MOS - Manual de Obras de Saneamento

532
COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO 3ª EDIÇÃO JUNHO/97

Transcript of MOS - Manual de Obras de Saneamento

Page 1: MOS - Manual de Obras de Saneamento

COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

3ª EDIÇÃO

JUNHO/97

Page 2: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO MOS 3ª EDIÇÃO

MÓDULO

REVISÃO

ÍNDICE GERAL P/ MÓDULO

MOS

PÁGINA

1/5

MÓDULO 0 – DISPOSIÇÕES GERAIS

DEFINIÇÃO, ORÇAMENTO................................................... 2/39 CONTRATO, SUBCONTRATAÇÃO...................................... 6/39 PRAZO DE EXECUÇÃO, GARANTIA DE SERVIÇO......... 7/39 INST. DA OBRA, PESSOAL DA CONTRATADA................ 8/39 SEGURANÇA E DANOS, PROJETO...................................... 10/39 MATERIAL E EQUIP., EXECUÇÃO DO TRABALHO....... 18/39 MEDIÇÃO, PAGAMENTO, FISCALIZAÇÃO..................... 22/39 RELAÇÃO DE DOC’s PADRONIZADOS E MODELOS..... 33/39

MÓDULO 1 – CANTEIRO DE OBRAS

0101 CONSTRUÇÃO DO CANTEIRO........................................... 2/27 0102 ABASTECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA................... 4/27 0103 ABASTECIMENTO DE ÁGUA............................................... 5/27 0104 PROTEÇÃO DA ÁREA............................................................ 5/27 0105 PLACAS DE OBRA................................................................... 6/27

MÓDULO 2 – SERVIÇOS TÉCNICOS

0201 PROJETO COMPLEMENTAR.............................................. 2/45 0202 TOPOGRAFIA – SERVIÇOS................................................... 2/45 0203 TOPOGRAFIA - ESTADIA DA EQUIPE............................... 13/45 0204 TOPOGRAFIA -TRANSPORTE DA EQUIPE...................... 13/45 0205 SONDAGEM A PERCUSSÃO................................................. 13/45 0206 SONDAGEM MISTA............................................................... 20/45 0207 SONDAGEM A TRADO........................................................... 25/45 0208 CONTROLE TECNOLÓGICO................................................ 27/45 0209 CADASTRO DE OBRA............................................................. 29/45

MÓDULO 3 – SERVIÇOS PRELIMINARES

0301 PESQUISA E REMANEJ. DE INTERFERÊNCIAS 2/27 0302 ACESSO PROVISÓRIO............................................................ 2/27 0303 ESTIVA...................................................................................... 3/27 0304 PREPARO DO TERRENO....................................................... 3/27 0305 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA......................................... 4/27 0306 SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO.............................................. 7/27

0307 e 0308 DEMOLIÇÃO E RETIRADA................................................... 22/27 0309 TRANSPORTE DE ENTULHO.............................................. 22/27

Page 3: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO MOS 3ª EDIÇÃO

MÓDULO

REVISÃO

ÍNDICE GERAL P/ MÓDULO

MOS

PÁGINA

2/5

MÓDULO 4 – MOVIMENTO DE TERRA

0401 a 0412 ESCAVAÇÃO............................................................................. 2/16

0413 ATERRO/REATERRO EM VALAS E CAVAS..................... 5/16 0414 COMPACTAÇÃO EM VALAS................................................ 6/16 0415 COMPACTAÇÃO NÃO EM VALAS...................................... 6/16 0416 JAZIDA....................................................................................... 8/16 0417 CORTE E ATERRO COMPENSADO.................................... 8/16

0418 e 0419 CARGA, DESCARGA E TRANSPORTE DE SOLOS.......... 8/16 0420 PROTEÇÃO PARA DESMONTE COM USO DE

EXPLOSIVO............................................................................... 8/16 0421 TRANSPORTE DE EXPLOSIVOS E ACESSÓRIOS........... 9/16

MÓDULO 5 – ESCORAMENTO

0501 ESCORAMENTO DE MADEIRA.......................................... 2/9 0502 ESCORAMENTO METÁLICO............................................... 3/9 0503 ESCORAMENTO MISTO....................................................... 3/9

MÓDULO 6 – ESGOTAMENTO

0601 ESGOTAMENTO COM BOMBAS......................................... 2/5 0602 REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO-

PONTEIRAS FILTRANTES................................................... 3/5 0603 REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO-

COM POÇOS............................................................................ 4/5

MÓDULO 7 – OBRAS DE CONTENÇÃO

0701 ENSECADEIRA......................................................................... 2/11 0702 MURO DE ARRIMO................................................................. 3/11

0703 a 0705 GABIÃO..................................................................................... 5/11 0706 ENROCAMENTO..................................................................... 8/11 0707 GEOGRELHA............................................................................ 9/11

MÓDULO 8 – FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

0801 a 0805 ESTACA...................................................................................... 3/50 0806 e 0807 TUBULÃO.................................................................................. 10/50 0808 a 0814 FÔRMA...................................................................................... 12/50

0815 PASSARELA DE SERVIÇO..................................................... 15/50

Page 4: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO MOS 3ª EDIÇÃO

MÓDULO

REVISÃO

ÍNDICE GERAL P/ MÓDULO

MOS

PÁGINA

3/5

MÓDULO 8 – FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS (continuação)

0816 RAMPA DE ACESSO............................................................... 15/50 0817 CIMBRAMENTO...................................................................... 15/50 0818 ARMADURA.............................................................................. 16/50

0819 a 0822 CONCRETO............................................................................... 17/50 0823 ADITIVO.................................................................................... 24/50 0824 GRAUTEAMENTO................................................................... 27/50 0825 LAJE PRÉ-FABRICADA.......................................................... 27/50 0826 CONCRETO PROTENDIDO................................................... 27/50

MÓDULO 9 – ASSENTAMENTO

0901 a 0912 ASSENTAMENTO DE TUBO.................................................. 9/80 0913 TUBO DE INSPEÇÃO E LIMPEZA (TIL) P/ REDE

COLETORA............................................................................... 21/80 0914 TUBO DE INSPEÇÃO E LIMPEZA (TIL) PARA LIGAÇÃO

PREDIAL................................................................ 21/80 0915 TERMINAL DE LIMPEZA (TL)............................................ 22/80 0916 TUBO DE QUEDA (TQ)........................................................... 22/80

0917 a 0920 POÇO DE VISITA..................................................................... 22/80 0921 CAIXA DE INSPEÇÃO (CI)..................................................... 27/80 0922 CAIXA DE PASSAGEM (CP) PARA REDE COLETORA DE

ESGOTO.............................................................................. 28/80 0923 FORNECIMENTO DE TAMPÃO DE CONCRETO

ARMADO.................................................................................. 28/80 0924 PROTEÇÃO PARA REGISTRO E VENTOSA.................... 29/80 0925 EMBASAMENTO...................................................................... 29/80 0926 ANCORAGEM........................................................................... 30/80 0927 TESTE DE INSPEÇÃO............................................................ 30/80

MÓDULO 10 – PAVIMENTAÇÃO

1001 RETIRADA DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS...... 2/23 1002 EXECUÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS.... 3/23 1003 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS

COM REAPROVEITAMENTO TOTAL DO MATERIAL....... 8/23 1004 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS

COM REAPROVEITAMENTO PARCIAL DO MATERIAL.... 11/23

Page 5: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO MOS 3ª EDIÇÃO

MÓDULO

REVISÃO

ÍNDICE GERAL P/ MÓDULO

MOS

PÁGINA

4/5

MÓDULO 10 – PAVIMENTAÇÃO (continuação)

1005 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS SEM REAPROVEITAMENTO DO MATERIAL.................. 13/23

1006 DESLOCAMENTO PARA SERVIÇOS ESPARSOS............. 15/23

MÓDULO 11 – FECHAMENTO

1101 PAREDE...................................................................................... 2/15 1102 ARMAÇÃO................................................................................. 4/15 1103 COBERTURA............................................................................. 5/15

1104 a 1106 ESQUADRIA.............................................................................. 6/15 1107 VIDRO......................................................................................... 10/15 1108 BOX PARA BANHEIRO........................................................... 11/15

MÓDULO 12 – REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE

1201 PISO, SOLEIRA E DEGRAU.................................................. 2/31 1202 RODAPÉ.................................................................................... 4/31 1203 PAREDE, TETO E BEIRAL..................................................... 5/31 1204 PINTURA.................................................................................... 7/31 1205 IMPERMEABILIZAÇÃO......................................................... 16/31 1206 ISOLAMENTO E PROTEÇÃO MECÂNICA........................ 23/31

MÓDULO 13 – INSTALAÇÕES PREDIAIS

1301 ÁGUA.......................................................................................... 2/25 1302 ESGOTO.................................................................................... 4/25 1303 APARELHO E METAL HIDRO-SANITÁRIO...................... 6/25 1304 ÁGUA PLUVIAL....................................................................... 6/25 1305 LUZ E FORÇA.......................................................................... 7/25 1306 INSTALAÇÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE A

INCÊNDIO.................................................................................. 11/25 1307 INSTALAÇÃO TELEFÔNICA................................................ 12/25

MÓDULO 14 – INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

1401 a 1418 MONTAGEM MECÂNICA...................................................... 5/62 1419 a 1426 INSTALAÇÃO PARA TRATAMENTO DE ESGOTO

SANITÁRIO............................................................................... 27/62 1427 a 1436 INSTALAÇÃO PARA TRATAMENTO DE ÁGUA.............. 29/62

Page 6: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO MOS 3ª EDIÇÃO

MÓDULO

REVISÃO

ÍNDICE GERAL P/ MÓDULO

MOS

PÁGINA

5/5

MÓDULO 14 – INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO (continuação)

1437 MONTAGEM DE TUBULAÇÃO............................................ 35/62 1438 INSTALAÇÃO ELÉTRICA..................................................... 40/62

MÓDULO 15 – URBANIZAÇÃO

1501 VEDAÇÃO E PROTEÇÃO DE ÁREAS.................................. 2/25 1502 PAISAGISMO............................................................................. 4/25 1503 DRENAGEM............................................................................... 5/25

MÓDULO 16 – SERVIÇOS DIVERSOS

1601 ANDAIME................................................................................... 2/28 1602 POÇO EM ANÉIS DE CONCRETO ARMADO.................... 3/28 1603 QUADRO METÁLICO PARA VENTILAÇÃO/

EXTRAVASÃO DE RESERVATÓRIO.................................. 3/28 1604 ESCADA...................................................................................... 3/28 1605 GUARDA-CORPO.................................................................... 3/28 1606 TAMPA DE ALUMÍNIO........................................................... 3/28 1607 GRADE........................................................................................ 4/28 1608 PASSADIÇO PROVISÓRIO..................................................... 4/28 1609 SERVIÇO EM FOSSA............................................................... 4/28 1610 CAIXA DE ALVENARIA.......................................................... 5/28 1611 TRAVESSIA NÃO DESTRUTIVA.......................................... 5/28 1612 TRANSPORTE DE MATERIAIS............................................ 7/28 1613 LIMPEZA DE OBRA................................................................. 9/28 1614 BALCÃO PARA LABORATÓRIO.......................................... 9/28 1615 MÃO-DE-OBRA......................................................................... 10/28 1616 EQUIPAMENTO......................................................................... 10/28

MÓDULO 17 – LIGAÇÕES PREDIAIS

1701 a 1720 LIGAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA............................................. 2/51 1721 e 1722 REMANEJAMENTO DE TOMADA DE ÁGUA................... 4/51

1723 PADRONIZAÇÃO DE LIGAÇÃO........................................... 4/51 1724 a 1726 LIGAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO....................................... 5/51

1727 DESLOCAMENTO PARA LIGAÇÕES PREDIAIS.............. 7/51

Page 7: MOS - Manual de Obras de Saneamento

COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

3ª EDIÇÃO

JUNHO/97

Page 8: MOS - Manual de Obras de Saneamento

INTRODUÇÃO O objetivo deste Manual, Terceira Edição atualizada, é estabelecer especificações básicas de serviço e as respectivas regulamentações de preços. O conteúdo está baseado nas especificações, nas composições de preços e critérios de medição que serviram de parâmetros para as duas edições anteriores. Foram introduzidos novos materiais, novas tecnologias, bem como expurgados alguns itens cujo emprego deixou de ser usual dentro da SANEPAR. Houve também a preocupação de procurar esclarecer ao máximo as dúvidas e controvérsias, oriundas de má redação ou de pouca explicação. Não se trata de um produto acabado e imutável; na medida de sua utilização poderão surgir outras possibilidades de se proporcionar soluções mais adequadas a determinados problemas.Para isto continuará a sistemática para revisão e atualização prevista nas edições anteriores, de maneira a mantê-lo sempre adequado ao grau de relevância exigido. A orientação metodológica foi alicerçada nas edições anteriores e o desenvolvimento dos trabalhos pertinentes a esta edição foi de responsabilidade da Comissão, designada especialmente para este fim, pela Resolução nº 83/95 do Diretor Presidente da SANEPAR. CONSTITUIÇÃO E UTILIZAÇÃO DO MANUAL O Manual está composto por dezoito Módulos, os quais, com exceção do 0(zero) - Disposições Gerais, representam cada um segmento de obra ( Canteiro de Obras,....., Esgotamento,....., Fechamento,....., Ligações Prediais). Cada Módulo é composto por Blocos de Serviços (Escavação,....., Parede,....., Concreto,....., etc). Estes, por sua vez, subdividem-se em Itens de Serviço (Escavação manual, Escavação mecânica,....., Alvenaria de tijolo, Alvenaria de Pedra,....., Concreto não Estrutural, Concreto Usinado “slump”5,....., etc...). Cada Módulo é composto de: 1) Especificação : corresponde a descrição de como cada serviço deverá ser executado. 2) Relação de Documentos Padronizados : corresponde a coletânea de normas e/ou projetos

internos ou externos à SANEPAR, que sempre deverão ser consultados para se obter informações mais detalhadas sobre cada um dos assuntos.

Page 9: MOS - Manual de Obras de Saneamento

3)Regulamentação de Preço : a)Item : corresponde a numeração sequencial independente para cada módulo, cujo primeiro

dígito corresponde ao número do respectivo módulo. Cada item está relacionado à composição do preço que corresponde igualmente ao da Tabela de Preços.

b)Serviço : corresponde ao nome dado a cada serviço.

c)Estrutura de Preço: corresponde ao conteúdo de cada serviço e está relacionado

diretamente com a composição do seu preço unitário. Para os itens de serviço cuja estrutura de preço não estiver descrita, valerá sempre a estrutura imediatamente anterior.

d)Critério de Medição: corresponde a forma e a unidade (ud, m, m², m³, etc.) que cada

serviço deverá ser medido e pago. REVISÕES DO MANUAL

REVISÃO 0 1 2 DATA JUN/85 JUN/90 DEZ/96

Page 10: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

1/39

SUMÁRIO OBJETIVO..................................................................................................... 2 1. DEFINIÇÃO............................................................................................... 2 2. ORÇAMENTO........................................................................................... 5 3. CONTRATO............................................................................................... 6 4. SUBCONTRATAÇÃO................................................................................ 7 5. PRAZO DE EXECUÇÃO............................................................................ 7 6. GARANTIA DO SERVIÇO......................................................................... 8 7. INSTALAÇÕES DA OBRA......................................................................... 8 8. QUADRO DE PESSOAL DA CONTRATADA............................................ 9 9. SEGURANÇA E DANOS............................................................................. 10 10. PROJETO.................................................................................................... 17 11. MATERIAL E EQUIPAMENTO.................................................................. 18 12. EXECUÇÃO DO TRABALHO..................................................................... 20 13. MEDIÇÃO..................................................................................................... 22 14. PAGAMENTO............................................................................................... 29 15. FISCALIZAÇÃO............................................................................................ 31 16. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS..................................... 33 17. MODELOS..................................................................................................... 34

OBJETIVO

Page 11: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

2/39

Este módulo tem por finalidade definir critérios básicos, principalmente a nível de procedimentos, a serem observados na execução de obras e serviços para a SANEPAR. 1 DEFINIÇÃO 1.1 Bonificação e despesas indiretas - BDI É a taxa percentual determinada pela SANEPAR que incide sobre todos os preços unitários compostos pela mão-de-obra, encargos sociais e trabalhistas, materiais, incluindo os tributos e fretes incidentes. A taxa do BDI remunera as despesas a seguir relacionadas: a) equipe administrativa da sede da empresa composta por engenheiro, chefe de escritório,

encarregado de compras, auxiliar de escritório, contador, datilógrafo, etc...; b) equipe administrativa de campo composta por engenheiro, mestre de obra, apontador,

vigia, almoxarife, fiscal de obras, etc...; c) despesas na sede da empresa e no canteiro de obras com aluguéis, impostos, taxas,

licenças, tarifas de energia elétrica e de água, telecomunicações, materiais de consumo e de limpeza, veículos para transporte de pessoal na obra, provisão e suprimento de água e energia elétrica no canteiro, transportes locais, manuseio, guarda e administração dos materiais na obra, ferramentas, equipamentos de proteção individual e de segurança, higiene, sinalização contra acidentes de trabalho e de trânsito, alojamento e alimentação do pessoal e outras despesas não discriminadas e não remuneradas à parte;

d) lucros, seguros e riscos. Nota: Os materiais, peças e equipamentos, quando não estiverem incluídos no preço unitário composto, ou seja, forem fornecidos à parte, receberão incidência de BDI com percentual inferior ao incidente no preço unitário composto. Deverá ser no máximo igual ao percentual incidente sobre serviços de terceiros, que remunera os custos administrativo-financeiros desses serviços. 1.2 Encargos sociais e trabalhistas É a taxa percentual - determinada pela SANEPAR, de acordo com a legislação vigente - incidente sobre a mão-de-obra. 1.3 Preço global inicial É o preço total dos serviços, aprovado e definido no contrato, resultante das somas dos produtos das quantidades pelos respectivos preços unitários iniciais. 1.4 Preço de insumo

Page 12: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

3/39

É o preço de cada elemento que entra na composição do preço unitário. 1.5 Preço unitário É o preço resultante da quantidade dos elementos componentes de mão-de-obra, materiais e equipamentos remunerados da seguinte forma: a) a mão-de-obra, pela categoria profissional correspondente incluindo encargos sociais e

trabalhistas e BDI; b) os materiais pelos preços de insumos, incluindo tributos, fretes e BDI; c) os equipamentos, pelo custo/hora produtiva e improdutiva, incluindo BDI. 1.6 Preço unitário atualizado É o preço composto com valores da época de sua determinação. 1.7 Preço unitário inicial É o preço definido na proposta, para execução de cada unidade do serviço. 1.8 Projeto É a definição qualitativa, quantitativa e criadora de atributos técnicos, econômicos e financeiros, para execução de uma obra com base em elementos informativos de pesquisas, estudos, cálculos, especificações, normas, desenhos, projeções e todas as disposições que forem necessárias e suficientes. 1.9 Reajuste de preço É a atualização dos preço unitário inicial proposto, para o mês correspondente ao período de execução do serviço calculados pelas fórmulas e índices preestabelecidos no edital de licitação e/ou contrato e de acordo com as normas da SANEPAR em vigor. 1.10 Serviço contratual Ë todo o serviço de um orçamento necessário à execução de uma obra ou projeto, vinculado a um contrato. 1.11 Serviço de consultoria

Page 13: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

4/39

É um trabalho profissional relacionado a planejamento, estudos, projeto, assistência técnica, fiscalização e controle. 1.12 Serviço de engenharia São serviços técnicos que decorrem da execução de um projeto de obra sem implicar em criação ou modificação além do que nele é definido. 1.13 Serviço de excesso É todo o serviço que excede a quantidade prevista no orçamento, com preço unitário definido e aprovado pelo contrato, cuja execução não resulta em alteração do projeto nem da obra. Será executado com aprovação da fiscalização, pelo preço constante da proposta inicial aprovada. 1.14 Serviço extracontratual É um serviço que de nenhuma forma está vinculado ao contrato inicial e decorre de: a) fatores supervenientes ao plano previsto para execução de projetos ou obras contratadas,

com alteração da concepção geral prevista; b) parte de projeto que, embora prevista no plano original, por conveniência não foi integrada

ao contrato inicial. Será objeto de proposta complementar, com preço unitário atualizado, sujeito à aprovação da SANEPAR. 1.15 Serviço extra-orçamentário É todo o serviço não orçado, decorrente de situações adversas e imprevistas no projeto, e que é indispensável na execução da obra com o fim de garantir a segurança e finalidades propostas, sem todavia alterar sua concepção original. Será objeto de proposta complementar, com preço unitário atualizado, sujeito à aprovação da SANEPAR.

1.16 Serviço de terceiros

Page 14: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

5/39

É um serviço específico, cuja execução exige especialização que não consta da capacidade de produção da contratada, e que faz parte integrante de um projeto. Normalmente é realizado por terceiros, na forma de pessoa física ou jurídica, através de subcontrato ou instrumentos formais com a contratada, que se afigura como única responsável perante a Sanepar. Nota: Sobre o preço cotado para o serviço de terceiros incidirá a favor da contratada somente a taxa de custo administrativo-financeiro definida pela SANEPAR, com valor sempre inferior ao da taxa de BDI normal incidente sobre os preços dos demais serviços. 1.17 Unidade construtiva É a unidade global de construção componente de um sistema. Pode ser linear ou localizada. 2 ORÇAMENTO É a relação discriminada de serviços com as respectivas unidades, quantidades, preços unitários, valores parciais e totais, resultantes das somas dos produtos das quantidades pelos preços unitários. Em qualquer fase do projeto, que haja necessidade de apresentação de orçamentos, o formulário a ser utilizado deverá corresponder ao padrão único adotado pela SANEPAR. Os orçamentos para estimativas de custos dos Serviços e Obras de Água e Esgoto deverão ser divididos em Unidades Construtivas (Rede coletora, Rede de distribuição, ETA, Reservatório, etc.....), Módulos (Movimento de terra, Fundações e Estruturas, etc.....), Blocos de Serviços (escavação manual, escavação mecânica, estacas, etc.....) e Itens de Serviços (escavação manual não em valas, escavação mecânica em qualquer tipo de solo, estaca com perfuração mecânica, etc.....).

No Manual de Obras de Saneamento a numeração dos Módulos de Serviços coincide com a seqüência de apresentação da Tabela de Preços da SANEPAR.

Quando da elaboração de orçamentos, a numeração dos itens de serviços deve começar com o número do Módulo, seguido dos algarismos representativos dos blocos e dos itens de serviço, conforme consta da regulamentação de preços.

Page 15: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

6/39

A introdução dos itens de serviços nos orçamentos corresponderá a cada unidade básica devendo obedecer somente à seqüência normal da itemização constante da regulamentação de preços. Para os serviços não constantes do Manual de Obras de Saneamento, porém necessários à execução da obra, estes deverão ser introduzidos nos módulos correspondentes seguindo, se possível, a seqüência de numeração do item (e seus subitens) ou do bloco. No caso de ligações prediais de esgoto em obras de ampliação ou implantação de redes, serão orçadas como se fossem Unidade Construtiva, onde constarão todos os demais Módulos que se enquadrem ao serviço executado (Pavimentação, Movimento de Terra, etc.....). Deverá ser adotado este mesmo critério nos casos de orçamento de obras que se caracterizem como Unidade Construtiva, tais como pontes, travessias, etc... Quando houver previsão de fornecimento de materiais e/ou equipamentos pela contratada, os mesmos deverão ser relacionados e quantificados em formulário próprio, separadamente da relação de serviços. 3 CONTRATO A formalização de um contrato por qualquer instrumento, entre duas partes, fundamenta-se no princípio da isonomia e da pressuposta idoneidade e capacidade técnica, financeira e jurídica da contratada para o integral cumprimento do instrumento contratual dentro das especificações estabelecidas. Quando não for firmado compromisso através de Contrato de Empreitada, serão consideradas as condições constantes da Ordem de Serviço, as quais serão aceitas pela contratada no ato do recebimento e assinatura da OS pelo seu representante legal. Constituem parte integrante do contrato firmado com a contratada o edital de licitação e seus anexos, a proposta aprovada e as especificações, todos considerados como transcritos no contrato. Qualquer infração referente à documentação acima será também ao contrato, sendo motivo suficiente para aplicação das penalidades previstas no mesmo e outras sanções aplicáveis através de regulamentos, normas e leis vigentes. A SANEPAR sob nenhuma hipótese aceitará, como justificativa ou defesa, alegações de qualquer elemento da contratada, referentes ao desconhecimento, incompreensão, dúvidas ou esquecimento das cláusulas e condições, no seu todo ou em partes, do contrato, das especificações, do orçamento, do projeto, das normas técnicas e de outras disposições relacionadas com a execução, fiscalização e faturamento de obras e de serviços contratados pela SANEPAR.

Page 16: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

7/39

À SANEPAR reserva-se pleno direito e autonomia para resolver todo e qualquer caso singular, duvidoso, omisso, ou não previsto no contrato, especificações, projeto e tudo mais que de qualquer forma se relacione ou venha a se relacionar, direta ou indiretamente, com a obra em questão e seus complementos. A SANEPAR poderá adotar, em qualquer época, normas especiais ou suplementares de trabalho, não previstas nas especificações, mas necessárias, a seu juízo, à segurança e bom andamento dos serviços. Essas novas normas ficarão sendo, automaticamente, parte integrante das especificações da obra. 4 SUBCONTRATAÇÃO Deverá ser aprovada previamente pela SANEPAR. A contratada deverá formalizar pedido de aprovação, acompanhado do Contrato de Subcontratação, o qual deverá satisfazer no mínimo as seguintes condições: a) não conter cláusulas ou condições de qualquer forma nocivas ou inconvenientes aos

interesses da SANEPAR e/ou da obra; b) conter declarações da subcontratada do conhecimento pleno do contrato entre a SANEPAR

e a contratada e das especificações da obra; c) conter indicação do tempo de duração dos serviços subcontratados compatível com o

cronograma contratual; d) constituir um ato jurídico perfeito e completo, satisfazendo todos os requisitos legais e

fiscais. No caso de ser concedida a autorização para subcontratação, a contratada continuará “defacto” e “dejure”, para todo e qualquer efeito, e em qualquer circunstância, a única exclusiva e integral responsável pela obra, pelos serviços subcontratados e pelas suas conseqüências, como se a subcontratação não existisse. O acervo técnico da obra é da contratada, não cabendo à subcontratada laudos, atestados, declarações e outros documentos similares.

5 PRAZO DE EXECUÇÃO

A partir da data de assinatura do contrato, a empresa vencedora da licitação terá o prazo máximo de 2 (dois) dias úteis para a retirada da Ordem de Serviço e 10 (dez) dias para iniciá-los sob pena de suspensão da referida OS. Nesta data também começará a ser contado o prazo para a execução dos serviços, em dias corridos. O prazo determinado em contrato é improrrogável salvo por motivos de força maior. As justificativas de atraso, por motivo de força maior, de cada unidade construtiva, poderão ser

Page 17: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

8/39

aceitas pela SANEPAR desde que interpostas até a data prevista em cronograma para a medição dos respectivos serviços. 6 GARANTIA DO SERVIÇO A partir do início da execução dos serviços e pelo prazo e condições que a lei estipula, a contratada é a única responsável pelos eventos decorrentes e relacionados aos serviços executados ou em execução. Até a conclusão dos testes das unidades construtivas, a contratada fica obrigada a manter, por ua conta e risco, as obras e instalações em perfeitas condições de conservação e funcionamento. Deverá também providenciar os reparos, se necessários. Os materiais e equipamentos fornecidos pela contratada deverão ter, no mínimo, o mesmo prazo de garantia dado pelo fabricante. Esse prazo começará a fluir na data de instalação do material/equipamento.

7 INSTALAÇÕES DA OBRA A contratada é obrigada a manter, por conta própria, as instalações da obra em perfeitas condições de conservação, limpeza e pintura, pelos prazos fixados no edital de licitação e/ou no contrato. No canteiro de obras, a colocação de outras placas, ou tabuletas, além das obrigatórias e previstas em regulamentos, seja da contratada, subcontratada ou fornecedores, deverá ser submetida à autorização prévia da SANEPAR, principalmente quanto à localização das mesmas. Em todas as placas o nome e símbolo da SANEPAR deverão estar bem destacados. Independente da existência das companhias concessionárias de energia elétrica e de abastecimento de água e de seus regulamentos operacionais, a contratada deverá estar capacitada para execução e suprimentos dos respectivos serviços, não sendo aceito a invocação de qualquer motivo ou pretexto pela falta ou insuficiência dos mesmos. Na execução das instalações de água deverá sempre ser levado em conta o consumo, o armazenamento, a distribuição, as operações que envolvam o uso, a quantidade necessária e a periodicidade desfavorável ao abastecimento. A SANEPAR, quando julgar necessário, definirá as áreas que a contratada deverá manter molhadas no canteiro de obras, a fim de evitar levantamento de poeira. A contratada fica responsável, até o final da obra, pela manutenção adequada e boa apresentação do canteiro e de todas as instalações, inclusive instalações sanitárias do pessoal.

Page 18: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

9/39

O entulho e outros materiais resultantes de escavações, perfurações e demolições inaproveitáveis na obra ou instalações deverão ser removidos pela contratada imediatamente ou durante o andamento dos trabalhos. No caso de reaproveitamento dos referidos materiais, a contratada fica obrigada a transportá-los para o depósito ou locais indicados pela SANEPAR. O escritório e os depósitos da obra deverão ser executados pela contratada de acordo com os projetos e padrões indicados pela SANEPAR, previstos ou não nos elementos de licitação e/ou relação quantitativa de serviços. A SANEPAR poderá exigir escritórios ambulantes, sendo seu pagamento feito de acordo com a relação quantitativa de serviços. A organização do canteiro deverá ser definida na relação quantitativa de serviços, específica para cada obra, e em seus orçamentos deverão estar incluídas todas as despesas decorrentes de proteção e segurança da mesma. A liberação de pagamento desses serviços deverá ser parcelada nas medições de acordo com o cronograma físico-financeiro apresentado pela contratada e aprovado pela SANEPAR, até 80% do valor total, ficando o restante para a última medição. Concluídos os serviços e antes da emissão do Laudo de Recebimento da Obra - LRO, a contratada deverá remover do local todos os materiais, equipamentos e quaisquer detritos provenientes da obra. Quando necessário, o local deverá ser lavado. Durante a execução das obras, a contratada deverá manter os ralos e sarjetas sem obstrução, acesso livre aos hidrantes e registros dentro do canteiro, passagens e acessos de pedestres e veículos às residências circunvizinhas desimpedidos. Os trabalhos deverão ser conduzidos de forma a evitar a mínima intervenção possível nas propriedades vizinhas ao local de trabalho.

8 QUADRO DE PESSOAL DA CONTRATADA Para representá-la em matéria de ordem técnica e nas relações com a SANEPAR, a contratada manterá, devidamente credenciados, técnicos responsáveis pela obra. A condução geral da obra ficará a cargo de pelo menos um engenheiro, habilitado profissionalmente, com práticas comprovadas em serviços idênticos aos contemplados nas especificações, mediante apresentação de “Curriculum Vitae”. Este profissional será auxiliado por um ou mais mestres-de-obras, que na sua ausência eventual, o representarão. No local da obra deverá haver um responsável legal por ela, e na sua ausência, um seu preposto, com plenos poderes para apresentar a contratada junto à SANEPAR. A indicação deste preposto deve ser previamente aprovada pela SANEPAR. É obrigatória a presença constante do mestre-de-obras no canteiro de trabalho, durante toda a

Page 19: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

10/39

execução da obra, seja qual for o estado desta e, desde que necessário, a critério da SANEPAR, a do engenheiro responsável pela obra. O engenheiro responsável, auxiliado pelo mestre-de-obras, deverá exigir e orientar a execução de todos os serviços, de forma intensa, rigorosa e eficaz, a fim de atender plenamente o contrato, o projeto e as especificações. Todas as solicitações da SANEPAR ao engenheiro responsável pela obra serão consideradas como se fossem dirigidas diretamente à contratada; por outro lado, todo e qualquer ato efetuado ou decisão tomada pelo referido engenheiro, ou ainda, missão de responsabilidade do mesmo, serão considerados para todo e qualquer efeito como tendo sido da contratada. O engenheiro responsável e o mestre-de-obras, cada um no seu âmbito, deverão estar sempre em condições de atender à fiscalização e prestar-lhe todos os esclarecimentos e informações sobre o andamento dos serviços, a sua programação, as peculiaridades das diversas tarefas e tudo o mais que a SANEPAR reputar necessário e útil e que se refira, direta ou indiretamente, à obra e suas implicações. O quadro de pessoal da contratada empregado na obra deverá ser constituído por elementos competentes, hábeis e disciplinados, qualquer que seja a sua função. A contratada é obrigada a afastar sumária e imediatamente do serviço e do canteiro da obra todo e qualquer elemento julgado pela fiscalização como incompetente, inábil, de conduta inconveniente ou com características tais que possam prejudicar o bom andamento da obra, a perfeita execução dos serviços, a ordem do canteiro; ou que perturbe ou dificulte a ação dos fiscais; ou não acate, por ato ou omissão, as suas determinações verbais ou escritas; ou insista em orientação diferente da estabelecida pela fiscalização. 9 SEGURANÇA E DANOS 9.1 Aspectos gerais A contratada deverá observar a legislação brasileira sobre segurança e higiene do trabalho, bem como as normas e instruções de segurança da SANEPAR. A contratada é obrigada a manter os trabalhadores com indumentárias adequadas e que não atentem ao decoro público e aos bons costumes. A contratada será responsável , em qualquer caso, por danos e prejuízos causados a pessoas e propriedades em decorrência dos trabalhos de execução de obras e instalações por que responda, correndo às suas expensas sem responsabilidade ou ônus algum para a SANEPAR, o ressarcimento ou indenização que tais danos ou prejuízos possam motivar. A execução dos serviços deverá ser plenamente protegida contra o risco de acidentes com o próprio pessoal e com terceiros.

Observados os prazos e condições que a lei estipula, a aceitação definitiva das obras e instalações não acarreta, de modo algum, a exoneração da contratada e seus técnicos da

Page 20: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

11/39

responsabilidade civil e técnica por futuros eventos decorrentes e relacionados à execução dos serviços recebidos. A SANEPAR ficará isenta de quaisquer ônus, participação ou responsabilidade direta ou indireta, por danos e prejuízos à vida ou patrimônio público causados por defeitos, falhas, deficiência ou impropriedades de ordem técnica verificados nas obras e instalações subcontratadas.

Deverão ser protegidas todas as propriedades públicas e privadas contra qualquer perigo devido aos serviços, não devendo ser interrompido o funcionamento de qualquer serviço de utilidade pública. Para isso deverão ser aplicados todos os esforços e meios disponíveis, visando garantir a plena integridade das instalações relacionadas a tais serviços. Os danos causados a propriedades públicas ou privadas, devido à imperfeição ou descuido na execução, deverão ser reparados no menor prazo possível.

Durante o andamento das obras, a contratada deverá manter o local de trabalho livre de obstáculos, detritos e tudo o que restrinja a liberdade de trabalho ou contrarie as normas de higiene e segurança do trabalho. Quando, por qualquer motivo, os serviços forem suspensos, a contratada continuará responsável pela manutenção de todo o material existente no local e pela segurança do canteiro de obra contra acidentes, tanto com veículos como com pessoas. Caso necessário, a SANEPAR exigirá que a contratada mantenha no local vigias e faça obras complementares, com o fim de manter a segurança.

Fora do expediente da obra ou durante a eventual suspensão desta, serão da contratada todas as obrigações e responsabilidades no que concerne: a) ao armazenamento e proteção dos materiais, equipamentos, ferramentas e utensílios; b) à segurança contra acidentes; c) à proteção das obras executadas, das instalações e do canteiro de obras. Caso as providências referentes ao parágrafo anterior não sejam tomadas ou o sejam de forma precária, poderá se configurar, a critério da SANEPAR, o abandono da obra, com as conseqüências disso decorrentes. 9.2 Condições sanitárias Toda obra deverá dispor de água potável para fornecimento aos empregados e instalações sanitárias adequadas. Quando houver alojamentos destinados à residência de operários, deverão ser dotados de boas condições higiênicas, portas e janelas com ventilação natural e iluminação natural e artificial. O lixo e resíduos deverão ter destino e tratamento que os tornem inócuos aos empregados e à coletividade.

Page 21: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

12/39

A contratada fica obrigada a manter o local da obra livre de quaisquer empoçamentos de água, sendo que, cessadas as causas de seu aparecimento, deverá ser evitada a existência de águas estagnadas, bem como as águas de condições e ambientes propícios à formação destas estagnações, onde poderão posteriormente se situar focos de mosquitos. No caso de ser totalmente impossível a eliminação destas estagnações, a contratada deverá aplicar inseticidas nas mesmas, para evitar a criação de insetos.

9.3 Equipamento de proteção individual - EPI

Os empregados deverão dispor de todos os meios dispositivos de uso pessoal destinados à sua proteção física, devendo ser cumprido o disposto na Norma Regulamentadora NR 6 - Equipamentos de Proteção Individual, da Portaria nº 3214 de 08/06/78 do Ministério do Trabalho.

9.4 Acidente de Trabalho

A contratada fica obrigada a remeter ao órgão da SANEPAR responsável pela área de Segurança e Medicina do Trabalho, cópia da Comunicação de Acidente de Trabalho CAT, emitida ao INSS, juntamente com o relatório de investigação do acidente, onde deverão constar todos os danos referentes à ocorrência do mesmo, dentro do prazo de setenta e duas horas. Em caso de acidente com morte, no canteiro de obra ou zona pertencente ao mesmo, a contratada deverá: a) paralisar imediatamente a obra na zona do infortúnio e nas circunvizinhanças, a fim de

evitar possibilidade de desfiguramento do local e das circunstâncias relacionadas ao acidente;

b) impedir que seja tocado o cadáver; c) solicitar imediatamente o comparecimento, no local da ocorrência, da SANEPAR e das

autoridades policiais com jurisdição sobre o local da obra. 9.5 Sinalização No canteiro de obras, para prevenção de acidentes, os equipamentos de limitação de áreas e advertência contra perigo deverão ser pintados de acordo com as recomendações da NBR 7195. A critério da SANEPAR, as canalizações usadas durante a construção deverão ser pintadas de acordo com a NBR 6493. Sobre sinalização de trânsito, ver o item correspondente no Módulo 3 - Serviços Preliminares. 9.6 Trabalhos a céu aberto

Page 22: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

13/39

É obrigatória a existência de abrigos, ainda que rústicos, para proteger os trabalhadores contra

intempéries. Serão exigidas medidas especiais que protejam os trabalhadores contra insolação excessiva, calor, o frio, a umidade e os ventos inconvenientes. Para os trabalhos em regiões pantanosas ou alagadiças, serão imperativas as medidas de profilaxia de endemias, de acordo com as normas de saúde pública. Os locais de trabalho deverão ser mantidos em condições sanitárias compatíveis com o gênero de atividade. 9.7 Explosivo Para uso de explosivo, a contratada deverá consultar a SANEPAR que, a seu critério, poderá ou não permitir escavações a fogo. Quando autorizada pela SANEPAR, a contratada será obrigada a atender às exigências dos órgãos competentes quanto ao uso e armazenamento dos explosivos, de acordo com a legislação em vigor, devendo obter a indispensável licença, bem como contratar profissionais legalmente habilitados para esta finalidade. Deverá ser usada proteção adequada quando a escavação for em via pública. A contratada será a única responsável por danos que possam ser ocasionados às propriedades, veículos, pessoas e serviços de utilidade pública. Antes de qualquer escavação a fogo, a contratada deverá apresentar, por escrito à SANEPAR, o plano e a técnica de trabalho a ser utilizada. Os depósitos de explosivos deverão obedecer aos seguintes requisitos: a) serem construídos em terreno firme, fora de extrato de rocha contínua, seco, a salvo de

inundações e não sujeito a mudanças freqüentes de temperatura ou ventos fortes; serem afastados de centros povoados, rodovias, ferrovias, obras de arte importantes,

habilitações isoladas, oleodutos, linhas-tronco de distribuição de energia elétrica, água e gás;

b) terem os distanciamentos mínimos para a construção do depósito segundo as tabelas A, B e C contidas na NR 19 da Portaria 3214 - 08/06/78 do Ministério do Trabalho;

c) conterem placas, nos locais de armazenamento e na sua área de segurança, com dizeres “É PROIBIDO FUMAR” e “EXPLOSIVO”, que possam ser observados por todos que tenham acesso;

d) serem construídos com material incombustível, impermeável, mau condutor de calor e eletricidade e as partes metálicas usadas no seu interior deverão ser de latão, bronze ou outro material que não produza centelha quando atritado ou sofrer choques;

e) terem o piso impermeabilizado com material apropriado e com acabamento liso, para evitar centelhamento por atrito ou choques e facilitar a limpeza;

f) terem as portas abrindo para fora, com bom isolamento térmico e proteção às intempéries; g) serem as áreas dos depósitos protegidas por pára-raios;

Page 23: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

14/39

h) terem sistema eficiente e adequado para o combate a incêndio; i) obedecerem às disposições da NR 10 da Portaria 3214 de 08/06/78 do Ministério do

Trabalho quanto às instalações de todo o equipamento elétrico da área. No manuseio de explosivos devem ser observadas as seguintes normas de segurança: a) ter pessoal devidamente treinado para eventual finalidade; b) ter pelo menos um supervisor devidamente treinado para exercer tal função, no local das

aplicações indicadas; c) ser proibido fumar, acender isqueiro, fósforo ou qualquer tipo de chama ou centelha nas

áreas em que se manipule ou armazene explosivos; d) vedar a entrada de pessoas com cigarros, cachimbo, charuto, isqueiro ou fósforo; remover toda lama ou areia dos calçados, antes de se entrar em locais onde se armazena ou

se manuseia explosivos; e) proibir o manuseio de explosivos com ferramentas de metal que possam produzir faíscas; f) usar, obrigatoriamente, calçado apropriado; g) proibir o transporte de explosivo exposto com equipamento movido a motor de combustão

interna; proibir o transporte e armazenagem do conjunto de explosivo de ruptura e de outros

materiais, especialmente os iniciadores; h) arejar obrigatoriamente, em períodos não superiores a três meses os depósitos de

armazenagem de explosivos, mediante a aberturas das portas ou por sistema de exaustão; i) molhar as paredes externas e as imediações dos depósitos de explosivos, tendo-se o

cuidado para que a água não penetre no local de armazenagem. 9.8 Instalação elétrica no canteiro de obras Deverá ser executada e mantida por pessoal habilitado, empregando-se material de boa qualidade. As partes vivas expostas dos circuitos e equipamentos elétricos deverão ser protegidas contra contatos acidentais quer por meio de invólucro protetor, quer pela colocação fora do alcance normal de pessoas não qualificadas. Os condutores deverão ter isolamento adequado, para tensão de 600 V ou mais. Toda fiação deverá ser embutida em eletrodutos e as partes dos equipamentos sob tensão deverão ser completamente enclausuradas. Onde não for possível empregar eletrodutos, os fios deverão ser instalados a 2,50 m de altura mínima do piso de trabalho. Todas as estruturas e carcaças dos equipamentos elétricos deverão ser ligados à terra.

Page 24: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

15/39

As chaves de faca só poderão ser utilizadas para circuitos de distribuição, sendo proibido o seu uso como dispositivo de partida e parada de máquinas. Deverão ser instaladas em posição que impeça o fechamento acidental do circuito. Nos casos onde haja possibilidade de contato com qualquer parte viva de chaves de ligação, painéis, fusíveis, equipamentos de partida e controle, o piso deverá ser coberto com material isolante. Em todos os ramais destinados à ligação de ferramentas e equipamentos elétricos, deverão ser instalados disjuntores que possam ser acionados com facilidade e segurança. O canteiro de obras deverá possuir rede elétrica com tomadas próximas aos locais de trabalho, a fim de reduzir o comprimento dos cabos de ligação das ferramentas e equipamentos elétricos sistema de iluminação do canteiro de obras deverá fornecer iluminação suficiente e em condições de segurança. Especial atenção deverá ser dada à iluminação de escadas, aberturas no piso, subsolo e outros locais que possam apresentar riscos. 9.9 Ferramentas As ferramentas deverão ser apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-se o emprego as defeituosas, danificadas ou improvisadas. Os trabalhadores deverão ser instruídos e treinados para utilização segura e adequada das ferramentas. As ferramentas manuais não deverão ser abandonadas sobre passagens, escadas, andaimes e superfícies de trabalho, devendo ser guardadas em locais apropriados. As ferramentas pneumáticas portáteis deverão possuir dispositivos de partida instalados de maneira a reduzir, ao mínimo, a possibilidade de funcionamento acidental. A válvula de entrada de ar deverá fechar-se automaticamente quando cessar a pressão da mão do operador sobre o dispositivo de partida. As mangueiras e conexões deverão resistir às pressões de serviços, permanecendo firmemente presas ao tubos de saída e afastadas das vias de circulação.

As ferramentas de equipamentos pneumáticos portáteis deverão ser retiradas manualmente e nunca pela pressão do ar comprimido.

Os dispositivos de partida das ferramentas elétricas deverão ser colocados de modo a reduzir o risco de funcionamento acidental. A tensão máxima utilizável pelas ferramentas elétricas portáteis será de 250 V. As ferramentas elétricas portáteis deverão ter a carcaça ligada à terra, exceto as de dupla isolação. É proibida a ligação de mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de corrente. 9.10 Máquinas e equipamentos

Page 25: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

16/39

Deverão ser inspecionados semanalmente, dispensando-se especial atenção a freios, mecanismo de direção, cabos de tração, sistema elétrico e outros dispositivos de segurança. As inspeções deverão ser registradas em livro próprio, com indicação da pessoa que a realizou, data das falhas observadas e das medidas corretivas adotadas, ficando este livro à disposição da fiscalização. Os equipamentos utilizados nas construções deverão ser adquiridos ou montados com todos os dispositivos de segurança. Deverão ser protegidas todas as partes móveis dos motores, transmissões e partes perigosas das máquinas que estejam ao alcance dos trabalhadores. As serras circulares deverão ter coifas de proteção do disco e lâmina separadora, além de outros dispositivos de segurança exigidos. A fixação dos cabos de aço deverá ser por meio de dispositivos que impeçam deslizamento e desgaste. Os cabos de aço dos guindastes, escavadeiras, elevadores, guinchos, andaimes e outros equipamentos, deverão ser substituídos quando apresentarem mais de 5% de fios partidos, em um trecho de 50 cm de comprimento. 9.11 Escavações e fundações Deverão ser escorados os muros e os edifícios vizinhos, protegidas as redes de abastecimento, tubulações, vias de acesso, vias públicas e, de modo geral, todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação. O escoramento deverá ser inspecionado com freqüência, principalmente após chuvas ou outras ocorrências que aumentam o risco de desabamento. Nos locais em que houver máquinas e equipamentos operando junto às bordas da superfície escavada, o escoramento dos taludes de escavação deverá ser reforçado. Quando for necessário rebaixar o lençol de água do subsolo, serão tomadas providências para evitar danos ao prédios vizinhos. Os taludes das escavações de profundidades superiores a 1,30 m deverão ser escorados com pranchas metálicas ou de madeira, assegurando estabilidade, de acordo com a natureza do solo, exceto quando o ângulo de inclinação do talude for inferior ao ângulo do talude natural. Nas escavações profundas, com mais de 1,50 m, serão colocadas escadas, próximas aos locais de trabalho, a fim de permitir, em caso de emergência, a saída rápida do pessoal. É terminantemente proibida a permanência de pessoas no interior das escavações quando houver máquinas executando tais escavações.

Page 26: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

17/39

Os materiais retirados da escavação deverão ser depositados a uma distância superior à metade da profundidade da mesma, incluindo as ferramentas em uso. As escavações em vias públicas deverão ser permanentemente sinalizadas. Nas proximidades de escavações realizadas em vias públicas e canteiro de obras, deverão ser colocadas cercas de proteção e sistemas adequados de sinalização. Os pontos de acesso de veículos e equipamentos à área de escavação deverão ter sinalização de advertência permanente. 9.12 Prevenção e combate a incêndio É obrigatória a existência de meios de combater incêndios nas dependências da obra. 9.13 Serviço especializado em engenharia de segurança e medicina do trabalho De acordo com a .Norma Regulamentadora NR 4, da Portaria 3214 de 08/06/78, do Ministério do Trabalho, as contratadas deverão manter o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho desde que possuam mais de cem empregados, ficando as mesmas obrigadas a fornecer ao órgão da SANEPAR responsável pela área de Segurança e Medicina do Trabalho, a relação de pessoal especializado, bem como constituir CIPA, caso se enquadre no que é estabelecido na Norma Regulamentadora NR 5 da mesma portaria. 9.14 Fiscalização Os supervisores de segurança do trabalho, membros da CIPA, monitores e fiscais de obras pertencentes ao quadro da SANEPAR estão devidamente autorizados a interditar obras e suspender serviços, sempre que forem constatadas infrações à segurança no trabalho, inclusive quanto à obrigatoriedade no uso de Equipamento de Proteção Individual. 10 PROJETO A contratada fica obrigada a cumprir integralmente os projetos, plantas, detalhes e todos os elementos que deles possam ser interpretados e deduzidos, bem como as modificações e/ou complementações que forem impostas pela SANEPAR. As obras deverão ser executadas rigorosamente de acordo com os desenhos e detalhes dos projetos, e em nenhuma hipótese, serão aceitas da contratada alegações de exageros e excesso de formalismo para justificar o não cumprimento destas exigências. Em caso de divergências entre os elementos de projeto, caberá à contratada comunicá-las à SANEPAR, única competente para as providências e correções cabíveis.

Page 27: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

18/39

Nas divergências entre cotas e suas dimensões na escala, deverão prevalecer as cotas; entre desenhos de escalas diferentes, deverá prevalecer a maior escala; em outros tipos de divergências, prevalecerá a decisão da SANEPAR. A contratada deverá manter no canteiro da obra, em bom estado e conservação e pelo tempo que durar os serviços tantos jogos de plantas quantos forem necessários, inclusive cópias de quantitativos, contratos e especificações, sem ônus à SANEPAR. Uma via do projeto completo deverá ficar reservada à fiscalização e ao pessoal do órgão financiador da obra. Todos os aspectos particulares do projeto, as omissões e as obras complementares dele não constante serão sempre especificados, detalhados e desenhados pela SANEPAR. 11 MATERIAL E EQUIPAMENTO 11.1 Especificação técnica Todo o material utilizado na obra deverá satisfazer às especificações da ABNT e ainda serem de modelo e tipo aprovados pela SANEPAR. Em casos especiais, tratando-se de material para o qual ainda não haja especificações aprovadas pela ABNT, as especificações requeridas serão as dos órgãos competentes, ou as estrangeiras. Todos os materiais estarão sujeitos a amostragem, testes e aprovação. A amostra será fornecida pela contratada e deverá ser representativa do material a ser usado. No caso de produtos que tiverem a concessão de uso de marca em conformidade com a ABNT, caberá somente à SANEPAR dispensá-los de ensaios. A contratada se obriga, no prazo mínimo de 10 (dez) dias antes do início de qualquer serviço, submeter à SANEPAR a aprovação dos materiais que pretende empregar. Sem a referida aprovação, com os respectivos ensaios feitos por laboratórios previamente indicados pela SANEPAR, nenhum material deverá ser aplicado. No caso da não confirmação dos dados apresentados como característicos dos materiais testados e conseqüente rejeição, caberá à contratada a retirada, sem ônus para a SANEPAR, dos materiais da obra, bem como a responsabilidade pela utilização indevida. Nenhum material rejeitado, cujo defeito tenha sido corrigido, poderá ser usado sem prévia autorização por escrito da SANEPAR. Quando a contratada não tira em tempo hábil o material ou equipamento rejeitado caberá à SANEPAR, além da aplicação das penalidades previstas, o direito de retirar o material ou equipamento, debitando o custo da operação à contratada, cujo valor deverá ser deduzido de qualquer pagamento que lhe seja devido.

Page 28: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

19/39

A contratada é a única responsável pelo emprego de materiais, uso de equipamentos, dispositivos, métodos e processos patenteados que se incorporem ou não na obra, cabendo-lhe, nestes casos, todas as despesas e pagamentos de licenças e “royalties”. Na composição dos preços unitários, o custo dos materiais fornecidos pela contratada é considerado posto na obra. 11.2 Equipamento fornecido pela SANEPAR Será entregue à contratada, que ficará responsável pelo mesmo a partir da data de assinatura do documento de entrega. Perante a SANEPAR, a contratada será responsável pelo recebimento, guarda, estocagem em almoxarifado próprio e controle de aplicação dos materiais e equipamentos. Qualquer perda ou dano sofrido por material, equipamento ou instrumental entregue à contratada, será avaliado pela SANEPAR no seu valor real. Neste caso, a contratada deverá ressarcir o prejuízo, substituindo com igual material, equipamento ou instrumental, ou deduzindo o valor destes nas faturas, cujas quantias a contratada seja credora ou venha a ser, pelos serviços prestados ou a prestar. 11.2.1 Controle de aplicação Todos os materiais e equipamentos utilizados pela contratada deverão ser lançados no formulário “Aplicação de Material na Obra - AMO”, certificado pelo representante da contratada e fiscal da SANEPAR. As AMOs deverão ser anexadas aos processos de medição e faturamento do qual fazem parte. A não entregacausará a devolução do processo. A contratada deverá numerar em ordem crescente as AMOs emitidas e na última, certificar o encerramento das aplicações fazendo constar a quantidade de AMOs emitidas, com seus respectivos números. No final da obra deverá ser feita uma comparação entre o material entregue à contratada e o realmente aplicado, sendo o material excedente devolvido à SANEPAR, de acordo com as normas em vigor relativas a tal procedimento. Quando houver retirada de materiais e equipamentos que estavam instalados no local da obra, deverão ser entregues nos respectivos escritórios da SANEPAR. Serão relacionados em três vias, certificadas pela fiscalização; uma ficará com a contratada, outra com o fiscal da SANEPAR e a terceira com a área da SANEPAR responsável pela operação do respectivo sistema.

Page 29: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

20/39

11.3 Material e Equipamento fornecido pela Contratada Quando o contrato da obra incluir o fornecimento, pela contratada, de materiais e equipamentos, estes, além de estarem em conformidade com as normas correlatas e atenderem à especificações técnicas, deverão estar homologadas na SANEPAR, de acordo com seus critérios de qualificação para cadastramento de produtos. 11.4 Armazenamento Os materiais empregados nas construções deverão ser arrumados de modo a não prejudicar o trânsito de pessoas, a circulação do material e a não provocar empuxos e sobrecargas excessivos nas paredes e lajes de piso. As pilhas de material, a granel, em sacos, caixas ou outros recipientes, deverão ter forma e altura que garantam sua estabilidade. A retirada dos materiais será efetuada sem prejuízo da estabilidade das pilhas. Os tubos, vergalhões, barras e pranchas devem ser arrumados em camadas, com espaçadores e peças de retenção. As madeiras retiradas de andaimes, as fôrmas para concreto e os escoramentos, deverão ser empilhados depois de retirados ou rebatidos os pregos. Os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou explosivos deverão ser armazenados em locais isolados, devidamente assinalados e manipulados com todas as precauções de segurança. 12 EXECUÇÃO DO TRABALHO 12.1 Aspectos gerais Os serviços a serem executados deverão obedecer, no geral, ao projeto e suas alterações, relação quantitativa dos serviços, além do exposto nas especificações e normas brasileiras. A contratada deverá executar os serviços empregando mão-de-obra habilitada e técnicas e materiais rigorosamente enquadrados nas especificações estabelecidas. Correrão às expensas da contratada e sem direito a qualquer indenização ou prazo, não só a demolição e conseqüente reconstituição de qualquer obra ou instalação realizada inadequadamente, como ainda, se for o caso, a substituição de material inadequado ou de má qualidade. A contratada deverá efetuar todos os entendimentos necessários com a empresa concessionária de distribuição de energia e com órgãos federais, estaduais e municipais competentes, ou outros que se fizerem necessários, à execução de ligação de energia elétrica. Quando houver necessidade de execução de serviços de desmatamento, a contratada deverá

Page 30: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

21/39

entrar em contato com os órgãos responsáveis, estaduais ou federais, para providenciar as licenças necessárias. Também é de responsabilidade da contratada a obtenção de autorizações dos órgãos competentes para rompimento de pavimentos de rua, alteração de tráfego, remanejamento de interferências, etc. 12.2 Andamento do serviço Antes do início de qualquer serviço referente à obra, deverão estar reunidos e organizados no local de trabalho todo o pessoal, materiais, equipamentos, acessórios e ferramentas necessárias e suficientes para garantir sua execução e a continuidade da obra sem interrupção dentro da melhor técnica até sua conclusão. A SANEPAR tem pleno direito e autoridade para suspender unilateralmente os serviços por meio que julgar conveniente, quando forem suscitados motivos técnicos, de segurança e outros que justifiquem tal procedimento. A suspensão dos serviços será pelo tempo que a SANEPAR julgar conveniente e somente com sua autorização poderão ser reiniciados, sem prejuízos e nem acréscimo de despesas à SANEPAR. A contratada não poderá executar nenhum serviço sem a autorização prévia da SANEPAR, salvo os de emergência, necessários à estabilidade ou segurança da obra, de edificações vizinhas, do pessoal nela envolvido, do público e do funcionamento normal dos serviços públicos, considerados essenciais. Tais serviços somente serão aceitos como de emergência se assim forem caracterizados posteriormente pela SANEPAR. Os serviços de emergência, assim caracterizados posteriormente ou previamente autorizados pela SANEPAR, serão quantificados e medidos de acordo com a qualificação de mão-de-obra e quantidade de materiais e equipamentos utilizados, sempre dentro das especificações, normas e procedimentos da SANEPAR. Todo trabalho noturno não programado inicialmente, mas conseqüente de atraso do cronograma, será considerado, para efeito de faturamento, como executado nos horários normais de trabalho. Correrão por conta exclusiva da contratada os acréscimos das despesas e eventuais prejuízos. Caberá à contratada solicitar a permissão às autoridades competentes para a realização de trabalhos noturnos ou em horários especiais. O horário e a execução de trabalhos noturnos ou em horários especiais deverão obrigatoriamente ser autorizados pela SANEPAR. 12.3 Equipamento e ferramenta A contratada é obrigada a colocar no canteiro da obra o equipamento mínimo previsto no Edital de Licitação, tantas vezes quanto necessário, sem ônus para a SANEPAR. Nos casos de

Page 31: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

22/39

se constatar que, para o cumprimento do cronograma, há necessidade de equipamentos adicionais, a contratada será obrigada a tal complementação sem nenhum ônus adicional para a Sanepar. A SANEPAR poderá impedir a operação de qualquer equipamento que não atender às necessidades de produção e às condições exigidas no edital de licitação e/ou contrato, devendo a contratada retirá-lo do canteiro imediatamente após a notificação da SANEPAR. As ferramentas deverão ser apropriadas ao uso a que se destinam, sendo proibido o emprego das defeituosas ou improvisadas. As ferramentas defeituosas deverão ser retiradas do serviço, a fim de sofrerem reparos ou serem substituídas. 13 MEDIÇÃO Todo e qualquer serviço a ser pago deverá constar obrigatoriamente do contrato ou de autorização expressa e formal da SANEPAR, com discriminação, quantidades e unidades previstas em relação quantitativa, perfeitamente definida de acordo com as especificações vigentes e/ou complementares que se fizerem necessárias. Os preços dos serviços definidos na relação quantitativa serão aqueles contratados e cobrirão todos os custos previstos na composição e regulamentação de preços e todas as despesas indiretas e diretas. A medição será feita de acordo com os critérios preestabelecidos na regulamentação de preços e especificações. Os serviços previstos no orçamento contratado e/ou autorizados formalmente pela SANEPAR serão medidos, desde que totalmente executados de acordo com as especificações. Os materiais e equipamentos fornecidos pela contratada só serão pagos quando efetivamente aplicados e/ou instalados. Na ocorrência de serviços extracontratuais ou extra-orçamentários, estes deverão ser inseridos no final do boletim de medição da unidade construtiva correspondente, seguindo a itemização de serviço normal. 13.1 Medição de campo É atividade desenvolvida no âmbito do canteiro de obra com o objetivo de se obterem os dados necessários à elaboração das medições preliminares de água e esgoto. Os procedimentos

Page 32: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

23/39

e formulários das medições de campo não são padronizados em nível de Empresa, sendo que em função das características de cada obra, a critério da área responsável, serão definidos os procedimentos e formulários a serem utilizados. 13.2 Medição preliminar Constituem-se de formulários padronizados a nível de Empresa e são de uso obrigatório nos processos de medição e faturamento de obras de água e esgoto. 13.2.1 Medição preliminar - geral O formulário Medição Preliminar - Geral é comum aos processos de medição de obras de água e esgoto. Serve de documento auxiliar, sendo utilizado basicamente para resumos de medição e detalhamento dos serviços executados. Ver modelo 1. Descrição de preenchimento dos campos do formulário: − Cidade: nome da cidade onde está sendo executada a obra. Em casos de distritos ou

núcleos habitacionais, citar o nome dos mesmos e do município; − Obra: preencher com o tipo de obra (ampliação ou implantação, água ou esgoto); − Folha: anotar o número seqüencial da folha; − U.C: indicar a unidade construtiva a que se refere a medição; − Contratada: nome da empresa que está executando a obra; − Medição: anotar o número seqüencial de medição; − Período: indicar o período de execução dos serviços referentes à medição; − Corpo do formulário: destina-se às anotações relativas a resumos de medição e

detalhamento em geral; − Data e assinatura: conforme indicação no formulário.

13.2.2 Medição preliminar de esgotos - rede/ligações prediais

O formulário Medição Preliminar de Esgotos - Rede/Ligações Prediais é exclusivo e obrigatório nos processos de medição de obras de coleta de esgotos, podendo ser complementado com o formulário Medição Preliminar - Geral. É apresentado em frente e verso, para rede e ligações prediais, respectivamente. Ver modelos 2 e 3, os quais deverão ser apresentados no tamanho 210 x 417 mm.

Descrição do preenchimento dos campos do formulário - Rede: − Cidade: nome da cidade onde está sendo executada a obra. Em casos de distritos ou

núcleos habitacionais, citar o nome dos mesmos e do município; − Rua: nome da rua onde se situa o trecho que está sendo medido;

Page 33: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

24/39

− Entre Ruas: nomes das ruas que limitam o trecho que está sendo medido; − Contratada: nome da empresa que está executando a obra; − Medição: anotar o número seqüencial de medição; − Cadastro: anotar o número de folha de cadastro correspondente ao trecho que está sendo

medido; − Folha: anotar o número seqüencial de folha; − Período: indicar o período de execução dos serviços referentes à medição; − OS: anotar o número da Ordem de Serviço emitida pela SANEPAR para execução dos

serviços; − OSE: anotar o número da Ordem de Serviço de Execução (planilha da topografia); − Locação: indicar nas colunas correspondentes: • número dos piquetes constante da Ordem de Serviço de Execução - OSE; distância entre

piquetes, considerando-se que os piquetes inteiros ocorram a cada 20 m. Os fracionários poderão ocorrer em pontos notáveis: poço de visita - PV; mudança de direção vertical - MDV; mudança de direção horizontal - MDH; caixa de passagem - CP; etc.;

• profundidade da vala em cada piquete; • profundidade média entre dois piquetes consecutivos; • largura da vala em cada piquete. Conforme Módulo 4 - Movimento de Terra -

Escavação; • largura média entre dois piquetes consecutivos.; − Escavação Manual: anotar o volume escavado de acordo com as profundidades definidas e

o tipo de solo encontrado. Na linha “h=...” deverá ser anotada a espessura do solo considerado;

Escavação Mecânica:anotar o volume executado de acordo com a profundidade para qualquer tipo de solo. Para rocha deverá ser anotado além do volume se a rocha é branda ou dura. Anotar ainda a natureza do desmonte e tipo de retirada do material desmontado;

− Escavação Total: indicar a soma de cada linha; Escoramento: anotar a extensão e a área de vala escorada conforme o tipo - contínuo ou

descontínuo, e de acordo com o material empregado - pranchas de madeira ou metálicas. A extensão é medida no local. A área é calculada multiplicando-se a extensão, em dobro, pela profundidade média do trecho considerado (campo Locação), ou seja, área = 2 x extensão x profundidade média;

− Pontaletes: indicar a quantidade e a largura das pranchas utilizadas e calcular a área conforme o material empregado - pranchas de madeira ou metálicas. A área é calculada multiplicando-se a quantidade de pranchas pela largura correspondente e ainda pela profundidade média do trecho considerado (campo Locação), ou seja, área = quantidades de pranchas x largura da prancha x profundidade média;

Page 34: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

25/39

− Levantamento de Pavimentos: indicar tipo, comprimento e largura do pavimento levantado e calcular a área. Os valores máximos para medida da largura deverão obedecer aos critérios estabelecidos no Módulo 10 - Pavimentação;

− Embasamento: indicar o comprimento, largura, altura e tipo. O volume é calculado multiplicando-se o comprimento pela altura e ainda pela largura média do trecho considerado (campo Locação), ou seja, volume = comprimento x altura x largura média;

− Total Vala: nesta linha serão somados os valores de cada coluna. − Poços de visita, Tubos de Inspeção e Limpeza e Caixas: indicar nas colunas

correspondentes: • número do PV a partir do esquema geral da rede e dos dados da OSE; • tipo do PV; • altura do PV; • tipo de tampão instalado - T 55, T 80, I ou II; • tubo de queda: indicar com um “X” se houver a instalação, indicar também o diâmetro

dos tubos que compõe o tubo de queda; − Material Exportado: indicar o volume de material e o motivo da exportação: • a substituir: volume correspondente à troca de material de má qualidade para reaterro; • tubulação: volume correspondente à tubulação; • embasamento: volume correspondente ao embasamento; • poço de visita: volume correspondente ao poço de visita, obtido no campo Poços de

Visita, TIL e Caixas; − Volume Aterro/Reaterro e Compactação: indicar os volumes, conforme o método

empregado: volume de reaterro = volume escavado - volume exportado + volume a substituir. O volume de compactação deve ser semelhante ao de aterro/reaterro.;

− Assentamento de Tubulação: anotar as extensões de tubos assentados, de acordo com o tipo de material, diâmetro e comprimento do tubo, bem como a extensão total;

− Material Importado: anotar o volume de material importado que será igual ao volume de material a substituir (campo Material Exportado);

− Topografia/ou Cadastro: anotar a extensão do trecho levantado topograficamente, conforme OSE;

− Tapume: para cada tipo, anotar a extensão da vala protegida por tapumes; − Esgotamento: anotar o número de horas de funcionamento dos conjuntos moto bombas; − Limpeza: indicar a extensão onde foi efetivamente executada a limpeza; − Material Aplicado: preencher os quadros com a somatória das tubulações assentadas na

rede e nos tubos de queda, separando por diâmetro, tipo de material, comprimento unitário e quantidades de tubos, bem como o tipo de material, diâmetro e quantidades de peças aplicadas;

− Data e assinatura conforme indicações no formulário.

Page 35: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

26/39

Descrição do preenchimento dos campos do formulário - Ligações prediais: Número: número das ligações, em ordem crescente, constantes do cadastro referente ao

trecho considerado e o número do imóvel correspondente a cada ligação; − Distância: anotar as distâncias, em metros, da ligação ao PV de jusante e da rede ao TIL da

ligação; − Testada do imóvel: anotar a medida em metros da largura do imóvel confrontante com o

trecho considerado; − Profundidade: anotar as profundidades das valas no ponto de conexão com a rede, no local

do TIL e a média aritmética entre estas; − Largura da vala: anotar a largura da vala, em metros. Caso haja variação da mesma, no

trecho entre a rede e o TIL da ligação, adotar a média aritmética entre as larguras medidas nestes dois pontos. Considerar os critérios do Módulo 4 - Movimento de Terra;

− Escavação Manual: anotar o volume escavado de acordo com as profundidades definidas e o tipo de solo encontrado. O volume será obtido multiplicando a distância entre a rede e o TIL da ligação pela profundidade média e ainda pela largura da vala;

− Total: indicar a soma de cada linha; − Pontaletes: indicar a quantidade e a largura das pranchas utilizadas e calcular a área

conforme o material empregado - pranchas de madeira ou metálicas. A área é calculada multiplicando-se a quantidade de pranchas pela largura correspondente e ainda pela profundidade média;

− Levantamento de pavimentos: indicar tipo, comprimento e largura do pavimento levantado e calcular a área. Os valores máximos para as medidas da largura deverão obedecer aos critérios estabelecidos no Módulo 10 - Pavimentação;

− Diâmetro da Ligação: anotar o diâmetro da ligação, em milímetros; − Tubulação: indicar, em relação ao diâmetro da ligação, o comprimento de cada tubo e

extensão assentada, em metros, entre a conexão à rede e o TIL; − Conexões: indicar a quantidade e o diâmetro das conexões utilizadas ("T", curva e selim); − TIL: indicar nas colunas correspondentes: • a quantidade de TIL empregado; • a quantidade de tubos e seu comprimento unitário; • a quantidade de "T" e seu diâmetro; • a quantidade de caps.; Volume de aterro/reaterro e compactação: indicar os volumes conforme o método

empregado na execução do serviço. Os volumes serão definidos a partir da seguinte fórmula: volume de reaterro = volume escavado - volume exportado. O volume de compactação deve ser semelhante ao de aterro/reaterro;

− Material Exportado: indicar o volume total de material exportado; − Totais: somar os valores das colunas e indicar os totais, observando o seguinte: • pontaletes: deverão ser indicados os totais por material empregado; • levantamento de pavimentos: indicar totais por tipo de pavimento que ocorrer;

Page 36: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

27/39

• diâmetro da ligação e tubulação: indicar as extensões totais por diâmetro e comprimento unitário de tubo;

• conexões: indicar os totais por diâmetro de peça ("T", curva e selim); • TIL: quantidade de Til utilizados no trecho, Tubos verticais, “T” do TIL e Cap do TIL.; − Material Aplicado: transportar dos totais dos campos tubulação, conexões e TIL para este

campo, os diâmetros, tipos de materiais, comprimentos unitários e quantidades aplicadas de tubos e peças.

13.2.3 Medição preliminar de água - adutora/rede de distribuição

O formulário Medição Preliminar de Água - Adutora/Rede de Distribuição é exclusivo e obrigatório nos processos de medição de distribuição de água, podendo ser complementado com o formulário Medição Preliminar - Geral. É apresentado em frente e verso conforme os modelos 4 e 5, os quais deverão ter o tamanho A-4.

Descrição do preenchimento dos campos do formulário (modelo 4): − Cidade: nome da cidade onde está sendo executada a obra. Em casos de distritos ou

núcleos habitacionais, citar o nome dos mesmos e do município; − Rua: nome da rua onde se situa o trecho que está sendo medido; − Entre Ruas: nomes das ruas que limitam o trecho que está sendo medido; − Contratada: nome da empresa que está executando a obra; − Folha: anotar o número seqüencial de folha; − OS: anotar o número da Ordem de Serviço emitida pela SANEPAR para execução dos

serviços; − Medição: anotar o número seqüencial de medição; − Período: indicar o período de execução dos serviços referentes à medição; − Nº do piquete: indicar os números dos piquetes para medições relativas a adutoras; − Distância entre piquetes: anotar a distância entre piquetes para medições de serviços

relativos a adutoras; − Largura da Vala: indicar a largura média da vala entre dois piquetes consecutivos.

Considerar o item Escavação do Módulo 4 - Movimento de Terra; − Escavação Manual: anotar o volume escavado de acordo com as profundidades definidas e

o tipo de solo encontrado. Na linha “h=...” deverá ser anotada a espessura do solo considerado;

Escavação Mecânica:anotar o volume executado de acordo com a profundidade para qualquer tipo de solo. Para rocha deverá ser anotado além do volume se a rocha é branda ou dura. Anotar ainda a natureza do desmonte e tipo de retirada do material desmontado;

− Escavação Total: indicar a soma de cada linha; − Pontaletes: indicar a quantidade e a largura das pranchas utilizadas e calcular a área

conforme o material empregado - pranchas de madeira ou metálicas. A área é calculada

Page 37: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

28/39

multiplicando-se a quantidade de pranchas pela largura correspondente e ainda pela profundidade média do trecho considerado.

− Levantamento de Pavimentos: indicar tipo, comprimento e largura do pavimento levantado e calcular a área. Os valores máximos para medida da largura deverão obedecer aos critérios estabelecidos no Módulo 10 - Pavimentação;

− Embasamento: indicar comprimento, altura, largura e tipo de embasamento executado e calcular o volume no trecho considerado. O volume é obtido pela multiplicação da altura pela largura e pela extensão;

− Totais: nesta linha serão somados os valores de cada coluna. Para pontaletes deverão ser indicados os totais do material empregado. Para embasamento existem campos para totais de dois tipos de embasamento;

− Caixa de Proteção em Alvenaria: indicar as dimensões e as quantidades correspondentes de caixas executadas;

− Caixa de Proteção em Tubo: indicar os diâmetros e as quantidades correspondentes de caixas executadas;

− Bloco de Ancoragem: indicar as dimensões e as quantidades correspondentes de blocos executados;

− Tapume: para cada tipo, anotar a extensão de vala protegida por tapumes. − Material Importado: anotar o volume de material importado que será igual ao volume de

material a substituir (campo Material Exportado); − Limpeza de Ruas e Calçadas: indicar a extensão onde foi efetivamente executada a

limpeza; − Material Exportado: indicar o volume de material exportado em função do motivo da

exportação: • A substituir: volume correspondente à troca de material de má qualidade para reaterro; • Tubulação: volume correspondente à tubulação; • Embasamento: volume correspondente ao embasamento.; − Esgotamento: anotar o número de horas de funcionamento do conjunto moto bomba; − Volume aterro/reaterro e compactação: indicar os volumes conforme o método empregado.

Os volumes serão definidos a partir da fórmula: RV= volume escavado - volume exportado + volume a substituir;

Descrição do preenchimento dos campos do formulário (modelo 5): − Material Aplicado: indicar as quantidades, unidades, discriminação e diâmetros dos

materiais aplicados no trecho considerado; − Desenho Esquemático do Trecho: neste campo deverá ser desenhado o croqui do trecho

que está sendo medido. Deverá ser indicado: • nome das ruas;

• tipo de material das peças e tubulações;

Page 38: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

29/39

• distância da rede ao alinhamento predial; • distância entre nós; • profundidade dos nós; • indicação do norte. − Observações: para anotações de dados ou circunstâncias que possam aumentar a

compreensão do procedimento dos formulários. Nota: É de grande importância a fidelidade das informações apresentada nos croquis, tendo em vista que a partir deste é que será executado o cadastro correspondente ao trecho considerado. − Data e Assinatura: conforme indicação no formulário. 13.2.4 Medição preliminar de água - ligações prediais O formulário de Medição Preliminar de Água - Ligações Prediais é exclusivo e obrigatório nos processos de medição de obras de distribuição de água em que ocorram ligações, podendo ser complementado com o formulário Medição Preliminar - Geral. Ver o modelo 6, o qual deverá ser apresentado no tamanho A-4. Descrição do preenchimento dos campos do formulário (modelo 6): − Cidade: nome da cidade onde está sendo executada a obra. Em casos de distritos ou

núcleos habitacionais, citar o nome dos mesmos e o do município; − Contratada: nome da empresa que está executando a obra; − OS: anotar o número da Ordem de Serviço emitida pela SANEPAR para execução dos

serviços; − Medição: anotar o número seqüencial de medição; − Período: indicar o período de execução dos serviços referentes à medição; − Folha: anotar o número seqüencial de folha; − Nº de Ordem : anotar o número seqüencial das ligações feitas; − Nº Documento de Origem: anotar o número do documento que originou a ligação; − Endereço: indicar o endereço da ligação; − Tipo: indicar o tipo da ligação, em função de suas características, conforme consta da

relação no rodapé do formulário; − Localização: indicar com “X” a posição da rede em relação ao imóvel ligado e a existência

ou não de pavimentos no passeio e na rua; − Nº do Hidrômetro: anotar o número do hidrômetro instalado; − Data e Assinatura: conforme indicação no formulário.

14 PAGAMENTO

Page 39: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

30/39

A SANEPAR efetuará o pagamento das obras e serviços executados em parcelas mensais de valor correspondente aos serviços realizados pela contratada até o dia 30 (trinta) de cada mês, verificados e certificados pela fiscalização. Os serviços de excesso serão faturados pelos respectivos preços unitários definidos e constantes da proposta inicial aprovada, com incidência de reajuste, se for o caso, calculado conforme critérios estabelecidos no edital de licitação e/ou contrato. Os serviços extracontratuais e extra-orçamentários, quando executados dentro do período de validade da proposta inicial aprovada, serão faturados pelos preços unitários atualizados aprovados pela SANEPAR. Caso contrário, os preços unitários atualizados serão deflacionados à data da licitação e faturados com incidência de reajuste, calculados conforme critérios estabelecidos no edital de licitação e/ou contrato. Os serviços contratuais serão faturados sem nenhum acréscimo, sendo as diferenças relativas à atualização dos preços calculadas e pagas de acordo com critérios e normas de reajustes vigentes e/ou preestabelecidas no edital de licitação e/ou contrato. A contratada deverá protocolar na SANEPAR o processo de faturamento conforme padrão vigente, contendo: a) nota fiscal, uma para materiais/equipamento e serviços e outra para reajustes, se for o caso, em duas vias, sendo a primeira original e a segunda podendo ser uma cópia; b) fatura constando dos formulário Medição (Mod. 0558), Resumo de Medição (Mod. 0559) e

Cálculo do Reajuste (Mod. 0052), se for o caso, preenchidos em duas vias; c) Aplicação do material na Obra - AMO (Mod. 0599), se for o caso, em duas vias. Os prazos para entrega do processo de faturamento, seja parcial ou total, será de acordo com as normas vigentes com edital de licitação ou com o contrato. As faturas mensais relativas aos serviços executados pela contratada deverão conter as quantidades e valores de todos os serviços executados a partir do início das obras, figurando como importância a pagar num dado mês, a diferença entre o total dos serviços realizados até a data da medição e o total já faturado nos meses anteriores, devendo constar obrigatoriamente nas notas fiscais e faturas, o número da Ordem de Serviço correspondente. Os pagamentos serão efetuados pela SANEPAR conforme prazo estipulado no Edital de Licitação. O processo de medição e faturamento fora dos padrões exigidos, ou incorreto, será devolvido à contratada. A apresentação do processo de medição e faturamento fora da data estipulada,

Page 40: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

31/39

por atraso ou na reapresentação, deixará as faturas correspondentes fora da programação de pagamento. O acerto das faturas também está condicionado à anotação do serviços no CREA (ART), à matricula no IAPAS e à regularidade de situação perante o FGTS. O pagamento de licenças, taxas, impostos, emolumentos, multas e demais contribuições fiscais que incidam ou venham a incidir sobre a obra e o pessoal dela incumbido, nisto incluídos os seguros e encargos sociais, são de inteira e exclusiva responsabilidade da contratada. Nenhum pagamento isentará a contratada do cumprimento do projeto, especificações e do contrato, nem implicará em aprovação definitiva dos serviços executados total ou parcialmente. 15 FISCALIZAÇÃO 15.1 Atuação da fiscalização Os serviços serão fiscalizados pela SANEPAR, de modo a serem satisfeitas as condições exigidas no projeto e especificações técnicas. A existência e a atuação da fiscalização da SANEPAR em nada restringe a responsabilidade única, integral e exclusiva da contratada no que concerne às obras e suas implicações próximas ou remotas, sempre de conformidade com o contrato, especificações, Código Civil e demais leis ou regulamentos vigentes. A contratada deverá colocar à disposição da SANEPAR todos os meios de qualquer natureza, necessários e aptos a permitir a rápida e eficiente medição da obra, inspeção das instalações, dos materiais e dos equipamentos. Tudo isto independente das medições realizadas para efeito de faturamento, e ainda, independentemente do estado da obra e do canteiro de trabalho, sejam quais forem os acontecimentos, o horário e as condições meteorológicas. A contratada aceitará integralmente todos os métodos e processos de inspeção, verificação, controle, ensaio tecnológico e medição adotados pela SANEPAR em todo e qualquer serviço/operação referente à obra. 15.2 Atribuições e direitos do fiscal da SANEPAR A SANEPAR através de seus fiscais, terá o direito de:

Page 41: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

32/39

exigir que a contratada execute os trabalhos obedecendo ao projeto e suas modificações, ao contrato e às especificações;

a) participar das medições dos trabalhos executados;

b) rejeitar serviços que estiverem em desacordo com o projeto, com as normas, com a melhor técnica consagrada pelo uso e com as modificações de projeto determinadas pela SANEPAR, a seu critério exclusivo;

c) dar solução aos problemas técnicos que ocorrem durante a execução das obras; d) ter livre acesso às obras e serviços e às informações que forem julgadas necessárias ao bom

desempenho da fiscalização, mesmo que estejam de posse da contratada; e) determinar a prioridade de serviços e controlar as condições de trabalho; f) aumentar, diminuir, eliminar ou substituir serviços contratados, desde que isto se mostre

necessário ao desempenho técnico-ecônomico das obras em execução; g) exigir da contratada o aumento do número ou capacidades dos equipamentos, caso seja

constatada a sua inadequação para conduzir os serviços conforme especificado, ou exigir maior número de equipamentos para recuperar atrasos de cronograma; h) exigir da contratada o aumento na quantidade de mão-de-obra especializada ou não,

conforme for conveniente, para aumentar a produção ou melhorar a qualidade dos serviços; i) ordenar imediata retirada do local, de empregado da contratada que dificultar a sua ação

fiscalizadora; j) sustar qualquer serviço que esteja fora das especificações, a seu critério exclusivo; k) solicitar da contratada prova do cumprimento de suas obrigações legais relativas ao seguro

de acidentes de trabalho do seu pessoal; l) ordenar a retirada imediata, do canteiro e dos locais das obras, de todo e qualquer material

que for rejeitado por inspeção ou ensaio realizado pela SANEPAR; m) acompanhar e controlar a execução dos trabalhos no sentido de evitar danos pessoais ou

materiais, causados a terceiros quando do emprego de explosivos; n) verificar o cumprimento do constante nos itens do Edital de Licitação e do Contrato e seus

anexos. 15.3 Relação SANEPAR - contratada Revestir-se-á, sempre que necessário, na forma de correspondência oficial através de cartas protocoladas com recibo de recepção, cujas cópias, autenticadas por ambas as partes se for o caso, constituirão partes integrantes do processo da obra. Sempre que a natureza do assunto contido na carta envolver matéria relevante, ou se houver recusa da contratada em tomar conhecimento da comunicação, a SANEPAR tomará providências cabíveis, necessárias e de direito que o caso requer.

Page 42: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

DISPOSIÇÕES GERAIS

MÓDULO 0

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

33/39

Os fiscais da SANEPAR registrarão em livro apropriado -BDO, cada folha com 2 vias, mantido no escritório da obra, reclamações, advertências e indicações técnicas que deverão ser acatadas pela contratada.

Em função das atribuições e da autoridade conferida pelas disposições vigentes aos fiscais da SANEPAR, deverão ser sempre tratados com o devido respeito por parte de qualquer elemento da contratada que venha com os mesmos ter contato de modo direto ou indireto. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS LEGISLAÇÃO FEDERAL − Portaria nº 3214 de 08/06/78 do Ministério do Trabalho DA SANEPAR Caução sobre Faturas de Contratos/OS - Instrução de Serviço Taxa de Administração Incidente em Serviços de Terceiros - Instrução de Serviço GPT/2046 Contratação de Serviços de Engenharia, Somente com Emissão de Ordem de Serviço - Instrução de Serviço GPT/2047 Aprovação para Execução/Cancelamento de Projetos/Obras - Instrução de Serviço GPT/2048 Medição e Faturamento (Projetos/Obras) - Instrução de Serviço GPT/2049 Terminologia Adotada em Projetos/Obras - Norma GPT 1022 DA ABNT NBR 7678 - Segurança na Execução de Obras e Serviços de Construção NBR 6493 - Emprego de Cores Fundamentais para tubulações Industriais NBR 7195 - Cor na Segurança de Trabalho NBR 5675 - Recebimento de Serviços e Obras de Engenharia e Arquitetura

Page 43: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MEDIÇÃO PRELIMINAR - GERAL

CIDADE OBRA FOLHA

U.C. CONTRATADA MEDIÇÃO PERÍODO

DATA ENGENHEIRO RESPONSÁVEL CONTRATADA DATA ENGENHEIRO FISCAL DA SANEPAR

Page 44: MOS - Manual de Obras de Saneamento

CIDADECONTRATADA MEDIÇÃO CADASTRO FOLHA

MEDIÇÃO PRELIMINAR DE ESGOTOS RUA

REDE O.S.E PERÍODO

ENTRE RUAS

LOCAÇÃO ESCAVAÇÃO MANUAL (m3) ESCAVAÇÃO MECÂNICA (m 3) ESCORAMENTO

QUALQUER TIPO ROCHA BRANDA ESCAVAÇÃO PONTALETES LEVANTAMENTO DE PAVIMENTOS

NÚMERO DISTÂNCIA PROFUN- PROFUN- LARGURA LARGURA PROFUNDI DADE PROFUNDIDADE PROFUNDIDADE DE SOLO ROCHA DURA CONTÍNUO DESCONTÍNUO EMBASAMENTO

PIQUETE ENTRE DIDADE DIDADE (m) MÉDIA ATÉ 1 m 1 à 2 m 2 à 3 m 0 0 0 DESMONTE RETIRADA TOTAL EXTENSÃO ÁREA (m2) EXTENSÃO ÁREA (m2) QTD. LARGURA ÁREA (m2) TIPO: TIPO: TIPO:

(O.S.E) PIQUETES (m) MÉDIA (m) TIPO DE SOLO TIPO DE SOLO TIP O DE SOLO à à à FRIO MANUAL MECÂNICA Madeira Madeira Madeira COMP. LARGURA ÁREA COMP. LARGURA ÁR EA COMP. LARGURA ÁREA EXTENSÃO ALTURA LARGURA VOLUME TIPO

(m) (m) 2 m 4 m 6 m FOGO 0 à 1 m 1 à 2 m 0 à 2 m 0 à 4 m 0 à 6 m (m3) (m) Metálico (m) Me tálico (ud) (cm) Metálico (m) (m) (m2) (m) (m) (m2) (m) (m) (m2) (m) (m) (m) (m3)

h= h= h= h= h= h= h= h= h=

h= h= h= h= h= h= h= h= h=

h= h= h= h= h= h= h= h= h=

h= h= h= h= h= h= h= h= h=

h= h= h= h= h= h= h= h= h=

h= h= h= h= h= h= h= h= h=

h= h= h= h= h= h= h= h= h=

h= h= h= h= h= h= h= h= h=

h= h= h= h= h= h= h= h= h=

h= h= h= h= h= h= h= h= h=

h= h= h= h= h= h= h= h= h=

h= h= h= h= h= h= h= h= h=

h= h= h= h= h= h= h= h= h=

h= h= h= h= h= h= h= h= h=

h= h= h= h= h= h= h= h= h=

h= h= h= h= h= h= h= h= h=

TOTAL VALA

MATERIAL APLICADO

ENGº RESPONSÁVEL CONTRATADA TUBOS

POÇOS DE VISITA - TIL - CAIXAS TUBO DE QUEDA MATERI AL EXPORTADO ASSENTAMENTO DA TUBULAÇÃO OBSERVAÇÕES DATA _____/ _____/ _____ MAT. L QUANT. (ud)

NÚMERO TIPO ALTURA TAMPÃO DIÂMETRO (m3) VOLUME ATERRO/REATERRO VALA MAT. L EXTENSÃ O(m)

A SUBSTITUIR E COMPACTAÇÃO (m3)

TUBULAÇÃO

FISCAL DA SANEPAR

EMBASAMENTO ATERRO/REATERRO MANUAL DATA _____/ _____/ _____

POÇOS DE VISITA ATERRO/REATERRO MECÂNICOPEÇAS

COMPACTAÇÃO MANUALTIPO MAT. QUANT.(ud)

TOTALCOMPACTAÇÃO MECÂNICA

CONFERENTE TÊ

MATERIAL IMPORTADO TOPOGRAFIA E/OU CADASTRO TAPUMES ES GOTAMENTO DATA _____/ _____/ _____ TÊ

(m3) (m) (m2) (h) CURVA 90º

CURVA 90º

TOTAL TOTAL CONTÍNUO LIMPEZA (m)ENGº FISCAL DA SANEPAR

CAP

DESCONTÍNUO DATA _____/ _____/ _____ TAMPÃO

Page 45: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MEDIÇÃO PRELIMINAR DE ESGOTOS- LIGAÇÕES PREDIAIS

NÚMERO TESTADA DISTÂNCIA (m) PROFUNDIDADE (m) LARGURA ESCAVAÇÃO MANUAL (m 3) PONTALETES LEVANTAMENTO DE PAVIMENTOS DIÂMETRO TUBULAÇ ÃO CONEXÕES TIL (ud)

DA DO DO AO PV DA REDE DA PROFUNDIDADE PROFUNDIDADE TOTAL QTDE LARGURA ÁREA (m 2) COMP LARG. ÁREA DA EXTENSÃO TÊS CURVAS SELIM TUBOS TÊS CAP OBS ERVAÇÕES

IMÓVEL

REDE TIL MÉDIA

VALA ATÉ 1 m 1 à 2 m MADEIRA TIPO LIGAÇÃO L QTDE. (q/l) (ud)

LIGAÇÃO IMÓVEL ( m ) JUSANTE AO TIL (m) (ud) (cm) METÁLICO (m) (m) (m2) (mm) (m)

MATERIAL APLICADO

TUBOS

MAT. L QUANT(ud)

PEÇAS

TIPO MAT. QUANT.(ud)

TÊ 4"X 4"

TÊ 6"X 4"

TÊ 6"X 6"

VOLUME DE ATERRO/REATERRO E COMPACTAÇÃO (m3) TOTAIS CURVA 90º 4"

ATERRO/REATERRO MANUAL CURVA

ATERRO/REATERRO MECÂNICO CAP 100 mm

COMPACTAÇÃO MANUAL MATERIAL CAP 150 mm

COMPACTAÇÃO MECÂNICA EXPORTADO ____________m3SELIM

� � �

Page 46: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MEDIÇÃO PRELIMINAR DE ÁGUA CIDADECONTRATADA FOLHA

RUA

ADUTORA/REDE DE DISTRIBUIÇÃO O.S. MEDIÇÃO PERÍODO

ENTRE RUAS:

ESCAVAÇÃO MANUAL ESCAVAÇÃO MECÂNICA

NÚMERO DISTÂNCIA LARGURA PROFUNDIDADE PROFUNDIDADE QUAL QUER TIPO ROCHA BRANDAESCAVAÇÃO PONTALETES LEVANTAMENTO DE PAVIMENTOS

EMBASAMENTO

0 à 1 m 1 à 2 m DE SOLO ROCHA DURA TIPO: TIPO:

DO ENTRE DA 0 0 0 DESMONTE RETIRADA TOTAL QTD. Largura ÁREA (m 2) COMP. LARGURA ÁREA Comp.COMP. LARGURA ÁREAÁREA EXTENSÃO ALTURA LARGURA VOLUME

TIPO DE SOLO TIPO DE SOLO à à à FRIO MANUAL MECÂNICA Madeira TIPO

PIQUETE PIQUETES VALA 2 m 4 m 6 m FOGO 0 à 1 m 1 à 2 m 0 à 2 m 0 à 4 m 0 à 6 m (m3) (ud) (cm) Metálico (m) (m) (m 2) (m) (m) (m 2) (m) (m) (m) (m3)

h= h= h= h= h= h=

h= h= h= h= h= h=

h= h= h= h= h= h=

h= h= h= h= h= h=

h= h= h= h= h= h=

h= h= h= h= h= h=

h= h= h= h= h= h=

h= h= h= h= h= h=

h= h= h= h= h= h=

h= h= h= h= h= h=

h= h= h= h= h= h=

h= h= h= h= h= h=

h= h= h= h= h= h=

TOTAIS

CAIXA DE PROTEÇÃO EM ALVENARIA CAIXA DE PROTEÇÃO BLOCO TAPUME MATERIAL MATERIAL EXPORTADO ESGOTAMENTO

VOLUME ATERRO/REATERRO

1/2 VEZ EM TUBO DE ANCORAGEM CONTÍNUO m IMPORTADO m (m3) (h) E COMPACTAÇÃOTOTAL

UD. ud DIMENSÕES ( m ) UD. A SUBSTITUIR ATERRO/REATERRO MANUAL

x x m ud x x = m3 TAPUME LIMPEZA RUAS TUBULAÇÃO ATERRO/REATERRO MECÂNICO

x x m ud x x = m3 DESCONTÍNUO m E CALÇADAS m EMBASAMENTO COMPACTAÇÃO MANUAL

ud TOTAL COMPACTAÇÃO MECÂNICA

f

f

ff

Page 47: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MATERIAL APLICADO DESENHO ESQUEMÁTICO DO TRECHO

QUANT. UN DISCRIMINAÇÃO DIÂMETRO CROQUI

OBSERVAÇÕES

DATA ENGº RESPONSÁVEL DA CONTRATADA DATA FISCAL DA SANEPAR DATA CONFERENTE DATA ENGENHEIRO FISCAL DA SANEPAR

Page 48: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MEDIÇÃO PRELIMINAR DE ÁGUA

CIDADE OS MEDIÇÃO FOLHA

LIGAÇÕES PREDIAISCONTRATADA PERÍODO

Nº Nº NO NA RUA OUTRO LADO DA RUA

DE DOCTO. ENDEREÇO TIPO PASSEIO PASSEIO RUA PAS SEIO RUA Nº DO

ORDEM ORIGEM S/PAV. PAV. S/PAV. PAV. S/PAV. PAV. S/PAV. PAV. S/PAV. PAV. HIDRÔMETRO

DATA ENGº RESPONSÁVEL CONTRATADA DATA FISCAL DA SANEP AR DATA CONFERENTE DATA ENGº FISCAL DA SANEPAR

TIPO CARACTERÍSTICAS TIPO CARACTERÍSTICAS

01 RAMAL DN 15 PEAD, CAVALETE DN 3/4"PVC 06 RAMAL DN 32 PVC, CAIXA SUB.PARA HD DN 1 1/2", COM TOMADA DUPLA DE ÁGUA DN 3/4"

02 RAMAL DN 15 PEAD, CAIXA SUB.PARA HD 3/4"PVC 07 RAMAL DN 50 PVC, CAIXA SUB.PARA HD DN 2", REDE DE PVC RÍGIDO COM DN 100

03 RAMAL DN 25 PEAD, CAIXA SUB.PARA HD DN 1" 08 RAMAL DN 50 PVC, CAIXA SUB.PARA HD DN 2", REDE DE PVC RÍGIDO C0M < DN 200

04 RAMAL DN 25 PVC, CAIXA SUB. PARA HD DN 1" 09 RAMAL DN 50 PVC, CAIXA SUB.PARA HD DN 2", REDE DE FºFº C0M DN 20005 RAMAL DN 32 PVC, CAIXA SUB.PARA HD DN 1 1/2"

Page 49: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

CANTEIRO DE OBRAS

MÓDULO 1

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

1/27

SUMÁRIO OBJETIVO.............................................................................................................. 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS................................................................................. 2 CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS...................................................................... 2

0101 CONSTRUÇÃO DO CANTEIRO............................................. 2 0102 ABASTECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA...................... 4 0103 ABASTECIMENTO DE ÁGUA................................................ 5 0104 PROTEÇÃO DA ÁREA............................................................ 5 0105 PLACAS DE OBRA.................................................................. 6

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS........................................... 7 DESENHOS......................................................................................................... 8 REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS.................................................................. 26

Page 50: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

CANTEIRO DE OBRAS

MÓDULO 1

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

2/27

OBJETIVO Este módulo tem por finalidade descrever as características básicas das unidades que compõem um canteiro de obras.

CONSIDERAÇÕES GERAIS O canteiro da obra deverá ser dimensionado e executado levando-se em consideração as proporções e as características da mesma; as distâncias em relação ao escritório central, aos centros fornecedores de mão-de-obra e de material; as condições de acesso e os meios de comunicação disponíveis. As unidades componentes do canteiro de cada obra deverão ser discriminadas no respectivo orçamento. CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS 0101 CONSTRUÇÃO DO CANTEIRO As providências para obtenção do terreno para o canteiro da obra, inclusive despesas de qualquer natureza que venham a ocorrer, são de responsabilidade exclusiva da contratada. Quando do encerramento da obra, o local do canteiro deverá ser completamente limpo, inclusive com serviços de fechamento de poços e fossas, retirada de entulhos, baldrames, fundações, postes, redes, etc. Os escritórios e barracões Deverão ser construídos em chapas de madeira compensada, podendo, a critério da contratada e mediante a aprovação da fiscalização, serem construídos em outro tipo de material, sem ônus adicional para a SANEPAR. Deverão ser observadas as condições de higiene e segurança do trabalho. 010101 Escritório Deverá ser construído conforme projeto apresentado nos desenhos n° 1 e 2, com sanitário, instalações para fiscalização e contratada. Eventualmente poderá ser modificado, a critério da fiscalização, para se adequar às características de cada obra. 010102 Alojamento Deverá ser executado segundo o projeto apresentado nos desenhos n° 3, 4 e 5. Caso haja necessidade, o alojamento poderá ter sua capacidade alterada em função das características de

Page 51: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

CANTEIRO DE OBRAS

MÓDULO 1

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

3/27

cada obra, usando-se como critério mínimo um espaço de 4 m² por operário, uma área de 0,50 m² de ventilação e iluminação por operário, um chuveiro para cada grupo de cinco operários, um sanitário e um lavatório para cada grupo de quinze operários. Os chuveiros e lavatórios podem ser coletivos e os sanitários serão, obrigatoriamente, individuais. 010103 Refeitório Deverá ser construído obedecendo ao projeto apresentado nos desenhos n° 6, 7 e 8. A capacidade dos refeitórios poderá ser alterada em função das características de cada obra, usando-se o critério mínimo de 1,20 m² por operário e uma área de 0,20 m² de ventilação e iluminação por operário. O refeitório deve ser provido de bancos e mesas, considerando-se um espaço de 0,60 m nos bancos e 0,30 m² nas mesas, por operário. Deverá contar ainda com uma cozinha para preparo ou aquecimento das refeições. 010104 Barracão fechado para materiais Deverá ser construído a partir do projeto apresentado nos desenhos n° 9, 10 e 11. As dimensões do barracão poderão sofrer alterações para se adequar às características de cada obra, mantendo-se o critério de ventilação e iluminação para cada m² de área construída. Os barracões deverão ser providos de estrados de madeira para armazenamento de cal, cimento e outros produtos perecíveis com a umidade. 010105 Barracão aberto Deverá ser construído conforme o projeto apresentado nos desenhos n° 12 e 13, podendo ter suas dimensões alteradas em função das características de cada obra. Destina-se basicamente a serviços de carpintaria e dobragem de armaduras. 010106 Sanitário isolado Deverá ser executado obedecendo ao projeto apresentado nos desenhos n° 14 e 15. A necessidade e quantidade de sanitários isolados será definida pela fiscalização, em função das condições locais de cada obra. 010107 Chuveiro isolado Deverá ser executado obedecendo ao projeto apresentado nos desenhos n° 14 e 15. A necessidade e quantidade de chuveiros isolados será definida pela fiscalização, em função das condições locais de cada obra.

Page 52: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

CANTEIRO DE OBRAS

MÓDULO 1

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

4/27

010108 Sanitário móvel Será executado em chapas de madeira compensada, nas dimensões mínima de 0,90 m x 1,10 m, com altura de 2,20 m, dotado de assento de madeira e coberto com telha de fibrocimento com espessura de 4 mm. Os sanitários móveis serão instalados sobre poços de visita de redes de esgoto em operação. 0102 ABASTECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA A entrada de energia, em baixa ou alta tensão, deverá ser executada de acordo com as exigências da concessionária de energia elétrica local, cabendo à contratada tomar todas as providências necessárias ao fornecimento de energia. Nos locais onde não houver serviço de abastecimento de energia elétrica, a contratada deverá providenciar a instalação de um conjunto gerador, de capacidade compatível com a necessidade de carga, para operação dos equipamentos durante a execução da obra. Na saída do dispositivo de medição ou do gerador, deverá ser instalada uma chave geral, em caixa blindada, com acionamento externo, a qual servirá para desenergizar as linhas em caso de acidente. Toda fiação das instalações deverá ter isolamento compatível com a classe de tensão, não sendo admitida a utilização de fios nus. A fiação deverá ser aérea ou enterrada no solo, caso em que deverá ser tubulada em mangueiras plásticas, de bitola compatível às dos cabos passantes. Quando a fiação for aérea, deverá ser distribuída em postes de madeira com altura mínima de 7,00 m, devendo a fiação ficar no mínimo a 5,50 m do solo. As chaves de operação dos equipamentos elétricos deverão ser blindadas, com componentes de acionamento externo, instaladas entre 1,20 m e 1,60 m do solo. Todas as conexões da fiação com os equipamentos elétricos deverão ser feitos com conectores terminais e isoladas com fita de alta tensão (autofusão), por mão-de-obra especializada, utilizando-se equipamentos de segurança e ferramentas adequadas, estando a rede elétrica alimentadora desenergizada. Não serão permitidas emendas em fiação submersa. Todo equipamento deverá ter sinalização com placas ou lâmpadas indicando que está em operação. Os acionamentos das chaves de operação deverão ter sinalizadas as posições "ligado" e "desligado" e possibilitar manobras rápidas em caso de emergência. Os locais onde estarão instaladas as chaves deverão ser de fácil acesso, não podendo ser obstruídos por equipamentos, materiais ou entulhos de qualquer natureza. Equipamentos especiais de grande porte deverão possuir alarmes sonoros (sirene), que alertem quando do início de operação dos mesmos.

Page 53: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

CANTEIRO DE OBRAS

MÓDULO 1

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

5/27

0103 ABASTECIMENTO DE ÁGUA O armazenamento e a distribuição de água deverão ser dimensionados levando-se em conta a execução simultânea de operações que envolvam seu uso, as quantidades necessárias para consumo e os períodos mais desfavoráveis do seu abastecimento. A entrada provisória de água deverá ser executada dentro dos padrões estabelecidos, cabendo à contratada tomar todas as providências necessárias ao fornecimento de água. Nos locais onde não houver serviços de abastecimento de água, a contratada deverá executar um poço freático para suprir a necessidade da obra. A escavação será manual com diâmetro de 1,30 m e profundidade variável em função do nível do lençol freático. O material escavado deverá ser depositado a uma distância mínima de 15 m do poço. Quando a parede do poço se apresentar muito instável deverá ser revestida com tijolos em meia vez sem rejuntamento. Na parte superior correspondente à rocha alterada, ou ao solo decomposto, a alvenaria será rejuntada com argamassa de cimento e areia, traço 1:1 em volume, com o objetivo de evitar a contaminação do poço por águas superficiais. Acima da superfície, no perímetro do poço, deverá ser executado um anel de proteção em alvenaria de tijolos de meia vez, rejuntado com argamassa de cimento e areia, traço 1:1 em volume, sem revestimento, com altura de 0,50 m. O poço será fechado com tampa de concreto ou madeira de modo a garantir segurança e proteção sanitária. Antes da utilização do poço, deverá ser executada a limpeza do mesmo, que compreende: a) esgotamento total da água; b) recuperação da água; c) aplicação de uma solução de hipoclorito de sódio a 12%, com dosagem de 1 ppm. A partir do dispositivo de medição ou do poço freático, será assentada a rede de distribuição de água, que alimentará as diversas unidades componentes do canteiro. O dimensionamento desta rede dependerá das necessidades de cada obra. Deverá ser executada em material compatível com cada situação, obedecendo ao especificado no Módulo 9 - Assentamentos. Após a conclusão da obra e quando não estiver prevista a utilização do poço de forma definitiva, o mesmo deverá ser devidamente reaterrado. 0104 PROTEÇÃO DA ÁREA A proteção da área do canteiro tem por finalidade assegurar o isolamento do local, a fim de evitar eventuais acidentes causados por acesso indevido de animais e/ou pessoas estranhas.

Page 54: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

CANTEIRO DE OBRAS

MÓDULO 1

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

6/27

010401 Cerca provisória de arame farpado Será executada de acordo com o desenho nº 16, considerando-se todas as dimensões e detalhes. Os palanques serão de madeira roliça com diâmetro de 10,0 cm, e o arame farpado será com bitola de 16 BWG, fixado com grampos galvanizados 1x9. Os palanques deverão ser pintados com uma demão de tinta à base de cimento, branca. 010402 Tapume de tábuas contínuas Será executado conforme o desenho nº 17, considerando-se todas as dimensões e detalhes. As tábuas serão de madeira com 2,5 cm x 25,0 cm, e comprimento de 2,2m. Os palanques serão de madeira roliça com diâmetro de 10,0 cm e as travessas serão de madeira de lei serradas em seção retangular de 2,5 cm x 7,0 cm. O tapume será pintado com uma demão de tinta à base de cimento, branca. 010403 Tapume de chapa de madeira compensada Deverão ser executados conforme os detalhes e dimensões do desenho nº 18. As chapas serão de madeira compensada com 1,10 m de largura e 2,20 m de altura, com espessura de 10 mm. Os palanques serão de madeira roliça com diâmetro de 10 cm e as travessas serão de madeira de lei serradas com seção retangular de 2,5 cm x 7,0 cm. O tapume será pintado com uma demão de tinta à base de cimento, branca. 0105 PLACAS DE OBRA As placas relativas às obras serão fornecidas pela contratada de acordo com modelos definidos pela SANEPAR, devendo ser colocadas e mantidas durante a execução da obra em locais indicados pela fiscalização. As placas de obra serão confeccionadas em chapas de aço galvanizado ou chapa preta. A escolha de um ou de outro material será feita pela fiscalização, em função do tempo de execução da obra. Concluída a obra, a fiscalização decidirá o destino das placas, podendo exigir a permanência delas fixadas ou o seu recolhimento, pela contratada, ao escritório local da SANEPAR. As placas relativas às responsabilidades técnicas pelas obras ou serviços, exigidas pelos órgãos competentes, serão confeccionadas e colocadas pela contratada, sem ônus para a SANEPAR.

