Bem-estar para cavalo e cavaleiro.

Número 13 | 2009

w w w . m u n d o e q u e s t r e . c o m . b r

Nesta Edição

Entrevista

José Roberto Reynoso Fernandes Filho

Dicas

Rotina em diade competição

Saiba mais: Como comprar o primeiro cavalo? (parte 2)

MarwariO cavalo indianoMarwariO cavalo indiano

BR 282, KM 3, Via ExpressaRua Itajaí, 1373, Vordstadt

FLORIANÓPOLIS

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Edição Afonso Westphal

dirEção EXECUTiVA ESUPErViSão GrÁFiCA Manuela Merico

JornAliSTA rESPonSÁVEl daniel davila - SC01075-JP

rEdAção E Edição dE TEXTo Sarah Westphal

FoToGrAFiAGrace CarvalhoAlexandre Vidal

CAPAArquivo

dEPArTAMEnTo CoMErCiAl comercial@mundoequestre.com.br

ASSESSoriA JUrídiCA Merico Advogados

ArTE E diAGrAMAção Sinqo! Comunicação

rEViSão Sarah Westphal

EqUiPE VETErinÁriAPedro Vicente Michelotto Jr.lívia Medalha AraújoValdir Tonin

rEdAção E AdMiniSTrAçãoBemAmostra Editorarua do Convento, 30 - sala 103Centro - 88350-380 - Brusque - SCredacao@mundoequestre.com.brFone 41-3203.1960

iMPrESSão E ACABAMEnToimpressul indústria Gráfica

EXPEdiEnTE

Para sugestões ou dúvidas, fale direto com a redação, enviando e-mail para redacao@mundoequestre.com.brou escreva para rua desembargador Motta, 2175 / 502, Centro, CEP 80420-190 - Curitiba - Pr.

Caro Leitor,

E D I TO R I A L

A Copa do Mundo de Hipismo e Adestramento, realizada entre os dias

14 e 19 de abril em las Vegas, além de apresentações fantásticas e saltos

incríveis, serviu para provar mais uma vez a grandiosidade e beleza deste

animal que encanta o homem há mais de 3 mil anos: o cavalo.

A interação e amizade entre cavaleiro e cavalo demonstrada entre os con-

juntos participantes mostra que além de um animal atleta utilizado para

cumprir determinada função, o que estes cavaleiros têm sob sua sela são

verdadeiros amigos, que corrigem cada detalhe, inclinam magicamente seus

cascos para não derrubar os obstáculos e dão o máximo de si para o sucesso

do conjunto.

Meredith Beerbaum e Shutterfly, rodrigo Pessoa e rufus, ludger Beerbaum e Coupe de Coeur são exemplos de que a

interação consciente e saudável entre cavalo e cavaleiro pode gerar grandes resultados, e

fazer a diferença em momentos nos quais a fração de segundo é definitiva para o sucesso ou

fracasso do conjunto.

Para concluir, gostaria de enfatizar que o mês de abril teve um significado especial para a

equipe Mundo Equestre. Completamos um ano. Gostaríamos de agradecer a todas as pesso-

as que acreditaram no nosso sonho de criar uma revista voltada para o bem estar do cavalo e

do cavaleiro. Entre esta pessoas, está você leitor.

Com grande satisfação, continuaremos com a missão de transmitir informações úteis e prá-

ticas, com o objetivo de promover a integração entre os conjuntos brasileiros e de tornar o

esporte equestre cada vez mais forte e desenvolvido em nosso País.

obrigado pelo carinho, atenção e preferência.

Uma boa leitura a todos,

Todos os direitos reservados. Artigos assinados não repre sentam necessariamente a opinião da revista.

Eu e Marcos Ehning Rolex WorldCupFinals 2009

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. Aumento da resistência imunológica;

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Í N D I C E

EntrEvistaJosé Roberto Reynoso

Fernades Filho

dicasRotina em diade competição

variEdadEsPilates

saiba maisComo escolher

o primeiro cavalo

EspEcialRolex FEI

World Cup Finals

pErgunta vEtErináriaTendão “embarrigado”.

O que fazer?

clínica vEtErináriaMiopatias em

cavalos de esporte

8

16

17

18

22

25

26 12

Índice

O cavalo indiano

Álbum

Notícias

Teu mundo equestre

20

28

30

31

36

38

Quadrinhos

Classificados

Agenda

Marwari

E N T R E v I s TA

José Roberto Reynoso Fernandes pode ser definido como alguém obstinado.Filho de Alfinete, um dos maiores ícones do hipismo no Brasil,

ele vem polindo o talento que herdou do pai há vinte anos.

texto e fotos: Equipe mundo Eqüestre

8

José Roberto Reynoso Fernandes Filho

DNA campeão

9

Como começou sua trajetória no esporte?Meu pai era cavaleiro profissional e eu comecei a mon-

tar ainda pequeno. Porém, houve uma época, quando

tinha uns sete anos, em que eu levei alguns tombos e

acabei ficando com um pouco de receio. Parei duran-

te um ano. depois, uma pessoa que trabalhava com o

meu pai e se chamava nelson Paraguaio foi tirando o

meu medo. Ele teve paciência e, devagarzinho, foi me

fazendo voltar. desde então, nunca mais parei.

Qual sua rotina de treinos? Eu começo a dar aulas no Clube Hípico de Santo Amaro

às 7h da manhã. durante o dia todo, eu fico revezando

entre montar e ensinar até às 18h ou 19h.

Quais qualidades você considera essenciais em um cavaleiro exitoso?dedicação, trabalho, acreditar no que se está fazendo

e fazer o que se quer com gosto. É preciso ter auto

estima e esforço porque ninguém chega ao topo sem

se dedicar. A oportunidade aparece na porta de várias

pessoas. Alguns sabem pegá-la e agarrá-la bem. outros

deixam a chance passar e a perdem. Muita gente fala

assim: “você tem sorte com os cavalos que tem.” Con-

cordo: posso ter um pouco de sorte, mas eu tive uma

oportunidade e consegui segurá-la da melhor forma.

