizadas medies de dureza na zona fundida e na zona termicamente afetada das soldas. Devem ser efetuadas, no mnimo, 2 medies completas por junta circunferencial e por junta longitudinal. Em adio, devem ser feitas 2 medies em soldas provisrias de cada especificao de material empregado, de preferncia para as maiores espessuras. Para esferas, alm das 2 medies nas soldas provisrias, deve-se executar 2 medies completas em cada junta horizontal e 1 medio completa em 2 juntas verticais de cada seo da esfera. A dureza no deve ultrapassar os seguintes valores (ver Notas 1 e 2):

    a) para ao liga cromo-molibdnio com Cr < 2 %: 215 HV 5 ou HV 10; b) para ao liga cromo-molibdnio com Cr > 2 %: 240 HV 5 ou HV 10; c) para ao-carbono - vasos com tratamento trmico (servio em meio no

    agressivo - ver Nota 3): valor mximo admissvel de 280 HV 5 ou HV 10 na qualificao do procedimento de soldagem e nas medies no campo.

    Notas: 1) A localizao dos pontos para medio de dureza deve ser estabelecida a

    critrio da inspeo da PETROBRAS. 2) Os valores de dureza, no teste de produo, devem ser obtidos atravs de 1 ou

    mais corpos de prova, a critrio da inspeo da PETROBRAS. 3) Para vasos com servios especiais, adotar os requisitos (caso existentes) das

    normas sobre esses servios (exemplo: norma PETROBRAS N-1706) 8.16.9 As chapas de teste de produo devem ser tratadas conjuntamente com o equipamento. A localizao das chapas deve ser estabelecida a critrio da inspeo da PETROBRAS. 8.16.9.1 Para esfera, a chapa de teste de produo deve ser seccionada em 2 sees, ficando 1 seo na parte superior e a outra na parte inferior, recebendo as 2 sees o TTAT conjuntamente com o equipamento. 8.16.9.2 No caso de chapa de produo em 2 sees, fazer ensaio de impacto nas 2 sees. Os outros ensaios devem ser feitos na seo que tenha recebido TTAT na condio mais severa. 9 INSPEO DE MONTAGEM 9.1 O ensaio radiogrfico deve acompanhar a progresso da soldagem.

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    9.2 No caso de ensaio radiogrfico por amostragem (spot) deve ser inspecionado, preferencialmente, o cruzamento de soldas, visando atingir todos os soldadores e operadores de soldagem e a maior quantidade de posies de difcil acesso. 9.3 Os ensaios no-destrutivos previstos para a junta soldada devem ser refeitos nos casos de reparo ou alterao das juntas. 9.4 No caso de restabelecimento de espessura do metal-base atravs de solda, devem ser executados os ensaios no-destrutivos previstos na norma ASME Section VIII, Division 1 ou Division 2. 9.5 Deve ser realizado ensaio visual e ensaio de lquido penetrante ou partculas magnticas nas superfcies sob soldas provisrias, aps a remoo das soldas. Essas superfcies devem ficar isentas de:

    a) mordeduras; b) remoo incompleta da solda; c) defeitos inaceitveis para as soldas das partes submetidas a presso.

    Nota: Caso haja reduo de espessura, utilizar ultra-som para medir a espessura. O

    valor obtido deve obedecer ao item 5.5. 9.6 Quando exigido o pr-aquecimento, devem ser executados ensaios por meio de lquido penetrante ou partculas magnticas, nas regies onde houver remoo de pontos e locais submetidos a goivagem. 9.7 Para vasos de ao-carbono com exigncia de teste de impacto, aos ligas carbono-molibdnio, aos liga cromo-molibdnio, aos liga nquel, aos inoxidveis e metais e ligas no-ferrosos, exigido que se faa ensaio por meio de partculas magnticas ou por meio de lquido penetrante, nas seguintes regies, antes do teste hidrosttico:

    a) juntas soldadas, interna e externamente, compreendendo uma faixa de 200 mm de largura, centrada na junta;

    b) soldas de reparos de chapas; c) regies de solda removida de dispositivo auxiliar de montagem e de solda

    provisria; d) soldas de fixao de bocais acessrios.

