Mudanças Climáticas Globais e seus possíveis impactos na agricultura brasileira - Fernando ...
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Fernando Macena – [email protected] Cerrados – Brasília/DFv
Mudanças Climáticas
Globais e seus possíveis
impactos na agricultura brasileira
Aracaju – 28 de novembro de 2011Embrapa Cerrados – Brasília/DF
Ciclone Catarina
Sábado, 27 de março de 2004 - Ventos de 150km/h e ondas de 5 metros deixaram Torres, no litoral gaúcho, em estado de emergência. - Vinte mil residências foram destruídas nas cidades litorâneas da Região Sul. -A BR-101 ficou interditada. -- Uma embarcação com 6 tripulantes naufragou no Farol de Santa Marta, em Laguna, SC, e outra em Itajaí.
PiracicabaPiracicaba
2005:Temporada recorde defuracões
Venezuela 1999-2005
Pampas Argentijnos 2000-2002
Inundações
Seca na Amazoôia em 2005
FuracãoCatarina
Atlântico Sul
GranizoLa Paz
GranizoBuenos Aires
Cortesia: G. Magrin, INTA, Argentina
O problema:Variação na composição da atmosfera
MudançaNa composição Da atmosfera
Queimadas
Raupach et al.(2007)
CO2 de Origem Fóssil & Intensidade do Uso de Carbono
Emissões estão seguindo o cenário de mais altas emissões[2ppm/CO2/ano]
CENÁRIOSCO2 Emissões
(Gt C)CO2 Concentrações
(ppm)
A2
A2
B2
B2
O que indicam os modelos
O AQUECIMENTO
Projeções de aumento de temperatura feitas pelo IPCC (AR4 de 2007) até
2100.
População crescendo
continuamente
Gases crescendo continuamente
Novas tecnologias (lenta e regional
sem adoção de novos padrões)
Soluções locais de sustentabilidade
econômica, social e ambiental
Redução da emissão de gases
População cresce mais lentamente
Novas tecnologias
(lenta, diversificada)
CENÁRIO A2 Pessimista aumento entre 2⁰C e 5,4⁰C
CENÁRIO B2 Otimista aumento entre 1,4⁰C e 3,8⁰C
Modelos climáticos usados nas avaliações do IPCC:
FAR (1990),
SAR (1996),
TAR (2001) e
AR4 (2007).
A complexidade dos modelos vem aumentando e os cenários são mais consistentes e aderentes ao clima atual
Cenários Climáticos globais para América do Sul
Projeções de anomalias de temperatura (mm/dia) para América do Sul para o período de 2090-2099 (Cenário A2) em relação ao período base de 1961-1990 para 15 diferentes modelos climáticos globais disponíveis através do IPCC.
Tmax (Precis-A2) 2010 – media 1960-1990
8 a 6.5
6 a 5
4.5 a 3
2.5 a 1.5
1 a 0
-0.5 a -2
[ C]⁰
Tmax (Precis-A2) 2020 – media 1960-1990
8 a 6.5
6 a 5
4.5 a 3
2.5 a 1.5
1 a 0
-0.5 a -2
[ C]⁰
Tmax (Precis-A2) 2030 – media 1960-1990
8 a 6.5
6 a 5
4.5 a 3
2.5 a 1.5
1 a 0
-0.5 a -2
[ C]⁰
Tmax (Precis-A2) 2040 – media 1960-1990
8 a 6.5
6 a 5
4.5 a 3
2.5 a 1.5
1 a 0
-0.5 a -2
[ C]⁰
Tmax (Precis-A2) 2050 – media 1960-1990
8 a 6.5
6 a 5
4.5 a 3
2.5 a 1.5
1 a 0
-0.5 a -2
[ C]⁰
Tmax (Precis-A2) 2060 – media 1960-1990
8 a 6.5
6 a 5
4.5 a 3
2.5 a 1.5
1 a 0
-0.5 a -2
[ C]⁰
Tmax (Precis-A2) 2070 – média 1960-1990
8 a 6.5
6 a 5
4.5 a 3
2.5 a 1.5
1 a 0
-0.5 a -2
[ C]⁰
CortesiaR. SchaeferCOPPE
Extrato do Balanço Hídrico Mensal
-100
-50
0
50
100
150
200
250
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
mm
DEF(-1) EXC
Balanço Hídrico - AtualBalanço Hídrico - AtualFonte: Daniel F.Guimarães – Embrapa –Milho e Sorgo
Sete Lagoas - MG
Extrato do Balanço Hídrico Mensal
-100
-50
0
50
100
150
200
250
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
mm
DEF(-1) EXC
Balanço Hídrico - 2020Balanço Hídrico - 2020Fonte: Daniel F.Guimarães – Embrapa –Milho e Sorgo
Sete Lagoas - MG
Extrato do Balanço Hídrico Mensal
-100
-50
0
50
100
150
200
250
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
mm
DEF(-1) EXC
Balanço Hídrico - 2050Balanço Hídrico - 2050Fonte: Daniel F.Guimarães – Embrapa –Milho e Sorgo
Sete Lagoas - MG
Extrato do Balanço Hídrico Mensal
-100
-50
0
50
100
150
200
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
mm
DEF(-1) EXC
Balanço Hídrico - 2100Balanço Hídrico - 2100Fonte: Daniel F.Guimarães – Embrapa –Milho e Sorgo
A NOVA GEOGRAFIA DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA
AGRICULTURA: Vítima ou Vilã?MUDANÇA CLIMÁTICA: Risco ou Oportunidade?
