Museu de Angra do Heroísmo | 2008museu-angra.azores.gov.pt/edicoes/2008/catalogo-MaqFOTO.pdf ·...

12

Transcript of Museu de Angra do Heroísmo | 2008museu-angra.azores.gov.pt/edicoes/2008/catalogo-MaqFOTO.pdf ·...

00 0101 02 03 05 06 07 08 09

Museu de Angra do Heroísmo | 2008

Jorge A. Paulus Bruno

Paulo Lobão

Oficial Design

Paulo Lobão, Tristão F. Andrade

Augusto Vilaça, Denatilde Silva Eleutério Pimentel, Iria LimaJosé Romeiro, Lurdes GonçalvesNorberto Bettencourt, Susana Oliveira

Xxxxxxxx

Xxxxxxxx

Produção

Coordenação

Conteúdos técnicos

e fotografia

Design

Montagem

Apoio à montagem

ISBN

Depósito Legal

Kodak Century 7A

Máquina de estúdio de grande formato (película até18x24 cm), com objectiva normal, Schneider,Xenar, de 240 mm, f/4.5, e visor directo (vidro defocagem). A mesa de tripé, aqui parcialmentereproduzida, é também original, embora lhe falte osuporte dos carregadores de película.

Originalmente fabricadas pela Century Camera– fundada em 1900, em Rochester, EstadosUnidos – as máquinas Century eram consideradasplataformas fotográficas de grande qualidade, e jáem 1902 partilhavam 25% do mercado dasmáquinas de estúdio. Em 1907, por aquisição, aCentury Camera é integrada na Kodak CenturyCamera Division, que manteve a marca até 1920.

O exemplar aqui documentado está associado àhistória da cidade de Angra por ter pertencido aoSr. José Rodrigues, que esteve comercialmenteestabelecido junto ao jardim público daquelacidade.

O conjunto de máquinas e acessóriosfotográficos que integram esta exposição

pertence à Colecção de Ciência e Técnicado Museu de Angra do Heroísmo, tendo sido,

na sua maior parte, seleccionado a partirde dois espólios adquiridos por este Museu,

nomeadamente o do fotógrafo amadorJosé Pessoa e o do fotógrafo profissionalArnaldo Tristão Aguiar – Foto Madeira.

Quatro máquinas, pertencentes a duas colecçõesparticulares, foram cedidas a este Museupara figurarem também nesta exposição.

01

MA

HR

.200

8.45

8

02 0301 02 03 05 06 07 08 09

Máquina tipo Press, com visorestipo Galileu (óptico simples), demira e de quadro, e objectivaintermutável normal, Graflex,Trioptar, de 103 mm, f/4.5, parafilme de formato médio, tipo 120(com o carregador de filme, 23Graflex).

Fabricada entre 1949 e 1970, omodelo aqui documentado é umexemplo, mais compacto e recente,de um tipo de máquina que setornou popular entre os fotógrafosde imprensa americanos dos anos30 e 40, nomeadamente com omodelo Speed Graphic 4x5.

A Kodak de Bolso de Colete é uma máquina compacta, comvisor tipo reflex (externo) e lente fixa de menisco (f/6.8),utilizando filme tipo A127 (Autographic).

Introduzida no mercado em 1912, a Vest Pocket foifabricada até 1926 (com várias versões), sendo muitopopular entre os militares da 1ª Guerra Mundial. Uma VestPocket, modelo (provável) de 1924, foi também utilizadapelos malogrados, e lendários, exploradores do MonteEverest, George Mallory e Andrew Irvine.

Embora, em 1999, o corpo de George Mallory tenha sidoencontrado pelo explorador Conrad Anker, o corpo deAndrew Irvine e a máquina nunca foram encontrados. A máquina tornou-se também um enigma, pois pensa-seque, uma vez encontrada, poderia revelar o que, em 1924,teria acontecido a esses pioneiros do Everest,nomeadamente se teriam chegado ao cume da montanha. A National Geographic realizou um documentário de umaexpedição de busca dos exploradores, e também da famosamáquina.

Century Craphic02 Kodak Vest Pocket03

MA

H.9

3.51

3

MA

HR

.200

6.76

Brownie Hawkeemodelo flash

Máquina compacta, com visor tiporeflex e lentes geminadas fixas, parafilme de formato médio, tipo 620.Lente de registo tipo menisco, f/15. O modelo aqui documentado foifabricado entre 1950 e 1961.

