MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

101
MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL

Transcript of MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

Page 1: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS

ENTOMOLOGIA GERAL

Page 2: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 3: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

I – Importância

Classificação dos insetos

Intimamente relacionada com a fisiologia

Page 4: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

II – Tegumento dos insetos

Exoesqueleto: quitina

Page 5: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

III – Regiões do corpo de um inseto

CabeçaTórax Abdômen

Page 6: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

CABEÇA

I – Principais funções:

Percepção sensorial Integração nervosa Aquisição de alimento

Page 7: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

II – Principais áreas da cabeça

Fronte (Fr)Clípeo (Cl)Labro (Lbr)Mandíbula (Md)Maxila (Mx)Lábio Inferior (Lb)Gena (Ge)Vértice (Vx)

Page 8: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 9: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

III – Apêndices da Cabeça

Fixos: olhos compostos e ocelos

Móveis: antenas e peças bucais

Page 10: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

1. OLHOS COMPOSTOS E OCELOS

Olhos compostos: insetos adultos (omatídios)

Ocelos laterais: larvas e pupas

Ocelos dorsais: insetos adultos

Page 11: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 12: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 13: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 14: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

2. ANTENAS

Apêndices sensoriais (olfato, audição, tato e gustação)

Partes de uma antena típica:- Escapo

- Pedicelo

- Flagelo

Page 15: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

Escapo. É o primeiro artículo, em geral o mais desenvolvido, e articula-se à cabeça por meio de uma parte basal mais dilatada (bulbo).Pedicelo. É o segundo antenômero, geralmente curto, porém às vezes pode ser dilatado para abrigar o órgão de Johnston (função auditiva).Flagelo. É formado pelos demais artículos, denominados de antenômeros.

Page 16: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 17: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 18: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

Tipos de antenasFiliforme: todos os articulos semelhantes em tamanho Ex.: esperanças, baratas.

Moniliforme: Apresenta segmentos arredondados Ex.: Coleoptera – Tenebrionidae

Cupins

Page 19: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

Tipos de antenas

Clavada: flagelo termina em uma dilataçäo Ex.: borboletas

Capitada: semelhante a clavada , massa apical bastante dilatada Ex.: broca do café

Page 20: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

Imbricada:possui articulos em forma de taças, estando a base de uma encaixada no apice da outra Ex.: Calosoma

Fusiforme:Articulos medianos dilatados, com aspecto de fuso Ex.: Lepidoptera – Hesperiidae (habitos crepusculares)

Page 21: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

Serreada: articulos com dilataçoes em forma de espinhos ou dentes de uma serra Ex.: Coleoptera – Buprestidae

Denteada:articulos com dilataçoes, mas essas nao sao pontiagudas com conformaçoes de dentes Ex.: Coleoptera – Elateridae

Page 22: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

Estiliforme:Extremidade do flagelo com um pequeno estilete (recurvado ou reto) Ex.: Diptera – Brachycera e Lepidoptera – Sphingidae

Plumosa:flagelos com inumeros pelos que circundam todos os articulos (pluma) Ex.: machos de pernilongos

mariposas

Page 23: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

Flabelada:possui expansoes laterais em forma de laminas, ou de folhas Ex.: microhimenópteros

Setácea: os antenomeros vao diminuindo de diametro da base para a extremidade da antena Ex.: gafanhotos e serra-paus

Page 24: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 25: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

Furcada: os antenomeros do flagelo estao dispostos em dois ramos em forma de Y Ex.: machos de microhimenópteros

Pectinada: os articulos apresentam uma dilataçao lateral, longa e mais ou menos fina, assemelhando-se a um pente Ex.: mariposas

Page 26: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

Lamelada: dilataçao nos ultimos 3 segmentos , que juntos se seprepõe Ex.: Coleoptera – Scarabaeidae

Geniculada: articulos do flagelo dobrados em ângulo com o escapo ( lembra um joelho) Ex.: formigas, abelhas.

Page 27: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

Aristada: flagelo globoso, achatado e apresenta apenas um pelo denominado de arista Ex.: dípteros

Composta:combinações de varios tipos Ex.: genículo-capitadas, genículo-moniliformes

Page 28: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 29: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

Dimorfismo sexual nas antenas:

Tamanho: machos (maiores)

Tipo: macho plumosas e femeas: moniliformes

Número de artículos:himenopteros: macho 13 e femeas 12

Page 30: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

3. PEÇAS BUCAISModificação de acordo com o hábito alimentarPartes das peças bucais:

Lábio Superior ou Labro (LS): proteçao e manutençao dos alimentos, a fim de serem trabaldos pelas mandibulas

Mandíbulas (MD): trituradora, cortadora, alem de defesa

Maxilas (MX): funçao tactil, gistativa ou mastigadora

Page 31: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

Lábio Inferior ou Lábio (LI): tatil e retenção de alimentos

Epifaringe (EP): função gustativa

Hipofaringe (HIP): função gustativa e tátil

Page 32: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 33: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 34: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

CLASSIFICAÇÃO DOS APARELHOS BUCAIS

A) Tipo

mastigador

(2 MD, 2 MX, LS,

LI, EP e HIP)

Page 35: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 36: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 37: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 38: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 39: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 40: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 41: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 43: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

B) Sugador Labial. É também chamado picador-sugador.