Page 55: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

CANTEIRO DE OBRAS

MÓDULO 1

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

7/27

Outros tipos de placas da contratada, subcontratada, fornecedores de materiais e/ou equipamentos, prestadores de serviços, etc, poderão ser colocados com a prévia autorização da fiscalização, observando-se o disposto no Módulo 0- Disposições Gerais. RELAÇÃO DOS DOCUMENTOS PADRONIZADOS LEGISLAÇÃO FEDERAL - Portaria 3214 de 08.06.78 - Ministério do Trabalho e suas normas complementares (NRs) DA ABNT - NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão. - NBR 12284 - Áreas de vivência em canteiros de obras.

Page 56: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 57: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 58: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 59: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 60: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 61: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 62: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 63: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 64: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 65: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 66: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 67: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 68: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 69: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 70: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 71: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 72: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 73: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 74: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO CANTEIRO DE OBRAS 1

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 26/27

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

0101 CONSTRUÇÃO DO CANTEIRO 010101 010102 010103 010104 010105 010106

Escritório Alojamento Refeitório Barracão fechado para materiais Barracão aberto Sanitário isolado

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para execução das instalações conforme projeto padrão ou específico, incluindo também a retirada.

010101 a 010107 - Área, em m² , definida pela área construída de cada edificação. Nota 1:- 20% das instalações do canteiro da obra serão incluídos na última medição.

010107 Chuveiro isolado Nota 2:- No caso de locação de imóveis será pago o valor orçado para o canteiro, respeitando-se o disposto no item 1. Registrar na medição preliminar e/ou BDO.

010108 Sanitário móvel Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução, instalação, manutenção, retirada e transporte do sanitário incluindo o reaproveitamento.

010108 - Por unidade, ud, instalada.

0102 ABASTECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA 010201 Entrada provisória de energia trifásica 70A Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para

execução da entrada provisória de energia conforme exigência da concessionária local, inclusive alimentadores até 100 m de distância.

010201 - Por unidade, ud, instalada.

010202 010203

Instalação de gerador ≤ 30 KWA Instalação de gerador entre 30 e 60 KWA

Fornecimento, instalação e manutenção do conjunto gerador, inclusive combustível.

010202 e 010203 - Por dia efetivamente instalado na obra.

0103 ABASTECIMENTO DE ÁGUA 010301 Entrada provisória de água Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução da

entrada provisória conforme padrão. 010301 - Por unidade, ud, instalada.

010302 Poço freático sem revestimento Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para 010302 a 010304 - Extensão, em m, 010303 Poço freático com revestimento com tijolos não execução do poço. definida pela profundidade do poço.

Page 75: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO CANTEIRO DE OBRAS 1

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 27/27

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

rejuntados 010304 Poço freático com revestimento com tijolos

rejuntados

0104 PROTEÇÃO DA ÁREA 010401 Cerca provisória de arame farpado Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução da

cerca. 010401 - Extensão, em m, definida pelo comprimento da cerca.

010402 010403

Tapume de tábuas contínuas Tapume de chapa de madeira compensada

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução do tapume.

010402 e 010403 - Extensão, em m, definida pelo comprimento do tapume.

0105 010501 010502

PLACAS DE OBRA Em chapa de aço galvanizado Em chapa preta

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para confecção e instalação da placa conforme modelo fornecido pela SANEPAR, inclusive estrutura de sustentação.

0105 - Área, em m² , definida pelas dimensões da placa.

NOTA: Todas as instalações do canteiro de obras deverão ser removidas após a conclusão da obra, sendo que os custos de retirada já estão inclusos nos preços.

Page 76: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

1/45

SUMÁRIO OBJETIVO........................................................................................................ 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS............................................................................ 2 CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.................................................................. 2

0201 PROJETO COMPLEMENTAR.............................................. 2 0202 TOPOGRAFIA - SERVIÇOS ................................................ 2 0203 TOPOGRAFIA - ESTADIA DA EQUIPE.............................. 13 0204 TOPOGRAFIA -TRANSPORTE DA EQUIPE....................... 13 0205 SONDAGEM A PERCUSSÃO............................................... 13 0206 SONDAGEM MISTA............................................................. 20 0207 SONDAGEM A TRADO........................................................ 25 0208 CONTROLE TECNOLÓGICO............................................... 27 0209 CADASTRO DE OBRA.......................................................... 29

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS......................................... 33 ANEXOS........................................................................................................... 34 REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS................................................................ 39

Page 77: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

2/45

OBJETIVO Este módulo tem por finalidade definir os parâmetros básicos para execução de projetos complementares, serviços topográficos, sondagens e controle tecnológico. CONSIDERAÇÕES GERAIS Serviços gerais são aqueles que se caracterizam como complementação e/ou apoio para implantação de uma obra. Serão executados sempre que forem previstos em projeto ou definidos pela fiscalização, quando identificada sua necessidade. CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS 0201 PROJETO COMPLEMENTAR São projetos que complementam o projeto básico de uma obra. São executados após o projeto básico e definem os detalhes executivos de instalações elétricas, hidráulicas, telefônicas, serviços geotécnicos, estruturais, arquitetônicos, paisagísticos, etc..., devendo ser obedecidas todas as normas da ABNT atinentes a cada assunto. 0202 TOPOGRAFIA - SERVIÇOS A topografia é a arte de representar no papel a configuração duma porção de terreno, com todos os acidentes e objetos que se acham à sua superfície. Os serviços deverão ser executados e apresentados rigorosamente dentro das exigências preestabelecidas pela SANEPAR. A contratada é a única responsável pela precisão das cotas, das distâncias, dos azimutes e das coordenadas; pela fidelidade dos detalhes, mapas e desenhos; pela exatidão das informações sobre propriedade, posse, ocupação ou utilização dos imóveis levantados; pela materialização em campo dos dados construtivos quer das unidades localizadas quer das unidades lineares. No caso dos serviços de acompanhamento de assentamentos, se as precisões preestabelecidas não estejam sendo alcançadas, a SANEPAR poderá exigir a troca dos equipamentos por outros de maior precisão, sem ônus para a empresa.

Salvo determinações contrárias, feitas por escrito pela fiscalização, as medições lineares tem tolerância admitida igual a 1:5000. A tolerância admitida para o fechamento das medições angulares é de 20"N , sendo N o número de vértices.

Page 78: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

3/45

Nas medições altimétricas a tolerância admitida é de 10 mm K , sendo K a distância nivelada em quilômetro. A apresentação dos serviços depende da finalidade de cada um e as suas especialidades estão contidas nos itens abaixo. De um modo geral os cálculos devem ser apresentados quer sob forma informatizada (disquetes) quer sob a forma de cadernetas e planilhas. Os desenhos poderão ser da mesma forma informatizados ou apresentados em papel vegetal. Neste caso devem ser observados as normas da ABNT quanto a tamanho e representação gráfica e o papel será de gramatura 90/95 ml/gr. No caso dos serviços relacionados com as OSE - Ordem de Serviço para Execução - será usado formulário próprio ou a forma informatizada. Quando da utilização de referência de nível (RN), deve-se usar preferencialmente a rede do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No caso de impossibilidade disso deve-se partir de um RN implantado, com cota arbitrada bastante diferente da do local, que deverá ser materializado por um marco de concreto ou por alguma referência em edificações, preferencialmente públicas, facilmente identificáveis. Sempre que as linhas poligonais ou as de nivelamento, confrontarem ou cortarem faixas de domínio de rodovias ou ferrovias, deve ser anotado a denominação da estrada, as cidades interligadas mais próximas, quilometragem e quaisquer outros elementos que possam permitir uma melhor descrição perante o órgão responsável pela estrada. As materializações dos pontos significativos serão feitas através de marco de concreto e piquetes de madeira. Os marcos serão construídos em concreto, fck 20 MPa traço 1:3:6, com as dimensões 0,10 x 0,10 x 0,50 m, sendo normalmente cravados de modo a que 0,10 m, de sua extensão, permaneçam acima do solo. Os piquetes serão de madeira de lei com as dimensões de 0,05 x 0,05 x 0,30 m sendo normalmente cravados de modo a que 0,05 m, de sua extensão, permaneçam acima do solo. Sempre será sinalizada a posição do marco ou piquete com auxílio de uma estaca testemunha, feita de madeira com 0,01 x 0,05 x 0,60 m. Essa estaca deverá ser cravada a uma distância máxima de 0,05 m do ponto sinalizado e de modo a ficar 0,40 m acima do solo. Receberá na parte exposta a numeração correspondente ao estaqueamento sinalizado. Tanto os marcos como os piquetes e as estacas testemunhas serão pintadas com tinta a óleo amarela, as anotações e marcações serão feitas em tinta a óleo vermelha. Numa extremidade que a natureza do solo não permita a cravação de piquetes ou marcos, a fiscalização poderá autorizar o uso de tinta para demarcação. Neste caso deverá ser usada tinta para demarcação de tráfego com base acrílica. 020201 Cadastro de unidade existente

Page 79: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

4/45

Consiste no levantamento planimétrico detalhado de todas as edificações e objetos contidos na área, incluindo-se aí as tubulações enterradas. Será obrigatório a implantação de um RN em local protegido. A escala do desenho deverá ser definida caso a caso. 020202 Cadastro de poço de visita existente Consiste na amarração planimétrica do poço de visita (PV) em relação ao alinhamento predial meio fio, eixo de rua, margem de córrego, etc., indicando-se a distância percorrida de PV a PV. Quanto a altimetria, deverá constar cota do tampão, do fundo, geratriz superior dos tubos de chegada e de saída, com seus respectivos diâmetros, diâmetro interno, tipo do material do poço e das tubulações, sentido do escoamento e outras informações pertinentes ao poço de visita. Os PVs serão representados por um círculo onde conste o sentido do fluxo, serão numerados e as suas cotas e demais informações descrita em forma de planilha, fazendo-se a correspondência com o número do PV. 020203 Locação de furo de sondagem O serviço consiste em determinar e marcar o posicionamento e a cota do ponto onde será executada a sondagem geológica do terreno. A cota deverá ser referenciada a um RN temporário, obtida através de um dos vértices da área ou da linha. A materialização do ponto será feita através de piquete e estaca testemunha. A apresentação gráfica será através de planta da área ou da linha, em escala a ser determinada pela fiscalização, com o posicionamento do furo, seu número e cota, bem como as distâncias entre o ponto e as vértices de amarração. 020204 a 020206 Transporte de cota Consiste na transferência da cota, através de nivelamento geométrico a partir de um RN conhecido até o ponto desejado, utilizando-se o percurso de menor extensão possível. Deverá ser identificado a referência de nível de partida, descrevendo sua situação, órgão a que pertence, número, cota, etc. O ponto de chegada deverá ser materializado com um marco de concreto, colocado em local protegido, descrevendo-se sua localização e características. Deverá ser desenhado o caminhamento esquemático, com as distâncias entre pontos de mudança de rumo, indicando se os RNs de saída e de chegada.

Page 80: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

5/45

020207 a 020209 Levantamento planialtimétrico de área

Este serviço é desenvolvido para se obter a situação planialtimétrica de uma área necessária ao projeto de uma unidade do sistema. A área a ser levantada será indicada em planta ou no local, pela SANEPAR. A contratada deverá fazer a demarcação de uma poligonal fechada, o nivelamento de uma malha interna eqüidistante 20,00 m, ou menos, o levantamento de todos os ponto notáveis internos a área (talvegues, divisores de água, açudes, edificações, linhas de energia elétrica, vegetação de porte, cercas, tubulações, etc.). Deverá ser levantado também o nome do (s) proprietário (s), dos confrontantes, transcrição imobiliária, matricula, nome ou número de gleba, fazenda, chácara, quadra lote etc.. A contratada deve utilizar do maior discernimento, de modo a que qualquer área remanescente continue aproveitável ao proprietário, bem como não haja conflitos de acesso, com servidões etc. Alem dos elementos de cálculo será apresentado um desenho onde conste a poligonal, pontos de inflexão, distância e azimutes dos segmentos, cotas dos pontos, curvas de nível de metro em metro. A escala normal de apresentação será de 1:200 para áreas até 1000 m² e 1:500 para áreas maiores. Outras escalas serão admitidas mediante prévia autorização da fiscalização. 020210 e 020211 Locação e nivelamento de linha Este serviço consiste no levantamento planialtimétrico de uma poligonal aberta, buscando determinar, numa ligação entre duas áreas, aquela que alia a menor distância a melhor condição técnica para implantação da unidade linear. Esta linha deverá ser piqueteada de 20,00 m em 20,00 m, observando-se todos os pontos, notáveis do caminhamento. A cada 3 (três) piquetes será colocada uma estaca testemunha bem como em todos os vértices. Serão colocados marcos de concreto no início e no fim do trecho e implantados RNs a cada 600,00 m. Os serviços deverão ser apresentados nas escalas 1:2000 para planta e perfil horizontal e 1:200 para perfil vertical, com representação gráficas de todas as interferências e detalhes que possibilitem a melhor adequação do projeto, inclusive quando a vegetação, divisas de propriedades, proprietário, etc. As travessias de curso d’água serão detalhado em seções batimétricas, bem como as de rodovias e ferrovias. Os azimutes, deflexões e distância do caminhamento serão explicitados em planta.

Page 81: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

6/45

020212 e 020213 Seção batimétrica Este serviço na locação e nivelamento de linha perpendicular ao curso d’água, visando obter a representação de uma seção transversal ao rio o ponto de partida, materializando na margem com piquete e estaca testemunha de coincidir com um vértice da poligonal da área ou da linha levantada. A quantidade, extensão e posicionamento das seções definida pela fiscalização. Alem de representar o perfil do leito do curso d’água deverá ser marcado o nível d’água na ocasião do levantamento e o nível máximo de enchente, este obtido por vestígios ou por informações no local. A apresentação será feita em planta e perfil, sendo em planta indicado o número, as amarrações e posição da seção batimétrica em relação a área ou linha. O perfil será 1:100 na horizontal e 1:20 na vertical, devendo constar cota, distância dos pontos, indicação dos níveis d’água normal e de enchente máxima. A escala da planta será idêntica a usada para levantamento de áreas. Será feita uma distinção na seção batimétrica entre a parte da linha levantada cujo perfil esteja acima do nível d’água na ocasião (seção seca) e o que esteja abaixo (seção molhada). 020214 Levantamento de poligonal Trata-se de um serviço destinado a locação planimétrica de uma linha, com cravação de piquetes e estacas testemunhas em todos os seus vértices, marcação de suas deflexões, distâncias e orientação. A apresentação gráfica será em escala compatível, onde apareçam os dados acima além da vegetação, divisas de propriedades ou de culturas, pontos notáveis, etc... 020215 Mapa cadastral Este serviço consiste na obtenção de dados e apresentação de planta de uma cidade, na qual conste os seus acidentes topográficos, sistema viário e ocupação territorial. Conforme o interesse da SANEPAR a área abrangida por esta planta pode ser geral (todo o perímetro urbano) ou parcial (uma ou mais regiões da cidade). Este item é utilizado quando o interesse da empresa situa-se tão somente no número das edificações existentes, em parte ou em toda a cidade, no posicionamento esquemático dessas edificações dentro das quadras, da finalidade a que se destinam e, no caso de edificações coletivas, o número de economias. A representação normalmente feita sobre planta fornecida pela SANEPAR, será feita através da convenção abaixo, sendo os ícones vazados:

Page 82: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

7/45

edificação industrial edificação residencial

edificação poder público

edificação comercial

edificação templo 020216 Mapa altimétrico Este item é utilizado quando a SANEPAR detém uma planta planimétrica da cidade e deseja obter a altimetria de toda ou de parte da mesma. Deverão ser nivelados as interseções dos eixos das ruas, pontos notáveis intermediários onde haja inflexão vertical positiva ou negativa e demais pontos que possam auxiliar na interpolação de curvas de nível. Os serviços serão apresentados na escala 1:2000, com curvas de nível de metro em metro destacando as de 5 em 5 metros e as cotas dos pontos nivelados. As folhas serão numeradas seqüencialmente e será apresentada uma prancha reduzida com a articulação das mesmas. Para apresentação dos serviços na forma digital deverá ser utilizado o formato padrão DXF ou DWG, em "Layers" diferenciados, arquivo por folha e um arquivo geral e como produto final, uma coleção de plantas plotadas na escala 1:2000 com todos os níveis em poliéster, no formato A-1 (ABNT), uma plotagem do arquivo único na escala 1:10000 com todos os níveis em poliéster e uma coleção de disquetes 3 ½" contendo todas as informações. 020217 Mapa altimétrico cadastral Este serviço é uma superposição dos contidos nos itens 020215 e 020216, valendo para ele todas as observações acima expostas. 020218 Mapa planialtimétrico cadastral

Page 83: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

8/45

Neste trabalho deseja-se a locação dos logradouros a amarração dos alinhamentos prediais, dos passeios, os diversos tipos de pavimentação, além dos serviços contidos nos itens 020215 e 020216.

As observações expressas nestes itens devem ser obedecidas. Os dados de amarrações planimétricas, as larguras das ruas e dos passeios, os ângulos formados pelos eixo dos logradouros, as amarrações de estradas e curso d’água não serão explicitados nas plantas mas serão registrados, ordenadamente, em caderneta de campo anexa, ou de modo informatizado, e entregue à SANEPAR. 020219 Elementos para desapropriação Este item engloba os serviços necessários para a obtenção de dados e elementos indispensáveis à montagem do processo de legalização de imóveis. Basicamente consiste numa planta da área ou da faixa de servidão e seu correspondente memorial descritivo. A representação gráfica poderá ser feita a partir de dados fornecidos pela SANEPAR, quando a contratada adequá-los-á a uma apresentação conjunta com seu memorial descritivo, ou então a contratada deverá providenciar o levantamento planimétrico da área, ou da faixa de servidão, conforme os itens020207 a 020211. O memorial descritivo deve conter todos os dados constantes da planta, ou seja: amarração do ponto de partida, vértices numerados, azimute e distância de cada segmento, confrontantes e outros dados identificados do imóvel. No caso de faixa de servidão a referência far-se-á ao eixo da faixa, considerando uma largura de 3,00 m (três metros) para cada lado, a não ser que a fiscalização autorize uma alteração dessa medida padrão. Os serviços deverão ser apresentados em 5 vias gráficas, independente da sua eventual obtenção informatizada. Os memoriais serão assinados um a um, bem como a planta original, por profissional devidamente habilitado. Serão anexadas as certidões de registro de imóveis, Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e demais documentos que possam identificar o imóvel, ajudar a localização do (s) proprietário (s) etc... 020220 Locação e nivelamento para assentamento de tubulação de esgoto

Page 84: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

9/45

Estando definidos os trechos a executar, a contratada dará prioridade ao serviço de locação e nivelamento da obra com as alterações autorizadas pela fiscalização.

A contratada deverá escolher o processo de locação que achar mais conveniente, entre os preconizados no Módulo 9 - Assentamentos.

Esse serviço de locação e nivelamento dará condição de preenchimento da Ordem de Serviços para Execução - OSE, conforme modelos a seguir. O preenchimento dos formulários poderá ser informatizado, desde que a área da fiscalizadora da SANEPAR assim o aceite. O modelo 1 deverá ser completado com as seguintes informações nos campos correspondentes: A Número seqüencial da OSE; B Processo de locação adotado pela contratada dentre os preconizados no Módulo 9 -

Assentamentos; C Número da folha de cadastro correspondente ao serviço ora locado (será preenchido

posteriormente pela SANEPAR); D Cidade onde será executada a obra; E Bairro onde será executado o trecho. Por solicitação da fiscalização poderá ser colocada o

nome da bacia hidrográfica beneficiada; F Nome do logradouro público onde se localiza o trecho considerado e dos que o

delimitam. Em caso de ruas sem nome, ou trechos não em ruas, citar a paralela mais próxima, o número de poços de visita ou outros elementos que limitem e possam identificar o trecho;

G Lado da caixa da rua aonde situa-se o trecho levantado, considerando-se o sentido do crescimento da numeração das edificações ou, na falta disso, o sentido de escoamento previsto para o trecho;

H Extensão do trecho levantado, em metros, com duas casas decimais; I Diâmetro da tubulação; J Material da tubulação; L Número do piquete; M Distância entre piquetes ou ao ponto levantado, valor em metros, com duas casas

decimais; N Cota do terreno no piquete ou no ponto levantado, valor em metros, com três casas

decimais; O Declividade da tubulação, retirada do projeto, valor em m/m com quatro casas decimais; P Cota da geratriz interna inferior do tubo, dado de projeto, valor em metros, com três casas

decimais; Q Altura do gabarito ou comprimento da cruzeta, valor em metros, com uma casa decimal

significativa;

Page 85: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

10/45

R Valor em metros com três casas decimais, correspondendo a soma das colunas P + U + Q (cruzeta) ou P + Q (gabarito ou misto);

S Diferença entre os valores das colunas N e P; T Diferença entre os valores das colunas R e N; U Valor em metros com três casas decimais correspondendo a soma do diâmetro nominal

mais a espessura média da parede da tubulação; V Soma dos valores das colunas P e U;

X Diferença entre o valor da coluna N menos o valor da coluna P menos a espessura media da parede da tubulação. Expressa em metros com três casas decimais;

Z. Diferença entre os valores das colunas N e V; AA, AB e AC - Colunas que pode ser utilizada para fazer observações. No caso a SANEPAR

querer receber informações geoprocessadas, as colunas AB e AC servirão para explicitar as coordenadas do piquete considerado;

AD Campo com espaços para data, identificação e assinatura do responsável da Contratada, pelo levantamento topográfico e soluções propostas;

AE Campo com espaços para data, identificação e assinatura do responsável da SANEPAR, pela aprovação das soluções propostas;

AF Campo com espaços para data, identificação e assinatura do responsável da SANEPAR,

pela liberação do trecho para execução; AG Campo com espaços para data, identificação e assinatura do responsável da contratada,

pela execução e cadastramento do trecho;

Número O.S.E. Processo de Locação Folha Cadastro Num

ORDEM DE SERVIÇO PARA EXECUÇÃO SANEPAR SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS A B C

CIDADE RUA LADO EXTENSÃO ØD F G H I

BAIRRO ENTRE RUA E RUA MAT.

E F F J

DECLIVI- COTA ALTURA COTA DO PROF. DA ALTURA DIÂMETRO C OTA DA

PI DISTÂNCIA COTA DADE DA DO GABA BORDO GERATRIZ DA R ÉGUA INTERNO + GERATRIZ PROFUN ALTURA AAQUE ENTRE TERRENO COLETOR GERATRIZ RITO OU SUPERIOR INTERNA R ELAÇÃO ESPES EXTERNA DIDADE DE

TE PIQUETES (m) m/m INTERNA COMP.DA DA RÉGUA INFERIOR AO SURA DO SUPERIOR DA V ALA RECOBRI AB ACINFERIOR CRUZETA DO TUBO PIQUETE TUBO DO TUBO MENTO

L M N O P Q R S T U V X Z

TUBO

MODELO 1

EXECUÇÃO / CADASTRAMENTODATA AGRESP

CREA

ASSINATURA

LIBERAÇÃO PARA EXECUÇÃODATA AFRESP

CREA

ASSINATURA

A PR O V A Ç Ã OD A T A A ER E SP

C R E A

A SSIN A T U R A

P R O P O S IÇ Ã OD A T A A DR E S P

C R E A

A S S IN A T U R A

Page 86: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

11/45

O modelo 2 deverá ser preenchido com apresentação em planta da rua ou região por onde será executado o trecho considerado. Para os campos com mesma denominação que os do modelo 1, as instruções de preenchimento são as mesmas. O número da OSE deverá ser coincidente. Para os campos não coincidentes observar o seguinte: AH, AI, AJ e AL - Campos para colocação dos números da (s) prancha (s) do projeto onde o

trecho considerado aparece.

O modelo 3 deverá ser preenchido com apresentação em perfil do trecho levantado. Para os campos com igual denominação que os dos modelo 1 e 2, as instruções de preenchimento são as mesmas. O número da OSE deverá ser coincidente. O perfil, nas escalas impostas, deverá ser apresentado em papel milimetrado.

N ú m e r o O .S .E . B A S E A D O N A (S ) P R A N C H A (S ) N Ú M E R O (S )

S A N E P A R F O L H A D E L O C A Ç Ã O AD O T R E C H O A E X E C U T A R A H A I A J A L

C I D A D E R U A L A D O E S C A L A

D F G H -1 :1 0 0 0B A I R R O E N T R E R U A E R U A

E F FIN D IC A Ç Õ E S : 1 ) R E P R E S E N T A R A L IN H A L O C A D A C O M O S P IQ U E T E S A C A D A 2 0 (V IN T E ) M E T R O S O U F R A Ç Ã O ; 2 ) R E P R E S E N T A R A P L A N T A D O T R E C H O C O M

A L IN H A M E N T O P R E D IA L , M E IO S -F IO S , D IV IS Ã O (T E S T A D A ) D O S L O T E S , A C ID E N T E S E N C O N T R A D O S (R IO S , G A L E R IA S , F E R R O V IA S , V A L E T A S , E R O S Õ E S ,

R O D O V IA S ,E T C ) .N O C A S O D E F E R R O V IA S E R O D O V IA S IN D IC A R A Q U I L O M E T R A G E M E X A T A D O C R U Z A M E N T O ; 3 ) R E P R E S E N T A R O S P O N T O S D E

A M A R R A Ç Ã O P L A N IM É T R IC A (E N C O N T R O D E P A R E D E S , M U R O S , E T C ); 4 ) R E P R E S E N T A R A S R E F E R Ê N C IA S D E N ÍV E L (R N ) E M A R C O S ; 5 )

R E P R E S E N T A R O S P O Ç O S D E V IS IT A C O M U M C ÍR C U L O D E 5 m m D E D IÂ M E T R O ,C O M IN D IC A Ç Ã O D O S S E N T ID O S D E E S C O A M E N T O E O S T U B O S D E

Q U E D A , S E H O U V E R ; 6 ) IN D IC A R O B R A S E S P E C IA IS E A D IR E Ç Ã O N O R T E .

M O D E L O 2

Núm ero O .S.E . B A SE AD O N A(S) P R AN CHA (S ) N Ú M E RO (S )

SA N EPA R FO LH A D E PE R FIL AD O T R E C H O A E X E C U T A R A H AI A J AL

CID A DE RU A L A D O E S CA L A

D F G H-1 :1000; V -1:100B A IR RO E N TR E RU A E R U A

E F FINDIC AÇ Õ E S :

E M PA P E L M ILIM E TR A D O

1) R E PR E S E NT AR O PE R FIL PR O PO S T O ; 2) R E PR E S E NT AR O PE R FIL D O T E R R E NO ; 3) R E PR E S E NT AR O NÍV E L DO M E IO -FIO ; 4) R E PR E S E NT AR AS C AS AS A BAIX O DO NÍV E L D A R U A (PO S IÇ Ã O , C O T A DA S O L E IR A N I V E L ADA E PAD R Ã O D A E DIFIC AÇ ÃO ); 5) R E PR E S E NT AR PO Ç O S DE V IS IT A, C AIX AS DE INS PE Ç ÃO , C A IX A S DE PA S S AG E M . C O M AS C O T A S D E C H E G A DA DO S C O L E T O R E S , DO T A M PÃO E DE FUN DO .

M O D E LO 3

Page 87: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

12/45

A contratada deverá apresentar a planta da rua ou região por onde será executado o coletor, interceptor, emissário, recalque, sifão, etc., previsto no projeto básico ou suas modificações. A escala deverá ser 1:1000, representando-se o piqueteamento a cada 20 m ou fração (com o número do piquete) e acidentes encontrados (rios, galerias, ferrovias, etc.), perfeitamente definidos e cotados. Devem ser representadas as casas com soleira abaixo do greide da rua e escritas as suas respectivas cotas, para verificação da possibilidade do esgotamento através do coletor projetado. Devem estar indicados os pontos utilizados na amarração planimétrica (encontros de paredes e muros, de preferência). Os poços de visita poderão ser representados por círculos de 5 mm de diâmetro, indicando-se o formato das canaletas e as cotas de projeto dos coletores. A planta acima mencionada poderá ser desenhada a lápis e servirá para a elaboração das folhas de cadastro. No formulário, em local apropriado, deverá ser indicado o número da(s) planta(s) onde é apresentado o projeto do trecho correspondente. A empresa de serviços topográficos fornecerá o desenho do perfil do trecho correspondente. Analisando o trecho, a SANEPAR aprovará a OSE como apresentada ou com modificações, encaminhando-a para execução. Por ocasião do nivelamento geométrico, deverão ser adensados os referenciais planialtimétricos, bem como verificadas as RNs existentes. Os marcos e as RNs corrigidas deverão ser indicadas no modelo 2 da OSE e no copiativo das pranchas gerais do projeto. A empresa, além do especificado anteriormente, fornecerá as cadernetas de campo autenticadas e originais, contendo registros numéricos, croquis, esboços e resumos dos erros encontrados. No caso de uso de caderneta eletrônica, apresentar relatórios impressos e os disquetes correspondentes. 020221 e 020222 Acompanhamento de assentamento de tubulação de esgoto Compreende o nivelamento de tubulações, baseando-se em OSEs - Ordens de Serviço para Execução e/ou dados constantes no projeto. Consiste no nivelamento dos tubos em região próxima à bolsa e, no caso de primeiro tubo, na ponta e na bolsa.

Page 88: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

13/45

Para execução destes serviços, a contratada deverá dispor de nivelador e auxiliar munidos de equipamentos e acessórios de precisão, o que será verificado pela fiscalização, que poderá solicitar a locação de outros, caso constate que o equipamento não seja adequado. A fiscalização fará acompanhamento através de equipe própria, por amostragem, e nos pontos em que achar conveniente. Quando for constatado erro de nivelamento, a contratada deverá providenciar a correção, devendo custos adicionais correrem por conta da contratada. Eventualmente tubulações cujo coeficiente de Hazen Willians é alto, permitem ao responsável pelo projeto a prescrição de declividades muito baixas. Neste caso a critério exclusivo da fiscalização, e sob sua autorização escrita, o acompanhamento do assentamento de tubulações de qualquer diâmetro poderá ser executado. No caso de tubulações de diâmetros iguais ou maiores a 400 mm será sempre exigido o acompanhamento com equipamento topográfico, independente do material dos tubos.

020223 Locação da obra com auxílio de equipamento topográfico Consiste na demarcação do perímetro e nivelamento da obra a ser edificada, com o emprego de equipamentos topográficos. A demarcação consta do posicionamento da obra no terreno, através da determinação e a materialização das cotas dos cantos externos dos pisos, nivelamento e alinhamento das paredes com estacas e sarrafos de madeira. 020224 Locação da obra sem auxílio de equipamento topográfico É executada com auxílio de mangueira transparente cheia de água, régua, nível e esquadros de pedreiro. Os cantos e alinhamentos serão materializados com estacas e sarrafos de madeira. 0203 TOPOGRAFIA - ESTADIA DA EQUIPE Consiste na remuneração dos pernoites e refeições da equipe topográfica quando esta estiver fora da sua sede. Para facilidade de cálculo o valor a ser pago está relacionado com a quantidade de serviço executado, devendo ser previsto para seu cálculo a mesma quantidade de serviços previstos para execução. 0204 TOPOGRAFIA - TRANSPORTE DA EQUIPE Consiste na remuneração do transporte da equipe topográfica quando esta realizar serviços fora da sua sede.

Page 89: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

14/45

Quando o serviço for executado em várias cidades na mesma ocasião, o pagamento será devido pela soma das parcelas das distâncias dos locais de trabalho, entre si, mais a distância do local mais próximo até a cidade sede da empresa contratada.

0205 SONDAGEM A PERCUSSÃO

Consiste na pesquisa da estrutura do subsolo com o objetivo de definir e dimensionar os tipos de fundações, contenções e escavações a serem empregadas nas obras. A empresa de sondagem executará a pesquisa por meio de furos, em quantidades previamente determinadas pela SANEPAR. Deverão ser apresentados os desenhos dos perfis e os laudos conclusivos. Para todos os efeitos legais a empresa de sondagem é a única responsável pelos serviços executados e laudos emitidos. A sondagem a percussão deverá ser identificada pela sigla (SP) seguida de numero indicativo do furo. Em cada obra o número indicativo deverá ser sempre crescente, independentemente do local, fase ou objetivo da sondagem. Quando for necessária a execução de mais de um furo num mesmo ponto de investigação, os furos subseqüentes terão a mesma numeração do primeiro, acrescida das letras A, B, C, etc... No caso de prosseguimento da sondagem pelo método misto, a mesma deverá ser denominada com sigla (SM) e o número da sondagem. A empresa de sondagem deverá fornecer o conjunto de equipamentos necessários para execução de sondagens de até 40 m de profundidade, que constará de tripé ou equivalente, hastes de lavagem e penetração, tubos de revestimentos, barriletes amostradores padrão, baldinho com válvula de pé, trépano de lavagem, medidor de nível de água, trado concha, trado helicoidal, martelo para cravação do barrilete, recipientes para amostras, bombas d'água, motor com guincho e/ou macacos e/ou saca-tubos e demais ferramentas necessárias a operação. A forma de distribuição das saídas de águas do trépano, bem como as características das hastes do ensaio penetrométricas, deverão ser idênticas para todos os equipamentos, durante todo o serviço de sondagem numa mesma obra. As hastes deverão ser de tubo reto de 1" de diâmetro interno, com roscas que permitam firme conexão com as luvas e peso de aproximadamente 3,0 kg por metro linear. Os tubos de revestimento da sondagem deverão permitir a abertura de um furo com diâmetro mínimo de 2.½" e máximo de 3" . O diâmetro do trado deverá ser aproximadamente 5 mm inferior ao do diâmetro interno do revestimento utilizado. Para execução da sondagem dever-se-á preparar inicialmente o terreno, limpando uma área que permita o livre desenvolvimento de todos as operações e o direcionamento de águas de chuva.

Page 90: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

15/45

No caso de terrenos inclinados, há que se escolher entre escavá-lo para tornar a área de trabalho horizontal, ou construir uma plataforma de madeira. No caso de se optar por plataforma, o assoalho deve cobrir, no mínimo, a área delimitada pelos pontos de fixação do tripé.

A sondagem devem ser iniciada com trado concha ou cavadeira manual até a profundidade de 1,00 m, seguindo-se a instalação, até essa profundidade, do primeiro tubo de revestimento dotado de sapata cortante. Nas operações subseqüentes a perfuração, intercaladas das operações de amostragem, deve ser utilizado trado helicoidal, até se atingir o nível de água freático. Quando o avanço da perfuração com emprego do trado helicoidal for inferior a 50 mm após 10 min de operação, ou nos casos de solos aderentes ao trado, ou seja, abaixo do nível d'água, passa-se ao método de perfuração por circulação de água, também denominado por lavagem. Quando o avanço do furo se fizer por lavagem, deve-se erguer o sistema de circulação de água, (o que eqüivale a elevar o trépano) numa altura de aproximadamente 30 cm e durante a queda deve ser manualmente imprimido um movimento de rotação no hasteamento. Quando se atingir a cota de amostragem, o conjunto de lavagem deve ser suspenso a uma altura de 0,20 m do fundo do furo, mantendo-se a circulação de água por tempo suficiente, até que todos os detritos da perfuração tenham sido removidos do interior do furo. Os detritos pesados que não são carregados com circulação da água deverão ser retirados com o baldinho com válvula de pé. O controle da profundidade do furo com precisão de 10 mm, deverá ser feito pela diferença entre o comprimento total das hastes com a peça de perfuração e a sobras das mesmas em relação a um nível de referência fixado junto a boca do furo. Durante a perfuração com o trado, o aumento de umidade do solo ou o trecho inferior do trado molhado podem comprovar ter sido atravessado um nível d'água, cuja profundidade deve ser anotada. Interrompe-se a perfuração e passa-se a observar o nível d'água no furo, efetuando-se leitura a cada 5 minutos durante 30 minutos. Antes de reiniciar uma sondagem, deve-se anotar a medida do nível d'água e a profundidade do tubo de revestimento. Sendo observados níveis d'água variáveis durante o dia, devem ser anotados. Ocorrendo pressão de artesianismo ou fuga d'água no furo, devem ser anotadas as profundidades das ocorrências e do tubo de revestimento. Após o término da sondagem, deve ser feito o esgotamento do furo até o nível d'água com auxílio do baldinho, e anota-se as leituras deste nível a cada 5 minutos durante 30 minutos. Em seguida deve ser retirado o tubo de revestimento e, após decorridas 24 horas, anotar a medida do nível d'água se o furo permanecer aberto. A sondagem a percussão será dada por terminada nos seguintes casos: a) quando atingir a profundidade determinada ou outra condições especificadas na

programação dos serviços pela SANEPAR; b) quando atingir o limite de 40 m de profundidade;

Page 91: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

16/45

c) quando em 3 m sucessivos se obtiver índices de penetração maior que 45/15; d) quando em 4 m sucessivos forem obtidos índices de penetração entre 45/15 e 45/30; e) quando em 5 m sucessivos forem obtidos índices de penetração entre 45/30 e 45/45; f) Se ocorrer penetração nula dentro da precisão da medida na seqüência de 5 impactos do

martelo. Caso ocorra a situação descrita em "f" antes da profundidade de 8,00 m, a sondagem deve ser obrigatoriamente deslocada até o máximo de 4 vezes e o mínimo de 2 vezes em posições diametralmente opostas a 2,00 m do furo inicial. Ensaio de penetração O ensaio de penetração, de acordo com o método "Standard Penetration Test-SPT", deverá ser executado a cada metro, a partir de 1,00 m de profundidade de sondagem com amostrador padrão. O fundo do furo deverá estar satisfatoriamente limpo, caso se observe desmoronamento da parede do furo. O tubo de revestimento deverá ser cravado de tal modo que sua boca inferior nunca fique abaixo da cota de ensaio penetrométrico. Nos casos em que, mesmo com revestimento cravado, ocorrer fluxo de material para o furo, o nível de água do furo deverá ser mantido acima do nível de água do terreno, por adição de água. Nesses casos a operação de retirada do equipamento de perfuração deverá ser feita lentamente. O ensaio de penetração consistirá na cravação do barrilete amostrador, através do impacto, sobre a composição do hasteamento, de um martelo de 65 kg caindo livremente de uma altura de 75 cm. O martelo para cravação do amostrador deverá ser erguido manualmente, com auxílio de uma corda e polia fixa no tripé, sendo vedado o emprego de cabo de aço para erguer o martelo. A queda do martelo deverá dar-se verticalmente sobre a composição, com a menor disposição de energia possível. Deve-se observar que o eixo de simetria do martelo e da composição do amostrador devem ser rigorosamente coincidentes. O martelo deverá possuir uma haste-guia, onde deverá estar claramente marcada a altura de 75 cm. O barrilete deverá ser apoiado suavemente no fundo do furo, assegurando-se que sua extremidade se encontre na cota desejada e que as conexões entre as hastes estejam firmes e retilíneas. A ponteira do amostrador não poderá estar fraturada ou amassada. Colocado o barrilete no fundo, deverão ser assinalados com giz, na porção da haste que permanece fora do revestimento, três trechos de 15 cm cada uma, referenciados ao um ponto fixo no terreno; a seguir o martelo deverá ser suavemente apoiado sobre a composição de hastes, anotando-se a eventual penetração observada; essa penetração corresponderá a zero golpes. Não ocorrendo penetração igual ou maior do que 45 cm, inicia-se a cravação do barrilete através da queda do martelo. Cada queda corresponderá a um golpe que será aplicado quantas

Page 92: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

17/45

vezes forem necessária a cravação de 45 cm do amostrador, atendida a limitação do número de golpes definidos pelo ensaio de penetração. Deverão ser anotados o número de golpes e a penetração em centímetros para cravação de cada terço do barrilete, ou o número de golpes e a penetração respectiva. O valor da resistência a penetração consistirá no número de golpes necessários à cravação dos 30 cm finais do barrilete. O processo de perfuração por lavagem, associado aos ensaios penetrométricos, deve ser utilizado até onde se obtiver nesses ensaios, uma das seguintes condições: a) Quando, em 3 m sucessivos, se obtiver índice de penetração maior do que 45/15; b) Quando, em 4 m sucessivos, forem obtidos índices de penetração entre 45/15 e 45/30; c) Quando, em 5 m sucessivos, forem obtidos índices de penetração entre 45/30 e 45/45. Dependendo das características da obra, das cargas e do terreno, pode-se limitar a sondagem em solos de menor resistência, desde que seja justificável. Não é necessário buscar estas condições e pode ser interrompida a sondagem, se a penetração for nula para 5 golpes no ensaio. Caso isto ocorra antes da profundidade de 8 m , a sondagem deve ser deslocada até o máximo de 4 vezes em posições diametralmente opostas a 2 m da sondagem inicial. A cravação do barrilete será interrompida quando se obtiver penetração inferior a 50 mm durante 10 golpes consecutivos, não se computando os 5 primeiros golpes do teste. O número máximo de golpes no mesmo ensaio será de 50. Nessas condições, o terreno será considerado impenetrável a percussão. Atingidos as condições de impenetrabilidade o ensaio de penetração será substituído por outra modalidade mais adequada, sendo reiniciados os ensaios de penetração quando, em qualquer profundidade, voltar a ocorrer material susceptível a ser submetido a esse tipo de ensaio. Ensaio de lavagem por tempo O ensaio de lavagem por tempo é feito durante 30 minutos quando o avanço do furo for por lavagem. Nesse ensaio deve-se anotar os avanços do trépano obtidos em cada período de 10 minutos. Quando os avanços forem inferiores a 5 cm num período de 10 minutos, observados em três períodos consecutivos, ou quando após a realização de quatro ensaios consecutivos não for alcançada a profundidade de execução do ensaio penetrométrico, o material será considerado impenetrável ao trépano. Em torno da profundidade onde ocorrer os limites de penetração definidos pelo SPT, recomenda-se a execução de dois pares de ensaios SPT e lavagem por tempo, em níveis consecutivos do terreno, de forma a permitir uma correlação entre os valores de resistência a penetração e a lavagem por tempo para as condições do terreno e do equipamento de lavagem empregado. Amostragem

Page 93: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

18/45

As amostras a serem obtidas nas sondagens a percussão deverão ser representativas dos materiais atravessados e livres de contaminação. Serão dos seguintes tipos: a) amostras de barrilete amostrador SPT, com cerca de 250 g, constituídas pela parte inferior

do material obtido no amostrador. Sempre que possível a amostra do barrilete deverá ser condicionada mantendo-se intactos os cilindros de solo obtidos;

b) amostras de trado, com cerca de 500 g, constituídas por material obtido durante a perfuração e coletadas na parte inferior da broca do trado;

c) amostras de lavagem, com cerca de 500 g, obtida pela decantação de água de circulação, em recipiente com capacidade mínima de 10 litros. Neste processo de amostragem é vedada a prática de coleta do material acumulado durante o avanço da sondagem, em recipiente colocado junto à saída da água de circulação;

d) amostras de baldinho, com cerca de 500 g, constituídas por material obtido no baldinho com válvula de pé.

Executando-se as amostras de barrilete, deverá ser coletada, no mínimo, uma amostra para cada metro perfurado. Se ocorrerem mudanças no transcorrer do metro perfurado, deverão ser coletadas tantas amostras quantos forem os diferentes tipos de material. As amostras serão acondicionadas em caixas de madeira, com dimensões normalizada. As caixas deverão ser providas de tampa com dobradiças. Na tampa e num dos lados menores da caixa, deverão ser anotados com tinta indelével os seguintes dados: a) número do furo; b) nome da obra; c) local; d) número da caixa e o número de caixas do furo. Quando a sondagem a percussão for seguida por sondagem mista, deverá ser utilizada caixa de amostra apropriada para o diâmetro das sondagem rotativa programada. As amostras serão coletadas desde o início do furo e acondicionadas na caixa, com separação de tacos de madeira pregados na divisão longitudinal. A seqüência de colocação das amostras na caixa será de dobradiça para fora e da esquerda para a direita. A profundidade de cada trecho amostrado será anotada com caneta esferográfica ou tinta indelével, no taco do lado direito da amostra. No lado direito da última amostra do furo deverá ser colocado um taco adicional com a palavra "Fim". Cada metro perfurado, com exceção do primeiro, deverá estar representado na caixa de amostra por porções de material separadas por tacos de madeira: a primeira com a amostra de penetrômetro e a segunda com amostra de trado lavagem ou baldinho. Não havendo recuperação de material no barrilete, no local da amostra deverá ser colocado um taco de madeira com as palavras "Não Recuperou". No caso de ser utilizado todo o

Page 94: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

19/45

material disponível para a amostragem, deverá ser colocado no local da amostra um taco com as palavras "recuperou pouco". No caso de pouca recuperação de amostra no barrilete, deve-se dar preferência à amostragem indicada para o ensaio de penetração descrita adiante. Na divisão longitudinal de madeira junto à amostra, do lado da dobradiça, deverá constar o tipo de amostragem, isto é, trado, lavagem, penetrômetro, etc. A cada ensaio de penetração, cerca de 100 g da amostra do barrilete deverão ser imediatamente acondicionadas em recipientes de vidro ou plástico rígido, com tampa hermética, parafinada ou selada com fita colante. Esta amostra deverá ser identificada por duas etiquetas, em papel cartão, uma interna e outra colada na parte externa do recipiente, onde conste: a) nome da obra; b) nome do local; c) número de sondagem; d) número da amostra; e) profundidade da amostra; f) números de golpes e penetração do ensaio; g) data; h) operador. Estes recipientes deverão ser acondicionados em caixas apropriadas para transporte ou, de preferência, na caixa especificada para amostras de furos rotativos. As caixas de amostras deverão permanecer guardadas à sombra, em local ventilado, até o final da sondagem, quando serão transportadas para o local indicado pela fiscalização. Resultados Os resultados preliminares de cada sondagem a percussão deverão ser apresentados, num prazo máximo de 15 dias após seu término, em boletins com 3 vias, onde conste, no mínimo: a) nome da obra e SANEPAR; b) identificação e localização do furo; c) diâmetro da sondagem e método de perfuração; d) cota, se fornecida pela fiscalização; e) data de execução; f) nome do sondador e da empresa de sondagem; g) tabela com leituras de nível de água com data, hora, profundidade do furo, profundidade

do revestimento e observações sobre eventuais fugas de água, artesianismo, etc. No caso

Page 95: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

20/45

de não ter sido atingido o nível da água, deverão constar no boletim as palavras "Furo Seco";

h) posição final do revestimento; i) resultados dos ensaios de penetração, com o número de golpes e avanço em centímetros

para cada terço de penetração do amostrador; j) resultados dos ensaios de lavagem, com o intervalo ensaiado, avanço em centímetros e

tempo de operação da peça de lavagem; k) quando forem realizados, resultados dos ensaios de infiltração, com o processo utilizado,

posição da boca inferior e superior do revestimento, profundidade do furo, diâmetro do revestimento e medidas de absorção de água feitas a cada minuto, com a respectiva unidade;

l) indicação das anomalias observadas; m) confirmação do preenchimento do furo ou motivo do seu não preenchimento; n) motivo de paralisação do furo; o) visto da fiscalização. Os resultados finais de cada sondagem a percussão deverão ser apresentados num prazo máximo de 30 dias após o término, na forma de perfis individuais na escala 1:100, em papel copiativo, onde conste todos os dados levantados, calculados e colocados em gráfico, quando for o caso, e a classificação geológica e geotécnica dos materiais atravessados, feita por geólogo ou engenheiro, cujo nome e assinatura deverão constar no perfil. Os resultados dos ensaios de infiltração quando forem realizados deverão ser apresentados em valores numéricos da absorção em L (m.min) da pressão em kgf/cm² e da perda de água específica em (L/min)(m.kgf/cm² ), assinalados em três colunas justaposta, limitadas acima e abaixo por linhas horizontais na posição dos limites do intervalo ensaiado. Até 30 dias após o término do último furo da campanha programada, deverão ser entregues em papel copiativo, os seguintes documentos, que formarão o relatório final: a) texto explicativo com localização, tempo gasto, número de furos executados, total de

metros perfurados, bem como outras informações de interesse e conhecimento da contratada, com nome e assinatura do responsável pela empresa de sondagem;

b) planta de localização das sondagens ou esboço, com distância aproximadas e amarração. 0206 SONDAGEM MISTA As sondagens rotativas serão identificadas pela sigla (SM) seguida de número indicativo. Em cada obra o número indicado deverá ser sempre crescente, independentemente do local, fase ou objetivo da sondagem. Quando for necessário a execução de mais de um furo num mesmo ponto de investigação, os furos subseqüentes terão a mesma numeração do primeiro, acrescida das letras A, B, C, etc. A empresa de sondagem deverá fornecer o conjunto de equipamentos para a execução de sondagens até 100 m de profundidade. Para furos de maior profundidade a SANEPAR

Page 96: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

21/45

comunicará a empresa de sondagem. O equipamento padrão deverá constar de tripé, sonda propriamente dita, motor a combustão interna ou elétrico, bomba de água, guincho, ferramentas, tubos de revestimento, coroas, luvas alargadoras, hastes, barriletes, retentores de testemunhos, obturadores de borracha e demais acessórios à execução de sondagem rotativas, além dos equipamentos exigidos para sondagem a percussão. O equipamento padrão deverá contar com coroas de diamantes e barrilete duplo livre, sem circulação de água pelos testemunhos, conforme tabela: A utilização de barriletes simples e coroas de vidia será permitida ou solicitada pela fiscalização quando a porcentagem de recuperação e amostragem de materiais moles ou incoerentes não forem consideradas críticas. A execução da sondagem mista, em terreno seco, deverá ser iniciada após a limpeza de uma área que permita o desenvolvimento de todas as operações, sem obstáculo; a abertura de um sulco ao seu redor para impedir, no caso de chuva, a entrada de enxurrada; e ancoragem firme da sonda no solo, de maneira a minimizar a transmissão de suas vibrações para a composição da sondagem. Em terreno alagado ou coberto por lâmina d’água de grande espessura, a sondagem deverá ser feita a partir de plataforma fixa ou flutuante firmemente ancorada, totalmente assoalhada, que cubra no mínimo, a área delimitada pelos pontos de apoio do tripé, ou um raio de 1,5 m contados a partir dos contornos do conjunto moto bomba. Quando ocorrer solo no local do furo, a sondagem deverá ser feita com metida de SPT a cada metro, até serem atingidas as condições definidas para a conclusão do ensaio de penetração. Para o avanço da sondagem neste trecho, que para efeito de custos será considerada como reperfuração em solo, quando já executada a sondagem e a percussão anteriormente, e com a sondagem mista em solo quando o furo for novo. Neste caso é facultada a utilização do processo rotativo em substituição aos processos normais de avanço da sondagem a percussão. Para isso o barrilete e a coroa da sonda rotativa avançarão a seco até o nível da água, e com circulação de água abaixo dele. Caberá a empresa de sondagem, com anuência da fiscalização, empregar todos os recursos da sondagem rotativa, tais como perfuração cuidadosa, manobras curtas, coroas e barriletes especiais, lama bentonítica, etc., de maneira a assegurar a recuperação de todos os materiais atravessados. A seqüência de diâmetros a ser utilizada deverá ser estabelecida pela fiscalização e somente poderá ser alterada mediante sua autorização, por comprovada necessidade técnica.

CÓDIGO

Diâmetros aproximados (mm)

furo testemunho AX 48 30 BX 60 42 NX 76 55

Page 97: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

22/45

Quando no avanço da sondagem rotativa ocorrer 50 cm de material mole ou incoerente, deverá ser executado um ensaio de penetração SPT, seguido de outros a intervalos de 1 m até serem satisfeitas as condições exigidas. Tão logo o material volte a ser coerente, a manobra de avanço deverá ser interrompida para retirada da amostra. O controle de profundidade do furo, com precisão de 1 cm, deverá ser feito pela diferença entre o comprimento total das hastes com a peça de perfuração e a sobra das mesmas em relação a um nível de referência fixado junto a boca do furo. Quando a sondagem atingir o lençol d’água, a sua profundidade será anotada e no caso de ocorrer artesianismo serão anotadas a altura máxima de elevação de água no revestimento e a medida da vazão com o respectivo nível dinâmico, quando o revestimento for seccionado. O nível de água ou as características do artesianismo deverão ser medidos todos os dias antes do início dos trabalhos e na manhã seguinte após a conclusão da sondagem. Quando houver interesse na obtenção de uma medida de nível piezométrico no trecho final do furo em andamento, a fiscalização poderá solicitar a instalação em cota determinada, de um obturador durante o intervalo de dois turnos de perfuração. Neste caso, no reinicio dos trabalhos, serão medidos os níveis de água interno e externo a tubulação do obturador. Salvo orientação em contrario, imediatamente após a última leitura do nível da água, ou término de furo seco, o mesmo deverá ser totalmente preenchido, deixando-se cravada ao seu lado uma estaca com a identificação da sondagem. Nos furos em sítios de barragens, o preenchimento deverá ser feito com calda grossa de cimento, vertida no fundo do furo com auxilio de um tubo, que será levantado a medida que o furo for sendo preenchido. Nos demais furos o preenchimento será feito com solo, ao longo de todo sua profundidade. Amostragem A amostragem deverá ser contínua e total, mesmo para materiais moles, incoerentes ou muito faturados. Os testemunhos não deverão apresentar-se excessivamente fraturados ou roletados pela ação mecânica do equipamento de sondagem, exceto quando se tratar de rochas estratificadas ou xistosas. A recuperação dos testemunhos não deverá ser inferior a 90% por manobra, salvo quando autorizado pela fiscalização. As operações de retirada das amostras do barrilete e de seu acondicionamento nas caixas deverão ser feitas criteriosamente, de maneira a serem mantidas as posições relativas dos testemunhos coletados. As amostras serão acondicionadas em caixas de madeira apropriadas. No caso de serem acondicionadas amostras com diversos diâmetros numa mesma caixa, deverão ser colocados calços no fundo e laterais das divisões das caixas, de maneira a garantir a sua imobilidade durante o manuseio. As caixas deverão ser providas de tampa com

Page 98: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

23/45

dobradiças. Na tampa e num dos lados menores da caixa, deverão ser anotados com caneta esferográfica ou tinta indelével os seguintes dados: a) número do furo; b) nome da obra; c) local; d) número da caixa e o número de caixas do furo. Os testemunhos deverão ser colocados nas caixas após cada manobra, iniciando-se pela canaleta adjacente às dobradiças, com a parte superior da manobra junto ao seu lado esquerdo. As amostras das manobras subseqüentes deverão ser colocadas na caixa, sempre guardando, na seqüência de profundidade das amostras, o andamento da esquerda para a direita e da dobradiça para fora. As amostras de cada manobra deverão ser isoladas longitudinalmente nas canaletas das caixas, por um taco de madeira pregado. Neste taco deverá ser escrita sua profundidade, com caneta esferográfica ou tinta indelével. No taco que isola a ultima manobra do furo deverá constar além da profundidade final do furo, a palavra “Fim”. No caso de ser empregado, no início do furo ou um determinado intervalo, avanço da sondagem pelo processo a percussão, as amostras assim coletadas deverão ser acondicionadas nas mesmas caixas das amostras de rotação, segundo a seqüência de sua obtenção. Durante a realização das sondagens, as caixas com testemunhos deverão ser armazenadas junto às sondas, em local protegido contra intempéries. Ao término da sondagem, as tampas das caixas de amostras deverão ser fixadas com parafusos e levadas até o local indicado pela fiscalização. Resultados Os resultados preliminares de cada sondagem a rotação, deverão ser apresentados num prazo máximo de 15 dias após seu término, em boletins com 3 vias, onde conste, no mínimo: a) nome da obra e SANEPAR; b) identificação e localização do furo; c) inclinação do furo; d) φ da sondagem e tipo de barrilete utilizado; e) cota, se fornecida pela fiscalização; f) data da execução; g) nome do sondador e da empresa de sondagem; h) tabela com leituras de nível de água com data, hora, profundidade do furo, profundidade

do revestimento e observações sobre eventuais fugas de água, artesianismo, instalação de obturador com sua cota, etc. No caso de não ter sido atingido o nível da água deverá constar no boletim as palavras “Furo Seco”;

i) posição final do revestimento;

Page 99: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

24/45

j) resultados dos ensaios de penetração com o número de golpes e avanço em centímetros para cada terço de penetração do amostrador;

k) resultados dos ensaios de lavagem com o intervalo ensaiado, avanço em centímetro e tempo de operação da peça de lavagem;

l) número de peças e testemunhos por metro, segundo trechos de mesmo padrão de fraturamento;

m) recuperação dos testemunhos, em porcentagem por manobra; n) sempre que realizados: resultados os ensaios de infiltração com indicação do processo

utilizado, posição da boca superior e inferior do revestimento, profundidade do furo, φ do revestimento e medidas de absorção de água feitas a cada minuto, com a respectiva unidade;

o) sempre que realizados: resultados dos ensaios de perda de água com: − profundidade do furo; − posição da parte inferior da zona vedante do obturador; − intervalo e posição das partes vedantes, no caso de obturador duplo; − altura da boca superior do funil e/ou canalização do obturador; − altura do manômetro em relação à boca do furo; − medidas de vazão; − medidas do manômetro; − total de litros retornados e pressão que estava aplicada no trecho; − número da bomba, hidrômetro e manômetros, bem como suas capacidades, para cada

furo de sondagem; − indicação dos trechos com absorção total da vazão da bomba; p) sempre que realizados: resultados do ensaio de perda de carga das tubulações, no primeiro

boletim de cada campanha, com vazões, pressões, comprimento e φ da tubulação; q) indicação das anomalias observadas; r) confirmação sobre o preenchimento do furo com peso gasto em quilogramas, no caso de

uso de cimento, ou motivo do seu não preenchimento; s) motivo da paralisação do furo; t) visto da fiscalização. Os resultados finais de cada sondagem mista deverão ser apresentados, num prazo máximo de trinta dias após o seu término, na forma de perfis individuais na escala 1:100, em papel copiativo, onde constem todos os dados levantados e a classificação geológica e geotécnica dos materiais atravessados, feita por geólogo ou engenheiro, cujo o nome e assinatura deverão constar no perfil. Os resultados dos ensaios de infiltração, quando forem realizados, deverão ser apresentados em valores numéricos da absorção em L/(m·min), da pressão em kgf/cm² e em perda de água

Page 100: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

25/45

específica em (L/min)/(m· kgf/cm²), assinalados em três colunas justapostas, limitadas acima e abaixo por linhas horizontais na posição dos limites do intervalo ensaiado. Os resultados dos ensaios de perda de água, quando realizados, deverão ser apresentados na mesma forma dos ensaios de infiltração, com os resultados de cada estágio separados entre si por linhas horizontais tracejadas ou mais finas do que as que limitam o trecho ensaiado, na seqüência normal de sua realização. O número de peças e a recuperação dos testemunhos deverão constar na forma de gráficos com suas variações em profundidade. Até 30 dias após o término do último furo da campanha programada, deverão ser entregues, em papel copiativo, os seguintes documentos, que formarão o relatório final: a) texto explicativo com critério de descrição das amostras, correções e interpretações

adotadas nos testes executados, bem como outras informações de interesse e conhecimento da contratada, com nome e assinatura do responsável pela empresa de sondagem;

b) planta de localização das sondagens ou esboço com distâncias aproximadas e amarração. 0207 SONDAGEM A TRADO As sondagens a trado deverão ser identificadas pela sigla (ST) seguida de número indicativo. Em cada obra o número indicativo deve ser sempre crescente, independente do local, fase ou objetivo da sondagem. Quando for necessário a execução de mais de um furo em um mesmo ponto de investigação, os furos subseqüentes terão a mesma numeração do primeiro furo acrescidas das letras A, B, C,...etc. A empresa de sondagem deverá fornecer o conjunto de equipamentos para execução de sondagem até 15 m de profundidade. No caso de mais de um equipamento operando numa mesma obra, é suficiente que apenas um deles tenha capacidade para atingir 15 m, enquanto que os demais deverão atingir 10 m de profundidade, que constará de trado-cavadeira com 4" de diâmetro, trado concha e trado helicoidal com diâmetros mínimos de 2 ½", hastes, luvas, medidor de nível de água, metro, recipientes para amostras e ferramentas para operação do equipamento. As sondagens deverão ser iniciadas após limpeza de uma área circular de 2 m de diâmetro, concêntrica ao furo a ser executado e abertura de um sulco ao seu redor que desvie as águas de enxurradas no caso de chuvas.

Page 101: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

26/45

O avanço da sondagem será feito inicialmente com trado-cavadeira até atingir os limites especificados. O material retirado do furo deverá ser depositado a sombra, em local ventilado, sobre uma lona ou tábua, de modo a evitar sua contaminação com solos superficiais no terreno e a diminuição excessiva de umidade. O material deverá ser agrupado em montes dispostos seguidos sua profundidade a cada metro perfurado. Quando houver mudança de características do material no transcorrer de um metro perfurado, deverão ser preparados dois montes relativos aos materiais anterior e posterior à mudança. O controle das profundidades dos furos deverá ser feita pela diferença entre o comprimento total das hastes com o trado e a sobra dos hastes em relação à boca do furo, com precisão de 10 mm. No caso da sondagem atingir o lençol-d'água a sua profundidade será anotada. Quando ocorrer artesianismo deve ser registrado uma avaliação da vazão de escoamento de água ao nível do solo. O nível da água deverá ser medido todos os dias, antes do início dos trabalhos e na manhã seguinte após concluído furo. A sondagem a trado será dado por terminado nos seguintes casos: a) Quando atingir a profundidade especificada na programação dos serviços pela SANEPAR; b) Quando atingir o limite de 15,00 m de profundidade; c) Quando ocorrerem desmoronamentos sucessivos da parede do furo; d) Quando o avanço do trado for inferior a 5 cm em 10 min de operação contínua de

perfuração. Quando o terreno for impenetrável a trado, devido a ocorrência de cascalho, matacões ou rocha e houver interesse de ser investigar melhor o local, a critério da fiscalização, o furo deverá ser dado como terminado, sendo iniciado um novo furo, deslocando cerca de 3,00 m, para qualquer direção. Todas as tentativas deverão constar da apresentação final dos resultados. Nos intervalos dos turnos de furação e nos períodos de espera para a medida final do nível de água, o furo deverá permanecer tampado e protegido da entrada de água de chuva. Todos os furos deverão ser totalmente preenchidos com solo após o seu término, deixando-se cravada no local uma estaca com a sua identificação. Nos furos que alcançarem o nível de água, essa operação será feita após a última medida do nível de água. Amostragem Quando o material perfurado for homogêneo, as amostras deverão ser coletadas a cada metro, salvo orientação em contrário da fiscalização. Se houver mudanças no transcorrer de 1,00 m, perfurado, deverão ser coletadas, tantas amostras quanto forem os tipos de materiais. As amostras serão identificadas por duas etiquetas, uma externa e outra interna, ao recipiente de amostragem onde constarão:

Page 102: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

27/45

a) nome da obra; b) nome do local; c) número do furo; d) intervalo de profundidade da amostra; e) data de coleta. As anotações deverão ser feita com caneta esferográfica ou tinta indelével, em papel cartão, devendo as etiquetas serem protegidas de avarias no manuseio das amostras. As amostras para ensaios geotécnicos deverão ser acondicionados imediatamente coleta-se 100 gramas em recipiente de tampa hermética, parafinada ou selada com fita colante para determinação de umidade natural. A seguir coleta-se cerca de 14 Kg em sacos de lonas ou plástico com amarrilho, para os demais ensaios geotécnicos. Para estudos geológicos, as amostras poderão ser coletadas após a conclusão do furo. Coleta-se uma ou mais amostras com cerca de 500 gramas serão acondicionadas em recipiente rígido ou saco plástico transparente. O material retirado dos últimos centímetros do furo deverá constituir-se de uma amostra. Todo o material coletado deverá permanecer guardado à sombra, em local ventilado, até o final da jornada diária, quando será transportado para o local indicado pela fiscalização. Resultados Os resultados preliminares de cada sondagem a trado deverão ser apresentados num prazo máximo de 15 dias após seu término, em boletins com 3 vias, onde conste no mínimo: a) nome da obra e SANEPAR; b) identificação e localização do furo; c) diâmetro da sondagem; d) cota se fornecida pela fiscalização; e) data de execução; f) tipo e profundidade das amostras coletadas; g) motivo da paralisação; h) medida de nível de água com data, hora e profundidade do furo por ocasião da medida. No

caso de não ser atingido o nível de água deverá constar "Furo seco". Os resultados finais de cada sondagem a trado deverão ser apresentados num prazo máximo de 30 dias após seu término, na forma de perfis individuais na escala 1:100, em papel copiativo, onde constem todos os dados levantados e a classificação geotécnica visual dos materiais atravessados, feita por geólogo, engenheiro ou técnico habilitado, cujo o nome e assinatura deverão constar no perfil. Até 30 dias após o término do último furo da seqüência programada, deverão ser entregues um papel copiativo, os seguintes documentos, que formarão o relatório final:

Page 103: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

28/45

a) texto explicativo com localização, tempo gasto, totais de furos executados e de metros perfurados, bem como outras informações de interesse e conhecimento da contratada, com nome e assinatura do responsável pela empresa contratada.

b) planta de localização de furos e sondagens e esboço com distâncias e amarrações e elementos fixos e bem definidos no terreno. A planta deve conter ainda, a posição de referência de nível (RN) tomada para nivelamento das bocas de sondagem, bem como a descrição sumária do elemento físico tomado como RN.

0208 CONTROLE TECNOLÓGICO 020801 a 020807 Prova-de-carga em estaca Serão sempre executadas provas-de-carga em qualquer estrutura que suscite dúvida quanto a sua qualidade, componentes, confecção e estabilidade, oriundas de condições do terreno não previstas na sondagem; quando houver necessidade de utilizar-se estacas não recomendadas no projeto; ou quando a execução não obedecer as técnicas recomendadas. As estacas a serem submetidas a provas-de-carga, bem como o plano de execução, serão determinados pela fiscalização. As provas-de-carga em estacas serão realizadas segundo a NBR 12131 e a interpretação dos resultados deverá obedecer a NBR 6122. Constatada a insuficiência de capacidade de uma ou mais estacas, deve ser reestudado o programa de provas-de-carga de modo a permitir o reexame das cargas admissíveis, do processo executivo e até do tipo de fundação. Caso a insuficiência de capacidade se deva a má execução, deverão ser executadas provas-de-carga em todas as estacas restantes e reforçadas ou substituídas as que não atingiram capacidade de carga prevista. Neste caso os custos da execução das provas-de-carga ou dos reforços ou substituições correrão por conta da contratada. 020808 Dosagem de concreto Será sempre exigido. Nas obras em que for fixado no projeto estrutural o valor da resistência do concreto, será sempre exigido que o concreto seja dosado experimentalmente a partir do conhecimento das características dos materiais componentes. O laudo deverá ser fornecido com antecedência máxima de sete dias do início dos trabalhos de concretagem.

Page 104: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

29/45

Dosagem experimental deverá ser executada conforme prescreve a NBR 12655. Sempre que houver alteração nas características dos componentes empregados no concreto, será exigida uma nova dosagem experimental. Quando isto ocorrer por decisão da contratada os custos da nova dosagem correrão por conta da mesma. 020809 Controle da resistência do concreto Será efetuado através do rompimento de corpos-de-prova cilíndrica de 15 cm de diâmetro por 30 cm de altura, preenchido em quatro camadas, devendo cada camada receber trinta golpes espaçados, com uma haste de socamento de 60 cm de comprimento de diâmetro de 5/8". No adensamento de cada camada a haste de socamento não deve penetrar a camada já adensada. A cura dos corpos-de-prova deverá ser efetuada em câmara úmida até a data do rompimento. O tipo de controle, amostragem e aceitação será de acordo com o que prescreve a NBR 6118. 020810 a 020813 Controle da compactação de solos Sempre que o projeto definir o grau de compactação de um aterro ou superfície de corte ou quando a fiscalização assim o determinar, deverá ser executado o controle tecnológico conforme segue: a) um ensaio de compactação, segundo a NBR 7182 para cada 300 m³ de um mesmo material

de aterro, ou quando houver alteração do material de aterro; b) um ensaio para determinação de massa específica seca “in situ”, para cada 300 m³ de

material compactado, correspondente ao ensaio de compactação referido na alínea “a” e, no mínimo, duas determinações por camada por dia;

c) um ensaio de granulometria (NBR 7181), do limite de liquidez (NBR 6459) e do limite de plasticidade (NBR 7180), para todo grupo de dez amostras submetidas ao ensaio de compactação, segundo a alínea “a”.

d) Nota: o número de ensaios poderá ser modificado pela fiscalização, em função das características peculiares de cada obra. 0209 CADASTRO DE OBRAS As obras executadas em adutoras, subadutoras, anéis e redes de água, emissários, interceptores e redes de esgoto, como: extensão, remanejamento, ampliação, interligação, substituição ou desligamento de redes de água e esgotos; instalação ou retirada de registros, ventosas, válvulas redutoras de pressão, hidrantes, etc; implantação de poços de visita, caixas de passagem, etc., deverão ser registradas nos respectivos formulários de cadastro apresentados a seguir.

Page 105: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

30/45

As folhas de cadastro de obra linear deverão ser entregues a SANEPAR juntamente com a medição e fatura dos serviços. Só serão faturados os serviços relativos a obras lineares referentes aos cadastros apresentados corretamente, acompanhados por correspondência protocolada. As convenções e simbologias deverão ser desenhadas conforme os anexos I, II, e III. A construção, reforma e/ou ampliação de barragens, captações, ETAs, reservatórios, elevatórias, boosters, ETEs, RALFs, etc, deverão ter sua execução confirmadas no projeto “as built”, conforme descrito a seguir. 020901 Lineares - água A contratada executará o cadastro com base no croquis do formulário “Medição Preliminar -Adutora/Rede de Distribuição”. O preenchimento do formulário “Cadastro de Obra - Água” (modelo 1) será normografado conforme segue: • Cidade: indicar o nome da cidade, observando-se em casos de distritos deverá constar o

nome destes e entre parênteses o do município; tratando-se de cadastramento de obras em núcleos habitacionais, citar o nome do município e do núcleo;

• Rua/Entre Ruas: preencher com o nome da rua onde se localiza o trecho que está sendo cadastrado e os nomes das ruas que o limitam. Em casos de ruas sem nome, citar a paralela mais próximas ou o número dos nós que limitam o trecho;

• Folha: anotar o número de folha, seqüencialmente; • Planta: deverá ser desenhada na escala 1:1000, a nanquim, a planta do trecho a ser

cadastrado. Deverá conter o nome das ruas, tipos de material das peças e tubulações, diâmetros nominais das peças e tubulações, distância de rede ao alinhamento predial nos nós, distância entre nós, profundidade dos nós, e indicação do sentido norte. Deverão ser evidenciadas as peças e conexões dos nós inclusive da rede existente. Deve ser entendido como NÓ o(s) ponto(s) onde houver(em) peça(s) e/ou conexão(ões), sobreposição de redes, mudança de alinhamento predial ou profundidade da rede. O desenho deverá ser feito obedecendo-se as convenções definidas nos anexos I e II;

• Extensão: indicar a extensão total do trecho em metros (com duas casas decimais); • OS/SAR: indicar o número da ordem de serviço emitida pela SANEPAR, na contratação

dos serviços ou número da SAR correspondente. Em casos de obras executadas por Prefeituras Municipais através de convênios, citar o número do mesmo ou seu termo aditivo correspondente;

• Prancha: indicar localização do trecho executado conforme padrão adotado no mapa de arruamento da Prefeitura local;

• Contratada: indicar o nome da contratada que executou a obra;

Page 106: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

31/45

• Tubulação: indicar a extensão, os tipos de material de junta e o diâmetro das tubulações assentadas de acordo com a nomenclatura do catálogo de materiais da SANEPAR;

• Peças: indicar todas as peças assentadas e suas características; • Cadastramento: espaço a ser utilizado pelo setor de cadastramento correspondente; • Datas e Assinaturas: conforme indicações no formulário.

020902 Lineares - esgoto

A contratada executará o cadastro com base nos formulários “Ordem de Serviço para Execução”, que deve apresentar as cotas em RN oficial, com as modificações que se fizerem na obra, como: mudança de declividade, direção, diminuição ou aumento da rede, eliminação, inclusão, mudança de localização do poço de visita, caixa de inspeção, etc, mudança do material condutor (tubo de concreto, PVC, FD, tubo cerâmico e outros que eventualmente venham a ser utilizados). Caso a locação topográfica constante da OSE não coincida com a linha por onde foi efetivamente executada a rede, deverá ser tomado os devidos cuidados para o preenchimento correto da planilha e do perfil constantes da folha de cadastro. Deverão acompanhar as folhas de cadastro as pranchas de cadastro da SANEPAR, iluminadas na escala 1:2000, ou a planta de arruamento da Prefeitura local, com a indicação da OSE em cada trecho. O preenchimento do formulário “Cadastro de Obra-Esgoto” (modelo 2) será obrigatoriamente normografado conforme segue: • Cidade: indicar o nome da cidade, observando-se que em casos de distritos deverá constar

o nome destes e entre parênteses o do município; tratando-se de cadastramento de obras em núcleos habitacionais, citar o nome do município e do núcleo;

• Bacia: citar a bacia onde se situa o trecho que está sendo cadastrado ( Será preenchido pela SANEPAR);

• Bairro: preencher com o nome do bairro que está sendo cadastrado; • Rua/Entre Ruas: preencher com o nome da rua onde se localiza o trecho que está sendo

cadastrado e o nome das ruas que o limitam. Em caso de ruas sem nome, citar a paralela mais próxima ou número dos poços de visita, caixas de passagem, ou tubos de inspeção e limpeza que limitam o trecho;

• Folha: anotar o número da folha, seqüencialmente; • Datas e Assinaturas: conforme indicações no formulário; • Contratada: indicar o nome da contratada que executou a obra; • OS/SAR: indicar o número da ordem de serviço emitida pela SANEPAR, na contratação

dos serviços ou número da SAR correspondente. Em casos de obras executadas por

Page 107: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

32/45

Prefeituras Municipais através de convênios, citar o número do mesmo ou seu termo aditivo correspondente;

• OSE: citar o número da ordem de serviço para execução; • Extensão total: indicar a extensão total do trecho em metros (com duas casas decimais); • Prancha: indicar localização do trecho executado conforme padrão adotado no mapa de

arruamento da Prefeitura local;

• Perfil: desenhar perfil do terreno a nanquim, com pontos(piquetes) de 10 m em 10 m e a linha da geratriz interna inferior da rede coletora assentada.

As grandes depressões ou elevações no terreno deverão ser representadas, mesmo que não coincidam com nenhum piquete. O perfil deverá ser referente a uma quadra inteira, podendo apresentar a travessia de rua à jusante ou à montante do trecho. Se a extensão da rede ultrapassar o campo (180,0 m), deverá ser representada em duas folhas. Os poços de visita, tubo de inspeção e limpeza (TIL), mudanças de direção vertical e horizontal e caixas de passagens (CP), deverão ser representados em sua posição real, mesmo quando não coincidirem com um piquete. Planilha: preencher conforme a descrição seguinte: • Estaca: indicar o piquete fracionário onde ocorrer o poço de visita, TIL, CP, e mudança de

direção horizontal e vertical; • Cota do terreno: indicar a cota do terreno fornecida pela topografia, em todos os piquetes,

inteiros e fracionários, até a unidade de centímetros; • Cota do fundo: indicar a cota de fundo do coletor correspondente a cota do greide da rede

do trecho à jusante; • Cota de chegada: indicar a cota do greide da rede do trecho de montante no ponto de

chegada no poço de visita; • Corte: indicar a profundidade da rede, ou seja o valor correspondente à diferença entre a

cota do terreno e a cota de fundo; • Número do PV: indicar o número do poço de visita, DTI ou CP representado, número este

fornecido pela topografia; • Declividade: indicar o valor da declividade do greide da rede, correspondente ao trecho

entre dois pontos notáveis. Onde estiverem representados PVs, TILs, mudanças de direção vertical ou horizontal, e Cps. Deverá ser traçada uma linha divisória neste campo. A declividade será fornecida pela topografia;

• Comprimento: indicar o comprimento do trecho, representado em metros (duas casas decimais). Da mesma forma que no campo declividade, deverá ser traçada uma linha divisória onde estiver representado o ponto notável;

• Planta: este campo é destinado ao desenho em escala 1:1000 a nanquim, da planta correspondente ao trecho cadastrado. Nesta planta deverão ser indicados todos os lotes, escrevendo-se em cada um deles pela ordem: o número do imóvel, a testada em metros, a

Page 108: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

33/45

distância em relação ao PV de jusante em metros, a profundidade da ligação na inspeção e a distância da ligação à rede em metros. Quando não houver edificação no lote, deverá ser indicado como “VAGO”, anotando-se a testada em metros, quando o imóvel for de esquina e o número da ligação estiver na rua lateral, deverão ser indicado o número do imóvel e a testada na rua correspondente à rede assentada.

Deverão ser evidenciados junto à planta, o esquema das canaletas dos PVs e CPs

(indicação de fluxo) sem escala e constar também extensão e material assentados na rede e indicação da posição das ligações. As tubulações, poços de visita, dispositivos tubulares de inspeção, mudanças de direção horizontal e vertical e as caixas de passagem deverão ser desenhadas obedecendo-se as convenções do Anexo III.

020903 Localizadas ("as built") As pranchas do projeto técnico inicial, deverão ser redesenhadas caso haja modificações no decorrer da execução da obra, obedecendo as convenções do projeto original. Após a conclusão de uma unidade localizada deverá ser entregue à fiscalização uma cópia das pranchas que não sofreram alterações na construção. Se houver alterações deverá ser entregue novo original, de acordo com o real executado. No primeiro caso, sem alteração, as pranchas serão entregues junto com a última medição da unidade em apreço. No segundo caso, na próxima medição geral ou no máximo em 30 dias. Em ambos os casos, as folhas entregues deverão receber uma anotação “construído exatamente como este projeto” e a assinatura do engenheiro executor da obra, sobre carimbo. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS DA ABNT NBR 5681 - Controle Tecnológico da Execução e Aterros em obras de Edificações. NBR 6118 - Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado NBR 6122 - Projeto e Execuções de Fundações NBR 6459 - Solo - Determinação do Limite de Liquidez NBR 6484 - Execução de Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos. NBR 6489 - Prova de Carga Direta sobre Terreno de Fundação. NBR 7180 - Solo - Determinação de Limite de Plasticidade NBR 7181 - Solo - Análise Granulométrica NBR 7182 - Solo - Ensaio de Compactação NBR 7250 - Identificação e descrição de Amostra de Solos obtidos em Sondagens de simples

Reconhecimento dos Solos.

Page 109: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS TÉCNICOS

MÓDULO 2

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

34/45

NBR 8036 - Programação de Sondagem de Simples Reconhecimento dos Solos para Fundações de Edifícios.

NBR 9604 - Abertura de Poço e Trincheira de Inspeção em Solo, com Retirada de Amostras Deformadas e Indeformadas.

NBR 12586 - Cadastro de Sistema de Abastecimento de Água. NBR 12587 - Cadastro de Sistema de Esgotamento Sanitário. NBR 12131 - Estacas - prova de Carga Estática - Método de Ensaio NBR 12655 - Preparo, Controle e Recebimento de Concreto - Procedimentos NBR 13133 - Execução de Levantamento Topográfico. DA SANEPAR Normas e especificações para levantamentos topográficos. Manual de cadastro técnico de obras lineares e localizadas.

Page 110: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 111: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 112: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 113: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 114: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 115: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 39/45

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

0201 020101

PROJETO COMPLEMENTAR Arquitetônico

Fornecimento de todos os cálculos, descrições, quantitativos, desenhos e gráficos necessários.

0201- Por unidade, ud, de projeto executado.

020102 Estrutural 020103 Elétrico 020104 Hidráulico 020105 Telefônico 020106 020107

Geotécnico Impermeabilização

0202 TOPOGRAFIA - SERVIÇOS 020201 020202

Cadastro de unidade existente Cadastro de poço de visita existente

Fornecimento de mão-de-obra, material, e equipamentos para locação, nivelamento, cálculos e desenhos.

020201 - Área, em m², da edificação. 020202 - Por unidade, ud, de poço de visita cadastrado.

020203 Locação de furo de sondagem

020203 - Por unidade, ud, de furo locado.

020204 020205

Transporte de cota: extensão ≤ 2 km Transporte de cota: 2 km < extensão ≤ 10 km

020204 a 020206 - Distância, em km, percorrida.

020206 Transporte de cota: 10 km < extensão 020207 020208 020209

Lev. planialtimétrico: 500 m² ≤ área ≤ 1.000 m² Lev. planialtimétrico: 1.000 m² < área ≤ 20.000 m² Lev. planialtimétrico: 20.000 m² < área

020207 a 020209 - Área, em m², levantada, sendo a quantidade de 500 m² a mínima a ser paga por serviço. Para quantidades superiores a 500 m² deverá ser paga escalona-

damente dentro dos intervalos previstos.

020210 020211

Loc. e nivelamento de linha - para projeto de água Loc. e nivelamento de linha - para projeto de esgoto

020210 e 020211 - Extensão, em km, locada e nivelada.

020212 Seção batimétrica seca 020212 e 020213 - Extensão, em m,

Page 116: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 40/45

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

020213 Seção batimétrica molhada de seção. 020214 Levantamento de poligonal 020214 - Extensão, em km, levantada. 020215 Mapa cadastral Fornecimento de mão-de-obra, material, e equipamentos para 020215 a 020218 - Área, em km², 020216 Mapa altimétrico locação, nivelamento, digitalização e desenhos. levantada. 020217 Mapa altimétrico cadastral 020218 Mapa planialtimétrico cadastral 020219 Elementos para desapropriação Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos,

incluindo busca em cartório de registro de imóveis, desenhos e memorial descritivo.

020219 - Por unidade, ud, de imóvel cadastrado.

020220 Locação e nivelamento para assentamento de tubulação de esgoto

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para execução da locação e nivelamento, incluindo formulários preenchidos (OSE, CROQUI, PERFIL).

020220 - Extensão, em m, de tubulação locada e nivelada.

020221 020222

Acompanhamento de assentamento de tubulação de esgoto - DN < 400 mm Acompanhamento de assentamento de tubulação de esgoto - DN ≥ 400 mm

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para verificação das cotas e alinhamento da tubulação durante a execução da obra.

020221 e 020222 - Extensão, em m, de tubulação acompanhada.

020223 Locação da obra com auxilio de equipamento topográfico

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para locação.

020223 e 020224 - Área, em m², da obra locada.

020224 Locação da obra sem auxilio de equipamento topográfico

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para a locação.

0203 TOPOGRAFIA - ESTADIA DA EQUIPE 020301 020302

Cadastro de unidade existente Cadastro de poço de visita existente

Fornecimento de estadias para a equipe de topografia, incluindo pernoites e refeições.

020301* - Área, em m², da edificação. 020302* - Por unidade, ud, de poço de visita cadastrado.

020303 Locação de furo de sondagem 020303* - Por unidade, ud, de furo

Page 117: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 41/45

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

locado 020304 Transporte de cota: extensão ≤ 2 km 020304* a 020306* - Distância, 020305 Transporte de cota: 2 km < extensão ≤ 10 km em km, percorrida. 020306 Transporte de cota: 10 km < extensão 020307 020308 020309

Lev. planialtimétrico: 500 m² ≤ área ≤ 1.000 m² Lev. planialtimétrico: 1.000 m² < área ≤ 20.000 m² Lev. planialtimétrico: 20.000 m² < área

020307* a 020309*- Área, em m², levantada, sendo a quantidade de 500 m² a mínima a ser paga por serviço. Para quantidades superiores a 500 m² deverá ser paga escalonadamente dentro dos intervalos previstos.

020310 020311

Loc. e nivelamento de linha - tubulação de água Loc. e nivelamento de linha - tubulação de esgoto

020310* e 020311* - Extensão, em km, locada e nivelada.

020312 020313

Seção batimétrica seca Seção batimétrica molhada

020312* e 020313* - Extensão, em m, de seção.

020314 Levantamento de poligonal 020314* - Extensão, em km, levantada.

020315 020316

Mapa cadastral Mapa altimétrico

020315* a 020318* - Área em km², levantada.

020317 Mapa altimétrico cadastral 020318 Mapa planialtimétrico cadastral 020319 Elementos para desapropriação 020319* - Por unidade, ud, de imóvel cadastrado. 020320 Locação e nivelamento para assentamento de

tubulação de esgoto 020320* - Extensão, em m, de

tubulação locada e nivelada. * OBSERVAÇÃO VÁLIDA PARA

O ITEM 0203: 1) Não será pago estadia quando o

Page 118: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 42/45

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

serviço for executado na cidade sede da empresa contratada.

0204 TOPOGRAFIA - TRANSPORTE DA EQUIPE Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para 0204 - Distância, em km, entre as 020401 Transporte de equipe topográfica transporte da equipe (ida e volta), inclusive tempo improdutivo

dos empregados e refeições. cidades, a partir da sede da empresa de topografia contratada.

Quando o serviço for executado em várias cidades na mesma ocasião, o pagamento será devido pela soma das parcelas das distâncias dos locais de trabalho, entre si, mais a distância do local mais próximo até a cidade sede da empresa contratada.

0205 SONDAGEM A PERCUSSÃO 020501 Perfuração em solo Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para

execução da sondagem com ensaios, inclusive a apresentação de laudos, amostras, desenhos, perfis, etc.

020501* e 020502* - Profundidade, em m, pesquisada.

020502 Estadia da equipe de sondagem Fornecimento de estadias para equipe de sondagem incluindo pernoites e refeições. 020503 Transporte de equipe de sondagem Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para 020503* -Distância, em km, entre o transporte da equipe, (ida e volta) incluindo tempo improdutivo

dos empregados e refeições. local de partida e o local do serviço. * OBSERVAÇÃO VÁLIDA PARA

O ITEM 0205: 1) Quando o serviço executado

estiver localizado até uma distância de 50 km do local da sede da empresa contratada, não será pago

estadia, porém pagar-se-á 01(um)

Page 119: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 43/45

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

transporte para cada 7,0(sete) metros de pesquisa realizada.

2) Quando o serviço executado estiver localizado a uma distância

superior a 50 km da sede da empresa contratada, será pago estadia conforme especificado. Neste caso o transporte será pago uma única vez, considerando o ponto inicial como a sede da empresa e o ponto final à localidade dos serviços.

No caso de serem executados serviços em diversas localidades, consecutivamente, o ponto final será a última localidade a ser trabalhada.

0206 SONDAGEM MISTA 020601 020602 020603

Reperfuração em solo Em solo Em rocha alterada - AX

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para execução da sondagem com ensaios, inclusive a apresentação de laudos, amostras, desenhos, perfis, etc. A mobilização e

020601 a 020617 - Profundidade, em m, pesquisada.

020604 Em rocha alterada - BX desmobilização, bem como a estadia dos funcionários, estão 020605 Em rocha alterada - NX inclusos no preço. 020606 Em rocha (arenito, siltito, folhelho) - AX 020607 Em rocha (arenito, siltito, folhelho) - BX 020608 Em rocha (arenito, siltito, folhelho) - NX 020609 Em rocha (basalto, diabásio) - AX 020610 Em rocha (basalto, diabásio) - BX 020611 Em rocha (basalto, diabásio) - NX

Page 120: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 44/45

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

020612 Em rocha (gnaisse, granito, migmatito) - AX 020613 Em rocha (gnaisse, granito, migmatito) - BX 020614 Em rocha (gnaisse, granito, migmatito) - NX 020615 Em rocha (quartzito, arenito silicificado) - AX 020616 Em rocha (quartzito, arenito silicificado) - BX 020617 Em rocha (quartzito, arenito silicificado) - NX 0207 SONDAGEM A TRADO 020701 Perfuração em solo Fornecimento de mão-de-obra, materiais e ferramentas para

execução da sondagem com ensaios, inclusive a apresentação de laudos, amostras, desenhos, perfis, etc. A mobilização e

020701 - Profundidade, em m, pesquisada.

desmobilização, bem como a estadia dos funcionários, estão inclusos no preço. 0208 CONTROLE TECNOLÓGICO 020801 020802

Prova de carga em estaca até 20 tf Prova de carga em estaca de 21 até 30 tf

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para execução das provas de carga, inclusive instalação e operação

020801 a 020807 - Por unidade, ud, de prova de carga executada.

020803 020804

Prova de carga em estaca de 31 até 40 tf Prova de carga em estaca de 41 até 50 tf

dos equipamentos e fornecimento de relatórios e dados necessários a interpretação dos resultados. A mobilização e

020805 Prova de carga em estaca de 51 até 60 tf desmobilização, bem como a estadia dos funcionários, estão 020806 Prova de carga em estaca de 61 até 100 tf inclusos no preço. 020807 Prova de carga em estaca acima de 100 tf 020808 Dosagem de concreto Coleta de amostras, execução de todos os ensaios necessários e

fornecimento de laudo contendo descrição dos materiais 020808 - Por unidade, ud, de dosagem executada.

analisados, traço e fator água/cimento a serem utilizados. A mobilização e desmobilização, bem como a estadia dos

funcionários, estão inclusos no preço.

020809 Controle da resistência do concreto Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para 020809 - Por unidade, ud, de corpo

Page 121: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO SERVIÇOS TÉCNICOS 2

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 45/45

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

moldagem, cura e rompimento de corpos de prova, inclusive laudo fornecido por laboratório idôneo. A mobilização e desmobilização, bem como a estadia dos funcionários, estão

de prova rompido.

inclusos no preço. 020810 020811 020812 020813

Compactação de solos - massa específica aparente Compactação de solos - granulometria Compactação de solos - limite de liquidez Compactação de solos - limite de plasticidade

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para coleta das amostras, ensaios, analise e relatórios. A mobilização e desmobilização, bem como a estadia dos funcionários, estão inclusos no preço.

020810 a 020813 - Por unidade, ud, de ensaio realizado.

0209 CADASTRO DE OBRAS 020901 020902

Lineares - água Lineares - esgoto

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução do cadastro.

020901 e 020902 Extensão, em m, definida pela comprimento da tubulação assentada.

020903 Localizadas (“as built”) 020903 - Área, em m², definida pela área cadastrada.

Page 122: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS PRELIMINARES

MÓDULO 3

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

1/27

SUMÁRIO OBJETIVO........................................................................................................... 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS.............................................................................. 2 CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.................................................................. .. 2

0301 PESQUISA E REMANEJAMENTO DE INTERFERÊNCIAS. 2 0302 ACESSO PROVISÓRIO .......................................................... 2 0303 ESTIVA.................................................................................... 3 0304 PREPARO DO TERRENO....................................................... 3 0305 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA.......................................... 4 0306 SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO.............................................. 7 0307 e 0308 DEMOLIÇÃO E RETIRADA................................................... 22 0309 TRANSPORTE DE ENTULHO................................................ 22

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS........................................... 22 REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS................................................................... 24

Page 123: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS PRELIMINARES

MÓDULO 3

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

2/27

OBJETIVO Este módulo tem por finalidade estabelecer as principais condições a serem observadas na execução de serviços que permitam o efetivo início das obras, bem como aqueles que possam delimitar área de trabalho ou proteger pedestres e veículos de terceiros durante a execução dos mesmos. CONSIDERAÇÕES GERAIS Os serviços preliminares são aqueles considerados como se fossem serviços de apoio à execução do serviço principal. Serão programados e executados conforme as necessidades locais da obra. CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS 0301 PESQUISA E REMANEJAMENTO DE INTERFERÊNCIAS São consideradas interferências quaisquer obstáculos superficiais (postes, muros, cercas, árvores, etc...) ou subterrâneos ( redes de distribuição de água, de coleta de esgoto, de galerias de águas pluviais, de energia elétrica, telefônica, etc...) que impeçam ou dificultem o assentamento de tubulações. Antes de iniciar os serviços, a contratada deverá manter contato com os diversos órgãos responsáveis por estes serviços, de modo a confirmar ou não a existência de interferências. As interferências superficiais serão objeto de todas as precauções para evitar danificá-las. No caso de impossibilidade de preservação, os serviços serão orçados nos módulos correspondentes e medidos conforme os respectivos critérios de medição. Os serviços necessários para a localização das interferências subterrâneas serão orçados conforme regulamentado no item 030101 deste módulo. Os trabalhos posteriores serão orçados conforme os itens seguintes, se for galeria de águas pluviais simplesmente retirada e recolocada (remanejamento ). No caso de haver alteração de traçado ou ser outro tipo de interferência os procedimentos serão orçados de acordo com os módulos correspondentes e medidos conforme os respectivos critérios. 0302 ACESSO PROVISÓRIO É um caminho de serviço construído para permitir o acesso de equipamentos e veículos ao local da obra, áreas de empréstimos, jazidas, etc. Deverá ser executado com equipamentos

Page 124: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS PRELIMINARES

MÓDULO 3

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

3/27

adequados e possuir condições de rampa de desenvolvimento e de drenagem tão somente necessárias à utilização racional dos equipamentos e veículos. Somente será executado mediante autorização prévia da fiscalização. No caso de ser necessário melhorar as condições de suporte e/ou trafegabilidade, os serviços serão orçados pelo Módulo 10 - Pavimentação. 0303 ESTIVA Tem por objetivo aumentar a capacidade de suporte de solos de pouca estabilidade, melhorando as condições de tráfego. Consiste na colocação de peças de madeira roliça, com diâmetro médio de 10 cm, continuamente sobre o solo, podendo haver sobreposição, se necessário. 0304 PREPARO DO TERRENO Consiste na remoção da camada vegetal, de tocos, raízes e galhos. O material retirado será queimado ou removido para local apropriado, a critério da fiscalização, devendo ser tomados todos os cuidados necessários à segurança pessoal e do meio ambiente. Deverão ser preservadas as árvores, vegetação de qualidade e grama, que pela situação não interfiram no desenvolvimento do serviço. Será atribuição da contratada a obtenção de autorização junto ao órgão competente para o desmatamento, principalmente no caso de árvores de porte. 030401 Roçada fina Será caracterizada quando a área a ser limpa apresentar vegetação rasteira, mato ralo e arbustos. 030402 Roçada densa Será caracterizada quando a área a ser limpa apresentar vegetação rasteira, mato ralo, arbustos e árvores com troncos de diâmetros até 15 cm, com grau de ocorrência mínima de um tronco a cada 3,00 m² . 030403 Raspagem de camada vegetal É caracterizada pelo uso de equipamento ( por exemplo: motoniveladora) onde há remoção de solo vegetal, vegetação rasteira, pequenos arbustos, detritos etc., de tal modo que em seguida possa ser feita a demarcação e início efetivo da obra. A espessura máxima de solo removido é 20 cm.

Page 125: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS PRELIMINARES

MÓDULO 3

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

4/27

030404 à 030409 Destoca Será caracterizada pela retirada e remoção de árvores, inclusive suas raízes, podendo ser manual ou mecânica. 0305 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA Deve ser empregada para o isolamento de áreas necessárias à execução de obras/serviços, bem como para advertir preventivamente aos pedestres e motoristas a respeito dos trabalhos. A obrigatoriedade da sinalização é tanto para aquelas executadas em vias e logradouros públicos, quanto as executadas internamente nas dependências da SANEPAR. Este item contempla a sinalização móvel, normalmente constituída de fitas plásticas, placas, avisos de trânsito e sinais luminosos. Os equipamentos de segurança de obras/serviços estáticos (tapumes fixos) são objeto do Módulo 1 - Canteiro de Obras, e a sinalização permanente de segurança (presença de gases, localização de extintor, etc.) não são da alçada deste Manual, e sim de responsabilidade da área de Medicina e Segurança do Trabalho da empresa.. A contratada deve tomar todas as providências que julgar necessárias quanto à execução de sinalização de segurança para a prevenção de acidentes do local, assumindo total responsabilidade nessas ocorrências. A SANEPAR se exime de toda e qualquer responsabilidade sobre eventuais acidentes. A sinalização de segurança deve ser feita utilizando os equipamentos sugeridos pela SANEPAR conforme especificações anexas e em atendimento às normas, especificações e simbologias do órgão de trânsito e do órgão municipal responsável. A contratada também se obriga a cumprir as determinações sobre a utilização de sinalização de segurança para obras/serviços dos órgãos municipais. A fiscalização deve observar o estado geral dos equipamentos de sinalização utilizados pela contratada, exigindo a substituição quando não estiverem em bom estado de conservação ou não atenderem às especificações de programação visual determinada. Após o término das atividades, os equipamentos de sinalização de segurança utilizados devem ser retirados e substituídos por placas de conclusão de obra, que devem permanecer no local até que os serviços de recomposição de pavimentação e limpeza tenham sido efetuados. 030501 Fita plástica As fitas zebradas para sinalização devem ser empregadas para obras/serviços rápidos que ocorram somente no passeio, sendo que a fita deve estar disposta ao redor de toda a área. Devem ser utilizadas também nas obras internas da empresa no intuito de advertir e/ou impedir a passagem de pedestres. As fitas devem ser de polietileno, ter acabamento perfeito, isento de amassamento e furos e ter impressão em apenas uma face. As faixas devem ter pintura uniforme, isenta de falhas ou manchas.

Page 126: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS PRELIMINARES

MÓDULO 3

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

5/27

Especificações: Material: Polietileno Largura mínima da fita:7 cm. Largura mínima das faixas: 6 cm 030502 Tapume móvel contínuo Quando na obra ou serviço houver movimentação de terra, água ou equipamentos de maior porte e periculosidade, é obrigatório o uso de tapumes móveis. Eles são confeccionados em placas de madeira compensada com 12 mm de espessura, nas dimensões mínimas de 1,00 x 1,00 m, ou 1,00 x 2,00 m conforme os desenhos seguintes. Será caracterizado pela continuidade da proteção, não havendo espaço entre as peças.

Pintura Cor Código Munsell Color Faixa Amarela 5y 8/12 Faixa Preta

Page 127: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS PRELIMINARES

MÓDULO 3

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

6/27

Devem ser utilizadas em todos os serviços. A incidência da identificação da contratada é de, no mínimo, 1 para 5 placas. Além do nome deve constar o número de telefone da obra, se houver, ou o do endereço principal da mesma. COR

AMARELA

PRETA

Page 128: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS PRELIMINARES

MÓDULO 3

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

7/27

A placa de "CONVÊNIO" deverá ser utilizada somente se existir convênio entre a SANEPAR e a PREFEITURA MUNICIPAL, para que esta recomponha os pavimentos das ruas, ou das ruas e passeios.

AMARELA

PRETA

COR

Page 129: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS PRELIMINARES

MÓDULO 3

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

8/27

Nos casos de proteção de obras/serviços no passeio, as placas devem estar dispostas ao longo da área no lado da rua. Dependendo da situação e a critério da fiscalização devem ser colocadas placas em ambos os lados. As obras/serviços executados na rua, obrigatoriamente devem ter proteção em ambos os lados. Havendo necessidade de utilizar placas de identificação da contratada, intercalar ao longo do trecho com as placas padrão SANEPAR. 030503 Tapume móvel descontínuo Serão caracterizados pela descontinuidade da proteção, com espaço livre entre as peças equivalente ao comprimento de uma peça.

0306 SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO Todas as obras previstas ou projetadas em vias públicas e que representem obstáculo à livre circulação e à segurança de veículos e pedestres no leito da via devem ser precedidas de sinalização preventiva de advertência. Os bloqueios são classificados conforme a área que impedem e sua posição na via. Esse bloqueio é feito por meio de placas de barragem abrangendo sempre a maior dimensão da obra, em todas as faces da mesma, em condições que permitam o fluxo de trânsito sem risco de acidentes para veículos e pedestres.

Placa normalmente usada pela própria SANEPAR, ou então pela contratada, na fase de limpeza da rede.

AMARELA

PRETA

COR

Page 130: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS PRELIMINARES

MÓDULO 3

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

9/27

Page 131: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS PRELIMINARES

MÓDULO 3

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

10/27

Page 132: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS PRELIMINARES

MÓDULO 3

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

11/27

Page 133: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS PRELIMINARES

MÓDULO 3

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

12/27

Page 134: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS PRELIMINARES

MÓDULO 3

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

12/27

Qualquer obra/serviço que implique em suspensão do trânsito ou redução da área de circulação, somente pode ser executada após aprovação do órgão responsável. A contratada deve consultar o órgão responsável sob aprovação e assistência da SANEPAR, através de carta acompanhada de planta propondo as alterações, onde devem constar todas as alterações necessárias ao estudo e à implantação da sinalização de segurança preventiva e complementar do local.

Page 135: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS PRELIMINARES

MÓDULO 3

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

13/27

A quantidade e o tipo de equipamentos para sinalização de segurança deve ser determinado em função da intensidade e direção do trânsito de veículos e pedestres na área, sendo que deve estar previsto também o uso de equipamentos adequados para sinalização de segurança noturna, tais como cones fluorescentes, lâmpadas vermelhas e outros.

030601 e 030602 Placa de Advertência

São confeccionadas nas dimensões de 1,00 x 1,00 m e 1,00 x 2,00 m, em madeira compensada com espessura de 12 mm, conforme os desenhos seguintes:

Page 136: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS PRELIMINARES

MÓDULO 3

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

14/27

Devem ser utilizadas para advertir pedestres e/ou condutores de veículos de alguma anormalidade adiante. Serão colocadas em local de fácil visibilidade e a uma distância que permita a reação do público alvo.

PRETA

AMARELA

COR

Page 137: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS PRELIMINARES

MÓDULO 3

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

15/27

Devem ser utilizadas quando da necessidade de estreitamento da pista adiante, tornando obrigatória a circulação em meia-pista. Serão colocadas frontalmente ao sentido de aproximação do veículo e a uma distância que permita a percepção e a reação do condutor.

COR

PRETA

AMARELA

Page 138: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS PRELIMINARES

MÓDULO 3

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

16/27

Devem ser utilizadas para advertir os condutores de veículos sobre a proximidade de obras. Serão colocadas frontalmente ao sentido de aproximação de veículos, na pista de rolamento ou no passeio, indicando a distância do início da obra, nunca inferior a 50,00 m.

COR

PRETA

AMARELA

Page 139: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS PRELIMINARES

MÓDULO 3

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

17/27

Devem ser utilizadas para advertir os condutores de veículos da existência adiante, de desvio obrigatório. Serão colocadas frontalmente ao sentido de aproximação do veículo em local que permita a percepção e a ação normal do condutor, nunca inferior a 50,00 m do local de desvio.

COR

PRETA

AMARELA

Page 140: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS PRELIMINARES

MÓDULO 3

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

17/27

Devem ser utilizadas para advertir os condutores de veículos da existência adiante de desvio obrigatório, no sentido indicado pela flecha. Serão colocadas frontalmente ao sentido de aproximação do veículo, no local do desvio do tráfego.

COR

PRETA

AMARELA

Page 141: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS PRELIMINARES

MÓDULO 3

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

18/27

Devem ser utilizadas para orientar os pedestres da circulação obrigatória adiante. Serão colocadas no ponto onde se der o bloqueio à passagem normal dos pedestres, em posição de fácil visibilidade.

COR

PRETA

AMARELA

Page 142: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS PRELIMINARES

MÓDULO 3

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

19/27

Devem ser utilizadas para orientar os condutores de veículos da existência adiante de interferência na corrente de tráfego. Serão colocadas frontalmente ao sentido de aproximação do veículo e a uma distância que permita a percepção e a reação do condutor.

COR

PRETA

AMARELA

Page 143: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS PRELIMINARES

MÓDULO 3

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

20/27

030603 Placa de Barragem Deve ser de madeira ou metal, ter a largura mínima de 30 cm e ser colocada nos postes de sustentação a uma altura de 70 cm do leito da via, medidos entre a base da placa e o pavimento, conforme figuras abaixo.