A primeira Brownie, introduzida nomercado em 1900, era construída emcartão reforçado e envernizado, comuma lente simples de menisco, e usava filme de formato médio, tipo117. Com um preço inicial de umdólar, a Brownie era acessível aqualquer pessoa, tendo criado umaverdadeira revolução no acesso e nadivulgação da fotografia.

04Máquina compacta, com visor ópticode telémetro e objectiva fixa, parafilme de 35 mm. Inclui objectivanormal, Canon, de 45 mm, f/1.9. De exposição automática, comprioridade à velocidade de obturação,permitia também uma opção manual.

A série Canonet foi introduzida nomercado em 1965, tendo sidofabricada até 1982. O modelo aquidocumentado – uma nova e maisevoluída versão da QL19 – foicomercializado em 1971, tendoestado no mercado durante menos deum ano por ter sido substituído pelomodelo G-III 17, que foi fabricado até1982.

A série Canonet é um exemplo deuma máquina compacta comqualidade mecânica e óptica,alcançando uma maior popularidadedurante a década de 70.

Máquina compacta, com focagemautomática, visor óptico e objectivafixa, para filme de 35 mm. Incluiobjectiva de variação focal (zoom),Pentax, de 28-90 mm, f/4.8-10.9.

Comercializada a partir do ano 2000 – período em que a fotografia digital jáse afirmava no mercado – este é umexemplo de uma máquina compactaem que o automatismo de funções édominante, nomeadamente nafocagem, na exposição e no transportedo filme. A Espio 928M incorporavatambém um flash, um mostrador decristal líquido que indicava váriasfunções ou opções, tal como aimpressão da data no filme, e, paraalém do formato padrão, permitiatambém um formato panorâmico.

Canonet QL1905 Espio 928M06

MA

HR

.200

6.47

MA

HR

.200

8.60

4

MA

H.2

008.

605

04 0501 02 03 05 06 07 08 09

M3

Máquina com visor óptico detelémetro e objectivas intermutáveis,para filme de 35 mm. Inclui objectivanormal, Summicron, de 50 mm, f/2.

Introduzida no mercado em 1954, éa primeira Leica que combinava umvisor óptico com sistema de focagempor telémetro e objectivas commontagem de baioneta. A série Mé ainda hoje fabricada, sendo osmodelos MP e M7 analógicos – 35 mm, e o modelo M8 digital.

Sob um ponto de vista tecnológico ouhistórico, o nome Leica tornou-seuma importante referência dafotografia que marca o século XX.Além da “clássica” série M, com osmodelos analógicos, ou o modelodigital, a Leica mantém a linhaLeicaflex, caracterizada por máquinasdo tipo SLR, as quais têm na R9– máquina analógica de 35 mm – asua última versão.

07A Zorki 4 é uma máquina com visoróptico de telémetro e objectivasintermutáveis, para filme de 35 mm.Inclui objectiva normal, Industar, de50 mm, f/3.5.

Fabricada pela KMZ de Krasnogorsk,Rússia, a Zorki 4 foi introduzida nomercado em 1956, sendo uma cópiada Leica II. É a mais popular de todasas Zorki, tendo sido fabricados cercade um milhão e oitocentos milexemplares. Foi também a primeiradas máquinas Zorki a ser exportadaem grandes quantidades para oocidente.

Máquina fotográfica tipo TLR (reflexde objectivas geminadas), com visorreflex de capuchon, para filme deformato médio, tipo 120 ou 220, e deformato pequeno – 35 mm (comadaptador). Inclui objectiva deregisto, Yashinon, de 80 mm, f/3.5.

Fabricada no Japão entre 1970 e1985, e inspirada na “clássica”Rolleiflex de fabrico alemão (tal comooutros modelos tipo TLR da Yashica),a 124G oferecia uma boa qualidadeóptica e mecânica a um preçoacessível, sendo popular entre osfotógrafos amadores que se iniciavamno formato médio.

408 Mat 124G09

MA

HR

.200

6.71

Col

.pa

rtic

ula

r

MA

H.2

007.

253

Máquina tipo SLR – visor reflex e umasó objectiva – de objectivas e visoresintermutáveis, para filme de 35 mm.Inclui objectiva grande-angular,Nikkor, de 35 mm, f/2.8.

