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MOVIMENTAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE PACIENTES NO AMBIENTE HOSPITALAR HANDLING AND TRANSFER OF PATIENTS IN THE HOSPITAL ENVIRONMENT Rodrigo Gomes Curimbaba 1 Tecgº. Thyssie Ortolani Rioli 2 Bach. Luis Carlos Paschoarelli 3 D. Sc. Galdenoro Botura Júnior 4 D. Sc. José Carlos Plácido da Silva 5 D. Sc. (1) UNESP - Mestrando PPG-Design e-mail: [email protected] (2) UNESP - Mestranda PPG-Design e-mail: [email protected] (3) UNESP – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Campus Bauru e-mail: [email protected] (4) UNESP – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Campus Bauru e-mail: [email protected] (5) UNESP – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Campus Bauru e-mail: [email protected] Palavras-chave: ergonomia, profissionais da enfermagem,transferência de pacientes O objetivo deste estudo, é analisar as condições que os profissionais da área de enfermagem são submetidos em suas atividades profissionais, tendo como foco principal as mobilizações realizadas com os pacientes e os tipos de mecânicas corporais utilizadas para realização destas manobras. Key-word: ergonomics, nursing professionals, patient transfer The objective of this study is to analyze the conditions that nursing professionals are subjected in their professional activities, focusing mainly mobilizations undertaken with patients and types of mechanical body used to perform these maneuvers. 1. Introdução Profissionais da área de saúde têm apresentado uma taxa excessiva de problemas devido à algias vertebrais. Estes, em seu ambiente de trabalho, estão sujeitos a um grande número de patologias, dentre estas as que ocorrem na coluna vertebral e podem gerar muito desconforto e dores crônicas em toda sua extensão, passando pela cervical, torácica, lombar e sacral, dependendo do tipo e intensidade e do esforço exercidos pelos profissionais em suas atribuições diárias. Segundo Paschoarelli (2003), a pesquisa ergonômica tem se caracterizado principalmente pela análise das condições ocupacionais nos mais diferentes setores produtivos, uma vez que os problemas decorrentes destas condições têm apresentado um impacto negativo em toda a sociedade. Dentro dessa nova condição organizacional, apresenta-se o denominado design ergonômico, que pode ser caracterizado por um segmento do desenvolvimento do projeto do produto, cujo princípio é a aplicação do conhecimento ergonômico no projeto de dispositivos tecnológicos, com o objetivo de alcançar produtos e sistemas seguros, confortáveis, eficientes, efetivos e aceitáveis. Seus princípios baseiam-se na inter-relação entre usabilidade, ergonomia e design; entretanto, são os seus procedimentos metodológicos os aspectos que mais se destacam, uma vez que são desenvolvidos para melhorar o desenvolvimento de produtos através da compreensão da interação entre todos os

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MOVIMENTAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE PACIENTES NO AMBIENTE HOSPITALAR

HANDLING AND TRANSFER OF PATIENTS IN THE HOSPITAL

ENVIRONMENT

Rodrigo Gomes Curimbaba1 Tecgº. Thyssie Ortolani Rioli2 Bach.

Luis Carlos Paschoarelli3 D. Sc. Galdenoro Botura Júnior4 D. Sc.

José Carlos Plácido da Silva5 D. Sc.

(1) UNESP - Mestrando PPG-Design e-mail: [email protected]

(2) UNESP - Mestranda PPG-Design e-mail: [email protected]

(3) UNESP – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Campus Bauru e-mail: [email protected]

(4) UNESP – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Campus Bauru e-mail: [email protected]

(5) UNESP – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Campus Bauru e-mail: [email protected]

Palavras-chave: ergonomia, profissionais da enfermagem,transferência de pacientes

O objetivo deste estudo, é analisar as condições que os profissionais da área de enfermagem são submetidos em suas atividades profissionais, tendo como foco principal as mobilizações realizadas com os pacientes e os tipos de mecânicas corporais utilizadas para realização destas manobras.