    9.8 Alm dos requisitos do item 9.7, deve ser executado ensaio por meio de lquido penetrante ou partculas magnticas nas regies citadas na norma PETROBRAS N-133. 9.9 Para equipamentos sujeitos a tratamento trmico, executar as prescries do item 9.7 antes e depois do tratamento trmico, para os seguintes materiais:

    a) aos-carbono com exigncia de teste de impacto; b) aos liga carbono-molibdnio e cromo-molibdnio; c) aos ligas nquel; d) aos inoxidveis martensticos.

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    9.10 Em esfera, na execuo do ensaio de partculas magnticas aps o TTAT, inspecionar com cuidado as soldas de ligao entre o casco e as pernas. 9.11 Fazer ensaio de lquido penetrante ou partculas magnticas em dispositivos de levantamento do vaso (exemplo: olhais de iamento). 10 TESTE HIDROSTTICO 10.1 Teste de Campo O teste deve ser executado conforme norma regulamentadora n 13 (NR-13). Para vasos verticais testados na fbrica em posio horizontal, o teste de campo deve ter sua presso corrigida para a posio vertical. 10.2 Ocasio do Teste O teste s deve ser realizado depois de decorrido um prazo de 48 horas aps execuo da ltima soldagem ou TTAT (prevalecendo o TTAT), em partes pressurizadas e partes de sustentao do equipamento. 10.3 Presso de Teste Devem ser utilizados os valores de presso de teste determinados pelo projeto mecnico do equipamento. 10.4 Grauteamento O grauteamento da base deve ser feito antes do incio do enchimento do equipamento para teste, de acordo com a norma PETROBRAS N-1644. 10.5 Pintura, Isolamento Trmico e Refratrio O equipamento deve ser testado antes de aplicar pintura, isolamento trmico e refratamento na regio das juntas soldadas, e aps a instalao de todos os suportes e dispositivos de fixao de isolamento trmico e refratamento. Nota: Este item no se aplica a equipamentos recebidos prontos de fbrica, j com

    pintura, isolamento trmico e/ou refratamento. 10.6 gua Deve ser verificado, com a projetista quais as caractersticas de pureza da gua adequada e feito o controle destas caractersticas. 10.6.1 Para evitar a fratura frgil durante o teste, devem ser respeitadas as seguintes condies de temperatura da gua:

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    21-A

    a) equipamentos com espessura de parede maior ou igual a 50,8 mm (2): - a temperatura da gua deve ser mantida a, pelo menos, 17 C acima da

    temperatura de projeto mnima do metal, ou, no mnimo, a 15 C, a que for maior;

    b) equipamentos com espessura de parede menor que 50,8 mm (2): - a temperatura da gua deve ser mantida, pelo menos, a 6 C acima da

    temperatura de projeto mnima do metal, ou, no mnimo, a 15 C, a que for maior.

    Nota: Caso a temperatura da gua esteja prximo ao limite mnimo, devem ser

    instalados termmetros na regio inferior do equipamento.

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    10.6.2 O teor mximo de cloretos permitido na gua deve ser definido pelo projetista, porm nunca superior a 50 ppm, para equipamento de ao inoxidvel austentico ou com revestimento interno desse material. Se, nesse caso, o teor de cloretos na gua for superior a 50 ppm, antes do teste hidrosttico deve ser aplicado verniz de secagem rpida a base de polister, em quantidade suficiente para formar uma pelcula contnua ao toque, internamente em equipamento de ao inoxidvel austentico ou com revestimento interno deste material. 10.7 Proibio de Soldagem No se deve soldar sobre o equipamento e sobre qualquer parte em contato eltrico com o equipamento, enquanto o equipamento contiver gua. 10.8 Manmetros 10.8.1 Devem ser usados, no mnimo, 3 manmetros, sendo um deles registrador, obedecendo s prescries dos itens 10.8.1.1 a 10.8.1.4. 10.8.1.1 Pelo menos 1 dos manmetros deve estar situado em local a uma distncia segura do equipamento e visvel ao inspetor durante todo o tempo de pressurizao e teste. 10.8.1.2 Os manmetros devem ser calibrados antes do incio do teste, admitindo-se uma validade de 3 meses para a calibrao, a qual deve ser efetuada usando-se calibrador padronizado de peso-morto, ou manmetro-mestre calibrado, ou coluna de mercrio. 10.8.1.3 O valor mximo da escala deve estar sempre compreendido entre 1,5 vez e 4 vezes a presso de teste e, preferencialmente, ser o dobro da presso de teste. 10.8.1.4 A menor diviso da escala no deve exceder a 5 % da indicao mxima da escala. 10.8.2 Devem ser instalados bloqueios entre os manmetros e o equipamento, para permitir substituio, se necessrio. 10.9 Proteo do Equipamento 10.9.1 Deve ser instalada vlvula de alvio ou disco de ruptura, calibrados para uma presso sempre igual ou inferior ao valor da presso de teste alternativo dado pelo projeto mecnico. 10.9.2 Deve ser instalado dispositivo de proteo contra vcuo.