Em 1959 a Nikon introduzia nomercado o sistema fotográfico F, de 35 mm, que, pela sua qualidademecânica e óptica viria, comoferramenta de trabalho, a tornar-se naprincipal opção dos profissionais dojornalismo e da reportagem. Devidotambém ao grande número deacessórios e opções de adaptaçãocomo sistema – objectivas e visoresintermutáveis, transporte motorizadodo filme e modelos F maisespecializados – o sistema F foiamplamente utilizado em áreas comoa ciência, a medicina e o espaço.

O sistema Nikon F, totalmentemecânico, manteve-se em produção,com a F2 (1971-1980), até ao início dadécada de 80. Actualmente, o sistemaF para filme de 35 mm tem a suaúltima versão no modelo F6.

10Máquina tipo SLR – visor reflex euma só objectiva – de objectivasintermutáveis, para filme de 35 mm.Inclui objectiva normal, Canon FD,de 50 mm, f/1.8.

Comercializada em1981, a AE-1Program era, em termos deelectrónica, uma versão maissofisticada da AE-1, por permitir umaopção Program de exposição em quetanto o diafragma com o obturadoreram automaticamente controlados.Tal como a AE-1, a AE-1 Programcontinuava a manter as mesmasopções de exposição manual ou deprioridade ao obturador.

Parece-nos de interesse referirtambém aqui que a Canon AE-1,comercializada em 1976, foi aprimeira máquina a incorporar ummicroprocessador, e tornou-seenormemente popular por terem sidovendidas mais de cinco milhões deunidades.

Máquina tipo SLR – visor reflex e umasó objectiva – de focagem automática(ou manual) e objectivasintermutáveis, para filme de 35 mm.Inclui objectiva de variação focal(zoom), Nikkor, de 35-80 mm, f/4-5.6.

Embora permitindo também opçõesde focagem e exposição manuais, aN50 é um exemplo de máquina tipoSLR em que a electrónica e oautomatismo são predominantes.Relativamente à primeira SLR comfocagem automática incorporada nocorpo da máquina – Minolta Maxxum7000, comercializada em 1985 – aN50, lançada no mercado em 1994,era certamente um modelotecnologicamente muito maisevoluído. Era também um modelo debaixa gama da Nikon, tendo por issoum preço acessível e sendo popularcom os amadores de fotografia.

AE-1 Program1 1 F5012

MA

HR

.200

8.60

2

MA

HR

.200

8.60

1

Col

.pa

rtic

ula

r

06 0701 02 03 05 06 07 08 09

Partytime

Máquina com visor óptico, obturaçãoelectrónica e objectiva fixa de 100 mm, f/2.8, para filmeinstantâneo, Kodak PR144.

Fabricada entre 1980 e 1982, aKodak Partytime era uma máquinaque usava filme instantâneo. A partirdo registo e da extracção automáticado suporte – uma película sobre papelde base resinosa – era iniciado oprocesso de revelação que duravacerca de um minuto.

O cientista norte-americano EdwinLand, fundador da companhiaPolaroid, criou em 1947 a primeiramáquina de filme instantâneo, aPolaroid Land Camera.

13Máquina de imagem fixa de vídeo(still video), com visor óptico, sensortipo CCD de 200K-pixeis, obturaçãoelectrónica e objectiva de 11 mm,f/2.8.

A Canon Xap Shot RC-250 foilançada nos Estados Unidos em 1988,sendo, no mercado de consumo, umdos primeiros exemplos de fotografiaelectrónica. Esta tendênciatecnológica iria conduzir-nosbrevemente à era digital na fotografia.A Xap Shot RC-250 gravava asimagens num suporte tipo mini-disquete, e podia também serligada a um televisor para ovisionamento das imagens.

Máquina digital compacta de 1.3megapíxeis, com visor tipo LCD(cristal líquido), e objectiva fixa defocal variável (zoom), de 39-117 mm,f/2.8-2.9 (equivalência no formato de35 mm).

Lançada no mercado a partir do ano2000, a Sony MVC-FD85 gravavaimagens numa disquete de 3,5 polegadas, e, com um adaptador,num cartão de memória – memorystick. Embora de boa construção, aFD-85 era um modelo de baixa gamaque poderá considerar-se rudimentarse tivermos em consideração odesenvolvimento tecnológicoentretanto verificado na área dafotografia digital, nomeadamente noque respeita à resolução e prestaçõesdas modernas máquinas digitaiscompactas.

