Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano B 2013

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Escola Estadual Professor João Cruz Assunto: Movimento Literário Humanismo em Portugal Tema: O Humanismo literário revelando o Homem pós-Idade Média Alunos e números: Aline Nogueira de Oliveira - nº1 Bruno Fernandes da Costa - nº6 Larissa Maciel - nº20 Luiz Otávio Santos Cruz - nº21 Millena Caroline Figueira - nº26 Série: 1º ano B Ensino Médio Professora: Maria Piedade Teodoro da Silva Disciplina: Língua Portuguesa Jacareí, 11 de novembro de 2013.

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Trabalho de pesquisa dos alunos da Escola João Cruz - Jacareí, SP sob orientação da profe Piedade Teodoro

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Escola Estadual Professor João Cruz

Assunto: Movimento Literário Humanismo em Portugal

Tema: O Humanismo literário revelando o Homem pós-Idade Média

Alunos e números: Aline Nogueira de Oliveira - nº1

Bruno Fernandes da Costa - nº6

Larissa Maciel - nº20

Luiz Otávio Santos Cruz - nº21

Millena Caroline Figueira - nº26

Série: 1º ano B – Ensino Médio

Professora: Maria Piedade Teodoro da Silva

Disciplina: Língua Portuguesa

Jacareí, 11 de novembro de 2013.

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I. INTRODUÇÃO

1. Para começo de conversa

Este trabalho tem como objetivo expor sobre a história da Literatura

Portuguesa (Movimento Literário Humanismo), respondendo aos seguintes

questionamentos: quais são os objetivos, características e contribuições desse

movimento para a literatura nos dias de hoje?

O Movimento Literário Humanismo tem como objetivo mostrar que o homem é

um ser capaz, por isso surgiu em defesa ao Antropocentrismo (o homem no

centro de tudo). "O Antropocentrismo é uma concepção que considera que a

humanidade deve permanecer no \centro do entendimento dos humanos, isto

é, o universo deve ser avaliado de acordo com a sua relação com o Homem".

(Disponível em http://wikipedia.org/wiki/antropocentrsismo > Acesso 03 de

novembro de 2013)

2. Contexto histórico do Movimento Literário Humanismo

Antes do surgimento do Movimento Literário Humanismo, a Europa vivia em

uma era medieval, baseando suas características na cultura greco-romana da

Antiguidade Clássica. A Europa passava por grandes mudanças no final do

século XV, causadas por invenções como a da bússola, pela expansão

marítima e o desenvolvimento do comercio com a substituição da economia de

subsistência levando a agricultura a se tornar mais intensiva e regular. Deu-se

o crescimento urbano, especialmente das cidades portuárias, o florescimento

de pequenas indústrias e todas as demais mudanças econômicas provenientes

do Mercantilismo, inclusive o surgimento da burguesia.

Todas essas transformações sociais agilizaram com o surgimento do

Movimento Literário Humanismo.

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II. CONHECENDO O MOVIMENTO LITERÁRIO HUMANISMO

1. Origem

O Movimento Literário Humanismo surgiu no final do século XV e no início do

XVI, entre a Idade Média e o Renascimento influenciado por esse período

marcado pela concentração da visão do Homem no Antropocentrismo, em

outras palavras, a partir dessa época, o Homem irá se preocupar mais consigo

mesmo. Então, nessa época, a religião começou a decair (mas não

desapareceu).

O Movimento Literário Humanismo tem como marcos inicial a época em que

Fernão Lopes foi nomeado guarda-mor da Torre do Tombo, que era o lugar

onde os documentos oficiais ficavam guardados, ou seja, tornou-se

responsável pela preservação do arquivo (tombo) real, espécie de cartório

então localizado numa das torres do castelo de Lisboa, ou então sua promoção

em 1934 quando ele passa a ser o cronista-mor do reino, cargo que o tornava o

redator oficial das crônicas (as narrativas históricas) dos reis de Portugal. Essa

nomeação tem como marco inicial, pois o estilo Fernão Lopes representa a

abertura para uma literatura de expressão oral e de raiz popular. Ele próprio diz

que nas suas páginas não se encontra a formosura das palavras, mas a nudez

da verdade.

