MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

44
Prof. Hebert Monteiro MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

description

MOVIMENTO EM II DIMENSÕES. Prof. Hebert Monteiro. Introdução - PowerPoint PPT Presentation

Transcript of MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Page 1: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Prof. Hebert Monteiro

MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Page 2: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Introdução

Até hoje definimos as três quantidades cinemáticas: posição, velocidade vetorial e aceleração e com elas descrevemos o movimento ao longo de uma reta. Agora utilizaremos tais definições a objeto que se movem em duas dimensões, ou seja, sobre um plano.O vetor velocidade e o vetor aceleração tem direções diferentes quando a trajetória de um objeto não é reta.Como exemplo desse tipo de movimento temos um objeto lançado ao ar como duas pessoas jogando uma bola, ou um objeto que se move em círculos como um planeta na órbita do sol.

Page 3: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Posição, Vetor Velocidade e Aceleração Posição: O vetor posição r localiza o objeto em relação à origem de um

sistema de referência, conforme a figura.

Em duas dimensões: r = x.i + y.j Onde x e y são coordenadas que demarcam a localização do objeto no plano.

x

yTrajetória do objeto

r

x

y

(I)

(j)

Page 4: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Para 3D

Page 5: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Para entendermos melhor vamos fazer um exemplo de um objeto localizado em x = 3m e y = 4m que tem vetor posição r = (3,0m)i +(4,0m)j. O deslocamento Δr = rf – ri é dirigido na posição inicial de um objeto para sua posição final conforme gráfico.

Page 6: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Em formas de componentes:

Δr = rf – riΔr = (xf + yf) – (xi +yi)Δr = (xf – xi) + (yf – yi)

Simplificando:

Δr = Δx.i + Δy.j

Para 3D

Δr = Δx + Δy + Δz

Page 7: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Velocidade Vetorial A velocidade vetorial média de um objeto em um intervalo de tempo

Δt é o seu deslocamento dividido pelo intervalo de tempo.

A direção da velocidade vetorial é sempre a mesma de Δr.

O vetor velocidade é tangente a trajetória quando Δt tende a 0.

V = Δx + Δy + Δz => V = Vx + Vy + Vz Δt

V = r = x.i + y.j = vx.i + vy.jt t t

Page 8: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

As projeções do vetor velocidade nos dizem qual o valor absoluto da velocidade vetorial em x e em y:

Sendo Vx = v.cosӨ e Vy = v. senӨ

A velocidade geral do objeto em II dimensões é

(vx) + (vy)2 2

v =

Page 9: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Exercícios1) Um barco a motor navega na direção 52º sudeste a uma velocidade de 12

m/s. Estabeleça um sistema de coordenadas e determine as componentes do vetor velocidade do Barco.

Vx

VyV

Page 10: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Aceleração Média e Instantânea Também para um objeto se movimentando em duas dimensões

temos:Aceleração Média

a = ax.i + ay.j

Para 3D

a = ax + ay + az

Quando a velocidade de um objeto é crescente, a aceleração do objeto tem sempre uma componente na direção do seu vetor velocidade. Quando a velocidade de um objeto é decrescente, a aceleração do objeto tem sempre uma componente na direção oposta à do seu vetor velocidade.

Page 11: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES
Page 12: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Aceleração instantânea

ax = a.cosӨ e ay = a. senӨ

a = (ax) 2 + (ay) 2

Page 13: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Exercício1) Suponha um carro virando a direita enquanto sua velocidade está

decrescendo. Determine aproximadamente a direção da aceleração do carro no instante em que seu vetor velocidade está dirigido para o sul.

Page 14: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Exercícios1) Um esquilo possui coordenadas x e y (1,1 m e 3,4 m) para t1 = 0

e coordenadas (5,3 m e -0,5 m) para t2 = 3,0s. Para esse intervalo de tempo, calcule: a) os componentes da velocidade média. b) o módulo da velocidade e a velocidade média.

Page 15: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

2) Um rinoceronte está na origem do sistema de coordenadas para t1 = 0. Para o intervalo de tempo entre t1 = 0 e t2 = 12s, sua velocidade média possui componente x = -3,8 m/s e componente y = 4,9 m/s. Para t2 = 12s, (a) quais são as coordenadas x e y do rinoceronte? (b) qual a distância entre a origem e o rinoceronte?

Page 16: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

3) Um avião a jato está voando a uma altura constante. No instante t1 = 0, os componentes da velocidade são Vx = 90 m/s, Vy = 110 m/s. No instante t2 = 30,0s, os componentes são Vx = -170 m/s, Vy = 40 m/s. Para esse intervalo de tempo calcule: a) Os componentes da aceleração média; b) o módulo, a direção e o sentido da aceleração média.

Page 17: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

4) A velocidade de um cachorro correndo em um campo aberto possui componentes Vx = 2,6 m/s, Vy = -1,8 m/s para t1 = 10,0s. Para o intervalo de tempo de t1 = 10,0s e t2 = 20,0 s, a aceleração média do cachorro possui módulo igual a 0,45 m/s2, formando um ângulo de 31º, medido, considerando-se uma rotação do eixo +Ox para o eixo +Oy. Para t2 = 20,0 s, a) quais são os componentes x e y da velocidade do cachorro? b) Encontre o módulo, a direção e o sentido da velocidade do cachorro.

fazer o gráfico e o exercício.

