Morfologia Das Arvores

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MORFOLOGIA DA ÁRVORE FORMA ESPECÍFICA vegetal que cresce livremente, com ambiente favorável e sem concorrência. apresenta tronco mais cônico com casca amais grossa e aspera. galhos que se bifurcam e são frequentemente grossos. esta forma é típica de cada espécie, ex: Araucaria angustifolia. quando jovem tem forma cônica, campânula (cone) em meia idade e quando velha em forma de taça. FORMA FLORESTAL árvore que cresce na floresta em concorrência com outras espécies. cresce mais no sentido do alongamento. há queda dos ramos laterais, pela concorrência de espaço. copas mais reduzidas e concentradas. TIPOS DE FORMA ESPECÍFICA 1.Capitata esférica. Fuste bem definido e copa arredondada(esférica). 2. Capitata ovoide. Fuste em forma cônica. 3. Capitata umbiliforme. Os galhos forma um arco. 4. Capitata corimbiforme. Tendem a formar taças, comum em ind. velhos, ex: Araucaria e cecropia. 5. Capitata tortuosa. Comum em cerrado, são tortas e irregulares. 6. Cônica. Forma típica de cone, comum em coníferas, exemplo: Araucaria excelsa. 7. Cilíndrica coluniforme. Com galhos desde a base até o topo da árvore, ex: Cupressus fastigiata e a maioria das palmeiras. 8. Pendente. Os galhosb e as folhas tendem a ficar para baixo, ex: Salix babilonica (chorão). 9. Touceira ou moita. Muito comum em bambú e palmeiras. Estas formas podem variar em uma espécie segundo as condições do meio. RAMIFICAÇÃO DAS ÁRVORES 1. Racemosa:

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MORFOLOGIA DA ÁRVORE

FORMA ESPECÍFICA

vegetal que cresce livremente, com ambiente favorável e sem concorrência.

apresenta tronco mais cônico com casca amais grossa e aspera. galhos que se bifurcam e são frequentemente grossos. esta forma é típica de cada espécie, ex: Araucaria angustifolia. quando jovem tem forma cônica, campânula (cone) em meia idade e

quando velha em forma de taça.

FORMA FLORESTAL árvore que cresce na floresta em concorrência com outras espécies. cresce mais no sentido do alongamento. há queda dos ramos laterais, pela concorrência de espaço. copas mais reduzidas e concentradas.

TIPOS DE FORMA ESPECÍFICA

1.Capitata esférica. Fuste bem definido e copa arredondada(esférica). 2. Capitata ovoide. Fuste em forma cônica. 3. Capitata umbiliforme. Os galhos forma um arco. 4. Capitata corimbiforme. Tendem a formar taças, comum em ind. velhos, ex: Araucaria e cecropia. 5. Capitata tortuosa. Comum em cerrado, são tortas e irregulares. 6. Cônica. Forma típica de cone, comum em coníferas, exemplo:

Araucaria excelsa. 7. Cilíndrica coluniforme. Com galhos desde a base até o topo da

árvore, ex: Cupressus fastigiata e a maioria das palmeiras. 8. Pendente. Os galhosb e as folhas tendem a ficar para baixo, ex: Salix babilonica (chorão). 9. Touceira ou moita. Muito comum em bambú e palmeiras.

Estas formas podem variar em uma espécie segundo as condições do meio.

RAMIFICAÇÃO DAS ÁRVORES

1. Racemosa:

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Tem um eixo principal perfeitamente definido e com grande

crescimento. Possui ramos laterais menores, ascendentes ou horizontais. As espécies com este tipo de ramificação normalmente apresentam

copa alta e quando jovens apresentam-se em forma de pirâmide.

Exemplos: Eucalyptus sp. , Casuarina sp. Araucaria angustifolia,

etc. 2. Cimosa: Eixo principal curto que a pouca altura divide-se em dois galhos com

divisões sucessivas. Copa ampla, que no conjunto toma uma forma bastante regular, típica

da espécie. Exemplos: Ficus sp. Copaifera multijuga ( copaiba), Himenaea stilbocarpa (jatobá), Cassia sp.