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    10.10 Segurana e Acesso 10.10.1 Devem ser previstas condies de segurana antes de iniciar o teste. 10.10.2 Deve ser previsto acesso s partes a serem inspecionadas durante o teste. 10.11 Etapas de Enchimento e Controle de Recalque Devem ser seguidas as etapas de enchimento e controle de recalque, dadas pelo procedimento de teste hidrosttico da executante. As medies de recalque devem ser conforme a norma PETROBRAS N-1807. 10.12 Juntas de Vedao Nos bocais que no so abertos aps a concluso do teste, instalar juntas definitivas. Caso contrrio, instalar juntas de vedao provisrias para o teste. 10.13 Esquema do Teste Hidrosttico Elevar a presso at 50 % da Presso de Teste (Pt) e proceder inspeo do equipamento. Aumentar gradativamente com uma taxa de elevao menor que (Pt/300) kPa/s at atingir a presso de teste hidrosttico. Permanecer nesta presso durante 30 minutos, no mnimo. Por motivo de segurana, nenhuma inspeo deve ser executada nesta presso. Pessoal e equipamento devem ficar em local seguro, isto , estarem fora do espao definido pelo isolamento efetivo da rea de risco, que corresponde, no mnimo, ao alcance do jato de gua pressurizada. Reduzir a presso at 65 % da Pt, usando uma taxa de reduo similar a que foi usada para a pressurizao e executar nova inspeo. Reduzir gradativamente at a presso atmosfrica, mantendo-se a mesma taxa de descompresso e abrir os bocais superiores para evitar vcuo no esvaziamento. Observar que por motivo de segurana nenhuma interveno mecnica pode ocorrer no equipamento que est sendo testado enquanto houver presso no sistema. 10.14 Aps o Teste 10.14.1 Limpar e secar completamente o equipamento. 10.14.2 Para bocais que ficarem abertos, proteger as faces dos flanges contra a corroso e danos mecnicos. 10.14.3 Para equipamentos cladeados ou revestidos com tiras soldadas (strip lining), verificar, por ensaio visual, se ocorreu algum empolamento no revestimento; caso existente, deve ser reparado. 10.14.4 Emitir um certificado de execuo do teste, com os dados do teste.

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    10.15 Teste de Trocador de Calor 10.15.1 Consideraes Iniciais 10.15.1.1 Antes de iniciar o teste, verificar se os espelhos e o tampo flutuante do trocador so projetados para a presso diferencial:

    a) se so projetados para a presso diferencial, deve ser estudado cada caso em particular, e no devem ser usados os esquemas apresentados nesta Norma;

    b) se no so projetados para a presso diferencial, seguir o procedimento 1 e, se necessrio, o procedimento 2, do teste de presso simplificado para trocadores de calor (ver item 10.15.2).

    10.15.1.2 O teste hidrosttico deve ser executado em todos os trocadores. No caso de bateria de trocadores, prefervel que cada equipamento seja testado em separado. Caso seja necessrio remandrilagem de tubos (ver item 8.13), executar o novo teste somente aps a remandrilagem. 10.15.2 Procedimento de Teste de Presso Simplificado Os procedimentos apresentados so uma complementao do teste executado na fbrica, e servem para verificar, por ensaio visual, possveis vazamentos na regio de mandrilagem e dispositivos de vedao, provocados por danos de transporte e montagem. Aplica-se o procedimento 1; se no ocorrer vazamento, o teste considerado aceito e terminado. Se ocorrer vazamento:

    a) vazamento somente em junta de vedao externa: pode-se substituir a junta, desde que s haja desmontagem das partes que a junta est vedando; em seguida, repetir o procedimento 1;

    b) vazamento em outro ponto diferente de junta de vedao externa: deve-se passar para o procedimento 2, que permite detectar o ponto em que ocorreu o vazamento.