As placas para bloqueio total devem ser pintadas em retângulos de 60 cm de largura, alternadamente nas cores vermelha e branca, conforme a figura seguinte:

Quando se tratar de bloqueio parcial, as placas devem ter o fundo pintado na cor branca, com os indicativos de mão de direção pintados em cor vermelha, os quais devem ter a largura de 30 cm, com espaço de 60 cm entre seus vértices, com ângulos de 64º, conforme as figuras abaixo:

bloqueio total

bloqueios parciais

Page 144: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS PRELIMINARES

MÓDULO 3

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

21/27

Os postes de sustentação devem ser firmados no solo com toda a segurança e ter a altura mínima de 1,30 m desde a base (ao nível do pavimento) até o topo, conforme as figuras seguintes:

030604 e 030605 Sinalização noturna

Para a sinalização noturna, em complemento ao bloqueio formado pelas barragens, devem-se utilizar semáforos constituídos por caixas, em metal ou madeira, colocados nos ângulos extremos dos mesmos, balanceados ao seu lado externo, com 30 cm de largura por igual altura, fixados por suportes com 40 cm de comprimento, com quatro visores laterais em vidro ou plástico de cor vermelha, ficando a parte inferior aberta para refletir o feixe de luz para o solo, de forma a iluminar as placas de barragem e dimensionar a obra. A parte superior deve ser fechada e pintado de cor branca. A iluminação deve ser feita por lâmpadas elétricas brancas, de intensidade igual ou superior a 100 watts, fixadas na parte inferior e superior da caixa do semáforo, em frente aos visores, conforme as figuras seguintes

:

Detalhe da altura dos postes de sustentação

Sinalização Noturna

Page 145: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS PRELIMINARES

ESPECIFICAÇÕES

MOS REVISÃO

2

MÓDULO 3

PÁGINA

22/27

Onde houver comprovada dificuldade para extensão de fiação elétrica, os semáforos podem ser substituídos por lanternas de combustão ou alimentados por baterias elétricas. No local do bloqueio deve haver, obrigatoriamente, recursos para iluminação de emergência, por meio de lanternas a combustão usual ou tocha, nos casos de falha ou interrupção da energia elétrica para os semáforos. Em caso de obras ou locais cuja natureza exija bloqueio ou sinalização diversos do previsto na resolução sobre sinalização complementar, o órgão de trânsito com jurisdição sobre a via pública, atendidas as normas gerais estabelecidas nesta resolução, autorizará sistema de bloqueio e sinalização adequados às peculiaridades locais, de forma a garantir perfeita segurança aos veículos e pedestres. 0307 e 0308 DEMOLIÇÃO E RETIRADA Os serviços de demolição serão executados de forma a atender as necessidades de reaproveitamento ou não dos materiais, conforme definição da fiscalização. A critério da SANEPAR, os serviços poderão ser contratados e executados em troca parcial ou total dos materiais remanescentes. Quando os materiais não forem reaproveitáveis, poderão ser utilizados processos mecânicos de derrubada, coleta por arrasto, carga através de carregadeiras ou transporte e descarga por meio de caminhões basculantes. Peças de madeira, esquadrias, telhas, tijolos, vidros, materiais de revestimento, fios, tubos, peças, conexões, aparelhos de iluminação, sanitários, equipamentos e outros, em condições de eventual reaproveitamento, serão de propriedade da SANEPAR. Estes materiais deverão ser transportados para local definido pela fiscalização, com os devidos cuidados que cada material ou equipamento exigir. Demolições de reservatórios elevados de concreto serão objeto de proposta específica. 0309 TRANSPORTE DE ENTULHO Em serviços de remoção de entulhos, até a distância de 10 km, poderão ser utilizados caminhões carroceria com carga e descarga manual, sem distinção do tipo de revestimento das rodovias ou ruas. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS Resolução 561/80 de 22 de maio de 1980 - Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN.

Page 146: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS PRELIMINARES

ESPECIFICAÇÕES

MOS REVISÃO

2

MÓDULO 3

PÁGINA

23/27

NBR 5682 - Contratação, Execução e Supervisão de Demolições. NBR 6493 - Emprego de Cores para Identificação de Tubulações. NBR 7485 -Emprego de Cores para Identificação de Tubulações em Usinas, Refinaria de

Açúcar e Destilaria de Álcool. NBR 7679 - Termos Básicos relativos a Cor. NBR 12694 - Especificação de Cores de acordo com o Sistema de Notação Munsell. SO-T/109 - Normas Interna da SANEPAR sobre Cores para Identificação de Tubulação, Equipamentos e Acessórios.

Page 147: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO SERVIÇOS PRELIMINARES 3

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 24/27

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

0301 PESQUISA E REMANEJAMENTO DE INTERFERÊNCIAS

030101 Pesquisa Fornecimento de mão-de-obra para escavação, localização da interferência e reaterro da cava, exceto levantamento e reposição de pavimento.

030101 - Volume, em m³, definido pelas dimensões da cava.

030102 030103 030104 030105 030106

Remanejamento de galerias DN 200 Remanejamento de galerias DN 300 Remanejamento de galerias DN 400 Remanejamento de galerias DN 500 Remanejamento de galerias DN 600

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para retirada e reassentamento da tubulação, exceto movimento de terra, escoramento, embasamento, esgotamento, levantamento e reposição de pavimento.

030102 a 030106 - Extensão, em m, definida pelo comprimento da galeria remanejada.

0302 030201

ACESSO PROVISÓRIO Acesso provisório

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para execução do acesso, exceto revestimento.

0302 - Área, em m², definida pelas dimensões do acesso.

0303 030301

ESTIVA Estiva de madeira

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para execução da estiva.

0303 - Volume, em m³, definido pela quantidade e dimensões das peças utilizadas.

0304 PREPARO DO TERRENO 030401 Roçada fina Fornecimento de mão-de-obra e equipamento para execução do

serviço de roçada, inclusive raspagem, juntamento, queima do material e remoção dos resíduos.

030401 - Área, em m², definida pelas dimensões do terreno roçado.

030402 Roçada densa 030402 - Área, em m², definida pelas dimensões do terreno roçado, com grau de ocorrência mínima de um tronco com diâmetro até 15 cm a cada 3 m².

030403 Raspagem de camada vegetal Fornecimento de mão-de-obra e equipamentos para raspagem da camada vegetal.

030403 - Área, em m², definida pelas dimensões da área raspada.

Page 148: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO SERVIÇOS PRELIMINARES 3

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 25/27

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

030404 030405

Destoca manual 0 < d ≤ 15 cm Destoca manual 15 cm < d ≤ 30 cm

Fornecimento de mão-de-obra e equipamentos para execução dos serviços de corte, remoção e extração de raízes.

030404 e 030407 - Área, em m², definida pelas dimensões da área

030406 030407 030408 030409

Destoca manual 30 cm < d ≤ 75 cm Destoca mecânica 0 < d ≤ 15 cm Destoca mecânica 15 cm < d ≤ 30 cm Destoca mecânica 30 cm < d ≤ 75 cm

destocada, considerando o mínimo de uma árvore por m², sendo o diâmetro medido a 1,00 m do solo. 030405, 030406, 030408 e 030409

- Por unidade, ud, retirada e removida, sendo o diâmetro medido a 1,00 m do solo.

0305 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 030501 Fita plástica Fornecimento de mão-de-obra e materiais para colocação,

manutenção e remoção da fita. 030501 - Extensão, em m, de fita utilizada.

030502

030503 Tapume móvel contínuo

Tapume móvel descontínuo Fornecimento de mão-de-obra e materiais para confecção,

colocação, manutenção e remoção do tapume. 030502 e 030503 - Extensão em m,

definida pelo comprimento da vala

ou perímetro da cava sinalizada /

protegida. Em casos de sinalização /

proteção em ambos os lados de

valas, a extensão deverá ser

duplicada.

0306 SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO

030601 Placa de advertência 1,00 x 1,00 m Fornecimento de mão-de-obra e materiais para confecção, 030601 e 030602 - Provisão de 030602 Placa de advertência 1,00 x 2,00 m colocação, manutenção e remoção das placas. unidades, ud, de placas para toda a

obra.

Page 149: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO SERVIÇOS PRELIMINARES 3

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 26/27

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

030603 Placa de barragem 030603 - Extensão, em m, definida pelo comprimento da sinalização instalada.

030604 030605

Sinalização com energia elétrica Sinalização com lamparinas a óleo

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para instalação, operação e remoção da sinalização.

030604 e 030605 - Por ud x dia de utilização, definida pelo produto do número de lâmpadas ou lamparinas pela quantidade de dias.

0307 DEMOLIÇÃO Fornecimento de mão-de-obra e equipamentos para execução 030701 030702

Alvenaria de tijolos maciços sem reaproveitamento Alvenaria de tijolos furados sem reaproveitamento

dos serviços, exceto transporte de entulhos. 030701 a 030709 - Volume, em m³, definido pelas dimensões da

030703 Manual de concreto simples estrutura, antes da demolição. 030704 Mecânica de concreto simples 030705 Manual de concreto ciclópico 030706 Mecânica de concreto ciclópico 030707 Manual de concreto armado 030708 Mecânica de concreto armado 030709 Enrocamento 030710 030711 030712

Revestimento de argamassa de cimento Revestimento de argamassa de cal e areia Revestimento de azulejo ou pedra natural

030710 a 030714 - Área, em m², definida pelas dimensões do revestimento demolido.

030713 Piso cimentado sobre lastro de concreto 030714 Piso em cerâmica 0308 RETIRADA Fornecimento de mão-de-obra e equipamentos para execução 030801 Taco de madeira ou parquê, sem reaproveitamento dos serviços, exceto transporte de entulhos. 030801 a 030803 - Área em m², 030802 030803

Assoalho simples, sem reaproveitamento Forro de madeira ou lambri, sem reaproveitamento

definida pelas dimensões do revestimento retirado.

Page 150: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO SERVIÇOS PRELIMINARES 3

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 27/27

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

030804 Cobertura com telhas de barro cerâmico, sem reaproveitamento

030804 a 030809 - Área, em m², definida pelas dimensões da

030805 Cobertura com telhas de barro cerâmico, com projeção da cobertura em planta. reaproveitamento 030806 Cobertura com telhas de fibrocimento, sem

reaproveitamento

030807 Cobertura com telhas de fibrocimento, com reaproveitamento

030808 Armação de madeira para telhado, sem reaproveitamento

030809 Armação de madeira para telhado, com reaproveitamento

030810 Cerca de arame farpado, sem reaproveitamento 030810 a 030815 - Extensão, em m, 030811 Cerca de arame farpado, com reaproveitamento definida pelo comprimento da cerca 030812 Cerca de tela tipo alambrado, sem reaproveitamento retirada. 030813 Cerca de tela tipo alambrado, com reaproveitamento 030814 Cerca de madeira, sem reaproveitamento 030815 Cerca de madeira, com reaproveitamento 030816 Portas e janelas, sem reaproveitamento 030816 e 030817 - Área, em m², 030817 Portas e janelas, com reaproveitamento definida pelas dimensões das portas

e/ou janelas 0309 030901

TRANSPORTE DE ENTULHO Transporte de entulho

Fornecimento de mão-de-obra e equipamentos para carga, transporte e descarga de entulhos, em caminhão carroceria, para distância até 10 km.

0309 - Volume, em m³, medido no caminhão.

Page 151: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

MOVIMENTO DE TERRA

MÓDULO 4

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

1/16

SUMÁRIO OBJETIVO......................................................................................................... 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS........................................................................... 2 CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.................................................................. 2

0401 a 0412 ESCAVAÇÃO........................................................................ 2 0413 ATERRO/REATERRO EM VALAS E CAVAS..................... 5 0414 COMPACTAÇÃO EM VALAS.............................................. 6 0415 COMPACTAÇÃO NÃO EM VALAS..................................... 6 0416 JAZIDA................................................................................... 8 0417 CORTE E ATERRO COMPENSADO.................................... 8 0418 e 0419 CARGA, DESCARGA E TRANSPORTE DE SOLOS............ 8 0420 PROTEÇÃO PARA DESMONTE COM USO DE

EXPLOSIVO........................................................................... 8 0421 TRANSPORTE DE EXPLOSIVOS E ACESSÓRIOS............. 9

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS......................................... 9 DESENHOS....................................................................................................... 10 REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS................................................................. 11

Page 152: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

MOVIMENTO DE TERRA

MÓDULO 4

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

2/16

OBJETIVO Este módulo tem por finalidade definir parâmetros básicos e forma de execução de serviços de movimentação dos diferentes tipos de solos. CONSIDERAÇÕES GERAIS Para efeito dos serviços de movimento de terras são considerados os seguintes tipos: a) solo arenoso: agregação natural, constituído de material solto sem coesão, pedregulhos,

areias, siltes, argilas, turfas ou quaisquer de suas combinações, com ou sem componentes orgânicos. Escavado com ferramentas manuais, pás, enxadas, enxadões;

b) solo lamacento: material lodoso de consistência mole, constituído de terra pantanosa, mistura de argila e água ou matéria orgânica em decomposição. Removido com pás, baldes, "drag-line";

c) solo de terra compacta: material coeso, constituído de argila rija, com ou sem ocorrência de matéria orgânica, pedregulhos, grãos minerais, saibros. Escavado com picaretas, pás, enxadões, alavancas, cortadeiras;

d) solo de moledo ou cascalho: material que apresenta alguma resistência ao desagregamento, constituído de arenitos compactos, rocha em adiantado estado de decomposição, seixo rolado ou irregular, matacões, "pedras-bola" até 25 cm. Escavado com picaretas, cunhas, alavancas;

e) solo de rocha branda: material com agregação natural de grãos minerais, ligados mediante forças coesivas permanentes, apresentando grande resistência à escavação manual, constituído de rocha alterada, "pedras-bola" com diâmetro acima de 25 cm, matacões, folhelhos com ocorrência contínua. Escavado com rompedores, picaretas, alavancas, cunhas, ponteiras, talhadeiras, fogachos e, eventualmente, com uso de explosivos;

f) solo de rocha dura: material altamente coesivo, constituído de todos os tipos de rocha viva como granito, basalto, gnaisse, etc. Escavado normalmente com uso de explosivos. Sobre segurança nas escavações, ver também os módulos 0 e 5.

Deverão ser utilizados os equipamentos mais adequados aos serviços a serem executados. Na falta destes, a fiscalização poderá permitir o uso de outro tipo de equipamento, o que não poderá ser usado como justificativa para atrasos no cronograma ou cobranças adicionais. CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS 0401 a 0412 ESCAVAÇÃO

Qualquer tipo de escavação poderá ser executada manual ou mecanicamente, mediante aprovação pela SANEPAR do método proposto pela contratada. Se autorizada a escavação

Page 153: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

MOVIMENTO DE TERRA

MÓDULO 4

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

3/16

mecânica, todos os danos causados à propriedade, bem como levantamento e reposição de pavimentos além das larguras especificadas, serão da responsabilidade da contratada. Os equipamentos a serem utilizados deverão ser adequados aos tipos e profundidades de escavação. Na falta destes, a fiscalização poderá permitir o uso de outro tipo de equipamento. Esta liberalidade não justificará atrasos no cronograma da obra. Além disso, no caso de escavação de vala, a eventual necessidade de rebaixamento do terreno para se atingir a profundidade desejada, oriunda de utilização de equipamento inadequado, não será remunerada pela SANEPAR. Desta forma, os serviços serão considerados como se fossem executados de maneira normal e de acordo com as larguras especificadas. As valas deverão ser escavadas com a largura definida pela seguinte fórmula:

L = D + SL + X + Y Onde: L = largura da vala, em m. D = valor correspondente ao diâmetro nominal (DN) da tubulação, em m. SL = valor correspondente à sobrelargura para área de serviço, em m, conforme tabela I. X = valor igual a 0,10 m, a ser considerado somente em valas com escoramento. Y = acréscimo correspondente a 0,10 m, para cada metro ou fração que exceder a profundidade de 2 m.

TABELA I SOBRELARGURA DE VALAS (SL)

NOTA : Em tubulações de ferro dúctil com juntas travadas ou mecânicas e de aço com juntas

soldadas ou travadas, a largura da vala será a mesma determinada para junta elástica. Admitir-se-á abertura de "cachimbos" nos locais das juntas, com dimensões compatíveis às necessidades do serviço, mediante prévia aprovação da fiscalização.

TIPO DE MATERIAL TIPO DE JUNTA SL(m) CERÂMICO ARGAMASSADA-ALCATROADA 0,55 CERÂMICO ELÁSTICA 0,45 PVC E RPVC ELÁSTICA 0,35 CONCRETO ATÉ DN 500 ELÁSTICA 0,60 CONCRETO DN 600 A 800 ELÁSTICA 0,80 CONCRETO DN 900 A 1200 ELÁSTICA 1,10 CONCRETO DN 400 A 800 MACHO E FÊMEA 0,65 FD ATÉ DN 300 ELÁSTICA 0,35 FD DN 350 A 600 ELÁSTICA 0,45 FD DN 700 A 1200 ELÁSTICA 0,90 AÇO ATÉ DN 300 ELÁSTICA 0,30 AÇO DN 350 A 900 ELÁSTICA 0,40 AÇO DN 1000 A 1200 ELÁSTICA 0,60 PEAD SOLDADA 0,30 FIBRA DE VIDRO REFORÇADA (PRFV) ELÁSTICA 0,60

Page 154: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

MOVIMENTO DE TERRA

MÓDULO 4

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

4/16

As valas deverão ser escavadas segundo a linha do eixo, sendo respeitado o alinhamento e as cotas indicadas em projetos. Tanto para a distribuição de água como para a coleta de esgotos, as valas abertas com dimensões inferiores às definidas serão medidas pelas dimensões reais executadas. No caso de excesso nas dimensões definidas, estas somente serão medidas, se justificadas pela contratada e aprovadas formalmente pela fiscalização através de registro no BDO, recomendando-se a anexação, ao processo de medição, de documentos comprobatórios, tais como: laudos, fotos e outros. Quanto à extensão máxima de abertura de valas, devem-se considerar as condições locais de trabalho, o trânsito, o tempo necessário à progressão contínua das obras e a necessidade de serviços preliminares. Qualquer excesso de escavação ou depressão do fundo da vala, proveniente de erro na escavação, deverá ser preenchido com areia, pó-de-pedra ou outro material de boa qualidade, aprovado pela fiscalização e sem ônus para a SANEPAR. As valas deverão ser abertas e fechadas no mesmo dia, principalmente nos locais de grande movimento, travessias de ruas e acessos, de modo a garantir condições de segurança ao tráfego de veículos e pedestres. Em casos extremos, quando as valas ficarem abertas por mais de um dia, deverão ser feitos passadiços provisórios nos acessos de veículos e pedestres. Neste caso, toda a extensão da vala deverá ser convenientemente sinalizada e protegida. Todos os serviços de escavação não em valas deverão obedecer, rigorosamente, às cotas e perfis previstos no projeto. Nas cavas a serem executadas, admitir-se-á um acréscimo de até um metro para cada lado, ou no raio, sobre as dimensões projetadas como espaço liberado para área de serviço. Em solos turfosos e/ou sem suporte, as escavações deverão ser feitas até que se atinjam um solo de boa qualidade. Nestes casos as cotas definidas nos projetos serão obtidas através de reaterro com material importado. Caso necessário, serão feitos esgotamentos ou drenagens de modo a garantir a estabilidade do solo. Nas escavações em solos de pouca coesão, para permitir a estabilidade das paredes da escavação e garantir a segurança, a critério da fiscalização, admitir-se-ão taludes inclinados a partir da cota superior da tubulação obedecendo ao ângulo de atrito natural do material que está sendo escavado. Caso este recurso não se aplique, por inviabilidade técnica ou econômica, serão utilizados escoramentos nos seus diversos tipos, conforme o caso exigir. O uso de explosivos nas escavações de solos de rocha branda ou rocha dura está condicionado à prévia autorização da fiscalização, através do Boletim Diário de Ocorrências (BDO), ficando a contratada obrigada a atender às exigências dos órgãos competentes quanto ao uso, transporte e armazenamento de explosivos. De acordo com a legislação em vigor, deverá obter a

Page 155: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

MOVIMENTO DE TERRA

MÓDULO 4

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

5/16

indispensável licença, bem como contratar profissionais (blaster) legalmente habilitados para esse mister. A contratada será a única responsável por danos que possam ser ocasionados às propriedades, veículos, pessoas e serviços de utilidade pública. Antes de qualquer escavação a fogo, a contratada deverá apresentar, por escrito, à SANEPAR, o plano de fogo e a técnica de trabalho a ser utilizada. As escavações em rocha deverão ser aprofundadas de tal modo que a tubulação assentada mantenha as cotas de projeto, ou da OSE, e repouse sobre uma camada de material apropriado, com espessura mínima de 5 cm sob a bolsa do tubo. Deverão ser observadas todas as prescrições contidas na NR19 da Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho. Os materiais escavados reaproveitáveis para o reaterro, sempre que possível, deverão ser depositados junto ao local de reaterro. Caso não seja possível, os materiais serão transportados para local aprovado pela fiscalização e depositados sem compactação, visto que, para o retorno do mesmo ao local de aplicação, será paga somente a parcela relativa à carga, transporte e descarga. 0413 ATERRO/REATERRO EM VALAS E CAVAS As valas só poderão ser reaterradas depois que o assentamento da tubulação for aprovado pela fiscalização. O recobrimento deverá ser feito alternadamente de ambos os lados do tubo, evitando-se o deslocamento do mesmo e danos nas juntas. O material a ser utilizado no reaterro, até 30 cm acima da geratriz superior do tubo, não deverá conter pedras, detritos vegetais ou outros materiais que possam afetar os tubos quando sobre eles for lançado, bem como deverá ser de textura homogênea. Quando o material escavado for inconveniente ao reaterro, a critério da fiscalização, deverá ser substituído por material de boa qualidade. No caso de áreas onde houver necessidade de aterros, o solo a ser utilizado deverá vir, preferencialmente, de áreas próximas de corte; materiais orgânicos ou contaminados com restos orgânicos (raízes, folhas, etc.) ou entulhos de qualquer tipo (resto de demolições, matacões, madeira, etc.) não são aceitáveis devido ao baixo suporte, alta compressibilidade, volume, deterioração, etc..O material de aterro na origem deve ter características previamente estudadas visando conhecimento do tipo de solo, quantidade disponível, homogeneidade, capeamento a ser descartado, compactação, umidade, suporte, expansibilidade e compressibilidade, entre outras. O aterro/reaterro de cavas refere-se à reposição dos materiais escavados a mais, para permitir a construção de obras enterradas ou semi-enterradas, tais como reservatórios, estações de tratamento, fundações, etc.

Page 156: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

MOVIMENTO DE TERRA

MÓDULO 4

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

6/16

No caso de reservatório e estações de tratamento, sempre que possível, o reaterro deverá ser executado após o teste das estruturas com enchimento de água até o nível máximo de operação. Somente serão permitidos aterros junto a estruturas de concreto quando a idade das mesmas for igual ou superior a 28 dias. 0414 COMPACTAÇÃO EM VALAS A compactação de aterros/reaterros em valas será executado manualmente, em camadas de 20 cm, até uma altura mínima de 30 cm acima da geratriz superior das tubulações, passando então, obrigatoriamente, a ser executada com utilização de equipamentos tipo "sapo mecânico", também em camadas de 20 cm. Quando o desmonte de rocha ultrapassar os limites fixados, a contratada deverá efetuar o aterro de todo o vazio formado pela retirada do material, adotando as mesmas prescrições técnicas. O volume em excesso não será considerado, para efeito de pagamento. Os defeitos surgidos na pavimentação executada sobre o reaterro, causados por compactação inadequada, serão de total responsabilidade da contratada. O processo a ser adotado na compactação de valas, bem como as espessuras máximas das camadas, está sujeito à aprovação da fiscalização. As eventuais exigências de alteração do processo de trabalho não significarão ônus adicionais à SANEPAR. 0415 COMPACTAÇÃO NÃO EM VALAS Dependendo das dimensões do aterro, do tipo de solo, do grau de compactação que se queira obter, a compactação não em valas poderá ser através de soquetes, sapos mecânicos, placas vibratórias, pé de carneiro, rolos, etc. Quando o desmonte de rocha ultrapassar os limites fixados, a contratada deverá efetuar o aterro de todo o vazio formado pela retirada do material, adotando as mesmas prescrições técnicas. O volume em excesso não será considerado, para efeito de pagamento. O processo a ser adotado na compactação não em valas, bem como as espessuras máximas das camadas, está sujeito à aprovação da fiscalização. As eventuais exigências de alteração do processo de trabalho não significarão ônus adicionais à SANEPAR. Considera-se necessária a compactação mecânica, não em valas, sempre que houver a adição de solo por importação ou substituição. Basicamente é um processo de adensamento de solos, através da redução dos índices de vazios, para melhorar seu comportamento relativo à capacidade de suporte, variação volumétrica e impermeabilização.

Page 157: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

MOVIMENTO DE TERRA

MÓDULO 4

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

7/16

Há quatro formas de transferência de energia para o aterro, de acordo com o tipo de solo: a) compressão; b) amassamento; c) vibração; d) impacto. A seqüência normal dos serviços deverá atender aos itens específicos abaixo: a) lançamento e espalhamento do material, procurando-se obter aproximadamente a espessura

solta adotada; b) regularização da camada de modo que a sua espessura seja 20 a 25% maior do que a altura

final da camada, após a compactação; c) homogeneização da camada pela remoção ou fragmentação de torrões secos, material

conglomerado, blocos ou matacões de rocha alterada, etc.; d) determinação expedida da umidade do solo, para definir a necessidade ou não de aeração

ou umidecimento do solo, para atingir a umidade ótima; e) compactação ou rolagem, utilizando-se equipamento adequado com o número de passadas

suficientes para se atingir, em toda camada, o grau de compactação desejado. Na Tabela II, a seguir, estão definidas as espessuras máximas de camadas e o tipo de equipamento a ser utilizado de acordo com o tipo de solo. No caso de aterro sobre encostas, o solo deverá ser escarificado, produzindo-se ranhuras acompanhando as curvas de nível. Quando o projeto definir o grau de compactação do solo, ou quando a fiscalização assim o determinar, deverá ser executado o controle tecnológico conforme especificado no Módulo 2 - Serviços Técnicos.

TABELA II

EQUIPAMENTOS E ESPESSURAS MÁXIMAS PARA COMPACTAÇÃO MECÂNICA

EQUIPAMENTO

PESO

(T)

ESPESSURA MÁXIMA

(compactada) cm

TIPO DE SOLO

Pé de carneiro estático 20 40 Argila e silte Pé de carneiro vibratório 30 40 Mistura de areia com silte e argila Pneumático leve 15 15 Mistura de areia com silte e argila Pneumático pesado 35 35 Praticamente todos Vibratório com redes metálicas lisas 30 50 Areia, cascalho, material granular Liso metálico estático 20 10 Material granular, brita Grade (malhas) 20 20 Material granular ou bloco Combinados 20 20 Praticamente todos

Page 158: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

MOVIMENTO DE TERRA

MÓDULO 4

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

8/16

0416 JAZIDA É a denominação do local utilizado para extração de materiais destinados à provisão ou complementação dos volumes necessários à execução de aterros ou reaterros, nos casos em que haja insuficiência de material ou não seja possível o reaproveitamento dos materiais escavados. A qualidade dos materiais será função do fim a que se destina e será submetida à aprovação da fiscalização. Deverão ser apresentados documentos que comprovem a compra, posse ou autorização para uso do material da jazida. 0417 CORTE E ATERRO COMPENSADO Em determinadas situações, é possível que a terraplanagem seja basicamente de acerto na conformação do terreno, não envolvendo nem importação nem exportação de material. Para tanto, utiliza-se trator de esteira para fazer tal trabalho, não devendo a distância entre os centros geométricos dos volumes escavados e dos aterrados ser superior a 40,00 m. Caso esta distância ultrapasse os 40,00 m, recomenda-se a utilização de caminhões para realizar o transporte. 0418 e 0419 CARGA, DESCARGA E TRANSPORTE DE SOLOS Uma vez verificado que o material escavado não possui qualidade necessária para ser usado em reaterro, ou havendo volumes a serem aterrados maiores que os de material à disposição no local da obra, serão feitas importações. O material importado será proveniente de jazidas, cuja distância e qualidade do solo serão aprovados pela fiscalização. Os materiais remanescentes das escavações, correspondentes ao volume ocupado pelas tubulações, caixas, poços, estruturas, embasamentos e outros, serão exportados para locais apropriados. A critério da fiscalização, estes materiais poderão ser espalhados no local da obra. 0420 PROTEÇÃO PARA DESMONTE COM USO DE EXPLOSIVO Toda vez que se fizer uso de explosivos para desmonte de rocha, em valas ou fora delas, deverá ser avaliado o grau de risco decorrente. No caso de haver possibilidade de danos a pessoas ou ao patrimônio de terceiros, faz-se necessário o uso de proteção para desmonte, podendo ser usado qualquer um dos métodos a seguir, ou uma conjugação de ambos, no caso de alto risco. O uso de proteção não desobriga o empreiteiro de alertar a população circunvizinha, em conjunto com as autoridades competentes.

Page 159: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

MOVIMENTO DE TERRA

MÓDULO 4

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

9/16

042001 a 042003 Com rede metálica Tem por finalidade a proteção contra a projeção, para fora das valas ou cavas, de fragmentos de solo desprendidos pela detonação de explosivos. Será executada com rede simples ou dupla, conforme a necessidade: a rede simples com cabos de ½” ou 5/8” e a rede dupla com uma rede de cabos de ½” superposta a outra de cabos de 5/8”. Os cabos serão trançados, formando malhas de 5 cm para o diâmetro de ½” e de 7 cm para o diâmetro de 5/8”, sendo todos os cruzamentos dos cabos, ou nós das malhas, soldados. As extremidades dos cabos deverão ultrapassar as bordas da rede, no mínimo 10 cm, e terão todos os topos soldados a fim de evitar desfiamento. O comprimento mínimo da rede de proteção na escavação de valas será de 2,00 m. As bordas laterais serão amarradas em estacas de aço com diâmetro mínimo de ¾”, comprimento de 1,00 m, cravadas ao longo da vala, com intervalos máximos de 1,00 m e distância mínima de 40 cm da parede da vala (ver desenho nº.1). 042004 Com terra Nos desmontes de rocha que houver risco razoável, far-se-á uso de uma cobertura de terra, compactada com auxílio dos pneus da retroescavedeira ou de outro veículo. A espessura da camada de terra dependerá da quantidade de explosivo a ser utilizada, devendo constar do plano de fogo a ser aprovado pela fiscalização da SANEPAR. O solo a ser empregado deverá ser aprovado pela fiscalização, a quem caberá também decidir sobre a conveniência, ou não, do reaproveitamento sucessivo do material, face a forma de fragmentação da rocha desmontada e ao grau de segurança desejado. 0421 TRANSPORTE DE EXPLOSIVOS E ACESSÓRIOS O transporte dos explosivos deverá ser realizado por pessoas devidamente capacitadas e deve ser autorizado pelo Exército. Qualquer dano causado por acidentes serão de inteira responsabilidade da contratada.

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS NBR 5681 - Controle tecnológico da execução de aterro em obras de edificações. NBR 6502 - Rochas e Solos. NBR 9061 - Segurança de Escavação a Céu Aberto. NBR 9653 - Guia para Avaliação dos Efeitos provocados pelo Uso de Explosivo nas

Minerações em Áreas Urbanas. NBR 9814 - Execução de rede coletora de esgoto sanitário. NBR 9822 - Execução de tubulações de PVC rígido para adutoras e redes de água. NR 19 - Norma Reguladora 19 - aprovada pela Portaria nº 3214 de 08/06/78, do Ministério do Trabalho.

Page 160: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 161: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO MOVIMENTO DE TERRA 4

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 11/16

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

0401 040101 040102

ESCAVAÇÃO MANUAL DE VALAS Em solo arenoso, prof. 0 m < h ≤ 1 m Em solo arenoso, prof. 1 m < h ≤ 2 m

Fornecimento de mão-de-obra e equipamento para a escavação, retirada e transporte do material até 30 m, acerto e regularização do fundo da vala.

0401 a 0404 - Volume, em m³, definido pelas dimensões da vala. NOTAS:

040103 040104 040105 040106 040107 040108 040109

Em solo arenoso, prof. 2 m < h ≤ 3 m Em solo arenoso, prof. 3 m < h ≤ 4 m Em solo lamacento, prof. 0 m < h ≤ 1 m Em solo lamacento, prof. 1 m < h ≤ 2 m Em solo lamacento, prof. 2 m < h ≤ 3 m Em solo lamacento, prof. 3 m < h ≤ 4 m Em terra compacta, prof. 0 m < h ≤ 1 m

a) no caso de redes de esgoto, o volume total será definido pela soma dos volumes entre piquetes inteiros ou fracionários. Para o cálculo entre piquetes, será considerada a extensão entre eles, a largura e profundidade média.

040110 040111 040112 040113 040114 040115 040116

Em terra compacta, prof. 1 m < h ≤ 2 m Em terra compacta, prof. 2 m < h ≤ 3 m Em terra compacta, prof. 3 m < h ≤ 4 m Moledo ou cascalho, prof. 0 m < h ≤ 1 m Moledo ou cascalho, prof. 1 m < h ≤ 2 m Moledo ou cascalho, prof. 2 m < h ≤ 3 m Moledo ou cascalho, prof. 3 m < h ≤ 4 m

b) tanto no caso de coleta de esgoto como no de distribuição de água, as valas abertas com dimensões inferiores às definidas pela Tabela I-Fórmula de Sobrelargura de Valas, deverão ser medidas pelas dimensões reais executadas. Quaisquer excessos, com relação às dimensões definidas, somente serão medidos se aprovados pela fiscalização.

0402 ESCAVAÇÃO MECÂNICA DE VALAS EM

QUALQUER TIPO DE SOLO, EXCETO ROCHA Fornecimento de mão-de-obra e equipamento para a escavação, retirada e transporte do material até 30 m, acerto e

040201 profundidade 0 m < h ≤ 2 m regularização do fundo da vala. 040202 profundidade 0 m < h ≤ 4 m 040203 profundidade 0 m < h ≤ 6 m 040204 profundidade 0 m < h ≤ 8 m

Page 162: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO MOVIMENTO DE TERRA 4

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 12/16

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

0403 040301 040302

DESMONTE DE ROCHA BRANDA, EM VALAS Com uso de explosivo Sem uso de explosivo

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para o desmonte. No caso de uso de explosivo, está computada a perfuração, carga e detonação. Não está considerado o transporte de explosivos e acessórios.

0404 DESMONTE DE ROCHA DURA, EM VALAS Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para 040401 Com uso de explosivo o desmonte. No caso de uso de explosivo, está computada a 040402 Sem uso de explosivo perfuração, carga e detonação. Não está considerado o

transporte de explosivos e acessórios.

0405 040501 040502 040503 040504

RETIRADA DE ROCHA DESMONTADA, EM VALAS Manual prof. 0 m < h ≤ 1 m Manual prof. 1 m < h ≤ 2 m Manual prof. 2 m < h ≤ 3 m Manual prof. 3 m < h ≤ 4 m

Fornecimento de mão-de-obra e equipamento para retirada e transporte do material desmontado, até 30,00 m, acerto e regularização do fundo da vala.

0405 - Volume, em m³, definido pelas dimensões da vala, admitindo--se um acréscimo de até 30% na largura, quando o material originar--se de desmonte com uso de explosivos.

040505 Mecânica prof. 0 m < h ≤ 2 m 040506 Mecânica prof. 0 m < h ≤ 4 m 040507 Mecânica prof. 0 m < h ≤ 6 m 040508 Mecânica prof. 0 m < h ≤ 8 m 0406 040601 040602 040603 040604

ESCAVAÇÃO MANUAL, NÃO EM VALAS, EM QUALQUER TIPO DE SOLO, EXCETO ROCHA profundidade 0 m < h ≤ 1 m profundidade 1 m < h ≤ 2 m profundidade 2 m < h ≤ 3 m profundidade 3 m < h ≤ 4 m

Fornecimento de mão-de-obra e equipamento para escavação, retirada e transporte do material até 30,00 m, acerto e regularização do fundo da cava.

0406 a 0409 - Volume, em m³, definido pelas dimensões da unidade projetada, admitindo-se um acréscimo de até 1,00 m para cada lado, ou raio, para efeito de área de serviço.

Page 163: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO MOVIMENTO DE TERRA 4

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 13/16

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

0407 040701

ESCAVAÇÃO MECÂNICA, NÃO EM VALAS, EM QUALQUER TIPO DE SOLO, EXCETO ROCHA profundidade 0 m < h ≤ 2 m

Fornecimento de mão-de-obra e equipamento para escavação, retirada e transporte do material até 30,00 m, acerto e regularização do fundo, exceto conformação do talude de corte quando da execução de Ralfs circulares.

040702 040703

profundidade 0 m < h ≤ 4 m profundidade 0 m < h ≤ 6 m

040704 profundidade 0 m < h ≤ 8 m 0408 040801 040802

DESMONTE DE ROCHA BRANDA, NÃO EM VALAS. Com uso de explosivo Sem uso de explosivo

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para o desmonte. No caso de uso de explosivo, está computada a perfuração, carga e detonação. Não está considerado o transporte de explosivos e acessórios

0409 040901 040902

DESMONTE DE ROCHA DURA, NÃO EM VALAS Com uso de explosivo Sem uso de explosivo

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para o desmonte. No caso de uso de explosivo, está computada a perfuração, carga e detonação. Não está considerado o transporte de explosivos e acessórios

0410 041001 041002 041003 041004

RETIRADA DE ROCHA DESMONTADA, NÃO EM VALAS Manual prof. 0 m < h ≤ 1 m Manual prof. 1 m < h ≤ 2 m Manual prof. 2 m < h ≤ 3 m Manual prof. 3 m < h ≤ 4 m

Fornecimento de mão-de-obra e equipamento para retirada e transporte do material desmontado até 30m, acerto e regularização do fundo da cava.

0410 - Volume, em m³, definido pelas dimensões da cava, incluindo-se a área de serviço e ainda admitindo-se um acréscimo de 0,70m para cada lado ou raio, quando o material originar-se de

041005 041006

Mecânica prof. 0 m < h ≤ 2 m Mecânica prof. 0 m < h ≤ 4 m

desmonte com uso de explosivo.

041007 Mecânica prof. 0 m < h ≤ 6 m 041008 Mecânica prof. 0 m < h ≤ 8 m

Page 164: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO MOVIMENTO DE TERRA 4

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 14/16

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

0411 RETIRADA MECÂNICA DE SOLO LAMACENTO

Fornecimento de mão-de-obra e equipamento para retirada do material.

0411 - Volume, em m³, definido pelas dimensões da cava.

041101 Retirada mecânica de solo lamacento 0412 041201

CONFORMAÇÃO DE TALUDES Conformação de taludes para execução de Ralf circulares

Fornecimento de mão-de-obra e equipamento para regularização do talude da escavação feita mecanicamente.

0412 - Área, em m², definida pelas dimensões do talude.

0413 041301

ATERRO/REATERRO EM VALAS E CAVAS Manual

Fornecimento de mão-de-obra e equipamento para a execução do aterro/reaterro, inclusive espalhamento e regularização.

0413 - Volume, em m³, calculado através da fórmula:

041302 Mecânico VR = VE - VEX + VMS, sendo: VR = Volume do reaterro; VE = Volume do material escavado; VEX = Volume do material a ser

exportado (volume de tubulações, caixas, poços);

VMS = Volume do material importado para substituição

NOTA: nos volumes de material exportado e importado para

substituição com finalidade de aplicação desta fórmula, não deverá ser considerado o empolamento.

0414 041401 041402

COMPACTAÇÃO EM VALAS Manual Mecânica

Fornecimento de mão-de-obra e equipamento para homogeneização, compactação, nivelamento e acabamento. O controle da compactação neste caso é feito apenas visualmente.

0414 - Volume, em m³, medido no aterro/reaterro.

Page 165: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO MOVIMENTO DE TERRA 4

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 15/16

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

0415 041501 041502

COMPACTAÇÃO NÃO EM VALAS Sem controle do GC Com controle do GC - 95% PN

Fornecimento de mão-de-obra e equipamento para espalhamento, homogeneização, compactação, nivelamento e acabamento

0415 - Volume, em m³, medido no aterro.

041503 Com controle do GC - 100% PN 0416 041601

JAZIDA Escavação de material em jazidas

Fornecimento de mão-de-obra e equipamentos para a escavação, inclusive arrendamento da jazida.

0416 - Volume, em m³, medido no aterro/reaterro.

0417 041701

CORTE E ATERRO COMPENSADO Corte e aterro compensado

Fornecimento de mão-de-obra e equipamentos necessários à execução do corte e lançamento a uma distância de até 40,00 m.

0417 - Volume, em m³, definido pelas dimensões do corte.

NOTA: Caso a distância entre centros geométricos do aterro e do corte seja superior a 40,00 m, deverá ser paga carga, transporte e descarga do material.

0418 041801

CARGA E DESCARGA DE SOLOS Qualquer tipo de solo exceto rocha

Fornecimento de mão-de-obra e equipamentos necessários à carga e descarga do material em local apropriado.

0418 - Volume, em m³, do material carregado e descarregado.

041802 Rocha 0419 041901 041902

TRANSPORTE DE SOLOS Qualquer tipo de solo, exceto rocha, em rodovia ou rua Qualquer tipo de solo, exceto rocha, em caminho de serviço

Fornecimento de mão-de-obra e equipamentos necessários ao transporte do material escavado

0419 - Momento de transporte, m³ x km, ou seja: volume do material transportado multiplicado pela distância de transporte. NOTAS:

041903 Rocha em rodovia ou rua a) importação: definido pelas 041904 Rocha em caminho de serviço dimensões do aterro/reaterro,

acrescida do empolamento de 30% para rocha detonada e 25% para os

Page 166: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO MOVIMENTO DE TERRA 4

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 16/16

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

demais tipos de solos, exceto solo lamacento.

b) exportação: definida pela somatória dos volumes das tubulações, caixas, estruturas, embasamento e outros, acrescida do volume do material a ser substituído com empolamento de 30% para rocha detonada e 25% para os demais tipos de solos, exceto solo lamacento.

c)No caso de exportação de rocha detonada, considerar os volumes dos itens 0405 ou 0410.

0420 042001

PROTEÇÃO PARA DESMONTE COM USO DE EXPLOSIVO Com rede metálica simples 1/2”

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução da

042001 a 042003 - Área, em m², da

042002 Com rede metálica simples 5/8” proteção. rede colocada. 042003 Com rede metálica dupla 042004 Com terra Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para

proteção com terra, exclusive escavação em jazidas, carga, transporte e descarga do material.

042004 - Volume, em m³, de terra compactada.

0421 042101

TRANSPORTE DE EXPLOSIVOS E ACESSÓRIOS Transporte de explosivos e acessórios

Fornecimento de mão-de-obra especializada, transporte de explosivos e acessórios, pagamento de Guia de Tráfego e demais taxas.

0421 - Por unidade, ud, de Guia de Tráfego apresentada.

Page 167: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ESCORAMENTO

MÓDULO 5

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

1/9

SUMÁRIO OBJETIVO........................................................................................................ 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS............................................................................ 2 CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.................................................................. 2

0501 ESCORAMENTO DE MADEIRA......................................... 2 0502 ESCORAMENTO METÁLICO.............................................. 3 0503 ESCORAMENTO MISTO...................................................... 3

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS......................................... 4 DESENHOS....................................................................................................... 5 REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS................................................................ 9

Page 168: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ESCORAMENTO

MÓDULO 5

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

2/9

OBJETIVO Este módulo tem por finalidade especificar os diversos tipos de escoramento que poderão ser utilizados. CONSIDERAÇÕES GERAIS É obrigatório o escoramento para valas de profundidade superior a 1,30 m, conforme a portaria nº. 3214 do Ministério do Trabalho, de 08/06/1978, regulamentada pela NR 18 e pela portaria n° 17, de 07/07/83. Será utilizado escoramento sempre que as paredes laterais de cavas ou valas forem constituídas de solo passível de desmoronamento, bem como nos casos em que, devido aos serviços de escavação, constate-se a possibilidade de alteração da estabilidade do que estiver próximo à região dos serviços. O tipo de escoramento a empregar dependerá da qualidade do terreno, da profundidade da vala e das condições locais, mediante aprovação da fiscalização. No caso de escavação manual de valas, o escoramento deverá ser executado concomitantemente à escavação. No caso de escavação mecânica, a distância máxima entre o último ponto escorado e a frente da escavação deverá ser de 2,00 m. A remoção do escoramento deve ser feita cuidadosamente e a medida que for sendo feito o reaterro. Os materiais usados devem ser isentos de trincas, falhas ou nós, para não comprometer a resistência aos esforços que irão suportar. Caso não seja possível utilizar peças com as bitolas especificadas, as mesmas deverão ser substituídas por outras com módulo de resistência equivalente, sem ônus adicional para a SANEPAR. O pé da cortina de escoramento (ficha) deve ficar em cota inferior ao leito da vala, cota esta determinada pela fiscalização em função do tipo de solo. Se, por algum motivo, o escoramento tiver que ser deixado definitivamente na vala, deverá ser retirada da cortina de escoramento uma faixa de aproximadamente 90 cm abaixo do nível do pavimento, ou da superfície existente. CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS 0501 ESCORAMENTO DE MADEIRA 050101 Pontalete

Page 169: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ESCORAMENTO

MÓDULO 5

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

3/9

Deverão ser cravadas pranchas de 3,75 cm x 22,50 cm ou 3,75 cm x 30,00 cm, dispostas verticalmente, espaçadas a cada 1,35 m (eixo a eixo), travadas horizontalmente por estroncas de 7,5 cm x 7,5 cm ou madeira roliça com diâmetro mínimo de 10 cm, espaçadas verticalmente de 1,00 m, conforme desenho nº. 1. 050102 Descontínuo Deve ser executado com madeira de boa qualidade, de forma a obter-se um conjunto rígido, utilizando-se pranchas de 3,75 cm x 22,50 cm ou 3,75 cm x 30,00 cm. O espaçamento entre as pranchas deve ser de, no máximo, 0,60 m (eixo a eixo) e deverão ser travadas por longarinas de 7,50 cm x 10,00 cm em toda a extensão da vala, espaçadas verticalmente de, no máximo, 1,50 m e com estroncas de 7,5 cm x 7,5 cm ou madeira roliça com diâmetro mínimo de 10 cm, espaçadas a cada 1,35 m. A primeira estronca deverá ser colocada a 0,40 m da extremidade da longarina, conforme desenho nº. 2. 050103 Contínuo Deve ser executado com madeira de boa qualidade, de forma a obter-se um conjunto rígido a cobrir inteiramente as paredes da vala. A medida em que a escavação vai sendo aprofundada, são colocadas pranchas de 3,75 cm x 22,50 cm ou 3,75 cm x 30,00 cm, dispostas verticalmente, travadas por longarinas de 7,50 cm por 10,00 cm em toda a extensão da vala, espaçadas verticalmente de 1,50 m e com estroncas de 7,5 cm x 7,5 cm ou madeira roliça com diâmetro mínimo de 10 cm, espaçadas a cada 1,35 m. A primeira estronca deverá ser colocada a 0,40 m da extremidade da longarina, conforme desenho nº. 3. 0502 ESCORAMENTO METÁLICO 050201 Pontalete metálico Deverão ser cravados perfis de aço de 4,75 mm de espessura com 40 cm de largura desenvolvida, dispostos verticalmente, espaçados a cada 1,35 m (eixo a eixo), travados horizontalmente por estroncas de 7,5 cm x 7,5 cm ou madeira roliça com diâmetro mínimo de 10 cm, espaçadas verticalmente de 1,00 m, conforme desenho nº. 1. 0503 ESCORAMENTO MISTO 050301 Tipo Hamburguês

Page 170: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ESCORAMENTO

MÓDULO 5

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

4/9

Deverá ser constituídos por perfis "H" de aço de 10" cravados, pranchões de madeira de boa qualidade de 7,50 cm x 22,50 cm, longarinas de aço de perfil "H" de 6" e estroncas de mesma bitola, conforme desenho nº. 4, obedecendo-se à seguinte seqüência executiva: a) abrir uma trincheira de 0,50 m x 0,50 m x 1,00 m para sondagem e posicionamento de

obstáculos subterrâneos; b) cravar os perfis até a profundidade prevista para a vala, acrescida da ficha, com

espaçamento de 1,50 m a 2,50 m; c) fixar as longarinas superiores; d) escavar a vala até a profundidade de 1,50 m, aplicando concomitantemente os pranchões de

madeira; e) fixar as longarinas intermediárias ou inferiores, conforme o caso; f) fixar as estroncas nas longarinas com espaçamento de 3,00 m a 5,00 m. A fixação das peças metálicas poderá ser executada através de soldas, parafusos, rebites, etc, convenientemente dimensionados. Mediante prévia autorização da fiscalização, as estroncas metálicas poderão ser substituídas por estroncas de eucalipto, desde que garantida a mesma rigidez do conjunto. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS NBR 9814 - Execução de rede coletora de esgotos sanitários. NBR 9822 - Execução de tubulação de PVC rígido para adutoras e redes de água.

Page 171: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 172: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 173: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 174: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 175: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO ESCORAMENTO 5

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 9/9

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO 0501 ESCORAMENTO DE MADEIRA Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos, 050101 Pontalete incluindo a reutilização do material e eventuais perdas;

montagem, inspeção e manutenção permanente; desmontagem, preenchimento dos vazios e remoção do material componente da estrutura de escoramento.

050101- Área, em m², de prancha em contato com o solo, excluída a parte enterrada e a que exceder a altura da vala.

050102 050103

Descontínuo Contínuo

050102 e 050103 -Área, em m², de parede de vala ou cava recoberta com escoramento.

0502 ESCORAMENTO METÁLICO Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos, 0502 - Área, em m², de prancha em 050201 Pontalete metálico incluindo a reutilização do material e eventuais perdas;

montagem, inspeção e manutenção permanente; desmontagem, preenchimento dos vazios e remoção do material componente da estrutura de escoramento.

contato com o solo, excluída a parte enterrada e a que exceder a altura da vala.

0503 ESCORAMENTO MISTO Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos, 0503 - Área, em m², de parede de 050301 Tipo hamburguês incluindo a reutilização do material e eventuais perdas; pré--

furo, cravação do perfil metálico, empranchamento, encunhamento, solda e fixação de longarinas e estroncas; montagem, inspeção e manutenção permanente; desmontagem, preenchimento dos vazios e remoção do material componente da estrutura de escoramento.

vala ou cava recoberta com escoramento.

Page 176: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ESGOTAMENTO

MÓDULO 6

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

1/5

SUMÁRIO OBJETIVO........................................................................................................ 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS............................................................................ 2 CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.................................................................. 2

0601 ESGOTAMENTO COM BOMBAS........................................ 2 0602 REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO - PONTEIRAS FILTRANTES............................................... 3 0603 REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO - COM POÇOS...................................................................... 4

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS................................................................ 5

Page 177: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ESGOTAMENTO

MÓDULO 6

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

2/5

OBJETIVO Este módulo tem por finalidade definir os procedimentos necessários para a execução de serviço de esgotamento de águas. CONSIDERAÇÕES GERAIS Sempre que ocorrer o aparecimento de água nas escavações, proveniente de chuvas, lençol freático, vazamentos em tubulações, etc, deverá ser esgotada a vala ou a cava a fim de garantir a continuidade da obra e a estabilidade das paredes da escavação. CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS A água esgotada deverá ser conduzida para a galeria de águas pluviais ou vala mais próxima, se necessário por meio de calhas ou condutos, a fim de evitar alagamento das superfícies vizinhas e local de trabalho. Em caso de esgotamento de valas onde será assentada a tubulação, o bombeamento se prolongará pelo menos até que os materiais que compõem a junta e o berço atinjam o ponto de estabilização e sejam executados os testes de qualidade. O mesmo procedimento deve ser adotado em esgotamento de cavas, onde sejam executados serviços cuja qualidade possa ficar comprometida com a presença de água. A contratada deverá dispor de equipamentos, em quantidade suficiente e com capacidade de vazão adequada, precavendo-se, desta forma, contra paralisações fortuitas da obra. Os equipamentos deverão ser dimensionados, operados e mantidos pela contratada, adequadamente, de forma a que promovam eficiente esgotamento. A fiscalização poderá intervir no referido dimensionamento, em qualquer fase da obra. 0601 ESGOTAMENTO COM BOMBAS As bombas centrífugas são acionadas por motor a combustão ou elétrico. Estas bombas devem ser de construção especial para trabalho severo, como recalque de água contendo areia, lodo e outros sólidos em suspensão. Devem ser portáteis, auto-escorvantes e construídas para grandes alturas de sucção e pequenas alturas de recalque. As bombas normalmente empregadas têm capacidade de vazão até 20.000 l/h podendo ser: a) centrífugas:

Page 178: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ESGOTAMENTO

MÓDULO 6

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

3/5

- com motores elétricos (comuns ou submersíveis); - com motores a explosão (diesel ou gasolina).

b) alternativas: - com motores elétricos; - com motores a explosão (diesel ou gasolina). 0602 REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO - PONTEIRAS FI LTRANTES Qualquer método de rebaixamento está condicionado à aprovação prévia da fiscalização. Este método é principalmente utilizado em solos arenosos, conseqüentemente de grande permeabilidade, utilizando-se para tal um sistema constituído de máquina (bomba centrífuga, bomba de vácuo, tanque separador, painel de comando, etc), rede coletora, ponteiras filtrantes, bomba auxiliar, reservatório de água e acessórios complementares. A função deste sistema é promover o rebaixamento do lençol freático, sem contudo carrear as partículas finas do solo, impedindo assim eventuais recalques de estruturas próximas à obra. O nível de rebaixamento deverá ser de, no mínimo, 0,30 m abaixo da fundação da obra e será devidamente controlado por piezômetros instalados segundo critério da fiscalização. A contratada deverá responder pelas conseqüências das irregularidades ou anomalias ocorridas durante o rebaixamento, quaisquer que sejam as suas origens. A seqüência de instalação de um sistema de rebaixamento, após definido o dimensionamento preliminar, é a seguinte: a) retirada de pavimentação, se houver; b) cravação de tubo piezométrico; c) após o equilíbrio do lençol, verificação do nível do lençol no tubo piezométrico (indicador)

e o nível da fundação da obra, obtendo-se desta forma a necessidade de rebaixamento; d) cravação das ponteiras filtrantes através de jateamento de água sob pressão (caminhão pipa

ou reservatório, bomba, mangueira flexível e tubo de cravação); e) instalação do coletor geral ou barrilete geral no qual as ponteiras filtrantes são interligadas

através de mangotes flexíveis e transparentes; f) instalação do conjunto de rebaixamento no qual o barrilete é interligado; g) início de operação do sistema; h) verificação visual do eficiente funcionamento de todas as ponteiras. O rebaixamento deve ser iniciado aproximadamente três horas antes do começo dos trabalhos. Deve-se observar que de acordo com a granulometria do solo, a ponteira deverá ter, ou não,

Page 179: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ESGOTAMENTO

MÓDULO 6

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

4/5

material filtrante (por exemplo: bidim) e que, de acordo com o alcance da ponteira e a profundidade de rebaixamento necessário, pode haver mais de um estágio de rebaixamento. 0603 REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO - COM POÇOS 060301 e 060302 Tubo de aço Este processo de rebaixamento consiste na perfuração de poço, com diâmetro de 0,30 m ou 0,40 m, utilizando-se o método hidráulico-rotativo através de perfuratrizes. No interior do poço são colocados tubos de aço, com diâmetro externo inferior ao do poço perfurado, sendo o espaço entre o tubo e o poço preenchido com material granular. O tubo de aço deverá funcionar em sua extremidade inferior como um filtro obturado na base, sendo a parte perfurada envolvida por uma tela de malha. O rebaixamento da água do lençol é obtido através da instalação de uma bomba do tipo submersível. Utiliza-se este método de rebaixamento em terrenos constituídos de silte e areia, desde que seja eficiente e mais econômico que o método de ponteiras filtrantes. A locação, o número e o espaçamento dos poços, comprimento dos filtros e a potência das bombas dependem da natureza do solo e do volume de água a ser esgotado. Devem ser observados os mesmos cuidados quanto ao carregamento de materiais do solo submetido a rebaixamento, preconizados no método por ponteiras filtrantes. O nível do rebaixamento deverá ser no mínimo 0,30 m abaixo da fundação da obra e deverá ser controlado por piezômetros, cuja quantidade será fixada pela fiscalização. 060303 e 060304 Tubo de concreto Este processo de rebaixamento consiste na escavação de poço revestido com tubos de concreto simples, com diâmetro de 0,60 m ou 0,80 m. A profundidade da escavação deverá ser tal que propicie um rebaixamento mínimo de 0,30 m abaixo da fundação da obra, o que deverá ser controlado por piêzometros. O rebaixamento da água do lençol freático é obtido através do recalque da mesma por meio de um conjunto moto-bomba que pode ser horizontal ou submerso. A locação, o número e o espaçamento dos poços, bem como a potência do conjunto dependem da natureza do solo e do volume de água a ser esgotado.

Page 180: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO ESGOTAMENTO 6

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENT AÇÃO DE PREÇOS 2 5/5

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO 0601 060101

ESGOTAMENTO COM BOMBAS Moto bomba

Fornecimento de mão-de-obra, equipamento para instalação, operação e manutenção do conjunto, inclusive despesas de combustível ou energia.

0601 - Por hora, h, efetivamente trabalhada.

0602 REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO -

PONTEIRAS FILTRANTES

060201 Mobilização e desmobilização Fornecimento de transporte, instalação e retirada de pessoal e equipamento da obra.

060201 - Por unidade, ud, a cada obra.

060202 Cravação de ponteiras Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para cravação e retirada de ponteiras, inclusive caminhão pipa com pressurizador de água.

060202 - Por unidade, ud, cravada.

060203 Instalação de tubos coletores Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para instalação e retirada dos tubos coletores.

060203 - Extensão, em m, de tubulação instalada.

060204 Operação do conjunto Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para operação do conjunto, considerando instalação, manutenção, combustível, energia, deslocamento e guarda.

060204 - Por hora, h, efetivamente trabalhada.

0603 060301 060302 060303

REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO - COM POÇOS Tubo de aço DN 300 Tubo de aço DN 400 Tubo de concreto DN 600

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para execução do poço, inclusive perfuração, escavação e reaproveitamento dos tubos.

0603 - Profundidade, em m, de poço executado. NOTA: outros serviços, tais como: uso de conjunto moto bombas, filtros, etc. deverão ser pagos

060304 Tubo de concreto DN 800

separadamente.

Page 181: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

OBRAS DE CONTENÇÃO

MÓDULO 7

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

1/11

SUMÁRIO OBJETIVO........................................................................................................ 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS............................................................................ 2 CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.................................................................. 2

0701 ENSECADEIRA..................................................................... 2 0702 MURO DE ARRIMO.............................................................. 3 0703 a 0705 GABIÃO................................................................................. 5 0706 ENROCAMENTO.................................................................. 8 0707 GEOGRELHA........................................................................ 9

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS......................................... 9

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS................................................................ 10

Page 182: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

OBRAS DE CONTENÇÃO

MÓDULO 7

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

2/11

OBJETIVO Este módulo tem por finalidade fixar os padrões exigidos na execução dos serviços relativos a ensecadeiras, muros de arrimo, gabiões, enrocamentos e geogrelhas. CONSIDERAÇÕES GERAIS As obras de contenção serão executadas sempre que previstas no projeto, ou a critério da fiscalização. A solução a ser adotada levará em conta as particularidades de cada obra, atendendo aos critérios de segurança, economia e prazos. CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS 0701 ENSECADEIRA Sempre que a execução de obras no interior de cursos de água exigir a criação de espaços estanques, far-se-á o uso de ensecadeira. No caso de lâminas de água de pequena altura, poderá ser executada ensecadeira constituídas de sacos, preenchidos preferencialmente com areia. Os sacos a serem utilizados serão constituídos de fibras têxteis ou plásticas. Caso na região da obra em questão não for disponível areia, poderão ser utilizados outros tipos de solo disponíveis no local, desde que aprovados pela fiscalização. A ensecadeira será inspecionada com freqüência, principalmente para se garantir que o solo contido nos sacos não será carreado pelo fluxo de água. Para cursos de água mais profundos, a ensecadeira será composta por paredes de madeira ou metálicas, podendo ser simples ou duplas. Normalmente a fixação dessas paredes no leito do curso de água se dará através de cravação, mediante o emprego de equipamento apropriado. Quando necessário, será executado um sistema de travamento das mesmas através de estroncas de madeira ou metálicas. Para melhorar as condições de estanqueidade, a ensecadeira de parede simples será protegida externamente mediante o acúmulo de solo (preferencialmente material argiloso), ou revestida com outro material que garanta a vedação. A ensecadeira de parede dupla terá um núcleo impermeável posicionado entre as paredes protetoras. A contratada deverá proceder o bombeamento de todo acúmulo de água no interior da ensecadeira que venha a prejudicar a correta execução das obras. A dimensão da área a ser protegida pela ensecadeira deverá permitir que os trabalhos ali previstos sejam executados dentro das melhores condições.

A contratada é responsável pela conservação da ensecadeira, obrigando-se a executar os reparos necessários após qualquer danificação que ocorra na mesma. A contratada é ainda

Page 183: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

OBRAS DE CONTENÇÃO

MÓDULO 7

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

3/11

responsável pela retirada da ensecadeira tão logo terminem os serviços para os quais ela se fez necessária.

0702 MURO DE ARRIMO Os muros de arrimo serão executados de acordo com o projeto específico, podendo ser a sua estrutura em alvenaria, concreto ou outro material. De acordo com o tipo de material a ser empregado no muro de arrimo, devem-se seguir também, além dos detalhes de projeto, as especificações respectivas constantes deste manual. As obras de contenção sempre serão providas de um sistema de drenagem apropriado, definido em projeto. Como regra geral, será prevista a execução de um colchão drenante junto ao paramento do muro, constituído de material granular (pedra brita ou areia). A granulometria desses materiais será estabelecida de modo a evitar a colmatação dos drenos. Nesse sentido, para proteger os sistemas drenantes, o projeto poderá prever ainda o uso de mantas de geotêxteis. Para a coleta das águas infiltradas nos colchões drenantes, em seu interior serão dispostos tubos de dreno longitudinais. Na colocação da tubulação de dreno deve-se ter o cuidado de manter os furos dos tubos voltados para baixo. Complementando o sistema de drenagem, o projeto poderá prever ainda tubos dispostos transversalmente ao muro de arrimo (barbacãs). A Figura 1 exemplifica um sistema de drenagem que pode ser empregado.

Figura 1 - Exemplo de sistema de drenagem em muro de arrimo

Materialgranular

Tubo para dreno

Drenos(barbacãs)

Page 184: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

OBRAS DE CONTENÇÃO

MÓDULO 7

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

4/11

Estando concluído o muro de arrimo, deve-se proceder à execução do retro-aterro. Este consiste no solo que é lançado para preencher o espaço entre o talude do terreno natural e o paramento da estrutura de contenção. O solo a ser utilizado como retro-aterro deve ser preferencialmente granular. Caso não seja possível o uso desse tipo de solo, outro material disponível no local poderá ser empregado, contanto que no projeto não haja menção em contrário. A compactação do solo do retro-aterro deverá ser bem controlada. Entretanto, deve-se evitar o uso de equipamentos pesados e compactação excessiva próximo à face da estrutura de contenção. Em função das particularidades da obra, o projeto poderá prever ainda a melhoria das condições e estabilidade do muro, mediante o uso de estaqueamentos e de tirantes. Nessas situações, usualmente a estrutura da contenção será constituída de concreto armado. Os tirantes previstos e dimensionados em projeto deverão ser executados conforme prescrito na NBR 5629 da ABNT. Um muro de arrimo do tipo cantilever consiste em uma estrutura de concreto armado, constituída por um paramento apoiado sobre uma base horizontal, podendo ou não possuir contrafortes. A Figura 2 ilustra muros desse tipo. As dimensões do muro, armadura e características do concreto deverão ser especificadas no projeto.

Figura 2 - Muros de arrimo do tipo cantilever

Page 185: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

OBRAS DE CONTENÇÃO

MÓDULO 7

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

5/11

Nos subitens seguintes, algumas recomendações específicas serão efetuadas com respeito aos tipos mais comuns de muros de arrimo. Essas recomendações devem ser complementadas com as demais especificações constantes deste manual. 070201 Alvenaria de pedra argamassada O material deverá ser de boa qualidade uma vez que desempenhará funções estruturais. A menos que disposto o contrário em projeto, a argamassa a ser utilizada será de cimento e areia, no traço 1:3 em volume. Eventualmente o projeto poderá dispensar a necessidade da argamassa de assentamento, executando-se as juntas a seco. Nessa situação, as pedras devem ser dispostas de modo a garantir um mínimo de vazios dentro do corpo do muro. Adicionalmente, cuidados especiais devem ser tomados com a estética, devendo as pedras que ficarem aparentes, serem encaixadas da melhor maneira possível. 070202 Alvenaria de tijolo Os tijolos deverão ser maciços e de boa qualidade, uma vez que desempenharão funções estruturais. A menos que disposto o contrário em projeto, a argamassa a ser utilizada será de cimento e areia, no traço 1:3 em volume. 070203 Concreto ciclópico com 30% de pedra-de-mão Nos muros de arrimo em concreto poderá ser utilizado o concreto ciclópico, que se caracteriza pelo fato de parte do agregado graúdo apresentar diâmetro maior que o normalmente empregado em concreto estrutural. Este fato faz com que o concreto ciclópico apresente um peso específico superior ao do concreto estrutural convencional, característica que melhora as condições de estabilidade da contenção. Serão especificados no projeto o traço e a resistência que o concreto do muro de arrimo deverá alcançar.

0703 a 0705 GABIÃO É uma estrutura constituída por gaiolas de tela de arame, com formato de caixas, sacos ou colchões Reno que são preenchidas com pedras e empilhadas de acordo com as especificações de projeto.

Page 186: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

OBRAS DE CONTENÇÃO

MÓDULO 7

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

6/11

Tipo CAIXA Tipo COLCHÃO RENO Tipo SACO

Page 187: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

OBRAS DE CONTENÇÃO

MÓDULO 7

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

7/11

As telas de arame que formam as gaiolas para receber as pedras deverão ser de aço especial zincado, garantindo-se uma proteção adequada à corrosão. Para situações em meios altamente agressivos, além da zincagem deve haver proteção anticorrosiva com revestimento em PVC. Os arames serão de aço doce recozido, com tensão de ruptura entre 38 e 50 kgf/mm2. As aberturas de malhas e bitolas dos arames deverão seguir as indicações de projeto. Para evitar que as pedras escapem do interior das gaiolas, a abertura das malhas não poderá ser maior que 10 cm. As gaiolas devem ser providas de tirantes ou compartimentos (diafragmas) que impeçam a sua deformação por ocasião do lançamento das pedras. Os tirantes deverão ter as mesmas características técnicas e mecânicas dos arames que compõem as gaiolas. Os cantos das gaiolas devem ser reforçados, a fim de resistir aos esforços provenientes da amarração dos gabiões entre si. Quando não forem utilizados diafragmas, deve-se proceder ao atirantamento horizontal das gaiolas a cada camada, sendo o número mínimo de tirantes horizontais de 4 a 6 por m2 de face e de 2 a 3 por metro linear de gabião. A fim de impedir a deformação dos cantos das paredes terminais, nesses pontos serão colocados tirantes horizontais e diagonais adicionais. Além dos tirantes horizontais, os gabiões tipo colchão, que servem de plataformas (ou seja, os colocados nas posições inferiores), serão providos de tirantes verticais, colocados entre as faces de baixo e as tampas do gabião. A amarração entre gabiões deverá sempre ser executada entre uma gaiola ainda vazia e uma cheia, proibindo-se a operação entre duas gaiolas cheias. O arame de amarração deverá ter as mesmas características técnicas do aço utilizado nas gaiolas. As costuras serão efetuadas pelas quinas, laçando-se todas as malhas e executando-se dupla-volta em relação à face externa do prisma. Após o enchimento da peça, será executado o fechamento da tampa, que deverá ser costurada da mesma maneira que a especificada para a amarração entre gabiões. Para um perfeito alinhamento dos gabiões, facilidade de enchimento e garantia de solidez e estética, deve-se utilizar grades móveis como gabarito de execução. Esses gabaritos devem ser colocados na posição inclinada, conforme projeto, na face aparente da obra. O enchimento das gaiolas de arame pode ser realizado por processo manual, porém, sempre em camadas. O lançamento do material deverá proporcionar o menor índice de vazios no interior do gabião.

Page 188: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

OBRAS DE CONTENÇÃO

MÓDULO 7

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

8/11

A seqüência de enchimento dos gabiões se dará sempre no sentido de baixo para cima. O prisma a ser preenchido deverá estar sempre sobre um outro já executado. Não será permitido o uso de pedras com areia, terra ou pedregulho miúdo, nem tampouco qualquer tipo de pedra facilmente fraturável e que não suporte cargas à compressão. Somente poderão ser utilizadas pedras-de-mão, brita grossa ou seixos rolados. A face externa dos gabiões, que ficará à vista da construção, deverá ser executada com cuidado especial. Neste caso, o aspecto final deverá se assemelhar ao de um muro de pedra com juntas a seco (sem argamassa). Assim, os vazios entre as pedras maiores serão preenchidos por pedras de menor dimensão, de maneira que a face externa dos gabiões apresente uma superfície regular. 0706 ENROCAMENTO Sempre que for necessária a proteção de margens e leitos de rios, lagos ou taludes sujeitos a erosões acentuadas, proceder-se-á o seu revestimento com pedras-de-mão. O tipo de rocha a ser utilizado nesses revestimentos deverá ser resistente ao intemperismo. Preferencialmente, serão empregadas rochas ígneas ou metamórficas, tais como granitos, basaltos, diabásios, gnaisses, quartzitos ou outras de características similares, desde que aprovadas pela fiscalização. Com a finalidade de evitar o arrancamento do revestimento devido às forças de arraste da água, as pedras a serem utilizadas deverão possuir diâmetros médios acima de 15 cm. Os vazios remanescentes do encaixe entre essas pedras deverão ser preenchidos com pedras de dimensões inferiores, porém de forma a não serem arrastadas pela corrente de água. Em função das condições locais, da intensidade das correntes de água e do grau de importância do enrocamento, o projeto ou a fiscalização poderão determinar a necessidade de rejuntamento das pedras com argamassa. Esse rejuntamento será executado com argamassa de cimento e areia, no traço 1:3 em volume. Sempre que o enrocamento for rejuntado, cuidados especiais com a drenagem deverão ser tomados, no sentido de se evitar o acúmulo de água no interior do solo do maciço. Nessas situações, necessariamente deverá ser executado um sistema de drenagem. Os projetos de proteção de margens e taludes poderão ainda prever o uso de outras técnicas como alternativa para os enrocamentos, particularmente revestimentos tais como resinas especiais, concreto projetado ou gunitagem.

Page 189: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

OBRAS DE CONTENÇÃO

MÓDULO 7

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

9/11

0707 GEOGRELHA Consiste em reticulados de material sintético que formam uma grelha plástica capaz de conferir ao sistema solo-reforço uma maior resistência ao cisalhamento, além de redistribuir as tensões no terreno. O tipo, posição e recobrimento das geogrelhas seguirão rigorosamente os definidos em projeto. A execução contemplará cuidados no sentido de se evitar que as geogrelhas sejam danificadas por pisoteamento ou por equipamentos utilizados na obra. Esses cuidados serão intensificados quando for prevista a compactação de solo a ser lançado sobre a geogrelha. Qualquer que seja a finalidade da geogrelha, a execução será cuidadosa. Não se aceitarão mantas mal posicionadas, danificadas por pisoteamento dos operários, ou ainda perfuradas por ferramentas e objetos pontiagudos. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS NBR 5629 - Estrutura Ancorada no Terreno - Ancoragem Injetada no Terreno NBR 6497 - Levantamento Geotécnico. NBR 8044 - Projeto Geotécnico. NBR 8964 - Arame de aço de baixo teor de carbono, zincado, para gabiões. NBR 9285 - Microancoragem. NBR 9286 - Terra Armada. NBR 9288 - Emprego de Terrenos Reforçados. NBR 11682 - Estabilidade de Taludes. NBR 12553 - Geotêxteis.

Page 190: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO OBRAS DE CONTENÇÃO 7

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 10/11

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

0701 ENSECADEIRA 070101 De madeira com parede simples Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para

execução incluindo estrutura de suporte e demolição posterior. 070101 a 070103 - Área, em m², definida pelas dimensões da

070102 De madeira com parede dupla Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para execução de paredes paralelas, estronca incluindo estrutura de suporte, demolição e remoção posterior, exceto fornecimento de materiais para o núcleo.

superfície necessária para contenção da água (considerar a variação de nível).

070103 Metálica com parede simples Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para cravação e retirada de estacas pranchas metálicas.

070104 De sacos com areia Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução da ensecadeira e posterior retirada, inclusive o fornecimento de areia.

070104 e 070105 - Volume, em m³, definido pelas dimensões da ensecadeira.

070105 De sacos com material local Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução da ensecadeira e posterior retirada. O material utilizado para enchimento dos sacos é local, portanto não será remunerado.

0702 070201 070202

MURO DE ARRIMO Alvenaria de pedra argamassada Alvenaria de tijolo

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para a execução do muro não estando incluso tirantes, elementos estruturais, etc...

0702 - Volume, em m³, definido pelas dimensões do muro.

070203 Concreto ciclópico com 30% de pedra-de-mão 0703 070301 070302

GABIÃO TIPO CAIXA Com diafragma - galvanizado Com diafragma - galvanizado plastificado

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para a execução do gabião incluindo fornecimento de pedra, posicionamento e enchimento dos volumes.

0703 - Volume, em m³, definido pelas dimensões do gabião.

0704 070401

GABIÃO TIPO SACO Saco

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para a execução do gabião incluindo fornecimento de pedra, o

0704 - Volume, em m³, definido pelas dimensões do gabião.

posicionamento e enchimento dos volumes. 0705 GABIÃO TIPO COLCHÃO RENO Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para a 0705 - Área, em m², definida pelas

Page 191: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO OBRAS DE CONTENÇÃO 7

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 11/11

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

070501 Com altura de 0,17 m execução do gabião incluindo fornecimento de pedra, posicionamento e enchimento dos volumes.

dimensões do colchão.

070502 Com altura de 0,23 m 070503 Com altura de 0,30 m 0706 070601 070602

ENROCAMENTO Com pedra-de-mão Com pedra-de-mão rejuntada

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para a execução do enrocamento.

0706 - Volume, em m³, definido pelas dimensões do enrocamento executado.

0707 GEOGRELHA

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para colocação de geogrelha, excluído o fornecimento da mesma.

0707 - Área, em m², definida pelas dimensões da geogrelha.

Page 192: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

1/50

MOS

SUMÁRIO

OBJETIVO........................................................................................................ 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS............................................................................ 2 CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.................................................................. 3

0801 a 0805 ESTACA................................................................................. 3 0806 e 0807 TUBULÃO............................................................................. 10 0808 a 0814 FORMA.................................................................................. 12 0815 PASSARELA DE SERVIÇO.................................................. 15 0816 RAMPA DE ACESSO............................................................ 15 0817 CIMBRAMENTO................................................................... 15 0818 ARMADURA.......................................................................... 16 0819 a 0822 CONCRETO........................................................................... 17 0823 ADITIVO................................................................................ 24 0824 GRAUTEAMENTO................................................................ 27 0825 LAJE PRÉ-FABRICADA........................................................ 27 0826 CONCRETO PROTENDIDO.................................................. 27

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS......................................... 38 REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS................................................................. 40

Page 193: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

2/50

MOS

OBJETIVO Este módulo tem por finalidade definir as condições básicas para execução dos serviços relativos às fundações e às estruturas. CONSIDERAÇÕES GERAIS Os serviços relativos à execução de fundações e estruturas serão indicadas no projeto, obedecendo rigorosamente às orientações do mesmo e, eventualmente, às especificações complementares definidas pela SANEPAR. Os serviços relativos à execução de fundações diretas, através de sapatas, blocos e radiers serão executados quando indicados no projeto, obedecendo rigorosamente às orientações do mesmo e, eventualmente, às especificações complementares definidas pela SANEPAR. Por se tratar de serviços não itemizados no MOS, porém de grande importância, devem-se tecer considerações sobre o assunto. As sapatas são elementos de fundação de concreto armado, dimensionadas de modo que as tensões de tração nelas produzidas não possam ser resistidas pelo concreto, do que resulta no emprego de armadura. Podem ter espessura constante ou variável e sua base em planta é normalmente quadrada, retangular ou trapezoidal. Podem ser isoladas (de um pilar), contínuas ou associadas (comuns a vários pilares não alinhados). Os blocos são elementos de fundação de concreto, dimensionados de modo que as tensões de tração neles produzidas possam ser resistidas pelo concreto, sem necessidade de armadura. Podem ter as faces verticais, inclinadas ou escalonadas e apresentar planta de seção quadrada ou retangular. Os blocos são largamente utilizados nas linhas de recalque de um SAA ou SES, como ancoragens da mesma. Apesar de as localizações desses “blocos de ancoragem” fazerem parte do projeto, algumas vezes, alterações de caminhamento impostas pelas condições locais obrigam a colocação de outros blocos, sob a orientação da fiscalização. Esses blocos de ancoragem podem ser simplesmente apoiados sobre estacas ou atirantados. Os radiers são sapatas associadas que abrangem todos os pilares da obra, ou todo o carregamento distribuído. As fundações diretas devem ser executadas em terrenos naturais, preferencialmente em corte. Caso seja área de aterro, cuidados especiais devem ser tomados para garantia de resistência

Page 194: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

3/50

MOS

e minimização de recalque. Esses cuidados envolvem escolha de material adequado, levantamento de propriedades geotécnicas, preparo do terreno natural, controle contínuo “in situ” de umidade, densidade e grau de compactação, equipamento de compactação, etc... As cotas de apoio das fundações diretas devem merecer contínua constatação visando à compatibilização com o projetado, podendo a base de uma sapata, por exemplo, necessitar abaixamento (maior profundidade de escavação). Nesse caso, deve-se preencher a altura adicional escavada com concreto não estrutural, mantendo-se assim a cota de projeto. Alternativamente pode-se aumentar o colarinho do pilar, com o aval do projetista da estrutura. Dentre os critérios normalmente utilizados para a verificação “in situ” da cota de apoio de fundação direta, podem ser citados: sondagens, penetrômetro de bolso, vane teste (torque), prova de carga e ensaios laboratoriais de resistência ao cisalhamento e de compressibilidade, em amostra indeformada do solo. As sondagens, em geral à percussão, ocasionalmente complementadas com rotativa em materiais mais resistentes, ou de cone de penetração, comumente são as referências básicas para o projeto de fundação. Provas de cargas diretas sobre o terreno de fundação e ensaios laboratoriais em corpos de prova tirados de amostras indeformadas (cuidadosamente coletadas, embaladas e transportadas) do terreno natural junto à cota de assentamento da fundação fornecem valiosos subsídios a um melhor dimensionamento da mesma. Já o penetrômetro de bolso e o vane teste miniatura, facilmente transportáveis e utilizáveis com rapidez, acusam aproximadamente a resistência à compressão simples e a coesão, em solos argilosos. São indicados para avaliação rápida e expedida “in situ”, assim como para liberação de cota de apoio de sapatas, por exemplo. Em qualquer caso, o lastro de concreto não estrutural executado entre o nível do terreno liberado pela fiscalização para apoio da fundação direta, e a base da estrutura deve ser executado com espessura mínima de 0,10 m. A situação ideal é a escavação seguida de inspeção e liberação, com a imediata limpeza e concretagem do lastro não estrutural, em todo o fundo da cava. As funções do lastro de concreto não estrutural são: isolar a cota de apoio devidamente preparada do meio externo, permitindo assim a concretagem da sapata, mesmo passado algum tempo; promover melhor distribuição de tensões no contato com o solo; e proteger melhor a armadura da sapata. Radiers com altura variável, comuns em reservatórios, podem ter seu formato definido no próprio lançamento do lastro, concretado para servir de forma à fundação. CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS ESTACA

Page 195: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

4/50

MOS

É elemento de fundação profunda, executada em concreto, aço ou madeira, com comprimento muitas vezes maior do que seu diâmetro médio, cravada por percussão, vibração ou prensagem e, no caso de concreto, pré-moldada ou moldada “in-loco”. A capacidade de carga das estacas depende da resistência de ponta e de atrito lateral, podendo um desses dois componentes ser desprezado, em casos particulares. Os tipos mais comuns de estacas são: cravada: com ênfase para a cravação por percussão, cujo procedimento mais simples envolve

martelo de queda livre forçando a estaca no solo; − broca manual: que consiste na execução de furos no terreno a serem preenchidos com

concreto armado ou simples; − escavada: que é basicamente a anterior, porém perfurada mecanicamente, com uso ou não

de lama bentonítica, conforme o perfil do subsolo e/ou a posição do nível de água do lençol freático local;

− Strauss: executada por perfuração através de balde-sonda (piteira), com uso parcial ou total de revestimento recuperável ou não e posterior concretagem;

− Franki: caracterizada por ter uma base alargada, obtida introduzindo-se no terreno uma certa quantidade de material granular ou concreto, por meio de golpes de um pilão - seus fustes podem ser moldados no terreno com revestimento perdido ou não, ou serem constituídos por elementos pré-moldados;

− injetada: nas quais, através de injeção sob pressão de produtos aglutinantes, normalmente calda de cimento, procura-se aumentar a resistência de atrito lateral, de ponta ou ambas;

− mega: cravada por prensagem, na qual as próprias estacas ou moldes (em geral de concreto ou aço) são introduzidas no terreno através de macaco hidráulico, em pequenos segmentos e utilizando cargueira ou a própria estrutura como reação.

As estacas deverão ser locadas rigorosamente de acordo com o projeto, não devendo ocorrer deslocamento ou inclinação na sua posição da perfuração ou cravação. Ocorrendo excentricidade ocasionada por locação, perfuração ou cravação incorreta, deverá ser consultado o autor do projeto que apreciará o problema e determinará a solução a ser adotada e cujo custo ocorrerá por conta da contratada, sem ônus para a SANEPAR. As estacas deverão suportar com segurança as cargas prefixadas, devendo ser controladas as cotas de arrasamento com referência aos níveis de projeto. Na execução de fundações por estacas, cujo processo de cravação possa comprometer a estabilidade do solo e/ou edificações vizinhas, deverão ser tomadas medidas que neutralizem

Page 196: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

5/50

MOS

as vibrações ou procurar-se solução alternativa, sempre de acordo com o projetista da fundação. Eventuais danos a pessoas ou propriedades correrão por conta da contratada. O tipo de estaca, sua capacidade nominal de carga, sua carga admissível e o comprimento médio estimado serão também fornecidos pelo projeto, sendo que qualquer alteração necessária na obra só poderá ser efetuada com a autorização prévia do autor do projeto de fundação. No projeto de fundação deverão constar ainda elementos tais como: locação, seção transversal, procedimento executivo, nega (penetração de estaca em milímetros, correspondente a um décimo da penetração para os últimos dez golpes), equipamento a ser utilizado, energia de cravação, tipo de material, emendas, etc... Muitas dessas informações podem e devem ser verificadas “in situ” mesmo pelo projetista. Discrepâncias entre projeto e campo devem ser comunicadas ao responsável técnico pelo projeto e, caso julgadas inaceitáveis, corrigidas. As providências de controle executivo, necessárias para a boa execução do que foi projetado e resumidas adiante, devem ser encaradas como rotineiras. Provas de carga devem também, sempre que possível ou nos casos específicos de norma, serem realizadas para elucidar dúvidas ou confirmar valores previstos de carga e recalque. A execução de um estaqueamento deverá ser feita anotando-se os seguintes elementos, conforme o tipo de estaca: − Comprimento real da estaca abaixo do arrasamento; − Suplemento utilizado, tipo e comprimento; − Desaprumo e desvio de locação; − Características do equipamento; − Negas no final de cravação e recravação, quando houver; − Qualidade dos materiais utilizados; − Consumo de materiais por estaca; − Comportamento de armadura no caso de estacas Franki armadas; − Volume da base e diagrama de execução; − Deslocamento e levantamento de estacas por efeito de cravação de estacas vizinhas; − Anormalidade na execução. 0801 ESTACA MOLDADA “IN LOCO” 080101 a 080103 Perfuração manual As estacas-brocas manuais, de maneira geral, deverão ter comprimento limitado a 6 m (seis metros), de diâmetro entre 0,15 e 0,25 m, para carga até 8 tf, com espaçamento máximo de

Page 197: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

6/50

MOS

2,00 m para baldrames de construção e 3,00 m para muros comuns, sendo seu espaçamento usual igual a 3 vezes o diâmetro. Em geral, a critério da fiscalização, não será permitido o uso dessas estacas em solos moles e que acusem presença de lençol freático. Sendo autorizado o uso, deverão ser tomados cuidados especiais quanto à contenção lateral do furo, dosagem do concreto e esgotamento da água. No caso de estacas armadas (sujeitas à flexão-pressão), cuidados especiais devem ser tomados quanto à armadura: colocação, enrijecimento, cobrimento, etc... O concreto utilizado deverá ser dosado para uma resistência característica mínima de 15 MPa. Devido ao pequeno diâmetro dessas estacas, é aconselhável que o concreto seja mais plástico, para dar garantia de total preenchimento do furo e cobrimento da armadura, se houver. 080104 a 080112 Perfuração mecânica rotativa A execução desse tipo de estaca deverá ser cuidadosamente acompanhada pela contratada e pela fiscalização. Serão executadas na sua posição definitiva, com a escavação feita com ou sem contenção. No caso de ter contenção, os tipos possíveis são: tubo perdido, tubo recuperável ou lama bentonítica. Os procedimentos mais comuns nesses casos envolvem atividades normalizadas e resumidas a seguir. Caso a análise preliminar do perfil do subsolo indique estabilidade da escavação (solo argiloso, sem presença de nível de água, pouca expansibilidade), pode ser programada a escavação, a liberação e a imediata concretagem das estacas. A confirmação para esse comportamento favorável do solo deverá ser feita “in situ”, através de furos pilotos, antes da definição do tipo de fundação. 080113 a 080117 Perfuração mecânica rotativa com lama bentonítica Na hipótese de instabilidade da escavação, presença do nível de água ou risco elevado, deverá ser previsto revestimento ou contenção provisória com lama bentonítica e concretagem submersa. 080118 a 080129 Perfuração mecânica “Strauss”

Page 198: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

7/50

MOS

Esse processo consiste em abrir previamente um furo no solo, introduzindo-se depois o tubo de aço (chamado de camisa), a armadura e o concreto. A camisa pode ou não ser recuperada. A seqüência normal dos serviços é: − Centralização da estaca; − Início da perfuração e posicionamento da coroa; − Perfuração com a sonda (piteira), rosqueando-se tubos de revestimento à coroa até a

profundidade desejada; − Concretagem do furo, completamente seco, fazendo-se inicialmente bulbo apiloado e

retirando-se gradativamente o revestimento, com o cuidado de manter-se sempre a coluna de concreto no tubo;

− utilização de concreto com fck ≥ 13,5 MPa, consumo de cimento superior a 300 kg/m³, de consistência plástica e fator água/cimento não superior a 0,55.

080130 a 080141 Perfuração mecânica “Franki” Neste tipo de estaca o tubo de aço (camisa) tamponado é cravado no solo pelo processo a percussão. Após a conclusão dos trabalhos, esse tipo de estaca apresenta um fuste rugoso e um enorme bulbo na extremidade inferior, o que ocorre para sua maior solidez com o terreno. Tem uma desvantagem por produzir intensas vibrações durante a cravação. A seqüência normal dos serviços é: − Cravação do tubo recuperável de revestimento com ponta fechada (bucha ou chapa de

vedação) até a cota de apoio prevista; − Abertura da base, prendendo-se o tubo de revestimento e apiloando-se fortemente a bucha e

o concreto lançado; − Colocação de armadura; Concretagem do fuste, à medida que se retira o tubo de revestimento, apiloando-se o concreto

recém lançado; − Utilização de energia mínima igual a 2,5 MN.m para estacas com diâmetro ≤ 0,45 m, e 5

MN.m para estacas com diâmetro > 0,45 m, ao se introduzirem os últimos 150 l de concreto da base alargada.

Dever-se-á atentar para a concretagem das estacas tipo “Strauss” e “Franki”, mantendo-se sempre o tubo de revestimento mergulhado no concreto fresco, impedindo assim a entrada de material espúrio à escavação. Ao se atravessar camada de argila mole, cuidados especiais serão exigidos, tais como: dosagem e plasticidade do concreto adequadas, armadura especial, etc. Cuidados especiais deverão também ser tomados para se evitar levantamento de estacas, requerendo-se que todas as que sejam situadas no interior de um círculo de raio igual a 6 vezes o diâmetro da estaca tenham sido concretadas há, pelo menos, 24 horas.

Page 199: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

8/50

MOS

080142 a 080148 Escavada, injetada (microestaca, estaca-raiz) A escavação deverá ser contínua até a profundidade prevista. Na seqüência imediata será feita a colocação da armadura e a limpeza das imediações do furo. Devem-se tomar providências para evitar o deslocamento da armadura e/ou introdução de material estranho ao concreto. O processo de concretagem a ser adotado é o submerso, utilizando-se tremonha. No caso de uso de bomba de concreto, a mesma deverá despejar o material no topo da tremonha, sendo vedado bombear diretamente para o fundo da estaca. O concreto a ser utilizado terá: − Teor de cimento não inferior a 400 kg/m³; − Abatimento (“slump”) igual a 20 +/- 2 cm; − Diâmetro máximo do agregado ≤ a 10% do diâmetro do tubo de concretagem; − Embutimento da tremonha no concreto, durante toda a concretagem, não inferior a 1,5 m a

fim de evitar a mistura da lama no concreto. 0802 ESTACA PRÉ-MOLDADA DE CONCRETO As estacas de concreto armado ou protendido terão suas formas e dimensões compatíveis com as cargas de projeto levando-se em conta a capacidade nominal (resistência da estaca) e a capacidade admissível (interação solo x estaca). Sua fabricação será feita por lotes, em área protegida das intempéries. Cada estaca deverá ser identificada pelo número do lote e data de concretagem e todo o lote deverá ser de um mesmo tipo. A qualidade das estacas a serem fornecidas será de inteira responsabilidade da contratada. As estacas danificadas, a critério da fiscalização, serão substituídas por conta da contratada, por outra em perfeitas condições de utilização. Deverão ser dimensionadas para suportar não somente os esforços atuantes como elemento de fundação, como também aqueles que poderão ocorrer no seu manuseio, transporte, levantamento e cravação. Em particular, os pontos de levantamento previstos no cálculo deverão ser nitidamente assinalados nas estacas. O manuseio e o transporte das estacas só poderá ser efetuado após o concreto ter atingido comprovadamente 80% da resistência prevista para os 28 dias. As estacas só poderão ser cravadas quando o concreto tiver atingido a resistência total prevista.

Page 200: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

9/50

MOS

Toda estaca danificada na operação de cravação, devido a defeito interno de cravação, de deslocamento de sua posição ou com o topo abaixo da cota de arrasamento, será corrigida às expensas da contratada, que adotará, após aprovação da fiscalização, um dos seguintes procedimentos: − Uma ou mais estacas serão cravadas adjacentes à estaca defeituosa, com mudança de bloco

devidamente aprovada pelo projetista e fiscalização; − A estaca será emendada com uma extensão suficiente para atender ao objetivo, mantendo-

se a continuidade estrutural e obedecendo-se a os preceitos de concreto armado. Uma estaca será considerada defeituosa quando tiver fissuras visíveis que se estendam por todo o perímetro da seção transversal, ou quando apresentar defeito que, a juízo da fiscalização, afete sua resistência ou vida útil. As cabeças de todas as estacas deverão ser protegidas com capacete metálico adequado, provido de coxim superior e inferior sobre o qual atuará o golpe do martelo de cravação. Em cada estaqueamento dever-se-á tirar o diagrama de cravação em pelo menos 10% das estacas, sendo obrigatoriamente inclusas as estacas mais próximas aos furos de sondagem. Sempre que houver dúvida sobre uma estaca, a fiscalização pode exigir comprovação de seu comprimento satisfatório. Se essa comprovação não for julgada suficiente e, dependendo da natureza da dúvida, a estaca deve ser substituída ou seu comportamento comprovado por prova de carga. Independente disso, deve ser feita uma prova de carga, para cada grupo de 200 estacas. O desvio de prumo máximo aceitável será de 1% e a excentricidade, 10% do diâmetro da estaca, relativa ao desvio entre eixo de estaca e ponto de aplicação da resultante das solicitações do pilar. 0803 ESTACA METÁLICA É constituída de perfis laminados simples ou associados, por perfis compostos de chapa soldada, trilhos ou por tubos cravados no terreno rigorosamente nas posições indicadas no projeto. As estacas serão depositadas em áreas próprias e protegidas contra a oxidação, em pilhas constituídas de no máximo 3 camadas, para evitar flexão naquelas localizadas nas camadas inferiores. Cada estaca deverá atender as indicações do projeto e as especificações das normas da ABNT.

Page 201: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

10/50

MOS

O deslocamento da posição final da cabeça de cada estaca, em relação àquela indicada no projeto, será de no máximo 5 cm; a inclinação de seu eixo em relação à vertical não poderá ultrapassar a 1%. A estaca danificada na operação de cravação, que apresente defeitos de fabricação, emenda mal executada, que tenha sido cravada com deslocamento excessivo de sua posição projetada

ou que tenha sua cota de topo abaixo da cota de arrasamento fixada pelo projeto será corrigida às custas da contratada, adotando-se um dos seguintes procedimentos: − Novas estacas serão cravadas com mudança de bloco, devidamente aprovado pelo

projetista da estrutura e da fundação, além de aceito pela fiscalização; − A estaca será emendada até que a cota do topo atinja a cota indicada em projeto. 0804 EMENDA DE ESTACA 080401 De concreto armado Caso o comprimento de cravação exceda o comprimento total da estaca, poderá ser executada uma emenda com a utilização de luva metálica de posição justa, para cargas exclusivamente de compressão; caso haja tração e/ou momento na estaca, deverá ser executada emenda de continuidade estrutural, devidamente detalhada pelo projetista da estrutura e aprovada pela fiscalização. 080402 e 080403 Metálica Emendas de soldas, talas parafusadas ou luvas poderão ser aceitas, sempre que detalhadas em projeto. Só poderão ser executados trechos de estacas maiores que 3 m, executando-se a complementação para a última etapa, cujo comprimento seja o necessário para a concretização dos trabalhos. 0805 CORTE E ARRASAMENTO DE ESTACA 080501 De concreto Armado Assim que for concluída sua cravação, as estacas serão arrasadas nas costas indicadas no projeto ou determinadas pela fiscalização, de maneira que fiquem embutidas pelo menos 5 cm no bloco de coroamento e sua armação seja mergulhada na massa de concreto num comprimento igual ao de ancoragem. 080502 e 080503 Metálica

Page 202: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

11/50

MOS

O corte e arrasamento em estacas metálicas normalmente é executado utilizando-se aparelho de oxiacetileno e a ligação dela com a estrutura deverá ser aquela especificada em projeto. 0806 e 0807 TUBULÃO É elemento de fundação profunda, cilíndrico, em concreto, que depende da resistência de ponta, normalmente desenvolvida entre a base alargada (de dimensões superiores às do fuste) e

o solo, na cota de apoio. Apesar de também existir componente de atrito lateral, essa é geralmente desprezada no cálculo da capacidade de carga. A base alargada pode não existir quando a perfuração for mecânica ou o terreno assim o permitir. Podem ser a céu aberto, onde o solo é estável a corte vertical e o nível de água for profundo ou sob ar comprimido, em casos mais complexos. Os tubulões terão as dimensões definidas em projeto, com a camisa pré-moldada em concreto ou em aço, rigorosamente centrada e aprumada, com ou sem emprego de ar comprimido, de acordo com as condições do terreno e do nível de água local. Em terrenos de reconhecida resistência e normalmente acima do nível do lençol freático, poder-se-ão executar tubulões a céu aberto sem a utilização de camisa. As tolerâncias quanto à prumada e excentricidade de tubulões serão, respectivamente, 1% e 10% do diâmetro do fuste. Caso confirmadas, essas discrepâncias deverão ser avaliadas, caso a caso, pelo projetista da fundação e da estrutura, devendo as providências cabíveis serem propostas pelos executantes e aceitas pela fiscalização. Atingida a camada de terreno prevista, tendo sido constatada qualidade de resistência e compressibilidade especificadas no projeto, a fiscalização autorizará o alargamento da base do tubulão, conforme as dimensões indicadas no projeto. Nesta cota, o terreno será nivelado e limpo para concretagem, que deverá ocorrer imediatamente a seguir após a colocação da armadura, caso exista. Se a concretagem demorar, aceitar-se-á um tempo máximo de 24 horas sem nova inspeção. Na execução de bases de tubulões contíguos, situados a uma distância inferior a 2 m entre as bordas mais próximas, dever-se-á proceder a abertura das bases, uma de cada vez. Somente após a concretagem e o início de cura do concreto é que será executada a escavação da base adjacente.

Page 203: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

12/50

MOS

O enchimento do tubulão será com concreto especificado no projeto, lançado em queda livre através de funil apropriado e centrado no fuste, visando o mínimo de choque com as paredes da escavação. No caso de um fuste ser feito por partes, em aduelas (seguimentos de camisa), a altura mínima de cada uma delas não poderá ser inferior a 2 m para céu aberto, e 3 m para ar comprimido. Devido ao tipo de trabalho normalmente desenvolvido em tubulões, com descida de pessoal até a base, os cuidados executivos deverão ser grandes, especialmente quanto à segurança das atividades. No caso de ar comprimido deverão ser obedecidas especialmente às determinações da Portaria nº 73 de 02/05/50, do Ministério do Trabalho. Para tubulões a ar comprimido, tanto o fuste quanto a base alargada serão considerados serviços sob regime pneumático. Para o desligamento do ar comprimido, num determinado tubulão, deverá estar garantida a adequada cura do concreto da base e do respectivo trecho de núcleo, de modo que a subpressão da água não danifique a concretagem executada. Como medida de segurança, o desligamento do ar comprimido deverá ocorrer dois dias após a concretagem do núcleo. A execução de uma fundação em tubulão deverá ser feita anotando-se os seguintes elementos para cada tubulão, conforme o tipo: − Cota de arrasamento; − Dimensões reais de base alargada; − Material de apoio; − Equipamento usado nas várias etapas; − Deslocamento e desaprumo; − Consumo de material durante a concretagem e comparação com o volume previsto; − Qualidade dos materiais; − Anormalidade na execução e providência tomadas; − Inspeção, por profissional responsável, do terreno de assentamento da fundação, bem como

do terreno ao longo do fuste, quando for o caso em que essa possa ser feita. Sempre que houver dúvida sobre um tubulão, a fiscalização pode exigir comprovação de seu comportamento satisfatório. Se essa comprovação for julgada insuficiente e dependendo da natureza da dúvida, o tubulão deverá ser substituído ou seu comportamento comprovado por prova de carga. 0808 a 0814 FORMA A contratada deverá executar e montar as formas obedecendo rigorosamente às especificações do projeto. As formas e o escoramento poderão ser de madeira, metálicos ou outro material

Page 204: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

13/50

MOS

aprovado pela fiscalização e conforme o grau de acabamento previsto para o concreto em cada local. De qualquer modo, porém, a qualidade da forma será de responsabilidade da contratada. As formas deverão ter resistência suficiente para suportar as pressões resultantes do lançamento e da vibração do concreto, devendo ser mantidas rigidamente na posição correta e não sofrerem deformações. Deverão ser suficientemente estanques, de modo a impedir a perda da nata do concreto. As formas dos pilares e colunas não deverão ser construídas de forma contínua abrangendo mais de um lance, podendo ser removidas após o concreto de um lance estar endurecido e montadas no lance seguinte. As formas novamente montadas deverão recobrir o concreto endurecido do lance anterior, no mínimo 10 cm, devendo ser fixadas com firmeza contra o concreto endurecido, de maneira que ao ser reiniciada a concretagem, as mesmas não se deformem e não permitam qualquer desvio em relação aos alinhamentos estabelecidos ou perda de argamassa pelas justaposições. Se necessário, a critério da fiscalização, serão usados parafusos ou prendedores adicionais destinados a manter firmes as formas remontadas contra o concreto endurecido. Deverão ser feitas aberturas nas formas, onde for necessário, para facilitar a inspeção, limpeza e adensamento do concreto. Todas as aberturas temporárias a serem feitas nas formas para fins construtivos, serão submetidas à prévia aprovação da fiscalização. Os escoramentos e as formas para o concreto devem ser calculadas e executadas levando-se em consideração o sistema de trabalho, a aplicação de vibradores externos e todas as imperfeições e flexões inevitáveis, de forma que os limites da área de concreto obtida não se afastem mais de 1 cm do inicialmente previsto. Não serão permitidas braçadeiras de arame para amarração das formas, sendo permitido somente o uso de agulhas metálicas para o travamento das mesmas, quando for o caso. As agulhas serão envolvidas por tubo plástico estanque, de maneira que as mesmas possam ser retiradas do concreto endurecido sem muita dificuldade. Após a retirada das agulhas, os furos deverão ser preenchidos com a mesma argamassa de concreto. Na execução de formas para peças em que uma das faces receberá impermeabilização, as agulhas não deverão ser envolvidas pelo tubo plástico, devendo permanecer solidárias ao concreto. Após a retirada das formas, deve-se cortar com talhadeira, a uma distância de 2 cm para dentro da superfície, as agulhas de amarração, em ambos os lados, fechando-se as cavidades com argamassa impermeabilizante, cujo ônus será da contratada.

Page 205: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

14/50

MOS

No momento da concretagem, as superfícies das formas deverão estar livres de incrustações, de nata de cimento ou outros materiais estranhos (pontas de aço, arames, pregos, madeira, papel, óleo, etc.), além de estarem saturadas com água, no caso de sua superfície não ser impermeável. As mestras utilizadas na confecção de lastros, concretagens de laje de fundo e teto, etc., deverão ter rigidez suficiente de modo a garantir as cotas de projeto. Em qualquer caso deverão indicar os níveis de acabamento através de sua face inferior, não sendo permitidas mestras embutidas nas formas a serem concretadas. No caso de serem utilizadas formas metálicas, as mesmas deverão estar desempenadas e não apresentar vestígios de oxidação, para melhor qualidade do concreto. Na execução de formas de nichos de ancoragens ou de passagem de eletrodutos embutidos no concreto, deverá ser tomado cuidado especial na fixação das mesmas, de modo a evitar, durante a concretagem, os deslocamentos de locação em planta, bem como os defeitos de flutuação quando do lançamento do concreto. As formas das peças de concreto aparente serão aplicadas nos locais indicados no projeto, podendo ser constituídas de painéis de tábuas de madeira, aparelhadas e desempenadas, com diversas posições quanto a ângulo e recorte, ou ainda, constituídas de painéis de compensado plastificado, sempre de acordo com o indicado pela fiscalização. Antes da confecção dos painéis das formas a serem aplicadas nos casos de peças visíveis em concreto, o detalhamento das juntas deverá ser submetido à fiscalização para aprovação. Particular atenção deverá ser dada ao alinhamento dos painéis e ao encontro dos mesmos, evitando-se ressaltos, a fim de não prejudicar o aspecto do concreto aparente. As formas para as superfícies curvas deverão ser construídas de maneira a ficarem precisamente com as curvaturas exigidas, cujas dimensões, para as superfícies de concreto, serão dadas por seções no projeto. Onde for necessário, para atender às exigências da curvatura, a forma de madeira deverá ser construída com réguas laminadas, cortadas de modo a serem obtidas superfícies de formas estanques e lisas. As formas serão retiradas de acordo com o disposto pela ABNT, quanto aos prazos mínimos ou em prazos maiores ou menores autorizados previamente pela fiscalização. Não se admitirá na desforma o uso de ferramentas metálicas como “pés-de-cabra”, alavancas, talhadeiras, etc., entre o concreto endurecido e a forma. Caso haja necessidade de afrouxamento das formas deve-se usar cunhas de madeira dura. Choques ou impactos violentos deverão ser evitados, devendo para o caso ser estudado outro método para a desforma.

Page 206: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

15/50

MOS

Após a desforma, todas as imperfeições de superfície tais como pregos, asperezas, arestas causadas pelo desencontro dos painéis das formas e outras deverão ser tratadas e corrigidas. A reutilização da forma, depois de limpa e preparada, será liberada ou não pela fiscalização, que verificará suas condições. As formas deslizantes/trepantes serão utilizadas em locais onde o seu emprego seja viável, ou quando indicado em projeto. Deverão ser observadas as especificações das formas comuns no que diz respeito ao resultado que se pretende na moldagem do concreto. Serão alçadas mecânica ou manualmente, no todo ou em parte, com ligações, encaixes, travamentos e contraventamentos que permitam rapidez e segurança no deslocamento e qualidade final do concreto. Deverão ser perfeitamente esquadriadas, sem ondulações e com sistema que permita montagem e desmolde rápido. 0815 PASSARELA DE SERVIÇO É uma estrutura de madeira com 1,20 m de largura que será utilizada para circulação de pessoas e equipamentos na execução de formas e na concretagem de reservatórios, ETAs, ETEs, etc... Deve ser executada em pranchas de madeira colocadas lado a lado, sem intervalo entre si, de modo a cobrir a largura de 1,20 m, ou então, em chapas de madeira compensada. As pranchas serão fixadas sobre a estrutura de escoramento das paredes ou lajes, de forma a não se romperem ou deslizarem com o tráfego. No caso de se colocarem as passarelas sobre ferragem de lajes, devem-se tomar os cuidados necessários para que não se danifique a armadura. 0816 RAMPA DE ACESSO Trata-se de uma estrutura em madeira, com 1,20 m de largura, que será utilizada para acesso de pessoal e equipamentos à passarela de serviços. A estrutura deverá ser composta por escoras de madeira, travadas entre si, com suportes para recebimento de pranchas de madeira, ou chapas compensadas, que servirão de passadiços. Toda a estrutura deverá ser dimensionada para suportar o trânsito de pessoas e equipamentos, bem como deverá ter sua inclinação determinada de forma a atingir a altura de passarela. Em função do grau de inclinação deverão ser colocados, sobre passadiço, travas de madeira, para dar segurança ao trânsito de pessoas, a fim de evitar acidentes por escorregamento. Conforme a necessidade de alteração das passarelas para posições superiores, a rampa poderá ser prolongada de forma a permitir o acesso até o nível mais alto.