Exemplo de Impactos DA Agricultura
Exemplos de Impactos NA Agricultura e nos Biomas Brasileiros
ANALISES EFETUADAS - MAPAS E LISTAGEM DE ANALISES EFETUADAS - MAPAS E LISTAGEM DE MUNICIPIOSMUNICIPIOS
CULTURAS: 9(Arroz, Feijão, Soja, Milho, Mandioca, Girassol, Cana, Café, Algodão)
(Pastagem e Gado de Corte)
MODELOS: PRECIS A2 – PRECIS B2
ANOS: Atual, 2010, 2020, 2050, 2070
AGUA SOLO (mm): 30, 50, 70
CICLOS: 2
DECÊNDIOS: 36
TOTAL: 9cult x 9cen = 81 mapas finais81 x 36dec = 2.916mapas
Mapas primarios = 2.916 x 2cicl x 3cad = 14.580Testes modelos = 5
72.900 mapas gerados no processo
CONSEQUÊNCIAS PARA A SOJA
SOJA
O Brasil é o segundo produtor mundial e exportador de soja
Temperatura ideal: 20 C a 30 C⁰ ⁰
Abaixo de 10 C: a soja se desenvolve⁰
A 40 C: há distúrbios de floração⁰
Pode haver comprometimento do ciclo de semeadura
Disponibilidade de água (650 mm no Centro Oeste e 850 m no
Sul)
apta e produtora
apta
inapta
inapta e produtora
área de proteção ou excluída
Cultura: Soja Cenário A2 - Ano - 2010
Cultura: Soja Cenário A2 - Ano - 2020
23,59%
R$ 4,3
Área de baixo risco
Prejuízo em bilhões
apta e produtora
apta
inapta
inapta e produtora
área de proteção ou excluída
Cultura: Soja Cenário A2 - Ano - 2050
34,15%
R$ 6,3
Área de baixo risco
Prejuízo em bilhões
apta e produtora
apta
inapta
inapta e produtora
área de proteção ou excluída
Cultura: Soja Cenário A2 - Ano - 2070
41,39%
R$ 7,6
Área de baixo risco
Prejuízo em bilhões
apta e produtora
apta
inapta
inapta e produtora
área de proteção ou excluída
CONSEQUÊNCIAS PARA O CAFÉ
Star FlowersCandle BudsT>34oC
IAPAR 16/09 2008
Dia 29/09 temperature 33oC
CAFÉ
O Brasil é o maior produtor e exportador mundial
Café Arábica – Temperatura ideal: 18 C a 23 C⁰ ⁰
Frio excessivo no inverno ou calor excessivo na fase de
florescimento prejudicam a produção
Condições de mais umidade – vegetação e frutificação
Condições mais secas – maturação e colheita dos frutos
irrigação necessária
baixo risco climático
irrigação recomendada
risco de geadas
risco de temp. elevadas
alto risco climático
Cultura: Café ArábicaZoneamento Atual
irrigação necessária
baixo risco climático
irrigação recomendada
risco de geadas
risco de temp. elevadas
alto risco climático
Cultura: Café ArábicaCenário A2 - Ano - 2020
9,48%
R$ 882,6
Prejuízo em milhões
Área de baixo risco
irrigação necessária
baixo risco climático
irrigação recomendada
risco de geadas
risco de temp. elevadas
alto risco climático
Cultura: Café ArábicaCenário A2 - Ano - 2050
17,15%
Prejuízo em bilhões
Área de baixo risco
R$ 1,6
irrigação necessária
baixo risco climático
irrigação recomendada
risco de geadas
risco de temp. elevadas
alto risco climático
Cultura: Café ArábicaCenário A2 - Ano - 2070
33,01%
Prejuízo em bilhões
Área de baixo risco
R$ 3
Zoneamento de Riscos Climáticos da Cultura do Café arábica
Alto Risco
Baixo Risco
Médio Risco
Classe Área (Km2)
Alto Risco 24900
Baixo Risco_Sequeiro 19669
Baixo Risco_Irrigado 3046
Atual Espírito Santo
Alto Risco
Baixo Risco
Médio Risco
Classe Área (Km2)
Alto Risco 17383
Baixo Risco_Sequeiro 22849
Baixo Risco_Irrigado 7384
Precis_2020_A2
Zoneamento de Riscos Climáticos da Cultura do Café arábica
Espírito Santo
Classe Área (Km2)
Alto Risco 34721
Baixo Risco_Sequeiro 11024
Baixo Risco_Irrigado 1871