Então, muitos comentam que nunca tiveram uma opor-

tunidade, mas a verdade é que não se dedicaram tanto

quanto deveriam quando a chance apareceu.

Seu pai serviu e serve de exemplo para muitos ginetes. A amazona Luciana Di-niz, 27ª colocada no ranking FEI, aponta o “Alfinete” como seu grande mestre. Na sua opinião, qual a principal característica que diferenciava seu pai dos demais cavaleiros?Acho que meu pai era uma pessoa diferente em todos

os aspectos. Ele sabia focar o trabalho de um cavalo

e se o animal não estivesse no ponto certo para com-

petir, não disputava a prova. Meu pai sempre esperava

com muita paciência dando oportunidade para que os

cavalos tivessem mais tempo para se aperfeiçoarem.

Com ele, não havia a cobrança de resultado: as pessoas

entregavam os animais para que ele os treinasse e ele

os treinava no tempo dele. Meu pai também era um

cavaleiro muito clássico. “Fino a cavalo”, fazia poucos

movimentos enquanto montava.

Como você vê a evolução do hipismo no Brasil?Eu acho que o Brasil teve uma época com grandes con-

cursos e agora, com o Athina onassis Horse Show, isso

está voltando. Ter um campeonato como este no País

é uma grande vantagem para o esporte nacional, pois

os cavaleiros podem ver a diferença do nível de compe-

tição, de premiação, etc. os cavaleiros de fora do País

têm um pouco mais de foco. na Europa, o ginete está

centrado no próprio treinamento e de seus cavalos. Ele

pode até dar uma aula ou outra, mas não precisa fazer

A prova de que o trabalho está dando certo são os títulos que o cavaleiro já conquistou. José

Roberto foi o melhor do ranking de Saltos CBH duas vezes consecutivas, campeão do Circuito

Serra e Mar, venceu o GP The Best Jump 2008, entre outros. Na última edição do Athina Onas-

sis Horse Show, ele superou grandes nomes internacionais e foi o primeiro no GP 1,50m.

Mesmo com tanto sucesso, o ginete está longe de levar uma vida de estrela. Todos os

dias, ele passa de 12 horas no Clube Hípico Santo Amaro, onde se reveza entre treinos e aulas.

10

isso para se manter. o problema aqui no Brasil é que

você é obrigado a ensinar, montar e fazer mais algumas

coisas para ganhar dinheiro.

Se aqui os prêmios fossem maiores, a gente poderia se

dedicar mais. quem gosta de ensinar daria aulas me-

lhores e quem gosta de concurso poderia se concentrar

mais nisso. Eu particularmente gosto de dar aulas, para

mim, está bom; mas creio que o nível brasileiro seria

melhor se fosse desta maneira.

Você tem conquistado muitos títulos no circuito nacional. Quais são seus próxi-mos objetivos?Acho que o sonho de qualquer cavaleiro que monta é

um dia poder integrar uma equipe do Brasil, um Pan–

americano, uma olimpíada. Entretanto, para conseguir

uma vaga é preciso ter o cavalo, a oportunidade e con-

dições de ir. Cheguei a ser chamado no ano de 2008,

mas achei que, com o animal que iria compor o conjun-

to, eu não teria um bom resultado. Portanto, eu nem

participei das seletivas na Europa. Fiquei aqui, até mes-

mo porque é preciso patrocínio já que o custo é muito

alto. Para mim, é difícil sair do Brasil para fazer uma

temporada de três ou quatro meses na Europa porque

eu vivo de dar aulas e de montar. Se eu for embora, mi-

nha receita toda aqui cai. no momento, eu tenho dois

patrocinadores, a Sanol dog e Protecnica, que me dão

muito apoio.

Os atletas iniciantes sofrem muito com o nervosismo característico dos momentos que precedem uma prova. Como é isto para você? Como você lida com essa situação?Eu também tinha este sentimento quando eu era novo,

mas hoje é bem menos freqüente. Algumas vezes, sinto

um pouco de ansiedade apenas para fazer a pista. Hoje

em dia, acho que lido bem melhor com o nervosismo.

Para os novos cavaleiros, Reynoso deixa um recado: “Quando alguém se dedica a fazer as coisas bem feitas, a oportunidade sempre aparece.”

R A ç A D O m ê s

texto: manuela merico e sarah Westphal | Foto: arquivo

12121212

MarwariNão é preciso muita experiência para conseguir reconhecer um Marwari. Suas orelhas curvadas voltadas para fora, seus olhos iluminados e uma andadura peculiar fazem dessa uma das raças mais extravagantes do continente asiático.

131313

Marwari

originados no nordeste da

índia, na fronteira com o

Afeganistão, os Marwari

eram considerados animais

sagrados. Estavam acima da

natureza e dos homens, inclusi-

ve dos rathore rajput, clã que dirigia toda a região.

na antiguidade, somente os integrantes dessa família

podiam ter a honra de montar um Marwari.

no início do século Xii, os rajput deram início a um

rigoroso processo de aprimoramento da raça, no qual

utilizavam apenas os melhores garanhões. Entretanto,

em 1193, os rathore perderam uma guerra e foram

expulsos de seu território. Para se reorganizarem, eles

se retiraram para um dos locais mais inóspitos e ina-

cessíveis da índia, o deserto de Thar, conhecido tam-

bém como grande deserto indiano. Seus veículos

eram os cavalos Marwari.