Mavica MVC-FD8515Xap Shot RC-25014

MA

HR

.200

8.60

3

MA

HR

.200

6.89

MA

H.2

008.

480

08 0901 02 03 05 06 07 08 09

AberturaO orifício circular e a posição variável– maior ou menor abertura – dodiafragma de uma objectiva óptica, aqual é indicada numa escala f denúmeros.

Ângulo de visãoÂngulo máximo de cobertura de umaobjectiva óptica, de acordo com arespectiva distância focal.

Cabo disparadorCabo flexível que, ao ser pressionado,activa o obturador da máquinafotográfica, evitando-se assimvibrações e a consequentedesfocagem da imagem registada. É um acessório particularmente útilem trabalhos de reprodução ouexposições mais longas.

DiafragmaDispositivo composto por umconjunto de lâminas móveis,incorporado nas objectivas, e quepor variação da sua abertura permiteuma maior ou menor passagem daluz.

DiapositivoImagem positiva sobre um suportetransparente, que pode ser visionadasobre uma superfície iluminada, oupor projecção.

Distância focalDistância entre o centro óptico deuma objectiva, focada no infinito, e oplano do filme – plano focal. Adistância focal de uma objectiva édesignada em milímetros.

Écran de focagemVidro esmerilado, incorporado nocorpo da máquina numa posiçãocorrespondente ao plano focal, demodo a permitir o visionamento e afocagem de uma imagem.

ExposiçãoA relação entre a intensidade da luz eo tempo durante o qual actua, demodo a se obter uma fotografia

equilibrada. O diafragma, através deuma maior ou menor abertura,controla a quantidade de luz,enquanto que o obturador, através deuma maior ou menor velocidade,controla o tempo de exposição dofilme.

FiltroO tipo mais comum de filtro écaracterizado por um disco de vidroóptico – colorido, transparente ouneutro – contido num anel metálicoque se enrosca na parte frontal dasobjectivas. Os filtros alteram aqualidade da luz que os atravessacriando diversos efeitos – decontraste, densidade, luminosidade,etc. Tanto na fotografia a preto ebranco como na fotografia a cores,existem filtros para as mais variadasaplicações.

Flash electrónicoAcessório fotográfico de iluminaçãoartificial, que produz uma descarga(relâmpago) através de um tubopreenchido com gás. Existem váriostipos de flashes electrónicos,nomeadamente de estúdio, portáteis,etc.

FocagemMovimento da objectivarelativamente ao plano da imagem,de modo a que se possa obter umdesejado grau de nitidez no filme.

FormatoO tamanho de uma película ou filme,o papel fotográfico ou a área devisionamento numa máquinafotográfica. Na generalidade, nosdiversos tipos de película ou filme, oformato poderá designar-se pequeno,médio ou grande.

FotómetroInstrumento portátil de medição da

luz – incidente, reflectida ou de flash

– indicando num mostrador,

normalmente digital, os dados

principais de uma exposição correcta:

abertura do diafragma e velocidade

do obturador. As modernas máquinas

fotográficas incorporam sofisticados

fotómetros que permitem vários tipos

e ângulos de leitura da luz.

Máquina compactaNormalmente uma máquina de 35 mm, com um visor óptico directo,focagem, exposição e transporte dofilme automáticos, e uma objectivade variação focal – zoom.

Máquina de estúdioMáquina de grande formato, parapelícula até 18x24 cm, tendo comovisor um vidro esmerilado, onde,após a focagem, é colocado umcarregador de película.

Máquina de orifíciode alfineteMáquina de construção simples, tipo“caixote”, sem objectiva ou lente,a qual, através de um minúsculoorifício numa das faces, permite oregisto de uma imagem sobre umapelícula ou papel fotográfico.

Máquina reflexTipo de máquina – normalmente de35 mm, ou para formato médio – queusa um espelho para reflectir aimagem num écran de vidroesmerilado, de modo a proporcionaro seu visionamento e focagem. Asmáquinas tipo SLR (single lens reflex

– reflex de uma só objectiva), ou TLR

(twin lens reflex – reflex deobjectivas geminadas), são exemplosde máquinas tipo reflex.

Montagem da objectivaSistema de acoplamento de umaobjectiva ao corpo da máquina,normalmente caracterizada por umencaixe de baioneta. As objectivasmais antigas usavam um sistema derosca.