Apresenta as peças bucais modificadas em estiletes. A sucção de alimentos é função das mandíbulas, epifaringe e hipofaringe. As maxilas, que possuem extremidades serreadas, têm função perfuradora. De acordo c/ o número de estiletes abrigados pelo lábio, tem-se os subtipos:

Page 44: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

Tipos de sugador labial

hexaqueta (2 MD, 2 MX, EP e HIP) – Diptera tetraqueta (2 MD e 2 MX) – Hemipteratriqueta (1 MD e 2 MX) – Thysanoptera

(MX unidas, LI e HIP) – Anoplura (2 MX e EP) – Siphonaptera

diqueta (LS – EP e HIP) – mosca-dos-estábulos

Page 45: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

Hexaqueta

Page 49: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

Tetraqueta

Page 50: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 51: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 52: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

C) Tipo sugador maxilar

A modificação ocorre somente nas maxilas. As gáleas das maxilas transformam-se em duas peças alongadas e internamente sulcadas, de modo que, quando justapostas, originam um canal por onde o alimento é ingerido por sucção. O conjunto assume o aspecto de um tubo denominado espirotromba

Page 53: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

C) Tipo sugador maxilar –Lepidoptera

Page 55: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

D) Tipo

lambedor

- abelhas

Page 56: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

CLASSIFICAÇÃO DOS INSETOS SEGUNDO O APARELHO BUCAL NAS

FASES IMATURA E ADULTA

TIPOS IMATURA ADULTA EXEMPLOS

Menognatos

Mastigador Mastigador

Orthoptera, Coleoptera, Blattodea, Mantodea...

Menorrincos

Sugador labial

Sugador labial Hemiptera, Thysanoptera

Metagnatos Mastigador

Sugador maxilar

Lambedor Sugador labial

Lepidoptera Hymenoptera Diptera

Page 57: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

CLASSIFICAÇÃO DOS INSETOS SEGUNDO A DIREÇÃO DAS

PEÇAS BUCAIS

HIPOGNATO PROGNATO OPISTOGNATO(90ºC) (90ºC) (90ºC)

Page 58: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

Hipognata. Peças bucais dirigidas para baixo e cabeça vertical em relação ao eixo do corpo (90º). Ex.: gafanhoto, baratas etc Prognata. Peças bucais dirigidas para frente e cabeça horizontal em relação ao eixo do corpo (180º). Ex.: Tesourinhas, cupins etc.Opistognata. Peças bucais dirigidas para baixo e para trás, formando um ângulo menor que 90º. Ex.: cigarras, percevejos, pulgas etc.

Page 59: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

TÓRAX

I – Principal função: Centro de locomoção

Page 60: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

II – Segmentos que formam o tórax

Protórax

Mesotórax

Metatórax

Page 61: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

É a segunda região do corpo do inseto e apresenta os apêndices locomotores (pernas e asas).

O tórax está dividido em:

Protórax - que está unido à cabeça,

Mesotórax - é o mediano e

Metatórax - é o terceiro e liga-se ao abdome

Page 62: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 63: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 64: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

PRONOTO: esclerito (placa) dorsal sobre o protórax.

Pode assumir diferentes formas especialmente em hemiptera (e homoptera), coleoptera e blattodea

ESCUTELO: placa ligada ao mesotórax

Page 65: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 66: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 67: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 68: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 69: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 70: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 71: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 72: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

III. Apêndices torácicos

- PERNAS

coxa (cx) trocanter (tr) fêmur (fm) tíbia (tb) tarso (ts) pós-tarso (ptar)

Page 73: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

Coxa. Normalmente curta e grossa; articula-se ao tórax por meio da cavidade coxal.Trocanter. Segmento curto entre a coxa e o fêmur.Fêmur. Parte mais desenvolvida; fixa-se ao trocanter e às vezes diretamente à coxa, deslocando o trocanter lateralmente.Tíbia. Segmento delgado e quase tão longo quanto o fêmur; pode apresentar espinhos e esporões