Key-word: ergonomics, nursing professionals, patient transfer The objective of this study is to analyze the conditions that nursing professionals are subjected in their professional activities, focusing mainly mobilizations undertaken with patients and types of mechanical body used to perform these maneuvers. 1. Introdução Profissionais da área de saúde têm apresentado uma taxa excessiva de problemas devido à algias vertebrais. Estes, em seu ambiente de trabalho, estão sujeitos a um grande número de patologias, dentre estas as que ocorrem na coluna vertebral e podem gerar muito desconforto e dores crônicas em toda sua extensão, passando pela cervical, torácica, lombar e sacral, dependendo do tipo e intensidade e do esforço exercidos pelos profissionais em suas atribuições diárias. Segundo Paschoarelli (2003), a pesquisa ergonômica tem se caracterizado principalmente pela análise das condições ocupacionais nos mais diferentes setores produtivos, uma vez que os

problemas decorrentes destas condições têm apresentado um impacto negativo em toda a sociedade. Dentro dessa nova condição organizacional, apresenta-se o denominado design ergonômico, que pode ser caracterizado por um segmento do desenvolvimento do projeto do produto, cujo princípio é a aplicação do conhecimento ergonômico no projeto de dispositivos tecnológicos, com o objetivo de alcançar produtos e sistemas seguros, confortáveis, eficientes, efetivos e aceitáveis. Seus princípios baseiam-se na inter-relação entre usabilidade, ergonomia e design; entretanto, são os seus procedimentos metodológicos os aspectos que mais se destacam, uma vez que são desenvolvidos para melhorar o desenvolvimento de produtos através da compreensão da interação entre todos os

aspectos humanos e os mais variados e distintos dispositivos tecnológicos. (RODRIGUES, BARELA, COSTA, PASCHOARELLI e SILVA, 2013). Através dessas pesquisas, notou-se a necessidade de averiguar a causa dessas algias; Constataram-se dificuldades na movimentação de pacientes acamados, principalmente pelo grande esforço físico praticado pelos funcionários ao transportá-los. Um aspecto problemático do ponto de vista ergonômico envolve o transporte e movimentação de pacientes acamados, já que é um dos fatores que mais causam lesões à coluna. Um levantamento aponta que 45,9% dos cidentes em enfermarias ocorrem durante tais manobras (YASSI, et al. 1995, apud ALEXANDRE; SILVA; ROGANTE, 2001). De acordo com Corrêa, Paschoarelli e Silva (2004), o setor médico-hospitalar (principalmente a enfermagem) é um exemplo no qual as condições ocupacionais têm gerado uma expressiva demanda ergonômica, possivelmente em decorrência da interface ocupacional com equipamentos tecnológicos mal projetados. Os trabalhadores de enfermagem são especialmente susceptíveis à lesões na coluna vertebral pelo fato de terem que movimentar e transportar pacientes regularmente, o que representa um evento acumulativo, que predispõe sobretudo , a algias vertebrais (GALLASCH, C. H. 2003). Dentre os vários fatores que podem acarretar inúmeros tipos de patologias nesses profissionais, podemos citar: mobiliários e equipamentos em condições inadequadas de uso; a manutenção de posturas corporais inadequadas, assim como a submissão de longos períodos de tempo em postura estática; estresse; pressão no trabalho; quadro funcional insuficiente em número de profissionais; uso inadequado da mecânica corporal para realização de movimentação ou transporte de cargas ou pacientes (CÉLIA; ALEXANDRE, 2004; PARADA; ALEXANDRE; BENATTI, 2002; RETSAS; YIP, 2001; PINIKAHANA, 2000).

