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Mudanças para um futuro melhor
FUNEPP
EDIÇÃO ESPECIA L/ED.291
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Por que mudar?
A companhar as transformações pelas quais o mundo e as pessoas passam, rever conceitos, mudar para melhorar. Assim como há movimento em tudo
na vida, a previdência privada também só consegue se modernizar abrindo espaço para o novo.
Atenta às tendências no mercado de previdência privada, a FUNEPP decidiu alterar as regras de alguns de seus planos, com objetivo de reduzir riscos e deixar seu sistema de aposentadoria mais sustentável ao longo do tempo. Como essas modificações podem deixar algumas regras menos atrativas, foi aberta uma nova oportunidade de migração para o Plano de Aposentadoria Nestlé – PAN. Quem optar pela migração terá condições exclusivas, como critérios mais vantajosos para contribuições, resgate e portabilidade. Contará ainda com a flexibilidade própria do PAN, um plano mais alinhado às tendências atuais dos sistemas de previdência privada.
Nesta revista, o participante poderá acompanhar as principais mudanças no PAP, as vantagens da migração e algumas das dúvidas mais frequentes no processo. Todos os detalhes estão no Guia de Migração e em wwww.funepp.com.br. Fique atento à agenda de encontros que a nossa equipe fará com o objetivo de sanar suas dúvidas. O prazo para fazer sua escolha termina em 15/12/2017. Se informe, reflita e tome sua decisão com segurança, pois o futuro não espera.
REVISTA ATUALIDADES NESTLÉ Diretor de Marketing e Comunicação Pedro OlivaCoordenação Editorial Anahi Guedes – Comunicação Corporativa Assistência Editorial Claudia Galli, Rubens Rinaldi Neto e Sueida Panza Comunicação Corporativa Rafael Ribella Estagiárias Gabriela Nascimento e Danielle Santos Correspondentes Alexandre Carlquist, Aline Vigano, Amália Esteves, Ana Augusto, Artur Guimarães, Camila Souza, Caroline Lemos, Carolina Almeida, Caroline Tosta, Celso Silva, Daniella Silva, Daniel Peruchi, Daniela Molezine, Diogo Matas, Douglas Oliveira, Fabiano Liani, Gisele Silva, Graziela Silva, Iraniana Medeiros, Isabella Stump, Iuri Cerqueira, Izabeli Pereira , João Fernandes, João Valério, Joyce Mazon, Juliano Denardi, Keitiane Aguiar, Luiz Freitas, Kenji Magnus, Mara Andrade, Mauro Martins, Patrícia Rodrigues, Priscylla Haddad, Raissa Rocon, Raquel Nogueira, Renan Silva, Rosana Vido, Shirley Soriano, Thiago Zoca
Editor Paulo Lima Diretor Superintendente Carlos Sarli Diretor Financeiro Agenor Santos Diretora de Publicidade e Circulação Isabel Borba Diretora de Eventos e Projetos Especiais Proprietários Ana Paula Wehba Diretor de Núcleo Claudio Govêa Diretora de Redação Ana Paula Franzoia Produção Executiva Carol Signorini Assistente de Redação Flavio Ferraro Projeto Grá� co Paula Carvalho
Colaboraram nesta edição Arte Maria Eugênia Gattaz (direção) Diego Maldonado (edição) Texto Catia Carneiro (edição), Débora Rubin Fotos Deco Cury Ilustração Pedro, Pastel e Besouro Pesquisa de Imagens Coordenador Aldrin Ferraz Estagiária Milena Lemos Produção Grá� ca Walmir Graciano Tratamento de Imagens Roberto Longatto Revisão Coordenadora Janaína Mello Revisores Lucas Mendes Kater e Luiza Thebas
Impressão Log&Print Grá� ca e Logística S.A.Tiragem 24.000 exemplares
Trip Editora e Propaganda S.A.Rua Cônego Eugênio Leite, 767, São Paulo, SP. CEP: 05414-012. Tel.: (11) 2244-8700
Atualidades é uma publicação editada por Comunicação Corporativa da Nestlé Brasil Ltda., em parceria com a Trip Editora e Propaganda S.A., de circulação interna e distribuição gratuita.