Page 207: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

16/50

MOS

0817 CIMBRAMENTO O terreno de apoio do cimbramento deve ser cuidadosamente analisado e deverá apresentar condições de suporte, sem recalques diferenciais que prejudiquem a estabilidade e/ou a estética da peça a concretar. Os cimbramentos poderão ser metálicos ou de madeira. Devem ser calculados para suportar, sem deformações, as sobrecargas provenientes dos materiais de construção e dos serviços a serem realizados sobre os mesmos. Serão suficientemente escorados, encunhados, contraventados e apoiados, a fim de se evitarem deslocamentos ou desabamentos por choques ou recalques. A estrutura do cimbramento deverá possuir qualidades tais que permitam sua utilização como andaimes e sirvam de apoio a formas trepantes, quando for o caso. Durante os serviços de concretagem da peça cimbrada, a contratada deverá acompanhar, através de pessoal especializado, o comportamento do cimbramento, a fim de possibilitar a correção de pequenas deformações do mesmo. O descimbramento só poderá iniciar-se decorrido o prazo necessário para se obter a resistência adequada do concreto, definida na NBR 6118 da ABNT e devidamente comprovada por resultados de corpos de prova. O prazo mínimo é de vinte dias e só será reduzido mediante prévia autorização da fiscalização, levando-se em conta as especificações do projeto quanto ao módulo de elasticidade, resistência à compressão axial e retração do concreto. O descimbramento deverá iniciar-se pelo afrouxamento das peças, com a retirada das cunhas de madeira, evitando-se choques ou impactos violentos na peça de concreto. Deverá ser feito de forma que a transmissão das cargas à estrutura seja lenta e gradativa. Nos casos de lajes, o descimbramento deverá ser executado do centro dos vãos para as extremidades. 0818 ARMADURA A contratada deverá fornecer o aço destinado às armaduras, inclusive todos os suportes, cavaletes de montagem, arames para amarração, etc., bem como deverá estocar, cortar, dobrar, transportar e colocar as armaduras. As armaduras a serem utilizadas deverão obedecer às prescrições na NBR 7480 e NBR 7481. Todo aço deverá ser estocado em área previamente aprovada pela fiscalização. Os depósitos deverão ser feitos sobre estrados de madeira ou similar, de modo a permitir a arrumação das diversas partidas, segundo a categoria, classe e bitola. Os cobrimentos de armaduras serão aqueles indicados no projeto, ou em caso de omissão, os valores mínimos recomendados pela NBR 6118. O espaçamento deverá ser controlado pela

Page 208: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

17/50

MOS

contratada de modo a atender aos cobrimentos especificados, durante os serviços de concretagem. As armações que sobressaírem da superfície de concreto (esperas) deverão ser fixadas em sua posição através de meios adequados. O dobramento das barras, eventualmente necessário aos trabalhos de impermeabilização e outros, deverá ser feito apenas com uma dobra. As emendas das barras deverão ser executadas de acordo com o especificado pela NBR 6118. Qualquer outro tipo de emenda só poderá ser utilizado mediante a aprovação prévia da fiscalização. No caso de emenda por solda, a contratada se obriga a apresentar, através de laboratório idôneo, o laudo de ensaio do tipo de solda a ser empregado, para aprovação da fiscalização. A armadura será cortada a frio e dobrada com equipamento adequado, de acordo com a melhor prática usual e NBR 6118 da ABNT. Sob circunstância alguma será permitido o aquecimento do aço da armadura para facilitar o dobramento. A armadura, antes de ser colocada em sua posição definitiva, será totalmente limpa, ficando isenta de terra, graxa, tinta, carepa e substâncias estranhas que possam reduzir a aderência, e será mantida assim até que esteja completamente embutida no concreto. Os métodos empregados para a remoção destes materiais estarão sujeitos à aprovação da fiscalização. A armadura será apoiada na posição definitiva, como indicado no projeto e de tal maneira que suporte os esforços provenientes do lançamento e adensamento do concreto. Isto poderá ser obtido com o emprego de barras de aço, blocos pré-moldados de argamassa, ganchos em geral ou outros dispositivos aprovados pela fiscalização. Após o término dos serviços de armação e até a fase de lançamento do concreto, a contratada deverá evitar ao máximo o trânsito de pessoas sobre as ferragens colocadas. Caso seja necessário, a contratada executará uma passarela de tábuas que oriente a passagem e distribua o peso sobre o fundo das formas, e não diretamente sobre as ferragens. No prosseguimento dos serviços de armação decorrentes das etapas construtivas da obra, obriga-se a contratada a limpar a ferragem de espera com escovas de aço, retirando excessos de concreto e de nata de cimento. Nos casos em que a exposição das armaduras às intempéries for longa e previsível, as mesmas deverão ser devidamente protegidas. 0819 a 0822 CONCRETO Será composto de cimento, água, agregado miúdo e agregado graúdo. Quando necessário, poderão ser adicionados aditivos redutores de água, retardadores ou aceleradores de pega,

Page 209: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

18/50

MOS

plastificantes, incorporadores de ar e outros, desde que proporcionem no concreto efeitos benéficos, conforme comprovação em ensaios de laboratório. O fornecimento, montagem, operação e manutenção de todos os equipamentos necessários à preparação, lançamento e adensamento do concreto serão feitos pela contratada. Dadas as características peculiares de comportamento dos cimentos, eventuais misturas de diferentes marcas poderão implicar em inconvenientes, tais como trincas, fissuras e mudança de coloração, no caso de se usar concreto aparente, etc. Desta forma, o emprego de misturas de cimento ficará na dependência de uma aprovação pela fiscalização. O armazenamento do cimento deverá ser feito com proteção total contra intempéries, umidade do solo e outros agentes nocivos às suas qualidades. A disposição dos lotes deverá ser feita sob controle de empilhamento e idade. O agregado miúdo a ser utilizado para o preparo do concreto poderá ser natural, isto é, areia quartzos a, de grãos angulosos, e áspera, ou artificial, proveniente da britagem de rochas estáveis, não devendo, em ambos os casos, conter quantidades nocivas de impurezas orgânicas ou terrosas, ou de material pulverulento. Deverá sempre ser evitada a predominância de uma ou duas dimensões (formas achatadas ou alongadas) e a ocorrência de mais de 4% de mica. O armazenamento de areia deverá oferecer condições que não permitam a mistura de materiais estranhos, tais como outros agregados graúdos, madeiras, óleos, etc. Como agregado graúdo poderá ser utilizado o seixo rolado do leito de rios ou pedra britada, com arestas vivas, isento de pó-de-pedra ou materiais orgânicos ou terrosos. Os materiais deverão ser duros, resistentes e duráveis. Os grãos dos agregados deverão apresentar uma conformação uniforme. A resistência própria de ruptura dos agregados deverá ser superior à resistência do concreto. O armazenamento do agregado graúdo deverá obedecer às mesmas recomendações relativas ao armazenamento da areia. Poderão ser utilizados, a depender da classe do concreto, três tipos de agregados graúdos: a) brita nº 1, diâmetro máximo de 19 mm; b) brita nº 2, diâmetro máximo de 38 mm; c) brita nº 3, diâmetro máximo de 50 mm. O diâmetro máximo será fixado em cada caso de acordo com a NBR 6118 da ABNT. O mesmo critério de classificação de brita será aplicado para os seixos. A água deverá ser medida em volume e não apresentar impurezas que possam vir a prejudicar as reações da água com compostos de cimento, como sais álcalis ou materiais orgânicos em suspensão. Os limites máximos toleráveis dessas impurezas são os especificados na NBR 6118 da ABNT. Deverão ser feitos, em laboratório, ensaios com a água da argamassa de

Page 210: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

19/50

MOS

acordo com a NBR 7215 da ABNT. As resistências obtidas deverão ser iguais ou maiores que 90% das obtidas com água de reconhecida boa qualidade e sem impurezas aos sete e aos vinte e oito dias. A proporção da mistura deverá ser determinada por qualquer método de dosagem racional e deverá estar baseada na pesquisa dos agregados mais adequados, sua respectiva granulometria e na melhor relação água/cimento, com a finalidade de assegurar: a) uma mistura plástica e trabalhável, segundo as necessidades de utilização; b) um produto que não apresente um aumento excessivo de temperatura na concretagem e que

após uma cura apropriada e um adequado período de endurecimento, tenha resistência, impermeabilidade e durabilidade, de acordo com as necessidades da obra onde for aplicado.

Os traços de concreto, bem como os materiais a serem utilizados na mistura, deverão ser submetidos à aprovação da fiscalização. São previstas as seguintes classes de concreto para utilização nas estruturas: a) fck = 13,5 MPa; b) fck = 15,0 MPa; c) fck = 18,0 MPa; d) fck = 20,0 MPa; e) fck = 25,0 MPa; f) fck = 30,0 MPa; g) fck = 35,0 MPa; h) fck = 40,0 MPa; i) concreto não estrutural; j) concreto Ciclópico com 30% de pedra-de-mão. A classe do concreto a ser empregado será definida pelo projeto estrutural, e na falta deste, será determinado pela fiscalização. Será sempre exigido, nas obras em que for fixado o valor do fck no projeto, que o concreto seja dosado experimentalmente, a partir do conhecimento das características dos materiais componentes. O laudo deverá ser apresentado à fiscalização com antecedência mínima de 7 dias do início dos trabalhos de concretagem. A medida dos materiais deve ser feita de preferência em peso, podendo, entretanto, os agregados serem medidos em volume, desde que seja feita a correção do volume do agregado miúdo por ocasião da dosagem. O cimento não deverá, em nenhuma hipótese, ser medido em volume, como também será vedada a mistura de materiais relacionados a sacos fracionados de cimento. A quantidade de água será determinada por pesagem ou por medição volumétrica.

Page 211: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

20/50

MOS

O concreto será misturado completamente, até ficar com aparência uniforme. Não será permitido um misturamento excessivo, que necessite de adição de água para preservar a consistência necessária do concreto. Será preparado somente nas quantidades destinadas ao uso imediato. Quando estiver parcialmente endurecido não deverá ser remisturado nem dosado. A betoneira não deverá ser sobrecarregada além da capacidade recomendada pelo fabricante e será operada na velocidade indicada na placa que fornece as características da máquina. O transporte entre a central de concreto e os locais de lançamento deverá ser tão rápido quanto possível, evitando-se a segregação do concreto. O concreto será descarregado o mais próximo possível do local de lançamento, não devendo ser obrigado a fluir de modo que o movimento lateral permita ou cause segregação. Por ocasião do lançamento do concreto, as formas deverão estar isentas de incrustações de argamassa ou materiais estranhos. Previamente ao lançamento do concreto em qualquer estrutura, a contratada deverá submeter à aprovação da fiscalização o plano de trabalho, mostrando e descrevendo os métodos de lançamento que pretende usar. Nenhum concreto poderá ser lançado na estrutura sem que os métodos de lançamento tenham sido aprovados pela fiscalização. A aprovação do método de lançamento proposto não isentará a contratada da responsabilidade de sua execução, que permanecerá como única responsável pela construção satisfatória de toda a obra. Nenhum concreto será lançado até que todo o trabalho de formas, instalação de peças embutidas, preparação das superfícies das formas e armação tenham sido liberados pela fiscalização. Antes do lançamento do concreto, todas as superfícies de fundação, sobre as quais ou de encontro as quais o concreto deva ser lançado, estarão livres de água, lodo ou detritos, limpas e isentas de óleo, aderências indesejáveis, fragmentos soltos, semi-soltos e alterados. As superfícies porosas nas fundações, de encontro às quais o concreto deva ser lançado, serão completamente umedecidas, de modo que a água do concreto fresco recém lançado não seja absorvida. Todas as infiltrações de água serão eliminadas por meio de drenos de brita ou cascalho, ou outros métodos aprovados pela fiscalização. As superfícies de concreto, sobre as quais ou de encontro as quais o concreto novo será lançado, devendo a elas aderir, mas que tenham se tornado tão rígidas que o concreto novo não possa ser incorporado ao concreto antigo, são definidas como juntas. Essas superfícies deverão apresentar-se limpas, saturadas e livres de excessos de água, antes de serem cobertas com o concreto fresco. A limpeza consistirá na remoção de nata, concreto defeituoso, areia e outros materiais estranhos. As superfícies das juntas de construção serão limpas com escovas de aço ou qualquer outro método aprovado pela fiscalização, antes do início do lançamento do concreto. Nesta operação de limpeza será tomado cuidado para evitar excesso de desbastamento.

Page 212: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

21/50

MOS

A contratada manterá a fiscalização informada a respeito das datas de lançamento do concreto, que só será efetuado na presença da fiscalização. Será lançado somente com tempo seco, a não ser que seja autorizado de outra forma pela fiscalização. Todo o concreto será colocado em subcamadas contínuas aproximadamente horizontais. As espessuras das subcamadas não excederão 50 cm ou ¾ do comprimento da agulha do vibrador de imersão. A altura de lançamento do concreto não deve ser superior a 2 m, devendo-se, no caso do lançamento de alturas maiores, serem previstas aberturas nas formas para o lançamento e adensamento do concreto. Pode-se, entretanto, adotar dispositivos de lançamento tais como trompas ou similares, que, introduzidas na forma, permitam o lançamento de alturas maiores sem segregação. Para lançamento de concreto ciclópico, a contratada deverá manter exposta a área de concreto fresco um mínimo de tempo possível. Para tanto, deverá começar o lançamento pela extremidade de jusante do bloco em execução, em uma faixa curta e completar todo o lance na largura total do bloco, repetindo o procedimento em faixas até completar a concretagem do lance em toda a extensão do bloco. Durante a concretagem do lance, a inclinação da face provisória do concreto deverá ser a mais íngreme possível. O concreto próximo a esta face não deverá ser vibrado até que o concreto adjacente seja colocado. Deverá, entretanto, ser vibrado imediatamente, desde que as condições do tempo acelerem a pega a um ponto tal que a vibração posterior não possa adensá-lo e nem integrá-lo completamente ao concreto da faixa adjacente, a ser lançado subseqüentemente. Qualquer agregado graúdo segregado deverá ser novamente misturado ao concreto. Cada camada de concreto deverá ser totalmente vibrada antes que sobre ela seja lançada outra. No caso de lançamento de concreto por intermédio de bombas, os equipamentos propulsores serão instalados em posições tais que não causem danos ao concreto já lançado; os condutos serão colocados de modo a evitar a segregação do concreto nas formas. O equipamento, sua disposição e capacidade deverão ser submetidos à aprovação da fiscalização. Antes do início do lançamento do concreto, todos os vibradores e mangotes serão inspecionados quanto a defeitos que possam existir. O concreto será vibrado até atingir a densidade máxima praticável, livre de vazios entre agregados graúdos e bolsas de ar, ficando aderido a todas as superfícies das formas e dos materiais embutidos. O adensamento do concreto em estruturas será feito por vibradores do tipo imersão com acionamento elétrico ou pneumático. Deverá haver sempre em disponibilidade dois vibradores para cada frente de trabalho, ficando sempre um de reserva. Serão tomadas precauções para se evitar o contato dos tubos vibratórios com as faces das formas, aço de armaduras e partes embutidas. Será evitada vibração excessiva que possa causar segregação e exsudação. Não será permitido empurrar o concreto com o vibrador, devendo serem tomados todos os cuidados relativos a

Page 213: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

22/50

MOS

tempo de vibração efetiva, velocidade de imersão, retirada da agulha e conservação da armadura em posição inicial. A cura e proteção do concreto deverá ser feita por um método ou combinação de métodos aprovados pela fiscalização. A contratada deverá ter todos os equipamentos e materiais necessários para uma adequada cura do concreto, disponíveis e prontos para uso no início da concretagem. O concreto de cimento Portland deverá ser protegido contra a secagem prematura, mantendo-se umedecida a superfície ou protegendo-a com uma película impermeável, pelo menos durante os 7 primeiros dias após o lançamento, ou até ser coberto com concreto fresco ou material de aterro. A cura com água começará assim que o concreto tenha endurecido superficialmente para evitar danos devido ao impacto da água na superfície. Todo e qualquer reparo que se faça necessário executar, para corrigir defeitos na superfície do concreto e/ou falhas de concretagem, deverão ser feitos pela contratada, sem ônus para a SANEPAR e executados após a desforma ou teste de operação da estrutura, a critério da fiscalização. Após a desmoldagem e antes de qualquer reparo, a fiscalização inspecionará a superfície do concreto e indicará os reparos a serem executados, podendo mesmo ordenar a demolição imediata das partes defeituosas para garantir a qualidade estrutural, a impermeabilização e o bom acabamento do concreto. Para corrigir defeitos causados por recobrimento insuficiente de armadura, deve ser adotada a seguinte sistemática: a) demarcação da área a reparar; b) apiloamento da superfície e limpeza; c) aplicação de adesivo estrutural na espessura máxima de 1 mm, sobre a superfície

perfeitamente seca; d) chapisco com argamassa de cimento e areia no traço igual ao do concreto; e) aplicação de argamassa especialmente dosada, com espessura máxima de 2 cm; f) proteção da superfície contra ação de chuva, sol e vento; g) aplicação de segunda demão de argamassa para uniformizar a superfície, após 24 horas de

aplicação da primeira demão; h) alisamento da superfície com desempenadeira metálica; i) proteção da superfície contra intempéries usando-se verniz impermeabilizante, cobertura

plástica, ou camada de areia e molhando-se periodicamente durante 5 dias. A desagregação do concreto, que resulta num concreto poroso, deve ser corrigida pela remoção da porção defeituosa ou pelo enchimento dos vazios com nata ou argamassa especial e aplicação adicional de uma camada de cobrimento, para proteção da armadura. A solução deve ser adotada, considerando-se a extensão da falha, sua posição ( no piso, na parede ou no

Page 214: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

23/50

MOS

teto da estrutura ) e sua influência na resistência ou na durabilidade da estrutura. Para recomposição da parte removida, deve-se adotar a mesma seqüência preconizada para a correção de defeitos causados por recobrimento insuficiente da armadura. Para enchimento da cavidade deverá ser aplicado adesivo estrutural e concreto ou argamassa de cimento e areia ( dependendo das dimensões da cavidade ), dosado com baixo fator água/cimento, aglutinante de pega rápida e aditivo expansor. Para eliminação de vazamentos deve-se proceder a demarcação, nas partes externa e interna, da área do vazamento e a remoção da parte defeituosa. Em seguida adota-se a mesma seqüência indicada para a correção de defeitos causados por recobrimento insuficiente da armadura. No tratamento de trincas e fissuras é necessário verificar se há movimento ou fissura e qual a amplitude desse movimento para escolha do material adequado para vedação. Quando a trinca ou fissura puder ser transformada em junta natural, adota-se a seguinte seqüência: a) demarcação da área a tratar; b) abertura da trinca ou fissura, de tal modo que seja possível introduzir o material de

vedação; c) na amplitude máxima da trinca, introdução de cunhas de aço inoxidável a fim de se criar

tensões que impeçam o fechamento; d) aplicação de material de plasticidade perene, fortemente aderente ao concreto. Esses

materiais são elastômeros, cuja superfície em contato com o ar polimeriza, obtendo resistência física e química, mantendo, entretanto, a flexibilidade e elasticidade.

Quando deve ser mantida a continuidade monolítica da estrutura, procede-se como da forma descrita para a correção de defeitos causados por recobrimento insuficiente da armadura, sem aplicação do elastômero substituindo-o por uma película de adesivo estrutural e argamassa especial, semi-seca, que permita adensamento por percussão. Na película se adiciona aglutinante de pega rápida e adesivo expansor. Quando não houver tensões a considerar e se desejar vedar a trinca, adotar a seguinte sistemática: a) executam-se furos, feitos com broca de diamante ou vídea, ao longo da trinca, espaçados de

10 cm e com 5 cm a 6 cm de profundidade, sem atingir a armadura; b) cobre-se a trinca com um material adesivo, posicionando os tubos de injeção; c) injeta-se material selante adesivo (epóxi) com bomba elétrica ou manual apropriada. As juntas de concretagem, quando não indicadas nos desenhos de construção, deverão ser indicadas nos planos de concretagem apresentados pela contratada, no que se refere às suas posições. Na elaboração destes planos, a contratada deverá levar em consideração as

Page 215: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

24/50

MOS

recomendações contidas na NBR 6118. As juntas de concretagem deverão receber os seguintes tratamentos que possibilitem uma perfeita união entre as duas partes adjacentes: a) tratamento com escova de aço;

b) tratamento com jato de água e ar, ainda no período da pega;

c) tratamento com jato de areia molhada, depois do tempo de fim de pega; d) tratamento através de picotagem com ponteira. Após a aplicação de um desses processos, a superfície deverá ser perfeitamente limpa, com jato de areia molhada ou jato de água e ar, de maneira que, no final, fique a superfície sem a presença da pasta que cobre superficialmente o agregado miúdo. A profundidade do corte não deve exceder a 5 mm. Protuberâncias ou sulcos profundos dificultam a execução de uma boa limpeza como também é necessária a remoção de toda a água livre que possa estar na superfície. Antes do lançamento do concreto novo, deverá ser lançada uma camada de argamassa do mesmo traço do concreto em aplicação, a fim de garantir a presença de argamassa e agregados, para uma forma homogênea de ligação das etapas. Nas juntas situadas em locais solicitados por grandes tensões de tração, ou nos locais indicados nos desenhos de construção, deverá ser usado um adesivo estrutural após a aprovação da fiscalização. Caso surjam juntas frias devido a interrupções eventuais no lançamento, por questões de transporte; defeitos na central de concreto ou nos equipamentos; acidente nos locais de trabalho, etc., a fiscalização deverá ser comunicada imediatamente. Em qualquer caso, antes do novo lançamento, quando da normalização da situação, a fiscalização efetuará um exame do concreto já lançado na forma, a fim de constatar a ocorrência ou não de junta fria; caso seja realmente comprovada tal existência, a concretagem deverá ser imediatamente paralisada e o concreto será tratado como junta de concretagem. 0823 ADITIVO É produto que adicionado a concreto ou argamassa, antes ou durante a mistura, modifica algumas de suas propriedades, no sentido de melhorá-las e/ou adequá-las a determinadas condições. O uso de aditivo deve ser comunicado ao projetista estrutural, que deve aprovar a sua utilização. Deve-se utilizar preferencialmente aditivo em forma líquida, devendo ser feita a comprovação "a priori" de sua eficiência, por comparação entre concretos com e sem aditivo, feita nas condições da obra e, se possível, em parte dela. Aditivos com idade superior a 6 (seis) meses devem ser reensaiados obrigatoriamente, de acordo com as normas da ABNT.

Page 216: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

25/50

MOS

Podemos classificar os aditivos em: modificadores da reologia da massa fresca, modificadores do tempo de pega, impermeabilizante ou hidrófugos e expansores. Segundo esta classificação, podemos separá-los por suas ações durante a mistura, no tempo de cura ou no resultado final do concreto ou da argamassa. De uma maneira bastante genérica temos as subdivisões abaixo relacionadas e as prováveis conseqüências. 082301 Fluidificante Aumenta a docilidade da massa, facilitando a sua aplicação. Esse aditivo diminuí o fator A/C (água/cimento) facilitando o lançamento nas formas e reduzindo o tempo e a intensidade de vibração requerida. 082302 Aerante Modifica a reologia pela introdução de microbolhas de ar no concreto. Esse tipo de aditivo permite a redução na quantidade de cimento e do fator A/C e aumenta a homogeneidade, o volume e o tempo de cura, além de diminuir a segregação. 082303 Plastificante Reduz o fator A/C mantendo a consistência e melhorando a impermeabilidade, a compacidade e a resistência à corrosão. 082304 Redutor de tempo de pega Na massa fresca ele permite uma redução do consumo de água; para o mesmo "slump", melhora a trabalhabilidade, diminuí a segregação, melhora a vibração e o bombeamento; reduz a temperatura da massa fresca durante a hidratação; alguns tipos aumentam a plasticidade para um mesmo fator A/C. No concreto endurecido ele aumenta a resistência mecânica devido a menos água no fator A/C; com um mesmo consumo de cimento aumenta a resistência inicial e dá boa trabalhabilidade no concreto; alguns tipos melhoram as resistências em todas as idades. 082305 Retardador de tempo de pega Na massa fresca ele evita juntas frias em concretagem de grandes volumes, dá homogeneidade na resistência da peça; permite a concretagem em dias de altas temperaturas. No concreto endurecido ele causa, aos 28 dias, uma resistência de 15 a 20% maior, diminuí as fissuras por retração.

Page 217: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

26/50

MOS

082306 Acelerador de tempo de pega Não se recomenda o uso desse tipo de aditivo devido ao aumento da corrosão da armadura. Além disso, afeta a estanqueidade e a impermeabilidade do concreto. 082307 Redutor de absorção capilar Na massa fresca aumenta a trabalhabilidade e reduz o fator A/C. No concreto endurecido aumenta a durabilidade pois impede a penetração de agentes agressivos. 082308 Redutor de porosidade Tem por objetivo tornar o concreto mais impermeável. Esse efeito pode ser conseguido por alguns tipos já citados, como por exemplo: redutor, incorporador de ar, plastificante, etc... O desempenho desse aditivo específico não está bem comprovado, visto que o concreto bem proporcionado, misturado, lançado, por si só já possui boa impermeabilidade. 082309 Expansor A sua ação se manifesta como expansão do concreto durante a hidratação, pela geração de gases ou por aumento de volume. Na massa fresca aumenta a fluidez do concreto; diminuí a exsudação da água facilitando sua retenção; aumenta a coesão e a homogeneidade; aumenta a plasticidade; reduz o fator A/C e evita a retração. No concreto endurecido aumenta os vazios do concreto e, como conseqüência, diminuí sua densidade e a sua resistência. Nota: Por seus efeitos prejudiciais só devem ser aplicados sob rigorosa apreciação do projetista e a orientação de especialista. Existem aditivos que combinam as características anteriormente especificadas e fornecidas como um só produto, como por exemplo: plastificante acelerador, superplastificante retardador, fluidificante retardador; etc...

Page 218: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

27/50

MOS

Não se recomenda o uso de aditivos que contenham cloretos de cálcio, sendo esse um dos motivos pelos quais se deve conhecer com detalhes o produto antes do seu emprego na obra. Exigir, se for o caso, atestado (s) de qualidade fornecido (s) por laboratórios idôneos. O pessoal encarregado do trabalho com aditivo deve ser habilitado para isso. Verificar as limitações impostas pelo projetista e pelo aditivo no que diz respeito à quantidade máxima do aditivo na massa, processo de cura, tempo de aplicação do concreto com aditivo, etc... A combinação de mais de um produto na obra só pode ser feita com especificação de tecnologista de concreto e aprovação do projetista para que se verifique a compatibilidade entre os produtos. Sempre que possível, deve ser comparado o custo do concreto com aditivo ao custo de mudanças de técnicas construtivas, dosagens, impermeabilização, etc...e ver se seu emprego é vantajoso. 0824 GRAUTEAMENTO O graute é uma argamassa pronta para uso, auto-nivelante e de alta resistência inicial. Atinge normalmente uma resistência de 20 MPa, podendo receber até 50% do peso em pedrisco, transformando-se num concreto-graute. O graute é indicado para fixação de equipamentos, chumbamento de tubulações, reparos de falhas de concretagem, recuperação estrutural e outros serviços afins. Deve ser usado com adição de água limpa, nas proporções indicadas pelo fabricante. Após a adição de água o tempo máximo para utilização é de 30 minutos. A cura deve ser úmida pelo menos durante 3 (três) dias. 0825 LAJE PRÉ-FABRICADA Será executada de acordo com o projeto específico e as prescrições do fabricante. Deverá ser perfeitamente escorada, de modo a não permitir deformações. Quando for destinada a forro, será executada com viguetas de concreto e tijolos especiais e recoberta com camada de concreto não estrutural com espessura de 4 cm. 0826 CONCRETO PROTENDIDO

Page 219: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

28/50

MOS

Critérios para classificação do concreto protendido a) Quanto à aplicação da força de protensão:

− com pré-tensão da armadura - Neste caso a armadura é estirada antes da concretagem, apoiada em dispositivos alheios a peça e a força de protensão é transmitida por aderência. A técnica resume-se em se estirar a armadura no interior da forma, apoiada sobre dispositivos externos. O conjunto denomina-se de “pistas ou bancos de protensão”. Depois

se concreta a peça e ultimada a cura, adquirindo o concreto certa resistência, cortam-se os fios que transmitirão por aderência a força de protensão ao concreto. Este tipo apresenta vantagens, especialmente para instalações de pré-fabricação.

− com pós-tensão da armadura - Neste caso a armadura é esticada após a concretagem e após o concreto adquirir uma certa resistência, com apoio da própria peça, a força de protensão é transmitida através de órgãos especiais de ancoragem. A peça é toda armada, colocando-se a armadura de protensão dentro de um invólucro metálico flexível chamado bainha, que impedirá a aderência entre o cabo e o concreto. Em seguida, funde-se o concreto que endurecerá até atingir certa resistência com a armadura inteiramente solta. A armadura é então esticada com dispositivos hidráulicos especiais (macacos de protensão), apoiados na

própria peça; o equilíbrio realiza-se interiormente, isto é, à medida que se estica o cabo já se desenvolvem ações cabo/concreto e vice-versa. Portanto, ao contrário do que ocorre no tipo anterior, a deformação elástica do concreto devido a protensão, verifica-se durante o estiramento dos cabos. O aço ao atingir tensão determinada, procede-se a ancoragem do cabo empregando-se dispositivos especiais (órgãos de ancoragem), passando a segurança da peça a depender da segurança das ancoragens. Pode-se ainda, por uma injeção de argamassa no núcleo da armadura, após a protensão, obter o que se chama de aderência posterior, melhorando-se as condições de segurança à fissuração e à ruptura, além de preservar a armadura da ação dos elementos e agentes exteriores.

b) Quanto às tensões normais da flexão: − com protensão total (completa) - a protensão diz-se completa ou total quando todas as

tensões normais devidas à flexão, sem se considerar o cortante, forem de compressão. − com protensão parcial (limitada) - neste caso são toleradas tensões de tração até certos

limites. O concreto não fissurará se a tensão de tração for contida em um pequeno valor. c) Quanto à aderência entre a armadura de protensão e o concreto: − com aderência posterior; − sem aderência posterior.

Page 220: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

29/50

MOS

Ambas as possibilidades só são realizáveis na pré-tensão, sendo a aderência não realizada proibida na maior parte dos regulamentos, porque as pedras resultantes apresentam risco de grandes deformações e pouca segurança à fissuração e à ruptura. Sistema Técnico de Realização da Protensão

As diferenças mais importantes entre os vários sistemas de protensão residem na maneira de ancorar as armaduras. a) Ancoragem pelo efeito de atrito e cunha: Mediante a introdução de cunhas entre os elementos tensores (fios, arames, cordoalhas), e

as peças de ancoragem a que se dá a conformação cônica, manifestam-se forças prensoras ou de agarre, que se bastam para manter a sujeição do fios. Para evitar um deslizamento incontrolado dos fios, as cunhas recebem, na parte em contato com aqueles, um perfil dentado que se incrusta nos fios pelo efeito da mesma carga que o mantém tracionado. Isto produz um certo deslizamento que causa perda de protensão.

Utilizam este efeito os processos Freyssint, Rudllof, VSL, Magnel, Lee MacCall, Gifford,

etc... b) Ancoragem por porca e rosca: Utilizam este equipamento os processos Roebling, Dywidag, BBRV nas ancoragens ativas. c) Ancoragem por botões (rebites): Os diferentes fios são passados em uma peça de ancoragem através de orifícios praticados

na mesma; nos extremos mediante rebitado a frio, formam-se pequenos cabeçotes de retenção, que se apoiam contra a peça de ancoragem retendo os fios quando estirados.

Utilizam essa sistemática os processos BBRV, Freyssinet nas ancoragens passivas, e

Prescon nas ativas. d) Ancoragem por placas mordaças: Empregam-se fios de aço perfilados, ovalados ou retangulares, que com parafusos de alta

resistência ficam presos entre placas de aço que por sua vez transmitem a carga para a peça. e) Outros processos: Cimento expansivo (Lossier), aquecimento elétrico das armaduras, macacos agindo

externamente, deformação prévia da armadura por meio de cargas externas, e posteriormente bloqueada por meio de concretagem acrescentada à estrutura, são alguns processos alternativos a serem considerados.

Page 221: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

30/50

MOS

Alguns efeitos como aderência e atrito utilizados em peças pré-tensionadas, no sistema

Ferraz, e nas ancoragens passivas por laços, na maioria dos sistemas, também podem ser utilizados.

Protensão Os materiais a serem empregados nas estruturas de concreto protendido são aqueles especificados para formas, armaduras e concreto. O aço de protensão será indicado, para cada caso, nos desenhos de projeto, no que se refere à sua resistência nominal e constituição. As características mínimas exigíveis serão as contidas nas NBR 7482 e 7483 da ABNT, para fios e cordoalhas, respectivamente. Todos os lotes de aço recebidos da fábrica deverão vir acompanhados dos respectivos certificados de ensaio, que serão encaminhados à fiscalização. Além disso, deverão ser ensaiados em laboratório idôneo, para verificar se o material atende às especificações da ABNT no que se refere a escoamento, resistência e alongamento. A aceitação ou rejeição dos lotes ficará submetida aos critérios fixados nas NBRs 7482 e 7483 da ABNT, correspondentes ao aço empregado. Os fios e cordoalhas deverão vir da fábrica embalados adequadamente, para proporcionar maior proteção contra oxidação ou corrosão e serão estocados em área coberta, protegida das intempéries. O isolamento e proteção dos fios ou cordoalhas de aço são feitos através dos cabos de proteção, que é o nome dado ao conjunto formado pela ancoragem, bainha e calda de injeção. As ancoragens deverão ter uma resistência igual ou superior a 90% da resistência característica especificada para o aço de proteção, devendo o ensaio ser realizado com cabo sem calda de injeção. As bainhas serão metálicas, galvanizadas, corrugadas e deverão possuir resistência suficiente para evitar qualquer dano irreparável ou deterioração durante o seu transporte, estocagem, manuseio e instalação. As bainhas deverão, ainda, ser estanques a fim de impedir a penetração da nata de cimento no seu interior durante a concretagem. Calda de injeção é a mistura a ser injetada na bainha e será composta de água, cimento e eventuais aditivos. A água a ser utilizada deverá ser limpa e fresca, livre de óleo, graxas, ácidos, álcalis, silitos ou qualquer outra substância agressiva ao cimento, em quantidades prejudiciais. O cimento poderá ser de alta resistência inicial (ARI) ou cimento Portland comum com finura equivalente a do cimento de alta resistência inicial (4.5OO cm²/gr, método

Page 222: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

31/50

MOS

Blaine). Para tanto, este último deverá ser peneirado em peneira nº 100 e a porcentagem máxima retida em peneira nº 200 não devendo ser superior a 4,3 %. É vedado o uso de cimento armazenado por mais de 90 dias ou que apresente empedramento. Caso sejam usados aditivos, estes deverão ter influências positivas nas propriedades da calda de injeção, tais como baixo fator água/cimento, boa fluidez, diminuição da retração e expansão. O aditivo não deverá conter nenhum produto químico em quantidade que possa ter efeito nocivo sobre o aço de proteção ou sobre o cimento. Aditivos contendo cloretos, sulfitos e nitratos não deverão ser usados. Todos os aditivos deverão ser empregados de acordo com as instruções do fabricante. Na dosagem, o cimento e os aditivos deverão ser medidos em peso, nas proporções indicadas pelo laboratório de concreto, que também indicará a relação água/cimento e os eventuais aditivos. A relação água/cimento não poderá exceder 0,45. A dosagem será feita com os próprios misturadores que servirão à operação de injeção. O início de fluidez, avaliado pelo cone de Marsh, deverá ficar entre 10 e 16 segundos. A exsudação deverá ser sempre inferior a 2 %. A resistência à compressão da mistura, avaliada aos 28 dias de idade, em corpos de prova cilíndricos de 5 cm de diâmetro e 10 cm de altura, curados segundo a NBR 7215 da ABNT, deverá atender ao valor de 25 MPa. No caso de avaliação aos 7 dias de idade, a resistência deverá atender ao valor de 17 MPa. Durante a confecção dos cabos e manipulação do aço não serão permitidas operações de endireitamento dos fios ou cordoalhas. A enfiação deverá ser realizada antes da montagem dos cabos, portanto os dispositivos de fixação dos cabos na peça deverão ser dimensionados de modo adequado, a fim de resistir aos esforços provenientes do seu próprio peso. Estes dispositivos poderão ser fixadores ligados à armadura não protendida, suportes de apoio ou qualquer outro tipo que mantenha a correta posição dos cabos durante a concretagem. Os cabos deverão ser locados de acordo com os desenhos do projeto. Nenhum cabo poderá ter um desvio de sua posição de projeto superior a 1 cm. Caso haja necessidade de desviar o cabo em virtude da presença de abertura, dutos, insertos, etc., o raio de curvatura mínimo deverá ser de 6 m e o cobrimento em relação à face da abertura deverá ser superior a 15 cm. Cada cabo será marcado individualmente e claramente identificado antes da sua colocação na peça. Cuidado especial deverá ser tomado durante o seu manuseio, para evitar danos às bainhas. Caso isto ocorra, a fiscalização decidirá pela conveniência do reparo no próprio campo, podendo, inclusive, solicitar a retirada da bainha danificada, sem ônus para a SANEPAR. Nos pontos do cabo em que houver depressão ou elevação e em pontos intermediários, previamente fixados, deverão ser deixados purgadores destinados a servir de drenos, respiros ou pontos de injeção de calda de cimento.

Page 223: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

32/50

MOS

Na concretagem de uma peça estrutural protendida, o lançamento, adensamento e cura do concreto deverão obedecer às prescrições dos itens específicos, entretanto algumas considerações complementares são feitas sobre essas operações: a) antes do lançamento deverá ser verificada a locação correta dos cabos, principalmente nos

pontos críticos, tais como no meio de vãos, inflexões e pontos de momento negativo. Se a bainha for danificada, reparos deverão ser executados, observando-se sempre as tolerâncias de posição e os cobrimentos fixados em projeto;

b) atenção especial deverá ser dada a vibração do concreto nas ancoragens, para garantir uma compactação uniforme nestes pontos.

Não será permitida a protensão com menos de 72 horas após o término do lançamento do concreto, salvo se for utilizada cura térmica, e com autorização da fiscalização. A operação de protensão só será iniciada quando o concreto atingir 80% de sua resistência característica especificada em projeto. Para tanto, a fiscalização mandará romper dois corpos de prova, curados nas mesmas condições da peça a que se referem, tomando como valor da resistência o menor dos valores obtidos no ensaio. Antes do início da protensão, deverá ser feita uma inspeção preliminar para verificar se os cabos estão de acordo com o projeto, os equipamentos são os adequados para cada tipo de cabo e estão em perfeito funcionamento, o plano de protensão e as tabelas de dados estão no local e todo o pessoal especializado está presente. Qualquer operação de protensão só poderá ser executada com a presença da fiscalização. As tensões máximas no aço, aplicadas durante a protensão, não podem ultrapassar os seguintes limites: 0,80f ptk ou 0,90f p0,1k

onde: fptk = valor característico da resistência de ruptura à tração do aço de protensão; f p0,1k = tensão no aço de protensão correspondente à deformação unitária residual de 0,1%. O valor da força de protensão aplicada em cada cabo será sempre controlada pela: a) leitura das pressões manométricas nas bombas de acionamento dos macacos, que serão

adequadamente transformadas em valores de força aplicada ao cabo; b) leitura dos alongamentos apresentados pelo cabo que serão comparados com os valores

teóricos de alongamentos calculados. Estes alongamentos teóricos serão referidos ao valor do módulo de deformação do aço utilizado, obtido em ensaio e terão em conta os efeitos de atrito presentes.

Page 224: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

33/50

MOS

Este controle poderá referir-se aos valores finais, ou a valores parciais de forças de protensão aplicadas, a juízo da fiscalização. Em qualquer fase da operação de protensão, os valores de força aplicada, avaliados pelas alíneas “a” e “b” acima, não deverão divergir entre si mais de 5% do maior deles. A avaliação da força aplicada pela alínea “b” será feita com o auxílio da expressão:

Pl = ∆l = P0

∆l, teo onde: Pl - força aplicada; ∆l - alongamento medido; ∆l, teo - alongamento teórico, calculado correspondente a P0;

P0 - força máxima a ser aplicada ao cabo, prevista em projeto. A somatória das forças de protensão aplicadas junto às ancoragens dos dados de uma mesma peça deverá situar-se entre os limites de ± 2% da somatória dos valores destas forças, prevista em projeto. No caso de cabos de paredes de reservatório ou de lajes, aplica-se esta exigência aos cabos que se situem em uma mesma faixa de largura igual a 1,00 m. Os defeitos que sejam porventura observados durante a protensão, tais como cabos presos e ruptura do concreto junto às ancoragens, serão devidamente corrigidos antes de ser completada a protensão da respectiva peça, obedecendo a procedimentos previamente aprovados pela fiscalização. No caso de sinais de ruptura ou de vazios no concreto junto às ancoragens, observar os cuidados seguintes: a) substituir adequadamente todo o concreto local por outro que atenda às exigências destas

especificações; b) não utilizar aditivos aceleradores de pega; c) não efetuar nova operação de protensão na mesma ancoragem antes do concreto ter

atingido a resistência exigida para o caso. Para injeção da nata são exigidos os seguintes equipamentos: a) misturador de alta turbulência, com capacidade suficiente para injetar todo o cabo sem

interrupção e com velocidade de rotação mínima de 12000 rpm. Na tomada de calda, a mistura deve passar por uma peneira nº 10, a fim de eliminar partículas maiores, que impediriam um fluxo uniforme da calda;

b) bomba injetora automática com capacidade de bombeamento contínuo para, em condições normais, preencher o maior dos cabos de projeto em menos de 20 minutos, sob pressão de 1 MPa;

Page 225: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

34/50

MOS

c) manômetro de marca reconhecida, com capacidade para leitura de até duas vezes a pressão de injeção, adaptado a respectiva bomba.

Para execução da mistura, a ordem de colocação dos materiais no misturador deverá ser sempre a mesma e obedecendo à fixada na dosagem. O tempo de mistura, após a introdução de todos os materiais, será de dois a oito minutos. A calda será agitada continuamente até seu bombeamento. Não poderá ser adicionada água para aumentar a fluidez, após a sua mistura. Calda com temperatura superior a 32°C não poderá ser empregada; se necessário, a água de mistura deverá ser gelada. Para a injeção, todos os tubos e purgadores serão abertos no início da operação, que será sempre precedida de lavagem dos cabos. Os cabos verticais serão injetados pelo extremo inferior. A pressão no interior da bainha não poderá exceder a 1,5 MPa. O bombeamento deverá ser mantido até que a calda saia continuamente sem nenhuma golfada de água ou ar e o volume de calda ejetada não seja menor que o injetado. Para garantir que a bainha permaneça cheia, a saída e a entrada deverão ser fechadas. Para o controle de qualidade serão coletadas amostras à saída do misturador ou à saída da bomba, realizando-se ensaios à razão seguinte: a) fluidez: três ensaios para cada 20 sacos de cimento ou fração; b) exsudação e resistência: um ensaio para cada 20 sacos de cimento ou fração. O escoramento precisa ser mantido na posição até que se complete a operação de protensão. Formas laterais de vigas poderão ser removidas antes da operação de protensão, obedecendo a o tempo mínimo de desforma. A remoção das formas e escoramentos poderá ser feita imediatamente após a operação de protensão, entretanto, um novo escoramento poderá ser necessário para prevenir sobrecargas adicionais devidas à construção. Não encunhar fortemente o novo escoramento contra peças protendidas. Todas as partes expostas das ancoragens deverão ser protegidas de maneira adequada, com uma cobertura de concreto ou argamassa, de boa consistência, com abatimento mínimo no tronco de cone (“slump-test”). Não usar concreto ou argamassa que contenha cloreto de cálcio para o arremate das ancoragens. Reservatório de concreto armado protendido Introdução No caso de reservatórios de concreto armado protendido as tensões de membrana são envolvidas em adição das tensões de flexão e de outras ações estruturais. O objetivo é pro-tensionar o concreto, o suficiente para que ele permaneça sem fissuração para as tensões de

Page 226: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

35/50

MOS

serviço, e ainda com um percentual de segurança adequado, escolhido em função da probabilidade de sobrecargas e considerações das conseqüências da fissuração. A grande maioria de reservatórios de concreto protendido é de forma circular, com proteção circunferencial suficiente para eliminar as tensões de tração em cada nível. Os tendões circunferenciais podem ser contínuos, aplicados por fios aderentes ou em tubos, ou aplicados através de parafusamento ou macacos de protensão, utilizados em operações seqüenciais para providenciar o estado de tensão necessária. Cabos circulares podem também consistir de cabos superpostos entre ancoragens colocadas parcialmente no perímetro. Os reservatórios de concreto também podem ser protendidos tridimensionalmente por cabos helicoidais, cruzando-se a 45º. Este processo permite a utilização de cabos relativamente curtos, tais como barras que minimizam a fricção. Os reservatórios podem utilizar protensão na direção vertical em combinação com armaduras de reforço circular na forma de cabos protendidos ou aço comum. Reservatórios quadrados podem ser requeridos para uso industrial, em função de espaço físico ou de fluxograma de processo. Neste caso, os efeitos das deformações quando carregados devem ser considerados. Paredes de reservatórios podem ter variações de altura entre anéis ou pórticos superiores e inferiores. Estes anéis podem ser protendidos circunferencialmente e as paredes podem ser protendidas verticalmente. Cascas finas de concreto (tais como parabolóides hiperbólicos) podem ser usadas para cobertura do reservatório. Cuidados com as deflexões nos nós verticais e a possibilidade de vazamentos devem ser tomados. As paredes de reservatórios de concreto podem ser concretadas "in-loco", utilizando-se painéis de concreto pré-moldado ou ainda através do shotcrete. Paredes de concreto moldado no local são concretadas em segmentos alternados de altura total, para permitir a dissipação da retração. Formas auto-portantes são utilizadas. Os cabos de enrijecimento das formas podem ser utilizados posteriormente na capacidade portante do reservatório através da incorporação nas paredes. Nas juntas construtivas, verticais e horizontais, os nós devem ser cortados e escarificados manualmente e via jatos de água ou areia para expor o agregado. A seguir, deve-se molhar generosamente a superfície antes do próximo lançamento, ou mesmo utilizarem-se resinas poliméricas ou epoxídicas em nível de ponte de aderência. A utilização de formas deslizantes ou trepantes também podem ser definidas.

Page 227: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

36/50

MOS

Painéis pré-moldados podem consistir de placas verticais ou horizontais, lajes diagonais ou placas geodésicas ou dobradas. Estes elementos podem ser pré-tencionados, com uma pós-tensão, nas direções transversais, aplicada após a montagem. Reservatórios com contrafortes têm sido construídos utilizando-se contrafortes pré-fabricados, com ancoragens embutidas, e montados no campo com paredes moldadas no local. A técnica do shotcrete pode ser aplicada em formas internas ou malhas metálicas formando a parede interna de concreto, ou ainda pode ser aplicada externamente como camada protetora sobre cabos protendidos. Nos reservatórios de maior dimensão, a ligação entre as paredes e a laje do piso acontece com uma conexão não-rígida, de tal maneira que reduz as tensões de flexão nas paredes e permite movimentos relativos das paredes sujeitas à protensão e a variações de carga. Essas conexões podem permitir rotações e translações totais ou limitadas. O projeto de reservatórios em concreto protendido é afetado pelas cargas externas e internas, pelas condições de rigidez dos contornos (as junções entre paredes, pisos e coberturas) e ainda por aspectos do sistema construtivo tais como: retração, variação de umidade, deformação lenta, relaxação do aço, módulo de elasticidade, estágios de protensão e intervalos de tempo de carga. Cargas externas incluem aterros e sobrecarga sobre os mesmos, cargas nas coberturas e cargas aerodinâmicas (que podem ocorrer durante a construção e devem ser consideradas para reservatórios elevados). Os casos de sub-pressão nas placas de piso também devem ser levados em consideração. Alguns aspectos devem ser estudados de acordo com a probabilidade de acontecerem. Tolerâncias de construção nas espessuras das paredes ou nas medidas externas podem afetar grandemente a estabilidade da estrutura durante a fase de protensão. A retração é particularmente severa com reservatórios devido à pequena espessura das seções transversais e as superfícies expostas. Um processo adequado de cura deve ser garantido para minimizar e prevenir os efeitos da fissuração. Um umedecimento constante deve ser providenciado por aspersão ou esguichamento. No caso da adoção de contrafortes, eles devem ser detalhados de tal maneira a prover aberturas suficientes para as ancoragens e os equipamentos de protensão. Estas regiões são normalmente muito congestionadas e os detalhes devem ser utilizados para providenciar espaço para a concretagem. Muito cuidado deve ser tomado com a escolha da mistura a ser

Page 228: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

37/50

MOS

utilizada. As ancoragens devem estar rigidamente fixadas para prevenir deslocamentos durante a concretagem. Os detalhes dos nós das coberturas devem propiciar as condições desejadas de deformabilidade, e também terem uma capacidade selante para prevenir a penetração de umidade entre o aço e o concreto, o que levaria à corrosão dos cabos de protensão. Se a cobertura for construída antes da pós-tensão do tanque, os detalhes destes nós devem permitir movimentos livres das paredes do reservatório durante este tensionamento. Juntas entre painéis pré-moldados devem ser projetados para transmitir o cisalhamento e a flexão local, além das deformações. Este cuidado deve ser mais verificado no caso de utilização de painéis tipo cascas espaciais. No caso de inserts metálicos, o efeito do calor deve ser considerado, juntamente com o descascamento da seção do concreto adjacente. Nós grauteados devem ser detalhados para assegurar que o nó tenha resistência suficiente. Devem-se preferir nós espessos (8 a 10 cm) para maior estabilidade. O uso de resinas epoxídicas ou cimento com expansores previne fissuras de retração. A instalação de cabos e cordoalhas de protensão e seu tensionamento produzirão tensões de flexão temporária nas paredes. O seqüencionamento e as etapas de protensão devem ser estudadas para manter estas tensões em níveis toleráveis. Aberturas são geralmente acomodadas pela deflexão dos cabos, acomodados em faixas. Cabos individuais deverão ser espaçados para prevenir excessiva concentração de forças. Armadura passiva para reforço, com aço comum, deve ser colocado em conjunto com os cabos de protensão para conter as forças radiais. Os cabos de protensão podem consistir de: − cabos de alta resistência à tração, nas quais as tensões podem ser obtidas através de reação

de cabo contra apoios localizados; − barras de aço de alta resistência, alongadas com emendas mecânicas, se necessário; − cordoalhas de alta resistência, pretas e galvanizadas, ou ainda encapsuladas em bainhas − plásticas e que são protendidas por equipamentos apropriados; − tiras de aço de alta resistência resfriadas para tensionamento. Podem ainda as cordoalhas serem externas ou internas, colocadas em dutos que são posteriormente preenchidos por graute. Alguns cuidados devem ser tomados quanto aos domos e coberturas: − duas camadas de armadura deverão ser utilizadas próximas às extremidades, na direção

meridional para resistir aos movimentos de flexão destas extremidades. Os domos devem

Page 229: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

38/50

MOS

requerer um acréscimo de espessura na região das extremidades. Estas situações podem ser minimizadas pelo detalhamento correto dos nós;

− uma armadura distribuída em tela poderá ser aplicada para a absorção de processos de fissuração devido à retração e aos efeitos térmicos;

− chavetas ou ancoragens devem ser utilizadas quando os nós forem considerados indeslocáveis para prevenir possíveis movimentos relativos entre as paredes e os domos de cobertura.

A impermeabilização das paredes exteriores pode vir a ser necessária uma vez que estes reservatórios estejam enterrados ou semi-enterrados. Esta providência garante uma maior durabilidade, uma vez que se consegue a proteção dos cabos ou cordoalhas de protensão mesmo com a presença latente de erros de concretagem ou porosidade na mistura de concreto utilizada. Uma pintura betuminosa pode ser utilizada.

Critérios de dimensionamento As normalizações mais modernas aceitam que os seguintes critérios sejam adotados para o projeto de reservatório em concreto armado protendido: − máxima tensão de compressão (0,55 fck); − margem de segurança contra a fissuração; − margem de segurança contra a descompressão; − armadura mínima de reforço (para prevenir falha após a fissuração); − resistência última. No caso em que se requeira a utilização da estrutura apenas para o armazenamento de água, recomenda-se a adoção apenas de protensão circular através dos processos vistos nos casos anteriores. Tolerâncias Quanto às tolerâncias para reservatórios em concreto protendido podem ser especificadas as seguintes: − a tolerância no diâmetro de tanques circulares não deve exceder 7,5 cm para cada 30 m de

diâmetro; − a espessura das paredes deve ter uma tolerância de 6 mm; − a verticalidade das paredes pode ser aceita na condição de até 1 cm para cada 3 m de altura. Alguns cuidados construtivos devem ser tomados também: os apoios elastoméricos devem ser colocados no concreto com adesivos à base de epóxi para evitar deslocamentos durante a concretagem; quaisquer cavidades que ocorram durante a concretagem deve ser preenchida

Page 230: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

39/50

MOS

por massa mista de mastique plástico compatível com a impermeabilização necessária; para garantir o posicionamento da armadura devem-se utilizar espaçadores na forma de pastilhas cerâmicas ou plásticas, com rigidez suficiente para não se deslocarem durante a operação de lançamento do concreto. Durabilidade Reservatórios de água confeccionados em concreto armado protendido tem uma longa história de sucessos em termos de utilização , porém alguns aspectos devem ser descritos para o caso de se querer definir as possibilidades de falhas e colapsos: − penetração de materiais agressivos nas cordoalhas através de fissuras abertas nas paredes

internas; − uso de misturas com cloretos de cálcio para o shotcrete; − deixar os cabos tencionados por muito tempo antes do encapsulamento em ambiente

agressivo; − separação dos nós entre paredes e juntas nos materiais de recobrimento, permitindo a

penetração de umidade nas regiões de ancoragem; − corrosão das bainhas e ancoragens, devido ao uso de selantes inadequados. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS Portaria nº 73 de 02/05/50, do Ministério do Trabalho. NBR 5716 - Componentes de Cerâmica, de Concreto ou de outro Material utilizado em Lajes

Mistas na Construção Coordenada Modularmente. NBR 5732 - Cimento Portland Comum. NBR 5733 - Cimento Portland de Alta Resistência Inicial. NBR 5738 - Moldagem e Cura de Corpos-de-Prova Cilíndricos ou Prismáticos de Concreto. NBR 5750 - Amostragem de Concreto Fresco. NBR 6118 - Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado. NBR 6119 - Cálculo e Execução de Lajes Mistas. NBR 6120 - Cargas para o Cálculo de estruturas de Edificações. NBR 6122 - Projeto e Execução de Fundações. NBR 7197 - Projeto de Estruturas de Concreto Protendido. NBR 7211 - Agregado para Concreto. NBR 7212 - Execução de Concreto Dosado em Central. NBR 7215 - Cimento Portland - Determinação da Resistência à Compressão. NBR 7480 - Barras e Fios de Aço destinados a Armaduras para Concreto Armado. NBR 7481 - Telas de Aço Soldados para Armadura de Concreto. NBR 7482 - Fios de Aço para Concreto Protendido. NBR 7483 - Cordoalhas de Aço para Concreto Protendido.

Page 231: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS

MÓDULO 8

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

40/50

MOS

NBR 7680 - Extração, Preparo, Ensaio e Análise de Testemunhos de Estruturas de Concreto. NBR 7681 - Calda de cimento para injeção. NBR 8548 - Barras de Aço destinadas a Armaduras para Concreto Armado com Emenda Mecânica ou por Solda. NBR 8681 - Ações e Segurança nas Estruturas. NBR 8953 - Concreto para Fins Estruturais - Classificação por Grupos de resistência. NBR 8965 - Barras de Aço CA 42 S com Características de Soldabilidade destinada à

Armaduras para Concreto Armado. NBR 9531 - Chapas de Madeira Compensada - Classificação. NBR 9532 - Chapas de Madeira Compensada - Especificação. NBR 9602 - Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Pré-Moldado. NBR 9607 - Prova de Carga em Estruturas de Concreto Armado e Protendido. NBR 9608 - Aços para Construção - Série Padronizada. NBR 9935 - Agregados. NBR 10788 - Execução da Injeção em Concreto Protendido com Aderência Posterior. NBR 10789 - Execução da Protensão em Concreto Protendido com Aderência Posterior. NBR 11768 - Aditivos para Concreto de Cimento Portland. NBR 12131 - Estacas - Prova de Carga Estática. NBR 12654 - Controle Tecnológico de Materiais Componentes do Concreto. NBR 12655 - Preparo, Controle e Recebimento de Concreto - Procedimento.

Page 232: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 41/50

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

0801 080101 080102 080103

ESTACA MOLDADA “IN LOCO” Perfuração manual Ø 15 cm (3 tf) Perfuração manual Ø 20 cm (5 tf) Perfuração manual Ø 25 cm (8 tf)

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para perfuração do solo, preparo, lançamento e adensamento do concreto. Inclui somente a confecção e a colocação da armadura de espera.

080101 a 080119 - Extensão, em m, definida pela profundidade da estaca executada, até a cota de arrasamento.

080104 080105

Perfuração mec. rotativa Ø 20 cm ( 15 tf) Perfuração mec. rotativa Ø 25 cm ( 24 tf)

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para perfuração do solo; preparo, lançamento e adensamento do

080106 080107 080108 080109 080110 080111

Perfuração mec. rotativa Ø 30 cm ( 35 tf) Perfuração mec. rotativa Ø 40 cm ( 62 tf) Perfuração mec. rotativa Ø 50 cm ( 98 tf) Perfuração mec. rotativa Ø 60 cm (140 tf) Perfuração mec. rotativa Ø 70 cm (192 tf) Perfuração mec. rotativa Ø 80 cm (250 tf)

concreto; confecção e colocação da armadura de espera; instalação, operação e manutenção do equipamento, bem como a sua mobilização e desmobilização.

080112 Perfuração mec. rotativa Ø 90 cm (317 tf) 080113 080114 080115 080116 080117

Perf. mec. rotativa com lama bentonítica Ø 50 cm ( 98 tf) Perf. mec. rotativa com lama bentonítica Ø 60 cm (140 tf) Perf. mec. rotativa com lama bentonítica Ø 70 cm (192 tf) Perf. mec. rotativa com lama bentonítica Ø 80 cm (250 tf) Perf. mec. rotativa com lama bentonítica Ø 90 cm (317 tf)

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para perfuração do solo; preparo, lançamento e adensamento do concreto; confecção e colocação da armadura de espera; instalação, operação e manutenção do equipamento, bem como a sua mobilização e desmobilização; inclui o fornecimento e a aplicação da lama bentonítica.

080118 080119

Perf. mec. “Strauss” com camisa não recuperada Ø 25 cm ( 24 tf) Perf. mec. “Strauss” com camisa não recuperada Ø 32 cm ( 40 tf)

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para perfuração do solo; preparo, lançamento e adensamento do concreto; confecção e colocação da armadura de espera; instalação, operação e manutenção do equipamento, bem como

080120 Perf. mec. “Strauss” com camisa não recuperada a sua mobilização e desmobilização. 080120 a 080141 - Extensão, em m,

Page 233: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 42/50

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

Ø 38 cm ( 56 tf) definida pela profundidade da estaca 080121 Perf. mec. “Strauss” com camisa não recuperada

Ø 42 cm ( 69 tf) executada, até a cota de arrasamento.

080122 Perf. mec. “Strauss” com camisa não recuperada Ø 46 cm (83 tf)

080123 Perf. mec. “Strauss” com camisa não recuperada Ø 50 cm (98 tf)

080124 Perf. mec. “Strauss” com camisa recuperada Ø 25 cm ( 24 tf)

080125 Perf. mec. “Strauss” com camisa recuperada Ø 32 cm ( 40 tf)

080126 Perf. mec. “Strauss” com camisa recuperada Ø 38 cm ( 56 tf)

080127 Perf. mec. “Strauss” com camisa recuperada Ø 42 cm ( 69 tf)

080128 Perf. mec. “Strauss” com camisa recuperada Ø 46 cm (83 tf)

080129 Perf. mec. “Strauss” com camisa recuperada Ø 50 cm (98 tf)

080130 Perf. mec. “Franki” com camisa não recuperada Ø 30 cm ( 45 tf)

080131 Perf. mec. “Franki” com camisa não recuperada Ø 35 cm ( 65 tf)

080132 Perf. mec. “Franki” com camisa não recuperada Ø 40 cm ( 85 tf)

080133 Perf. mec. “Franki” com camisa não recuperada Ø 45 cm (110 tf)

080134 Perf. mec. “Franki” com camisa não recuperada Ø 52 cm (150 tf)

Page 234: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 43/50

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

080135 Perf. mec. “Franki” com camisa não recuperada Ø 60 cm (195 tf)

080136 Perf. mec. “Franki” com camisa recuperada Ø 30 cm ( 45 tf)

080137 Perf. mec. “Franki” com camisa recuperada Ø 35 cm ( 65 tf)

080138 Perf. mec. “Franki” com camisa recuperada Ø 40 cm ( 85 tf)

080139 Perf. mec. “Franki” com camisa recuperada Ø 45 cm (110 tf)

080140 Perf. mec. “Franki” com camisa recuperada Ø 52 cm (150 tf)

080141 Perf. mec. “Franki” com camisa recuperada Ø 60 cm (195 tf)

080142 080143 080144

Escavada, injetada (Microestaca, Estaca-raiz) Ø 10 cm ( 15 tf) Escavada, injetada (Microestaca, Estaca-raiz) Ø 12 cm ( 25 tf) Escavada, injetada (Microestaca, Estaca-raiz) Ø 15 cm ( 35 tf)

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para perfuração do solo e injeção do concreto. Inclui a instalação, operação, manutenção, mobilização e desmobilização dos equipamentos tanto de cravação quanto os de injeção. Não inclui a armadura nem o concreto.

080142 a 080148 - Extensão, em m, definida pela profundidade da estaca executada, até a cota de arrasamento.

080145 Escavada, injetada (Microestaca, Estaca-raiz) Ø 20 cm ( 60 tf)

080146 Escavada, injetada (Microestaca, Estaca-raiz) Ø 25 cm ( 80 tf)

080147 Escavada, injetada (Microestaca, Estaca-raiz) Ø 31 cm (110 tf)

080148 Escavada, injetada (Microestaca, Estaca-raiz) Ø 41 cm (150 tf)

Page 235: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 44/50

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

0802 080201 080202 080203

ESTACA PRÉ-MOLDADA Concreto armado Ø 15 cm ( 15 tf) Concreto armado Ø 18 cm ( 18 tf) Concreto armado Ø 20 cm ( 20 tf)

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para cravação das estacas, inclusive o fornecimento das mesmas. Inclui o transporte até o local de aplicação, instalação, operação, mobilização e desmobilização dos equipamentos.

0802 - Extensão, em m, definida pela profundidade da estaca cravada, até a cota de arrasamento.

080204 080205

Concreto armado Ø 23 cm ( 26 tf) Concreto armado Ø 25 cm ( 30 tf)

080206 Concreto armado Ø 28 cm ( 36 tf) 080207 Concreto armado Ø 30 cm ( 40 tf) 080208 Concreto armado Ø 40 cm ( 70 tf) 080209 Concreto armado Ø 50 cm ( 90 tf) 080210 Concreto armado Ø 60 cm (130 tf) 080211 Concreto armado Ø 70 cm (190 tf) 080212 Concreto protendido 16 x 16 cm (19 tf) 080213 Concreto protendido 18 x 18 cm (23 tf) 080214 Concreto protendido 20 x 20 cm (27 tf) 080215 Concreto protendido 23 x 23 cm (36 tf) 080216 Concreto protendido 26 x 26 cm (45 tf) 080217 Concreto protendido 30 x 30 cm (60 tf) 0803 080301 080302 080303

ESTACA METÁLICA Com trilhos TR-32 simples (30 tf) Com trilhos TR-32 duplo (60 tf) Com trilhos TR-37 simples (40 tf)

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para cravação das estacas, inclusive o fornecimento das mesmas. Inclui o transporte até o local de aplicação, instalação, operação, mobilização e desmobilização dos equipamentos.

0803 - Extensão, em m, definida pela profundidade da estaca cravada, até a cota de arrasamento.

080304 Com trilhos TR-37 duplo (80 tf) 080305 Com trilhos TR-45 simples (50 tf) 080306 Com trilhos TR-45 duplo (100 tf) 080307 Com trilhos TR-68 simples 080308 Com trilhos TR-68 duplo

Page 236: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 45/50

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

0804 EMENDA DE ESTACA 0804 - Por unidade, ud, executada. 080401

De concreto armado

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para execução da emenda, inclusive luvas ou outro dispositivo necessário.

080402080403

Metálica simples Metálica dupla

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para execução da solda.

0805 080501 080502

CORTE E ARRASAMENTO DE ESTACA De concreto armado Metálica simples

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos necessários à execução do corte, arrasamento e coroamento das estacas.

0805 - Por unidade, ud, executada.

080503 Metálica dupla 0806 TUBULÃO A CÉU ABERTO Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos 0806 - Volume, em m³, da 080601 080602 080603 080604

Sem camisa Com camisa de concreto perdida Com camisa metálica perdida Com camisa metálica recuperada

necessários à execução do tubulão, inclusive escavação e alargamento da base do fuste. Não está incluso o custo do concreto, armadura e tubulação recuperada ou perdida.

escavação do tubulão executado.

0807 TUBULÃO COM AR COMPRIMIDO Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos 0807 - Volume, em m³, da 080701 080702

Com camisa metálica perdida Com camisa metálica recuperada

necessários à execução do tubulão, inclusive escavação e alargamento da base do fuste. Inclui também instalação, operação, manutenção, mobilização e desmobilização do equipamento de ar comprimido. Não está incluso o custo do concreto, armadura e tubulação recuperada ou perdida..

escavação do tubulão executado.

0808 080801 080802 080803

FORMA PARA LAJE Chapa resinada e= 10 mm Chapa resinada e= 12 mm Chapa resinada e= 14 mm

Fornecimento de materiais e mão-de-obra para execução das formas, inclusive montagem, nivelamento, aplicação de desmoldante e desmontagem. Nos preços já está considerado o reaproveitamento. O cimbramento deverá ser pago em

0808 - Área , em m², de forma em contato com o concreto.

Page 237: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 46/50

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

080804 Chapa resinada e= 18 mm separado. 080805 Chapa resinada e= 21 mm 080806 Em madeira 0809 080901

FORMA PARA VIGA, PILAR E PAREDE Plana em madeira não aparelhada

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução das formas, inclusive montagem, escoramento, nivelamento,

0809 - Área , em m², de forma em contato com o concreto.

080902 080903 080904

Curva em madeira não aparelhada Plana em madeira aparelhada Curva em madeira aparelhada

aplicação de desmoldante e desmontagem. Nos preços já está considerado o reaproveitamento.

080905 Plana em chapa resinada e= 10 mm 080906 Plana em chapa resinada e= 12 mm 080907 Plana em chapa resinada e= 14 mm 080908 Plana em chapa resinada e= 18 mm 080909 Plana em chapa resinada e= 21 mm 080910 Curva em chapa resinada e= 10 mm 080911 Curva em chapa resinada e= 12 mm 080912 Curva em chapa resinada e= 14 mm 080913 Curva em chapa resinada e= 18 mm 080914 Curva em chapa resinada e= 21 mm 080915 Plana em chapa plastificada e= 10 mm 080916 Plana em chapa plastificada e= 12 mm 080917 Plana em chapa plastificada e= 14 mm 080918 Plana em chapa plastificada e= 18 mm 080919 Plana em chapa plastificada e= 21 mm 080920 Curva em chapa plastificada e= 10 mm 080921 Curva em chapa plastificada e= 12 mm 080922 Curva em chapa plastificada e= 14 mm 080923 Curva em chapa plastificada e= 18 mm 080924 Curva em chapa plastificada e= 21 mm

Page 238: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 47/50

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

0810 081001 081002

FORMA P/ FUNDAÇÃO E BALDRAME Plana em madeira não aparelhada Curva em madeira não aparelhada

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução das formas, inclusive montagem, escoramento, nivelamento, aplicação de desmoldante e desmontagem. Nos preços já está

0810- Área , em m², de forma em contato com o concreto.

081003 Plana em chapa resinada e= 10 mm considerado o reaproveitamento. 081004 Plana em chapa resinada e= 12 mm 081005 Plana em chapa resinada e= 14 mm 081006 Plana em chapa resinada e= 18 mm 081007 Plana em chapa resinada e= 21 mm 081008 Curva em chapa resinada e= 10 mm 081009 Curva em chapa resinada e= 12 mm 081010 Curva em chapa resinada e= 14 mm 081011 Curva em chapa resinada e= 18 mm 081012 Curva em chapa resinada e= 21 mm 0811 081101

FORMA PERDIDA Plana em madeira

Fornecimento de materiais e mão-de-obra para execução das formas, inclusive montagem, escoramento e nivelamento.

0811 - Área , em m², de forma em contato com o concreto.

081102 Plana em chapa resinada e= 10 mm 081103 Plana em chapa resinada e= 12 mm 081104 Plana em chapa resinada e= 14 mm 081105 Plana em chapa resinada e= 18 mm 081106 Plana em chapa resinada e= 21 mm 0812 081201 081202

FORMA DESLIZANTE Metálica com chapa resinada Metálica

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução das formas, inclusive montagem, escoramento, nivelamento, aplicação de desmoldante e desmontagem bem como a mobilização e desmobilização dos equipamentos. Nos preços já está considerado o reaproveitamento.

0812 - Área , em m², de forma em contato com o concreto.

Page 239: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 48/50

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

0813 081301 081302 081303

FORMA TREPANTE De chapa resinada Metálica com chapa resinada Metálica

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução das formas, inclusive montagem, escoramento, nivelamento, aplicação de desmoldante e desmontagem, bem como a mobilização e desmobilização dos equipamentos. Nos preços já está considerado o reaproveitamento.

0813 - Área , em m², de forma em contato com o concreto.

0814 081401

FORMA PARA PEÇAS PRÉ-MOLDADAS Em madeira

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução das formas, inclusive moldagem e desmoldagem das peças. Nos

0814 - Área, em m², de forma em contato com o concreto.

081402 081403

Em chapa resinada e=12 mm Metálica

preços já está considerado o reaproveitamento.

0815 081501

PASSARELA DE SERVIÇO Passarela de serviço em madeira

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para a execução da passarela de trabalho, inclusive pranchas, sua fixação, sustentação e posterior desmontagem.

0815 - Extensão, em m, de comprimento da passarela executada.

0816 081601

RAMPA DE ACESSO Rampa de acesso em madeira

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para a execução da rampa de acesso às passarelas de trabalho, inclusive sua estrutura e posterior desmontagem

0816 - Volume, em m³, de rampa executada, considerando a sua extensão projetada e a altura média entre 2 patamares horizontais consecutivos.

0817 081701 081702

CIMBRAMENTO De madeira Metálico

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos necessários à execução do cimbramento, inclusive regularização do terreno.

0817 - Volume, em m³, executado, considerando-se a área de projeção da laje e a altura do cimbramento.

0818 081801 081802 081803

ARMADURA Em aço CA-25 Em aço CA-50 (categoria A ou B) Em aço CA-60 (categoria A ou B)

Fornecimento de materiais e mão-de-obra para corte, dobragem, montagem nas formas, amarração, posicionamento e limpeza, incluindo perdas, arames para amarração e outros elementos necessários à fixação e manutenção de espaçamentos.

0818 - Peso, em kg, utilizado.

Page 240: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 49/50

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

0819 CONCRETO CONVENCIONAL Fornecimento de materiais, equipamentos e mão-de-obra para 0819 - Volume, em m³, definido 081901 081902 081903

Não estrutural fck = 13,5 MPa fck = 15,0 MPa

mistura, transporte, lançamento nas formas, adensamento, desempeno, cura e correção de eventuais defeitos ou falhas.

pelas dimensões das peças executadas.

081904 081905

fck = 18,0 MPa fck = 20,0 MPa

081906 Ciclópico com 30% de pedra-de-mão 0820 082001 082002

CONCRETO USINADO fck = 15,0 MPa - slump 5 fck = 15,0 MPa - slump 8

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para mistura, transporte, adensamento, desempenho, cura e correção de eventuais defeitos ou falhas.

0820 - Volume, em m³, definido pelas dimensões das peças executadas.

082003 082004

fck = 15,0 MPa - slump 12 fck = 15,0 MPa - slump 20

NOTA: Quando ocorrer bombeamento do concreto, este serviço deverá ser remunerado através do ítem 082101.

082005 fck = 18,0 MPa - slump 5 082006 fck = 18,0 MPa - slump 8 082007 fck = 18,0 MPa - slump 12 082008 fck = 18,0 MPa - slump 20 082009 fck = 20,0 MPa - slump 5 082010 fck = 20,0 MPa - slump 8 082011 fck = 20,0 MPa - slump 12 082012 fck = 20,0 MPa - slump 20 082013 fck = 22,0 MPa - slump 5 082014 fck = 22,0 MPa - slump 8 082015 fck = 22,0 MPa - slump 12 082016 fck = 22,0 MPa - slump 20 082017 fck = 25,0 MPa - slump 5 082018 fck = 25,0 MPa - slump 8 082019 fck = 25,0 MPa - slump 12

Page 241: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 50/50

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

082020 fck = 25,0 MPa - slump 20 082021 fck = 30,0 MPa - slump 5 082022 fck = 30,0 MPa - slump 8 082023 fck = 30,0 MPa - slump 12 082024 fck = 30,0 MPa - slump 20 082025 fck = 35,0 MPa - slump 5 082026 fck = 35,0 MPa - slump 8 082027 fck = 35,0 MPa - slump 12 082028 fck = 35,0 MPa - slump 20

082029 fck = 40,0 MPa - slump 5 082030 fck = 40,0 MPa - slump 8 082031 fck = 40,0 MPa - slump 12 082032 fck = 40,0 MPa - slump 20 0821 082101

BOMBEAMENTO DE CONCRETO Bombeamento de concreto usinado

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para bombeamento do concreto, inclusive mobilização e desmobilização.

0821- Volume, em m³, definido pelas dimensões das peças executadas.

0822 CONCRETO PARA ESTACA INJETADA Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para 0822 - Volume, em m³, efetivamente 082201 Concreto para estaca injetada injeção do concreto, inclusive o seu fornecimento. injetado. 0823 082301

ADITIVO Fluidificante

Fornecimento de mão-de-obra, aditivos e equipamentos de dosagem e aplicação.

0823 - Peso, em kg, de aditivo empregado.

082302 Aerante 082303 Plastificante 082304 082305

Redutor de tempo de pega Retardador de tempo de pega

082306 Acelerador de tempo de pega 082307 Redutor de absorção capilar

Page 242: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS 8

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 51/50

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

082308 Redutor de porosidade 082309 Expansor 0824 082401

GRAUTEAMENTO Argamassa de grauteamento

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para preparo do local e execução do grauteamento.

0824 - Volume, em m³, efetivamente executado.

0825 082501 082502 082503

LAJE PRÉ-FABRICADA Para forro, vão até 4,00 metros Para forro, vão entre 4.01 e 5,50 metros Para piso, vão até 4,00 metros

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para execução da laje, incluindo o fornecimento das viguetas, tijolos, capeamento (concreto não estrutural e= 4,00 cm) e escoramento necessário.

0825 - Área, em m², da laje executada.

082504 Para piso, vão entre 4,01 e 5,50 metros 0826 CONCRETO PROTENDIDO Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para

colocação das bainhas, cabos de protensão, ancoragens, preparo, injeção de nata de cimento e protensão de acordo com as determinações do projeto estrutural. Não está incluso o fornecimento do concreto e da armadura convencional.

0826 - Peso, em kg, dos cabos aplicados.

Page 243: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

1/80

SUMÁRIO OBJETIVO............................................................................................................. 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS................................................................................ 2 CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS...................................................................... 8

0901 a 0912 ASSENTAMENTO DE TUBO................................................... 9 0913 TUBO DE INSPEÇÃO E LIMPEZA (TIL) PARA REDE

COLETORA.............................................................................. 21 0914 TUBO DE INSPEÇÃO E LIMPEZA (TIL) PARA LIGAÇÃO

PREDIAL.................................................................................. 21 0915 TERMINAL DE LIMPEZA (TL)............................................... 22 0916 TUBO DE QUEDA (TQ)........................................................... 22 0917 a 0920 POÇO DE VISITA..................................................................... 22 0921 CAIXA DE INSPEÇÃO (CI)...................................................... 27 0922 CAIXA DE PASSAGEM (CP) PARA REDE COLETORA DE

ESGOTO.................................................................................... 28 0923 FORNECIMENTO DE TAMPÃO DE CONCRETO

ARMADO.................................................................................. 28 0924 PROTEÇÃO PARA REGISTRO E VENTOSA......................... 29 0925 EMBASAMENTO..................................................................... 29 0926 ANCORAGEM.......................................................................... 30 0927 TESTE DE INSPEÇÃO............................................................. 30

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS........................................... 33 DESENHOS.......................................................................................................... 36 REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS.................................................................... 68

Page 244: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

2/80

OBJETIVO Este módulo tem por finalidade definir os procedimentos básicos a serem observados na execução de serviços em tubulações de água e esgotos. CONSIDERAÇÕES GERAIS A execução de serviços em rede de água e esgotos deverá atender os projetos e as determinações da fiscalização, levando-se em conta o cumprimento do cronograma e da programação de trabalho pré-estabelecido. ESTOCAGEM Toda a tubulação deverá ser retirada da embalagem em que veio do fornecedor, salvo se a estocagem for provisória para fins de redespacho. O local escolhido para estocagem deve ter declividade suficiente para escoamento das águas da chuva, deve ser firme, isento de detritos e de agentes químicos que possam causar danos aos materiais das tubulações. Recomenda-se não depositar os tubos diretamente sobre o solo, mas sim sobre proteções de madeira, quer sob a forma de estrados, quer sob a forma de peças transversais aos eixos dos tubos. Essas peças preferencialmente terão rebaixos que acomodem os tubos, os chamados berços, e terão altura tal que impeçam o contato das bolsas ou flanges, com o terreno. Quando da utilização de berços, a separação máxima entre eles será de 1,5 m.. Quando da utilização de estrados, devem ser tomadas precauções de modo a que as bolsas ou flanges não sirvam de apoio às camadas superiores. É proibido misturar numa mesma pilha tubos de materiais diferentes ou, sendo do mesmo material, de diâmetros distintos. Camadas sucessivas de tubos poderão ou não ser utilizadas, dependendo do material e do diâmetro dos mesmos. Explicitamente por material temos as seguintes indicações: O tempo de estocagem deve ser o menor possível, a fim de preservar o revestimento da ação prolongada das intempéries. No caso de previsão de estocagem superior a 120 (cento e vinte) dias, deverá ser providenciada cobertura para as tubulações, sendo o ônus da contratada. FERRO DÚCTIL (FD) Para este material existem três métodos de empilhamento. Método nº 1 A pilha é formada de leitos superpostos alternado-se em cada leito a orientação das bolsas dos tubos.

Page 245: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

3/80

As bolsas dos tubos são justapostas e todas orientadas para o mesmo lado. Os corpos dos tubos são paralelos e são mantidos nesta posição por meio de calços de tamanho adequado colocado entre as pontas. O primeiro e o último tubo do leito são calçados por meio de cunhas fortes pregadas nas pranchas, uma a cada extremidade do tubo. Os tubos do segundo leito são colocados entre os tubos do primeiro, porém com suas bolsas voltadas para o lado oposto, e de tal modo que o início das bolsas é posicionado a 10 cm além das pontas dos tubos da camada inferior. Assim os tubos estão em contato desde a ponta até 10 cm do início da bolsa. Adota-se o mesmo procedimento com as camadas sucessivas (ver na Tabela "Altura de Estocagem" o número máximo de leitos aconselhado para cada classe e diâmetro de tubo). Este método exige o levantamento dos tubos pelas extremidades por meio de ganchos especiais. Método nº 2 A pilha é constituída por leitos superpostos, sendo que todas as bolsas de todos os tubos em todos os leitos estão voltadas para o mesmo lado. Os leitos sucessivos são separados por espaçadores de madeira cuja espessura mínima consta na tabela abaixo:

ESPESSURA MÍNIMA DOS ESPAÇADORES DE MADEIRA

Os tubos do primeiro leito são colocados conforme descrito no método nº 1. Todos os tipos de levantamento dos tubos podem ser usados com este método, que é o mais recomendado para estocagem dos tubos de grandes diâmetros (DN 700 a DN 1200).

DIÂMETRO Espessura DIÂMETRO Espessura NOMINAL (DN) mm NOMINAL (DN) mm

50 55 450 80 75 65 500 80 100 70 600 85 150 75 700 85 200 80 800 90 250 85 900 95 300 80 1000 110 350 75 1100 130 400 75 1200 135

Page 246: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

4/80

Os tubos das demais camadas são colocados por cima dos espaçadores. Tanto estes como as bolsas das várias camadas devem ser alinhados verticalmente. O primeiro e o último tubo de cada leito devem ser calçados como os do primeiro (Ver na Tabela "Altura de Estocagem" o número máximo de leitos aconselhado para cada classe e diâmetro de tubo).

ALTURA DE ESTOCAGEM Número máximo de leitos na formação das pilhas

Método nº 3 A pilha é constituída por leitos superpostos, estando os tubos de cada leito dispostos com as suas bolsas voltadas alternadamente para um lado e para o outro. Ademais, os tubos de dois leitos consecutivos são perpendiculares (estocagem quadrada ou "em fogueira").

DIÂMETRO Método n º 1 Métodos nº 2 e 3 Tubos Classes Tubos Classes Tubos Classes Tubos Classes

NOMINAL K-7 K-9 K-7 K-9 (DN) 1 MPa 1 MPa 50 - 89 - 33 75 - 70 - 30 100 58 58 27 27 150 40 40 22 22 200 31 31 18 18 250 25 25 16 16 300 21 21 14 14 350 18 18 12 12 400 15 16 11 11 450 12 14 10 10 500 10 12 8 8 600 7 10 6 7 700 5 7 4 5 800 4 6 3 4 900 4 5 3 4 1000 3 4 2 3 1100 2 3 2 2 1200 2 3 2 2

Page 247: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

5/80

Os tubos do primeiro leito são colocados como nos dois métodos anteriores. As bolsas são alternadamente voltadas para um lado e para o outro, com o início de cada uma posicionado a 5 cm da ponta dos tubos vizinhos. Os corpos dos tubos estão em contato. O primeiro e o último tubo devem ser calçados com cunhas. Os tubos do segundo leito são dispostos da mesma maneira, porém perpendicularmente aos tubos da primeira fileira. Daí por diante adota-se o mesmo procedimento, de tal modo que o calçamento do primeiro e do último tubo de cada leito seja assegurado pelas próprias bolsas dos tubos do leito imediatamente inferior (Ver na Tabela "Altura de Estocagem" o número de leitos aconselhado para cada classe e diâmetro de tubo). Este método reduz ao mínimo o gasto de madeira de calçamento, mas obriga a nivelar os tubos um por um. Não é um método muito aconselhado, pois apresenta riscos de danificação do revestimento externo devido ao contato pontual dos tubos empilhados diretamente uns sobre os outros. PVC A forma de estocagem preconizada é idêntica ao método nº 1 do FD. A altura máxima de empilhamento é de 1,5 m, independente de diâmetro. Lateralmente devem ser colocadas escoras verticais distanciadas entre si de, no máximo, 1,5 m. PRFV A tubulação será fornecida preferencialmente em tubos de 12 metros. O método nº 2 do FD é a melhor forma de estocagem. A altura máxima de estocagem é de 2,00 m. Recomendam-se cuidados especiais em regiões sujeitas a ventos fortes, devido ao pequeno peso dos tubos.

RPVC

A forma de estocagem preconizada é idêntica ao método nº 3 de FD. A altura máxima de empilhamento é dada pela tabela seguinte:

Page 248: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

6/80

PEAD A tubulação fornecida em bobinas deverá ser estocada obrigatoriamente sobre estrado de madeira, não devendo ser empilhadas mais de 10 (dez) bobinas de tubos de até 40 mm de diâmetro e nem mais de 6 (seis) bobinas nos diâmetros maiores. Para os tubos fornecidos em barras, a melhor forma de estocagem é conforme o método nº 1 do FD, cuidando especialmente para que as barras com flange não sofram danos. A altura máxima de estocagem recomendada é dada na tabela abaixo: AÇO

Os tubos de aço devem ser estocados conforme o método nº 1 de FD, sendo no entanto necessário o uso de saquinhos de areia para separar os tubos, de modo a não danificar o revestimento externo dos mesmos. No caso de estocagem por tempo superior a 6 (seis) meses, entre cada camada deverá ser colocada uma tábua de 2,5 x 15 cm, além dos saquinhos de areia citados anteriormente. O número máximo de camadas não deverá exceder ao indicado na tabela abaixo:

PN 3,2 PN 4 PN 6-16 h h h

2,10 m 2,80 m 3,00 m

ALTURA MÁXIMA DE EMPILHAMENTO

Diâmetro Quantidade de tubos Tubos (mm) Armazenagem

50 35 75 20 100 15 150 10 200 6

250 e 300 5 350 4

400 a 500 3 600 e 700 2

DN NC 150 7

200 e 250 6 300 a 400 5 450 a 600 4 700 e 800 3 900 a 1200 2

Page 249: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

7/80

TUBO CERÂMICO Para junta elástica ou para junta rígida devem ser colocados em pilhas com número de camadas (NC) máximo igual a: O método de estocagem a ser utilizado é o nº1 de FD. No entanto os encaixes dos anéis nas pontas devem ser preservados do contato com as camadas adjacentes. TUBO DE CONCRETO O método de estocagem preconizado é o nº1 de FD. A altura máxima de estocagem é dada pela relação abaixo:

MANUSEIO E TRANSPORTE Todo manuseio de tubulação deve ser feito com auxílio de cintas, sendo aceito o uso de cabos de aço com ganchos especiais revestidos de borracha ou plástico para tubulação de ferro dúctil. Excepcionalmente poderão ser movidos manualmente, se forem de pequeno diâmetro. Admite-se também o uso de empilhadeira, com garfos e encontros revestidos de borracha, no caso de descarga de material. Os tubos não poderão ser rolados, arrastados ou jogados de cima dos caminhões, mesmo sobre pneus ou areia. Os danos causados no revestimento externo dos tubos, por mau manuseio, deverão ser recuperados antes do assentamento, às expensas da empreiteira.

DN NC 100 14 150 08 200 06 250 05

300 e 350 04 400 a 500 03

600 02

DN NC 300 a 450 5

500 4 600 a 800 3 900 a 1500 2 1700 a 2200 1

Page 250: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

8/80

ANEL DE BORRACHA E ACESSÓRIOS Os artefatos de borracha que compõem alguns dos tipos de junta devem ser estocados ao abrigo do sol, da umidade, da poeira, dos detritos e dos agentes químicos. A temperatura ideal de armazenagem é entre 5º e 25º C. De acordo com as normas brasileiras, os anéis de borracha têm prazo de validade para utilização, o qual deverá ser observando rigorosamente. Os acessórios para junta flangeada, que são adquiridos separadamente da tubulação devem ser armazenados separadamente por tamanhos, ao abrigo das intempéries e da areia. No caso de juntas mecânicas cada uma deve ser estocada completa. CONEXÕES As conexões de pequeno diâmetro, em especial as de PVC e PEAD, são entregues pelos fornecedores em embalagens específicas por diâmetro e tipo de conexão. Recomenda-se que a estocagem seja feita dentro das embalagens originais. As conexões de diâmetros maiores devem ser estocadas separadamente por tipo de conexão, material e diâmetro, cuidando-se com as extremidades das peças. Conexões de junta tipo ponta bolsa, com diâmetro igual ou superior a 300 mm e as cerâmicas, independentemente do diâmetro, devem ser estocadas com as bolsas apoiadas ao solo. CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS Os elementos de uma canalização formam uma corrente na qual cada um dos elos tem a sua importância. Um único elemento mal assentado, uma única junta defeituosa podem constituir-se num ponto fraco que prejudicará o desempenho da canalização inteira. Por isso recomenda-se: a) verificar previamente se nenhum corpo estranho permaneceu dentro dos tubos; b) depositar os tubos no fundo da vala sem deixa-los cair; c) utilizar equipamento de potência e dimensão adequado para levantar e movimentar os

tubos; d) executar com ordem e método todas as operações de assentamento, cuidando para não

danificar os revestimentos interno e externo e mantendo as peças limpas (especialmente pontas e bolsas);

e) verificar freqüentemente o alinhamento dos tubos no decorrer do assentamento. Utilizar um nível também com freqüência;

f) calçar os tubos para alinhá-los, caso seja necessário, utilizando terra solta ou areia, nunca pedras;

g) montar as juntas entre tubos previamente bem alinhados. Se for necessário traçar uma curva com os próprios tubos, dar a curvatura após a montagem de cada junta, tomando o cuidado para não ultrapassar as deflexões angulares preconizadas pelos fabricantes;

Page 251: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

9/80

h) tampar as extremidades do trecho interrompido com cap, tampões ou flanges cegos, a fim de evitar a entrada de corpos estranhos, cada vez que for interrompido o serviço de assentamento.

Os equipamentos de uma tubulação (registros, válvulas, ventosas, juntas de expansão e outros) serão aplicados nos locais determinados pelo projeto, atendendo-se ao disposto para a execução das juntas em tubulações, no que couber, e às recomendações e especificações dos fabricantes. Devem ser alinhados com mais rigor do que a tubulação em geral. No caso de necessitarem de apoios através de ancoragem, ver o item 0902. No caso de ser equipamento com juntas diferentes das da tubulação, ou que sejam colocados fora do eixo longitudinal da mesma (para os lados, para cima ou para baixo), o pagamento de seu assentamento será feito de acordo com o Módulo 14 - Instalações de Produção.

Nos itens a seguir estão descritos os procedimentos para execução dos diversos tipos de juntas, de acordo com o tipo de tubo. São instruções básicas que, a critério da fiscalização, poderão sofrer pequenas modificações na forma de execução. ASSENTAMENTO DE TUBO O tipo de tubo a ser utilizado será o definido em projeto. Na execução dos serviços deverão ser observadas, além destas especificações, as instruções dos fabricantes, as normas da ABNT e outras aplicáveis. Visto que a maioria destes serviços serão executados em áreas públicas, deverão ser observados os aspectos relativos à segurança dos transeuntes e veículos; bem como os locais de trabalho deverão ser sinalizados de modo a preservar a integridade dos próprios operários e equipamentos utilizados. Deverão ser definidos e mantidos acessos alternativos, evitando-se total obstrução de passagem de pedestres e/ou veículos. O assentamento da tubulação deverá seguir paralelamente a abertura da vala. No caso de esgotos, deverá ser executado no sentido de jusante para montante, com a bolsa voltada para montante. Nas tubulações de água, a bolsa preferencialmente deve ficar voltada contra o fluxo do líquido. Sempre que o trabalho for interrompido, o último tubo assentado deverá ser tamponado, a fim de evitar a entrada de elementos estranhos. A descida dos tubos na vala deverá ser feita mecanicamente ou, de maneira eventual, manualmente, sempre com muito cuidado, estando os mesmos limpos, desimpedidos internamente e sem defeitos. Cuidado especial deverá ser tomado com as partes de conexões (ponta, bolsa, flanges, etc.) contra possíveis danos.

Page 252: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

10/80

Na aplicação normal dos diferentes tipos de materiais, deverá der observada a existência ou não de solos agressivos à tubulação e as dimensões mínimas e máximas de largura das valas e recobrimentos exigidos pelo fabricante e pela fiscalização. O fundo da vala deverá ser uniformizado a fim de que a tubulação se assente em todo o seu comprimento, observando-se inclusive o espaço para as bolsas. Para preparar a base de assentamento, se o fundo for constituído de solo terroso, interpor uma camada de terra, areia ou pó-de-pedra, isenta de corpos estranhos e que tenha uma espessura não inferior a 10 cm. Se for constituído de rocha ou rocha decomposta, esta camada deverá ser não inferior a 15 cm. Havendo necessidade de calçar os tubos, fazê-lo somente com terra, nunca com pedras. A critério da fiscalização, serão empregados sistemas de ancoragem nos trechos de tubulação fortemente inclinados e em pontos singulares tais como curvas, reduções, "T"s, cruzetas, etc. Os registros deverão ser apoiados sobre blocos de concreto de modo a evitar tensões nas suas juntas. Serão utilizados também sistemas de apoio nos trechos onde a tubulação fique acima do terreno ou em travessias de cursos de água, alagadiços e zonas pantanosas. Os sistemas de ancoragem e de apoio poderão ser de concreto, alvenaria ou tubulares. Tais sistemas poderão, de acordo com a complexidade, ser definidos em projetos específicos. Especial atenção será dada à necessidade de escoramento da vala, bem como a sua drenagem. Os tubos deverão sempre ser assentados alinhados. No caso de se aproveitarem as juntas para fazer mudanças de direção horizontal ou vertical, serão obedecidas as tolerâncias admitidas pelos fabricantes. As deflexões deverão ser feitas após a execução das juntas com os tubos alinhados. Nas tubulações de água deverá ser observado um recobrimento mínimo final de 0,60 m nos passeios e 0,80 m nas ruas. Nas tubulações de esgoto o recobrimento mínimo normalizado é de 0,60 m nos passeios e 0,90 m nas travessias. Nos serviços de assentamento de tubulações de esgoto, a liberação de um trecho pela SANEPAR se dará pela aprovação da Ordem de Serviço para Execução - OSE, ou das informações contidas em impresso próprio, quando o processo de locação não for através de gabarito, de cruzeta, ou misto gabarito/cruzeta. Ficará a cargo da contratada a preparação dos elementos necessários à locação, que serão verificados e autorizados pela SANEPAR.

Page 253: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

11/80

Para o assentamento de tubos, utilizando-se o Processo das Cruzetas (ver desenho nº 1), deverão ser observados os seguintes procedimentos: a) instalar perfeitamente as réguas que deverão ser pintadas em cores de bom contraste, para

permitir melhor visada do assentador. As réguas deverão estar distantes entre si no máximo 10,00 m;

b) colocar o pé da cruzeta sobre a geratriz externa superior do tubo junto à bolsa. O homem que segura a cruzeta deve trabalhar com um bom nível esférico junto a mesma para conseguir a sua verticalidade;

c) fazer a visada procurando tangenciar as duas réguas instaladas e a cruzeta que está sobre um dos tubos. A tangência do raio visual sobre os três pontos indicará que o tubo está na posição correta. O primeiro tubo a assentar deve ser nivelado na ponta e na bolsa, com esta voltada para montante.

Para o assentamento de tubos, utilizando-se o Processo de Gabaritos (ver desenho nº 2), deverão ser observados os seguintes procedimentos: a) instalar perfeitamente as réguas, distantes entre si no máximo 10,00 m, com o objetivo de

diminuir a catenária; b) esticar uma linha de nylon, sem emenda, bem tencionada, pelos pontos das réguas que

indicam o eixo da canalização; c) colocar o pé do gabarito sobre a geratriz interna inferior do tubo no lado da bolsa, fazendo

coincidir a marca do gabarito com a linha esticada. A coincidência da marcação com a linha de nylon indicará se o tubo está na indicação correta. O primeiro tubo a ser assentado deve ser nivelado na ponta e na bolsa, com esta voltada para montante.

Para assentamento de tubos, utilizando-se o Método Misto Gabarito/Cruzeta (ver desenho nº 3) deverão ser observados os seguintes procedimentos: a) instalar os gabaritos com régua fixada e nivelada em relação ao piquete a cada 20 m ou nos

pontos de mudança de declividade ou direção (PVs, CIs, CPs); b) passar a linha de nylon, bem tencionada e sem emenda, sobre a régua nivelada para evitar

catenária. Esta linha servirá como alinhamento de vala e conferência do assentamento dos tubos;

c) utilizar, no fundo da vala, outra linha de nylon no mesmo alinhamento da superior para servir de alinhamento dos tubos;

d) assentar os tubos conferindo-os com a cruzeta que será assentada sobre os tubos e passando-a junto a linha superior para verificação das cotas.

• Utilizam-se gabaritos com ponteiras de FG de diâmetro ½ ” ou ¾” com 2 m de comprimento, réguas pintadas e com furos para evitar deformações. Nas ponteiras utilizam-se fixadores móveis para altura das réguas e para fixar a própria régua. Utiliza-se cruzeta em alumínio ou madeira contendo, em suas extremidades, um semicírculo no diâmetro do

Page 254: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

12/80

tubo correspondente e uma pequena barra para visualização junto a linha de nylon, bem como nível esférico para conseguir sua verticalidade.

0901 TUBULAÇÃO DE FERRO DÚCTIL, JE

A junta elástica é constituída pelo conjunto formado pela ponta de um tubo, pela bolsa contígua de outro tubo ou conexão e pelo anel de borracha. Para sua montagem, observar o seguinte preceito: a) limpar eficientemente o alojamento do anel de borracha existente no interior da bolsa do

tubo montado anteriormente e a ponta do tubo a ser conectado. Utilizar escova de aço ou raspador, removendo com auxílio de um pano ou estopa, todo material estranho. Da mesma forma, com auxílio de estopa, limpar o anel de borracha;

b) colocar o anel de borracha em seu alojamento na bolsa do tubo. A face mais larga do anel, onde se localizam os furos, deve ficar voltada para o fundo da bolsa do tubo;

c) chanfrar e limar tubos serrados na obra para não rasgarem o anel de borracha;

d) riscar com giz, na ponta do tubo, um traço de referência, a uma distância da extremidade igual à profundidade da bolsa menos 10 mm;

e) descer o tubo para a vala, alinhando-o e nivelando-o; f) lubrificar o anel de borracha e cerca de 10 cm da ponta do tubo, utilizando o lubrificante

recomendado pela fábrica, glicerina ou água de sabão de coco nos pequenos e médios diâmetros, ou ainda, outro lubrificante aprovado pela fiscalização. Não usar óleo mineral ou graxa;

g) centrar convenientemente a ponta e introduzi-la na bolsa até encostar no anel, mantendo o alinhamento e nivelamento do tubo;

h) introduzir a ponta até a marca referenciada no item "d" para livre dilatação e mobilidade da junta. Nesta operação utilizar a alavanca simples (DN 50 a 100); um "tirfor" de 1600 kgf (DN 150 a 300) e de 3500 kgf (DN 400 a 600); dois "tirfor" de 3500 kgf cada (DN 700 a 1200);

i) verificar se o anel de borracha permaneceu no seu alojamento e escorar o tubo com material de reaterro, após o encaixe da ponta do tubo.

0902 TUBULAÇÃO DE PVC, RPVC, PVC DEFOFO, PRFV, JE - PARA ÁGUA Na montagem dos tubos de PRFV (Poliéster Reforçado com Fibra de Vidro), proceder conforme descrição abaixo: a) colocar a bolsa e os anéis de borracha antes de levar o tubo para o lado da vala; b) limpar cuidadosamente com estopa o interior da bolsa e o exterior da ponta depois do tubo

em posição correta;

Page 255: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

13/80

c) aplicar o lubrificante recomendado pela fábrica ou aprovado pela fiscalização no anel de borracha e na superfície externa da ponta. Nunca usar lubrificante derivado de petróleo;

d) observar as marcas de referência feitas nos tubos, não forçando a introdução destes além daquelas;

e) fazer o acoplamento, para diâmetros até 250 mm, somente com ajuda de alavancas; f) utilizar utilizar um ou dois “tirfor” para instalar os tubos com diâmetros acima de 250 mm,

sendo recomendado o esforço de 1 Kg por mm de diâmetro. Na montagem das outras tubulações com junta elástica, proceder conforme descrição abaixo: a) limpar cuidadosamente com estopa comum o interior da bolsa e o exterior da ponta; b) introduzir o anel de borracha no sulco da bolsa; c) aplicar o lubrificante recomendado pela fábrica ou glicerina, água de sabão de coco, ou

outro aprovado pela fiscalização, no anel de borracha e na superfície externa da ponta. Não usar óleo mineral ou graxa;

d) riscar com giz, na ponta do tubo, um traço de referência, a uma distância da extremidade igual à profundidade da bolsa menos 10 mm;

e) Introduzir a ponta chanfrada do tubo até o fundo da bolsa, recuando depois até a marca referenciada no item "d";

f) usar somente a pressão das mãos para conseguir o acoplamento de tubos com diâmetros menores que 150 mm, para diâmetros maiores, utilizar alavancas;

g) usar "tirfor" no caso de juntas entre tubo e conexão de diâmetros iguais ou superiores a 150 mm, para o tracionamento das peças.

0903 TUBULAÇÃO DE PVC, RPVC, PVCDEFOFO, PRFV, JE - PARA ESGOTO

Seguir as mesmas orientações contidas no item 0902.

0904 TUBULAÇÃO DE PVC, JS

Para execução de junta soldada quimicamente, proceder da seguinte maneira: a) verificar se a ponta e a bolsa dos tubos estão perfeitamente limpas; b) lixar a ponta e a bolsa dos tubos até retirar todo o brilho, utilizando lixa de pano nº 100; c) limpar a ponta e a bolsa com estopa branca embebida em solução limpadora, removendo

todo e qualquer vestígio de sujeira ou gordura; d) marcar na ponta do tubo a profundidade da bolsa; e) aplicar adesivo, primeiro na bolsa e depois na ponta, e imediatamente proceder a

montagem da junta, observando a marca feita na ponta; f) limpar o excesso de adesivo.

Page 256: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

14/80

0905 e 0906 TUBULAÇÃO DE PEAD

Essa tubulação será assentada preferencialmente com as juntas soldadas, admitindo-se conexões mecânicas, flangeadas ou por pressão só como eventualidade. A solda preconizada é a termoplástica de fusão, com máquinas especiais para soldagem "topo a topo". Para o trabalho com este material proceder da seguinte maneira:

a) abrir a vala sempre 10,00 m a frente da linha instalada, facilitando o seu desvio de eventuais obstáculos;

b) fazer as soldas preferencialmente fora da vala; c) facear regularmente as superfícies a serem soldadas; d) limpar as superfícies com solvente indicado pelo fabricante dos tubos; e) aquecer as superfícies com o emprego da máquina de solda e pressioná-las entre si; f) cuidar ao movimentar o tubo para colocá-lo na vala, para não curvá-lo acima de sua

curvatura admissível ( raio mínimo igual a 30 vezes o diâmetro );

g) assentar o tubo de forma sinuosa, em dias quentes, e apenas recobrí-lo com uma camada de 20 cm de terra, porém sem compactar, para que o tubo tenha tempo para relaxamento das tensões advindas das deformações térmicas, o que demora de 12 a 24 horas. Somente após este intervalo de tempo proceder o reaterro e a compactação.

0907 TUBULAÇÃO DE AÇO, JE Para execução deste tipo de junta, observar os seguintes procedimentos:

a) limpar com estopa a ponta e a bolsa dos tubos a serem conectados; b) introduzir o anel de borracha na ponta do tubo, rolando-o até encostar no anel soldado na

ponta; c) lubrificar a ponta e a bolsa com produto recomendado pelo fabricante; d) executar uma marca na ponta delimitando a extensão da ponta que deverá ser introduzida,

conforme especificação do fabricante; e) inserir a ponta na bolsa até a marca com o auxílio de "tirfor" (1 ou 2 conforme o caso). Salvo explicitação em contrário contida no projeto deverá ser feito o “jumpeamento” em todas as juntas. Para isso deverá ser feita a remoção de um quadrado de 7 cm x 7 cm do revestimento externo dos tubos, em ambos os lados da junta. O local donde foi removido o revestimento será limpo e aí soldada a ponta de um cabo de 16 mm², cuja extensão normal é 0,60 m. Após a consolidação da solda, feita pelo processo exógeno, o revestimento dos tubos deverá ser recomposto. Deve -se considerar a necessidade, ou não, de dar proteção catódica aos tubos de aço.

Page 257: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

15/80

0908 TUBULAÇÃO DE AÇO, JS Este tipo de junta é normalmente utilizada na montagem de barriletes de elevatórias de água, executada pelo processo de soldagem elétrica manual, em tubos de 150 mm a 1000 mm com parede de 4,75 mm a 12,7 mm. Ver desenho nº 4 com as dimensões para execução. Devido ao grau de dificuldade na execução deste tipo de junta, em relação aos demais, os soldadores deverão ser elementos comprovadamente habilitados para execução de trabalhos de solda na posição 5 G (o tubo permanece fixo na posição (+-15 graus) e não gira durante a soldagem que é feita nas posições plana, vertical e sobre cabeça). Serão necessários, no mínimo, dois soldadores para os passes de raiz e a quente. O alinhamento e a preparação da junta deverá ser conforme a API 5 LX. Para tubos de diâmetros acima de 400 mm, conforme a API 1104, deverão ser utilizados grampos internos para evitar o desalinhamento, os quais só poderão ser retirados depois que esteja feito 100% do passe da raiz. Em tubos menores será feito somente o ponteamento.

