MOTIVAÇÃO DEPENDENTES QUIMICOS by Cleber
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GRUPO DE MOTIVAÇÃO
DEFINIÇÃO
• Alguns clientes não estão prontos ainda para enfrentar a rotina e as atividades propostas pelo grupo terapêutico. Deste modo, pode favorecer a recaída.• O grupo de motivação tenta oferecer
aos clientes um serviço que estimula a sua adesão e sua entrada no tratamento proposto.
BASES TEÓRICAS
• As bases teóricas deste grupo, que pode ser de modo ambulatorial ou em modo de imersão são a Entrevista Motivacional e a Prevenção de Recaídas.
• Deste modo, o cliente reduz mais a sua possibilidade de resistência, favorecendo o tratamento posterior.
METODOLOGIA
• O Grupo Motivacional funciona a partir de 6 a 8 sessões durante 3 a 4 semanas.
• A idéia é que o cliente seja estimulado a falar e aplicar as questões de modo prático, à sua vida cotidiana. Eles são estimulados a tomar consciência do seu problema e pensar em sua própria situação.
PRIMEIRA SESSÃO
• Os pacientes dão seus dados pessoais, se apresentam, referem à droga de abuso e tratamento prévios e expectativas quanto ao tratamento;
• Primeiro tema: – “PRÓS E CONTRAS” SOBRE O USO DE DROGAS: • Aspectos positivos e negativos de uso de drogas• Uso de uma papel com quadrante contendo:
PRIMEIRA SESSÃO1. O que eu gosto em mim usando drogas2. O que eu não gosto em mim usando drogas3. O que eu não gosto em mim usando drogas4. O que eu não gosto em mim não usando drogas
• O objetivo é demonstrar que os efeitos positivos são mais duradouros que os negativos.
• Pode-se usar dramatizações com a vivência dos clientes.
PRIMEIRA SESSÃO• Segundo tema: SITUAÇÕES DE ALTO RISCO• Faz-se como exercício a Escala de auto-
eficácia.– Aqui, o que se usa são abordagens para analisar
situações de alto risco, aquela em que cada pessoa fica muito tentada a usar.
– O objetivo é prever as situações de risco, pensar em como dizer “não”;
– Enfim , comenta-se sobre a sensação de auto-controle como uma coisa boa.
SEGUNDA SESSÃO• TERCEIRO TEMA: ROTINA• Faz-se como exercício a Escala de auto-
eficácia.– Aqui, o que se usa são abordagens para analisar
situações de alto risco, aquela em que cada pessoa fica muito tentada a usar.
– O objetivo é prever as situações de risco, pensar em como dizer “não”;
– Enfim , comenta-se sobre a sensação de auto-controle como uma coisa boa.
TERCEIRA SESSÃO
• Discute-se aqui como cada indivíduo divide o seu tempo quando está usando drogas.
• E como, se deixar de usar, virá a ocupá-lo;• Neste ponto, tenta-se fazer com que o
indivíduo pense no que gosta de fazer, a não ser usar drogas.
QUARTA SESSÃOTema: DECISÕES APARENTEMENTE
IRRELEVANTESSão pequenas atitudes que fazem com que, se pensadas antes, podem evitar a recaída.
Ex: um caminho que se pega, um telefonema, uma briga etc.
Deve-se tentar fazer com que o mesmo evite as situações com inicialmente situações fictícias
Depois há adaptação à rotina de cada cliente.
QUINTA SESSÃOTema: ESTÁGIOS DE MUDANÇA
Explica-se a “Espiral de Mudança de Prochaska”, pedindo a cada cliente que se identifique em cada etapa da Espiral.
Discute-se sobre a motivação de cada um, explicando a íntima relação da capacidade de mudar está intimamente ligada ao grau de motivação pra fazer esta mudança.
Diz-se ainda que o desejo de mudar passa por fases, desde o reconhecer o problema até sentir-se confiante para mudar.
SEXTA E ÚLTIMA SESSÃO
• Sessão livre, para discutir a opinião dos pacientes sobre o grupo e a evolução.
• Solicita-se que seja preenchido um questionário de avaliação do grupo com opiniões e sugestões.
• A partir daí, discute-se o melhor encaminhamento para o paciente: a decisão fica por conta do paciente e do coordenador do grupo.
CONCLUSÕES