Precis_2070_A2
Zoneamento de Riscos Climáticos da Cultura do Café arábica
Alto Risco
Baixo Risco
Médio Risco
Espírito Santo
Alto Risco
Baixo Risco
Médio Risco
Classe Área (Km2)
Alto Risco 15053
Baixo Risco_Sequeiro 31951
Baixo Risco_Irrigado 612
Atual
Zoneamento de Riscos Climáticos da Cultura do Café robusta
Espírito Santo
Alto Risco
Baixo Risco
Médio Risco
Classe Área (Km2)
Alto Risco 12304
Baixo Risco_Sequeiro 33985
Baixo Risco_Irrigado 1327
Precis_2020_A2
Zoneamento de Riscos Climáticos da Cultura do Café robusta
Espírito Santo
Alto Risco
Baixo Risco
Médio Risco
Classe Área (Km2)
Alto Risco 3160
Baixo Risco_Sequeiro 38723
Baixo Risco_Irrigado 5734
Precis_2070_a2
Zoneamento de Riscos Climáticos da Cultura do Café robusta
Espírito Santo
CONSEQUÊNCIAS PARA A CANA DE AÇÚCARCONSEQUÊNCIAS PARA A CANA-DE-AÇÚCAR
CANA-DE-AÇÚCAR
O Brasil ampliou sua produção principalmente em razão da
demanda por álcool no mercado interno e externo
São Paulo é o maior produtor
Possui ciclo anual
Temperatura ideal: entre 22 C e 30 C⁰ ⁰
Acima de 38 C o crescimento é nulo⁰
Menos de 20 C há problemas de restrição térmica⁰
baixo risco climático
risco de temperatura baixa
risco excesso hídrico
baixo risco com irrigação de manutenção
baixo risco com forte irrigação de manutenção
alto risco climático
Cultura: CanaCenário A2 - Ano - 2010
baixo risco climático
risco de temperatura baixa
risco excesso hídrico
baixo risco com irrigação de manutenção
baixo risco com forte irrigação de manutenção
alto risco climático
159,76%
Ganho em bilhões
Área de baixo risco
R$ 27
Cultura: CanaCenário A2 - Ano - 2020
baixo risco climático
risco de temperatura baixa
risco excesso hídrico
baixo risco com irrigação de manutenção
baixo risco com forte irrigação de manutenção
alto risco climático
Ganho em bilhões
Área de baixo risco
Cultura: CanaCenário A2 - Ano - 2050
138,58%
R$ 23,5
Algodão
apta e produtoraaptainaptainapta e produtoraárea de proteção ou excluída
Cultura: Algodão
Cenário A2Ano - 2010
apta e produtoraaptainaptainapta e produtoraárea de proteção ou excluída
Cultura: Algodão
Cenário A2Ano - 2020
apta e produtoraaptainaptainapta e produtoraárea de proteção ou excluída
Cultura: Algodão
Cenário A2Ano - 2050
apta e produtoraaptainaptainapta e produtoraárea de proteção ou excluída
Cultura: Algodão
Cenário A2Ano - 2070
Situação Geral - Tendências 2070
General situation – trends 2070
2020
Algumas soluções para mitigação e adaptação
Prejuízos Solução
0 1 4 5 7 8 9 10Anos
Cronograma para obtenção de uma variedade de soja
X
AB
Hibridação Avanço Seleção Ensaios Semente Semente Semente Produtorde de de genética básica certificada rural
gerações progênies competição fiscalizada(F2 a F4)* F5
A B
* Duas gerações ao ano
Caderno Caderno Registro Licenciamentode de SNPC
cruzamento avaliação
Slide cedido pela equipe de melhoramento de soja da Embrapa-Cerrados
BR-16 semsem gene 2,5% Umidade do
solo
P58 (BR-16 comcom gene)
2,5% Umidade do solo
Expressão de Gene Tolerante à Seca na Soja
Generalistas
Dimorphandra mollis
Qualea grandiflora
Qualea parviflora
Bowdichia virgilioides
Lafoensia pacari
Novembro 2008 Novembro 2070
Cultivares novos com estratégia de biotec. Consumo de água
reduzido em 20%. Novembro de 2070
Cultivares com ciclo de 110 dias. Novembro de 2070.