Os eletrodos recomendados são os celulósicos classe AWS E6010 FLEETWELD 5P da ARMCO ou equivalente. A soldagem deverá ser executada com o eletrodo na posição vertical descendente. O eletrodo de 4 mm poderá ser utilizado em todas as camadas; o de 5 mm nas camadas nº 3 a 8; o de 3,2 mm poderá ser usado quando a espessura do tubo for igual ou

menor a 7 mm e quando o espaçamento não permitir utilizar o de 4 mm. A corrente de soldagem, ou de chama, deve ser contínua, pólo positivo. A gama de amperagem deve ser de 125 - 165 A para a primeira camada e 160 - 185 A para as demais. A gama de voltagem, 24-26 V para a primeira camada, 25-27 V para a segunda e 26-29 V para as demais. A velocidade de soldagem para o passe de raiz varia de 25 a 40 cm/min. O tempo entre camadas deverá ser no máximo 5 min entre os passes de raiz e a quente. Todo início e final de cordão deve ser limpo com retirada total da escória, aplainar o passe de raiz e limpar com escova rotativa os demais. Durante a soldagem, a velocidade do vento no local não deve ser superior a 12 km/h. Todos os passes, principalmente o passe de raiz, devem ser protegidos do contato direto com água enquanto estiver resfriando. Após a sondagem dos tubos deverá ser recomposto o revestimento externo e interno, se possível, pelo uso de um dos sistemas seguintes, a critério da fiscalização. COALTAR-EPÓXI Será aplicado em reparos, interna e externamente em juntas soldadas de tubos e peças de aço a serem montadas em locais abrigados e em compatibilidade com o revestimento original.

Page 258: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

16/80

Poderão porém, como opção, ser utilizados como revestimento interno de juntas soldadas cujo revestimento original seja em Coaltar-enamel. Os trabalhos deverão ser executados observando-se o seguinte: a) Procedimentos para preparo de superfícies. As superfícies deverão estar isentas de óleo, graxas ou resíduos superficiais que deverão ser removidos com solventes. A limpeza final de superfície de aço, deverá ser executada com jato abrasivo (areia seca ou granilha) ao metal branco. Os serviços de jateamento não deverão ser executados em dias de chuva ou com umidade relativa acima de 80%. Deverão se removidos os respingos de solda, qualquer tipo de rebarba e ainda as soldas deverão ser desbastadas, eliminando-se eventuais saliências. Para os reparos, as superfícies poderão ser limpas por jateamento ou mecanicamente (lixadeira) dependendo da sua avaliação pela fiscalização. Em caso de cortes eventuais em superfícies já revestidas para posterior soldagem, a superfície a ser preparada corresponderá à definida para juntas soldadas. Em juntas soldadas internas com Coaltar-enamel, além da preparação da superfície de aço a ser revestida, o Coaltar deverá ser chanfrado, utilizando-se processos manuais ou mecânicos, em 50 mm de cada lado que, além da área metálica, também será recoberta igualmente com Coaltar-epóxi. b) Procedimentos para aplicação de Coaltar-epóxi.

Para a aplicação de qualquer camada do revestimento, a superfície deverá ser limpa com escova ou pano seco para remover poeira ou outros resíduos. As superfícies metálicas jateadas deverão levar a primeira demão do revestimento antes da deterioração da superfície preparada. O intervalo máximo entre a preparação das superfícies e a aplicação do Coaltar-epóxi nunca deverá exceder a duas horas. O Coaltar-epóxi deverá ser aplicado conforme as recomendações do fabricante no que se refere às proporções da mistura resina/catalisador, agitação e tempo de vida útil da mistura. As aplicações do revestimento poderão ser feitas por pistola convencional “airless” ou a pincel, porém a primeira demão será sempre por este último. O intervalo de tempo decorrido entre cada demão será de, no mínimo, doze horas e de, no máximo, setenta e duas horas; para tempo excepcionalmente quente, o intervalo para a aplicação das camadas será de, no máximo, vinte e quatro horas. Todo o serviço deverá ser executado de modo que as superfícies acabadas fiquem isentas de escorrimento, pingos, rugosidades, ondas, recobrimentos ou marcas de pincel. As películas deverão ser de espessura uniforme, lisas e lustrosas. A espessura final do revestimento deverá ser de, no mínimo, 500 micras em toda a área revestida. Os revestimentos em Coaltar-epóxi deverão ser executados por mão-de-obra especializada, já que, além da qualidade dos serviços, deverá haver precauções especiais de proteção a pessoas e propriedades contra elementos tóxicos, fogo ou explosões. Os mesmos cuidados a

Page 259: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

17/80

contratada deverá observar quanto ao armazenamento do produto em áreas ventiladas, protegidas de faíscas, chamas, luz solar ou fontes de calor excessivo. Os aspectos técnicos dos serviços de revestimento, ocorrências e datas deverão ser registrados de modo a se poder, em qualquer época, obter informações pormenorizadas sobre os trabalhos executados. c) Procedimentos para inspeção e testes A fiscalização medirá a espessura das camadas de tinta com ELCOMETER ou similar, em pontos diferentes da superfície para a verificação de sua conformidade com os requisitos destas especificações.

COALTAR-ENAMEL Alternativamente o revestimento externo das juntas soldadas, no campo, poderá ser executado com a aplicação de fibra de vidro e feltro de linter celulose com aplicações intermediárias de Coaltar-enamel, segundo as determinações constantes desta especificação. Os serviços estarão sujeitos à inspeção e serão submetidos a testes para detecção de falhas eventuais que, se observadas, deverão ser reparadas de imediato. Os trabalhos de revestimento deverão ser executados observando-se os seguintes preceitos:

a) Serviço preliminar. Retirar os revestimentos de linter celulose, originais do tubo, existentes próximos às áreas não revestidas das pontas dos tubos onde foi executada a solda. O serviço deverá ser executado em todo o perímetro, em ângulo, numa largura de 50mm em cada tubo, mantendo a camada de Coaltar-enamel original existente abaixo do linter retirado. Neste serviço poderão ser utilizados processos manuais ou mecânicos. b) Preparo da superfície de aço a ser revestida. As superfícies deverão estar isentas de óleo, graxas ou resíduos superficiais que deverão ser removidos com solvente adequado para limpeza. Deverão ser removidos da solda qualquer tipo de rebarba, e as mesmas deverão ser desbastadas eliminando-se eventuais saliências. A limpeza final da superfície de aço deverá ser executada com jato abrasivo (areia seca ou granilha) ao metal branco. Os serviços de jateamento não deverão ser executados em dias de chuva ou com umidade relativa acima de 80%. c) Aplicação do primer. Antes da aplicação do primer, a superfície deverá ser limpa manualmente com uma escova de nylon ou pano seco para remover o pó remanescente ou depositado no período de exposição do metal jateado. A superfície metálica jateada poderá ficar exposta por um período

Page 260: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

18/80

máximo de duas horas, até a aplicação do primer, sendo que além deste período, a superfície será considerada deteriorada, exigindo-se que novo jateamento seja executado. A execução do primer deverá satisfazer a norma AWWA-C-203-66, tipo B, de secagem ao ar, à base de borracha clorada com plastificantes, permitindo-se a aplicação a frio por meio de pincel ou pistola. O primer deverá produzir uma liga apropriada e eficiente entre o metal e o revestimento subseqüente do esmalte betuminoso. O primer, quando aplicado conforme recomendação do fabricante, secará em estado de endurecimento. Ocorrendo baixa temperatura ambiente ou se houver umidade sobre a área a ser revestida, esta deverá ser aquecida a uma temperatura entre 30 e 40 graus Celsius para secagem.

d) Aplicação do esmalte Não deverá decorrer intervalo de tempo maior que o especificado pelo fabricante entre o fim da aplicação do primer e o início da aplicação do Coaltar-enamel. Ocorrendo tal fato, nova aplicação de primer será indispensável, podendo, na dependência do tempo decorrido, ser necessário novo jateamento da superfície.

O esmalte Coaltar-enamel deverá ser aplicado derretido, em demão única, à temperatura indicada pelo fabricante, formando uma camada com espessura de 2,4 + ou - 0,5mm, com acabamento liso e uniforme e sem descontinuidade entre o trecho revestido e as camadas dos trechos adjacentes.

e) Colocação do lençol de fibra de vidro. Após a aplicação de Coaltar-enamel deverá ser colocado o lençol de fibra de vidro cobrindo a área metálica revestida e ainda 25 mm de revestimento original dos tubos deixados nos serviços preliminares. Para favorecer a impregnação do betume, deve-se pressionar convenientemente o lençol e durante o processo de assentamento, ou depois dele, não poderá haver desligamento de nenhuma fibra de vidro. Sobre o lençol, passar nova demão de Coaltar-enamel numa espessura aproximada de 0,8 mm. f) Colocação do feltro de linter celulose. Após a demão de Coaltar sobre o lençol de fibra de vidro, colocar o feltro de linter celulose ultrapassando em 25mm de cada lado a área coberta pela fibra de vidro. Selar o feltro com uma demão de Coaltar-enamel numa espessura de aproximadamente 0,5 mm. g) Reparo do Coaltar-enamel no campo. A caldeira para derretimento do Coaltar-enamel deverá ser do tipo deslocável, provida de queimador de óleo, com agitador automático da massa derretida mecânico ou hidráulico, com capacidade mínima para o trabalho de oito horas no campo, com acessórios de combate a incêndio e tampa para o depósito do esmalte em fusão. Deverá ainda dispor de termômetros

Page 261: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

19/80

de fácil leitura, com os bulbos em contato direto com o esmalte, tipo ASTM - mostrador do relógio. O tempo de permanência do esmalte derretido, no equipamento utilizado para tal não poderá exceder os limites estabelecidos pelo fabricante. A carga deverá ser totalmente utilizada antes de nova recarga do equipamento, não se permitindo complementações em meio às operações. Permitir-se-á que, na nova carga, sejam aproveitados 10% da sobra de esmalte de operações anteriores, que tenha permanecido no equipamento. Não serão aproveitadas sobras que tenham entrado em contato com o solo. O esmalte será aplicado nas condições ambientais estabelecidas para a aplicação do primer. Os caldeirões deverão ser termicamente revestidos e providos de “bico-de-pato” para aplicações externas do esmalte derretido e com capacidade mínima para 20 kg de carga útil. h) Inspeção e testes. O revestimento externo da junta soldada será inspecionado e submetido a testes para detecção de falhas. Deverá ser verificada a presença de vazios (porosidade) ou descontinuidade com o detector de falhas (Holiday-Detector) do tipo “baixa corrente/alta tensão (15.000 volts)”. 0909 TUBULAÇÃO CERÂMICA, JUNTA ARGAMASSADA Os tubos cerâmicos podem ser assentados através de junta de argamassa, que consiste em uma junta rígida em forma de ponta e bolsa, rejuntada com argamassa de cimento e areia, no traço

1:3 em volume. Esta junta não permite movimentos posteriores à tubulação, devendo ser perfeitamente executada e acabada para não permitir quaisquer vazamentos. Para sua execução observar os seguintes procedimentos: a) verificar cuidadosamente os tubos, quanto à limpeza e defeitos, antes de baixá-los à vala; b) introduzir no interior do tubo já assentado, para diâmetros menores que 300 mm, o rodo

que servirá para retirar a argamassa que extravasar para o interior da tubulação, dar o arremate interno da junta e avaliar o nivelamento da geratriz inferior interna dos tubos;

c) colocar argamassa na bolsa, recobrindo o máximo possível de sua superfície, e em quantidade suficiente para centrar os tubos;

d) introduzir a ponta do tubo a ser montado, manualmente ou com o auxílio de alavanca simples, dependendo do diâmetro da tubulação.

e) centrar perfeitamente a ponta em relação à bolsa; f) preencher completamente com argamassa os vazios ainda existentes entre a ponta e a bolsa. 0910 TUBULAÇÃO CERÂMICA, JUNTA ALCATROADA Para execução deste tipo de junta deverão ser observados os seguintes procedimentos:

Page 262: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

20/80

a) limpar e secar cuidadosamente, com o auxílio de estopa ou pano, a bolsa do tubo assentado e a ponta do tubo a ser assentado;

b) assentar a ponta do tubo dentro da bolsa, respeitando o alinhamento do eixo longitudinal dos dois tubos. Cuidar para que haja uma folga máxima de 10 mm no extremo da ponta do tubo;

c) utilizar calços de madeira para facilitar a centralização do tubo dentro da bolsa; d) colocar um colchão de estopa ou corda alcatroada em toda a volta do tubo, empurrando-o

para o fundo da bolsa com auxílio do estopador. O cordão deve ser seco, levemente retorcido e diâmetro aproximadamente igual a diferença entre a bolsa e o tubo. Esse cordão deve preencher mais ou menos 1/3 da profundidade da bolsa;

e) montar um cachimbo (de barro, de corda de amianto ou de corda com barro) em volta da bolsa, deixando na parte superior uma abertura. Por essa abertura será colocado o alcatrão oxidado e por onde também sairá o ar;

f) colocar o material em ponto de fusão de maneira uniforme e contínua, de modo a preencher todo o espaço da bolsa.

O material da junta deverá apresentar as seguintes características:

0911 TUBULAÇÃO CERÂMICA, JUNTA ELÁSTICA Para execução desse tipo de junta, devem ser seguidos os seguintes procedimentos: a) limpar a superfície externa da ponta do tubo e a interna da bolsa, com auxílio de estopa ou

pano; b) colocar o anel de borracha em seu encaixe na ponta do tubo, tomando o cuidado de evitar

que o mesmo sofra alguma torção;

DESCRIÇÃO MÍNIMO MÁXIMO 1. Peso específico 1,45 1,55

2. Ponto de fusão 90 º C 96º C

3. Penetração à 25º C 8 15

4. Aderência a 25º C 10

5. Total de betume 45% 55%

6. Total de material inerte 45% 55%

− fundir e fluir a uma temperatura mínima de 120º Celsius − aderir firmemente à superfície do tubo quando resfriada, deve ser suficientemente elástica

para permitir ligeiros movimentos dos tubos sem danificar a junta ou a aderência entre ela e o tubo

− atender as seguintes especificações:

− não deverá apresentar deterioração de qualquer espécie quando imersa por 5 dias em uma solução de ácido hidroclorídrico ou uma solução de 5% de potassa cáustica.

Page 263: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

21/80

c) passar a pasta lubrificante recomendada pelo fabricante, com auxílio de pincel, tanto na superfície interna da bolsa quanto na externa da ponta do tubo;

d) colocar a ponta do tubo a assentar, na bolsa do tubo já assentado e empurrar o tubo até a sua posição final. Quando se tratar de tubulação de pequeno diâmetro é suficiente a pressão das mãos; para os tubos maiores usar alavancas e protetores de madeira para não

danificar as bolsas dos tubos; e) alinhar os eixos do tubo assentado e do tubo a ser encaixado. Se for necessária uma

pequena deflexão dentro da tolerância expressa pelo fabricante, ela deverá ser executada após o encaixe.

0912 TUBULAÇÃO DE CONCRETO, JE Para execução deste tipo de junta devem ser observados os seguintes procedimentos: a) limpar as superfícies de acoplamento (ponta e bolsa) dos tubos; b) colocar o anel de borracha na ranhura existente na ponta do tubo, sem torcê-lo e passar o

lubrificante recomendado pelo fabricante.

c) descer os tubos para dentro da vala, com cuidado. A descida dos tubos de diâmetro até 400 mm poderá ser feita manualmente, acima deste, somente com auxílio de equipamento mecânico. Usar cintas, cabos de aço ou correntes somente pela parte externa dos tubos, nunca pelo seu interior;

d) acoplar os tubos com o auxílio do equipamento de descida dos mesmos e de dois "tirfor" de 1600 kgf para tubos DN 300 e 400, e dois de 3500 kgf para os tubos de outros diâmetros.

0913 TUBO DE INSPEÇÃO E LIMPEZA (TIL) PARA REDE COL ETORA São dispositivos que permitem a introdução de equipamentos de desobstrução e limpeza da rede. São colocados normalmente em trechos iniciais da rede a montante de uma conexão ("T"), ou então no meio da rede, em trechos longos, intercalados entre poços de visita. O diâmetro será sempre igual ao da rede em que estiver sendo instalado e a sua utilização e localização serão previstos em projeto ou determinados pela fiscalização. Não poderão ser utilizados nos leitos carroçáveis das ruas. Cerâmico A instalação na rede do TIL cerâmico será executada assentando-se um "T", envolvido por um bloco de concreto não estrutural. A seguir, são colocadas manilhas cerâmicas na vertical para formar a parte variável (chaminé). Paralelamente, é feito o aterro da vala, deixando-se o cap de concreto sobre a ponta da manilha, para evitar a entrada de terra no interior da rede.

Page 264: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

22/80

Para se obter o nível desejado para o cap, o último tubo será cortado, se necessário. O aterro será compactado até cerca de 40 cm abaixo do nível do passeio. Então será confeccionado o envoltório de concreto não estrutural o qual também poderá ser pré-moldado, sobre o qual será assentado o cap de concreto. Ver desenhos números 5 e 7. PVC Os TIL de PVC são peças industrializadas que permitem o mesmo trabalho que os TILs cerâmicos. O seu assentamento é feito de modo a que a parte horizontal seja envolvida por um bloco de concreto não estrutural e a chaminé é constituída do mesmo material da rede. Na parte superior, coloca-se de preferência o tampão completo para til e o cap de concreto. 0914 TUBO DE INSPEÇÃO E LIMPEZA (TIL) PARA LIGAÇÃO PREDIAL

Basicamente é o mesmo dispositivo descrito no item 9.2, somente que está colocado num ramal predial, permitindo a limpeza do mesmo. As observações feitas no item anterior, inclusive as feitas para material de PVC, são válidas.

No caso de colocação de válvula de retenção de esgoto no ramal predial, a mesma não deve ser colocada entre o til e a rede coletora. 0915 TERMINAL DE LIMPEZA (TL) É um dispositivo colocado no início de uma rede coletora, sempre e exclusivamente no passeio, e que possibilita a introdução de equipamento para desobstrução da mesma. Conforme se mostra no desenho nº 6 o TL é composto por uma curva de 90º e tubos de um mesmo material e cap de concreto. O diâmetro das peças é sempre igual ao da rede. A curva deverá ser apoiada num bloco de concreto estrutural, o cap de concreto também deverá ser apoiado sobre uma camada de concreto não estrutural, de 10 cm de espessura, de modo a não transmitir esforços para os tubos. Ver desenho nº 7. Os terminais de limpeza (TL) podem ser cerâmicos ou de PVC. 0916 TUBO DE QUEDA (TQ)

Page 265: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

23/80

Em redes de coleta de esgotos, quando a diferença de cotas entre a tubulação de chegada no PV e a de saída for superior a 70 cm, é empregado o tubo de queda, que consiste numa canalização que deriva verticalmente de um tubo afluente. Essa derivação é feita com auxílio de um "T", seguido de tubo colocado na vertical e na extremidade mais profunda, uma curva de 90º possibilitando a entrada do líquido no PV. As peças serão sempre do mesmo diâmetro que o da rede. A curva de 90º será envolvida por um bloco de concreto não estrutural, conforme mostra o desenho nº 8. Os tubos de queda podem ser cerâmicos ou de PVC, sendo sempre de um só material. 0917 a 0920 POÇO DE VISITA Será executado conforme consta do projeto, onde são fornecidas suas características principais: a) localização aproximada; b) profundidade nominal; c) cotas de nivelamento; d) diâmetros das tubulações interligadas; e) indicação dos tubos de queda; f) traçado das calhas de fundo. Entende-se por profundidade nominal o desnível entre a cota do terreno e a cota da geratriz interna inferior da tubulação efluente. Este desnível é passível de alteração após o nivelamento para execução. A cota superior do tampão do PV deverá ficar 1 cm acima da cota do terreno (passeio ou greide da rua), tolerando-se ressaltos não superiores a 2 cm. Um poço de visita compõe-se basicamente de: a) câmara de trabalho (câmara) onde se situam: − a laje de fundo, abaixo da geratriz inferior do tubo efluente; − a calha de fundo, com seções semicirculares e altura correspondente a ¾ do diâmetro

interno da tubulação, para propiciar o escoamento do esgoto. A concordância poderá ser reta ou curva, conforme projeto;

− a almofada, corresponde ao enchimento da área do fundo não ocupada pelas calhas, cujo plano superior forma uma declividade constante de 10% no sentido das calhas. Ver detalhes de laje de fundo, calha e almofada nos desenhos nº 9 e 10;

b) câmara de acesso (chaminé) - localizada sobre a câmara de trabalho, com seção circular e dimensão em planta inferior ou igual a da câmara de trabalho. Quando a dimensão for inferior a da câmara de trabalho, situar-se-á geralmente em posição excêntrica;

c) laje de redução intermediária - é utilizada quando ocorre diferença entre a câmara de trabalho e a de acesso, servindo de transição entre elas;

Page 266: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

24/80

d) laje de redução superior - localizada sobre o último anel da câmara de acesso, reduzindo o diâmetro da abertura de 80 cm para 60 cm, sobre a qual será assentado o tampão. Ver detalhe da armadura das lajes de redução intermediária e superior nos desenhos nº 11 e 12;

e) tampão - composto por um conjunto de caixilho e tampão propriamente dito, de ferro fundido ou de concreto, conforme abaixo:

ferro fundido - de acordo com a localização do PV, serão utilizados dois tipos de tampão de ferro fundido: no passeio será utilizado o tampão T-55, identificado com o nº 1, logotipo e inscrição "SANEPAR"; na rua será utilizado o tampão tipo T-80, identificado com o nº 3, logotipo e inscrição "SANEPAR", ver desenho nº 13. Em ambos os casos, os tampões serão circulares e sem articulação, revestidos interna e externamente com base asfáltica.

concreto-armado (pré-moldados) - da mesma forma que os tampões de ferro fundido, são de dois tipos: o tampão tipo I será utilizado nos passeios sem tráfego; o tipo II em ruas com tráfego de veículos leves. Serão aplicados normalmente em coletores tronco, interceptores e emissários, ou quando determinado em projeto ou pela fiscalização. Terão forma circular e apresentarão, impressos em baixo relevo, o logotipo, o nome " SANEPAR" e o tipo. Ver desenhos nº 14 e 15.

Na confecção dos elementos pré-moldados de concreto para os poços de visita, serão adotados critérios, no que couber, calcados na EB 103 da ABNT e especificações a seguir discriminadas:

a) resistência mínima à compressão: fck= 15 MPa e fc28= 22 MPa;

b) absorção máxima: 6% do peso seco; c) tolerância para dimensões: diâmetro ± 1%; espessura ± 5%; posição de ferragem ± 10% da

espessura da parede. Os elementos pré-moldados de concreto deverão ser submetidos aos seguintes testes: a) ensaio de compressão em cilindros "standart", em número igual a 2% dos anéis

encomendados; no mínimo 90% deverão apresentar as resistências citadas anteriormente; b) ensaio de absorção em cilindros "standart", em número igual a 2% dos anéis

encomendados; no mínimo 80% deverão satisfazer ao MB 1233. Os anéis e as lajes deverão ser isentos de fraturas, trincas largas ou profundas e falhas. Poderão ser admitidos reparos, a critério da fiscalização, desde que efetuados de forma a repor a peça em concordância com as características retrocitadas. Os planos extremos dos anéis serão perpendiculares ao eixo, tolerando-se desvios entre seus centros, a prumo, não superiores a 1% da altura do anel. Os anéis para composição da câmara de acesso terão diâmetro interno de 80 cm e altura de 25 cm, 30 cm ou 50 cm, classe CA-1, com junta tipo macho e fêmea, podendo eventualmente, ser admitido o tipo ponta e bolsa para junta rígida; neles serão impressos ou pintados o número do

Page 267: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

25/80

PV, o nome do fabricante e a data de fabricação. Ver outros detalhes dos anéis no desenho nº 16. O assentamento do conjunto caixilho tampão, sobre qualquer laje, será quando necessário, sobre um cordão de argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume, destinado a acertar a altura do conjunto. A circunferência externa do caixilho receberá um cordão da mesma argamassa até a altura do tampão e até igualar o diâmetro externo dos anéis da chaminé. Poço de visita Tipo A Destina-se a conexão de coletores de diâmetro menor ou igual a 400 mm, com altura nominal limitada a 6,00 m. Tem câmara e chaminé coincidentes, constituídas por anéis, que juntamente com a laje de redução superior, são pré-moldadas em concreto armado assentados verticalmente. Ver desenho nº 17. Na sua execução observar as seguintes fases: a) escavação adicional - atingida a cota correspondente a geratriz inferior interna da tubulação

efluente do PV (altura nominal), o terreno será ainda cuidadosamente escavado mais 20 cm, para a execução da laje de fundo. Atingida essa cota será imediatamente colocada uma

camada de concreto não estrutural de 5 cm;

b) parte inferior do PV - Sobre a camada de concreto anteriormente espalhada será executada a laje de fundo, com espessura mínima de 12 cm, cuja superfície será nivelada e deverá coincidir com a altura nominal do PV. Após 24 horas da concretagem, será iniciada a execução da parede inferior em alvenaria, com juntas alternadas, revestida com argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume interna e externamente. A alvenaria deverá ser de tijolos maciços, podendo, a critério da fiscalização, ser de tijolos de dois furos, os quais

deverão ser preenchidos com a mesma argamassa de rejuntamento, sem ônus adicionais à SANEPAR. A execução perfeita do círculo será obtida com auxílio de um fio de prumo no centro do PV e um sarrafo de madeira situado na horizontal, formando um compasso. A altura dessa parede será determinada em função dos diâmetros das tubulações, as quais deverão ficar inteiramente envolvidas pela alvenaria, bem como ser compatibilizada à altura do PV, uma vez que os anéis de concreto têm alturas fixas de 25, 30 ou 50 cm. As tubulações isoladas, que cheguem no PV com certo desnível em relação ao fundo, não serão envolvidas pela parede de alvenaria. Nestes casos, será perfurado o anel pré-moldado, no qual serão conectadas essas tubulações.

c) calhas e almofadas - após a conclusão das paredes, serão executadas as calhas de fundo do PV, com auxílio de gabaritos, obedecendo à conformação indicada no projeto para cada caso. Concluída a confecção da forma, será lançado concreto não estrutural, formando a almofada, até a altura correspondente a ¾ do diâmetro da tubulação de saída do PV, com

Page 268: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

26/80

uma inclinação na ordem de 10% no sentido da calha principal, alisando-se a superfície com colher de pedreiro. As paredes de um tijolo serão encimadas por uma cinta de concreto não estrutural, destinada a distribuir esforços. Após 24 horas da concretagem da almofada, as calhas serão formadas na forma circular definitiva, com argamassa de cimento e areia fina traço 1:3 em volume, a qual também será utilizada para o acabamento da superfície da almofada e revestimento das paredes de alvenaria. Quando for necessário, a argamassa será com impermeabilizante;

d) anéis pré-moldados da câmara - serão escolhidos em função da altura pretendida para o PV e sucessivamente assentados com juntas de argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume. Na altura da linha de contato do primeiro anel com a cinta de concreto, será feito um cordão de argamassa com espessura de 10 cm, a 45º, em todo o perímetro externo do anel. Imediatamente após o assentamento de cada anel, este será escorado em três pontos, verificando-se em seguida a sua verticalidade. Os anéis rompidos para receber tubulações deverão ter o furo com diâmetro estritamente necessário para a introdução do tubo. O vão deverá ser inteiramente preenchido com argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume, deixando-se no lado externo um cordão da mesma argamassa a 45º;

e) laje de redução superior - atingida a altura preestabelecida para a câmara, será assentada a laje de redução superior, com argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume. A localização da abertura da laje não deve coincidir com a tubulação afluente mais alta em relação a laje de fundo;

f) tampão - será assentado com a base do caixilho diretamente sobre a laje de redução superior. Quando necessário, será feito um cordão de argamassa de cimento e areia destinado a regularizar a altura do conjunto. A superfície circular externa do caixilho receberá um cordão da mesma argamassa até a altura do tampão e até igualar o diâmetro externo dos anéis da chaminé. Quando o tampão for de ferro fundido, o topo da laje de redução superior deverá distar um mínimo de 14 cm da cota estabelecida para o topo do tampão, no caso de PV localizado na rua, e um mínimo de 12 cm no caso de PV localizado

no passeio. Se o tampão for de concreto armado, a distância será no mínimo de 12 cm em qualquer situação.

Poço de visita Tipo B Destina-se a conexão de coletores de diâmetro maior que 400 mm e menor ou igual a 800 mm; ou para diâmetros inferiores a 400 mm quando a altura nominal for superior a 6,00 m. A câmara é constituída por uma parte de alvenaria sobre a qual se apoia um tubo de concreto armado centrifugado, classe CA-1, com diâmetro interno de 1,50 m. A laje de redução intermediária é pré-moldada em concreto armado. A chaminé é composta de anéis, que juntamente com a laje de redução superior são pré-moldados de concreto armado. Ver desenho nº 17).

Page 269: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

27/80

A execução do PV tipo B, basicamente, é semelhante a do tipo A, diferenciando-se nos seguintes tópicos: a) escavação adicional - após atingida a cota da geratriz interna inferior, será de 25 cm; b) alvenaria - deverá ser executada com diâmetro interno de 1,50 m e altura suficiente para

envolver a tubulação, rematada com uma cinta de concreto não estrutural; c) assentamento do tubo - o tubo de concreto de 1,50 m de diâmetro será assentado sobre a

cinta de concreto e envolvido externamente, na base, por um cordão de argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume, colocado num ângulo de 45º;

d) assentamento dos anéis da chaminé - após o assentamento e rejuntamento da laje de redução intermediária com argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume, será iniciada a construção da chaminé com anéis de concreto de diâmetro de 80 cm, sendo o primeiro envolvido externamente na base por um cordão de argamassa colocado num ângulo de 45º. Dependendo da altura determinada para a chaminé, poderá ser necessário executar uma banqueta de alvenaria de meio tijolo sobre a laje de redução excêntrica superior, onde será assentado o tampão.

Poço de visita Tipo C

Destina-se a conexão de coletores de diâmetro menor ou igual a 150 mm, com altura nominal limitada a 6 m. A câmara e chaminé são coincidentes e são executados com anéis e laje de redução superior de concreto armado pré-moldado. São semelhantes aos poços de visita tipo A, exceto na base por não possuírem alvenaria de tijolos. Ver desenho nº18. O PV tipo C é executado da seguinte forma: a) assentamento dos anéis - o anel de 80 cm de diâmetro será assentado sobre a laje de fundo

e terá um envolvimento externo na base com um cordão de argamassa de cimento e areia

traço 1:3 em volume, colocado a 45º; b) interligação de tubulações - para conexão das tubulações afluentes, o anel será rompido até

a dimensão externa da tubulação a ser interligada, com o máximo cuidado para evitar danos à armadura. O rejuntamento da tubulação com o anel será executado com argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume, deixando-se no lado externo um cordão da mesma argamassa a 45º .

Poço de visita Tipo D Destina-se a conexão de coletores de diâmetro superior a 400 mm e menor ou igual a 800 mm, ou para diâmetros inferiores a 400 mm, quando a altura nominal for superior a 6,00 m.

Page 270: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

28/80

A câmara não possui alvenaria e é composta por dois tubos de concreto armado centrifugado, classe CA-1, diâmetro nominal de 1,50 m, altura de 1,00 m. A chaminé é executada com anéis, que juntamente com a laje de redução superior são pré-moldadas de concreto armado. Ver desenho nº 18. O PV tipo D é executado da seguinte forma: a) assentamento dos tubos - os tubos de 1,50 m de diâmetro serão assentado sobre a laje de

fundo, tendo o primeiro um envolvimento externo na base de um cordão de argamassa de cimento e areia, com 10 cm a 45º;

b) interligação de tubulações - para conexão com as tubulações afluentes o anel ou tubo será rompido até a dimensão externa da tubulação a ser interligada, com o máximo cuidado para evitar danos à armadura do tubo do PV. O rejuntamento da tubulação com o tubo será com argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume, deixando-se no lado externo um cordão da mesma argamassa a 45º.

Nota: a execução da laje de fundo em concreto armado será indicada em projeto ou autorizada pela fiscalização, nos casos em que houver influência de subpressão do lençol freático. Ver detalhe de armaduras no desenho nº 9. 0921 CAIXA DE INSPEÇÃO (CI)

É um acessório de rede coletora, eventual substituto de um poço de visita, que pode ser executado em alvenaria de tijolos e/ou em anéis de concreto, quando ocorrer uma das condições seguintes: − Mudança de direção da rede coletora, horizontal e/ou verticalmente, quando o ângulo

formado for igual ou maior que 10º ; − Interligação no mesmo nó de 3 trechos de rede; − Distâncias longas ( > 70 m) com declividade mínima. Para ser usada uma CI, os critérios abaixo estabelecidos, devem ser obedecidos: − Profundidade máxima de caixa 1,50 m; − Diâmetro da rede afluente e efluente máxima 200 mm; − Utilização somente no passeio. 092101 e 092102 Em alvenaria de tijolos A caixa de inspeção deverá ser executada de forma quadrada, com medidas internas de 0,50 x 0,50 m e profundidade especificada na OSE. Os tijolos serão de 2 furos colocados de ½ vez, ou na falta destes, com tijolos maciços. A caixa será revestida internamente com chapisco, emboço e reboco. Externamente será somente chapiscada. Deverá ser colocado tampão de concreto armado conforme desenhos nº 19 e 20.

Page 271: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

29/80

092103 e 092104 Em anéis de concreto A caixa de inspeção deverá ser executada com anéis de concreto da classe CA-2, colocando-se na parte inferior sempre um anel de 0,60 m, usando-se as outras medidas para compor a profundidade necessária. As juntas (ponta e bolsa), internamente, serão rejeitadas com argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume. Sobre a base de concreto não estrutural deverão ser executadas as calhas de encaminhamento de fluxo. Ver desenhos nº 21 e 22. 0922 CAIXA DE PASSAGEM (CP) PARA REDE DE ESGOTO Deverá ser executada em alvenaria de tijolos de meia vez, para interligar tubulações de esgoto nas seguintes situações: a) mudança pequena de declividade e/ou direção ( inferior a 10º ); b) mudança do material da tubulação; c) mudança de diâmetros até 300 mm. A caixa deverá ser executada sobre um lastro de concreto não estrutural de 10 cm. As juntas e o revestimento interno e externo das paredes deverão ser executadas com argamassa de cimento e areia. A canaleta deverá ser igual à tubulação (toco de tubo) de maior diâmetro interno, com altura de ¾ do diâmetro. As almofadas deverão ter inclinação no sentido das calhas e serão confeccionadas em concreto não estrutural. A parte superior será dotada de uma placa pré--moldada de concreto, rejuntada com argamassa. Ver desenho nº 23. 0923 FORNECIMENTO DE TAMPÃO DE CONCRETO ARMADO Poderão ser utilizados, conforme determinação da fiscalização, tampões em concreto armado para os poços de visitas os quais serão construídos conforme desenho nº 14. 0924 PROTEÇÃO PARA REGISTRO E VENTOSA Proteção para registro de manobra ou descarga com cabeçote É utilizada para permitir a operação de registros de manobra ou descarga com cabeçote. Consiste de uma tubulação cerâmica, classe B, assentada verticalmente, com as bolsas voltadas para cima, a partir de uma camada de concreto não estrutural, com 10 cm de espessura, que envolve parcialmente o registro. O rejuntamento da tubulação será com

Page 272: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

30/80

argamassa de cimento e areia, devendo impedir qualquer tipo de infiltração. Os tubos cerâmicos serão de diâmetro 250 mm, e o tampão será do tipo T-9 ou T-12. A proteção para os registros de descarga deverá ser executada conforme desenho nº 24. Proteção para ventosa As caixas de proteção para ventosa devem permitir o acesso para manutenção. Consistem de uma tubulação de concreto armado, diâmetro interno de 800 mm, assentada verticalmente sobre uma camada de concreto não estrutural, com 10 cm de espessura. Deverá ser executado enchimento com brita nº 2 até a altura do cordão de concreto não estrutural. O rejuntamento da tubulação será com argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume, devendo impedir qualquer tipo de infiltração. A parte superior da caixa será constituída de uma laje de redução de concreto pré-moldada e de um tampão de ferro fundido (T-80 ou T-55) ou de concreto armado (I ou II). Ver desenho nº 25. Proteção para registro com volante e válvula Para proteção de registro com volante, válvula borboleta, de retenção, redutora de pressão, de alívio ou outras, serão utilizadas caixas de alvenaria de ½ ou de 1 vez, ou de concreto armado, com tampa de concreto pré-moldada ou fundida no local. Deverão ser seguidos os projetos específicos para cada caso, devendo se observar a impermeabilização interna e externa das paredes, e a regularização da laje de fundo, que deverá permitir o escoamento da água no sentido da drenagem, o qual deverá ter uma tubulação com destino definido. Ver desenhos nº 26 e 27. 0925 EMBASAMENTO Embasar é construir uma fundação, normalmente simples, a fim de que a tubulação assentada distribua com mais uniformidade os esforços externos atuantes sobre ela, e, por conseqüência, resista melhor às cargas ativas. O tipo de embasamento deverá ser definido no projeto ou pela fiscalização, em função do tipo de solo, das cargas atuantes e do tipo de tubulação (rígida, semi-rígida ou flexível). No caso de ser utilizado um embasamento em concreto armado o assunto deverá ser orçado como prescreve o Módulo 8 - Fundações e Estruturas. O embasamento poderá ser feito com concreto não estrutural somente se a tubulação for de ferro dúctil ou aço, sendo vedado o uso para tubulações de PVC, PEAD, RPVC, cerâmicas ou de concreto. O berço deverá ter uma largura igual a largura da vala (conforme Módulo 4 - Movimento de Terra) e uma espessura mínima para recobrir as bolsas dos tubos mais 5 cm. No caso de tubulação sem bolsa, a espessura mínima será de 10 cm. O concreto utilizado deverá seguir as especificações constantes do Módulo 8 - Fundações e Estruturas.

Page 273: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

31/80

Para os outros tipos de tubulação poderão ser executados embasamentos com materiais granulares (areia, brita nº 1, pó-de-pedra), de origem pétrea (rachão, moledo) ou silte-argilosos (saibro), sempre com intuito de melhorar as condições de suporte do solo. O uso de rachão ou de moledo leva a um fundo de vala irregular, mesmo após a compactação, sendo necessário complementar o embasamento com outro material mais fino. O embasamento será sempre da largura da vala, valendo para efeito de pagamento os mesmos critérios estabelecidos no Módulo 4 - Movimento de Terra. A fiscalização poderá definir a seu critério outra forma de colocação do embasamento, por exemplo, rebaixando parte do fundo da vala e preenchendo apenas o volume rebaixado. A espessura do embasamento, salvo determinação de projeto, será tal que permita um colchão abaixo da bolsa dos tubos de 5 cm. 0926 ANCORAGEM Será realizada nos terminais, conexões e aparelhos, bem como nos trechos inclinados de linha sujeitos a deslizamentos. As ancoragens poderão ser de concreto, madeira, aço ou executadas através de atiramento da linha. O emprego de pontaletes de peroba (1,00 x 0,12 x 0,06 m) só poderá ser feito em redes de diâmetro, no máximo, igual a 100 mm. Quando executadas em concreto serão objeto de projeto específico o qual deverá ser obedecido, bem como as prescrições do Módulo 8 - Fundações e Estruturas. 0927 TESTE DE INSPEÇÃO Concluída a montagem e antes do completo recobrimento, quando solicitado pela fiscalização, a tubulação será testada para que seja constatada a estanqueidade da linha. Os testes serão executados pela contratada, com prévia aprovação da SANEPAR, que também supervisionará os trabalhos. A contratada deverá dispor de todos os materiais e equipamentos necessários à realização dos testes. Os reparos ou substituições necessários serão assinalados e executados imediatamente. 092701 Tubulação de água Deve ser recoberta com exceção das juntas. E para finalidade operacional o trecho a ser testado não deve exceder a 500,00 m. A pressão a ser aplicada no teste será superior em 50% à pressão de trabalho, não devendo em ponto algum ser reduzida a menos de 0,1 Mpa, nem exceder a pressão que determinou a classe

Page 274: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

32/80

dos tubos. Em linhas secundárias pode ser utilizada apenas a água disponível, sem recurso da bomba de ensaio.

A duração do teste será de 1 hora para redes e adutoras e durante este período, a linha deverá ser percorrida, verificando-se as condições das juntas. 092702 Tubulação de esgoto - teste de alinhamento O teste é feito com auxílio de um espelho que caiba no tubo e uma lanterna com boa luminosidade. Coloca-se a lanterna acesa em uma das extremidades do trecho em teste, e na outra, com auxílio do espelho, localiza-se o facho de luz que só poderá ser observado se o trecho estiver alinhado e desentupido. Pela facilidade e simplicidade este teste deverá ser executado ao final de cada trecho de mesmo alinhamento e declividade, ou a critério da fiscalização. 092703 Tubulação de esgoto - teste de vazamento com fumaça O teste é feito num trecho entre duas inspeções cuja tubulação deve ser recoberta com exceção das juntas. A seqüência de execução é a seguinte: a) vedar a boca da tubulação e conexões a montante; b) insuflar fumaça para o interior da tubulação por meio de uma ventoinha, ou de qualquer

dispositivo adequado; c) verificar se há escapamento de fumaça nas juntas. Ver esquema para a realização do teste no desenho nº 28. 092704 Tubulação de esgoto - teste de vazamento com água A tubulação deve ser preparada para o teste tamponando-se, nos PVs de montante e jusante todas as vazões afluentes. Em tubulação de pouca declividade podem ser testados simultaneamente dois ou mais trechos entre PV. Ver desenho nº 29. Quando o trecho da tubulação a ser tratado for de grande declividade, cuja diferença de cotas possa propiciar transbordamento do PV a jusante, ou apresentar carga superior a do ensaio, deverão ser intercalados pontos intermediários. Esses pontos devem definir subtrechos de forma que os desníveis não apresentem cargas superiores a carga de ensaio, no máximo de

Page 275: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

33/80

10,00 m de coluna d’água para tubulação submetida a pressão atmosférica ou 1,5 vezes a pressão de serviço para a tubulação de recalque. Ver desenho nº 30. A seqüência de execução do teste é a seguinte: a) preencher com água a tubulação no trecho a ser testado, quatro horas antes do teste, para

que os tubos e as juntas fiquem saturadas; b) encher o PV de montante com água numa altura “h”; c) medir a profundidade de um ponto assinalado no PV o mais próximo do nível da água; d) repetir a medição decorrido o tempo de uma hora; e) calcular o volume, determinando a perda de água durante o tempo do teste ( uma hora). Nos tubos de grandes diâmetros que possibilitam a entrada de um homem, as juntas poderão ser testadas individualmente com dispositivos especiais de vedação, como esquematizados no desenho nº 31. O vazamento permissível no trecho em teste será em função das condições locais e especificações de projeto. 092705 Tubulação de esgoto - teste de infiltração

É realizado com a vala fechada. O trecho a ser testado poderá ter qualquer declividade e deverá sempre estar entre dois PV consecutivos, a menos que se tenha certeza da impermeabilidade dos PV intermediários.

A seqüência de execução de teste é a seguinte: a) tamponar a saída do coletor do PV de montante; b) colocar um reservatório junto à chegada do coletor, no PV de jusante, para coletar a água

que se infiltra na rede; c) medir o volume de água recolhido, decorrido o tempo de uma hora. Poderá ser admitida a infiltração máxima de: a) Para junta flexível = 36 l para 1 h num trecho de 100,00 m; b) Para junta rígida = 180 l para 1 h num trecho de 100,00 m. Ver esquema para realização do teste no desenho nº 32. 092706 Teste de ovalização Tem a finalidade de comprovar o comportamento das tubulações após a compactação. Para a realização do teste basta introduzir um mandril por todo o interior do coletor, observando-se a

Page 276: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

34/80

sua ovalização que não poderá ser superior a 5%. Se isto ocorrer, todo o trecho deverá ser recompactado. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS DA ABNT NBR 5645 - Tubos cerâmicos para canalizações. NBR 5647 - Tubos de PVC rígido para adutoras e redes de água. NBR 6112 - Condutos forçados. NBR 6943 - Conexão de ferro fundido maleável com rosca Wirtworth, para tubulações. NBR 7362 - Tubo de PVC Rígido de Seção Circular, Coletor de Esgoto. NBR 7367 - Execução de Redes Coletoras Enterradas de Esgoto com Tubos e Conexões de

PVC Rígido de Seção Circular. NBR 7372 - Execução de Tubulações de Pressão de PVC Rígido com Junta Soldada,

Rosqueada ou com Anéis de Borracha. NBR 7560 - Tubos de Ferro Fundido Dúctil Centrifugado com Flanges Roscados. NBR 7661 - Tubo de Ferro Fundido Centrifugado de Ponta e Bolsa, para Líquidos sob Pressão

com Junta Não Elástica. NBR 7662 - Tubo de Ferro Fundido Centrifugado para Líquidos sob Pressão com Junta

Elástica.

NBR 7663 - Tubos de Ferro Fundido Dúctil Centrifugado para Líquidos sob Pressão com Junta Elástica.

NBR 7664 - Conexão de Ferro Fundido com Junta Elástica para Tubo de PVC Rígido DEFOFO, para Adutoras e Redes de Água.

NBR 7665 - Tubo de PVC Rígido DEFOFO com Junta Elástica para Adutoras e Redes de Água.

NBR 7669 - Conexões de ferro fundido cinzento NBR 7670 - Conexões de ferro fundido cinzento com junta elástica para tubos de PVC rígido

DEFOFO para adutoras e redes de água. Tipos e Dimensões. NBR 7673 - Anéis de borracha para tubulações de PVC rígido para adutoras e redes de água. NBR 7674 - Junta elástica para tubos e conexões de ferro fundido dúctil. NBR 7675 - Conexões de ferro fundido dúctil. NBR 7676 - Anel de borracha para junta elástica e mecânica de tubos e conexões de ferro

fundido dúctil e cinzento. NBR 7968 - Tubulação de saneamento nas áreas de distribuição, adutoras, rede coletoras de

esgoto e interceptores - Diâmetro nominal. NBR 8318 - Tubos de ferro fundido dúctil centrifugado para pressão de 1MPa.

Page 277: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

ASSENTAMENTOS

MÓDULO 9

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

35/80

NBR 8409 - Conexão cerâmica para canalizações. NBR 8889 - Tubos de concreto simples, de seção circular, para esgoto sanitário. NBR 8890 - Tubos de concreto armado, de seção circular, para esgoto sanitário. NBR 8928 - Junta elástica de tubos e conexões cerâmicos para canalizações. NBR 8929 - Anel de borracha para tubos e conexões cerâmicos para canalizações. NBR 9051 - Anel de borracha para tubulações de PVC rígido coletores de esgoto sanitário. NBR 9649 - Projeto de redes coletores de esgoto sanitário. NBR 9651 - Tubos e conexões de ferro fundido para esgoto. NBR 9797 - Tubos de aço carbono eletricamente soldável para condução de água de

abastecimento. NBR 9800 - Critérios para lançamento de efluentes líquidos industriais no sistema coletor

público de esgotos sanitários. NBR 9814 - Execução de rede coletora de esgoto sanitário. NBR 9815 - Conexões de junta elástica para tubos de PVC rígido para adutoras e redes de

água - Tipos. NBR 9822 - Execução de tubulação de PVC rígido para adutoras e redes de água. NBR 9914 - Tubos de aço ponta e bolsa, para junta elástica. NBR 9915 - Anel de vedação de borracha para junta elástica de tubos e conexões de aço ponta

e bolsa. NBR 10156 - Desinfecção de tubulação de sistema público de abastecimento de água. NBR 10351 - Conexões injetadas de PVC rígido com junta elástica para redes e adutoras de

água. NBR 10570 - Tubos e conexões de PVC rígido com junta elástica para coletor predial e

sistema condominial de esgoto sanitário. Tipos e dimensões. NBR 10845 - Tubo de poliéster reforçado com fibra de vidro, com junta elástica, para esgoto

sanitário. NBR 10846 - Tubo de poliéster reforçado com fibra de vidro, com junta elástica, para

condução de água sob pressão. NBR 10847 - Junta elástica DEFOFO para tubos e conexões de poliéster reforçado com fibra

de vidro. NBR 10848 - Assentamento de tubulação de poliéster reforçado com fibra de vidro. NBR 11185 - Projeto e execução de tubulações de ferro fundido centrifugado de ponta e

bolsa, para condução de água fria, sob pressão. NBR 12266 - Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou

drenagem urbana. NBR 12309 - Execução de sistema de revestimento com epóxi líquido para interior e exterior

de tubulação de aço para água. NBR 12586 - Cadastro de sistema de abastecimento de água - procedimento. NBR 12587 - Cadastro de sistema de esgotamento sanitário - procedimento.

Page 278: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 279: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 280: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 281: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 282: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 283: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 284: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 285: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 286: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 287: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 288: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 289: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 290: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 291: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 292: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 293: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 294: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 295: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 296: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 297: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 298: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 299: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 300: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 301: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 302: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 303: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 304: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 305: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 306: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 307: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 308: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 309: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 310: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO ASSENTAMENTOS 9

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 68/80

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

0901 090101 090102 090103 090104 090105 090106 090107

TUBULAÇÃO DE FERRO DUCTIL, JE DN 75 DN 100 DN 150 DN 200 DN 250 DN 300 DN 350

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para assentamento de tubos e conexões intercaladas ao longo da linha, inclusive transporte do canteiro da obra ao local de aplicação, descida da vala, limpeza, acoplamento, execução de juntas, alinhamento e nivelamento. O fornecimento de materiais hidráulicos não está incluso nos preços.

0901 - Extensão, em m, definida pelo comprimento da rede. NOTA 1: As conexões assentadas, no eixo da tubulação, cujas juntas sejam diferentes das juntas da tubulação, deverão ser pagas em separado, conforme Módulo 14 - Instalações de Produção.

090108 090109 090110 090111 090112

DN 400 DN 450 DN 500 DN 600 DN 700

NOTA 2: As peças assentadas fora do eixo da tubulação deverão ser pagas em separado, conforme Módulo 14 - Instalações de Produção.

090113 DN 800 090114 DN 900 090115 DN 1000 090116 DN 1100 090117 DN 1200 0902 090201 090202 090203 090204 090205 090206

TUBULAÇÃO DE PVC, RPVC, PVC DEFOFO, PRFV, JE – PARA ÁGUA DN 50 DN 75 DN 100 DN 150 DN 200 DN 250

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para assentamento de tubos e conexões intercaladas ao longo da linha, inclusive transporte do canteiro da obra ao local de aplicação, descida da vala, limpeza, acoplamento, execução de juntas, alinhamento e nivelamento. O fornecimento de materiais hidráulicos não está incluso nos preços.

0902 - Extensão, em m, definida pelo comprimento da rede. Observação: As notas 1 e 2 expressas no item 0901 são válidas.

090207 DN 300 090208 DN 350

Page 311: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO ASSENTAMENTOS 9

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 69/80

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

090209 DN 400 090210 DN 500 090211 DN 600 090212 DN 700 090213 DN 800 090214 DN 900 090215 DN 1000 0903 TUBULAÇÃO DE PVC, RPVC, PVC DEFOFO,

PRFV, JE – PARA ESGOTO Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para assentamento de tubos e conexões intercaladas ao longo da

0903 - Extensão, em m, definida pelo comprimento da rede.

090301 DN 100 linha, inclusive transporte do canteiro da obra ao local de Observação: As notas 1 e 2 expres- 090302 DN 125 aplicação, descida da vala, limpeza, acoplamento, execução de sas no item 0901 são válidas. 090303 DN 150 juntas, alinhamento e nivelamento. 090304 DN 200 O fornecimento de materiais hidráulicos não está incluso nos 090305 DN 250 preços 090306 DN 300 090307 DN 350 090308 DN 400 090309 DN 500 090310 DN 600 090311 DN 700 090312 DN 800 090313 DN 900 090314 DN 1000 0904 090401

TUBULAÇÃO DE PVC, JS DN 25

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para assentamento de tubos e conexões intercaladas ao longo da

0904 - Extensão, em m, definida pelo comprimento da rede.

090402 DN 32 linha, inclusive transporte do canteiro da obra ao local de Observação: As notas 1 e 2 expres- 090403 DN 40 aplicação, descida da vala, limpeza, acoplamento, execução de sas no item 0901 são válidas.

Page 312: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO ASSENTAMENTOS 9

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 70/80

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

juntas, alinhamento e nivelamento. O fornecimento de materiais hidráulicos não está incluso nos preços.

0905 090501

TUBULAÇÃO DE PEAD EM BOBINAS DE 20 mm

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para assentamento de tubos e conexões intercaladas ao longo da

0905 - Extensão, em m, definida pelo comprimento da rede.

090502 DE 25 mm linha, inclusive transporte do canteiro da obra ao local de Observação: As notas 1 e 2 expres- 090503 DE 32 mm aplicação, descida da vala, limpeza, acoplamento, execução de sas no item 0901 são válidas. 090504 DE 40 mm juntas, alinhamento e nivelamento. 090505 DE 50 mm O fornecimento de materiais hidráulicos não está incluso nos 090506 DE 63 mm preços. 090507 DE 75 mm 090508 DE 90 mm 0906 090601

TUBULAÇÃO DE PEAD EM BARRA DE 12,00 m DE 110 mm

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para assentamento de tubos e conexões intercaladas ao longo da

0906 - Extensão, em m, definida pelo comprimento da rede.

090602 DE 125 mm linha, inclusive transporte do canteiro da obra ao local de Observação: As notas 1 e 2 expres- 090603 DE 140 mm aplicação, descida da vala, limpeza, acoplamento, execução de sas no item 0901 são válidas. 090604 DE 160 mm juntas, alinhamento e nivelamento. 090605 DE 180 mm O fornecimento de materiais hidráulicos não está incluso nos 090606 DE 200 mm preços. 090607 DE 225 mm 090608 DE 250 mm 090609 DE 280 mm 090610 DE 315 mm 090611 DE 355 mm 090612 DE 400 mm 090613 DE 450 mm 090614 DE 500 mm

Page 313: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO ASSENTAMENTOS 9

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 71/80

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

090615 DE 560 mm 090616 DE 630 mm 090617 DE 680 mm 090618 DE 710 mm 090619 DE 800 mm 090620 DE 900 mm 090621 DE 1000 mm 090622 DE 1200 mm 0907 090701

TUBULAÇÃO DE AÇO, JE - COMP = 6,00m DN 150

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para assentamento de tubos e conexões intercaladas ao longo da

0907 - Extensão, em m, definida pelo comprimento da rede.

090702 DN 200 linha, inclusive transporte do canteiro da obra ao local de Observação: As notas 1 e 2 expres- 090703 DN 250 aplicação, descida da vala, limpeza, acoplamento, sas no item 0901 são válidas. 090704 DN 300 alinhamento e nivelamento. 090705 DN 350 O fornecimento de materiais hidráulicos não está incluso nos 090706 DN 400 preços. 090707 DN 450 090708 DN 500 090709 DN 600 090710 DN 700 090711 DN 800 090712 DN 900 090713 DN 1000 090714 DN 1100 090715 DN 1200 0908 TUBULAÇÃO DE AÇO, JS - COMP =6,00m Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para 0908 - Extensão, em m, definida 090801 DN 700 assentamento de tubos e conexões intercaladas ao longo da pelo comprimento da rede. 090802 DN 750 linha, inclusive transporte do canteiro da obra ao local de Observação: As notas 1 e 2 expres- 090803 DN 800 aplicação, descida da vala, limpeza, acoplamento, execução de sas no item 0901 são válidas.

Page 314: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO ASSENTAMENTOS 9

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 72/80

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

090804 DN 850 juntas, alinhamento e nivelamento. 090805 DN 900 O fornecimento de materiais hidráulicos não está incluso nos 090806 DN 950 preços 090807 DN 1000 090808 DN 1050 090809 DN 1100 090810 DN 1150 090811 DN 1200 0909 TUBULAÇÃO CERÂMICA, JUNTA ARGAMAS- Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para 0909 - Extensão, em m, definida SADA. assentamento de tubos e conexões intercaladas ao longo da pelo comprimento da rede. 090901 Comprimento de 0,60 m DN 100 linha, inclusive transporte do canteiro da obra ao local de Observação: As notas 1 e 2 expres- 090902 Comprimento de 0,60 m DN 150 aplicação, descida da vala, limpeza, acoplamento, execução de sas no item 0901 são válidas. 090903 Comprimento de 0,80 m DN 100 juntas, alinhamento e nivelamento. 090904 Comprimento de 0,80 m DN 150 O fornecimento de materiais hidráulicos não está incluso nos 090905 Comprimento de 0,80 m DN 200 preços 090906 Comprimento de 0,80 m DN 250 090907 Comprimento de 0,80 m DN 300 090908 Comprimento de 1,00 m DN 100 090909 Comprimento de 1,00 m DN 150 090910 Comprimento de 1,00 m DN 200 090911 Comprimento de 1,00 m DN 250 090912 Comprimento de 1,00 m DN 300 090913 Comprimento de 1,25 m DN 100 090914 Comprimento de 1,25 m DN 150 090915 Comprimento de 1,25 m DN 200 090916 Comprimento de 1,25 m DN 250 090917 Comprimento de 1,25 m DN 300 090918 Comprimento de 1,50 m DN 100

Page 315: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO ASSENTAMENTOS 9

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 73/80

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

090919 Comprimento de 1,50 m DN 150 090920 Comprimento de 1,50 m DN 200 090921 Comprimento de 1,50 m DN 250 090922 Comprimento de 1,50 m DN 300 0910 TUBULAÇÃO CERÂMICA, JUNTA ALCATROA Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para 0910 - Extensão, em m, definida DA assentamento de tubos e conexões intercaladas ao longo da pelo comprimento da rede. 091001 Comprimento de 0,60 m DN 100 linha, inclusive transporte do canteiro da obra ao local de Observação: As notas 1 e 2 expres- 091002 Comprimento de 0,60 m DN 150 aplicação, descida da vala, limpeza, acoplamento, execução de sas no item 0901 são válidas. 091003 Comprimento de 0,80 m DN 100 juntas, alinhamento e nivelamento. 091004 Comprimento de 0,80 m DN 150 O fornecimento de materiais hidráulicos não está incluso nos 091005 Comprimento de 0,80 m DN 200 preços 091006 Comprimento de 0,80 m DN 250 091007 Comprimento de 0,80 m DN 300 091008 Comprimento de 1,00 m DN 100 091009 Comprimento de 1,00 m DN 150 091010 Comprimento de 1,00 m DN 200 091011 Comprimento de 1,00 m DN 250 091012 Comprimento de 1,00 m DN 300 091013 Comprimento de 1,25 m DN 100 091014 Comprimento de 1,25 m DN 150 091015 Comprimento de 1,25 m DN 200 091016 Comprimento de 1,25 m DN 250 091017 Comprimento de 1,25 m DN 300 091018 Comprimento de 1,50 m DN 100 091019 Comprimento de 1,50 m DN 150 091020 Comprimento de 1,50 m DN 200 091021 Comprimento de 1,50 m DN 250 091022 Comprimento de 1,50 m DN 300

Page 316: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO ASSENTAMENTOS 9

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 74/80

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

0911 TUBULAÇÃO CERÂMICA, JUNTA ELÁSTICA Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para 0911 - Extensão, em m, definida 091101 Comprimento de 0,60 m DN 100 assentamento de tubos e conexões intercaladas ao longo da pelo comprimento da rede. 091102 Comprimento de 0,60 m DN 150 linha, inclusive transporte do canteiro da obra ao local de Observação: As notas 1 e 2 expres- 091103 Comprimento de 0,80 m DN 100 aplicação, descida da vala, limpeza, acoplamento, sas no item 0901 são válidas. 091104 Comprimento de 0,80 m DN 150 alinhamento e nivelamento. 091105 Comprimento de 0,80 m DN 200 O fornecimento de materiais hidráulicos não está incluso nos 091106 Comprimento de 0,80 m DN 250 preços 091107 Comprimento de 0,80 m DN 300 091108 Comprimento de 1,00 m DN 100 091109 Comprimento de 1,00 m DN 150 091110 Comprimento de 1,00 m DN 200 091111 Comprimento de 1,00 m DN 250 091112 Comprimento de 1,00 m DN 300 091113 Comprimento de 1,25 m DN 100 091114 Comprimento de 1,25 m DN 150 091115 Comprimento de 1,25 m DN 200 091116 Comprimento de 1,25 m DN 250 091117 Comprimento de 1,25 m DN 300 091118 Comprimento de 1,50 m DN 100 091119 Comprimento de 1,50 m DN 150 091120 Comprimento de 1,50 m DN 200 091121 Comprimento de 1,50 m DN 250 091122 Comprimento de 1,50 m DN 300 0912 TUBULAÇÃO DE CONCRETO, JE Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para 0912 - Extensão, em m, definida 091201 Comprimento de 2,00 m DN 300 assentamento de tubos e conexões intercaladas ao longo da pelo comprimento da rede. 091202 Comprimento de 2,00 m DN 400 linha, inclusive transporte do canteiro da obra ao local de Observação: As notas 1 e 2 expres- 091203 Comprimento de 2,00 m DN 500 aplicação, descida da vala, limpeza, acoplamento, sas no item 0901 são válidas.

Page 317: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO ASSENTAMENTOS 9

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 75/80

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

091204 Comprimento de 2,00 m DN 600 alinhamento e nivelamento. 091205 Comprimento de 2,00 m DN 700 O fornecimento de materiais hidráulicos não está incluso nos 091206 Comprimento de 2,00 m DN 800 preços 091207 Comprimento de 2,00 m DN 900 091208 Comprimento de 2,00 m DN 1000 091209 Comprimento de 2,00 m DN 1100 091210 Comprimento de 2,00 m DN 1200 091211 Comprimento de 2,00 m DN 1500 091212 Comprimento de 2,50 m DN 300 091213 Comprimento de 2,50 m DN 400 091214 Comprimento de 2,50 m DN 500 091215 Comprimento de 2,50 m DN 600 091216 Comprimento de 2,50 m DN 700 091217 Comprimento de 2,50 m DN 800 091218 Comprimento de 2,50 m DN 900 091219 Comprimento de 2,50 m DN 1000 091220 Comprimento de 2,50 m DN 1100 091221 Comprimento de 2,50 m DN 1200 0913 TUBO DE INSPEÇÃO E LIMPEZA (TIL) PARA

REDE COLETORA Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para assentamento, inclusive transporte do canteiro da obra ao local

0913 - Por unidade, ud, assentada.

091301 091302

Cerâmico com junta argamassada DN 150 x 150 Cerâmico com junta argamassada DN 200 x 150

de aplicação, descida da vala, limpeza, acoplamento, execução de juntas, assentamento de peças pré-moldadas de concreto e

091303 Cerâmico com junta argamassada DN 250 x 150 tampões. 091304 Cerâmico com junta argamassada DN 300 x 150 O fornecimento de materiais hidráulicos não está incluso nos 091305 091306

Cerâmico com junta alcatroada DN 150 x 150 Cerâmico com junta alcatroada DN 200 x 150

preços.

091307 Cerâmico com junta alcatroada DN 250 x 150 091308 Cerâmico com junta alcatroada DN 300 x 150

Page 318: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO ASSENTAMENTOS 9

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 76/80

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

091309 Cerâmico com junta elástica DN 150 x 150 091310 Cerâmico com junta elástica DN 200 x 150 091311 Cerâmico com junta elástica DN 250 x 150 091312 Cerâmico com junta elástica DN 300 x 150 091313 PVC com junta elástica DN 100 x 100 091314 PVC com junta elástica DN 125 x 125 091315 PVC com junta elástica DN 150 x 150 091316 PVC com junta elástica DN 200 x 150 091317 PVC com junta elástica DN 250 x 150 091318 PVC com junta elástica DN 300 x 150 0914 091401 091402 091403 091404

TUBO DE INSPEÇÃO E LIMPEZA (TIL) PARA LIGAÇÃO PREDIAL Cerâmico com junta argamassada DN 100 x 100 Cerâmico com junta argamassada DN 150 x 100 Cerâmico com junta alcatroada DN 100 x 100 Cerâmico com junta alcatroada DN 150 x 100

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para assentamento, inclusive transporte do canteiro da obra ao local de aplicação, descida da vala, limpeza, acoplamento, execução de juntas, assentamento de peças pré-moldadas de concreto e tampões. O fornecimento de materiais hidráulicos não está incluso

0914 - Por unidade, ud, assentada.

091405 Cerâmico com junta elástica DN 100 x 100 nos preços. 091406 Cerâmico com junta elástica DN 150 x 100 091407 PVC com junta elástica DN 100 x 100 0915 TERMINAL DE LIMPEZA (TL) Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para 0915 - Por unidade, ud, assentada. 091501 091502 091503 091504

Cerâmico com junta argamassada DN 100 Cerâmico com junta argamassada DN 150 Cerâmico com junta alcatroada DN 100 Cerâmico com junta alcatroada DN 150

assentamento, inclusive transporte do canteiro da obra ao local de aplicação, descida da vala, limpeza, acoplamento, execução de juntas, assentamento de peças pré-moldadas de concreto e tampões.

091505 Cerâmico com junta elástica DN 100 O fornecimento de materiais hidráulicos não está incluso 091506 Cerâmico com junta elástica DN 150 nos preços. 091507 PVC com junta elástica DN 100 091508 PVC com junta elástica DN 150

Page 319: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO ASSENTAMENTOS 9

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 77/80

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

0916 091601 091602 091603 091604

TUBO DE QUEDA (TQ) Cerâmico com junta argamassada DN 100 Cerâmico com junta argamassada DN 150 Cerâmico com junta argamassada DN 200 Cerâmico com junta argamassada DN 250

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para assentamento, inclusive transporte do canteiro da obra ao local de aplicação, descida da vala, limpeza, acoplamento, execução de juntas, assentamento de peças pré-moldadas de concreto e tampões.

0916 - Por unidade, ud, assentada.

091605 Cerâmico com junta argamassada DN 300 O fornecimento de materiais hidráulicos não está incluso 091606 Cerâmico com junta alcatroada DN 100 nos preços. 091607 Cerâmico com junta alcatroada DN 150 091608 Cerâmico com junta alcatroada DN 200 091609 Cerâmico com junta alcatroada DN 250 091610 Cerâmico com junta alcatroada DN 300 091611 Cerâmico com junta elástica DN 100 091612 Cerâmico com junta elástica DN 150 091613 Cerâmico com junta elástica DN 200 091614 Cerâmico com junta elástica DN 250 091615 Cerâmico com junta elástica DN 300 091616 PVC com junta elástica DN 100 091617 PVC com junta elástica DN 125 091618 PVC com junta elástica DN 150 091619 PVC com junta elástica DN 200 091620 PVC com junta elástica DN 250 091621 PVC com junta elástica DN 300 091622 PVC com junta elástica DN 350 091623 PVC com junta elástica DN 400 0917 091701 091702

POÇO DE VISITA TIPO A Para profundidade até 1,00 m Acréscimo para profundidade superior a 1,00 m

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para execução do poço de visita, inclusive levantamento e reposição de pavimento, escavação e reaterro da parte excedente a largura

0917 - Por unidade, ud, sendo os acréscimos superiores a 1,00 m, medidos em m.

Page 320: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO ASSENTAMENTOS 9

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 78/80

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

das valas, bem como o assentamento do tampão. 0918 091801 091802

POÇO DE VISITA TIPO B Para profundidade até 2,25 m Acréscimo para profundidade superior a 2,25 m

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para execução do poço de visita, inclusive levantamento e reposição de pavimento, escavação e reaterro da parte excedente a largura das valas, bem como o assentamento do tampão.

0918 - Por unidade, ud, sendo os acréscimos superiores a 2,25 m, medidos em m.

0919 POÇO DE VISITA TIPO C Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para 0919 - Por unidade, ud, sendo os 091901 Para profundidade até 1,00 m execução do poço de visita, inclusive levantamento e reposição acréscimos superiores a 1,00 m, 091902 Acréscimo para profundidade superior a 1,00m de pavimento, escavação e reaterro da parte excedente a largura

das valas, bem como o assentamento do tampão. medidos em m.

0920 POÇO DE VISITA TIPO D Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para 0920 - Por unidade, ud, sendo os 092001 Para profundidade até 2,25 m execução do poço de visita, inclusive levantamento e reposição acréscimos superiores a 2,25 m, 092002 Acréscimo para profundidade superior a 2,25 m de pavimento, escavação e reaterro da parte excedente a largura medidos em m. largura das valas, bem como o assentamento do tampão. 0921 CAIXA DE INSPEÇÃO (CI) Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para 0921 - Por unidade, ud, sendo os 092101 092102 092103 092104

Em alvenaria de tijolos profundidade até 0,85 m Acréscimo para profundidade superior a 0,85 m Em anéis de concreto profundidade até 0,85 m Acréscimo para profundidade superior a 0,85 m

execução de caixa de inspeção, inclusive levantamento e reposição de pavimento, escavação e reaterro da parte excedente à largura das valas, bem como o fornecimento e assentamento do tampão.

acréscimos superiores a 0,85 m, medidos em m.

0922 092201 092202 092203

CAIXA DE PASSAGEM (CP) PARA REDE DE ESGOTO DN 100 DN 125 DN 150

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para execução da caixa de passagem, inclusive levantamento e reposição do pavimento, escavação e reaterro da parte excedente à largura das valas.

0922- Por unidade, ud, executada.

092204 DN 200

Page 321: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO ASSENTAMENTOS 9

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 79/80

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

092205 DN 250 092206 DN 300 0923 FORNECIMENTO DE TAMPÃO DE CONCRETO

ARMADO Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para execução do tampão, inclusive caixilho. O assentamento já

0923- Por unidade, ud, executada.

092301 092302

Tipo I Tipo II

está remunerado no preço do PV.

0924 092401 092402 092403

PROTEÇÃO PARA REGISTRO E VENTOSA Com anel de concreto DN 800 prof. até 1,00 m Acréscimo para profundidade superior a 1,00 m Com tubos cerâmicos DN 250 prof. até 1,00 m

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para execução da proteção, inclusive levantamento, reposição de pavimento, escavação e reaterro, exceto o ramal de descarga. Não está incluso o fornecimento de tampão.

0924- Por unidade, ud, executada, sendo os acréscimos superiores a 1,00 m, medidos em m.

092404 Acréscimo para profundidade superior a 1,00 m 0925 092501

EMBASAMENTO Concreto não estrutural

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para a execução dos serviços.

0925 - Volume, em m³, efetivamente executado.

092502 Areia 092503 Brita 092504 Pó-de-pedra 092505 Saibro 092506 Moledo 092507 Rachão 0926 ANCORAGEM Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução da 0926 - Por unidade, ud, de 092601 Pontalete de madeira ancoragem. pontalete cravado 0927 092701

TESTE DE INSPEÇÃO Tubulação de água

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para a execução dos testes.

092701 - Extensão, em m, de tubulação testada.

Page 322: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO ASSENTAMENTOS 9

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 80/80

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

092702 092703

Tubulação de esgoto - teste de alinhamento Tubulação de esgoto - teste de vazamento c/ fumaça

092702 a 092705 - Por unidade, ud, de teste executado

092704 Tubulação de esgoto - teste de vazamento c/ água 092705 Tubulação de esgoto - teste de infiltração 092706 Teste de ovalização 092706 - Extensão, em m, de tubula-

ção testada.

Page 323: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

PAVIMENTAÇÃO

MÓDULO

10

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

1/23

SUMÁRIO OBJETIVO............................................................................................................. 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS................................................................................ 2 CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS...................................................................... 2

1001 RETIRADA DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS............ 2 1002 EXECUÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS........... 3 1003 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS COM REAPROVEITAMENTO TOTAL DO MATERIAL.......... 8 1004 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS COM REAPROVEITAMENTO PARCIAL DO MATERIAL...... 11 1005 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS SEM REAPROVEITAMENTO DO MATERIAL....................... 13 1006 DESLOCAMENTO PARA SERVIÇOS ESPARSOS.................. 15

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS............................................. 15 DESENHOS........................................................................................................... 16 REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS..................................................................... 19

Page 324: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

PAVIMENTAÇÃO

MÓDULO

10

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

2/23

OBJETIVO Este módulo tem por finalidade estabelecer as condições básicas para execução de serviços de retirada, execução e recomposição de pavimentos, guias e sarjetas. CONSIDERAÇÕES GERAIS As pavimentações e proteções do solo serão executadas em conformidade com os projetos, ou a critério da fiscalização, tendo em vista a estabilidade e segurança dos terrenos, construções e propriedades vizinhas. Estes serviços deverão proporcionar condições adequadas para escoamento superficial, ou absorção pelo terreno, de águas de chuvas, de maneira que não ocorram erosões e vazios de subsolo. Quando os serviços forem relativos a pavimentos, guias e sarjetas existentes, deverão ser recompostas as características anteriores, salvo determinações da fiscalização. CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS 1001 RETIRADA DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS Antes de qualquer obra em ruas pavimentadas, passeios ou trechos de rodovias, a contratada deverá tomar prévio conhecimento da natureza dos serviços a serem executados, objetivando as providências necessárias à retirada e posterior reconstrução do pavimento. A contratada deverá proceder o rompimento da pavimentação, utilizando-se de meios mecânicos ou manuais, adequados ao tipo de pavimento existente. No caso de remoção de asfalto ou concreto, o rompimento deverá ser feito com marteletes pneumáticos dotados de ferramentas de corte apropriada ou máquina de corte. A remoção dos demais tipos de pavimentos será manual. O material retirado reaproveitável deverá ser armazenado de forma a que não impeça o tráfego de veículos e pedestres. O armazenamento dar-se-á preferencialmente junto a vala, do lado oposto àquele onde será depositado o material escavado, formando pilhas regulares ou então, depositado em caçambas. No caso de não haver condições de armazenamento junto a vala, o material removido e reaproveitável deverá ser depositado em local conveniente, aceito pela fiscalização. A contratada será a única responsável pela integridade e conservação dos materiais reempregáveis, os quais, em qualquer caso, serão reintegrados ou substituídos, de modo que

Page 325: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

PAVIMENTAÇÃO

MÓDULO

10

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

3/23

as reconstruções fiquem de acordo com as pré existentes. Em todas as operações envolvidas no levantamento dos pavimentos, deverão ser observadas as precauções necessárias para o máximo reaproveitamento dos materiais. No caso da recomposição de pavimentos, guias e sarjetas sem reaproveitamento do material, os serviços serão considerados, para efeito das especificações subseqüentes, como se fossem execução. 1002 EXECUÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS Os perfis esquemáticos dos pavimentos para veículo ou para pedestres encontram-se nos desenhos nº 1 e 2. 100201 Regularização do subleito É o conjunto de operações que visa conformar a camada final da terraplanagem, mediante corte e/ou aterros de até 20 cm, conferindo-lhe condições adequadas em termos geométricos e de compactação. Os métodos de sondagem e ensaio, bem como os pontos de verificação da qualidade do subleito, serão definidos na especificação dos serviços a serem contratados, correndo o custo por conta da contratada. 100202 a 100204 Execução de sub-bases A sub-base é a camada complementar à base, quando, por circunstâncias técnico-econômicas, não for aconselhável construir a base diretamente sobre a regularização do subleito. Os materiais geralmente utilizados para execução de sub-bases são o saibro, o moledo e o rachão. A espessura da camada e o grau de compactação deverão ser definidos em projeto, ou pela fiscalização, em função do tipo de pavimento que será implantado e da carga a que este será submetido. Os métodos de sondagem e ensaio, bem como os pontos de verificação da qualidade e compactação da sub-base serão definidos na especificação dos serviços a serem contratados, correndo o custo por conta da contratada. Saibro

Page 326: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

PAVIMENTAÇÃO

MÓDULO

10

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

4/23

É um material natural, proveniente de jazidas, cuja composição, por análise visual, é de argila, areia grossa e pedregulho, originário de rochas em decomposição com tamanho máximo de 3". Moledo É um material natural, proveniente de jazidas ou da própria escavação, cuja composição visual é de rocha decomposta, argila estratificada e saibro aglutinado. Rachão É o material composto por um agregado graúdo, proveniente de britagem primária de rocha sã, apresentando diâmetro máximo de 5", e um agregado de enchimento capaz de preencher os vazios resultantes do agregado graúdo e proporcionar adequadas condições de travamento às camadas após compressão. O agregado de enchimento será proveniente de britagem secundária da rocha sã, com emprego de uma ou mais frações de pedra britada, ou ainda, areia e brita. 100205 a 100207 Execução de bases Base é a camada destinada a receber e distribuir os esforços aplicados sobre o pavimento. Sua espessura e grau de compactação deverão ser definidos pelo projeto, em função do tipo de pavimento que será implantado e da carga a que será submetido. Brita graduada É uma camada composta por mistura, em usina de produtos de britagem, apresentando granulometria contínua, cuja estabilização é obtida pela ação mecânica do equipamento de compactação. Macadame hidráulico É a camada granular composta por agregados graúdos, naturais ou britados, preenchidos por agregados miúdos e aglutinados pela água, cuja estabilidade é obtida a partir de ação mecânica enérgica de compactação. Macadame asfáltico É o serviço por penetração, que envolve aplicações alternadas de ligantes asfálticos e agregados minerais. 100208 Revestimento com pintura asfáltica

Page 327: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

PAVIMENTAÇÃO

MÓDULO

10

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

5/23

É o serviço que consiste na aplicação de uma película de material asfáltico, em consistência líquida, sobre uma superfície de camada de pavimento. As pinturas podem ser: a) Imprimação: Para conferir alguma coesão à superfície da camada, ou dar um pouco de

impermeabilidade à mesma, ou ainda, dar condições de aderência entre duas camadas; b) Ligação: Para a função básica de promover a aderência entre duas camadas sucessivas.

Normalmente é usada quando a camada anterior é um revestimento antigo ou haja decorrido um lapso de tempo e/ou tráfego que possa diminuir a aderência entre as camadas.

100209 a 100212 Tratamento superficial É o serviço por penetração, que envolve aplicações alternadas de ligante asfáltico e agregados minerais, em operação simples ou múltipla. O tratamento superficial é classificado como simples, duplo ou triplo, em função das aplicações de agregado/ligante de que é constituído. Pode ser ainda classificado pela forma de penetração do ligante asfáltico em "penetração direta" ou "penetração invertida". Capa selante é o serviço subseqüente, que tem por finalidade o aumento das condições de impermeabilidade da camada a ser tratada, ou então, a melhoria das condições de rolamento dos veículos. O serviço deverá ser executado por penetração invertida, envolvendo uma aplicação de ligante asfáltico e uma aplicação de agregado miúdo. 100213 Revestimento com concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ) É uma mistura asfáltica executada em usina apropriada, composta de agregados minerais e cimento asfáltico de petróleo, espalhada e comprimida a quente. Poderá ser usada como "binder", posicionada abaixo da capa asfáltica; como "capa asfáltica", destinada a receber diretamente a ação do tráfego; ou como "reperfilagem", para corrigir deformações na superfície de revestimento antigo ou selagem de fissuras. 100214 Revestimento com pré-misturado a frio (PMF) É uma mistura executada à temperatura ambiente (>10º C), em usina apropriada, de agregados minerais e ligantes, espalhada e compactada a frio, possuindo as seguintes características: • Volume de vazios ≥20% ; • % passando na peneira 2,0 mm < 20% ; • % passando na peneira 0,074 mm ≤ 2%. 100215 Revestimento com lajota sextavada de concreto

Page 328: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

PAVIMENTAÇÃO

MÓDULO

10

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

6/23

As peças deverão ser assentadas sobre camada de areia de 5 cm de espessura e comprimidas por percussão através de soquete de madeira ou placa vibratória. O rejuntamento consistirá no espalhamento de uma camada de areia seca e limpa sobre as peças assentadas, para preenchimento dos vazios. 100216 Revestimento com petit-pavet As peças deverão ser assentadas sobre camada de areia de 5 cm de espessura e comprimidas por percussão através de martelo de calceteiro, seguindo as cores e desenhos previstos. O rejuntamento consistirá no espalhamento de uma camada de mistura seca de cimento e areia, traço 1:5 em volume, sobre as peças assentadas. 100217 Revestimento com lousa de pedra As peças deverão ser assentadas sobre camada de areia de 5 cm de espessura e fortemente comprimidas por percussão através de soquete de madeira. O rejuntamento será feito com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em volume. 100218 Revestimento com paralelepípedo As peças deverão ser assentadas sobre camada de areia de 5 cm de espessura e fortemente comprimidas por percussão através de soquetes de madeira.. O rejuntamento consistirá no espalhamento de uma camada de areia seca e limpa sobre as peças assentadas. 100219 Revestimento com pedra poliédrica As peças deverão ser assentadas sobre camada de areia de 5 cm de espessura e comprimidas por percussão através de martelo de calceteiro. No assentamento, as faces da superfície serão cuidadosamente escolhidas, entrelaçadas e bem unidas de forma que não coincidam com as juntas vizinhas. O rejuntamento consistirá no espalhamento de uma camada de areia seca e limpa sobre as peças assentadas. 100220 Revestimento com pedrisco Consiste no espalhamento do material e compactação de uma camada acabada de 5 cm de espessura. 100221 Revestimento com saibro Consiste no espalhamento mecânico do material e compactação de uma camada de 10 cm de espessura, através de placa vibratória ou rolo compressor.

Page 329: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

PAVIMENTAÇÃO

MÓDULO

10

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

7/23

100222 Revestimento com ladrilho hidráulico As peças deverão ser assentadas sobre uma camada de concreto não estrutural, com espessura de 5 cm. Os ladrilhos deverão ficar imersos em água até a saturação e serão assentados e rejuntados com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em volume. 100223 Revestimento com ladrilho cerâmico Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item 100222. 100224 Revestimento com piso de concreto desempenado O concreto deverá ser aplicado sobre solo devidamente compactado. A espessura final do concreto não deverá ser inferior a 5 cm. O consumo mínimo de cimento, por m3 de concreto, será de 200 kg. As juntas de dilatação formarão quadrados de no máximo 1 m2, executadas em madeira ou material plástico com espessura de 1 cm. O acabamento será feito diretamente sobre o concreto com desempenadeira. Para melhorar a qualidade, será polvilhada uma mistura seca de cimento e areia, de traço igual ao da mistura do concreto. 100225 Revestimento com ardósia As placas deverão ser assentadas sobre uma camada de concreto não estrutural, com espessura de 5 cm. Depois de assentadas serão rejuntadas com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em volume, e comprimidas com auxílio de martelo de calceteiro. 100226 Revestimento com basalto As placas deverão ser implantadas sobre uma camada de concreto não estrutural, com espessura de 5 cm. Depois de assentadas serão rejuntadas com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em volume, e comprimidas com auxilio de martelo de calceteiro. 100227 Guia- sarjeta de concreto moldada "in loco" A seção transversal dos elementos e as juntas de dilatação deverão ser de acordo com o especificado em projeto. Deverá ser utilizado processo de moldagem através de formas de madeira, ou outro qualquer, desde que comprovada a sua eficiência. O concreto será lançado sobre solo devidamente compactado. O consumo de cimento será de 200 kg/m

3 de concreto. O traçado e declividade das sarjetas deverão ser adequados ao escoamento das águas para os pontos de tomada. Ver desenho nº 3.

Page 330: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

PAVIMENTAÇÃO

MÓDULO

10

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

8/23

100228 Guia- sarjeta de concreto pré-moldada As peças serão assentadas obedecendo ao alinhamento, perfil e dimensões de projeto, sobre camada de areia de 5 cm de espessura. Serão comprimidas por percussão, através de soquetes de madeira e rejuntadas com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em volume. 100229 Guia de concreto pré-moldada Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item 100228. 100230 Guia de pedra Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item 100228. 1003 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS COM REAPROVEITAMENTO TOTAL DO MATERIAL A recomposição do pavimento deverá ser iniciada logo após a conclusão do reaterro compactado e regularizado. Caso não seja possível recompor o pavimento de pistas de rolamento imediatamente após a conclusão do reaterro, e sendo necessário abri-lo ao tráfego, poderá ser utilizado, provisoriamente, revestimento em concreto simples, com a concordância da fiscalização e das autoridades competentes. Quando da ocorrência de tais serviços, os mesmos deverão ser pagos conforme item específico. A contratada deverá providenciar as diversas recomposições, reconstruções ou reparos de qualquer natureza, de modo a tornar o executado igual ao que foi removido, demolido ou rompido. Na recomposição de qualquer pavimento, seja no passeio ou na pista de rolamento, deverão ser obedecidos o tipo, as dimensões e a qualidade do pavimento encontrado. No caso de pavimentos especiais, ou que extrapolem as determinações municipais, a fiscalização definirá os procedimentos cabíveis. A reconstrução do pavimento implica na execução de todos os trabalhos correlatos e afins, tais como recolocação de meios-fios, tampões, "bocas de lobo" e outros, eventualmente demolidos ou removidos para execução dos serviços. A reconstrução do pavimento deverá acompanhar o assentamento da tubulação, de forma a permitir a reintegração do tráfego no trecho acabado. O pavimento, após concluído, deverá estar perfeitamente conformado ao greide e seção transversal do pavimento existente, não sendo admitidas irregularidades ou saliências a pretexto de compensar futuros abatimentos.

Page 331: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

PAVIMENTAÇÃO

MÓDULO

10

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

9/23

As emendas do pavimento reposto com o pavimento existente deverão apresentar perfeito aspecto de continuidade. Se for o caso, deverão ser feitas tantas reposições quantas forem necessárias, sem ônus adicional para a SANEPAR, até que não haja mais abatimentos na pavimentação. 100301 Lajota sextavada de concreto As lajotas sextavadas de concreto deverão ser assentadas com disposição idêntica à da pavimentação existente, sobre camada de areia de 5 cm de espessura, das bordas da faixa para o centro e, quando em rampa, de baixo para cima. Serão comprimidas por percussão através de soquete de madeira. O rejuntamento consistirá no espalhamento de uma camada de areia seca e limpa sobre as peças assentadas, para o preenchimento dos vazios. 100302 Petit-pavet A reposição do pavimento em petit-pavet deverá manter as mesmas cores e desenhos anteriormente existentes. As peças deverão ser assentadas sobre camada de areia de 5 cm de espessura e comprimidas por percussão através de martelo de calceteiro. O rejuntamento consistirá no espalhamento de uma camada de mistura seca de cimento e areia, traço 1:5 em volume, sobre as peças assentadas, para preenchimento dos vazios. 100303 Lousa de pedra As peças deverão ser assentadas com disposição idêntica à da pavimentação existente, sobre camada de areia de 5 cm de espessura, das bordas da faixa para o centro e, quando em rampa, de baixo para cima. As peças deverão ser fortemente comprimidas por percussão através de soquete de madeira e a parte superior das juntas não deverá exceder 15 mm. O rejuntamento será feito com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em volume. 100304 Paralelepípedo As peças deverão ser assentadas com disposição idêntica à da pavimentação existente, sobre camada de areia de 5 cm de espessura, das bordas da faixa para o centro e, quando em rampa, de baixo para cima. As peças deverão ser fortemente comprimidas por percussão através de soquete de madeira e a parte superior das juntas não deverá exceder 15 mm. O rejuntamento consistirá no

Page 332: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

PAVIMENTAÇÃO

MÓDULO

10

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

10/23

espalhamento de uma camada de areia seca e limpa sobre as peças assentadas, para preenchimento dos vazios. 100305 Pedra poliédrica As peças deverão ser assentadas sobre camada de areia de 5 cm de espessura, das bordas da faixa para o centro e, quando em rampa, de baixo para cima. Serão comprimidas por percussão através de martelo de calceteiro. No assentamento, as faces da superfície serão cuidadosamente escolhidas, entrelaçadas e bem unidas de forma a que não coincidam juntas vizinhas. O rejuntamento consistirá no espalhamento de uma camada de areia seca e limpa sobre as peças assentadas, para preenchimento dos vazios. 100306 Pavi-s As peças deverão ser assentadas com disposição idêntica à da pavimentação existente, sobre uma camada de areia de 5 cm de espessura, das bordas da faixa para o centro e, quando em rampa, de baixo para cima. Serão comprimidas por percussão através de soquete de madeira. O rejuntamento consistirá no espalhamento de uma camada de mistura seca de cimento e areia, traço 1:5 em volume, sobre as peças assentadas, para o preenchimento dos vazios. 100307 Grama A reposição da grama retirada será em leivas de formato regular e dimensões uniformes, com espessura mínima de 5 cm. As leivas deverão ser assentadas sobre o terreno regularizado e drenado, justapostas, com ausência de vazios entre placas e comprimidas através de soquete de madeira. Será de responsabilidade da contratada a pega da grama. Quando isto não ocorrer, deverá ser providenciada a substituição da leiva. 100308 Saibro O saibro deverá ser reposto com espessura igual à do pavimento existente. O leito deverá ser regularizado e devidamente compactado. O saibro reposto será compactado com soquetes de madeira ou compactadores tipo "sapo mecânico". 100309 Guia - Sarjeta de concreto pré-moldada

Page 333: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

PAVIMENTAÇÃO

MÓDULO

10

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

11/23

As peças serão assentadas obedecendo ao alinhamento, perfil e dimensões preexistentes, sobre camada de areia de 5 cm de espessura. As peças serão comprimidas através de soquete de madeira e rejuntadas com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em volume. 100310 Guia de concreto pré-moldada Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item 100309. 100311 Guia de pedra Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item 100309. 100312 Sarjeta de pedra Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item 100309. 1004 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS COM REAPROVEITAMENTO PARCIAL DO MATERIAL A recomposição do pavimento deverá ser iniciada logo após a conclusão do reaterro compactado e regularizado. Caso não seja possível recompor o pavimento de pistas de rolamento imediatamente após a conclusão do reaterro, e sendo necessário abri-lo ao tráfego, poderá ser utilizado, provisoriamente, revestimento em concreto simples, com a concordância da fiscalização e das autoridades competentes. Quando da ocorrência de tais serviços, os mesmos deverão ser pagos conforme item específico. A contratada deverá providenciar as diversas recomposições, reconstruções ou reparos de qualquer natureza, de modo a tornar o executado igual ao que foi removido, demolido ou rompido. Na recomposição de qualquer pavimento, seja no passeio ou na pista de rolamento, deverão ser obedecidos o tipo, as dimensões e a qualidade do pavimento encontrado. No caso de pavimentos especiais, ou que extrapolem as determinações municipais, a fiscalização definirá os procedimentos cabíveis. A reconstrução do pavimento implica na execução de todos os trabalhos correlatos e afins, tais como recolocação de meios-fios, tampões, "bocas de lobo" e outros, eventualmente demolidos ou removidos para execução dos serviços. A reconstrução do pavimento deverá acompanhar o assentamento da tubulação, de forma a permitir a reintegração do tráfego no trecho acabado. O pavimento, após concluído, deverá estar perfeitamente conformado ao greide e seção transversal do pavimento existente, não sendo admitidas irregularidades ou saliências a pretexto de compensar futuros abatimentos. As emendas do pavimento reposto com o pavimento existente deverão apresentar perfeito

Page 334: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

PAVIMENTAÇÃO

MÓDULO

10

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

12/23

aspecto de continuidade. Se for o caso, deverão ser feitas tantas reposições quantas forem necessárias, sem ônus adicional para a SANEPAR, até que não haja mais abatimentos na pavimentação. 100401 Lajota pré-moldada de concreto As peças, retangulares ou quadradas, deverão ser assentadas com disposição idêntica à da pavimentação existente, sobre uma camada de areia de 5 cm de espessura. Serão comprimidas por percussão através de soquete de madeira. As lajotas deverão ser assentadas sobre a camada de areia das bordas da faixa para o centro e, quando em rampa, de baixo para cima. O rejuntamento será efetuado com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em volume. 100402 Lajota sextavada de concreto Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item 100301. 100403 Petit-pavet Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item 100302. 100404 Lousa de pedra Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item 100303. 100405 Paralelepípedo Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item 100304. 100406 Pedra poliédrica Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item 100305. 100407 Pavi-s Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item 100306. 100408 Grama

Page 335: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

PAVIMENTAÇÃO

MÓDULO

10

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

13/23

A reposição da grama retirada será em leivas de formato regular e dimensões uniformes, com espessura mínima de 5 cm. As leivas deverão ser assentadas sobre o terreno regularizado e drenado, justapostas, com ausência de vazios entre placas e comprimidas através de soquete de madeira. As leivas importadas, para substituição das eventualmente não aproveitáveis, deverão ser da mesma espécie vegetal das preexistentes. Será de responsabilidade da contratada a pega da grama. Quando isto não ocorrer, deverá ser providenciada a substituição da leiva. 100409 Basalto Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item 100226. 100410 Tijolo maciço rejuntado com argamassa Os tijolos deverão ser assentes sobre uma camada de areia de 3 cm e comprimidos com soquete de calceteiro. Devem ser rejuntados com argamassa de cimento, cal e areia traço 1:3:8, em volume. O rejunte deve ficar perfeitamente nivelado com os tijolos. 100411 Guia-sarjeta de concreto pré-moldada Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item 100309. 100412 Guia de concreto pré-moldada Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item 100309. 100413 Guia de pedra Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item 100309. 100414 Sarjeta de pedra Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item 100309. 1005 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTO, GUIAS E SARJETAS SEM REAPROVEITAMENTO DO MATERIAL A recomposição do pavimento deverá ser iniciada logo após a conclusão do reaterro compactado e regularizado. Caso não seja possível recompor o pavimento de pistas de rolamento imediatamente após a conclusão do reaterro, e sendo necessário abri-lo ao tráfego,

Page 336: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

PAVIMENTAÇÃO

MÓDULO

10

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

14/23

poderá ser utilizado, provisoriamente, revestimento em concreto simples, com a concordância da fiscalização e das autoridades competentes. Quando da ocorrência de tais serviços, os mesmos deverão ser pagos conforme item específico. A contratada deverá providenciar as diversas recomposições, reconstruções ou reparos de qualquer natureza, de modo a tornar o executado igual ao que foi removido, demolido ou rompido. Na recomposição de qualquer pavimento, seja no passeio ou na pista de rolamento, deverão ser obedecidos o tipo, as dimensões e a qualidade do pavimento encontrado. No caso de pavimentos especiais, ou que extrapolem as determinações municipais, a fiscalização definirá os procedimentos cabíveis. A reconstrução do pavimento implica na execução de todos os trabalhos correlatos e afins, tais como recolocação de meios-fios, tampões, "bocas de lobo" e outros, eventualmente demolidos ou removidos para execução dos serviços. A reconstrução do pavimento deverá acompanhar o assentamento da tubulação, de forma a permitir a reintegração do tráfego no trecho acabado. O pavimento, após concluído, deverá estar perfeitamente conformado ao greide e seção transversal do pavimento existente, não sendo admitidas irregularidades ou saliências a pretexto de compensar futuros abatimentos. As emendas do pavimento reposto com o pavimento existente deverão apresentar perfeito aspecto de continuidade. Se for o caso, deverão ser feitas tantas reposições quantas forem necessárias, sem ônus adicional para a SANEPAR, até que não haja mais abatimentos na pavimentação. 100501 Piso de concreto desempenado O concreto deverá ser aplicado sobre o solo devidamente compactado. A espessura final será igual à do piso existente. O consumo de cimento, por m³ de concreto, será de 200 kg. As juntas de dilatação deverão ser do mesmo tipo e ter o mesmo espaçamento das juntas do pavimento existente. O acabamento será feito diretamente sobre o concreto, com desempenadeira. Para melhorar a qualidade do acabamento, o concreto será polvilhado com uma mistura seca de cimento e areia de traço igual ao da mistura do concreto. 100502 Saibro Deverão ser obedecidas as mesmas especificações do item 100308. 100503 Antipó A reposição de pavimento em antipó deverá ser executada obedecendo às mesmas características do pavimento existente. O leito deverá ser convenientemente preparado e as

Page 337: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

PAVIMENTAÇÃO

MÓDULO

10

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

15/23

espessuras das camadas componentes do revestimento deverão ser iguais às do pavimento existente. 100504 Asfalto A recomposição do pavimento em asfalto deverá ser executada obedecendo às mesmas características do pavimento existente. As camadas de base, sub-base e revestimento deverão ser iguais às do pavimento existente. 1006 DESLOCAMENTO PARA SERVIÇOS ESPARSOS Estão contemplados neste item, os serviços decorrentes de contrato que visem exclusivamente à recomposição de pavimentos e que sejam firmados por contratadas que não tenham sido responsáveis pela retirada dos mesmos. Estão inseridos os serviços de carga e descarga de materiais, um veículo utilitário para até 1000 kg, com condutor, e os diferentes tempos inerentes ao processo. Este item não deverá ser considerado quando a recomposição da pavimentação puder ser caracterizada como uma frente única e contínua de serviço. RELAÇÃO DOS DOCUMENTOS PADRONIZADOS NBR 6137 - Pisos para Revestimentos de Pavimentos. NBR 7193 - Execução de Pavimentos de Alvenaria Poliédrica. NBR 7207 - Terminologia e Classificação de Pavimentação. NBR 7583 - Execução de Pavimentos de Concreto Simples por Meio Mecânico. NBR 9458 - Assentamento de Ladrilho Hidráulico. NBR 9781 - Peças de Concreto para Pavimentação. NBR 11170 - Serviços de Pavimentação. NBR 11171 - Serviços de Pavimentação. NBR 12255 - Execução e Utilização de Passeios Públicos. NBR 12948 - Materiais para Concreto Betuminoso Usinado à Quente. NBR 12949 - Concreto Betuminoso Usinado à Quente.

Page 338: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 339: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 340: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 341: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO PAVIMENTAÇÃO 10

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 19/23

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

1001 100101 100102 100103 100104 100105 100106 100107 100108

RETIRADA DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS Lajota pré-moldada de concreto Ladrilho hidráulico ou cerâmico Paralelepípedo Lousa de pedra Petit-pavet Pedra poliédrica Lajota sextavada de concreto Pavi-s

Fornecimento de mão-de-obra e equipamentos necessários para a retirada da pavimentação, inclusive base de concreto, quando existente, considerando que: a) Em caso de materiais não reaproveitáveis estes serão

dispostos em local apropriado, para posterior remoção a bota fora (carga, transporte e descarga conforme item 08 - Módulo 3);

b) Em caso de materiais reaproveitáveis estes deverão ser dispostos e guardados convenientemente.

100101 a 100116 - Área, em m², definida pelas dimensões da vala, considerando a largura conforme o Módulo 4 - Movimento de Terra acrescida de, no máximo, 0,20 m para pavimentos asfálticos e 0,30 m para os demais pavimentos, exceto saibro e grama.

100109 Grama 100110 Ardósia 100111 Basalto 100112 Tijolo maciço rejuntado com argamassa 100113 Piso de concreto desempenado 100114 Saibro 100115 Antipó 100116 Asfalto 100117 100118 100119

Guia de pedra Sarjeta de pedra Guia de concreto pré-moldada

100117 a 100121 - Extensão em m, definida pelo comprimento das peças retiradas.

100120 Guia - sarjeta de concreto pré-moldada 100121 Guia e sarjeta de concreto moldada “In loco” 1002 EXECUÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E

SARJETAS

100201 Regularização do subleito Fornecimento de mão-de-obra e equipamentos para regularização e nivelamento do subleito.

100201- Área, em m², definida pelas dimensões da superfície regularizada

Page 342: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO PAVIMENTAÇÃO 10

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 20/23

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

100202 100203

Sub-base em saibro Sub-base em moledo

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para mistura, espalhamento, nivelamento e compactação das

100202 a 100207 - Volume, em m³, definido pelas dimensões da

100204 100205

Sub-base em rachão Base em brita graduada

camadas. superfície e da espessura da camada acabada.

100206 Base em macadame hidráulico 100207 Base em macadame asfáltico 100208 100209 100210 100211

Revestimento com pintura asfáltica Revestimento com trat. superficial simples Revestimento com trat. superficial duplo Revestimento com trat. superficial triplo

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para espalhamento, compactação, nivelamento e conformação final do revestimento.

100208 a 100212 - Área, em m², definida pelas dimensões da superfície acabada.

100212 Revestimento com capa selante 100213 100214

Revestimento com CBUQ Revestimento com pré-misturado a frio (PMF)

100213 e 100214 - Volume, em m³, definido pelas dimensões da superfície e pela espessura das camadas acabadas.

100215 100216 100217

Revestimento com lajota sextavada de concreto Revestimento com petit-pavet Revestimento com lousa de pedra

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para regularização e preparo da superfície, assentamento e rejuntamento das peças, inclusive camadas de areia e contrapi-

100215 a 100226 - Área, em m², definida pelas dimensões da superfície acabada.

100218 Revestimento com paralelepípedo sos. 100219 Revestimento com pedra poliédrica 100220 Revestimento com pedrisco 100221 Revestimento com saibro 100222 Revestimento com ladrilho hidráulico 100223 Revestimento com ladrilho cerâmico 100224 Revestimento com piso de concreto desempenado 100225 Revestimento com ardósia 100226 Revestimento com basalto 100227 Guia - sarjeta de concreto moldada “in loco” 100227 - Volume, em m³, definido

Page 343: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO PAVIMENTAÇÃO 10

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 21/23

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

pelas dimensões das peças. 100228 100229 100230

Guia - sarjeta de concreto pré-moldada Guia de concreto pré-moldada Guia de pedra

100228 a 100230 - Extensão, em m, definida pelo comprimento das peças assentadas.

1003 100301

RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E SARJETAS COM REAPROVEITAMENTO TOTAL DO MATERIAL Lajota sextavada de concreto

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para recomposição do pavimento, inclusive preparo do terreno, execução de camada de areia, contrapiso, nivelamento, alinhamento, assentamento e rejuntamento.

100301 a 100307 - Área, em m²,

100302 100303 100304 100305 100306

Petit-pavet Lousa de pedra Paralelepípedo Pedra poliédrica Pavi-s

definida pelas dimensões da vala, considerando a largura conforme o Módulo 4 - Movimento de Terra, acrescida de, no máximo, 0,30 m, exceto para grama.

100307 100308

Grama Saibro

100308 - Volume, em m³, definido pelas dimensões da vala e pela espessura da camada.

100309 100310 100311

Guia - sarjeta de concreto pré-moldada Guia de concreto pré-moldada Guia de pedra

100309 a 100312 - Extensão, em m, definida pelo comprimento das peças assentadas.

100312 Sarjeta de pedra 1004 RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E

SARJETAS COM REAPROVEITAMENTO PARCIAL DO MATERIAL

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para recomposição do pavimento, inclusive preparo do terreno, execução de camada de areia, contrapiso, nivelamento,

100401 Lajota pré-moldada de concreto alinhamento, assentamento e rejuntamento. 100401 a 100410 - Área, em m², 100402 Lajota sextavada de concreto definida pelas dimensões da vala, 100403 Petit-pavet considerando a largura conforme o

Page 344: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO PAVIMENTAÇÃO 10

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 22/23

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

100404 100405 100406

Lousa de pedra Paralelepípedo Pedra poliédrica

Módulo 4 - Movimento de Terra, acrescida de, no máximo 0,30 m, exceto para grama.

100407 Pavi-s 100408 Grama 100409 Basalto 100410 Tijolo maciço rejuntado com argamassa 100411 100412 100413

Guia - sarjeta de concreto pré-moldada Guia de concreto pré-moldada Guia de pedra

100411 a 100414 - Extensão, em m, definida pelo comprimento das peças assentadas.

100414 Sarjeta de pedra 1005. RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTOS, GUIAS E

SARJETAS SEM REAPROVEITAMENTO DO MATERIAL

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para recomposição do pavimento, inclusive preparo do terreno, camada de areia, contrapiso, nivelamento, alinhamento e

100501

Piso de concreto desempenado

assentamento. Para antipó e asfalto as sub-bases e bases estão inclusas.

100501 - Volume, em m³, definido pelas dimensões da vala, considerando a largura conforme o Modulo 4, acrescida de, no máximo, 0,30m e a espessura da camada.

100502 Saibro

100502 - Volume, em m³, definido pelas dimensões da vala, relativas a espessura das camadas acabadas.

100503 100504

Antipó Asfalto

100503 e 100504 - Área, em m², definida pelas dimensões da vala, considerando a largura conforme o Modulo 4, acrescida de, no máximo, 0,20 m.

Page 345: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO PAVIMENTAÇÃO 10

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 23/23

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

1006 DESLOCAMENTO PARA SERVIÇOS ESPAR SOS

Fornecimento de transporte entre serviços consecutivos, inclusive o tempo improdutivo da equipe durante o

1006 - Por unidade de serviço executada.

100601 Deslocamento para serviços esparsos

deslocamento.