2. Características do Movimento Literário Humanismo

O período literário humanista é marcado pela mudança de olhar dos seres

humanos, do Teocentrismo para o Antropocentrismo, e com isso há um choque

entre essas duas visões, originando as principais características do Movimento

Literário Humanismo.

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Dada a época de transição em que se manifestou, as

características do Humanismo não são muito bem definidas. Não

obstante, podemos destacar entre suas particularidades:

Separação mais acentuada da música em relação ao

texto poético;

Predomínio da lírica sobre a sátira;

Cultivo da poesia amorosa de fundo sensual;

Interesse pelo ser humano e crítica a seu

comportamento;

Valorização da historiografia na forma de crônica;

Surgimento do teatro português, notadamente com Gil

Vicente;

Valorização da prosa doutrinária, de ensinamentos

morais. (CADORE, 1998).

3. Poesia Palaciana

Mercantilismo e outros acontecimentos em relação ao mundo português

modificam o gosto literário do público, diminuindo-o quanto á produção lírica, o

que manteve a poesia enfraquecida durante séculos (mais ou menos de 1350 a

1450), no entanto, em Portugal, graças a preferência do rei D. Afonso V (1438-

1481), abriu-se um espaço na corte lusitana para a prática lírica e poética.

Assim, essa atividade literária sobreviveu em Portugal, ainda que num espaço

restrito, e recebeu o nome de Poesia palaciana.

Essa produção poética tem uma certa limitação quanto aos conteúdos, temas e

visão do mundo. O amor era tratado de forma mais sensual do que no

Movimento Literário Trovadorismo, sendo menos intensa a idealização da

mulher. Também, nesse gênero poético, ocorre a sátira.

A poesia palaciana, formalmente, é superior a poesia trovadoresca, seja pela

extensão dos poemas graças á cultura dos autores, pelo grau de inspiração,

ainda pela musicalidade ou mesmo pela variedade do metro. Esses últimos

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recursos conferiam a cada poema a chance de possuírem ritmo próprio. Os

versos continuavam a ser redondilhos e era normal o uso do mote1. Todos

esses aspectos determinam que a poesia, apesar da separação entre poesia e

música, continua buscando se aproximar da música. A diferença mais

significativa em relação às cantigas do Trovadorismo é que a poesia palaciana

foi desligada da música, ou seja, o texto poético passou a ser feito para a

leitura e declamação, não mais para o canto.

Exemplo de Poesia palaciana:

Cantiga sua partindo-se

Senhora, partem tam tristes

meus olhos por vós, meu bem,

que nunca tam tristes vistes

outros nenhuns por ninguém.

Tam tristes, tam saudosos,

tam doentes da partida,

tam cansados, tam chorosos

da morte mais desejosos

cem mil vezes que da vida.

Partem tam tristes os tristes,

tam fora d'esperar bem,

que nunca tam tristes vistes

1 Sentença ou pensamento expresso em um ou mais versos, que se desenvolve na glosa ou

volta. Frase curta que os autores escrevem no princípio dos seus livros ou de partes deles; epígrafe. (Disponível em http://www.dicio.com.br/mote/>Acesso em 24 de novembro de 2013)

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outros nenhuns por ninguém.

Essa cantiga faz parte do Cancioneiro geral, uma coletânea de

poesias organizada e publicada em 1516 por Garcia de

Resende.

Como se pode perceber, uma cantiga está mais próxima da

sensibilidade moderna do que as cantigas trovadorescas. O

verso de sete silabas é bastante familiar aos nossos ouvidos,

porque ficou consagrado como o ritmo das cantigas populares.

(SARMENTO & TUFANO, 2004)

Cantiga trovadoresca

Coração, já repousavos,

Já não tinhas sojeição,

Já vivias, já folgavos;

Pois por que te sojugavos

Outra vez, meu coração?

Sofre, pois te não sofreste

Na vida, que já vivos;

Sofre, pois tu perdeste;

Sofre, pois não conheceste;

Como t’outra vez perdias!