Page 18: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Movimento de um Projétil O que é um projétil?

Um projétil é qualquer corpo lançado com uma velocidade inicial e que segue uma trajetória determinada exclusivamente pela aceleração da gravidade e pela resistência do ar.Ex: Uma bola de futebol chutada, um pacote largado de um avião ou uma bala atirada por uma arma de fogo. A curva descrita pelo projétil é a sua trajetória.

Page 19: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES
Page 20: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Para analisarmos o movimento de um projétil teremos que tratar as coordenadas x e y separadamente.

O componente x da aceleração é igual a 0 (zero) e o componente y da aceleração é igual a –g.

Dessa forma podemos definir o movimento de um projétil como um movimento onde há a combinação de um movimento horizontal com velocidade constante e um movimento vertical com aceleração constante.

Sendo assim a aceleração em x de um projétil é igual a 0 (zero).

Page 21: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Análise vetorial do movimento

Page 22: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Análise matemática do projétil Uma vez que os componente da aceleração são sempre

constantes, independente do eixo, podemos utilizar as equações do movimento acelerado uniforme para dar início à nossa análise.

Considerando inicialmente o movimento no eixo x:

Vx = Vox + a.t (se em x, a = 0) então:

Vx = Vox (ou seja, sempre constante)

X(t) = Xo + Vo.t + 1 a.t2 (se em x, a = 0) então: 2

X = Xo + Vox.t

Page 23: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Considerando o movimento no eixo y:

Sabendo que a aceleração em y é –g, logo concluímos que a velocidade em y não é constante, ou seja, varia conforme o realizar do movimento. Assim:

Vy = Voy – g.t

Y = Yo + Voy.t – 1 g.t2

2

Page 24: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Projétil Ideal Tomando como objeto de estudos o modelo de projétil ideal, temos

o objeto sendo lançado sempre de um tempo t = 0 s, da origem do plano cartesiano, sendo assim as grandezas Xo = Yo = 0 (zero). É necessário e fundamental considerar em nosso estudo o ângulo de lançamento do projétil, representando pelo ângulo formado entre o vetor Vo e o eixo X. A letra grega utilizada na representação gráfica deste ângulo é αo.

Page 25: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES
Page 26: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Podemos então, analisar separadamente as grandezas posição e velocidade para o nosso modelo de projétil ideal, onde, Xo = Yo = 0.

As componentes das velocidades em X e Y, de acordo com a projeção dos vetores são então representadas: (velocidade inicial em x) (velocidade inicial em x)

Vox = Vo.cos αo e Voy = Vo.sen αo

Usando esse resultado nas outras equações chegamos a: (posição em x) (posição em y)

X = Xo + Vox.t Y = Yo + Voy.t – 1 g.t2

X = 0 + (Vo.cos αo).t 2

X = (Vo.cos αo).t Y = 0 + (Vo.sen αo).t – 1 g.t2

2 Y = (Vo.sen αo).t – 1 g.t2

2

Page 27: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

(Velocidade em x) (Velocidade em y)

Vx = Vox e Vy = Voy – g.tVx = Vo.cos αo Vy = Vo.sen αo – g.t

As equações até agora vistas, descrevem a posição e a velocidade de um projétil em qualquer instante t.

Podemos ainda extrair dessas equações:A distância do projétil à origem em qualquer instante.

A velocidade do projétil em qualquer instante.

r = x + y2 2

V = Vx + Vy2 2

Page 28: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Podemos também deduzir a equação da forma da trajetória em termos de x e y eliminando t, fazendo:

X = (Vo.cos αo).t t = X e substituindo em: (Vo.cos αo)

Y = (Vo.sen αo).t – 1 g.t2 2

Trata-se da equação da parábola, que é a trajetória do movimento de um projétil no nosso modelo ideal.

y = (tg o).x - g

2v cos o2

o2 .x2

Y = (Vo.sen ). X - 1 g. X(Vo.cos o) 2 (Vo.cos o)

2o

Page 29: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Exercícios1) Lança-se uma pedra com velocidade inicial de 17 m/s e ângulo de

projeção 58º. Determine o tempo necessário para que a pedra atinja a sua altura máxima.

Page 30: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

2) Um motociclista maluco se projeto para fora da borda de um penhasco. No ponto exato da borda, sua velocidade é horizontal e possui módulo igual a 9,0 m/s. Ache a posição do motociclista, a distância da borda do penhasco e a velocidade depois de 0,5 s.