Page 346: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FECHAMENTO

MÓDULO

11

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

1/15

SUMÁRIO OBJETIVO......................................................................................................... 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS............................................................................. 2 CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS................................................................... 2

1101 PAREDE................................................................................. 2 1102 ARMAÇÃO............................................................................. 4 1103 COBERTURA......................................................................... 5 1104 a 1106 ESQUADRIA.......................................................................... 6 1107 VIDRO.................................................................................... 11 1108 BOX PARA BANHEIRO........................................................ 11

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS......................................... 11 REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS................................................................ 13

Page 347: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FECHAMENTO

MÓDULO

11

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

2/15

OBJETIVO Este módulo tem por objetivo descrever os aspectos principais a serem observados na execução de paredes, armação e cobertura de telhados, esquadrias e vidraçaria. CONSIDERAÇÕES GERAIS A execução dos serviços de fechamento será conforme o projeto arquitetônico e/ou indicações da fiscalização. Atenção especial deverá ser dada ao acabamento e padronização dos materiais e serviços, bem como às prioridades na execução. CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS 1101 PAREDE 110101 a 110108 Alvenaria de tijolo As paredes de alvenaria de tijolos, autoportantes ou não, para vedação ou divisória, serão executadas nas dimensões definidas em projeto e obedecendo-se as prescrições da ABNT. Os tijolos deverão ser molhados antes dos assentamentos, porém não devem estar encharcados. Para formar a espessura definida em projeto, não será permitido cortar os tijolos nem assentá-los com os furos voltados para a face da parede, exceto nas fiadas para amarração. As paredes assentadas sobre alicerces ou baldrames deverão ter as duas primeiras fiadas acima do nível do solo, assentes com argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume, com adição de impermeabilizante na proporção indicada pelo fabricante, além de serem colocadas sobre a impermeabilização da viga de baldrame, feita através de utilização de pinturas asfálticas e/ou papel alcatroado. As demais fiadas de paredes não estruturais deverão ser assentes com argamassa de cal e areia traço 1:3 em volume. As paredes que fizerem parte de estrutura mista deverão ter as demais fiadas assentes com argamassa de cimento, cal e areia no traço 1:2:9 em volume. Todas as fiadas deverão ser alinhadas, niveladas, prumadas e assentes com juntas de espessura máxima de 1,5 cm, rebaixadas a colher, para permitir boa aderência do revestimento. As paredes deverão ser levantadas uniformemente, com amarrações para ligações posteriores e tacos de madeira para fixação de esquadrias e rodapés.

Page 348: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FECHAMENTO

MÓDULO

11

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

3/15

No levantamento de paredes sobre vigas contínuas, não serão admitidas diferenças superiores a 1,00 m, objetivando distribuir uniformemente a sua carga. As paredes sem função estrutural devem ser cunhadas com tijolos inclinados na parte superior entre vigas e lajes. As colunas que fizerem amarração com alvenaria deverão ser chapiscadas para melhor aderência e ter esperas de ferro deixadas durante a concretagem. Os vãos superiores a 1 m para esquadrias e passagens deverão ter vergas de concreto armado, com apoio mínimo de 25 cm nas extremidades. Os parapeitos, platibandas, guarda-corpos, muros, soleiras de janelas e paredes não calçadas, na parte superior, deverão ter cintas de concreto estrutural com dimensões definidas em projeto. O concreto para vergas e cintas deverá ser dosado para resistência característica mínima de 15 MPa. Os tijolos para paredes à vista deverão ser especiais, aprovados pela fiscalização. Serão assentes com argamassa de cimento, cal e areia traço 1:2:9 em volume. As juntas deverão ser rebaixadas e terem espessura uniforme máxima de 1 cm. Os excessos de argamassa e sujeiras deverão ser removidos com pano ou esponja umedecidos com solução de ácido muriático, durante e após a execução. 110109 Alvenaria de bloco de concreto As paredes de blocos de concreto deverão obedecer, no que couber, às disposições prescritas para alvenaria de tijolos. A argamassa para assentamento deverá ser de cimento e areia traço 1:6 em volume. As amarrações com pilares deverão ser com esperas de ferro previamente deixados para este fim durante a concretagem. 110110 Alvenaria de elemento vazado cerâmico Deverão atender, no que couber, às prescrições para as paredes de tijolos. As peças, nos modelos definidos no projeto, serão assentes com argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume. A cada 40 cm, no mínimo, deverá haver amarração na estrutura com aço CA-60 (3,4 mm). 110111 Alvenaria de tijolo de vidro As paredes de bloco de vidro serão executadas de acordo com as indicações de projeto. O

Page 349: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FECHAMENTO

MÓDULO

11

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

4/15

assentamento deverá ser executado por profissionais especializados, com utilização de argamassa apropriada e de forma que as juntas fiquem perfeitamente alinhadas e aprumadas. A primeira fiada deverá sempre ser assente sobre pintura asfáltica. As juntas deverão ser sulcadas a ponta de colher ou ferro redondo apropriado, na profundidade suficiente para receber posteriormente acabamento com cimento branco. A espessura da junta acabada deverá ser entre 6 mm e 10 mm. Os contatos dos painéis com concreto ou alvenaria serão sempre com junta de dilatação de material plástico, recomendado pelo fabricante dos tijolos de vidro, com espessura mínima de 15 mm. Os painéis com áreas superiores a 14 m² ou alturas superiores a 6 m deverão ser atirantados com fios metálicos colocados no máximo a cada cinco fiadas, embutidos nas juntas e amarrados nas paredes de concreto ou alvenaria. As paredes após a secagem das juntas, deverão ser limpas. 110112 Alvenaria de pedra A alvenaria de pedra deverá ser executada com juntas de argamassa de cimento e areia traço 1:4 em volume, com espessura máxima de 1,2 cm. As paredes poderão ter uma ou as duas faces aparelhadas, sendo que nestes casos as pedras são fornecidas preparadas. Quando indicadas em projeto, as paredes poderão ser com junta seca, sendo as pedras apenas superpostas sem argamassa. 1102 ARMAÇÃO As estruturas de madeira deverão ser executadas de acordo com o projeto, em madeira de primeira qualidade, isenta de nós, brocas, carunchos, fissuras ou fibras inclinadas ou torcidas. A madeira deverá estar seca e as peças deverão ser cortadas de acordo com os detalhes do projeto, de forma que os encaixes, ligações e articulações sejam perfeitos. Qualquer peça empenada ou com encaixes inadequados deverá ser substituída. As escareações, furações, fresamentos e ranhuras deverão ser feitas com máquinas apropriadas. Os frechais, contrafrechais, terças e cumeeiras deverão ser emendados somente sobre os apoios onde as esperas deverão se localizar sem ultrapassar o comprimento máximo igual a altura da peça emendada.

Page 350: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FECHAMENTO

MÓDULO

11

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

5/15

As emendas e ligações das pernas, pendurais, escoras e tirantes das tesouras deverão, obrigatoriamente, ser feitas com estribos, braçadeiras e chapas de aço, cujos parafusos deverão ser reapertados periodicamente até a paralisação do afrouxamento decorrente do trabalho e secagem da madeira. As ripas deverão ser pregadas nos caibros, espaçadas de acordo com o tipo de telha a ser empregado, não sendo aceitas ripas rachadas, lascadas ou com nós e falhas. Todo o madeiramento, quando indicado pela fiscalização, deverá ser tratado com produtos anticupim, antibrocas e repelentes de água. Quando a armação for em estrutura metálica, deverá ser executada de acordo com o dimensionamento do projeto e normas específicas, devendo-se também ser observado o item correspondente ao Módulo 8. 1103 COBERTURA As coberturas com telhas de material cerâmico devem ser executadas com telhas bem cozidas, isentas de defeitos e de coloração uniforme. A colocação deverá ser simultânea nos dois lados do telhado, partindo-se sempre do beiral para a cumeeira. As telhas tipo colonial, compostas de capas e canais, deverão ser rigorosamente alinhadas no sentido da inclinação do telhado. O espaçamento e recobrimento deverão ser uniformes. As quatros primeiras fiadas (a partir do beiral), e a última (na cumeeira), deverão ser emboçadas com argamassa de cimento, cal e areia. A cumeeira e os espigões serão cobertos com capas que também deverão ser emboçadas. As telhas tipo francesa devem ser colocadas do beiral para a cumeeira. A qual da mesma forma que os espigões, será coberta com capas curvas tipo colonial e emboçada com argamassa de cimento, cal e areia traço 1:3:5, em volume. As coberturas com telhas de fibrocimento deverão ser executadas de acordo com as recomendações do fabricante, obedecendo as declividades mínimas para cada tipo. As telhas onduladas deverão ter espessura mínima de 6 mm. O recobrimento mínimo das chapas na longitudinal será de 14 cm para declividades iguais ou superiores a 15º e de 20 cm para declividades de 10º a 15º. O recobrimento lateral mínimo será de ¼ de onda para declividades iguais ou superiores a 10º e boas condições climáticas; em regiões sujeitas a climas de fortes ventos, o recobrimento mínimo deverá ser de 1 ¼ de onda. Os balanços máximos permitidos para beirais são de 25 cm a 40 cm para beirais sem calha, e de 10 cm a 25 cm para beirais com calha. Essas dimensões variam conforme o vão e o modelo da telha.

Page 351: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FECHAMENTO

MÓDULO

11

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

6/15

As chapas de fibrocimento deverão ser colocadas a partir dos beirais para a cumeeira e em sentido contrário ao vento dominante, de forma que a atuação do vento seja sempre maior na direção do transpasse lateral da chapa que faz o recobrimento. A fixação das chapas deverá ser com parafusos ou ganchos apropriados e recomendados pelo fabricante. Os cantos das chapas deverão ser cortados segundo a hipotenusa de um triângulo retângulo de catetos iguais, a fim de evitar a sobreposição dos quatro cantos. As cumeeiras e espigões serão de chapas articuladas, fixadas com parafusos e arruelas vedantes; os rincões deverão também ser de fibrocimento. Os tubos de ventilação e chaminés deverão ter as saídas devidamente envolvidas por colarinhos metálicos ou de fibrocimento. As telhas autoportantes de fibrocimento, do tipo canalete ou de perfil trapezoidal, serão fixadas com parafusos sobre vigas de madeira, ou berço de madeira sobre vigas de concreto. Os vãos entre apoio e capa serão fechados com placas trapezoidais do mesmo material. 1104 a 1106 ESQUADRIA Chamam-se esquadrias, o conjunto formado pela folha (ou folhas) que vedam uma abertura e a guarnição que as sustentam. Subdividem-se em portas e janelas. Devem ser executadas e assentadas de acordo com o projeto. Os materiais mais utilizados para a confecção das esquadrias são: madeira, ferro ou alumínio. Os tipos de esquadrias e seus elementos componentes são: a) guarnição: conjunto de elementos, marcos, contramarcos, batentes e aduelas que

constituem o quadro fixo destinado ao acabamento das aberturas e/ou fixação das esquadrias;

b) porta: vão (abertura) livre para passagem, iluminação e/ou ventilação; c) janela: vão (abertura) livre para iluminação e/ou ventilação; d) contramarco: montante ou quadro que é fixado na estrutura ou alvenaria e que serve de

base para a fixação do marco; e) marco: montante destinado à fixação da esquadria, assentado no contramarco, com ou sem

rebaixos; f) folha: elemento com as mesmas dimensões do vão, destinado ao fechamento ou abertura,

podendo ser fixo ou móvel; g) grade: esquadria de proteção, fixa ou móvel, constituída de barras metálicas ou elementos

vazados de madeira; h) esquadria de abrir: porta ou janela que tem o eixo de rotação vertical e coincidente com

uma das bordas; esquadria pivotante ou excêntrica: porta, janela ou quebra-sol que tem o eixo de rotação

vertical e não coincidente com uma das bordas;

Page 352: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FECHAMENTO

MÓDULO

11

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

7/15

i) esquadria de correr: porta ou janela cujas folhas possuem translação no sentido horizontal, correndo em guias superiores e inferiores, ou somente superiores;

j) esquadria guilhotina: janela cujas folhas possuem translação no sentido vertical, correndo em guias laterais;

k) esquadria basculante: janelas cujas folhas têm o eixo de rotação horizontal e coincidente com o meio da folha; esquadria máximo-ar: janela cujas folhas têm o eixo de rotação horizontal e não coincidente com o meio da folha (geralmente na porção superior da mesma) e cujo movimento de abertura sofre também um deslocamento horizontal no eixo. Quando esse deslocamento é total, tem-se a esquadria de folha reversível, para facilitar a limpeza da face externa.

Toda a ferragem para esquadrias será de latão, com partes de aço ou ferro niquelado ou cromado, polido ou fosco. As peças deverão ser novas e estar em perfeitas condições de funcionamento. As dimensões e tipos serão definidos no projeto ou pela fiscalização. A colocação deverá ser perfeita, de forma que fiquem bem encaixadas, não sendo tolerados esforços nem folgas para ajuste. As dobradiças serão de aço inoxidável, devendo cada folha ter no mínimo três pares, fixadas com parafusos inoxidáveis de qualidade e dimensões adequadas para suportar o peso da esquadria. As fechaduras, quando não especificado no projeto, deverão ser com miolo cilíndrico. Os trincos, testeiras, espelhos e maçanetas serão de aço inoxidável. As maçanetas, quando não indicado no projeto, serão localizadas a 1,05 m de altura do piso acabado, e afastadas do batente com espaço suficiente para o fácil manuseio. As hastes de comando deverão ficar sempre ocultas, ficando aparentes apenas os punhos de comando, a 1,50 m acima do piso acabado. Esquadria de madeira Deverão ser de madeira de primeira qualidade com sambladuras tipo macho e fêmea. Após armadas, deverão ser numeradas de forma a serem identificadas com os vãos correspondentes. Os batentes serão parafusados em tacos de madeira previamente chumbados nas paredes, em número mínimo de três de cada lado.

Page 353: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FECHAMENTO

MÓDULO

11

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

8/15

Os parafusos serão de fenda, devendo ficar com a cabeça embutida, de forma a permitir acabamento com tarugos de madeira ou com massa. Quando não especificado, deverão ser de latão. As guarnições deverão ser da mesma madeira da esquadria, parafusadas em tacos previamente chumbados nas paredes. Quando os alizares forem tipo caixão e batentes comuns, serão pregados no próprio batente. O remate das guarnições com o rodapé deverá ser executado de forma a dar um acabamento perfeito. Porta Deverá ser de madeira bruta ou de chapas tipo compensado. As externas serão de madeira maciça, espessura mínima de 3,5 cm, do tipo almofadada, tipo calha ou com frisos macho e fêmea tipo lambril. Os montantes e travessas serão com sulcos de profundidade até 1,2 cm para embutimento das almofadas ou calhas. O número de travessas ou pinázios deverá ser no mínimo três para cada folha. As portas lisas deverão ter as duas faces laminadas com mesma madeira, com núcleos de madeira de lei, não sendo permitido portas chapeadas ocas. Toda esquadria de madeira depois de montada deverá ter um tratamento com óleo de linhaça para proteção. Janela Os caixilhos de madeira para vidraças deverão ser montados com baguetes e massas calafetantes para assegurar aderência do vidro com a madeira e vedação perfeita. Poderá ser usado também gaxeta de compressão em perfil rígido de elastômero com tiras de enchimento. Após o envidraçamento, os caixilhos deverão ser submetidos a testes com jatos d'água para verificar a vedação. Esquadria de ferro ou aço Será executada em perfis cantoneira para os pequenos vãos e em chapa dobrada com baguetes de ferro ou alumínio para os grandes vãos obedecendo rigorosamente às indicações do projeto. As esquadrias somente serão assentadas depois de aceitas pela fiscalização, que verificará se a execução e o acabamento estão de acordo com o projeto. Todas as unidades, depois de armadas, deverão ser marcadas de forma a facilitar a identificação com o vão correspondente.

Page 354: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FECHAMENTO

MÓDULO

11

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

9/15

Os contramarcos e marcos deverão ser chumbados e selados, de forma que a esquadria fique prumada e nivelada. Não serão aceitas rebarbas nem saliências de soldas nos quadros. Todos os furos para rebites e parafusos deverão ser escareados e as saliências limadas. As junções por justaposição serão feitas com parafusos, rebites ou pontos de solda espaçados entre si, no máximo de 8 cm. As esquadrias de ferro devem estar limpas e preparadas e os caixilhos pintados com tinta anti-oxidante antes de receber os vidros. As peças de aço desmontáveis serão fixadas com parafusos de latão, cromados ou niquelados, de acordo com o acabamento das peças. Os chumbadores das esquadrias terão as extremidades em forma de cauda de andorinha e serão fixados com argamassa de cimento e areia, distanciados entre si em no máximo 60 cm, em número mínimo de duas unidades de cada lado. Os rebaixos e encaixes para dobradiças, fechaduras, trincos e fechos deverão ter o formato justo da peça, não sendo permitido emassamento e encunhamento das folgas nos desbastes para ajustamento. As partes móveis das esquadrias verticais ou horizontais serão providas de pingadeiras para evitar infiltrações. As esquadrias de grandes dimensões expostas ao tempo deverão ser providas de juntas de dilatação. Quando a menor dimensão de uma esquadria for maior que 2 m, os quadros, marcos e contramarcos deverão ser reforçados. Todas as esquadrias metálicas deverão ser fornecidas completas e com pintura antiferrugem. Porta As portas serão do tipo de abrir ou de correr no sentido horizontal, com caixilho para vidros, de folhas cegas ou gradeadas. As portas de correr serão montadas sobre trilhos que servirão de guias e suportes das roldanas, cuja localização será a definida no projeto. As portas de abrir serão montadas em quadros tipo batentes, fixados nas paredes.

Page 355: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FECHAMENTO

MÓDULO

11

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

10/15

Janela Deve ser dotada de soleiras com acabamento inclinado para a face externa, a fim de permitir o escoamento das águas. Os caixilhos para vidros deverão ser submetidos a provas de estanqueidade. Esquadria de alumínio Será executada e montada de acordo com o projeto. Não será admitido o contato direto de metais pesados com o alumínio. O isolamento deverá ser feito com pintura de cromato de zinco, borracha clorada ou outro produto similar. Os parafusos e rebites para emenda das peças serão de aço zincado e os furos escareados para acabamentos sem folgas ou saliências. A anodização deverá conter acetato de níquel e quando não for especificado à parte ou indicado no projeto, o recobrimento mínimo permitido será 20 (vinte) mícrons de espessura. As peças não anodizadas serão protegidas com filme de macropolímero olefínico. As esquadrias serão fixadas em contramarcos chumbados previamente nas paredes, com vedação perfeita, de forma a evitar qualquer infiltração. As janelas deverão ter soleiras e as peças móveis verticais e horizontais serão protegidas com pingadeiras. Não serão aceitos caixilhos com rebaixo aberto. Os vidros serão protegidos com baguetes do mesmo material, associado com material de calafetação a base de elastômero de silicone. Também poderão ser utilizadas gaxetas de pressão em perfil rígido de elastômero de neoprene com tiras de enchimento. Porta Terá os perfis das folhas unidos com cantilhões de alumínio estruturado e parafusado, no quadro do chassis a união será feita com parafusos auto-atarrachantes, e as dobradiças serão de alumínio especial e os puxadores de alumínio anodizado. Janela Deve ser dotada de soleira com acabamento inclinado para a face externa, a fim de permitir o escoamento das águas. Os caixilhos para vidros deverão ser submetidos a provas de estanqueidade.

Page 356: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FECHAMENTO

MÓDULO

11

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

11/15

1107 VIDRO Será do tipo e formato definidos pelo projeto, cuja espessura será função da área de corte, vibração e pressão de ventos. Não serão aceitos vidros defeituosos, com bolhas, lentes, ondulações, ranhuras e desbitolados. Deverão ser fornecidos cortados nas dimensões previstas, devendo sempre ser evitado o corte na obra. As bordas dos cortes deverão ser esmerilhadas de forma que se apresentem lisas, regulares e isentas de lascas. Os vidros temperados deverão ser entregues com a respectiva ferragem e obedecer a todas as prescrições. Os detalhes de furação serão definidos no projeto. O diâmetro dos furos deverá no mínimo ser igual à espessura da chapa. A distância entre as bordas de dois furos, ou entre a borda de um furo e a aresta da chapa, deverá ser no mínimo igual a três vezes a espessura do vidro. No assentamento de vidros com grampos ou prendedores não será admitido o contato direto do elemento metálico com o vidro, devendo ser interposto calço especial. Em caixilhos será obrigatório o uso de gaxetas ou baguetes para apoio dos vidros, facilitando os deslocamentos conseqüentes de dilatação. Em nenhuma hipótese o vidro deverá ser apoiado diretamente sobre elementos de sustentação, o repouso das placas no leito deverá ser somente sobre dois calços distanciados a um terço das extremidades das chapas e entre o vidro e a esquadria deverão ser previstas folgas de 3 mm a 5 mm para absorver a dilatação. A SANEPAR não pagará vidros que forem quebrados durante a colocação, nem os que forem substituídos em decorrência de defeitos e rejeição. 1108 BOX PARA BANHEIRO Será executado com perfis de alumínio de espessura e dimensões previstas em projeto. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS DA ABNT - NBR 5720- Cobertura. - NBR 5722- Esquadrias Modulares. - NBR 5728- Detalhes Modulares de Esquadrias. - NBR 6453 - Cal virgem para construção. - NBR 7170 - Tijolo maciço cerâmico para alvenaria. - NBR 7171 - Blocos cerâmicos para alvenaria. - NBR 7172 - Telha cerâmica tipo francesa. - NBR 7173 - Blocos vazados de concreto simples para Alvenaria sem função estrutural. - NBR 7196 - Folha de telha ondulada de fibrocimento.

Page 357: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

FECHAMENTO

MÓDULO

11

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

12/15

- NBR 7199 - Projeto, execução e aplicações - Vidros na construção civil. - NBR 7210 - Vidro na construção civil. - NBR 7225 - Materiais de pedra e agregados naturais. - NBR 7581 - Telha ondulada de fibrocimento - NBR 8037 - Porta de madeira para edificação. - NBR 8039 - Projeto e execução de telhados com telhas cerâmicas tipo francesa. - NBR 8041 - Tijolo maciço cerâmico para alvenaria. Forma e dimensões. - NBR 8042 - Blocos cerâmicos para alvenaria. Forma e dimensões. - NBR 8052 - Porta de madeira para edificações - dimensões. - NBR 8055 - Parafusos, ganchos e pinos usados para a fixação de telhas de fibrocimento.

tipos e dimensões. - NBR 8542 - Desempenho de porta de madeira em edificações. - NBR 8545 - Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos. - NBR 9066 - Peças complementares para telhas onduladas de fibrocimento - Funções, tipo e dimensões. - NBR 11706 - Vidros na construção civil. - NBR 12800 - Telha ondulada de fibrocimento, tipo pequenas ondas. - NBR 12825 - Telhas de fibrocimento, tipo canal.

Page 358: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO FECHAMENTO 11

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 13/15

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

1101 PAREDE Fornecimento de mão-de-obra e materiais para assentamento 110101 110102 110103 110104

Alvenaria de tijolo maciço1/2 vez Alvenaria de tijolo maciço 1 vez Alvenaria de tijolo furado 1/2 vez Alvenaria de tijolo furado 1 vez

com argamassa, inclusive transporte e elevação das pilhas e masseiras ao local de aplicação e rejuntamento das faces à vista. Eventual uso de impermeabilizante não está incluso.

110101 a 110111 - Área, em m², definida pelas dimensões das paredes. Os vãos com áreas ≤ 2,00 m² não serão descontados.

110105 Alvenaria de tijolo especial à vista numa face 110106 Alvenaria de tijolo comum à vista numa face 110107 Alvenaria de tijolo especial à vista em duas faces 110108 Alvenaria de tijolo comum à vista em duas faces 110109 Alvenaria de bloco de concreto e= 15 cm 110110 Alvenaria de elemento vazado cerâmico 110111 Alvenaria de tijolo de vidro 110112 Alvenaria de pedra 110112 - Volume, em m³, definido

pelas dimensões da parede. 1102 ARMAÇÃO Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para 1102 - Área, em m², definida pelas 110201 110202

Estrutura de madeira para cobertura com telhas cerâmicas 3,00 m < vão ≤ 7,00 m Estrutura de madeira para cobertura com telhas cerâmicas 7,00 m < vão ≤ 10,00 m

execução de todos os serviços de corte, montagem e acabamento, inclusive ferragens para armação dos telhados.

dimensões da área projetada, incluindo os beirais.

110203 Estrutura de madeira para cobertura com telhas cerâmicas 10,00 m < vão ≤ 12,00 m

110204 Estrutura de madeira para cobertura com telhas de fibrocimento, ou PVC.

1103 COBERTURA 110301 Telha cerâmica - tipo francesa Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos 110301 a 110308 - Área, em m², 110302 Telha de fibrocimento ondulada - e= 4 mm para elevação, colocação e fixação das peças sobre as definida pelas dimensões da 110303 Telha de fibrocimento ondulada - e= 6 mm armações. verdadeira grandeza do telhado.

Page 359: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO FECHAMENTO 11

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 14/15

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

110304 Telha de fibrocimento ondulada - e= 8 mm 110305 Telha de fibrocimento modulada - e= 8 mm 110306 Telha de fibrocimento ond. translúcida - e= 2,5 mm 110307 110308

Telha de fibrocimento Kalheta ou similar Telha de fibrocimento Canalete 90, ou similar

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para elevação, colocação e fixação das peças sobre as armações inclusive estrutura de madeira e elementos de vedação.

110309 110310 110311

Cumeeira cerâmica Cumeeira de fibrocimento para telha ondulada Cumeeira de fibrocimento para telha modulada

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para elevação, colocação e fixação das peças.

110309 a 110312 - Extensão, em m, definida pelo comprimento da cumeeira colocada.

110312 Cumeeira de fibrocimento para telha estrutural 1104 ESQUADRIA DE MADEIRA Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para 110401 110402 110403

Porta de 1 folha lisa de 0,60 x 2,10 m Porta de 1 folha lisa de 0,80 x 2,10 m Porta de 1 folha almofadada de 0,80 x 2,10m

assentamento das esquadrias, inclusive batentes, dobradiças, fechaduras, tarjetas ou trincos.

110401 a 110403 - Por unidade, ud, considerando as dimensões e as características das esquadrias.

110404 Porta de correr em madeira, para vãos superiores a 3,00 m²

110404 - Área, em m², definida pelas dimensões do vão a ser fechado.

1105 ESQUADRIA DE FERRO OU AÇO Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para 110501 Porta pré-fabricada de 0,80 x 2,10 m assentamento das esquadrias, inclusive batentes, dobradiças, 110501 - Por unidade, ud, colocada. 110502 Janela de correr em ferro laminado fechaduras, tarjetas ou trincos. 110502 a 110506 - Área, em m², 110503 Janela de correr em chapa dobrada definida pelas dimensões do vão a 110504 Janela basculante em ferro laminado ser fechado. 110505 Janela basculante em chapa dobrada 110506 Janela tipo máximo ar em chapa dobrada 1106 ESQUADRIA DE ALUMÍNIO Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para 110601 110602

Janela máximo ar linha 25 Janela basculante linha 25

assentamento das esquadrias, inclusive batentes, dobradiças, fechaduras, tarjetas ou trincos e contramarcos.

110601 a 110603 - Área, em m², definida pelas dimensões do vão a

Page 360: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO FECHAMENTO 11

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 15/15

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

110603 Janela de correr linha 25 ser fechado. 110604 Porta de alumínio linha 25, tipo veneziana, de 0,80 x

2,10 m 110604 - Por unidade, ud, colocada.

110605 Porta de correr em alumínio linha 25 para vãos superiores a 3,00 m²

110605 - Área, em m², definida pelas dimensões do vão a ser fechado.

1107 VIDRO Fornecimento de mão-de-obra e materiais, para a colocação 1107 - Área, em m², definida pelas 110701 110702 110703

Liso transparente 3 mm Liso transparente 4 mm Liso transparente 5 mm

dos vidros, inclusive massas e acessórios. dimensões do vão de corte dos vidros.

110704 Aramado 110705 Fantasia 1108 110801

BOX PARA BANHEIRO Em acrílico

Fornecimento de mão-de-obra e materiais, para a colocação do box, inclusive acessórios.

1108 - Área, em m², definida pelas dimensões do box.

Page 361: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE

MÓDULO

12

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

1/31

SUMÁRIO OBJETIVO......................................................................................................... 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS............................................................................. 2 CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS................................................................... 2

1201 PISO, SOLEIRA E DEGRAU................................................. 2 1202 RODAPÉ................................................................................. 4 1203 PAREDE, TETO E BEIRAL................................................... 5 1204 PINTURA............................................................................... 7 1205 IMPERMEABILIZAÇÃO....................................................... 16 1206 ISOLAMENTO E PROTEÇÃO MECÂNICA......................... 23

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS........................................ 24 REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS................................................................ 26

Page 362: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE

MÓDULO

12

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

2/31

OBJETIVO Este módulo tem por finalidade definir os principais aspectos a serem observados na execução de revestimentos e tratamento de superfícies. CONSIDERAÇÕES GERAIS Os trabalhos de revestimento e tratamento de superfícies deverão ser programados racionalmente em relação ao conjunto dos serviços da obra e, principalmente, levando-se em conta as prioridades de cada serviço para o cumprimento do cronograma. Com relação às cores a ser utilizadas na pintura, deverão ser observadas as normas internas da SANEPAR. CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS 1201 PISO, SOLEIRA E DEGRAU Os pisos serão assentados sobre camadas de regularização de concreto não estrutural ou diretamente sobre as estruturas de concreto. Os pisos, cujas faces de fixação não permitem o emprego de cola ou argamassas adesivas especiais, serão assentados diretamente sobre lastros ou estruturas de concreto com emprego de argamassa mista de cimento, cal e areia. Para o assentamento de pisos com cola ou argamassas adesivas especiais, será obrigatória a execução precedente de uma camada de regularização. As soleiras internas serão do mesmo material do piso. Em compartimentos contíguos de pisos de materiais diferentes, a soleira será do mesmo material do piso no qual ela estiver contida. As soleiras externas serão de material indicado no projeto, com declividade para o exterior a fim de evitar entrada de água. As soleiras de janelas serão executadas com pingadeiras a fim de evitar o escorrimento de água pelas paredes. Os degraus serão revestidos com material definido no projeto, sendo geralmente o mesmo do piso do compartimento que contém a escada. 120101 e 120102 Camada de regularização com argamassa desempenada Quando se fizer necessário, poder-se-á fazer um piso somente de argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em volume, com ou sem impermeabilizante, e espessura média de 2 cm. Essa camada será desempenada de maneira que a superfície fique uniforme, podendo servir de piso propriamente dito ou de camada de regularização para aplicação de outro piso ou revestimento.

Page 363: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE

MÓDULO

12

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

3/31

120103 e 120104 Camada de regularização para escoamento de água É aplicada nas superfícies de lajes construídas em nível, destinada a coberturas de marquises, fundos de reservatórios, etc. Será executada com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em volume, com ou sem impermeabilizante. A espessura dessa camada será variável, de forma que a superfície fique perfeitamente acabada e com declividade suficiente para o escoamento das águas. 120105 e 120106 Cimento alisado Será executada posteriormente à camada de regularização. O acabamento será com aplicação de pasta de cimento alisado com colher, de forma que a superfície acabada fique bem uniforme, lisa e sem ondulações. O projeto pode prever a adição de corantes na pasta de cimento. 120107 e 120108 Ladrilho cerâmico Quando não for recomendado o emprego de cola ou argamassa adesiva, o ladrilho cerâmico será assentado diretamente sobre o concreto com o emprego de argamassa mista de cimento, cal e areia, na espessura máxima de 2,5 cm. Quando for recomendada cola ou argamassa adesiva, o assentamento do ladrilho será sobre camada de regularização executada com argamassa de cimento e areia. Em ambos os casos, as superfícies a serem ladrilhadas deverão estar livres de quaisquer resíduos ou impurezas e as peças cerâmicas devem ser mergulhadas em água antes da aplicação, porém não devem estar encharcadas. As juntas deverão ser perfeitamente alinhadas e de largura máxima de 1,2 mm para ladrilhos de dimensões inferiores a 20 cm x 30 cm, e de 2 mm para os de dimensões superiores. O rejuntamento será feito com aplicação de cimento, na cor especificada no projeto, ou massa pré-fabricada para rejuntamento. A limpeza da superfície ladrilhada deverá ser feita com a aplicação de pó de serra e antes da secagem completa das juntas. A fiscalização, utilizando-se de meios adequados, fará inspeção do piso acabado. As peças ocas ou defeituosas deverão ser imediatamente substituídas e não serão aceitos abaulamentos que retenham água e superfícies com declividades em desacordo com as previstas no projeto ou especificação.

Page 364: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE

MÓDULO

12

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

4/31

120109 Lajota colonial Será assentada diretamente sobre a camada de concreto com emprego de argamassa mista de cimento, cal e areia, na espessura máxima de 2,5 cm. As juntas deverão ser perfeitamente alinhadas, com largura máxima de 2,0 cm. O rejuntamento será feito com argamassa de cimento e areia peneirada, traço 1:3, ou com massa pré-fabricada de rejuntamento. Antes do assentamento, todas as peças deverão ser untadas, na face glasurada que servirá de acabamento, com produto oleoso (óleo de cozinha), a fim de evitar aderência de argamassa, cal, cimento e outros resíduos. Se mesmo assim ocorrerem aderências, estas devem ser retiradas com uma mistura de água e ácido muriático em partes iguais, devendo o aplicador usar luvas de proteção. O acabamento do piso será inspecionado da mesma forma que os pisos com ladrilhos cerâmicos, item 1.4. 120110 a 120114 Vinílico Será assentado sobre camada de regularização com emprego de cola ou massa adesiva recomendada pelo fabricante. A camada de regularização deverá ser limpa e seca e as cores das placas serão as indicadas no projeto ou especificação. 120115 a 120117 De borracha Será assentado sobre camada de regularização com emprego de cola ou massa adesiva recomendada pelo fabricante. A camada de regularização deverá ser limpa e seca e as cores das placas serão as indicadas no projeto ou especificação. 120118 e 120119 Forração e carpete Serão assentados com o emprego de colas apropriadas sobre camada de regularização bem aparelhada com nata de cimento. As dimensões e cores serão as indicadas no projeto ou pela fiscalização. O acabamento deverá ser perfeito e completo, incluindo-se os arremates de rodapé e soleiras.

1202 RODAPÉ Deverá ter altura mínima de 5 cm e máxima de 10 cm para recobrir o afastamento entre o piso e a parede. Os rodapés de madeira serão pregados em tacos de madeira previamente chumbados na parede ou fixados através de parafusos com buchas de PVC, colocados em

Page 365: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE

MÓDULO

12

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

5/31

intervalos máximos de 60 cm. Os rodapés cerâmicos, de pedras, material vinílico ou borracha sintética serão da mesma cor do piso e fixados pelo mesmo processo. Caso já exista o rodapé, deverá ser colocado um filete de madeira entre o rodapé e o piso, de forma que a extremidade da forração ou carpete fique encoberta. 1203 PAREDE, TETO E BEIRAL 120301 a 120306 Chapisco É uma camada de argamassa aplicada de forma irregular nas superfícies de alvenaria ou de concreto das paredes, tetos, beirais, vigas e colunas Denomina-se chapisco fino quando a argamassa a ser aplicada for composta de cimento e areia média com traço 1:3 em volume. Denomina-se chapisco grosso quando a argamassa a ser aplicada for de cimento e areia grossa ou pedrisco com traço 1:3, granulometria de diâmetro médio de 6 mm. Antes da execução do emboço será sempre aplicado o chapisco fino para aumentar a aderência das superfícies, as quais deverão também estar limpas e ser umedecidas durante a execução dos serviços. O chapisco grosso é geralmente utilizado como acabamento de revestimento, devendo, neste caso, ser aplicado com peneira e sobre a camada de emboço devidamente regularizada. Quando for especificado ou exigido pela fiscalização a aplicação de chapisco com impermeabilizante, a argamassa será de cimento e areia no traço 1:2. 120307 a 120312 Emboço É a camada de revestimento aplicada diretamente sobre superfícies previamente chapiscadas e destina-se a receber o acabamento com reboco ou outros tipos de produtos industrializados. O emboço será composto de argamassa simples de cal e areia, argamassa mista de cal, areia e cimento e argamassa de cimento e areia com ou sem impermeabilizante. As argamassas obedecerão aos traços previamente especificados ou definidos pela fiscalização. A aplicação do emboço somente será permitida após a cura completa do chapisco e do embutimento de toda tubulação e caixas, previsto para instalações de água, esgoto, luz, telefone e gás. Antes da aplicação deverão ser executadas guias mestras de argamassa, de forma a permitir que a superfície emboçada fique totalmente plana e regular com espessura máxima de 1,5 cm.

Page 366: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE

MÓDULO

12

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

6/31

Para facilitar a aderência do emboço, as superfícies chapiscadas deverão ser umedecidas durante a execução dos serviços. Se a parede puder vir a ser sujeita à presença de água, devem-se adotar aditivos impermeabilizantes, os quais, agindo por hidrofugação, diminuem a higroscopicidade e a permeabilidade da argamassa. A areia a ser utilizada nas argamassas para emboço deverá ser de granulometria média com diâmetro máximo de 2,4 mm. Quando a argamassa for preparada com cal virgem, deverá ser aplicada somente após decorrência de no mínimo 3 (três) dias da hidratação da cal. 120313 e 120314 Reboco É a camada com espessura máxima de 0,5 cm, que dá o acabamento dos emboços das paredes, tetos e beirais. O reboco será composto de argamassa de cal e areia traço 1:3 ou de produtos industrializados aplicados diretamente sobre o emboço. Quando for utilizado argamassa de cal e areia, também denominada de cal fino, deverá ser preparada com cal em pasta e areia fina peneirada. Quando a argamassa for preparada com cal virgem, deverá ser aplicada somente após a decorrência de no mínimo 3 (três) dias da hidratação da cal. Todas superfícies a serem rebocadas deverão estar limpas, secas e com o emboço curado, não sendo permitida a execução de reboco nas superfícies expostas a chuvas durante a ocorrência das mesmas. A areia deverá ser peneirada de modo que o reboco alisado, em alguns casos, dispense o uso de massa corrida, conforme decisão da fiscalização. A execução de outros tipos de rebocos industrializados deverá obedecer às recomendações dos fabricantes. 120315 Forro de madeira tipo paulista O forro de madeira será com frisos macho e fêmea, de largura máxima de 10 cm, de primeira qualidade e toda aparelhada. Os frisos serão pregados em ripas também aparelhadas, espaçadas no máximo a cada 50 cm, e fixadas à estrutura do telhado por meio de tarugos ou pendurais. 120316 Cimalha O remate do forro interno com as paredes deverá ser com cimalha de madeira.

Page 367: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE

MÓDULO

12

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

7/31

120317 Testeira O remate do forro do beiral será feito com testeira, a qual formará uma pingadeira de 1 cm abaixo do beiral. A testeira deverá ficar com 5 cm de afastamento de borda livre das telhas. Qualquer emenda na testeira deverá ser sempre nos topos das terças e com cortes a 45 graus. 120318 e 120319 Azulejo Será de primeira qualidade, com dimensões, tipo e cor definidos no projeto. Será fixado com argamassa especial de cimento, cal e areia traço 1:3:8 em volume, ou com cola adesiva sobre a parede previamente preparada com emboço, bem curado e totalmente desempenado. Quando não for indicado no projeto, as juntas deverão ser em nível e prumo, com espessura máxima de 1,5 mm. O rejuntamento com argamassa de cimento branco deverá ser feito no mínimo 72 horas após o assentamento. Quando for utilizada argamassa de cimento e areia, antes da aplicação, as peças deverão ficar mergulhadas em água limpa por 24 horas. Neste caso, a parede deverá ser convenientemente molhada antes da aplicação da argamassa, que após preparada deverá ser utilizada no máximo em duas horas. Os azulejos serão colocados a partir do teto, para que os remates com peças fracionadas fiquem junto ao piso. Todas as peças e complementos de louças como cabides, saboneteiras, etc., deverão ser colocadas simultaneamente ao assentamento dos azulejos. 120320 Lito-cerâmica O assentamento será feito com argamassa de cimento, cal e areia, com juntas desencontradas ou não e com espessura máxima de 10 mm, rebaixadas até 5 cm e alisadas com ferro ou acabadas com pasta pré-fabricada. Poderá também ser utilizada argamassa pré-fabricada de alta adesividade, não havendo, neste caso, necessidade de molhar o emboço. A argamassa deverá ser aplicada no máximo até duas horas após o seu preparo. Após a execução do revestimento deverá ser feita limpeza com solução de ácido muriático e água em partes iguais e aplicada pintura com hidrofugante. 1204 PINTURA A pintura de uma superfície deve ser entendida como um sistema, composto de um ou mais produtos e/ou serviços, os quais, se utilizados convenientemente, proporcionarão, além da decoração e proteção ao substrato, higienização e segurança ao ambiente. Este sistema será

Page 368: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE

MÓDULO

12

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

8/31

bem executado na medida em que for feita uma adequada preparação da superfície a ser pintada. As cores a serem utilizadas na pintura deverão seguir as determinações do projeto ou vindas das orientações sobre “Comunicação Visual” da SANEPAR. No caso de tubulações, equipamentos e acessórios, existe uma norma interna denominada “Cores para identificação de tubulações, equipamentos e acessórios”, a qual deve predominar sobre qualquer outra orientação a respeito. Sobre quaisquer substratos a serem pintados, deve-se observar rigorosamenteos seguintes itens: a) A superfície deve estar firme, limpa, seca, isenta de poeira, gordura, sabão, mofo etc; b) Todas as partes soltas ou mal aderidas devem ser eliminadas através de raspagem ou

escovação da superfície; c) As imperfeições profundas das paredes deverão ser corrigidas com reboco; d) As pequenas imperfeições das paredes devem ser corrigidas com massa acrílica em

superfícies externas ou internas, ou com massa PVA em superfícies internas; e) Manchas de gordura ou graxa devem ser eliminadas com água e detergentes; f) Paredes mofadas devem ser raspadas e a seguir lavadas com uma solução de água e água

sanitária (1:1) e a seguir lavadas e enxugadas com água potável; g) No caso de repintura sobre superfícies brilhantes, o brilho deve ser eliminado com lixa

fina.

Além desses cuidados, algumas outras considerações devem ser levadas em conta em relação ao substrato a ser pintado, como por exemplo: a) Concreto e Reboco Aguardar pelo menos 30 dias para cura total. Pintura sobre superfícies mal curadas

apresentam problemas num curto espaço de tempo como saponificação, calcinação, eflorescência, embolhamento e descascamento. Sobre rebocos fracos, deve-se aplicar um fundo para aumentar a coesão das partículas da superfície evitando problemas de má aderência e descascamento. Superfícies de concreto ou reboco bem curados e coesos não precisam de tintas de fundo, a não ser para selagem da alcalinidade, podendo receber a tinta de acabamento. O concreto deve estar seco, limpo, isento de pó, sujeira, óleo e agentes desmoldantes.

b) Cimento Amianto É uma superfície altamente alcalina, sendo indicada a aplicação de um fundo resistente à

alcalinidade, para selar a superfície.

Page 369: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE

MÓDULO

12

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

9/31

c) Madeira Deve ser limpa, aparelhada, seca e isenta de óleos, graxas, sujeiras ou outros

contaminantes. Nós ou madeiras resinosas devem ser seladas com verniz selador plástico.

Um procedimento aconselhável é selar a parte traseira da madeira antes de instalá-la para evitar a penetração de umidade por esse lado. Uma cuidadosa vedação de furos, frestas, junções é necessário para prevenir infiltrações de água e chuva.

d) Ferro e aço Sua maior vulnerabilidade é em relação à corrosão, que pode ser evitada com o uso de

tintas para este fim. Os métodos de preparação da superfície devem remover todos os contaminantes que possam interferir na aderência máxima do revestimento, inclusive a ferrugem. O processo de preparo depende do tipo e concentração dos contaminantes e as exigências específicas de cada tipo de tinta. Alguns tipos de tinta têm uma boa aderência somente quando a superfície é preparada com jateamento abrasivo que produz um perfil rugoso adequado para a perfeita ancoragem do revestimento.

e) Metal galvanizado As superfícies galvanizadas devem ser limpas, secas e livres de contaminantes; um primer

de aderência deve ser aplicado preferencialmente. f) Alumínio É um metal facilmente atacado por ácidos ou álcalis e sua preparação deve constar de uma

limpeza com solventes, para eliminar óleo, gordura, graxas, ou outros materiais estranhos. Aplicar inicialmente um primer de aderência.

g) Superfície mofada Mesmo que contaminada com esparsas colônias de mofo deverá ser cuidadosamente limpa,

com a total destruição destas colônias, antes da aplicação do sistema de pintura. Para tanto, estas superfícies deverão ser escovadas e a seguir lavadas com uma solução de água sanitária diluída 1:1 com água potável. Esta solução deverá agir por 30 minutos e a seguir, a superfície deverá ser lavada com água potável aguardando-se a completa secagem antes de se iniciar a pintura.

h) Superfície já pintada Quando a pintura estiver em boas condições, será suficiente limpá-la bem, após um

lixamento, e a seguir, aplicar as tintas de acabamento escolhidas. Quando estiver em más condições, a tinta antiga deverá ser completamente removida e, a seguir, procede-se como se fosse superfície nova.

i) Superfície caiada Não oferece boa base para repintura, tornando-se necessário uma raspagem completa e a

seguir a aplicação de fundo.

Page 370: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE

MÓDULO

12

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

10/31

Os sistemas de pintura mais empregados na pintura arquitetural são os seguintes: a) Alvenaria-Látex

1.Lixar a superfície para remover partes fracamente aderidas;

2.Remover toda a poeira por escovamento; 3.Se o reboco não estiver bem coeso, aplicar um fundo; 4.Sobre reboco coeso aplicar, opcionalmente, massa em demãos finas, até se obter o

aspecto desejado. Em superfícies externas usa-se massa acrílica e em interiores, massa acrílica ou massa corrida PVA;

5.Aplicar duas ou três demãos de látex acrílico. b) Alvenaria - Sistema Base Solvente

1.Lixar a superfície para remover partes fracamente aderidas; 2.Remover toda a poeira por escovamento; 3.Se o reboco não estiver bem coeso, aplicar um fundo; 4.Em reboco coeso aplicar, opcionalmente, um fundo para selar a alcalinidade da

superfície; 5.Aplicar duas ou três demãos de esmalte sintético ou óleo.

c) Concreto Aparente 1.Lixar a superfície, corrigindo imperfeições com massa de cimento e areia; 2.Aplicar, opcionalmente, verniz isolante com base fenólica.

d) Cimento Amianto 1.Escovar a superfície; 2.Aplicar um fundo para selar a alcalinidade; 3.Aplicar duas ou três demãos do acabamento desejado.

e) Madeira 1.Lixar a madeira eliminando todo o pó; 2.Em caso de madeira resinosa selar com verniz sintético plástico; 3.Aplicar, como envernizamento, duas ou três demãos do verniz sintético com ou sem filtro

solar. f) Ferro e Aço

1.Lixar até remover toda a ferrugem; 2.Eliminar todo o pó, gordura ou outros materiais estranhos; 3.Aplicar uma ou duas demãos de primer antiferruginoso; 4.Aplicar duas os três demãos de grafite, esmalte ou óleo.

g) Galvanizado ou Alumínio 1.Remover gorduras, óleos, graxas ou quaisquer outros contaminantes; 2.Aplicar primer de aderência de acordo com a compatibilidade necessária ao acabamento a

ser aplicado; 3.Aplicar duas ou três demãos do acabamento escolhido.

Page 371: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE

MÓDULO

12

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

11/31

A tinta é um produto singular. Ela é produzida, enlatada e vendida, porém até este momento, ela é simplesmente um líquido sem muito valor prático. Somente após a aplicação é que a tinta transforma-se em um produto útil e de valor. Por isso, a cuidadosa e apropriada maneira de aplicar o produto, bem como o preparo correto da superfície, podem ser as causas de sucesso ou insucesso da pintura final. A performance final de uma tinta aplicada depende basicamente de três pontos: da tinta em si, da preparação da superfície e da aplicação. Se um destes pontos não for atingido, a pintura entrará em colapso em maior ou menor tempo. A grande maioria das causas das falhas de pintura são ocasionadas pelo preparo incorreto da superfície ou falha na aplicação do produto. Alguns dos defeitos mais comuns encontrados em sistemas de pintura são os seguintes: a) Calcinação É o desagregamento do filme que começa a soltar em forma de pó. É normalmente causado

pela aplicação externa de um produto que é indicado apenas para interiores ou quando a tinta é aplicada sobre superfícies muito absorventes. Corrige-se selando convenientemente a superfície.

b) Eflorescência São manchas esbranquiçadas que aparecem sobre a película de tinta, sendo causadas

quando o produto é aplicado sobre reboco mal curado, com altas concentrações de sais. Para que este problema não ocorra, é necessário aguardar a cura total do reboco por 30 dias e eliminar eventuais infiltrações.

c) Desagregamento É a destruição da pintura que começa a esfarelar, destacando-se da superfície juntamente

com partes do reboco. Para se corrigir este problema, deve-se selar a superfície. d) Saponificação É notada por manchas e descascamento do filme, que promove a destruição das tintas PVA

ou o retardamento da secagem das tintas sintéticas em virtude do produto ter sido aplicado sobre superfícies não curadas ou de alcalinidade excessiva. Para se evitar este problema, deve-se aguardar a cura total do reboco por 30 dias e isolar a alcalinidade.

e) Mancha causada por pingos de chuva Ocorre quando as superfícies pintadas com tintas Látex recebem pingos isolados,

normalmente de chuva, antes que a tinta esteja completamente seca. Para evitar este fenômeno, devem-se realizar pinturas externas só quando existir uma razoável segurança de que não irá chover.

f) Fissuras É causada por tempo insuficiente de carbonatação da cal ou camada muito grossa de massa

fina.

Page 372: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE

MÓDULO

12

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

12/31

g) Trinca de estrutura É causada, de modo geral, por movimentos de estrutura. Para se corrigir, deve-se abrir mais

a trinca com uma ferramenta apropriada que permita chanfrar as trincas, dando-lhes o formato em "v", escovar, corrigir com reboco e a seguir regularizar a superfície com massa e aplicar reforço de tela de nylon.

h) Descascamento É causado quando a pintura é feita sobre superfície caiada, aplicação da primeira demão de

tinta sem diluição ou incorretamente diluída, ou por preparo incorreto da superfície. Para se corrigir este defeito deve-se raspar e escovar as partes soltas ou mal aderidas e, a seguir, selar a parede.

i) Bolha em parede externa Normalmente ocorre por aplicação de massa PVA ou por infiltrações de água. Para

corrigir, deve-se raspar o material fracamente aderido, eliminar eventuais infiltrações e selar a superfície.

j) Bolha em parede interna Normalmente é causadas por incorreta diluição da tinta, uso de massa PVA de baixa

qualidade ou aplicação de tintas em superfícies com poeira; as partes afetadas deverão ser raspadas e o serviço refeito.

l) Bolha na repintura Ocorre quando a tinta nova amolece a película da tinta velha causando sua dilatação. Para

se evitar o problema, deve-se procurar tinta nova compatível com as anteriormente aplicada.

m) Mancha amarelada em paredes e tetos Normalmente é causada por deposição de gordura, óleo ou alcatrão sobre a película de

tinta. A superfície com este problema deverá ser lavada com uma solução a 10% de amoníaco em água ou com detergentes com este agente.

n) Mancha e retardamento de secagem quando da pintura ou envernizamento de madeira É causada normalmente pela migração das resinas naturais da madeira. Elimina-se o

problema selando a madeira previamente com verniz sintético plástico. o) Trincas e má aderência em madeiras Causada normalmente pelo uso inadequado de massa PVA. Para corrigir este problema,

deve-se remover a massa e aplicar o nivelite e em seguida emassar a superfície com massa a óleo.

p) Escorrimento Pode ser causado por excessiva diluição, aplicação em camadas grossas, aplicação não

uniforme, utilização de solventes muito lentos, repintura sobre a primeira demão ainda úmida, ou temperatura ambiente muito baixa. Para se evitar este problema, deve-se estar

Page 373: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE

MÓDULO

12

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

13/31

bem familiarizado com as informações técnicas do produto que podem ser obtidas nas embalagens ou boletins técnicos.

q) Mau alastramento

É causado por diluição insuficiente, má aplicação, utilização de solvente muito rápido ou aplicação de camadas muito finas. Também, neste caso, a solução é estudar as informações técnicas do produto.

r) Secagem deficiente Pode ser proveniente do incorreto preparo da superfície, que contenha contaminantes como

óleo, graxa ou ceras, superfícies excessivamente alcalinas, aplicação em ambientes úmidos ou com baixas temperaturas. Para sanar este problema, certifique-se de que a superfície esteja bem curada, sem nenhum tipo de contaminantes, e que as condições ambientais sejam adequadas para a realização do trabalho de pintura. A menor temperatura para realizar um bom trabalho é de 10º C e a umidade relativa do ar máxima, de 85%.

s) Mancha fosca desuniforme no filme Normalmente é causada por contaminação da superfície, massa ou primers excessivamente

absorventes, em ambientes fechados ou com pouca circulação de ar. Corrige-se limpando bem a superfície, selando massas ou primers muito absorventes antes da aplicação do acabamento e mantendo o ambiente com boa circulação de ar durante o processo de secagem.

t) Enrugamento Pode ser causado por aplicação de camada muito grossa, secagem sob luz do sol ou

repintura sobre a primeira demão não convenientemente seca. Corrige-se, aplicando-se demãos nas espessuras recomendadas nos boletins técnicos e aguardando-se a cura total da primeira demão; algumas tintas não devem ser aplicadas sob luz solar.

u) Mofo O aparecimento de mofo, fungos e algas é propiciado por ambientes excessivamente

úmidos e/ou quentes, com pouca circulação de ar ou pouco iluminados, que favorecem o desenvolvimento de microorganismos que se nutrem nas superfícies onde proliferam. Em condições normais, as tintas devem apresentar boa resistência a estes microorganismos. Corrige-se o problema lavando a superfície com uma solução de água sanitária diluída 1:1 com água potável, e a seguir repintando a superfície.

120401 a 120406 Preparo de superfícies Como vimos acima, é sempre necessário dar boas condições à superfície de modo a que o sistema de pintura saia a contento. No entanto, este item refere-se àquelas reparações de superfícies já pintadas, e que, por qualquer motivo precisem ser repintadas. Neste caso, há que se proceder uma raspagem, ou um lixamento, ou uma limpeza com escova, estopa ou panos, ou ainda uma combinação dos processos.

Page 374: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE

MÓDULO

12

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

14/31

No caso do emassamento geral considera-se que o estado da superfície é tal, ou o destino a ser dado ao ambiente assim o exige, que se faz necessário um emassamento quase que contínuo. Conforme a superfície for externa ou interna, serão utilizadas massas com base acrílica (massa corrida acrílica) ou com base vinílica (massa corrida) respectivamente. No caso de superfícies de madeira, a massa preconizada é a de base alquídica (massa a óleo). A remoção de pintura poderá ser feita com auxílio de removedores comerciais. A limpeza com espátula e panos e a passagem de solventes para eliminação do removedor fazem parte do serviço como um todo. O jato de areia é recomendado em casos especiais para dar melhores condições de aderência ao sistema de pintura. Para melhorar as condições do sistema de pintura poderão ser utilizados fundos. 120407 Fundo com selador Trata-se de uma resina acrílica em base solvente, utilizada em superfícies externas e internas, de alvenaria de tijolos, rebocadas, emboçadas ou calfinadas. Tem a função de selar, dar coesão e isolar a alcalinidade das superfícies. Normalmente se usa como fundo para acabamento com látex, látex acrílico, esmalte sintético ou óleo. 120408 Fundo com selador acrílico Trata-se de uma emulsão acrílica, utilizada em superfícies externas como selagem. A sua utilização uniformiza a absorção e aumenta o rendimento das tintas aplicadas a seguir. 120409 Fundo com primer antiferruginoso Também chamado anticorrosivo, pelas suas propriedades isola o ferro e o aço da ação do tempo. O seu uso pode ser interno ou externo e em determinadas condições pode ser usado em madeira, garantindo proteção contra a umidade. Exige da superfície uma certa rugosidade. 120410 Fundo com primer de aderência Como no alumínio, no ferro galvanizado e outros, não aparece rugosidade, é necessária a utilização de um primer de aderência para melhorar as condições finais do sistema de pintura.

Page 375: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE

MÓDULO

12

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

15/31

120411 Fundo epóxi Quando for preconizado o uso de sistema de pintura epóxi, os seladores e primers têm que ser específicos. 120412 Fundo com verniz isolante com base fenólica Poderá ser utilizado em tijolos à vista ou concreto, tanto como impermeabilizante como selador, recebendo outro tipo de acabamento. 120413 Fundo com verniz selador plástico Usado principalmente como selador para madeiras fibrosas ou muito absorventes, diminuindo o consumo do acabamento final. 120414 Látex

Tinta de emulsão à base de PVA recomendada para paredes interiores. 120415 Látex acrílico Tinta à base de resinas acrílicas recomendada para paredes exteriores. 120416 Esmalte sintético Tem aplicação principal em superfície de ferro e aço e eventualmente em madeira. 120417 Esmalte epóxi É uma tinta com alta resistência química e à abrasão, podendo ser empregada sobre alvenaria, madeira, ferro, aço, alumínio e fibra de vidro. 120418 Óleo Tinta à base de resinas alquídicas, indicada para superfícies internas e externas de madeira, ferro e aço. 120419 Verniz sintético Tinta com base alquídica recomendada para acabamentos internos em madeira.

Page 376: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE

MÓDULO

12

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

16/31

120420 Verniz sintético com filtro solar

É à base de um poliuretano ao qual foi adicionado absorvedor de raio ultravioleta. Com isso a proteção as madeiras externas é mais duradoura.

120421 Grafite É uma tinta à base de resinas alquídicas recomendada para estruturas e peças metálicas. 120422 Demarcação de tráfego com base acrílica Conforme o nome indica, é uma tinta de base em emulsões acrílicas pigmentadas. Pela sua resistência à abrasão, pode ser usada para marcar vagas de estacionamento, direção de fluxos de tráfego etc., tanto exterior como interiormente. 120423 Enceramento de esquadria de madeira Após a preparação da superfície e aplicação de um selador apropriado, poder-se-á optar por encerar as portas, batentes e esquadrias para que sejam protegidos das intempéries e da incidência direta da luz solar. 1205 IMPERMEABILIZAÇÃO Nas obras de saneamento, a impermeabilização pode assumir uma ou mais das funções seguintes: agir contra a umidade do solo; dar estanqueidade à obra, tanto no sentido de dentro para fora quanto no sentido de fora para dentro; e isolar o solo ou o lençol freático. As impermeabilizações contra a umidade do solo podem ser feitas através de cuidados no levantamento das paredes (ver Módulo 11 - Fechamento); pelo uso de argamassa impermeável item 3 deste Módulo); pela utilização de concretos com impermeabilizantes ( ver Módulo 8 -Fundações e Estruturas); ou ainda, com a colocação de papelão alcatroado. 120501 e 120502 Papelão alcatroado A impermeabilização de paredes e alvenarias na altura da fundação é obrigatória pela norma. Toda vez que os tijolos entram em contato com o solo devem ser isolados, porque absorvem rapidamente a umidade da terra.

Page 377: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE

MÓDULO

12

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

17/31

As normas exigem que os primeiros 0,30 m de tijolos sejam assentados com argamassa impermeabilizada por aditivos, o mesmo devendo ocorrer com o emboço. A impermeabilização entre os alicerces e os tijolos pode ser feita com papelão alcatroado, pintura asfáltica a frio (consumo mínimo de 2 kg/m²) ou com pintura asfáltica a quente (consumo mínimo de 1 kg/m²). Para o recebimento do papelão alcatroado(também chamado de feltro asfáltico) deve-se observar que o mesmo não apresente desagregação, nem pontos sem saturação, bordas fissuradas ou poeira em excesso. Além disso não deve ter excesso de saturante na superfície nem nas bordas, de modo a evitar rasgos ou danos ao material. Deve ser livre de furos, bordas serrilhadas ou corte não retilíneo. O material de boa qualidade normalmente é apresentado em rolos firmemente bobinados e bem acondicionados em invólucros adequados. A estanqueidade da obra deve ter por base um projeto específico, cujo conjunto de componentes servirá para orçamento da obra, orientação para recebimento de materiais e fiscalização dos serviços. A pretendida estanqueidade só será alcançada quando o uso correto de materiais adequados for criteriosamente fiscalizado. De uma maneira geral, os serviços de impermeabilização devem começar por uma preparação da superfície a ser tratada, a qual deverá estar isenta das falhas de concretagem, sem agregados soltos e preferencialmente sem emendas entre pisos e paredes. A superfície deve estar limpa, regular, lisa, sem protuberâncias, sem material desagregado, com os cantos e arestas arredondados e isenta de produto que possa prejudicar a aderência do material impermeabilizante. Todas as cotas de nivelamento devem ser checadas, bem como verificados os caimentos previstos no projeto. No caso de necessidade de regularização do piso, deve-se fazê-lo em tempo hábil para a devida cura. Durante a execução, deve ser proibido o trânsito de pessoas não autorizadas, o armazenamento de materiais não pertencentes ao serviço, serviços circunvizinhos que possam ocasionar queda de materiais inteiros ou fragmentados, ou que possam prejudicar a impermeabilização. As normas de segurança no trabalho devem ser observadas com rigor, pois os materiais usados são, em sua maioria, prejudiciais à saúde e/ou estão em temperaturas elevadas. A importância dos detalhes na impermeabilização se deve ao fato de que a maior parte dos problemas se dá nos encontros com ralos, passagem de tubulação, mudanças de planos, nas bordas, nas juntas de dilatação, entre outros.

Page 378: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE

MÓDULO

12

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

18/31

Em linhas gerais, esses detalhes não variam para os diversos sistemas de impermeabilização e sua execução será facilitada se houver previsão durante a elaboração dos projetos. Os testes de estanqueidade total deverão durar pelo menos 72 horas.

120503 Manta asfáltica pré-moldada Conforme a utilização que irá ter na área a ser impermeabilizada, deve-se usar um tipo de manta asfáltica. Como orientação genérica, pode-se usar o quadro seguinte: Legenda: M1 - Manta de asfalto polimérico, espessura 2 mm, armadura de véu de fibra de vidro. M2 - Manta de asfalto polimérico, espessura 3 mm, armadura de véu de fibra de vidro.

TIPOS DE MANTAS ASFÁLTICAS

ÁREAS A UTILIZAR

M2

M3

M4

M5 M6 ou M7

M8

Lajes pré-moldadas (paralelamente aderidas) ■ ■ Varandas com pequenas deformações ■ Lajes sob telhado c/ eventual ocorrência de água de percolação e de pouca exigência de desempenho

■ ■

Varandas e terraços ■ Lajes sob telhado com alta exigência de desempenho ■ Tampas de caixa d’água (aplicação externa) ■ Lajes para play ground ■ Lajes maciças externas (transitáveis ou não) ■ ■ Calhas, vigas calhas ■ Lajes externas sujeitas a tráfego pesado ■ Lajes expostas, coberturas não transitáveis ■ Piscinas de alvenaria armada ■ Estruturas de concreto em reservatórios e piscinas elevadas ou enterradas sem influência do lençol freático

Pisos frios (cozinhas, lavanderias, banheiros, etc.) ■ Pisos internos - cozinhas industriais, laboratórios ■ Cortinas de alvenaria (aplicação pelo lado externo) ■ ■ Jardineiras ■

Jardins suspensos ■

Floreiras ■ ■

Vigas baldrame ■ Canais de irrigação ■ ■ ■

Page 379: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE

MÓDULO

12

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

19/31

M3 - Manta de asfalto polimérico, espessura 3 mm, armadura de véu de poliéster. M4 - Manta de asfalto polimérico, espessura 4 mm, armadura de véu de poliéster. M5 - Manta de asfalto polimérico, espessura 5 mm, armadura de véu de poliéster. M6 - Manta de asfalto polimérico, com revestimento de grânulos de ardósia na face superior, com espessura de 4 mm, armadura de véu de poliéster.

M7 - Manta de asfalto polimérico, com revestimento de folha de alumínio na face superior, com espessura de 4 mm, armadura de véu de poliéster.

M8 - Manta de asfalto polimérico, com dupla armadura de véu de fibra de vidro e filme de poliéster. De acordo com as normas brasileiras, manta é um produto impermeável, industrializado, obtido por calandragem, extensão ou outros processos, com características definidas. No caso de necessidade de camada de regularização, usar argamassa de cimento e areia fina traço 1:3, com baixo fator água/cimento, não acrescentar aditivo, e fazer uma espessura mínima de 2 cm. A superfície deve ser desempenada com desempenadeira de madeira e não deve ser queimada. Para superfícies verticais deve ser aplicado um chapisco de cimento e areia traço 1:2, seguido de regularização com argamassa de cimento e areia fina traço 1:3. A manta pode ser colocada seguindo-se a sistemática de aderi-la parcial ou totalmente. No caso de aplicação parcialmente aderida, aceitável para manta na horizontal ou com pequena inclinação, a cobertura de primer é feita com uma demão, com um consumo mínimo de 350 g/cm², nos contornos da manta. Se o sistema for de manta totalmente aderida, o primer será aplicado em toda a superfície, sendo essa a forma obrigatória se a manta estiver na posição vertical.

O primer é uma solução asfáltica á base de asfalto oxidado, diluído em solventes orgânicos, recomendado para imprimação do substrato. Sua função é de um elemento de ligação entre este e uma manta pré-fabricada. O substrato deve estar seco, isento de óleos, graxas ou partículas soltas.

O primer deve ser homogeneizado e aplicado a temperatura ambiente, utilizando-se rolo de lã de carneiro, pincel ou pistola. São produtos voláteis e inflamáveis devendo ser manuseados com cuidado e com ventilação artificial, se o recinto for fechado.

A manta de ligação com asfalto oxidado é um produto resultante da oxidação de asfalto destilado de petróleo, recomendado para servir de camada de adesão entre o primer e uma manta pré-fabricada, visando a melhorar as condições de aderência. Para trabalhos com este

Page 380: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE

MÓDULO

12

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

20/31

produto deve-se dar preferência para brochas de fibras vegetais. O produto deve ser aplicado a quente, mantendo-se uma temperatura entre 180 e 200 °C. A colocação da manta final deve ser consecutiva à aplicação desse produto, não sendo permitida uma distância maior que 0,50 m entre o rolo da manta e a ponta de aplicação.

As mantas pré-fabricadas podem ser aplicadas com auxílio de maçarico a gás ou com auxílio de asfalto quente. Nos dois casos deverá ser feita, nas emendas, uma superposição mínima de 10 cm. A manta superior deve ser biselada na extremidade para facilitar a aderência.

120504 Manta elastomérica pré-moldada De acordo com as normas brasileiras, a manta elastomérica é um produto impermeável, industrializado, à base de borracha e asfalto modificado, com espessura variando de 0,8 mm a 1,2 mm. A superfície deve ser preparada como citado anteriormente. Deve-se aplicar 4 demãos de elastômeros em solução, conforme o tipo recomendado pelo fabricante da manta, nos pontos onde se deseja maior aderência (rodapé, ralos, juntas estruturais e outros pontos notáveis). Em seguida aplicar uma demão de primer asfáltico, de acordo com o berço a ser realizado. O consumo mínimo de primer é de 200 g/m². As mantas devem ser estendidas a alinhadas com sobreposição de 5 cm. Nas superfícies horizontais é suficiente a aplicação de adesivo auto-vulcanizante e fita de caldeação entre duas contíguas. No caso de superfícies verticais deve ser aplicado o adesivo entre as mantas e o substrato e entre as duas mantas, junto com a fita de caldeação. Berço emulsão Aplicar nas superfícies horizontais berço amortecedor à base de emulsão, com desempenadeira de aço, com consumo mínimo de 2,5 kg/ m². Berço adesivo Aplicar nas superfícies horizontais e/ou verticais, berço amortecedor à base de solvente, com desempenadeira de aço, com consumo mínimo de 1,0 kg/ m². Antes de colocar a manta aguardar a secagem ao contato.

Page 381: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE

MÓDULO

12

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

21/31

120505 Membrana moldada no local É um conjunto impermeabilizante, moldado no local com ou sem estruturante. As membranas são confeccionadas com a aplicação de múltiplas camadas, intercaladas com estruturante, proporcionando cobertura a todo o substrato. Antes da aplicação das sucessivas camadas que compõem a membrana, deve-se proceder uma imprimação com uma demão de primer, com consumo mínimo de 200 g/ m².

Obrigatoriamente o primer, o estruturante e o produto impermeabilizante devem ser compatíveis e preferencialmente do mesmo fabricante. 120506 Sistema cristalizante São produtos que aplicados conjuntamente com cimentos especiais, ou isoladamente, reagem com a água de saturação da estrutura e formam cristais, ou gel, que preenchem os capilares da estrutura e barram a passagem da água. Por serem produtos de tecnologia avançada, existem variações de seqüência de aplicação dos componentes, de fabricante para fabricante, o que deverá ser rigorosamente observado, bem como a compatibilidade dos mesmos componentes. Composto por cimento impermeabilizante e polímeros São aqueles formados por cimentos especiais, adesivos minerais e emulsões adesivas à base de polímeros sintéticos acrílicos. São usados em áreas sujeitas a pressões hidrostáticas positivas e/ou negativas, em presença de umidade do solo ou em casos de percolação. Devem ser aplicados com trincha ou brocha, em demãos cruzadas, cumprindo os consumos e tempos de secagem indicados pelo fabricante. Composto por cimento impermeabilizante e líquidos seladores São aqueles formados por cimentos especiais, adesivos minerais aceleradores de pega e um líquido selador. São normalmente utilizados onde existe a possibilidade de altas pressões hidrostáticas negativas e a sua ação é por formação de cristais que selam a porosidade da estrutura. Devem ser aplicados inicialmente nos locais onde haja jorro ou gotejamento de água. Em seguida aplicam-se os produtos na seqüência e consumos indicados pelo fabricante, sobre a superfície totalmente saturada. Bloqueador hidráulico

Page 382: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE

MÓDULO

12

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

22/31

Trata-se de líquido de base mineral que se injetando em estruturas de concreto ou de tijolos maciços, penetram por osmose nos capilares. Nestes espaços em contato com água, transformam-se em gel ou cristalizam-se e, em qualquer um dos estados, barram a passagem da água. O líquido bloqueador deve ser injetado em buracos previamente executados, com diâmetro de 15 mm inclinados a 45º que devem atingir 2/3 de espessura da estrutura e cujo número varia em função da gravidade da ocorrência. Salvo indicação em contrário, devem ser feitas 3 linhas de furos a 5, 10 e 15 cm do piso. Em cada linha os furos distam 10 cm entre si e da 1ª para a 2ª e da 2ª para a 3ª os furos devem ser deslocados 5 cm em relação à camada anterior. Na ocasião da injeção do líquido, a superfície deve estar saturada com água e o consumo deve ser o indicado pelo fabricante. 120507 Impermeabilização do solo Via de regra, poderá ser feita através de dois grupos de materiais: a) com materiais naturais; b) com materiais industrializados. Com material natural A impermeabilização natural geralmente é constituída por uma única camada de solo, normalmente uma argila do próprio local ou de uma jazida de empréstimo, cujo coeficiente de permeabilidade varia de 0,00001 cm/s a 0,000000001 cm/s. Para efeito de impermeabilização de lagoas de tratamento de esgotos é suficiente que o solo a ser compactado apresente pelo menos as seguintes condições: a) pelo menos 30% de partículas passando pela peneira 0,075 mm da ABNT; b) limite de liquidez maior ou igual a 30%; c) índice de plasticidade maior ou igual a 15; d) coeficiente de permeabilidade menor ou igual a 0,000001 cm/s. Para efeito de orçamentos devem ser observadas as prescrições do Módulo 4 - Movimento de Terra. Com material industrializado - geomembrana É um produto ou artigo flexível, impermeável, tal como um filme ou um geotêxtil impregnado, utilizado em engenharia civil ou engenharia geotécnica.

Page 383: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE

MÓDULO

12

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

23/31

As geomembranas moldadas "in loco", devido às suas características de execução, têm suas aplicações restritas às obras que não requeiram absoluta estanqueidade, tais como: revestimentos de taludes, reservação de líquidos não perigosos, canais de irrigação, entre outros. As geomembranas pré-fabricadas são elementos flexíveis de alta impermeabilidade, produzidas a partir de polímeros sintéticos como por exemplo o PVC (policloreto de vinila), o EEPDM (etileno propileno dieno monômero), etc... O sistema de impermeabilização sobre o solo deve ser objeto de um projeto do qual, minimamente, deve constar o seguinte: a) determinação da espessura da camada de solo suporte;

b) determinação da espessura da geomembrana;

c) proteção da geomembrana ao puncionamento, pela utilização de um ou dois geotêxteis; d) ancoragem do sistema geotêxtil-geomembrana; e) proteção mecânica final do sistema.

Sendo um sistema de impermeabilização de custo elevado deve-se tomar precauções maiores no seu emprego. O terreno suporte, onde deverá ser instalado o sistema, deve ser perfeitamente preparado quanto à compactação/ capacidade de suporte.

Objetos perfurantes e contundentes, se existirem, devem ser removidos anteriormente à instalação do sistema para evitar danos.

Deve-se planejar previamente a operação, a começar pela descarga e guarda dos rolos de material. Preferencialmente o seu armazenamento deve ser longe da poeira, agregados de concreto e outros objetos que possam comprometer a estanqueidade da geomembrana.

Na medida do possível, o geotêxtil deve ser desenrolado na sua posição definitiva e, nos taludes, no sentido da inclinação da estrutura a ser impermeabilizada.

As uniões das mantas de geotêxtil podem ser feitas por sobreposição mínima de 0,30 m, devendo o recobrimento ser maior para o caso de previsão de eventuais recalques. Eventuais uniões transversais devem ser feitas preferencialmente fora da zona inclinada do talude.

O sentido de sobreposição das mantas deve levar em conta o sentido de lançamento dos materiais de cobertura e dos rejeitos, de forma a evitar o seu levantamento e intercalação entre a geomembrana e o geotêxtil.

O correto comprimento de ancoragem deve ser fornecido pelo projeto mediante dimensionamento.

Page 384: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE

MÓDULO

12

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

24/31

No planejamento da obra deve-se dar atenção quanto ao tipo do equipamento a ser utilizado e sua circulação, bem como a de pessoas, para evitar danos ao sistema com o seu deslocamento.

As superfícies dos taludes, bem como o terreno/suporte, devem ser regularizados de modo a evitar uma sobretensão no sistema geotêxtil-geomembrana quando do lançamento de rejeitos ou execução de revestimentos. 1206 ISOLAMENTO E PROTEÇÃO MECÂNICA São usados nas superfícies, inclusive nas impermeabilizadas, contra a ação térmica do ambiente externo, a ação mecânica ou às intempéries. Devem estar previstos no projeto, com o respectivo detalhamento. As superfícies deverão ser previamente preparadas. O acabamento final, em nenhuma hipótese, deverá alterar a concepção original nem interferir nas instalações e canalizações previstas. O isolamento térmico será feito em camadas, com materiais isolantes tais como lã-de-vidro, concreto celular com consumo de 400 kg/m³ e fck mínimo de 15 MPa, placas de isopor, cortiça, etc. A aplicação dos materiais deverá obedecer aos detalhes do projeto e às recomendações dos fabricantes. A proteção mecânica pode ser feita com uma camada de brita 2, distribuída uniformemente, na espessura prevista no projeto. Outra forma de proteção é com argamassa de cimento e areia traço 1:4 em volume. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS DA SANEPAR Cores para Pintura de Identificação de Tubulação, Equipamentos e Acessórios - Norma Interna SO.T-109. DA ABNT NBR 5644 - Azulejo. NBR 5719 - Revestimentos. NBR 5987 - Tinta - Preparo para Utilização e Técnicas de Aplicação na Pintura de Estruturas, Instalações e Equipamentos Industriais. NBR 6301 - Inspeção de Tintas, Vernizes, Lacas e Produtos Afins. NBR 6312 - Inspeção Visual de Embalagens Contendo Tintas, Vernizes e Produtos Afins. NBR 7200 - Revestimento de Paredes e Tetos com Argamassa. - Materiais - Preparo, Aplicação e Manutenção. NBR 7346 - Limpeza de Superfícies de Aço com Ferramentas Manuais.

Page 385: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE

MÓDULO

12

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

25/31

NBR 7347 - Limpeza de Superfícies de Aço com Ferramentas Mecânicas. NBR 7348 - Limpeza de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo. NBR 7350 - Exposição de Superfícies de Aço para remoção da Carepa. NBR 7485 - Emprego de cores para identificação de tubulações em usinas, refinaria de açucar e destilaria de álcool. NBR 7679 - Termos básicos relativos a cor. NBR 8083 - Materiais e Sistemas utilizados de Impermeabilização - Terminologia. NBR 8214 - Assentamento de Azulejo. NBR 9228 - Feltros Asfálticos para Sistema de Impermeabilização. NBR 9689 -Materiais e sistemas para impermeabilização. NBR 9817 - Execução de Piso com Revestimento Cerâmico.

NBR 11702 - Tinta para Edificações não Industriais. NBR 11862 - Tinta para Sinalização Horizontal à Base de Resina Acrílica. NBR 12170 - Potabilidade da Água aplicável em Sistema de Impermeabilização. NBR 12190 - Seleção da Impermeabilização. NBR 12554 - Tinta para Edificações não Industriais. NBR 12694 - Especificação de cores de acordo com o sistema de notação Munsell.

Page 386: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE 12

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 26/31

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

1201 PISO, SOLEIRA E DEGRAU 120101 120102

Camada de regularização com argamassa desempenada sem impermeabilizante Camada de regularização com argamassa desempenada com impermeabilizante

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução da regularização, incluindo juntas de dilatação, exclusive regularização de brita e/ou contrapiso.

120101 e 120102 - Área, em m² , definida pelas dimensões da superfície regularizada.

120103 120104

Camada de regularização para escoamento de água sem impermeabilizante Camada de regularização para escoamento de água com impermeabilizante

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução da regularização, incluindo juntas de dilatação e, se necessário, elevação da argamassa.

120103 e 120104 - Volume, em m³, definido pelas dimensões da camada executada.

120105 120106

Cimento alisado com corante Cimento alisado sem corante

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução do revestimento do piso.

120105 a 120119 - Área, em m² definida pelas dimensões da superfície revestida.

120107 120108

Ladrilho cerâmico de 0,30 m x 0,30 m Ladrilho cerâmico de 0,20 m x 0,30 m

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para assentamento dos ladrilhos ou lajotas, inclusive rejuntamento e limpeza.

120109 Lajota colonial de 0,30 m x 0,30 m 120110 120111

Vinílico em placa - e= 1,6 mm Vinílico em placa - e= 2,0 mm

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução do piso, inclusive fornecimento de cola ou massa adesiva.

120112 Vinílico em placa - e= 3,0 mm 120113 Vinílico em manta - e= 1,8 mm 120114 Vinílico em manta - e= 2,0 mm 120115 De borracha em placa pastilhada 120116 De borracha em placa estriada 120117 De borracha em manta 120118 Carpete tipo forração 120119 Carpete - e= 4 mm

1202 120201

RODAPÉ De madeira - h= 5 cm

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para o assentamento, rejuntamento, inclusive elementos de fixação.

1202 - Extensão, em m, de rodapé colocado.

Page 387: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE 12

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 27/31

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

120202 De madeira - h= 7 cm 120203 Cerâmico 120204 Vinílico - h= 5 cm 120205 Vinílico - h= 7,5 cm 1203 PAREDE, TETO E BEIRAL 120301 120302 120303 120304

Chapisco fino, traço 1:3 em parede Chapisco fino, traço 1:3 em teto e beiral Chapisco grosso, traço 1:3 em parede Chapisco grosso, traço 1:3 em teto e beiral

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para preparo da argamassa e execução do revestimento.

120301 a 120314 - Área, em m², definida pelas dimensões das superfícies revestidas. NOTA:

120305 120306 120307 120308 120309

Chapisco fino, traço 1:2, c/ imperm. em parede Chapisco fino, traço 1:2, c/ imperm. em teto e beiral Emboço, traço 1:3:8 em parede Emboço, traço 1:3:8 em teto e beiral Emboço, traço 1:3 sem impermeabilizante em parede

a) para chapisco deverá ser medida a área efetiva, descontando-se os vãos; b) para emboço e reboco deverão ser descontadas as áreas excedentes a 2,50 m² em cada vão; c)as superfícies salientes, acima de

120310 Emboço, traço 1:3 sem impermeabilizante em teto e beiral

20 cm, como pilares, beirais, etc., serão medidas em desenvolvimento;

120311 Emboço, traço 1:3 com impermeabilizante em parede

d) as pérgolas deverão ser medidas pelas dimensões das superfícies de

120312 Emboço, traço 1:3 com impermeabilizante em teto e beiral

projeção, cuja área resultante deverá ser multiplicada por três;

120313 Reboco, cal e areia traço 1:3 em parede e) as colunas de seções circulares ou elípticas deverão ter suas áreas de -

120314 Reboco, cal e areia traço 1:3 em teto e beiral superfície multiplicadas por 1,5. 120315 Forro de madeira tipo paulista

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução do forro, inclusive entarugamento e fixação.

120315 - Área, em m², definida pelas dimensões do forro executado.

Page 388: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE 12

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 28/31

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

120316 Cimalha 120316 - Extensão, em m, de cimalha colocada. 120317 Testeira 120317 - Extensão, em m, de testeira

colocada. 120318 120319

Azulejo branco Azulejo decorado

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para assentamento, rejuntamento e limpeza.

120318 e 120319 - Área, em m², definida pelas dimensões das superfícies revestidas. Em sanitários individuais não serão descontadas as áreas iguais ou inferiores a 1,20 m².

120320 Lito-cerâmica 120320 - Área, em m², definida pelas dimensões das superfícies efetivamente revestidas. Deverão ser descontadas as áreas de quaisquer vãos.

1204 PINTURA 1204 - Área, em m², definida 120401 120402 120403 120404 120405 120406

Raspagem, lixamento e limpeza Emassamento com massa acrílica Emassamento com massa vinílica Emassamento com massa a óleo Remoção de pintura Jato de areia

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para execução dos serviços. Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para execução dos serviços. Está inclusa a mobilização e a desmobilização do equipamento e, se houver, transporte de peças.

pelas dimensões das superfícies a serem preparadas e/ou pintadas. Os itens 120401 e 120405 só serão pagos se a área atingida for superior a 20% (vinte por cento) da área a ser repintada. NOTAS: a) para portas de madeira multiplica-se por3 (três) a medida da folha;

120407 120408 120409

Fundo com selador Fundo com selador acrílico Fundo com primer antiferruginoso

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para execução dos serviços. Eventuais trabalhos de raspagem, lixamento, remoção de pintura, limpeza com solvente,

b) para esquadrias de ferro ou madeira, mutiplica-se o vão por 2(dois);

Page 389: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE 12

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 29/31

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

120410 Fundo com primer de aderência emassamento de fissuras, recuperação de pequenas trincas etc. c) caixilhos com venezianas multipli 120411 Fundo epóxi estão computados no preço. ca-se o vão por 5 (cinco); 120412 120413

Fundo com verniz isolante de base fenólica Fundo com verniz selador plástico

Será remunerado somente uma demão, a qual deverá dar cobertura suficiente. Caso o produto não tenha sido aplicado de acordo com o fabricante, deverão ser dadas outras demãos até atingir a proteção ideal, sem ônus adicionais

d) para paredes os vãos deverão ser considerados cheios até 4,00 m² devendo ser descontada a área que exceder este valor;

120414 120415

Látex Látex acrílico

para a SANEPAR. Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para execução dos serviços. Eventuais trabalhos de raspagem,

e)para calhas, rufos ou condutores considera-se 1,00 m² por metro linear;

120416 120417 120418 120419 120420 120421

Esmalte sintético Esmalte epóxi Óleo Verniz sintético Verniz sintético com filtro solar Grafite

lixamento, remoção de pintura, limpeza com solvente, emassamento de fissuras, recuperação de pequenas trincas, etc, estão computados no preço. O preço é composto de forma a garantir a total cobertura da superfície pintada. Caso a cobertura não tenha sido satisfatória, a fiscalização poderá exigir outras demãos até

f) para estruturas metálicas ou de madeira plana toma se a área da projeção horizontal e multiplica-se por 2 (dois); g) para estruturas metálicas ou de madeira em vão, aumenta-se 30% a

120422 120423

Demarcação de tráfego com base acrílica Enceramento de esquadria de madeira

atingir a cobertura ideal, sem ônus adicionais para a SANEPAR.

área da projeção horizontal e multiplica-se por 2 (dois); h) para as tubulações, equipamentos e acessórios, serão obedecidos os

seguintes critérios: h.1) para diâmetros, em metros, consi dera-se para cada metro linear de tubo, as seguintes áreas, em m²: - 0,000< D ≤ 0,025 - 0,25 m² - 0,025< D ≤ 0,050 - 0,30 m² - 0,050< D ≤ 0,100 - 0,40 m² - 0,100< D ≤ 0,200 - 0,70 m² - 0,200< D ≤ 0,250 - 0,80 m²

Page 390: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE 12

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 30/31

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

- 0,250< D ≤ 0,300 - 1,00 m² h.2) para os diâmetros acima de 0,30 m, toma-se a verdadeira grandeza da área desenvolvida; h.3) para curvas e conexões aplica-se

o mesmo critério e multiplica-se o comprimento da conexão, medido pelo eixo da mesma, por 1,5;

h.4) para reduções considera-se o maior diâmetro;

h.5) as flanges ficam inclusas na extensão da tubulação;

h.6) para válvulas, registros, vento-sas e similares, consideram-se 1,00m de extensão de tubo de diâmetro correspondente;

h.7) para equipamentos considera-se as áreas de topo e laterais das faces do prisma reto definido pelas arestas iguais às três maiores dimensões;

h.8) para chapas de aço considera-se a área efetivamente pintada. 1205 IMPERMEABILIZAÇÃO Fornecimento de mão-de-obra e todos os materiais para 120501 120502

Sob paredes de ½ vez com papelão alcatroado Sob paredes de 1 vez com papelão alcatroado

execução da impermeabilização, conforme projeto especifico. 120501 e 120502 - Extensão, em m, de papelão colocado.

120503 120504

Manta asfáltica pré-moldada Manta elastomérica pré-moldada

120503 a 120507 - Área, em m², definida pelas dimensões da superfí-

Page 391: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO REVESTIMENTO E TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE 12

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 31/31

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

120505 Membrana moldada no local cie impermeabilizada. 120506 Sistema cristalizante 120507 Impermeabilização do solo 1206 120601 120602 120603

ISOLAMENTO E PROTEÇÃO MECÂNICA Brita Argamassa de cimento e areia traço 1:4 Concreto celular

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução do isolamento e proteção, conforme projeto.

120601 a 120603 - Volume, em m³, definido pelas dimensões da camada executada.

120604 Lã de vidro 120604 - Área, em m², definida pela superfície protegida.

120605 120606

Junta de dilatação com isopor Junta de dilatação com mastique asfáltico

120605 e 120606 - Extensão, em m, definida pelo comprimento executado.

Page 392: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES PREDIAIS

MÓDULO

13

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

1/25

SUMÁRIO OBJETIVO......................................................................................................... 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS............................................................................. 2 CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS................................................................... 2

1301 ÁGUA...................................................................................... 2 1302 ESGOTO................................................................................. 4 1303 APARELHO E METAL HIDRO-SANITÁRIO........................ 6 1304 ÁGUA PLUVIAL.................................................................... 6 1305 LUZ E FORÇA........................................................................ 7 1306 INSTALAÇÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE A

INCÊNDIO.............................................................................. 11 1307 INSTALAÇÃO TELEFÔNICA................................................ 12

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS......................................... 14 DESENHOS....................................................................................................... 17 REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS................................................................. 18

Page 393: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES PREDIAIS

MÓDULO

13

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

2/25

OBJETIVO Este módulo tem por finalidade definir genericamente a forma de execução de instalações prediais de água, esgoto, águas pluviais, energia elétrica, prevenção e combate a incêndios e telefone. CONSIDERAÇÕES GERAIS As instalações deverão ser executadas com acabamento perfeito, isentas de quaisquer defeitos que possam influir no funcionamento. As tubulações, aparelhos e equipamentos aparentes deverão ser bem fixados e protegidos contra acidentes e ações de pessoas não habilitadas e estranhas ao ambiente. As instalações prediais deverão ser executadas de acordo com os respectivos projetos e normas da ABNT e por profissionais devidamente habilitados. Quando necessário, os projetos deverão ser devidamente aprovados pelos respectivos órgãos competentes, ficando sob responsabilidade da contratada, incluindo custos, a solicitação de licenças, vistorias, alvarás de aprovação e atendimento às alterações e exigências, com comunicação prévia à SANEPAR. CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS 1301 ÁGUA A ligação da instalação predial na rede pública deverão ser feita pela SANEPAR por solicitação da contratada. O ramal e cavalete da ligação deverá ser feito de acordo com o padrão SANEPAR. Nenhum prédio deverá ser abastecido diretamente pela rede pública, sendo obrigatório o uso de reservatório para garantir a regularização do abastecimento, os quais poderão ser de concreto armado ou de fibrocimento, com superfícies das paredes internas lisas, instalados com tubo extravasor e de limpeza. A entrada será sempre pela parte superior do reservatório com uso de bóias. As juntas das tubulações poderão ser com roscas, flanges, anel de borracha, solda metálica ou massa adesiva para PVC. Cada tipo deverá ser executado de acordo com as especificações do fabricante. Em tubulações enterradas de PVC, não deverá ser usado junta rosqueada, as tubulações de ferro fundido, preferencialmente, devem ser elásticas. O anel de borracha e as pontas de qualquer tipo de tubo deverão ser lubrificadas com glicerina ou outro material autorizado pela fiscalização.

Page 394: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES PREDIAIS

MÓDULO

13

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

3/25

As juntas dos tubos deverão apresentar perfeita estanqueidade. As juntas de tubos roscáveis serão vedadas com fitas veda-roscas à base de teflon ou outro processo, não sendo admitido o uso de estopa com massa ou tinta de zarcão. Os cortes dos tubos deverão ser em seção reta e o rosqueamento deverá ser feito somente na parte coberta pela conexão. A tubulação deverá ser mantida com as extremidades tamponadas com caps ou plugs, desde sua execução até o instante de assentamento das peças, não sendo permitido o uso de madeira, estopas e papel. Os tubos de aço galvanizado em nenhuma hipótese deverão ser curvados e sempre que necessário, devem ser utilizadas curvas, cotovelos e derivações. Todos os tubos enterrados deverão ser assentados sobre leitos isentos de arestas e pedras angulares e sempre que necessário deverá ser feito colchão de areia para regularizar o leito. O recobrimento deverá ser no mínimo de 60 cm acima da geratriz superior do tubo. As tubulações enterradas deverão ser suficientemente protegidas contra contaminação, sendo proibida a sua passagem em poços absorventes, fossas e quaisquer outros locais ou compartimentos passíveis de causar contaminação. Nas instalações internas, as tubulações dos pisos deverão ser executadas antes dos mesmos. Nas paredes verticais a tubulação deverá ser embutida, exceto quando houver chaminés e espaços previamente destinados, devendo nestes casos ser fixada com braçadeiras distanciadas entre si de no máximo 3 m. As tubulações somente poderão ser embutidas em estrutura de concreto armado, quando for previsto no projeto estrutural. Os furos e aberturas nas estruturas de concreto armado, previstos para passagem de tubos, deverão ser locados antes da concretagem, com bainhas, tacos etc., de forma que os tubos não sofram nenhuma influência decorrente de dilatação ou esforços estruturais nas passagens, tomadas ou acessos de reservatórios. As tubulações não embutidas, em paredes verticais ou tetos, deverão ser fixadas com suportes e chumbadores suficientemente dimensionados em função do peso e diâmetro dos tubos. As tubulações aparentes apoiadas em forros deverão ser protegidas com calhas de material isolante. Quando fixadas em paredes ou tetos, deverão ser também envolvidas em material isolante.

Page 395: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES PREDIAIS

MÓDULO

13

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

4/25

As tubulações aparentes deverão ser pintadas de acordo com os padrões da SANEPAR. Antes da pintura ou do fechamento dos tubos embutidos, deverá ser eliminado todo o ar da tubulação, com enchimento de água. Em seguida será feito o teste de estanqueidade com pressão 50 % superior à pressão estática máxima na instalação; em nenhum ponto a pressão deverá ser inferior a 10 mca, e o tempo mínimo de teste será de 5 horas. A saída para os ramais deverá ser protegida por registro. A distribuição interna de água será composta do barrilete, colunas, ramais e sub-ramais, sendo que a pressão mínima no topo das colunas deverá ser de 0,5 mca. Os registros de comando dos ramais deverão ser colocados na mesma altura em relação ao piso. Quando não definido em projeto, as alturas deverão ser de 1,80 m para ramais, sub-ramais e válvulas de descarga e de 1,20 m para chuveiros e mictórios. Os ramais de distribuição deverão apresentar uma declividade mínima de 2% no sentido do escoamento natural, a fim de facilitar a limpeza e desinfecção. OBS.: • O recalque de água aos reservatórios, dependendo do projeto, poderá ser por conjunto

moto-bomba, que será instalado em local adequado e com todos os dispositivos de proteção e comando, inclusive instalação elétrica.

• As bases de suporte das bombas deverão ficar protegidas com elementos antivibratórios, tais como placas de borracha, cortiça e outros autorizados pela fiscalização. O conjunto deverá ficar rigorosamente nivelado e alinhado e não deverá suportar, em nenhuma hipótese, o peso da tubulação de sucção ou de recalque. Quando o conjunto moto-bomba não for afogado, deverá ser provido de escorva. A tubulação de sucção e recalque, quando em ferro fundido, deverá ser instalada com juntas flangeadas.

1302 ESGOTO A tubulação deverá ser assentada de forma que os tubos fiquem com a bolsa sempre voltada para o lado contrário ao da direção de escoamento, obedecendo às declividades mínimas definidas. Os ramais em paredes ou pisos rebaixados, em nenhuma hipótese, deverão ser envolvidos com concreto. Caso necessário, deverão ser executadas caixas e reentrâncias para abrigos dos tubos. As aberturas nas estruturas de concreto para passagem de tubos deverão ser preenchidas com tacos ou buchas antes da concretagem. Nenhum esforço estrutural deverá ser transmitido à tubulação.

Page 396: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES PREDIAIS

MÓDULO

13

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

5/25

A tubulação exposta será fixada nas paredes ou tetos com braçadeiras dimensionadas em função do diâmetro ou peso. As colunas não embutidas em alvenaria e não expostas poderão passar por chaminés falsas previstas para este fim. Os coletores de esgotos deverão ser assentados sobre um fundo de vala regularizado com areia ou concreto simples, conforme as condições do terreno. As extremidades da tubulação deverão ser tamponadas durante a execução da obra e até o assentamento das peças sanitárias. Os aparelhos deverão ser instalados de forma a permitir fácil remoção e limpeza, não sendo permitido uso de conexão de ângulo reto. A ligação de qualquer aparelho em ramal de esgoto ou de descarga deverá ser feita por intermédio de sifão ou caixa sifonada com grelha, e as águas de lavagem de piso e de chuveiros serão escoadas para ralos de caixas sifonadas. Os sifões deverão ser do tipo ajustável, de PVC, material cerâmico ou de ferro fundido e serão localizados sempre nos extremos dos ramais. Os tubos de queda deverão ser colocados em única prumada e em caso de necessidade de mudança de direção, deverão ser usadas conexões de grande raio. Na parte inferior do tubo de queda deverá sempre ser colocada uma inspeção com visita e a parte superior deverá ser prolongada de forma a servir como ventilador. A ventilação será feita com tubos de forma a se evitar a penetração de líquido ou qualquer despejo. Caso isto ocorra, o líquido deverá se precipitar por gravidade até o ponto de origem. O ventilador primário e a coluna de ventilação deverão ser verticais e sempre que possível no mesmo alinhamento. A altura do ventilador primário deverá ultrapassar no mínimo 30 cm o telhado ou laje de cobertura não utilizável e em 2,00 m as lajes de cobertura utilizáveis. A extremidade superior do ventilador localizado a menos de 4,00 m de portas, janelas, mezaninos, etc., deverá ultrapassar no mínimo 1,00 m a verga destas aberturas. O tubo ventilador deverá ser ligado sempre acima do eixo da tubulação horizontal, até 15 cm acima da extremidade mais alta, sendo permitido um desvio da posição vertical do tubo ventilador em relação ao tubo horizontal de até no máximo 45º. A ventilação deverá ser eficiente, de forma que nenhum resíduo de gás fique no recinto. A transposição do tubo ventilador nos telhados deverá ser vedada de forma a não permitir infiltração de água. As caixas de inspeção deverão ser de alvenaria de tijolos revestidos internamente com argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume, alisado a colher. O fundo deverá ser de concreto, com acabamento em canaleta de mesmo diâmetro e inclinação da tubulação. A tampa deverá ser de concreto com acabamento no nível do piso, com dispositivo para remoção e nas caixas internas, as tampas deverão ser rebaixadas de forma a receberem o mesmo acabamento do piso adjacente.

Page 397: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES PREDIAIS

MÓDULO

13

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

6/25

As caixas de gordura deverão ser de alvenaria de tijolos, revestidas internamente com argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume, alisado a colher. O fundo deverá ser de concreto, com declividade mínima de 10% para facilitar a limpeza. O fecho hídrico deverá ser no mínimo de 7 cm. A tampa deverá ser de concreto e facilmente removível. Em locais desprovidos de rede pública de coleta de esgotos, será obrigatório o uso de fossas sépticas. Deverão ser localizadas de forma a facilitar futura conexão com a rede pública, terem fácil acesso para limpeza, com afastamento mínimo de 20,00 m de qualquer manancial e não poderão comprometer a estabilidade adjacente. Os sumidouros serão ligados às fossas e deverão ter no mínimo 1,20 m de diâmetro e 2,00 m de profundidade. A parede interna será revestida com tijolos assentados em forma de gradil e o fundo deverá ficar no mínimo 1,00 m acima do lençol freático. A distância mínima permitida entre o poço e qualquer manancial será de 20,00 m. 1303 APARELHO E METAL HIDRO-SANITÁRIO Deverão ser de boa qualidade, especificados em projeto, ou definidos pela fiscalização, e. instalados nos locais indicados no projeto, com acabamento perfeito. 1304 ÁGUA PLUVIAL As calhas de beiral, que poderão ser em chapa galvanizada moldurada ou de PVC, serão fixadas com escápulas de ferro galvanizado ou suportes de PVC, com espaçamento suficiente para suportar as calhas quando carregadas. Deverão ser executadas com declividade suficiente para o perfeito escoamento das águas. As calhas de platibanda terão uma borda fixada por parafusos no madeiramento do telhado e sob as telhas, de forma a captar toda a água escoada. As telhas deverão avançar para dentro da calha formando pingadeira a fim de evitar retorno de água para o forro. A outra borda da calha será encostada na platibanda e recoberta com rufos chumbados na alvenaria, com vedação suficiente para impedir qualquer vazamento. Em platibandas baixas, o rufo deverá recobrir, com uma única peça, o topo da parede e a calha. Os rincões, que são calhas de chapa galvanizada em forma de “V” e fixadas no madeiramento com pregos em ambos os lados, serão colocados nas águas furtadas dos telhados, ou seja, nas interseções côncavas dos planos dos telhados. Os condutores serão do tipo indicado no projeto. Em trechos horizontais deverão apresentar inclinação mínima de 5%. Quando houver desvios na vertical, deverão ser providos de visitas

Page 398: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES PREDIAIS

MÓDULO

13

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

7/25

para limpeza. A conexão dos condutores com as calhas será feita nos bocais de forma flexível, não sendo permitido o uso de conexões com ângulo reto. A fixação na vertical deverá ser feita com braçadeira. A extremidade inferior do condutor deverá ser curva e estar sempre acima do nível de coleta das caixas ou sarjetas de captação, para queda livre da água, evitando afogamento. As saídas de calhas internas de beirais de concreto, sem uso de condutores, deverão ser com buzinotes chumbados na laje e com comprimento suficiente para evitar retorno de água. A drenagem das águas pluviais na superfície será por canaletas e sarjetas conjugadas com as calçadas. 1305 LUZ E FORÇA 130501 a 130511 Entrada de energia em baixa tensão É de construção simples, pois sendo em Baixa Tensão (BT) dispensa o uso de transformadores. As diversas alternativas para construção das entradas de serviço em BT são aquelas constantes do Manual de Projetos Elétricos da SANEPAR, variando da categoria 30A monofásico, até a categoria 200A trifásico, de aplicação segundo o quadro a seguir: Os disjuntores termomagnéticos deverão ser do tipo caixa moldada, com correntes nominais correspondentes às categorias de atendimento. 130512 a 130522 Ramal de alimentação do Quadro de Distribuição de Luz e Força(QDLF) Deve ser executado de acordo com o projeto específico, compreendendo o ramal desde a Entrada de Energia até o QDLF. Os ramais podem ser Mono, Bi ou Trifásicos, conforme a demanda das instalações.

Tipo de Entrada Utilização Monofásica/Bifásica Escritórios, Iluminações de áreas de

reservatórios com pequena carga. Trifásica 40A Até 10 CV Trifásica 70A Até 20 CV Trifásica 100A Até 25 CV Trifásica 125A Até 30 CV Trifásica 150A Até 40 CV Trifásica 175/200A Até 50 CV

Page 399: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES PREDIAIS

MÓDULO

13

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

8/25

130523 a 130528 Quadro de Distribuição de Luz e Força (QDLF) em instalação abrigada. Pode ser de instalação aparente ou embutida, conforme o lay-out definido pelo projeto. Para se compor um quadro conforme o lay-out desejado, deve-se prever a instalação de disjuntores conforme item 13.5.4 a seguir. Os quadros de distribuição deverão ser localizados de forma a permitir fácil acesso e manuseio das chaves e instrumentos. Deverão ser bem nivelados, propiciando acabamento adequado com a parede. A altura dos quadros acima do piso não poderá ser inferior a 50 cm. Os quadros deverão ser executados em chapa de aço 14 USG, pintados com esmalte sintético cor cinza munsell nº 65, com barramentos em cobre eletrolítico, com capacidade para instalação de até 9 (nove) disjuntores termomagnéticos unipolares. 130529 a 130533 Disjuntor É instalado nos QDLF de maneira a compor e atender ao lay-out do projeto, destinando-se a proteger e seccionar os diversos circuitos. 130534 a 130541 Eletrodutos Destinam-se a proteger os circuitos elétricos (fios e cabos) e conduzi-los do QDLF até os pontos de utilização (tomadas, interruptores, luminárias, etc.). Pode ser de instalação aparente ou embutido em alvenaria, conforme determinação do projeto. Os eletrodutos embutidos ou aparentes deverão ser rígidos e instalados com curvas, luvas e caixas para ligações e derivações, com arruelas de vedação das juntas com material adesivo. Os eletrodutos não poderão formar cotovelos e deverão sempre ter pequena declividade para as caixas. Nos trechos de tubulação entre duas caixas, entre duas extremidades ou entre uma caixa e outra extremidade, serão admitidas no máximo três curvas de no máximo 90º cada uma. O emprego de caixas será obrigatório em todos os pontos de entrada ou saída de condutores, (exceto nas transições ou passagens de linhas abertas para os condutos, casos em que serão utilizadas buchas adequadas), bem como em todos os pontos de instalação de aparelhos e tomadas e em todos os pontos de derivação dos condutos. As caixas terão as formas e dimensões seguintes: a) octogonais de 75 mm x 75 mm, de fundo móvel, para centro de luz, devendo serem

tampadas para extremos de ramais;

Page 400: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES PREDIAIS

MÓDULO

13

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

9/25

b) quadradas de 100 mm x 100 mm, para mais de três interruptores ou tomadas; c) retangulares de 50 mm x 100 mm, para um, dois ou três interruptores; d) retangulares de 100 mm x 200 mm, para tomadas de telefone ou luz instaladas no piso,

com compartimentos separados e de fabricação especial; e) especiais em chapas de aço zincado nº 16, pintura protetora e isolante, nas dimensões de

projeto. As caixas embutidas no mesmo compartimento deverão ficar perfeitamente alinhadas, prumadas e bem faceadas às paredes. Em tubulação aparente, deverão ser fixadas de forma a apresentar o melhor acabamento e rigidez do conjunto. As caixas que não forem destinadas a tomadas ou interruptores deverão ser fechadas com espelhos de mesmo material das demais. Para facilitar a enfiação, de cabos e fios, a distância máxima permitida entre duas caixas será de 15 m em tubulação retilínea. Esta distância será reduzida em 3 m para cada curva intercalada. Aparente Deverá ser fixado nas superfícies com braçadeiras adequadas, de forma a proporcionar segurança e alinhamento perfeito, as emendas de eletrodutos, quando necessárias, deverão ser executadas através do uso de eletroduto auxiliar, conforme DES. nº 1. Deverá possuir pintura de proteção e acabamento de cor cinza elite (cor dos painéis e quadros). Os preços da pintura de acabamento, das braçadeiras, buchas e parafusos, que devem ser instalados a intervalos regulares de 50 cm, estão inclusos no preço do metro linear dos eletrodutos. A execução de curvas a frio somente será permitida em eletrodutos de até 25 mm, desde que não fique afetada a pintura e a estrutura dos mesmos, o que será motivo para rejeição dos serviços. Embutido Para o correto assentamento, devem ser feitos rasgos adequados na alvenaria, obedecendo-se às definições do projeto. Todas a conexões (curvas, luvas, caixas de passagem, etc.) estão diluídas na metragem linear dos eletrodutos.

