Muçulmanos 1

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Recordando a aula sobre o Império Muçulmano Numa sociedade profundamente dividida e politeísta, Maomé vai fundar uma nova religião: O Islamismo, proclamando a existência de um só Deus, Alá, e a revelação da sua palavra num livro, o Corão. A nova fé muçulmana assenta em cinco princípios: 2. Ter fé em Alá 3. Orar cinco vezes por dia, virado para Meca 4. Praticar a esmola 5. Jejuar durante o Ramadão 6. Fazer uma peregrinação a Meca

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Recordando a aula sobre o Império Muçulmano

Numa sociedade profundamente dividida e politeísta, Maomé

vai fundar uma nova religião: O Islamismo, proclamando a

existência de um só Deus, Alá, e a revelação da sua palavra num

livro, o Corão.

A nova fé muçulmana assenta em cinco princípios:

2. Ter fé em Alá

3. Orar cinco vezes por dia, virado para Meca

4. Praticar a esmola

5. Jejuar durante o Ramadão

6. Fazer uma peregrinação a Meca

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A expansão muçulmana vai assentar na Guerra Santa

(“Jihad Islâmica”), segundo o entendimento de que o

“caminho certo para o paraíso é morrer combatendo pela

causa de Deus”.

A sua permanência no tempo deve-se essencialmente a dois

factores: a religião e a língua árabe, na qual o Corão estava

escrito.

No século VII, o Império Árabe tinha ultrapassado as fronteiras

do próprio Império Romano e após a morte de Maomé, o seu

governo político e religioso foi entregue aos Califas.

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“O Lago Muçulmano”, interpretando o mapa, explica a citação.

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Cristãos e Muçulmanos na Península Ibérica

Distinguir os dois mundos que, a partir do século VIII, coexistiram na Península Ibérica.

Identificar formas de relacionamento entre esses dois mundos.

Reconhecer o contributo muçulmano para a civilização peninsular e europeia

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“No ano 711, da nossa era, Tarik, à frente de uma grande força de guerreiros...”

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A Integração dos Moçárabes

“Por causa dos nossos pecados, caímos sob o poder dos infiéis (…). Só nos resta

a consolação de que, no meio de tamanha calamidade, nos deixem conservar as

nossas leis. Por isso somos de opinião que, enquanto não fizerem qualquer ofensa

à nossa religião, devemos cumprir com as nossas leis muçulmanas em tudo quanto

não for contrário à nossa fé”.

Juan de Metz, Vida de João, abade de Gorze , século X

.Avalia a atitude dos muçulmanos face à re lig ião cris tã

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Muitos Cristãos lêem a poesia e os

contos dos Árabes, (…). Entre milhares é

difícil encontrar um que saiba redigir

sofrivelmente uma carta em latim para

um amigo, enquanto são inúmeros os

que sabem exprimir-se em língua árabe

e compor poesia nessa língua com mais

arte que os próprios árabes.

Álvaro de Córdova (cristão do séc. IX).

, Explica a partir dos

, documentos como era o

relac ionamento entre cris tãos e

.muçulmanos

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Identifica, nos documentos, formas de relacionamento entre o mundo muçulmano e o mundo cristão.

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1 Cristãos que viviam em território muçulmano mas que permaneciam fiéis às suas crenças.2 Antigos cristãos que abandonaram as suas crenças e aderiram ao Islamismo.3 Mudéjares – muçulmanos que viviam nas mourarias, sob o domínio cristão

Descreve, a partir do esquema, a sociedade Hispano-muçulmana

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Lisboa Muçulmana ou a Al-Usbuna de outras eras

"Lisboa está construída sobre a margem setentrional do rio a que chamam

Tejo e que é o mesmo sobre o qual está situada Toledo, a cidade do centro da

Hispânia que dista dela nove jornadas. A linda cidade está cingida por

muralhas e protegida por um castelo forte. No centro do burgo há muitas

nascentes de água. Tem em frente, sobre a margem oposta, o forte de Al-

-madan, assim chamado porque, de facto, o mar lança palhetas de ouro na

praia. Durante o Inverno, os habitantes do lugar vão até junto do forte à

procura daquele metal e nisso se ocupam enquanto dura a estação rigorosa”

(Ibne Edrisi, geógrafo e cartógrafo, entre 1142 e 1147)

Caracteriza Al-Usbuna.Identifica a outra cidade que o escritor descreve.Refere o que de importante tinha essa cidade.

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“Ao te mpo que a e la che gámos , e ra o mais opule nto ce ntro come rcial

de toda a África e duma g rande parte da Europa. (…) Os se us

te rre nos , be m como os campos adjace nte s , pode m comparar-se aos

me lhore s , e ne nhuns são infe riore s , pe la abundância do solo fé rtil,

que r s e ate nda à produtiv idade das árvore s , que r à das v inhas . É

abundante de todas as me rcadorias , ou se jam de e le v ado pre ço ou de

uso corre nte ; te m ouro e prata. Não faltam fe rre iros . Prospe ra ali a

oliv e ira. Nada há ne la inculto ou e s té ril; ante s , os s e us campos são

bons para toda a cultura”.

A conquista de Lisboa descrita pelo cruzado Osberno

Refere a impressão que o cruzado tem de Al-Usbuna.Identifica as actividades existentes na cidade.

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Al-Andaluz

Distingue, explorando o mapa, os dois mundos que coexistiram na Península Ibérica, a partir do século VIII.

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1. Explica o caracter cosmopolita da civilização muçulmana.2. “Intercâmbio entre Ocidente e Oriente”. Comenta a frase

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Poesia – Omar Ibn Abi Rabi

Conto – As Mil e uma Noites

Astronomia

Matemática – os algarismos árabes

Geografia – as viagens

Medicina – Rhazes (varíola e sarampo) e Avicena

Química- álcool e o ácido súlfurico

Arquitectura – grandiosos palácios, castelos, escolas,

mesquitas, arco em ferradura, cúpula, coluna, pórtico,

pátio-jardim interior.

Arte Decorativa –rendilhado da pedra, utilização da

escrita, o azulejo, ausência de imagens

Filosofia – Averrois (traduções de Aristóteles)

Agricultura- técnicas de regadio e novas culturas

Navegação – novos instrumentos

Conhecimento da pólvora e do papel

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Refere vestígios de construções muçulmanas na Península Ibérica

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As lendas das mouras encantadas

Vocábulos começados por “AL”

Refere contributos muçulmanos para a civilização peninsular.

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2. Distinguir os dois mundos que, a partir do século VIII, coexistiram

na Península Ibérica.

4. Identificar formas de relacionamento entre esses dois mundos.

6. Reconhecer o contributo muçulmano para a civilização peninsular e

europeia.