EDITORIAL
Equipe da Fundação Nestlé de Previdência Privada
A Nestlé, consciente de sua responsabilidade ambiental e social, utiliza papéis com certi� cado FSC* (Forest Stewarship Council*) e de outras fontes controladas para impressão desta revista. A Certi� cação FSC garante que uma matéria-prima � orestal provenha de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado
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Aplicar selo AGRIWEB
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04Para novos tempos,
novos planosDiante Das transformações na economia e no perfil Da população, a previDência
tem buscaDo se moDernizar
v ivemos em um mundo em transformação. Constan-temente, surgem novas
necessidades e oportunidades para melhorarmos. Com o sistema de previdência complementar não é diferente. Em função das trans-formações pelas quais o Brasil tem passado nos últimos anos – seja porque a população mais velha ocupa a cada dia uma fatia maior da pirâmide etária, seja pe-los efeitos de crises econômicas –, os planos de previdência privada também precisam se modernizar para continuar eficientes, visando mais sustentabilidade.
O aumento na expectativa de vida do brasileiro nos últimos anos e a dificuldade de se prever com precisão o impacto disso nas contas de sistemas de previdên-cia estão entre os principais pon-tos que justificam as mudanças nos planos de contribuição. Em 2010, segundo dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Esta-tística (IBGE), o total de idosos no país era de 19,6 milhões, o que representava 10% da população. De acordo com projeções do próprio instituto, em 2050 esse número deve saltar para cerca de 66,5 milhões, ou 29,4% dos brasileiros. Ou seja, em apenas 40 anos, o total de idosos no país deve triplicar.
Diante desse cenário, e ao lado de outras organizações que estão seguindo a mesma ten-dência no Brasil e no mundo, a Nestlé e a FUNEPP decidiram alterar algumas regras do Plano de Aposentadoria Programada (PAP) com o objetivo de reduzir riscos e deixar o programa pre-videnciário dos colaboradores e dos aposentados mais sustentá-vel ao longo do tempo.
Em função das mudanças, foi aberta uma nova oportunidade de migração para o Plano de Apo- Fo
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entre a alteração do plano e a
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Comparativo entreas faixas etárias noCenso de 2010 e aProjeção para 2050
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sentadoria Nestlé (PAN), mais próximo dos critérios modernos de previdência complementar.
Diferentemente do PAP, em que aposentados e pensionistas recebem uma renda vitalícia prédefinida, no PAN é paga a cha-mada renda financeira, na qual o participante tem uma conta individual, em que todo mês sai o valor pago pelo benefício e entra a rentabilidade dos recursos investidos. Por esse método, marcado pela flexibilidade, o par-ticipante possui o controle de seu saldo individual e tem autonomia para definir anualmente quanto vai receber por mês, de acordo com seu momento de vida.
Já na renda vitalícia, prevista no PAP, os aposentados compar-tilham um fundo coletivo. Por
esse modelo, se por algum mo-tivo as hipóteses de expectativa de vida ou de retorno de inves-timentos não se confirmarem, há a possibilidade de o fundo se tornar deficitário.
Para que os participantes pos-sam entender todas as mudanças e decidir com tranquilidade optar ou não pela migração, a FUNEPP preparou uma série de ações presenciais e materiais impressos sobre o tema, além de uma equipe para atendimento personalizado. Toda a programa-ção você pode conferir em www.funepp.com.br.
Para além da preocupação em manter a sustentabilidade dos planos como um todo, o consul-tor Evandro Oliveira, diretor da área de Previdência da Willis Towers Watson, consultoria empresarial contratada pela Nestlé, reforça a importância de cada participante acompanhar de perto seu planejamento para a aposentadoria e maxi-mizar suas contribuições. Daí a grande vantagem dos planos de previdência ligados a compa-nhias como os da FUNEPP, que aliviam o planejamento com a contrapartida da empresa.
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A tualmente existem três planos de previdência em operação na FUNEPP:
o PAP, o PAP II e o PAN, cada um com regras distintas. No PAP, o participante recebe mensal-mente uma renda vitalícia ao se aposentar, um valor fixo previa-mente calculado. Já no PAP II e no PAN, é paga a chamada renda financeira, um percentual que o próprio participante escolhe a partir do seu saldo acumulado. Em resumo, enquanto na renda financeira cada um é responsável pela própria renda, na vitalícia a responsabilidade é coletiva.