Para estes guerreiros, a posse do cavalo foi vital

para sua sobrevivência no deser-

to. A partir deste momento, os

critérios para o desenvolvimen-

to da raça tornaram-se bem

mais simples: era necessário

apenas que o ani-

mal sobrevivesse às

intemperes do ambiente desértico e operasse de for-

ma precisa, mesmo sob condições adversas. durante

esse período, a crescente admiração dos povos locais

pela coragem, resistência e lealdade da raça fizeram

com que este cavalo virasse parte da tradição rajput.

o Marwari possui em suas capacidades algo tão extra-

vagante quanto suas orelhas voltadas para fora. Uma

quinta andadura, chamada revaal, consiste em um

passo alongado, com um pouco de movimento vertical,

e é extremamente suave e confortável para o cavalei-

ro. Além disso, são cavalos extremamente resistentes,

conseguem trabalhar durante todo o dia com muito

pouco alimento, possuem cascos muito fortes, sendo

necessário ferrá-lo somente em terreno com pedras.

os Marwari possuem pelos finos e sedosos, e são acei-

tos cavalos de todas as colorações. Seu corpo é forte

e com músculos bem definidos. os olhos são grandes,

brilhantes e interessados, e o pescoço tem um compri-

mento médio e se arqueia (encaixa) quando em mo-

vimento. Esses cavalos mantêm em

sua morfologia características das

raças que os originaram: os cava-

los mongóis e os Árabes. o prin-

cipal aspecto que os diferencia

são as orelhas voltadas e o fato

de elas conseguirem se movi-

mentar quase 360 graus.

Marwar é o nome de uma região situada no rajastão, um dos estados que compõem a índia.

Uma característica marcante é a capacidade de sobreviver e desempenhar funções em climas adversos, como o deserto.

no mundo inteiro, apenas os Marwari e os Kathiawari

possuem essa conformação das orelhas. A diferença

entre as duas raças é que os Kathiwari são um pou-

co menores e mais parecidos com o cavalo Árabe. os

Kathiawari também podem ser admitidos em todas as

cores, porém o alazão é o mais comum.

durante a ocupação britânica na índia, o número

de exemplares da raça declinou notavelmente, mas

devido aos esforços do clã rajput, influente na re-

gião, a criação dos Marwari voltou a florescer após

a saida do exército inglês.

Hoje em dia, estes cavalos são bastante utilizados

como cavalos dançarinos, populares em festivais

e casamentos indianos. os saltos sem a presença

do cavaleiro são uma das figuras que compõe a alta

escola, e teriam sido ensinados há muitos anos, quan-

do o cavalo ainda era utilizado para a guerra.

Marwariorigem: índia

Altura: 1,55

Principais Características:orelhas voltadas para fora

quinta andadura: revaal

Temperamento:Valente, companheiro e naturalmenteexibicionista

o Marwari possui uma presença naturalmente

exibicionista e gosto por espetáculos.

D I C A s

Rotina em dia de competição

o tratador deve verificar no dia anterior

todos os horários das provas e se há al-

guma alteração de horário.

Pela manhã a alimentação do animal

deve ser dada de maneira que se res-

peite pelo menos de 1 (uma) a 2 (duas)

horas de intervalo entre a alimentação e

a competição, ficando com o tratador a

responsabilidade deste item.

Antes da prova, sempre o veterinário res-

ponsável pelos animais passa na cocheira

para que o tratador trote os animais para

verificar se há alguma anormalidade.

Superados os ítens acima, o tratador tem

que procurar saber o número da ordem

de entrada, para saber qual o horário e

qual animal deve ser preparado primei-

ro, lembrando que sempre é conveniente

chegar com o animal pronto, faltando

pelo menos 15 conjuntos antes do seu

número.

Todo tratador tem como regra possuir uma

mochila para levar o seu material, como

rédeas acessórias, bridões, boleteiras, 1

(uma) cabeçada completa, capacete, lu-

vas, chicotes, 1 (um) canivete, 1(um) fura-

dor de couro e um pano para uso geral.

É indispensável levar consigo uma capa

de chuva para si, o cavaleiro e o animal,

bem como uma cópia da ordem de en-

trada.

Procurar se informar de qual tipo de pro-

va seu animal vai participar, se o piso da

prova será areia ou grama pois deve o

mesmo providênciar a colocação dos

rampões de madeira que o animal me-

lhor se adapte ao piso.

o tratador deve ter conhecimento da

maneira que o cavaleiro quer que seja

feita a colocação dos rampões pois cada

cavaleiro ou competidor tem sua prefe-

rência.

Se houver intervalo entre um percurso e

outro caso haja um desempate ou mes-

mo se o animal estiver em um campeo-

nato onde é comum provas com dois

percursos, o tratador deve se organizar

de maneira que consiga caminhar ou

mesmo deixar o seu animal em condi-

ções ideais para que sejam tomadas to-

das as providências veterinárias.

Dicas escritas por:

Paulo Porto Tratador ProfissionalAutor do Livro“A Arte de TratarCavalos de Esportes”

vA R I E D A D E s

17

Quem nunca fez uma aula de Pilates dificilmente consegue imaginar como equipamentos tão estra-nhos, cheios de ganchos e molas, podem ajudar a esculpir uma barriga perfeita e resolver proble-

mas recorrentes, como dores de coluna, má-postura e stress. No entanto, quem já conhece a prática sabe que a sensação de bem-estar e alongamento ao final de cada aula justifica o uso desses apare-lhos, concebidos com o objetivo de oferecer resistência e auxiliar na realização de cada movimento.

o Pilates é uma técnica de condicionamento físico baseada

em exercícios que fortalecem os músculos fracos e alongam

os que estão encurtados, além de aumentar a mobilidade

das articulações. o foco do Pilates é reforçar a musculatura

do abdômen, da parte de baixo das costas e do bumbum.

Essas locais são responsáveis pela sustentação da coluna

vertebral, o que explica a indicação do

Pilates para o tratamento de problemas

posturais.

o Pilates respeita os limites biológicos

do corpo humano e procura restaurar

seu equilíbrio natural. Para praticar, só

é preciso querer: não existem contra-

indicações o método é válido para qualquer pessoa acima

de 12 anos. Considerada pelos especialistas a ginástica mais

eficiente de todos os tempos, o Pilates melhora a concentra-

ção e é ideal para quem busca mais flexibilidade, tonificação

e fortalecimento. o idealizador, Joseph H. Pilates, garante:

“vocês se sentirão melhores em 10 aulas, se perceberão e

terão um corpo novo em 30.”

