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mensagem profissional do futuro

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  • Edio atualizada pela Comisso Nacional do Projeto Jovens Lideranas Contbeis

    AutoresJoaquim de Alencar Bezerra Filho (coordenador)

    Jssica OliveiraPatrcia Castro Priscilla ProppRicardo Pocetti

    Braslia, 20158 edio

  • Conselho Federal de ContabilidadeSAS Quadra 5, Bloco J, Edifcio CFC

    Braslia DF, CEP 70070-920Telefone (61) 314-9600

    Sitewww.cfc.org.br

    PresidenteJos Martonio Alves Coelho (gesto 2014/2015)

    Diretora ExecutivaElys Tevania Carvalho

    EdioMaristela Girotto

    ColaboraoFabrcio Santos e Janaina Carvalho

    DiagramaoVicttor Habakuk

    Reviso Maria do Carmo Nbrega

    FotosDivulgao

    Tiragem14.000

    Mensagem ao futuro profissional da contabilidade / Joaquim Alencar Bezerra Filho (coordenador) ... et al. -- 8. ed. atual. / pela Comisso Nacional do Projeto Jovens Lideranas Contbeis. -- Braslia: CFC, 2015.

    71p.

    1. Profissional da Contabilidade. 2. Estudante Contabilidade. I. Ttulo. II. Bezerra Filho, Joaquim Alencar. III. Oliveira, Jssica. IV. Castro, Patrcia. V. Propp, Priscilla. VI. Pocetti, Ricardo.

    CDU 657-051

    Ficha Catalogrfica elaborada pela Bibliotecria Lcia Helena Alves de Figueiredo CRB 1/1.401

  • Sumrio

    Palavra do Presidente .....................................................................................................................................................7Apresentao ...................................................................................................................................................................9O Profissional da Contabilidade ................................................................................................................................ 11Nvel Cultural e tico .................................................................................................................................................. 12O Cdigo de tica Profissional do Contador (CEPC) ........................................................................................... 12Atribuies Profissionais ............................................................................................................................................ 13Exame de Suficincia ................................................................................................................................................... 14Registro Profissional .................................................................................................................................................... 16

    Tipos de Registro ................................................................................................................................................. 16Outras Informaes Importantes ...................................................................................................................... 16Carteira de Identidade Profissional .................................................................................................................. 17Assinatura ............................................................................................................................................................. 17

    O CRC ........................................................................................................................................................................... 18O Papel do CRC ................................................................................................................................................... 18Atribuies dos Conselhos ................................................................................................................................. 19Direo do CRC ................................................................................................................................................... 20Os Escritrios e as Delegacias Regionais ......................................................................................................... 20

    O CFC ........................................................................................................................................................................... 21Conhea o Mapa Estratgico do CFC: ............................................................................................................. 22A Natureza Normativa do CFC ......................................................................................................................... 22Compete ainda ao CFC ....................................................................................................................................... 23Direo do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) ................................................................................ 25Ex-Presidentes do Conselho Federal de Contabilidade ................................................................................ 26

    Programa de Educao Profissional Continuada ................................................................................................... 28Nova Identidade Visual do Sistema CFC/CRCs ..................................................................................................... 30Legislao da Profisso Contbil ............................................................................................................................... 32Smbolos dos Profissionais da Contabilidade .......................................................................................................... 34

    O Caduceu ............................................................................................................................................................ 34O Anel de Grau .................................................................................................................................................... 34Padroeiro dos Profissionais da Contabilidade So Mateus ........................................................................ 35O Patrono dos Profissionais da Contabilidade ............................................................................................... 36Conhea os Profissionais que foram laureados com a Medalha do Mrito Contbil Joo Lyra: ............ 37

    Atuao Profissional X Postura no Mercado de Trabalho ..................................................................................... 39O Mercado de Trabalho ...................................................................................................................................... 39O Mercado Global ............................................................................................................................................... 40

  • Quantos Somos?........................................................................................................................................................... 41Profissionais .......................................................................................................................................................... 42Escritrios ............................................................................................................................................................. 43

    O Movimento Estudantil de Cincias Contbeis (Mecic) ..................................................................................... 44Palavra do Presidente da Federao Nacional dos Estudantes de Cincias Contbeis (Fenecic) ........... 44Histria do Mecic ................................................................................................................................................ 45

    A Fenecic ....................................................................................................................................................................... 48Composio da Fenecic Gesto 2014-2015: .................................................................................................... 49

    O Mecic Atual ............................................................................................................................................................... 50Fruns do Mecic .......................................................................................................................................................... 51Organograma da Estrutura Hierrquica do Movimento Estudantil de Cincias Contbeis ........................... 52O Projeto Jovens Lideranas Contbeis ................................................................................................................... 53

    Justificativa do Projeto ........................................................................................................................................ 56Objetivo Estratgico ............................................................................................................................................ 56Objetivos Gerais .................................................................................................................................................. 56Time do Projeto ................................................................................................................................................... 58

    Aes do Projeto Jovens Lideranas Contbeis ...................................................................................................... 60Observaes Finais ...................................................................................................................................................... 61Portarias de Constituio das Comisses Estaduais de Jovens Lideranas Contbeis ..................................... 62Endereo e contatos dos Conselhos Regionais de Contabilidade ........................................................................ 69

  • 7Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Palavra do Presidente

    H muito estvamos devendo aos nossos estimados estudan-tes de Cincias Contbeis uma edio atualizada deste im-portante trabalho, que o livro Mensagem ao Futuro Pro-fissional da Contabilidade a ltima edio de 2003 , que traz riqussimo contedo, com informaes importantes e necessrias para aqueles que esto comeando a trilhar os caminhos dessa prspera profisso.E com inegvel contentamento que tenho a satisfao de inform-los que, nesse gap de doze anos, muita coisa mudou

    na nossa profisso, muitas conquistas foram alcanadas, muitas foram as aes concreti-zadas para se chegar a essa nova forma de se fazer Contabilidade.

    E essa nova Cincia Contbil que tem necessitado, cada vez mais, de profissionais que no s detenham o conhecimento tcnico, mas tambm que sejam multidisciplinares e dotados de expertises variadas, que possuam formao ampliada e universal, enquadra-dos nos padres exigidos pelo dinamismo do mercado globalizado.

    Sabemos que chegar at aqui no se constituiu tarefa fcil para nenhum de vocs. Para tal feito, foram exigidos muito esforo, dedicao e, acima de tudo, a crena de que a Con-tabilidade nortear a vida futura de cada um que a abraou. Mas importante saber que os desafios no param por a. Daqui a pouco, todos passaro pelo Exame de Suficincia, que condio sine qua non para o registro profissional e primeiro passo para se atuar na rea.

    Por fim, muito ainda tenho a falar a esse seleto grupo, a essa promissora gerao de profissionais, que possui um inflamado desejo pela instruo, mas o espao curto.

    A propsito, diante da minha modesta experincia, permito-me fazer a todos os es-tudantes despretensiosa sugesto, que julgo vlida para maior enriquecimento do apren-dizado das Cincias Contbeis: atualizem-se; modernizem-se; capacitem-se; procurem desempenhar suas tarefas com tica, zelo e transparncia.

    Nesse sentido que sempre acreditamos no potencial dessa nova gerao, nessas novas lideranas que esto sendo formadas, que, com muito entusiasmo, tero a incum-bncia de perpetuar o nosso legado, exercendo com competncia e amor a dignificante profisso que escolheram.

    Jos Martonio Alves CoelhoPresidente do CFC

  • 9Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Apresentao

    Caro estudante, bem-vindo classe contbil brasileira! Tornar-se um profissional da contabilidade motivo de grande orgulho, especialmente nos dias de hoje, quando a nossa profisso reconhecida como uma das mais im-portantes para o desenvolvimento da economia no s do Brasil, mas do mundo.Ao mesmo tempo em que a profisso contbil est em evi-dncia no cenrio nacional, a ns, enquanto entidade con-tbil, cumpre tambm, cada vez mais, o papel de sermos

    partcipes dessa recente leitura que hoje feita do novo profissional da contabilidade. Atualmente fazemos parte de uma classe muito mais forte, detentora de mais de 500

    mil profissionais, que formam um exrcito coeso de aliados na busca do aprimoramento e da modernizao da profisso; na busca da realizao do exerccio profissional com ti-ca e com transparncia; na preservao do patrimnio pblico; na busca do comprometi-mento com as questes ligadas responsabilidade socioambiental; e na busca do combate corrupo, seguindo no cumprimento da nobre misso de servir ptria e sociedade. Esses so, sem dvida, alguns dos eixos onde se concentra a luz dessa nova Contabilidade.

    Para essa misso, no s o aprendizado acadmico, mas a prtica contnua, por meio da educao continuada, se torna indispensvel. O Sistema CFC/CRCs tem pro-curado investir no patrimnio intelectual dos estudantes, trabalhando juntamente com professores e Instituies de Ensino Superior para oferecer um ensino de quali-dade e, assim, garantir profissionais mais preparados para o mercado. As faculdades so os grandes nascedouros dos contadores do futuro.

    Felizmente, as aes voltadas a esse pblico especial que emerge das inmeras faculdades podem ser constatadas nos frequentes eventos contbeis realizados por esse Brasil afora.

    Em recente estudo divulgado pelo Ministrio da Educao (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o curso de Cincias Contbeis ficou entre os mais procurados pelos estudantes de graduao em 2014, ocupando a quarta colocao no ranking, com 328.031 futuros profissionais brasileiros. Esses dados nos do a certeza do quanto temos que investir ainda mais na profisso, pois a cada estudante que ingressa nas Cincias Contbeis aumenta a nossa responsabili-dade enquanto entidade contbil.

  • O vocbulo futuro , para ns, riqussimo de significado, e o interpretamos, sobretudo, como presente imediato, constituindo-se em uma porta aberta para as aes inovadoras que sero por vocs, estudantes, realizadas. H razes de sobra para se acreditar no futuro promissor que a classe contbil brasileira escrever em seus prximos anos de histria.

    E a melhor forma comear pela base, que so os estudantes, os neoprofis-sionais, que, juntos, sero, em menos de 4 anos, mais 500 mil profissionais. Com a Contabilidade preparada para enfrentar os problemas sociais e poder dar a sua con-tribuio seja pela tcnica, seja pela essencialidade com que se apresenta, a melhor forma de estarmos cumprindo com a nossa misso social.

    Contem sempre conosco!

    Joaquim de Alencar Bezerra FilhoCoordenador da Comisso Nacional do Projeto Jovens Lideranas Contbeis

  • 11

    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    O Profissional da Contabilidade

    Existem hoje no mundo milhes de empresas, rgos pblicos, entidades e ins-tituies de todos os tipos, que necessitam de profissionais da contabilidade capaci-tados, competentes e dedicados. um mercado de trabalho incomensurvel, que est de portas abertas para voc.