“Os planos de renda vitalícia foram concebidos há muito tem-
O consultor Ednei Delfim detalha as mudanças nos planos da FUNEPP
po, então é natural que precisem de adequações”, diz Ednei Del-fim, da Willis Towers Watson. Para aposentados e pensionistas, uma das principais alterações do PAP é agora o compartilhamento de riscos atuariais. Ou seja: antes, a Nestlé respondia sozinha em caso de desequilíbrio do plano. A partir de agora a empresa e os participantes arcarão com possí-veis déficits. Nos planos de renda financeira, como o PAN, cada participante tem o controle de seu saldo individual e flexibilida-de para definir quanto será a sua retirada mensal. O desequilíbrio não ocorre, pois o que irá receber já estava previsto.
Para quem está na ativa, a idade mínima de aposentadoria sofreu alterações, passando para 55 anos para homens e mulheres, na data de aprovação das mudan-ças no regulamento (14/9/2017). Para as mulheres com mais de 42 anos e homens com mais de 52, haverá uma regra de transição.
A garantia mínima que soma-va 1,5% do salário por ano para os que realizassem o percentual máximo em sua Contribuição Bá-sica (4%) também foi congelada. E, por fim, agora apenas o saldo constituído antes das mudanças poderá ser pago em renda vita-lícia e o saldo constituído daqui para frente, em renda financeira.fo
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33que, em resumo, equivale a 1,5% de 95% do seu último salário para cada ano que contribui com 4% na Contribuição Básica. Com a alteração do PAP, ocorrerá o con-gelamento da Garantia Mínima, ou seja, a contagem do número de meses de Contribuição Básica (4%) será paralisada. Mas os que migrarem para o PAN terão uma reserva calculada sem o conge-lamento. É um incentivo para a migração. Na troca, projetam-se as garantias do PAP na aposenta-doria e o valor total será creditado na conta do participante do PAN.
Quem quiser continuar no PAP terá direito à renda vitalícia?O saldo constituído até se-tembro será transformado em renda vitalícia, enquanto o saldo constituído após esse período será transformado em renda financeira. Ele ficará com os dois formatos. Quem já está elegível à aposentadoria pelo PAP pode receber tudo em renda vitalícia.
Caso o participante decida-sair da empresa, como ele terá acesso ao saldo do seu plano de Previdência no PAP e no PAN?Hoje, no PAP, ele leva o saldo dele e 3% do saldo constituído pela empresa para cada ano de serviço, limitado a 50%. No PAN, ele já começa levando 50% mais 5% por ano de serviço e limitado ao saldo total.
Quais as vantagens da migra-ção para os aposentados?A vantagem é poder migrar para renda financeira, que traz maior
flexibilidade. Ele pode escolher anualmente o valor da aposen-tadoria, que é um percentual do saldo. Esse benefício ainda é corrigido pela rentabilidade das aplicações, que historicamente tem dado resultados maiores que a inflação. No PAP, a renda vitalí-cia é um cálculo fixo, corrigido apenas pela inflação.
E há incentivos para a migra-ção para os aposentados?Como incentivo, a Nestlé está oferecendo um bônus para aposentados do PAP que migra-rem equivalente a três meses do benefício que ele recebe, além da possibilidade de resgatar 20% do saldo de conta (de 6 a 18 parcelas).
Em caso de morte do beneficiário, o que muda?Em caso de falecimento, no PAP, o valor fixo fica para o cônjuge e filhos menores de idade ou inválidos. Não havendo benefi-ciários, ele se encerra. Na renda financeira, é como se esse valor virasse um patrimônio: o saldo remanescente fica integralmente para a família do participante ou alguém indicado por ele.
Ao optar pela renda finan-ceira, o saldo remanescente continua sendo investido?Todo mês sai o valor que a pessoa determina e entra a rentabili-dade das aplicações financeiras. Por exemplo, se você tem um
Hora de entender as mudanças
No caso de quem está na ativa, quais as vantagens de migrar do PAP para o PAN?São algumas vantagens. Maior poder de contribuição e con-sequentemente maior repique da empresa, maior acesso ao dinheiro em caso de resgate e portabilidade, flexibilidade no percentual da renda no futuro e na possibilidade de deixar o saldo remanescente para sua família.