Como surgiuo método foi criado no começo do século XX pelo alemão

Joseph H. Pilates, que tinha uma saúde muito frágil duran-

te a infância: sofria de Asma, Bronquite, Febre reumática e

raquitismo. na adolescência, aprofundou-se no estudo de

anatomia, física, biologia, fisiologia e medicina tradicional

chinesa. Aos 32 anos, trabalhava como

instrutor de defesa pessoal da polícia

civil inglesa (Scotland Yard) e artista de

circo.

Em 1914, ele e seu irmão viajaram à

londres para apresentar um espetáculo,

mas foram impedidos de entrar na cida-

de por causa da 1ª Guerra Mundial e mandados para um

campo de prisioneiros. lá, Pilates atuou como enfermeiro

e desenvolveu exercícios a fim de manter os companheiros

saudáveis. Para fortalecer a musculatura de aqueles que

não podiam se levantar, utilizava as camas e outros arte-

fatos, como as molas e os ganchos. Foi nessa época que

surgiram os protótipos dos aparelhos de hoje.

Pilates

reduz o stress;Alívio de dores;Tratamento de lesões; Correção postural;Equilíbrio corporal;Fortalecimento muscular;Aumento da flexibilidade.

Exercícios suaves e eficazes;Poucas repetições de cada movimento;Aulas únicas, evitando a monotonia;resultados rápidos e duradouros;Constituição de uma postura correta e natural;não há desgaste físico;Uso de aparelhos criados especialmente para os exercícios.

“vocês se sentirãomelhores em 10 aulas,

se perceberão melhores em 20 e terão um corpo

novo em 30 aulas” Joseph H. Pilates

texto: sarah Westphal | box: mariana coan - fisioterapeuta

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texto: manuela merico

18

s A I b A m A I s

Antes de adquirir um cavalo, é preciso experimentá-lo mais de uma

vez. Se o seu objetivo é o esporte, é recomendável experimentá-lo por

mais de uma semana, se possível, pois o animal pode ter sido medicado

para que seu rendimento aumente. Porém, depois de alguns dias,

aproximadamente uma semana, o rendimento voltará ao normal e você

poderá descobrir seu real desempenho.

Caso não conheça o cavalo, também é desejável que você ou a pessoa

que está auxiliando na compra faça uma visita inesperada ao animal.

nessa visita, fique atento ao temperamento: se este estiver mais calmo ou

agressivo que na primeira visita, é possível que ele tenha sido medicado

para esconder algum comportamento indesejado.

nunca faça a visita de compra ao anoitecer. É necessária luz para que

se possa avaliar o animal com precisão. Se o cavalo estiver sujo ou com

barro, peça para que o limpem para que você possa ver bem os cascos e

as partes que estavam encobertas pela sujeira.

Além disso, não esqueça de verificar se o cavalo apresentado é o mesmo

animal dos papéis. Para isso, deve-se checar no registro ou se a descrição

contida na resenha do passaporte é compatível com o cavalo que você

está comprando.

Na edição do mês anterior, citamos critérios para a eleição do seu primeiro cavalo. Depois de escolher a raça, a idade e o temperamento do animal que você irá adquirir, e encontrar, dentre os exemplares existentes no mercado, o animal que você sempre sonhou, existem ainda algumas variáveis a serem consideradas antes da compra.

Parte II - Efetuando a compra

Comoescolhero primeirocavalo?

Exame veterinárioFazer o exame veterinário de “compra e venda” é

uma excelente forma de se assegurar de que o animal

está saudável. Certificar-se de que o cavalo não possui

problemas ocultos pode evitar problemas futuros,

tanto no que se refere ao rendimento do animal

quanto financeiramente para o novo proprietário.

os médicos veterinários especializados em equinos estão

acostumados a fazê-lo. o exame de “compra e venda”

é na verdade, um completo exame clínico geral, no qual

verificam-se achados clínicos que possam atrapalhar o

desempenho atlético do animal que será comprado.

o Exame de “compra e venda” inicia-se com uma

minuciosa inspeção do animal. São avaliadas

características físicas, como conformação, aprumos,

ferrageamento, marcas, cicatrizes, más formações,

estado nutricional e saúde em geral.

Em seguida, é realizado o exame clínico geral, em

que serão analisados aspectos cardiovasculares,

respiratórios, acuidade visual e motora.

o próximo passo é a avaliação física ortopédica, que

se divide em duas etapas: palpação e testes de flexões.

na palpação, observam-se aspectos que tenham ou

possam ter repercussão clínica direta. Já os testes de

flexão servem para testar as principais articulações

dos eqüinos atletas como boletos, jarretes e carpo

(joelho).

Por fim, as andaduras do equino são avaliadas.

Após a análise de todos os resultados do exame

clínico, são realizados exames de diagnóstico

como: ultrassonografias, radiografias e outros mais

específicos quando necessário.

Portanto, o exame de “compra e venda” é muito

importante para que se possa saber com exatidão

que animal se está comprando e para ter idéia do

futuro atlético do cavalo e seu potencial.

Paciência é essencial nesta busca. Espere, seja

cauteloso. o cavalo que você deseja espera por você

em algum lugar.

1919

Bartholomeu de Miranda Neto,O Toti - Haras MD

Carlina Diaz, Maria Luisa AmodeoDaiello, Marta Johannpetere Veronica Diaz - Haras MD

Atletas brasileiros prestigiandoo Rolex FEI WorldCup 2009

Caio CarvalhoRolex FEI World Cup 2009

Cavaleiros Uruguaios

Á L b u m

FOTO

s: E

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Cristóvão DellageriseHaras MD

Meredith Beerbaum eManuela Merico

Premiacão Rolex FEI WorldCup 2009

Danielle Muller, Flávia Schaefer, Victória Turkot, Ligia Mannes

e Lauro Olsen - na SHC

Marcelo Del´Agnol Denis Gouvea e seu filho - Haras MD

Renata Kuner, Claudia Galli e Manuela Vianna - no C.E. Gallope

Ligia Pissolato, Fabio Sarti e Rafael Lidner Dias - Haras MD

Luisa Helena Camargoe Cristine Lopes - Rolex FEI

WorldCup 2009

E s p E C I A L

Rolex FEI WorldCup Finals

22

SaltoEntre poderosos nomes do hipismo mundial, nenhuma estrela brilhou tanto como

Meredith Beerbaum. Em perfeita sintonia com seu cavalo Shutterfly, a amazona

californiana naturalizada alemã ofuscou a performance de renomados cavaleiros

como Michael Whitaker, ludger Beerbaum e Marcus Ehning. Com curvas impres-

sionantes, saltos precisos e grandes velocidades, o conjunto foi o único com zero

faltas nos três dias de prova e obteve os melhores tempos em todos os percursos,

conquistando pela terceira vez o título da rolex FEi World Cup. “Eu e Shutterfly

temos uma relação que pode se comparar à relação de um casal de meia idade.