    10.15.3 Procedimento 1 10.15.3.1 Usar gua, de acordo com o item 10.6. Pressurizar o trocador, sem abri-lo, pelo lado de maior presso de teste hidrosttico (lado do casco ou dos tubos), ou pelo lado do casco, quando as presses forem iguais. 10.15.3.2 Abrir o(s) dreno(s) do lado no pressurizado para observar eventuais vazamentos. 10.15.3.3 Observar durante 1 hora o manmetro de teste e os drenos que foram abertos, buscando detectar possveis vazamentos.

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    10.15.4 Procedimento 2 10.15.4.1 Testar o trocador com gua (ver item 10.6) e manter a presso de teste por 30 minutos, no mnimo. Caso no seja possvel executar o teste com gua, considerar os itens 10.15.4.4 e 10.15.4.5. A seqncia de execuo do teste deve seguir a seqncia de montagem do trocador. Ver FIGURAS A-2 at A-8, onde as setas indicam os locais onde a vedao deve ser verificada. 10.15.4.2 O casco e o feixe tubular devem ser testados separadamente, de maneira que possveis vazamentos na mandrilagem dos tubos sejam verificados, pelo menos, por um lado. 10.15.4.3 Quando a presso de projeto do lado dos tubos for maior que a presso do casco e se a montagem do trocador permitir, o feixe tubular deve ser testado tambm fora do casco (ver FIGURA A-4), antes de aplicar o item 10.15.4.2. 10.15.4.4 Quando no for possvel o teste com gua, realizar o teste pneumtico com a presso de teste indicada no projeto mecnico. 10.15.4.5 No teste pneumtico, a presso deve ser elevada gradualmente at 100 kPa (1,02 kgf/cm2) e ento realizada uma primeira inspeo nos pontos indicados por setas nas FIGURAS A-3 at A-8. Aps a aprovao desta primeira etapa, elevar a presso at a metade da presso de teste, e a partir da, aumentar a presso em degraus de 10 % da presso de teste. Atingido o valor mximo, manter a presso pelo tempo mnimo de 30 minutos. Em seguida, reduzir para 80 % do valor estabelecido e ento realizar nova inspeo. 11 INSPEO DE SEGURANA DE VASO DE PRESSO A inspeo de segurana inicial deve ser feita em vasos novos, antes de sua entrada em funcionamento, no local definitivo de instalao, conforme a norma regulamentadora n 13 (NR-13).

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    /ANEXO A

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    (CONTINUAO) Referncias 1 - Verticalidade (prumo):

    a) desvio mximo permitido da perpendicular ao plano de referncia: 1 mm por metro e no mximo 20 mm;

    b) desvio mximo permitido entre soldas horizontais adjacentes (por anel): 3 mm.

    2 - Distncia entre linhas de tangncia: 0,5 mm por 300 mm de comprimento e no mximo

    12 mm. 3 - Altura do vertedor: 3 mm. 4 - Desnivelamento mximo da bandeja e vertedor:

    a) < 1 200 mm: 3 mm; b) 1 200 mm < < 2 800 mm: 5 mm; c) > 2 800 mm: 7 mm.

    Nota: Medir, no mnimo, 6 pontos por bandeja. 5 - Desnivelamento mximo do topo do anel suporte da bandeja: 1 mm em qualquer 300 mm

    medido sobre a corda. 6 - Distncia entre anis consecutivos de suportes de bandeja: 3 mm. 7 - Distncia do vertedor bandeja: 3 mm. 8 - Elevao do anel suporte da bandeja acima da linha de tangncia: 6 mm. 9 - Altura total ou das sees ou das chapas: 0,5 mm por 300 mm de comprimento, e, no

    mximo, 20 mm. 10 - Flanges sobrepostos: folgas mximas entre os dimetros interno do flange e o externo

    do pescoo do bocal:

    a) dimetro nominal at 1 200 mm: 4 mm; b) dimetro nominal de 1 201 mm a 1 800 mm: 6 mm; c) dimetro nominal de 1 801 mm em diante: 8 mm.