As contribuições são melhores para o participante no PAN?Sim, pois a empresa poderá fazer uma contrapartida maior já na contribuição básica. No PAP, essa contribuição do partici-pante era de 1% a 4% do salário; no PAN, ela pode ir de 1% a 5%. Então, se a empresa dá uma contrapartida em cima de 5%, já é 1% a mais que o colaborador pode receber. Já na contribuição adicional, o participante pode receber uma contrapartida de 50% a 200% dependendo do seu salário e do seu tempo de traba-lho na empresa.
A regra de garantia mínima será congelada para quem ficar no PAP. O que acontece com quem migrar para o PAN?Os participantes do PAP têm direito a um benefício garantido
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saldo de R$ 500 mil e tira 1% ao mês e a rentabilidade também é de 1%, o dinheiro irá durar mui-tos anos. O saldo de contas no PAN é como um filtro de barro, tem a torneira embaixo, que é o percentual que o aposentado abre e fecha 1 vez por ano, e a tampa do filtro é a rentabilidade que entra. Se a rentabilidade for pequena e abrir toda a torneira, vai consumir rapidamente a água. Portanto, a torneira tem que ser gerenciada.
Então o PAN exige uma postu-ra mais ativa do participante?Exige sim. Toda renda é propor-cional ao valor que acumular. Então ele tem que fazer simula-ções, para ver se o valor que está projetando é suficiente ou não. Quando se aposenta também tem que ser mais ativo, porque tem que gerenciar, e é recomendado acompanhar a rentabilidade para usufruir do saldo de forma mais consciente.
A empresa vai ajudar os colaboradores, aposentados e pensionistas a se preparar para essa nova postura?Além do Guia da Migração, que está disponível para todos os participantes, haverá um ciclo de mais de 80 palestras nas locali-dades, onde consultores espe-cializados no processo ficarão disponíveis para tirar dúvidas. O cronograma está disponível no site da FUNEPP. Além disso, haverá uma equipe dedicada ao atendimento pessoal e por tele-fone, que poderá fazer simula-ções com os participantes.
Contribuição Básica
(participante)
Vantagens ao migrar para o panContribuições maiores
As duas contribuições mais populares tanto no PAP quanto no PAN são a Contribuição Básica e a Contribuição Adicional, pois, para estas contribuições, a empresa faz contrapartidas, chamadas de repique. Veja no quadro abaixo a diferença entre as regras em cada plano.
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Contribuição Básica
do participante
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Contribuição Básica
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10% da Contribuição
Adicional do
participante
Para participantes com salário
igual ou superior a R$ 13.048,50*,
será aplicado um percentual
sobre a Contribuição Adicional
de participante
Nota: o tempo de serviço apurado nesta tabela é de 31/12/2014 visando equalização entre esta migração e a anteriormente oferecida em 2014.
* Este valor é igual a 15 Unidades Previdenciárias, ou UP. Atualmente uma UP é igual a R$ 869,90, e este valor é reajustado periodicamente.
Até 20 anos 50%
Entre 20 e 25 anos 75%
A partir de 25 anos 200%
tempo de serviço
em 31/12/2014
percentual
aplicável
PAP PAN
Contribuição Básica
(repique patrocinadora)
Contribuição Adicional
(repique patrocinadora)
Contribuição Adicional
(participante)
Canais de Atendimento:(11) [email protected]
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“É uma conta para o futuro”PSICÓLOGA APONTA COMPORTAMENTOS QUE ATRAPALHAM NA HORA DE POUPAR
O lhar para o futuro não é fácil, mas nunca foi tão importante como agora. E dar o primeiro passo para economizar vai além da conta de quanto
entra e quanto sai todo mês. Isso porque o poupador precisa lidar com as tentações do dia a dia e se defen-der do seu maior inimigo na hora de economizar: ele mesmo. Estudiosa do comportamento fi nanceiro das pessoas, a psicóloga e consultora de Psicologia Econô-mica Vera Rita de Mello Ferreira explica que as pessoas criam barreiras quando lidam com dinheiro e, por isso, é preciso driblar o cérebro para ter um planejamento mais correto. Confi ra os principais trechos da entrevista.
o futuro”PSICÓLOGA APONTA COMPORTAMENTOS QUE ATRAPALHAM NA HORA DE POUPAR
lhar para o futuro não é fácil, mas nunca foi tão importante como agora. E dar o primeiro passo
além da conta de quanto so porque o poupador
precisa lidar com as tentações do dia a dia e se defen-der do seu maior inimigo na hora de economizar: ele mesmo. Estudiosa do comportamento fi nanceiro das pessoas, a psicóloga e consultora de Psicologia Econô-mica Vera Rita de Mello Ferreira explica que as pessoas criam barreiras quando lidam com dinheiro e, por isso, é preciso driblar o cérebro para ter um planejamento mais correto. Confi ra os principais trechos da entrevista.