CUSTOS DE ADAPTAÇÃO GENÉTICA
PRECIS RCM A2 2020
PRECIS RCM A2 - 2020
CulturaCusto/Ano*
Estimado
Arroz R$ 34,000,000.00
Algodão R$ 38,000,000.00
Café R$ 104,000,000.00
Feijão R$ 27,000,000.00
Soja R$ 369,000,000.00
Milho R$ 328,000,000.000,00
50.000.000,00
100.000.000,00
150.000.000,00
200.000.000,00
250.000.000,00
300.000.000,00
350.000.000,00
400.000.000,00
2020
R$/
An
o
Custo Anual Estimado para Adaptação Genética - Precis RCM A2 - 2020
Arroz
Algodão
Café
Feijão
Soja
Milho
Total 900 milhões ano
SISTEMAS DE PRODUÇÃO MAIS ADAPTADOS
- Metas Brasileiras para a Agricultura para 2020 - NAMA
• MMA – Redução do Desmatamento– 80% Amazônia e 40% Cerrado (Total 668 milhões de tCO2)
• Recuperação de pastagens:– 15 milhões de ha e redução de 83 a 104 milhões de tCO2
• Integração lavoura-pecuária:– 4 milhões de ha e redução de 18 a 22 milhões de tCO2
• Plantio direto:– 8 milhões de ha e redução de 16 a 20 milhões de tCO2
• Fixação biológica de nitrogênio:– 11 milhões de ha de soja e redução de 16 a 20 milhões de tCO2
• TOTAL: 133 a 166 milhões de tCO2
- Rio + 20 (Programa ABC)
- O Programa ABC incentiva processos tecnológicos que neutralizam ou minimizam os efeitos dos gases de efeito estufa no campo, a serem adotados pelos agricultores nos próximos anos.
- Estão inseridas no Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011.
- Aplicação de R$ 2 bilhões em técnicas que garantem eficiência no campo.
- Recursos a agricultores e cooperativas, com limite de financiamento de R$ 1 milhão por beneficiário.
- Com taxa de juros de 5,5% ao ano e prazo e 12 anos
As ações do programa ABC
Sistema de Plantio Direto
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0 5 10 15 20 25 30 35
Carbono (Mg ha-1)
Pro
fun
did
ad
e (
cm
)
PD
PC
61,7
51,3
TOTAL Diferença
10,4
500 kg/ha/ano
Londrina Depois de 22 anos
Trigo/Soja
No-tillage: 14th year
Succession (wheat)
2,2 % Carbon 1,6 % Carbon
No-tillage: 2nd year
Succession (wheat)
No-tillage~29Mha * 500 kg C/ha = 14.5 Tg C
Tabela 6 Resumo da redução de emissões em sistema de plantio direto em milhões de T CO2eq/ha/ano e o custo de implantação de 8 milhões de hectares a mais com plantio direto.