    FIGURA A-1 - TOLERNCIAS DE MONTAGEM

    (CONTINUA)

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    (CONTINUAO) 11 - Projeo dos bocais em relao ao lado externo do casco: 3 mm. 12 - Perpendicularidade da face dos flanges em relao ao eixo do bocal: 1/2o. 13 - Projeo das bocas de visita e acesso manual em relao ao lado externo do casco:

    6 mm. 14 - Perpendicularidade da face dos flanges das bocas de visita em relao ao eixo da boca

    de visita: 1. 15 - Locao das linhas de centro de:

    a) bocas de visita, bocas de acesso manual e bocais, localizadas prximas a bandejas e vertedores, em relao aos anis de suporte: 3 mm;

    b) bocais no citados na alnea a), em relao linha de tangncia: 6 mm. 16 - Locao das linhas de centro de bocas de visita e de acesso manual, no citadas na

    referncia 15, alnea a), em relao linha de tangncia: 12 mm. 17 - Os anis de reforo do casco e os anis de suporte de isolamento no devem ter folga

    superior a 4 mm, entre a face externa do casco e o dimetro interno do anel (ou suporte).

    18 - Distncia da linha da tangncia s sapatas: + 6 mm, -0. 19 - Ovalizao ao longo das sees nos bordos superior e inferior e na regio de apoio da

    saia: norma ASME Section VIII Division 1, porm nunca superior a 20 mm. 20 - Permetro nos bordos superior e inferior de cada seo:

    a) 1200 mm: 9 mm; b) 1 200 mm < 2 100 mm: 12 mm; c) 2 100 mm < 5 000 mm: 18 mm; d) 5 000 mm < : 24 mm.

    21 - Folga mxima entre o casco e a saia, antes da soldagem: 3 mm. 22 - Afastamento entre o anel da saia e a linha de tangncia: + 0, - 6 mm.

    FIGURA A-1 - TOLERNCIAS DE MONTAGEM

    (CONTINUA)

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    (CONCLUSO) 23 - Distncia da face do flange de bocal at a linha de tangncia: 3 mm. 24 - Altura do anel dos chumbadores: 3 mm. 25 - Afastamento dos chumbadores em relao aos eixos coordenados do equipamento:

    3 mm. 26 - Desvio entre centros do bocal e do tampo: 3 mm. 27 - A vertical e os eixos principais devem sempre passar pela meio do intervalo entre

    2 furos adjacentes do flange. 28 - Rotao mxima dos furos do flange em relao posio indicada no projeto:

    1,5 mm. 29 - Desvio angular do eixo do bocal, para bocais radiais ou no: 1/2. 30 - Distncia entre centros de bocais para instrumentos de nvel: 2 mm. 31 - Embicamento: em um gabarito de 1 000 mm a tolerncia mxima para o afastamento

    de 5 mm. Nota: O gabarito deve ser aplicado por dentro e por fora. O afastamento deve ser

    medido entre as 2 extremidades, apoiadas, do gabarito. 32 - Desvio do eixo do bocal: 3 mm.

    FIGURA A-1 - TOLERNCIAS DE MONTAGEM

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    IR 1/1

    NDICE DE REVISO

    REV. A, B, C e D

    No existe ndice de reviso.

    REV. E Partes Atingidas Descrio das Alteraes

    Todas Revisadas

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    5.10 Devem ser verificadas as sees recebidas prontas quanto aos requisitos estipulados no item 8.7.1 alneas b) at h) e j), e as chapas calandradas quanto s alneas f) e g). 5.11 Devem ser examinadas visualmente as faces dos flanges, para verificar o estado e tipo das ranhuras. No aceitvel corroso ou amassamento. 5.12 Para equipamentos e sees recebidos prontos e colunas de suporte de esferas deve ser verificado na saia ou apoios se a disposio e dimenso dos furos e dos chumbadores so compatveis. Deve ser verificado se os furos esto de acordo com o projeto, para permitir a dilatao prevista para o equipamento. 5.13 Os equipamentos e sees recebidos prontos devem ser examinados conforme os itens 5.13.1 a 5.13.4. 5.13.1 Verificar o posicionamento das conexes quanto aos requisitos estipulados no item 8.10.1.1. 5.13.2 Examinar visualmente os suportes dos internos, verificando se a posio e se os detalhes de fixao dos suportes esto de acordo com o especificado no projeto. 5.13.3 Examinar visualmente as chapas defletoras de fluxo, verificando se a posio das chapas est de acordo com o especificado em projeto, admitindo-se uma tolerncia de 10 mm, em qualquer direo. 5.13.4 Examinar os suportes das plataformas, escadas e tubulaes, bem como dos anis de reforo e de isolamento trmico, verificando os seguintes quesitos destes suportes:

    a) a locao no deve interferir com os demais elementos do vaso; b) devem estar de acordo com o projeto, em especial quanto s dimenses das