Adiando epoupando menosdo que deveria
Esta deveriaser a meta anual.
83% dos brasileiros
poupam abaixo do ideal de 10%
No entanto, apenas 13% atingem a meta.
Considerando suas economias,que proporção de sua rendavocê acha que poupou noano passado? E qualseria a proporção ideal?
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Porcentagem do salário que os
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Existem regras básicas para organizar a aposentadoria? Por onde começar?Uma regra básica para se organi-zar é tornar isso automático. En-trou dinheiro, uma porcentagem vai direto para o plano de previ-dência ou aplicação pessoal. Se fizer de forma automática, nem precisa brigar com a tentação de “guardo ou gasto”. Mas tem de ser em uma conta separada.
Por quê? O fato de ser uma conta separada, ou mesmo de haver um processo de dificultar o acesso a essa conta – como, por exemplo, guardar os números em determinado lugar – faz com que, na hora do impulso, a pessoa precise primeiro parar para pensar onde está a senha e, depois, fazer o resgate, se for o caso. É importante essa conta ficar como uma espécie de tabu. É uma conta para o futuro.
Quais são os erros mais co-muns nesse processo?Primeiro, achar que não vai pre-cisar. Muita gente acredita que vai gastar menos quando for se aposentar porque não vai para a
balada, não vai gastar com roupa etc. É tudo ilusão. Os gastos com medicamentos e com o próprio plano de saúde pesam. A pessoa também pode precisar de cuida-dores ou empregados domésticos para ajudar nas tarefas de casa. O gasto não fica menor. Pode ficar maior, inclusive.
Por que é difícil enxergar isso?Todos tendem a ter um otimismo excessivo. A gente sempre acha que não tem risco e acha que vai dar conta. Diz “vou morrer de pé, vou trabalhar até morrer”. A pessoa pode até querer, mas às vezes não consegue.
Esse comportamento é cultural, vem das famílias brasileiras? Sim, isso vem do fato de só estarmos com essa longevidade extensa muito recentemente.
Como o plano de Previdência ajuda a começar a poupar?Ele ajuda com a questão da disciplina, já que a contribuição é descontada automaticamente. É o jeito mais indicado para garan-tir que os aportes sejam feitos regularmente. Esse é o grande desafio, não interromper. Tendo uma empresa por trás é mais fácil se manter. É uma oportunidade que não deve ser desperdiçada jamais.
Dá para contar com a Previdência Social? O sistema previdenciário não aguenta. Não dá para parar de trabalhar com 25 anos, 30 anos de atividade e viver às custas da contribuição que se fez nesse período. A conta não fecha.
O protagonismo do trabalha-dor no planejamento de sua aposentadoria está maior?Estamos vivendo muito mais tempo. Então, é preciso haver uma preparação, uma organiza-ção porque nenhuma geração experimentou essa ideia de viver até os 100 anos. De modo geral, isso explica por que a educação financeira tem se popularizado tanto nos últimos tempos. Agora está mais claro que quem não cuidar das próprias finanças terá mais dificuldade de viver apenas com os recursos do INSS.