DE ACORDO COM A DISPOSIÇÃO DOS GALHOS Os tipos de ramificação de acordo com a disposição dos galhos são:

1. Verticilada. Galhos em forma de vértices em diferentes direções 2. Oposta (decussada) 3. Alterna 4. Simpodial

5. Folhas agrupadas no final do ramo TIPOS DE CRESCIMENTO DOS BROTOS LATERAIS

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1. CRESCIMENTO MONOPÓDICO: Quando o broto terminal do tronco ou do ramo continua crescendo indefinidamente. 2. CRESCIMENTO SIMPÓDICO: Quando o broto terminal do tronco ou dos ramos tem crescimento limitado e depois de um ou vários ciclos de crescimento é substituído por um ou diversos brotos axilares. TRONCO E RAMOS DE CRESCIMENTO MONOPÓDICOS

Apresentam folhas alternas e simples dispostas horizontalmente em duas

fileiras opostas ao longo do tronco.

TRONCOS MONOPÓDICOS E RAMOS SIMPÓDICOS

Apresentam folhas simples dispostas em espiral. O crescimento de cada ramo se mantem somente por um broto axial, tipo terminal.

Troncos e ramos simpódicos produzindo uma copa extratificada. Ramificação simpódica com folhas compostas e opostas.

COPA

É a parte terminal do eixo principal da árvore. É toda a ramificaçao

acima do fuste ou tronco.

É composta de ramos e galhos e podem apresentar folhas, gemas e frutos.

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O tamanho, formas e tonalidade das folhas, cor das flores, são

características que em conjunto ou isoladas ajudam a identificar uma espécie

florestal, mesmo a distâncias consideráveis.

A forma da copa esta influenciada pelo tipo de crescimento, tanto do

broto terminal quanto dos laterais (monopodial e simpodial).

A densidade da copa bem como a derramagem natural pode ser indicativa

da tolerância da espécie.

CLASSIFICAÇÃO DA COPA Segundo Kraft as copas biossociologicamente se classificam em: 1. Predominantes. Com amplo desenvolvimento 2. Dominantes. Normalmente desenvolvida formando o estrato superior. 3. Co-dominantes. Copa de forma natural, porém não completamente desenvolvida, com evidentes sintomas defeituoso, abaixo da dominante. 4. Dominada ou intermédia. Copa oprimida, periférica ou bilateralmente, ápice geralmente seco. 5. Completamente dominada. Oprimida ou morta, porém, quando

liberada é capaz de reagir. TRONCO É o caule lenhoso abundantemente ramificado. Representa toda a parte aérea, por isso decompoe-se em copa e fuste. FUSTE

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É a porção maior ou menor que vai desde a superfície da terra à inserção das primeiras ramificações. Em tecnologia florestal fuste é todo eixo principal da árvore economicamente aproveitável. Distinguir fuste de copa depende muito da espécie, idade e densidade do povoamento. CLASSIFICAÇÃO DO FUSTE PELA QUALIDADE DA MADEIRA 1. Fuste perfeito. Comercialmente apto e sem defeitos 2. Fuste imperfeito. Com 50% do volume estimado aproveitável 3. Fuste defeituoso. Menos de 50% do volume estimado aproveitável

FORMA DO TRONCO

1. Cilíndrica 2. Abaulada (barrigudo) 3. Cônica APARÊNCIA EXTERNA DO TRONCO Refere-se a visão da seção transversal do tronco, podendo ser: 1. Tronco circular. Quando apresenta forma circular. 2. Tronco acanalado. Quando possui canais longitudinais. 3. Tronco irregular. Quando possui deformações aparentes que dificultam a caracterização de sua forma básica. 4. Tronco entrelaçado. Mostra-se como um emaranhado de pequenos troncos entrelaçados, cobrindo o tronco que lhe serve de suporte, mais tarde pode se transformar em tronco irregular ou acanalado. Uma árvore pode ser acanalada e

irregular ao mesmo tempo. BASE DO TRONCO

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1. Base reta. Coincide com a linha do solo; em projeção, apresenta-se uma linha reta. 2. Base dilatada. Apresenta aumento de diâmetro na base. 3. Base com garras. Com várias projeções que lembram

grosseiramente dedos. 4. Base com raízes fúlcreas. Apresentam-se como um emaranhado

de raízes suspensas acima do solo. 5. Base com raízes aéreas. Geralmente alcançam o solo, e podem se transformar em raízes fúlcreas. 6. Base com sapopemas. Com raízes tabulares.

