Musica e Os Seus Efeitos Na Cognição e Na Lingugem

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Musica e os seus efeitos na cognição e na lingugem

- Musica para a cognição

Para Straliotto (2OOl), a inteligência pode ser desenvolvida por meio da audição, já que cada código sonoro representaria um espaço ativado no cérebro, com a finalidade de reter a informação. Os neurônios, que recebem as informações codificadas, após serem ativados pelos códigos musicais, ficariam “abertos” para receberem conheci- mento de outros órgãos dos sentidos.

O autor explica que, maior será o conhecimento sonoro da pessoa quanto mais sons diferentes ela ouvir, por estar utilizando uma área cerebral maior para reter aquelas informações.

Nos processos cognitivos e de aprendizagem, a música vai além do estudo do fazer música, pois esta pode contribuir para a introjeção de regras e sociabilidade

Musica e a emoºão

O hipocampo é uma das áreas responsáveis pela memória e é ativada sempre que se acompanha uma canção familiarizada, o acompanhamento de um ritmo envolve circuitos de regulação temporal do cerebelo, a orquestração ativa o cerebelo e o tronco cerebral, a leitura de partituras ativa o córtex visual situado no lobo occipital, ouvir e cantar e relembrar letras de músicas ativa as áreas de linguagem Broca e Wenicke, atividades musicais que exijam sistemas cognitivos mais avançados, como por exemplo, planejamento, ativará os lobos frontais.

Para Muszkat (2012), o hemisfério cerebral direito é o responsável pelo conteúdo emocional da música, como também a discriminação dos contornos melódicos e dos timbres. O hemisfério esquerdo processaria os ritmos, métricas e tonalidades; juntamente com as áreas da linguagem, o hemisfério esquerdo também seria responsável por analisar parâmetros rítmicos e alturas.

A música tanto afeta o cérebro como é afetada por ele, já que composições e interpretações musicais são frutos de planejamento, criatividade, sentimentos e inteligências, funções desempenhadas pelos lobos cerebrais, principalmente lobos frontais e pré-frontais.

- Musica para a linguagem

. Música e fala (Wolfe, 2OO2) são fundamentalmente similares, já que utilizam o material sonoro, que são recebidos e analisados no mesmo órgão. Porém, muitos fatores acústicos, apesar desta semelhança, são utilizados de diferentes modos. A codificação da informação percorre diferentes caminhos.

Tanto o código musical, quanto o código da fala, que possuem diferentes elementos, podem percorrer diferentes caminhos, possuir diferentes valores, e interpretado de diferentes modos.

- Musica para o desenvolvimento cognitivo e da linguagem nas crianças

(2003) traz o conceito de inteligência musical e diz que esta “pode ser definida como a capacidade de percepção, identificação, classificação de sons diferentes” (Antunes, 2002 et al

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Portanto, a música pode proporcionar contatos com outras culturas e momentos

alegres e prazerosos, nos quais transforma o espaço escolar em um ambiente

adequado à aprendizagem, além de estimular nos alunos o ritmo e a coordenação

motora, favorecendo sua autonomia e interação com o grupo.

(WEIGEL,1988,p.12).

2.1.Características por faixa etária

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Conclusão

Os músicos tendem a ter a parte frontal do corpo caloso maior (Schlaug apud Levitin, 2007) e o cerebelo também maior. Aliado a isso há também uma concentração maior de massa cinzenta (contem os corpos celulares, dendritos e axônios e é responsável pelo processamento das informações) nas áreas motoras, auditivas, visuoespaciais do córtex, como no cerebelo (Schlaug apud Sacks,2007). Sluming (Hopen, 2009) com sua equipe da Universidade de Liverpool comprovou maior densidade de substância cinzenta na área de Broca (fala) em músicos de orquestra. Para os músicos esta área também faz a mediação de aptidões visuais e o seqüenciamento de ações motoras rápidas. Descobriu-se também em pianistas profissionais que certas regiões da substância branca são mais desenvolvidas. e conectam partes do córtex cerebral vitais para a coordenação motora dos dedos e áreas cognitivas operadas durante a produção musical