Museu Nacional Soares Dos Reis.ciclo.ações Estéticas.imagens.jan.

download Museu Nacional Soares Dos Reis.ciclo.ações Estéticas.imagens.jan.

of 4

Transcript of Museu Nacional Soares Dos Reis.ciclo.ações Estéticas.imagens.jan.

  • 7/25/2019 Museu Nacional Soares Dos Reis.ciclo.aes Estticas.imagens.jan.

    1/4

    Museu Nacional Soares dos Reis

    Cicl o d e aes estti cas quas e in st an tneas

    Em 11 de maro de 2015, uma quarta-feira pelas 18h aconteceu a primeiraAo esttica

    quase instantneana Sala da Msica do Museu Nacional Soares dos Reis. Foi protagonizada

    por Graa Sarsfield[fotgrafa] e Carlos Frana[crtico de arte], agindo na sub-sombra Maria

    de Ftima Lambert [curadora].

    Consistiu na deposio num plinto-vitrine das sapatilhas de corrida usadas por Antnio

    Sarsfield nos 100 metros quando das Olimpadas de Los Angeles em 1932. As sapatilhas ficam

    expostas at 30 de abril 2015, exatamente s 18h, quando ocorreu a segundaAo esttica

    quase instantnea. A causa fsica, assim como a mental desta ocorrncia relaciona-se

    `projeo/ambiente 10.06A morte uma flor [daprs Paul Celan]que Graa Sarsfield

    apresentou na QuaseGaleria/ Espao T, na vizinha rua de Vilar, 54 no Porto e ao Palcio de

    Cristal. Nessa quinta-feira, dia ltimo do ms de abril, Lusa Jacinto[pintora] percorreu

    corredores de acesso a salas, previamente mapeadas, estabelecendo dilogo com Ftima

    Lambert e sendo estas interpeladas pelos presentes ao Ato.

  • 7/25/2019 Museu Nacional Soares Dos Reis.ciclo.aes Estticas.imagens.jan.

    2/4

    Consistiu estaAo esttica quase instantnea em relao exposio inaugurada na Quase

    Galeria,Roda que roda, volta do quarto e revelando-se o mundo pictural da artista para se

    estabilizar no Museu, apsa procura impensada de lugares quase nfimos. Nesses espaos

    pequenos e rpidos 3 (trs) brevssimas e leves pinturas e mais 1 (uma) algo densa mas

    evanescente (telas virtuosisticamente pensadas e pintadas) foram colocadas nas paredes

    escolhidas, respirando o mesmo ar das peas da Coleo permanente. As pinturas persistiram

    nessa ocupao esttica por algumas semanas, at que o testemunho foi empurrado para a

    terceiraAo esttica quase instantnea protagonizada em sentido de Windscapespor Pedro

    Cappeletti[artista uruguaio, vivendo em So Paulo] e Gabriela Vaz Pinheiro[artista e

    professora], dessa vez, numa localizao sedentria contrariando o vento.

    A ao esttica parte 3que aconteceu no dia 3 de julho 2015, um dos pontos culminantes da

    residncia artstica no Porto, em articulao exposio com o mesmo ttulo, inaugurada a 4

    julho 2015 na Quase Galeria e na sequncia da Ao esttica no relvado da Escola Superior de

    Educao do Politcnico do Porto, sob designao de exerccio de reorientao para um outro

    norte. Durante duas semanas o artista caminhou pela cidade, procurando na atualidade do

  • 7/25/2019 Museu Nacional Soares Dos Reis.ciclo.aes Estticas.imagens.jan.

    3/4

    espao da cidade, os locais mapeados em pinturas presentes na Exposio de Pintura do

    MNSR:Aspecto da S do PortoDominguez Alvarez, 1928;A ponte Maria PiaEduardo Viana,

    1920;Aspecto do Porto - Escada dos GrilosArmando de Basto, 1917;A Praa Nova

    Armando de Basto, 1916; Vista do Jardim Palcio de CristalArtur Loureiro, 1927 e Paisagem

    (Abertura da rua Alexandre Herculano)Henrique Pouso, 1880. Dessa deambulao dirigida

    e na demora em cada um dos lugares em proximidade, foram produzidos os correspondentes

    desenhos ao vento que pudemos ver durante o tempo daAo na Sala da Msica do MNSR,

    sendo refletidos e interpelados pelos participantes no evento.

    Seguiu-se, a 2 outubro de 2015, aAo esttica quase instantnea parte 4que trouxe ao

    Porto o artista de Santiago de Compostela Jos Lus Seara[pintor] com o longo desenho

    pintado, sobrevindo-lhe colagens em materiais diversosCaminhos no deserto que se bifurcam,

    sob tutela do excerto lido e de autoria de Ajo Diz[poeta da Galiza]. Na Quase Galeria, por essa

    ocasio, o pintor apresentou uma seleo de desenhos pintados sob auspcios da Floresta do

    Alheamento [parafraseando Bernardo Soares]. A derradeira ao esttica quase instantnea

    parte 5, decidiu-se em frente aos Biombos Namban, na Sala que lhes pertence no Museu, por

  • 7/25/2019 Museu Nacional Soares Dos Reis.ciclo.aes Estticas.imagens.jan.

    4/4

    responsabilidade do pintor Francisco Laranjo[pintor] que estendeu em cima de uma base

    retangular negra (quase a parecer laca), dois desenhos que apresentara no Museu de Belas

    Artes de Nagasaki em 2011Sem ttulo[A demora saboreia-se em ilhas flutuantes].

    Francisco LaranjoSrie Under diferente skies I e II, 2011, desenho naquim sobre papel, 70x100cm

    Os desenhos a nanquim celebram a viagem dos portugueses cidade japonesa, glosando as

    figuras narradas nos biombos, embalados pela potica, autoria de Rosa Alice Branco[poeta].

    As aguarelas colocadas nas paredes da Quase Galeriacelebravam Color e Splendor, sem

    alegoria,demorando-se entre 19 de dezembro 2015 a 22 janeiro 2016. Inaugura-se o novo ano

    com apresentao das Resilincias mediadas em vidro e em papel amarrotado [pelo corao

    do imperador]de Marta Strambie Mauricus Farina, artistas brasileiros que vm

    desenvolvendo residncia artstica e ps-doutoramento no Porto desde incios de setembro

    passado. Os testemunhos residiro em simultneo na Sala de Jantar e em frente pintura

    quase pequena de Silva Porto, dando impulso Ao estticaos pintores Francisco Laranjoe

    Albuquerque Mendese mantendo-me [eu] na sub-sombra.

    Maria de Ftima Lambert