Sei exatamente seus pontos fortes e fracos, conheço bem seu temperamento e sei

de tudo que ele é capaz” comentou a tricampeã mundial. Sua primeira vitória na

Copa do Mundo de Saltos foi em 2005, também em las Vegas, e o segundo prê-

mio veio em 2008, em Genebra, na Suíça.

texto: afonso Westphal

“Estou satisfeito com o desempenho do Rufus, ele fez uma excelente

competição em sua primeira final de Copa do Mundo.”

Rodrigo Pessoa

23

durante as provas, um misto de expectativa e tensão to-

mava conta dos espectadores na Arena Thomas & Mac

Center. dentro das pistas, Meredith e seu Hanoveriano de

16 anos mostraram que fatores como idade e pressão não

prevalecem sobre amizade, cumplicidade, foco e vontade de

vencer.

o segundo lugar do

evento coube ao cava-

leiro norte-americano

Mclain Ward, duas ve-

zes campeão olímpico

por equipes. “Estou

muito satisfeito com este

resultado, eu e minha

égua Sapphire fizemos

o melhor que podíamos,

realmente. não existiu

nenhum lugar onde po-

deríamos ter ido mais rápido. Eu tiro meu chapéu para

Meredith e Shutterfly”, reconheceu Ward.

o holandês Albert Zoer ocupou a terceira posição. Mon-

tando oki doki, o conjunto encerrou as provas somando

apenas quatro pontos. rodrigo Pessoa ficou em quinto

lugar na classificação geral da Copa do Mundo. no dorso

do Sela holandês rufus, rodrigo mostrou determinação

e perspicácia em seus percursos: “Estou satisfeito com o

desempenho do rufus, ele fez uma excelente competição

em sua primeira final de Copa do Mundo. nós superamos

a nossa expectativa, que era de ficar entre os dez primeiros.

Tivemos bons resultados durante os três dias do torneio e

conseguimos ficar entre os cinco melhores.”

infelizmente, o cavaleiro

brasileiro Vitor Alves Teixei-

ra não pode participar das

finais. Sua montaria, o BH

Yuri Climber , apresentou

um número elevado do pa-

rasita Piroplasma e, mesmo

com um tratamento inten-

so, o cavalo não ficou apto

para cumprir a quarentena

nos Estados Unidos. Uma

segunda tentativa, de fazer

o cavalo entrar pela Europa,

foi cogitada, mas as fronteiras européias recusaram o pedido

devido ao caso de Mormo ocorrido no Brasil em 2008.

“Foi uma frustração grande não poder participar destas

finais, mesmo me classificando em quatro provas nos mol-

des do campeonato, em pistas reduzidas e de grande difi-

culdade, porém, já me classifiquei nove vezes, e ano que

vem estarei disputando novamente esta vaga com muita

garra e vontade”, afirmou o atleta.

Rolex FEI WorldCup - JumpingColocacão Nome País Cavalo Pontuacão

1. Meredith Michaels Beerbaum (AlE), Shutterfly, 0 pontos

2. Mclain Ward (EUA), Sapphire, 2 pontos

3. Albert Zoer (Hol), okidoki, 4 pontos

4. Christina liebherr (SUi), lB no Mercy, 7 pontos

5. rodrigo Pessoa (BrA), rufus, 12 pontos

6. ludger Beerbaum (AlE), Coupe de Coeur, 14 pontos

7. Ben Maher (GBr), robin Hood W, 18 pontos

8. Steve Guerdat (SUi), Tresor, 19 pontos

8. Thomas Velin (din), Grim st. Clair, 19 pontos

10. daniel Etter (SUi), Peu a Peu, 24 pontos

Rolex FEI WorldCup - DressageColocacão Nome País Cavalo Pontuacão

1º Steffen Peters (USA) ravel 84,950%

2º isabell Werth (AlE) Satchmo 84,500%

3º Anky van Grunsven (Hol) iPS Painted Black 82,150%

4º Hans Peter Minderhoud (Hol) Exquis nadine 81,050%

5º Ashley Holzer (CAn) Pop Art 79,200%

6º Monica Theodorescu (AlE) Whisper 76.850%

7º Jeannette Haazen (Hol) nartan 75,600%

8º Michal rapcewicz (Pol) randon 72,750%

9º Jan Brink (SUE) Bjorsells Briar 71,650%

10º Heath ryan (AUS) regardez Moi 70,300%

Adestramento:o cavaleiro Steffen Peters e seu cavalo ravel foram os grandes cam-

peões das finais da rolex FEi WorldCup dressage. o ginete alemão

de 44 anos que atualmente monta pelos Estados Unidos deixou para

trás grandes atletas do adestramento mundial, como as amazonas

Anky Van Grusven, 9 vezes vencedora da Copa do Mundo, e isabell

Werth, que ganhou duas vezes as finais e é vice-campeã olímpica.

Com apresentações leves e demonstrando muita harmonia e pouco

esforço, Steffen levou os espectadores ao delírio. Mesmo com o calor

da torcida, seu cavalo ravel de 11 anos manteve-se calmo e centrado.

“Apesar do público, ravel continuou atento aos meus comandos e

demonstrou muita maturidade. Estou muito contente”, comemorou

Petters. isabell e Anky ficaram com a segunda e terceira posições,

respectivamente.

Curiosidades

• Meredith volta para a Alemanha com

122 mil dólares e 3 relógios rolex série

especial

• O course designer brasileiro Guilherme

Jorge (armador de duas finais da Copa do

Mundo)foi o delegado técnico das finais

deste ano.