Page 401: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES PREDIAIS

MÓDULO

13

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

10/25

As tubulações embutidas em alvenaria, de diâmetro até 40 mm, serão fixadas pelo enchimento dos espaços restantes dos rasgos com argamassa de cimento e areia traço 1:5 em volume. Para diâmetros superiores, antes do enchimento com argamassa, os tubos deverão ser fixados com presilhas de ferro redondo de 4 mm, em número suficiente para manter a posição inalterada. O embutimento em estrutura de concreto armado deverá ser de forma que os tubos e caixas não sofram nenhum tipo de esforço estrutural, devendo as caixas serem tamponadas para evitar entrada de concreto. As emendas de condutos rígidos deverão ser feitas com luvas perfeitamente vedadas, de forma que as pontas dos tubos emendados fiquem internamente em contato axial, evitando qualquer descontinuidade ou irregularidade na superfície. 130542 a 130553 Condutor Isolado Deve ser sem emendas e instalado nas tubulações com o auxílio de arame guia, destinando-se a alimentar as diversas cargas. 130554 a 130561 Luminária É instalada de modo a atender o projeto luminotécnico, visando proporcionar um fluxo luminoso adequado à atividade a ser desenvolvida no local. Toda instalação deve manter um padrão de acabamento condizente com o padrão de qualidade exigido pela SANEPAR. Os dispositivos de iluminação deverão atender às características construtivas, conforme necessidades locais e normas. A iluminação interna pode ser executada com lâmpadas incandescentes ou fluorescentes, com luminárias conforme projeto quantitativo da obra. 130562 a 130581 Tomada e Interruptor São pontos de força e/ou comando que complementam o projeto luminotécnico, podendo ser de instalação embutida ou aparente. Os pontos de tomada são pontos energizados disponíveis ao fornecimento em diversos locais do espaço ambiental, devem ter o número de fases (e pino terra, quando for o caso) condizentes com o fim a que se destinam. As alturas de colocação de tomadas, interruptores e campainhas em relação ao piso, quando não forem determinadas no projeto, deverão ser as seguintes: a) tomadas em locais úmidos: 0,80 m até a borda inferior da caixa; b) tomadas em locais secos: 0,20 m até a borda inferior da caixa;

Page 402: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES PREDIAIS

MÓDULO

13

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

11/25

c) interruptores e campainhas: 1,20 m até a borda superior da caixa. 1306 INSTALAÇÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO O sistema hidráulico de combate a incêndio será composto de reservatório de água, tubulação, hidrantes, tomadas de água, caixas e mangueiras. O reservatório deverá ser localizado sempre na parte superior do prédio. A tubulação deverá ser executada de acordo com as prescrições do Corpo de Bombeiros e suportar pressão no mínimo igual a pressão de trabalho acrescida de ½ MPa, devendo ainda ser mantida a pressão mínima de ensaio exigida, que é de 1 MPa. As tomadas de água para incêndio serão protegidas com caixas metálicas de chapa de aço nº 16, equipadas com niple e bucha de redução de bronze, com roscas externas nas bitolas de 65 mm x 50 mm para o niple e 65 mm x 40 mm para a bucha. A mangueira deverá ser de fibra vegetal pura tipo linho, com revestimento interno de borracha, diâmetro de 65 mm e comprimento máximo de 30 m, conectada com juntas de união de bronze. Qualquer ponto a ser protegido deverá ser atingido, no mínimo, por dois jatos de água de tomadas diferentes na horizontal ou vertical. A distância máxima entre o ponto a ser protegido e o esguicho de qualquer mangueira esticada será de 10,00 m. O hidrante deverá ser instalado conforme projeto, dentro de caixas de alvenaria ou concreto, ligado à coluna de incêndio e protegido com tampa de ferro fundido com dispositivo de abertura. O sistema de extintores será composto por extintores portáteis carregados com produtos químicos, gás ou espuma, definido em função da categoria de incêndio. Os pontos de instalação deverão ser localizados de acordo com o projeto. Os sistemas automáticos serão construídos conforme projeto. 1307 INSTALAÇÃO TELEFÔNICA 130701 a 130703 Entrada Consiste em dispor um meio de acesso entre a rede da concessionária e a edificação.

Page 403: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES PREDIAIS

MÓDULO

13

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

12/25

Sendo aérea, esta poderá ser viabilizada com a implantação ou não de postes intermediários, com ferragens e cabo de aço para sustentação do cabo telefônico, entre o poste da concessionária e a fachada da edificação. Sendo subterrânea, deverá ser construída caixa padrão, interligada ao distribuidor geral da edificação e ao poste ou caixa subterrânea da concessionária, através de dutos de PVC rígidos de no mínimo 50 mm. Deverão ser construídas tantas caixas padrão quantas forem necessárias, evitando-se curvas e trechos muito longos. Os cabos telefônicos de entrada serão fornecidos e instalados pela concessionária. 130704 a 130714 Tubulação Constitue-se de dutos de PVC rígido, conexões e caixas de saída que viabilizam a interligação entre o distribuidor geral e os locais onde serão instalados os aparelhos e/ou equipamentos, podendo ser dividida em trechos, empregando caixas de distribuição/passagem intermediárias de acordo com as necessidades da edificação. É primária quando interliga o distribuidor geral (entrada) à caixa de distribuição/passagem (intermediária), podendo esta estar na mesma edificação ou não. É secundária quando interliga o distribuidor ou caixa de distribuição/passagem aos aparelhos e/ou equipamentos. As tubulações embutidas em alvenaria, de diâmetro até 50 mm, serão fixadas pelo enchimento dos espaços restantes dos rasgos com argamassa de cimento e areia traço 1:5 em volume. Para diâmetro ≥ 50 mm, antes do enchimento com argamassa, os tubos deverão ser fixados com presilhas de ferro redondo de 4 mm, em número suficiente para manter a posição inalterada. O embutimento em estrutura de concreto armado deverá ser de forma que os tubos e caixas não sofram nenhum tipo de esforço estrutural, devendo as caixas serem tamponadas para evitar a entrada de concreto. Os condutos embutidos ou aparentes deverão ser rígidos e instalados com luvas, curvas e caixas para ligação/derivações com arruelas, sendo os aparentes fixados através de chumbadores de suporte adequados. Os tubos não poderão formar cotovelos. As emendas dos condutos rígidos deverão ser feitas com luvas perfeitamente vedadas, de forma que as pontas dos tubos emendados fiquem internamente em contato axial, evitando qualquer descontinuidade ou irregularidade na superfície.

Page 404: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES PREDIAIS

MÓDULO

13

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

13/25

Nos trechos de tubulação entre duas caixas, entre duas extremidades ou entre uma caixa e outra extremidade, serão permitidos no máximo duas curvas de no máximo 90 º cada uma. A execução de curvas a frio será permitida em tubos de até 25 mm, desde que não afete a pintura e a estrutura dos mesmos. As instalações subterrâneas deverão ser feitas com dutos ou canaletas, de acordo com as necessidades e o local da instalação. Os dutos deverão ser perfeitamente retilíneos entre caixas e assentes de modo a resistirem todo o tipo de esforço originários das instalações e do terreno, e as juntas deverão ficar perfeitamente estanques e livres de rebarbas internas. Os dutos assentes em valas terão a distância máxima de 60,00 m entre caixas. Nos pontos de mudança de direção deverão ser construídas caixas padrão em alvenaria. 130715 a 130727 Caixa Serve para facilitar a instalação e manutenção da rede telefônica, evitando longos trechos sem acesso. Pode ser subterrânea, construída em alvenaria, com acabamento interno, conforme padrão. Ou elevada construída em chapas de aço ou alumínio, para instalação aparente ou embutida, com acabamentos e ferragens, conforme padrão, utilizada como distribuidor geral ou caixa de distribuição/passagem. O uso de caixa será obrigatório em todos os pontos de entrada, distribuição/passagem, derivações, bem como em todos os pontos de instalação de aparelhos e tomadas, podendo ser subterrâneas, aparentes e/ou embutidas, de acordo com as necessidades. As caixas embutidas deverão ficar perfeitamente alinhadas, prumadas e bem faceadas às paredes. Em tubulação aparente, deverão ser fixadas de forma a apresentar o melhor acabamento e rigidez do conjunto. As caixas que não forem destinadas à instalação de tomadas, deverão ser fechadas com espelhos do mesmo material das demais. Para facilitar a enfiação de cabos e fios, a distância máxima permitida entre duas caixas será de 15,00 m em tubulação retilínea vertical e 30,00 m em tubulação retilínea horizontal. Estas distâncias serão reduzidas em 3,00 m e 6,00 m, respectivamente, para cada curva intercalada. 130728 e 130729 Aterramento Destina-se a proteção do sistema telefônico, impedindo que surtos venham a prejudicar ou danificar o seu perfeito funcionamento. Deve ser executado de maneira a obter resistência de terra menor ou igual a 25 ohms em qualquer época do ano.

Page 405: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES PREDIAIS

MÓDULO

13

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

14/25

Deverá ser utilizada haste de terra, interligada ao distribuidor geral ou caixa de distribuição/passagem através de fio rígido, com isolamento incombustível. 130730 e 130731 Abrigo em alvenaria Destina-se a proteção contra intempéries, para conjunto de baterias e/ou equipamento de comunicação. Deve ser construída em alvenaria, conforme padrão. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS DA COPEL NTC 9-03100- Fornecimento em Tensão Primária de Distribuição NTC 9-01100- Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição DA SANEPAR Manual de projetos elétricos DA ABNT NBR 5354 - Requisitos Gerais para Material de Instalações Elétricas Prediais. NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão. NBR 5411 - Instalação de Chuveiros Elétricos e Aparelhos Similares NBR 5473 - Instalação Elétrica Predial. NBR 5626 - Instalação Predial de Água Fria NBR 5648 - Tubo de PVC Rígido para Instalações Prediais de Água Fria - NBR 5649 - Reservatório de Cimento Amianto para Água NBR 5651 - Recebimento de Instalações Prediais de Água Fria. NBR 5669 - Desempenho de Válvula de Descarga em Instalações Prediais de Água Fria NBR 5688 - Tubo e Conexão de PVC Rígido para Esgoto Predial e Ventilação NBR 6235 - Caixas de Derivação para Uso em Instalações Elétricas e Análogas. NBR 6456 - Aparelho Sanitário de Material Cerâmico NBR 6498 - Bacia Sanitária de Material Cerâmico de Entrada Horizontal e Saída Embutida

Vertical NBR 6499 - Lavatório de Material Cerâmico - Dimensões NBR 6500 - Mictório NBR 6527 - Interruptor de Uso Doméstico. NBR 6689 - Requisitos Gerais para Condutos de Instalações Elétricas Prediais. NBR 7198 - Projeto e Execução de Instalações Prediais de Água Quente.

Page 406: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES PREDIAIS

MÓDULO

13

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

15/25

NBR 7367 - Execução de Redes Coletoras de Esgotos com Tubo e Conexão de PVC Rígido de Seção Circular

NBR 7863 - Aparelhos de Conexão (Junção e/ou Derivação) para Instalações Elétricas, Domésticas e Similares.

NBR 8160 - Instalações Prediais de Esgotos Sanitários. NBR 8161 - Tubos e Conexões de Ferro Fundido para Esgoto e Ventilação - Formato e

Dimensões. NBR 8193 - Hidrômetro para água fria. NBR 10071 - Registro de pressão com corpo e castelo em liga de cobre p/ inst. hid. prediais. NBR 10281 - Torneira. NBR 10570 - Tubos e Conexões de PVC Rígido com Junta Elástica para Coletor Predial e

Sistema Condominial de Esgoto Sanitário. NBR 10843 - Tubos de PVC Rígido para Instalações de Águas Pluviais. NBR 10844 - Instalações Prediais de Águas Pluviais. NBR 12904 - Válvula de Descarga. NBR 13210 - Caixa de Poliester Reforçado com Fibra de Vidro para Água Potável. DA TELEPAR Normas e Práticas 235-510-613 - Projeto de Rede Telefônica Interna 220-600-604 - Manual de Tubulações Telefônicas e Locais para Instalação de CPCT - Simbologia Padronizada p/ Desenhos - Tubulação 235-510-101 - Projeto de Tubulação Interna para Sistema CPCT tipo PABX 235-510-609 - Projeto de Rede telefônica Interna para Sistema CPCT tipo PABX 220-600-601 - Projeto para Instalação de Sistema CPCT tipo PABX 220-600-602 - Projeto para Instalação de Sistema CPCT tipo KS 220-600-603 - Projeto Telefônico para Galpões Industriais 555-001-301 - Sistema de Proteção e Aterramento para CPCT 235-001-007 - Manual de Tubulações Telefônicas em Edificações - Port. 663/79 do Ministério de Infra-estrutura - Decisões do Comitê de Assuntos Técnicos (CATE) 235-510-705 - Especificação de Caixas Internas em Edifícios 235-310-704 - Especificação de Fio Telefônico Interno 245-150-701 - Especificação da Tomada e do Pino para Aparelho Telefônico para Assinante 245-150-704 - Especificação de Caixa para Instalação de Tomada Padrão em Piso

Page 407: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES PREDIAIS

MÓDULO

13

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

16/25

220-600-600 - Procedimento de Projeto - Dimensionamento de CPCT tipo PABX 550-001-300 - Instalação de Blocos em Caixa de Distribuição Geral para CPCT 250-501-710 - Especificações Gerais - Fonte de Corrente Contínua tipo 1.1 para Equipamentos de Telecomunicações 235-510-102 - Análise de Projetos de Rede Telefônica Interna de CPCT 555-001-500 - Aceitação de Instalação de Sistemas CPCT 620-300-101 - Medição de Tráfego nos Órgãos Internos de CPCT tipo PABX 620-300-102 - Medição de Tráfego nos Entroncamentos de CPCT tipo PABX 555-001-501 - Assistência Técnica à CPCT 501-220-400 - Solicitação de Reparos em CPCT

Page 408: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 409: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO INSTALAÇÕES PREDIAIS 13

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 18/25

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

1301 ÁGUA 130101 130102 130103 130104

Entrada de água em PVC DN 20 Entrada de água em PVC DN 25 Entrada de água em PVC DN 32 Entrada de água em PVC DN 40

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução do ramal de entrada de acordo com o projeto especifico, até a entrada do reservatório.

130101 a 130105 - Extensão, em m, definida pelo comprimento do ramal.

130105 Entrada de água em PVC DN 50 130106 Ponto de água predial Fornecimento de mão-de-obra e materiais (tubos, conexões e

registros) para execução da tubulação de água desde a distribuição, após o reservatório ou ramal de entrada até o ponto de consumo da água; estão inclusos escavação, reaterro, abertura e fechamento de rasgos.

130106 - Em unidade, ud, definida pelo ponto de saída de água para o consumo.

Obs.: Não estão inclusos nos pontos, peças e aparelhos sanitários, tais como torneiras, misturadores, lavatórios, caixas de descarga, bacias sanitárias, chuveiros, etc.

130107 Ramal de jardim Fornecimento de mão-de-obra e materiais (tubos, conexões e torneira) para execução da tubulação de água desde o ramal de entrada, até o ponto de consumo da água.

130107 - Extensão, em m, definida pelo comprimento do ramal.

130108 130109 130110

Reservatório de fibrocimento 250 l Reservatório de fibrocimento 500 l Reservatório de fibrocimento 1000 l

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para sua instalação, incluindo o reservatório, o tubo de saída até o registro geral, saída de limpeza, extravasor, bóia, registros, válvulas, apoios, etc.

130108 a 130110 - Por unidade, ud, instalada.

1302 ESGOTO 130201 130202 130203

Fossa séptica pré-fabricada para 5 pessoas Fossa séptica pré-fabricada para 10 pessoas Fossa séptica pré-fabricada para 15 pessoas

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para instalação incluindo escavação, reaterro, ramais de entrada e saída para o sumidouro.

130201 a 130204 - Por unidade, ud, instalada

130204 Fossa séptica pré-fabricada para 20 pessoas 130205 Sumidouro Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução do 130205 - Profundidade do sumidou- sumidouro, inclusive escavação. ro, em m.

Page 410: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO INSTALAÇÕES PREDIAIS 13

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 19/25

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

130206 Ponto de esgoto predial Fornecimento de mão-de-obra e materiais (tubos, conexões, ralos, caixas sifonadas e grelha, etc.), inclusive escavação e

130206 - Por unidade, ud, instalada.

reaterro, para execução da tubulação interna desde o ponto da captação (ralos e aparelhos) até o coletor.

1303 130301 130302

APARELHO E METAL HIDRO-SANITÁRIO Armário de embutir de plástico 40 x 50 cm Bacia de louça completa

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e todas as peças para assentamento. Obs.: Considera-se completo o aparelho com todos os seus

1303 - Por unidade, ud, instalada

130303 130304 130305

Cabide de louça Cabide de metal, cromado Caixa de descarga externa de plástico

pertences, tais como: bolsas, tubos de ligação, canoplas, estirantes, parafusos, assentos, engates, aparelho misturador, sifão, válvula simples, suporte, etc. As torneiras serão pagas

130306 Válvula de descarga nos itens específicos. 130307 Chuveiro elétrico plástico 130308 Lavatório de louça completo com coluna 130309 Lavatório de louça completo sem coluna 130310 Mictório de louça individual 130311 Papeleira de louça 130312 Pia de aço inox. 1 cuba, 1,30 m x 0,60 m 130313 Cuba para laboratório 130314 Porta-toalha tipo bastão 130315 Saboneteira de louça 130316 Torneira de latão para jardim 130317 Torneira cromada para lavatório 130318 Torneira curta cromada, para pia 130319 Torneira longa cromada, para pia 1304 ÁGUA PLUVIAL Fornecimento de mão-de-obra e materiais, para montagem e 130401 Calha de platibanda de chapa galvanizada nº 26, fixação das calhas, rincões, rufos e condutores de chapas 1304 - Extensão, em m, executada. corte 35 cm galvanizadas incluindo cortes, dobragens, soldas, braçadeiras e

Page 411: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO INSTALAÇÕES PREDIAIS 13

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 20/25

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

130402 Calha de beiral de chapa galvanizada nº 26,corte 45 cm suportes. 130403 130404 130405

Rincão de chapa galvanizada nº26, corte 50 cm Rufo de chapa galvanizada nº26, corte 35 cm Condutor de chapa galvanizada nº26, 100 mm

Nas calhas e condutores de PVC deverão estar inclusos suportes, extremidades, cantos, curvas, braçadeiras e demais elementos pertinentes ao conjunto.

130406 Calha de beiral de PVC 130407 Condutor de PVC 1305 LUZ E FORÇA 130501 130502

Entrada em BT monofásica 30A Entrada em BT bifásica 40A

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para execução do serviço, conforme padrão construtivo da

130501 a 130511 - Por unidade, ud, instalada

130503 130504 130505 130506 130507 130508

Entrada em BT bifásica 50A Entrada em BT trifásica 40A Entrada em BT trifásica 50A Entrada em BT trifásica 70A Entrada em BT trifásica 100A Entrada em BT trifásica 125A

concessionária de energia elétrica local, inclusive todos os serviços de construção civil que se fizerem necessários tais como: fixação de poste, execução de caixas, muretas e bases.

OBS.: Serviços complementares à execução do ramal de entrada e do posto de transformação, tais como aumento do número de hastes de aterramento, não terão pagamento de mão-de-obra, apenas do material,

130509 130510

Entrada em BT trifásica 150A Entrada em BT trifásica 175A

uma vez que estes serviços estão inclusos na mão-de-obra

130511 Entrada em BT trifásica 200A inicialmente contratada para a execução da unidade instalada.

NOTA: A autorização e aprovação da entrada pela concessionária é de inteira responsabilidade da contratada e somente será medida após a ligação na rede fornecedora.

130512 Ramal de alim. do QDLF Monof.- 6(6)mm², 30A Fornecimento de mão-de-obra e materiais (eletrodutos, cabos, 130512 a 130522 - Extensão, em m, 130513 130514 130515

Ramal de alim. do QDLF Monof.- 10(6)mm², 30A Ramal de alim. do QDLF Bif. - 10(10)mm², 40A Ramal de alim. do QDLF Bif. - 25(16)mm², 50A

conexões, etc.) para execução do ramal, conforme projeto, inclusive caixas de passagens em alvenaria, escavação e reaterro.

executada.

Page 412: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO INSTALAÇÕES PREDIAIS 13

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 21/25

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

130516 Ramal de alim. do QDLF Trif. - 10(10)mm², 40A 130517 Ramal de alim. do QDLF Trif. - 25(16)mm², 50A 130518 Ramal de alim. do QDLF Trif. - 35(25)mm², 70A 130519 Ramal de alim. do QDLF Trif. - 50(35)mm²,100A 130520 Ramal de alim. do QDLF Trif. - 70(50)mm²,125A 130521 Ramal de alim. do QDLF Trif. - 95(70)mm²,

150/175A

130522 Ramal de alim. do QDLF Trif. - 120(95)mm²,200A 130523 130524

QDLF em instalação embutida, até 04 disjuntores QDLF em instalação embutida, até 08 disjuntores

Fornecimento de mão-de-obra, material e equipamentos para fixação do quadro embutido na parede e conexão dos

130523 a 130533 - Por unidade, ud, instalada.

130525 QDLF em instalação embutida, até 12 disjuntores eletrodutos ao quadro através de jogo de bucha e arruela, inclusive montagem mecânica e conexões elétricas dos barra-

mentos e rasgos em alvenaria. Não estão considerados os disjuntores, que devem ser inclusos conforme composições específicas.

130526 130527 130528

QDLF em instalação de sobrepor até 04 disjuntores QDLF em instalação de sobrepor até 08 disjuntores QDLF em instalação de sobrepor até 12 disjuntores

Fornecimento de mão-de-obra, material e equipamentos para fixação do quadro na parede e conexão dos eletrodutos ao quadro através de jogo de bucha e arruela, inclusive mon- tagem mecânica e conexões elétricas dos barramentos. Não estão considerados os disjuntores, que devem ser inclusos

130529 130530130531

Disjuntor monofásico de 10A a 30A Disjuntor monofásico de 35A a 50A Disjuntor bifásico até 50A

conforme composições específicas. Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para montagem mecânica e respectivas conexões elétricas dos disjuntores nos barramentos do quadro.

130532 Disjuntor trifásico até 50A 130533 Disjuntor trifásico de 70A a 100A 130534 130535

Eletroduto aparente 1/2" Eletroduto aparente 3/4"

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para fixação dos eletrodutos na parede, inclusive fornecimento dos

130534 a 130553 - -Extensão, em m, instalada.

130536 Eletroduto aparente 1" eletrodutos e conexões.

Page 413: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO INSTALAÇÕES PREDIAIS 13

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 22/25

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

130537 Eletroduto aparente 1.1/4" 130538 130539 130540

Eletroduto embutido 1/2" Eletroduto embutido 3/4" Eletroduto embutido 1"

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos necessários ao assentamento dos eletrodutos e suas conexões inclusive abertura e fechamento de rasgos.

130541 Eletroduto embutido 1.1/4" 130542 130543 130544

Condutor isolado - fio 1,5 mm² Condutor isolado - fio 2,5 mm² Condutor isolado - fio 4,0 mm²

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos necessários à enfiação dos condutores nos eletrodutos, inclusive com passagem antecipada do arame guia.

130545 Condutor isolado - fio 6,0 mm² OBS.: Estão inclusas todas as perdas de cabos, condutores e 130546 130547

Condutor isolado - fio 10,0 mm² Condutor isolado - fio 16,0 mm²

eletrodutos. Está inclusa também a argamassa para fechamento dos rasgos, buchas, arruelas, parafusos e outras

130548 Condutor isolado - cabo 2,5 mm² miudezas. 130549 Condutor isolado - cabo 4,0 mm² 130550 Condutor isolado - cabo 6,0 mm² 130551 Condutor isolado - cabo 10,0 mm² 130552 Condutor isolado - cabo 16,0 mm² 130553 Condutor isolado - cabo 25,0 mm² 130554 Luminária fluorescente, completa, em instalação

embutida 1 X 20 W Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para fixação mecânica e ligação elétrica das luminárias em

130554 e 130560 - Por unidade, ud, instalada

130555 Luminária fluorescente, completa, em instalação embutida 1 X 40 W

pontos previamente executados, inclusive reator, starter e lâmpadas fluorescentes nas potências indicadas.

.

130556 Luminária fluorescente, completa, em instalação embutida 2 X 20 W

130557 Luminária fluorescente, completa, em instalação embutida 2 X 40 W 130558 Luminária fluorescente, completa, em instalação

embutida 3 X 20 W

130559 Luminária fluorescente, completa, em instalação embutida 3 X 40 W

Page 414: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO INSTALAÇÕES PREDIAIS 13

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 23/25

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

130560 Luminária fluorescente, completa, em instalação embutida 4 X 40 W

130561 Luminária redonda para 100 W - E 27 - completa Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para fixação mecânica e conexão elétrica da luminária em ponto previamente executado, inclusive lâmpada.

130561 - Por unidade, ud, instalada.

130562 130563 130564 130565

Interruptor simples, aparente, com 1 tecla Interruptor paralelo, aparente, com 1 tecla Interruptor simples, aparente, com 2 teclas Interruptor simples, aparente, com 3 teclas

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para montagem mecânica em caixa tipo castelete e respectivas conexões elétricas aos condutores previamente instalados, inclusive castelete, buchas e parafusos para fixação do

130562 a 130571 - Por unidade, ud, instalada.

130566 Interruptor simples, aparente, com 1 tecla e tomada universal

castelete à parede e ao eletroduto, e tampa (espelho) específica para a tomada/interruptor/campainha, além dos interruptores,

130567 Interruptor simples, aparente, com 2 teclas e tomada universal

tomadas e campainhas.

130568 Tomada universal, aparente 130569 Tomada universal dupla, aparente 130570 Tomada com 2 pólos e 1 terra, aparente 130571 Campainha, para tubulação aparente 130572 130573 130574 130575

Interruptor simples, embutido, com 1 tecla Interruptor paralelo, embutido, com 1 tecla Interruptor simples, embutido, com 2 teclas Interruptor simples, embutido, com 3 teclas

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para montagem mecânica e conexão elétrica em condutores previamente instalados, inclusive fornecimento de caixa estampada e espelho, além dos interruptores, tomadas e

130572 e 130581 - Por unidade, ud, instalada.

130576 Interruptor simples, embutido, com 1 tecla e tomada campainhas. universal 130577 Interruptor embutido, com 2 teclas e tomada universal 130578 Tomada universal, embutida 130579 Tomada universal dupla, embutida 130580 Tomada com 2 pólos e 1 terra, embutida 130581 Campainha, para tubulação embutida

Page 415: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO INSTALAÇÕES PREDIAIS 13

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 24/25

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

1306 INSTALAÇÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE A

INCÊNDIO

130601 Hidrante predial interno embutido Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para instalação. Estão inclusas caixas, tampas, mangueira, conexões e engates.

130601 a 130604 - Por unidade, ud, instalada.

130602 130603

Extintor de gás carbônico (CO2) 4 Kg Extintor de gás carbônico (CO2) 6 Kg

Fornecimento e instalação dos extintores, inclusive suportes, pinturas e placas de sinalização.

130604 Extintor de espuma química 10 Kg 1307 INSTALAÇÃO TELEFÔNICA 130701 130702 130703

Entrada aérea com poste Entrada aérea sem poste Entrada subterrânea

Fornecimento de mão-de-obra especializada, materiais e equipamentos necessários à execução de entrada telefônica, conforme padrão da concessionária.

130701 a 130703 - Por unidade, ud, executada.

130704 130705 130706 130707

Tubulação subterrânea DN 19 Tubulação subterrânea DN 25 Tubulação subterrânea DN 50 Tubulação subterrânea DN 100

Fornecimento de mão-de-obra especializada, materiais e equipamentos necessários à execução de tubulações telefônicas, inclusive aberturas de valas, conforme padrão da concessionária.

130704 a 130714 - Extensão, em m, executada.

130708 Envelopamento em concreto 130709 Tubulação aparente DN 19 130710 Tubulação aparente DN 25 130711 Tubulação aparente DN 50 130712 Tubulação embutida DN 19 130713 Tubulação embutida DN 25 130714 Tubulação embutida DN 50 130715 130716 130717 130718

Caixa subterrânea tipo "R1" Caixa subterrânea tipo "R2" Caixa subterrânea tipo "aterramento” Caixa distribuição/passagem, aparente, N.2

Fornecimento de mão-de-obra especializada, materiais e equipamentos para construção de caixas em alvenaria com guarnição e tampa FºFº e fixação de distribuição/passagem, conforme padrão da concessionária.

130715 a 130727 - Por unidade, ud, colocada.

Page 416: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO INSTALAÇÕES PREDIAIS 13

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 25/25

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

130719 Caixa distribuição/passagem, aparente, N.3 130720 Caixa distribuição/passagem, aparente, N.4 130721 Caixa distribuição/passagem, aparente, N.5 130722 Caixa distribuição/passagem, aparente, N.6 130723 Caixa distribuição/passagem, embutida, N.2 130724 Caixa distribuição/passagem, embutida, N.3 130725 Caixa distribuição/passagem, embutida, N.4 130726 Caixa distribuição/passagem, embutida, N.5 130727 Caixa distribuição/passagem, embutida, N.6 130728 130729

Aterramento 6 mm² Aterramento 10 mm²

Fornecimento de mão-de-obra especializada, materiais e equipamentos para execução de aterramento da caixa de distribuição/passagem e/ou CPCT, conforme padrão da concessionária.

130728 e 130729 - Por unidade, ud, executada.

130730 130731

Abrigo em alvenaria para conjunto de baterias Abrigo em alvenaria para equipamentos

Fornecimento de mão-de-obra especializada, materiais e equipamentos para construção em alvenaria, conforme padrão.

130730 e 130731 - Por unidade, ud, executada.

Page 417: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

1/63

SUMÁRIO OBJETIVO........................................................................................................ 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS............................................................................ 2 CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS.................................................................. 5

1401 a 1418 MONTAGEM MECÂNICA.................................................... 5 1419 a 1426 INSTALAÇÃO PARA TRATAMENTO DE ESGOTO

SANITÁRIO........................................................................... 27 1427 a 1436 INSTALAÇÃO PARA TRATAMENTO DE ÁGUA........... 29 1437 MONTAGEM DE TUBULAÇÃO........................................... 35 1438 INSTALAÇÃO ELÉTRICA.................................................... 40

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS........................................ 42 REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS................................................................ 45

Page 418: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

2/63

OBJETIVO Este módulo tem por finalidade descrever, de forma genérica, os aspectos a serem observados na execução de serviços de montagem eletromecânica, montagem de conexões, equipamentos e peças avulsas, instalações para tratamento de água e para tratamento de esgotos sanitários.

CONSIDERAÇÕES GERAIS Para a execução dos serviços objeto deste módulo, a contratada deverá dispor de pessoal especializado, ferramentas e equipamentos apropriados a diversos tipos de serviços. A assunção de parte dos serviços por terceiros só será possível mediante a aprovação prévia pela fiscalização, ainda assim, a supervisão continuará de responsabilidade direta da contratada, cabendo a ela todo e qualquer ônus decorrente de desídia, atraso, mau uso ou má realização dos serviços. A indicação dos equipamentos, peças e acessórios advém das necessidades peculiares de cada sistema, as quais são expressas e formuladas em projeto específico, que revela as características técnicas dos equipamentos. A execução da obra deverá obedecer integral e rigorosamente aos projetos, memoriais, detalhes fornecidos e as normas, especificações e métodos aprovados, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Deverão ser seguidos os manuais, as especificações e as orientações do(s) fabricante(s) do(s) equipamento(s), de modo a preservar as garantias dadas sobre o(s) mesmo(s).

Os materiais e equipamentos fornecidos pela SANEPAR ou pela contratada, com a antecedência necessária ao cumprimento do cronograma estabelecido, deverão ser certificados quanto à sua adequação ao projeto. O armazenamento na obra deverá ser em local apropriado, definido em conjunto com a fiscalização, de forma a que não haja possibilidade dos materiais e equipamentos sofrerem danos ou ações que possam causar defeitos ou alterações na sua forma original. As partes não revestidas não deverão entrar em contato com o solo, recomendando-se a construção de estrados de madeira ou sacos de areia. Cuidados especiais deverão ser tomados para manter a integridade dos revestimentos, pinturas e elementos não metálicos, sempre em consonância com as recomendações dos fabricantes. O transporte, carga e descarga, também deverão ser executados com os cuidados necessários.

Na programação para a execução dos serviços, entre outros, deverão também ser observados os seguintes aspectos: a) determinação da fase adequada da obra para a instalação parcial ou total dos equipamentos; b) disponibilidade dos recursos materiais e humanos e local de armazenamento; c) posição dos equipamentos em relação ao lay out projetado; d) posição dos equipamentos em relação a outros componentes da instalação.

Page 419: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

3/63

A fiscalização poderá impugnar, a seu critério, os equipamentos mecânicos da contratada que sejam inadequados e impróprios às condições de montagem. Para a execução dos trabalhos, a contratada deverá possuir e utilizar as ferramentas, instrumentos e materiais constantes do quadro seguinte:

QUADRO REFERÊNCIA DE FERRAMENTAS, INSTRUMENTOS E AC ESSÓRIOS NECESSÁRIOS AO SERVIÇO DE MONTAGEM MECÂNICA

M OTO BOM BAS VÁLVULAS EQUIPAM ENTO

HO

RIZ

ON

TA

L

MO

NO

BLO

CO

HO

RIZ

ON

TA

L

BIP

AR

TID

A

HO

RIZ

ON

TA

L

BA

SE

-LU

VA

VE

RT

ICA

L

BIP

AR

TID

A

VE

RT

ICA

L E

IXO

PR

OLO

NG

AD

O

SU

BM

ER

SA

(PO

ÇO

PR

OF

UN

DO

)

SU

BM

ER

SÍV

EL

BO

RB

OLE

TA

RE

TE

ÃO

GA

VE

TA

CO

NT

RO

LE

DIA

FR

AG

MA

ES

FE

RA

RE

GU

LAD

OR

A

DE

PR

ES

O

ALÍ

VIO

CO

MP

RE

SS

OR

ES

SIS

TE

MA

DE

AR

CO

MP

RIM

IDO

SIS

TE

MA

DE

ES

CO

RV

A

RE

SE

RV

AT

ÓR

IOS

HID

RO

PN

EU

TIC

OS

- N ÍVEL DE PRECISÃO SIM SIM SIM

U S

ESCALA 0,05m m

R O RELÓGIO COM PARADOR N N N N N

T T

COM BASE M AGNÉTICA

S N PAQUIMETRO Q Q Q Q Q Q Q Q Q Q Q Q Q Q Q Q Q Q

N E

I M TORQUIMETRO A A A A A A A A A

JOGO DE CHAVES B B B B B B B B B B B B B B B B B BDE BOCA

S JOGO DE CHAVES C C C C C C C C C C C C C C C C C C

A ESTRELA

T

ALAVANCAS SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

N JOGO DE CHAVES D D D D D D D D D D D D D D D D D

E

ALLEN

M CHAVES E E E E E E E E E E E E E E E E E E

A

GRIFO

R EXTRATORES F F F F F F

R

(SACADORES)

E CHAVES SOQUETE G G G G G G G G G G G G G G G G G

F CHAVE DE CORRENTE HP/ SERVIÇO PESADO

- FURADEIRA MANUAL R R R R R R R R R R R R R R R R R

N

INDUSTRIAL

E APARELHO PORTÁTIL I I I I I I I I I I I I I I I I I

M

DE SOLDA ELÉTRICA

A S TALHA M ANUAL SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

P O

PARA 1000 kg

I T CONJUNTO P/ SOLDA O O O O O O

U

OXIACETILÊNICA

Q ESMERILHADEIRA P P P P P P P P P P

E

INDUSTRIAL

CINTA PARA J J J J J J J J J J J J J J J J J J

O S S IÇAMENTO

RI AI

CABO DE AÇO SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM

O RI

CORRENTE SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIMÓ R

SS TE GRAXA L L L L L

S T

E A ÓLEO LUBRIFICANTE M M M M M

C M FITA DE OU TEFLON S S S S S S S S S S S S

A L ÍQUIDO

Page 420: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

4/63

A - TORQUÍMETRO Mecanismo de dupla alavanca, escala de: 20 - 120 N.m 15 - 90 lbf.pé divisão de escala 5 N.m / 5 lbf.pé B - CHAVE DE BOCA, JOGOS COM 10 PEÇAS polegada: de 1/4” x 5/16” a 1.7/16” x 1.5/8” milímetros: de 6 x 7 a 27 x 32 mm C - CHAVE ESTRELA, JOGOS COM 10 PEÇAS polegada: de 1/4” x 5/16” a 1 . 7/16” x 1 . 5/8” milímetros: de 6 x 7 a 24 x 27 mm

M - ÓLEO LUBRIFICANTE - Utilizar o óleo especificado pelo fabricante do equipamento (verificar com controle de qualidade a documentação do equipamento). - Se não houver especificação, utilizar óleo lubrificante SAE 20 ... 50 . (viscoso). N - RELÓGIO COMPARADOR - com base magnética; - ponte de contato de metal duro; - leitura 0,01 mm - curso 10 mm

D - CHAVE ALLEN, JOGOS COM 16 PEÇAS polegada : de 1/16” a 7/8” milímetros : de 1,5 a 24,0 mm E - CHAVE GRIFO - 03 UNIDADES 14”, 24”, 36” F - EXTRATORES (SACADOR) - 03 GARRAS comprimento da garra - 190mm

O - CONJUNTO PARA SOLDA OXI-ACETILÊNICA : - mecanismo do tipo injetor; - cabeça cortadora; - extensão para aquecimento; - válvula de segurança; - óculos de segurança c/ filtro de luz; - reguladores de pressão.

G - CHAVE SOQUETE, JOGOS COM 18 SOQUETES E 8 ACESSÓRIOS polegada: de 3/8” a 1 . 1/4” milímetros: de M12 a M32

H - CHAVE DE CORRENTE para serviço pesado, capacidade de 1” a 6”

P - ESMERILHADEIRA INDUSTRIAL dupla isolação; 220 V; disco de corte 9”; disco de lixa 7” ou 9”; escova de aço (topo) 5”; rebolo (topo) até 4”

I - MÁQUINA DE SOLDA ELÉTRICA alimentação 220/110V corrente máxima da rede 80/40 A tensão de saída 50 Vac fator de trabalho 250A isolação - A

Q - PAQUÍMETRO (02 unidades) * capacidade 150mm x 6”; leitura 0,02mm x 0,001” * capacidade 300mm x 12”; leitura 0,02mm x 0,001”

J - CINTA PARA IÇAMENTO DE CARGAS capacidade 5000 kg material - nylon ou polyester

L - GRAXA - Para lubrificação de mancais: * A especificada pelo fabricante do equipamento(verificar nos documentos com o setor de controle da qualidade); * Se não houver especificação, usar graxa à base de lítio. - Para proteção contra corrosão usar graxa à base de zinco.

R - FURADEIRA MANUAL INDUSTRIAL - de impacto 2 velocidades - dupla isolação - 220V

S - VEDA ROSCA -TEFLON LÍQUIDO

Page 421: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

5/63

Na montagem, os equipamentos deverão ser fixados provisoriamente, quando houver risco de deslocamentos acidentais, até a instalação definitiva. Como regra geral, deverão ser removidos, após a fixação ou acoplamento definitivo, todas as peças e dispositivos de fixação provisória, salvo menção em contrário da fiscalização. A verificação do equipamento, a ser instalado, deverá ser feita considerando-se: a) situação da integridade e totalidade das partes componentes, inclusive acessórios e

pertences; b) análise do funcionamento; c) determinação do material complementar a instalação. Nota: no caso de necessidade de material complementar para a execução da instalação, a forma de entrega dos mesmos fica a critério da fiscalização. Normalmente os equipamentos são acompanhados dos respectivos manuais contendo sua descrição e instruções para instalação, operação e manutenção. Estes manuais deverão ser necessariamente observados na execução da instalação e preservados para manutenção, devendo ser entregues a fiscalização por ocasião do recebimento do equipamento na obra. CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS MONTAGEM MECÂNICA As instalações deverão ser entregues a SANEPAR em perfeitas condições de funcionamento, devendo ser consideradas todas as particularidades de cada equipamento e os seguintes aspectos: a) posicionamento correto: verificação adequada da verticalidade, nivelamento, alinhamento,

controle de planos, eliminação de empenamentos e tomadas precisas. Um posicionamento irregular terá como conseqüências o aparecimento de solicitações, movimentos e esforços prejudiciais à vida útil e ao funcionamento do equipamento, dificuldades de operação, etc.;

b) fixação do equipamento: os que tiverem funcionamento dinâmico devem apresentar, através de sua fixação, estabilidade, apoio, ausência de vibrações prejudiciais e posicionamento estável. Os de funcionamento estático deverão receber na sua fixação, apoio, posicionamento estável, rigidez e solidariedade com a estrutura;

c) acoplamento: poderá ser entre equipamentos ou entre equipamentos e outros componentes da instalação. Deve-se observar a concentricidade das partes, paralelismo das faces, balanceamento, espaçamento e alinhamento adequados e correção dos sistemas de acoplamento. Quando forem utilizados parafusos, deverão ser apertados o necessário para a função que se propõem;

d) encaixes: devem ser executados de forma a proporcionar a fixação do grau de liberdade necessário;

Page 422: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

6/63

e) ajustes: deverão se enquadrar nos limites aceitos e toleráveis, normalmente indicados nos manuais;

f) medidas complementares: lubrificação, vedação, refrigeração, drenagem, realimentação, regulagem, proteção, pintura, isolamentos e instalação de força;

g) Os parafusos, porcas e arruelas não deverão receber nenhuma demão de pintura, especialmente nas roscas. A extensão de rosca excedente, de qualquer parafuso, após o aperto final, não deverá ser maior que a espessura da porca adjacente.

1401 INSTALAÇÃO DE CONJUNTO MOTO BOMBA

A instalação dos conjuntos moto bomba deverá atender as determinações de projetos dos fabricantes e no mínimo as condições relacionadas a seguir. 140101 a 140109 Bomba submersa para poços Para sua instalação são necessários os seguintes materiais e equipamentos: a) tripé metálico ou de madeira, munck, monovia ou guindaste; b) gabaritos para apoio da tubulação e da bomba na boca do poço; c) toco de tubo, com olhal do mesmo diâmetro da tubulação, para engate do gancho da talha; d) dois conjuntos de braçadeiras; e) presilha plástica ou fio condutor de 2,5 mm² para prender o cabo de alimentação do motor

nos tubos; f) tubos, com 3,00 m ou 6,00 m de comprimento, previamente rosqueados com rosca cônica. Preliminarmente, devem ser tomadas as seguintes providências: a) verificar o poço quanto a verticalidade, diâmetro interno e condições de instalação do

conjunto moto bomba; b) verificar o conjunto moto bomba quanto ao diâmetro externo, cabos elétricos, sentido de

rotação e altura de instalação; c) montar o tripé, instalar a talha e, se possível, executar teste de carga; d) encher a câmara de refrigeração do motor elétrico com água limpa, conforme instrução do

fabricante; e) executar a abertura na camisa do poço para passagem dos cabos. Para instalação do conjunto, proceder conforme as indicações abaixo: a) verificar se as roscas dos tubos e luvas estão perfeitas e instalar em uma extremidade de

cada tubo uma luva; b) rosquear o primeiro tubo com a luva na bomba, evitando que o aperto da seção rosqueada

externa do tubo exceda a extensão da rosca existente na saída da bomba; c) posicionar o conjunto para a descida no poço;

Page 423: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

7/63

d) rosquear na luva o toco de tubo com olhal, encaixar na talha e começar a descer o conjunto; e) prender com presilhas plásticas (ou fio condutor ) o cabo elétrico do motor a cada intervalo

de 1,00 m no primeiro tubo; f) encaixar no tubo uma braçadeira ou um gabarito, para apoio da tubulação que irá apoiar o

conjunto e o primeiro tubo na boca do poço, pois a luva não deixará o conjunto descer; g) retirar o toco de tubo com olhal e posicionar o segundo tubo para rosquear na luva do

primeiro tubo; h) prender, a partir do segundo tubo, o cabo elétrico do motor a tubulação a cada 3 m; i) observar que os tubos e luvas deverão ser rosqueados firmemente. Usar como vedante

pasta de teflon ou material de qualidade similar. Não usar estopas e seus similares como vedante;

j) rosquear o toco de tubo com olhal na luva do segundo tubo e rosquear este conjunto na luva do primeiro tubo;

k) descer a tubulação com a retirada da braçadeira ou dos gabaritos para apoio; l) repetir a operação sucessivamente até a descida total dos tubos com o conjunto moto

bomba, tomando-se o cuidado necessário para evitar que o conjunto e a tubulação caiam no interior do poço;

m) instalar no último tubo, ao se atingir a posição correta de funcionamento da bomba, o dispositivo que apoiará todo o conjunto na boca do poço, sendo que o mesmo deverá ser apertado firmemente abaixo da última luva. O cabo de energia deve ficar livre através de passagem na boca do poço, para evitar a sua danificação.

Concluída a instalação, instalar a tampa sanitária e colocar os eletrodos de nível, devidamente tubulados em PVC, 25 mm, soldado, até o início da bomba. Os níveis do eletrodo serão fixados no projeto. Para colocar o conjunto moto bomba em funcionamento, proceder conforme as indicações abaixo: a) dar partida e verificar o sentido de giro do motor; b) fazer medidas de amperagem em cada fase, ao iniciar o funcionamento do motor,

acompanhando as características nominais do equipamento; c) deixar o conjunto funcionar até que a água saia totalmente limpa Se a água apresentar areia

ou sólidos em suspensão, segundo observação visual, deve-se manter o bombeamento por período determinado pela fiscalização;

d) fechar o "T" de descarga após ter constatado que o equipamento está em condições de operação.

Page 424: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

8/63

No momento da partida inicial do equipamento, além da contratada e fiscalização da obra civil, deverão estar presentes a contratada e fiscalização das instalações elétricas, bem como o fiscal da instalação mecânica. 140110 a 140115 Bomba de eixo horizontal O conjunto moto bomba será fornecido montado numa base metálica a qual será fixada a uma base de concreto através de chumbadores com porcas e arruelas. A base deverá oferecer apoio rígido e permanente, de modo a absorver os esforços de intensidade normal que se manifestam durante a operação da bomba. Para a execução da base de concreto deverão ser observadas, pela contratada, sua localização, dimensões e posicionamento indicados no projeto, além do plano de fundação fornecido pelo fabricante do equipamento. O concreto da base deverá atender a resistência especificada em projeto e a sua execução deverá estar em concordância com o Módulo 8 - Fundações e Estruturas. Os chumbadores, a serem embutidos na base, deverão ser de dimensões e formas de acordo com as indicações dadas pelo fabricante do conjunto e em conformidade com o projeto. A locação dos chumbadores deverá ser feita de acordo com os furos da base metálica, fornecido pelo fabricante, através do plano de fundação ou do desenho certificado de dimensões. Os chumbadores deverão ser cuidadosamente posicionados e para isso deverá ser usada uma armação de madeira (gabarito) a qual garantirá uma perfeita locação. Cuidados deverão ser tomados para que os chumbadores não saiam da posição durante a concretagem. Em casos especiais em que a base deva ser concretada sem os chumbadores, deverão nela ser deixadas cavidades, de dimensões tais que permitam a posterior colocação e concretagem deles. Para o transporte e levantamento do conjunto moto bomba, deverão ser usados os olhais ou as orelhas de suspensão de carcaça da bomba, não sendo permitido que os cabos de sustentação sejam atrelados à base ou em volta dos pedestais dos mancais. Em outras circunstâncias, deverão ser seguidas as indicações que acompanham o equipamento. O nível da base metálica deverá ser feito através de calços de aço, paralelos, de dimensões variáveis, colocados em áreas adjacentes aos chumbadores e sob partes da base que suportam maior peso. Os calços de apoio deverão ser ajustados até que o eixo do motor e da bomba estejam nivelados e, ainda, que os flanges de sucção e descarga estejam em posição vertical ou horizontal.

Page 425: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

9/63

Deverá ser deixado um espaço mínimo de ¾” e máximo de 1 ½” entre o lado inferior da base metálica e o topo da base de concreto para execução de grauteamento. Após a execução do grauteamento deverá ser feita uma limpeza completa do eixo do motor, da bomba e do acoplamento. Após a obtenção da resistência especificada para o graute, deverá ser executado o aperto final das porcas dos chumbadores, o alinhamento do conjunto, verificada a excentricidade (deslocamento lateral ou vertical) por meio de relógio comparador, a inclinação (deslocamento angular) e a distância entre eixos (deslocamento axial). As tolerâncias para cada caso serão fornecidas pelo fabricante do equipamento. Reacoplar o conjunto motor bomba; soltar as prema gaxeta da bomba; lubrificar as partes rodantes e girar os eixos manualmente. Certificar-se de que as tubulações estão completamente limpas e executar a conexão da bomba às tubulações de sucção e recalque sem que qualquer esforço seja transmitido à bomba. Efetuar as ligações da escorva ou selo hidráulico se o conjunto assim o requerer. Em caso de mancais lubrificados a água, executar a tubulação de drenagem conforme desenhos ou indicação da fiscalização. Instalar os instrumentos previstos no projeto do conjunto. Ligar a parte elétrica do acionamento, verificando o sentido de rotação do eixo através de um toque na partida. Somente após a execução do especificado, o conjunto moto bomba horizontal estará em condições de ser testado em carga, conforme as orientações do fabricante e da fiscalização. 140116 a 140117 Bomba de eixo horizontal monobloco Valem as mesmas observações contidas no item 140110 a 140115, no que couber, recordando que estes conjuntos já vem alinhados de fábrica. 140118 a 140121 Bomba vertical de eixo prolongado De acordo com o projeto, deve-se proceder a marcação do local, aplicando-se as medidas de referência corretas. Considerando que sobre a base de concreto haverá uma base metálica onde se apoiará todo o conjunto, os procedimentos para a colocação dos chumbadores, concretagem e grauteamento serão os iguais aos descritos para as bases metálicas das bombas de eixo horizontal.

Page 426: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

10/63

Sobre a base metálica deverá ser montado o conjunto formado pelo cabeçote de descarga, tubo de topo, eixo propulsor e bomba. Este conjunto deverá estar rigorosamente perpendicular à base metálica. Antes da montagem, verificar se todas as peças estão em condições e quantidades suficientes e organizá-las segundo a ordem de montagem. O conjunto moto bomba deve ser posicionado preferencialmente completo. Nos casos em que não exista esta possibilidade, deve-se proceder a montagem da bomba, da coluna de sustentação, dos mancais intermediários e dos segmentos de eixo, em lances sucessivos e paralelamente à descida e introdução da bomba e dos segmentos da coluna no interior da câmara de bombeamento. A coluna de sustentação deve ser fixada à base da bomba. Em seguida, posicionar a bomba através de seus apoios sobre a base. Nivelar perfeitamente o conjunto sobre a base (ajustar, calçar, etc.) e deixar a coluna de sustentação perfeitamente vertical. Fixar a base da bomba numa base de concreto ou metálica. Ajustar o conjunto girante através da regulagem normalmente existente no cabeçote da bomba. Verificar o sentido de rotação através de um toque da partida. Uma vez posicionada a bomba, montar o motor sobre o seu cabeçote e praticar o acoplamento. Em conjuntos grandes, o motor não deverá ser acoplado, mas somente montado. Em seguida, iniciar a montagem dos circuitos de lubrificação e refrigeração, caso o equipamento exija. Complementarmente, lubrificar e engraxar o equipamento, colocar óleo na câmara, verificar as vedações, engaxetamentos, sentido de rotação e interligar a bomba à tubulação de recalque. Para colocar o motor em funcionamento, proceder conforme as indicações abaixo: a) instalar os cabos elétricos e acionar o botão de partida. Para motores grandes, quando

indicado pelo fabricante, inicialmente deve-se girá-lo desacoplado (vazio) durante um período de duas horas, verificando a temperatura dos mancais e a lubrificação, providenciando, depois, o acoplamento;

b) deixar a bomba funcionar com o registro parcialmente aberto, verificando se a pressão do conjunto aumenta. Ao mesmo tempo devem ser feitas as medidas de amperagem em cada fase acompanhando as características nominais do equipamento;

c) deixar a bomba funcionar durante duas ou três horas, verificando se as condições hidráulicas e elétricas não se alteram, e providenciando, se necessário, os ajustes finais de regulagem;

d) providenciar o acabamento da base quando constatado que o equipamento está em condições de operação, atendendo-se as determinações referentes a revestimentos e outros detalhes.

Page 427: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

11/63

No momento de partida inicial do equipamento, além da contratada e fiscalização da obra civil, deverão estar presentes a contratada e a fiscalização das instalações elétricas, bem como o fiscal da instalação mecânica. 140122 a 140126 Bomba submersível em poço úmido A marcação para instalação deve ser executada conforme projeto, aplicando-se as medidas de referência corretas. Preliminarmente, deve-se verificar se as peças estão em condições e quantidades suficientes e organizá-las segundo a ordem de montagem. Com pedestal e guia de descida O posicionamento, fixação e montagem deve ser executado conforme as orientações a seguir: a) montar a guia com os respectivos parafusos e arruelas de pressão no pedestal; b) determinar a posição do suporte superior da guia, a qual deverá estar exatamente aprumada,

com o ressalto redondo do pedestal; c) posicionar o suporte nos chumbadores, sem apertar as porcas; d) alinhar o pedestal e aprumar a guia. A superfície de ligação para o flange de recalque

deverá ficar perfeitamente vertical; e) marcar e fazer quatro furos, de 10 x 10 cm, caso não haja; f) introduzir os quatro chumbadores. Para o nivelamento final, calçar o pedestal com quatro

calços de 3 cm a 4 cm de altura. Para controlar a instalação, verificar o nivelamento do pedestal, e se for o caso, colocar outros calços e chapinhas;

g) verificar se a guia está aprumada, grautear os chumbadores, sem aperto das porcas. Depois do endurecimento do cimento dos chumbadores, grautear o espaço provocado pelos calços.

h) apertar as porcas dos chumbadores e fazer o aperto final do suporte superior da guia, após quatro ou cinco dias;

i) aparafusar o joelho de ligação com a junta lisa e respectivos parafusos e arruelas de pressão;

j) fixar o suporte da bomba com a junta perfilada e os parafusos e arruelas de pressão; k) fixar a corrente de içamento nos olhais da bomba, através das manilhas fornecidas. A

corrente fixa no olhal mais próximo ao tubo de saída da bomba deve ter um elo a mais que a corrente presa ao outro olhal;

l) baixar a bomba no poço, deixando o suporte deslizar pela guia, depois de passar pelo suporte superior do tubo. Deve-se observar que o rasgo no suporte da bomba coincida com a guia. O rasgo permite um giro lateral de 30º, para um perfeito encaixe no pedestal. Após esta operação, o extremo superior das correntes poderá ser encaixado na guia.

Com mangueira

Page 428: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

12/63

O posicionamento, fixação e montagem devem ser executados conforme as orientações a seguir: a) fixar a parte rígida da tubulação de recalque através de braçadeiras, antes de instalar a

bomba com a mangueira. Esta parte fixa da tubulação deve terminar com uma luva dirigida para baixo, contendo um flange ou espigão para mangueira;

b) baixar a bomba ao fundo do poço, utilizando-se a corrente que deve ser fixada a um gancho colocado na lateral da abertura do mesmo. O espaço livre entre a parte inferior da bomba e o fundo do poço deverá ser recomendado pelo fabricante;

c) fixar a mangueira à tubulação de recalque. O extremo pendente deverá ser cortado na altura correspondente ao encaixe do espigão no joelho de ligação e fixado com as braçadeiras;

d) alinhar a bomba para que fique em posição vertical. Nota: a) a instalação elétrica de bombas deverá ser feita através de pessoal especializado, com

fiscalização da SANEPAR. Deve ser verificado o sentido de rotação do equipamento, sendo que, para este fim, a bomba deve ser ligada por um instante.

b) a bomba nunca deve ser movimentada pelos cabos elétricos. Para isso, deve-se utilizar a corrente fixada aos olhais da tampa através das manilhas;

c) antes de operar a bomba pela primeira vez, um eletrotécnico qualificado deverá verificar se foram tomadas as medidas de proteção elétrica e se tudo está funcionando perfeitamente.

1402 INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS 140201 Instalação de monovia Será instalada conforme indicação de projeto e especificação do fabricante. Por ocasião da concretagem da estrutura em que será instalada a monovia, deverão ser deixados parafusos chumbadores ou resguardada a possibilidade de sua fixação. No posicionamento da monovia deve ser observado o seu perfeito alinhamento e ajustes nos pontos de fixação através de calços ou acertos na estrutura, para conseguir o nivelamento desejado. Após nivelada e ajustada, a monovia deverá ser fixada em definitivo, através do travamento dos parafusos chumbadores. Complementando a instalação, deve-se colocar o carro que sustentará a talha; os “stop”, nas extremidades da monovia e pendurar a talha no carro móvel. Finalmente devem-se proceder os retoques necessários tanto na pintura de proteção como no acabamento, lubrificar a talha e o carro, verificar funcionamento do conjunto e fazer prova de carga.

Page 429: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

13/63

140202 e 140203 Instalação de ponte rolante Preliminarmente, deve-se verificar se o equipamento está de acordo com o projeto e especificação do fabricante. A colocação deve ser feita com base no projeto, observando-se cuidadosamente as medidas de referência. A ponte rolante será fixada à estrutura de concreto armado. Por ocasião da concretagem, devem ser consideradas situações relacionadas à sua instalação, tais como, deixar parafusos chumbadores ou locais apropriados para sua fixação. O posicionamento, o ajuste e a fixação devem ser executado conforme as orientações a seguir: a) posicionar os trilhos, observando que eles fiquem perfeitamente alinhados e ajustados nos

pontos de fixação, através de calços e acertos da estrutura, visando deixá-los perfeitamente nivelados;

b) posicionar a viga da ponte depois de fixar os trilhos, fazendo com que as suas rodas se encaixem perfeitamente sobre eles;

c) providenciar os ajustes e fixar os trilhos definitivamente através do travamento dos chumbadores e colocar os “stop” nas extremidades dos trilhos;

d) colocar o carro (“troley”) sobre as vigas da ponte rolante e providenciar os ajustes necessários;

e) colocar os “stop” nos trilhos do carro; f) providenciar a instalação elétrica que deverá ser feita por pessoal qualificado, com

fiscalização da SANEPAR. Complementando a instalação, pendurar a talha no carro móvel, verificar a pintura e os retoques necessários, tanto de proteção como acabamento; lubrificar os pontos necessários (rodas, talha, carro móvel), verificar o funcionamento e providenciar a prova de carga. Nota: a) o posicionamento, o ajuste e a fixação da ponte rolante deverão ser feitos por pessoal

especializado, com supervisão de um fiscal mecânico da SANEPAR. 140204 e 140205 Instalação de talha A talha normalmente é utilizada como acessório de monovias e pontes rolantes. Em casos específicos, pode ser aplicada isoladamente. Preliminarmente, deve-se verificar se o equipamento está de acordo com o projeto e especificações do fabricante. Seu posicionamento, requer que a estrutura metálica, de concreto ou de madeira, seja projetada para receber e suportar a talha com a respectiva carga.

Page 430: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

14/63

Normalmente a talha deverá ser fixada pelo gancho que a compõe em outro gancho ou olhal que esteja fixado solidamente à estrutura. Após instalada, deverá ser lubrificada, verificada quanto ao seu funcionamento e executada a prova de carga. 140206 e 140207 Instalação de monta cargas O poço que abrigará o monta cargas terá seção quadrada ou retangular, sendo as guias para o seu deslocamento fixadas nos pilares de canto. Os pilares devem estar perfeitamente locados, de tal forma que os lados paralelos sejam iguais entre si em qualquer seção imaginária, seguindo a horizontal, que venha a ser estabelecida ao longo dos mesmos. Usando-se como referência as faces dos pilares, os trilhos devem ser ajustados e fixados, obedecendo-se as medidas indicadas pelo fabricante. Antes da montagem do monta cargas, as peças devem ser dispostas segundo a ordem de colocação, verificando-se a qualidade e quantidades. Em seguida, instalar o monta cargas, bem como os equipamentos de tração e sustentação, seguindo as instruções do fabricante. Complementando a montagem, são colocadas as esquadrias de acesso ao poço, as botoeiras de comando, limitadores de curso, chave corta-corrente, “stop” e molas amortecedoras, fazendo-se também o ajuste e lubrificação do equipamento instalado. Finalmente, deve ser feito teste de funcionamento, verificação, teste de carga, retoques na pintura de proteção e acabamento, regulagem final e colocação de placas de advertência quanto a capacidade do monta cargas. 1403 INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTO EM CANALIZAÇÕES Este item engloba a maior parte dos equipamentos utilizados para prevenção dos efeitos dos transientes hidráulicos, conhecidos geralmente como “golpe de ariete”. 140301 Reservatório hidropneumático A instalação dos conjuntos de pressão deverá atender as determinações do projeto e instruções do fabricante. Deve-se proceder a demarcação conforme projeto, aplicando-se as medidas de referência corretas. A base deverá ser dimensionada, levando-se em consideração o equipamento, as dimensões, a capacidade e as condições do solo, devendo ser monolítica e executada em concreto armado.

Page 431: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

15/63

Por ocasião da concretagem, deve-se deixar espaço para a fixação de chumbadores. Para orçamento da base utilizar-se dos preceitos do Módulo 8 - Fundações e Estruturas. Antes da instalação, verificar se o equipamento está de acordo com o projeto e a especificação do fabricante e se todas as peças estão em condições e quantidades suficientes, organizando-se segundo a ordem de montagem. A câmara deverá ser colocada sobre a base perfeitamente nivelada, ajustada e orientada segundo a vertical. Após os ajustes, proceder a fixação através dos parafusos chumbadores, os quais deverão ser tratados quimicamente a fim de evitar corrosão. Em seguida, proceder a instalação dos visores de nível, válvulas de segurança e conexões de tubulações. O acabamento da base deve atender as recomendações do projeto, no que diz respeito a revestimento e outros detalhes. Complementarmente, devem ser tomadas as seguintes providências: a) interligar as tubulações dos conjuntos moto bomba que abastecem de água o circuito

hidráulico da câmara e as tubulações do compressor a “jet-charger”, com a finalidade de restabelecimento de ar no interior da câmara pneumática;

b) instalar o pressóstato, ou manômetros de contatos elétricos, e conectá-lo ao circuito elétrico da instalação;

c) fazer a pintura de proteção e acabamento e providenciar o teste de funcionamento. 140302 e 140303 Válvula de alívio Devem ser instaladas sempre na posição vertical, o mais próximo do equipamento a ser protegido. O projeto deverá, no mínimo, prever duas (2) válvulas colocadas paralelamente, de modo a que estando uma em manutenção, permaneça a tubulação protegida. As válvulas deverão ser transportadas e armazenadas em posição vertical, sendo o depósito fechado e os flanges tamponados para evitar danos aos elementos de vedação. Por ser um equipamento flangeado, a sua colocação deve ser criteriosa, dando aperto aos parafusos em posições diametralmente opostas, com torquímetro, visando equalizar as tensões. Após a fixação das válvulas deve-se proceder a regulagem da mesma. Observar que na eventualidade de entrar em operação, a válvula descarrega uma vazão significativa. Portanto deve-se instalá-la dentro de uma caixa de alvenaria de tijolos (ver Módulo 9), que tenha uma tubulação efluente compatível.

Page 432: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

16/63

140304 a 140307 Válvula de retenção Deve ser instalada sempre na posição indicada no projeto, observando-se o sentido do fluxo marcado por uma seta no corpo da mesma. Quando o equipamento for flangeado ou entre flanges sua colocação deve ser criteriosa, dando aperto aos parafusos em posição diametralmente opostas, com torquímetro, visando equalizar as tensões. 140308 a 140313 Ventosa Podem ser de simples ou de duplo efeito. A primeira pode ser rosqueada (diâmetro até 1 ½”) ou flangeada (DN 50) e a segunda é sempre flangeada. No caso de serem ventosas flangeadas as observações contidas no item anterior quanto a aperto de parafusos são válidas. As ventosas devem ser instaladas dentro de uma caixa de alvenaria ( ver Módulo 9) visando a sua proteção contra ações externas. 140314 a 140316 Registro automático unidirecional (RAU) Pode ser instalado na posição superior (normal), nos reservatórios em que a entrada d’água seja por cima; 0u então na posição inferior quando a entrada d’água é por baixo. Neste caso, o flutuador estará ligado a alavanca por uma corrente, inexistente no caso anterior. Em ambos os casos o sistema de acoplamento é por flanges, cabendo as observações quanto a sistemática de que os parafusos devem ser apertados na posição diametral, com auxílio de torquímetro para evitar tensões diferenciadas e/ou excessivas. Em reservatórios de fibra de vidro é mais comum o uso de RAU de menor diâmetro, rosqueado. 140317 Válvula solenóide Uma válvula solenóide é uma combinação de um eletroímã (e seu núcleo) com uma válvula que permite ou interrompe o fluxo do líquido. Normalmente são equipamentos pequenos cuja manipulação deve ser cuidadosa. Deverá ser instalada preferencialmente na horizontal, observando-se o sentido de fluxo que é indicado na

Page 433: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

17/63

própria peça. Devem ser tomadas precauções visando garantir a perfeita vedação da instalação. Deve ser armazenada em depósito fechado, na embalagem original e ser instalada na fase de ajuste de equipamentos. 140318 a 140323 Válvula auto-operada ou de controle Além da observação correta do sentido de fluxo, normalmente indicado por uma seta fundida no corpo da válvula, devem ser tomadas as precauções usuais para fixação de flanges, isto é, aperto de parafusos diametralmente opostos, uso de torquímetro, pré-alinhamento, pré--nivelamento da tubulação. Os diversos atuadores e canalizações de ligação devem ser protegidos contra choques, pancadas e manipulações grosseiras. 140324 e 140325 Válvula redutora de pressão Deverá ser instalada observando-se o projeto e verificando-se o sentido do fluxo da água. Suas ligações poderão ser rosqueadas ou flangeadas. Deverá ser instalada segundo as recomendações do fabricante, observando-se que é imprescindível a colocação de um filtro a montante da válvula. Nas válvulas flangeadas o aperto dos parafusos deve ser defasado de 180º e feito com auxílio de torquímetro. Após a instalação deverá ser procedida a calibração correta do aparelho.

1404 INSTALAÇÃO DE VÁLVULA OU REGISTRO

Válvulas são equipamentos que visam proteção e regulagem dos sistemas de produção e distribuição de água. Deverão ser instaladas obedecendo rigorosamente as determinações do projeto e as instruções do fabricante. A montagem deverá ser submetida à fiscalização mecânica da SANEPAR. Este item serve para todos os tipos de válvula normalmente usadas em saneamento, ou seja: gaveta, borboleta, globo, macho, com acionamento direto com chave "T" ou com volante. Para fins de orçamento, no caso se serem instaladas válvulas com atuadores elétricos ou pneumáticos, isso deverá ser explicitado. Dentro do mesmo assunto considera-se que uma válvula, colocada na continuidade do eixo de uma tubulação, se tiver o mesmo sistema de acoplamento, não será passível de pagamento em separado. Se no entanto, alterar o sistema de

Page 434: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

18/63

acoplamento (por exemplo junta elástica para flanges), deverá ser considerado separadamente o pagamento do serviço. Para montagem de válvulas ou registros flangeados deverá ser verificada a sua locação e o seu posicionamento, de acordo com o projeto, levando em conta ainda a acessibilidade dos acionamentos em operação normal e as condições para sua manutenção ou eventual troca. Antes da montagem deverá ser feita a verificação das condições do flange fixo, onde será colocada a válvula/registro, cuja face deverá estar obrigatoriamente perpendicular ao eixo da tubulação, bem como a posição dos furos do flange, visto que o plano vertical do eixo do tubo deverá passar pelo meio da distância que separa os dois furos superiores. Esta condição poderá ser verificada com a utilização de nível de bolha aplicado aos dois furos superiores do flange. As condições descritas quanto ao flange deverão ser rigorosamente obedecidas, já que não será permitida a ajustagem por acréscimo de elementos metálicos entre flanges ou desbastes em superfícies usinadas, o que descaracterizaria as especificações originais de fabricação das peças. Todos os ajustes que se tornarem necessários por falta de alinhamento ou nivelamento deverão ser executados nos tubos através de cortes ou desbastes, desde que autorizado pela fiscalização. Antes do assentamento da válvula ou registro, a contratada deverá limpar a peça, lubrificar, acionar o sistema de abertura e fechamento, verificar as condições das sedes de vedações e as próprias vedações. Este serviço deverá ser executado com o acompanhamento da fiscalização. As juntas ou anéis de vedação a serem utilizados deverão estar de acordo com as normas de fabricação dos flanges. Quanto às dimensões e composição do material, estes deverão estar de acordo com o projeto. Para a montagem de válvulas é importante que se observe antes o sentido de fluxo para a compatibilidade dos sistemas de operação e vedação recomendadas pelo fabricante. O alinhamento da válvula ou registro com a tubulação deverá ser feito através da união dos flanges sempre de montante para jusante. O posicionamento deverá ser feito preliminarmente por meio de pinos de montagem e, após observadas as condições de nivelamento e alinhamento, os pinos deverão ser substituídos um a um alternadamente, pelos parafusos da conexão.

Page 435: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

19/63

Antes da conexão deverá ser feito um teste com os parafusos e porcas, verificando as condições das roscas, do rosqueamento e dos revestimentos superficiais. As arruelas deverão ser compatíveis com os parafusos em suas dimensões e não será permitida qualquer conexão sem elas, devendo ser colocada uma de cada lado do flange. Para o posicionamento da válvula ou registro, no seu local de montagem, a contratada deverá observar as normas indicadas para levantamento e transporte pelo fabricante, evitando assim danos em sedes de vedação, vedantes, acionamentos, revestimentos e outros. Para evitar tensões diferenciadas nos flanges, danos nas juntas e atingir ideais de vedação, os parafusos deverão ser apertados em seqüências de dois de cada vez, diametralmente opostos, graduando, através de torquímetro, o ajuste em pelo menos dois ciclos completos antes do aperto final. Estando a válvula instalada, limpa e lubrificada, será acionada para observar suas condições operacionais. São distinguidos três tipos de acoplamentos: os com junta elástica, os com juntas flangeadas e os “entre flanges”.

1405 INSTALAÇÃO DE JUNTA DIFERENCIADA

Neste item estão contemplados os diversos tipos de juntas que são usadas para facilidade de manutenção, de remoção e reposição de equipamentos, amortecimento de vibrações, adequação de pequenas diferenças de medidas na obra, vedação e recuperação de tubulações, e acoplamento para tubulações especiais. Qualquer que seja o tipo de junta utilizado, é necessária uma limpeza manual das peças, removendo todo o material depositado, óleos e graxas. No caso de serem acoplados tubos cortados ou rosqueados, parafusos, porcas ou peças metálicas, as mesmas devem ser livres de qualquer rebarbas, amassamento ou oxidação que possam diminuir a precisão da ajustagem das peças. 140501 a 140509 Junta de expansão de borracha É projetada para absorver movimentos axiais, laterais, angulares e vibrações em tubulações ou equipamentos. No caso de amortecimento de vibrações, a junta pode ou não ser atirantada.

Page 436: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

20/63

Para que a junta de expansão de borracha produza os efeitos esperados, é imprescindível que a tubulação disponha de pontos fixos devidamente dimensionados, ancorados fora das bases das máquinas vibratórias. Sendo as juntas de expansão de borracha elementos de absorção de esforços, têm faixas de tolerâncias definidas, sendo necessário tomar cuidado para não extrapolar esses limites. 140510 a 140512 Junta Dresser É utilizada para união de tubos de ponta com ponta ou ponta com flange, e faz a vedação sobre a superfície externa do tubo por compressão de um anel de vedação. Sua montagem deve ser em posição horizontal ou levemente inclinada. O torque de aperto dos parafusos deve ser o recomendado pelo fabricante, visto que varia conforme o diâmetro e a classe de pressão. 140513 a 140515 Junta Gibault Destina-se a ligar duas extremidades lisas de tubulação, e o seu uso facilita a montagem e desmontagem de canalizações e a retirada de equipamentos. Na montagem devem ser tomadas as seguintes providências: a) colocar em cada extremidade dos tubos o flange de encaixe da luva central e uma arruela

de borracha e, em seguida, a luva central numa das extremidades; b) executar a aproximação dos tubos, deixando uma folga de 10 mm entre as pontas; c) deslocar e centralizar a luva para a sua posição em que as extremidades dos tubos fiquem

eqüidistantes, em seu interior; d) deslocar as arruelas até encostar na luva, aproximar o flange, colocar os parafusos e

executar a conexão; e) apertar os parafusos gradualmente até que se obtenha uma compressão suficiente das

arruelas de borracha. 140516 a 140531 Junta mecânica É utilizada para montagem e desmontagem de válvulas e conjuntos moto bombas e para pequenos ajustes de comprimento da tubulação. 140532 a 140540 Junta elástica travada externamente

Page 437: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

21/63

Tem a mesma aplicação da junta Dresser, porém possui travamento através de tirantes e suportes soldados nos tubos e é utilizada para pressões acima de 100 mca. 140541 e 140542 Junta multipartida Por sua forma construtiva de pequenos segmentos metálicos colocados à volta da tubulação e unidos através de porcas, arruelas e parafusos, sendo a vedação feita através de manta de borracha, este tipo de junta, presta-se a vedar vazamentos ocasionados por furos, rupturas etc... sem necessidade de corte dos tubos. Pode ser usada também para unir dois tubos secionados, mesmo que haja pequenas diferenças de diâmetros entre eles (tubos de materiais diferentes ou ovalizados). 140543 a 140553 Cinta de vedação Assim como a junta multipartida, a cinta de vedação presta-se para tamponamento definitivo de furos, pequenas trincas etc... em tubulações de diâmetros menores (entre 40 e 600 mm). Para diâmetro até 400 mm é possível o reparo, mesmo que o dano esteja numa bolsa ou junto dela. 140554 e 140555 Tipo vitalic (alvenius) É um tipo de junta específico para o sistema tubular alvenius, devendo ser observadas as recomendações expressas nos manuais do fabricante. 1406 INSTALAÇÃO DE HIDRANTE PARA INCÊNDIO É equipamento que se destina a auxiliar o combate a incêndios nos centros urbanos e, eventualmente, permitir uma carga rápida de caminhão pipa. A localização dos hidrantes deve estar prevista no projeto do sistema. No entanto, a dinâmica das cidades e o interesse social podem indicar a relocação de hidrantes, a qual deve ser feita de comum acordo com o Corpo de Bombeiros local. Os hidrantes podem ser subterrâneos ou de coluna. Os primeiros são sempre de DN 75 e os segundos de DN 75 ou 100. Os hidrantes subterrâneos possuem no seu corpo um mecanismo de bloqueio, acionado por chave "T" e o de coluna necessita de um registro isolado. 1407 INSTALAÇÃO DE APARELHO DE MEDIÇÃO E INSTRUMENT AÇÃO

Page 438: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

22/63

Neste item serão agrupados os diversos aparelhos de medição de vazão (mais conhecidos como macromedidores), medidores de nível e de pressão. Entrarão também os indicadores dessas medições, quer sejam em tempo real ou cumulativos. Abre-se espaço também para os conversores de sinais, digitais ou analógicos, e os sinalizadores, tipo ligado-desligado, aberto-fechado, etc... 140701 a 140703 Medidor de vazão É equipamento que mede o volume de água aduzido em uma determinada tubulação. Para sua instalação, devem ser observadas as recomendações do projeto, do fabricante e as que seguem: a) fazer a ligação através de redução gradual cônica longa, quando o diâmetro nominal (d) do

medidor for diferente do diâmetro da tubulação; recomendando-se a interposição, entre a redução e o medidor, de um toco de tubo reto de pelo menos 3 d;

b) prever um trecho reto entre o medidor e a conexão de pelo menos 5 d, quando antes do medidor existir uma curva simples ou uma seqüência de peças, curvas, registros manobráveis ou quaisquer situações que possam provocar uma turbulência;

c) os medidores devem ser instalados na posição recomendada e antes da válvula de retenção do sistema que o protegerá de aumento de pressão da adutora e refluxo de fluído;

d) instalar os medidores na posição recomendada e antes da válvula de retenção do sistema, que o protegerá do aumento de pressão da adutora e refluxo do líquido.

As observações acima são válidas para todos os tipos de medidores, ou seja: eletromagnéticos, ultra-sônicos, venturis, e diferenciais e velocimétricos. 140704 a 140707 Calha Parshall É medidor de vazão de líquidos fluído por gravidade, em canais abertos e sujeitos somente à pressão atmosférica. É normalmente usada para medições de vazões afluentes em estações de tratamento, quer de água, quer de esgotos sanitários. A calha Parshall pode ser pré-fabricada, normalmente em fibra de vidro, ou construída no local. No caso das pré-fabricadas, objeto deste Módulo, deve se deixar na estrutura o espaço necessário para a colocação da peça. Geralmente as calhas possuem aletas externas que deverão ficar embutidas na argamassa de acabamento. Após o posicionamento da calha e nivelamento preciso, a peça deverá ser grauteada no local. 140708 Medidor de pressão

Page 439: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

23/63

Divide-se inicialmente em dois grandes grupos: a) no primeiro temos aqueles que medem pressões negativas: são os vacuômetros e

monovacuômetros, agindo somente como indicadores. b) no segundo grupo, os que medem pressões positivas: os manômetros, os pessóstatos e os

manômetros de contatos elétricos; o primeiro é indicador, o segundo é um sensor e o terceiro é um indicador/sensor.

Qualquer que seja o tipo de medidor de pressão, o mesmo é um aparelho sensível, não deve sofrer impactos na sua instalação e devem ser colocados anti-vibradores e rubinetes. Por serem aparelhos sujeitos à calibragem local (que deve ser feita antes da entrada em operação do sistema) ou regulagem externa (por ocasião de manutenção preventiva), na sua colocação deve-se usar somente fita ou pasta de teflon. No caso de manômetros de contatos elétricos as ligações elétricas, devem ser feitas por mão-de-obra especializada. 140709 Indicador e conversor de sinais Os indicadores recebem o sinal, mecânica ou eletricamente, dos diversos tipos de medidores e o transformam em valor numérico, e eventualmente o indicador pode acionar um sistema de alarme sonoro ou um sistema de liga-desliga emergencial. Alguns aparelhos como manômetros, por exemplo, podem acoplar o indicador. Outros, como uma calha Parshall, podem exigir que o indicador seja separado do medidor. À medida que a distância medição-indicação aumenta, a confiabilidade no sinal diminui. Para evitar este problema, coloca-se um ou mais conversores de sinais. Essa atitude, alem de aumentar a confiabilidade, permite a instrumentalização dos equipamentos, as medições em tempo real e o efetivo controle operacional. Por serem instrumentos de precisão, só podem ser manuseados e instalados por pessoal especializado, sempre em consonância com o projeto e com as instruções do (s) fabricante (s) do (s) equipamento (s). 1408 INSTALAÇÃO DE COMPRESSOR DE AR OU SOPRADOR

Page 440: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

24/63

Os compressores apresentam-se acoplados a motores sobre bases metálicas. Poderão ser os motores fixados sobre os reservatórios de ar comprimido, os quais possuem pés para fixação do conjunto. A locação será feita conforme projeto, aplicando-se as medidas de referência corretas. Deve-se evitar que o conjunto fique situado em locais confinados com circulação e ventilação de ar deficientes. No dimensionamento da base, devem ser consideradas as dimensões, forças livres, capacidade e condições do solo. A base deve ser monolítica, executada em concreto armado e isolada do restante da construção ou estrutura, através de placas isolantes, lençóis de borracha ou outros materiais determinados no projeto. Por ocasião da concretagem, deverão ser deixados espaços convenientemente posicionados, para fixação dos chumbadores. O conjunto deverá ser posicionado sobre a base devidamente nivelada, apoiado sobre coxins de borracha. A fixação será feita através de parafusos chumbadores, cujas porcas deverão ser apertadas de modo a manter o equipamento na posição correta. Fixado o conjunto, será instalada a tubulação de ar do compressor até o reservatório de ar (no caso de grandes compressores) e deste à rede distribuidora, e também o separador de condensado e o pressóstato. A execução das tubulações deve satisfazer os requisitos de vedação e alinhamento adequados, possibilidade de desmontagem, etc... lembrando que a tubulação de saída sempre será flexível. Concluída a instalação, serão executados os acabamentos necessários, atendendo-se as recomendações do projeto no que diz respeito a revestimentos e outros detalhes; procede-se a lubrificação, a regulagem da válvula de segurança, a regulagem do pressóstato, vedações, retoque na pintura de proteção e de acabamento e teste de funcionamento. 1409 INSTALAÇÃO DE EXAUSTOR OU VENTILADOR São equipamentos destinados a ventilar depósitos de cilindros de cloro, salas de cloradores, fluoretadores e salas de bombas. Devem ser instalados próximos ao nível do piso em sala de cloro; a meia altura ou próximo do teto em salas de flúor e preferencialmente no teto em salas de bombas. Na instalação deverão ser seguidas as recomendações dos fabricantes. 1410 E 1411 INSTALAÇÃO DE COMPORTA

Page 441: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

25/63

Desde que esteja prevista no projeto a colocação de uma comporta é necessário que isto seja levado em consideração por ocasião do cálculo estrutural e, principalmente, na obra, deixando-se espaços livres para sua instalação, que deve seguir o roteiro seguinte: a) deixar espaços livres, no ato da concretagem, que possibilitem a sua instalação. Tais

espaços devem ser os necessários e suficientes para a movimentação do pessoal e da peça. Se possível, deixar os chumbadores já fixados à estrutura;

b) verificar, logo após a concretagem, tomando-se por base elementos externos a estrutura, se não houve alteração no posicionamento. Ajustar, se necessário;

c) assentar a comporta com a tampa bem fechada, evitando que o telar empene; d) observar o sentido de fluxo, visto que mesmo nas comportas de sentido duplo, existe um

sentido preferencial; e) fixar a comporta, através de chumbadores colocados previamente, verificado o

posicionamento correto, a verticalidade certa, o perfeito alinhamento das guias e o bom estado geral dela;

f) grautear pequenos vazios entre o telar e a estrutura; g) pintar os locais necessários; h) ajustar o grau de movimento da comporta e lubrificar as guias e hastes de comando; i) testar o funcionamento quanto a movimentos e estanqueidade, sem e com carga hidráulica.

Existem dois tipos de comporta: aquelas que não possuem mecanismo de manobra e que são mais conhecidas como “stop-log”, e outras acionadas com pedestais de suspensão. Vale lembrar que a posição das comportas é sempre junto à superfície do líquido retido. 1412 INSTALAÇÃO DE ADUFA A instalação de adufas de parede e de fundo segue o mesmo roteiro da instalação de comporta. Acrescente-se que as mesmas serão instaladas em conjunto, com um toco de tubo ou curva de ferro fundido, em cuja boca contígua à adufa está posicionado o anel de vedação. Os posicionamentos de ambos devem, necessariamente, ser referidos entre si e executados corretamente, inclusive quanto à concentricidade dos componentes.

As adufas são colocadas normalmente na parte mais profunda do reservatório, por isso são sempre acionadas por mecanismos que podem ser: chave "T" ou volante. A profundidade é alcançada com auxílio de haste de prolongamento ou pedestal de manobra.

Devido o sistema de acoplamento das adufas ser com flange, deve-se dar cuidadosa atenção ao espaçamento em relação à parede da estrutura, para permitir o trabalho de montagem.

Page 442: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

26/63

Quanto à verticalidade, posicionamento e cuidados na concretagem, valem as mesmas observações feitas no item anterior. 1413 INSTALAÇÃO DE VÁLVULA FLAP

As válvulas flap devem sempre ser colocadas com flange, sendo que o toco de tubo colocado na estrutura deve ser com aba de vedação. Devido o sistema de colocação ser com flange, deve-se dar cuidadosa atenção ao espaçamento em relação a parede da estrutura, de modo a permitir o trabalho de montagem. 1414 INSTALAÇÃO DE GUINDASTE GIRATÓRIO Podem ser de base fixa ou móvel. Sua instalação deve obedecer as recomendações de projeto e do fabricante. 1415 INSTALAÇÃO DE RESERVATÓRIO PRÉ-FABRICADO Deverão ser atendidas as determinações do projeto e do fabricante e o local para o posicionamento deverá atender as medidas de referência indicadas no projeto específico. A base deverá ser construída em função das dimensões, capacidade e peso do reservatório, da natureza do solo, devendo atender ao projeto específico para a estrutura de suporte. A contratada deverá dispor de equipamentos adequados para a instalação, tais como guincho “munck” ou similar, para içamento e posicionamento do reservatório. Após o posicionamento, o reservatório deve ser fixado através de chumbadores e instalados seus acessórios tais como escadas, visores de nível e RAU. Deve-se interligar as tubulações da adutora, da rede e de descarga; fazer os retoques necessários e providenciar o teste de funcionamento. Para escoamento das águas de descarga do reservatório devem ser executadas canaletas ou outros sistemas aprovados pela fiscalização. 1416 INSTALAÇÃO DE ETA PRÉ-FABRICADA Deverão ser atendidas as determinações do projeto e do fabricante e o local para o posicionamento deverá atender as medidas de referência indicadas no projeto específico. A base deverá ser construída em função das dimensões, capacidade e peso da ETA, do número e

Page 443: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

27/63

das posições dos pés de apoio, natureza do solo, devendo atender ao projeto específico para a estrutura de suporte. A contratada deverá dispor de equipamentos adequados para a instalação, tais como guincho “munck” ou similar, para içamento e posicionamento da ETA. Após o posicionamento, a ETA deve ser fixada através de chumbadores e instalados seus acessórios tais como escadas, tubulações de entrada, de saída, de limpeza e extravasora de água. Completar a instalação, fazendo os retoques necessários e providenciar o teste de funcionamento. Para escoamento das águas de descarga da ETA devem ser executadas canaletas ou outros sistemas aprovados pela fiscalização. 1417 INSTALAÇÃO DE CLARIFICADOR Deverão ser atendidas as determinações do projeto e do fabricante o local para o posicionamento deverá atender as medidas de referência indicadas no projeto específico. A base deverá ser construída em função das dimensões, capacidade e peso do clarificador, do número e das posições dos pés de apoio, da natureza do solo, devendo atender ao projeto específico para a estrutura de suporte. A contratada deverá dispor de equipamentos adequados para a instalação, tais como guincho “munck” ou similar, para içamento e posicionamento do clarificador. Após o posicionamento, o clarificador deve ser fixado através de chumbadores e instalados seus acessórios tais como escadas, tubulações de entrada, de saída, de limpeza e extravasora de água. Completar a instalação, fazendo os retoques necessários e providenciar o teste de funcionamento. Para escoamento das águas de descarga do clarificador devem ser executadas canaletas ou outros sistemas aprovados pela fiscalização. 1418 TRANSPORTE E IÇAMENTO DE EQUIPAMENTO Normalmente a compra de unidades pré-fabricadas (tipo: reservatório de fibra de vidro, ETA metálica, reservatório hidropneumático, clarificador etc... ) inclui o transporte e posicionamento final do conjunto. Entretanto, especialmente em caso de transferência de local de instalação de uma unidade já usada, é necessário prever-se o custo destas despesas. Deve-se levar em consideração a distância de transporte em quilômetros, as condições de acesso, o volume a ser transportado e o trabalho de retirada e colocação do equipamento.

Page 444: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

28/63

INSTALAÇÕES PARA TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO Sob esta denominação foram englobados os serviços referentes a dispositivos específicos de uma ETE. No caso de equipamento e/ou dispositivos utilizáveis tanto em abastecimento de água como em esgotamento sanitário, deverão ser obedecidas as prescrições contidas em montagem mecânica, montagem de tubulação ou instalação elétrica, deste Módulo. Se na área das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) for projetado algum dispositivo complementar tal como lagoa ou leito de secagem, esses serviços deverão ser orçados obedecendo aos preceitos de seus trabalhos parciais, ou seja: escavação conforme o Módulo 4 - Movimento de Terra, entijolamento conforme Módulo 11 - Fechamento e assim sucessivamente. Tratamentos terciários com utilização de cloro ou outro produto químico seguirão as prescrições do item instalações para tratamento de água, deste Módulo. 1419 CHAPA DIVISORA DE FLUXO Trata-se de dispositivos colocados na periferia do distribuidor central, de modo a garantir um equilíbrio da vazão nos tubos de descida de esgoto. Podem ser feitos de chapas de fibrocimento de 15 ou 20 mm de espessura. Também podem ser feitos em concreto armado, quando deverão ser orçados conforme Módulo 8 - Fundações e Estruturas. 1420 CORTINA DEFLETORA DE ESCUMA Trata-se de um anteparo contínuo, fixado a montante do vertedor periférico efluente, cuja finalidade é evitar o entupimento de um ou mais rebaixos e conseqüentemente desregulagem da vazão. Por se tratar de peças relativamente delgadas devem ser manuseadas com cuidado e ajustadas em conjunto. O projeto deve ser seguido tomando-se cuidado com os diversos detalhes nele contidos. 1421 VERTEDOR TRIANGULAR PARA RALF Existem, em cada Reator Anaeróbio de Leito Fluidificado (RALF), dois vertedores triangulares, um do distribuidor central de vazão e outro periférico efluente. Apesar de serem ambos triangulares, as suas medidas são diferentes, pois são função do desenvolvimento das extensões de circunferências distintas, apesar de concêntricas.

Page 445: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

29/63

Para execução e colocação das peças, deverá ser obedecido o projeto, em todos os seus detalhes. O vertedor é feito normalmente em chapa de alumínio anodizado, espessura 2,5 mm, variando a largura conforme o porte do RALF. Devem ser tomados cuidados especiais na colocação dos vertedores, pois, por se tratar de peças relativamente delgadas, apresentam pouca rigidez. Após a colocação total dos vertedores os mesmos devem ser nivelados e ajustados para a vazão de projeto. 1422 INSTALAÇÃO DA TUBULAÇÃO DE DESCIDA DO ESGOTO A partir dos bocais existentes na periferia do distribuidor central de vazão, o esgoto é direcionado ao fundo do RALF por meio de tubos de PVC ou PEAD. Esses tubos serão fixados na parte superior por encaixe e na parte inferior por meio de um suporte em alumínio anodizado de ¼” por 1 ½”, feito a partir de uma barra chata. Cada tubo tem o seu suporte de fixação cuja posição está marcada no projeto. 1423 PAREDE DEFLETORA COM LONA PLÁSTICA Visando separar a zona de digestão da zona de decantação nos RALFs é colocada internamente a uma distância pré-fixada no projeto, uma cortina vertical feita com lona de tecido de fibras sintéticas de alta tenacidade, revestida com PVC sem laqueamento, protegida contra raio ultravioleta. A lona deverá ter como condições mínimas uma densidade de fios igual a 3-4 fios/cm espessura de 0,57 mm, peso de 670 g/m² e que suporte uma tensão de ruptura de 25 kg/cm². Essa lona será esticada por meio de quadros de alumínio, cujas especificações acompanham o projeto. 1424 INSTALAÇÃO DE SISTEMA DE GRADEAMENTO Salvo orientação do projeto, na entrada da estação de tratamento de esgotos sanitários deverá ser colocada uma grade por onde deverá passar todo o líquido afluente.

Page 446: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

30/63

A grade poderá ser limpa por meio manual ou mecânico. O projeto deverá ser obedecido em especial quando ao grau de inclinação, ao espaçamento das barras e aos procedimentos de limpeza. 1425 INSTALAÇÃO DE VÁLVULA CORTA CHAMA São aplicadas nos RALFs como protetor contra propagação de explosões. São compostos por um corpo, um abafador de chamas e uma tampa. São conectados por meio de flanges e devem ser colocados, no máximo, a distância de 20 vezes o DN do ponto onde haja risco de chama ou explosão. São instalados normalmente na posição vertical. 1426 INSTALAÇÃO DE AERADOR É um equipamento utilizado para aumentar a oxigenação em unidades de tratamento de esgotos. A sua colocação pode ser flutuante ou sobre estrutura fixa. Observar que, no caso de mais do que um aerador, geralmente os mesmos têm sentido de rotação diferenciados e posição alternadas, determinadas no projeto. Além dos cuidados normais com os equipamentos deve-se ajustar a profundidade de imersão das pás. INSTALAÇÕES PARA TRATAMENTO DE ÁGUA No que couber, e quando não se referirem às particularidades de cada equipamento, estas instalações deverão ser baseadas nas prescrições dos itens montagem mecânica e instalação elétrica, deste Módulo. 1427 INSTALAÇÃO DE TUBULAÇÃO PARA ALIMENTAÇÃO E/OU INTERLIGAÇÃO Deve ser verificado se o tipo de tubulação se adapta ao tipo de fluido que por ela irá circular. Nas tubulações em que circulam soluções de sulfato de alumínio, cal hipoclorito de sódio ou cloro será obrigatória a instalação de tubos, peças, conexões e acessórios constituídos de material adequado a cada uso. Para diâmetros superiores, observar o item montagem de tubulação, deste Módulo. 1428 INSTALAÇÃO DE DOSADOR

Page 447: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

31/63

Deverão ser tomadas as seguintes providências: a) construir a base de apoio conforme projeto específico e com os chumbadores posicionados; b) locar o equipamento, referindo-se às tubulações, com marcação das medidas corretas para o

posicionamento; c) locar o equipamento no lugar e nivelá-lo cuidadosamente; d) fixar o dosador, através de parafusos chumbadores, os quais têm a função de apenas manter

o equipamento fixado e nivelado, não sendo permitido estabelecer o nivelamento por solicitação dos chumbadores. Tomar cuidado para que o equipamento tenha o seu apoio total sobre a base, o que será efetivado através de acertos, ajustes ou enchimentos com calços necessários;

e) dar o acabamento necessário à base de apoio do equipamento, conforme projeto e/ou determinações da fiscalização;

f) proceder reparos na pintura de proteção e de acabamento, se necessário; g) fazer os ajustes e a regulagem conforme o tipo de dosador, utilizando água limpa,

simulando o funcionamento e executando medições volumétricas. Tendo em vista que o rendimento e a eficiência dos dosadores são diretamente influenciados pela tubulação de alimentação e descarga das soluções, estas instalações deverão ser construídas rigorosamente dentro das especificações. Atentar especialmente que os conjuntos moto bomba dosadora nunca devam trabalhar “afogados” e que os dosadores de coluna necessitem de um diferencial de pressão para funcionar, já que o sistema é por gravidade. 1429 INSTALAÇÃO DE CLORADOR O clorador poderá ser de gabinete ou de parede. A tubulação e os acessórios que fazem a interligação do clorador ao cilindro de cloro, ou ao ponto de injeção do cloro na água, devem ser executadas com material resistente ao cloro, com vedação total nos pontos de junção. Normalmente o próprio fabricante do clorador fornece os tubos e acessórios para interligação. A instalação dos cloradores poderá ser feita pelo fabricante, pela SANEPAR, ou por pessoal capacitado da contratada. As condições específicas de cada tipo de instalação, bem como a pressão necessária na tubulação de água que alimenta o ejetor, devem ser plenamente satisfeitas. Devem ser executados testes de funcionamento e estanqueidade da tubulação, para verificar possíveis vazamentos, aplicando-se jatos “spray” de amônia sobre os pontos de junção. Se houver vazamento de cloro, o mesmo reagirá com a amônia, o que será evidenciado pela formação de gás com aspecto de fumaça. 1430 INSTALAÇÃO DE MISTURADOR

Page 448: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

32/63

Os misturadores leves e portáteis são instalados através de presilhas, que permitam fixação adequada nos locais indicados. As presilhas são fixadas em suportes de madeira chumbados na cabeceira dos tanques de proteção das misturas. Os misturadores de maior porte (estacionários) serão instalados conforme as orientações abaixo: a) marcar as medidas corretas com referência à estrutura; b) deixar abertura para passar o eixo propulsor das hélices e palhetas agitadoras por ocasião

da confecção da estrutura de suporte do equipamento. No caso de estrutura de concreto, integrar os chumbadores ou tarugos que possibilitarão a fixação do equipamento;

c) verificar os alinhamentos, nivelamentos e verticalidade. A combinação do eixo vertical com o eixo imaginário horizontal deverá ser perfeita;

d) praticar o ajuste entre os componentes do equipamento; e) fixar o mancal de escora que trabalhará submerso; f) fixar o redutor e verificar a perfeita coincidência dos eixos verticais; g) acoplar o redutor ao eixo. No caso de não haver redutor, valem as observações para o eixo

motor; h) praticar o acoplamento do motor-redutor, estando o redutor acoplado ao eixo.

Normalmente o motor e o redutor estarão assentados na mesma base, de modo que a mesma deve ficar solidária a uma estrutura resistente e o motor e o redutor solidários à base;

i) aplicar proteção antiferruginosa nos parafusos chumbadores e na base; j) montar, ajustar e fixar as pás agitadoras no eixo, observando os espaçamentos e

nivelamentos k) das mesmas; l) proceder os acabamentos complementares nas estruturas próximas do equipamento; m) executar reparos na pintura de proteção e de acabamento no equipamento, se necessário; n) proceder a verificação funcional do equipamento e lubrificá-lo; o) testar o funcionamento quanto aos movimentos, esforços, grau de liberdade, sempre com o

tanque cheio. 1431 INSTALAÇÃO DE VÁLVULA DE DIAFRAGMA A válvula de diafragma é utilizada para regular ou interromper o fluxo de água, isolando o mesmo do mecanismo de acionamento. Pode ser de passagem reta ou angular e possibilita variadas formas de acionamento: manual, hidráulico, pneumático etc... Deve ser instalada com precisão e serem regulada em seguida. 1432 INSTALAÇÃO DE FLOCULADOR/AGITADOR

Page 449: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

33/63

Os agitadores mais utilizados são os de eixo vertical, de paletas ou turbina que deverão atender às especificações definidas no projeto. Para a montagem, seguir as recomendações abaixo: a) cuidar, durante a fase de cálculo estrutural, com as medidas do equipamento de modo a que

possa ser praticado o seu posicionamento na obra; b) deixar chumbadores e abertura nos locais em que se fizerem necessários, por ocasião da

concretagem da estrutura; c) posicionar os eixos e os mancais observando o seu nivelamento, concentricidade entre os

eixos, paralelismo, altura de posicionamento, espaçamento entre os eixos paralelos, etc.. Para os eixos ou partes de eixos componentes do eixo principal, montados através de acoplamento mecânico, ajustar os mancais e a bucha de vedação, fixando-os com o objetivo de manter o posicionamento.

d) fixar a estrutura suporte das palhetas-agitadoras observando o nivelamento e a verticalidade;

e) executar os acabamentos complementares e retoques na pintura de proteção; f) lubrificar o equipamento e proceder a verificação funcional; g) testar o funcionamento quanto aos movimentos, esforços, grau de liberdade, etc. Cuidar para que o equipamento de tração do eixo, que consiste num conjunto moto redutor montado sobre base, transmitindo torque e velocidade através de correias e polias ou correntes e rodas dentadas esteja perfeitamente alinhado e nivelado. Observar que a polia ou roda dentada motora e a polia movida devem ficar num mesmo plano e alinhadas adequadamente às correias ou correntes, devendo-se dar tensão adequada. 1433 SISTEMA DE DECANTAÇÃO ACELERADA Neste item estão inseridos alguns dos procedimentos que podem aumentar a taxa de decantação de um sistema de tratamento. 143301 Instalação de módulo pré-fabricado Também chamados colmeias, em virtude da montagem dos dutos que compõem os blocos modulares serem normalmente de forma cúbica, tais módulos serão colocados dentro dos tanques decantadores na altura estabelecida pelo projeto, dispostos um ao lado do outro, de forma a preencher uma área aproximadamente igual à superfície do decantador. A sustentação dos módulos é feita por estruturas próprias, metálicas ou de madeira, que podem ser fornecidas pelo fabricante dos módulos. Tais estruturas serão encaixadas ou fixadas

Page 450: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

34/63

na estrutura do decantador e deve-se observar, no ato da montagem, o nivelamento e a inclinação adequados. 143302 Placa plana de fibrocimento A placa plana será colocada dentro dos tanques decantadores, na altura estabelecida pelo projeto, de modo a preencher toda a área do tanque de decantação. A sustentação da placa será feita por estruturas próprias, de concreto ou de madeira e perfis de alumínio, onde serão feitos encaixes para acomodação da mesma. O espaçamento de encaixe bem como a inclinação da placa deverá obedecer o estabelecido no projeto. Deverão ser executados apoios intermediários entre as placas, conforme projeto, de modo a transmitir o peso das mesmas à estrutura, mantendo espaçamento constante e paralelismo entre elas. Na montagem final dos decantadores, as placas não deverão apresentar quaisquer defeitos de quebra, flambagem ou colocação inadequada. A fixação dos perfis de alumínio, guias e chumbadores deverá ser feita com parafusos de aço inoxidável ou outros materiais resistentes à oxidação e aos esforços mecânicos a que forem solicitados. Salvo indicação contrária do projeto, serão utilizadas placas de fibrocimento, com 8 mm de espessura. 143303 Lona plástica Será colocada dentro dos tanques decantadores, conforme especificado no projeto, de modo a preencher toda a área do tanque de decantação. Deverão ser usadas lonas de tecido de fibras sintéticas de alta tenacidade, revestidas com PVC sem laqueamento e protegidas contra raio ultravioleta. A lona deverá ter como condições mínimas: densidade de 3 x 4 fios/cm com espessura de 0,4 mm, peso de 410 g/m²e resistência a tensão de ruptura de 25 kg/cm². Será provida de ilhoses plásticos resistentes à corrosão ao cloro e ao sulfato de alumínio e reforçada por dobradiça nos quatro lados. O estiramento da lona dar-se-á pelo emprego de fita de amarração plástica. Os perfis de alumínio, fixados na estrutura através de parafusos de aço inoxidável, ou outro material resistente a oxidação, servirão para sustentar e esticar a lona plástica. 143304 Calha de coleta em alumínio Deverá ser instalada conforme projeto, respeitando-se as cotas previstas e o perfeito nivelamento. O material a ser utilizado deverá ser apropriado ao uso.

Page 451: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

35/63

1434 COLOCAÇÃO DE MATERIAL FILTRANTE As viguetas perfuradas do fundo dos filtros deverão estar perfeitamente niveladas. Antes da colocação do material filtrante deve-se fazer uma verificação nos furos das viguetas, de modo a eliminar todo estrangulamento, defeito ou sujeira que possa impedir o livre fluxo da água.

O seixo, areia e antracito deverão obedecer a uma classificação granulométrica definida. Serão depositados em camadas distintas sobre o fundo falso do filtro, obedecendo a ordem previamente estabelecida. Ao se depositar a primeira camada, constituída pelo material filtrante de diâmetro maior (seixo), deve-se tomar cuidado para que não sejam danificadas as viguetas.

As camadas deverão ser distribuídas de tal forma que tenham uma espessura constante. No caso de haver antracito compondo a camada filtrante, a sua colocação só deve ser efetuada após a lavagem contra corrente da parte do leito filtrante formada por seixos e areia. Uma vez disposta a camada de antracito, praticar outra lavagem contra corrente cuja finalidade será de remover as impurezas contidas no antracito, salientando-se que esta lavagem deve ser efetuada com uma taxa (velocidade de lavagem) de acordo com o previsto no projeto. 1435 TABLADO DE MADEIRA Será executado de conformidade com o projeto, no que diz respeito a características do material, dimensões, encaixe, posição e outros detalhes. O material utilizado, principalmente a madeira, deverá proporcionar durabilidade, resistência e apresentação condizentes com o fim a que se destinam. 1436 TANQUE PARA PRODUTOS QUÍMICOS 143601 a 143604 Fibrocimento É utilizado para o preparo das soluções dos diversos produtos químicos empregados nas ETAs. O posicionamento dos tanques deve ser feito de acordo com o projeto e as instruções da fiscalização. Os tanques devem ser sem trincas, fissuras ou defeitos, devendo ser instalados de modo a permitir fácil limpeza e desobstrução das canalizações afluente e efluente. 143605 a 143610 Fibra de vidro

Page 452: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

36/63

É utilizado para o preparo e/ou armazenamento das soluções dos diversos produtos químicos empregados nas ETAs. O posicionamento dos tanques deve ser feito de acordo com o projeto e as instruções da fiscalização. Os tanques devem ser sem trincas, fissuras ou defeitos, devendo ser instalados de modo a permitir fácil limpeza e desobstrução das canalizações afluente e efluente. 1437 MONTAGEM DE TUBULAÇÃO Para montagem de tubulações de barriletes, reservatórios, elevatórias e estações de tratamento, deverá ser observado, no que couber, o contido no Módulo 9 - Assentamento, além das orientações de projeto e dos fabricante dos materiais e equipamentos respectivos. Sempre que o espaço e o desenvolvimento da obra permitam é adequado fazer uma pré-montagem dos equipamentos e barrilete. Com isso serão identificadas eventuais faltas de peças, conexões, etc... bem como analisada a quantidade de ferramentas disponíveis, a sua adequabilidade ao serviço e outras necessidades. Estando tudo preparado, a montagem poderá ser iniciada, entendendo-se que para todos os tipos de tubos e conexões, algumas observações são comuns: a) verificar as peças antes de executar o acoplamento para evitar que apresentem

deformações, cortes, ovalizações ou quaisquer defeitos. Todas as peças devem estar limpas;

b) usar o torquímetro no caso de apertos de parafusos, pois além de facilitar, garante um melhor acoplamento das peças;

c) seguir rigorosamente as recomendações dos fabricantes quanto a folgas, tolerâncias e lubrificantes;

d) observar, conforme projeto, a disposição aeroespacial das peças. Para mantê-la na fase de montagem devem ser providenciados calços, arrimos, talhas, etc... utilizados de modo a não forçar a tubulação e os equipamentos.