Sofre, pois já livre estavos

E quiseste sojução;

Sofre, pois te não lembravos

Das dores de que escapavos;

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Sofre, sofre coração!(Jorge de Aguiar)

A mulher, que, na cantiga medieval, era extremamente

idealizada, transforma-se pouco a pouco num ser concreto, mais

humano.

Quanto á estrutura, observa-se uma grande variedade de formas

de composição, o que não se observa no período anterior.

(FARACO e MOURA, 1998).

4. Teatro vicentino medieval

Quem se destaca mais na área do teatro medieval de Portugal é Gil Vicente,

antes de sua aparição não existiam muitos teatros, na maioria das vezes, eram

apenas encenação com ligações a igreja ou costumes religiosos. Gil Vicente é

considerado o fundador do teatro português e a principal figura no Humanismo.

Gil Vicente de destaca, principalmente, nos gêneros autos e farsas. O gênero

autos seriam encenações com caráter mais moralizado, mais religioso, já o

gênero farsa encenava mais uma critica das pessoas e dos costumes da

época, sempre usando o exagero ironia e caricaturas.

4.1. Características do teatro vicentino

Gil Vicente foi extremamente criativo em relação a sociedade de seu tempo.

Não perdoava nem a fidalguia, nem a plebe, nem a burguesia ou o clero, todos

representamos em suas peças: Frades Libertinos, Magistrados, Corruptos,

Adultérios, Usuários, Médicos, etc.

Seu teatro tem caráter popular e se utiliza dos temas da idade media como as

narrativas de origem cavalheiresca, o lirismo das cantigas e das encenações

religiosas medievais (mistérios e milagres).

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Dentre as mais de 44 peças que escreveu em português, em castelhano ou

bilíngues destacam-se Auto da barca do inferno (1517), Farsa de Inês Pereira

(1523), Auto da Índia (1609), entre outros.

No auto da barca do inferno temos: o Fidalgo, o Onzeneiro (agiota), o

Sapateiro, o Frade, a alcoviteira Brísida Vaz, o Judeu, o Carregador (juiz), o

Procurador, o Enforcador e Joane, o parvo. Todos passaram diante de um anjo

(Arrais do céu) e o diabo (Arrais do inferno) e do seu companheiro. Cada um

deles é obrigado a reconhecer o seu destino: ir para o inferno, pelos pecados,

que cometeu em vida. Joane, o parvo, é o único a escapar do inferno,

justamente por ser parvo, o que lhe assegura uma irresponsabilidade que o

torna digno de salvação.

4.2. Peças de critica social de Gil Vicente

Um grande exemplo de peça de critica social de Gil Vicente é “O velho da

porta” – Ridiculariza a paixão súbita de um velho por uma jovem. O texto é uma

farsa, ou seja, é uma peça de teatro cômica, em que Gil Vicente critica os

costumes e as classes sociais de seu tempo.

4.3. Peça religiosa de Gil Vicente

Dentre várias peças religiosas de Gil Vicente, a que mais se destaca é a

Trilogia das Barcas, composta do Auto da barca do inferno, Auto da barca do

purgatório e Auto da barca da glória que mostram as almas dos mortos à

espera das embarcações que os levaram para o destino final. O ponto central é

a acusação e defesa das almas nos diálogos com o diabo e com o anjo.

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Trechos de algumas obras de Gil Vicente

Trecho um:

“Corregedor – Ó arrais dos gloriosos,

Passai-nos neste batel!

Anjo – Oh, pragas pera papel

pera as almas odiosos!

Como vindes preciosos,

sendo filhos da ciência!

Corregedor – Oh, habetatis, clemência

e passai-nos como vossos!

Parvo – Hou, homem dos breviários,

rapinastis coelhorum

et pernis perdigotorum

e mijais nos campanários!”

Nesse trecho, há uma amostra do realismo linguístico de Gil Vicente O

Corregedor [a personagem] utiliza termos em latim para se defender. O Parvo.