Os trabalhadores de enfermagem empregam esforços musculares com grande gasto de energia para a realização de atividades como, levantamento e manuseio de pacientes, equipamentos e materiais, o que tem ocasionado problemas posturais e de fadiga nestes profissionais (ZANON, E.; MARZIALE, M. H. P. 2000). O presente artigo, tem como finalidade realizar um estudo referente ás principais lesões apresentadas por profissionais da área da enfermagem, com o intuito de estabelecerem-se parâmetros para que se possam ser propostas opções menos traumáticas de interfaces humano - tecnologia à estes profissionais, para que estes possam executar suas atividades profissionais diárias em melhores condições ergonômicas. 2. Referencial Teórico 2.1 Profissionais da Enfermagem Os profissionais de enfermagem, em suas atribuições profissionais, atuam em diversas áreas, dentre as quais no leito hospitalar, movendo, manipulando os pacientes acamados, materiais e equipamentos durante seu dia a dia. Segundo POTTER e PERRY (1996), o profissional da área de saúde, para diminuir o risco de lesões, tanto para si próprio quanto ao paciente, deve fazer uso apropriado da mecânica corporal sempre que realizar algum movimento ou movimentar o paciente. Para isso, deve coordenar de maneira adequada o esforço dos sistemas músculo esquelético e nervoso, mantendo o equilíbrio, a postura e alinhamento corporal, durante a inclinação, movimento, levantamento de carga e execução das atividades diárias este profissional reduzirá de modo considerável o risco de lesões e danos a sua saúde. 2.2 O Paciente Acamado Indivíduos acamados perdem durante algum tempo a autonomia sobre seu próprio corpo. Quando internado, o paciente sofre também com a ruptura com o mundo exterior, se sentindo muitas vezes defasado deste. Separa-se de sua família, trabalho, casa, e afazeres ficando segregado do meio onde

até então vivia e possuía sua identidade (SANT ' ANNA 2000). 2.3 Tipos de Mobilizações no leito De acordo com, ALEXANDRE e ROGANTE (2000) os pacientes basicamente são submetidos aos seguintes movimentos e posicionamentos no ambiente hospitalar: - Sentar no leito; - Sentar na beira da cama; - Movimentar em posição supina para a cabeceira da cama; - Ser movimentado para um dos lados da cama e posteriormente ficar em decúbito lateral; - Levantar-se de cadeiras ou poltronas; - Manobrar-se do leito para cadeira de rodas, de banho ou poltronas e vice-versa; - Deambulação. 2.4 Execução de mobilizações e transferências no leito Para uma adequada movimentação de pacientes no leito, requer-se um grande esforço físico com grande gasto de energia, por isso é primordial o emprego o uso de uma boa mecânica corporal pelo profissionais da área da saúde (OGUISSO, T.; SCHMIDT, M. J., 1984). Ainda segundo estes autores, inicialmente deve ser realizada uma avaliação sobre as condições físicas do acamado e certificar-se sobre seu grau de colaboração possível. Após isso, observar se há algum material ou equipamento (sondas, soros, suportes, entre outros) que possa dificultar ou obstruir os movimentos do paciente, orientando-o sobre quais movimentos irá se submeter e solicitando de acordo com a sua autonomia, cooperação deste. 3. Objetivo A pesquisa teve por objetivo verificar a incidência e localização de dor em diferentes segmentos do corpo (cervical, dorsal, abdominal, torácico, pernas e lombar) dos profissionais de enfermagem, a fim de fornecer subsídios para otimizar o processo de transferência de pacientes assim como para o desenvolvimento de materiais hospitalares com melhor ergonomia. 4. Materiais e Métodos

A metodologia adotada neste projeto envolveu estudos bibliográficos (mostrados no tópico revisão de literatura), pesquisas em campo e aplicação de questionário. A amostra da pesquisa em campo é representada por 11 profissionais entre 38 e 49 anos – todas do gênero feminino. Das funções exercidas, 1 é auxiliar de enfermagem, 4 são técnicas de enfermagem e 6 enfermeiras A aplicação de questionário consistiu em 3 questões que avaliam o conforto durante o desempenho das diversas atividades envolvidas no transporte de pacientes; incidência de dor nestes profissionais e sua segmentação. O primeiro questionário, avaliou em escala de 1 (um) a 7 (sete) pontos 10 atividades desenvolvidas no setor de enfermagem em relação ao desconforto; O segundo foi baseado em formulários segundo CORLETT e MANENICA (1980), onde se classifica de 1 (um) a 5 (cinco) a intensidade de desconforto/dor de cada uma das regiões do corpo durante o exercício da função dos profissionais de enfermagem. O terceiro e último questionário também é baseado em CORLETT e MANENICA (1980), verificou a incidência de dor, incômodo, desconforto ou entorpecimento nos últimos tempos entre 30 (trinta) dias a 12 (doze) meses em regiões do corpo específicas, mencionadas nas questões. 5. Resultados No primeiro questionário verificou-se questões de 1 (um) a 10 (dez) onde indicaram o grau de desconforto numa escala de 1 (um) a 7 (sete). Abaixo os itens das questões:

1. Colocar e retirar comadres; 2. Trazer pacientes para um dos lados da

cama; 3. Colocar pacientes em decúbito lateral

(corpo deitado de lado); 4. Mover paciente em posição supina (corpo

deitado e a face voltada para cima) para a

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

cabeceira da cama; 5. Sentar o paciente no leito; 6. Sentar o paciente na beirada da cama; 7. Auxiliar o paciente a levantar da cadeira

ou poltrona; 8. Auxiliar o paciente a andar; 9. Transferir o paciente do leito para maca ou

vice/versa; 10. Transferir o paciente do leito para a

cadeira de rodas ou vice/versa; A linha na vertical mostra o grau de desconforto do procedimento, sendo 1 (um) confortável e 7 (sete) desconfortável. Já a linha vertical refere-se às questões acima mencionadas.

Verificou-se que com exceção das questões 1 e 4, as demais, encontram-se em nível de desconforto acima da intensidade 5 (cinco). No segundo questionário aplicado, a intensidade 1 (um) significa nenhum desconforto/dor e está sendo demonstrada na cor verde, 2 (dois) significa algum desconforto/dor e está demonstrada na cor amarela, 3 (três) significa moderado desconforto/dor e está demonstrada na cor laranja, 4 (quatro) bastante desconforto/dor e está demonstrada na cor coral e 5 (cinco) significa intolerável desconforto/dor e está demonstrada na cor vermelha; Os números no manequim de amostra referem-se ao número de vezes que tais partes foram indicadas no questionário, (figuras 2, 3, 4, 5 e 6).

Figura 1 – Nível ponderado de conforto / desconforto, indicado pelos sujeitos para as principais atividades ocupacionais de

enfermagem, descritas por ALEXANDRE e ROGANTE, 2000.

Figura 4 – Incidência do nível de desconforto percebido (indicado) em partes do corpo (baseado em Corllet e Manenica, 1980). Nesta figura foram destacados apenas os locais que tiveram indicação de moderado nível de desconforto.

Figura 3 – Incidência do nível de desconforto percebido (indicado) em partes do corpo (baseado em Corllet e Manenica, 1980). Nesta figura foram destacados apenas os locais que tiveram indicação de algum nível de desconforto.

Figura 2 – Incidência do nível de desconforto percebido (indicado) em partes do corpo (baseado em Corllet e Manenica, 1980). Nesta figura foram destacados apenas os locais que tiveram indicação de nenhum nível de desconforto.

Constatou-se que 100% dos entrevistados sentem desconforto/dor na região cervical e que mais de 80% dessas dores estão situadas acima da bacia. Pra finalizar, no terceiro e último questionário, utilizaremos como legenda da barra vertical os seguintes seguimento:

I. Pescoço II. Ombros

III. Cotovelos IV. Punhos/mão V. Costa Superior (dorsal)

VI. Costa Inferior (lombar)

VII. Quadril/Nádegas VIII. Um ou ambas coxas

IX. Uma ou ambas pernas A cor vermelha são as respostas “NÃO” e a cor azul, são as respostas “SIM”;

Segundo estes resultados, a maior concentração de desconforto nos últimos 30 (trinta) dias, está localizada na região dorsal e lombar, enquanto a menor incidência está na região do cotovelo.

Quanto a incidência de qualquer incômodo nos últimos 12 (doze) meses, a maior concentração de desconforto no último ano está na região lombar, em seguida na região dorsal e pescoço, e com menor incidência no cotovelo.

Figura 7 – Incidência de dor nos últimos 30 dias, segundo o protocolo de CORLETT e MANENICA (1980)

Figura 6 – Incidência do nível de desconforto percebido (indicado) em partes do corpo (baseado em Corllet e Manenica, 1980). Nesta figura foram destacados apenas os locais que tiveram indicação de intoler nível de desconforto.

Figura 5 – Incidência do nível de desconforto percebido (indicado) em partes do corpo (baseado em Corllet e Manenica, 1980). Nesta figura foram destacados apenas os locais que tiveram indicação de bastante nível de desconforto.