    Entretanto, este mercado, diante da competitividade e da globalizao das eco-nomias, est cada vez mais exigente, absorvendo somente o profissional que provar que possui as qualidades para tal; que provar que est atualizado com as normas con-tbeis e com os ltimos lanamentos tecnolgicos de sua rea de atuao; e que provar que enxerga o mundo com uma viso mais universal e holstica. Devido velocidade das informaes e da prpria evoluo da tecnologia, uma soluo que seria vivel para um problema hoje, certamente, ser invivel no futuro.

    O profissional da contabilidade moderno deve ser gil, competente, antenado e possuir a informao na ponta da lngua para ajudar seu cliente a gerir o seu neg-cio e, dessa forma, ser mais competitivo.

    Para alcanar a qualidade ideal requerida pelo mercado de trabalho, o profissio-nal da contabilidade deve se especializar, cultivar a educao continuada, realizando cursos de aperfeioamento e de ps-graduao, mestrado e doutorado; inteirar-se continuamente de todas as novidades da rea em que atua; e tambm participar de eventos promovidos pela rea contbil. Alm disso, deve obedecer s regras da tica e da dignidade profissional, fazendo dos princpios do Cdigo de tica Profissional

    da Contabilidade o seu livro de cabeceira, o seu guia de conduta profissional.

    O bom profissional da contabilidade combate a sonegao e a corrupo; promove a transparncia, adota como linha de condu-ta o respeito responsabilidade social; e, aci-ma de tudo, respeita a profisso que exerce. Agindo dessa forma, poder esperar o mes-mo respeito dos colegas e clientes.

    Voc, profissional da contabilidade, bem-vindo ao meio. Torcemos pelo seu suces-so e acreditamos no seu potencial.

  • 12

    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Nvel Cultural e tico

    Hoje, mais do que nunca, impossvel dissociar saber de compromisso ti-co. Os dois aspectos so pilares que sustentam a prtica profissional responsvel. O profissional da contabilidade, assim como todo profissional sintonizado com o seu tempo, tem que investir no conhecimento tcnico ao mesmo tempo em que zela por uma tica. S assim possvel conquistar o respeito e o conhecimento da sociedade.

    A Contabilidade precisa de voc em duas frentes: Na rea concreta do exerccio da atividade, em que a Contabilidade desempenha

    misso fundamental para as pessoas, empresas e instituies pblicas. No aperfeioamento contnuo dos mtodos, tcnicas e procedimentos; na pes-

    quisa cientfica e no ensino, para tornar a Contabilidade uma disciplina cada vez mais vigorosa.

    O Cdigo de tica Profissional do Contador (CEPC)

    A Resoluo CFC n. 803, de 10 de outubro de 1996, aprovou o Cdigo de ti-ca do Contador (CEPC), com alterao parcial pelas Resolues CFC n. 819, de 20 de novembro de 1997; n. 942, de 30 de agosto de 2002; 950, de 29 de novembro de 2002; e n. 1.317, de dezembro de 2010. Conhec-lo bem indispensvel para que voc possa iniciar com sucesso sua nova profisso.

    A partir de agora, o CEPC parte indispensvel da sua vida. Tenha-o sempre ao seu alcance. Conduzir-se por ele, mais do que uma obrigao profissional, uma sbia deciso de cidado.

    Art. 2 So deveres do Profissional da Contabilidade:I exercer a profisso com zelo, diligncia, honestidade e capacidade tcnica, observada toda a legislao vigente, em especial aos Princpios de Contabili-dade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuzo da dignidade e independn-cia profissionais;

    Cdigo de tica Profissional do Contador, Art. 2, I. (Redao alterada pela Resolu-o CFC n. 1.307/10, de 9/12/2010).

  • 13

    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Atribuies Profissionais

    O que a Contabilidade e o que dela faz parte so informaes claramente defi-nidas nos artigos 25 e 26 do Decreto-Lei n. 9.295/1946. O campo das prerrogativas est automaticamente delimitado pela conceituao de Contabilidade. A Contabili-dade tem o seu objetivo fundamental na gesto: o conhecimento dos efeitos desta no patrimnio, de forma a poder fornecer subsdios para a tomada de decises corretas.

    Em 2010, foi sancionada a Lei n. 12.249/2010, que alterou alguns dispositivos do Decreto-Lei n. 9.295/1946. Com a nova redao, o CFC passou novamente a realizar o Exame de Suficincia, extinto em 2004; e editar Normas Brasileiras de Contabilidade.

    A Contabilidade tem por objetivo a apreenso e a quantificao, alm do rela-to e anlise das variaes que sofre o patrimnio durante a gesto, tanto na sua qua-lidade como na sua quantidade. Sob este ltimo aspecto, a Contabilidade tem por objetivo conhecer o fluxo de valores das entidades, o entendimento do onde, do quando, do como, do quanto e, principalmente, do porqu das alteraes na ri-queza da entidade.

    So atribuies privativas dos profissionais da contabilidade as dispostas nos artigos 25 e 26 do Decreto-Lei n. 9.295/1946 e no Art. 3 da Resoluo CFC n. 560/1983. Os 1 e 2 dessa Resoluo definem o que privativo dos contadores.

    A nobre profisso escolhida deve ser exercida com dignidade, lembrando sem-pre de que quando a pessoa se conscientiza de que o limite natural de seus direitos termina exatamente onde o direito do vizinho comea, a tranquilidade e a segurana se instalam no convvio social.

  • 14

    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Exame de Suficincia

    A Resoluo CFC n.1.486/2015 passou a regulamentar, a partir de 1 de junho de 2015, o Exame de Suficincia como um dos requisitos para a obteno do registro profis-sional de Contador no Conselho Regional de Contabilidade.

    Esse Exame, realizado duas vezes por ano, nos meses de maro ou abril e se-tembro ou outubro, um importante instrumento para aprimorar o ensino da Con-tabilidade no Brasil e melhorar, ainda mais, a qualidade dos servios prestados pelos profissionais da contabilidade sociedade.

    O teste aplicado, simultaneamente, em todo o territrio nacional, em data e horrio fixados por edital, publicado com antecedncia de 90 dias.

    A prova composta pelas seguintes disciplinas:

    I. Contabilidade Geral;II. Contabilidade de Custos;III. Contabilidade Aplicada ao Setor Pblico;IV. Contabilidade Gerencial;V. Controladoria;VI. Teoria da Contabilidade;VII. Legislao e tica Profissional;VIII. Princpios de Contabilidade e Normas Brasileiras de Contabilidade;IX. Auditoria Contbil;X. Percia Contbil;XI. Noes de Direito;XII. Matemtica Financeira e Estatstica;XIII. Lngua Portuguesa.

    A prova elaborada para resposta objetiva, podendo, ainda, incluir questes com respostas dissertativas. O candidato ser aprovado se obtiver, no mnimo, 50% dos pontos possveis.

    No caso de aprovao, o candidato tem o prazo de at dois anos, a contar da data da publicao do resultado no Dirio Oficial da Unio (DOU) para requerer o Re-gistro Profissional de Contador em Conselho Regional de Contabilidade. Esse prazo

  • 15

    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    no d ao aprovado o direito de exercer a profisso sem o registro. Para o candidato aprovado exercer a profisso, seja como empregado ou profissional autnomo, ne-cessrio solicitar seu registro.

    Nos quadros a seguir, consta um comparativo sobre os candidatos inscritos e os aprovados nas nove edies do Exame de Suficincia, de 2011 primeira edio de 2015:

    CONTADOR

    ExameTotal

    Inscritos

    Total

    Presentes

    Total

    Aprovados

    (%)

    Aprovados

    Total

    Reprovados

    (%)

    Reprovados

    Total

    Ausentes

    (%)

    Ausentes

    1/2011 14.255 13.383 4.130 30.86% 9.253 69.14% 872 6.12%

    2/2011 19.690 18.675 10.886 58.29% 7.789 41.71% 1.015 5.15%

    1/2012 26.315 24.774 11.705 47.25% 13.069 52.75% 1.541 5.86%

    2/2012 32.003 29.226 7.613 26.05% 21.613 73.95% 2.777 8.68%

    1/2013 37.226 33.706 12.000 35.6% 21.706 64.4% 3.520 9.46%

    2/2013 40.474 36.831 15.891 43.15% 20.940 56.85% 3.643 9.0%

    1/2014 43.144 38.115 18.823 49.38% 19.292 50.62% 5.029 11.66%

    2/2014 37.066 32.568 13.591 41.73% 18.977 58.27% 4.498 12.14%

    1/2015 43.616 38.022 20.713 54.48% 17.309 45.52% 5.594 12.83%

    Total

    geral:293.789 265.300 115.352 43.48% 149.948 56.52% 28.489 9.7%

    TCNICO EM CONTABILIDADE

    ExameTotal

    Inscritos

    Total

    Presentes

    Total

    Aprovados

    (%)

    Aprovados

    Total

    Reprovados

    (%)

    Reprovados

    Total

    Ausentes

    (%)

    Ausentes

    1/2011 2.353 2.102 524 24.93% 1.578 75.07% 251 10.67%

    2/2011 4.141 3.824 1.449 37.89% 2.375 62.11% 317 7.66%

    1/2012 4.404 4.044 1.434 35.46% 2.610 64.54% 360 8.17%

    2/2012 5.640 5.094 1.706 33.49% 3.388 66.51% 546 9.68%

    1/2013 7.294 6.458 3.419 52.94% 3.039 47.06% 836 11.46%

    2/2013 8.688 7.745 1.392 17.97% 6.353 82.03% 943 10.85%

    1/2014 9.673 7.933 2.270 28.61% 5.663 71.39% 1.740 17.99%

    2/2014 9.878 8.510 2.013 23.65% 6.497 76.35% 1.368 13.85%

    1/2015 12.881 11.059 3.952 35.74% 7.107 64.26% 1.822 14.14%

    Total

    geral:64.952 56.769 18.159 31.99% 38.610 68.01% 8.183 12.6%

    Observao: o Exame de Suficincia foi regulamentado, inicialmente, pela Resoluo CFC n. 1.373, de 8 de dezembro de 2011 alterada posteriormente pelas Resolues CFC n. 1.446/2013, n. 1.462/2014, n. 1.461/2014 e n. 1.470/2014. At a primeira edio de 2015, o Exame de Suficincia realizou provas para as categorias Bacharel em Cincias Contbeis e Tcnico em Contabilidade. Porm, por fora da Lei n. 12.249/2010, os Conselhos Regionais de Contabilidade pararam de efetuar registros de Tcnicos em Contabilidade a partir do dia 1 de junho de 2015.

  • 16

    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Registro Profissional

    No Brasil, somente profissionais da contabilidade devidamente registrados em um Conselho Regional de Contabilidade (CRC) podem exercer a profisso.

    Os profissionais se enquadram em duas categorias profissionais:Tcnico em Contabilidade: profissional formado em curso de nvel mdio. A partir

    de 1 de junho de 2015, no houve mais registros de tcnicos nos CRCs, por for-a da Lei n. 12.249/2010.

    Contador: profissional formado em curso de nvel superior (Bacharel em Cincias Contbeis).