• Esta não foi a primeira vez que o vence-

dor do evento liderou as três parciais: ian

Millar, Jos lansink e rodrigo Pessoa tam-

bém já conquistaram tal proeza*

• O brasileiro Rodrigo Pessoa ainda é o

único cavaleiro da história que levantou a

taça três vezes consecutivas: Helsinque (1998), Gotemburgo

(1999) e las Vegas (2000).

• 7.497 espectadores presenciaram o último dia da Rolex FEI

WorldCup.*

• Somando público presente, transmissão por TV e internet,

58.589 pessoa acompanharam as Finais do Salto e Adestra-

mento.*

• A próxima cidade a sediar as Finais da Copa do Mundo será

Genebra, na Suiça

• Las Vegas sediará as finas da Rolex FEI WorldCup novamente

em 2014

*informações cedidas pelo site da FPH - Country Press.

Meredith Beerbaum, campeã do Rolex Fei WorldCup 2009

24

Meu cavalo amanheceu com o tendão “embarrigado”, o que devo fazer?

PorMarcela Martins, MV, CRMV-PR 5285Marcelo Miranda, MV, CRMV-PR 4407

Pergunta feita por Jéferson Diniz

p E R g u N TA v E T E R I N Á R I A

C u R I O s I D A D E s

Tendão “embarrigado “ ou “embarrigamento “ é o aumento de volume que se

dá principalmente nos membros anteriores na porção caudal e distal ao carpo, não

necessariamente com o envolvimento do mesmo; podendo este ser causado por

inúmeros fatores como ligas mal colocadas, contusões, hiperextensões, exercícios

inadequados, terrenos acidentados ou desiguais, etc.

ducha fria e gelo em casos agudos são bem vindos. Porém um exame médico

veterinário é essencial para se objetivar o que está acontecendo. Saber qual é o

tecido acometido e grau de lesão é fundamental para se estabelecer um tratamento

adequado. os níveis de exercício de retorno às atividades atléticas são modificados

conforme avaliação da recuperação da lesão. Para que isto seja observado é necessária

a utilização da ultrassonografia diagnóstica devendo esta ser realizada por profissional

especializado para que seja feito o diagnóstico preciso e acompanhamento da

qualidade de reparação tecidual. Tempo de recuperação e tratamentos inadequados

alteram profundamente a performance do animal podendo até mesmo encerrar

sua carreira atlética.

Envie suas perguntas para redacao@mundoequestre.com.br ou para a rua des. Motta, 2175/502 - Centro, CEP 80420-190, Curitiba-Pr.

medica veterinária andréa panza crmv-pr 4793

Não existe diferença nas propriedades de resistência a pressão e a tensão entre um casco pigmentado (casco branco) e o não pigmentado (preto), contrariando a crença de que os cascos brancos são mais fracos e “ruins”.1Dificuldade de apoio do bridão na condução do cavalo, dor na garupa e dor nas costas podem estar associado a problemas dentários como “ganchos” e ponta de dentes. Por estas razões a revisão dentária anual com um Médico Veterinário especialista é indicada.2A parede do casco é composta em 50% de água e a ranilha é quase 70% água.3

Miopatias emcavalos de esporte

C L Í N I C A v E T E R I N Á R I A

26

Miopatias correspondem à doença ou condição anormal dos

tecidos musculares de ocorrência bastante comum em cavalos

de esporte. inúmeros fatores podem ser responsabilizados pelo

aparecimento desta condição, mas o principal deles é o esforço

excessivo, que torna esse quadro conhecido por vários termos,

dentre eles rabdomiólise por esforço, doença da segunda feira,

acidose, atamento entre outros.

É um distúrbio progressivo onde ocorre um acúmulo de ácido

lático na musculatura causando sinais típicos dor, rigidez, es-

pasmos e tremores musculares, incoordenação, progredindo até

chegar ao decúbito. os cavalos afetados mais gravemente terão

recidivas depois de terem se exercitado de formas muito leve. os

sinais variam de leve a acentuados e envolvem contratura mus-

cular, musculatura dura, enrijecida. o andar é caracterizado por

passos curtos, rígido e observa-se claudicação que progride para

recusa completa em movimentar-se ou decúbito. os membros

Lívia MedalhaClínica Santa Fé (Jockey Club do PR)

posteriores são afetados mais intensamente que os

anteriores. Equinos afetados apresentam sudorese

intensa e podem aparentar cólica. Tais eqüinos de-

monstram muitos outros sinais como taquicardica,

taquipneia, desidratação, hipertermia, insuficiência

renal aguda e colapso.

As causas incluem deficiência eletrolítica, esforço

muscular e exercício além dos níveis de condicio-

namento do eqüino. rabdomiolise não relaciona-

da ao exercício pode ser resultado de decúbito,

anestesia prolongada, deficiência de vitamina E e

Selênio, toxinas e trauma. Potrancas e éguas, es-

pecialmente as que são

ansiosas ou nervosas, são

tidas como mais afetadas

que os garanhões e cas-

trados, sugerindo alguma

influência endócrina na

moléstia.

o tratamento para esse

tipo de miopatia vai de-

pender do estágio e da

evolução da condição. o

objetivo primário é aliviar

a dor muscular, a ansie-

dade e a desidratação.

Posteriormente adaptar a

musculatura do animal a

realização dos exercícios,

mantendo as fibras mus-

culares alongadas e pre-

paradas para o exercício.

A prevenção é a melhor saída para se evitar a ocor-

rência da miosite.

Alguns aspectos são importantes: a alimentação do

cavalo deve ser predominantemente composta por

capim ou feno de boa qualidade, evitando excesso

de concentrado para o animal em repouso; manter

o animal em exercícios diários, trabalhar o animal

em dias alternados, pelo menos 20 minutos diários

de liberdade ou trabalho ao cabresto para animais

estabulados, fornecer suplementação com vitamina

E e Selênio e lembrar-se de que cada individuo é

único, devendo ser respeitados os seus limites.