A psicóloga Vera Rita de Mello Ferreira reafirma a importância de
poupar para a aposentadoria
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ENQUETEO que pensam colaboradores e aposentados sobre as mudanças:
Protagonista da vidaQuando ultrapassamos a curva dos 60 anos, é como se voltássemos à infância, ficamos vulneráveis do mesmo jeito. Mas a diferença é que podemos nos preparar para isso. As pessoas têm que pensar em qualidade de vida desde sempre. Não vai ter qualidade aos 60 anos quem não teve aos 50. Por isso, é preciso estar no jogo o tempo todo, não importa a idade, porque poupança e previdência não vão cair do céu. A pessoa precisa ser protagonista nesse processo de se preparar para a aposentadoria, não pode ser vítima. A postura ativa é a melhor atividade do ser humano. Sempre trabalhei para ter independência financeira mais do que para previdência. Não queria depender de nada. Isso deixa você mais leve para decidir a sua vida. O que vale menos nisso tudo é a idade. O que mais vale é a atitude.Roberto Sato, aposentado, 33 anos de Nestlé, PAP II
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Quanto mais, melhorUm dos pontos que me convenceram a migrar para o PAN foi o fato de não perder as contribuições e a rentabilidade caso haja algum problema com o fundo ou com a empresa. Tenho 3 filhos
e penso neles na minha falta. Também devo aumentar a parti-cipação porque no PAN tem essa vantagem. Falta pouco para
eu me aposentar, então, quanto mais eu juntar, melhor. Quando a gente é jovem, nem pensamos nisso, mas, de uns 8 anos para
cá, aumentei minha contribuição pensando no futuro. Ezio Matos Ferreira, de Vendas, 26 anos de Nestlé, PAP
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Visão de longo prazoO aumento da contribuição por si só já é um motivo para migrar porque o repique da empresa vai ser maior. Outra vantagem são as condições melhores em caso de saída da empresa. Não penso em sair da Nestlé, mas é bom saber que posso levar uma parcela maior do dinheiro comigo. Samuel Gerez, de Financeiro, 7 anos de Nestlé, PAP II
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Mais flexibilidadeMe arrependo de não ter migrado antes. Os planos financeiros
apresentaram melhor rendimento e os regulamentos tem regras mais vantajosas para resgate e portabilidade. No PAN posso
contribuir mais e estou planejando aumentar as minhas contri-buições com maior contrapartida da Empresa. Preciso iniciar
desde de já para ter um futuro mais tranquilo. Thais Papa, de Marketing, 7 anos de Nestlé, PAP
Mudança de estratégiaQuando mudei para o plano com renda financeira, eu estava
com 18 anos de empresa e 41 anos de idade. O repique de 40%, o tempo que faltava para aposentar (14 anos), o rendimento do plano e a dedução do imposto de renda na fonte foram fatores
decisivos para a minha migração. Não conheço plano de previ-dência fora da Nestlé que ofereça esta rentabilidade.
Ismael de Souza Jr., de Fábrica, 21 anos de Nestlé, PAPII
Sempre presenteOs principais pontos que me motivam a mudar para o PAN são a contribuição maior, o resgate, que exige um tempo menor de empresa, e a melhora do saldo da empresa na portabilidade. Eu procuro saber sobre a previdência privada porque tenho família. Tenho minha filha de 2 anos, então penso muito no futuro. Thiago Dias, de Vendas, 7 anos de Nestlé, PAP
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Bons rendimentosMigrei em 2014 para o PAP II porque, no resga-te, o saldo da empresa é maior. Outra coisa que
me chamou atenção agora foi a contribuição mensal, que aumentou para 5%, assim o repique
da empresa também aumenta. Desde quando mudei, acompanho todo mês e tenho visto que
o retorno das aplicações feitas pelo time da FunePP está superior ao do mercado. Isso para
mim tem ainda mais importância. Marcelo Dias, de TI, 13 anos de Nestlé, PAP II
Postura ativaMudei de plano em 2014. Caso eu morra e minha mu-lher também, no plano anterior o dinheiro não ficaria para a minha família, como é hoje. Tenho aplicações e vejo que os investimentos feitos pela FunePP es-tão muito bons. uma dica que eu dou é acompanhar os rendimentos e o holerite todo mês. Outra, é tirar um montante que garanta a sobrevivência do plano. Até porque a expectativa de vida está só aumen-tando, então precisa fazer uma projeção e ter maior gestão financeira.Vitael, aposentado, 36 anos de Nestlé, PAP II
Herança familiarMeu marido, Roque Roberto Maiello, trabalhou mais de 35 anos na nestlé e fez a migração na época por-que poderia colocar herdeiros para receber os benefí-cios, caso eu venha a faltar também. no outro plano, o montante ficaria para o fundo, sem a possibilidade de deixar como herança. A renda financeira também dá um rendimento bom, o que ajuda a ter uma vida mais tranquila. A renda financeira facilita o controle do saldo e, caso precise de um dinheiro extra, para fazer alguns investimentos, por exemplo, não é complicado. Lucia Leonirse Bisson Maiello, pensionista, PAP II
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