    Tipos de Registro

    Registro Definitivo Originrio: concedido pelo CRC da jurisdio do prprio do-miclio profissional.

    Registro Definitivo Transferido: concedido pelo CRC que tenha jurisdio sobre o novo domiclio profissional em que o portador do Registro Definitivo Origin-rio passe a exercer sua atividade.

    Outras Informaes Importantes

    Todas as normas para a concesso do registro profissional esto previstas na Re-soluo CFC n. 1.389/2012, alterada pela Resoluo CFC n. 1.471/2014, que est disponvel para consulta na pgina do CFC na internet (www.cfc.org.br).

    Informaes sobre o registro profissional tambm podem ser obtidas nos CRCs. Caso voc deixe de exercer a profisso, preciso solicitar baixa do registro. Esse

    procedimento evita que o titular fique em dbito com o respectivo CRC. Registros baixados podem ser reativados por solicitao do profissional.

    Os endereos dos CRCs e respectivos nmeros de telefone e sites esto no final desta publicao.

    Procure conhecer os conselheiros do seu CRC. Eles so profissionais de destaque da profisso, que, sem remunerao, prestam contribuio classe contbil, via-bilizando a existncia dos Conselhos.

    Os funcionrios dos CRCs so capacitados para zelar pelos interesses da classe contbil. de grande interesse para o Sistema CFC/CRCs que voc seja bem atendido nos

    CRCs e, tambm, no CFC.

  • 17

    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Carteira de Identidade Profissional

    Ao se registrar no CRC, voc dever solicitar a sua Carteira de Identidade Profissional.

    Esse documento motivo de muito orgu-lho. Com ele em mos, comemore e utilize-o para o benefcio da sociedade. Se lhe der satis-fao, mostre sua identidade profissional s pes-soas que o parabenizaram pela sua formatura e agradea s que contriburam para que voc a conquistasse.

    Assinatura

    A partir de agora, todos os seus documentos, no exerccio da profisso, devero conter sua assinatura e identificao como profissional habilitado. Veja o modelo:

    Zenaide XavierCT CRCCE 123456/O

    Mas antes de colocar a sua assinatura, considere os seguintes pontos:

    Jamais assine qualquer documento sem a segurana de que tudo est confor-me manda a Lei, o Cdigo de tica da profisso, os Princpios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade.

    Faa com que todos tenham respeito por sua assinatura. Se voc assinou, deve merecer f. verdadeiro e tem a garantia de sua assinatura.

  • 18

    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    O CRC

    O Conselho Regional de Contabilidade (CRC) o rgo responsvel pelo registro do profissional e pela fiscalizao do exerccio da atividade contbil, entre outras ativi-dades. No Brasil, as profisses regulamentadas por lei so fiscalizadas por conselhos.

    Os CRCs foram criados pelo Decreto-Lei n. 9.295, de 27 de maio de 1946, e so subordinados ao Conselho Federal de Contabilidade (CFC), rgo central do Siste-ma. Todas as 27 unidades da Federao tm CRC prprio.

    Para se tornar um contador habilitado a exercer a profisso, depois de conclu-do o curso de Cincias Contbeis e de obtida a aprovao em Exame de Suficincia, necessrio dirigir-se ao CRC de seu estado para providenciar o registro profissional.

    Hoje, mais do que conceder registro e fiscalizar a atividade contbil, os CRCs pres-tam importantes servios categoria. Visite a sede do CRC do seu estado, saiba o que ele oferece, participe dos eventos e valorize a categoria profissional da qual voc faz parte.

    O Papel do CRC

    O envolvimento nas atividades do CRC fundamental para se ter a real dimen-so da importncia dessa entidade.

    A unio dos profissionais da contabilidade em torno dos Conselhos Regionais de Contabilidade tornou possvel a formao do grande Sistema CFC/CRCs, que, sob a coordenao do Conselho Federal de Contabilidade, elevou a classe ao lugar de destaque que desfruta hoje. A categoria tem o reconhecimento no s dos meios econmicos diretamente ligados atividade contbil, mas tambm da sociedade de modo geral.

    O CRC visa proteo dos interesses do profissional da contabilidade e preser-vao de seu mercado de trabalho. Mas tambm atribuio do Regional zelar pela proteo dos direitos da sociedade. A classe contbil no pode conceber que interes-ses corporativos se sobreponham ao bem-estar geral.

    O Regulamento Geral dos Conselhos de Contabilidade, de que trata a Resolu-o CFC n. 1.370/2012, o instrumento que disciplina toda a atividade da entidade fiscalizadora do exerccio profissional, dispondo sobre registro e penalidades e dando orientao tcnico-profissional e tica classe.

    Os Conselhos de Contabilidade no mantm qualquer vnculo funcional ou hie-rrquico com ministrios ou autoridade pblica.

  • 19

    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Atribuies dos Conselhos

    Entre as principais atribuies dos Conselhos de Contabilidade esto:

    Efetuar o registro e expedir a carteira profissional. Examinar reclamaes e representaes escritas acerca dos servios de regis-

    tro e das infraes dos dispositivos ao exerccio da profisso contbil, deci-dindo a respeito.

    Funcionar como Tribunal Regional de tica e Disciplina. Executar Programas de Educao Continuada que garantam ao profissional

    mais uma forma de aprimorar sua competncia tcnico-profissional. Fiscalizar o exerccio da profisso contbil, impedindo ou punindo infraes,

    bem como enviando s autoridades competentes minuciosos e documenta-dos relatrios sobre fatos que venham a apurar, cuja soluo ou represso no seja de sua alada.

    Principais aes de fiscalizao desenvolvidas pelo CFC/CRCs:

    fiscalizao da exigncia de elaborao da escriturao contbil em todos os nveis;

    fiscalizao das demonstraes contbeis; fiscalizao de auditoria contbil; fiscalizao de percia contbil; fiscalizao de elaborao do contrato de prestao de servios profissionais; fiscalizao de Declarao Probatria de Percepo de Rendimentos (Decore); fiscalizao de registro profissional e registro cadastral.

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    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Direo do CRC

    Os CRCs so dirigidos pelos prprios profissionais da contabilidade. Seus mem-bros e respectivos suplentes so eleitos por voto direto e secreto.

    O voto obrigatrio para todos os profissionais da contabilidade. Assim, uma vez inscrito no CRC, voc tambm no poder, sem causa justificada, deixar de com-parecer s eleies, sob pena de pagar multa, conforme resoluo expedida pelo CFC.

    O Conselho Federal de Contabilidade constitudo por um representante efe-tivo de cada Conselho Regional de Contabilidade e respectivo suplente, eleitos para mandatos de quatro anos, com renovao a cada binio, alternadamente, por um ter-o e dois teros dos membros.

    A eleio no CFC regida pelo disposto no Decreto-Lei n. 1.040/1969, com alte-raes das Leis n. 11.160/2005 e n. 12.932/2013, e nas Resolues CFC n. 1.480/2015 e n. 1.481/2015.

    Mais do que uma obrigao, eleger os seus representantes um dos seus direi-tos sagrados.

    Os Escritrios e as Delegacias Regionais

    Com o objetivo de melhor exercer suas funes, estando mais prximos dos profissionais, os CRCs mantm delegacias nos principais municpios e, no caso dos maiores CRCs, tambm so mantidos alguns escritrios que atendem s regies com grande concentrao de profissionais.

    Os escritrios regionais e as delegacias funcionam como intermedirios entre os Conselhos e os profissionais da contabilidade, auxiliando-os na obteno de registros, pedidos de certides e outros assuntos de interesse profissional.

    Outra funo dos escritrios e delegacias promover a valorizao do profis-sional da rea. Assim, os CRCs, por intermdio das suas representaes, promovem encontros regionais e outros eventos que permitem a atualizao dos profissionais da contabilidade.

    Caso voc no resida na capital, telefone para o CRC e solicite informaes so-bre o endereo e o funcionamento do escritrio ou da delegacia regional mais pr-xima de voc.

    Colaborar com a delegacia ou o escritrio regional mais prximo da sua resi-dncia colaborar com o desenvolvimento de sua categoria.

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    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    O CFC

    O Conselho Federal de Contabilidade o rgo que congrega e coordena todos os Conselhos Regionais de Contabilidade. O CFC e CRCs, juntos, formam o Sistema CFC/CRCs, responsvel, entre outras atribuies, pelo registro e pela fiscalizao do exerccio da profisso contbil.

    Criado pelo Decreto-Lei n. 9.295, de 27 de maio de 1946, com alteraes da Lei n. 12.249/2010, o CFC uma Autarquia Especial Coorporativa dotada de personali-dade jurdica de direito pblico. Sua estrutura, organizao e funcionamento so es-tabelecidos pelo Decreto-Lei n. 9.295/1946 e pela Resoluo CFC n. 960/2003, que aprova o Regulamento Geral dos Conselhos de Contabilidade.

    O CFC integrado por um representante de cada estado e mais o Distrito Federal, no total de 27 conselheiros efetivos e igual nmero de suplentes Lei n. 11.160/2005 -, e tem, entre outras finalidades, nos termos da legislao em vigor, princi-palmente a de orientar, normatizar e fiscalizar o exerccio da profisso con-tbil, por intermdio dos Conselhos Regionais de Contabilidade, cada um em sua base jurisdicional, nos estados e no Distrito Federal; decidir, em lti-ma instncia, os recursos de penalida-de imposta pelos Conselhos Regionais, alm de regular acerca dos princpios contbeis, do Cadastro de Qualifica-o Tcnica e dos Programas de Edu-cao Continuada, bem como editar Normas Brasileiras de Contabilidade de natureza tcnica e profissional. Em 2010, foi sancionada pelo Presiden-te da Repblica a Lei n. 12.249/2010, que institui a obrigatoriedade do Exa-me de Suficincia na rea contbil.

  • 22

    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Conhea o Mapa Estratgico do CFC:

    6. Aperfeioar, ampliar e difundir aes de Educao

    Continuada, Registro e Fiscalizao como fator de

    proteo da sociedade.

    7. Garantir qualidade e

    confiabilidade nos processos e nos procedimentos.

    8. Elaborar, acompanhar e aperfeioar normas

    de interesse do Sistema CFC/CRCs, da profisso e da Cincia Contbil.

    9. Inovar, integrar e

    otimizar a gesto do Sistema CFC/CRCs.

    10. Firmar parcerias

    estratgicas.

    Processos

    11. Fortalecer a participao sociopoltico-institucional perante as instituies pblicas, privadas,

    sociedade civil e entidades representativas da classe contbil.

    12. Promover a satisfao da classe contbil com o Sistema

    CFC/CRCs.

    13. Influenciar na formao das competncias e das

    habilidades do profissional e fomentar Programas de

    Educao Continuada.

    Pblico-Alvo

    2. Assegurar adequada infraestrutura e

    suporte logstico s necessidades do

    Sistema CFC/CRCs.

    1. Garantir sustentabilidade

    oramentria e financeira do

    Sistema CFC/CRCs.

    3. Ampliar e integrar o uso

    da Tecnologia da Informao no

    Sistema CFC/CRCs.