27

Cavalgar 250 km através de savanas e florestas entre a África do Sul e Botswa-

na. Esse foi o objetivo de um grupo de cavaleiros de Tubarão, Santa Catarina,

que embarcou para o continente africano a fim de realizar sua viagem mais

exótica. Segundo o organizador da cavalgada, luiz delpizzo, cruzar com uma

manada de elefantes e ter a oportunidade de acompanhá-los por minutos

foi o ponto mais alto da aventura. Já os momentos de tensão eram mais

freqüentes durante à noite: “Algumas vezes, quando íamos dormir, ouvíamos

o rugidos de leões e o barulho de outros animais. Era amedrontador!”, conta

o cavaleiro.

Para aqueles que desejam desvendar os mistérios da savana a galope, luiz

deixa a dica: “Procure ir num grupo fechado e no início do ano, pois o verão é

menos chuvoso. A África superou nossas expectativas, tanto no que se refere

à alimentação quanto à estrutura e ao profissionalismo do turismo. Forme seu

grupo, planeje seu roteiro e prepare-se para viver a experiência mais interes-

sante de sua vida!”

28

N OT Í C I A s

Doping

28

África

A Confederação Brasileira de Hipis-

mo apresentou no Prêmio Hipismo

Brasil, realizado no dia 07 de março,

o mais moderno equipamento dis-

ponível no mercado para controle

de substâncias de uso proibido em

animais em competição. o apare-

lho de antidopagem foi adquirido

pela CBH com uma verba espe-

cial do Comitê olímpico Brasileiro.

Com esta aquisição, o Brasil passa

a ser um dos cinco laboratórios de

referência FEi – Federação Eqüestre

internacional - no mundo e o único

na América latina.

“Essa é uma máquina igual a que

esteve nos Jogos olímpicos de Pe-

quim, esse equipamento é muito

sensível a qualquer substância e

com ele a qualidade do controle

passa a ser muito maior. o país será

referência no controle de dopagem

nas Américas Central e latina, além

de ser uma vantagem econômica

para a entidade, já que os nossos

exames, a CBH tinha que mandar

para os Estados Unidos ou à Fran-

ça”, explicou luis roberto Guigni,

novo presidente da CBH pelo qua-

driênio 2009 - 2012.

Fonte: imprensa CBH – Presscom

Entre 26 e 29 de março, Curitiba teve o prazer de receber o cavaleiro olímpi-

co Caio Sérgio de Carvalho, atual diretor de Salto da CBH, para uma clínica

de hipismo no Haras Buena Vista.

no primeiro dia, o ginete que participou da olimpíada de los Angeles 1984

abordou temas como desenvolvimento do hipismo, manejo de cavalos no-

vos, Adestramento e Salto em uma palestra realizada nas dependências do

Hotel Mabu. durante os três dias de clínica, alunos de diversas categorias

puderam aprender um pouco mais sobre seu esporte favorito através da téc-

nica e experiência do cavaleiro que já venceu mais de 35 GP’s e faz parte da

comissão que irá selecionar os atletas para os Jogos Eqüestres Mundiais de

Kentucky em 2010.

o evento foi idealizado pelo proprietário Juarez da Fonseca e pelo instrutor

luiz Fernandes Macedo. “queríamos trazer para Curitiba um cavaleiro con-

sagrado. Escolhemos Caio de Carvalho porque ele é muito conhecido no

hipismo nacional e um instrutor de primeira grandeza”, comenta Fonseca.

Caio Carvalho

Mais de 3.000 pessoas compa-

receram ao Jockey Club Tarumã

para acompanhar a 66ª edição

do Grande Prêmio Paraná 2008.

Composto por 9 páreos, o even-

to contou com disputas emocio-

nantes e a presença de jockeys

de carreira internacional, como

o grande nome do turfe brasi-

leiro Jorge ricardo e o argentino

Pablo Falero.

reunindo os melhores animais

em campanha do país, o GP Pa-

raná é a principal prova do país

realizada em pista de areia e ga-

nha status de Grupo 1 (G1) no

cenário internacional.

devido a relevância, o evento

atrai celebridades do cenário

nacional. Políticos, empresários

e artístas marcam presença nas

tribunas sociais do clube e au-

mentam ainda mais o charme

do concurso.

neste ano, o GP Paraná teve

como padrinho a Fundação Pró-

renal Brasil e doou parte do di-

nheiro arrecadado com a venda

de ingressos vip para investimen-

2929

Motivada pelo grande sucesso das

edições anteriores, a quinta tem-

porada do Campeonato oi Serra

e Mar teve a sua segunda etapa

entre os dias 26 e 29 de março na

Sociedade Hípica Brasileira, no rio

de Janeiro. A primeira fase aconte-

ceu em agosto de 2008, no indoor

de São Paulo.

Após quatro dias de provas, o gine-

te José reynoso Fernandes Filho e

a égua Gina JMen Sanol dog Pro-

técnica consagraram-se campeões

da segunda etapa do torneio.

o vencedor do GP Mitsubishi

1,45m foi o paulistano Yuri Man-

sur Guerios montando qH ideal

Hipos. o cavaleiro que também

ocupou o segundo lugar da prova

com qH Just like Heaven. o con-

junto Fabio Sarti/ Waloubet con-

quistou a terceira posição.

os percursos foram assinados pelo

course designer e cavaleiro Carlos

Vinicius Gonçalves da Motta.

A próxima etapa está marcada

para este mês, entre os dias 8 , 9

e 10 de maio, em Angra dos reis,

no rio de Janeiro

Serra do Mar

FOTO

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olá, em primeiro lugar gostaria de

dizer que amo a revista Mundo

Equestre e que é um exelente meio

para quem gosta de cavalos. Me

chamo Fernanda e tenho 23 anos.

Meu nome é Sofia Truppel Alexandre tenho 06

anos e já é o meu terceiro desenho na revista estou

desenhando cada vez melhor. desta vez, fiz um

obstáculo e a égua da minha prima.

Adoro desenhar, amo os cavalos

tenho 10 anos e meu nome é

Sarah Jaqueline Pianesso.