O QUE É SAPOPEMA? São expansões tabulares na base do tronco formando cristas. Cada parte da sapopema denomina-se perna e tem forma de triângulo. O lado da base horizontal da uma indicação do comprimento da

sapopema. O lado do tronco, vertical, indica a altura. O lado da hipotenusa denomina-se lombo A sapopema é de grande valor dendrológico e para seu estudo deve ser considerado os seguintes aspectos: 1. Seu desenvolvimento. refere-se ao maior ou menor tamanho da sapopema, podendo ser: Muito desenvolvida

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medianamente desenvolvida pouco desenvolvida 2. Simetria. Refere-se a maior ou menor regularidade que apresentam as pernas da sapopema, podendo ser: Simétricas. Pernas semelhantes e irregulares. Assimétricas. Quando as pernas são diferentes umas das outras

(irregulares) intermediárias. Refere-se a sapopemas quase simétricas. 3. Inclinação. Refere-se a relação entre a altura e o comprimentto das pernas. Podem ser encontradas as seguintes: Sapopemas extendidas. São sapopemas com pernas de

comprimento sensivelmente maior que a altura. Equilátera. Sapopemas com pernas de comprimento e altura

aproximadamente equidimensionias. Empinadas. São de alturas sensivelmente maior que o comprimento. Altas trapezoidais. Sapopemas empinadas, porém o lombo coneta-

se ao tronco quase que horizontalmente formando uma espécie de joelho, e desce quase verticalmente e paralelamente ao tronco.

4. Ramificação. Ramificadas. Sapopemas com pernas subdivididas. Simples. Sapopemas com pernas sem divisão.

5. Outros tipos de sapopemas. Tipos especiais que merecem ser consideradas separadamente.

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Laminares. Sapopemas com pernas delgadas como lâminas. Em corte transversal apre4sentam uma figura delgada e bordos paralelos e aproximadamente retos.

Volante. São também laminares, diferimdo apenas por não possuir na

base um perfeito contato com o solo, formando as vezes verdadeiros arcos.

6. Dimensões. Precisam ser considerados ao se estudar sapopemas.

Mede-se: Altura

Comprimento

Grossura das pernas

7. Aspectos do lombo. É o bordo externo da sapopema (equivalente à hipotenusa). Em certos aspectos precisam

ser considerados:

Vistos de lado Ondulado Reto côncavo convexo Vistos em seção transversal Arredondados agudos Planos Dilatados Para a indentificação dendrológica é necessário conhecer as principais partes do tronco como: Casca câmbio

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Cilindro central

CASCA

Dendrologicamnte estuda-se sobre os seguintes aspectos: 1. caracteristica geral da casca (cor) 2. ritidoma ou casca morta 3. casca viva 4. exudação

1. COR

Podem com frequência identificar uma espécie. Como exemplo, podemos citar o Pau-mulato (Calycophyllum spruceanum Benth), que possue casca de cor avermelhada inconfundível principalmente após a deiscência ( queda da casca ou folhas das árvores).

2. APARÊNCIA EXTERNA Apresenta dois aspectos básicos:

CASCA LISA. Inclui alguns tipos de casca, pouco rugosas,

granulares ou ligeramente gretada (espécie de fenda), a observação não deve ser inferior a 3 metros.

RITIDOMA OU CASCA MORTA

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CASCA ÀSPERA. Definida pelos termos: cancerosa, com arestas e espinhosas.

CASCA VIVA

CASCA COM ACÚLEOS. Quando presentes se considera sobre os seguintes aspectos: tamanho e abundância, e podem ser pequenos ou grandes, numerosos ou poucos.

O QUE SÃO ACÚLEOS?