Page 74: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 75: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

TARSO: Porção articulada, constituída por articulos denominados tarsômeros, que variam de 1 a 5. De acordo c/ o número de tarsômeros, os insetos podem ser agrupados em:Homômeros

Ex.: monômeros, dímeros, trímeros, tetrâmeros ou pentâmeros

HeterômerosFórmulas tarsais:

3 – 5 – 5 (Coleoptera, Staphylinidae)4 – 5 – 5 (Coleoptera, Lampyridae)5 – 5 – 4 (Coleoptera, Tenebrionidae)

Page 76: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 77: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

Pós-tarso. Parte distal da perna, também chamado de pré-tarso. As garras tarsais são estruturas presentes na extremidade apical de todas as pernas. Entre as garras pode haver uma expansão membranosa, que é o arólio.

Page 78: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 79: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

Tipos de pernasAmbulatórias ou cursoriais. Ex.: baratas, moscas, borboletas...

saltatórias. Ex.: 3º par de gafanhotos, grilos, pulgas.

natatórias. Ex.: baratas d’água e besouros aquáticos

Page 80: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 81: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

preensoras. Ex.: 1º par de baratas d’água

raptatórias. Ex.: 1º par de louva-a-deus e Mantispidae

fossoriais. Ex.: 1º par de paquinhas e besouros escaravelhos

Page 82: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

coletoras. Ex.: 3º par de abelhas e mamangavas

adesivas. Ex.: 1º par de machos de coleópteros aquáticos

escansoriais. Ex.: piolhos hematófagos

Page 83: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 84: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

corbícula ou cesta de pólen é a parte

da tíbia da pata traseira da abelha

Page 85: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

ASAS

Page 86: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

ASAS

As asas são denominadas anterior e posterior, e são desenvolvidas apenas nos adultos. No entanto, nem todos os insetos têm asas (são ápteros);

Existem tipos de asas diferentes, que são importantes na hora de determinar a ordem do inseto: tégminas, élitros, hemiélitros, membranosas e franjadas;

Há dois tipos de conexões de asas: direta (permite menor mobilidade e controle de vôo, ex. odonatas, gafanhotos) e indireta (permite maior mobilidade e vôos mais rápidos, ex. dípteros).

Page 87: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

Regiões da asa

Page 88: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

Margens e ângulos da asa

Page 89: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

Nervuras das asas-Costal (C). Marginal sem ramificações;-Subcostal (Sc). Logo abaixo da C, pode ramificar-se (Sc1 e Sc2);-Radial (R). Bifurca-se em um ramo indiviso R1 e num segundo ramo (setor radial – Rs) que se divide, e cada bifurcação divide-se novamente, originando-se 4 ramos terminais: R2, R3, R4 e R5;-Medianas (M). Situadas abaixo das radiais, iniciando-se no meio da asa, denominadas M1, M2, M3 e M4.-Cubital (Cu). Birfuca-se em Cu1 e Cu2.Anais (A). Não ramificadas, percorrem a parte inferior da asa (região anal)

Page 90: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 91: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

Tipos de asasmembranosas. Ex.: 2º par da maioria dos insetos

tégminas. Ex.: 1º par de Blattodea, Mantodea, Orthoptera e Phasmatodea

Page 92: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

hemiélitros. Ex.: 1º par de percevejos

élitros. Ex.: 1º par de Coleoptera e Dermaptera

balancins. Ex.: 2º par de Diptera

Page 93: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

pseudo-halteres. Ex.: 1º par de machos de Strepsiptera

franjadas. Ex.: Thysanoptera

lobadas. Ex.: microlepidópteros

Page 94: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

Estruturas de acoplamento das asas

• Jugo

• Frênulo

• Hámulos

Page 95: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

ABDOMEPossui 11 segmentos

I – Principais funções:

Armazenamento e processamento de nutrientesCirculação da hemolinfaBombeamento de oxigênioDesenvolvimento dos ovosProdução de espermatozóidesAcasalamento

Page 96: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

II – Segmentos do abdome: urômeros

Segmentos pré-genitais ou viscerais Urômeros I – VII nas fêmeas Urômeros I – VIII nos machos Segmentos genitais Urômeros VIII e IX nas fêmeas

Urômeros IX nos machos Segmentos pós-genitais

Urômeros X e XI

Page 97: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 98: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

III – Apêndices abdominais

Cercos

Filamento mediano

Estilos

Sifúnculos

Pernas abdominais

Page 99: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 100: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.
Page 101: MORFOLOGIA EXTERNA DOS INSETOS ENTOMOLOGIA GERAL.

IV – Tipos de abdome

Séssil

Livre

Pedunculado