    4. Atrair e reter

    talentos.

    5 . Fortalecer conhecimentos tcnicos e habilidades

    pessoais dos conselheiros e dos colaboradores do

    Sistema CFC/CRCs.

    Pessoas e Tecnologia Recursos e Logstica

    Resultados Institucionais14. Atuar

    como fator de

    proteo da sociedade.

    15. Fortalecer a imagem do Sistema

    CFC/CRCs e da profisso contbil

    perante a sociedade.

    A Natureza Normativa do CFC

    O CFC responsvel pela padronizao das normas contbeis em todo o territ-rio nacional. Essa padronizao fundamental para evitar a adoo de procedimentos distintos que inviabilizariam a gesto nas empresas e no setor pblico.

    A padronizao definida pelas resolues normativas editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade. A atividade contbil s pode ser exercida no Brasil seguin-do as normas estabelecidas pelo CFC.

    Integram as resolues: Os Princpios Fundamentais de Contabilidade, as Nor-mas Brasileiras de Contabilidade e o Cdigo de tica Profissional do Contabilista, entre outros.

  • 23

    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Compete ainda ao CFC

    So algumas das competncias do CFC: elaborar, aprovar e alterar o Regulamento Geral e o seu Regimento Interno; adotar as providncias e medidas necessrias realizao das finalidades dos Con-

    selhos de Contabilidade; exercer a funo normativa superior, editando os atos necessrios interpretao

    e execuo do Regulamento, e disciplina e fiscalizao do exerccio profissional; elaborar, aprovar e alterar as Normas Brasileiras de Contabilidade e os princpios

    que as fundamentam; elaborar, aprovar e alterar as normas e procedimentos de mediao e arbitragem; fixar o valor das anuidades devidas pelos profissionais e pelas organizaes con-

    tbeis, dos preos dos servios e das multas; eleger os membros de seu Conselho Diretor e de seus rgos colegiados internos,

    cuja composio ser estabelecida pelo Regimento Interno; disciplinar e acompanhar a fiscalizao do exerccio da profisso em todo o ter-

    ritrio nacional; aprovar, orientar e acompanhar os programas das atividades dos CRCs, especial-

    mente na rea da fiscalizao, para o fim de assegurar que os trabalhos sejam pre-vistos e realizados de modo ordenado e sistematizado;

    zelar pela dignidade, independncia, prerrogativas e valorizao da profisso e de seus profissionais;

    representar, com exclusividade, os profissionais da contabilidade brasileiros nos rgos internacionais e coordenar a representao nos eventos internacionais de contabilidade;

    dispor sobre a identificao dos registrados nos Conselhos de Contabilidade; dispor sobre os smbolos, emblemas e insgnias dos Conselhos de Contabilidade; autorizar a aquisio, alienao ou onerao de bens imveis dos Conselhos de

    Contabilidade; colaborar nas atividades-fins da Fundao Brasileira de Contabilidade; examinar e julgar suas contas, organizadas e apresentadas por seu Presidente, ob-

    servado o disposto no Art. 6; instalar, orientar e inspecionar os CRCs, aprovar seus oramentos, programas de

    trabalho e julgar suas contas, neles intervindo quando indispensvel ao estabele-cimento da normalidade administrativa ou financeira e observncia dos prin-cpios de hierarquia institucional;

  • 24

    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    homologar o Regimento Interno e, quando for o caso, as resolues dos Conselhos Regionais de Contabilidade, propondo as modificaes para assegurar a unidade de orientao e de procedimentos (Inciso XVIII com nova redao dada pela Resoluo CFC n. 1.045, de 16 de setembro de 2005);

    expedir instrues disciplinadoras do processo de suas eleies e dos CRCs; aprovar seu plano de trabalho, oramento e respectivas modificaes, bem como

    operaes referentes a mutaes patrimoniais; editar e alterar o Cdigo de tica Profissional do Contador e funcionar como Tri-

    bunal Superior de tica e Disciplina. apreciar e julgar os recursos de decises dos CRCs; conhecer e dirimir dvidas dos CRCs e prestar-lhes assistncia tcnica e jurdica; examinar e julgar as contas anuais dos CRCs (Inciso XXIV com nova redao

    dada pela Resoluo CFC n. 1.119, de 13 de maro de 2008); publicar no Dirio Oficial da Unio e nos seus meios de comunicao as resolues

    de interesse da profisso, o extrato do oramento e as demonstraes contbeis; manter intercmbio com entidades congneres e fazer-se representar em orga-

    nismos internacionais e em conclaves no Pas e no exterior, relacionados conta-bilidade e suas especializaes, ao seu ensino e pesquisa, bem como ao exerccio profissional, dentro dos limites dos recursos oramentrios disponveis;

    revogar, modificar ou embargar, de ofcio ou mediante representao, qualquer ato baixado por CRC ou autoridade que o represente, contrrio a este Regulamento Geral, ao seu Regimento Interno, ao Cdigo de tica Profissional do Contabilis-ta, ou a seus provimentos, ouvido previamente o responsvel;

    aprovar o seu quadro de pessoal, criar plano de cargos, salrios e carreira, fixar salrios e gratificaes, bem como autorizar a contratao de servios especiais;

    funcionar como rgo consultivo dos poderes constitudos em assuntos relacio-nados contabilidade, ao exerccio de todas as atividades e especializaes a ela pertinentes, inclusive ensino e pesquisa em qualquer nvel;

    estimular a exao na prtica da contabilidade, velando pelo seu prestgio, bom nome da classe e dos que a integram;

    colaborar com os rgos pblicos e instituies privadas no estudo e soluo de proble-mas relacionados ao exerccio profissional e profisso, inclusive na rea de educao;

    dispor sobre Exame de Suficincia como requisito para concesso do registro pro-fissional e disciplinar o registro no Cadastro Nacional de Auditores Independen-tes (Inciso XXXII com nova redao dada pela Resoluo CFC n. 1.045, de 16 de setembro de 2005).

  • 25

    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Direo do Conselho Federal de Contabilidade (CFC)

    A composio do CFC est prevista no Decreto-Lei n. 1.040/1969, alterada pe-las Leis n. 11.160/2005 e n. 12.932/2013.

    A composio plenria do Conselho Federal de Contabilidade integrada por contadores e, no mnimo, por um representante da categoria Tcnico em Contabi-lidade, com renovao a cada binio, alternadamente, por um tero e dois teros. O mandato dos conselheiros de quatro anos.

    Os membros do CFC sero eleitos por um colgio eleitoral integrado por um representante de cada CRC, por este eleito por maioria absoluta, em reunio espe-cialmente convocada. Desse colgio eleitoral, s poder participar o Conselho Re-gional de Contabilidade que estiver em situao regular e em dia com suas obriga-es perante o CFC.

    Os conselheiros elegem o presidente e os integrantes do Conselho Diretor e das Cmaras, com mandato de dois anos, os quais podem ser reeleitos por igual perodo. O presidente do CFC dever integrar a representao dos contadores.

    Conhea o Conselho Diretor do CFC, gesto 2014/2015:

    Da direita para a esquerda: Luiz Fernando Nbrega (vice-presidente de Fiscalizao, tica e Disciplina); Nelson Zafra (vice-presidente de Registro); Zulmir Ivnio Breda (vice-presidente de Desenvolvimento Profissional e Institucional); Lucilene Florncio Viana (vice-presidente de Controle Interno); Jos Martonio Alves Coelho (presidente); Vernica Souto Maior (vice--presidente Tcnica); Luiz Henrique de Souza (vice-presidente Administrativo); Acio Prado Dantas Jnior (vice-presidente de Desenvolvimento Operacional); e Vivaldo Barbosa de Ara-jo (representante dos Tcnicos em Contabilidade).

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    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Paulo Lira de TavaresGesto 1946-1955

    Eduardo Foris DominguesGesto 1961-1969

    Amaro Soares de AndradeGesto 1956-1961

    Iber GilsonGesto 1955-1956

    Ivo Malhes de OliveiraGesto 1970-1973

    Joo Verner JuenemannGesto 1982-1985

    Nilo Antonio GazireGesto 1978-1982

    Ynel Alves de CamargoGesto 1974-1977

    Ex-Presidentes do Conselho Federal de Contabilidade

  • 27

    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Alcedino Gomes BarbosaGesto 2002-2003

    Juarez Domingues CarneiroGesto 2010-2013

    Maria Clara Cavalcante BugarimGesto 2006-2009

    Jos Martonio Alves CoelhoGesto 2004-2005

    Militino Rodrigues MartinezGesto 1986-1989

    Jos Serafim AbrantesGesto 1998-2001

    Jos Maria Martins MendesGesto 1994-1997

    Ivan Carlos GattiGesto 1990-1993

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    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Programa de Educao Profissional Continuada

    O Programa de Educao Continuada est em plena execuo e desenvolvido por todos os Conselhos Regionais, sob a coordenao do Conselho Federal de Contabilidade.

    O CFC, acompanhando a evoluo do processo de ensino nos ltimos anos, as-similou a importncia da sua participao, enquanto rgo de classe, para a qualifi-cao profissional dos seus filiados.

    A educao continuada acadmica requisito fundamental para a formao in-tegral do profissional da contabilidade. Partindo dessa premissa, o CFC instituiu o Programa Excelncia na Contabilidade, que tem como proposta intensificar a realiza-o de cursos de ps-graduao stricto sensu em Contabilidade, participando finan-ceiramente de projetos especficos direcionados a essa finalidade, mediante conv-nios firmados com instituies de ensino superior recomendados pela Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (Capes).

    Constata-se que o ensino de ps-graduao no Brasil vem experimentando ex-cepcional crescimento, o que representa um auspicioso ganho em qualidade profis-sional e acadmica. Na rea contbil, no entanto, esse fenmeno no vem ocorrendo em igual proporo. Embora o curso de Cincias Contbeis tenha uma boa deman-da, pequeno o nmero de cursos de mestrado e doutorado em Contabilidade com relao ao quantitativo de professores que atuam nas instituies de ensino do Pas.

    correto afirmar que est na figura dos mestrados e doutorados a possibilidade de se conquistar um espao maior na sociedade, seja pela evoluo que as pesquisas desenvolvidas nesses cursos possibilitam, seja pela melhor preparao dos professo-res para atuarem nos cursos de graduao e ps-graduao latu sensu, possibilitando assim a formao de melhores profissionais para atuarem no mercado.

    Para cumprir o disposto no Art. 52, inciso II da Lei de Diretrizes e Bases da Edu-cao, que determina que as universidades devam ter um tero do corpo docente, pelo menos, com titulao acadmica de mestrado ou doutorado e o Art. 88, 2 das disposies transitrias da mesma lei, que determina seu cumprimento no pra-zo de oito anos, o CFC tem estimulado a criao de polos para a instalao de cur-sos de mestrado e/ou doutorado, a serem ministrados mediante convnios firmados com instituies de ensino superior que j possuem mestrado na rea contbil, e re-comendado pela Capes.

    importante frisar que o Conselho Federal de Contabilidade no concede bolsas de estudo e nem auxlio financeiro que caracterizem apoio individualizado ao estudante.