São formações epidêrmicas parecidos com espinhos. São facilmente removíveis e não tem posição definida, e conduzem minerais, água, etc., característica principal que os difere dos espinhos. Distribuição dos acúleos Indicar si são solitários ou em grupos, definindo o tipo de grupo se possível. Forma dos acúleos É recomendável fazer um desenho indicando a forma do acúleo 3. CASCA COM LENTICELAS

Quando presentes devem ser considerados sob os seguintes aspectos:

Forma. Indica que são equidimensionais ou lineares, mas geralmente retangulares. São apresentados geralmente nas raízes ( respiração das raízes)

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O QUE SÃO AS LENTICELAS? São formas ou adaptações das espécies em ambientes inundáveis com raízes quase sempre aéreas. Dimensões: espécies com lenticelas menores e outras maiores. Abundância: para medir a abundância se usa um quadrado de 2,5x2,5 cm e se conta as lenticelas. Deiscência: refere-se ao desprendimento da casca do tronco. TIPOS DE DESPREENDIMENTO Esta relacionada com a parte da casca despreendida, e com a espécie, e pode ser: em forma de papel escamoso em placas

CARACTERÍSTICAS DAS PARTES QUE SE DESPREENDEM

Refere-se as porções da casca de deiscência natural as que podem ser removidas e as que soltam parcialmente, considera-se as seguintes particularidades: Quanto a curvatura da parte despreendida Pode apresentar-se com a ponta voltada para fora ou voltada para

dentro Quanto ao número de camadas da parte despreendida

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Podem ser de uma única lâmina ou de várias lâminas Quanto a resistência da parte despreendida Podem ser encontradas cascas com as seguintes características:

Rígidas: quando não admitem deformações por pressão dos

dedos. Granulares: quando por pressão dos dedos são reduzidos a

grãos grossos. Pulverizáveis: quando por pressão dos dedos são reduzidos a grãos finos, quase pó. Quanto a superfície da parte interna da parte despreendida Podem ser: Lisa Rugosa Quanto a outras características

Podem ser encontradas de acordo com a espécie partes da casca corticosa (cortiça) ou papirácea (pael). CASCA FISSURADA

Refere-se a presença de fissuras, que são rachaduras verticais mais ou menos amplas com profundidades quase homogêneas, apresentando bordas com aspecto de terem sido cicatrizados. Em corte transversal uma casca fissurada lembra uma roda dentada.

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A fissura possui os seguintes elementos: A própria fissura ou rachadura propriamente dita Dentes- porção elevada entre duas rachaduras

Aspectos a serem considerados no estudo da fissura FORMA Quanto a profundidade, podem ser: Superficial Profunda Quanto a forma propriamente dita, podem ser:

Redonda quadrada aguda

com bigorna

Quanto as formas particulares, podem ser encontradas lenticelas:

Frizadas. Se apresentam seguindo uma trajetória de linha quebrada.

ondeadas

DIMENSÕES

Devem ser medidos o comprimento e a largura das fissuras. FORMA DOS DENTES

Podem ser:

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lisos em aresta côncavo convexo verrugoso com bigorna

Dimensões dos dentes Devem ser medidos comprimento e largura dos dentes CASCA GRETADA

Refere-se a presença de gretas que são rachaduras delgadas com profundidades heterogêneas e os bordos nõo mostram cicatrização. É difícil saber distinguir se são gretas ou fissuras.

CILINDRO CENTRAL . É subdividido em Alburno e cerne (duramem). . Ambos podem apresentar características notáveis p/identitificação.

ALBURNO: . É uma camada externa geralmente mais clara do c.c.

. É constituída de tecido vivo.

. Na maioria das sp. é perfeitamente diferenciado do cerne. Porém pode-se apresentar semelhante a ele. . Geralmente é muito atacado por insetos e microrganismos em geral, sendo facilmente putrescível.

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CERNE: . Conhecido como o coração da madeira. . É mais escuro e constituído pela camada mais interna e de tecido morto. . Houve escurecimento com obliteraçõa dos canais, particularmente vasos tingindo-se a região com substâncias tanantes. . Frequentemente imputrescível.

RAIZ . Dendrologicamente é um orgão pouco estudado.

RAÍZES PIVOTANTES: . São raízes subterrâneas encontradas na maioria das árvores. . Predominam na mesma sp. sobre as superficiais.

RAÍZES SUPERFICIAIS: . Encontra-se em certas espécies de Ficus sp. e Delonix regia. . Podem causar sérios problemas quando plantadas próxima a construções. . Podem em certas sp. predominar sobre as pivotantes. De acordo com o médio, uma sp. pode apresentar a raiz pivotante ou

a superficial mais desenvolvida.