Teu Mundo

Equestre

Mostre sua paixão pelo mundo equestre! não importa a idade, se você ama cavalos e tem algum desenho ou foto que deseja compartilhar, mande para nós. Sua imagem será publicada nesta seção, e todos vão poder conhecer um pouquinho do seu mundo equestre.

Para enviar on line, entre em nosso site e clique em “Teu mundo eqüestre”. Se você preferir,mande uma carta para rua desembargador Motta 2175 – 502, Curitiba – Pr, CEP 80420-190.

30

q u A D R I N h O silustração: Kathrin Friedl

no quarto mês de gestação o pequeno feto já pode ser reconhecido como cavalo. Está com os membros e cascos formados. desde o início da gestação, é importante verificar se a vacinação da égua está em dia, a fim de evitar a transmissão de verminoses da égua para o pequeno potro.

Há mais de 13 anos no mercado, a Selaria dias tem a satisfação de atendê-lo. localizada na av. Visconde de Guarapuava 2227 em Curitiba, nossa loja tem o compromisso de proporcionar conforto e bom atendimento aos clientes, com informações e produtos de qualidade..

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PerfilNOME: Peterson Wosniack de Paula

IDADE:11 anos

ONDE MONTA:Gallope

CAVALOS:Gran Apache - Apaloosa

CATEGORIA: Pré mirim (1,10m)

Q uando Peterson de Paula diz que já nasceu com gosto por cavalos, não é brincadeira. Seu pai, Hélio, é instrutor de hipismo e foi um grande

incentivador para seu começo no esporte. Com apenas cinco anos, Peterson já ensaiava os primeiros saltos.

desde então, o desempenho do jovem atleta vem se destacando nos campeonatos regionais. Atualmente, Peterson lidera o ranking Paranaense de Mirim e, no ano passado, conquistou o primeiro lugar no Campeonato Paranaense de Mini Mirim.

Para 2009, a meta do ginete é nacional: seu objetivo é garantir o título brasileiro de Pré Mirim, que vai de 11 a 13 anos. no Paraná, seu objetivo é ocupar o lugar mais alto do ranking dessa mesma categoria.

Para ele, um grande atleta é aquele que reúne talento e caráter. “Meus ídolos são Yuri Mansur e Cesar Almeida. Além de excelentes cavaleiros, eles são muito gente boa” , comenta.

Ao falar sobre seu maior sonho dentro do hipismo, Peterson não deixa dúvida: “quero ser um grande cavaleiro, o melhor de todos! quero muito montar fora do Brasil e me tornar um grande profissional.”

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Fone: 47 3348.2000

A g E N D A

Maio

38

H I P I S M O

02 e 03 CSE ClUBE HíPiCo dE FoZ do iGUAçU loCAl - CHFi

08 a 10 CSn** CidAdE dE CUriTiBA loCAl - SHPr

23 e 24CSE 3ª ETAPA do rAnKinG dA SHPr

28 e 31 CAMPEonATo PArAnAEnSE SEnior, Mr, Mini-Mr, JC, PrÉ Jr E Jr loCAl –SHPr

22 a 24 3ª ET. do rAnKinG + CAMP. CATArinEnSE dE MASTEr loCAl SoCiEdAdE HíPiCA dE JArAGUÁ

03 a 07 CSi CAdETES loCAl - CdE/3o rCGd

16 a 17 CSE rAnKinG SHPA loCAl – SHPA

30 a 312A ET rG ESColAS + CSE – loCAl - FGEE/CEC

14 a 17CSn CEl. rEBElo loCAl - FHBr

J O C K E Y C L U B

08 ProVA ESPECiAl “CESAr E. dE oliVEirA FrAnCo” 1.400 M.ProdUToS dE 3 E MAiS AnoS.(PESoS ESPECiAiS)

08 ProVA ESPECiAl “nEY BrAGA” 2.000 M.ProdUToS dE 3 E MAiS AnoS.(PESoS ESPECiAiS)

22 ProVA ESPECiAl “CArloS EdU-Ardo G.A.VAlEnTE” 1.200 M.ProdUToS dE 3 E MAiS AnoS. (TABElA ii)

22 ClÁSSiCo “A.B.C.P.C.C.” – (l) 1.500 M.ProdUToS dE 2 AnoS. (TABElA i)

29 ProVA ESPECiAl “dino BErToldi” 1.200 M.ProdUToS dE 2 AnoS. (TABElA i).

07 GrAndE PrÊMio diAnA – liSTEd 2.000 M.FÊMEAS dE 3 AnoS E MAiS idA-dE. PESoS dA TABElA ii

07 ClÁSSiCo PrESidEnTE FErnAndo JorGE SCHnEidEr 1.200 M.FÊMEAS dE 3 AnoS E MAiS idAdE. PESoS dA TABElA ii

14 G.P. dErBY rio-GrAndEnSE - 3ª P. dA TríPliCE CoroA - liSTEd2.400 M. ProdUToS dE 3 AnoS. PESoS dA TABElA i

21 ClÁSSiCo PrESidEnTE ViCEnTE MArqUES SAnTiAGo 1.400 M.ProdUToS dE 3 AnoS E MAiS idAdE. PESoS dA TABElA ii

28 G.P. TAçA dE CriSTAl - liSTEd - 3ª ProVA dA CoPA AGCCC 1.609 M.PoTrAnCAS dE 2 AnoS. PESo dA TABElA i. rEGUlAMEnTo PróPrio

28 G.P. TAçA dE CriSTAl - liSTEd - 3ª ProVA dA CoPA AGCCC 1.609 M.PoTroS dE 2 AnoS. PESo dA TA-BElA i. rEGUlAMEnTo PróPrio

QUARTO DE MILHA

02 ETAPA V do ii CAMPEonATo nSBqM E CSPr loCAl - PArqUE CASTElo BrAnCo – CUriTiBA - Pr

30 GrAndE FinAl do ii CAMPEonATo nSBqM E CSPr loCAlPArqUE dE EXPoSiçõES dEPonTA GroSSA - Pr

PAR

AN

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