Page 31: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Altura máxima e alcance máximo de um projétilAssim como para o movimento de queda livre, temos equações que tratam situações especiais no movimento de um projétil, tais como:

Altura máxima de um projétil:

Alcance horizontal do projétil:

h = Vo sen oα2 2

2g

R = Vo sen2 αo2

g

Page 32: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Exercícios1) Uma bola de beisebol deixa o bastão do batedor com uma

velocidade inicial de Vo = 37 m/s com um ângulo inicial de αo = 53,1º em um local onde g = 9,8 m/s2. a) Ache a posição da bola e o módulo de sua velocidade para t = 2,0 s. Calcule o tempo que a bola leva para atingir a altura máxima de sua trajetória e ache a altura h desse ponto. c) Ache o alcance horizontal R, ou seja, a distância entre o ponto inicial e o ponto onde a bola atinge o solo.

Page 33: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

2) Você lança uma bola de sua janela a 8,0 m acima do solo. Quando a bola deixa sua mão, ela se move a 10,0 m/s formando um ângulo de 20º abaixo da horizontal. A que distância horizontal de sua janela a bola atinge o solo? Despreze a resistência do ar.

Page 34: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

3) Um projétil tem velocidade inicial de 26 m/s e um ângulo de projeção de 48º no ponto de lançamento. Em t = 2,1 s, após o lançamento. (a) Qual a distância do projétil ao ponto de lançamento?(b) Qual a sua velocidade?(c) Qual a direção que ele tem em relação à horizontal?

Page 35: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

4) Lança-se uma pedra para o ar com velocidade inicial de 36 m/s a um ângulo de projeção de 62º. Tomando o ponto de lançamento como origem e fazendo t = 0 s corresponder ao instante de lançamento, dê expressões de Vx, Vy, x e y como funções do tempo.

Page 36: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

5) Um taco de beisebol atinge uma bola de modo que a velocidade inicial dela é de 35 m/s e o ângulo de projeção é de 42º em relação a horizontal. A cerca do campo está a 115 m do ponto onde se situa o jogador e tem 4m de altura. Desprezando a resistência do ar, determine se a bola ultrapassará a cerca. Admita que a bola tenha sido lançada de uma altura de 1m acima do nível do chão.

Page 37: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

6) Um helicóptero militar em missão de treinamento voa horizontalmente com velocidade de 60,0 m/s e acidentalmente deixa cair uma bomba (felizmente não ativa) de uma altura de 300 m. Despreze a resistência do ar: a) Quanto tempo a bomba leva para atingir o solo? b) Qual a distância horizontal percorrida pela bomba até a queda? c) Encontre os componentes da velocidade na direção horizontal e na vertical imediatamente antes da bomba atingir o solo.

Page 38: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Movimento Circular Uniforme Um objeto executa um movimento circular uniforme quando

percorre um circulo a velocidade constante. Imaginem um toca discos antigos ligado e sobre o disco de vinil um

objeto sobre sua borda. Mesmo a velocidade do objeto sendo constante, seu vetor velocidade não é constante, pois, é tangente à trajetória em cada ponto. Assim, o vetor velocidade muda de direção continuamente quando o objeto percorre o círculo. O movimento circular uniforme é um movimento acelerado.

Page 39: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Velocidade Vetorial Como a velocidade de um objeto em movimento circular uniforme é

constante, esta velocidade nada mais é que a distancia percorrida ao longo do circulo, dividida pelo tempo necessária para que o objeto percorra tal revolução.

Se R é o raio do circulo e T é o tempo de uma revolução, então ao longo do circulo a distância é 2πR e:

V = 2πR T

Sendo T o período do movimento.

Page 40: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Exercício

1) Imagine que um objeto esteja a 0,12 m do centro de um disco de vinil e que este esteja girando a 33,3 revoluções por minuto (rpm). Qual o período da rotação? Qual a velocidade do objeto?

Page 41: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Aceleração Já vimos que a aceleração de um objeto que segue em trajetória

curvilínea tem um componente dirigida para o lado côncavo da trajetória, e, se a velocidade do objeto é constante, a aceleração é perpendicular a V.

Como a aceleração é dirigida para o centro do círculo é chamada de aceleração centrípeta e é dada por:

ac = V2

R

Como V e R são constantes, o módulo da aceleração centrípeta é também.

Page 42: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

Podemos também escrever a aceleração centrípeta em função apenas do Raio e do Período, ficando:

ac = (2πR / T)2 = 4π2R R T2

Exercício1) Encontre a aceleração para o exemplo do disco de vinil passado anteriormente.

Page 43: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

2) O carro esportivo Aston Martin V8, possui aceleração de 0,96g, o que equivale a 9,4 m/s2. Isso representa a aceleração centrípeta máxima sem que o carro deslize para fora de uma trajetória circular. Se o carro se desloca a uma velocidade constante de 40 m/s. Qual é o raio mínimo da curva que ele pode aceitar? (Suponha que a curva não possua inclinação lateral.

Page 44: MOVIMENTO EM II DIMENSÕES

3) Um modelo de rotor de helicóptero possui quatro lâminas, cada qual com 3,40m de comprimento desde o eixo central até sua extremidade. O modelo gira em um túnel de vento com 550 ver/min. a) Qual é a velocidade linear da extremidade da lâmina em m/s? b) Qual é a aceleração radial da extremidade da lâmina expressa com múltiplo da aceleração da gravidade, g?