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    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    O subsdio oferecido pelo CFC corresponde a um percentual que incide sobre o valor total do curso e beneficia a todos os integrantes da turma, indistintamente, desde que estes sejam contadores e estejam registrados e regulares com os Conselhos Regionais de Contabilidade das respectivas jurisdies.

    Tanto o CFC, em Braslia, como a maioria dos CRCs mantm bibliotecas disposi-o no s dos profissionais da contabilidade, mas tambm de estudantes e professores.

    O Sistema CFC/CRCs planeja, a cada ano, suas atividades. Esse planejamento detalhado em um plano de trabalho, que engloba todos os projetos idealizados para atender s necessidades da classe contbil. O Conselho Federal de Contabilidade acom-panha a execuo das atividades propostas pelos Conselhos Regionais de Contabilida-de e apoia a realizao dos projetos.

    Todas as realizaes do Sistema CFC/CRCs so divulgadas em publicaes pe-ridicas editadas pelos CRCs e, tambm, pelo CFC. Livros prticos contbeis tambm so constantemente publicados por meio dessas entidades e boa parte desse material fornecida gratuitamente, por meio de download.

    Muitas dessas publicaes esto sua disposio para consulta no site do Con-selho Federal de Contabilidade (www.cfc.org.br) e na biblioteca da entidade.

    A Biblioteca do CFC conta com obras que enfocam, especfica ou correlativa-mente, assuntos relacionados rea contbil e a outros temas do CFC. O acervo pos-sui mais de 16.500 itens bibliogrficos.

    Biblioteca do CFC

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    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Nova Identidade Visual do Sistema CFC/CRCs

    A reunio plenria do CFC, realizada no dia 6 de junho de 2014, registrou um fato histrico: a aprovao, pelos conselheiros, da nova logomarca do CFC e dos Con-selhos Regionais de Contabilidade. Trata-se da primeira vez, em 69 anos de criao dos Conselhos de Contabilidade, que instituda uma identidade visual nica para todos os Conselhos: o CFC e os 27 CRCs.

    O presidente Jos Martonio Alves Coelho destacou que, at aquela ocasio, cada Conselho tinha a sua logomarca. A partir de agora, teremos uma identificao visual comum e seremos vistos e lembrados como organismos componentes de um Sistema organizado e que compartilha misso, projetos, ideias e sentimentos. A finalidade fortalecer a nossa imagem perante os profissionais da contabilidade e a sociedade, afirmou o presidente do CFC.

    Antes de passar pelo Plenrio do CFC, a nova identidade visual do Sistema CFC/CRCs j havia recebido o consentimento unnime dos presidentes dos CRCs, que se reuniram na sede do CFC, em Braslia, nos dias 4 e 5 de junho de 2014.

    Conhea as logomarcas do CFC e dos CRCs:

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    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

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    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Legislao da Profisso Contbil

    Algumas das principais legislaes que disciplinam a profisso contbil so:

    Decreto-Lei n. 9.295, de 27 de maio de 1946Cria o Conselho Federal de Contabilidade, define as atribuies do Contador e do Tcnico de Contabilidade, e d outras providencias. Foi alterado pela Lei n. 12.249/2010, publicada no Dirio Oficial da Unio em 14/6/2010.

    Lei n. 3.384, de 28 de abril de 1958D nova denominao profisso de guarda-livros, que passa a integrar a catego-ria profissional Tcnicos em Contabilidade.

    Resoluo CFC n. 560, de 28 de outubro de 1983Dispe sobre as prerrogativas profissionais de que trata o Art. 25 do Decreto-Lei n. 9.295, de 27 de maio de 1946. Esta norma foi alterada pela Resoluo CFC n. 898/2001.

    Resoluo CFC n. 750, de 29 de dezembro de 1993Dispe sobre os Princpios Fundamentais de Contabilidade. Esta Resoluo foi alterada pela Resoluo CFC n. 1.282/2010.

    Resoluo CFC n. 751 de 29 de dezembro de 1993Dispe sobre as Normas Brasileiras de Contabilidade. Esta resoluo foi alterada pela Resoluo CFC n. 1.028/2005.

    Resoluo CFC n. 774, de 16 de dezembro de 1994Aprova o apndice resoluo sobre os Princpios Fundamentais de Contabilida-de. Esta Resoluo foi alterada pela Resoluo CFC n. 1.282/2010

    Resoluo CFC n. 803, de 10 de outubro de 1996Aprova o Cdigo de tica Profissional do Contabilista. Esta norma foi alterada pela Resoluo CFC n. 1.307/2010.

    Resoluo CFC n. 971, de 7 de julho de 2003Dispe sobre as eleies diretas para os Conselhos Regionais de Contabilidade.

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    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Resoluo CFC n. 1.373, 8 de dezembro de 2011Institui o Exame de Suficincia como requisito para a obteno do Registro Profis-sional no CRC. Esta norma foi alterada pela Resoluo n. 1.446/2013 e pela Reso-luo CFC n 1.486/2015, que entrou em vigncia a partir de 1 de junho de 2015.

    Resoluo n. 1.097, de 28 de agosto de 2007 Dispe sobre o Registro dos Profissionais da Contabilidade.

    Resoluo CFC n. 1.098, de 28 de agosto de 2007Dispe sobre o Registro Cadastral das Organizaes Contbeis nos Conselhos Regionais de Contabilidade.

    Resoluo CFC n. 1.074, de 29 de junho de 2006Aprova a NBC P4 Norma para Educao Profissional Continuada.

    Resoluo CFC n. 1.370, de 2 de janeiro de 2012. Aprova o Regulamento Geral dos Conselhos de Contabilidade.

    Resoluo CFC n. 1.008, de 18 de novembro de 2004.Aprova a NBC T14 Norma sobre Reviso Externa de Qualidade pelos Pares.

    NBC PG12 Dispe sobre Educao Profissional Continuada.

    NBC PA13Dispe sobre o Exame de Qualificao Tcnica para registro no Cadastro Nacio-nal de Auditores Independentes (Cnai) do Conselho Federal de Contabilidade.

    Lei n. 12.249, de 11 de junho de 2010Altera artigos do Decreto-Lei n. 9.295/1946.

    Lei n. 12.932, de 26 de dezembro de 2013Altera o Decreto-Lei n. 1.040, de 21 de outubro de 1969, para modificar a com-posio do Conselho Federal de Contabilidade e dos Conselhos Regionais de Contabilidade.

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    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Smbolos dos Profissionais da Contabilidade

    O Caduceu

    De acordo com a mitologia romana, Mercrio era um deus que tinha sob seu protetorado vrias coisas, entre elas, o comr-

    cio. Era filho do deus Jpiter e o mensageiro de todos os deuses, em razo de sua grande agilidade, simbolizadas pelas duas asas que ladeiam seu capacete, e de dispor da confiana da mxima di-

    vindade. O caduceu era um basto de ouro que Mercrio recebera em troca de instrumentos musicais que inventara (a lira e a flauta) e

    que haviam maravilhado a Apolo, que detinha poderes e conhecimen-tos mgicos e era o titular do caduceu.

    Quando Mercrio recebeu o caduceu, o objeto se tornou o smbolo de tudo que ele protegia, inclusive o comrcio. Como a Contabilidade Comercial foi a cincia mais importante durante milnios, justificvel a adoo de Mercrio como patrono da Contabilidade. A prpria literatura contbil atesta essa predominncia a primei-ra obra impressa de Contabilidade Industrial surgiu no incio do sculo XVII e os locais onde se ensinava a Contabilidade eram denominados Escolas de Comrcio.

    O caduceu evoca, para os contabilistas, o respeito divindade (ainda que mito-lgica) e a sugesto de que ele possa, tal como Mercrio, proteger as riquezas com a prpria sabedoria. Nesse caso, a classe contbil se faz representante de Mercrio ao proteger o comrcio, com a orientao, zelo e uso de uma tica que vai at onde for necessrio para defender os interesses dos empreendimentos.

    O Anel de Grau

    O anel do profissional da contabilidade simboliza e exterio-riza o compromisso, a aliana, a unio do profissional com o conhecimento cientfico-contbil, o campo do saber, e sua dis-posio de aplic-lo em benefcio da comunidade em que vive, engrandecendo e valorizando sua profisso e enaltecendo sua ptria. O anel explicita a sua condio, traz-lhe a subservin-cia s normas cientficas e a vinculao do seu comportamen-to aos preceitos da tica e da moral.

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    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    No Brasil, o uso do anel vem desde o tempo dos peritos-contadores, h mais de 50 anos e, desde seu aparecimento, possui as seguintes caractersticas: estrutura em ouro; pedra principal cor de rosa forte (rubislite); ladeando a pedra principal, dois bri-lhantes, um em cada flanco; em uma lateral, a tbua da lei em platina ou ouro branco; e, em outra lateral, o caduceu estilizado em platina ou ouro branco.

    O Conselho Federal de Contabilidade, ao adotar como recomendvel o uso da pedra rosada para o anel, prendeu-se s origens, fato que se entende compatvel com o que simblico, pois, em realidade, as cores e as figuras, como associao de fatos, esto todas atadas a uma tradio.

    Padroeiro dos Profissionais da Contabilidade So Mateus

    So Mateus foi um profissional da contabilidade. Atuava na rea da contabilida-de pblica, pois era um rendeiro, isto , um arrendatrio de tributos. O exerccio da sua profisso exigia rgidos controles, os quais se refletiam na formulao do docu-mentrio contbil, sua exibio e sua revelao. Escriturava e auditava. Era um pu-blicano e, por isso, no era bem visto pela sociedade, sendo considerado um pecador.

    Na verdade, ele gozava de m fama pelo fato de ser um cobrador e arrecadador de tributos. Chamava-se Telnio o local onde se efetivava o pagamento dos tributos e tambm se trocava moeda estrangeira, um misto de casa de cmbio e de pagamen-to dos tributos.

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    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Nascido em Cafarnaum, a histria no registra a data do seu nascimento. Conver-tendo-se ao Cristianismo, adotou o nome de Mateus, que significa o dom de Deus. Ele foi um dos doze apstolos de Cristo e o primeiro dos quatro evangelistas. Antes de sua converso, era o mais rico de todos. Escreveu o relato das pregaes de Cristo por volta dos anos 50 d.C. (depois de Cristo). O seu evangelho considerado o mais completo.

    O Patrono dos Profissionais da Contabilidade

    Joo Lyra, senador pernambucano, intelec-tual e professor de Contabilidade, nascido em 23 de novembro de 1871, fundador do Instituto de Guarda-Livros de Pernambuco e presidente do Conselho Perptuo dos Contabilistas Brasileiros, o patrono da classe. Ele morreu em 31 de de-zembro de 1930.

