MÚSCULO Serrátil Posterior Inferior

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MÚSCULO SERRÁTIL POSTERIOR INFERIOR O músculo serrátil posterior inferior encontra-se organizado no grupo médio dos músculos do dorso, que consiste em duas camadas musculares delgadas na região superior e inferior do dorso, em posição imediatamente profunda aos músculos do grupo superficial. (DRAKE et al , 2005). Origem Origina-se na fascia tóracolombar. Processos espinhosos de T11 a L3 e ligamentos supraespinhais. Na origem do músculo serrátil posterior inferior há uma aponeurose fina que se prende aos processos espinhosos e aos ligamentos supraespinhais relacionados das últimas duas vértebras torácicas e das duas ou três primeiras vértebras lombares. Esse músculo se insere por meio de digitações carnosas na borda inferior das últimas quatro costelas, um pouco depois de seus ângulos. Ele tende a puxar as últimas quatro costelas para baixo e para fora. Os músculos serráteis posteriores superior e inferior recebem ramos ventrais dos nervos torácicos na altura em que estão localizados. (KAMINSKY, 2014). Inserção

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OrigemInserçãoAçãoForma e Inervação

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MÚSCULO SERRÁTIL POSTERIOR INFERIOR

O músculo serrátil posterior inferior encontra-se organizado no grupo médio

dos músculos do dorso, que consiste em duas camadas musculares delgadas na

região superior e inferior do dorso, em posição imediatamente profunda aos

músculos do grupo superficial. (DRAKE et al, 2005).

Origem

Origina-se na fascia tóracolombar. Processos espinhosos de T11 a L3 e

ligamentos supraespinhais. Na origem do músculo serrátil posterior inferior há uma

aponeurose fina que se prende aos processos espinhosos e aos ligamentos

supraespinhais relacionados das últimas duas vértebras torácicas e das duas ou três

primeiras vértebras lombares. Esse músculo se insere por meio de digitações

carnosas na borda inferior das últimas quatro costelas, um pouco depois de seus

ângulos. Ele tende a puxar as últimas quatro costelas para baixo e para fora. Os

músculos serráteis posteriores superior e inferior recebem ramos ventrais dos

nervos torácicos na altura em que estão localizados. (KAMINSKY, 2014).

Inserção

Processos espinhosos das vértebras T11 a L2. Margem inferior das costelas

9 a 12 em posição imediatamente lateral a seus ângulos.

Ação

Expiração (abaixa da 8ª a 12ª costela) e ativo na inspiração forçada. Deprime

as costelas inferiores e pode impedir que estas se elevem quando o diafragma se

contrai.

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As fibras dos músculos serráteis posteriores (serrátil posterior superior e

serrátil posterior inferior) passam obliquamente a partir da coluna vertebral, em

direção ás costelas. Este posicionamento sugere uma função respiratória, e, ás

vezes , estes músculos são referidos como parte do grupo respiratório.(DRAKE et al,

2013)

Forma e Inervação

Músculo quadrangular situado debaixo do latíssimo dorso. Inscreve ao

processo espinhoso das últimas vertebras torácicas e primeiras lombares por meio

de uma membrana que se funde com a aponeurose toracolombar do latíssimo

dorso. Desse ponto suas fibras sobem na forma de quatro fascículos escalonados

que se fixam nas margens inferiores das quatro últimas costelas. É uma músculo

expiratório que faz descer as últimas costelas, estreitando o tórax; É inervado pelos

nervos intercostais e recebe ramos das artérias intercostais. (VIGUÉ; MARTIN,

2007)

Quanto à inervação, a mesma ocorre nos ramos anteriores dos nervos

espinais torácicos inferiores T9 a T12.

O serrátil superior posterior é profundo em relação aos músculos romboides,

enquanto o serrátil posterior inferior situa-se profundamente ao músculo latíssimo do

dorso. Eles são inervados por ramos segmentares do ramo interior dos nervos

intercostais. O seu suprimento vascular origina-se de um padrão segmentar

semelhante através das artérias intercostais. (DRAKE et al, 2013).

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REFERÊNCIAS

KAMINSKY, David. Sistema Respiratório, volume 3. Tradução: Aldacilene Souza da Silva. 2. ed. - Rio de Janeiro : Elsevier,2014.

VIGUÉ, Jordí; MARTIN Orte, Emílio. Grande atlas do corpo humano: anatomia,histologia, patologia. Barueri, SP: Manole, 2007.

DRAKE, Richard L; VOGL, A Wayne; MITCHELL, Adam W M. Gray's anatomia clínica para estudantes. Tradução: Vilma Ribeiro de Souza Varga...et al. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2005.

___________, Gray's Anatomia Básica. Tradução Adilson Dias... et al . Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2013.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA. Programa de Anatomia Humana Básica: Curso de Enfermagem. Disponível em: http://www.ufjf.br/anatomia/files/2012/04/ROTEIRO-ENFERMAGEM.pdf > Acesso: 13 março.2015.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA.  Como fazer referências: bibliográficas, eletrônicas e demais formas de documentos. Disponível em:< http://www.bu.ufsc.br/home982.html> Acesso:13 março.2015.