Motivação, retenção do conhecimento e do aluno em um curso de Gestão de TI

Mauro Cesar Bernardes

Estácio Uniradial – São Paulo

Cenário

Desafios • Curso novo

• Turmas heterogêneas (conhecimento, habilidades e atitudes): • Cultura, idade, formação, vivência profissional, familiaridade com práticas

de gestão e conhecimento técnico.

• Aproveitar as experiências existentes

• Atender as expectativas dos menos experientes sem sobrecarregar os mais experientes

• Minimizar conflitos aluno x professor decorrente de entrega de atividades

• Incentivar a cultura

• Desmistificar o “curso teórico”

• Agregar valor a partir do desenvolvimento de competências

• Reter o aluno

Prática 1: administração de diferentes expectativas

• A cada bimestre:

• Propor 8 trabalhos práticos (1 por semana);

• Somente as 4 maiores notas serão consideradas;

• Bonificação com horas/atividade, proporcionais à complexidade do trabalho e à nota obtida;

• Sorteio de um livro entre:

• Quem entregar todos os trabalhos

• Maiores notas (20%)

Prática 2: desenvolvimento crítico

• Resenhas críticas de pelo menos 03 artigos (ou capítulos)

• Complexidade progressiva

• Alternância entre revisão e auto-aprendizado

• Motivar a reflexão e a evolução na forma de expressão de cada aluno

• Resenhas com no máximo 3000 caracteres

Prática 3: motivação para o estudo contínuo

• Aplicação de 2 mini-provas a cada bimestre

• Conteúdos pontuais

• Somente a maior nota será considerada

• Agendar datas no primeiro dia de aula do bimestre

• Avaliar competências: resolução de pequenos cases

• Mini-provas não possuem substitutiva

Prática 4: incentivo ao desenvolvimento cultural

• Desenvolver 1 relatório técnico por bimestre a partir de filmes ou visita técnica

• Tema atual

• Filme: oportunidades culturais e, sempre que possível, baseados em fatos reais;

• Visita técnica: Centros de tecnologia ou empresa de destaque

Prática 5: aproveitamento das experiências e desenvolvimento de lideranças

• Exploração de experiências existentes a partir de lideranças de grupos heterogêneos para resolução de cases em sala de aula

• Sensibilizar os menos experientes a partir da análise dos líderes

• Permitir o rodízio de lideranças

Prática 6: motivação para a certificação profissional

• Aplicação de simulados

• Busca de depoimentos (Empresas, ex-alunos, anúncios, ...)

• Exemplos de certificações:

• ITIL

• COBIT

Xxxxxx Xxxx Xxxx Xxx Xxxx X xx x Xx xxxxxxx

Prática 7: avaliar competências

• Avaliar competências baseando-se em resolução de cases

Prática 8: Necessidade de formalização

• Definição do ACIENA (ACordo Individual de ENtrega de Atividades)

• Formalizar todas as regras;

• Entregue no primeiro dia de aula de cada bimestre;

• Definição prévia das atividades

• Cronograma de entrega das atividades

• Necessidade de seguir o acordo

• Formalidade na entrega do acordo

Prática 9: não deixe de cumprir as regras acordadas no ACIENA, mas…

Divirta-se!!

Dificuldades encontradas

• Desconfiança na formalização no ACIENA

• Conscientização acerca de possibilidade de não entregar atividades sem prejuízo de avaliação

• Cumprimento de regras e prazos

• Preparação prévia das atividades: planejamento

• Inicialmente: ato isolado

Trabalhos futuros

• Sensibilizar demais professores do curso a replicarem as ações

• Incentivar o desenvolvimento de cases interdisciplinares anteriores à avaliação de competências

• Mapear as competências desenvolvidas com aquelas previstas no catálogo

• Promover ajustes com a inserção de novas práticas

Muito obrigado a todos!

Mauro Cesar Bernardes

mcesar@usp.br

(11) 3091 6459