    Em 1976, por ocasio do cinquentenrio do Dia do Profissional da Contabilidade, comemo-rado em 25 de Abril, o CFC, por meio da Resolu-o n. 440 alterada pela Resoluo 1.043/2005, de 22 de setembro de 2005 , instituiu a Medalha

    de Mrito Contbil Joo Lyra, honraria m-xima da profisso. assegurado ao titu-

    lar da Medalha Joo Lyra a condio de destaque de presena em mesas dire-toras das solenidades promovidas pe-los Conselhos de Contabilidade.

    A comenda, fundida em ouro, visa condecorar aqueles que, no cam-

    po das atividades cientficas, educacio-nais, culturais, administrativas e profissio-

    nais relacionadas com a Contabilidade, tenham se destacado, de forma notvel ou relevante, e con-tribudo, direta ou indiretamente, para a valoriza-o da classe contbil.

    A entrega da medalha sempre efetuada por ocasio dos Congressos Brasileiros de Contabilidade.

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    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Hilrio Franco1976 - Fortaleza (CE)

    Ynel Alves de Camargo1980 - Curitiba (PR)

    Zilmar Bazerque de Vasconcellos1976 - Fortaleza (CE)

    Ulisses Celestino Goes1976 - Fortaleza (CE)

    Olivio Koliver1984 - Recife (PE)

    Antnio Lopes de S1988 - Cuiab (MT)

    Conhea os Profissionais que foram laureados com a Medalha do Mrito Contbil Joo Lyra:

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    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Srgio Approbatto Machado1992 - Salvador (BA)

    Militino Rodrigues Martinez1992 - Salvador (BA)

    Jos Martonio Alves Coelho2012 - Belm (PA)

    Ivan Carlos Gatti1996 - Fortaleza (CE)

    Eliseu Martins2008 - Gramado (RS)

    Jos Maria Martins Mendes2004 - Santos (SP)

    Antnio Carlos Nasi2000 - Goinia (GO)

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    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Atuao Profissional X Postura no Mercado de Trabalho

    Qualificao e tica profissional so os atributos bsicos que vo garantir a voc uma remunerao condigna. Mesmo a condio de empregado no induz nem jus-tifica a participao ou a convivncia com o erro ou infraes de normas ticas ou legais que regem o exerccio profissional.

    vedado ao profissional da contabilidade ou disputar servios profissionais me-diante aviltamento de honorrio ou em concorrncia desleal. Tal procedimento uma forma de suicdio profissional. O preo abaixo do custo faz a qualidade ceder quantidade.

    O valor que os usurios se dispem a pagar por seus servios est na razo di-reta da qualidade deles. Tal valor est agregado, portanto, aos seus conhecimentos e sua dedicao ao trabalho.

    No podemos deixar de considerar, ainda, que o valor do seu trabalho depende, em parte, do grau de complexidade do que voc vai realizar e do tempo necessrio para executar o servio. Mas esse valor tambm est condicionado imagem profis-sional que voc criou para si mesmo.

    Os usurios no hesitam em pagar bem pelos servios daqueles que demonstram ser profissionais de sucesso. essa imagem que voc precisa passar.

    lgico que o valor de seus servios depende, igualmente, do que determinam as foras de mercado. A lei da oferta e da demanda est sempre presente, mas claro que, se voc oferece bons servios e se posiciona como profissional de valor, a curva da procura lhe ser sempre favorvel.

    O Mercado de Trabalho

    H no Pas mais de 500 mil profissionais no mercado de trabalho. Com o advento tecnolgico, ao longo das ltimas dcadas a rea contbil se modernizou, elevando as exigncias profissionais, e o mercado vem buscando, diariamente, profissionais capa-citados e integrados com as mudanas ocorridas no cenrio contbil.

    A profisso contbil tornou-se uma das trs mais demandas no mundo. Em anos recentes, segundo pesquisas, um dos cargos mais procurados no Pas o de Gerente de Planejamento Financeiro, com formao em Cincias Contbeis.

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    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Algumas modalidades de insero do profissional no mercado de trabalho: O profissional funcionrio de uma empresa

    Nesse caso, voc ter vnculo empregatcio com alguma instituio pblica ou privada. O seu contrato ser regido pelas leis trabalhistas.

    O profissional membro de uma organizao contbil constituda sob a forma de sociedadeA sociedade contbil pessoa jurdica de natureza civil, integrada por contado-

    res, sendo permitida a associao com profissionais de outras profisses regulamenta-das, desde que estejam registrados nos respectivos rgos de fiscalizao, buscando-se a reciprocidade dessas profisses. So obrigatrios o registro cadastral em Conselho Regional de Contabilidade e o pagamento de anuidade.

    Todas as exigncias para registro cadastral de organizaes contbeis nos Con-selhos Regionais de Contabilidade esto previstas na Resoluo CFC n. 868/1999, alterada pela Resoluo 1.098/2001.

    O Mercado Global

    Nas ltimas dcadas, principalmente em decorrncia do avano nas reas de in-formtica e comunicao, o mundo passou por transformaes surpreendentes, que mudaram, radicalmente, algumas das maneiras tradicio-nais de se fazer as coisas.

    Observando bem, voc perceber que se vive hoje uma verdadeira revoluo, que tem afetado mui-to a vida das pessoas. Uma revoluo que trouxe mu-danas, indiscutivelmente irreversveis, e que esto exigindo, no apenas do indivduo, mas, princi-palmente, das empresas e instituies de qual-quer ordem, uma adaptao contnua. Essa revoluo, que veio eliminar montanhas de papis, torna desnecessrios formulrios antes tidos como indispensveis. Por meio di-gital, pode-se armazenar ou enviar informaes a qualquer parte do mundo de forma assustado-ramente rpida.

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    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Atualmente, os cofres de ao perdem, gradativamente, a importncia na guar-da de documentos, e as senhas substituem as chaves e do a mesma autenticidade de uma assinatura.

    Com certeza, voc tem escutado falar de globalizao, uma palavra que, de certo modo, define este mundo que estamos falando. A tendncia que as diferenas entre as normas contbeis dos diversos pases sejam reduzidas. Isso far com que, em um futuro muito prximo, elas sejam compatveis.

    Por isso, mantenha-se preparado para exercer sua profisso em um mundo cada vez mais avanado.

    O tempo em que as muralhas e os acidentes geogrficos eram importantes para delimitar fronteiras e defender o territrio j passou. O importante entender que o seu espao e a sua soberania sero definidos, agora, mais seguramente, pelo avano do seu conhecimento e pelo domnio da tecnologia.

    Estude continuamente. Procure aprender outros idiomas e mantenha-se sem-pre bem-informado. Esteja com os olhos no futuro. S assim voc ter sucesso no mundo globalizado.

    Quantos Somos?

    O Conselho Federal de Contabilidade mantm uma srie de dados atualizados diariamente em seu site (www.cfc.org.br). Acessando o portal do CFC (no menu superior Quantos Somos), possvel saber o nmero de profissionais e de escrit-rios com registros ativos, em cada unidade da Federao; a quantidade de profissio-nais por gnero e regio; e, ainda, os dados da evoluo anual, em um comparativo de 2004 a 2013.

    Nas tabelas a seguir, constam os profissionais e os escritrios ativos, por unidade federativa. Os dados so referentes ao dia 1 de julho de 2015.

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    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Profissionais

    Estado Contador % Tcnico % Total % Brasil

    AC 912 71,47 364 28,53 1.276 0,25

    AL 2.560 65,47 1.350 34,53 3.910 0,75

    AM 4.671 66,19 2.385 33,80 7.056 1,36

    AP 1.030 73,57 370 26,43 1.400 0,27

    BA 14.322 65,70 7.477 34,30 21.799 4,21

    CE 8.068 62,43 4.856 37,57 12.924 2,49

    DF 9.810 65,05 5.270 34,95 15.080 2,91

    ES 7.310 68,88 3.302 31,12 10.612 2,05

    GO 8.077 64,21 4.503 35,79 12.580 2,43

    MA 4.348 64,16 2.429 35,84 6.777 1,31

    MG 29.875 53,23 26.249 46,77 56.124 10,83

    MS 4.566 61,84 2.818 38,16 7.384 1,43

    MT 7.862 77,81 2.242 22,19 10.104 1,95

    PA 8.572 78,28 2.379 21,72 10.951 2,11

    PB 4.191 66,34 2.126 33,66 6.317 1,22

    PE 7.834 53,23 6.883 46,77 14.717 2,84

    PI 4.082 74,94 1.365 25,06 5.447 1,05

    PR 23.263 69,45 10.231 30,55 33.494 6,47

    RJ 34.537 61,86 21.290 38,14 55.827 10,78

    RN 4.855 77,88 1.379 22,12 6.234 1,20

    RO 3.422 71,85 1.341 28,15 4.763 0,92

    RR 1.028 80,69 246 19,31 1.274 0,25

    RS 23.514 59,94 15.712 40,06 39.226 7,57

    SC 23.514 59,94 15.712 40,06 39.226 7,57

    SE 2.287 62,33 1.382 37,67 3.669 0,71

    SP 83.509 57,71 61.204 42,29 144.713 27,93

    TO 2.844 78,63 773 21,37 3.617 0,70

    Total 312.724 62,19 190.097 37,81 502.821 100

    *Dados fornecidos pela Vice-Presidncia de Registro e disponveis no site do CFC.- Os nmeros acima apresentados so referentes aos profissionais Ativos nos Conselhos Regionais de Contabilidade

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    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Escritrios

    Estado Sociedade % Empresrio % MEI % Eireli % Total%

    BrasilAC 33 55,00 21 35,00 4 6,67 2 3,33 60 0,12AL 161 46,13 67 19,20 98 28,08 23 6,59 349 0,73AM 139 58,16 84 35,15 9 3,77 7 2,93 239 0,50AP 25 33,33 38 50,67 11 14,67 1 1,33 75 0,16BA 1.155 66,49 428 24,64 92 5,30 62 3,57 1.737 3,61CE 690 55,60 440 35,46 84 6,77 27 2,18 1.241 2,58DF 953 65,86 258 17,83 148 10,23 88 6,08 1.447 3,01ES 785 60,66 307 23,72 148 11,44 54 4,17 1.294 2,69GO 643 59,15 226 20,79 153 14,08 65 5,98 1.087 2,26MA 195 53,42 120 32,88 41 11,23 9 2,47 365 0,76MG 3.670 70,33 811 15,54 513 9,83 224 4,29 5.218 10,85MS 430 44,15 378 38,81 119 12,22 47 4,83 974 2,02MT 396 58,15 200 29,37 63 9,25 22 3,23 681 1,42PA 253 48,65 203 39,04 32 6,15 32 6,15 520 1,08PB 235 44,26 131 24,67 149 28,06 16 3,01 531 1,10PE 681 67,63 182 18,07 108 10,72 36 3,58 1.007 2,09PI 162 48,65 115 34,53 48 14,41 8 2,40 333 0,69PR 2.825 71,70 726 18,43 214 5,43 175 4,44 3.940 8,19RJ 3.287 80,62 359 8,81 224 5,49 207 5,08 4.077 8,48RN 243 54,73 184 41,44 10 2,25 7 1,58 444 0,92RO 214 57,07 111 29,60 28 7,47 22 5,87 375 0,78RR 30 65,22 14 30,43 2 4,35 0 0,00 46 0,10RS 2.507 74,30 617 18,29 135 4,00 115 3,41 3.374 7,01SC 2.190 65,84 585 17,59 366 11,00 185 5,56 3.326 6,91SE 175 45,81 118 30,89 70 18,32 19 4,97 382 0,79SP 10.990 74,68 2.437 16,56 706 4,80 584 3,97 14.717 30,59TO 146 54,89 89 33,46 9 3,38 22 8,27 266 0,55

    Total* 33.213 69,04 9.249 19,23 3.584 7,45 2.059 4,28 48.105 100,00

    *Dados fornecidos pela Vice-Presidncia de Registro, atravs do site do Conselho Federal de Contabilidade. - Os nmeros acima apresentados so referentes aos escritrios Ativos nos Conselhos Regionais de Contabilidade.