Área Implantada Emissões (milhões de T CO2-
e/ha/ano) Financiamento (R$, milhões/ano)
Ano (milhões de ha) s/ recuperação redução Investimento Custeio Total 1 0,8 18.696,00 1.464,00 240 0 240,00 2 1,6 17.232,00 2.928,00 240 0 240,00 3 2,4 15.766,00 4.392,00 240 0 240,00 4 3,2 14.304,00 5.856,00 240 0 240,00 5 4 12.840,00 7.320,00 240 0 240,00 6 4,8 11.376,00 8.784,00 240 0 240,00 7 5,6 9.912,00 10.248,00 240 0 240,00 8 6,4 8.448,00 11.712,00 240 0 240,00 9 7,2 6.984,00 13.176,00 240 0 240,00
10 8 5.520,00 14.640,00 240 0 240,00
Total 14.640,00 2.400,00 - 2.400,00
Não é sem esforço, nem sem custo!
Plantio Direto
O efeito Nitrogênio
1-No fertilizante
2-Nos animais
•Emissões de N2O de fertilizantes aplicados em solos agrícolas
• 100 kg N ha-1 produzem emissões de N2O equivalentes a
645,5 kg CO2eq ha-1.
•Emissões de N2O de excretas de bovinos em pastagens•Em resumo, para bovinos de corte, 1 U.A. ha-1 emite anualmente 1,32 kg N2O ha-1, ou o equivalente a 410,5 kg CO2eq ha-1 ano-1, como N2O
SETOR É RESPONSÁVEL 13,5% DAS EMISSÕES ANUAIS CO2eq.
Emissões de N2O de fertilizantes aplicados em solos agrícolas
Adoção de sistemas agroflorestais ou agrosilvopastoris
Sistema Agrossilvipastoril
Segundo anoTerceiro ao décimo ano
Terceiro Ano
Ótima opção para parte da fazenda
Eucalipto - Pastagem - Animal
Eucalipto + soja Pastagem
Potencial de sequestro de carbono > 300 milhoes de ton. ano
Integração da lavoura e pecuária
Redução da abertura de novas áreas
Aumento da lotação das pastagens
Aumento da produção animal por área
Melhoria nos índices zootécnicos do
rebanho nacional
Redução das emissões de GEG
Maior eficiência no sequestro de carbono
Dados compilados do PROBIOAno-base: 2002
ESTADO ÁREA DE PASTAGEM (MILHÕES DE HA)Minas Gerais 25,4Bahia 17,3Mato Grosso 15,2Mato Grosso do Sul 14,5Goiás 13,4Pará 13,3Rio Grande do Sul 12,2Paraná 8,8São Paulo 8,1Tocantins 5,6Maranhão 5,3Rondônia 4,9Ceará 4,7Piauí 4,5Pernambuco 4,4Rio de Janeiro 2,3Paraíba 2,2Rio Grande do Norte 1,9Alagoas 1,7Acre 1,4Amazonas 1,1Espírito Santo 0,9Roraima 0,5Amapá 0,1Brasil 170
Fonte : Edson Sano-Probio/Embrapa
Fonte: Embrapa CNPGL
Fonte: Embrapa CNPGL
Rotação lavoura-pasto
Anos
75 76 78 82 86 87 88 89 90 91 92
Mat
éria
org
ânic
a (%
)
0
2
3
4
5Rotação contínua de soja/milhoPasto depois de lavouraLavoura depois de pasto
Sousa, et al., 1997Sousa, et al., 1997
Sucessão soja/milho
Pasto depois de lavouraLavoura depois de pasto
Integração Lavoura Pecuária
Não é sem esforço, nem sem custo!
Recuperação de PastagensÁrea Implantada Mitigação
Ano (milhões de ha) (Mt CO2-e)Área poupada
(milhões de ha)Efetivo adicional
(milhões de cabeças) Investimento Custeio Total1 1.5 10,169.10 3.00 1.20 975 180 1,155.00 2 3 20,338.20 6.00 2.40 975 360 1,335.00 3 4.5 30,507.30 9.00 3.60 975 540 1,515.00 4 6 40,676.40 12.00 4.80 975 720 1,695.00 5 7.5 50,845.50 15.00 6.00 975 900 1,875.00 6 9 61,014.60 18.00 7.20 975 1080 2,055.00 7 10.5 71,183.70 21.00 8.40 975 1260 2,235.00 8 12 81,352.80 24.00 9.60 975 1440 2,415.00 9 13.5 91,521.90 27.00 10.80 975 1620 2,595.00
10 15 101,691.00 30.00 12.00 975 1800 2,775.00 Total 9,750.00 9,900.00 19,650.00
Efeito no uso da terra Financiamento (R$, milhões/ano)
Fonte: Laboratório de Modelagem Ambiental (Embrapa)
Compromissos brasileiros na COP15, para 2020.