[outra personagem] faz, então, uma hilariante paródia de seu discurso:

“rapinastis coelhorum et pernis perdigotorum”, ou seja, “rapinastes – roubastes

– coelhos, pernis e perdizes. (Disponível em

http://guiadoestudante.abril.com.br> Acesso em 28 de outubro de 2013)

Trecho dois

“Anjo – Eu não sei quem te cá traz...

Brísida – Peço-vo-lo de giolhos! (joelhos)

Cuidais que trago piolhos,

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anjo de Deos, minha rosa?

Eu sô aquela preciosa

que dava as moças a molhos,

a que criava as meninas

pera os cónegos da Sé...

Passai-me, por vossa fé,

meu amor, minhas boninas, (margaridas)

olhos de perlinhas finas!

E eu som apostolada,

angelada e martelada,

e fiz cousas mui divinas.

Santa Úrsula nom converteu

tantas cachopas como eu (...)” (meninas, raparigas)

Brísida Vaz [a personagem] tenta convencer o Anjo a deixá-la entrar na barca

celeste. Usando linguagem vulgar, como se o Anjo fosse um dos seus clientes,

chama-o de “meu amor, minhas boninas”, e afirma que espera salvar-se

porque “criava as meninas” (prostitutas) para os padres da Sé -- outra crítica do

autor aos maus sacerdotes. (Disponível em

http://guiadoestudante.abril.com.br> Acesso em 28 de outubro de 2013)

5. Contribuições do Movimento Literário Humanismo para a literatura dos

dias atuais.

O Movimento Literário Humanismo influenciou de vários formas a arte atual,

por exemplo, quando se compara a poesia palaciana do século XV com a

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poesia de hoje em dia, percebem-se semelhanças, como na Cantiga sua

partindo-se, o vocabulário é compreensivo, o ritmo dos versos nos é familiar e

o tema – a tristeza da partida – ainda emociona os leitores, ou seja, a visão dos

poetas do século XV, ainda está próximo do leitor atual.

A seguir, um fragmento do poema de Vinícius de Moraes, poeta brasileiro do

século XX, para comprovar que a temática voltada para o Homem continua

presente, O operário em construção.

[...]

Era ele que erguia casas

Onde antes só havia chão.

Como um pássaro sem asas

Ele subia com as casas

Que lhe brotavam da mão.

Mas tudo desconhecia

De sua grande missão:

Não sabia, por exemplo

Que a casa de um homem é um templo

Um templo sem religião

Como tampouco sabia

Que a casa que ele fazia

Sendo a sua liberdade

Era a sua escravidão. […] (Disponível em

http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/resumos_comentarios/o/o_o

perario_em_construcao>Acesso dia 24 de novembro de 2013)

O estilo literário de Fernão Lopes também influencia a literatura nos dias de

hoje. Ele mudou o estilo de escrita da época, contrariamente a outros cronistas

medievais, para ele a história de um povo não era constituída apenas pelas

façanhas dos reis e cavaleiros, mas também por movimento populares e forças

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econômicas. Pode-se ver que as crônicas atuais também retratam um pouco

do cotidiano das classes sociais. Para provar isso, abaixo segue um exemplo

de crônica de Luís Fernando Verissimo, Crec-Crec.

Toda morte é prematura, mas algumas doem mais do que outras nos que ficam. Até

hoje, os amigos lamentam a falta que faz a inteligência aguda do José Onofre, que

partiu cedo demais. Foi o Onofre que, certa vez, reagindo à velha máxima de que não

se pode fazer omelete sem quebrar ovos, usada para justificar toda sorte de violência,

disse: "É, mas tem gente que não quer fazer omelete, gosta é de ouvir o barulhinho de

cascas de ovos se quebrando". Segundo o Zé, era preciso distinguir o sincero desejo

de revolução ou mudança da busca do crec-crec pelo crec-crec.