    soldas em ngulo e folga especificada na referncia 17 da FIGURA A-1; c) devem ter furos para drenagem da gua, quando necessrios; d) devem possuir os furos oblongos previstos no projeto, para dilatao diferencial

    entre as diversas partes; e) se as chapas soldadas de maneira contnua ao vaso, esto com o furo que tem

    a funo de respiro; este furo deve ser deixado aberto. 5.14 Deve ser executado o teste por pontos em 5 % de cada tipo dos internos (exemplos: bandejas, anis, suportes, parafusos e unies), para verificao da conformidade do material das peas com o projeto. 5.15 Deve ser examinado visualmente o estado de todos os internos recebidos quanto avarias mecnicas e corroso, de acordo com o item 5.3. 5.16 Devem ser examinadas dimensionalmente as vigas, para verificar se a contra-flecha inicial para compensao (quando previsto no projeto) est com o valor especificado.

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    8.10.3 Deve ser executado ensaio por ultra-som nas soldas de penetrao total entre o pescoo do bocal e a chapa de reforo-casco, de bocais com dimetro nominal igual ou superior a 4, de modo a verificar se a penetrao total foi obtida. 8.10.4 Deve ser executado teste de estanqueidade nas chapas de reforo dos bocais antes do teste hidrosttico do equipamento, bem como nos vasos cladeados com bocais que tenham camisa interna, de modo a garantir que estejam perfeitamente estanques. 8.10.4.1 No caso de equipamento tratado termicamente, o teste de estanqueidade deve ser executado antes do tratamento trmico. 8.10.4.2 Os furos utilizados para teste de estanqueidade ou os furos sentinela dos bocais com camisa interna devem ser deixados abertos. 8.10.5 As faces dos flanges dos bocais e os estojos e porcas devem ser protegidos para evitar danos mecnicos e corroso nas ranhuras e roscas. 8.10.6 No caso de equipamento encamisado (jacketed), deve ser observada rigorosamente a folga prevista no projeto para dilatao diferencial entre as diversas partes. 8.11 Suportes e Dispositivos de Isolamento Trmico e Refratrios Devem ser instalados de acordo com as normas PETROBRAS N-250, N-896 e N-1617. 8.12 Equipamento Recebido Pronto 8.12.1 O equipamento deve ser apoiado em todos os calos de assentamento. Caso isto no ocorra, devem ser acrescentados outros calos (shims), no mximo 3, de ao inoxidvel ou lato. 8.12.2 O desalinhamento mximo permitido no eixo de equipamentos horizontais de 1 mm por metro e no mximo 12 mm. 8.12.3 O desvio mximo permitido da perpendicular ao plano de referncia o da referncia 1 alnea a) da FIGURA A-1, na verticalizao (prumo) do equipamento. 8.12.4 Deve ser executado o nivelamento de equipamento horizontal de acordo com os requisitos abaixo:

    a) o casco deve estar horizontal com uma tolerncia de 1/4 e, no mximo, com uma diferena de 10 mm entre pontos de apoio;

    b) verificar o nivelamento na face de cada flange horizontal ligado a um flange de outro equipamento, adotando-se como tolerncia 1/4.

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    8.12.5 No caso de equipamento revestido internamente, devem ser tomados os devidos cuidados para evitar danos ao revestimento, durante a montagem dos andaimes, internos, ou qualquer outro trabalho interno ao vaso. 8.12.6 Deve ser verificado o nivelamento dos anis suportes das bandejas, adotando-se como tolerncia mxima a expressa na referncia 5 da FIGURA A-1. 8.12.7 Os furos usados para teste pneumtico dos reforos dos bocais ou furos sentinelas das conexes cladeadas devem permanecer abertos. 8.13 Trocadores de Calor Para o caso de tubos que necessitam ser remandrilados, deve-se executar os servios de acordo com o procedimento de montagem da executante ou fabricante, que deve detalhar:

    a) limpeza dos tubos na regio de mandrilagem; b) dimenso do mandril e extenso a ser mandrilada; c) mtodo e valores para controle de mandrilagem; d) lubrificao do mandril.