Figura 8 – Incidência de dor nos últimos 12 meses, segundo o protocolo de CORLETT e MANENICA (1980)

Já no que trata os últimos 12 (dozes) meses, menos de 30% profissional deixou de realizar suas atividades por causa de algum tipo de cor. A maior incidência continua sendo a lombar. 7. Considerações finais Após uma análise dos resultados da abordagem aos profissionais da área da saúde foi possível considerar que a maior incidência de desconforto está situado nas regiões da Cervical, Lombar e Dorsal. Verificou-se ainda que há necessidade de desenvolvimento de um projeto de equipamentos hospitalares, afim de assessorar na transferência de pacientes acamados. Entretanto, apesar de existirem maneiras alternativas no mercado brasileiro, de fato os profissionais evitam usar tais equipamentos pois os mesmos não atendem aos princípios de usabilidade de projeto. 8. Referências Bibliográficas ALEXANDRE, N. M. C; ROGANTE, M. M. Movimentação e transferência de pacientes: aspectos posturais e ergonômicos. Rev.Esc.Enf.USP, v. 34, n. 2, p. 165-73, jun. 2000. BENATTI, M. C. C. Lesões ocupacionais afetando a coluna vertebral em trabalhadores de enfermagem., Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v.10, n.1, p.64-9,

2002. CORRÊA, J. A.; PASCHOARELLI, Luis Carlos; SILVIA, J. C. P. da. Os problemas ocupacionais dos profissionais de enfermagem e a necessidade em aplicar design ergonômico nos equipamentos médico-hospitalar. Assentamentos Humanos (Marília), Marília, v. 6, n.1, p. 75-82, 2004. GALLASCH, C. H. & ALEXANDRE, N. M. C. Avaliação dos riscos ergonômicos durante a movimentação e transporte de pacientes em diferentes unidades hospitalares. Revista Enfermagem UERJ. Vol. 11, n. 3, p. 252- 260, 2003. OGUISSO, T.; SCHMIDT, M. J.. O enfermeiro e a responsabilidade legal no exercício da profissão. Revista Paulista de Enfermagem, São Paulo, 1984, v. 5, n. 4, p. 170-176. PARADA, E. O.; ALEXANDRE N, M. C.; RETSAS, A.; PINIKAHANA, J. Manual handling activities and injuries among nurses. Journal of Advanced Nursing, Oxford, v.31, n.4, p.875-83, 2000. PASCHOARELLI, L. C. Usabilidade aplicada ao design ergonômico de transdutores de ultra- sonografia: uma proposta metodológica para avaliação e análise do produto. 2003. 142 p. Tese (Doutorado) – UFSCar, São Carlos, 2003. POTTER P.A.; PERRY A.G. Grande tratado de enfermagem prática: clínica e prática hospitalar. São Paulo: Santos; 1996. 999 p. Rodrigues, L. H. ; Barela, J. ; Costa, W. B.; PASCHOARELLI, LUIS C.; SILVIA, J. C. P..Problemas ergonômicos enfrentados por profissionais de enfermagem em ambientes hospitalares: aspectos da interface trabalhadores x equipamentos. Caderno de Estudos Tecnológicos, v. 01, p. 218-225, 2013. SANT'ANNA, D.; 2000. Pacientes e passageiros. Interface – Comunicação, Saúde, Educação 4(1):13-20. ZANON, E & MARZIALE, M. H. P. Avaliação da postura corporal dos trabalhadores de enfermagem

Figura 9 – Incidência de dor nos últimos 12 meses, segundo o protocolo de CORLETT e MANENICA (1980)

na movimentação de pacientes acamados. Revista da Escola de Enfermagem da USP. Vol. 34, n. 1, p. 26-36, 2000. YASSI, A; KHOKHAR, J; TATE R; COOPER,J; SNOW, C.; VALLENTYNE, S. The epidemiology of injuries in nurses at a Canadian tertiary care hospital: implications for prevention. Occupational Medicine. 30 (4): 215–220, 1995. YIP, Y. B. A study of work stress, patient handling activities and the risk of low back pain among nurses in Hong Kong. Journal of Advanced Nursing, Oxford, v.36, n.6, p.794- 804, 2001.