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    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    O Movimento Estudantil de Cincias Contbeis (Mecic)

    Palavra do Presidente da Federao Nacional dos Estudantes de Cincias Contbeis (Fenecic)

    A primeira coisa que um profissional de Cin-cias Contbeis precisa ter em mente, hoje, que est se formando em Cincia Social e, como tal, precisa estar atento sociedade, entender suas demandas e oferecer as respostas e solues que se quer. Essa a premissa de toda Cincia Social e deve ser tambm a da Contabilidade: atender sociedade. Nesse sentido, podemos destacar o papel fundamental do movimen-to estudantil como um fomentador desse processo.

    Desde o seu primeiro registro histrico, o movimento estudantil um exemplo de defesa pelos interesses da sociedade, sendo, nesse caso, a fundao da considerada como primeira universidade do mundo: a Universidade de Bolonha, na Itlia, datada de 1120. No Brasil, os primeiros registros histricos do movimento estudantil apon-tam para a participao de estudantes dos colgios Jesutas, que, em 1710, ajudaram a combater e impedir a invaso francesa ao Rio de Janeiro.

    Esse o esprito que o movimento estudantil precisa ter, e o Movimento Estu-dantil de Cincias Contbeis (Mecic) procura resgatar a construo e luta por uma sociedade mais justa. Ns acreditamos que, como Cincia Social, essa tambm deve ser a militncia de um jovem contador, com as tcnicas e os mtodos aprendidos du-rante a graduao, atuando sempre em prol da sociedade.

    O movimento estudantil, aliado dedicao e muito estudo, ser, sem dvida, um dos fatores determinantes para uma postura profissional adequada s demandas que a sociedade e o mercado exercem sobre o profissional.

    Tudo isso, aliado a uma postura tica inegocivel, far de voc um excelente con-tador para atuar em favor da sociedade e disputado no mercado. Ponto a nosso favor, portanto, a alta empregabilidade que o mercado oferece, alm das possibilidades de empreender a prpria empresa contbil. Seja como for, com essas caractersticas e muita dedicao, um futuro brilhante estar a sua espera!

    Robledo Baldanza (RJ)Presidente da Fenecic, gesto 2014-2015.

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    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Histria do Mecic

    O Movimento Estudantil de Cincias Contbeis (Mecic) teve incio com a reali-zao do Encontro Nacional de Estudantes de Cincias Contbeis (Enecic). Nas dis-cusses progressistas dos estudantes, em 1986, foi que se questionou o porqu da no realizao de um Encontro Nacional dos Estudantes de Cincias Contbeis, visto que outros cursos de graduao j vinham realizando vrias edies de eventos para dis-cutir matrias acadmicas e cientficas e promovendo a integrao dos estudantes de vrias instituies de ensino do Pas.

    Diante desse contexto, a gesto do Centro Acadmico de Cincias Contbeis da Universidade Federal de Mato Grosso (Cacic/UFMT), liderada pelo acadmico Nic-lio Accio da Silva, que estava em um momento de revitalizao da discusso, unifi-cou a proposta dentro do Cacic/UFMT para realizar o primeiro Enecic e disseminar o evento aos demais acadmicos de outros estados.

    O primeiro Encontro Nacional de Estudantes de Cincias Contbeis foi o ponto de partida, ento, para criao do Mecic o maior e mais organizado movimento de estudantes de uma profisso do Pas.

    O primeiro Enecic aconteceu de 20 a 25 de julho de 1986, na Universidade Federal de Mato Grosso, organizado pelo Centro acadmico de Cincias Contbeis, gesto Somos Contadores. Durante o evento, foram discutidos diversos temas, entre eles, a conjuntura nacional, a transio democrtica constituinte, o pacote econmico, a reforma agrria e a conjuntura internacional. Nesse encontro, foram aprovadas algumas propostas: No reconhecimento da Diretoria da Unio Nacional de Estudantes (UNE), com

    a finalidade de serem acatadas as resolues do Conselho Nacional de Entidades Gerais (Coneg). Nessa eleio para a UNE, houve a fiscalizao por diretrio e centro acadmico.

    Apartidarismo no movimento estudantil, sem influncia de qualquer organismo ou organizao alheia ao movimento estudantil.

    Proposta de organizao dos centros acadmicos para o curso de Cincias Con-tbeis, conforme a Lei n. 7.395, de 31/10/1895, Art. 4.

    Voto paritrio para os estudantes em relao aos docentes. Proposta para que as Unies Estaduais de Estudantes (UEEs) e os Diretrios Cen-

    trais de Estudantes (DCEs) se reunissem no somente na poca de eleio para a UNE, mas, tambm, para resolues de melhoramento do movimento estudantil.

    Proposta contra a censura (pela liberdade de expresso, por meio de livros, m-sicas, filmes, jornais, etc.).

  • 46

    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Foram discutidas, ainda, propostas para melhorias no funcionamento das uni-versidades, alm de propostas para a reserva de mercado, valorizao da profisso, cdigo de tica profissional, prerrogativas de contabilidade, entidade de classe e re-munerao profissional.

    No Conselho Nacional de Entidades Estudantis de Cincias Contbeis (Cone-cic), realizado durante o Encontro, foram definidos tambm os parmetros para or-ganizao dos prximos encontros.

    Ao longo dos anos, o Mecic se tornou forte e organizado, trazendo frutos e mos-trando o quanto a Contabilidade uma classe forte ao permanecer unida em sua base.

    Conforme definido em 1986, o Encontro Nacional de Estudantes de Cincias Contbeis passou a ser realizado anualmente e, a cada ano, o Encontro foi realizado em uma cidade-sede diferente.

  • 47

    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    Na tabela a seguir constam as edies, o ano e as cidades-sedes de todos os Enecic:

    Edio Ano Cidade-Sede

    1 ENECIC 1986 Cuiab/MT

    2 ENECIC 1987 Vitria/ES

    3 ENECIC 1988 Goinia/GO

    4 ENECIC 1989 Joo Pessoa/PB

    5 ENECIC 1990 Florianpolis/SC

    6 ENECIC 1991 Belm/PA

    7 ENECIC 1992 Fortaleza/CE

    8 ENECIC 1993 Teresina/PI

    9 ENECIC 1995 Rio de Janeiro/RJ

    10 ENECIC 1996 Salvador/BA

    11 ENECIC 1997 Campinas/SP

    12 ENECIC 1998 Joo Pessoa/PB

    13 ENECIC 1999 Corumb/MS

    14 ENECIC 2000 Maring/PR

    15 ENECIC 2001 Niteri/RJ

    16 ENECIC 2002 Linhares/ES

    17 ENECIC 2003 Campo Grande/MS

    18 ENECIC 2004 Belo Horizonte/MG

    19 ENECIC 2005 Natal/RN

    20 ENECIC 2006 Belm/PA

    21 ENECIC 2007 Salvador/BA

    22 ENECIC 2008 Rio de Janeiro/RJ

    23ENECIC 2009 Campina Grande/PB

    24ENECIC 2010 Teresina/PI

    25ENECIC 2011 Goinia/GO

    26ENECIC 2012 Florianpolis/SC

    27ENECIC 2013 Guarapari/ES

    28ENECIC 2014 So Luis/MA

    29ENECIC 2015 Rio de Janeiro/RJ

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    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    A Fenecic

    O curso de graduao em Cincias Contbeis no Pas conta, atualmente, com um nmero bastante considervel de es-tudantes mais de 400 mil , distribudos em mais de 800 Instituies de Ensino Su-perior. At meados de 1996, os estudantes de Cincias Contbeis no possuam uma representao estudantil forte e, por isso, fez-se necessria a formao de uma orga-nizao reconhecida legalmente e sintonizada com a realidade. At ento, existia so-mente a Executiva Nacional, que no tinha fora representativa to significativa em nvel nacional.

    Nesse momento, surgiu a Federao Nacional dos Estudantes de Cincias Con-tbeis (Fenecic), para melhor estruturar e organizar o movimento estudantil dentro do universo do curso. Criada em 1996, por ocasio do X Encontro Nacional dos Es-tudantes de Cincias Contbeis, em Salvador-(BA), a Fenecic passou, em 1997, a ser sediada em Campinas-(SP), atingindo o status de quinta maior Federao Nacional de Estudantes, igualando-se aos grandes cursos em termos de representatividade.

    A Fenecic passou a fazer parte da estrutura hierrquica do movimento estudan-til do curso de Cincias Contbeis, atuando, sempre, de forma conjunta com todas as executivas regionais e estaduais, formadas pelos centros acadmicos e diretrios aca-dmicos, bem como as empresas juniores de todo o Pas. Sua proposta representar

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    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    e defender os interesses dos acadmicos de Cincias Contbeis, de forma apartidria, voltando-se, nica e exclusivamente, para questes que, em comum acordo, tenham relevncia na melhoria do ensino, da profisso e das condies gerais dos graduan-dos em Cincias Contbeis do Pas.

    A Federao Nacional dos Estudantes de Cincias Contbeis uma organizao de utilidade pblica, sem fins lucrativos, sem filiao poltico-partidria, autnoma, livre de qualquer compromisso com faces polticas ou ideolgicas, livre e indepen-dente dos rgos pblicos e governamentais, de representao mxima dos estudan-tes de graduao e ps-graduao de Cincias Contbeis.

    A Fenecic tem como objetivo estimular o desenvolvimento intelectual, poltico e social do acadmico, organizando e representando os estudantes do curso, fazendo parte todo estudante regularmente matriculado nos cursos de Cincias Contbeis do Pas, em faculdades credenciadas pelo Ministrio da Educao (MEC), onde existam entidades representativas associadas, Executivas Estaduais ou Executivas Regionais.

    Em 2001, na cidade de Joo Pessoa-(PB), foi realizado o Conselho Nacional de Estudantes de Cincias Contbeis e, por proposio do ento representante do Esta-do do Piau, o estudante, na poca, Joaquim de Alencar Bezerra Filho, foi aprovado e criado um organograma para a entidade.