Na véspera das manifestações anunciadas para o dia 7, e ainda no rescaldo das

manifestações passadas, a distinção é vital. E não parece difícil: a turma do crec-crec

é a turma do quebra-quebra, identificada pelos rostos tapados ou pelo cuidado em não

ser identificada. Mas não é tão simples assim, há mascarados com boas causas e

caras limpas que só estão ali pela baderna, os aficionados do crec-crec como

espetáculo de rua.

E, como um complicador a mais, há a natureza indefinida das omeletes pretendidas.

"Abaixo tudo!", como li num dos cartazes sendo carregados em junho, tem a virtude da

síntese, mas não parece ser uma reivindicação viável. Li que a extrema direita

pretende encampar a megamanifestação de sábado e que seu objetivo - uma

omeletaça - é derrubar a Dilma. De qualquer maneira, pode-se prever mais algumas

cabeças sendo quebradas, como cascas de ovos, nas manifestações contra tudo e a

favor de, do, da... Enfim, depois a gente vê - que vem por aí. (Disponível em

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,crec-crec-,1071510,0.htm Acesso

em 23 de outubro de 2013.)

Percebe-se que Luís Fernando Verissimo usa como mote um acontecimento

que envolve a população, a luta de uma sociedade pelos seus direitos em

protestos, que ocorrem frequentemente hoje em dia.

Pode-se também ver influências do Movimento Literário Humanismo no teatro,

a partir da exploração das características do teatro vicentino que fundaram uma

tradição com frutos em Portugal, em outros países europeus e no Brasil

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também. Em nosso país, Padre Anchieta escreveu autos voltados à catequese dos

índios, no século XVI. No século XX, Auto da Comparecida, de Ariano Suassuna, por

exemplo, apresenta vários pontos em comum com os autos vicentinos’’. (CEREJA e

MAGALHÃES, 2003).

Veja a seguir a fala de um personagem do teatro Auto da Comparecida, de Ariano

Suassuna:

CHICÓ: É verdade; o cachorro morreu. Cumpriu sua sentença encontrou-se

com o único mal irremediável, aquilo que é a marca do nosso estranho destino

sobre a terra, aquele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só

rebanho de condenados, porque tudo o que é vivo, morre.

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III. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após o estudo sobre o Movimento Literário Humanismo, pode-se perceber que

as perguntas e objetivos da pesquisa foram respondidos com êxito: quais são

os objetivos, características e contribuições desse movimento para a literatura

nos dias de hoje?

Pode-se concluir, então, que o Movimento Literário Humanismo recebe

influências das mudanças de visão da sociedade de Teocentrismo para o

Antropocentrismo, para isso retorna aos costumes greco-latinos, fazendo com

que deixasse de acreditar que tudo que acontecia era obra do divino, ao

mostrar o quanto o Homem é capaz.

As mudanças ocorridas na Literatura e no Teatro permanecem vivas até hoje

nas obras de famosos poetas, autores e cronistas dos dias atuais, como, em

Vinícius de Moraes, provando assim que o Movimento Literário Humanismo em

Portugal foi importante para a história da Literatura e permanece sendo.

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IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CADORE, Luís Agostinho. Curso prático de português Literatura, Gramática,

Redação. 2º grau programa completo. São Paulo. Editora Ética, 1998.

NICOLA, Jose. Português, ensino médio volume1. São Paulo. Editora Scipione,

2010.

FARACO & MOURA, Língua e Literatura volume1, 2º Grau. São Paulo. Editora

Ática, 1993.

CEREJA & MAGALHÃES. Português: Linguagens, Volume único. São Paulo.

Atual, 2003.

Enciclopédia online Wikepedia Disponível em

http://wikipedia.org/wiki/antropocentrsismo >Acesso dia 24 de novembro de

2013)

VERISSIMO. Luís Fernando. Crec-crec Disponível em

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,crec-crec-,1071510,0.htm>

Acesso dia 24 de novembro de 2013)

Revista online Passeiweb. Disponível em

http://www.passeiweb.com/estudos/livros/auto_da_compadecida >Acesso dia

24 de novembro de 2013)

Revista online Guia do Estudante. Disponível em

http://guiadoestudante.abril.com.br >Acesso dia 24 de novembro de 2013)

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