Após a conclusão dos serviços, todo elemento auxiliar deverá ser retirado do local. Ao terminar os trabalhos de um dia, as pontas dos tubos já colocados deverão ser tamponadas, para evitar entrada de animais, insetos etc.... As uniões serão empregadas quando se desejar que a tubulação seja facilmente desmontável ou esteja em arranjos fechados. As uniões serão montadas aplicando-se a pasta de vedação recomendada nas superfícies de vedação e na rosca cilíndrica.

Page 453: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

37/63

As emendas entre trechos de tubos serão feitas por meio de luvas. As luvas com essa função não serão indicadas nos projetos. Não obstante, luvas poderão ser usadas amplamente, a fim de evitar desperdício de tubos. Quando for necessário curvar tubo de aço ou plástico rígido para efetuar ajustes, por ventura necessários no campo, as curvas deverão ser feitas por meio de ferramenta apropriada, com os cuidados necessários para não reduzir a seção interna nem danificar o acabamento de tubos galvanizados. O raio mínimo de curvatura admissível corresponderá a 5 (cinco) vezes o diâmetro nominal do tubo, sendo o raio medido a partir da linha de centro do tubo. 143701 a 143717 Tubo e conexão FD, JE Para tubos com até 100 mm de diâmetro, os serviços de acoplamento deverão ser executados manualmente ou com auxílio de uma alavanca; para os diâmetros de 150 a 300 mm, utilizar-se á uma ferramenta tipo tirfor com capacidade de 1.600 kgf; nos tubos com 350 a 600 mm de diâmetro, utilizar-se-á o tirfor com capacidade de 3.500 kgf; e acima deste diâmetro, deverão ser utilizados dois tirfor com capacidade de 3.500 kgf. Não será permitida a utilização de equipamentos acionados mecânica ou eletricamente para os serviços de acoplamento tipo junta elástica. Após a conexão executada, suportes, apoios ou travamentos deverão ser feitos nos tubos ou peças para que se mantenha a centralização garantida inicialmente. 143718 a 143734 Tubo e conexão FD, FF Os flanges, quando verticais, deverão ser posicionados de maneira que os dois eixos dos furos superiores fiquem no mesmo plano horizontal. Quando os flanges forem instalados na posição horizontal, o plano vertical que contém o eixo do tubo base deverá passar pelo centro do flange e a igual distância de dois furos consecutivos. Verificar se as dimensões e o tipo do material das arruelas de borracha estão em conformidade com o projeto. Essas arruelas são normalmente feitas com borracha lençol para uso em tubulações submetidas a pressões menores ( PN-10 ). Nos casos de pressões maiores, usar arruelas de amianto-grafitado.

Page 454: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

38/63

Fazer um exame visual dos filetes do parafuso e porcas constatando a não existência de material estranho entre eles e que não haja qualquer amassamento ou quebra de crista dos filetes. Retirar por processo manual ou mecânico qualquer resíduo estranho ou proveniente da oxidação que esteja depositado entre as ranhuras. Lubrificar com graxa grafitada e testar manualmente o rosqueamento de cada conjunto parafuso/porca. Para os flanges de ferro fundido, deverá ser feito um exame visual a fim de se detectar a existência de trincas. Iniciar a conexão com a aproximação dos flanges de tal forma que os furos fiquem alinhados, deixando espaço suficiente entre eles para a colocação da arruela de vedação. Colocar os parafusos, as duas arruelas e a porca executando a aproximação dos flanges. O aperto inicial será apenas para que a arruela de vedação se adapte às faces dos flanges, moldando-se todas as imperfeições ou irregularidades que possam existir. Executar um segundo aperto, neste caso em parafusos diametralmente opostos, garantindo a conexão e a posição das peças. No terceiro aperto e final, deverá ser aplicada uma pressão no parafuso, correspondente a 1 ½ vez o valor da pressão interna da tubulação em operação, evitando-se assim possíveis vazamentos. Quando for necessário o corte do tubo para acertar a disposição das peças, este deverá ser feito perpendicularmente ao eixo do tubo. Após o corte executar rosca cônica, tanto no tubo quanto no flange. O serviço deverá ser terminado com escariações e limpeza, deixando as roscas limpas, isentas de rebarbas, com filetes contínuos e de superfície lisa. Para a ligação flange tubo usar pasta ou fita de teflon, sendo vedado o uso de zarcão, tinta ou qualquer tipo de fibra. A ligação flange/tubo deverá ser feita manualmente, até o final da rosca no tubo. Na eventualidade de que a ponta do tubo ultrapasse a face interna do flange, a mesma deverá ser cortada. 143735 a 143748 Tubo e peça de AÇO, JE Devem ser manuseados cuidadosamente visando a integridade do revestimento externo e das medidas geométricas dos mesmos. Por ter uma parede de espessura menor, há menos resistência lateral; choques, esforços concentrados podem ovalizar uma ponta do tubo.

Page 455: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

39/63

As prescrições contidas no Módulo 9 - Assentamento sobre transporte, manuseio e assentamento devem ser seguidas com rigor. 143749 a 143759 Tubo e peça de AÇO, JS Além das observações contidas no item anterior que são válidas, as especificações requeridas para soldas estão no mesmo Módulo 9 Assentamento. 143760 a 143768 Tubo e conexão FG, JR As roscas, tanto nos tubos como nas luvas e uniões, são sempre cônicas, de maneira que, como aperto, há interferências entre os fios, garantindo a vedação. Todas as roscas serão isentas de rebarbas, com filetes uniformes, contínuos e de superfície lisa. Uma rosca perfeita não deve reter fiapos de estopa seca que seja passada em torno. Não será permitido o uso de ferramentas cegas ou mal ajustadas, para confecção da rosca. Todas as roscas deverão ser verificadas com calibres “passa-não-passa”. Caso a ligação rosqueada seja feita após oito horas da abertura da rosca, esta deverá ser cuidadosamente limpa com escova de latão e untada com uma camada de graxa especial para proteção da superfície. Por ocasião da montagem de uma junção rosqueada, é importante que ambos os terminais estejam bem limpos. Eles deverão ser lavados com solvente e limpos com escova de latão. Qualquer rosca que se apresente danificada ou imperfeita não deverá ser usada. Aplica-se sobre as roscas pasta ou fita de teflon. Não serão permitidas aplicações de zarcão e/ou quaisquer tipos de fibra nas junções rosqueadas. 143769 a 143783 Tubo e peça de PVC,PVC DEFOFO, RPVC, PRFV, JE O seu manuseio deve ser cuidadoso. Para acoplamento das peças devem ser utilizados os mesmos princípios expressos no Módulo 9 - Assentamento. 143784 e 143785 Tubo e peça de PVC, JS Verificar se a bolsa da conexão e a ponta do tubo estão perfeitamente limpas, e por meio de uma lixa nº 100 tirar o brilho das superfícies a serem solicitadas. Limpar as superfícies lixadas com álcool ou produto similar que elimine gorduras e graxas, distribuir o adesivo com auxílio de pincel ou pano limpo, encaixar as extremidades e eliminar o excesso de adesivo.

Page 456: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

40/63

O adesivo não deve ser utilizado para fechar furos ou preencher pequenas deformações. Para acoplamento das peças devem ser observadas as prescrições contidas no Módulo 9 -Assentamentos. 143786 e 143787 Tubo e peça de PVC, JR Se for necessário cortar o tubo, que a operação seja feita no esquadro, removendo-se toda e qualquer rebarba Para execução da rosca, usar tarraxas e cossinetes para PVC. No trabalho de confecção da rosca fazer sempre o movimento para frente de 1 volta de tarraxa seguido de um retorno de ½ volta. Isto não força demais os cossinetes e dá melhor acabamento aos filetes. Limpar a rosca, passar fita ou pasta de teflon e completar o acoplamento. Para acoplamento das peças devem ser observadas as prescrições contidas no Módulo 9 - Assentamento. 143788 a 143790 Tubo e peça de PEAD Os acoplamentos feitos nas tubulações de PEAD podem ser: mecânicos, soldáveis ( solda de topo, soquete ou de sela ) ou por compressão. Os acoplamentos mecânicos são mais utilizados em irrigação e servem para unir tubos "topo a topo" visando uma desmontagem futura. Os acoplamentos por compressão são utilizados em diâmetros menores, normalmente nas ligações prediais. As soldas são então os acoplamentos mais utilizados nas tubulações de água potável ou de esgoto sanitários. Sempre que possível deve-se preferir as soldas “de topo”, cujos procedimentos estão expressos no Módulo 9 - Assentamento. As instalações aéreas devem merecer cuidados especiais, prevendo-se suportes e compensações para se evitar os esforços de flexão, dilatação térmica, flambagem e torção. Procurar utilizar curvas para compensar os esforços de dilatação. Os princípios expressos no Módulo 9 - Assentamento deverão ser observados. 143791 a 143793 Corte de tubo Os tubos deverão ser cortados sempre perpendicularmente a seu eixo. Após o corte, os tubos deverão ser escareados, a fim de eliminar as rebarbas.

Page 457: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

41/63

A superfície cortada deverá ser toda contida na distância de mais ou menos 1 mm de um plano perpendicular ao eixo. 1438 INSTALAÇÃO ELÉTRICA Compreendem todas as instalações destinadas ao fornecimento e utilização da energia elétrica nas várias unidades da SANEPAR, tendo como principal carga a dos ,motores elétricos utilizados no bombeamento e tratamento de água e esgoto. Nestas instalações deverão estar inclusas as interligações dos comandos elétricos dos motores com os equipamentos e dispositivos de controle, automatização e controle operacional. Tendo em vista a diversidade de situações operacionais todos os projetos elétricos deverão estar de acordo com as orientações do Manual de Projetos Elétricos da SANEPAR e das Especificações Técnicas para Fornecimento de Quadros de Comando em Baixa Tensão e Cubículos em Média e Alta Tensão da SANEPAR. Os principais itens e custos referente às instalações elétricas podem ser resumidos e agrupados conforme abaixo. 143801 e 143802 Rede de Energia Elétrica Em função da demanda necessária, da localização específica das unidades e da disponibilidade da Concessionária de Energia Elétrica local, poderão ser necessários serviços de ampliação, reforço e execução de redes de energia elétrica. Os serviços são executados pela Concessionária de Energia Elétrica local após aprovação do projeto elétrico e solicitação formal com data prevista para ligação, e seus custos serão cobrados da SANEPAR, da Contratada ou do responsável pela execução dos serviços de instalações elétricas. Os custos dependem da demanda a ser contratada e das normas do Governo Federal fixadas pelo DNAEE ( Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica). Dependendo da opção tarifária e para entradas com potência instalada superior a 150 kVA, é obrigatório a elaboração de Contrato de Fornecimento de Energia Elétrica com a Concessionária de Energia local. 143803 e 143804 Entrada de Energia Elétrica

Page 458: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

42/63

Conjunto de materiais e equipamentos localizados dentro da área da SANEPAR, para recebimento da energia elétrica a ser fornecida pela concessionária de energia elétrica local. As entradas são padronizadas e devem atender Normas Técnicas e Padrões da concessionária. São executadas afim de garantir o recebimento, seccionamento, proteção, medição e rebaixamento da tensão. O dimensionamento é feito em função das cargas e demandas a serem contratadas, podendo ser em baixa tensão ou em alta tensão. 143805 a 143810 Quadros de Comando em Baixa Tensão e Cubículos em Média e Alta Tensão São armários metálicos compostos de dispositivos e equipamentos de proteção, seccionamento, medição, acionamento, controle, sinalização e automatização das cargas elétricas. Quanto a aplicação podem ser para uso interno ou externo e quanto a construção podem ser auto-sustentáveis, sobrepor ou embutidos. Podem ser subdivididos conforme itens abaixo. Cubículos de Medição, Proteção e Seccionamento são utilizados nas entradas de energia com potência acima de 500 kVA de acordo com a exigência da concessionária de energia elétrica. Cubículos de Média Tensão são utilizados para acionamento de motores de média tensão (2300 a 6600 kV). Quadros de Comando em Baixa Tensão são utilizados para acionamento de motores de baixa tensão (127, 220, 280 e 440V). 143811 e 143812 Instalação de Força A partir da entrada de energia compreendem todos os condutores, eletrodutos, canaletas, caixas de passagem, conectores e demais materiais utilizados na alimentação de quadros de comando, cubículos de média tensão, motores e outros equipamentos. Seu dimensionamento e formas construtivas dependem das cargas, distâncias e situação física dos equipamentos a serem alimentados. 143813 e 143814 Iluminação A partir dos quadros de comando compreendem todos os condutores, eletrodutos, luminárias, interruptores, tomadas, postes, lâmpadas, reatores, ignitores e demais equipamentos utilizados para a iluminação interna, externa e tomadas das unidades da SANEPAR.

Page 459: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

43/63

143815 e 143816 Automatização, Sinalização e Controle Compreendem basicamente a instalação e interligação de emissores, receptores e transmissores de sinais locais ou a distância, objetivando o controle operacional das unidades. Podem ser utilizados relés de nível, pressóstatos, manômetros, medidores de vazão e pressão, rádio (UHF e VHF), linha física, linha privativa (Telepar) e outros. 143817 e 143818 Pára-raio e Sinalização Aérea Compreendem basicamente os materiais e equipamentos utilizados na proteção contra descargas atmosféricas e sinalização aérea de acordo com normas e projetos específicos. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS DA SANEPAR − Manual para Elaboração de Projetos Elétricos − Especificação Geral de Instalações Elétricas − Especificações Técnicas para Fornecimento de Quadro de Comando, Painéis e Cubículos

Blindados DA ABNT NB 284 - Válvulas de Segurança e/ou Alívio de Pressão - Aquisição, Instalação e Utilização. NBR 5383 - Máquinas Elétricas Girantes - Máquinas de Indução - Determinação das Características NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão NBR 5414 - Execução de Instalações Elétricas de Alta Tensão 0,6 a 15 KV NBR 5418 - Instalações Elétricas em Ambientes com Líquidos, Gases e Vapores Inflamáveis NBR 5419 - Proteção de Edificações Contra Descargas Elétricas Atmosféricas NBR 5580 - Tubos de Aço Carbono Aptos para Rosca NBR 6414 para Usos Comuns na

Condução de Fluídos. NBR 5587 - Tubos de Aço Condução - Dimensões Básicas NBR 5622 - Tubos de Aço com Costura Helicoidal para Uso em Água, Ar e Vapor de Baixa

Pressão em Instalações Industriais NBR 5667 - Hidrantes Urbanos de Incêndio. NBR 6414 -Rosca Whitworth Gás NBR 6925 -Conexões de Ferro Fundido Maleável para Tubulações - Classe 20

Page 460: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

44/63

NBR 6943 -Conexões de Ferro Maleável para Tubulações - Classe 10 NBR 7094 - Máquinas Elétricas Girantes - Motores de Indução NBR 7474 - Junta Elástica para Tubos e Conexões de Ferro Fundido Dúctil NBR 7560 - Tubos de Ferro Fundido Dúctil Centrifugado com Flanges Roscados ou

Soldados. NBR 7661 -Tubos de Ferro Fundido Centrifugado de Ponta e Bolsa, para Líquidos sob

Pressão com Junta Não Elástica NBR 7662 -Tubos de Ferro Fundido Centrifugado para Líquidos sob Pressão, com Junta

Elástica NBR 7663 -Tubos de Ferro Fundido Dúctil Centrifugado para Líquidos sob Pressão, com

Junta Elástica. NBR 7669 -Conexão de Ferro Fundido Cinzento NBR 7675 -Conexão de Ferro Fundido Dúctil NBR 7676 -Anéis de Borracha para Juntas Elásticas e Mecânicas de Tubos e Conexões de

Ferro Fundido Dúctil e Cinzento NBR 7677 - Junta mecânica para Conexões de Ferro Fundido Dúctil NBR 8086 - Elaboração de Especificação de Válvulas Hidráulicas de Grande Porte. NBR 8220 - Reservatório de Poliester Reforçado com Fibra de Vidro para Água Potável para

Abastecimento de Comunidades de Pequeno Porte. NBR 8465 - Válvulas Gaveta de Bronze para Uso Industrial. NBR 8466 - Válvula Globo Reta e Angular de Bronze para Uso Industrial. NBR 8991 - Válvula Globo de Ferro Fundido Cinzento, Classe 125. NBR 9526 - Válvulas Hidráulicas de Grande Porte. NBR 9821 - Conexões de PVC Rígido de Junta Soldável para Redes de Distribuição de Água

- Tipos. NBR 9973 - Válvula de Retenção de Bronze para Uso Industrial. NBR 10071 - Registro de Pressão fabricada com Corpo e Castelo em Ligas de Cobre para

Instalações Hidráulicas e Prediais. NBR 10072 - Registro de Gaveta de Liga de Cobre para Instalações Hidráulicas e Prediais. NBR 10133 - Válvulas Hidráulicas de Grande Porte. NBR 10134 - Válvulas Borboleta Flangeadas de Aço Carbono Soldado, com

Vedação Resiliente. NBR 10285 - Válvulas. NBR 10286 - Válvulas Borboleta de Ferro Fundido Tipo Wafer e Lug, com Sede de Vedação

Resiliente.

NBR 10354 - Reservatório de Poliester Reforçado com Fibra de Vidro. NBR 11885 - Grade de Barras Retas, de Limpeza Manual. NBR 12321 - Válvula de Gaveta de Ferro Fundido cinzento - Série Métrica. NBR 12430 - Válvula de Gaveta de Ferro Fundido com Grafita Esferoidal (Nodular) - Parte 1

- Série Métrica.

Page 461: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO

MÓDULO 14

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

45/63

NBR 12558 - Válvula Gaveta de Aço Fundido. NBR 13182 - Válvula Gaveta de Aço Forjado.

Page 462: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 14

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 46/63

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

1401 INSTALAÇÃO DE CONJUNTO MOTO BOMBA 140101 140102 140103

Submerso até 5 CV - Posicionamento Submerso 6 CV a 25 CV - Posicionamento Submerso 26 CV a 50 CV - Posicionamento

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para manuseio, preparo do conjunto, posicionamento e emenda do cabo elétrico.

140101 a 140103 - Por unidade, ud, posicionada.

140104140105 140106 140107

Montagem do edutor de 1" Montagem do edutor de 1 1/2" Montagem do edutor de 2" Montagem do edutor de 3"

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para montagem e descida do conjunto, inclusive fixação do cabo elétrico com braçadeira no edutor. Não está incluso o fornecimento do tubo edutor e do cabo elétrico.

140104 a 140109 - Por unidade, ud, de junta executada no edutor, inclusive a de ligação com o conjunto moto bomba e a de espera

140108 Montagem do edutor de 4" para o barrilete externo. 140109 Montagem do edutor de 6" 140110 140111 140112

Horizontal até 10 CV Horizontal 12,5 CV a 25 CV Horizontal 30 CV a 75 CV

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para manuseio, posicionamento, ajustagem, chumbamento, inclusive fixação de peças e acessórios correspondentes.

140110 a 140126 - Por unidade, ud, instalada.

140113 Horizontal 100 CV a 150 CV 140114 Horizontal 175 CV a 350 CV 140115 Horizontal 400 CV a 600 CV 140116 140117

Monobloco até 10 CV Monobloco 12,5 CV a 30 CV

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para manuseio, posicionamento, chumbamento, inclusive fixação do

140118 140119 140120

Vertical pot.≤ 100 CV Vertical 100 CV < pot.≤ 200 CV Vertical 200 CV < pot.≤ 300 CV

conjunto. Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para manuseio, posicionamento, ajustagem, chumbamento, inclusive fixação de peças e acessórios correspondentes.

140121 Vertical 300 CV < pot.≤ 600 CV 140122 Submersível até 10 CV Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos 140123 140124 140125

Submersível 11 CV a 25 CV Submersível 26 CV a 50 CV Submersível 51 CV a 100 CV

para manuseio, posicionamento, ajustagem, inclusive colocação e fixação da guia e pedestal com curva 90º.

140126 Submersível, com mangueira, até 10 CV Fornecimento de mão-de-obra , materiais e equipamentos para

Page 463: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 14

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 47/63

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

manuseio, fixação da mangueira e posicionamento. 1402 INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE

MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS

140201 Instalação de monovia Fornecimento de mão-de-obra , materiais e equipamentos para todos os serviços de montagem e ajustagem, inclusive chumbamento, reparos, pinturas, etc. Não esta incluso o fornecimento da monovia.

140201 - Por metro, m, de monovia instalada.

140202 140203

Instalação de ponte rolante manual Instalação de ponte rolante elétrica

Fornecimento de mão-de-obra , materiais e equipamentos para todos os serviços de montagem e ajustagem, inclusive chumbamento, reparos, pinturas, etc. Não esta incluso o fornecimento da ponte rolante.

140202 e 140203 - Por unidade, ud, instalada.

140204 140205

Instalação de talha manual Instalação de talha elétrica

Fornecimento de mão-de-obra , materiais e equipamentos para todos os serviços de montagem e ajustagem, inclusive chumbamento, reparos, pinturas, etc. Não esta incluso o fornecimento da talha.

140204 e 140205 - Por unidade, ud, instalada.

140206 140207

Instalação de monta cargas cap.≤ 300 kg Instalação de monta cargas 300 kg < cap.≤ 1000 kg

Fornecimento de mão-de-obra , materiais e equipamentos para todos os serviços de montagem e ajustagem, inclusive chumbamento, reparos, pinturas, etc. Não esta incluso o fornecimento do monta cargas.

140206 e 140207 - Por unidade, ud, instalada.

1403 INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS EM

CANALIZAÇÕES

140301 Reservatório hidropneumático Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para montagem e ajustagem de reservatório, exclusive carga, trans-

140301 - Por unidade, ud, instalada.

porte e descarga, que deverá ser pago através do item 1418. 140302 140303

Válvula de alívio DN ≤ 100 Válvula de alívio 100 < DN ≤ 200

Fornecimento de mão-de-obra , materiais e equipamentos para colocação da válvula, inclusive regulagem da mesma.

140302 e 140303 - Por unidade, ud, instalada.

140304 Válvula de retenção de portinhola simples até Fornecimento de mão-de-obra , materiais e equipamentos para 140304 a 140325 - Por unidade, ud,

Page 464: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 14

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 48/63

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

140305

DN 100 Válvula de retenção de portinhola simples DN 150 a DN 300

colocação da válvula. instalada. OBSERVAÇÃO VÁLIDA PARA O ITEM 1403:

140306 Válvula de retenção de portinhola simples DN 350 a DN 500

Os preços das juntas dos registros ou válvulas com a tubulação já estão

140307 Válvula de retenção de portinhola simples DN 600 computados na instalação dos 140308 140309 140310

Ventosa simples efeito DN ¾" a DN 1½" Ventosa simples efeito DN 50 Ventosa duplo efeito DN 50

Fornecimento de mão-de-obra , materiais e equipamentos para colocação da ventosa.

mesmos, não devendo ser pagos, como “montagem de tubulação”.

140311 Ventosa duplo efeito DN 100 140312 Ventosa duplo efeito DN 150 140313 Ventosa duplo efeito DN 200 140314 140315

Reg. Aut. Unidirecional (RAU) até DN 75 Reg. Aut. Unidirecional (RAU) DN 150

Fornecimento de mão-de-obra , materiais e equipamentos para colocação da RAU.

140316 Reg. Aut. Unidirecional (RAU) DN 200 140317 Válvula Solenóide DN 1/8" a DN 1¼" Fornecimento de mão-de-obra , materiais e equipamentos para

colocação da válvula.

140318 140319 140320

Válvula auto-operada até DN 3" Válvula auto-operada DN 4" e DN 6" Válvula auto-operada DN 8" e DN 10"

Fornecimento de mão-de-obra , materiais e equipamentos, para colocação da válvula, inclusive regulagem da mesma.

140321 Válvula auto-operada DN 12" e DN 14" 140322 Válvula auto-operada DN 16" e DN 18" 140323 Válvula auto-operada DN 20" 140324 140325

Válvula redutora de pressão DN ½" a DN 2" Válvula redutora de pressão DN 3" e DN 4"

Fornecimento de mão-de-obra , materiais e equipamentos, para colocação da válvula, inclusive regulagem da mesma.

1404 INSTALAÇÃO DE VÁLVULA OU REGISTRO Fornecimento de mão-de-obra , materiais e equipamentos para 1404 - Por unidade, ud, instalada. 140401 Junta elástica DN 50 colocação da válvula ou registro. OBSERVAÇÃO VÁLIDA PARA O

Page 465: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 14

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 49/63

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

140402 140403 140404 140405 140406

Junta elástica DN 75 Junta elástica DN 100 Junta elástica DN 150 Junta elástica DN 200 Junta elástica DN 250

ITEM 1404: Os preços das juntas dos registros ou válvulas com a tubulação já estão computados na instalação dos mesmos, não devendo ser pagos,

140407 140408

Junta elástica DN 300 Junta elástica DN 350

como “montagem de tubulação”.

140409 140410

Junta elástica DN 400 Junta elástica DN 450

140411 Junta elástica DN 500 140412 Junta elástica DN 600 140413 140414 140415 140416 140417

Junta flangeada DN 50 Junta flangeada DN 75 Junta flangeada DN 100 Junta flangeada DN 150 Junta flangeada DN 200

140418 140419

Junta flangeada DN 250 Junta flangeada DN 300

140420 Junta flangeada DN 350 140421 Junta flangeada DN 400 140422 Junta flangeada DN 450 140423 Junta flangeada DN 500 140414 Junta flangeada DN 600 140425 Junta flangeada DN 700 140426 Junta flangeada DN 800 140427 Junta flangeada DN 900 140428 Junta flangeada DN 1000 140429 Entre flanges até DN 200

Page 466: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 14

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 50/63

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

140430 140431 140432 140433

Entre flanges DN 250 Entre flanges DN 300 Entre flanges DN 400 Entre flanges DN 450

140434 140435

Entre flanges DN 500 Entre flanges DN 600

1405 INSTALAÇÃO DE JUNTA DIFERENCIADA Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para 140501 140502

De expansão de borracha DN 32 a DN 65 De expansão de borracha DN 80 a DN 150

execução das juntas. 140501 a 140528 - Por unidade, ud, instalada.

140503 De expansão de borracha DN 200 140504 De expansão de borracha DN 250 140505 De expansão de borracha DN 300 140506 De expansão de borracha DN 350 140507 De expansão de borracha DN 400 140508 De expansão de borracha DN 450 140509 De expansão de borracha DN 500 140510 140511

Junta Dresser DN 50 a DN 200 Junta Dresser DN 250 a DN 400

140512 Junta Dresser DN 500 a DN 600 140513 140514

Junta Gibault DN 50 a DN 200 Junta Gibault DN 250 a DN 400

140515 Junta Gibault DN 500 a DN 600 140516 140517

Junta mecânica DN 50 Junta mecânica DN 75

140518 Junta mecânica DN 100 140519 Junta mecânica DN 150 140520 Junta mecânica DN 200

Page 467: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 14

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 51/63

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

140521 Junta mecânica DN 250 140522 Junta mecânica DN 300 140523 Junta mecânica DN 350 140524 Junta mecânica DN 400 140525 Junta mecânica DN 500 140526 Junta mecânica DN 600 140527 Junta mecânica DN 700 140528 Junta mecânica DN 800 140529 140530

Junta mecânica DN 900 Junta mecânica DN 1000

140529 a 140549 - Por unidade, ud, instalada.

140531 Junta mecânica DN 1200 140532 140533

Junta elástica travada externamente DN 300 Junta elástica travada externamente DN 350

140534 Junta elástica travada externamente DN 400 140535 Junta elástica travada externamente DN 500 140536 Junta elástica travada externamente DN 600 140537 Junta elástica travada externamente DN 700 140538 Junta elástica travada externamente DN 800 140539 Junta elástica travada externamente DN 900 140540 Junta elástica travada externamente DN 1000 140541 140542

Junta multipartida DN 600 a DN 1100 Junta multipartida DN 1200 a DN 1800

140543 Cinta de vedação de 3 seções (para tubos) DN 40 a DN 80

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para instalação da cinta.

140544 Cinta de vedação de 3 seções (para tubos) DN 100 a DN 150

140545 Cinta de vedação de 3 seções (para tubos) DN 200 a DN 250

Page 468: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 14

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 52/63

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

140546 Cinta de vedação de 3 seções (para tubos) DN 300 a DN 350

140547 Cinta de vedação de 3 seções (para tubos) DN 400 a DN 450

140548 Cinta de vedação de 3 seções (para tubos) DN 500

140549 Cinta de vedação de 3 seções (para tubos) DN 600

140550 140551

Cinta de vedação de 2 seções (para bolsas) DN 80 e DN 100 Cinta de vedação de 2 seções (para bolsas) DN 125 a DN 200

140550 a 140555 - Por unidade, ud, instalada.

140552 Cinta de vedação de 2 seções (para bolsas) DN 250 a DN 300

140553 Cinta de vedação de 2 seções (para bolsas) DN 400 140554 140555

Tipo vitalic (alvenius) DN 1 ¼" a DN 10" Tipo vitalic (alvenius) DN 12" a DN 48"

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para execução das juntas.

1406 140601

INSTALAÇÃO DE HIDRANTE PARA INCÊN-DIO Subterrâneo DN 75

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para instalação dos hidrantes. Não está incluso o hidrante nem acessórios.

1406 - Por unidade, ud, instalada.

140602 De coluna DN 75 140603 De coluna DN 100 1407 INSTALAÇÃO DE APARELHO DE MEDIÇÃO E

INSTRUMENTAÇÃO Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para instalação do medidor. Não está incluso o medidor.

1407 - Por unidade, ud, instalada.

140701 140702

Medidor de vazão até DN 150 Medidor de vazão entre DN 200 e DN 400

Page 469: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 14

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 53/63

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

140703 140704 140705 140706

Medidor de vazão entre DN 500 e DN 600 Calha Parshall - 3" a 9" Calha Parshall - 12" a 36" Calha Parshall - 48" a 60"

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para instalação do medidor tipo calha Parshall. Não está inclusa a calha Parshall.

140707 Calha Parshall - 72" a 96" 140708 Medidor de pressão de ½" e ¼" Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para

instalação do medidor de pressão. Não está incluso o medidor.

140709 Indicador e conversor de sinais Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para instalação de indicador e/ou conversor. Não está incluso o

indicador e/ou conversor.

1408 INSTALAÇÃO DE COMPRESSOR DE AR OU Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para 1408 - Por unidade, ud, instalada. 140801

SOPRADOR Potência ≤ 5 CV

instalação de compressor ou soprador. Não está incluso o compressor ou soprador.

140802 Potência 5 CV < pot .≤ 10 CV 140803 Potência 11 CV < pot. ≤ 50 CV 1409 140901 140902

INSTALAÇÃO DE EXAUSTOR OU VENTILADOR Até DN 350 DN 400 a DN 600

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para instalação do exaustor ou ventilador. Não está incluso o exaustor ou ventilador.

1409 - Por unidade, ud, instalada.

1410 141001

INSTALAÇÃO DE COMPORTA SEM MECANISMO DE MANOBRA De madeira

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para instalação da comporta. Não estão inclusas as comportas e guias.

141001 a 141003 - Por unidade, ud,

141002 De fibra de vidro instalada. 141003 De alumínio

Page 470: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 14

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 54/63

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

1411 141101

INSTALAÇÃO DE COMPORTA COM MECANISMO DE MANOBRA Embutida de alumínio

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para instalação da comporta. Não estão inclusas as comportas e guias.

1411 - Por unidade, ud, instalada.

141102 Embutida de fibra de vidro 141103 Embutida de ferro dúctil 141104 De sobrepor de alumínio 141105 De sobrepor de fibra de vidro 141106 De sobrepor de ferro dúctil 1412 141201

INSTALAÇÃO DE ADUFA De parede

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para instalação da adufa. Não está inclusa a adufa.

1412 - Por unidade, ud, instalada.

141202 De fundo 1413 141301

INSTALAÇÃO DE VÁLVULA FLAP Válvula flap

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para instalação de válvula flap. Não está inclusa a válvula flap.

1413 - Por unidade, ud, instalada.

1414 141401 141402

INSTALAÇÃO DE GUINDASTE GIRATÓRIO Até 500 kgf 501 kgf a 1000 kgf

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para instalação de guindaste giratório. Não está incluso o guindaste.

1414 - Por unidade, ud, instalada.

141403 1001 kgf a 2000 kgf 1415 141501

INSTALAÇÃO DE RESERVATÓRIO PRÉ-FA-BRICADO Até 25 m3

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para instalação, inclusive ajustagem, regulagem e colocação em operação. Não está inclusa carga, transporte, descarga e

1415 - Por unidade, ud, instalada.

141502 141503

26 m3 a 75 m3 76 m3 a 150 m3

fornecimento do reservatório.

1416 INSTALAÇÃO DE ETA, PRÉ - FABRICADA Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para 1416 - Por unidade, ud, instalada.

Page 471: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 14

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 55/63

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

141601 141602

3 l/s a 6 l/s 10 l/s a 15 l/s

instalação, ajustagem e fixação. Não está inclusa carga, transporte, descarga e fornecimento da ETA pré fabricada.

141603 20 l/s a 30 l/s 1417 141701

INSTALAÇÃO DE CLARIFICADOR Clarificador

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para instalação, ajustagem e fixação. Não está inclusa carga, transporte, descarga e fornecimento do clarificador.

1417 - Por unidade, ud, instalada.

1418 141801

TRANSPORTE E IÇAMENTO DE EQUIPAMEN TO Transporte e içamento de equipamento

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos necessários à carga, transporte, descarga, içamento e posicionamento do equipamento.

1418 - Por unidade, ud, de equi- pamento transportado e içado.

1419

CHAPA DIVISORA DE FLUXO

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para instalação, inclusive fornecimento de chapas.

141901 141902

De fibrocimento e= 15 mm De fibrocimento e= 20 mm

141901 e 141902 - Área, em m², de chapa instalada.

141903 Guias de alumínio Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para instalação, inclusive fornecimento de guias.

141903 - Por metro, m, de guia instalada.

1420 142001

CORTINA DEFLETORA DE ESCUMA Em alumínio e= 2,5 mm, h= 0,20 m

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para instalação e regulagem, inclusive o fornecimento da cortina e

1420 - Extensão, em m, de cortina instalada.

142002 Em alumínio e= 2,5 mm, h= 0,25 m acessórios. 142003 Em alumínio e= 2,5 mm, h= 0,30 m 142004 Em alumínio e= 2,5 mm, h= 0,35 m 1421 VERTEDOR TRIANGULAR PARA RALF Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para 1421 - Extensão, em m, de vertedor 142101 em alumínio e= 2,5 mm, h= 0,15 m instalação e regulagem, inclusive o fornecimento do vertedor instalado. 142102 em alumínio e= 2,5 mm, h= 0,20 m e acessórios. 142103 em alumínio e= 2,5 mm, h= 0,25 m

Page 472: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 14

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 56/63

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

142104 em alumínio e= 2,5 mm altura 0,30 m 1422 142201 142202

INSTALAÇÃO DA TUBULAÇÃO DE DESCIDA DE ESGOTO PVC DN 75 PEAD DE 75

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para colocação dos tubos de descida e distribuição do esgoto bruto, inclusive o fornecimento do suporte. Não está incluso o fornecimento da tubulação.

142201 - Por unidade, ud, de descida instalada. 142202 - Por unidade, ud, de descida instalada.

1423 142301 142302

PAREDE DEFLETORA COM LONA PLÁSTICA Para RALF circular Para RALF quadrado

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para instalação e regulagem, inclusive o fornecimento de lona plástica e acessórios.

1423 - Área, em m², de parede de lona instalada.

1424 142401 142402

INSTALAÇÃO DE SISTEMA DE GRADEAMENTO Grade de limpeza manual Grade de limpeza mecânica

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para colocação e regulagem, se houver. Não inclui o fornecimento da grade.

1424 - Por unidade, ud, de grade instalada.

1425 142501

INSTALAÇÃO DE VÁLVULA CORTA CHAMA Válvula corta chama

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para instalação da válvula corta-chama. Não está inclusa a válvula corta-chama.

1425 - Por unidade, ud, instalada.

1426 142601

INSTALAÇÃO DE AERADOR Aerador

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para instalação do aerador. Não estão incluso o cabo de aço, o suporte e nem o aerador.

1426 - Por unidade, ud, instalada.

1427 INSTALAÇÃO DE TUBULAÇÃO PARA ALIMENTAÇÃO E/OU INTERLIGAÇÃO

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para instalação e fixação de tubos e conexões. Não está incluso o

1427 - Extensão, em m, de tubulação assentada.

142701 Tubos e conexões até DN 32 fornecimento de tubos, conexões e equipamentos.

Page 473: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 14

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 57/63

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

1428 142801

INSTALAÇÃO DE DOSADOR Dosador de coluna

Fornecimento de mão-de-obra materiais e equipamentos para instalação do dosador. Não está incluso o dosador.

142801 - Por unidade, ud, instalada.

142802 142803

Hidroejetor Conjunto moto bomba dosadora

142802 e 142803 - Por unidade, ud, instalada.

1429 142901

INSTALAÇÃO DE CLORADOR Clorador

Fornecimento de mão-de-obra materiais e equipamentos para instalação do clorador. Não está incluso o clorador.

1429 - Por unidade, ud, instalada.

1430 143001 143002

INSTALAÇÃO DE MISTURADOR Vertical Inclinado

Fornecimento de mão-de-obra materiais e equipamentos para instalação do misturador. Não está incluso o misturador.

1430 - Por unidade, ud, instalada.

143003 Submersível 1431 143101

INSTALAÇÃO DE VÁLVULA DE DIAFRAGMA Até DN 100

Fornecimento de mão-de-obra materiais e equipamentos para instalação da válvula. Não está inclusa a válvula.

1431 - Por unidade, ud, instalada.

143102 DN 150 e DN 200 143103 DN 250 e DN 300 1432 143201 143202

INSTALAÇÃO DE FLOCULADOR / AGITADOR Tipo palheta vertical Tipo turbina

Fornecimento de mão-de-obra materiais e equipamentos para instalação do floculador/agitador. Não está incluso o floculador/agitador.

1432 - Por unidade, ud, instalada.

143203 Tipo tela 1433 SISTEMA DE DECANTAÇÃO ACELERADA 143301 Instalação de módulo pré-fabricado Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para 143301 - Área, em m², de módulo instalação e fixação dos módulos. Não está incluso o módulo. instalado. 143302 Placa plana fibrocimento e=10 mm Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para

manuseio e colocação das placas e fixação dos perfis. Estão inclusos os perfis de alumínio, os acessórios para fixação e as

143302 - Por unidade, ud, instalada.

Page 474: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 14

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 58/63

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

placas. 143303 Lona plástica Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para 143303 - Área, em m², de lona corte e fixação da lona com perfis de alumínio. Estão inclusos colocada. todos os acessórios para fixação, os perfis de alumínio, bem

como o fornecimento da lona.

143304 Calha de coleta em alumínio e= 2,5 mm Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para fixação e regulagem do nível de escoamento. Inclui o fornecimento da calha e acessórios para fixação.

143304 - Área, em m², da calha considerando o seu desenvolvimento.

1434 143401 143402

COLOCAÇÃO DE MATERIAL FILTRANTE Areia Pedregulho

Fornecimento de mão-de-obra para recebimento, armazenamento e colocação de material nos filtros. Não está incluso o fornecimento dos materiais filtrantes.

1434 - Volume, em m³, de material colocado.

143403 Antracito 1435 143501

TABLADO DE MADEIRA Tablado de madeira

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para confecção e instalação do tablado.

1435 - Área, em m², de tablado colocado.

1436 143601 143602

TANQUE PARA PRODUTOS QUÍMICOS Fibrocimento de 250 l Fibrocimento de 500 l

Fornecimento de mão-de-obra para instalação do tanque inclusive o seu fornecimento.

1436 - Por unidade, ud, instalada.

143603 Fibrocimento de 750 l 143604 Fibrocimento de 1000 l 143605 Fibra de vidro de 1500 l 143606 Fibra de vidro de 2000 l 143607 Fibra de vidro de 2500 l 143608 Fibra de vidro de 3000 l 143609 Fibra de vidro de 4000 l 143610 Fibra de vidro de 5000 l

Page 475: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 14

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 59/63

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

1437 MONTAGEM DE TUBULAÇÃO Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos 143701 Tubo e conexão FD JE DN 75 para carga, transporte no canteiro de obras e descarga no local 143701 a 143727 - Por unidade, ud, 143702 143703 143704

Tubo e conexão FD JE DN 100 Tubo e conexão FD JE DN 150 Tubo e conexão FD JE DN 200

a de montagem, bem como manuseio, limpeza, nivelamento, alinhamento e fixação completa das peças.

de junta executada. OBSERVAÇÃO: As juntas dos registros e válvulas não devem ser

143705 Tubo e conexão FD JE DN 250 pagos, pois já estão computados nos 143706 Tubo e conexão FD JE DN 300 preços da instalação dos mesmos. 143707 Tubo e conexão FD JE DN 350 143708 Tubo e conexão FD JE DN 400 143709 Tubo e conexão FD JE DN 450 143710 Tubo e conexão FD JE DN 500 143711 Tubo e conexão FD JE DN 600 143712 Tubo e conexão FD JE DN 700 143713 Tubo e conexão FD JE DN 800 143714 Tubo e conexão FD JE DN 900 143715 Tubo e conexão FD JE DN 1000 143716 Tubo e conexão FD JE DN 1100 143717 Tubo e conexão FD JE DN 1200 143718 Tubo e conexão FD JF DN 75 143719 Tubo e conexão FD JF DN 100 143720 143721

Tubo e conexão FD JF DN 150 Tubo e conexão FD JF DN 200

143722 Tubo e conexão FD JF DN 250 143723 Tubo e conexão FD JF DN 300 143724 Tubo e conexão FD JF DN 350 143725 Tubo e conexão FD JF DN 400 143726 Tubo e conexão FD JF DN 450

Page 476: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 14

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 60/63

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

143727 Tubo e conexão FD JF DN 500 143728 Tubo e conexão FD JF DN 600 143728 a 143755 - Por unidade, 143729 Tubo e conexão FD JF DN 700 ud, de junta executada. 143730 Tubo e conexão FD JF DN 800 OBSERVAÇÃO: As juntas dos 143731 Tubo e conexão FD JF DN 900 registros e válvulas não devem ser 143732 Tubo e conexão FD JF DN 1000 pagos, pois já estão computados nos 143733 Tubo e conexão FD JF DN 1100 preços da instalação dos mesmos. 143734 Tubo e conexão FD JF DN 1200 143735 143736 143737 143738

Tubo e peça de AÇO JE DN 150 Tubo e peça de AÇO JE DN 200 Tubo e peça de AÇO JE DN 250 Tubo e peça de AÇO JE DN 300

143739 Tubo e peça de AÇO JE DN 350 143740 Tubo e peça de AÇO JE DN 400 143741 Tubo e peça de AÇO JE DN 450 143742 Tubo e peça de AÇO JE DN 500 143743 Tubo e peça de AÇO JE DN 600 143744 Tubo e peça de AÇO JE DN 700 143745 Tubo e peça de AÇO JE DN 800 143746 Tubo e peça de AÇO JE DN 900 143747 Tubo e peça de AÇO JE DN 1000 143748 Tubo e peça de AÇO JE DN 1100 143749 143750

Tubo e peça de AÇO JS DN 700 Tubo e peça de AÇO JS DN 750

143751 143752

Tubo e peça de AÇO JS DN 800 Tubo e peça de AÇO JS DN 850

143753 Tubo e peça de AÇO JS DN 900 143754 Tubo e peça de AÇO JS DN 950

Page 477: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 14

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 61/63

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

143755 Tubo e peça de AÇO JS DN 1000 143756 Tubo e peça de AÇO JS DN 1050 143756 a 143775 - Por unidade, 143757 Tubo e peça de AÇO JS DN 1100 ud, de junta executada. 143758 Tubo e peça de AÇO JS DN 1150 OBSERVAÇÃO: As juntas dos 143759 Tubo e peça de AÇO JS DN 1200 registros e válvulas não devem ser 143760 143761 143762 143763

Tubo e conexão FG JR DN 1/2" Tubo e conexão FG JR DN 1" Tubo e conexão FG JR DN 1 1/4" Tubo e conexão FG JR DN 1 1/2"

pagos, pois já estão computados nos preços da instalação dos mesmos.

143764 Tubo e conexão FG JR DN 2" 143765 Tubo e conexão FG JR DN 2 1/2" 143766 Tubo e conexão FG JR DN 3" 143767 Tubo e conexão FG JR DN 4" 143768 Tubo e conexão FG JR DN 6" 143769 143770

Tubo e conexão de PVC, PVC DEFOFO, RPVC, PRFV, JE DN 50 Tubo e conexão de PVC, PVC DEFOFO, RPVC, PRFV, JE DN 75

143771 Tubo e conexão de PVC, PVC DEFOFO, RPVC, PRFV, JE DN 100

143772 Tubo e conexão de PVC, PVC DEFOFO, RPVC, PRFV, JE DN 150

143773 Tubo e conexão de PVC, PVC DEFOFO, RPVC, PRFV, JE DN 200

143774 Tubo e conexão de PVC, PVC DEFOFO, RPVC, PRFV, JE DN 250

143775 Tubo e conexão de PVC, PVC DEFOFO, RPVC, PRFV, JE DN 300

Page 478: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 14

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 62/63

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

143776 Tubo e conexão de PVC, PVC DEFOFO, RPVC, 143776 a 143787 - Por unidade, ud, PRFV, JE DN 350 de junta executada. 143777 Tubo e conexão de PVC, PVC DEFOFO, RPVC,

PRFV, JE DN 400 OBSERVAÇÃO: As juntas dos

registros e válvulas não devem ser 143778 Tubo e conexão de PVC, PVC DEFOFO, RPVC,

PRFV, JE DN 500 pagos, pois já estão computados nos

preços da instalação dos mesmos. 143779 Tubo e conexão de PVC, PVC DEFOFO, RPVC,

PRFV, JE DN 600

143780 Tubo e conexão de PVC, PVC DEFOFO, RPVC, PRFV, JE DN 700

143781 Tubo e conexão de PVC, PVC DEFOFO, RPVC, PRFV, JE DN 800

143782 Tubo e conexão de PVC, PVC DEFOFO, RPVC, PRFV, JE DN 900

143783 Tubo e conexão de PVC, PVC DEFOFO, RPVC, PRFV, JE DN 1000

143784 143785

Tubo e conexão de PVC JS DN 40 Tubo e conexão de PVC JS DN 50

143786 143787

Tubo e conexão de PVC JR DN 40 Tubo e conexão de PVC JR DN 50

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para carga, transporte no canteiro de obras e descarga no local de montagem, bem como execução da rosca, manuseio, limpeza, nivelamento, alinhamento e fixação completa das peças.

143788 143789

Tubo e conexão de PEAD - DE ≤ 250 Tubo e conexão de PEAD - 250 < DE ≤ 500

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para confecção da solda, inclusive mobilização e desmobilização do

143788 a 143790 - Por unidade, ud, de solda executada.

143790 Tubo e conexão de PEAD - 500 < DE ≤ 1200 equipamento e pessoal. 143791 143792

Corte de tubo - PVC/RPVC/PRFV/PEAD Corte de tubo - Aço

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para o corte do tubo, inclusive biselamento, chanfro, etc.

143791 a 143793 - Extensão, em m, do perímetro do tubo cortado.

143793 Corte de tubo - Ferro dúctil

Page 479: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO INSTALAÇÕES DE PRODUÇÃO 14

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 63/63

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

1438 INSTALAÇÃO ELÉTRICA Material: Fornecimento de material, conforme relação 1438 - Material: - Pela unidade 143801 143802 143803 143804 143805 143806

Rede de energia elétrica - material Rede de energia elétrica - mão-de-obra Entrada de energia elétrica - material Entrada de energia elétrica - mão-de-obra Cubículos de Medição, Proteção e Seccionamento - material Cubículos de Medição, Proteção e Seccionamento - mão-de-obra

quantitativa definida pela área de Projeto Eletromecânico da SANEPAR. Mão-de-obra: Fornecimento de mão-de-obra especializada e equipamentos, bem como a sua mobilização e desmobilização, necessários para execução dos serviços, conforme definido no Manual de Projetos Eletromecânicos.

estabelecida, para cada material relacionado, no Manual de Projetos Eletromecânicos. Mão-de-obra: - Pelo valor global.

143807 Cubículos de média tensão - material 143808 Cubículos de média tensão - mão-de-obra 143809 Quadro de Comando em BT - material 143810 Quadro de Comando em BT - mão-de-obra 143811 Instalação de força - material 143812 Instalação de força - mão-de-obra 143813 Iluminação - material 143814 Iluminação - mão-de-obra 143815 Automatização, Sinalização e Controle - material 143816 Automatização, Sinalização e Controle - mão-de-

obra

143817 Pára-raio e sinalização aérea - material 143818 Pára-raio e sinalização aérea - mão-de-obra

Page 480: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

URBANIZAÇÃO

MÓDULO

15

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

1/25

SUMÁRIO

OBJETIVO......................................................................................................... 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS............................................................................. 2 CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS................................................................... 2

1501 VEDAÇÃO E PROTEÇÃO DE ÁREAS................................. 2 1502 PAISAGISMO......................................................................... 4 1503 DRENAGEM.......................................................................... 5

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS......................................... 11 DESENHOS....................................................................................................... 12 REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS................................................................ 23

Page 481: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

URBANIZAÇÃO

MÓDULO

15

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

2/25

OBJETIVO Este módulo tem por finalidade definir os aspectos principais a serem observados na execução de serviços de proteção de área e de solos, paisagismo e drenagens. CONSIDERAÇÕES GERAIS Os serviços de urbanização serão executados conforme projeto e/ou determinações da fiscalização, levando-se em conta a programação das fases de execução de outros serviços. CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS 1501 VEDAÇÃO E PROTEÇÃO DE ÁREAS As áreas de propriedade da SANEPAR deverão ser protegidas contra entrada de pessoas estranhas ao serviço, ou de animais, por meio de cercas ou muros. A locação destes elementos deverá ser conforme projeto ou determinação da fiscalização. 150101 Cerca de arame farpado com 14 fios Serão utilizados mourões de concreto tipo alambrado, com altura útil de 1,80 m até a deflexão de 30º, enterrados no mínimo 0,70 m e espaçados no máximo 2,50 m, fixados através de enchimento de concreto não estrutural. A vedação deve ser através de 14 fios de arame farpado 16 BWG, convenientemente fixados nos mourões. Nos pontos de mudança de direção, interrupção e intermediários de trechos longos, os mourões deverão ser firmados com escoras de concreto colocadas com inclinação de 45º. Devem ser fixados esticadores para posterior regulagem dos fios. A pintura de acabamento deve ser com tinta látex PVA para exteriores, cor concreto (ver desenho nº 1). 150102 Cerca de arame liso com 14 fios Serão utilizados mourões de concreto tipo alambrado, com altura útil de 1,80 m até a deflexão de 30º, enterrados no mínimo 0,70 m e espaçados no máximo 2,50 m, fixados através de enchimento compactado de concreto não estrutural. A vedação deve ser através de 11 fios de arame liso 16 BWG e 3 fios de arame farpado 16 BWG, convenientemente fixados nos mourões. Nos pontos de mudança de direção, interrupção e intermediários de trechos longos, os mourões deverão ser firmados com escoras de concreto colocadas com inclinação de 45º.

Page 482: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

URBANIZAÇÃO

MÓDULO

15

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

3/25

Devem ser fixados esticadores para posterior regulagem dos fios. Na parte inferior da cerca deverá ser executada uma viga de baldrame, de 15 x 10 cm que envolve os mourões. A viga será de concreto armado com resistência mínima de 15 Mpa, com armadura de 4 furos de 4,2 mm, estribos da mesma bitola cada 40 cm. A pintura de acabamento deve ser com tinta látex PVA para exteriores cor branca (ver desenho n.º 2). 150103 Cerca de arame farpado com 5 fios Serão utilizados mourões de concreto reto, com altura de 1,80 m, enterrados 0,60 m e espaçados no máximo 2,50 m, fixados através de enchimento compactado de concreto não estrutural. A vedação deve ser através de 5 fios de arame farpado 16 BWG, convenientemente fixados nos mourões. Nos pontos de mudança de direção, interrupção e intermediários de trechos longos, os mourões deverão ser firmados com escoras de concreto colocadas com inclinação de 45º. Devem ser fixados esticadores para posterior regulagem dos fios. A pintura de acabamento deve ser com tinta látex PVA para exteriores, cor concreto (ver desenho n.º 3). Esse tipo de cerca deverá ser executado em acessos, servidões de passagem etc., na área rural, onde se deseje, mais do que impedir entradas, afastar animais de maior porte, proporcionando maior segurança aos nossos empregados. 150104 Cerca tipo alambrado Serão utilizados mourões de concreto tipo alambrado, com altura útil de 1,80 m até a deflexão de 30º, enterrados no mínimo 0,70 m e espaçados no máximo 2,50 m, fixados através de enchimento compactado de concreto não estrutural. A vedação deve ser com tela de arame de 2,8 mm, em malha de 5 cm x 5 cm, do nível do terreno até o início da deflexão do mourão, complementada com fios de arame farpado 16 BWG no alambrado, convenientemente fixados nos mourões. A fixação da tela na parte inferior deve ser em vigueta de concreto não estrutural, com dimensões mínimas de 10 cm x 15 cm, onde serão chumbados grampos de arame galvanizado a cada 20 cm. Nos pontos de mudança de direção ou interrupção, os mourões devem ser firmados através de escoras de concreto colocadas com inclinação de 45º. Em trechos retos as escoras devem ser espaçadas, no máximo, 50 metros. A pintura de acabamento será com tinta látex PVA para exteriores, cor branca (ver desenho nº 4). 150105 e 150106 Muro

Page 483: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

URBANIZAÇÃO

MÓDULO

15

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

4/25

Outra forma de proteção das áreas da SANEPAR são os muros, cujo emprego deve ser criteriosamente definido pelo projeto, e excepcionalmente pela fiscalização, em função da localização do imóvel, do código municipal de posturas e dos eventuais circunvizinhos. Os muros de alvenaria deverão ser orçados, executados e pagos conforme os itens específicos (Módulo 11 - Fechamento ; Módulo 12 - Revestimento e Tratamento de Superfícies). Os muros pré-fabricados de concreto podem ser de várias formas, basicamente utilizam-se os modelos de placas inteiras, sem enfeites ou recortes, na altura de 1,50 m. Outro tipo usual é o modelo “palito” ( ver desenho n.º 5) com seção transversal retangular e altura livre de 1,80 m. As peças deverão ser montadas sobre uma viga de concreto armado, de 25 x 20 cm. 150107 e 150108 Portão Deve ser executado com tubos de ferro galvanizado de 1 ½" e tela prensada de arame 2,8 mm, em malha de 5 cm x 5 cm, soldada em quadros de ferro cantoneira de ¾" x ¾" x 1/8". Sobre cada uma das folhas do portão deve ser aplicado o símbolo da SANEPAR, em chapa de ferro n.º 14, fixado no cruzamento da tubulação de contraventamento, com largura igual a 1/3 da largura da folha. Para fixação e suporte deve ser executado um pilar de concreto armado com seção mínima de 20 cm x 30 cm, apoiado sobre blocos, com dimensões tais que permitam a sustentação adequada do portão. Os pilares que sustentam o portão de duas folhas (veículo), serão unidos por viga de baldrame com dimensões de 20 cm x 30 cm. Os pilares devem ser pintados com tinta látex PVA para exteriores cor branca. As peças metálicas devem ser preparadas e pintadas de acordo com o especificado no Módulo 12. A pintura de acabamento deverá ser com duas demãos de esmalte sintético, cor azul. A contratada deve fornecer cadeado com no mínimo 45 mm. Ver detalhes dos portões nos desenhos n.º 6, 7, 8 e 9. 150109 Gradil de aço É utilizado como complemento dos elementos de vedação. Deverá obedecer às especificações do projeto. 1502 PAISAGISMO

Page 484: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

URBANIZAÇÃO

MÓDULO

15

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

5/25

Os serviços de paisagismo deverão ser executados conforme o projeto e as especificações. A manutenção da irrigação e serviços de jardinagens periódicos serão efetuados pela contratada, até a entrega definitiva da obra, ficando a mesma sujeita a descontos, caso não sejam cumpridas estas determinações. As áreas a serem protegidas com grama deverão conter uma camada de no mínimo 10 cm de terra vegetal, isenta de elementos que possam dar origem a outros tipos de vegetação. 150201 Plantio de grama em leiva Deverá ser colocada justaposta e, em seguida comprimida. Depois será aplicada uma camada de terra vegetal, de forma a preencher os eventuais vazios entre as placas, e feita a irrigação inicial. Cuidados especiais deverão ser tomados nos taludes para que se obtenha a fixação por enraizamento. 150202 Plantio de grama em muda O plantio de mudas deverá ser executado com distância máxima de 10 cm de uma em relação a outra. Logo após o plantio deverá ser feita a irrigação inicial. 150203 Hidrossemeadura Se a amplitude da área a ser gramada ou a inclinação dos taludes indicar, poderá ser utilizado o processo de hidrossemeadura. Neste processo a contratada deverá preparar o solo fazendo nivelamento ou pequenas regularizações. No caso de solos duros, fazer a escarificação, manual ou mecanicamente, em concordância com as curvas de nível, bem como o afofamento das áreas planas, se necessário. Deverá também proceder a uma análise físico-química do solo. Com base nessa análise, serão definidos os eventuais corretivos e os fertilizantes a serem incorporados, o que depende, também, da espécie vegetal a ser introduzida. Especialmente no caso de regiões sujeitas ao fenômeno da erosão ou em taludes muito inclinados, é necessária a adição de um adesivo fixador ao material a ser lançado. O lançamento se faz através de pulverizador rebocado por trator ou caminhão-pipa com aspersor. A empreiteira será responsável pela formação da cobertura vegetal, replantio no caso de folhas e emissão de documentos englobando as análises físico-químicas, os produtos químicos utilizados, o certificado de qualidade das sementes e detalhamento da manutenção a ser feita. 150204 Plantio de árvore Será executado através de muda conforme projeto e determinações da fiscalização, inclusive com fornecimento de terra vegetal, nos casos em que houver necessidade de substituição do solo.

Page 485: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

URBANIZAÇÃO

MÓDULO

15

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

6/25

1503 DRENAGEM Este item orienta quanto aos serviços de coleta e direcionamento de águas pluviais, bem como os trabalhos referentes a rebaixamento permanente do lençol freático, podendo ser usado ainda no caso de captações em afloramento de águas (minas), visando direcioná-las a um mesmo ponto de recalque. Pluvial superficial Para serviços provisórios utiliza-se o direcionamento das águas pluviais por meio de valas. As guias deverão ser executadas com caimento entre 0,5 e 1,0%. As paredes e o fundo deverão ser regularizadas de modo a evitar-se o acúmulo de materiais que possam causar o represamento da água. Só deverão ser executados em terreno não sujeitos a fácil erosão. Os trabalhos de escavação deverão ser orçados conforme o Módulo 4 - Movimento de Terra. No caso de serem de caráter definitivo, serão consideradas como canais a céu aberto, podendo receber revestimento interno parcial ou total. Se o revestimento for moldado no local, em alvenaria de tijolos ou concreto, os seus custos deverão ser orçados como os Módulos 11, 12 e 8, como couber. Pode-se também utilizar revestimentos pré-fabricados como abaixo se esclarece. 150301 a 150307 Calha de concreto pré-moldada As calhas de concreto pré-moldadas, destinadas a captar águas pluviais, serão executadas obedecendo-se às especificações correspondentes na ABNT. As escavações deverão ser executadas de acordo com o alinhamento e cotas constantes do projeto. Quando houver necessidade de execução de aterro, para atingir a cota de assentamento, deverá ser devidamente compactado em camadas de no máximo 20 cm. As dimensões das canaletas, da seção e a declividade, bem como sua localização, serão indicadas em projeto. As calhas pré-moldadas podem ser simples ou armadas. Estas últimas são de diâmetros maiores e utilizadas quando houver eventual trânsito sobre elas. As peças pré-moldadas serão do tipo macho e fêmea, rejuntadas com argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume, tomando-se o cuidado de eliminar ressaltos nas juntas, que poderão se tornar pontos de acúmulo de material, prejudiciais ao escoamento das águas. Pluvial subterrânea

Page 486: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

URBANIZAÇÃO

MÓDULO

15

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

7/25

Normalmente as águas superficiais são coletadas por meio de caixas de captação, de passagem, de inspeção e galerias, conduzidas subterraneamente a locais de descarga mais favoráveis. 150308 a 150326 Galeria Os tubos a serem utilizados nas galerias serão inspecionados pela fiscalização. Deverão ser isentos de defeitos nos encaixes, trincas ou fissuras, e obedecer às especificações da ABNT. As valas deverão ser escavadas de acordo com a largura, o alinhamento e as cotas indicadas em projeto. Os tubos de tipo e dimensões requeridas deverão ser assentados firmemente no material de envolvimento. Normalmente estes tubos não serão rejuntados. Se necessário, o rejuntamento deverá ser feito com argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume. A parte superior da vala deverá ser preenchida com material argiloso, conforme indicado no projeto. Todos os materiais de enchimento deverão ser compactados. Nas extremidades de saída das valas deverão ser instalados tubos ou terminais conforme indicações do projeto. Nos pontos em que a linha de drenagem mudar de direção ou declividade serão executadas caixas de inspeção ou de passagem. Tubos de concreto simples As galerias serão executadas em tubos de concreto vibrado, com encaixe do tipo macho e fêmea de acordo com as normas da ABNT, devendo a classe do tubo ser indicada no projeto, sendo o diâmetro compreendido entre 200 e 600 mm. O assentamento dos tubos deverá obedecer às cotas e alinhamentos indicados em projeto, executados sobre solo natural, com aterro compactado ou berço conforme a situação local. Tubo de concreto armado As galerias serão executadas em tubos de concreto vibrado, com encaixe do tipo macho e fêmea de acordo com as normas da ABNT, devendo a classe do tubo ser indicada no projeto, sendo o diâmetro compreendido entre 600 e 2.200 mm. O assentamento dos tubos deverá obedecer às cotas e alinhamentos indicados em projeto, executados sobre solo natural, com aterro compactado ou berço, conforme a situação local. Tubo cerâmico

Page 487: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

URBANIZAÇÃO

MÓDULO

15

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

8/25

As galerias serão executadas em tubos cerâmicos não glasurados, seguindo as indicações do projeto quanto às cotas, alinhamentos e diâmetros, que podem variar entre 150 e 300 mm. Caixa Serão executadas obedecendo-se às formas, dimensões e detalhes previstos no projeto, podendo ser em alvenaria de ½ vez, alvenaria de 1 vez ou concreto moldado no local. Executada a escavação necessária, o fundo da cava deverá ser regularizado e sobre ele será executada uma laje de concreto simples com resistência de 12 MPa, obedecendo às indicações de projeto quanto à espessura, calhas, almofadas e outras. As caixas executadas em alvenaria serão revestidas internamente, com argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume, com impermeabilizante e externamente somente com chapisco. 150327 e 150328 Caixa de captação É usada para direcionar as águas pluviais superficiais para as galerias enterradas, sendo também conhecida como "boca de lobo", "boca de leão" ou bueiro. Será executada, quando interna nos imóveis da SANEPAR, nas dimensões de 0,70 x 0,50 m, em alvenaria de tijolos de ½ vez, revestida internamente com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em volume e externamente com chapisco. Em logradouros públicos deverão ser seguidas as determinações municipais. Toda caixa de captação possui um “colarinho” de ajuste e uma grelha superior, (ver desenho n.º 10). 150329 Caixa de passagem para galeria É utilizada quando da ocorrência de pequenas mudanças de declividade e/ou direção na galeria. A altura da caixa de passagem é definida em função do diâmetro da tubulação da galeria e não atinge a superfície, ficando enterrada. As caixas de passagem serão sempre em alvenaria de tijolos de ½ vez, revestidas internamente com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 em volume e externamente somente com chapisco. 150330 e 150331 Poço de visita para galeria Tem a sua localização definida em projeto e destina-se a atender as necessidades de eventuais desentupimentos da galeria. Normalmente se localiza em pontos de mudança de direção e/ou declividade da galeria, sendo executado com tubos de concreto, de diâmetro interno de 800

Page 488: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

URBANIZAÇÃO

MÓDULO

15

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

9/25

mm, com junta do tipo macho e fêmea, rejuntados com argamassa de cimento e areia ,traço 1:3 em volume. A base do poço será sobre base de concreto não estrutural de 10 cm de espessura. O tampão deverá ser o de concreto armado, padrão SANEPAR. Os tubos a serem utilizados nas galerias serão inspecionados pela fiscalização. Deverão ser isentos de defeitos nos encaixes, trincas ou fissuras, e obedecer às especificações da ABNT. Dreno Subterrâneo A construção de drenos subterrâneos deverá obedecer aos alinhamentos, cotas, dimensões e materiais definidos em projeto. Poderão ser utilizados tubos porosos de concreto, ou de PVC, tubos perfurados de concreto, cerâmica, ou ainda drenos ditos “cegos”, ou sem tubulação. Os tubos terão seção circular e encaixe do tipo macho e fêmea, não sendo admitidos tubos que apresentem trincas, fissuras ou defeitos nos encaixes. O material filtrante para envolvimento dos tubos e material de enchimento para os drenos subterrâneos consistirá de partículas limpas, duras e duráveis de areia, pedregulho ou pedra britada, devendo estar isento de matéria orgânica, torrões de argila ou outros materiais prejudiciais. Quanto à granulometricidade ver a Tabela II. Ver também o desenho n.º 11, com a representação dos cortes transversais de uma vala preenchida com material filtrante. 150332 a 150335 Dreno em tubo de concreto poroso Permite, ao longo de todo o seu corpo, a entrada de água. Pode ser colocado em qualquer posição dentro da vala, pois permite a entrada de água do solo e impede a entrada de detritos que possam vir a obstruir a canalização. Ver a tabela I com suas características principais. 150336 a 150352 Dreno em tubo perfurado Sejam eles cerâmicos, de concreto ou de PVC, têm os furos feitos segundo duas ou quatro linhas longitudinais, servindo basicamente para não deixar o nível do lençol freático subir além de uma determinada cota, que coincide com as linhas longitudinais dos furos superiores. Dessa forma, os tubos deverão ser colocados todos com as linhas voltadas para cima ou para baixo. O critério de colocação, que deve ter sido observado no projeto, é o máximo volume de água provável.

Page 489: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

URBANIZAÇÃO

MÓDULO

15

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

10/25

A vala poderá ou não ser revestida com manta permeável unidirecional. Em qualquer caso, os tubos deverão ser envolvidos por material filtrante, de granulometria adequada ao tipo de solo onde se encontra o dreno, e nas espessuras definidas em projeto ou pela fiscalização. Após a colocação da última camada de material filtrante deverá ser feito um “selo” protetor. Esse selo pode ser feito com uma camada de argila de boa qualidade, ou na dificuldade de obtenção, de argila com uma camada de vegetal (tipo capim-elefante, napier, colonião ou acículas de “pinus” ), de mais ou menos 5 cm. Após isso a vala deverá ser reaterrada.

TABELA I: CARACTERÍSTICAS DOS TUBOS POROSOS DE CONCRETO

TABELA II: GRANULOMETRIA DO MATERIAL FILTRANTE PARA DRENAGEM

DIÂMETRO ESPESSURA COMPRIMENTO RESISTÊNCIA PERMEABI LIDADE INTERNO MÍNIMA MÍNIMO MÉDIA MÍNIMA

(POL.) (CM) (CM) (KG/CM ² ) (L/MIN/CM ² ) 4 2,50 30,00 14,90 0,50 6 2,50 30,00 16,40 0,70 8 3,20 30,00 19,30 1,00 10 3,50 45,00 20,80 1,30 12 3,80 45,00 22,30 1,50 15 4,40 45,00 26,00 1,90 19 5,10 90,00 29,80 2,30 21 5,70 90,00 32,80 2,60 24 6,40 90,00 35,70 3,00

PARA ENVOLVIMENTO DO TUBO

PARA ENCHIMENTO DA VALA

TUBOS PENEIRA (mm)

% EM PESO (PASSANDO)

PENEIRA (mm)

% EM PESO (PASSANDO)

Cerâmicos ou de concreto furado, em solos com mais de 35% passando na peneira de 0,075 mm

19,00 9,00 2,00 0,42

85 máx. 60 min. 15 min. 15 máx.

9,50 2,00 0,42

60 min. 15 min. 15 máx.

Cerâmicos ou de concreto furado em solos, com menos de 35% passando na peneira de 0,075 mm

38,00 19,00 9,50 2,00

60 min. 85 máx. 15 min. 15 máx.

38,00 9,50 2,50

60 máx. 15 min. 15 máx.

Porosos de concreto 9,50 4,80 1,20 0,30 0,15

100 95-100 45-80 10-30 2-10

Page 490: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

URBANIZAÇÃO

MÓDULO

15

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES

MOS PÁGINA

11/25

150353 a 150358 Dreno Francês Poderá ser utilizado dreno sem tubulação interna, onde o material filtrante é o próprio sistema de drenagem. Em circunstâncias especiais, definidas em projeto, poderão ser utilizadas mantas geotêxteis não tecidas, com um mínimo de densidade igual a 200 g/m² . Para preenchimento do dreno são empregados areia, brita, cascalho e seixos rolados. As combinações e granulometria destes materiais serão definidos em projeto. No caso de ser definido em projeto o uso de manta em drenos, serão utilizadas mantas de geotêxteis. Os geotêxteis consistem em mantas constituídas por filamentos de poliéster, podendo ser dos tipos tecidos ou não-tecidos. Essas mantas têm a finalidade de evitar a colmatação dos drenos, ou seja, devem impedir que o fluxo de água arraste partículas de solo para o interior do dreno, provocando seu entupimento. Os geotêxteis devem envolver o sistema drenante, isolando-o completamente do solo adjacente. As mantas serão colocadas antes do lançamento do material do dreno propriamente dito. As mesmas deverão se ajustar perfeitamente ao contorno das valas, prevendo-se ainda os comprimentos adicionais que se destinarão aos recobrimentos definidos em projeto. Tanto o tipo como a espessura do geotêxtil seguirão rigorosamente os especificados, não podendo haver qualquer alteração sem a autorização expressa da fiscalização. Qualquer que seja a finalidade do geotêxtil, a execução será cuidadosa. Não se aceitarão mantas mal posicionadas, danificadas por pisoteamento dos operários, ou ainda perfuradas por ferramentas e objetos pontiagudos. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS NBR 5645 - Tubo cerâmico para canalização. NBR 7176 - Mourões de Concreto Armado para Cercas de Arame Farpado. NBR 7362 - Tubo de PVC rígido de seção circular, coletor de esgoto. NBR 9480 - Mourões de Madeira Preservada para Cercas. NBR 9793 - Tubo de concreto simples de seção circular para águas pluviais. NBR 9794 - Tubo de concreto armado de seção circular para águas pluviais. NBR 11169 - Execução de cercas de arame farpado. NBR 12266 - Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana. NBR 12592 - Identificação de geotêxteis para fornecimento - procedimento.

Page 491: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 492: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 493: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 494: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 495: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 496: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 497: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 498: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 499: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 500: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 501: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 502: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO URBANIZAÇÃO 15

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 23/25

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO 1501 VEDAÇÃO E PROTEÇÃO DE ÁREAS 150101 150102 150103

Cerca de arame farpado com 14 fios Cerca de arame liso com 14 fios Cerca de arame farpado com 5 fios

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução da cerca inclusive esticadores e pintura.

150101 a 150104 - Extensão, em m, definida pelo comprimento da cerca executada.

150104 Cerca tipo alambrado 150105 150106

Muro pré-moldado em concreto Muro tipo "Palito"

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução do muro.

150105 a 150106 - Extensão, em m, definida pelo comprimento do muro executado.

150107 150108

Portão para veículos Portão para pedestres

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução dos portões, inclusive baldrame, pilares, pintura e cadeado.

150107 e 150108 - Por unidade, ud, executada.

150109 Gradil de aço Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução dos gradis conforme projeto específico.

150109 - Área, em m², definida pela altura e comprimento do gradil.

1502 PAISAGISMO 150201 150202

Plantio de grama em leiva Plantio de grama em muda

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para preparo do terreno e plantio de mudas ou leivas.

150201 a 150203 - Área, em m², definida pelas dimensões da superfície

150203 Hidrossemeadura Fornecimento de mão-de-obra, material e equipamento para preparo do terreno e plantio de grama por hidrossemeadura.

gramada.

150204 Plantio de árvore Fornecimento de mão-de-obra e materiais para plantio de acordo com qualidade e tipo definidos em projeto, exceto as mudas.

150204 - Por unidade, ud, plantada.

1503 DRENAGEM 150301 150302 150303

Calha de concreto pré-moldada simples DN 200 Calha de concreto pré-moldada simples DN 300 Calha de concreto pré-moldada simples DN 400

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para assentamento de calhas pré-moldadas de concreto, exceto os serviços de escavação, aterro e apiloamento.

150301 a 150307 - Extensão, em m, definida pelo comprimento assentado.

150304 Calha de concreto pré-moldada simples DN 500 150305 Calha de concreto pré-moldada simples DN 600 150306 Calha de concreto pré-moldada armada DN 600

Page 503: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO URBANIZAÇÃO 15

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 24/25

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO 150307 Calha de concreto pré-moldada armada DN 800 150308 150309 150310

Galeria em tubo de concreto simples DN 150 Galeria em tubo de concreto simples DN 200 Galeria em tubo de concreto simples DN 300

Fornecimento de mão-de-obra, material e equipamentos, inclusive tubos, para execução das galerias, exceto os serviços de escavação, escoramento, reaterro e apiloamento.

150308 a 150326 - Extensão, em m, definida pela tubulação assentada.

150311 Galeria em tubo de concreto simples DN 400 150312 Galeria em tubo de concreto simples DN 500 150313 Galeria em tubo de concreto simples DN 600 150314 Galeria em tubo de concreto armado DN 600 150315 Galeria em tubo de concreto armado DN 800 150316 Galeria em tubo de concreto armado DN1000 150317 Galeria em tubo de concreto armado DN1200 150318 Galeria em tubo de concreto armado DN1500 150319 Galeria em tubo de concreto armado DN1800 150320 Galeria em tubo de concreto armado DN2000 150321 Galeria em tubo de concreto armado DN2200 150322 Galeria em tubo cerâmico DN 100 150323 Galeria em tubo cerâmico DN 150 150324 Galeria em tubo cerâmico DN 200 150325 Galeria em tubo cerâmico DN 250 150326 Galeria em tubo cerâmico DN 300 150327 150328 150329 150330

Caixa de captação p/ prof. até 1,00 m Acréscimo p/ profundidade superior a 1,00m Caixa de passagem para galeria Poço de visita para galeria - prof. até 1,00 m

Fornecimento de mão-de-obra, material e equipamentos para execução da caixa, exceto a escavação, escoramento, reaterro e apiloamento, inclusive os colarinhos, grelhas e/ou tampões de concreto armado.

150327 a 150331 - Por unidade, ud, sendo os acréscimos superiores a 1,00 m medidos em metros.

150331 Acréscimo p/ profundidade superior a 1,00m 150332 150333 150334

Dreno em tubo de concreto poroso DN 200 Dreno em tubo de concreto poroso DN 300 Dreno em tubo de concreto poroso DN 400

Fornecimento de mão-de-obra, material e equipamentos, inclusive tubos, para execução dos drenos subterrâneos, exceto os serviços de escavação, escoramento, reaterro e apiloamento.

150332 a 150352 - Extensão, em m, definida pela tubulação assentada.

150335 Dreno em tubo de concreto poroso DN 500

Page 504: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO URBANIZAÇÃO 15

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS 2 25/25

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO 150336 Dreno em tubo de concreto perfurado DN 150 150337 Dreno em tubo de concreto perfurado DN 200 150338 Dreno em tubo de concreto perfurado DN 300 150339 Dreno em tubo de concreto perfurado DN 400 150340 Dreno em tubo de concreto perfurado DN 500 150341 Dreno em tubo de concreto perfurado DN 600 150342 Dreno em tubo cerâmico perfurado DN 100 150343 Dreno em tubo cerâmico perfurado DN 150 150344 Dreno em tubo cerâmico perfurado DN 200 150345 Dreno em tubo cerâmico perfurado DN 250 150346 Dreno em tubo cerâmico perfurado DN 300 150347 Dreno em tubo de PVC corrugado-perfurado, rígido,

DN 50

150348 Dreno em tubo de PVC corrugado-perfurado, rígido, DN 75

150349 Dreno em tubo de PVC corrugado-perfurado, rígido, DN 100

150350 Dreno em tubo de PVC corrugado-perfurado, rígido, DN 150

150351 Dreno em tubo de PVC corrugado-perfurado, flexível, DN 65

150352 Dreno em tubo de PVC corrugado-perfurado, flexível, DN 110

150353 150354 150355

Dreno francês - areia Dreno francês - brita Dreno francês - cascalho

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução de dreno, exceto escavação.

150353 a 150355 - Volume, em m³, definido pelas dimensões das camadas aplicadas e pela extensão do dreno.

150356 150357 150358

Manta geotêxtil 200 g/m² Manta geotêxtil 300 g/m² Manta geotêxtil 400 g/m²

Fornecimento e aplicação de manta permeável unidirecional. 150356 a 150358 - Área, em m², definida pelas dimensões da manta aplicada.

Page 505: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS DIVERSOS

MÓDULO

16

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

1/28

MOS

SUMÁRIO

OBJETIVO........................................................................................................... 2

CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS..................................................................... 2

1601 ANDAIME................................................................................ 2 1602 POÇO EM ANÉIS DE CONCRETO ARMADO....................... 3 1603 QUADRO METÁLICO PARA VENTILAÇÃO/EXTRAVASÃO DE RESERVATÓRIO.............................................................. 3 1604 ESCADA................................................................................... 3 1605 GUARDA-CORPO.................................................................... 3 1606 TAMPA DE ALUMÍNIO.......................................................... 3 1607 GRADE..................................................................................... 4 1608 PASSADIÇO PROVISÓRIO..................................................... 4 1609 SERVIÇO EM FOSSA.............................................................. 4 1610 CAIXA DE ALVENARIA......................................................... 5 1611 TRAVESSIA NÃO DESTRUTIVA........................................... 5 1612 TRANSPORTE DE MATERIAIS............................................. 7 1613 LIMPEZA DE OBRA................................................................ 9 1614 BALCÃO PARA LABORATÓRIO........................................... 9 1615 MÃO-DE-OBRA........................................................................ 10 1616 EQUIPAMENTO...................................................................... 10

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS........................................... 10

DESENHOS......................................................................................................... 11

REGULAMENTAÇÃO DE PREÇOS................................................................... 24

Page 506: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS DIVERSOS

MÓDULO

16

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

2/28

MOS

OBJETIVO Este módulo tem por finalidade estabelecer parâmetros básicos para execução de serviços que não se enquadram aos temas dos outros módulos do Manual de Obras de Saneamento. CONSIDERAÇÕES ESPECÍFICAS 1601 ANDAIME Eventualmente necessário para a execução dos serviços de alvenaria de fechamento, revestimento de fachadas, pintura ou impermeabilização, deverá ser executado com a estabilidade adequada, considerando-se as cargas de materiais, o tráfego e o serviço a ser desenvolvido sobre o mesmo. Para garantir a segurança dos trabalhadores, os andaimes deverão ser providos de anteparos. A fiscalização poderá solicitar a instalação de reforços adicionais, caso julgue necessário. Os andaimes não devem ser sobrecarregados além do seu limite previsto. A carga deverá ser distribuída do modo mais uniforme possível. Os pisos deverão permanecer desimpedidos e livres para a circulação. As emendas das pranchas podem ser pôr superposição ou de topo; nos casos de emenda por superposição, as pranchas avançarão, no mínimo, 30 cm para cada lado da travessa; quando de topo, deverá haver uma travessa sob as pontas das pranchas. No sentido transversal, as pranchas devem ser colocadas lado a lado, sem intervalos, de modo a cobrir todo o comprimento da travessa. O balanço máximo não poderá ultrapassar 20 cm e a inclinação deverá ser inferior a 15% em qualquer direção. A contratada obriga-se a colocar seus andaimes à disposição, durante o tempo da construção, para uso de seus subcontratados, como também de outros contratados diretos da SANEPAR. 160101 De madeira A madeira a ser utilizada deve ser isenta de nós, rachas, trincas ou outros defeitos que possam comprometer a segurança dos andaimes. Os estrados dos andaimes deverão ter largura de 1,20 m e serem formados por pranchas de madeira de 25 mm de espessura ou então por chapas de madeira compensada. As pranchas deverão ser colocadas lado a lado, sem intervalos entre si, apoiadas em pelo menos três

Page 507: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS DIVERSOS

MÓDULO

16

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

3/28

MOS

travessas, distanciadas no máximo de 0,60 m, para evitar escorregamento e rompimento. 160102 a 160105 Metálico A estrutura portante desses andaimes é metálica e composta de módulos projetados de forma a facilitar a montagem e desmontagem dos mesmos. As dimensões deverão ser adequadas a cada finalidade do andaime, de forma a garantir toda a segurança e atender a todas as exigências já estipuladas para os andaimes de madeira. 1602 POÇO EM ANÉIS DE CONCRETO ARMADO É uma estrutura feita com tubos de concreto armado classe CA, nos diâmetros e resistência preconizados em projeto e que podem servir a várias finalidades, ou seja, em captações superficiais, em unidades localizadas onde haja drenagem permanente cuja vazão deva ser recalcada, ou ainda para estação elevatória de esgoto. Os tubos serão assentados verticalmente sobre um lastro de concreto não estrutural, conforme desenho nº.1. As juntas deverão ser rejuntadas com argamassa de cimento e areia traço 1:3 em volume. Na junta do primeiro tubo com a base será executado, internamente, um cordão com a mesma argamassa de rejuntamento dos tubos. 1603 QUADRO METÁLICO PARA VENTILAÇÃO/EXTRAVASÃO DE RESERVATÓRIO São elementos cuja finalidade é permitir a ventilação interna do reservatório e eventualmente a extravasão do mesmo, impedindo o acesso de insetos ou pequenos animais. É elemento padronizado pela SANEPAR e consta dos desenhos n°s 2, 3, 4 e 5. .Deverá ser fabricado de acordo com a especificação técnica e instalado conforme o projeto indicar. 1604 ESCADA É elemento padronizado pela SANEPAR e consta dos desenhos n°s 6, 7, 8, 9, 10 e 11. Deverá ser fabricada de acordo com a especificação técnica e instalada conforme indicado pelo projeto. 1605 GUARDA-CORPO É elemento padronizado pela SANEPAR e consta do desenho n° 12. .Deverá ser fabricado de acordo com a especificação técnica e instalado conforme indicado pelo projeto. 1606 TAMPA DE ALUMÍNIO É elemento padronizado pela SANEPAR e consta do desenho n° 13. Deverá ser fabricada de

Page 508: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS DIVERSOS

MÓDULO

16

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

4/28

MOS

acordo com a especificação técnica e instalada conforme indicado pelo projeto. 1607 GRADE É utilizada para várias finalidades desde um passadiço removível em ETAs, até para permitir o escoamento de águas pluviais para caixas coletoras. Neste item não estão inclusas as grades que protegem ou isolam cabos, fios e/ou equipamentos elétricos. As grades devem seguir as dimensões e especificações do projeto. Casos alternativos deverão ser analisados e aprovados pela fiscalização. 1608 PASSADIÇO PROVISÓRIO Será executado com a finalidade de permitir a movimentação de veículos e pedestres nas passagens bloqueadas pela abertura de valas. Os passadiços para veículos poderão ser : − metálicos: executados em chapas de aço 1020, espessura 18,75 mm a 21,88 mm, com

módulos de 1,50 m x 1,00 m, devidamente travadas. − de madeira: executados com pranchões de madeira de lei, seção 30 cm por 5 cm,

contraventados com dois pranchões idênticos aos primeiros e dotados de peças de madeira de seção 8 cm por 8 cm, em suas extremidades, para funcionarem como guias.

Os passadiços para pedestres deverão ser executados com pranchões de madeira de lei, seção 30 cm por 4 cm, com guarda-corpo também em madeira de lei, com módulos de 1,50 m x 1,00 m. 1609 SERVIÇO EM FOSSA Numa obra de implantação e/ou ampliação de rede coletora de esgotos sanitários, é possível encontrar-se fossas sépticas ou sumidouros, nas calçadas das cidades. Dependendo da forma de execução das obras, do desenvolvimento das mesmas e até do tamanho da interferência encontrada, a solução pode ser através do esgotamento, travessia ou rebaixamento da fossa. 160901 Esgotamento Para o esgotamento da fossa deverá ser utilizado equipamento adequado, de forma que os trabalhadores não ponham em risco a sua saúde e que o destino final dos dejetos não prejudique o meio ambiente.

Page 509: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS DIVERSOS

MÓDULO

16

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

5/28

MOS

Após esgotada a fossa e caso ela seja desativada com a implantação da rede de esgoto, deverá ser procedido o reaterro da mesma utilizando-se material apropriado. 160902 Travessia Deverá ser executada abrindo-se orifícios na parede da fossa , de modo a permitir a passagem da tubulação e o engastamento de uma “calha” ou viga de concreto, onde a tubulação será apoiada longitudinalmente. As aberturas feitas deverão ser rejuntadas de modo a garantir sua estanqueidade. 160903 Rebaixamento O rebaixamento da fossa será executado retirando-se a tampa de concreto e desmanchando-se parte da parede lateral, de modo que ao recolocar a tampa esta fique perfeitamente adaptada, permitindo assim a passagem da tubulação. Deverá ser feito rejunte com argamassa de cimento e areia, de modo a não permitir infiltrações indesejadas, pois neste caso a fossa continuará a funcionar normalmente até a conclusão da obra. Recomendação: Tão logo a rede coletora entre em carga, a fossa deverá ser devidamente eliminada. 1610 CAIXA DE ALVENARIA Será executada em tijolos posicionados a ½ vez, assentados com argamassa de cimento, cal e areia traço 1:3:8, chapiscada externamente e chapiscada/emboçada internamente. A tampa, quando necessário, será executada em concreto armado fck 15 MPa com espessura de 8 cm. O fundo será executado em concreto não estrutural com espessura de 8 cm, construído diretamente sobre o solo devidamente compactado. Caso a caixa tenha finalidade apenas de passagem, deverá ser prevista drenagem conveniente. Poderá ser utilizada para qualquer finalidade desde que se enquadre nas especificações descritas. Todas as dimensões previstas neste item são consideradas medidas internas. 1611 TRAVESSIA NÃO DESTRUTIVA A execução de travessias subterrâneas deverá atender às normas existentes e recomendações dos fabricantes, pois se trata de serviços que envolvem responsabilidade técnica e sobretudo responsabilidade civil por quaisquer danos causados a terceiros. Deverão ser tomadas todas as providências cabíveis no sentido de atender às exigências dos órgãos responsáveis (DER, DNER, RFFSA, PREFEITURA, etc...).

Page 510: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS DIVERSOS

MÓDULO

16

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

6/28

MOS

161101 Com arruela ou toco de tubo Trata-se de um serviço onde o esforço é desenvolvido por um equipamento, normalmente a própria retro-escavadeira. Abre-se nas duas extremidades da travessia valas com largura e profundidade que permitam a execução do serviço. Inicia-se pela introdução de um tubo de F°G° diâmetro ¾, com auxílio de marreta e água pressurizada, na posição desejada. Passa-se então, através dos tubos, um cabo de aço que servirá para tracionar as arruelas ou os tocos de tubos. Conecta-se na posição média do cabo de aço a arruela ou toco de tubo de menor diâmetro (50 mm) e puxa-se com auxílio do equipamento. Conforme o diâmetro desejado para a travessia , passa-se arruelas ou tocos de tubo nos diâmetros sucessivos. até o diâmetro necessário. Em seguida coloca-se o tubo camisa e a tubulação indicada em projeto. A solução aplica-se somente para terrenos de solo normal, sem presença de pedras, matacões, etc... É possível trabalhar com diâmetros do tubo camisa de até 500 mm, e a distância da travessia não deve ultrapassar a 30,00 m com o uso de arruela e 60,00 m com toco de tubo. 161102 Com água O material empregado é um tubo de F°G°, com 2,00 m de comprimento, com rosca em uma ponta e cortado na outra, de modo a poder ser amassado e formar um bico vazado. A bitola deste tubo guia varia de 3/4" até 200 mm. Devem ser previstas extensões, de 2,00 m, sempre de ¾ ". Além desses tubos é necessário: mangueira flexível, adaptador para mangueira flexível com registro, adaptador para mangueira flexível sem registro, sistema de pressão de água. Feita a abertura de ataque do serviço, coloca-se o bico do tubo em posição. Deve estar na direção correta e numa posição em que a perfuração seja levemente inclinada de modo a que a água volte no sentido contrário à perfuração. Ligado o sistema de pressão de água, que pode ser o próprio sistema através de um colar de tomada, inicia-se o processo com movimentos de "vai e vem", sem forçar a introdução do equipamento no terreno. A perfuração é resultado da ação da pressão da água e não da força do operador. Atingido o outro lado da rua, pode-se puxar a tubulação definitiva, ou então, voltar o equipamento, aumentar o diâmetro do bico de ataque e recomeçar o serviço.

Page 511: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS DIVERSOS

MÓDULO

16

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

7/28

MOS

A solução é válida para tubulações com diâmetro até 200 mm, com terreno normal ou com pouco pedregulho. A extensão máxima é da ordem de 20,00 metros. 161103 Com trado Em situações de terreno favorável pode-se fazer uso de trado metálico, na posição horizontal, para fazer a perfuração para passagem da tubulação. O trabalho exige o esforço conjugado de dois trabalhadores, um para girar o trado e outro para pressioná-lo no sentido desejado. Os diâmetros possíveis de serem trabalhados situam-se entre 100 e 400 mm, sendo a distância máxima executável, de 15,00 metros. Todos os tipos de solos são compatíveis com o processo, com exceção de moledo, aterros com entulhos ou rocha. 161104 Especial Os sistemas anteriormente expostos servem para pequenos diâmetros e também têm limitações quanto à extensão da travessia. Nestes casos ou quando for possível o uso de uma tecnologia mais avançada, utiliza-se equipamento especial ou processo patenteado. Entre os procedimentos mais usuais distinguem-se os "PULL", onde o próprio tubo transportador é utilizado para fazer a cravação. Normalmente permitem trabalhos com diâmetros até 150 mm e comprimentos máximos da ordem de 30,00 metros. Nos "PUSH" crava-se um tubo camisa de diâmetro maior que a tubulação transportadora, possibilitando trabalhos com diâmetro até 1500 mm e comprimento máximo de 80,00 metros. Outro método é o "CRACK" no qual uma tubulação deteriorada pode ser removida e substituída ao mesmo tempo. Utiliza-se para diâmetros até 300 mm e comprimentos máximos de 80,00 metros. Os métodos mais sofisticados são os "TÚNEIS", para os quais não há praticamente limitações, pois é sempre possível determinar-se uma estrutura que possa suportar o vão que necessitamos para passagem da tubulação. Enquanto nos outros processos há pouca ou nenhuma escavação, neste o volume escavado é muito grande. Diversos processos patenteados existentes diferem entre si pela forma de retirada do material escavado, podendo ser por processo de retirada manual, remoção por sucção ou por injeção e dragagem de lama. 1612 TRANSPORTE DE MATERIAIS Transporte em serviços e obras de saneamento é o deslocamento dos materiais fornecidos pela SANEPAR, desde o seu almoxarifado, ou locais por ela indicados, até a localidade de execução da obra.

Page 512: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS DIVERSOS

MÓDULO

16

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

8/28

MOS

A partir da liberação e entrega dos materiais fornecidos pela SANEPAR para o transporte, a contratada assume a total responsabilidade pelas perdas, extravios e quaisquer danos causados aos mesmos bem como fica obrigada a custear a reposição dos materiais, na ocorrência de qualquer dos casos. A área da SANEPAR responsável pela fiscalização da obra receberá as Relações de Materiais - RMAs, com as anotações das cargas feitas pelo setor de expedição do almoxarifado em todas as vias. Quando uma carga atingir mais de uma Relação de Material - RMA, serão feitas as referências dos números delas com as anotações das respectivas cargas. O pagamento será feito somente pela carga indicada pelo setor de expedição do almoxarifado da SANEPAR nas RMAs, independentemente das capacidades nominais dos veículos utilizados para o transporte. Quando a carga a transportar ocupar a totalidade do volume admissível do caminhão, deverá ser pago o peso total admissível do mesmo, ainda que este não tenha sido atingido. As definições e critérios deste item são aplicáveis somente para transporte de materiais, equipamentos, peças, acessórios, máquinas, tubos, conexões e quaisquer produtos fornecidos pela SANEPAR para suas obras ou serviços. Sendo vedado o pagamento de transporte quando os materiais forem fornecidos pela contratada, entendendo-se que este custo deverá estar previsto no preço do material. Rodoviário O transporte é rodoviário quando a sua origem está fora da localidade em que está sendo realizada a obra. Neste caso as distâncias são definidas e previstas nos quantitativos de serviços ou obras, com base no mapa rodoviário do Estado do Paraná. A distância prevista deverá ser aquela entre a localidade do almoxarifado da SANEPAR e a localidade da obra, não sendo computado o percurso de retorno. Local Quando a SANEPAR possuir depósito ou almoxarifado na localidade em que está sendo executada a obra, o transporte será considerado como local e o pagamento será feito somente para o excedente das distâncias superiores a 6 (seis) quilômetros, tendo em vista que o custo do transporte para distâncias menores ou iguais a 6 (seis) quilômetros está incluso nos preços de aplicação dos materiais. A distância prevista deverá ser aquela entre o almoxarifado da SANEPAR e a obra propriamente dita.

Page 513: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS DIVERSOS

MÓDULO

16

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

9/28

MOS

1613 LIMPEZA DE OBRA De acordo com o disposto no Módulo 0, antes da emissão do Laudo de Recebimento da Obra LRO, a contratada deverá remover do local todos os materiais, equipamentos e quaisquer detritos provenientes da obra. Os serviços normais de limpeza, tanto nas obras lineares como nas localizadas, serão por conta exclusiva da contratada, ou seja, sem nenhum ônus para a SANEPAR. 161301 Obra linear Nas obras executadas em logradouros públicos, a contratada deverá utilizar-se dos meios disponíveis e adequados para raspagem, varreção e lavagem da rua de forma que os locais atingidos retornem às condições originais. 161302 Obra localizada A contratada deverá entregar toda edificação em condição de uso, limpa, sem manchas de pintura, incrustações de argamassa ou cola, com os vidros lavados, etc. 161303 Lavagem de rede de esgoto O serviço previsto é a descarga de uma quantidade de água, preferencialmente não tratada, sob pressão atmosférica, nos poços de visita, de montante para jusante, da rede coletora, com a intenção primeira de remover terra ou areia. Secundariamente esse serviço pode indicar falhas executivas ou ser considerado como teste para recebimento da obra por parte do setor operacional da SANEPAR. Os serviços deverão ser executados com mão-de-obra qualificada e empregando equipamentos e produtos de limpeza adequados, a fim de evitar quaisquer danos nas superfícies e nos equipamentos instalados na obra. 1614 BALCÃO PARA LABORATÓRIO Será fabricado e fornecido com estrutura de madeira e revestido internamente e externamente com fórmica. Deverá obedecer às características e dimensões constantes do projeto e/ou as orientações da fiscalização. 1615 MÃO-DE-OBRA

Page 514: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

SERVIÇOS DIVERSOS

MÓDULO

16

REVISÃO

2

ESPECIFICAÇÕES PÁGINA

10/28

MOS

Só poderá ser prevista a utilização de mão-de-obra avulsa (servente, ajudante profissional), onde os serviços a serem executados não possam ser quantificados e nem pagos através de preços compostos. Para tanto a fiscalização deverá manter controle rígido sobre o tempo gasto, evitando assim abusos por parte da contratada. Este item só será permitido com autorização expressa da fiscalização. 1616 EQUIPAMENTO Como no item anterior a utilização de equipamentos diversos só será permitido em casos onde os serviços a serem executados não possam ser quantificados e nem pagos através de preços compostos. Deverá ser utilizado em casos especiais onde houver condições de manter controle bastante rigoroso no apontamento das horas trabalhadas. A utilização deste item só será permitido com a autorização expressa da fiscalização. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS PADRONIZADOS NBR 6494 - Segurança nos Andaimes.

Page 515: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 516: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 517: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 518: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 519: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 520: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 521: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 522: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 523: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 524: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 525: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 526: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 527: MOS - Manual de Obras de Saneamento
Page 528: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO SERVIÇOS DIVERSOS 16

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE P REÇOS 2 24/28

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

1601 160101 160102 160103 160104 160105

ANDAIME De madeira Metálico base 1,00 x 1,00 m Metálico base 1,50 x 1,50 m Metálico base 2,00 x 2,00 m Metálico base 2,50 x 2,50 m

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamento para execução, manutenção e retirada do andaime. Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamento para transporte, montagem, manutenção e desmontagem do andaime.

1601 - Área, m², definida pelo produto da extensão da superfície trabalhada por sua altura deduzida de 3,00 m. Não serão pagos andaimes para alturas menores que 3,00 m.

1602 160201 160202

POÇO EM ANÉIS DE CONCRETO ARMADO DN 1000 para profundidade até 1,00 m Acréscimo p/profundidade superior a 1,00m

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamento para execução dos poços, exceto levantamento e reposição de pavimento, escavação, reaterro e tampa (se houver).

1602 - Por unidade, ud, executada. Sendo os acréscimos superiores a 1,00 m, medidos em metros.

160203 DN 1200 para profundidade até 1,00 m 160204 Acréscimo p/profundidade superior a 1,00m 160205 DN 1500 para profundidade até 1,00 m 160206 Acréscimo p/profundidade superior a 1,00m 160207 DN 2000 para profundidade até 1,00 m 160208 Acréscimo p/profundidade superior a 1,00m 1603 QUADRO METÁLICO PARA VENTILAÇÃO /

EXTRAVASÃO DE RESERVATÓRIO Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamento para instalação do quadro, inclusive tela metálica, parafusos,

1603 - Por unidade, ud, instalada.

160301 160302

Tipo 1 Tipo 2

chumbadores e acessórios.

160303 Tipo 3 - Módulo 500 160304 Tipo 3 - Módulo 750 1604 160401 160402

ESCADA Metálica interna para reservatório Metálica externa para reservatório

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamento para instalação da escada, inclusive o seu fornecimento e pintura protetora.

1604 - Extensão, em m , de escada instalada.

160403 Metálica externa para reservatório c/gaiola protetora

Page 529: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO SERVIÇOS DIVERSOS 16

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE P REÇOS 2 25/28

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

160404 De acesso, inclinada, com guarda corpo 160405 Pultrudada interna para reservatório 160406 Pultrudada externa para reservatório 1605 160501 160502

GUARDA-CORPO De proteção lateral - em ferro galvanizado De proteção lateral - pultrudado

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamento para instalação do guarda-corpo, inclusive o seu fornecimento e pintura de proteção.

1605 - Extensão, em m, de guarda-corpo instalado.

1606 160601 160602

TAMPA DE ALUMÍNIO Tampa Caixilho

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamento para instalação da tampa e do caixilho, inclusive o seu fornecimento.

160601 - Área, em m², de tampa instalada. 160602 - Perímetro, em m, de caixilho instalado.

1607 160701 160702

GRADE De ferro De ferro galvanizado

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamento para colocação da grade, inclusive o seu fornecimento e pintura de proteção, conforme projeto específico.

1607 - Área, em m², da grade instalada.

160703 Pultrudada 1608 160801

PASSADIÇO PROVISÓRIO Metálico para veículos

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamento para execução do passadiço, considerando-se a reutilização

1608 - Área, em m², do passadiço.

160802 De madeira para veículos 160803 De madeira para pedestres 1609 SERVIÇO EM FOSSA

160901 Esgotamento Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamento para 160901 - Por unidade, ud, de esgo- execução do esgotamento, inclusive transporte do material

esgotado. Não está incluso o reaterro da fossa, caso necessário. tamento, até 8 m³.

Page 530: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO SERVIÇOS DIVERSOS 16

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE P REÇOS 2 26/28

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

160902 Travessia Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamento para execução da travessia, inclusive viga de concreto.

160902 - Extensão, em m, de travessia executada.

160903 Rebaixamento Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamento para execução do rebaixamento da fossa.

160903 - Por unidade, ud, de fossa rebaixada.

1610 CAIXA DE ALVENARIA Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução das

caixas, inclusive revestimento.

161001 Tampa em concreto 161001 - Área, em m², de tampa executada.

161002 161003 161004

Parede de tijolos de ½ vez 0,40 m x 0,40 m Parede de tijolos de ½ vez 0,50 m x 0,50 m Parede de tijolos de ½ vez 0,50 m x 0,75 m

161002 A 161014 - Profundidade, em m, da caixa medida interna-mente.

161005 Parede de tijolos de ½ vez 0,50 m x 1,00 m 161006 Parede de tijolos de ½ vez 0,75 m x 0,75 m 161007 Parede de tijolos de ½ vez 0,75 m x 1,00 m 161008 Parede de tijolos de ½ vez 0,75 m x 1,25 m 161009 Parede de tijolos de ½ vez 1,00 m x 1,00 m 161010 Parede de tijolos de ½ vez 1,00 m x 1,25 m 161011 Parede de tijolos de ½ vez 1,00 m x 1,50 m 161012 Parede de tijolos de ½ vez 1,25 m x 1,25 m 161013 Parede de tijolos de ½ vez 1,25 m x 1,50 m 161014 Parede de tijolos de ½ vez 1,50 m x 1,50 m 161015 Fundo em concreto não estrutural 161015 - Área, em m², de fundo

executado.

1611

161101

161102

TRAVESSIA NÃO DESTRUTIVA

Com arruela ou toco de tubo

Com água

Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamentos para

execução da travessia, incluindo tubo camisa quando

necessário. Não estão inclusos os poços de visita e materiais

1611 - Extensão, em m, da travessia

executada.

Page 531: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO SERVIÇOS DIVERSOS 16

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE P REÇOS 2 27/28

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

161103 Com trado hidráulicos. 161104 Especial 1612 TRANSPORTE DE MATERIAIS 161201 Carga e descarga Fornecimento de mão-de-obra e equipamento para carga e

descarga do material a ser transportado. 161201 - Peso, em t (tonelada), de material carregado e descarregado.

161202 161203161204 161205

Transporte rodoviário Transporte local - rua pavimentada Transporte local - rua não pavimentada Transporte local - caminho de serviço

Fornecimento de mão-de-obra e equipamento para transporte do material.

161202 a 161205 - Pelo momento de transporte, t x km, sendo o peso aquele informado na RMA e a distância aquela compreendida entre a cidade do almoxarifado da SANEPAR e a localidade da obra.

OBSERVAÇÃO n°1 - Quando o volume do material transportado

ultrapassar o volume admissível para o veículo, deverá ser pago “carga fechada”, isto é, carga (t) completa do caminhão.

OBSERVAÇÃO n°2 - Não será pago transporte quando os materiais forem fornecidos pela contratada.

1613 LIMPEZA DE OBRA Fornecimento de mão-de-obra, materiais e equipamento para

execução da limpeza.

161301 Obra linear 161301 - Extensão, em m, de valas abertas.

161302 Obra localizada 161302 - Área, em m², de limpeza em área efetivamente edificada.

Page 532: MOS - Manual de Obras de Saneamento

MÓDULO SERVIÇOS DIVERSOS 16

REVISÃO PÁGINA

REGULAMENTAÇÃO DE P REÇOS 2 28/28

MANUAL DE OBRAS DE SANEAMENTO

M O S

ITEM SERVIÇO ESTRUTURA CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

161303 Lavagem de rede de esgoto 161303 - Extensão, em m, de tubulação lavada.

1614 161401

BALCÃO PARA LABORATÓRIO Em madeira revestida com fórmica

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para execução de balcões, conforme projeto específico, incluindo sua instalação e regulagem. Não está incluso o fornecimento de tampos, cubas, etc.

1614 - Área, em m², definida pelo comprimento e pela altura do armário instalado.

1615 161501 161502

MÃO-DE-OBRA Servente Ajudante

Fornecimento de mão-de-obra à disposição da fiscalização, incluindo Encargos Sociais e Trabalhistas, BDI, Equipamento de Proteção Individual e ferramentas manuais.

1615 - Por hora, h, trabalhada.

161503 Profissional 1616 161601

EQUIPAMENTO Retroescavadeira

Fornecimento de mão-de-obra e materiais para utilização dos equipamentos, incluindo motorista / operador, combustível,

1616 - Por hora, h, em efetiva operação e/ou deslocamento.

161602 Escavadeira hidráulica manutenção, depreciação etc. 161603 Caminhão munck 161604 Caminhão carroceria 161605 Caminhão basculante capacidade 8 m³

161606

Caminhonete capacidade até 1000 kg