RAÍZES AÉREAS: . São de grande importância para a vida de certas sp. como plantas estranguladoras e plantas que vivem em terrenos alagados. ex: Ficus sp.

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XILOPÓDIO: . É uma raiz tuberosa, armazenadora.

LENTICELAS . são formações características na epiderme das plantas lenhosas. . protuberâncias freqüentemente visíveis ao olho nu e com uma abertura em forma lenticular, que substitui os estômatos da desaparecida epiderme. . as lenticelas normalmente se formam embaixo dos estômatos, e desempenham a mesma função. . aparecem na periferia do caule (podem aparecer também em vários orgãos vegetais). . Servem p/aereação como orgãos respiratórios. O arranjo frouxo de suas células permite que se efetuem trocas gasosas. Excrescência lenticelar: Tecido hipertrofiado de células alongadas

que assoma pela lenticela quando as raízes da planta estão em contato com grande quantidade de água ou mesmo os troncos numa atmosfera excessivamente úmida.

PILOSIDADE . Refere-se a presença de um conjunto de pelos que revestem a epiderme de certos orgãos. . Quando o orgão não possui pelos, diz-se que é glabro. . Existem vários termos p/definir os diferentes tipos de pilosidade, de acordo com a quantidade, direção e forma de cobertura dos pelos. Entre outros citam-se: pubescente, tomentosa, vilosa, velutina, sedosa, lepidosa, urticante, estrelada, pubérula, glandulosa e barbada.

. Os principais tipos de pelos são os seguintes:

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simples: pelos sem ramificação. estrelados: são ramificados desde a base. dendróides: pelos arborescentes. glandulosos: possuem uma glândula dilata no ápice. capitado: pelos com dilatação arredondada no ápice. escamas: estruturas amplas, achatadas e frequentemente peltadas. papilas: tubérculos diminutos. pelos em forma de T: Como aqueles que se encontram em folhas de Byrsonima crassifolia. urticantes: Pelos rígidos, agudos e frágeis, que emitem um liquído irritante quando quebrados. A presença ou ausência assim como o tipo mde pilosidade no ramo ou em outra parte da árvore é de grande utilidade em dendrologia, principalmente quando se compara sp. muito relacionadas.

MEDULA

. refere-se ao tecido central, geralmente de aspecto claro e macio ao tato, existente no caule da maioria das sp. e mais evidente nos ramos. . pouco usado pelos dendrólogos na floresta tropical, apesar que pode fornecer subsídios satisfatórios para a identificação.

A medula pode ser considerada sob os seguintes aspectos: 1. Quanto à forma:

a. estrelada b. triangular c. cilíndrica 2. Quanto ao tipo: - homogênea a. sólida ou contínua

- diafragmática b. esponjosa c. dividida em compartimentos ou seções d. oca

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OUTRAS CARACTERÍSTICAS ÚTEIS PARA IDENTIFICAR ÁRVORES NA FLORESTA TROPICAL

Existem outra características que merecem ser consideradas pelo dendrólogo na identificaçõa de árvores da F.T. Deiscência:

Existe um grande número de sp. que possuem características particulares, de verificação fácil, que as torma inconfundíveis, exemplo: a Cupiúba (Goupia glabra Aubl.), que possui deiscência, em grande quantidade, de galhos finos que, geralmente, aparecem sobre o solo, abaixo de sua copa, por esta razão é chamada no Tapajós, de “Derruba galho”.

Odores:

Muitas plantas possuem odores característicos que exalam da casca viva ao ser cortada, ou ao se esmagar uma folha. Em geral é uma característica de verificação bastante pessoal, sendo dificil explicar a outra pessoa a natureza do odor observado. Pode entretanto, ser bastante típico de uma árvore, sendo esta facilmente identificada pelo cheiro, como acontece com o “pau-d’alho” (Gallesia gorazoma Moq.), queb possui cheiro forte como o alho. A presença de cheiro forte em certos grupos revela-se um importante auxiliar na identificação. A experiência mostra a facilidade para se reconher uma árvore da família Lauraceae, dada a característica do odor que desprende, quando ferida a sua casca viva ou esmagada entre os dedos suas folhas. A mesmo acontece com as leguminosas

cujo odor lembra o feijão. Sabores:

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