    8.14 Internos de Vasos e Torres 8.14.1 Devem ser marcadas com puno ou riscador e destacadas por meio de tinta, na superfcie interna do equipamento, as referncias de montagem, tais como as linhas de tangncia e os eixos coordenados (N-S, L-O). 8.14.2 Deve ser feita a pr-montagem de bandejas, por amostragem, em dispositivo especial, fora do equipamento. 8.14.3 O reparo de materiais defeituosos deve ser conduzido conforme procedimento previamente aprovado. 8.14.4 O ponteamento e soldagem dos anis e suportes devem ser conduzidos de acordo com o procedimento de soldagem da executante. 8.14.5 Por ocasio do ponteamento, o nvel e a elevao dos anis suportes de bandejas devem estar de acordo com a tolerncia das referncias 5, 6 e 8 da FIGURA A-1. 8.14.6 Aps a soldagem, o nivelamento dos anis deve obedecer tolerncia citada no item 8.14.5. 8.14.7 Deve ser executado ensaio por meio de lquido penetrante na solda dos anis e suportes s chapas cladeadas, ou quando especificado pelo projeto.

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    9.10 Em esfera, na execuo do ensaio de partculas magnticas aps o TTAT, inspecionar com cuidado as soldas de ligao entre o casco e as pernas. 9.11 Fazer ensaio de lquido penetrante ou partculas magnticas em dispositivos de levantamento do vaso (exemplo: olhais de iamento). 10 TESTE HIDROSTTICO 10.1 Teste de Campo O teste deve ser executado conforme norma regulamentadora n 13 (NR-13). Para vasos verticais testados na fbrica em posio horizontal, o teste de campo deve ter sua presso corrigida para a posio vertical. 10.2 Ocasio do Teste O teste s deve ser realizado depois de decorrido um prazo de 48 horas aps execuo da ltima soldagem ou TTAT (prevalecendo o TTAT), em partes pressurizadas e partes de sustentao do equipamento. 10.3 Presso de Teste Devem ser utilizados os valores de presso de teste determinados pelo projeto mecnico do equipamento. 10.4 Grauteamento O grauteamento da base deve ser feito antes do incio do enchimento do equipamento para teste, de acordo com a norma PETROBRAS N-1644. 10.5 Pintura, Isolamento Trmico e Refratrio O equipamento deve ser testado antes de aplicar pintura, isolamento trmico e refratamento na regio das juntas soldadas, e aps a instalao de todos os suportes e dispositivos de fixao de isolamento trmico e refratamento. Nota: Este item no se aplica a equipamentos recebidos prontos de fbrica, j com

    pintura, isolamento trmico e/ou refratamento. 10.6 gua Deve ser verificado, com a projetista quais as caractersticas de pureza da gua adequada e feito o controle destas caractersticas. 10.6.1 A temperatura da gua deve ser maior que 15 C ou estar compatvel com a temperatura do projeto, para equipamentos que operam a baixa temperatura. Caso a temperatura da gua esteja prxima do limite mnimo, instalar termmetros na regio inferior do equipamento.

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    10.10 Segurana e Acesso 10.10.1 Devem ser previstas condies de segurana antes de iniciar o teste. 10.10.2 Deve ser previsto acesso s partes a serem inspecionadas durante o teste. 10.11 Etapas de Enchimento e Controle de Recalque Devem ser seguidas as etapas de enchimento e controle de recalque, dadas pelo procedimento de teste hidrosttico da executante. As medies de recalque devem ser conforme a norma PETROBRAS N-1807. 10.12 Juntas de Vedao Nos bocais que no so abertos aps a concluso do teste, instalar juntas definitivas. Caso contrrio, instalar juntas de vedao provisrias para o teste. 10.13 Esquema do Teste Hidrosttico Elevar a presso at 50 % da presso de teste e proceder inspeo do equipamento. Aumentar gradativamente at atingir a presso de teste hidrosttico. Permanecer nesta presso durante 30 minutos, no mnimo. Por motivo de segurana, nenhuma inspeo deve ser executada nesta presso. Pessoal e equipamento devem ficar em local seguro. Abaixar a presso at 65 % e executar nova inspeo. Reduzir gradativamente at a presso atmosfrica e abrir os bocais superiores para evitar vcuo no esvaziamento. 10.14 Aps o Teste 10.14.1 Limpar e secar completamente o equipamento. 10.14.2 Para bocais que ficarem abertos, proteger as faces dos flanges contra a corroso e danos mecnicos. 10.14.3 Para equipamentos cladeados ou revestidos com tiras soldadas (strip lining), verificar, por ensaio visual, se ocorreu algum empolamento no revestimento; caso existente, deve ser reparado. 10.14.4 Emitir um certificado de execuo do teste, com os dados do teste.

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