    Composio da Fenecic Gesto 2014-2015:

    Diretora de Comunicao

    Jssica Oliveira (SE)

    Diretor Scio Cultural

    Dina Prates (RS)

    Diretor de Projetos

    Bruno Tito (BA)

    Diretora Administrativa

    Pamela Weiller (RS)

    Diretor Financeiro

    Sergio Fernandes (RJ)

    PRESIDENTE

    Robledo Baldanza (RJ)

    Vice-Presidente

    Gustavo Mascarenhas (BA)

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    Mensagem ao Futuro Profissional da Contabilidade

    O Mecic Atual

    O Movimento Estudantil de Cincias Contbeis organizado em uma estrutu-ra composta por entidades representativas de estudantes de Cincias Contbeis, em nvel nacional, regional, estadual e municipal.

    Nos municpios, o Mecic composto pelos Centros Acadmicos (CA) e Dire-trios Acadmicos (DA) de cada universidade. Essas entidades representam os estu-dantes de Cincias Contbeis de cada IES, sendo pblica ou particular.

    O Centro Acadmico uma entidade representativa de todos os estudantes de um curso. Devido a esse papel de representao, mantm um dilogo constante com os estudantes no qual a entidade est representando. As funes bsicas de um CA discutir solues para os problemas do curso como falta de professores, mudanas curriculares, matrias mal planejadas , garantir a representao dos estudantes nos rgos colegiados e departamentos, fazer recepo de calouros e organizar confrater-nizaes, palestras, seminrios e debates que promovam o conhecimento.

    O Diretrio Acadmico congrega vrios cursos e tem um papel semelhante ao Centro Acadmico. O DA possibilita a integrao e unio de foras entre os estudantes, traz resultados para a organizao e representatividade estudantil, pois a unio pro-voca o fortalecimento dessa representatividade. facultado aos estudantes de Cin-cias Contbeis de cada IES serem representados por um CA, um DA ou por ambos.

    Em nvel estadual, as Executivas Estaduais cumpre o seu papel em representar os interesses dos estudantes de Cincias Contbeis e promover aes que contribuem para a formao de estudantes de Cincias Contbeis com um conhecimento amplia-do do curso e como cidados conscientes.

    As regies tambm esto organizadas, por meio de Executivas Regionais de Es-tudantes de Cincias, que fazem um trabalho semelhante s Executivas Estaduais, mas ampliada conjuntamente com todos os Estados daquela regio. Assim, como as Executivas Estaduais que trabalham em conjunto com os CAs e DAs, as Executivas Regionais trabalham em parceria com as entidades em nvel municipal e estadual para alcanar os estudantes daquela regio.

    Na esfera nacional, a Fenecic representa os estudantes de Cincias Contbeis do Brasil e desempenha as suas funes juntamente com CAs, DAs, Executivas Estaduais e Executivas Regionais.

    A atual gesto da Fenecic (Gesto 2014-2015) foi eleita durante a plenria final do XXVIII Encontro Nacional de Estudantes de Cincias Contbeis (Enecic), que aconteceu em julho de 2015, na cidade de So Lus-(MA), e tomou posse durante o

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    Conselho Nacional de Entidades Estudantis de Cincias Contbeis (Conecic), que ocorreu no Rio de Janeiro, em dezembro de 2014. composta por estudantes de Cin-cias Contbeis de nove estados das cinco Regies do Pas.

    Fruns do Mecic

    O Mecic possui fruns deliberativos, sendo o de maior instncia o Encontro Na-cional de Estudantes de Cincias, no qual todos os estudantes de Cincias Contbeis do Brasil tm direito a voto. Em nvel regional, o Encontro Regional de Estudantes de Cincias Contbeis deliberativo para a regio onde o evento acontece. E, em nvel estadual, h o Encontro Estadual de Cincias Contbeis. Os fruns representativos, chamados Conselhos, tambm so deliberativos e esto divididos nas instncias es-taduais, regionais e nacional, cabendo s entidades do Mecic representar os interesses dos estudantes de Cincias Contbeis das suas instituies, estados, regies e de todo territrio nacional, somando foras e iniciativas para um Mecic forte e representativo.

    A participao de estudantes de Cincias Contbeis no Movimento Estudantil de Cincias Contbeis tem contribudo com a formao de lderes no Brasil, pois a participao em entidades do Mecic possibilita experincias prticas de liderana aos estudantes envolvidos, assim como prticas empreendedoras ao realizar as funes e metas que cada entidade prope. Dessa forma, a organizao dos estudantes de Con-tabilidade cumpre um papel de articulador de aes para um melhor aprendizado dos estudantes de Cincias Contbeis, enquanto forma lderes e cidados conscien-tes para a sociedade.

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    Organograma da Estrutura Hierrquica do Movimento Estudantil de Cincias Contbeis

    Centros Acadmicos /

    Diretrios Acadmicos /

    Empresas Juniores

    Eventos Diversos

    Encontros; Fruns; Seminrios; Palestras; Workshops; Simpsios;

    Concursos; Campanhas; Calouradas; etc.

    Federao Nacional dos

    Estudantes de Cincias Contbeis

    ENECIC

    MECIC

    CONECIC

    LOCAL

    CAs/DAs e EMPRESAS JUNIORES

    Encontro Nacional dos Estudantes de Cincias

    Contbeis

    Conselho Nacional dos Estudantes de Cincias

    Contbeis

    Executiva Regional dos

    Estudantes de Cincias Contbeis

    ERECIC

    CORECIC

    Encontro Regional dos Estudantes de Cincias

    Contbeis

    Conselho Regional dos Estudantes de Cincias

    Contbeis

    Cada executiva existente recebe identificao de seu estado (ex.: Exerecic

    Cear, Exepecic Paraba, etc.) O estado

    que no possui executiva, representado por sua

    sub-sede

    Encontros Estaduais

    Conselhos Estaduais

    Denominado pelo adjetivo ptrio do estado que o organizar (Ec: Encontro

    Gacho, Encontro Baiano, etc.)

    Conselho Estadual dos Estudantes de Cincias

    Contbeis

    REGIONAL

    EXERECIC

    ESTADUAL

    EXECUTIVAS ESTADUAIS SUB-SEDES

    NACIONAL

    FENECIC

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    O Projeto Jovens Lideranas Contbeis

    O Conselho Federal de Contabilidade, considerando a importncia da participao dos estudantes e dos jovens profissionais recm-ingressa-dos na classe, no processo de fortalecimento da classe con-tbil e da sociedade, instituiu a Comisso de Jovens Lideran-as Contbeis, a qual coordena projetos que visem promover e incentivar a formao de lide-ranas comprometidas com a valorizao profissional.

    A integrao dos estu-dantes e dos profissionais re-cm-ingressados no Sistema CFC/CRCs, com foco na cultura empreendedora e de responsabilidade social, promove diretamente o crescimento da classe contbil, con-tribuindo para a posio de uma imagem de proteo da sociedade.

    O projeto tem sua origem na gesto do presidente Alcedino Gomes Barbosa (2002/2003), ocasio em que foi lanado o primeiro peridico com participao di-reta do movimento estudantil e em que foi criado o Projeto de Integrao Estudantil. Na poca, o projeto era coordenado pela ento conselheira do CFC Jucileide Leito e

    Comisso do Projeto de Integrao Estudantil, coordenada pela professora e conselheira do CFC, na poca, Jucileide Leito (ao centro).

    A Comisso atual do Projeto Jovens Lideranas Contbeis composta por: (da esquerda para direita) Joaquim de Alencar Bezerra Filho, Priscila Camila Gheno Popp, Jssica Oliveira de Souza, Patrcia Pereira Castro e Ricardo Costa Pocetti.

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    composto pelos estudantes Werbert Fernandes (GO), Dario Nascimento (AM), Al-berto Toledo (PR), Walquiria Bernardes (MG) e Adriana Vasconcelos(PB).

    Posteriormente, na gesto da presidente Maria Clara Cavalcante Bugarim (2006/2007 e 2008/2009), criou-se o Projeto CFC Jovem, que, na poca, era formado por Marcia Alcazar (SP), Brunno Sitonio (PB), Daniel Coelho (CE), Rbia Magalhes (SC) e Joaquim Bezerra (PI). Apesar dos projetos terem composies distintas, eles se relacionavam diretamente, por isso decidiu-se uni-los.

    Da esquerda para direita: Daniel Coelho, Joaquim Bezerra Filho, Marcia Alcazar, Maria Clara Cavalcante Bugarim, Rbia Magalhes e Brunno Sitonio.

    Da esquerda para a direita: Marcelo Machado (Fenecic); Brunno Sitonio de Oliveira (PB); Patricia Cas-tro (MS); Juarez Domingues Carneiro, presidente do CFC (gesto 2010-2014); Joaquim de Alencar Be-zerra Filho, coordenador nacional da Comisso; e Bruna Faccin (RS)

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    Na gesto do presidente Juarez Domingues Carneiro (2010/2011 e 2012/2013), o projeto comeava a tomar ainda mais fora. Em uma reunio realizada nos dias 28 e 29 de maro de 2013, na cidade de Joo Pessoa-(PB), ficou definido que a comis-so passaria a se chamar Comisso de Jovens Lideranas Contbeis. A essa altura, a composio da comisso j havia mudado e seus integrantes eram: Joaquim Bezerra, coordenador; Bruna Faccin, representante da regio Sul; Brunno Sitonio, represen-tante da regio Nordeste; Marcelo Machado, presidente da Fenecic; Patrcia Castro, representante da regio Centro-Oeste; Ricardo Pocetti, representante da regio Su-deste; e Julio Ramon, representante da regio Norte.

    Buscando sempre o melhor para o projeto, considerado muito importante para o Sistema, o presidente atual do CFC, Jos Martonio Alves Coelho, iniciou o seu mandato, j em seu discurso de posse, dizendo: Uma das metas do meu mandato formar, incentivar e preparar jovens lideranas!. Assim, o Projeto Jovens Lideranas Contbeis tornou-se um dos pilares da gesto do presidente do Conselho Federal de Contabilidade.

    O time da comisso foi renovado mais uma vez e, atualmente, composto por: Joaquim Alencar Bezerra Filho, coordenador; Priscilla Propp, representante da regio Sul; Jssica Oliveira, representante da regio Nordeste; Patrcia Castro, representante da regio Centro-Oeste; e Ricardo Pocetti, representante da regio Sudeste.

    Membros da Comisso com o presidente do CFC e do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, durante visita do presidente do CFOAB ao CFC: (da esquerda para direita) Ricardo Pocetti; Patrcia Castro; Marcus Vinicius Furtado Colho, presidente da OAB Nacional; Priscila Propp; Jos Martonio Alves Coelho, presidente do CFC; e Joaquim Bezerra Filho.

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    Justificativa do Projeto

    Diante do cenrio de, aproximadamente, 500 mil estudantes de Cincias Con-tbeis no Brasil e de um ingresso de 171.800 profissionais nos ltimos cinco anos no Sistema CFC/CRCs, o que representa 34% da classe contbil atual, e, ainda, que ex