GlossarioElementarde FotografiaAnalogica *

.

.

NegativoImagem produzida sobre umaemulsão fotográfica, na qual as zonasde luz e sombra se mostraminvertidas relativamente ao espectrode tonalidades da imagem real.

ObjectivaÓptica composta por lentes ouelementos ópticos, simples ou emgrupos, com a capacidade derefractar a luz. Existem dois tiposbásicos de lentes: positivas(convexas), que fazem convergir aluz num ponto, e negativas(côncavas), que fazem divergir a luz apartir de um ponto. Ambos os tiposde lentes são utilizados nasobjectivas, mas o efeito final é o defazer convergir os raios luminosos.

Objectiva de curta distância focalNormalmente designada grande-angular, é uma objectiva cujadistância focal é menor do que adiagonal do formato com o qual éutilizada. É muito utilizada emfotografia panorâmica.

Objectiva de longa distância focalNormalmente designadateleobjectiva, é uma objectivacaracterizada por uma construçãoóptica que cria um efeito deampliação dos sujeitos ou objectosdistantes, sendo muito utilizada emfotografia desportiva, de vidaselvagem, etc.

Objectiva normalObjectiva que cobre um ângulo comcerca de 45º, e cuja distância focalcorresponde, aproximadamente, àdiagonal do formato com o qual éutilizada.

Objectiva de variação focalNormalmente designada Zoom, é umtipo de objectiva cuja distância focalé variável devido à alteração daposição de alguns dos elementosópticos ou lentes incorporados naobjectiva.

ObturadorDispositivo mecânico calibrado emfracções de segundo e segundos, quecontrola o tempo de exposição deuma película ou filme à luz. Os doistipos mais comuns são: os do tipocentral – incorporados nas objectivas,e os de plano focal – incorporados nocorpo das máquinas, numa posiçãofrontal ao plano focal.

ParalaxeA diferença entre a imagemobservada através do visor e aimagem captada pela objectiva damáquina. Esta diferença édirectamente proporcional à maiorou menor aproximação da objectiva aum objecto. Só os sistemas devisionamento tipo reflex, através deuma só objectiva, evitam o erro ou oefeito de paralaxe.

PelículaMaterial fotográfico composto por umsuporte de plástico transparente euma emulsão sensível à luz. Quer apreto e branco ou a cores, e emdiversos formatos, existem váriostipos de película, incluindo películaspara áreas especializadas.

Película instantâneaPelícula de revelação instantânea,cujo processamento dura cerca de umminuto, e é iniciado logo após aexposição e a extracção automáticado suporte de registo fotográfico,sobre uma base de papel. Este tipo deprocessamento fotográfico instantâneoteve como pioneira a companhianorte-americana, Polaroid.

Película em roloNormalmente designada filme, apelícula em rolo é comum nosformatos pequeno e médio – filmetipo 135 – 35 mm, ou 120 e 220.

PentaprismaDispositivo óptico, normalmenteincorporado no topo das máquinasfotográficas de 35 mm, ou

intermutável nas máquinas deformato médio, permitindo umvisionamento correcto da imagem.

Plano focalLinha imaginária perpendicular aoeixo óptico, que atravessa o pontofocal. Forma o plano de focagemnítido quando a objectiva se encontrafocada no infinito.

PositivoImagem produzida sobre umaemulsão fotográfica, na qual as zonasde luz e sombra correspondem aoespectro de tonalidades da imagemreal.

Profundidade de campoA distância entre o ponto maispróximo e distante de um motivo,que, no plano focal, corresponde auma margem suficiente de nitidez.

TelémetroSistema óptico-mecânico de focagemque avalia a distância entre amáquina e o sujeito ou objecto. Ostelémetros acoplados funcionam domesmo modo, mas em combinaçãocom a objectiva da máquina.

TripéSuporte composto por três pernasextensíveis, e, na parte superior, umacabeça móvel onde é fixada amáquina fotográfica. O uso de umtripé permite estabilizar a máquinafotográfica, sendo particularmenteimportante quando se utilizam baixasvelocidades de obturação.

VisorDispositivo que tem como funçãocompor, e por vezes também focar,um sujeito ou objecto. Os visorespoderão ser do tipo directo, óptico,de vidro esmerilado ou reflex.

* Informação parcialmente elaborada a partir de The Photagrapher’sHandbook, de John Hedgecoe.