1997 - Inicio do cultivo e plantio da pastagem
2005 – Introdução da ILP
Estudo de Caso – Santa Carmem, MT
Mudança de uso da terra
X
Estoques de C do solo
J.L.N.Carvalho Dados não publicados
Estudo de Caso - Montividiu, GO
Mudança de uso da terra
X
Estoques de C do solo
2007
1986 - Inicio do cultivo e plantio da pastagem
1999 - Introdução da ILP
J.L.N.Carvalho Dados não publicados
Não é sem esforço, nem sem custo!
Integração Lavoura PecuáriaÁrea Implantada Mitigação
Ano (milhões de ha) (Mt CO2-e)Área poupada
(milhões de ha)Efetivo adicional
(milhões de cabeças) Investimento Custeio Total1 0.4 2,711.76 0.80 0.32 1200 404.8 1,604.80 2 0.8 5,423.52 1.60 0.64 1200 809.6 2,009.60 3 1.2 8,135.28 2.40 0.96 1200 1214.4 2,414.40 4 1.6 10,847.04 3.20 1.28 1200 1619.2 2,819.20 5 2 13,558.80 4.00 1.60 1200 2024 3,224.00 6 2.4 16,270.56 4.80 1.92 1200 2428.8 3,628.80 7 2.8 18,982.32 5.60 2.24 1200 2833.6 4,033.60 8 3.2 21,694.08 6.40 2.56 1200 3238.4 4,438.40 9 3.6 24,405.84 7.20 2.88 1200 3643.2 4,843.20
10 4 27,117.60 8.00 3.20 1200 4048 5,248.00 Total 12,000.00 22,264.00 34,264.00
Efeito no uso da terra Financiamento (R$, milhões/ano)
Fonte: Laboratório de Modelagem Ambiental (Embrapa)
Fixação biológica de Nitrogênio
Tabela 6. reduções de emissões o custo de implantação da tecnologia de fixação biológica de Nitrogênio em mais 11 milhões de hectares de soja.
Área Implantada Emissões (milhões de T CO2-
e/ha/ano) Financiamento (R$, milhões/ano)
Ano (milhões de ha) s/ inoculação redução Investimento Custeio Total 1 1,1 18,08 2,02 0 5,5 5,5 2 2,2 16,06 4,04 0 11,0 11,0 3 3,3 14,04 6,06 0 16,5 16,5 4 4,4 12,02 8,08 0 22,0 22,0 5 5,5 10,00 10,0 0 27,5 27,5 6 6,6 8,08 12,02 0 33,0 33,0 7 7,7 6,06 14,04 0 38,5 38,5 8 8,8 4,04 16,06 0 44,0 44,0 9 9,9 2,02 18,08 0 49,5 49,5
10 11,0 0,00 20,00 0 55,0 55,0 Total 11,0 302,0
ZoneamentoZoneamentode Riscode RiscoClimáticoClimático
O que plantar, onde O que plantar, onde plantar e quando plantar e quando
plantarplantar
20% de riscos20% de riscos
ZoneamentoZoneamentode Riscode RiscoClimáticoClimático
O que plantar, onde O que plantar, onde plantar e quando plantar e quando
plantarplantar
20% de riscos20% de riscos
Taxas de Perdas da Agricultura Brasileira nas Safras 91/92 e 92/93
EVENTOREGIÃO
Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul
Seca 15,68 29,12 10,19 7,12 8,36
Chuva
Excessiva1,82 9,84 2,9 5,55 1,57
Granizo ----- 0,01 0,05 0,26 0,44
Doenças e Pragas 0,05 0,41 0,68 0,56 0,21
Outros Fenômenos 0,33 0,33 0,26 0,77 0,34
Total 17,88 39,71 14,24 14,28 11,46
Fonte: Ministério do Planejamento
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É uma ferramenta de análise dos riscos agrícolas na macroescala em ao longo do tempo, baseado em:
Variabilidade espaço temporal do clima;
Tipos de solo;
Variações regionais no sistema de produção;
Ferramenta utilizada em escala operacional.
Zoneamento de Riscos Climáticos
Qualidade do mapeamento está relacionada com a Rede de Estações
4000 estações
Divulgação dos Resultados
Plataforma de Mudanças ClimáticasP&D&I